#na média histórica de chuvas no Estado
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A produtividade média estadual do trigo deve ter um incremento de 59,3% na safra 2024/2025 (Foto: Aires Mariga) Os resultados da safra de inverno 2024/2025 devem apontar uma recuperação significativa da produtividade das lavouras de trigo, alho e cebola, na comparação com a safra anterior. Conforme o monitoramento do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa), a produtividade média estadual do trigo deve ter um incremento de 59,3%, a de alho 44,43% e a de cebola 39,82%. Os dados foram divulgados no Boletim Agropecuário de setembro, que pode ser acessado no site do Observatório Agro Catarinense, da Epagri e da Secretaria de Agricultura e Pecuária (SAR). A produção de trigo, alho e cebola na safra 2023/2024 foi prejudicada pelas condições climáticas, especialmente o excesso de chuva registrado em Santa Catarina nos meses de setembro e outubro. Com isso, houve uma redução significativa da produtividade, situação que pode ser revertida na safra atual em virtude das previsões climáticas favoráveis. Boletim Agropecuário é uma publicação mensal da Epagri/Cepa que apresenta os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes: Trigo Em agosto, o preço médio mensal recebido pelos produtores catarinenses pela saca de trigo teve redução de 0,91% em relação ao praticado em julho. Na comparação da variação anual do preço, em termos reais, foi registrada uma pequena redução de 4,92%. Em todo o Estado, até a última semana de agosto, cerca de 80% da área destinada ao plantio de trigo encontrava-se em fase de desenvolvimento vegetativo e 20% já havia alcançado a fase de florescimento. Com relação à condição das lavouras, em 95% das áreas avaliadas a condição é boa, em 3% a condição é média e em 2% a condição é ruim. A estimativa atualizada da área plantada é de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.563 quilos por hectare, um aumento de 59,3%. Com isso, a produção estadual deverá crescer 40,7%, chegando a 432 mil de toneladas, segundo melhor resultado da série histórica acompanhado no Observatório Agro Catarinense. Alho A produtividade média estadual do alho deve crescer 44,43% (Foto: Nilson Teixeira) As cotações do alho, no atacado, permaneceram estáveis em agosto, com pequenas oscilações. Nas principais centrais de abastecimento do país, o preço médio mensal foi de R$23,40 por quilo, para os alhos das categorias 4 e 5, e R$27,50 por quilo para as classes 6 e 7. O preço médio pago aos produtores no mês de agosto, em Santa Catarina, foi de 14,00/kg, para os alhos classes 4 e 5, e R$15,00/kg para os alhos das classes 6 e 7. A safra catarinense de alho 2024/2025 foi toda implantada. Do total da área plantada, 97% das lavouras se encontram na fase de desenvolvimento vegetativo e 3% em bulbificação. De maneira geral, a condição das lavouras é considerada boa. Cebola No mês de agosto, as cotações da cebola tiveram redução ocasionada pela maior oferta interna, especialmente com a hortaliça fornecida pelo Nordeste e a finalização da safra do Cerrado. Nas principais centrais de abastecimento do país, o preço médio mensal ficou em R$99,25 a saca de 20kg. No início de setembro esse preço teve mais uma redução e chegou a R$85,00. O preço médio da cebola, pago ao produtor catarinense em agosto, foi de R$36,00 a saca de 20Kg, o que significa uma redução de 40% em relação ao preço médio registrado no mês de julho. A safra catarinense foi toda implantada e se encontra na fase de desenvolvimento vegetativo, com 94 % das lavouras em boas condições. Banana O mercado de bananas em Santa Catarina durante julho e agosto de 2024 foi caracterizado pela valorização de preços com redução na oferta devido a fatores climáticos e fitossanitários. No Litoral Norte catarinense, houve redução na oferta de banana-caturra entre julho e agosto devido ao menor desenvolvimento dos cachos pelas condições climáticas, o que levou à valorização nas cotações.
A perspectiva é que as cotações sejam afetadas em setembro, com frutas de menor calibre devido ao frio intenso e à falta de chuva no período de desenvolvimento dos cachos nos bananais da região. Em setembro a expectativa é de valorização nos preços regionais da banana com o aumento da demanda e melhoria na qualidade dos frutos (Foto: Aires Mariga / Epagri) No Litoral Sul catarinense, a banana-prata apresentou valorização nas cotações entre julho e agosto. As chuvas foram esparsas, mas importantes para o desenvolvimento dos cachos nos bananais, com as temperaturas oscilando ao longo das semanas. Em setembro, a expectativa é de valorização nos preços regionais com o aumento da demanda e melhoria na qualidade dos frutos. No comparativo da safra 2024/2025 com a anterior, a estimativa é de crescimento de 16,8% na produção catarinense de banana, com aumento de 13,8% na produtividade média. Arroz Os preços do arroz em casca subiram desde abril de 2024, com pico em junho, devido à escassez de oferta interna no período de entressafra e a alta do dólar, que motivou exportações e gera expectativa de aumento nas cotações. No entanto, para a safra 2024/2025, a recuperação da área plantada no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina pode aumentar a oferta interna e reduzir os preços. Mesmo com a alta do dólar, as exportações caíram 73% entre janeiro e agosto de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já as importações cresceram 54,34%, com Uruguai, Tailândia, Paraguai e Itália como principais parceiros. Feijão No mês de agosto, os preços recebidos pelos produtores catarinenses de feijão-carioca tiveram uma redução de 5,58% em comparação ao mês anterior. Já para o feijão-preto, o preço médio recebido pelos produtores teve um modesto crescimento de 0,58%. Na comparação dos preços médios mensais de agosto com os praticados nos primeiros 10 dias de setembro, houve uma elevação de 22% nos preços do feijão-preto e de 11% nos preços do feijão-carioca. A estimativa inicial para a safra catarinense 2024/25 de feijão (1ª safra) é de um crescimento de 3,56% na área plantada, na comparação com a safra anterior. A produtividade média esperada também deverá crescer, chegando a 1.924 quilos por hectare, crescimento de 11,34%. Com isso, é esperado um aumento de 15,31% na produção, que deve chegar a aproximadamente 55,5 mil toneladas. Atualmente, o feijão está em período inicial de semeadura no Estado. Milho Na comparação com o mês de julho, os preços médios estaduais recebidos pelos produtores catarinenses em agosto tiveram um movimento de elevação nas cotações. A alta foi de 2,4%. Na comparação do preço médio de agosto com o praticado nos 10 primeiros dias de setembro, a tendência altista se manteve, com uma variação de 0,4%. A produtividade média esperada para o milho deverá crescer em torno de 23,93% e chegar a 8.460 quilos por hectare (Foto: Aires Mariga/Epagri) Para a safra 2024/25 de milho (1ª safra), a Epagri/Cepa estima uma redução de 9,32% na área plantada. A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 23,93% e chegar a 8.460 quilos por hectare. Assim, é esperado um aumento de 12,28% na produção total catarinense, que deve chegar a 2,3 milhões de toneladas de milho. Soja No mês de agosto, os preços da soja no mercado catarinense voltaram a cair. Na comparação com o mês de julho, o preço médio estadual recebido pelos produtores teve uma variação negativa de 3,13%, o que fez com que a média mensal de agosto fechasse em R$121,83 a saca de 60 quilos. Nos primeiros 10 dias de setembro, é possível perceber um movimento altista de 2,63% na comparação com o preço médio de agosto. A safra catarinense de soja 2024/25 começa a ser plantada no próximo mês e, segundo as estimativas da Epagri/Cepa, a área cultivada deverá crescer 1,78% na comparação com a safra anterior. Para a produtividade média, a expectativa é de um incremento de 10,80%, ou seja, 3.820 quilos por hectare. Com isso, a expectativa é que o Estado tenha um
aumento de 12,77% na produção total, que deve chegar a cerca de 2,9 milhões de toneladas de soja (1ª safra). Bovinos Nas primeiras semanas de setembro, o preço médio estadual da arroba do boi gordo apresentou alta de 1,3% em relação ao valor registrado no mês anterior. Por outro lado, quando se leva em consideração o valor recebido pelos produtores em setembro de 2023, registra-se queda de 1,1% (valor real, corrigido pelo IGP-DI). Os preços de atacado da carne bovina, por sua vez, apresentaram queda de 0,7% em relação ao mês anterior, mantendo a tendência predominante desde o início de 2023. Na comparação com setembro de 2023, verifica-se queda de 4,9% no período (valor corrigido). Frangos Santa Catarina exportou 69,9 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em agosto, quedas de 32,3% em relação aos embarques do mês anterior e de 28,8% na comparação com os de agosto de 2023. As receitas foram de US$141 milhões, quedas de 31,5% em relação às do mês anterior e de 31,9% na comparação com as de agosto de 2023. (Foto: Divulgação/Epagri) No acumulado de janeiro a agosto, Santa Catarina exportou 736,4 mil toneladas, com receitas de US$1,42 bilhão, alta de 0,5% em quantidade, mas queda de 10,5% em receitas na comparação com os valores acumulados nos oito primeiros meses do ano passado. O Estado foi responsável por 23,5% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango no período de janeiro a agosto de 2024. Suínos Santa Catarina exportou 61,9 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em agosto, quedas de 15% em relação ao montante do mês anterior e de 0,6% na comparação com os embarques de agosto de 2023. As receitas foram de US$150,3 milhões, queda de 14,1% na comparação com as do mês anterior, mas alta de 2,4% em relação às de agosto de 2023. Em termos de receitas, esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, atrás apenas das registradas em julho de 2024. No acumulado de janeiro a agosto, o Estado exportou 466 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,07 bilhão, alta de 6,9% em quantidade, mas queda de 0,4% em receitas na comparação com o mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 57,6% das receitas e por 55,7% do volume de carne suína exportada pelo Brasil neste ano. Leite No primeiro semestre de 2024, as indústrias brasileiras inspecionadas adquiriram 12,049 bilhões de litros de leite cru, 2,1% a mais do que a quantidade adquirida no primeiro semestre de 2023. Entre os seis principais estados produtores, houve decréscimo no volume adquirido no Rio Grande do Sul e em São Paulo e aumento em Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Goiás. Essa heterogeneidade de comportamento entre os principais estados produtores não é recente: no período 2014 a 2023, por exemplo, apenas Santa Catarina e Paraná tiveram aumento na quantidade adquirida. O preço médio pago aos produtores catarinenses (ao se levar em consideração as principais regiões produtoras) caiu 13 centavos de julho para agosto. Já na comparação de setembro com agosto, houve acréscimo de oito centavos, ou seja, ficou em R$2,66 por litro. Com o desempenho da produção nacional aquém do esperado e condições climáticas adversas em grande parte do país, a tendência é de novo aumento nos valores em outubro. Acesse aqui a íntegra do Boletim no Observatório. :: Leia também: Epagri participa de projeto para levar sustentabilidade à agricultura da Etiópia Fonte: Governo SC
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Governo determina que hidrelétricas preservem reservatórios
O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) determinou nesta quarta-feira (6) a redução da saída de água das usinas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, localizadas no Rio Paraná, como forma de preservar os reservatórios, principalmente das regiões Sudeste e Centro-Oeste. A medida foi tomada após dados indicarem que os níveis de chuva dos últimos meses estão abaixo do esperado. O comitê é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. De acordo com o ministério, com a redução da vazão, será possível preservar cerca de 11% do armazenamento de água na Bacia do Paraná até agosto e aproximadamente 7% no Sudeste e Centro-Oeste. As usinas ficam localizadas entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Até o final de fevereiro, os reservatórios de todo o Sistema Interligado Nacional estavam com 66% da capacidade total, 14,1% a menos em comparação ao mesmo período de 2023. No caso do Sudeste e Centro-Oeste, o percentual de armazenamento de água era de 65%. “Vamos tomar as medidas necessárias para garantir o suprimento energético e manter o nível dos reservatórios. O setor elétrico tem que estar sempre atento para evitar imprevistos e priorizar a segurança aos consumidores”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em nota divulgada pela pasta. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta que, em março, a vazão das usinas do país continuarão "inferiores à média histórica para o período tipicamente úmido em curso". Fonte: EBC Economia Read the full article
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O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) determinou nesta quarta-feira (6) a redução da saída de água das usinas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, localizadas no Rio Paraná, como forma de preservar os reservatórios, principalmente das regiões Sudeste e Centro-Oeste. A medida foi tomada após dados indicarem que os níveis de chuva dos últimos meses estão abaixo do esperado. O comitê é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. De acordo com o ministério, com a redução da vazão, será possível preservar cerca de 11% do armazenamento de água na Bacia do Paraná até agosto e aproximadamente 7% no Sudeste e Centro-Oeste. As usinas ficam localizadas entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Até o final de fevereiro, os reservatórios de todo o Sistema Interligado Nacional estavam com 66% da capacidade total, 14,1% a menos em comparação ao mesmo período de 2023. No caso do Sudeste e Centro-Oeste, o percentual de armazenamento de água era de 65%. “Vamos tomar as medidas necessárias para garantir o suprimento energético e manter o nível dos reservatórios. O setor elétrico tem que estar sempre atento para evitar imprevistos e priorizar a segurança aos consumidores”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em nota divulgada pela pasta. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta que, em março, a vazão das usinas do país continuarão "inferiores à média histórica para o período tipicamente úmido em curso". Com informações da Agência Brasil
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Conab prevê aumento de 10,9% em cana-de-açúcar
Produção estimada em 677,6 milhões de toneladas
As condições climáticas e os investimentos do setor sucroalcooleiro refletiram em um aumento na produção de cana-de-açúcar no país. De acordo com o 3º Levantamento da Safra 2023/24 da cultura, divulgado nesta quarta-feira (29) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção deve crescer 10,9% em comparação ao ciclo anterior e chegar a 677,6 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde na série histórica da estatal. O bom resultado esperado é influenciado tanto pelo melhor rendimento das lavouras, estimado em 81.129 quilos por hectares, como pela maior área destinada ao cultivo da cultura, prevista em aproximadamente 8,35 milhões de hectares.
“Apesar do início da colheita ter sido atrasado devido às chuvas constantes, até mesmo gerando reflexos na programação das unidades de produção, a moagem alcançou pouco mais de 90% na região Centro-Sul. Já no Nordeste, que possui um calendário que se estende até abril, a colheita ainda é incipiente nos principais estados produtores”, analisa o gerente de Acompanhamento de Safras da Companhia, Fabiano Vasconcellos.
Principal região produtora de cana do país, o Sudeste deverá aumentar o volume colhido em 12,2%, quando comparada à safra anterior, totalizando 434,98 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. A área apresenta uma leve redução, mesmo com os investimentos para a renovação das lavouras. Por outro lado, a produtividade média deverá aumentar, passando de 75.629 quilos por hectares para 85.046 kg/ha.
Em São Paulo, estado que registra maior volume a ser colhido, o início da safra foi marcado por chuvas intensas e consecutivas que trouxeram excelentes condições para as lavouras de cana-de-açúcar, promovendo o aumento do desenvolvimento vegetativo. “A partir do segundo semestre, houve a ausência hídrica, acelerando a colheita. No entanto, esse cenário tem se modificado e as chuvas que caem frequentemente vêm atrapalhando o processamento junto às unidades de produção, obrigando-as a parar seguidamente, fato que deve postergar ainda mais a moagem, que se estenderá até meados de dezembro, em alguns casos, seguir até janeiro” pondera Vasconcellos.
Já no Centro-Oeste, tanto a área quanto a produtividade deverão aumentar neste ciclo. Com isso, a projeção é que a colheita atinja 143,78 milhões de toneladas. Panorama semelhante é verificado no Sul do país. A maior área destinada para a cultura neste ciclo reverte as sucessivas reduções registradas, com alta de 2,6%. A melhora no desempenho chega a 11,2%, chegando a 72.399 quilos por hectares, o que resulta em uma estimativa de produção de 35,32 milhões de toneladas de cana.
Na região Nordeste, a produção deve crescer 4,7%, chegando a 59,55 milhões de toneladas, influenciada, principalmente, pela elevação da área, uma vez que a produtividade se mantém próxima a estabilidade, com um leve acréscimo de 0,4%. No Norte, o acréscimo de área e a expectativa de melhores produtividades deverão aumentar a produção em 3,8%, quando comparada à safra passada, resultando em uma produção de 3,97 milhões de toneladas.
Produtos – A estimativa de produção recorde de cana possibilita que o país registre crescimento tanto de açúcar como de etanol. Para o adoçante, a expectativa é que se atinja uma produção de 46,88 milhões de toneladas, representando um aumento de 27,4% em relação à safra passada. Confirmado o resultado, o volume configura o maior já registrado na série histórica.
Para o etanol, o crescimento esperado comparado com a safra anterior atinge 9,9%, chegando a 34,05 bilhões de litros, produzidos a partir da cana-de-açúcar e do milho. Desse total, 14,48 bilhões de litros serão de etanol anidro e 19,57 bilhões de litros de etanol hidratado. Se considerarmos o combustível produzido a partir do esmagamento da cana deverá crescer cerca de 5,5%, projetado em 27,99 bilhões de litros. Já o produto fabricado a partir do milho apresenta uma alta de 36,3%, quando comparada à safra passada, estimada em 6,06 bilhões de litros.
“O crescimento do etanol produzido a partir do milho é resultado de planejamento e investimentos, sobretudo na Região Centro-Oeste, mas se expandindo para outras regiões com registro de fábricas em produção em estados como Alagoas e Paraná”, pondera o gerente da Conab.
Mercado – A estimativa de aumento da safra 2023/24, iniciada em abril, contribui para uma perspectiva otimista de novos ganhos, com relação às exportações de açúcar. Além da boa produção, importantes produtores como Índia e Paquistão terão menores embarques, o que beneficia os produtores brasileiros. De abril a outubro deste ano, já foram exportadas 18,8 milhões de toneladas do adoçante, o que corresponde a um aumento de 9,7% na comparação com o mesmo período do ciclo anterior, segundo dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Já o cenário de mercado para o etanol se apresenta mais desafiador. A exportação brasileira do combustível foi de 1,44 bilhão de litros na safra 2023/24, de abril a outubro, o que corresponde a uma queda de 5,2% na comparação com o mesmo período da safra passada, segundo dados divulgados pelo MDIC. A tendência é que se mantenha o panorama de queda, influenciado tanto pelo comportamento do câmbio quanto do preço do petróleo, que vem em trajetória descendente desde meados de outubro, afetando os preços da gasolina e consequentemente do seu principal concorrente, o etanol.
Os dados do 3° Levantamento da Safra 2023/2024 de cana-de-açúcar.
nov/23, com copy a.seg via Ascom Conab -- [email protected]
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Conab espera crescimento de 17,4% na produção de graos da safra 2022/2023 A estimativa para a produção de grãos na safra 2022/23 é de 320,1 milhões de toneladas. O montante, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), representa incremento de 17,4% e volume de 47,4 milhões de toneladas a mais que o total colhido no ciclo passado. Em nota, a Conab destacou que o resultado é reflexo da combinação de ganhos de área e de produtividade das lavouras. “Enquanto a área apresenta alta de 5% em relação à safra 2021/22, chegando a 78,3 milhões de hectares, a produtividade média registra elevação de 11,8%, saindo de 3.656 quilos por hectare para 4.086”. Milho A colheita do milho segunda safra, segundo a companhia, segue avançando e ultrapassa 64,3% da área plantada. Se confirmado, o volume estimado para a segunda safra ultrapassa 100 milhões de toneladas, maior produção já registrada na série histórica. Para a terceira safra, embora existam registros de pontos de estiagem em Alagoas e no nordeste da Bahia, as chuvas regulares de modo geral favorecem o bom desenvolvimento das lavouras. “Com o bom desempenho, a colheita total do cereal está projetada em aproximadamente 130 milhões de toneladas, 16,8 milhões de toneladas a mais do que na temporada passada”. Algodão A Conab prevê uma produção de 7,4 milhões para o algodão em caroço, o equivalente a 3 milhões de toneladas de pluma. A colheita, iniciada em junho, fechou julho com cerca de 30%, um atraso em relação à safra anterior, quando atingia 49,3%. Feijão Já o feijão deve ter uma colheita 2,6% superior ao resultado obtido no ciclo 2021/22, estimada em 3,07 milhões de toneladas. Na terceira safra, as condições climáticas, segundo o levantamento, vêm favorecendo o desenvolvimento das lavouras, onde prevalecem os estágios de floração, enchimento de grãos e maturação. Soja e arroz Produtos da safra de verão, soja e arroz têm produção estimada em 154,6 milhões de toneladas e 10,03 milhões de toneladas, respectivamente. No caso da oleaginosa, os destaques citados pelo balanço são Mato Grosso, maior produtor do grão no país, com 45,6 milhões de toneladas, e Bahia, estado com a maior produtividade - 4.020 quilos por hectare. Para o arroz, mesmo com o clima mais favorável, a redução observada na produção se deve ao plantio de área 8,5% inferior. Trigo Entre os produtos de inverno, o trigo registra crescimento na área plantada de 11,2%, chegando a 3,4 milhões de hectares. Com isso, a produção está estimada em 10,4 milhões de toneladas, volume semelhante ao obtido na safra anterior. Fonte: Agência Brasil
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Inmet prevê chuvas próximas à média em todo o país
O mês de agosto dever registrar volume de chuva “próximo ou ligeiramente abaixo” da média histórica nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Na Região Sul, o volume fica próximo ou acima da média no leste do estado e abaixo da média no noroeste e oeste do Paraná. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No Norte, deve chover menos de 100 milímetros (mm) no…
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Inmet prevê chuvas em todo o país em agosto
O mês de agosto dever registrar volume de chuva “próximo ou ligeiramente abaixo” da média histórica nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Na Região Sul, o volume fica próximo ou acima da média no leste do estado e abaixo da média no noroeste e oeste do Paraná. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na região Norte, deve chover menos de 100 milímetros (mm) no…
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Quando o mês de abril é quente, o verão será tendencialmente maior
As temperaturas altas em abril identificam-se com uma tendência para verões mais alargados, disse à Lusa o professor e investigador Pedro Matos Soares, que garante que o clima é hoje diferente de há duas décadas.
As projeções sobre as alterações climáticas, diz, apontam para verões mais alargados, com primaveras e outonos com mais características de verão.
Investigador principal do Instituto Dom Luiz e professor no Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, ambos da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Pedro Matos Soares, doutorado em Física da Atmosfera é especialista em modelização climática regional, alterações climáticas, eventos extremos e interações terra-atmosfera-oceano.
O clima, explica, é retratado numa escala mais longa, de 30 anos, mas passados 23 do novo século já há dados concretos que indicam que "é claramente diferente do que era no século passado".
"Estávamos num clima diferente até 2000. Quase todos os anos a nível mundial, europeu e regional temos recordes de temperaturas médias e extremas mais quentes", afirma.
Com quase metade de Portugal continental (48%) em seca meteorológica e a viver uma onda de calor, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o país registou vários incêndios nos últimos dias.
Pedro Matos Soares avisa que as projeções são de que os riscos de incêndio vão aumentar e que são "muito preocupantes". "O Governo tem essas projeções", diz.
E as projeções para as temperaturas? O especialista afirma que, para os próximos 20 ou 30 anos, as projeções são todas "muito robustas" a apontar para um aquecimento e maior frequência de eventos climáticos.
"Todos os modelos apontam para isso, mas dependem das emissões globais de gases com efeito de estufa. Com a continuação do crescimento dessas emissões, o clima é de mudança acelerada", mas se for cumprido o Acordo de Paris o aumento das temperaturas será muito mais reduzido, explica.
Pedro Soares admite que, nas sociedades, há por vezes a "perceção emocional" de que o clima está a mudar muito depressa, e acrescenta que, olhando para os dados, há de facto essa aceleração.
A situação atual contraria a sabedoria popular de "abril águas mil", mas também os dados sobre a "precipitação muito importante na primavera".
O professor salienta que é impossível prever o que se vai passar, mas acrescenta que não ficaria admirado se o país estivesse já a entrar no verão, "porque as primaveras sem chuva têm tendência a aumentar".
E continuam os países e governos a ignorar estas tendências? Pedro Matos Soares diz que não, porque se fala muito das emissões de gases com efeito de estufa, das alterações climáticas e das suas causas e consequências, porque os cientistas deixam alertas.
Mas, diz, os países não observam o problema de maneira estratégica para eles e para o planeta. Há, considerou, uma inação "por incúria e incapacidade".
Na Europa, que como os Estados Unidos ou a China tem responsabilidades históricas, há uma trajetória decrescente das emissões, mas é preciso que outras regiões a acompanhem, salienta.
O especialista admite que se trata de um problema complexo, porque urgem ações globais e cada país "empurra" para os outros.
Por vezes os países só agem quando são atingidos, admite o responsável, salientando que o Paquistão e a Índia não tinham divulgado limites de emissões até serem vítimas de fenómenos climáticos extremos, como foram no ano passado.
Mesmo em Portugal só se começou a falar a sério de alterações climáticas a partir dos incêndios de Pedrógão Grande, em 2017, diz Pedro Soares.
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Foto: Divulgação/ Comitê de Bacia Hidrográfica de Chapecó A estiagem voltou a preocupar os produtores rurais de Santa Catarina. Desde 2019, o estado registra chuvas irregulares e grandes períodos de seca, principalmente na região Oeste. Para minimizar os prejuízos no campo, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, oferece linhas de crédito especiais voltadas à captação, armazenagem e distribuição de água. "O Governo de Santa Catarina têm diversas iniciativas para diminuir os impactos causados pela estiagem. Nosso plano é investir R$ 1,7 bilhão até 2022 para ampliação da infraestrutura hídrica e da preservação de mananciais para tornar nosso estado mais resiliente a períodos de pouca chuva", explica o governador Carlos Moisés. O secretário da Agricultura, Altair Silva, reforça que o objetivo é preparar melhor os produtores para enfrentar os períodos de estiagem. Por isso, os programas da pasta são focados na recuperação de nascentes e na reserva de água nas propriedades. “Estamos oferecendo financiamentos com juro zero, além de outras linhas com subvenção dos juros, o que dá ao produtor a oportunidade de fazer investimentos permanentes para reduzir os impactos da estiagem", destaca. Com o Água para Todos, os produtores têm acesso a financiamentos sem juros para construção de sistemas de captação, armazenamento, tratamento e distribuição de água, com a finalidade de dessedentação humana e animal e irrigação. Os investimentos podem ser individuais, em um limite de R$ 40 mil por família, ou coletivos, de até R$ 200 mil, com cinco anos de prazo para pagar. As famílias em situação de vulnerabilidade social e renda terão condições diferenciadas. A Secretaria da Agricultura possui ainda outra linha de crédito sem juros para apoiar as ações de isolamento e recuperação de mata ciliar, proteção e recuperação de nascentes, terraceamento e cobertura de solo. O Cultivando Água e Protegendo o Solo traz financiamentos de até R$ 15 mil, com cinco anos de prazo para pagar e cada parcela paga em dia terá um desconto de 30%. Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, os sistemas de captação e conservação de água se tornaram fundamentais para os estabelecimentos rurais devido à escassez de água. "Esses investimentos são essenciais, especialmente para o produtor que se dedica à avicultura, suinocultura e pecuária leiteira. Temos visto que, a cada ano, crescem as dificuldades para obtenção e reservação de água para dessedentação de pessoas e dos animais", ressalta. Para buscar um volume maior de recursos, os produtores rurais podem recorrer ao Investe Agro SC. Nesse programa, a Secretaria da Agricultura oferece a subvenção aos juros de financiamentos contratados com agentes bancários, em um limite de até R$ 100 mil, com oito anos de prazo para pagar e subvenção de juros de até 2,5% ao ano. Acompanhamento do Governo do Estado O Governo do Estado acompanha de perto a situação no meio rural catarinense. Desde a reformulação dos Programas, o secretário Altair Silva tem visitado os municípios e realizado encontros com lideranças do setor produtivo para orientar e reforçar a divulgação das novas linhas de apoio aos produtores rurais. Estiagem em Santa CatarinaSegundo informações da Epagri/Ciram, das 34 estações hidrológicas de monitoramento de nível de rios no estado, 20 apresentam situação de estiagem.A previsão para os meses de maio, junho e julho é de chuva abaixo da média histórica devido à atuação do fenômeno La Niña. Orientações básicas para os produtores A Secretaria da Agricultura recomenda aos produtores rurais que procurem apoio nos escritórios municipais da Epagri. Os técnicos poderão orientar quais práticas, tecnologias e políticas públicas podem ser aplicadas para minimizar os prejuízos e enfrentar os períodos de pouca chuva. É importante também que os agricultores acompanhem as previsões metereológicas da Epagri/Ciram e façam o planejamento para ampliar a reserva de água no solo ou em cisternas.
Informações adicionais para imprensa:Ana CeronAssessoria de Imprensa Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento RuralE-mail: [email protected]: (48) 3664-4417/ 98843-4996Site: www.agricultura.sc.gov.br Fonte: Governo SC
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Governo determina que hidrelétricas preservem reservatórios
O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) determinou nesta quarta-feira (6) a redução da saída de água das usinas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, localizadas no Rio Paraná, como forma de preservar os reservatórios, principalmente das regiões Sudeste e Centro-Oeste. A medida foi tomada após dados indicarem que os níveis de chuva dos últimos meses estão abaixo do esperado. O comitê é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. De acordo com o ministério, com a redução da vazão, será possível preservar cerca de 11% do armazenamento de água na Bacia do Paraná até agosto e aproximadamente 7% no Sudeste e Centro-Oeste. As usinas ficam localizadas entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Até o final de fevereiro, os reservatórios de todo o Sistema Interligado Nacional estavam com 66% da capacidade total, 14,1% a menos em comparação ao mesmo período de 2023. No caso do Sudeste e Centro-Oeste, o percentual de armazenamento de água era de 65%. “Vamos tomar as medidas necessárias para garantir o suprimento energético e manter o nível dos reservatórios. O setor elétrico tem que estar sempre atento para evitar imprevistos e priorizar a segurança aos consumidores”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em nota divulgada pela pasta. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta que, em março, a vazão das usinas do país continuarão "inferiores à média histórica para o período tipicamente úmido em curso". Fonte: EBC Economia Read the full article
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Centro de Meteorologia de Sergipe prevê elevação na média histórica de chuvas no Estado
Frente fria deixou temperaturas mais baixas em vários municípios sergipanos e chuvas fortes devem durar até a próxima sexta-feira, 12, mas são previstas chuvas para todo o mês de julho.
Essa semana a paisagem mudou no estado de Sergipe, com dias mais acinzentados e temperaturas mais baixas que o normal, com mínima de até 16°C em municípios do Alto Sertão Sergipano. As fortes chuvas devem…
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