#não é nada contra o povo daqui é só que eu to preocupada com minha neném
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PUT AQUE PARIU MANO
#não é nada contra o povo daqui é só que eu to preocupada com minha neném#não sei nem por que tanto assim né mas os pensamento intrusivo começaram e EU SÓ QUERO VOLTAR PEA CASA E VER QUE MINHA CACHORRA TÁ BEM MANO#PQP A PORRA DO MEUS PAIS TAMBÉM NÃO CEHHARAM MAIS CEDO TAHFJFJD
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AFTER: Capítulo 08
A manhã de sábado me faz acordar cedo e ligar para Felipe. Deveria ser hoje que seria meu primeiro dia na Washington Central, mas minha mãe estava tão neurótica que quis apressar as coisas. Faço umas três chamadas, e ele não me atende; deve estar no treino de futebol para um campeonato contra o time de outro colégio, e não devo atrapalhá-lo. Assim que ele ver minhas chamadas, ele irá ligar-me de volta rapidamente. Fico deitada calculando meu horário para hoje, já que não terei aula e Maisa entra no quarto agitada.
- Bom dia, hoje vai ser demais. Vamos para a república hoje, vai ter mais uma festa. - Maisa pega desesperadamente algumas roupas do seu armário, e as coloca numa mochila.
Mais uma festa? O quê esse povo gosta tanto de uma festa? Dessa vez eu não irei ir, e também dessa vez não irei me comprometer; só fui daquela vez para cumprir o trato, e para fazer amizades. Mas parece que fiz o contrário disso, e recebi uma cerveja gelada na roupa que até agora está manchada. Sei também que há outras coisas incluídas para que meu azar fosse maior, mas não irei citá-lo.
- Desculpe, mas não vou. Se divirta com seus amigos tatuados, e estranhos. - Percebo que sua reação é triste, e mudo de estratégia - Você é a mais legal deles. - Ela sorri.
- Tudo bem, mas seria muito bom se você fosse. - Senta-se no meu lado, e fico mais vulnerável para analisar suas tatuagens, e o quanto elas são coloridas e infantis. Sus braços ficam finos para tantas delas, e minha curiosidade de perguntar como é a sensação de fazer tatuagem fica evidente, mas ela não se importa.
- Ei, eu posso saber se você ficou chateada com alguma coisa? - Sua expressão fica preocupada, enquanto tento não olhar para seus olhos que parecem totalmente intimidadores.
- Hum... Não. - Coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha. Ela cerra os olhos, como se percebesse que estou mentindo.
- É o Lucas, né? - Meu coração acelera. Me sinto em um infinito labirinto, e sinto minhas bochechas corarem. - Ele é um babaca quando quer. - Completa.
- Ele só me deixa furiosa, nada de mais. - Me levanto, e fico em pé em sua frente tentando não olhá-la. Estou me sentindo uma palhaça, olhando para minhas mãos e torcendo para que ela mude de assunto.
- Olha, eu juro que vou parar de deixar ele entrar na hora que quer. Infelizmente ele tem a cópia da chave do nosso quarto, e devia ter entregado para Roberto mas... Já era. - Como é? Então ele tem a liberdade de entrar aqui na hora que quer, e eu sou obrigada a tolerar? Tento suprir a raiva que cresce em mim, e apenas concordo.
Maisa diz que irá passar a noite na casa de alguém, mas ela não cita nomes. Continuo deitada, pensando no quê irei fazer no resto do dia, menos estar nesse quarto isolada. Poderia chamar o Felipe para ele dormir aqui, mas sinto que ele não vai poder. Meu celular vibra em cima do criado-mudo, e rapidamente atendo a ligação de Felipe e matar a saudade de ouvir sua voz.
“ Bom dia amor. Me ligou três vezes, aconteceu algo? “ fico aliviada em ouvir sua voz no outro lado da linha.
“ Aconteceu nada, eu só... Estou com saudades. “ Rimos por alguns minutos, e ficamos em silêncio.
“ Bem, é... Eu também amor, muito. O quê vai fazer hoje? “ agradeço a ele por me perguntar, e me ajeito na cama.
“ Eu não sei, estou pensando em sair um pouco, ou assistir um filme com você. “ mordo o lábio, torcendo para que ele aceite. Seu suspiro é pesado do outro lado da linha, e exprimo os olhos.
“ Amor, é... Estou no meio do treino agora, e só vou sair daqui umas cinco. O campeonato é daqui a uma semana, precisamos estar bem preparados. “ minha excitação cai para abaixo de zero, e deito na cama de uma forma bruta.
“ Hum, tudo bem. “ tento não demonstrar desapontamento em minha voz, e digo por fim “ Eu te amo “
“ Também te amo. Não fique triste, conseguiu fazer amigos? “
Passamos alguns minutos conversando, e digo que estou totalmente azarada nesses primeiros dias na wcu. Não comento sobre a festa com ele, sei muito bem que ele irá contar para minha mãe, e ela ficará me dando lições de moral, como sempre faz. Ficamos na briga de quem desliga primeiro, e no final ele ganha, então encerro a chamada e volto a me deitar completamente confusa sobre o quê irei fazer hoje.
Canso do tédio de estar no quarto procurando alguns filmes na Netflix, e tomo a decisão de sair sozinha para comer alguma coisa. Ultimamente meu apetite tem caído bastante, e minha mãe começou a fazer várias barganhas para que eu volte a comer como antes. Sucos naturais, saladas, e várias outras coisas estranhas já comi para agradá-la, mas continuo comendo pouco e não sentir a fome por muito tempo.
Vou numa lanchonete do campus mesmo, e peço um sanduíche duplo e um café preto. Fico na fila na espera do meu pedido, e sou surpreendida por alguém que chama-me num sussurro. Olho para trás e encaro uma baixinha de cabelos-cor-de-rosa; eu me lembro muito bem dela.
- Amanda, está sabendo de hoje? - Sorri, e suas roupas não mudam; uma saia de pregas, e uma blusinha preta com rendas.
- Não, eu não estou sabendo de nada. - Fico assustada da forma simpática que está sendo comigo, sendo que ontem quase me matou por ter visto ela e Lucas prestes a estarem num ato sexual.
- Vai ter uma festa super imperdível, e você tem que está lá. - Esboça outro sorriso, e um garoto moreno tatuado aparece do seu lado.
- Ah sim, beleza. - Não sei porquê respondi daquele jeito, e ela se retira com o garoto moreno. Pego meu pedido, e me sento nas últimas mesas para pensar a respeito dessa festa; eu não quero ir, não quero passar aquele papelão de novo. Também nem sei onde fica essa república, a minha colega de quarto não está disponível para me levar, então é melhor para todos eu não ir.
Começo a pensar sobre minha necessidade de ter um carro, já que todos os adolescentes da minha idade tem um. Por isso não culpo das pessoas rirem de mim quando as digo que pego ônibus, sei que é meio estranho. Quero ir na cidade com Felipe para ele me ajudar em escolher um carro bom, e de bom preço, que seja confortável e que facilite minha rotina. Assim posso visitar os parentes, e passar os finais de semana com eles, principalmente em datas comemorativas. Termino de comer meu lanche, e volto para o alojamento com novas ideias na cabeça.
- Maisa? - Assusto-me ao vê-la tirando algumas roupas da sua mochila, com uma expressão irritada.
- Desculpe, eu voltei porque odeio a forma como alguns homens acha que somos. - Sua voz está alterada, e me sinto constrangida.
- Quer conversar? - Sei que não somos chegadas, mas é como forma de agradecer a preocupação que ela teve em relação ao Lucas.
Em questão de segundos, a garota durona se torna uma criança de dez anos chorando em meus braços. Fico apenas passando a mão em sua cabeça, dizendo que realmente homens são idiotas, e machistas. Ela cita que há um cara que ela está saindo, e seu sentimento é recíproco; mas as intenções dele são totalmente o contrário.
- Quer saber? - Enxuga o rímel misturado com as lágrimas de seus olhos, saindo de meu colo. - Eu vou nessa festa, e vou beber muito. - Sorri e sem pensar duas vezes, devolvo o sorriso.
- Espero que melhore. - Devia pedir que ela ficasse, mas não somos amigas á esse ponto para fazer esse pedido.
Ela encara-me um pouco solitária, e pega em minhas mãos.
- Sei que você já deu a resposta, mas eu queria que você fosse comigo. - Faz bico, e fico sem reação. - Por favor.
Agora me sinto sem saída. Eu não sei o quê fazer o resto do dia, e não quero ficar aqui sem fazer nada, assistir filme, pensando nas aulas e nos horários, por mais que eu goste. Também prometi estar completamente longe de gente tatuada e maluca, mas estou consolando uma delas que, por mais do visual agressivo que ela aparenta, seus sentimentos são como de uma garota com o coração quebrado. Bom, talvez eu esteja julgando demais. Por quê não dar mais uma chance? Preciso conhecer pessoas diferentes, e fazer amizade com elas, e Roberto é um garoto totalmente simpático.
Suspiro, olhando em seus olhos marejados e suplicantes, e respondo:
- Tá bom, eu vou.
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