#nome popular de meia-lua
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edsonjnovaes · 10 days ago
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Ascensão da Meia-Lua: Google Doodle
Numa sexta-feira (21), o Google publicou, em sua página de busca, um doodle interativo dedicado à Lua minguante de fevereiro. Rodrigo Mozelli – Olhar Digital. 21 fev 2025 Google Doodle Calendário lunar gratuito para usuários Nesta data, a última meia-lua de fevereiro, fenômeno conhecido cientificamente como Quarto Crescente. TechTudo – 21 fev 2025 Apesar do nome popular de meia-lua, que…
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thewerewolfsworld · 7 months ago
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Lobanil (Mitologia Brasileira)
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Raça
Metamorfo
Título(s)
Lobisomem fêmea
Lobismulher
Lobischona
Werewolfess
Werewoman
Weregirl
Tipo
Poder mágico
Poder animalesco
Poder mítico
Poder sobrenatural
Poder fisiológico
Poder espiritual
Poder lunar
Origem
Lobanil é o nome dado para a fêmea do Lobisomem. Diz a lenda que há muito tempo atrás um grupo de mulheres buscando seu espaço no mundo, cansadas de serem oprimidas pela sociedade machista resolveram romper as barreiras impostas pelos homens e assim conquistar seu lugar neste mundo. Elas receberam o apelido de bruxas e foram caçadas constantemente pelos cidadãos de bem, que previam uma grande catástrofe vindo das ações insanas delas. Elas criaram algumas criaturas terríveis em meio as reuniões macabras delas, como advogadas, juízas, policiais, e a mais terrível entre elas : feministas! além outros seres que atrapalham nosso modo de viver.
Tal ato não poderia ficar impune, e muitas delas capturadas foram queimadas em fogueiras em praças públicas, pois como vaso ruim não quebra o melhor é queimá lo então! mas nada adiantou, pois o grupo aumentava a cada dia que passava, a líder delas que era loira e fazendo juz a cor dos seus cabelos, resolveu fazer algo inacreditável. Decidida a vingar suas companheiras, a loirona resolveu fazer um ritual de magia rosa púrpura negra com suas companheiras, invocando aquele que iria vingá las por serem caçadas, e desse ritual surgiu uma lobichona.
Tal criatura invocada ficou Horrorizada ! vendo tantas mulheres na sua frente agatanhou a loiraça líder e se mandou saltando que nem uma lebre louca para dentro da mata virgem, o que fez a lobichona gritar mais ainda enojada. socorrida pelas suas amigas, a loira se recupera dos ferimentos e volta a liderar as futuras feministas pé no saco, mas, quando veio a lua cheia logo após seu encontro com a lobichona, a loira começou a gritar puxando os cabelos e depois que fez a conversão de decimal para binário, hexadecimal e octal apenas falando em voz alta, ela se tornou a primeira mulher lobisomem da história, o que foi um triunfo para o seu grupo que mais uma vez rompeu uma barreira imposta pelos homens. O nome Lobanil ninguém sabe de onde veio, desconfia se de uns nerds que faziam gibis de terror nos anos 70 a 80.
O que eu faço caso encontre uma?
Escapar de uma Lobanil, é estranhamente bizarra, dizem quando ela aparecer na sua frente, tire seu cartão de crédito e sem olhar para trás, o jogue e corra sem parar, mas se for um lobisomem ele além de te alcançar e te dilacerar, vai levar o seu seu cartão para a esposa lobanil dele. Dizem que algumas lobanis se reunem depois da meia noite na frente do shopping mais popular da cidade onde vivem, lá elas o invadem, matando qualquer um que apareça na frente delas, até o amanhecer elas ficam usando e rasgando roupas, calçados, experimentando maquiagens, entre outras coisas que elas queiram fazer em meio a reunião delas.
Outro modo de encontrar uma lobanil é enterrar uma carteira cheia de cartão de créditos em uma encruzilhada um dia antes de uma sexta feira santa, depois você deve ir desenterrar sua carteira a meia noite de sexta para sábado, ela com toda certeza aparecerá, te destroçando e indo embora com sua carteira recheada, mas aviso : se seus cartões de créditos estiverem inválidos, ela vai dizimar toda sua família como vingança, rancor de mulher é uma praga terrível.
Poderes e Habilidades
•Fisiologia do lobisomem
•Adaptação (é capaz de se adaptar e sobreviver em qualquer ambiente e/ou condição externa, sendo capaz de tolerar uma ampla gama de temperaturas e níveis de umidade, qualquer quantidade ou qualidade de alimentos, meio respirável e outras coisas com pouco ou nenhum desconforto)
•Regulação de Temperatura
•Condição Sobrenatural (um poder de alcançar e permanecer em condições físicas e mentais muito superiores ao nível natural)
•Super Agilidade (o equilíbrio e a coordenação corporal de um Lobanil são aprimorados a níveis que estão além dos limites físicos naturais até mesmo do melhor atleta humano. Eles podem se mover, pular, escalar e correr incrivelmente rápido sem dificuldade ou exaustão)
•Super Força (forma humana, ele possui uma força maior do que os seres humanos, podendo matar um humano com um só golpe, chegando nível construções nos mitos dos Berserkers, ulfherdnar. Na forma de monstro, ela é quase tão forte quanto o macho, no caso Lobisomem, elas possuem força alem poder do que pode ser controlado ou contido, Lobanil assim como Lobisomem conhecido como uma força da natureza, que está além do controle humano, em nível catástrofe, desastre natural, pode causar destruições em escala enorme, maioria dos seus poderes vem lua, a lua é fonte de poder dos lobisomens, Ela exerce grande força gravitacional sobre nós, o que influencia nas marés, as tornando mais cheias ou não - dependendo de sua fase, o Lobisomem com pequena parte do poder poderia destruir uma montanha, já que é superior Thiess de Kaltenbrun que pode se igualar ou chegar bem perto do poder do Diabo, Diabo é ou pode ser superior aos demônios que pode lutar contra anjo que destruiria Jerusalém mandado por Deus, mas Deus ordena que esse anjo parasse, o que deixa o Diabo e Thies nível multi-cidades ou cidades)
•Super Velocidade (os Lobanis podem correr e se mover mais rápido do que qualquer criatura não sobrenatural e correr a uma velocidade extremamente alta, o que os torna quase invisíveis a olho nu para perceber seus movimentos quando estão correndo ou se movendo a toda velocidade)
•Reflexos Sobrenaturais
•Super Resistência (são muito resistentes, se tornando quase impossível de ferir ou matar, além de aguentar todo tipo de arma, formas convencionais de matar uma pessoa, suportar equivalente ou igual sua força)
•Super Salto
•Metamorfose (mudar sua forma, transformando e remodelando potencialmente até sua estrutura genética e celular, consegue alterar sua forma para de uma pessoa ou de um animal (Lobo) e também forma homem lobo)
•Sentidos Aguçados
•Audição
•Olfato
•Visão
•Visão Noturna
•Existência abstrata (O Lobisomem é um conceito amplamente difundido no folclore europeu, existindo em muitas variantes, relacionadas por um desenvolvimento comum de uma interpretação cristã do folclore europeu subjacente desenvolvido durante o período medieval. O Lobisomem é um monstruoso divino, Filho da Lua, é uma entidade capaz de manifestar na realidade de várias maneiras)
•Manipulação da alma (lobisomens com uma habilidade de ler almas, rubar almas, comer almas ... Ah, e eles vão te assustar - absolutamente te aterrorizar e te encher de medo, não importa o quão destemido você possua ser (é claro, você deveria ser medo de estar olhando para um lobisomem em primeiro lugar). Além disso, eles podem ver se foram inocentes ou culpado de crimes)
•Manipulação Lunar (Em um certo grau). ou nível, conforme vai usando o poder lunar)pode criar, moldar e manipular todos os aspectos de uma lua / luas , incluindo sua gravidade e os efeitos que têm no planeta, superfície reflexiva, cronometragem, etc. Dado que é o objeto mais brilhante no céu depois do Sol, a proeminência da Lua no céu e seu ciclo regular de fases, desde os tempos antigos, fez da Lua uma importante influência cultural na linguagem, calendários, arte e mitologia. A influência gravitacional da Lua produz marés oceânicas e o diminuto prolongamento do dia. A atual distância orbital da Lua, cerca de trinta vezes o diâmetro da Terra, faz com que ela espere no céu quase do mesmo tamanho que o Sol, permitindo que ela cubra o Sol com quase precisão em eclipses solares totais)
•Imunidade Contaminante (é imune a todos, os venenos conhecidos, toxinas, venenos, vírus, bactérias, alérgenos, etc)
•Empoderamento lunar (poder de se tornar mais poderoso através da exposição ou do contato com a lua)
•Invulnerabilidade (são imunes às formas convencionais de danos físicos, além de serem imunes a sangramentos ou perda de membros)
•Regeneração (Seres com a capacidade de regenerar membros perdidos (por exemplo, braços, pernas) e ferimentos graves, mas ainda morrem por decapitação. E possivelmente a capacidade de se regenerar mesmo com a perda de sua cabeça)
•Semi-Imortalidade/Longevidade (vivem muito mais tempo dos os humanos, a condição torna o hospedeiro virtualmente imortal por meio do emprego de fatores de cura e um incrível metabolismo)
•Retração de Garras
•Resistência ao alma/espírito (Lobisomens são capazes de resistir seres ataques e seres espirituais como os demônios do Inferno, no mito de Thiess de Kaltenbrun isso acontece
•Resistência à magia (Lobisomens possuem resistência a magia, pelo fato que prata convencional ou normal tem propriedades mágicas, ou se preferir, poderes mágicos, porém a prata convencional não tem poder suficiente para matá-lo, somente prata abençoada)
•Infecção Licantrópica (pode transmitir através de mordida ou ferimentos, ou qualquer outra forma)
•Manipulação do medo (um lobisomem pode fazer um ser humano sentir medo, quando nos seus olhos, ficando paralisada de medo, até mesmo com sua presença faz qualquer ser humano ter medo)
•Imunidade ao controle da mente ou hipnose
•Mente lunar (reverter para uma mente selvagem enquanto estiver sob a lua)
Outros poderes
•Pisando entre planos/dimensões/mundos (essa poder um pode ter ou obter, mas isso se relaciona com aquele em particular - no qual os lobisomens eram altamente benevolentes seres enviados por Deus para proteger pessoas, lutar contra demônios e até mesmo passar de e para a Terra e outros mundos (ou seja, Inferno), para fazer esses trabalhos, Thiess e os Cães de Deus)
•Magia (certos lobisomens podem usar)
•Raiva (quando mais raiva e furioso ficando mais poderoso e mais forte, quando um lobisomem ou Lobanil fica furioso(a) ou é forçado a se defender, sua raiva aumenta todo o seu poder, força e habilidades por um curto período de tempo, o que permite que eles acessem parte do poder de sua forma de lobo para dar-lhes uma vantagem)
Fraquezas
•Prata abençoada, pode matar lobisomem normais, como amaldiçoados e os mágicos, é um poder divino e sagrado
Associações
Feminino
Feminismo
Lobisomem fêmea
Werewolfess
Werewoman
Ritual
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blogflores0 · 1 year ago
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Rainha-da-noite – Hylocereus undatus (pitaia)
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Nome Científico: Hylocereus undatus Nomes Populares: Rainha-da-noite, dama da noite, Cardo-ananaz, Cato-barse, Dama-da-noite, Flor-da-lua, Pitaia, Pitaia-vermelha, Pitaia-vermelha-de-polpa-branca Família: Cactaceae Categoria: Cactos e Suculentas, Frutas e Legumes, Plantas Hortícolas, Trepadeiras Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Origem: América Central, América do Norte, América do Sul, México Altura: 3 a 6 metros Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene
Sobre a Rainha-da-noite ou dama da noite (pitaia)
As rainhas-da-noite devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em substrato leve, próprio para epífitas e misturado com terra de jardim e matéria orgânica. Não aprecia o frio e deve ser regada periodicamente. Multiplica-se por sementes e estacas. Esta espécie apresenta caules divididos em artículos e produz grande quantidade de ramos. Com a ajuda de suas raízes aéreas, este cacto é capaz de subir como uma trepadeira ou se fixar ao solo. Cultivada em condições adequadas, a planta começa a florescer a partir do 3°ano. Possui flores de grandes dimensões e perfume intenso, produzindo um fruto saboroso e rico em vitaminas.
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Não há certezas sobre a origem desta planta rainha-da-noite, sendo provavelmente da Índia ou das zonas tropicais do continente americano, desde o México até a Colômbia. No paisagismo pode ser utilizada tanto em vasos como trepadeira. Devido às grandes dimensões que pode alcançar é mais apropriada para o plantio no solo, junto a uma superfície na qual as raízes aéreas possam agarrar-se. É ideal para jardins de pedra e pode também ser plantada junto a uma árvore na qual possa enramar-se.
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A Dama-da-noite abre suas flores apenas uma vez por ano, e o desabrochar dura somente a noite Quando a planta recebe a luz do sol, começa a murchar e morre, no máximo, em três dias. Não suporta temperaturas abaixo dos 13ºC, sendo ideal quando está entre 18 e 32ºC. Caso passe por um longo período de frio pode mesmo morrer. O solo para seu cultivo deve ser leve com uma mistura de uma parte de terra de jardim uma de composto orgânico e duas de areia. As regas devem ser espaçadas, pois o excesso de água pode apodrecer a planta. Só deve ser regada quando o solo estiver seco na superfície. De 3 em 3 anos convém ser replantada. https://youtu.be/rN1KVgW89Pg Dicas de cultivo Recomenda-se replantar a rainha-da-noite (dama da noite) a cada 2 ou 3 anos, dependendo do tamanho da planta. A Hylocereus undatus (conhecida como pitaia vermelha), é uma espécie de pitaia pertencente ao género Hylocereus e a família Cactaceae, é disseminada na América Latina e cultivada nos quatro continentes, e pode ser encontrada desde Israel até a China. Nativa de florestas húmidas mantém hábito trepador, pode ser encontrada subindo em árvores ou rochas, no seu habitat natural, utilizando raízes aéreas para se fixar. As pitayas são conhecidas na cultura Asteca a um longo tempo, este nome significa fruto de escamas, é utilizado tanto para a planta como para o fruto de Hylocereus undatus (Haw.) Britton & Rose. É conhecida pelo mundo fora por diversos nomes, como dragon fruit, pitahaya, no Brasil o nome vulgar da cultura sofreu modificações, com escrita diferente, Pitaia, mas mantendo a sonoridade. Noutros locais a sua flor é conhecida como rainha-da-noite.
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Propriedades da Pitaya Entre as diversas propriedades da pitaya a que mais se destaca é sua propriedade termogênica que potencializa a queima de gordura favorecendo o emagrecimento. A fruta mais utilizada para esse fim é a com polpa vermelha. No entanto as propriedades nutricionais não se diferenciam entre a fruta rosa, a vermelha ou a amarela, seja qual for a pitaya consumida sua alimentação será rica contando com todos os nutrientes da fruta dragão e também: minerais essências, vitamina do complexo B e vitamina C. Além de dispor das propriedades da pitaya que combatem o mau colesterol. Curiosidade A rainha-da-noite flor é uma planta poderosa que tem poderes de realizar desejos. Segundo a lenda, a pessoa deve fazer um pedido na época da floração da planta, que certamente será atendido.
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Existem maneiras diferentes de comer pitaya, abaixo encontra uma delas. Pudim de pitaya Ingredientes: ½ xícara (chá) de água ½ xícara (chá) de chia 1 sachê de gelatina incolor sem sabor 1 pitaya 1 embalagem de leite de coco 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo Modo de Preparação: Coloque a água em uma tigela pequena com a gelatina e reserve por 5 minutos. Em seguida, coloque o leite de coco e o açúcar em uma panela para ferver em fogo médio. Retire a polpa da pitaya e esprema com um garfo e leve a panela. Acrescente a gelatina e misture por 1 minuto. Coloque em um refratário e leve à geladeira por 4 horas. Read the full article
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gazeta24br · 1 year ago
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Nova unidade da Pastelópolis, em Salvador, tem mais de 50 opções clássicas e inspiradas na culinária regional a partir de R$ 11 Bobó de camarão, vatapá, cordeiro com chimichuri, sarapatel e maniçoba são apenas alguns dos mais de 50 sabores de pastel que fazem parte do cardápio da Pastelópolis. Após cerca de dois meses funcionando em soft opening (fase de testes), a segunda unidade da pastelaria na Bahia vai ser inaugurada neste domingo (3/12), no bairro do Rio Vermelho (Rua da Paciência, 127), em Salvador. O restaurante aposta em pastéis e pastas especiais com tempero caseiro, massa artesanal e ingredientes selecionados. Com opções a partir de R$ 11, os pastéis são no formato meia-lua — em referência ao chapéu de cangaceiro e têm cerca de 150g. Sob o comando do casal proprietário Camila Santana e Querdoval Ferreira Júnior, o novo espaço conta com mesas na calçada e uma varanda com vista para a Praia da Paciência. “Não vendemos pastel. A gente oferece a experiência de comer um pastel diferente. É uma experiência gastronômica única: popular, especial e inesquecível. Você vai achar pastel mais barato, maior, mas não achará mais gostoso. O nosso é crocante e super recheado”, afirma professora e cozinheira amadora Camila Santana, sócia da pastelaria. A primeira unidade da Pastelópolis foi inaugurada em 2022, no município de Serrinha, a cerca de 180 km de Salvador. “Lá, homenageamos as cidades da região sisaleira no cardápio. Em 2023, o sertão virou mar. Em Salvador, festejamos o litoral. Cada pastel tem o nome de uma praia baiana”, completa a empresária. O cliente pode pedir pastéis como Ilha de Boipeba, Ilha de Maré, Morro de São Paulo, Amaralina, Barra, Rio Vermelho, Ribeira, Boa Viagem, Itapu��, Jauá e Sauípe. Criatividade, portanto, não falta. “A ideia é que a pessoa conheça o nosso cardápio e nos diga: Qual é a sua praia?”, brinca o turismólogo e sommelier Querdoval Júnior, também sócio da Pastelópolis. Cardápio autoral Além dos nomes, os sabores “diferentões”, autorais, são destaque na pastelaria, que brinca com os ingredientes da culinária regional. Há recheios com rabada, sarapatel, maniçoba, bobó de camarão, vatapá e até feijoada desconstruída. Também há diversas opções veganas. “Queremos que a Pastelópolis seja como uma ‘Cidade do Pastel’. O que você pensar, vai ter. Mais de 50% do nosso cardápio é autoral: você não acha igual em nenhum outro lugar. Temos os clássicos - carne, queijo, frango, etc - e os especiais, com camarão, salmão, polvo, siri, carne de porco, carne do sol, fumeiro, charque, cordeiro”, comenta Camila. Os pastéis “desconstruídos” também chamam atenção. “A gente faz ‘escondidinhos’, que vêm acompanhados com sticks de pastel pra comer junto”, explica. Os escondidinhos podem ser de vatapá com camarão refogado; vatapá com bacalhau refogado; purê de aipim, muçarela e carne de fumeiro; vatapá vegano com moqueca de banana-da-terra; purê de aipim com carne de sol de jaca acebolada; e purê de aipim, muçarela e carne do sol. A receita do vatapá, um dos queridinhos, vem de família - a mãe da empresária quem a ensinou. “Eu sempre gostei dessa parte da gastronomia. É algo muito intuitivo e familiar. Depois que tivemos a ideia de abrir o negócio, fomos criando o cardápio e testando combinações. Temos um pastel que leva chutney de maçã, por exemplo, que a gente que faz. Temos também um com recheio de salmão, cream cheese, cebolinha e molho teriaki, que lembra a culinária japonesa. Fazemos uma homenagem à Bahia - e aqui a gente tem coisa do mundo todo”, diz Camila. A Pastelópolis aposta em ingredientes encontrados do sertão ao litoral do estado. Os nibs de cacau, por exemplo, vêm do Sul da Bahia; já o requeijão é de Santa Bárbara, a cerca de 120 km da capital baiana; e boa parte dos frutos do mar chegam da Ilha de Itaparica. Trabalham ainda com fornecedores locais. “Nossa massa é fresca, sem conservantes; os molhos e temperos são todos naturais. Incentivamos a economia local. Como afroempreendedores, esse é também
um objetivo”, pontua o sócio Querdoval Júnior, que já trabalhou no ramo de hotelaria e no de alimentos e bebidas. Bebidas Para harmonizar com os pastéis, aliás, a pastelaria tem uma carta de bebidas especiais. “Se o cliente vem para comer um pastel diferente, pode beber algo diferente. A gente sugere a harmonização por aproximação e por contraste. Construindo propomos um terceiro sabor”, afirma Júnior, que também é sommelier. Entre os drinks autorais, o empresário destaca os com Gin Tanajura, produzido na Ilha Grande de Camamu, no Sul da Bahia, numa fazenda tradicional: “Devemos incluir ainda cervejas e cachaças artesanais de todo o estado e vinhos naturais. Queremos fazer uma carta itinerante”. A limonada especial com água de coco é opção para quem não quer bebida alcoólica. Novidades O casal aguarda a inauguração oficial para implementar o “monte o seu pastel”, opção na qual o cliente pode escolher os ingredientes que quiser de recheio, e o sabor do mês, que trará criações por temporada. A abertura de uma lojinha com produtos da Bahia dentro da Pastelópolis está nos planos dos empresários, assim como a criação de uma programação musical com artistas locais e até exposições temporárias. “A unidade é bem grande. A ideia é que aqui seja um espaço para outras coisas: arte, música, etc”, afirma Querdoval Júnior. Sobre a Pastelópolis Especializada em pastéis e pastas especiais, a Pastelópolis tem duas unidades na Bahia. A primeira delas nasceu em 2022, no município de Serrinha, na caatinga baiana. A mais recente funciona em Salvador, capital do estado, no bairro do Rio Vermelho. Com mais de 50 sabores de pastéis, o cardápio da Pastelópolis valoriza ingredientes locais, encontrados do sertão ao litoral. Os itens do cardápio se diferenciam pela crocância, recheio caprichado, tempero caseiro e massa artesanal. Cada pastel leva o nome de lugares significativos onde a Pastelópolis está. Em Serrinha, são os municípios da região sisaleira; em Salvador, as praias da capital e região. Fruto do encontro entre dois apaixonados pela cena gastronômica afetiva e criativa — a professora e cozinheira amadora soteropolitana Camila Santana e o turismólogo e sommelier serrinhense Querdoval Ferreira Júnior — a Pastelópolis celebra o Nordeste em sua multiplicidade. Exigência, originalidade, constância e honestidade são os pilares do negócio. Serviço Pastelópolis Salvador Funcionamento: De terça a quinta, das 16h às 23h. Sexta e sábado, das 12h às 00h. Domingo, das 12h às 23h. Onde fica: Rua da Paciência, 127 — Rio Vermelho
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tdetristearchive · 3 years ago
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⤿  ༄  𝐌𝐄𝐑𝐆𝐔𝐋𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌 𝐀𝐒 𝐒𝐄𝐑𝐄𝐈𝐀𝐒 𝑒 𝕧𝕚𝕤𝕚𝕥𝕖 𝕊𝕖𝕒𝕥𝕠𝕡𝕚𝕒 !!
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A melhor forma de conhecer o reino do rei Tritão é através da visita guiada no MERGULHE COM AS SEREIAS. O que antes só podia ser visto no Spellgram dos jovens Tristes (em um raro momento de felicidade desses irmãos, uma visita ao vovô), agora pode ser contemplada por você !! Isso mesmo que você ouviu, vamos entender mais sobre esse programa:
𝐆𝐔𝐄𝐋𝐑𝐈𝐂𝐇𝐎: É uma planta cresce nos recifes perto do Palácio do Rei Tritão. Para que a planta faça efeito, é preciso colocar um pouco na boca e engolir. Tendo feito isso, o corpo irá sofrer algumas mutações momentâneas como: nascem guelras no pescoço, membranas crescem entre os dedos e aparecem nadadeira nos pés. Esse efeito só dura uma hora. No entanto, para que os visitantes não tenham medo de ingerir a planta mágica, um guelricho especial está sendo dado para os turistas. Com ele, além de um tempo maior de UMA HORA E MEIA, você só ganha a adaptação necessária para conseguir respirar embaixo d’água. O Guelricho é uma espécie de alga mágica que só funciona se uma sereia presentear um dos Triton. Para pessoas de fora da família, um dos jovens Triton precisa dar de presente para quem ele desejar levar até Undersea, mas o efeito diminui, dura apenas trinta minutos.
≋ 𝐋𝐎𝐂𝐀𝐈𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐇𝐄𝐂𝐄𝐑:
▶ Entrada da Cidade de Seatopia, capital de Undersea:
▶ Teatro Princesa Ariel:
▶ Praça Chora Peixinho: Dizem que se você passar lá de noite, vai ouvir um peixinho chorando. Contam que é um pranto fantasmagórico sem semelhança com sons emitidos por quem está vivo. A história é que esse evento ocorre porque como Seatopia é grande demais, vários peixinhos se perderam de suas mamães peixes e ficaram ali chorando até serem encontrados. Mas dizem que nem todos conseguiram voltar para casa e é deles que se ouve o choro!
▶ O Grande Cinema, rede Underplex.
▶ Museu Nacional de Undersea.
▶Tubaranildo Lanches:O maior e melhor lugar para comer em Seatopia! Bem, tirando o Linguado's, claro. Mas Tubaranildo Lanches é muito popular entre os jovens, a barraquinha do tubarão branco foi popularizada após virar meme da página "Seatopia Ordinária" no Spellgram.
▶ Parque das esculturas Francisco Oceannand: É um museu de arte a céu aberto. Constitui um dos principais feitos do artista plástico Francisco Oceannand. Parque este que abriga a escultura que os jovens chamam de "Bilola de Oceannand" mas que seu nome verdadeiro é "Torre de Cristal", é uma escultura feita em argila e bronze.
▶ Ultima parada: Palácio do rei Tritão.
Existem muitos outros lugares e se você resolver mergulhar uma segunda, terceira, quarta ou quantas vezes desejar, será diferente todas as vezes! Basta dizer ao seu Guia Principal o número de sua visita e mostrar o ticket que ganha no final de cada passeio, para que você seja direcionado para uma programação especial. Seatopia é enorme, talvez, se você mergulhar duas vezes por semana nos próximos três meses, consiga conhecer tudo!
≋ 𝐕𝐈𝐒𝐈𝐓𝐀 𝐂𝐎𝐌 𝐏𝐀𝐓𝐑𝐈𝐂𝐊:
Por causa da maldição que foi alvo no dia do baile da lua de sangue, Patrick foi afastado de seu trabalho no Tiana’s Place até que Merlin e o Feiticeiro encontrem um jeito de reverter a magia das trevas ou que ao menos encontrem um jeito de fazê-lo se transformar em tritão apenas quando deseje. Sendo assim, Patrick viu-se resolvido a aproveitar que a academia está voltada para Undersea e se auto proclamou o Guia Principal do Mergulhe com as Sereias! Como príncipe do reino, ele faz o destino dele.
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blogmellima · 4 years ago
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Gramado e Serra Gaúcha: um guia para a sua viagem
Fato incontroverso é que os destinos nacionais estão em alta! E nessa lista seleta, Gramado e a Serra Gaúcha assumem posição de destaque. Então sem mais delongas, nesse guia vou te ajudar a montar uma viagem perfeita para esse destino, com opções de passeios, hospedagens e restaurantes. Vem comigo!
Quando visitar Gramado e a Serra Gaúcha
Gramado e a Serra Gaúcha como um todo são destinos que podem ser visitados durante todo o ano.
O clima muda conforme a época, bem como a quantidade de turistas na região.
Feriados em geral e durante as estações de outono e inverno são os períodos mais cheios.
Aos finais de semana o movimento também cresce na cidade (de forma mais significativa durante os meses de alta temporada), pois as pessoas que moram nas cidades próximas, sobretudo Porto Alegre, aproveitam para curtir a região.
No mês de agosto acontece o Festival de Cinema de Gramado, e em setembro o Festival Internacional de Cultura e Gastronomia, cuja programação inclui degustações, oficinas, shows e teatros.
Outra época muito procurada por turistas é durante o Natal Luz, que geralmente tem início no final de outubro e se estende até o final de janeiro. Dezembro e janeiro são meses de bastante movimento por lá.
*No ano de 2020, em decorrência da pandemia enfrentada, os eventos foram todos cancelados.
De uma forma geral, Gramado têm se tornado um destino mais popular a cada ano que passa, preferência na lista de muitos turistas brasileiros. Então seja qual for a época da sua viagem, recomendo que você se organize com antecedência para conseguir bons preços de passagens/voos (caso seja necessário) e boas hospedagens.
Como chegar até Gramado
Se você mora no estado do Rio Grande do Sul, Santa Catarina ou até mesmo Paraná, uma road trip (viagem de carro) pode ser uma boa opção, até porque a estrada até lá reserva muitos atrativos (se você puder fazer alguns desvios), incluindo a Serra do Rio do Rastro e as praias de Santa Catarina.
Se viajar de carro não é interessante pra você, então basta pegar um voo até Porto Alegre e finalizar o percurso indo de carro até Gramado e demais cidades da Serra Gaúcha.
Se não quiser passar um tempo extra na capital, alugue carro no aeroporto mesmo e siga viagem por aproximadamente 100 quilômetros.
E na minha opinião a melhor opção é realmente alugar um carro, pois assim você consegue se organizar bem para conhecer não apenas a cidade de Gramado, mas também todos os atrativos que a belíssima região lhe reserva.
Agora se o objetivo da sua viagem é conhecer apenas Gramado, alugar carro se torna dispensável, pois pela cidade você pode se locomover a pé, de bicicleta, Uber, Taxi ou com os ônibus de turismo que fazem paradas no sistema hop on hop off (Bus Tour).
Quem vai gostar dessa viagem
Conhecer Gramado e a Serra Gaúcha agrada grande parte dos turistas, independente da idade e do estilo da viagem.
De forma geral é uma viagem perfeita para casais (tanto que é um destino bastante procurado por casais que decidem passar a lua de mel no Brasil) e para famílias. Há muitas atrações para crianças também!
Confira também aqui no blog MV: Uma lista com os melhores destinos para sua lua de mel no Brasil.
Mas nada impede que essa viagem também seja feita por grupos de amigos ou por pessoas que viajam sozinhas. É só organizar um roteiro que fique do seu agrado.
Quantos dias ficar em Gramado e região
O legal de viajar para Gramado é que pela facilidade de acesso (cerca de 100 km de Porto Alegre), essa é uma viagem que cabe bem num feriado prolongado ou num período de férias maior.
Com 4 dias ou menos, eu consideraria concentrar a viagem para conhecer as atrações de Gramado e Canela.
A partir de 4 dias eu já pensaria em dividir o roteiro para incluir outras cidades como Garibaldi e Bento Gonçalves (região dos vinhedos).
E também é necessário considerar se será a sua primeira vez na região ou não, pois alguns passeios turísticos que fazemos geralmente na nossa primeira vez em um determinado destino, pode ser tirado do roteiro numa segunda viagem.
Considerando toda a região (Gramado, Canela + região vinícola), uma semana será um tempo bom para aproveitar bastante a viagem, curtindo experiências diferentes em cada etapa.
Confira também aqui no blog MV: Destinos nacionais para você viajar depois da pandemia.
O que fazer em Gramado
Gramado é uma cidade fofa e bem cuidada. Só passear por ela já é uma atração da viagem, principalmente pelo centrinho.
Como cada viajante terá as suas prioridade quanto aos passeios que deseja fazer, vou listas as opções para que você avalie conforme o estilo da sua viagem.
Centro turístico de Gramado
Dentre as opções de passeios pelo centro turístico de Gramado, estão:
Rua Coberta: um bom lugar para comer e visitar as fábricas de chocolates.
Palácio dos Festivais: onde acontece o Festival de Cinema de Gramado. Na frente do Palácio tem uma Calçada da Fama com estrelas com nomes de artistas brasileiros.
Igreja Matriz de São Pedro: é a igreja matriz de Gramado.
Praça do Amor Eterno: onde tem a fonte do amor, com cadeados deixados por casais apaixonados.
Rua Torta: (também conhecida como Ladeira das Flores) lembra vagamente a Lombard Street em São Francisco.
Praça das Etnias
Lago Joaquina Rita Bier: o segundo lago mais conhecido da cidade (depois do Lago Negro).
Estátua do Kikito
A maioria desses pontos turísticos ficam na Avenida Borges de Medeiros.
Mini Mundo
O Mini Mundo é parada obrigatória para quem viaja com crianças.
É um parque ao ar livre constituído por réplicas fiéis de prédios de várias partes do mundo, repletas de detalhes, baseadas em seus respectivos projetos originais.
A cidade em miniatura é animada por milhares de mini-habitantes, onde tudo é 24 vezes menor do que a realidade.
O parque possui uma boa infraestrutura, com local para alimentação, lojas temáticas e área infantil.
Valor do ingresso: R$ 42,00 para adultos e R$ 21,00 para crianças e melhor idade.
Localização: o Mini Mundo fica perto do Lago Joaquina Rita Bier – é possível ir caminhando tranquilamente.
Consulte os horários de funcionamento no site oficial (link no início desse tópico).
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Mini Mundo – Gramado
Lago Negro
Eis o lago mais famoso de Gramado e também um dos principais pontos turísticos da cidade.
A região onde onde está situado o Lago Negro se chamava Vale do Bom Retiro, que sofreu um grave incêndio. Visando conter o incêndio, foi aberto um buraco no local, buraco este que mais tarde virou um lago.
O entorno do lago foi reflorestado e assim foi criado esse ponto turístico tão visitado na cidade.
As árvores no entorno foram importadas diretamente da Floresta Negra da Alemanha, e daí surgiu o nome do lago.
A visita ao lago é gratuita.
O passeio pela região do lago é bem eclético, incluindo uma pequena trilha e a possibilidade de andar de pedalinho.
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Lago Negro – Gramado
Snowland
O Snowland foi inaugurado em 2013, e ainda é o único parque de neve do país.
O parque de 16 mil m², possui pistas de patinação, esqui e snowboard. Há também uma área que recria um Vilarejo Alpino.
Sem dúvidas é uma atração que deve ser visitada em uma viagem com crianças, mas também se encaixa como uma boa opção para adultos que buscam se divertir.
No Vilarejo Alpino estão as lojas e a pista de patinação. Na Montanha de Neve o visitante pode esquiar e praticar os demais esportes de neve (como o tubing).
Além de poder patinar no gelo, você também pode assistir apresentações de patinação no gelo.
O Snowland também conta com restaurante, aluguel de equipamentos, contratação de aulas e guarda-volumes.
A temperatura no parque é negativa, mas lá será disponibilizada a roupa especial. Todavia, roupas adicionais para colocar por baixo da roupa fornecida pelo parque são recomendadas (exemplo: luvas, meias, gorro, calça e blusa térmica).
Localização: fica a aproximadamente 15 minutos de carro do centro da cidade, já na estrada que liga Gramado a Nova Petrópolis.
Valores: na alta temporada passaporte adulto custa a partir de R$ 179,00 e o infantil R$ 149,00. Mas é melhor sempre pesquisar os valores atualizados no site, até mesmo porque há diferença entre períodos de alta e baixa temporada.
O parque não abre às quartas-feiras.
Le Jardin – Parque de Lavanda
O Le Jardin – Parque de Lavanda é mais um passeio que talvez lhe interessa, principalmente se você gosta de locais floridos e bem cuidados.
O parque é muito bonito, cheio de flores e lavandas. Rende um passeio muito agradável e belas fotos.
O local fica mais afastado do centro, por isso será necessário ir de carro, táxi ou Uber.
O parque funciona da 9h30min às 17h30min e não abre às segundas-feiras. Todavia, consulte os horários antes da sua visita para ter certeza sobre o funcionamento.
O ingresso custa R$ 10,00 e crianças menores de 7 anos não pagam.
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Le Jardin – Parque de Lavanda – Gramado
Para quem viaja com crianças
E agora incluo na lista mais algumas atrações indicadas para quem viaja com crianças ou adolescentes (principalmente). A maioria delas fica no trajeto entre Gramado e Canela:
Museu de Cera
Hollywood Dream Cars
Super Carros
Vale dos Dinossauros
Mundo a Vapor
Alpen Park
A depender de quantas dessas atrações você deseja fazer, compensa comprar um passaporte que te dá direito a várias delas, com valor reduzido.
O que fazer em Canela
Canela é cidade vizinha de Gramado e também merece sua visita, visto que alguns pontos turísticos imperdíveis estão lá.
No caminho entre Gramado e Canela você vai encontrar várias lojas e fábricas de chocolate. Faça as paradas que “julgar” adequadas!
Catedral de Pedra de Canela
A Catedral de Pedra de Canela (estilo gótico) recebe o título de uma das mais belas e famosas igrejas do Brasil.
O título obviamente é merecido!
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Catedral de Pedra de Canela
Parque Estadual do Caracol
O Parque Estadual do Caracol é atração imperdível na sua viagem e um dos pontos turístico mais visitado do sul do Brasil.
O parque é uma unidade de conservação formada por matas fechadas e agraciada com uma cachoeira de 131 metros, chamada Cascata do Caracol.
No parque o visitante pode fazer trilhas, apreciar a Cascata do Carol de um mirante e descer as escadarias que levam até perto da base da cachoeira.
Outra atração do porque são os bondinhos aéreos, que comportam até 8, num trajeto a 840 metros de altura.
O valor do ingresso de entrada no parque é R$ 20,00 e o bondinho R$ 42,00 por pessoa.
No parque também há um restaurante, um playground, a Vila do Artesanato.
O parque fica a 7 km do centro da cidade de Canela, com acesso através da Estrada do Caracol (RS-466).
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Parque do Caracol – Canela
Depois do passeio vale a parada no Castelinho Caracol, que
Opções de hospedagem em Gramado e Canela
A rede hoteleira em Gramado é excelente! Opções diversas, mas que podem se esgotar rapidamente se você deixar para reservar na última hora, principalmente se a sua viagem for durante período de alta temporada.
Segue uma lista das minhas principais recomendações (hotéis e pousadas nos quais eu me hospedaria):
Hotéis tradicionais:
Hotel Laghetto Stilo Borges
Hotel Laghetto Pedras Altas
Hotel Laghetto Stilo Centro
Wyndham Gramado Termas Resort & Spa
Wish Serrano
Prodigy Gramado
Hotel Refugio da Montanha
Wood Hotel
Hospedagens charmosas:
Hotel Colline de France
Hotel Valle Dincanto
Hotel Ritta Höppner
Hotel Casa da Montanha
Varanda das Bromélias
Modevie Gramado
Saint Andrews
Estalagem St. Hubertus (Roteiros de Charme)
Estalagem La Hacienda (Roteiros de Charme)
Pousada Cravo e Canela (Roteiros de Charme – em Canela)
Kurotel (spa)
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Quer uma experiência bem diferente?
Em Cambará do Sul (cerca de 110 km de Gramado) fica o Parador Cambará do Sul, cujas instalações são pequenos chalés que seguem a linha “rústico-chique”.
Algumas unidades incluem banheira de hidromassagem e varanda com vista da Mata de Araucárias. Os preços variam conforme o chalé escolhido.
É uma experiência bem interessante para viagens a dois e para quem gosta de ter momentos de relaxamento e integração com a natureza.
Onde comer em Gramado
Uma listinha conforme as melhores avaliações do TripAdvisor:
Vue de la Vallée
Trattoria Boniatto
Chez Lys Blanc
Hector Pizzaria Temática
Amis Restaurant
Cantina Di Capo
La Table D´Or Mediterranée
Restaurante Höppner
George III
La Caceria
Belle du Valais
Swiss Cottage
Sugestão de escolhas: pesquise pelo TripAdvisor conforme o tipo de comida desejada e leia as avaliações de quem foi recentemente.
Estou com viagem planejada para Gramado e no retorno colocarei aqui as minhas escolhas.
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Um bom fundue não pode faltar
Serra gaúcha: Vale do Vinhedos
Para que gosta de enogastronomia, recomendo não limitar a viagem somente a Gramado e Canela, mas sim estender até a região onde estão concentradas as vinícolas.
O roteiro do vinho, como chamado, é perfeito para quem gosta de aprender mais sobre o processo de produção dos vinhos, fazer degustações e apreciar lindas paisagens.
Sabemos que o Brasil não está na lista dos grandes produtores mundiais de vinhos (ocupamos a décima terceira posição), mas o estado do Rio Grande do Sul produz 90% do total nacional.
Então se tem um destino para esse tipo de turismo no Brasil, esse destino é o estado do Rio Grande do Sul.
Ao fazer o roteiro do vinho, você terá a oportunidade de conhecer grandes vinícolas nacionais como a Miolo, Casa Valduga e Garibaldi, mas também pequenas vinícolas familiares, cujo atendimento é feito pela própria família proprietária.
As principais cidades dessa região são: Garibaldi, Bento Gonçalves, Pinto Bandeira, Altos Montes, Monte Belo do Sul e Farroupilha.
A melhor época para visitar o Vale do Vinhedo é durante a vindima, que acontece entre os meses de janeiro-março (coincide com período de alta temporada nessa região). Almoços harmonizados, piqueniques, pisa da uva, são exemplos de atividades que acontecem com maior frequência nesse período.
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Melhor época para visitar o Vale dos Vinheiros é durante a vindima | imagem meramente ilustrativa
Onde se hospedar
Bento Gonçalvez é a cidade com melhor localização.
As hospedagens mais conhecidas da região de Bento Gonçalves e Vale dos Vinhedos são:
Hotel & Spa do Vinho
LOTE20 Hotel Boutique
Pousada Castello Benvenutti
Pousada Peculiare
Casa Vêneto
Pousada Borghetto Sant’Anna
Algumas vinícolas possuem também estrutura da pousada, como é o caso da Vinícola & Pousada Terragnolo, Pousada Casa Valduga e Pousada Don Giovanni.
Garibaldi fica mais perto de Porto Alegre e Gramado, porém mais longe do Vale dos Vinhedos. Todavia, se você estiver de carro, vale a pena ter experiências diferentes, dormindo cada noite em um lugar.
Sugestões de hospedagem em Garibaldi:
Hotel Casacurta
Pousada Botte di Vino – hospedagem temática, dentro de uma pipa de vinho.
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Hotel e Spa do Vinho – Bento Gonçalves
Vinícolas e Passeios
Luiz Argenta: é uma vinícola moderna e fica dentro da cidade de Flores da Cunha. Além das degustações, a vinícola conta um restaurante – Clô – com vista para os vinhedos. O Wine Bar fica em um antigo casarão, datado de 1929.
Monte Reale: também na cidade de Flores da Cunha, a Monte Reale se destaca por oferecer um piquenique em seu belo jardim em frente à vinícola.
Casa Perini: localizada no Vale Trentino, entre colinas e videiras. Mais de 100 anos após a chegada dos imigrantes italianos, a família Perini mantém viva a tradição de receber pessoas.
É possível fazer visita guiada (agendamento pelo e-mail [email protected] ou telefone 54 2109-7300 – consulte dias e horários de funcionamento no site oficial).
O wine experience é uma experiência sensorial olfativa que acontece com os olhos vendados. São apresentados 12 aromas, avaliados com o participante vendado. Ao final da experiência são degustados e comentados 6 rótulos. É necessário agendamento e confirmação pelo e-mail ou telefone indicados acima.
Cave Antiga: além da visita é possível fazer harmonização de vinhos com chocolates, queijos ou uma refeição harmonizada (almoço colonial apenas em datas específicas). Agendamentos: telefone (54) 3261 9637 ou [email protected].
Don Giovanni: vinícola de viticultura sustentável em Pinto Bandeira, que cultiva as uvas Chardonnay, Pinnot Noir, Merlot e Cabernet Franc. Ela não faz uso de fertilizantes químicos e produz o próprio adubo.
A visita é seguida de degustação de vinhos e espumantes e exige agendamento prévio. Se quiser uma experiência completa, o visitante pode se hospedar na pousada/casarão da vinícola.
A pousada é no casarão dos anos 1930 e possui apenas 7 quartos. Dormindo no local o visitante pode desfrutar de jantares harmonizados no fim de semana.
Cave Geisse: fica em Pinto Bandeira (cerca de meia hora de carro de Bento Gonçalves), foi fundada em 1979 e tem como carro chefe a produção de espumantes.
O ponto forte é o seu espaço externo Open Lounge, onde o visitante pode aproveitar a estrutura criada sobre o gramado e apreciar tábua de frios acompanhada de um bom vinho.
Se for horário do almoço, ali pertinho fica o Champenoise Bistrô, que oferece menu sazonais e comida no estilo Slow Food.
Adega Chesini: fica em Farroupilha. É possível fazer visitação com degustação, almoço e jantar harmonizados.
Garibaldi: a Cooperativa Garibaldi é formada pela associação de 400 famílias. Está localizada no centro de Garibaldi. Destaque merecido para o seu espumante Moscatel, que já figurou na lista dos 100 melhores vinhos do mundo.
No tour o visitante é apresentado à história da cooperativa, da chegada dos primeiros imigrantes italianos em Garibaldi e aprende sobre o processo de elaboração do vinho no passado e nos dias atuais. A visitação é gratuita.
A Garibaldi oferece a experiência Taça e Trufa: degustação de vinhos e espumantes harmonizados com trufas artesanais, além de outros três tipos de degustações que variam conforme os rótulos.
Peterlongo: a Peterlongo está localizada na cidade de Garibaldi e foi pioneira no Brasil na produção de espumantes. No Tour Armando Peterlongo o visitante pode conhecer todo o processo de elaboração do vinho, os tanques de vinificação e a cave.
Destaque para o jardim no entorno do castelo, onde acontecem as degustações harmonizadas. A vinícola oferece duas opções de degustações harmonizadas que duram cerca de 1h30min. Exige reserva prévia.
Aurora: localizada no centro de Garibaldi, é uma Cooperativa Vinícola, formada por 1.100 famílias. Destaque para os rótulos Marcus James, Saint Germain, Conde de Foucauld, Country Wine, e Keep-Cooler.
A visitação é gratuita, e o tour leva aos segue barris de carvalho, tanques de inox e pipas de madeira. Por ficar no centro da cidade, não espere por lindas paisagens e parreirais.
Vinícola Lovara: atendimento pré agendado em decorrência da pandemia (consulte informações atualizadas diretamente no site oficial da vinícola). A vinícola oferece degustação harmonizada com bruschettas (5 bruschettas harmonizadas com 5 produtos da vinícola).
Salton: a Salton é uma vinícola centenária e sua arquitetura chama a atenção do visitante. Trata-se de uma das maiores produtoras de espumantes e vinhos do país. Dentre as opções de enoturismo está a degustação com harmonização de queijos e chocolates.
Vinícola Dal Pizzol: a visitação guiada pelo chamado Parque Temático do Vinho conta a história da família e informações sobre o mundo da uva e do vinho. Durante a visita é feita a degustação de cinco rótulos selecionados pelo enólogo (valor R$ 60,00).
O ponto forte da vinícola é o Giardino Dal Pizzol, um jardim onde o visitante pode provar opções gastronômicas de um cardápio variado do chef e fazer a harmonizar com os vinhos e espumantes da casa. Funcionamento: aos sábados das 12h às 16h e aos domingos das 12h às 15h.
O Ristorante Dal Pizzol oferece almoços aos sábados e domingos (das 11h30min às 15h). O valor do almoço é R$ 80,00 e o cardápio é composto por sequência de massas, carnes, risotos e buffet de saladas.
Outra opção é o almoço harmonizado que acontece aos sábados, domingos e feriados às 12h e custa R$ 250,00 por adulto. O serviço exige agendamento prévio de 72h.
 Casa Valduga: a Casa Valduga uma das vinícolas mais apreciadas do Brasil, é a marca líder no segmento de vinhos e espumantes de luxo.
Além da visita à estrutura da vinícola, os visitantes podem ter uma experiência gastronômica no restaurante Maria Valduga, que oferece pratos típicos harmonizados com os vinhos.
Para uma experiência ainda mais completa, é possível se hospedar nas Pousadas do complexo.
São 24 acomodações distribuídas nas Pousadas Raízes, Leopoldina, Identidade, Gran e Storia, batizadas com o nome dos vinhos ícones da Casa Valduga, unem o rústico ao moderno, associados ao charme de estar cercado por parreirais.
*A Pousada Identidade tem vista para o vale.
As visitações tradicionais acontecem diariamente, das 9:30 às 17h (horários de início: 09h30, 11h30, 13h30 e 15h30. Serão degustados 2 Vinhos Tintos, 1 Vinho Branco e 2 Espumantes. Valor R$ 70,00. Você pode comprar seu ingresso online.
Miolo: é a maior exportadora de vinhos do Brasil. No tour o visitante conhece o Vinhedo Modelo, onde local estão as videiras, bem como os tanques, as barricas e caves. No final é feita a degustação.
O ponto alto é o Wine Garden: um piquenique nas áreas verdes da vinícola, composto por frios, empanadas, bruschetas e doces, acompanhados com vinhos Miolo. Exige reserva com antecedência.
Lídio Carraro: denominada vinícola boutique Lídio Carraro, as degustações são feitas na própria casa da família. Ambiente intimista e experiência exclusiva. É necessário agendamento prévio.
Pizzato: Merlot referência no Brasil. Trata-se de uma vinícola boutique com opção de degustação com a tábua de frios e produtos selecionados da região, além de jantares harmonizados.
Passeio de trem Maria Fumaça:
O passeio de trem Maria Fumaça passa pelo Vale dos Vinhedos e é uma experiência autêntica na região. É operado pela empresa Giordani Turismo e dura cerca de duas horas.
A locomotiva a vapor percorre 23 quilômetros entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa. Durante percurso, nos vagões do trem, acontecem apresentações artísticas, degustações de vinhos, espumantes e sucos de uva.
Roteiro: embarque em Bento Gonçalves – o destino final é a estação férrea do município de Carlos Barbosa – retorno é feito de ônibus (leva os passageiros de volta para Bento Gonçalves). *Também da pra fazer o passeio no sentido contrário. Nesse caso, o ônibus leva os passageiros de Bento até Carlos e em Carlos parte a locomotiva em direção a Bento.
O ingresso mais barato inclui o passeio de Maria Fumaça e a entrada para o Parque Temático Epopeia Italiana, que fica ao lado da estação de Bento Gonçalves.
O Parque Temático Epopeia Italiana é um parque cênico, formado por diferentes cenários que contam a história de um casal de imigrantes italiano do final do século 19.
Por ser um passeio bastante procurado, o ideal é fazer o planejamento com antecedência, comprando os ingressos antes da viagem.
*O diferencial do passeio é fazer o percurso em uma Maria Fumaça (locomotiva a vapor), mas tenha em mente que é um passeio bem turístico. Se você prefere passeios mais privativos e exclusivos, talvez essa não seja uma opção recomendada ao seu estilo de viagem.
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estrelasdetinta · 4 years ago
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Tag yourself!
Feliz aniversário! Com amor, morte.
Aviso!
Todos os nomes presentes nessa postagem são de alguns dos meus personagens originais. Qualquer semelhança com outro personagem já existente, é apenas coincidência. Obrigado pela compreensão!
Celeste.
O tipo de pessoa que não gosta de socializar.
Prefere ouvir música e ler algum livro em casa do que sair.
É táo sincera que as vezes precisa de um filtro para evitar problemas.
Tem poucos amigos, mas faria tudo que estivesse ao seu alcance por eles.
Sarcástica e debochada até demais.
Sempre julgando as pessoas.
Não liga muito para se vestir bem ou não, só usa o que acha confortável.
Mas sempre consegue ficar estilosa por algum motivo.
Não sabe como demonstrar que gosta das pessoas.
Constantemente cansada.
Pode parecer ser capaz de te matar, mas ela é um amor.
“Nossa, como você está péssimo! Essa é a sua cara de sempre? Desculpe, as vezes eu me esqueço que você é desprovido de beleza.”
Deimos.
Muito tímido, porém um amor de pessoa.
Não consegue se impor na frente das pessoas e sempre recorre aos amigos.
Se preocupa muito com sua família.
É um artista frustado.
Trabalha até demais e, muitas vezes, faz o trabalho que nem é dele.
Extremamente romântico.
Gosta de dar presentes em momentos aleatórios para as pessoas com as quais se importa.
É péssimo com palavras.
Prefere demonstrar seu carinho pelas pessoas com ações.
Sempre está com alguma parte do corpo ou da roupa suja de algo.
Muito desastrado, mas tenta o seu melhor para nem sempre quebrar algo.
“Eu não sei como essa mancha de tinta foi parar aqui, eu sequer mexi com tinta! Será que peguei algo que já estava sujo e não vi?”
Leste.
O típico irmão gêmeo introvertido.
Sempre muito ciente e atento ao seu entorno.
Extremamente super protetivo quando se trata da sua família e dos seus amigos.
O tipo de pessoa a qual você pode confiar a sua vida.
As vezes, acaba agindo como se fosse seu pai.
Muito esforçado e preocupado.
Não gosta de falar muito.
É muito sério e os momentos em que ele sorri são mais raros do que deveriam.
Mas é muito solícito e simpático.
Quando criança, fazia bagunça e arrumava brigas junto com seu irmão, mas hoje é extremamente responsável.
Se preocupa muito com a sua aparência, pois gosta de estar bem apresentável.
“Você está chorando? O que foi que aconteceu? Venha aqui, pode me abraçar se for fazer você se sentir melhor.”
Luna.
A amiga e-girl do grupo.
Pintou o cabelo por causa de alguma decepção amorosa e, desde então, nunca mais parou.
Seu guarda-roupa é majoritariamente composto por roupas pretas e cintos com correntes.
Ela é a definição da expressão “não julgue um livro pela capa”.
O tipo de pessoa que usa uma meia rosa com estampa de unicórnios com uma bota preta com espinhos.
Sempre está com um sorriso no rosto.
Adora socializar com as pessoas, mas, dependendo da situação, é muito tímida.
Tem uma autoestima muito elevada.
Sabe ser bem debochada, mas nunca a ponto de ser mal educada.
“Você acha que eu deveria usar esse vestido ou esse macacão? Eu sei que vou ficar linda com qualquer um, mas com qual você acha melhor?”
Lyra.
A definição de “a alegria da festa” em pessoa.
É muito sociável e adora conversar.
Ser o centro das atenções é a sua atividade favorita.
Conta piadas sem graça em toda e qualquer oportunidade.
Possui um gosto musical impecável e sempre escolhe as melhores músicas para tocar.
Troca as cores do seu cabelo como se estivesse trocando de roupa.
Narcisista é apelido.
Se você estiver tendo um dia ruim, ele é a pessoa certa para melhorar o seu humor.
Pode até ter bastante dinheiro, mas é muito humilde.
Bateria em alguém que tivesse sido preconceituoso com ele ou com seus amigos facilmente.
O tipo de amigo que pede os seus resumos para estudar porque “não teve tempo” de fazer os próprios.
“E se eu fizesse corações no meu cabelo? Eu sei que faz pouco tempo que eu platinei, mas eu já cansei dessa cor, quero mudar!”
Norte.
A típica amiga que age como se fosse a mãe do grupo.
Sempre se preocupa muito com tudo e todos.
Faria de tudo para ver as outras pessoas sorrirem.
É muito carinhosa e amorosa com seus amigos e com sua família.
Muito educada e simpática com todos, mesmo com aqueles que acabem a tratando mal.
Tem um coração muito bom e enxerga o melhor nas pessoas.
Fala alto e de forma animada quando está conversando sobre seus interesses.
Apesar da aparência adorável, ela bateria em alguém se fizessem algo com aqueles que ama.
Ama crianças.
Usa roupas vintages.
Sua estação favorita é o outono por causa das cores.
“Eu amo esse livro! A história é tão bem escrita e... Desculpe, estou gritando, não estou? É que eu fico animada com essas coisas.”
Nova.
A garotinha perfeita.
É muito sonhadora e por isso vive no mundo da lua.
Perde a atenção facilmente.
Gosta de fazer amigos, mas é muito tímida para socializar por conta própria.
É apaixonada por música.
Sempre tem algum acessório no cabelo, seja um arquinho ou uma presilha.
Se preocupa até demais com o que os outros pensam.
Ama animais e sonha em adotar um gato algum dia.
Tem medo de falar alto com as pessoas e por isso, as vezes, acaba falando um pouco baixo demais.
Muito insegura com a sua aparência.
Tem um coração muito bom, praticamente feito de ouro.
“Desculpe, você estava falando comigo? Eu não prestei atenção, estava pensando em outras coisas. Será que você poderia repetir?”
Oeste.
O famoso irmão gêmeo extrovertido.
Muito popular (principalmente com seus interesses românticos).
Conhece até as pessoas que você nunca viu andando pelo bairro.
Adora conversar com as pessoas e não cala a boca por um segundo que seja.
Está sempre com um sorriso no rosto.
Era uma criança bagunceira e continua sendo quando adulto também.
As vezes não percebe quando é sarcástico e debochado com as pessoas, o que tende a causá-lo alguns problemas.
Odeia quando o ignoram.
Extremamente estiloso.
Se auto intitulou o irmão mais interessante.
Gosta de fazer os outros sorrirem, principalmente com piadas ou elogios bobos.
“Quantas vidas você têm? Como assim apenas uma? Jurava que você era uma gata! Viu, agora você não está mais chorando.”
Solar.
É uma pessoa muito séria.
O tipo de pessoa que é extremamente observadora que percebe os mínimos detalhes das coisas.
Fica irritada fácil, mas sempre se segura para não arrumar alguma briga.
Xinga as pessoas em outras línguas quando fica muito brava.
Muito inteligente.
Ela é a amiga que todos do grupo pedem ajuda na hora de estudar para a prova.
Sempre está se esforçando ao máximo para fazer tudo certo.
Não é muito carinhosa, mas isso não significa que ela ame menos seus amigos e sua família.
Gosta de contato físico, mas nunca vai admitir que precisa de um abraço.
Trabalha o dobro do necessário para conseguir melhores resultados.
Muito focada nos seus objetivos.
“Sabia que você tem uma pinta perto do seu olho? Eu não sei se você já reparou nisso, mas eu achei charmoso.”
Sólus.
A amiga a qual você pode confiar para qualquer coisa.
É ótima em guardar segredos.
Tem uma memória invejável e sempre se lembra de tudo, até dos mínimos detalhes.
Extremamente inteligente, parece até o Einstein.
Adora ajudar as pessoas.
Faria de tudo por aqueles que ama, mesmo que fosse algo contra a lei.
Mas é muito certinha e nunca faz nada de errado.
É muito estudiosa e sempre está com um livro em mãos.
Sabe responder qualquer tipo de pergunta que você fizer.
O tipo de pessoa que sabe o que vai acontecer e quando vai acontecer.
Dona dos melhores conselhos.
“Se eu fosse você, levaria um casaco. Eu sei que está fazendo sol, mas, acredite em mim, vai esfriar mais tarde.”
Sul.
O típico garoto que julgam ser e-boy, mas, na verdade, ele só gosta de se vestir de preto mesmo.
Gosta só de bandas de rock e grupos musicais desconhecidos.
Mas escuta outros estilos de música por causa dos amigos, apenas finge que não gosta.
Odeia exatas.
Trata a vida como se fosse um livro de poesias.
Tem muitas habilidades artísticas.
É muito bonito, mas não acredita nas pessoas quando dizem isso a ele.
Um amigo extremamente leal e preocupado.
Age como se fosse o pai do grupo e protege todos aqueles que ama, independente da situação.
Apesar de dar medo nas pessoas por conta do seu estilo e da sua aparência séria, ele é muito gentil e amável.
É apaixonado por plantas, mas tem dificuldade de mante-las vivas por muito tempo.
“Eu sou super simpático, mas se você encostar um dedo nela e se eu ficar sabendo, comece a planejar o seu enterro.”
Mortis.
Mal humorada.
É fácil deixá-la irritada.
Fica triste facilmente, mas sabe esconder bem quando está mal.
Não sabe lidar muito bem com os seus sentimentos.
Sente as suas emoções de maneira intensa e isso, as vezes, acaba por causar alguns problemas.
Não sabe lidar muito bem com elogios e por isso fica corada facilmente.
Inocente até demais.
Apesar de não parecer, seu hobbie favorito é jardinagem e ela é muito boa nisso.
Sabe lidar muito bem com crianças, mas as evita ao máximo.
Não dorme direito.
Constantemente acredita que as pessoas a sua volta não gostam dela.
“Eu não sei porque eu estou me sentindo assim, eu só estou! Eu não sei lidar muito bem com sentimentos. Só me ajuda, por favor?”
Vitta.
Amada por tudo e por todos.
Sua presença é capaz de iluminar o ambiente em que ela está em meros segundos.
É uma pessoa muito simpática e amigável.
Mas sabe ser muito fria quando precisa.
Odeia ter que se abrir para as pessoas.
Uma ótima atriz.
Completamente apaixonada por coisas fofas.
Sempre usa uma quantidade um pouco exagerada de acessórios.
Mesmo não gostando muito de socializar, ela tem um carinho muito especial pelas pessoas.
A rainha dos animais e das plantas.
Sempre da sermões nas pessoas sobre jogar lixo no chão e não ser respeitoso com a natureza.
“Eu sei que eu já tenho presilhas de cabelo demais, mas essas são tão lindas! São frutas! Olha só que gracinha essa presilha de banana e essa de uva.”
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revistazunai · 6 years ago
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Periscópio 1: A poesia japonesa: formas estruturais e referências culturais
Claudio Daniel
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O primeiro registro da poesia clássica japonesa é a antologia Manyoshu (万葉集)[1], cujo título já foi traduzido como “Livro das mil folhas”, “Coleção de duas mil ideias” e “Livro de dez mil palavras” (SUZUKI: 1979, 11), publicada no século VIII, durante o Período Heian (794-1192). Conforme escreve Eico Suzuki no livro A literatura japonesa, esta coletânea, dividida em vinte volumes, reúne “4.500 poemas, classificados de acordo com os temas. O mais antigo poema é de amor, composto pela princesa Iua, esposa do imperador Nintoku (...), no começo do quinto século” (SUZUKI, 1979: 11).  O grande número de composições poéticas de temática amorosa presentes na antologia, explica Suzuki, deve-se ao fato de que, na antiga sociedade aristocrática japonesa, orientada por rígidas normas de conduta, “o namoro se faz por troca de poemas de parte a parte” (idem). Ao longo de 450 anos, o Manyoshu recebeu acréscimos de poetas de diferentes classes sociais, desde a família imperial até “damas e nobres, monges, guerreiros, a plebe, até mendigos, sendo numerosos os autores desconhecidos” (idem, 12). A poesia se manifesta como uma forma de expressão que transcende ou subverte o tecido social, como se fosse um território livre de imposições e normas específicas de conduta: “temas populares são abordados pela aristocracia, que se identifica com as camadas mais humildes, não havendo, pelo menos no sentimento e nas letras, divisão estanque entre elas” (idem). O Manyoshu reúne três modalidades de composição poética, a saber: o tchôca (長歌, poema longo), o tanka (短歌, poema curto) e o sedoka (旋頭歌, poema médio). De todos estes gêneros poéticos, o mais praticado é o tanka, do qual encontramos 4.207 composições no Manyoshu. O tanka clássico é formado por duas estrofes, um terceto de 5-7-5 sílabas e um dístico de 7-7 sílabas, sem rimas. Conforme diz o estudioso Shuichi Kato no livro Tempo e espaço na cultura japonesa, “o poema tanka é a única forma poética sistematizada reconhecida e promovida pela corte a partir do Período Heian, e que depois continuou sendo o estilo principal de expressão lírica da língua japonesa” (KATO, 2011: 84). O tanka é reconhecido como forma canônica no Manyoshu e também no Kokin Wakashu (古今和歌集) ou Antologia de poemas de ontem e de hoje, coletânea compilada por ordem imperial[2] e publicado no século X, que reúne mais de mil poemas, sendo apenas cinco tchôka, quatro sedoka e as demais composições pertencentes ao gênero tanka[3]. Esta será a forma por excelência da poesia japonesa até meados do século XVI, sendo praticada ainda hoje por numerosos poetas, inclusive no Ocidente[4]. A evolução da poesia japonesa desde o Manyoshu, publicado no século VIII, até o Kokin Wakashu, que veio a lume 150 anos depois, não representou apenas “a concentração na forma poética curta” (idem, 85).  Outras importantes mudanças são verificáveis na segunda antologia, como a adoção de pseudônimos poéticos (kana) em lugar dos nomes verdadeiros (mana) dos poetas, todos eles pertencentes à aristocracia japonesa, em contraste com a diversidade social verificada no Manyoshu. “Mudam também os recursos estilísticos” (idem), diz Shuichi Kato, com o uso frequente da aliteração, da assonância, da onomatopeia, do trocadilho, também encontrados nos textos poéticos das peças de teatro Nô, e a ênfase temática está no mono omoi (o “pensar nos fatos”). O Manyoshu cantava o amor (somon, “poemas de paixão”) e a morte (banka, “elegia e canto fúnebre”), e ainda, nos poemas mistos, abordava “celebrações, viagens, ocorrências militares e, em número menor, até mesmo temas como a miséria, o imposto pesado e o saquê” (idem, 86). Já na antologia palaciana Kokin Wakashu foram banidos os temas relacionados à política e à bebida alcoólica, recorrentes na poesia chinesa – por exemplo, no Livro das odes coletadas por Confúcio, ou Shi king (詩) –, cuja influência estava caindo em desuso na lírica japonesa. Ocorre também “um contraste notável com a classificação das obras de acordo com o tipo de tema, e o surgimento do costume peculiar em classificar os poemas líricos de acordo com as ‘quatro estações’” (idem, 85). Com efeito, como diz Shuichi Kato, “um terço dos mais de mil poemas dos vinte rolos do Kokin Wakashu é composto de poemas de amor, e outro terço, de poemas das quatro estações. Desde então, muitas antologias seguiram o exemplo” (idem, 86). O critério de dividir os poemas de um livro de acordo com a estação do ano é um elemento específico da literatura japonesa, não encontrando correspondentes na China ou em países europeus. (A temática sazonal, porém, encontra-se em muitos poemas chineses, especialmente da dinastia Tang, 618-907 d.C., como na conhecida composição de Li T’ai Po – ou Li Bai –, traduzida por Sérgio Capparelli e Sun Yuqi: “Cobre-se de geada / a escadaria de jade. / O frio úmido da noite / entranha em suas meias de seda. / Ela solta o cortinado / e através dos cristais translúcidos / contempla a lua de outono”, CAPPARELLI e YUQI, 2012: 75). É uma prática que transporta, para o campo da poesia, o conceito de tempo na cultura japonesa, que não obedece a uma lógica evolutiva linear, do tipo início-meio-fim, mas a um princípio cíclico; por isso mesmo, sua representação gráfica poderia ser um círculo ou espiral infinita. O pensamento tradicional japonês sobre o tempo remonta, provavelmente, à observação das estações pelos camponeses, que obedeciam ao ritmo sazonal para a semeadura e a colheita. As estações, que regem a agricultura, a pesca, os ritos religiosos, festas e cerimônias eram os sinais visíveis de uma ordenação do cosmo, da natureza e do próprio homem. “Na parte oeste da ilha principal do arquipélago japonês e na ilha de Kyoshu – ou seja, na região que foi o centro da cultura antiga – a distinção das estações é clara, é regrada”, escreve Shuichi Kato, “e não é difícil imaginar que essas mudanças que se sucedem naturalmente possam ter definido uma consciência do tempo cotidiano da sociedade agrícola” (idem, 49). O trabalhador rural japonês percebeu que as quatro estações se sucedem e que os fenômenos naturais não acontecem uma única vez. “Não é que o tempo das quatro estações avance em linha reta, ele dá voltas em uma circunferência, e nela não há começo ou fim” (idem, 87).
A percepção do tempo cíclico pelos agricultores japoneses foi absorvida pela corte Heian, a partir do século XI, tornando-se o principal recurso de expressão para os poetas e escritores. O conhecido Makura no Soshi (枕草子), ou Livro do travesseiro[5], escrito entre os anos de 994 e 1001 pela dama da corte Sei Shonagon, começa com estas palavras: “Da primavera, o amanhecer. (...). Do verão, a noite. (...) Do outono, o entardecer. (...) Do inverno, o despertar”. (SHONAGON, 2013: 45). Outra obra célebre, de natureza épica, o Heike Monogatari (平家物語), ou Narrativas do clã Taira, do século XII, também começa com uma invocação sobre a efemeridade de todas as coisas, onde a ideia do tempo cíclico alia-se à noção da impermanência dos fenômenos. Na poesia do gênero tanka, a referência sazonal indica o momento em que os versos foram escritos, a atitude mental do autor, ao observar ou participar de uma ação, e os sentimentos relacionados a essa paisagem. Assim, a “primavera” pode estar associada ao “perfume da ameixa”, ao “canto do rouxinol” ou à lembrança da “amada”, o “outono” pode estar acompanhado pelo “corvo”, “solidão”, “vento” e assim por diante. O princípio da analogia entre as quatro estações, os acontecimentos na natureza e as atitudes e emoções humanas é o coração do tanka, que a partir da antologia Kokin Wakashu “tornou-se uma forma de transmissão social do pensamento e, por outro lado, um meio de entretenimento” (KATO, 2011: 89), sintetiza Shuichi Kato.
1.2 — Do tanka ao haicai
A forma clássica do tanka, composta de um terceto e um dístico, totalizava 31 sílabas, sem rimas. Conforme diz Paulo Franchetti, em seu livro Haikai, a relação entre as duas estrofes de um tanka não apresenta “um claro nexo lógico”, e os poemas em que isso ocorre “são usualmente considerados de segundo nível” (FRANCHETTI, 1990: 11-12). Os procedimentos mais recorrentes, prossegue o autor, “são ou a justaposição direta de imagens de alguma forma complementares ou a utilização da shimo-no-ku (下の句, estrofe de baixo) para apresentar uma espécie de comentário ou exemplificação do clima geral estabelecido na kami-no-ku (上の句, estrofe de cima)”. Um bom exemplo da forma de composição do tanka é este poema de Ki no Tsurayuki (868-945):
Cheio de saudades, 
Vou encontrar a minha amada:
        Na noite de inverno
        O vento do rio é gelado
        E gritam as aves noturnas.
Tradução: Paulo Franchetti[6]
No dístico inicial, há um eu lírico que manifesta saudades da amada e a intenção de encontrá-la; já no terceto, surge uma paisagem composta pelo vento de inverno, o rio gelado e as aves noturnas, sem nenhuma voz lírica, como se fosse a montagem de duas sequências cinematográficas, sem uma ligação discursiva ou narrativa entre elas. A não explica B, uma estrofe não afirma, nega ou contradiz a outra, mas sugere um clima, um estado de espírito, algo incorpóreo que não se materializa no texto, mas que é suscetível de diferentes interpretações, de acordo com o repertório e a sensibilidade do leitor.
A estrutura do tanka permitia que dois poetas participassem na criação do mesmo poema: um escrevia o terceto e o outro o dístico. Com o passar do tempo, começaram a surgir séries inteiras de poemas escritos por diversos poetas, num jogo semelhante ao “cadáver delicado” dos surrealistas que passou a ser conhecido como renga (连歌). Conforme Shuichi Kato, “o renga é uma produção conjunta de muitas pessoas, na qual ninguém pensa na estrutura como um todo, apenas concentra a atenção em como compor da melhor forma possível a estrofe a ser acrescida em cada uma das situações” (KATO, 2011: 94). Nessa aparente brincadeira estilizada, “cada um faz uma estrofe relacionada exclusivamente à última estrofe composta, sem nenhuma necessidade de considerar as estrofes anteriores” (idem). O fluir do encadeamento poético não é planejado, segundo o estudioso japonês, uma vez que “ele segue conforme as ideias que surgem no momento, ora mudando-se o tema, ora o cenário, ora a emotividade (idem).” O encanto desse jogo poético, tanto para o poeta quanto para o público, está no “encontro inesperado”, na “engenhosidade” e na “retórica” de cada estrofe apresentada (idem).  “Resumindo, a graça está na relação que se estabelece entre as duas estrofes que está bem diante de nossos olhos. A graça é concluída no presente, e não se liga nem ao passado nem ao futuro. O renga é o estilo literário que vive no ‘agora = aqui’” (idem).
Donald Keene compara o poema encadeado japonês ao emakimono (絵巻物), “pintura realizada sobre uma faixa de papel manuseada como os antigos pergaminhos, enrolando-se de um lado a mesma extensão que se desenrola de outro; cada seção sob a nossa vista tem unidade e sentido, mas o rolo todo, se desdobrado, não teria mais coesão e coerência” (in FRANCHETTI: 1990, 14). O novo estilo poético desenvolveu-se nas cortes aristocráticas japonesas, sendo praticado, inclusive, pelo xogum Minamotono Sanetomo (1192-1210), e se torna “uma das principais atividades de salão da aristocracia medieval japonesa e o veículo por excelência do namoro cortesão” (FRANCHETTI: 1990, 13). Segundo o Taiheki (太平記), ou Registros da grande paz, obra escrita no século XIV, no período das guerras civis, “a força militar que cercava o castelo e esperava a reação do adversário passou a realizar reuniões de renga nos locais de acampamento” (idem, 93). A composição de poemas encadeados atinge o seu momento de apogeu entre o final do Período Kamura e o início do Período Muromachi (1333-1600), e o mestre que se destaca é Sôgi (1421-1502), autor de versos como estes, na versão de Paulo Franchetti: “Fim da tarde: / Ainda há neve e as encostas da montanha / Estão cobertas de névoa” (FRANCHETTI, 1990: 13). A partir do século XIV, diz o autor brasileiro, “se estabelecem inúmeras regras para a elaboração do renga longo (kusari renga, 鎖連歌), das quais as mais importantes para nós são as que se referem à primeira estrofe – o hokku (発句) –, pois elas continuam vigendo no que hoje conhecemos como haikai ou haiku (俳句)”. A estrofe inicial, prossegue o autor, deveria ter dezessete sílabas, “conter sempre uma referência à estação do ano e ao lugar onde se realizou a sessão; e ser sintaticamente completo, independente da estrofe seguinte” (FRANCHETTI, 1990: 13).  Com o passar do tempo, o renga torna-se um passatempo de corte altamente estilizado, submetido a numerosas regras, e cai no artificialismo e na frivolidade. “À medida que se esterilizava como mera atividade cortesã”, escreve Octavio Paz, 
o renga clássico começou a ser substituído nos meios externos à corte por um tipo de poema coletivo que, embora utilizando a mesma forma, elimina a maior parte das regras complicadas, admite o uso de palavras de origem chinesa e se compraz no trocadilho, no dito espirituoso e no humor (PAZ, 1996: 157-158).
O novo gênero literário, chamado renga haikai (俳諧の連歌, versos ligados ‘cômicos’, informais), “ganhará popularidade principalmente em reuniões da ascendente classe de comerciantes”, mas também será praticado “entre soldados, monges e mesmo entre nobres, em situações em que não impere a etiqueta da corte” (idem). Um exemplo de renga haikai é esta série de poemas, citada pelo autor mexicano no mesmo ensaio:
El aguacero invernal
incapaz de esconder a la luna
la deja escaparse de su puño
TOKOKU
Mientras camino sobre el hielo
piso relámpagos: la luz da mi linterna.
JUGO
Al alba, los cazadores
atan a sus flechas
blancas hojas de helechos.
YASUI
Abriendo de par en par
la puerta norte del Palacio: la Primavera!
BASHÔ
Entre los rastrillos
y el estiércol de los caballos
humea, cálido, el aire.
KAKEI [7]
(in PAZ, 1996: 158)
A transformação do renga clássico, de feição aristocrática, numa forma popular, de linguagem coloquial, deve-se aos poetas Arakida Moritake (1473-1549) e Yamazaki Sokán (1465-1553). A arte praticada por estes mestres, segundo o poeta e ensaísta mexicano, “opôs à tradição cortesã e requintada do renga um saudável horror ao sublime e uma perigosa inclinação pela imagem artificiosa e o jogo de palavras (o trocadilho)” (idem, 173). A nova modalidade de renga trouxe à poesia a linguagem coloquial, urbana, das grandes cidades japonesas e, como observa Shuichi Kato, “voltou-se para as experiências concretas e versáteis dos assuntos do dia-a-dia” (KATO: 2011, 93), constituindo uma “revolução poética semelhante, neste sentido, às que ocorreram no Ocidente, primeiro no período romântico e depois em nossos dias” (PAZ, 1996: 173). A inclusão da fala das ruas numa arte de origem aristocrática, segundo Paz, significa a “irrupção do elemento histórico e portanto crítico na linguagem poética” (idem). Com o passar do tempo, o terceto que fazia parte do tanka e do renga, chamado hokku, ganhou vida própria, tornando-se um novo gênero poético, conhecido como haikai ou haiku. Duas escolas poéticas se desenvolvem, a partir daí: a Teimon (貞門(ていもん), de Matsunaga Teitoku (1571-1653), que tentou regressar à linguagem poética convencional do antigo renga, e a Danrin ( 談林派(だんりんは), liderada por Nishyama Soin (1605-1682), que mantém o humor e a linguagem popular. Como exemplos antitéticos dessas escolas, citamos dois poemas, traduzidos por Octavio Paz:
Hora del tigre:
niebla de primavera
también rayada!
(Teitoku)
Lluvia de mayo:
es hoja de papel
el mundo enterro
(Soin)[8]
(in PAZ, 1996: 174)
O poema de Teitoku é metafórico e cria uma imagem inusitada, de certa beleza poética – a névoa rajada como o tigre – mas afastada da natureza e sem um sentido existencial que transcenda o mero artifício imagético. Conforme Paulo Franchetti, a escola de Teitoku, conhecida como Teimon (Teitoku + mon, escola, maneira), “almejava elevar o haikai a um nível de realização estética semelhante ao do waka” (FRANCHETTI, 2012: 16) e por isso evitava os termos vulgares, o humor pesado e a informalidade que caracterizavam sua rival, a Danrin (em tradução literal, “floresta falante”), liderada por Soin (1604-1682). O poema de Soin atira o dardo em outra direção e usa uma imagem simples para estabelecer uma relação entre a fragilidade da folha de papel e a impermanência dos fenômenos, tema caro à filosofia zen-budista. A liberdade formal de Soin foi possível graças à “ação demolidora de Sokan (1458-1546), que, no século anterior, praticou um verdadeiro terrorismo contra as boas maneiras do tanka” (idem), escrevendo versos como estes:
A roupagem da névoa
Está molhada nas barras.
A deusa Saho,
Quando chega a primavera,
Urina de pé.
Tradução: Paulo Franchetti [9]
Poetas como Soin, Sokan e Moritake são os precursores daquele que seria reconhecido como um dos maiores poetas do Império do Sol Nascente: Matsuo Bashô (1644-1694). Sob a influência de “um pensamento religioso sincrético, em que o animismo xintoísta convive com a doutrina budista do mundo como ilusão e sofrimento [10]” (FRANCHETTI, 1990: 19), Bashô fez do haicai um severo exercício espiritual, quase uma ascese. “A obra capital de Bashô”, escreve Paulo Franchetti, “foi a elevação do haikai ao estatuto de um michi, um dô, isto é, um caminho de vida, uma forma de ver e de viver o mundo” (FRANCHETTI, 1990: 18). “A partir do estabelecimento da Shomon (Bashô + mon, escola, maneira)”, prossegue, “o haikai passa a ser um equivalente do Sadô – o caminho do chá – enquanto forma iniciática de disciplina e de exercício espiritual” (idem). Bashô não rompe com a tradição nem cria novas formas poéticas (“Não sigo o caminho dos antigos; busco o que eles buscaram”, in PAZ: 1996, 156), mas transforma o sentido do haicai, que deixa de ser um divertimento frívolo para se tornar expressão da mais alta poesia, em que se destacam elementos como a observação rara (“chuva de primavera / a água escorre do teto / pelo ninho de vespas [11]”), a desmesura (“o dia em chamas / joga no mar / o rio mogâmi [12]”), o humor e a coloquialidade (“pulgas piolhos / um cavalo mija / do lado do meu travesseiro [13]”), a compaixão e benevolência budistas (“em minha cabana / tenho o que oferecer pelo menos / os mosquitos são pequenos [14]”) e o profundo sentimento de solidão (“do orvalho / nunca esqueça / o branco gosto solitário [15]”). Mas o que vem a ser, exatamente, o novo gênero poético – o haicai – que Bashô transforma numa arte em que “o pessoal e o impessoal, o alto e o baixo, o elegante e o grotesco compõem um mesmo mundo, cheio de sentido e de vida?” (FRANCHETTI, 1990: 16). 
O haicai       
O haicai ou haiku (俳句) é o poema breve japonês composto de três versos, de cinco, sete e cinco sílabas, sem rimas ou título, geralmente inserido num diário de viagem (俳文, haibun) ou numa pintura (禅画, zen-ga) [16]. Escrito no alfabeto de ideogramas (漢字, kanjis), que representam figuras abreviadas, e em dois sistemas fonéticos, o hiragana (平仮名, que registra palavras japonesas que não se utilizam de caracteres chineses) e o katakana (片仮名, usado para registrar palavras estrangeiras) e desenhado em refinada caligrafia, o haicai não era uma arte exclusivamente verbal, mas uma síntese de texto e visualidade. Os versos são dispostos em “uma, duas, três ou quatro linhas verticais, segundo as conveniências do quadro em que se inserem e/ou ênfase que o calígrafo quiser dar a uma palavra ou frase” (FRANCHETTI, 1990: 33), e a leitura é feita na vertical, da direita para a esquerda, ao contrário do que acontece nos idiomas ocidentais. Criação intersemiótica orientada por princípios de economia construtiva e alta definição de contornos, o haicai é a representação direta do mundo dos fenômenos, em linguagem substantiva e dicção coloquial, ainda que a presença do inusitado, do humor e a própria estrutura da língua japonesa criem sensações de estranheza e imprevisto, como no conhecido poema de Bashô: “velha lagoa / o sapo salta / o som da água [17]”, que o olhar semiótico de Barthes reconheceu como um irônico jogo de imagens entre maior (a lagoa) e menor (o sapo). Conforme diz Paulo Leminski em sua biografia do poeta japonês, o primeiro verso de um haicai “expressa em geral uma circunstância eterna, absoluta, cósmica, não-humana, normalmente uma alusão à estação do ano, presente em todo haicai” (LEMINSKI, 1983: 44). O autor cita, como exemplos de kigo (季語), o signo da estação ano, versos como “lua de outono”, “vento de primavera” e “tempestade de verão”, que fazem parte de numerosos poemas do cânone japonês. O segundo verso do haicai, segundo Leminski, “exprime a ocorrência do evento, o acaso da acontecência, a mudança, a variante, o acidente casual. Por isso, talvez, tenha duas sílabas a mais que os outros” (idem, 45). A terceira linha do haicai, por fim, “representa o resultado da interação entre a ordem imutável do cosmo e o evento. Resultado distinto da conclusão de um silogismo da lógica grega aristotélica” (idem). “No poema japonês”, prossegue o autor, “não há ‘logo’, ‘portanto’ nem ‘contudo’. As articulações sintáticas são soltas, ambíguas em suas funções lógicas, abertas, plurais” (idem). Barthes, por sua vez, observou que no haicai não há descrições, nem definições, elementos básicos na comunicação ocidental: “sem descrever nem definir, o haicai (...) emagrece até a pura designação. (...) O sentido é apenas um flash, um arranhão de luz” (BARTHES, 2007: 112). Os três versos do haicai, como as três varetas de um arranjo floral, ou ikebana (生け花), estabelecem uma relação entre o Céu (Shin), o Homem (So) e a Terra (Gyo) (Figura 1), vale dizer, entre o eterno e o efêmero, resumindo a filosofia zen-budista, que enfatiza a interdependência entre todas as coisas do universo e, ao mesmo tempo, a mutabilidade e a impermanência dos fenômenos, regidos pelo tempo cíclico. 
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Figura 1
A representação da impermanência é essencial nas artes tradicionais japonesas, como os arranjos florais (生け花, ikebana), a caligrafia (書道, shodô) e a pintura (墨絵, sumiê), que ressaltam a brevidade da existência do homem e das coisas e a contínua transformação no devir temporal, em que a única realidade imutável é o Vazio do estado búdico, ou sunyata[18], harmonia que transcende todas as oposições entre sujeito e objeto, interno e externo, efêmero e eterno. Na pintura sumiê, por exemplo, notamos a valorização do espaço vazio, do traço imperfeito, inacabado ou borrado, que coloca em primeiro plano o contorno abreviado das figuras, e não os volumes. A tensão entre preciso e impreciso, presença e ausência, concreto e abstrato, real e imaginado é frequente nesse repertório cultural e deriva das concepções filosóficas do taoísmo chinês, do Tao te king (道德經) e do I king ou I ching[19] (易經), que abordam a perfeição do imperfeito, do inacabado ou desfeito, índices da fugacidade da matéria e do tempo. A interferência criativa do acaso na elaboração da obra de arte e a ação intuitiva do artista são outros elementos valorizados na arte japonesa, porque remetem à simplicidade, à espontaneidade, à naturalidade, rompendo com as limitações da lógica rotineira e das convenções formais. Um mestre, no sentido japonês da palavra, não é aquele que maneja com habilidade as técnicas de composição poética, de pintura à nanquim ou de luta com a espada, mas sim aquele que, tendo assimilado essas técnicas, superou o mero domínio formal, atingindo a arte sem arte, ou criação natural e sem artifícios, que corresponde ao ideal zen-budista de desapego e volta à natureza original da mente, que é o estado de vacuidade, ou sunyata. Outro princípio importante é yugen (幽玄), que significa “mistério”, “charme sutil”. Os dois ideogramas que compõem a palavra significam, respectivamente, mistério e obscuridade. Segundo Darci Yasuco Kusano, “yugen possui um significado além das aparências” (KUSANO: 1987, 22). “Os fatores primordiais que constituem o yugen são a beleza e a elegância, aliadas à suavidade; o refinamento físico e espiritual[20]” (idem, 23). “São igualmente expressões de yugen a beleza ideal, sublime, com uma aura de mistério” (idem). Um haicai tem yugen se ele consegue abordar um assunto de maneira inusitada, mas com sutileza, sem ostentação ou vulgaridade. Assim, por exemplo, neste poema de Bashô: “dia de finados / do jeito que estão / dedico as flores[21]” (tradução: Paulo Leminski). Em seu comentário a esse poema, o tradutor diz: “Na festa de Ulambamma, os japoneses homenageiam os mortos. Neste dia, todos colhem flores para levar aos que já se foram. Bashô, também: é um budista, articulado com os ritos da tribo” (LEMINSKI: 1983, 14). Porém, no haicai que escreve em homenagem aos mortos, o poeta apresenta uma “subversão súbita: as flores que vê, Bashô as oferece sem tirá-las do pé. Uma afirmação de vida: um sim para a poesia” (idem).
Dois conceitos essenciais da filosofia da arte japonesa, que comentaremos a seguir, são os de wabi e sabi (侘寂), presentes em todas as artes tradicionais influenciadas pelo zen-budismo, desde a poesia, arquitetura e pintura até os arranjos florais e a cerimônia do chá.  Sabi é o conceito que se aplica a poemas caracterizados pelo clima de solidão e de tranquilidade. Um texto tem sabi quando mostra a calma, a resignada solidão do homem em meio ao universo. Conforme Hammitzsch, “a imagem de uma simples cabana, possivelmente solitária, um nobre cavalo amarrado; este é o sabi” (HAMMITZSCH, 1993: 61). O que caracteriza o conceito de sabi, conforme o autor alemão, “é a ausência de uma beleza óbvia; é a beleza do incolor em contraste com a beleza resplandecente; é a beleza do transitório contrastando com a beleza do exuberante; é a beleza enrugada, porém sábia, da idade, diante da beleza cheia de forças, mas imatura, da juventude” (idem, 62). Sabi sugere também “tornar-se sereno, estar só, a solidão profunda” (idem). Um bom exemplo de sabi é este poema de Kobayashi Issa, cheio de recolhimento e interiorização: “Em solidão, / como a minha comida / e sopra o vento de outono[22]” (tradução: Paulo Franchetti), ou ainda, este da poeta e monja budista Chiyo-Ni: “colchão de mendigo / cheio de graça / vozes dos grilos[23]” (tradução: Alice Ruiz, a partir da versão em inglês de R. H. Blyth: “The nightly couch of the beggar / how lively and gay / with voices of insects[24]”). Wabi também significa solidão, mas desta vez com referência à vida do eremita, do asceta. Designa a tranquilidade da pobreza voluntária, do despojamento que liberta o espírito dos desejos que prendem ao mundo. A arte que tem wabi trabalha com o mínimo de elementos, apenas com aqueles suficientes para indicar a integração entre homem e universo. É a perfeição do imperfeito, a beleza do assimétrico, humilde, irregular, que corresponde à visão budista da realidade como algo efêmero e mutável. “Os ensinamentos do zen e, do mesmo modo, o Caminho do Chá, valorizam a assimetria, pois só ela é livre de repetições, propiciando um desenvolvimento criativo”, escreve Hammitzsch. “Além do mais, a simetria nos faz sentir, de um modo muito forte, o momento da perfeição, e não é isso o que se deseja” (idem, 114). Sen Sotan, no tratado Zencharoku (禅茶録), afirma que “O verdadeiro wabi é incompleto, não tem nenhum desejo próprio, nem anseio algum de perfeição” (in HAMMITZSCH, 1993: 98). Um exemplo de wabi é o jardim de pedra e areia de um conhecido templo budista em Kyoto. Podemos lembrar também da seguinte história tradicional: convidado por um nobre poderoso a mostrar sua perícia na arte dos arranjos florais, o mestre Riyoki é recebido no palácio, mas entregam a ele apenas as flores e uma bacia de água, sem os apetrechos necessários para se fazer o arranjo. Em poucos minutos, porém, Riyoki cortou as pétalas e as dispôs de maneira harmônica na água da bacia, com elegância e beleza. Numerosos poemas de Bashô, Issa e Buson têm o espírito de wabi, mas um poema que se destaca pela força expressiva é o haicai de Shiki traduzido por Maurício Arruda Mendonça: “No meio do mato / a flor branca / seu nome desconhecido” (versão muito próxima à de R. H. Blyth: “Among the grasses, / A flower blooms white, / Its name unknown”[25]).
De Bashô a Shiki
Bashô estabeleceu o haicai como forma literária tradicional e caminho para a iluminação zen-budista, ou satôri. Sua influência é visível em artistas como Yosa Buson (1716-1783), poeta-pintor do Período Tokugawa (“Ante o branco crisântemo / a tesoura hesita / por um momento”, tradução: Maurício Arruda Mendonça[26], que podemos comparar com a de Blyth: “The scissors hesitate / Before the white chrysanthemums, / A moment”, in BLYTH, 1981: 246) e Kobayashi Issa (1763-1827), poeta de forte expressão emocional voltado à observação dos insetos, animais, aves e crianças (“A neve está derretendo – A aldeia – está cheia de crianças!”, tradução: Paulo Franchetti[27]). A renovação do haicai como gênero literário, porém, é obra de Masaoka Shiki (1867-1902), autor que “pertence a um outro mundo, o da integração ou confronto do Japão antigo com o Ocidente” (FRANCHETTI: 1990, 28). “Vivendo em uma época em que a influência da recém-descoberta cultura ocidental ameaçava de extinção as formas literárias tradicionais”, escreve o estudioso brasileiro Paulo Franchetti, Shiki “foi um homem totalmente imbuído de sua missão histórica: preservar e multiplicar o interesse pela poesia japonesa em tercetos de 5-7-5 sílabas e com a imagética tradicional japonesa” (idem). “Shiki é a síntese de um período de transformações radicais no Japão, a chamada Restauração Meiji”, escreve Maurício Arruda Mendonça. “Como um artista moderno japonês, convivem nele a formação de samurai, a influência da literatura chinesa, o racionalismo neoconfucionista, a estética ocidental e um feroz e contundente desejo de revisar os gostos e modelos tradicionais do haicai” (MENDONÇA, 1998: 114-115). Ativista cultural e crítico literário, Shiki publicou artigos e poemas em jornais e revistas, contribuindo decisivamente “para manter vivas e em primeiro plano as características que julgava mais específicas da poesia japonesa – expressão direta, objetiva, por meio de imagens claras, sem abstrações ou sentimentalismo” (idem). Foi ele quem criou a palavra haiku, a partir da aglutinação de HAIkai e hokKU, para designar o terceto de 5-7-5 sílabas como um gênero autônomo, e não mais como parte de uma pintura, renga ou diário. Na opinião de Shiki “haiku era uma forma poética, enquanto renga não tinha estatuto artístico, não era arte. As noções de autoria individual e de autonomia do objeto estético – conflitantes com as que presidiram à criação do renga – levaram-no a rejeitar o poema coletivo” (FRANCHETTI: 1990, 28). A partir de Shiki, o haicai (ou haiku) passa a ser literatura, e não mais uma expressão poética da filosofia zen-budista. Conforme R. H. Blyth, “Shiki revolucionou o haicai. Ele se esforçou em capacitar as pessoas a escrever sem qualquer fundamento espiritual ou religioso muito definido; escrever haicai embora não trilhando o Caminho do Haicai” (in MENDONÇA, 1998: 115). “Shiki tencionava separar os elementos espirituais que faziam do haicai mais uma prática religiosa do que um fazer poético. A afirmação de Shiki era clara: ‘haicai é literatura’, e portanto, passível de análise crítica e de novas abordagens estéticas”, escreve Maurício Arruda Mendonça (idem). “Para ele o haicai era concebido pelo indivíduo e, por isso, assumia características particulares. Daí seu desprezo pelo haikai-no-renga, o poema coletivo resultante de encadeamento de haicais, de caráter eminentemente lúdico, modalidade ‘destituída de arte’, na visão de Shiki (idem).” Quais eram os valores estéticos defendidos por Shiki, nos artigos que publicou em jornais da imprensa diária e na célebre revista Hototogisu (ホトトギス), que ele fundou e editou até o final da vida? Em primeiro lugar, a afirmação do terceto de 5-7-5 sílabas como forma literária autônoma e sem viés religioso; em segundo lugar, o uso do kigo, ou verso com referência à estação do ano, e por fim a observação direta dos fenômenos, com o máximo de objetividade. Maurício Arruda Mendonça observa que desde 1894 Shiki “já demonstrava uma predileção pelo haicaísta Buson, tendo inclusive publicado o volume Haijin Buson (1896), no qual enaltecia as qualidades de verdadeira pintura de seus haicais, sua habilidade em contar uma história em 17 sílabas” (MENDONÇA, 1998: 115). O ano de 1894 também será importante porque registra o encontro de Shiki com o pintor Nakamura Fusetsu (1866-1943), “que o iniciará na sua teoria denominada shasei (写生), a qual privilegiava o retrato do estado natural, a representação verídica não só de paisagens, mas também de situações do cotidiano” (idem). “Descrevendo os objetos com clareza e objetividade, como se estivessem emoldurados na ‘tela’ de uma janela imaginária”, escreve Maurício Arruda Mendonça, “o ideal de shasei poderia ser levado a um alto grau de refinamento. Pode-se dizer que, baseado na poética de Buson e na teoria do shasei, Shiki chegaria a defender a tese de que o haicai e a pintura são artes idênticas” (idem). Como ilustração a esta ideia, podemos citar os versos de Buson: “Com a luz do relâmpago, / Barulho de pingos -- / Orvalho nos bambus[28]” (tradução: Paulo Franchetti). Shiki teve numerosos discípulos, entre os quais se destaca Takahama Kyoshi (1874-1959), que manteve-se fiel ao pensamento de seu mestre. Em 1912, escreveu na revista Hototogisu: “O haicai, como eu o entendo, é uma arte literária clássica. Considerá-lo dessa maneira não é diminuí-lo como se fosse coisa antiquada. Uma arte literária clássica é algo especial, construída sob regras há muito estabelecidas” (in MENDONÇA, 1998: 117). “O poeta que permanece dentro dessa disciplina”, continua, “é livre para trabalhar desembaraçadamente como lhe aprouver. Quais são as convenções do haicai? As principais são o interesse pelos tópicos sazonais, a limitação a dezessete sílabas e a linguagem poética” (idem), regras seguidas atualmente por numerosos grupos de poetas que se dedicam ao haicai, no Japão e no mundo ocidental.
O caráter visual da poesia japonesa
O caminho da caligrafia, ou shodô (書道, “o caminho da escrita”), surgiu na China, durante a dinastia Han (202 a.C. a 220 d.C.), e sempre esteve associado à poesia e à pintura. “É a caligrafia que dá corpo ao poema”, escreve Leonardo Fróes, “tendo ela em si, já na feição que os traços assumem, a capacidade de fixar estados de espírito” (in CAPPARELLI, Sérgio, e YUQI, Sun, 2012: 23). “Na mão do poeta”, prossegue o autor, “enquanto ele raciocina em palavras que têm de adaptar-se a uma forma, o pincel vai circular entre relaxamento e tensão, delicadeza e vigor, para constituir seu dizer.” Deste modo, “poesia, caligrafia e pintura são a rigor faces da mesma arte, não estando as três compartimentadas, e às vezes um mesmo artista, caso de Wang Wei, se destaca como mestre em todas[29]” (idem). A espontaneidade, a naturalidade, típicas das artes tradicionais inspiradas pelo taoísmo e pelo zen-budismo, estão presentes também na caligrafia. Conforme Viviane Alleton, “na China, o ato de escrever, longe de ser uma ruptura do ‘estado de natureza’, está ligado ao sentimento da natureza. Para muitos chineses, não há bela paisagem sem uma inscrição na pedra, poema, dístico ou simples caractere” (idem, 94). No tratado clássico chinês Meng Tian bijing, é dito que “deve-se conduzir o pincel até o fim, de uma maneira natural, como o peixe que nada com facilidade na água. Escreve-se aqui com suavidade, ali com força (...), mas sempre com a naturalidade das nuvens, espessas ou leves, que escalam o topo de uma montanha” (idem). Já no livro Gu jin shu ren you lue ping, afirma-se que “os caracteres escritos por Tchong You assemelham-se à fênix que paira no ar ou às gaivotas que sobrevoam a superfície do mar” (idem). Os caracteres caligrafados por Wang Xizhi são comparados, nessa mesma obra, à “vivacidade de dragões impetuosos que saltam em direção ao céu ou de tigres que percorrem as montanhas” (idem). Todas estas definições, embora metafóricas, indicam a ação espontânea de uma arte “que explora a beleza e a simplicidade espontâneas da linha”, onde “cada pincelada é desenvolvida pelo movimento de decisão. As pinceladas não são passíveis de correção” (in SAITO, 2004: 29), assim como acontece no haicai (o que nos faz recordar um adágio zen-budista citado pelo poeta norte-americano Allen Ginsberg: “primeira ideia, melhor ideia”).  Segundo Gombrich, os artistas chineses buscavam “adquirir uma tal facilidade no manejo do pincel e tinta que pudessem registrar a imagem enquanto sua inspiração ainda estava fresca, à maneira de um poeta escrevendo seus versos” (idem, 39).
O Japão importou da China a arte da caligrafia e o alfabeto de ideogramas em meados do século III d. C. e esta aquisição teve reflexos profundos na concepção e estrutura visual de sua tradição poética, apesar das diferenças entre os dois idiomas (conforme Donald Keene: “o gênio da língua japonesa era bem diferente do chinês. Não só sujeito, predicado e objeto eram, até um grau, indistinguíveis, e a pontuação inexistente, mas até o perfil das palavras era borrado”. In LEMINSKI, 1983: 33). A caligrafia japonesa, exercida inicialmente pelos sacerdotes budistas, desenvolveu-se no final do Período Asuka (538 a 710 d. C.) e a mais antiga peça escrita em papel é o Hokke Gisho (法華義疏), conjunto de quatro rolos com comentários sobre o Sutra Hokke, datado de 615 d.C.  No final do Período Heian (794-1185), conforme Cecília Noriko Ito Saito, “surgiram manuscritos executados em folhas de papel, cortados em forma de leques, que sintetizavam a caligrafia e a pintura” (SAITO, 2004: 15). Ao contrário da arte visual religiosa tradicional, nesses manuscritos “os motivos eram determinados pela iconografia” (idem), libertando-se dos “laços ritualísticos” (idem). Nesse período, os calígrafos já não eram monges-pintores, mas artistas leigos que preferiam retratar cenas mundanas. Desenvolveram-se três estilos básicos de caligrafia: kaisho ou shinsho, “um estilo que apresenta quebras e movimentos duros” (idem, 19), gyosho, “estilo mediano, de letra cursiva, que não se apresenta tão duro quanto o kaisho” (idem) e sosho, “estilo fluido composto por cursos rápidos”, que por sua beleza se tornou “o estilo mais popular entre os mestres da caligrafia” (idem). Com o passar do tempo, a arte do shodô passou a fazer parte da vida cotidiana dos japoneses, sendo utilizada na decoração da sala de chá ou no tokonoma (床の間), nicho especial de um aposento decorado com uma caligrafia ou pintura e arranjos florais. Os instrumentos utilizados tradicionalmente pelos mestres japoneses de caligrafia são o pincel feito com cerdas de pêlo de coelho[30] (筆, fudê), a tinta feita à base de carvão em óleo vegetal (墨, sumi, usado na pintura sumiê) e ainda o papel feito com fibra de bambu, palha ou bagaço de bananeira (和紙, washi). Os calígrafos utilizavam ainda uma esteira macia e absorvente, colocada abaixo do papel (下敷き, shitajiki), pequenos pesos em forma de barras, para segurar o papel (文鎮  , bunchin) e o suporte para a tinta (硯, suzuri). A realização da caligrafia é bastante ritualizada, desde a preparação da tinta até a execução do pincel e envolve gestualidade e improvisação. “Existe algo de instância não determinada, não pronta e que se resolve no instante de sua execução”, escreve Cecília Noriko Ito Saito (idem, 102). “Esta é a característica-chave do shodô. Quando um indivíduo pratica o shodô, realiza algo nesse processo, através da ação do seu corpo[31]” (idem). A importância da gestualidade na escrita e na caligrafia permite o paralelo, estabelecido por Saito, entre o shodô “e alguns artistas da vanguarda, mais exatamente Jackson Pollock” (idem, 39). Conforme a estudiosa brasileira, em seu livro O shodô, o corpo e os novos processos de significação:
Os novos artistas-investigadores consideravam a pintura, o esboço e o quadro como uma ação, e, como tal, a primeira ação deveria ser a melhor. Nada poderia obstruir a ação de pintar. O que importava era a revelação contida no ato. Traçando um paralelo de similaridade com o artista que trabalha o shodô, a perfeição da pincelada que não permite correção indica a valoração da primeira ação (idem).
Na França, o estilo do expressionismo abstrato ou Action painting, caracterizado por pinceladas espontâneas, borrões e respingos de tinta, compondo superfícies ásperas e assimétricas na tela, foi chamado de tachismo, palavra derivada do termo francês tache, que significa “mancha”. Nos Estados Unidos, Jackson Pollock (1912-1956) foi o primeiro artista plástico que se interessou por essa técnica de aplicação de tinta, “e, como na caligrafia chinesa, suas pinturas deveriam ser feitas de uma forma rápida e não-premeditada. Na maioria das vezes, o pintor colocava suas telas no chão, arremessando as tintas sobre ela para descobrir novas configurações” (idem, 40). Conforme Saito, “Pollock desenvolve qualidades rítmicas neste método de respingamento ao acaso. Nesse processo, as mãos do artista não são determinantes, sendo a variedade das formas das linhas, elas próprias, dotadas de uma linguagem individual” (idem, 40). O calígrafo japonês, por seu turno, “interessa-se pelo ritmo da linha e é através dele que a energia é controlada. Na medida em que o trabalho é executado, o ritmo penetra inteiramente nos movimentos do corpo, braço e pincel, tornando-se uma base inconsciente que o capacita a soltar-se livremente” (idem). Não se trata, diz a estudiosa brasileira, de uma “repetição mecânica de pinceladas, mas sim uma peça viva que responde aos impulsos criativos do momento. A linha apresenta fluidez e oferece uma grande diversidade de expressão”, comentário que podemos estender tanto a Pollock quanto a Ono no Michikaze (894-966), um dos maiores calígrafos japoneses, que viveu durante o Período Heian. As similaridades entre a caligrafia artística japonesa e o expressionismo abstrato podem ser ampliadas até as experiências poéticas de autores portugueses que investiram na composição visual, como Ana Hatherly e E. M. de Melo e Castro, expoentes do movimento da Poesia Experimental. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BASHÔ, Mstsuo. Sendas de Oku. São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1983.
________. Trilha estreita ao confim. Trad.: Alberto Marsicano. São Paulo: Iluminuras, 1997.
BRITO, Casimiro de. Poemas orientais. Faro, 1962. 
________. Poesia japonesa. Separata da Revista de poesia Limiar n. 5.  Porto, 1995. 
CAMPOS, Haroldo de. Hagoromo de Zeami. São Paulo: Estação Liberdade, 1993. 
FRANCHETTI, Paulo, DOI, Elza Taeko e DANTAS, Luiz. Haikai. Antologia e história. 1ª. edição: Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1990. 
________. Haikai. Antologia e história. 4ª. edição: Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 2012. 
HELDER, Herberto. O bebedor nocturno. Lisboa: Assírio & Alvim, 2010. 
KATO, Shuichi. Tempo e espaço na cultura japonesa. São Paulo: Estação Liberdade, 2012. 
JANEIRA, Armando Martins. Nô. Tóquio, 1954. 
LEMINSKI, Paulo. Bashô, A lágrima do peixe. São Paulo: ed. Brasiliense, 1983. 
MENDONÇA, Maurício Arruda. Trilha forrada de folhas. Nenpuku Sato, um mestre de haikai no Brasil. São Paulo: Ciência do Acidente, 1999. 
SUZUKI, Eico. Literatura japonesa (712-1868). São Paulo: Editora do Autor, 1979.
[1] Os poemas dessa antologia estão sendo traduzidos para o português pela profa. Geny Wakisaka, diretora do Centro de Estudos Japoneses e coordenadora do curso de Língua e Literatura Japonesa da Universidade de São Paulo (USP). 
[2] Wenceslau de Moraes comenta que “durante o período medieval, isto é, desde o século X até o século XV, tiveram publicidade, também por ordens dos soberanos, nada menos que vinte e uma antologias poéticas. Não faltam, pois, documentos que habilitem os curiosos , quando amplamente conhecedores da linguagem, a seguir a evolução da poesia japonesa”. (MORAES, 1926: 191)
[3] Conforme escreve Antônio Nojiri, essa modalidade poética, na época de seu surgimento, chamava-se waka, sendo que ”Wa é uma outra leitura do ideograma Yamato, expressão designativa de Japão, e ka, outra leitura do ideograma uta, poema ou canto” (in AKIKO, 2007: 28).
[4] No Brasil, Wilson Bueno publicou dois livros de tankas: Pequeno tratado de brinquedos (São Paulo: Iluminuras, 1996) e Pincel de Kyoto (Bauru: Lumme Editor, 2008). 
[5] O livro de Sei Shonagon também é conhecido como Livro de cabeceira (título, aliás, do filme do diretor inglês Peter Greenaway que dialoga com essa obra). Wenceslau de Moraes faz um comentário interessante a respeito: “Em minha opinião e pelo pouquíssimo que conheço de tão complicado assunto, o livro de impressões Makura no Sôshi (Notas de travesseiro), publicado cerca do ano 1000 e do qual é autora a dama da corte Sei Shonagon, é um dos mais atraentes, se não o mais atraente de todos os primores literários do período de Heian, o que quer dizer – de toda a literatura japonesa; -- direi mais – nunca li nenhum livro de impressões, em qualquer literatura ocidental, que tanto me deleitasse como este”. (MORAES, 1926: 182-183) 
[6] In FRANCHETTI, 2012: 11. 
[7] Sebastião Uchoa Leite assim traduziu para o nosso idioma: “O aguaceiro invernal / incapaz de esconder a lua / deixa-a escapar-se de seu punho” (TOKOKU); “Enquanto caminho sobre o gelo / piso relâmpagos: a luz da minha lanterna” (JUGO); “Na aurora, os caçadores / atam às suas flechas / brancas folhas de feto” (YASUI); “Abrindo de par em par / a porta norte do Palácio: / a Primavera!” (BASHÔ); “Entre os rastelos / e o esterco dos cavalos / fumega, cálido, o ar” (KAKEI).  (in PAZ, 1996: 158) 
[8] Sebastião Uchoa Leite assim traduziu esses poemas para o nosso idioma: “Hora do tigre: / névoa de primavera / também rajada” (Teitoku) e “Chuva de maio: / é folha de papel / o mundo inteiro” (Soin) (in PAZ, 1996: 174). 
[9] In FRANCHETTI, 2012: 17. 
[10] O xintoísmo é uma religião originária do arquipélago japonês (ao contrário do budismo, que surgiu na Índia, e do confucionismo, importado da China) que remonta à pré-história. Enfatiza o culto aos antepassados, aos espíritos da natureza (kami) e aos deuses da mitologia japonesa, em especial Izanagi e Izanami, o casal divino que deu origem ao universo, e Amaterasu, a deusa do Sol. O imperador também era adorado como um deus vivo, prática que subsistiu até a derrota do Japão na II Guerra Mundial, quando Hiroíoto fez um pronunciamento radiofônico reconhecendo a sua humanidade. O xintoísmo também é conhecido como Kami no michi (“caminho dos deuses”).  
[11] LEMINSKI: 1983, 51. 
[12] Idem. 
[13] Idem, 52. 
[14] Idem, 54.  
[15] Idem, 64. 
[16] A forma padronizada do haicai nas traduções para línguas ocidentais é o terceto de 5-7-5 sílabas, embora em japonês os versos possam estar dispostos em uma única linha, divididos por palavras de corte, ou kireji. Segundo Paulo Franchetti, “Os kireji mais comuns são: kana, ya e keri. Kana é uma partícula pospositiva que indica emoção. Na realidade, sua principal função é fazer com que a palavra antecedente seja vista como o foco do poema, o núcleo em torno do qual se constela a energia poética. Por ser uma partícula muito marcante, aparece nas últimas sílabas de uma estrofe. Em nossa tradição equivale a um ponto de exclamação, a uma interjeição como ‘ah’ (...). Ya também pode indicar emoção ou suspensão do pensamento e, em certos casos, dúvida. Ocorre normalmente na quinta sílaba e o mais das vezes funciona apenas como uma espécie de pausa. Em nossa tradução, foi substituída por um travessão (—) ou por dois pontos (:) (...). Finalmente, -keri, utilizado para indicar que uma ação se concluiu e que daí resultou alguma emoção ou sensação relevante para o sentido do poema.” (FRANCHETTI, 1990: 33-34) 
[17] In LEMINSKI, 1983: 20. 
[18] Sunyata, segundo Ricardo M. Gonçalves, é “o real incondicionado por trás de todos os fenômenos impermanentes e relativos” (idem, 16). Quando o praticante budista obtém essa compreensão e logra “desapegar-se dos fenômenos impermanentes e relativos, aceitando-os como tais, assumindo a transformação de si mesmo e de todas as coisas, com todas as suas consequências” ele “experimenta o Nirvana, isto é, o incondicionado, que Buda não define, limitando-se a dizer que ele é caracterizado pela repressão do sofrimento e de suas causas, a ignorância, a cólera e as paixões descontroladas” (idem). 
[19] King ou ching, em chinês, significa “livro clássico”. 
[20] “Yasunari Takahashi, num estudo literário de cunho semiótico, opina: ‘Etimologicamente, poderia significar algo sombrio e escuro, mas o que o termo realmente implica é a beleza crepuscular, antes do que o terror e o desespero da extrema escuridão. Esse crepúsculo seria, para Zeami, uma metáfora atenta no seu mais profundo grau’.” (CAMPOS, 1993: 25-26) 
[21] LEMINSKI, 1983: 14. 
[22] In FRANCHETTI, 1990: 141. 
[23] RUIZ, 1981: 13. 
[24] BLYTH, 1981: 257 (primeiro volume). 
[25] In MENDONÇA, 1999: 117 e BLYTH, 1981: 256 (primeiro volume). 
[26] In MENDONÇA, 1999: 116. 
[27] In FRANCHETTI, 1990: 74.
[28] In FRANCHETTI, 1990: 105. 
[29] Conforme Cecília Noriko Ito Saito, “à luz da Semiótica da Cultura, a polêmica instaurada pela história, que via o shodô ora como escrita, ora como pintura, praticamente desaparece, uma vez que tanto pintura como caligrafia seriam textos da cultura. (...) Metaforicamente, assemelha-se” (o texto) “a uma rede que transmite a imagem de algo que cresce, expande e se desenvolve, onde a inscrição do autor é lúdica. O texto é plural, não tem centro, nem fechamento e não depende de uma interpretação (...) O semioticista Cesare Segre (1989: 152) diz que a palavra textus firmou-se na língua latina como particípio passado de texere, metáfora do discurso como um tecido que se atualizou não permanecendo apenas como vocabulário.“ (SAITO, 2004: 23). 
[30] “Os tipos de pêlos de animais, utilizados nos pinceis, trazem resultados diversos quanto à elasticidade. Alguns absorvem mais tinta, alguns liberam mais, e cabe ao calígrafo decidir qual é aquele apropriado para um trabalho específico. Ao contrário de se usar uma pena, o pincel dos calígrafos reserva mais controle na espessura e no tom dos caracteres. Os artesãos hábeis fabricam seus próprios pinceis, experimentando-os conforme seus efeitos.” (idem, 102) 
[31] Com efeito, segundo Shutaro Mukai, professor da Musashino Art University, os próprios ideogramas “são associados com o sentido do tato ou a sensação física” (in CAMPOS: 2000, 18) e evocam, para o japonês, “a memória dos movimentos musculares envolvidos no ato de escrever” (idem, 19).
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perdidosnailha · 4 years ago
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𝗧𝗛𝗘 𝗚𝗢𝗟𝗗𝗘𝗡 𝗚𝗜𝗥𝗟 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗱𝗶𝘀𝗽𝗼𝗻𝗶́𝘃𝗲𝗹.
— a woman or girl who makes their parents really proud ; whos is especially popular and successful. 
♦ nome   ♦ idade   ♦ curso   ♦ lugar de origem   ♦ faceclaim   ♦ disponível
A garotinha de ouro da família. Filha perfeita aos olhos do pai, aquela que, mesmo sem intenção, gerava comparações entre os irmãos. As notas mais altas da turma e milhares de atividades extracurriculares lhe renderam vagas nas melhores faculdades do país. Ela não gosta das comparações, mas não consegue controlar o seu instinto de querer ser a número um em tudo. Não porque quer impressionar alguém, mas porque gosta de desafiar a si mesma. Toda essa pressão que ela própria colocou em si poderia ser um peso para qualquer um, mas ela adorava. Ninguém sabia lidar com expectativas, datas limites e coisas do tipo como ela. Já havia lido todo tipo de livro e sempre tinha um comentário espertinho para fazer sobre quase qualquer assunto. No entanto, nunca foi o tipo que era rejeitada ou sofria bullying por seu jeito, porque nunca foi uma pessoa insuportável. Sabia ser divertida, mas sempre de maneira responsável. E, é claro, todo grupo de amigos precisa de uma pessoa ajuizada para controlar a galera e impedir que morram ou parem no hospital. A mãezona da galera costumava brincar dizendo que se fosse parar em uma ilha deserta ou estivesse em um apocalipse zumbi, sobreviveria sem dúvida alguma. Mas ela está prestes a descobrir que todos os milhares de livros que leu sobre sobrevivência podem não ser cem por cento úteis, já que a prática é muito diferente da teoria. Estamos curiosos para saber como a menina que está acostumada a ter tudo sob controle vai lidar com as adversidades e improvisos da nova vida.
♦ INSPIRAÇÕES: Hermione Granger, Lisa Simpson, Velma Dinkley, Monica Geller. 
♦ FCs (sugestões): Alisha Boe, Sofia Carson, Lili Reinhart, Florence Pugh, Maria Pedraza, Alycia Debnam-Carey, Victoria Pedretti. 
♦ Observações: Ela é meia-irmã de The Misfit, e eu não defini muito da relação deles, apenas que ela quem insistiu para ele ir na festa do barco. Então eles podem ser muito amigos, ou podem se odiar e ele foi ceder à insistência dela e se deu mal porque naufragaram. Por ser adotado, The Misfit não precisa ter a mesma etnia da família de The Golden Girl. Mais detalhes sobre a família, como se existem mais irmãos, fica a ser definida entre players de ambos os chars. Sobre o plot da gravidez: Ela pode descobrir apenas na ilha. 
RELAÇÕES
♦ THE FREE SPIRIT: O primeiro namorado da garota e, certamente, a pessoa mais diferente dela com qual se envolveu. Enquanto um era um espírito livre, desapegado e gostava de viver um dia de cada vez, a outra tinha toda a sua rotina programada e anotada, o futuro quase todo planejado. Um aprende com o outro e a recente amizade se transformou em um namoro muito verdadeiro e bonito. Uma noite de inconsequência poderia acabar com essa paz entre os pombinhos. A única grande divergência entre eles era o fato de que ela tinha o sonho de ser mãe, enquanto ele deixava claro que não tinha essa pretensão. O garoto ainda não sabe que vai ser pai e ela não faz ideia de como contar para ele.
♦ THE HURRICANE: O sol e a lua. A luz e a escuridão. Era assim que as enxergavam, e assim que as descreviam. Entretanto, quando as roupas estavam jogadas no chão do quarto de uma delas, nada daquilo importou. A primeira experiência homossexual de The Golden Girl aconteceu com uma garota que ela jurava não suportar. A outra, por sua vez, agia como se a detestasse, mas aproveitou a primeira oportunidade de beijá-la sem hesitar. As duas pareciam estar apaixonadas, mas o jeito misterioso de The Hurricane de nunca se abrir ou falar do futuro com a quase namorada acabou gerando conflitos entre elas. Especialmente quando a garota foi embora no último ano do ensino médio, sem dar explicações. Voltou agora, do nada, decidida a reconquistar a sua garota, mas descobriu que ela estava com outro.
♦ THE SWEETHEART + THE BLABBERMOUTH: Três melhores amigas de infância, inseparáveis era como elas se definiam. As diferenças as uniam, e as semelhanças as tornavam inquebráveis. Até o dia em que The Blabbermouth assumiu gostar de meninas, indo de contra ao que The Sweetheart defendia em sua religião. O que era inabalável, estremeceu, e as duas se afastaram mais rápido do que se aproximaram na infância. The Golden Girl, no meio de tudo, tentou manter o trio unido, mas foi em vão. Até a brilhante ideia de juntá-las na festa no barco para tentar resolver as coisas, e foram acabar parando em uma ilha deserta. Bom, ela queria que as duas passassem um tempo juntas até se acertar, não é?
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wangshurp · 4 years ago
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TASK #3 - BISCOITOS DA SORTE 
A história do mundialmente conhecido “biscoito da sorte” tem várias versões e origens. A grande maioria conta que o biscoito é um doce tipicamente chinês e data do século XII, sendo criado durante o conflito entre chineses e mongóis como forma de dos chineses se comunicarem em segredo durante a dominação de seu território, colocando uma mensagem dentro de um bolinho em formato de meia lua que os invasores odiavam. Essa prática ganhou força na China ao longo dos anos, tornando a troca de mensagens dentro de doces e bolos algo comum e com dizeres positivos.
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Atualmente, o biscoito da sorte não é mais tão popular assim na China, estando presente apenas em eventos festivos como, por exemplo, o Ano Novo Chinês. Porém, em paralelo a isso, a prática do biscoito ganhou força no Japão e logo em seguida no ocidente, se tornando o biscoitinho que vemos e tanto amamos hoje, mas com o detalhe de que suas mensagens agora poderiam ser provérbios tanto positivos como negativos, no ocidente apresentando até mesmo números considerados sortudos para o leitor do bilhete.
Independente da origem e verdadeiro significado, o biscoito da sorte é sempre algo divertido e prazeroso de se receber, trazendo sempre uma mensagem que pode se encaixar na sua vida ou até mesmo te fazer refletir sobre alguns pontos que talvez não andassem tendo tanto da sua atenção.
Visando agradar os moradores da ilha e reviver essa cultura, algumas senhoras nativas de famílias chinesas de Wangshu estarão passeando pelos bairros da ilha com uma cesta recheada de biscoitos da sorte gratuitos para entregar aos que passarem pelo seu caminho. Não haverá um ponto específico para encontrá-las, vai da sorte de vocês ter a chance de cruzar com uma das nossas adoráveis anciãs durante seu dia.
Há boatos de que comidas ancestrais com significado preparadas por anciãs trazem sempre algum tipo de misticismo junto da sua composição e, nesse caso, nas suas mensagens! Preparado para aceitar o que o universo tem para te trazer?
NOTAS OOC:
Chegamos com a nossa terceira task da Wangshu e dessa vez a ideia veio do nosso player Jack! Para os que são novos no mundo de comunidades ou mesmo não estão habituados a esse tipo de proposta, vamos deixar nessa página a explicação detalhada sobre o que é uma task e como ela funciona.
A nossa terceira task funcionará da seguinte forma:
→ Os interessados em participar devem responder ao tweet da task com o nome de seu personagem que até 19h de domingo (01/08);
→ Os players que derem o nome de seu personagem no tweet do evento receberão através das DMs a sorte ou azar que estará contida dentro do biscoito que seu personagem receber, o qual será o tema de seu selfpara que terá que ser desenvolvido para postagem e, também, na interpretação do personagem ao longo de dois ou três dias;
→ Os personagens estão livres para decidir onde, quando e como irão receber os biscoitos: se as idosas deixarão eles misteriosamente na sua porta, se ao cruzar com uma nas ruas ela oferecerá o biscoito, se for um brinde deixado por elas para algum estabelecimento distribuir e seu personagem estava lá… A criatividade pode correr solta nesse ponto!
→ A criatividade também é livre para o personagem decidir em que momento do final de semana a sorte ou azar dele será posta em prática, sem precisar necessariamente acontecer no momento em que receber a informação nas DMs;
→ Para deixar a task mais dinâmica, será revelado na noite de domingo pela rádio que, na verdade, todos os biscoitos eram de azar e apenas um biscoito era de sorte, mas sem saber exatamente quem foi o felizardo a recebê-lo. Caso o seu personagem quem receba a sorte, ele deverá desenvolver um selfpara sobre a mesma enquanto os demais personagens desenvolverão sobre o azar recebido;
EXEMPLO DA DINÂMICA:
A player do Tai Ni colocou o nome dele no tweet da task. Pouco tempo depois, ela vai receber nas DMs do Tai Ni a sorte ou azar dele. Suponhamos que ele recebeu a seguinte sorte: “Você achou 10.000,00 shus em um envelope em uma das ruas de Dalian.”
Após ler essa sorte, a player vai decidir como incorporar isso no plot do Tai Ni.
@wgs_taini: Galera, eu tava tranquilo almoçando no Eudora com meus amigos e do nada uma senhora veio deixar um biscoito da sorte na nossa mesa.
@wgs_taini: Acredito nessa baboseira? Lógico que não, mas seria bacana se fosse real. Pelo menos ganhei um docinho de graça.
[Algumas horas depois...]
@wgs_taini: NÃO ACREDITO, ACHEI UM ENVELOPE COM 10.000,00 SHUS QUANDO ESTAVA CHEGANDO EM DALIAN!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E daí em diante...
→ Em IC, a task começará no sábado de manhã e se estende até o início da noite de domingo, que será o período em que os biscoitos estarão sendo distribuídos, mas os players terão até às 23h59 de sexta-feira (06/08) para postar o selfpara;
→ A task NÃO é obrigatória, porém se torna a partir do momento que a inscrição é feita, sendo necessário postar o selfpara relacionado à task até o dia estipulado pela moderação;
→ Os players têm total liberdade caso queiram jogar a task durante o final de semana no nosso servidor do discord, porém não será obrigatório. O que contará os 50 pontos da task será APENAS a postagem do selfpara, marcando assim o retorno do nosso sistema de pontuações;
→ Por último, não se esqueçam de usar a #WGTASK na hora de postar para que a moderação possa acompanhar a atividade dos players que participarem do evento. A postagem do selfpara para a task trará exatos 50 pontos a cada participante;
→ Nossa DM na conta OOC da moderação está sempre aberta para dúvidas e esclarecimentos, sintam-se livres para nos gritar por lá!
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“PARTEIRAS MAIS RECENTES DA HISTÓRIA DE ITATIAIA” – Carlos Lima.
Muito antes de conhecermos a Medicina Tradicional, as parteiras eram as únicas responsáveis a auxiliarem que crianças viessem à luz da vida, principalmente nos vilarejos e cidades do interior do Brasil.
Elas eram mulheres destemidas e revolucionárias ao mesmo tempo, em um misto de sensibilidade religiosa e ao mesmo tempo altruísta, e sempre prontas a qualquer situação difícil que o parto pudesse apresentar.
Somente no século XIX surgiu a Obstetrícia e era uma função exercida somente pelas mulheres que detinham uma sabedoria milenar, que hoje está se apagando. Essas mulheres guardavam segredos de saúde, muitas vezes confundido com ocultismo, umbanda ou bruxaria, pela pajelança que muitas vezes adornava esse ritual de nascimento de uma nova vida.
Conforme o relato do cronista Fernão Cardim, que passou por nossa terras lá pelo século XVII, as mulheres indígenas parindo, e parem no chão, não levantavam a criança, e sim pai ou alguma pessoa que tomam por seu compadre. O pai cortava-lhe a vide com os dentes ou com duas pedras e logo se punha a jejuar até que o umbigo da criança caísse. A mãe ia sozinha para o rio ou lagoa mais próxima, aonde se lavava várias vezes. Voltava para casa e encontrava o marido na rede, como se ele estivesse parido. Assim continuava a fazer os ofícios domésticos como se nada tivesse acontecido. Esta independência do parto indígena hoje é valorizada nas técnicas de cócoras e parto no escuro. Aos portugueses cabe uma contribuição muito especial, as superstições, que ainda hoje arrematam a maioria dos tabus acerca da gravidez e do parto. Estas superstições, tinham a função de garantir que o bebê nascesse sadio e em tranqüilidade. A corrente se perpetua até hoje através de algumas parteiras, que promovem as seguintes sabedorias, ou superstições... Veja se você reconhece alguma: Sobre a Gravidez...
• A mulher grávida não deve colocar um objeto sobre o seio, que o filho o trará impresso na carne. Se for chave causa lábio leporino, se for medalha, terá uma pinta escura.
• Se a mãe olhar uma eclipse lunar, o filho nascerá com uma meia lua no corpo. Se olhar bichos mortos, o filho terá problemas estéticos, nascera torto ou aleijado.
• Não deve atravessar água corrente se não perde o neném.
• Se pisar numa cobra esta morrerá.
• Se tomar um susto, o marido deve lavar imediatamente o rosto e dar a mulher de bebê, para um nascimento sadio.
• Quem prometer objeto à mulher grávida e não cumprir a promessa vai ficar com o rosto cheio de espinha.
• Se a grávida brincar com animais de pêlo, o filho será cabeludo. Sobre o parto....
• As meninas que nascerem de bruços serão estéreis. Para a mulher não ter mais filho, depois do parto, tocar com a mão direita no altar ou por o nome do último filho de Geraldo.
• Depois do parto não pode olhar para escamas de peixe, senão a placenta não sairá.
• Mulheres de boca grande parem depressa.
• Mulher de mãos finas e perna grossa tem o parto difícil.
• Quadril estreito o parto é horroroso.
• Para facilitar na hora, deve –se dar para as mulheres uma beberagem feita de pimenta, sal, alho e água.
• E por fim, na roça, o marido deve montar a cavalo e sair em retas, mas deixar o seu chapéu na cabeça da mulher que está parindo, para que o sucesso seja total.
As africanas fizeram um mistura de tudo, das novas técnicas introduzidas pelos portugueses, com a independência das índias e os famosos ungüentos feitos da natureza, que eram de origem africana e árabe. Consideradas a origem das melhores parteiras do Brasil, traziam segurança às parturientes que nelas viam a encarnação dos espíritos da natureza. Uma característica destas parteiras é que tudo vem com uma receita, e receita gostosa, não o caldo de pimenta e a reclusão promovida pela cultura portuguesa. Por exemplo, para o bom parto é uma canja de galinha arrepiada, “abre as carnes” e facilita a saída do bebê. O cordão umbilical da criança deve ser enterrado em casa, para que ele ame sempre a família. Para se ter muito leite, canjiquinha na mãe. A boa comida, o prazer e a entrega à maternidade são uma lição destas parteiras africanas.
Tinha uma coisa bonita, que era típica do Brasil, inclusive das grandes cidades. As igrejas anunciavam o nascimento das crianças com nove baladas, seja a hora que fosse, a vida era celebrada.
Na história recente de Campo Belo à atual Itatiaia dois nomes são merecidamente destacados o da DONA MAGGI e o da Dona Neusinha.
Geralmente a opção de roupa masculina era o vestuário mais cômodo para os trabalhos da profissão não remunerada e mais decente para uma parteira. Julgava que esse aspecto exterior deveria inspirar confiança na parturiente, distinguindo a parteira das demais mulheres. Certamente era também uma necessidade na época, quando as poucas mulheres que se aventuravam a sair à noite sozinha eram tomadas por prostitutas.
Só era possível dar a luz a uma criança em Resende e o transporte era muito precário naquela época.
Não havia maternidades e dar à luz fora de casa, na enfermaria da Santa Casa, era apavorante. O recurso era usado apenas em casos de partos complicados, pois as mortes eram frequentes, pela falta de controle das infecções. Ajudar no parto e dar os primeiros-socorros aos recém-nascidos fazia parte das atribulações do sexo feminino, cujos conhecimentos eram transmitidos de geração para geração. Tanto as senhoras faziam o parto de suas escravas, parentes e vizinhas, como as escravas partejavam as senhoras.
A partir do início do século XIX, os médicos passaram a taxar como ignorantes e a perseguir não só as parteiras, mas todos os práticos que se dedicavam à cura, como sangradores, boticários, dentistas, numa tentativa de uniformizar o saber e evitar a concorrência. Para poder exercer essas atividades, passou-se a exigir diploma, obtido nas duas únicas faculdades de medicinas existentes no país, a do Rio de Janeiro e a da Bahia, criadas em 1832. No caso das parteiras, a formação deveria ser obtida no Curso de Partos, anexo à Clínica Obstétrica (então nomeada Cadeira de Partos, Mulheres Pejadas e Recém-Nascidos).
Os médicos eram responsáveis pelo regulamento e ensino, o que reforçava a posição de autoridade em relação às parteiras e legitimava normas de conduta segundo os preceitos por eles estabelecidos. Porém, eles ainda tinham muita dificuldade em ter acesso ao quarto das parturientes: só eram chamados em partos difíceis, quando era necessária alguma operação.
O número de parteiras formadas no Brasil, no século XIX, foi pequeno. Para a inscrição, exigia - se que as alunas fossem alfabetizadas e soubessem francês. A maioria das parteiras continuou a exercer a função sem diploma. Boa parte das parteiras diplomadas vinha de outros países. Muitas, além de fazerem o parto no domicílio das parturientes, recebiam clientes em casa. Aí eram atendidas em geral escravas, negras livres, e mulheres que por alguma razão estavam impedidas de dar à luz em suas próprias casas, como por exemplo, as provenientes do interior, as mães-solteiras e as viúvas. Esses estabelecimentos não possuíam boa fama, pois havia rumores de que também faziam abortos.
D. Maggi realizou mais de 2 mil partos em quase sessenta anos de atividade profissional. Em Itatiaia, não foi a única parteira a ter uma carreira tão longa.
D. Neusinha também foi uma parteira muito conceituada. Muito inteligente. Era auxiliar de enfermagem formada. Atendia pelo Posto de Saúde daqui pela Prefeitura Municipal de Resende(na época que aqui ainda era o 4º Distrito de Resende).
D. Neusinha ficou conhecida em todo o país quando inscreveu-se em um Reality Show – “ O Céu é o Limite” na época apresentado pelo apresentador Jota Silvestre, da extinta TV TUPI, na qual defendia as perguntas sobre a vida de Dante Alighieri, perdendo quase no final do programa. Indagada ao sair do programa se desejava um GIPP. Ela não hesitou e respondeu: __ Uma mula. Eu quero uma mula para realizar meus partos. Em Itatiaia, há lugares de difícil acesso e para ajudar as parturiantes, não existe transporte melhor que esse. E foi aplaudida e ovacionada por todos.
Com o passar dos anos, D. Neusinha se empenhava na função e era cada vez mais reconhecida. Sabia a aplicação do fórceps, a versão, a embriotomia, a “encerebração”. Sabia cuidar de parturiente com eclampsia e hemorrargia, complicações muitas vezes fatais, e como reanimar o feto, restabelecendo a respiração. Era mais bem preparada por ter um conhecimento médico, o que não tornava D. Maggi menos preparada, porque também tinha bons conhecimentos.
Ambas morreram pobres materialmente, porém a riqueza histórica de vida não poderá nunca cair no esquecimento.
Cabe aqui um aparte: D. Neusinha foi a minha parteira e quem auxiliou na escolha da minha família adotiva aos 30 dias de nascido.
Bibliografia do autor
1)Várzea, Mariana – Museóloga – Blog o.vento.me.disse 5 de abril de 2008
2) Fontes populares do AUTOR – pesquisa com moradores antigos de Itatiaia
3) Mott, Maria Lúcia - doutora em História pela Universidade de São Paulo e pesquisadora do Núcleo de Memória da Saúde do Instituto de Saúde da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
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blogflores0 · 2 years ago
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Autor: Olga Guedes
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gazeta24br · 1 year ago
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Nova unidade da Pastelópolis, em Salvador, tem mais de 50 opções clássicas e inspiradas na culinária regional a partir de R$ 11 Bobó de camarão, vatapá, cordeiro com chimichuri, sarapatel e maniçoba são apenas alguns dos mais de 50 sabores de pastel que fazem parte do cardápio da Pastelópolis. Após cerca de dois meses funcionando em soft opening (fase de testes), a segunda unidade da pastelaria na Bahia vai ser inaugurada neste domingo (3/12), no bairro do Rio Vermelho (Rua da Paciência, 127), em Salvador. O restaurante aposta em pastéis e pastas especiais com tempero caseiro, massa artesanal e ingredientes selecionados. Com opções a partir de R$ 11, os pastéis são no formato meia-lua — em referência ao chapéu de cangaceiro e têm cerca de 150g. Sob o comando do casal proprietário Camila Santana e Querdoval Ferreira Júnior, o novo espaço conta com mesas na calçada e uma varanda com vista para a Praia da Paciência. “Não vendemos pastel. A gente oferece a experiência de comer um pastel diferente. É uma experiência gastronômica única: popular, especial e inesquecível. Você vai achar pastel mais barato, maior, mas não achará mais gostoso. O nosso é crocante e super recheado”, afirma professora e cozinheira amadora Camila Santana, sócia da pastelaria. A primeira unidade da Pastelópolis foi inaugurada em 2022, no município de Serrinha, a cerca de 180 km de Salvador. “Lá, homenageamos as cidades da região sisaleira no cardápio. Em 2023, o sertão virou mar. Em Salvador, festejamos o litoral. Cada pastel tem o nome de uma praia baiana”, completa a empresária. O cliente pode pedir pastéis como Ilha de Boipeba, Ilha de Maré, Morro de São Paulo, Amaralina, Barra, Rio Vermelho, Ribeira, Boa Viagem, Itapuã, Jauá e Sauípe. Criatividade, portanto, não falta. “A ideia é que a pessoa conheça o nosso cardápio e nos diga: Qual é a sua praia?”, brinca o turismólogo e sommelier Querdoval Júnior, também sócio da Pastelópolis. Cardápio autoral Além dos nomes, os sabores “diferentões”, autorais, são destaque na pastelaria, que brinca com os ingredientes da culinária regional. Há recheios com rabada, sarapatel, maniçoba, bobó de camarão, vatapá e até feijoada desconstruída. Também há diversas opções veganas. “Queremos que a Pastelópolis seja como uma ‘Cidade do Pastel’. O que você pensar, vai ter. Mais de 50% do nosso cardápio é autoral: você não acha igual em nenhum outro lugar. Temos os clássicos - carne, queijo, frango, etc - e os especiais, com camarão, salmão, polvo, siri, carne de porco, carne do sol, fumeiro, charque, cordeiro”, comenta Camila. Os pastéis “desconstruídos” também chamam atenção. “A gente faz ‘escondidinhos’, que vêm acompanhados com sticks de pastel pra comer junto”, explica. Os escondidinhos podem ser de vatapá com camarão refogado; vatapá com bacalhau refogado; purê de aipim, muçarela e carne de fumeiro; vatapá vegano com moqueca de banana-da-terra; purê de aipim com carne de sol de jaca acebolada; e purê de aipim, muçarela e carne do sol. A receita do vatapá, um dos queridinhos, vem de família - a mãe da empresária quem a ensinou. “Eu sempre gostei dessa parte da gastronomia. É algo muito intuitivo e familiar. Depois que tivemos a ideia de abrir o negócio, fomos criando o cardápio e testando combinações. Temos um pastel que leva chutney de maçã, por exemplo, que a gente que faz. Temos também um com recheio de salmão, cream cheese, cebolinha e molho teriaki, que lembra a culinária japonesa. Fazemos uma homenagem à Bahia - e aqui a gente tem coisa do mundo todo”, diz Camila. A Pastelópolis aposta em ingredientes encontrados do sertão ao litoral do estado. Os nibs de cacau, por exemplo, vêm do Sul da Bahia; já o requeijão é de Santa Bárbara, a cerca de 120 km da capital baiana; e boa parte dos frutos do mar chegam da Ilha de Itaparica. Trabalham ainda com fornecedores locais. “Nossa massa é fresca, sem conservantes; os molhos e temperos são todos naturais. Incentivamos a economia local. Como afroempreendedores, esse é também
um objetivo”, pontua o sócio Querdoval Júnior, que já trabalhou no ramo de hotelaria e no de alimentos e bebidas. Bebidas Para harmonizar com os pastéis, aliás, a pastelaria tem uma carta de bebidas especiais. “Se o cliente vem para comer um pastel diferente, pode beber algo diferente. A gente sugere a harmonização por aproximação e por contraste. Construindo propomos um terceiro sabor”, afirma Júnior, que também é sommelier. Entre os drinks autorais, o empresário destaca os com Gin Tanajura, produzido na Ilha Grande de Camamu, no Sul da Bahia, numa fazenda tradicional: “Devemos incluir ainda cervejas e cachaças artesanais de todo o estado e vinhos naturais. Queremos fazer uma carta itinerante”. A limonada especial com água de coco é opção para quem não quer bebida alcoólica. Novidades O casal aguarda a inauguração oficial para implementar o “monte o seu pastel”, opção na qual o cliente pode escolher os ingredientes que quiser de recheio, e o sabor do mês, que trará criações por temporada. A abertura de uma lojinha com produtos da Bahia dentro da Pastelópolis está nos planos dos empresários, assim como a criação de uma programação musical com artistas locais e até exposições temporárias. “A unidade é bem grande. A ideia é que aqui seja um espaço para outras coisas: arte, música, etc”, afirma Querdoval Júnior. Sobre a Pastelópolis Especializada em pastéis e pastas especiais, a Pastelópolis tem duas unidades na Bahia. A primeira delas nasceu em 2022, no município de Serrinha, na caatinga baiana. A mais recente funciona em Salvador, capital do estado, no bairro do Rio Vermelho. Com mais de 50 sabores de pastéis, o cardápio da Pastelópolis valoriza ingredientes locais, encontrados do sertão ao litoral. Os itens do cardápio se diferenciam pela crocância, recheio caprichado, tempero caseiro e massa artesanal. Cada pastel leva o nome de lugares significativos onde a Pastelópolis está. Em Serrinha, são os municípios da região sisaleira; em Salvador, as praias da capital e região. Fruto do encontro entre dois apaixonados pela cena gastronômica afetiva e criativa — a professora e cozinheira amadora soteropolitana Camila Santana e o turismólogo e sommelier serrinhense Querdoval Ferreira Júnior — a Pastelópolis celebra o Nordeste em sua multiplicidade. Exigência, originalidade, constância e honestidade são os pilares do negócio. Serviço Pastelópolis Salvador Funcionamento: De terça a quinta, das 16h às 23h. Sexta e sábado, das 12h às 00h. Domingo, das 12h às 23h. Onde fica: Rua da Paciência, 127 — Rio Vermelho
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alvaromatias1000 · 5 years ago
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Etios 2015: detalhes, versões, preço, consumo, motor, ficha técnica
O Etios 2015 chegara no ano de 2014 com mudanças importantes no hatch compacto da Toyota, que recebera alterações para reforçar sua proposta antes da chegada do Toyota Yaris.
No compacto, a introdução de novos itens de conforto e tecnologia, especialmente a multimídia com DVD, GPS e uma série de recursos na então recente versão topo de linha Platinum, ampliaram o valor agregado do produto.
Lançado em 2013 como uma aposta ousada da tão conservadora Toyota, o Etios nasceu como um projeto para a Índia, mas que também serviria ao mercado brasileiro.
A ideia da Toyota era um carro com o custo de produção mais baixo possível para ter uma boa margem de lucro em mercados sensíveis aos preços como a Índia. No desenvolvimento, até o moderno Toyota Passo foi usado aqui.
Contudo, a marca buscou primeiro a rentabilidade em detrimento da impressão do cliente. Afinal, se produz carros para atender aos desejos dos compradores e não ao contrário.
Nesse aspecto, o Etios teria bom resultado num ambiente que ainda estava buscando mais um transporte pessoal que necessariamente um produto que lhe atendesse de forma geral, em estilo, qualidade e comidade, etc.
Simplificado ao extremo na Índia, o Etios chegou ao Brasil com algumas modificações para atender o público local, que não tem o mesmo perfil social e econômico dos indianos.
Fabricado em Sorocaba, o hatch tinha muitos defeitos – especialmente de qualidade – ao chegar ao mercado. No Etios 2015, boa parte dos erros cometidos pela Toyota já haviam sido corrigidos, mas ainda existiam outros a consertar.
Quando chegou, a economia vinha até na pintura, inexistente dentro do cofre do motor e das partes pouco aparentes da carroceria. Mesmo o carpete do assoalho não era preso corretamente e itens básicos como retrovisores elétricos, não havia.
A simplicidade extrema do painel contemplava o comprador com um display de nível de combustível e outras funcionalidades tão pequeno quanto um relógio de pulso da Casio. Difícil era enxergar o nível em um dia claro.
Isso foi uma das correções feitas no Etios 2015. Central, o painel continua até hoje no mesmo lugar, porém, com telas TFT do Toyota Prius e até mais funções que o best seller Corolla.
Espartano ao chegar, o hatch indo-japonês recebera novos revestimentos e um acabamento mais condizente na linha 2015, incluindo materiais mais refinados, detalhes em preto brilhante e tecidos sintéticos de boa impressão.
Ainda que são forma seja simples e funcional, sempre fora um carro de boa dirigibilidade e economia. Com espaço interno condizente com sua proposta, o Toyota Etios é discreto e honesto em não tentar parecer algo que não é.
Em 2015, seus motores NR de quatro cilindros em linha ainda não haviam recebido atualização, sendo o 1NR 1.3 com até 90 cavalos e o 2NR 1.5 com até 96,5 cavalos. O primeiro era só ofertado na versão X.
Feito sobre a plataforma EFC (“Emerging markets Frontier Concept” ou “Entry Family Car”), o Etios tem essa variante simplificada da NBC, que sustentou vários compactos globais e japoneses da Toyota, entre eles o Passo e o Yaris.
Com 3,77 m de comprimento e 2,46 m de entre eixos, o popular da marca nipônica conta com porta-malas de 270 litros, oferecendo à ocasião apenas transmissão manual de cinco marchas.
Mais adiante, o Etios receberia uma caixa automática de quatro marchas e conversor de torque, sendo a mesma usada na geração 10 do Corolla, que a partir da 11 passou a ter câmbio CVT.
Quadradão, o hatch tem frente com capô quase reto e vidros praticamente planos, além de faróis e lanternas grandes para ganhar volume. Tão simples em estilo, o Etios parece ter nascido nos anos 90 em termos estéticos.
Pouco atraente, o modelo aposta mais no custo-benefício para atrair o comprador que necessariamente por seu visual. Na linha 2015, tinha as versões X, XS e XLS, ousando ainda na aventureira Cross – de aparência discutível – e na Platinum.
Etios 2015 – detalhes
O projeto do Etios 2015 é simples e suas formas são mais funcionais que elegantes. A frente é quadrada e tem faróis grandes e simples, dotados de lanternas e piscas integrados.
A grade dianteira era em forma de meia-lua, tendo sido revisada após um pequeno facelift. Ela vinha na cor do carro, mas tinha barra cromada na parte superior na versão Platinum.
O para-choque era envolvente e tinha espaços para os faróis de neblina, que eram oferecidos apenas a partir da versão XLS. Havia ainda uma grade inferior com boa abertura para refrigeração.
Nas laterais, rodas de aço aro 14 polegadas com calotas e pneus 175/65 R14, tendo liga leve com aro 15 polegadas e pneus 185/60 R15 nas versões XLS, Cross e Platinum, sendo que nessa última eram escurecidas.
Os retrovisores eram na cor do carro, tendo repetidores de direção apenas a partir da XLS. As maçanetas são embutidas e não há quebra-ventos falsos nas janelas. As colunas B eram pretas a partir da versão XLS.
Na traseira, vigia ampla com lavador e limpador do vidro, assim como desembaçador. Na versão Platinum, um defletor de ar cobre a parte superior da tampa. Há também um cromado sobre o logotipo da Toyota.
O para-choque tinha formas mais arredondadas, sustentando a placa de identificação do veículo. As lanternas eram grandes e tinham lentes boleadas, tendo um formato verticalizado. No teto, o Etios tinha apenas uma antena pronunciada.
No Etios 2015 em sua versão Cross, a coisa era bem diferente. Com design questionável, o aventureiro urbano da Toyota enchia-se de plástico para passar imagem de robustez.
Na frente, os faróis ganham uma lente falsa ao lado, para ampliar seu tamanho. Já a grade era maior e tinha formato retangular com acabamento preto, sendo envolvida por uma falsa barra de impulsão em cor cinza claro.
O para-choque era preto e pronunciado, tendo faróis de neblina e luzes auxiliares em uma moldura metalizada, enquanto a base tinha um protetor em cinza.
O Etios Cross tinha molduras volumosas nas saias de rodas, que se conectavam aos para-choques e saias laterais. Estas últimas tinham inclusive batentes em cinza e o nome Cross em alto relevo.
Na traseira, o para-choque também era volumoso e a cobertura preta envolvia até a base da tampa do bagageiro. Na parte inferior, havia uma moldura cinza que sustentava a placa.
O escape era esportivo e havia um defletor de ar no teto, que ainda abrigava as barras longitudinais estilizadas que vinham no carro. As rodas de liga leve aro 15 polegadas eram diamantadas e pretas, sendo de aro 15 polegadas com pneus comuns.
Por dentro, o Etios 2015 tinha um painel com instrumentação central, consistindo em velocímetro e conta-giros em dois semicírculos sobrepostos de fundo preto e azul. Esse cluster ganhou um novo display digital maior.
Nele, são apresentados nível de combustível, temperatura da água, hodômetros, computador de bordo e relógio digital. Abaixo dele, o acabamento era preto fosco na versão X, sendo que as demais vinham em preto brilhante.
Dois difusores de ar sobrepostos ficavam ao lado do sistema de som, que tinha formato 2din com CD player, MP3 e USB, além de Bluetooth. Na versão Platinum, havia multimídia Toyota Play.
Esse dispositivo tinha tela de 7 polegadas sensível ao toque com câmera de ré, navegador GPS integrado, reprodutor de DVD/CD, TV digital e melhor gestão de mídia. Logo abaixo, fica o ar condicionado manual.
O Etios tem uma tampa do porta-luvas bem grande e que envolve o difusor de ar. No lado do motorista, o volante era simples, mas podia dispor de comandos de mídia e telefonia, assim como revestimento em couro costurado.
Com assistência elétrica, a direção tinha coluna ajustável em altura. Os difusores de ar laterais também eram circulares. Chama atenção o puxador para abertura do capô, sendo ele bem simples. No console, uma fonte 12V se apresenta.
A alavanca de câmbio tinha pomo prateado nas versões Cross e Platinum, além de freio de estacionamento manual. As portas tinham um design mais fluido que e vinham com comandos dos vidros elétricos (one touch para o motorista).
Tinha ainda comando dos espelhos elétricos próximo desses botões. O banco do motorista tinha ajuste de altura e a padronagem era bem simples na X, intermediária na XL e XLS, personalizada na Cross e couro sintético na Platinum.
O etios tem ainda porta-copos e espelhos nos para-sois, bem como retrovisor dia e noite. Alças no teto e luz interna temporizada faziam parte do pacote. O banco traseiro era rebatível e tinha cintos de 3 pontos apenas nas laterais.
Já o porta-malas é pequeno, tendo 270 litros, mas ainda dentro da média do segmento. Tem iluminação e pode ser ampliado com o rebatimento do banco traseiro. O estepe fica sob o assoalho.
Etios 2015 – versões
Toyota Etios X 1.3
Toyota Etios XS 1.5
Toyota Etios XLS 1.5
Toyota Etios Cross 1.5
Toyota Etios Titanium 1.5
Equipamentos
Toyota Etios X 1.3 – Motor 1.3 com transmissão manual de cinco marchas, ar condicionado, direção elétrica, coluna de direção ajustável em altura, vidros elétricos nas quatro portas com one touch para o motorista, travamento central elétrico, preparação para som com 4 alto-falantes e antena, banco do motorista com ajuste de altura, alerta sonoro de portas abertas, maçanetas com detalhes cromados, bancos e portas em tecido, banco traseiro rebatível, cintos de 3 pontos, apoios de cabeça, porta-malas com iluminação, travamento elétrico do porta-malas, abertura interna do bocal do tanque, rodas de aço aro 14 polegadas com calotas, pneus 175/65 R14, cluster com computador de bordo, relógio digital, conta-giros, retrovisor interno dia e noite, espelhos externos com controle interno, entre outros.
Toyota Etios XS 1.5 – Itens acima, mais sistema de áudio com MP3/USB/Bluetooth, retrovisores na cor do carro, volante com comandos de som, bancos com revestimento em tecido e material sintético e alarme por controle remoto.
Toyota Etios XLS 1.5 – Itens acima, mais faróis de neblina, acabamento interno diferenciado, retrovisores com repetidores de direção, bancos mais envolventes, volante em couro, retrovisores elétricos, entre outros.
Toyota Etios Cross 1.5 – Itens acima, mais grade personalizada, para-choque reforçado com barra de impulsão, molduras pretas nas saias de rodas e laterais, detalhes em cinza, barras longitudinais no teto, defletor de ar traseiro, rodas liga leve aro 15 polegadas, pneus 185/60 R15, faróis de neblina estilizados, protetor no para-choque traseiro com detalhe em cinza, escape esportivo, bancos personalizados, entre outros.
Toyota Etios Titanium 1.5 – Itens de XLS, mais rodas liga leve aro 15 polegadas escurecidas, pneus 185/60 R15, faróis de neblina, padronagem em couro, detalhes cromados, multimídia com DVD/CD/GPS/TV digital, lanternas com máscara negra, grade em preto brilhante, sensor de estacionamento, entre outros.
Preços
Toyota Etios X 1.3 – R$ 38.380
Toyota Etios XS 1.5 – R$ 42.620
Toyota Etios XLS 1.5 – R$ 46.220
Toyota Etios Cross 1.5 – R$ 49.190
Toyota Etios Titanium 1.5 – R$ 49.120
Etios 2015 – motor
O Etios 2015 tinha os motores 1NR e 2NR, sendo eles 1.3 e 1.5 litros. Desenvolvidos a partir de 2008, sendo as variantes brasileiras exclusivas por utilizar tecnologia flex.
Construídos em alumínio, possuem um projeto simples, mas que conta, por exemplo, com duplo comando de válvulas variável, sendo acionados por corrente.
Trata-se de um motor que traz bobinas individuais para potenciar a queima, injeção eletrônica multiponto sequencial, além de tecnologia de pré-aquecimento de combustível para partida a frio com etanol.
Tinha como característica torque em baixa rotação, próximo dos 3.000 rpm, o que garantia boas saídas, especialmente no 1.3, que dava uma percepção melhor de resposta que o 1.5, apesar da diferença de potência.
O 1NR é 1.3 litro e tem 1.329 cm3 com taxa de 12:1, entregando na época 84 cavalos na gasolina e 90 cavalos no etanol, ambos a 5.600 rpm. Os torques eram de 11,9 kgfm na gasolina e 12,8 kgfm, obtidos a 3.100 rpm.
No caso do 2NR, o volume é maior, tendo 1.476 cm3 e taxa de compressão de 13:1, entregando 92 cavalos na gasolina e 96,5 cavalos, igualmente obtidos em 5.600 rpm. O torque era de 13,9 kgfm nos dois combustíveis a 3.100 rpm.
Ambos eram equipados com transmissão manual de cinco marchas com acionamento hidráulico da embreagem. O Etios só ganhou a caixa automática de quatro marchas com conversor de torque em 2017.
O Etios ganharia ainda uma transmissão manual de seis marchas para buscar mais economia e atender as normas de emissão posteriores.
Essa opção foi oferecida posteriormente em todas as versões até hoje em dia. Fora do Brasil, o Etios foi equipado ainda com 3NR-FE, mas apenas no mercado indonésio, onde foi produzido pela Toyota junto com o hatch.
Sendo 1.2, ele tem 1.197 cm3 e 11,5:1, abastecido naturalmente apenas com gasolina, tendo 88 cavalos a 6.00 rpm e 11 kgfm a 4.200 rpm. Já na Índia, o Etios Liva recebeu o diesel 1ND-TV com 1.4 litro e 68 cavalos com 17,3 kgfm.
Desempenho
O Toyota Etios 2015 tinha um desempenho mediano e de acordo com sua proposta. O que chamava atenção era a pouca diferença entre o motor 1.3 e o 1.5, que em aceleração de 0 a 100 km/h, tinha diferença de apenas 0,5 segundo entre eles.
Contudo, a diferença na velocidade final era grande, chegando a 170 km/h o 1.3 e 186 km/h no 1.5. Com câmbio manual de cinco marchas, ele conseguia render bem, mas na versão atualizada com caixa de seis marchas, rendia muito mais.
Toyota Etios 1.3 – 11,8 segundos e 170 km/h
Toyota Etios 1.5 – 11,3 segundos e 186 km/h
Consumo
O consumo do Etios 2015 não era muito bom com álcool, nem no 1.3 e muito menos no 1.5. Nenhum dos dois fazia mais que 9 km/l na estrada com o combustível vegetal. Contudo, na cidade, obtinham juntos 8,5 km/l.
Na gasolina, o Etios rendia bem, como todo bom carro japonês. Na cidade, ambos faziam 12,5 km/l, enquanto na estrada chegava a quase 13,5 km/l. Assim como no etanol, a diferença entre urbano e rodoviário era muito pequena.
Toyota Etios 1.3 – 8,5/9,0 km/l e 12,5/13,0 km/l
Toyota Etios 1.5 – 8,5/8,9 km/l e 12,4/13,4 km/l
Etios 2015 – manutenção e revisão
O pós-venda da Toyota é um dos mais elogiados do Brasil e ganhador de alguns prêmios de excelência nos serviços e no atendimento. No caso do Etios 2015, o custo de revisão até 60.000 km fica em R$ 3.161,47.
O valor total das revisões está dentro da média do mercado, embora na época fosse bem mais em conta entre os carros populares, custando em torno de R$ 1,8 mil contra média de R$ 2,8 mil.
As revisões incluem uma inspe��ão em vários itens do veículo, incluindo suspensão, freios, direção, ar condicionado, motor, câmbio, parte elétrica, borrachas, portas, entre outros.
Nas revisões são trocados alguns itens, como óleo lubrificante, filtro de ar, filtro de óleo, filtro de combustível, filtro de ar da cabine, velas, correia em V, fluído de freio, entre outros.
Nas revendas Toyota, vários serviços são executados, tais como balanceamento, alinhamento, cambagem, troca de pneus e rodas, funilaria e pintura, parte elétrica, higienização oxi-sanitária, instalação de acessórios, entre outros.
Revisão 10.000 km 20.000 km 30.000 km 40.000 km 50.000 km 60.000 km Total 1.3 R$ 236,47 R$ 525,00 R$ 429,00 R$ 789,00 R$ 429,00 R$ 753,00 R$ 3.161,47 1.5 R$ 236,47 R$ 525,00 R$ R$ 429,00 R$ 789,00 R$ 429,00 R$ 753,00 R$ 3.161,47
Etios 2015 – ficha técnica
Motor 1.3 1.5 Tipo Número de cilindros 4 em linha 4 em linha Cilindrada em cm3 1329 1476 Válvulas 8 8 Taxa de compressão 13:1 13:1 Injeção eletrônica Indireta Flex Indireta Flex Potência máxima 84/90 cv a 5.600 rpm (gasolina/etanol) 92/96,5 cv a 5.600 rpm (gasolina/etanol) Torque máximo 11,9/12,8 kgfm a 3.100 rpm (gasolina/etanol) 13,9/13,9 kgfm a 3.100 rpm (gasolina/etanol) Transmissão Tipo Manual de 5 marchas Manual de 5 marchas Tração Tipo Dianteira Dianteira Direção Tipo Elétrica Elétrica Freios Tipo Discos dianteiros e tambores traseiros Discos dianteiros e tambores traseiros Suspensão Dianteira McPherson McPherson Traseira Eixo de torção Eixo de torção Rodas e Pneus Rodas Aço aro 14 polegadas Aço ou liga leve aro 14 ou 15 polegadas Pneus 175/65 R14 175/65 R14 ou 185/60 R15 Dimensões Comprimento (mm) 3.777 3.777 Largura (mm) 1.695 1.695 Altura (mm) 1.510 1.510 Entre eixos (mm) 2.460 2.460 Capacidades Porta-malas (L) 270 270 Tanque de combustível (L) 45 45 Carga (Kg) 400 400 Peso em ordem de marcha (Kg) 945 965 Coeficiente aerodinâmico (cx) 0,33 0,33
Etios 2015 – fotos
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deixamalhar · 7 years ago
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Os melhores sambas-enredo da Beija Flor
Marco Antonio Antunes Dia do Fico - 1962 - Cabana SAMBA DE ENREDO DA BEIJA-FLOR PARA O CARNAVAL DE 1962, NO QUAL MESTRE CABANA TEVE A FELICIDADE DE COMPOR UM LINDO SAMBA, QUE MARCOU ÉPOCA NOS DESFILES DAS ESCOLAS DO RIO DE JANEIRO. NESTE ANO A ESCOLA DE NILÓPOLIS VEIO COM UM TEMA HISTÓRICO BEM AO GOSTO DA ÉPOCA. Peri e Ceci - 1963 - Cabana NESTE ANO A ESCOLA DE NILÓPOLIS HOMENAGEOU O GRANDE ESCRITOR DO ROMANTISMO BRASILEIRO, JOSÉ DE ALENCAR, QUE NA OBRA "O GUARANI", RETRATOU A HISTÓRIA DE AMOR DO ÍNDIO PERI COM A MOÇA BRANCA CECI. O SAMBA TEM UMA MELODIA FASCINANTE, E NA SUA LETRA IDEALIZA O ÍNDIO COM HERÓI, ASSIM COMO NOS LIVROS INDIANISTAS DA ÉPOCA. COM ELE A ESCOLA DE NILÓPOLIS TIROU O SEGUNDO LUGAR NO GRUPO 2 E SUBIU PELA PRIMEIRA VEZ PARA O GRUPO DAS GRANDES ESCOLAS, ONDE É REALMENTE O SEU LUGAR. CURIOSAMENTE, ESTA ESCOLA QUE SERIA PROFUNDAMENTE IDENTIFICADA COM AS INOVAÇÕES, SOBE NO ANO EM QUE O SALGUEIRO, ONDE COMEÇAVA A BRILHAR JOÃOZINHO TRINTA NA EQUIPE DE FERNANDO PAMPLONA, GANHOU O GRUPO PRINCIPAL COM O BOMBÁSTICO, INOVADOR E POLÊMICO "CHICA DA SILVA". O DESTINO SE ARTICULAVA... A Criação do Mundo Na Tradição Nagô - 1978 - Neguinho da Beija Flor, Gilson, Mazinho ESTE SAMBA É UM BELO EXEMPLO DE BOA CANÇÃO E BELO REFRÃO, MAS, INFELIZMENTE, É UM DOS SAMBAS MAIS DIFÍCEIS QUANTO À COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO. A RAZÃO É QUE ELE ESTÁ MAIS DO QUE REPLETO DE NOMES EXÓTICOS NÃO ASSIMILADOS PELO GRANDE PÚBLICO, MAS ATENDEU PERFEITAMENTE AO DESFILE DA BEIJA-FLOR NAQUELE ANO, FAZENDO-A COLHER UM CAMPEONATO! DO PONTO DE VISTA CRÍTICO É UMA LETRA CORRETA QUE CONSEGUE CONTAR SEU ENREDO ESTUPEFACIENTE: UMA VERDADEIRA MITOLOGIA PRIMITIVA CHEIA DE TRUQUES DOS DEUSES. SÓ POR CONSEGUIR CONTAR ESSE ENREDO O SAMBA JÁ SERIA ESPANTOSO, MAS ELE TEM SÓLIDOS MÉRITOS DE MELODIA E RITMO! O Paraíso da Loucura - 1979 - Savinho, Luciano, Walter de Oliveira ESTE SAMBA É, EM GRANDE PARTE, SUA MELODIA E O LINDO REFRÃO INESQUECÍVEL! POÉTICAMENTE TEM MOMENTOS BELÍSSIMOS COMO ''O céu, que maravilha Retalhos de nuvens bordados de estrelas'' AO LADO DE OUTROS DESIGUAIS. MAS COMO UM TODO É UM SAMBA DE BOA CEPA! O Sol da Meia-Noite, Uma Viagem ao País das Maravilhas - 1980 - Zé Maranhão, Wilson Bombeiro, Alceu ESTE SAMBA É O PRIMEIRO DA BEIJA-FLOR COM TEMA INFANTIL, OUTROS VIRIAM E A ESCOLA BRILHOU. AQUI FOI CAMPEÃ. LETRA ENCANTADORA. O UNIVERSO INFANTIL ESTÁ INTEIRAMENTE CONTEMPLADO. O POETA PARECE DE ALMA RASGADA, SEM MEDO DE SER FELIZ, DE SER CRIANÇA! UM SONHO PERFEITO! LINDA MELODIA, REFRÕES INESQUECÍVEIS! Carnaval Brasileiro, A Oitava das Sete Maravilhas do Mundo - 1981 - Neguinho da Beija Flor, Dicró, Picolé ESTE SAMBA ORIGINALÍSSIMO DRIBLOU A NECESSIDADE DE ADOTAR SEMPRE TEMAS BRASILEIROS, FALANDO DAS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO E APONTAVA O CARNAVAL COMO A OITAVA (A OITAVA DAS SETE! - MAS ERA JOÃOSINHO TRINTA O CARNAVALESCO QUE COMPÔS O TÍTULO E AÍ O ABSURDO SE PERDOA PORQUE, AFINAL, ERA CARNAVAL)! DE PRONTO, VEMOS A TERRA SUGIR GLORIOSA, ENVOLTA EM MISTÉRIOS E SENDO AOS POUCOS ENFEITADA COM AS SETE MARAVILHAS: TEMPLO DE ZEUS, COLOSSO DE RODES, PIRÂMIDES DO EGITO E ATÉ AS MURALHAS DA CHINA (QUE ''OFICIALMENTE'', SE POSSO DIZER ASSIM, NÃO SÃO APONTADAS, ATÉ COM CERTA INJUSTIÇA, COMO UMA DAS 7 MARAVILHAS). IMPORTA QUE A APRESENTAÇÃO DE CADA UMA NA LETRA SE FAZ COM LEVEZA, GRAÇA E MUITA TRADIÇÃO CARNAVALESCA. O SAMBA LEMBRA EM TUDO AQUELES SAMBAS DE EXALTAÇÃO DOS ANOS 40 E 50 E DE FATO USOU DO MESMO ESTILO PARA FALAR DE MARAVILHAS DO MUNDO INTEIRO! DESTAQUE MERECE O REFRÃO GENIAL: ''E a muralha de longe fascina Quem tem olho grande não entra na China'' A MURALHA QUE PROTEGE A CHINA DOS INVASORES QUE TÊM INVEJA (OLHO GRANDE) FASCINA, MAS A FRASE GANHA CERTO HUMOR AO INSINUAR CARACTERÍSTICA FÍSICA DOS OLHOS CHINESES: SEU PEQUENO TAMANHO! CARNAVALESCO, BEM-HUMORADO E DELICIOSO! POR FIM, AO DESENHAR O CARNAVAL COMO UMA DAS MARAVILHAS, O SAMBA ATINGE O SEU AUGE. COMPARANDO O CARNAVAL A UM MONUMENTO VIVO, PODER-SE-IA VER NAS PALAVRAS DO POETA, SEUS ELEMENTOS ''ARQUITETÔNICOS'': CORPOS NUS EM RITUAL, TAMBORINS, AGOGÔS E BAIANAS DE SAIAS RODADAS. NÃO PODERIA SER A DESCRIÇÃO DAS DECORAÇÕES DE UM TEMPLO AO DEUS DO SAMBA? A MELODIA É VIVA, GINGADA, PROVOCATIVA! TUDO PERFEITO! POUCAS VEZES A BEIJA-FLOR FOI MAIS ELA PRÓPRIA QUE NESTE CARNAVAL! A Grande Constelação das Estrelas Negras - 1983 - Neguinho da Beija Flor e Nêgo ESTE SAMBA MENOS INTERESSANTE QUE AS ÚLTIMAS PRODUÇÕES DA BEIJA-FLOR NOS ANOS ANTERIORES, TINHA O MÉRITO DE SER UMA RETOMADA DOS TEMAS RELATIVOS À RAÇA NEGRA COM OS QUAIS A BEIJA-FLOR SE DÁ TÃO BEM. O DESFILE DE NOMES NOTÁVEIS DA RAÇA (UM TANTO CANSATIVO, É VERDADE) PARECE NÃO ESQUECER OS MEDALHÕES E INCLUI PINAH, DESTAQUE DA ESCOLA. A MELODIA É SEM DÚVIDA O FORTE DESTE SAMBA QUE TEM MARCAÇÃO FORTE E IMPRESSIONA, CONVIDANDO O OUVINTE A CANTAR E SAMBAR, RAZÃO DE SUA POPULARIDADE E SUCESSO. POETICAMENTE É FRACO. Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia - 1989 - Betinho, Glyvaldo, Zé Maria, Osmar ESTE SAMBA PODE NÃO SER UMA OBRA-PRIMA PER SI, MAS MERECE FIGURAR NESTA ANTOLOGIA PELA IMPORTÂNCIA DAQUELE DESFILE DA BEIJA-FLOR PARA A HISTÓRIA DO CARNAVAL E DA PRÓPRIA CULTURA POPULAR DO BRASIL. MAS O SAMBA, ELE PRÓPRIO, TÊM SEUS MÉRITOS E SÃO SUFICIENTES PARA COLOCÁ-LO EM QUALQUER ANTOLOGIA SEM COMPLEXO DE INFERIORIDADE. A LETRA SE APÓIA INTEIRAMENTE NA ANTÍTESE ENTRE OURO E LATA = RIQUEZA E POBREZA, CONTRADIÇÃO PRIMEIRAMENTE POÉTICA MAS QUE SE AMPLIA ATÉ ATINGIR O DEBATE MAIS QUE PRÁTICO E METALINGÜÍSTICO DO PRÓPRIO DESFILE, QUANDO O CARNAVALESCO JOÃOSINHO TRINTA E A BEIJA-FLOR, ELA MESMA, ESTIVERAM NO CENTRO DE UM DEBATE ENTRE O ''LUXO'' DO DESFILE E A POBREZA DO DESFILANTE, EM RAZÃO DO QUAL, SAIU-SE ELE, JOÃOSINHO, COM A CÉLEBRE FRASE: ''POBRE GOSTA DE LUXO, QUEM GOSTA DE MISÉRIA É INTELECTUAL''! A SAUDAÇÃO AOS EXUS - LEBARAÔ! - PROTETORES DOS MISERÁVEIS DE RUA, É EM SI REVOLUCIONÁRIA, PROVOCATIVA E ACRESCENTA UM RITMO INACREDITÁVEL AO SAMBA! OS MÉRITOS DO SAMBA SÃO MUITOS E SUFICIENTES PARA COLOCÁ-LO ENTRE OS MELHORES DA HISTÓRIA DO CARNAVAL, PORÉM VALE AINDA LEMBRAR QUE UM SAMBA DE ENREDO SE JUSTIFICA TAMBÉM - E PRINCIPALMENTE - NO DESFILE. UM SAMBA EXCELENTE QUE NÃO SE INTEGRA BEM NA ESCOLA PERDE MUITO. UM SAMBA MEDIANO QUE VESTE BEM O DESFILE, PODE VIRAR OBRA PRIMA: É ESTE O CASO! EXPLICOU PERFEITAMENTE O ENREDO DE JOÃOSINHO TRINTA, O QUE NÃO É POUCO, COMO PODEM ATESTAR OS QUE CONHECEM A FERA! SAIR DO ''LIXO'' A NOBREZA, REFERE-SE À PRÓPRIA FUNÇÃO DO CARNAVAL E SERVE COMO RESPOSTA COMOVENTE A UMA INTELECTUALIDADE FALIDA E IMPASSÍVEL QUE PRODUZIA (E PRODUZ) MAIS CRÍTICA QUE ARTE, MAIS LAMÚRIAS ESTÉREIS QUE AÇÃO SOCIAL! UM TAPA DE LUVA DE PELICA E PAETÊS QUE O BRASIL ENTENDEU E CONSAGROU. Uni Duni Tê, A Beija Flor Escolheu, É Você - 1993 - Wilson Bombeiro, Edeor de Paula, Sérgio Fonseca ESTE SAMBA É UM BELO POEMA MUSICADO. A BEIJA-FLOR COMEÇA CONVIDANDO PARA O AMANHECER, SIMBOLICAMENTE A INFÂNCIA, SEU TEMA NAQUELE CARNAVAL, CONVIDANDO PARA BRINCAR DE RODA, CIRANDAR, FAZENDO-SE NOVAMENTE CRIANÇA. CHAMA AO PRÓPRIO DESFILE, LUDICAMENTE, DE PIQUE-FANTASIA! E NESSE PRIMEIRO REFRÃO, SIMBOLICAMENTE, PARECE DIZER QUE O ADULTO VÊ A INFÂNCIA, ''VER O SOL BEIJANDO A LUA''. SEGUE JOGANDO COM TEMAS DE CANTIGAS DE RODA, IDENTIFICANDO A PRÓPRIA ESCOLA COM A CRIANÇA E COMPONDO A FELIZ IDÉIA DE QUE, SE PUDESSE SER O DONO DO DESTINO, ''SE ESSA VIA FOSSE MINHA'', ILUMINARIA A VIDA! O ÚLTIMO REFRÃO É DOS MAIS BELOS DE TODA HISTÓRIA: ''Gira, meu mundo-pião De listras brancas e azuis E vai bordando no chão Um arco-íris de luz...'' JOGA COM AS CORES DA ESCOLA, AZUL E BRANCO, E FAZENDO O MUNDO GIRAR COMO UM PIÃO DE LISTRAS BRANCAS E AZUIS, VAI BORDANDO NA AVENIDA UM ARCO-ÍRIS DE LUZ QUE É O PRÓPRIO DESFILE DA ESCOLA! MELODIA E RITMO PERFEITOS. EIS AQUI A OBRA PRIMA DA BEIJA-FLOR! Araxá, Lugar Alto Onde Primeiro Se Avista o Sol - 1999 - Wilsinho Paz, Noel Costa, Serginho do Porto ESTE SAMBA É O ÚNICO ESTANDARTE DE OURO DA BEIJA-FLOR EM SAMBA DE ENREDO. É UM SAMBA DE SABOR ANTIGO, DISCURSIVO, LONGO, PAUSADO, COM RICAS INTERJEIÇÕES, TÍPICAS DA MELHOR ESCOLA DO SAMBA EXALTAÇÃO. NARRATIVO NA PRIMEIRA FASE, CRESCE PARA UM BELO REFRÃO, ONDE A RESPOSTA, COMENTÁRIO, CRIA UM CLIMA NOVO DE CHARME E ELEGANTE RITMO! O MELHOR DO SAMBA É, SEM DÚVIDA, A MELODIA: RICA, COM SABOR ANTIGO DE CASARIO MINEIRO! PERFEITAMENTE ADEQUADO AO TEMA! QUEM CONHECE O SAMBA FOLCLÓRICO DE MINAS GERAIS LOGO IDENTIFICA A BATIDA E O RITMO. PERFEITO! O vento corta as terras dos pampas. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito guarani. Sete Povos na fé e na dor... Sete missões de amor - 2005 - J.C. Coelho, Ribeirinho, Adilson China, Serginho Sumaré, Domingos P.S., R. Alves, Sidney de Pilares, Zequinha do Cavaco, Jorginho Moreira, Wanderley Novidade, Walnei Rocha, Paulinho Rocha ESTE SAMBA EXCELENTE DEU À BEIJA-FLOR MAIS UM CAMPEONATO. TRADICIONAL E PERFEITO, É SUGESTIVO SEM PRETENDER SER DESCRITIVO, O QUE É UM MÉRITO. É CLARO QUE A MELODIA É MUITO SUPERIOR À LETRA, MAS O CONJUNTO NA AVENIDA FOI COMOVENTE! Poços de Caldas derrama sobre a Terra suas águas milagrosas: do caos inicial à explosão da vida, a nave mãe da existência - 2006 - Wilsinho Paz, Noel Costa, Alexandre Moraes, Silvio Romaia LETRA RAZOÁVEL E MELODIA EXCELENTE PARA UM ENREDO CONFUSO. NÃO DEU OUTRA, NINGUÉM EMBARCOU NO DESFILE DA ESCOLA, CERTINHA MAS MORNA. DESSE MODO, NO LUGAR DE TIRAR DESTE SAMBA O QUE PODERIA TER DE BOM, TERMINOU DE MATÁ-LO.
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paijuniorconsultas-blog · 5 years ago
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O sincretismo foi uma estratégia inteligente e necessária para assegurar a manutenção e preservação das religiões de matriz africana. Mais um atestado da inteligência dos nossos ancestrais, que se reinventaram para não sucumbir às perversidades cotidianas pelas quais eram submetidos! Hoje é celebrado o dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, a Virgem sem pecado desde o momento da concepção. É tão popular, que Conceição é um dos nomes preferidos no país. Ela é a Cheia de Graça, que nasceu e concebeu Jesus, seu único filho, sem viver o primeiro pecado, que seria o ato sexual. A primeira imagem da santa chegou, ao Brasil, para ser mais exata, na Bahia,ainda no período colonial, e durante o império de Dom Pedro I, foi a protetora do país. Sua imagem tem vários significados! Está cercada por anjos, para dizer que sempre nos protege, em cima de uma meia lua informado que brilha sobre a escuridão e reflete a luz que é seu filho Jesus, e ainda pisa na serpente, matando todo e qualquer pecado! Ela é a personificação da Virgem Maria após ter dado à luz. Oxum é a rainha de Oshogbó. Mãe também de um único filho, Logum Edé, a senhora do amor, da maternidade e protetora das crianças até os sete anos. É aquela que nunca se submeteu a capricho de homem algum, apenas aos seus. Largou o pai de seu filho, Oxóssi, quando não era mais feliz com ele. E são o primeiro caso de guarda compartilhada!Logum vive metade do tempo sobre o domínio da mãe, nos rios, e a outra metade sobre os domínios do pai, na mata. É sempre associada a doçura e Graça, mas Oxum caça e também vai guerra. Não desiste do que quer! Quando os aborós (orixás homens) fizeram uma festa sem a presença das mulheres ela foi protestar e mostrou que nada pode ser feito, ou produzido sem a presença feminina! É vaidosa, mas engana-se quem pensa que se resume a beleza física. Oxum quer conhecimento e sabedoria. Usa o espelho para olhar em frente e não reproduzir os erros do passados! Oxum é doce, mas também é astuta e não aceita qualquer coisa! A violência religiosa fez os povos africanos associarem Oxum a Imaculada Conceição, mas elas são duas e não desistem de nós! (em Ilê Axé Odé Ofá Ominderé) https://www.instagram.com/p/B50NmGwHkG2/?igshid=49852m7gix0i
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