#não é a primeira vez que alguém assume isso de mim e eu me pergunto qual a vibe que eu passo que as pessoas acham isso
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você escuta sertanejo universitário
Não, ultimamente eu só escuto sertanejo de uma maneira geral quando eu visito minha família no Goiás
#não é a primeira vez que alguém assume isso de mim e eu me pergunto qual a vibe que eu passo que as pessoas acham isso#(to be fair eu tive minha fase sertaneja com 11-12 anos)#ask game#ask
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imagine Niall Horan
#1DTodoDia
Pedido :O Niall ta em um programa de tv daqueles de entrevista q vao mais de um artista, uma cantora q ja teve rumores de estar junto dele ta se apresentando, chega perto dele e fica dançando la onde ele ta perto do apresentador, a namorada do Nini ve e morre de ciumes, quando ele chega em casa ela ignora ele q acha fofo o ciumes dela mas a menina nao da o braço a torcer e quer saber quantas mais ele ja ficou ja q Niall nunca assume e claro q ele nao quer confessar mas no fim fica tudo bem
Eu mudei um pouco o pedido espero que goste
Narrador POV
Sn estava ansiosa para ver o programa apresentado por James Corden Niall faria parte dos convidados para um jogo e Sn adorava quando James inventava jogos ela já era uma fã do programa, e sempre assistia ainda mais depois de saber que seu namorado participaria. De inicio Sn não sabia quem estaria no programa junto com Niall e ela estava curiosa para ver quem participaria ,pois, o garoto não quis contar a ela
Faltavam 3 minutos para o 2 bloco do programa onde Niall e os outros convidados apareceriam e muita gente dava seu palpite de quem iria aparecer . Sn estava distraída com seu celular quando ouviu a voz de Niall na TV
POV Sn
Programa de TV--------------------------------------------------------------------------------------------
- Então voltamos com quadro novo, neste quadro convidamos amigos para eles se caguetarem ao vivo – James disse e todos na platéia riram- Eu espero que esse quadro de certo- ele continua de maneira engraçada – Então nossos amigos estão aqui , temos
- Selena Gomes ;- bem eu não esperava por isso -
-Niall Horan;- será que ele sabia e por isso não quis contar-
- Julia Michaels;- James chamou pessoas que conhecem Niall-
- Olly Murs- ele realmente quer ouvir algum podre de Niall
-bem todos vocês tem algo incomum, se conhecem de longa data. E eu que tembém os conheço a bastante tempo, já que eu irei participar do jogo- James disse com sorriso largo no rosto cínico – Niall você tem algo a dizer está me olhando de um jeito estranho- James acrescentou rindo da cara de Niall
- Sinto como se estivesse em uma forca James- Niall responde rindo vermelho de nervoso, na forca por que?
- era pra se sentir assim fiz questão de chamar pessoas que te conhecem bem. Hoje é o dia expor Niall Horan- James praticamente gritou e a platéia também fazendo Niall ficar mais nervoso, por que ele estava assim nunca o vi desse jeito
- Mas antes do jogo começar Selena vai cantar sua nova musica pra gente pessoal- Selena sorriu concordando e se levantando com microfone na mão.
Musica
Voltar Para Você
Fui pega de surpresa por você como um tiro
Pensei que pudesse correr atrás de você com a noite fria
Deixar que os anos apagassem o que eu sinto por você
E toda vez que nos falamos
Cada palavra nos trouxe até este momento
E eu tenho que me convencer de que não o quero, mesmo sabendo que quero
Ela começou a se mexer junto com a batida da musica e caminhar pelo palco , o que normal
Você poderia partir meu coração em dois
Mas quando ele se curasse, continuaria batendo por você
Sei que é precipitado, mas é verdade
Parou ao lado de Niall
Eu quero te abraçar quando não deveria
Quando estou deitada ao lado de outro alguém
Você está preso na minha cabeça
E eu não consigo te tirar dela
Se eu pudesse fazer tudo outra vez
Eu sei que eu voltaria para você
Eu sei que eu voltaria para você, ooh
Eu sei que eu voltaria para você
E começou a tentar sensualizar ao lado dele não sei onde esta o bom senso de Niall que ainda não se afastou dela.
Nós nunca acertamos
Lendo e relendo conversas antigas
Pensando demais nas palavras e eu odeio isso, porque não sou assim
E qual o ponto em esconder isso?
Todos sabem que temos assuntos pendentes
E me arrependeria se não dissesse que não era para ser assim
Você poderia partir meu coração em dois
Mas quando ele se curasse, continuaria batendo por você
Sei que é precipitado, mas é verdade
Ela começou a acariciar o rosto dele de forma carinhosa
Eu quero te abraçar quando não deveria
Quando estou deitada ao lado de outro alguém
Você está preso na minha cabeça
E eu não consigo te tirar dela
Se eu pudesse fazer tudo outra vez
Eu sei que eu voltaria para você
Eu sei que eu voltaria para você
Eu voltaria para você
Eu voltaria para você
Eu não sabia o que sentia
Mas eu voltaria para você
Eu sei que eu voltaria para você
Você poderia partir meu coração em dois
Mas quando ele se curasse, continuaria batendo por você
Sei que é precipitado, mas é verdade
Não vou mentir, eu voltaria para você
Você sabe que não estou pensando direito
Isso é o que você faz comigo
Eu poderia lutar contra isso, mas seria inútil
Eu sei que eu voltaria para você
Eu quero te abraçar quando não deveria (quando não deveria)
Quando estou deitada ao lado de outro alguém
Você está preso na minha cabeça
E eu não consigo te tirar dela
Se eu pudesse fazer tudo outra vez
Eu sei que eu voltaria para você
(Eu voltaria para você)
(Eu estou voltando para você)
Eu sei que eu voltaria para você
Eu voltaria para você, eu voltaria para você
Eu sei que eu voltaria para você
(Voltaria para você, voltaria para você
Voltaria para você, voltaria para você
Voltaria para você)
Finalmente a cantoria dela acabou e Niall estava normal sem dizer nada , nem parece que tinha namorada
-Ow que musica hein Selena , eu iria te perguntar algo mas vou deixar pro jogo que por acaso estamos começando agora – a banda toca a introdução e James dança no sofá animado eu sei que ele vai perguntar a ela se a musica era para Niall não tenho duvidas disso mas tenho duvidas se quero saber a resposta.
- bem o jogo funciona assim : Eu pergunto e vocês caguetam simples –james explica cínico e rindo malignamente todos no sofá ficam incomodados
- minha primeira pergunta é para Niall ... Nós sabemos que você está namorando Sn MAS antes dela você se relacionou com alguém presente neste estúdio – James perguntou e Niall xingou logo em seguida todos riram menos eu, notei que Selena o olhou curiosa ela estava pronta para dizer algo quando
- Eu não quero falar sobre isso , Sn esta assistindo e definitivamente não quero problemas quando for visita-lá esta semana.-
- Então Sn não tem conhecimento das suas relações anteriores ? – Corden perguntou e Niall negou com a cabeça
- nossa foi tão ruin ficar comigo assim, pra você abafar o caso?- Selena pergunta bem filha da puta e Niall todos do jogo arregalam os olhos
-----------------------------------------------------fecho a TV-----------------------------------------------
O programa acabou ali pra mim não me interessava mais em nada
----------------------------------2 dias depois----------------------------------------------------------------
Escuto meu celular tocar irritantemente e o procuro embaixo dos travesseiros vejo o nome de Niall e recuso a ligação deixando o celular de lado
- Obrigado pela consideração- ouço a voz de Niall e me sento na cama rápido- Sabe eu estou tentando falar com você a dois dias e você simplesmente me ignora – o vejo irritado na batente da porta do meu quarto
- Você deveria ligar para sua amiga Selena ela parecia muito interessada em você na entrevista – disse voltando a deitar porem de costas para ele
- Não acredita que está com ciúmes , Sn Sn você merece um castigo por me deixar preocupado com você – Niall diz em tom claramente sexual e sinto a cama afundar logo sua mão entra por debaixo da minha camisola e começa um carinho gostoso nas minhas costas
- Sn eu amo você e não a Selena ... sabe eu assumi algo serio com você e não com nem uma outra ficante minha – ele disse ficando em cima de mim
- será ... que ... você ... pode ... me dar... atenção – ele disse enquanto dava beijos na lateral do meu corpo
Me virei ficando com as costas na cama e olhando pra ele
- quantas você ficou antes de mim?- perguntei com medo da resposta
- Isso não importa meu amor, eu te amo e escolhi você as outras são passado , você é meu presente e meu futuro – ele disse e eu o beijei carinhosamente
- eu também te amo – disse o fazendo sorrir e voltando a me beijar
kamy
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Quão imprevisível é o toque deleitoso de outrem sob a cintura? Cujos dígitos embora não estejam em contato direto sob a derme exercem poderio sobre ele, pois arrepio prazeroso jornadeia a corpulência deste. Junto a branda ondulatória de calor a tecer a epiderme, da qual sorri em satisfação por aquilo. Pode ser uma conduta inesperada, mas é totalmentebem-vinda ao coreano. Afinal, aprecia qualquer tipo de contato advindo de forma tão espontânea do outro. Especialmente quando este toque não vem para afastá-lo, tampouco enxerga como uma rejeição. Interpreta aquilo como iniciativa a continuidade, este esboça sorriso galante ante a situação. Onde a destra réplica o movimento daquele, mas está vem a deslizar em vagareza pelas costas do outro até se sustentar sob a curvatura da cintura. Porém, diferente do que ele havia feito em outrora, Seokjin o puxa suavemente em sua direção. A destra não abandona tão cedo a cintura de KangJoon, pois ao que se reclina na direção alheia, os lábios a poucos centímetros de tocar o lóbulo deste, o coreano aperta subitamente a região. “Huh. Quem sabe? Você acredita que não é mais um cliente especial?” Ri de forma soprada ao peregrinar suavemente a mão da cintura ao quadril deste. “Para isso é necessário haver um concorrente, huh? Mas não há ninguém competindo por um título que pertence apenas a você, baby.” Debate em jocosidade a situação ao retirar a mão deste para retornar a cruzar os braços em curiosidade. “Entretanto, pergunto-me se está boate tem algum concorrente a altura.” Réplica com um pequeno sorriso sob a boca, a provocação sendo feita ao que morde o inferior em seguida. “Afinal, sempre existe a possibilidade das pessoas procurarem o que está mais acessível do que o considerado melhor para elas a depender dos obstáculos.” A anedota sobre a relação deles é dita na sutileza; onda ambos podem facilmente procurar a outras pessoas ao invés de enfrentar aquilo que chama de obstáculo. Este distanciamento que o outro sempre impõe sobre si. “Isso sempre pode acontecer.” Assume em sinceridade ao pensar que a distância imposta nada mais é do que uma rejeição. “De qualquer forma, eu prometi algo a você está noite, huh? Sempre o melhor para alguém como você… Quem sabe não consigo convencê-lo a voltar a aparecer aqui mais vezes, huh?” A canhota fora para a cintura deste ao que está do lado do mais novo, da qual oferece para o outro uma piscadela discreta. “Para isso precisamos de um lugar mais apropriado, huh?” Relembrou-se involuntariamente da última vez que estiveram em um lugar mais reservado e pode beijá-lo pela primeira vez. “Acredito que você não esqueceu onde fica. Devo assumir que aquele lugar não é o mesmo sem você.”
Enquanto seu toque na cintura alheia fora tímido e receoso, aparentemente Seokjin não compartilhava de seu receio visto que o toque que Kangjoon recebera em seu corpo fora forte e nada envergonhado. Quando é puxado para a direção daquele o mais novo sente suas pernas fraquejarem por breves segundos, pois se compara a uma ovelha indo em direção ao matadouro, sabendo que estava se metendo em encrenca e mesmo assim indo de boa vontade. Não faz questão de esconder o sorriso tímido que surge em seus lábios quando ele afirma que não há concorrência para si. Por algum motivo aquelas palavras lhe deixaram mais confortável frente a situação, não tinha absurdamente nada com o que se incomodar caso realmente houvesse sido substituído, afinal, porque se importaria caso Jin tivesse achado outra pessoa? Não tinha motivos plausíveis, mas o simples pensamento de vê-lo com outra companhia o incomodava mais do que admitia a si próprio e por isso fez questão de se mostrar presente, repousando a canhota sobre os cabelos do outro quando este possuí o rosto tão próximo a si deixando uma pequena e discreta carícia ali. — Me agrada e me alivia saber que ainda não foi substituído apesar de ter me afastado por uns dias. E não há nem por que perguntar, você melhor do que ninguém sabe que não existe nenhum lugar que se compare a esse. Sabe. Essa boate é bem frequentada. — Era hipocrisia total de sua parte pensar em alívio pois um dos motivos principais para que ficasse longe do local por tanto tempo fora justamente para esquecer do mais velho. Sua mente lhe dizia que o certo seria parar definitivamente de ir em busca dele, já estava a meses fazendo a bobagem de flertar com Seokjin mesmo sabendo que era errado, mas, embora tivesse certeza de que os pais enlouqueceriam se descobrissem que havia ficado com um garoto e que havia gostado daquilo, o coração do Choi o impedira de ficar tanto tempo longe. Ele se esforçara, realmente se esforçara para evitar ir até lá e até tivera sucesso por 10 dias, mas a cabeça não conseguia mais focar em suas aulas e seus exercícios, tudo que via acabava por relacionar a imagem do dono da boate, como poderia então ficar afastado se seu corpo não o deixava caminhar para longe? As palavras do outro apenas vieram para deixá-lo mais confuso em sua linha de raciocínio, pois de certa forma ele se sentira exposto e culpado quando percebera que aquilo havia sido exatamente o que fizera quando se afastara da boate por achar que assim seria mais fácil. Estava fugindo, fugindo pois achava que o obstáculo que a relação entre dois homens poderia ser grande demais para lidar sozinho. Envergonhara-se por um momento, pois era deveras covarde para admitir aquilo que já sabia. — Talvez... Talvez os obstáculos sejam grandes demais para uma pessoa lidar sozinha, por isso elas procurem por algo mais alcançável. Mas isso não significa que elas não o possam vencer se tiverem ajuda. — Não precisava te-lo respondido, mas suas palavras eram as mais honestas possíveis e talvez o máximo que conseguia fazer para se explicar. Ele não poderia se encontrar sozinho, admitir as coisas para si sozinho, mas quem sabe com Seokjin por perto as coisas pudessem ser mais fáceis de se lidar e por isso que decidira por ir em busca dele novamente. A mão em sua cintura fora suficiente para que um arrepio subisse por todo o seu corpo, deixando sua respiração momentaneamente ofegante. — Não será muito difícil me convencer a voltar para cá Seokjin-ah. É como eu disse. É um lugar bem frequentado. — Obviamente se referia a ele, e não fazia a menor questão de disfarçar. Depois de muito deixar que ele lhe provocasse com suas palavras e seus toques, decidira que finalmente era sua vez de assumir o controle da situação, pois não era de fato uma pessoa quieta que somente recebia as ações, ele também gostava do jogo que o outro jogava consigo. Assim, sorriu com o canto dos lábios antes de aproximar o rosto do dele, a destra indo em direção a nuca alheia e adentrando os fios castanhos, ato que teve para poder puxar o rosto dele contra si e deixar os lábios próximos do ouvido alheio para que somente ele o escutasse. — Você me prometeu o melhor, então por que não busca a melhor bebia que tiver aqui para mim? — Sussurrou antes de roçar os lábios contra o lóbulo de sua orelha e deixar uma leve mordida ali. — Você sabe onde me encontrar. Estarei te esperando. — Finalmente, deu uma piscadela para ele antes de se afastar do rapaz e sair sem olhar para trás. Sabia que ele o encontraria no lugar deles, e foi para lá que se dirigiu com um sorriso nada discreto no rosto.
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Parte 11: Entrevista da Kim para a VOGUE
"O despertar de Kim
Kardashian West"
"Eu tive que pensar muito sobre isso", diz ela, devorando alegremente chile com queijo e batatas fritas, agora que suas filmagens da Vogue acabaram. O que a inspirou a embarcar em algo tão incrivelmente difícil e demorado - mesmo que ela também administre uma empresa de beleza multimilionária - foi a combinação de “ver um resultado realmente bom” com Alice Marie Johnson e se sentir fora de sua profundidade. “A Casa Branca me chamou para aconselhar a mudar o sistema de clemência”, diz ela, “e eu estou sentado na Sala Roosevelt com, tipo, um juiz que condenou criminosos e muitas pessoas realmente poderosas e eu apenas estou lá, tipo, Oh, merda. Eu preciso saber mais. Eu diria o que tinha a dizer sobre o lado humano e por que isso é tão injusto. Mas eu tinha advogados comigo que poderiam confirmar isso com todos os fatos do caso. Nunca é uma pessoa que faz as coisas; é sempre um coletivo de pessoas, e eu sempre soube do meu papel, mas eu senti que queria lutar por pessoas que pagaram suas dívidas à sociedade. Eu apenas senti que o sistema poderia ser tão diferente, e eu queria lutar para consertá-lo, e se eu soubesse mais, eu poderia fazer mais. ”
Jones estava colaborando com Jackson na construção de uma unidade bipartidária em torno da necessidade de "encolher a indústria de encarceramento" e com pessoas do outro lado do espectro político, como Newt Gingrich e a União Conservadora Americana. E estava funcionando. Em seguida, diz Jones, Trump "corre e vence nesta plataforma Blue-Lives Matter de lei e ordem, e dá um discurso de inauguração com sua linha de carnificina americana, fazendo parecer que ele vai liberar policiais e prisões em todos os lugares".
E então o inesperado aconteceu. “Kim Kardashian”, diz Jones, “acabou desempenhando esse papel indispensável, e muitas pessoas ficaram furiosas comigo, dizendo que estou roubando o crédito de ativistas afro-americanos que trabalham com essa questão há décadas. E primeiro de tudo, sou um deles. Mas eu estava no Salão Oval com Kim e Ivanka e Jared e o presidente, e eu vi com meus próprios olhos Trump confessar ter tremendo medo de deixar alguém sair da prisão e essa pessoa indo e fazendo algo terrível, e o impacto disso teria em suas perspectivas políticas. Ele estava visivelmente nervoso com isso. E observei Kim Kardashian desencadear a intervenção mais eficaz e emocionalmente inteligente que já vi na política americana. ”
Isso pode soar como hipérbole, mas considere o alvo. Talvez uma intervenção “emocionalmente inteligente” pudesse ter sido encenada apenas por uma estrela da realidade maior do que o homem no Salão Oval. "Kim entendeu que ele precisa ser visto como alguém que assume o sistema, e ela o ajudou a ver que existem pessoas que o sistema era contra e que seu trabalho era ajudá-las", diz Jones. “E foi notável. Então, para as pessoas que caíram nessa caricatura de mídia da garota festeira de dez anos atrás, que sai com Paris Hilton? Esta é a filha de um advogado talentoso e mãe de três crianças negras que está usando seu poder para fazer uma diferença em um assunto difícil e é incrivelmente bom nisso. ”
Ele traz o personagem Elle Woods de Legalmente Loira como talvez o único arquétipo que temos na cultura através do qual entendemos uma reviravolta tão improvável. "Mas ela é muito mais profunda do que isso", diz Jones, "porque a gravidade dos problemas que ela está enfrentando é tão trágica e onipresente. Eu acho que ela vai ser uma pessoa singular na vida americana. ”
De muitas maneiras demonstráveis - para o bem ou para o mal - ela já é. Mas se ela fosse passar no padrão, seria o rebranding mais surpreendente desde que Barbie acordou, um caso a ser estudado na Harvard Business School por muitos anos. (Na verdade, ela foi convidada para discursar em Harvard ainda este ano "sobre branding e mídia".) Na Casa Vega, menciono o fato de que o nome Kardashian passou a representar algo negativo para muitas pessoas: superficial, aquisitivo, tudo o que está errado com a nossa cultura. "Eu não presto mais atenção a isso", diz ela, tomando uma margarita de morango congelada. “Adoro estar em uma situação em que possa ter uma conversa com alguém que não esteja inclinado a pensar muito em mim, porque posso garantir que eles terão uma opinião diferente e entenderão o que é importante para mim depois que me conhecerem.
Nosso estande parece quase público demais, e estou surpreso que ninguém faça barulho - até o final, quando dois gêmeos idênticos se aproximam, telefones celulares prontos, tagarelando sobre como usar o batom e OMG, nós te amamos MUITO; Kim, como sempre, inclina-se para algumas selfies, mas não exagera os gêmeos, em parte porque ela parece um pouco envergonhada pela atenção que agora atrai - enquanto conversamos sobre a reforma da prisão. Ela está me contando sobre a descoberta de Alice Marie Johnson através de um vídeo que seu amigo postou no Twitter. "Alice me encontrou", diz ela. "Era para acontecer." Como muitas pessoas na Califórnia, Kim pode entrar no jargão de uma espiritualidade vaga que quer fornecer respostas fáceis para as reviravoltas inexplicáveis da vida. Mas ela também é cristã - sua mãe geralmente começa o texto do grupo familiar diário com um versículo da Bíblia - que parece ter um profundo sentimento de injustiça. "Aqui está uma avó que participou de sua primeira ofensa não violenta e recebeu a mesma sentença de Charles Manson. Eu apenas pensei, isso é tão errado e tão bizarro, e como isso poderia ser? Enviei-o ao meu advogado e disse: "O que podemos fazer? Ela precisa de melhores advogados?
Em pouco tempo, ela estava em contato com o grupo de # cut50. “Tomei a decisão de ir à Casa Branca quando todos me diziam: 'Não vá, a sua carreira vai acabar; você não pode pisar lá. "E eu estava tipo," É a minha reputação sobre a vida de alguém? "Pense nisso. As pessoas falam merda de mim o dia todo. Será apenas outra história sobre mim versus alguém que terá sua vida de volta. ”Uma vez que Johnson foi libertada e depois de uma importante lei bipartidária de reforma da justiça criminal, a Lei do PRIMEIRO PASSO foi aprovada pelo Congresso e sancionada por Trump em dezembro. Kim foi capaz de vislumbrar um novo futuro para si mesma. “Eu nunca, em um milhão de anos, achamos que chegaríamos ao ponto de aprovar leis. Isso foi realmente um ponto de virada para mim. ”
Quando pergunto a Kris Jenner se ela ficou surpresa com essa mudança repentina na vida de sua filha, ela ri e diz: “Eu não vi essa vindo. O que não me surpreendeu foi o modo como ela abraçou a Srta. Alice e como ela estava tão esperançosa para o resultado. Quando você encontra algo pelo que é apaixonado, não é difícil; você não precisa pensar sobre isso - simplesmente acontece". [...]
parte 3 em breve.
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A vida aos 40 pela primeira vez
Meu nome é Anderson Siqueira, hoje, parei para pensar sobre a minha vida.
Estou me sentindo só, por um tempo, eu me sentia autentico,feliz,e capaz de fazer todos ao meu redor sentirem-se amados. Hoje, no entanto, estou perplexo...minha vida, já não faz muito sentido, tenho uma esposa e dois filhos. Estou prestes a interromper meu casamento,pois, não me sinto feliz nesse estado conjugal, onde existem mais brigas do que diálogo.
Para piorar, eu que era um pai carinhoso,afetuoso e cheio de amor pelos meus dois filhos, agora já não tenho paciência com eles. - O que me deixa muito triste.
Me pergunto o que devo fazer para melhorar meu relacionamento com a minha família, e se quer consigo enxergar uma resposta que seja ideal. Já não tenho vontade de fazer as coisas que me deixavam feliz, e fico pensando o que foi que aconteceu, queria agradar meus filhos, mas só faço eles chorarem, e isso me destrói por dentro, estou me corrompendo, desfarelando e me consumindo aos poucos. Hoje passei por uma crise de ansiedade,mau podia respirar,comecei a chorar, não tinha ideia do que fazer para que aquele sentimento passasse, então fui até o banheiro , lavei meu rosto, debrucei sobre a pia e comecei a refletir, logo acreditei que o melhor seria ir para a minha casa, tomar um banho e relaxar, também pensei em buscar meus filhos na escola para que passassem a tarde comigo, mas, não foi o que eu realmente fiz, pois, tive medo de ao chegar em casa encontrar minha esposa e começar mais uma briga, como muitas outras que estamos tendo nos últimos tempos.
Por fim, tomei a decisão de desabafar ! Porém, não tinha nenhuma pessoa que eu poderia contar. Todos que conheço estão muito ocupados com os seus próprios problemas, e foi assim que tomei a decisão de escrever esse blog.
Tudo em minha vida parecia ir muito bem, obrigado ! Mas apesar de ter conquistado bens materiais, cresce um enorme vazio dentro do meu corpo, não me reconheço quando olho no espelho, minha barba tem mais pelos grisalhos que negros, estou envelhecendo, meu rosto está mudando, o tempo passou, o o que percebo é que o fim está cada dia mais próximo. Quando somos jovens, só pensamos em viver a vida da melhor forma possível, quando amadurecemos, passamos a enxergar tudo diferente, e assim nos tornamos pessoas mais sérias, perdemos a alegria que carregávamos na juventude, e com tudo isso não enxergamos mais as belezas da vida, se der bobeira, passamos despercebidos pelo o que há de melhor.
O que é mais importante na vida? - Amor? Dinheiro? Família? O que sará?
Na verdade não tenho a resposta, para nenhuma dessas perguntas, ou será que é tudo isso junto, ou quase tudo, o que pode realmente trazer felicidade, quando alguém assume que é totalmente feliz, se é que se pode ser.
Tendo dito tudo isso, vamos ao que importa, pois, a verdadeira intensão de tudo isso, é desabafar. Tenho vontade de largar tudo, não sei se posso fazer meus filhos felizes, acho que estou sempre tão irritado que acabo descontando neles, e isso os deixam muito tristes, e eu também fico, porque os amo muito.
Acredito que devo sair de casa, estou impaciente com todos, e tenho o mau costume de gritar, dou soco nos móveis, falo coisas que não gostaria de ter dito, brigo com minha esposa. Até outro dia, eu a culpava por nossas brigas, hoje vejo que sou eu quem precisa mudar.
Entenda uma coisa, ... não adianta tentar fazer que o outro entenda seus erros, fazer isso só traz desarmonia, e desentendimentos, na verdade todos estamos mau acostumados a pensar que estamos sempre certos, e que os outros é que erraram, não suportamos a ideia de pensar que o erro é nosso. Assim nos tornamos pessoas egoístas, não enxergamos um palmo do nosso próprio nariz.
Então, só há uma coisa a fazer! - “Parar tudo”.Recomeçar do zero, reprogramar nosso cérebro para entender o mundo de outro jeito, ver como os outros os veem. Na verdade, isso requer muito esforço, sei que não é fácil,mas, terá outro jeito?
O que me resta agora ? Ficar lamentando não vai mudar nada, por isso, o melhor é erguer a cabeça, e como se fala por aí, “bola para frente”.
Sei que a vida é cheia de decisões, algumas acertamos e outras erramos, no fim aprendemos com hambas. Não importa, qual rumo tomou sua vida, o que importa é se aprendeu com seus erros e acertos, se você evoluiu, se você cresceu, ternando -se uma pessoa melhor, para si e para os outros.
Mas, e agora, que me vejo um homem de meia idade, infeliz no casamento, sem saber qual a melhor decisão a ser tomada. Separar da minha esposa parece ser a melhor alternativa, mas, eu os meus filhos? Como fazer com que eles não sofram tanto essa separação? É duro ter que separar os filhos dos pais, pois, quando o casamento acaba, quem mais perde são os filhos que veem seus pais se distanciando um do outro, e de repente tudo se desmorona , parece que o céu cai por nossas cabeças, não intendemos como podemos fazer algo para resolver tal situação.
Com tudo, o que sobra é se apegar à Deus, para que ele nos conforte e leve conforto ao coração dos nossos filhos. Peço a Deus que olhe por nós e nos traga a paz que desejamos sentir em nossos corações, pois, como seres humanos somos falhos, perdemos a capacidade de perceber os problemas dos outros, e nos preocupamos apenas com nós mesmos, por essa incapacidade de enxergar o outro, nossa vida se perde no meio do caminho, e quando menos podemos imaginar, passamos despercebidos por tudo o que realmente importa.
Devo erguer a cabeça, olhar de frente para os problemas, e resolve-los , hoje vou tomar uma decisão, mas o mais importante é decidir como fazer para minimizar a dor. Não quero que meus filhos sofram, também não quero continuar sofrendo, por ser infeliz com a mulher que divido minha vida. Vou me separar, disso não tenho dúvida, só preciso saber quais atitudes devo ter para com quem realmente me importa, afinal, pode se separar um casal, mas dos filhos ninguém se separa, eles são para a vida toda, podemos até nos distanciar por motivos que a vida as vezes acaba impondo, mas o nosso amor pelos filhos nunca acabam.
Por eles, eu sempre estarei presente, e vou fazer tudo o que for preciso, nunca vou abandoná-los. Meu amor por eles é maior do que tudo no mundo, se possível, eu os levaria para morar comigo, mas para eles quero o melhor da vida, sendo assim essa decisão deve ser tomada com muita cautela, o certo é que não tenho ideia de como fazer essa separação, sem maiores danos, queria que fosse tudo simples,mas não é.
Quando eu tinha meus vinte e poucos anos, pensava que teria uma vida fácil, que casamento e filhos era apenas mais uma etapa da vida. Hoje, passo por muitos conflitos, e não tenho em quem me apoiar, por causa do meu casamento, me distanciei de todos aqueles que faziam parde do meu passado, amigos,pais e minhas irmãs, quase não falo com nenhum deles,e agora, já não tenho amigos em que eu possa me confortar. Aprendi uma lição com isso, nunca se distancie daquele que o amam !
Mantenha sempre seus laços de amizade, e esteja sempre por perto da sua família, um dia vai precisar deles, nem que por um minuto, para abraçar e olhar nos fundo dos seu olhos, mesmo sem dizer uma palavra,mas, mesmo assim poder sentir conforto.
Aqui estou, sozinho, sentado frente ao computador, em um escritório, não tem ninguém por perto, as outras salas estão todas em silencio, e o único som que posso ouvir, é o meu próprio pensamento.Tudo que eu gostaria de ter agora era com quem compartilhar minha dor. Estou completamento só, por não ter amigos, e sou o culpado por isso, pois, eu me distanciei de todos, e por alguém que não soube dar valor aos meus sentimentos. Fui traído por mim mesmo, por não perceber o mau que estava causando ao me manter calado e distante de tudo e de todos. Só me resta uma decisão a tomar.
Erguer a cabeça, olhar para frente, pedir forças à Deus, sacudir a poeira e recomeçar. O bom da vida é que nunca é tarde demais para um novo começo, e assim podemos reescrever nossa própria história. Basta ter coragem para tomar as decisões cabíveis, e não ter medo do desconhecido, de não saber o que vem pela frente, pois, é isso que torna a vida interessante, o desconhecido amanhã.
Cada um de nós podemos tomar o rumo que quisermos, basta ter força de vontade, e não se preocupar com os obstáculos que vão aparecer no caminho, pois, eles existem para nos deixar mais fortes, e entender como as coisas funcionam. O universo está a meu favor, e com toda certeza, só posso tomar um caminho. O futuro!
O que passou, não volta mais, e o presente é todo o dia em que vivemos, só o futuro é algo que almejamos sem saber quando vamos alcançar. E como decidir que esse tal futuro chegou ? Será mesmo que isso importa ? Na verdade o futuro só existe em nossas mentes, para termos objetivos em toda a nossa vida. Ele nunca chega, só o presente é o que realmente importa. Não deixe para amanhã o que deve ser feito hoje,faça planos, mas não espere a vida toda para conquistar seu sonhos. Seja feliz hoje, com quem você tiver, e com o que você tem, não dê passos mais longos que suas pernas alcancem, seja humilde, e ame os outros como você gostaria de ser amado.
Só o amor pode salvar as pessoas nesse mundo, sem amor a vida não faz sentido, tenha Deus no coração, ame todos que passarem em sua vida,pois, todas as pessoas são especiais,ninguém é melhor ou pior do que o outro, perante os olhos de Deus somos todos iguais.
O amor cura tudo, não sofra calado, chore quando for necessário, mas tenha sempre alguém ao seu lado. Seja um amigo, parente, esposa ou marido, ou seus filhos, mostre para eles o quanto são importantes para você. Não tenha medo de amar e demonstrar seu amor pelas pessoas que estão em sua volta.
Por fim, seja realmente muito feliz.
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Capitulo 2
Para ver a Noite nos iluminar
Se você pudesse realizar seu próprio discurso fúnebre, o que diria sobre si mesmo? Teria alcançado a poética que faz valer a pena todo sofrimento de se viver enquanto humano? Sua alma teria um lugar de destaque ou sua estátua nunca seria construída?
- Chegamos!
Descemos do carro e entramos na casa. Então, uma série de lembranças surgem como uma bola de demolição me acertando, abrindo uma cratera em minha cabeça alguém jogando uma dúzia de discos rígidos sobre mim. Não quero seguir em frente. Cada passo que eu dou sob o piso de madeira marrom faz minha cabeça doer. Talvez, muita informação, pouco tempo, pouco espaço. Memorias da adolescência, dos últimos 6 anos nessa casa estão vindo. A maioria delas eu nem consigo compreender, flahshs embaralhados e confusos, manifestações do pré-coonsciente.
- Então esse era meu quarto? – pergunto à Jaime quando ele me guia até uma instalação próxima à cozinha.
- Sim. Por um tempo. – ele pausa - Você morou naquela casa até os 13 anos. Depois que seus pais... – ele hesita em pronunciar a palavra – você... – seu olhar se perde - você veio morar comigo, nesse quarto, e ficou aqui até o ano passado, quando se mudou para morar com Tiago e Tori.
Olho ao redor. Ando pelo cômodo tocando os móveis, os objetos, tudo que seja tangível. Aprecio e exploro cada toque na esperança de que me tragam recordações compreensíveis.
Abro o guarda-roupas. Observo minhas roupas lá dentro – sim, eu tenho bom gosto [pelo menos algo bom nisso tudo]. Ao olhar para cima reparo uma série de agendas, todas com capas pretas. Pego quatro delas e me viro para sentar na cama.
- Seus diários... – diz meu tio – A polícia queria algo que pudesse ajudar a localizá-los, sei que você não gostaria que os lesse, então só folheei as duas ultimas páginas do mais recente
Ignoro. Sento-me e abro uma página aleatória.
- Vou te deixar sozinho para ler. Se tiver alguma dúvida é só me perguntar. Estarei na cozinha preparando algo.
Períodos tortos, escritos sem o apoio de linhas constituem a página atual e ademais. Inicio a leitura e logo me arrependo. Não parece algo
Escrito, ali, está:
Eu vi em meus sonhos o Diabo que eles tanto falam. Ele era parecido com Lillith, poderoso, imponente, real, sedutor. A diferença é que eu podia ver dentro dele e era lindo, brilhava como a própria luz em existência pura. Eu andava até ele em meio à destruição e sombras e ele dizia a mim “Como o primeiro e como o Caos, serei parte de você” e me beijava suavemente, queria e não queria negar o beijo e me deixava seduzir por aquele que chamam de Pai das Mentiras.
Foi só um sonho?
Queria que você pudesse falar e expressar opiniões. Não tenho mais com quem conversar, todos estão preocupados com a obscuridade que tem si mostrado em mim, com tudo que tendo a seguir, se levarmos em conta o histórico daqueles que influenciaram minha personalidade.
Então, querido diário, deveria ficar preocupado?
Largo o diário, a curiosidade havia sido substituída por meio e receio. Deito de vez na cama e deixei que o colchão macio relaxe meus ombros e assim, minha mente. Tento procurar respostas, mas temo o que poderia haver nas demais páginas.
Reparo nas sombras projetadas pelos faróis de carros, que adentram o quarto pela janela e dançam no teto, chão e paredes... Queria dançar com elas, sinto suas vibrações, como notas de uma música que eu soubera tocar um dia.
Tão frios e escuros – tanto o quarto, quanto minha mente. Uma infinidade de coisas rodeando meu ser, coisas que eu sinto mas não consigo me lembrar como e porquê.
Coisas também como o “porque” de ter escrito aquilo. Coisas que me corroem agora, coisas que meu inconsciente deveria pulsar, mas não pulsa.
Então o som de uma voz que rompe o silêncio e desperta um reconhecimento inconsciente em meu ser.
- Kháos. – sinto vir a mim.
Olho ao redor.
Contemplar a visão do vazio não me incomodara, pelo contrário, proporcionava um conforto que não consigo explicar a mim mesmo.
- Kháos... – chama novamente.
Então reajo de forma instintiva novamente.
- Mãe... – saúdo ficando de joelhos.
Não saberia explicar porque, mas algo disse a meu “eu: demonstre respeito.
Meu corpo respondera instantaneamente e aquilo não me deixara nem um tanto receoso ou confuso, embora devesse.
- Não há necessidade de se ajoelhar, criança. – sua voz suave rasga a noite como um fio escarlate. – Levante-se, apresse-se. Preciso falar-lhe algo.
Penso no que ela poderia querer dizer enfatizando a palavra.
- O que houve? – pergunto apreensivo.
Minha pergunta me traz uma sensação estranha – de saber algo que não sei. As palavras continuam surgindo em minha boca e sendo projetadas em voz alta, sinto que há algo ali, percebo a bagagem por trás de cada dizer, entretanto, o ímpeto da memória segue desenfreado e inexplicado.
- Pode não existir um “depois” para você e sua espécie.
- O que quer dizer?
- Sua memória ainda não voltou, filho?
- Eu não consigo lembrar...
- Então lhe mostrarei.
E em segundos a deusa assume uma forma. Ela desce dos céus como um vórtice suave e a Noite se personifica em minha frente.
Nyx... – Recordo-me de como a chamava. A própria escuridão da Noite. O eximo espírito da lua e das estrelas e o que há ao seu além.
Me recordo plenamente enquanto ela toca meus lábios com os seus, e de repente tudo muda; sua escuridão me envolve, o frio do vácuo refresca minha alma. Sinto uma explosão por debaixo de minha pele; sinto minha carne formigar e se desfazer, meus ossos estilhaçarem como cristais e minha mente mergulhar em escuridão.
Não há dor, não há algo, apenas a inexistência.
Me encontro flutuando na imensidão do tempo com os olhos fechados e todos os sentidos adormecidos.
Sinto nada.
Até que sinto tudo novamente.
Abro os olhos.
Me deparo com minha espada caída ao chão, mas não é um chão de terra, aliás não é nem chão e nem é na Terra.
Posso ver eu mesmo mais a frente, tentando levantar e fraquejando.
Viro o rosto para a esquerda, Alex caído, Tori e Ana ao seu redor, protegendo-o.
- Foi daqui que eu observei tudo. – diz ela.
- Você estava lá e não fez nada para nos ajudar?
Ela não me olha, mantém seu olhar para frente.
Superior.
Digna.
Sublime.
Divina.
- E o que eu poderia ter feito?
- Impedir ele. Nos salvar, nós erámos os seus filhos e você nos deixou morrer.
- Vocês poderiam morrer, eu não. É impossível matar algumas partes de nós, sabe disso Derek. Eu os apoiei, porém desde o início os avisei que essa era uma luta que jamais poderiam vencer.
- E mesmo assim nos deixou ir à guerra?
- Seria certo uma mãe tirar a liberdade de seus filhos? Nós damos conselhos e esperamos que vocês os sigam, apenas. Podemos, mas não devemos trancar as portas e impedir que saiam, a liberdade é um direito nato de todos.
Fico calado em resposta.
Ela permanece parada ao meu lado, na forma de uma mulher de pele negra com longos cabelos pretos, seu corpo desnudo, exceto apenas por um véu de renda negro que cobre parte de sua face até os lábios vermelhos;
Observo meu corpo se erguer fora do chão: meus pés balançam, assim como minhas mãos. Estou me debatendo, como se algo estivesse me segurando forte e firme.
- Vê? Você está prestes a morrer. Éos e Érebo estavam a beira de separar a essência de Kháos de sua alma. É aqui que sua amiga me oferece um acordo: a vida deles quatro pela sua.
Olho para o quadrante no qual ela se encontra, de joelhos, falando com o nada.
Sussurros de prece explodem em uma supernova de fé, um véu de escuridão envolve meu corpo e o poder do tirano já não pode mais me tocar.
- Por que ela fez isso? Nenhum deles tinha esse direito!
- Ela já nasceu imortal, você lutou e a superou, assim como todos os outros. Absorveu a essência da vida, se tornou a personificação do próprio caos da criação e o com o tempo não era apenas isso, era o dragão, que também era um lobo, era o deus do princípio, da existência, da luz e das trevas, mas também era o deus da esperança; e esperança era o que todos precisavam.
E em uma explosão linear, juntamente à sua fala, a cena se encerra.
Me vejo voltando para a escuridão do meu quarto.
Caio sentado chorando.
Não quero perguntar, não quero nem ao menos formular a ideia em minha mente porque se tornaria real, mas preciso saber, ter a certeza de que...
- Eles morreram? – pergunto com dificuldade.
- Não. Eles deixaram de existir.
Ofegante, aos prantos, com dor, com o coração partido.
Órfão. Solitário. Sozinho. Sem uma família novamente.
- Respire, criança.
A deusa toca meu peito e uma falsa calmaria circula do meu coração para as veias e de minhas veias para o resto de todo corpo.
A dor da perda está aqui, bem a minha frente, consigo vê-la, mas não consigo senti-la e, por enquanto, está tudo bem. Posso fingir que está tudo bem.
- Agora você se lembra de tudo?
- Sim... Érebos, Éos e Eros já haviam destruído praticamente toda existência na Via Láctea... Érebos estava engolindo o Sol e nós estávamos em uma luta desesperada para salvar o resto de vida que poderia existir na Terra...
- Afrodite e Freya, Dionísio, Jano, Hathor, Ceuci, Balder e todos os outros já haviam sido aniquilados. Os únicos deuses restantes eram vocês cinco e agora você é o único.
- Eles todos?
Seu silêncio responde minha pergunta desnecessária.
- E quanto aos humanos? Meu tio morreu na primeira grande guerra que enfrentamos e está aqui, assim como muitos outros.
- Você sabe a resposta para isso... Olhe bem: que ano é este?
- 2017.
- 2016... você se lembra?
- Estamos à 9 meses depois da época em que derrotei Kháos... Você me trouxe para um tempo em que nenhuma dessas pessoas havia morrido ainda, por isso estão todos aqui... mas como?
- A evolução permitiu aos seres humanos que projetassem sua consciência como alma antes mesmo de nascerem. E ao morrer, seus corpos voltam para Terra e suas almas vão para Tártaro. O sacrifício de quatro dos deuses mais poderosos, após os primordiais, tornou possível que eu restituísse tudo aqui: o planeta em sua forma antes da primeira grande guerra, os corpos humanos que haviam se reciclado para o planeta e suas almas que pairavam em Tártaro.
- Mas os deuses não morrem, apenas deixam de existir...
- Não temos tempo para lamentar, desculpe-me filho.
Levanto-me.
Ela se deforma novamente, passando a estar em todo lugar ao meu redor.
- E o que acontece agora?
- Você ainda carregará sozinho o fardo dos deuses novos, todavia, caminhando entre os humanos novamente. É sua missão reestabelecer a fé dos humanos e permitir que os cultos continuem, pois só assim, todos os deuses que nasceram da fé humana voltaram a se reconstruir e num futuro, à existir.
- E caso algo aconteça, eu não estarei sozinho...
- Estou lutando contra as próprias forças da existência. Quero que vocês vivam, a Terra quer viver, mas não será possível sem você. Eles entenderam, por isso fizeram tamanho sacrifício: para que você pudesse viver novamente.
- Não... isso não está certo. Eles se foram... eles... Eu estou sozinho agora, completamente sozinho e eles não existem mais... como eu...
- E como farei isso sozinho? Não sou mais que um deus caído agora.
- Não. Não é. Mas não está sozinho. Há duas crianças que serão sua responsabilidade. Encontre-as, cuide delas, ensine-as, nomeei-as e deixe que sigam seu caminho. Quando a hora chegar, elas assumiram seu papel.
- Isso levará anos, não levará?
- Levará. Mas, lembre-se que antigos demônios existem independente do tempo, encontre-os e não estará mais por conta própria.
- Quem são eles?
- Você o conhece bem. Kháos, você é um deus, lembre-se disso quando vir seus filhos, todas as crianças perdidas, cuide deles também.
Um peso enorme é sentido em meus ombros. Meu estômago parece fazer um nó dentro de meu abdômen.
- E se eu falhar?
- Então será o fim de toda raça humana. E para você, e todos os deuses novos, também. Logo, não haverá mais legado e nem existência para aqueles de sua espécie.
Ela me envolve, como em um abraço.
- Sobreviva, Derek. Viva, Kháos. Seu corpo é mortal, mas poderá pular para outros quando este morrer. Caminhe nesta Terra até que o tempo natural dela chegue. Construa a estátua de seus amigos e não deixe que a memória deles morra.
Toda dúvida, todo pesar, toda dor cessa com sua presença gélida.
- Você tem a doença, não é a doença. – diz ela, que provavelmente havia transcrito meus pensamentos anteriores - Há outras fontes de poder, você sabe disso, criança. Agora vá, acorde e vá.
- Lhe verei novamente?
- Apenas se você falhar. – sua voz vai parecendo mais distante, assim como sua forma - A morte não vai te unir com seus entes queridos, não pense nisso, Derek.
Um eco se esvai rapidamente e em pouco tempo não posso ver mais nada além da escuridão do meu quarto.
Sento ao lado da cama e algumas poucas lágrimas escorrem de meus olhos.
Eles estão mortos. Todos eles. E eu estou aqui sozinho. Nyx me dissera que não estou, mas seja lá a quem ela se referia não era parte de minha família e nem será agora.
Deixo mais uma lágrima rolar.
Deito-me novamente, sem pensar muito. Sinto o travesseiro macio apoiando meu pescoço, tateio a área procurando por meu celular; 01:45, 23 de dezembro... Puxo o cobertor e fecho os olhos mais uma vez.
Para eles acabou, já para mim...
Tenho trabalho a fazer.
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