#nativosdasamericas

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Sônia Guajajara,  Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), em São Paulo, SP.

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Muitos textos sobre índios nativos falam como se eles não existissem mais. Entretanto, isso não é real. 

Os índios de diversas nações americanas, como os nossos, do Brasil e da América do Sul, estão vivos e muito vivos. 

Lutando, nas Américas, como aqui no território brasileiro, desde 1500, para ter o direito à vida: veja, que absurdo. Lutam pelo direito à vida que foi Deus quem lhes deu e da mesma forma vivem os bisnetos, netos e filhos dos nativos americanos do Norte. 

Toda as batalhas sangrentas que transformou defensores honestos de suas etnias em bandidos por gente criminosa e vil, teve como motivo a injusta usurpação de terras e o preconceito de raça. Mas, como podem ver o mundo até então não havia mudado. Agora mudou. 

Meu pai dizia que sem voz não há mudança e sem expor o opresssor e seus crimes não há entendimento. Negros entenderam a necessidade, pobres entenderam a necessidade, mulheres entenderam a necessidade, índios aprenderam a necessidade. 

Não se pode mais fechar os olhos em 2022 para comportamentos fascistas, para mentalidade de extermínio.

Índios, negros, índios, mulheres e mesmo os brancos pobres e carentes já aprenderam isso. Não ter medo de falar, de expor, de dizer o que está sendo feito e cobrar as ações da justiça. 

Se não quer ajudar, no mínimo, respeite e ENSINE A VERDADE AOS SEUS FILHOS E NETOS para que eles façam o mesmo nas escolas, nas ruas, pelo mundo.

Sonia Guajajara, expressa na foto exatamente o que tem sido feito para que a união dos conscientes no mundo possam dar um fim nos abusos seculares.

Não manchem mais o Brasil, não manchem mais as Américas.

(4nna5an)

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Praia de Marudá, Marapanim, Pará, Brasil.

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Raimy & Carlos Salazar