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Comunidade e poder público discutem propostas durante 1ª Conferência Municipal do Meio Ambiente
No evento, foram eleitos os delegados que levarão os projetos de Araguaína para a etapa estadual e, posteriormente, à 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiental, que será realizada em maio de 2025
Todos os debates foram desenvolvidos dentro de cinco pilares temáticos que envolveram a redução da emissão de gases do efeito estufa, adaptação e preparação para desastres ambientais, superação das desigualdades, descarbonização da economia com maior inclusão social e governança e educação ambiental.
A Prefeitura de Araguaína reuniu representantes do poder público, sociedade organizada e instituições de ensino superior para discutir a situação climática da região. O debate foi durante a 1º Conferência Municipal do Meio Ambiente, realizada pelo Município no último 12, com o objetivo de apresentar e discutir demandas sobre a situação climática no âmbito municipal e regional. O evento, promovido Centro Universitário Unitpac, foi gratuito e aberto, e trouxe o tema “Emergência Climática e os desafios da Transformação Ecológica”. “Este evento é de extrema importância para o futuro de Araguaína. Nosso objetivo é unir forças para discutir propostas que possam combater os problemas climáticos e reduzir os impactos no meio ambiente e, por consequência, na nossa economia e qualidade de vida. A participação da comunidade foi crucial para que pudéssemos elaborar propostas que vão beneficiar toda a população”, disse o secretário do Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Turismo de Araguaína, Joaquim Quinta Neto.
Conferência Nacional O primeiro evento realizado em Araguaína também elegeu delegados, que levarão as propostas e projetos para serem apresentados durante a conferência estadual e somar contribuições com outros municípios na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiental, que será realizada em maio de 2025. “A simples realização dessa conferência já é um grande avanço, pois envolve a comunidade na discussão de um dos problemas que são mais sensíveis para a sociedade, que é a questão ambiental. É a partir daí que os gestores podem desenvolver políticas públicas que vão ao encontro com da necessidade da população, então estamos no caminho certo”, pontuou o promotor de Meio Ambiente do Ministério Público do Tocantins, Airton Amilcar.
Eixos de discussão Todos os debates foram desenvolvidos dentro de cinco pilares temáticos que envolveram a redução da emissão de gases do efeito estufa, adaptação e preparação para desastres ambientais, superação das desigualdades, descarbonização da economia com maior inclusão social e governança e educação ambiental. Para o biólogo e professor da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Sandro Estevão Moro, o evento foi de extrema importância para a desenvolvimento da causa ambiental.
“Temos aqui representantes de várias esferas da sociedade e pudemos analisar a questão ambiental com base nos mais diversos aspectos e pontos de vista. Isso é importante para elaborar metas para melhorar a situação ambiental que enfrentamos hoje e consequentemente nossa saúde e qualidade de vida”, destacou o professor. As propostas elaboradas pelos participantes foram: - Incentivar e implementar o transporte público coletivo de qualidade com energia limpa, a exemplo, de veículos elétricos, utilização de biocombustíveis e outros; - Buscar parcerias com o setor empresarial para utilização de resíduos de biomassa gerada no município, a exemplo de resíduos advindos de lodos de efluente, resíduos de frigoríficos, resíduos de corte e poda de árvores, de bacias de decantação das indústrias, entre outros; - Implementar um Sistema Integrado de Dados para Resposta a Desastres Naturais; - Propor a formação de uma Comissão Integrada de Combate a Incêndios; - Elaborar uma ferramenta de mapeamento para compensação ambiental; - Elaborar políticas públicas de proteção de populações ambientalmente vulneráveis; - Incentivar a resiliência urbana por meio de áreas verdes; - Aperfeiçoar e implementar um gerenciamento de resíduos sólidos com adoção de uma economia circular, instalação de estruturas de pontos de entrega voluntária e cooperação com empresas de reciclagem; - Inserir a Educação Ambiental no currículo escolar como disciplina obrigatória e confecção de material lúdico a partir da educação infantil, envolvendo a comunidade local, com ações educativas (teatros, plantio árvores e etc.); - Criar um Centro de Triagem de Recicláveis, pontos de entrega voluntária com criação de associação municipal de catadores com finalidade de fomentar os aspectos econômicos locais, com toda a logística necessária. Luta ambiental A Prefeitura de Araguaína está realizando uma série de iniciativas destinadas à recuperação e preservação dos recursos ambientais da cidade, incluindo a recuperação de nascentes e de córregos por meio do Projeto Águas de Araguaína, que está combatendo o assoreamento e lançamento irregular de esgoto nos rios e córregos por meio da canalização dos cursos d’água e construção de grandes avenidas nesses trechos, melhorando também a mobilidade urbana. O Município faz, ainda, a soltura periódica de alevinos no Lago Azul, repovoando a biodiversidade de peixes no local, com o monitoramento da água través do Laboratório das Águas em parceria com a UFNT e Unitpac, para que os resultados das análises possam nortear o combate ao despejo ilegal de esgoto nos rios e córregos do perímetro urbano.
(Por Felipe Maranhão | Fotos: Marcos Filho / Secom Araguaína)
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