#motivos comprar um carro híbrido ou elétrico? Economia de combustível?
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edsonjnovaes · 7 months ago
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Verdades inconvenientes sobre carros elétricos
Verdades inconvenientes sobre carros elétricos – Atila Iamarino. 28 mar 2024 Quais os motivos que te levariam a comprar um carro híbrido ou elétrico? Economia de combustível? Menor taxa de emissão de carbono no meio ambiente? É difícil de encontrar um veículo híbrido ou inteiramente elétrico que vá atender todas as expectativas, uma vez que enquadramos nessa categoria de automóveis veículos com…
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ocombatente · 5 months ago
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Carro elétrico: não compre agora
Você sabia que carro elétrico também precisa amaciar o motor? E a complexidade do plano de manutenção? Muito cuidado nas pegadinhas da garantia. Hoje quero falar com você que está pensando em comprar um  veículo elétrico, entrando na moda, e explicar por que você não deve fazer isso agora.   Você sabia que carro elétrico também precisa de amaciamento do motor? E a complexidade do plano de manutenção? Muito cuidado com as pegadinhas da garantia. É por isso que você não deve comprar um  veículo elétrico agora, e eu vou lhe explicar os motivos dessa decisão. Diariamente, muitas pessoas me perguntam se já deveriam comprar um veículo 100% elétrico. E minha resposta é: agora, ainda não. Há um ano acompanho essa moda crescente dos eletrificados no mercado brasileiro. Silenciosos, os elétricos representam cerca de 3% das vendas de carros novos, um percentual pequeno, mas representativo. O modelo mais vendido em 2023 e líder também este ano, o  BYD Dolphin Dolphin, será o  veículo elétrico de exemplo em nossa matéria.   O crescimento das vendas de carros elétricos no Brasil contrasta com um cenário adverso em outros mercados mais consolidados, como os Estados Unidos e a Europa. O primeiro aspecto considerado pelo brasileiro ao escolher um veículo é o preço. Os veículos elétricos têm um preço de compra mais alto em comparação com os veículos a combustão interna. Só para servir de comparação, um motor elétrico tem cerca de 60 peças, enquanto um motor a combustão possui 2 mil peças. Você pode estar pagando muito e levando pouco. O que muita gente não sabe é que o motor elétrico e a transmissão precisam de amaciamento, ou seja, rodar cerca de 2.000 quilômetros apenas no modo de ECO – de economia. Algo que já não acontece na grande maioria dos carros a combustão. Vamos com um exemplo prático: se você precisar trocar as lanternas traseiras do  Dolphin, vai pagar cerca de 5 mil reais, isso no Mercado Livre.   Por isso, muita atenção na hora do seguro. A franquia do  Dolphin pode variar entre R$ 14 mil e R$ 21 mil, de acordo com a seguradora e o perfil do motorista. O motivo? Rede de assistência restrita e especializada, além da pouca disponibilidade de peças no mercado. Na Europa, muitas seguradoras estão recusando os carros elétricos da China. Fique atento à depreciação no mercado brasileiro! No primeiro ano, os 100% elétricos perdem em média de 30 a 35% do valor, enquanto nos híbridos a desvalorização é de 18%, e nos carros a combustão, de 15%. A disponibilidade de estações de carregamento pode variar dependendo da sua localização. Nem pense em comprar um 100% elétrico sem ter, pelo menos, um carregador em casa, você pode acabar ficando sem energia. A ansiedade em relação à autonomia, ou a preocupação de não encontrar uma estação de carregamento quando necessário, ainda é uma dúvida para alguns compradores. Se você é do tipo que gosta de acelerar, manter o ar-condicionado ligado, dirigir em topografias com muitas subidas, ou em regiões com temperaturas muito elevadas ou baixas, fique atento à autonomia. O carro elétrico consome mais energia na estrada do que no uso urbano. O tempo necessário para carregar totalmente a bateria de um  veículo elétrico normalmente é maior do que o tempo necessário para abastecer um veículo com combustível tradicional. Durante o carregamento de um  veículo elétrico, não é recomendado que os passageiros permaneçam no carro ou que se abra o capô. A BYD recomenda que o  Dolphin só seja recarregado após rodar, quando a bateria está mais quente, o que permite aumentar a potência de carregamento. Com o carro frio, a tendência é que a recarga fique mais lenta, mas a BYD não define no manual o que é quente, frio ou a temperatura ideal. A BYD recomenda que o  Dolphin seja carregado pelo menos uma vez por semana em carga lenta. Recargas constantes também devem ser evitadas se o veículo tiver rodado pouco. Os carros elétricos podem se tornar vulneráveis em caso de acidentes, com a possibilidade de cabos ficarem expostos ou danos à bateria. Os produtos químicos que compõem as baterias podem fazer com que o fogo, uma vez apagado, se reinicie e não pare de queimar por longas horas, com chamas intensas. Para se ter uma ideia, nos últimos seis anos, foram registrados pelo menos quatro casos de incêndios em navios cargueiros que começaram nas baterias de veículos elétricos transportados. Devido aos sistemas elétricos de alta voltagem, os veículos elétricos podem representar um risco de choque elétrico em caso de falha ou acidente. Os socorristas e técnicos de manutenção precisam de treinamento especializado para lidar com esses sistemas com segurança. Alguns veículos elétricos usam freios regenerativos, que convertem a energia cinética do movimento de volta em energia elétrica para recarregar a bateria. No entanto, em certas condições, como em superfícies escorregadias, pode haver uma sensação de falta de freio, surpreendendo o motorista. Outro detalhe importante: a regeneração de energia nas desacelerações é menor quando a bateria está mais vazia. Rodar na cidade (durante congestionamentos) e acima dos 120 km/h (em temperatura atmosférica acima dos 32°C), assim como usar o carro em regiões frias, configura uso severo do veículo. Muito comum aqui no Recife, em situações de alagamento, a BYD recomenda que o ar-condicionado seja desligado antes de passar pela água, e o carro não pode enfrentar o alagamento em marcha ré. Durante a condução, é preciso atentar que o seletor do câmbio só inverte a marcha quando o carro está completamente imóvel. Para você entender melhor: se o motorista colocar em R, mas não esperar o carro parar e acelerar, o carro segue em frente, o que realmente exige atenção: o carro anda no sentido oposto ao que se imagina, podendo ocasionar um acidente. Muito cuidado com as pegadinhas da garantia. Não, seu carro elétrico não possui garantia completa de 8 anos, mas apenas do motor elétrico e da bateria, que, inclusive, vai perdendo suas propriedades originais entre 2 e 4% a cada ano. A BYD considera normal a bateria ter 60% da sua especificação de capacidade máxima no decorrer dos anos. Assim, enquanto tiver pelo menos 60% da sua capacidade de carregamento, será considerada em condições normais. Na BYD, o  veículo elétrico, os sistemas de alta e baixa tensão possuem garantia de 6 anos, enquanto os “outros” sistemas, assim como a tomada de carregamento e até a famosa tela central da multimídia, que gira, possuem 3 anos de cobertura. Já os periféricos, reaperto, ajustes e verificações de ruídos possuem apenas 6 meses de cobertura e não o tempo total de garantia do veículo, o que é grave pela falta de preparação do  Dolphin para o mercado brasileiro, o que chamamos de tropicalização. Plano de garantias da BYD Manter o carro parado por muito tempo com baixa carga apresenta o risco de sulfatação da bateria. E manter a carga da bateria abaixo de 5% por mais de 14 dias é motivo de quebra da garantia. Falando em Mecânica Online®, a complexidade na hora da manutenção pode atrapalhar o proprietário. O  BYD Dolphin Dolphin tem um plano de revisões com intervalos de 20.000 km ou um ano, mas é preciso atentar que a calibração da bateria deve ser realizada a cada seis meses ou 70.000 km. O rodízio de pneus – lembrando que os pneus nos carros elétricos também são diferentes – deve ser realizado a cada 12.000 km. As trocas de fluidos – que devem ser feitas exclusivamente na concessionária – também não serão realizadas ao mesmo tempo. Os carros elétricos usam fluidos específicos, até mesmo o gás do ar-condicionado é diferente – que evitam a condutividade elétrica nos sistemas do veículo. O líquido de arrefecimento do motor elétrico deve ser trocado a cada quatro anos ou 100.000 km. Já o fluido de arrefecimento da bateria após os primeiros 40.000 km ou dois anos, e depois a cada 100.000 km ou dois anos. A cada 40.000 km ou dois anos deve ser feita a troca do óleo da transmissão e do fluido de freio. Note que o plano de manutenção não é tão simples. Carros elétricos exigem menos manutenção, mas fazer consertos em veículos eletrificados exige cuidados especiais e restringe oficinas independentes. Se, ainda assim, você pensa em comprar um  veículo elétrico neste momento, vale lembrar que, se for necessária uma nova bateria, ela pode custar o mesmo que o próprio carro. Nos principais mercados de usados do primeiro mundo, elétricos se acumulam nos pátios por falta de interessados. Apelidados de “novo petróleo“, o cobre, níquel e lítio estão atingindo máximas históricas, desafiando a viabilidade econômica desses veículos e potencialmente retardando sua adoção em massa. Atualmente, o cobre ultrapassa os 80 kg nos veículos elétricos, um número significantemente maior que os 23 kg presentes nos automóveis a combustão, tornando a produção ainda mais vulnerável as variações de preços do insumo. Dessa forma, espera-se que o preço da produção de veículos elétricos sofra um aumento, refletindo no preço final e desacelerando a adoção do produto. Apesar de possuir uma tecnologia superior em relação ao aproveitamento de energia e à sustentabilidade, os veículos elétricos também estão sujeitos aos problemas do mercado de metais, fundamentais para sua produção. O setor é diretamente afetado pelas commodities metálicas, especialmente as não-ferrosas como cobre, alumínio, níquel. Esses metais são essenciais para a fabricação de baterias e sistemas elétricos nos veículos elétricos, e suas flutuações de preço podem impactar diretamente o custo e a disponibilidade desses veículos. Se um motor elétrico queima, o carro elétrico vai para o ferro-velho, pois trocar o motor é mais caro que um carro novo. Em relação à saúde, o uso de componentes eletromagnéticos em veículos elétricos levantou preocupações sobre possíveis efeitos na saúde humana, como a exposição a campos eletromagnéticos. No aspecto da engenharia, se essa transição para os veículos elétricos acontecer de forma muito rápida, teremos o desafio de jogar as plantas automotivas fora e começar do zero, elevando o custo social, econômico e ambiental. 100% elétrico não? E os híbridos? É a recomendação para o momento atual, devido à mecânica, com a qual o consumidor está mais familiarizado. A escolha é motivada pela segurança de ter acesso a recursos que já conhece do carro movido a etanol ou gasolina, e também pela economia – e não necessariamente pela tecnologia do híbrido. Por todos esses motivos, em resumo, a recomendação é: não compre um  veículo elétrico agora. Além de questões econômicas, há muitas pegadinhas e desafios que você ainda precisa conhecer e enfrentar. FONTE: MECÂNICA ONLINE Read the full article
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ocombatente · 5 months ago
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Carro elétrico: não compre agora
Você sabia que carro elétrico também precisa amaciar o motor? E a complexidade do plano de manutenção? Muito cuidado nas pegadinhas da garantia. Hoje quero falar com você que está pensando em comprar um  veículo elétrico, entrando na moda, e explicar por que você não deve fazer isso agora.   Você sabia que carro elétrico também precisa de amaciamento do motor? E a complexidade do plano de manutenção? Muito cuidado com as pegadinhas da garantia. É por isso que você não deve comprar um  veículo elétrico agora, e eu vou lhe explicar os motivos dessa decisão. Diariamente, muitas pessoas me perguntam se já deveriam comprar um veículo 100% elétrico. E minha resposta é: agora, ainda não. Há um ano acompanho essa moda crescente dos eletrificados no mercado brasileiro. Silenciosos, os elétricos representam cerca de 3% das vendas de carros novos, um percentual pequeno, mas representativo. O modelo mais vendido em 2023 e líder também este ano, o  BYD Dolphin Dolphin, será o  veículo elétrico de exemplo em nossa matéria.   O crescimento das vendas de carros elétricos no Brasil contrasta com um cenário adverso em outros mercados mais consolidados, como os Estados Unidos e a Europa. O primeiro aspecto considerado pelo brasileiro ao escolher um veículo é o preço. Os veículos elétricos têm um preço de compra mais alto em comparação com os veículos a combustão interna. Só para servir de comparação, um motor elétrico tem cerca de 60 peças, enquanto um motor a combustão possui 2 mil peças. Você pode estar pagando muito e levando pouco. O que muita gente não sabe é que o motor elétrico e a transmissão precisam de amaciamento, ou seja, rodar cerca de 2.000 quilômetros apenas no modo de ECO – de economia. Algo que já não acontece na grande maioria dos carros a combustão. Vamos com um exemplo prático: se você precisar trocar as lanternas traseiras do  Dolphin, vai pagar cerca de 5 mil reais, isso no Mercado Livre.   Por isso, muita atenção na hora do seguro. A franquia do  Dolphin pode variar entre R$ 14 mil e R$ 21 mil, de acordo com a seguradora e o perfil do motorista. O motivo? Rede de assistência restrita e especializada, além da pouca disponibilidade de peças no mercado. Na Europa, muitas seguradoras estão recusando os carros elétricos da China. Fique atento à depreciação no mercado brasileiro! No primeiro ano, os 100% elétricos perdem em média de 30 a 35% do valor, enquanto nos híbridos a desvalorização é de 18%, e nos carros a combustão, de 15%. A disponibilidade de estações de carregamento pode variar dependendo da sua localização. Nem pense em comprar um 100% elétrico sem ter, pelo menos, um carregador em casa, você pode acabar ficando sem energia. A ansiedade em relação à autonomia, ou a preocupação de não encontrar uma estação de carregamento quando necessário, ainda é uma dúvida para alguns compradores. Se você é do tipo que gosta de acelerar, manter o ar-condicionado ligado, dirigir em topografias com muitas subidas, ou em regiões com temperaturas muito elevadas ou baixas, fique atento à autonomia. O carro elétrico consome mais energia na estrada do que no uso urbano. O tempo necessário para carregar totalmente a bateria de um  veículo elétrico normalmente é maior do que o tempo necessário para abastecer um veículo com combustível tradicional. Durante o carregamento de um  veículo elétrico, não é recomendado que os passageiros permaneçam no carro ou que se abra o capô. A BYD recomenda que o  Dolphin só seja recarregado após rodar, quando a bateria está mais quente, o que permite aumentar a potência de carregamento. Com o carro frio, a tendência é que a recarga fique mais lenta, mas a BYD não define no manual o que é quente, frio ou a temperatura ideal. A BYD recomenda que o  Dolphin seja carregado pelo menos uma vez por semana em carga lenta. Recargas constantes também devem ser evitadas se o veículo tiver rodado pouco. Os carros elétricos podem se tornar vulneráveis em caso de acidentes, com a possibilidade de cabos ficarem expostos ou danos à bateria. Os produtos químicos que compõem as baterias podem fazer com que o fogo, uma vez apagado, se reinicie e não pare de queimar por longas horas, com chamas intensas. Para se ter uma ideia, nos últimos seis anos, foram registrados pelo menos quatro casos de incêndios em navios cargueiros que começaram nas baterias de veículos elétricos transportados. Devido aos sistemas elétricos de alta voltagem, os veículos elétricos podem representar um risco de choque elétrico em caso de falha ou acidente. Os socorristas e técnicos de manutenção precisam de treinamento especializado para lidar com esses sistemas com segurança. Alguns veículos elétricos usam freios regenerativos, que convertem a energia cinética do movimento de volta em energia elétrica para recarregar a bateria. No entanto, em certas condições, como em superfícies escorregadias, pode haver uma sensação de falta de freio, surpreendendo o motorista. Outro detalhe importante: a regeneração de energia nas desacelerações é menor quando a bateria está mais vazia. Rodar na cidade (durante congestionamentos) e acima dos 120 km/h (em temperatura atmosférica acima dos 32°C), assim como usar o carro em regiões frias, configura uso severo do veículo. Muito comum aqui no Recife, em situações de alagamento, a BYD recomenda que o ar-condicionado seja desligado antes de passar pela água, e o carro não pode enfrentar o alagamento em marcha ré. Durante a condução, é preciso atentar que o seletor do câmbio só inverte a marcha quando o carro está completamente imóvel. Para você entender melhor: se o motorista colocar em R, mas não esperar o carro parar e acelerar, o carro segue em frente, o que realmente exige atenção: o carro anda no sentido oposto ao que se imagina, podendo ocasionar um acidente. Muito cuidado com as pegadinhas da garantia. Não, seu carro elétrico não possui garantia completa de 8 anos, mas apenas do motor elétrico e da bateria, que, inclusive, vai perdendo suas propriedades originais entre 2 e 4% a cada ano. A BYD considera normal a bateria ter 60% da sua especificação de capacidade máxima no decorrer dos anos. Assim, enquanto tiver pelo menos 60% da sua capacidade de carregamento, será considerada em condições normais. Na BYD, o  veículo elétrico, os sistemas de alta e baixa tensão possuem garantia de 6 anos, enquanto os “outros” sistemas, assim como a tomada de carregamento e até a famosa tela central da multimídia, que gira, possuem 3 anos de cobertura. Já os periféricos, reaperto, ajustes e verificações de ruídos possuem apenas 6 meses de cobertura e não o tempo total de garantia do veículo, o que é grave pela falta de preparação do  Dolphin para o mercado brasileiro, o que chamamos de tropicalização. Plano de garantias da BYD Manter o carro parado por muito tempo com baixa carga apresenta o risco de sulfatação da bateria. E manter a carga da bateria abaixo de 5% por mais de 14 dias é motivo de quebra da garantia. Falando em Mecânica Online®, a complexidade na hora da manutenção pode atrapalhar o proprietário. O  BYD Dolphin Dolphin tem um plano de revisões com intervalos de 20.000 km ou um ano, mas é preciso atentar que a calibração da bateria deve ser realizada a cada seis meses ou 70.000 km. O rodízio de pneus – lembrando que os pneus nos carros elétricos também são diferentes – deve ser realizado a cada 12.000 km. As trocas de fluidos – que devem ser feitas exclusivamente na concessionária – também não serão realizadas ao mesmo tempo. Os carros elétricos usam fluidos específicos, até mesmo o gás do ar-condicionado é diferente – que evitam a condutividade elétrica nos sistemas do veículo. O líquido de arrefecimento do motor elétrico deve ser trocado a cada quatro anos ou 100.000 km. Já o fluido de arrefecimento da bateria após os primeiros 40.000 km ou dois anos, e depois a cada 100.000 km ou dois anos. A cada 40.000 km ou dois anos deve ser feita a troca do óleo da transmissão e do fluido de freio. Note que o plano de manutenção não é tão simples. Carros elétricos exigem menos manutenção, mas fazer consertos em veículos eletrificados exige cuidados especiais e restringe oficinas independentes. Se, ainda assim, você pensa em comprar um  veículo elétrico neste momento, vale lembrar que, se for necessária uma nova bateria, ela pode custar o mesmo que o próprio carro. Nos principais mercados de usados do primeiro mundo, elétricos se acumulam nos pátios por falta de interessados. Apelidados de “novo petróleo“, o cobre, níquel e lítio estão atingindo máximas históricas, desafiando a viabilidade econômica desses veículos e potencialmente retardando sua adoção em massa. Atualmente, o cobre ultrapassa os 80 kg nos veículos elétricos, um número significantemente maior que os 23 kg presentes nos automóveis a combustão, tornando a produção ainda mais vulnerável as variações de preços do insumo. Dessa forma, espera-se que o preço da produção de veículos elétricos sofra um aumento, refletindo no preço final e desacelerando a adoção do produto. Apesar de possuir uma tecnologia superior em relação ao aproveitamento de energia e à sustentabilidade, os veículos elétricos também estão sujeitos aos problemas do mercado de metais, fundamentais para sua produção. O setor é diretamente afetado pelas commodities metálicas, especialmente as não-ferrosas como cobre, alumínio, níquel. Esses metais são essenciais para a fabricação de baterias e sistemas elétricos nos veículos elétricos, e suas flutuações de preço podem impactar diretamente o custo e a disponibilidade desses veículos. Se um motor elétrico queima, o carro elétrico vai para o ferro-velho, pois trocar o motor é mais caro que um carro novo. Em relação à saúde, o uso de componentes eletromagnéticos em veículos elétricos levantou preocupações sobre possíveis efeitos na saúde humana, como a exposição a campos eletromagnéticos. No aspecto da engenharia, se essa transição para os veículos elétricos acontecer de forma muito rápida, teremos o desafio de jogar as plantas automotivas fora e começar do zero, elevando o custo social, econômico e ambiental. 100% elétrico não? E os híbridos? É a recomendação para o momento atual, devido à mecânica, com a qual o consumidor está mais familiarizado. A escolha é motivada pela segurança de ter acesso a recursos que já conhece do carro movido a etanol ou gasolina, e também pela economia – e não necessariamente pela tecnologia do híbrido. Por todos esses motivos, em resumo, a recomendação é: não compre um  veículo elétrico agora. Além de questões econômicas, há muitas pegadinhas e desafios que você ainda precisa conhecer e enfrentar. FONTE: MECÂNICA ONLINE Read the full article
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