#missao com deathpoiscn
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kitdeferramentas · 7 months ago
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O @silencehq, ou melhor, Zeus juntou nossos queridos Kit Culpepper, Josh Weaving (@deathpoiscn) e Charlotte Campbell (@thecampbellowl) numa aventura épica no Deserto de Gobi, uma região árida asiática. Nossos heróis enfrentarão desafios, escolhas e monstros! Conseguirão sobreviver a esse desafio?
MISSÃO: A DESTRUIÇÃO DA FORJA!
Kit batia os polegares no volante do carro alugado no ritmo da música em linguagem estranha. Os olhos, de cinco em cinco minutos, conferindo que tinha sim colocado o ar condicionado no máximo e o limpador de para-brisa na morte definitiva. Não precisava danificar duas coisas, certo? A areia daquela maldita tempestade impedia uma visão clara à frente, chovendo em cascata por todos os vidros. ✶ — › Mas tá certo isso? A previsão do tempo dizia calor de fritar ovo com pensamento e chances de tempestades. Chances. 'Chances' não é certeza. — Assim como não tinha sido nada surpreendente o atraso de quase uma hora do voo até a Mongólia pela troca da equipe de comissários. Eles tinham culpa de voar no único avião monstruoso?????
✶ — › Nada contra uma viagenzinha bucólica serelepe pimpona com requintes de adrenalina, mas... — Kit sentia a dor de cabeça que Charlotte seria presenteada com o tanto que pedia para ela. Melhor esse caminho? E o outro? Mas se eu parar aqui e... Tirou o pé do acelerador para reduzir a velocidade, poder olhar o mapa também - e, de quebra, espiar pelo retrovisor o filho de Thanato no banco traseiro. ✶ — › Uma forja desse tamanho, comandada por Telequines, só pode ficar entre na encosta dessa montanha. Quanto mais perto do chão, melhor acesso para o calor. Ainda mais nessas condições absurdas que só vão fazer minha rinite atacar. — O carro andou por mais uns metros antes de tudo acontecer ao mesmo tempo. Algo surgiu, alguém gritou e o carro guinchou com o solavanco do freio.
PROPRIEDADE PRIVADA RISCO DE DESABAMENTO NÃO ULTRAPASSEM
✶ — › Vocês também estão conseguindo ler, não estão? Porque não bati a cabeça pra, do nada, saber mongolês fluente. — As letras dançavam e trocavam de lugar, a linguagem divina grega revelando seu significado.
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kitdeferramentas · 6 months ago
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FINALIZADO
STATUS: Missão bem-sucedida
Nunca, em nenhuma das missões das quais fizera parte anteriormente, Charlie se sentira dessa forma. Já tivera momentos, obviamente, em que temera pela vida de um dos seus companheiros de missão, mas nunca antes sentiu a responsabilidade pela vida de outrem tão pesada em suas próprias mãos. Foi ela, afinal de contas, que tomara a decisão final; que decidira impedir a detonação tradicional das bombas para sua estratégia bem menos tradicional. Por causa de míseros, 1,1%, Charlie alterara o plano decidido e acordado entre os três e colocara tudo - e, naquele momento, a vida de Josh era tudo - em risco.
Assistiu, impotente, enquanto Kit se transformava e mergulhava entre os entulhos na tentativa de salvar o semideus filho de Tânatos. Nunca havia se sentido tão inútil, tão incapaz. Cobriu os olhos com as mãos por um momento, rezando para sua mãe com desespero nunca antes atingido para que sua decisão tivesse sido a mais sábia, a mais estrategicamente correta. Jamais se perdoaria se sua ideia de última hora culminasse na morte de um de seus companheiros, justo daquele que estivera tão disposto a se sacrificar.
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Soltou uma respiração que nem sabia estar segurando quando viu Kit sair do meio do entulho com Josh nos braços. Não sabia se o semideus estava vivo ou morto, mas só de vê-lo ali com eles já lhe dava alguma esperança. Não pensou duas vezes em obedecer a ordem do filho de Hefesto e correu para pegar o kit de primeiros socorros no banco do carona, logo em seguida se movendo para o banco de trás e ajeitando o corpo inconsciente do filho de Tânatos no espaço disponível, a cabeça dele deitada em seu colo.
Daquela forma, completamente vulnerável sob o cuidado da filha de Atena, Josh parecia tão frágil. Seu rosto desfigurado parecia quase inocente, inexpressivo como estava naquele momento. Um monstro? Cada minuto que passava aumentava a certeza de Charlotte de que havia muito mais por trás daquele homem do que um rótulo tão arbitrário. Focou em cuidar dele naquele momento e, depois de checar os sinais vitais e perceber que, a muito custo, Josh continuava vivo, abriu sua boca com delicadeza e despejou um pouco do néctar que trouxeram. Em seguida, com cuidado e paciência, foi limpando e cuidando de cada um dos ferimentos mais graves que se espalhavam pelo corpo alheio.
A melhora de Josh era lenta, mas contínua sob os cuidados de Charlie, que poderia chorar de alívio àquele ponto. Levantou os olhos para o espelho retrovisor, onde podia ver a expressão obstinada de Kit atrás do volante. Três iam, três voltavam. Eles jamais permitiriam que fosse diferente.
@kitdeferramentas @deathpoiscn
FIM
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kitdeferramentas · 6 months ago
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MISSÃO: A DESTRUIÇÃO DA FORJA!
Algumas armas precisavam de um teste final para ficarem completas. Um desafio de durabilidade e flexibilidade, um cenário extremo para provar que durariam. Kit não era um ferreiro meia boca. Se precisasse refazer do zero, refaria. Colocaria em trezentos choques térmicos o aço novinho, torceria o cabo até o metal trincar, e colocaria um pequeno dispositivo explosivo na ponta... Simulando o golpe final de um monstro difícil. Kit sabia reconhecer uma boa explosão, uma que surgia lá de dentro e expandia perfeita. Só não esperava que a da montanha fosse tão bela. Que cada rachadura aberta na face fosse um silvo que o arrepiava... Pedras rolando e fumaça expulsa da porta fossem tão... Renovadoras. E ele nunca, nunca, ia entender o silêncio que dominou seus pensamentos quando cada uma dessas coisas aconteceram.
Porque em tudo, tudo, Josh estava no meio.
O corpo inteiro tremia com a descarga de adrenalina. Ou seria o gasto da mesma? A sensação revolvendo dentro do estômago e dando um nó na garganta, transformando tudo em... Em algo difícil de colocar em palavras. Os olhos úmidos piscando rapidamente para limpar a areia que acumulava, encarando a entrada fechada à espera de um milagre. A mão fechando em punho enquanto as costas arqueavam, segurando o impacto de uma realização que não... O que esperava? Kit olhou por cima do ombro, para @thecampbellowl, e esperou alguma coisa. Algum sinal de que não, aquela missão não tinha terminado. Que aquele era apenas um contratempo num plano maior.
E... E então?
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Ele arqueou a sobrancelha e esperou. Cada mudança no semblante de Charlotte sendo lida em duplos, triplos, quíntuplos sentidos. Entrelinhas dentro de entrelinhas. Aguardando, confirmando e ali. Aquela fagulha de mínima chance de que... Seus olhos se encontraram e palavras não foram ditas. Não precisava. O virar do corpo fazendo-o crescer em tamanho e mudar a estrutura física. Grande, enorme, brilhante na luz da lua que esfriava o deserto nada convidativo. Do fundo da garganta, um grito metálico partiu e ele se jogou para frente, chocando-se contra pedra e areia num estrondo.
Se ainda existisse estruturas inteiras? A raiva de Culpepper terminaria o serviço. Nada tinha força o suficiente para deter seu movimento, seu corpo mutante encaixando nos lugares que se mostravam instáveis. Se existia telequines vivos? A voz de Charlie avisava-o dos bolsões monstruosos e ele esquivava, evitava-os até ser impossível. E se entrassem, eram fatiados. Pelos deuses! O avanço diminuiu de velocidade quando ficou próximo demais, seu corpo reduzindo para pegar menos área. Menos perigo. Cavando com a delicadeza de um arqueólogo, limpando a areia até... ✶ — › EU O ENCONTREI! Eu o encontrei. Eu o encontrei. Josh. Josh. Josh. — Kit normal não tinha voltado, mas sua característica principal tagalerante estava a toda força. Murmurando e chamando, forçando a acordar aquele corpo que colocava nos braços. Tanta areia escura, grudada. E o estômago revolvendo, metal líquido e sólido, porque a sensibilidade não achava uma pulsação firme.
Correu de volta à superfície ainda com o olhar cravado no rosto alheio, no movimento leviano do peito na entrada de ar. Ainda estava vivo! Ainda tinha chance! ✶ — › ABRA A PORTA DO CARONA! CHARLOTTE! — Não pediu mais nada, seria repetição do que ela já fazia e se arrumava atrás. O kit de primeiros socorros que tinham trazidos já ao alcance da mais nova. O filho de Hefesto pousou o de Tânatos no colo da de Atena. Que trio. Que trio. Três que iam, três que voltavam. Três como preconiza as missões, três que trariam a notícia e seriam aclamados pela bem-sucedida missão.
E assim, num instante, estava atrás do volante. O ar-condicionado trocado para o aquecedor, batalhando contra o frio invernal do inferno. Digo, deserto. Sua consciência tentando desativar o poder para parecer normal, e as mãos permanecendo metálicas onde tinha se machucado. Merda. O espelho retrovisor puxado só para olhar a si, um segundo, antes de ajustar para os dois ali atrás. ✶ — › Vai, vai vai vai vai. — O pé não ia além no acelerador. O caminho não encurtava como um táxi das irmãs cinzentas. E Kit rezava para todos os deuses, de todos os cantos e 'áreas de atuação'. Implorava para que as habilidades de Charlie fossem suficiente. Rezava para chegarem a tempo na civilização. E rezava para que o desafio explosivo final de Josh não tenha sido o último.
Seria exagero dizer que Charlotte conhecia Josh, mas todos aqueles anos dentro do Acampamento tornava impossível que não soubesse dele, sobre ele. Sobre sua reputação destrutiva e impiedosa, sobre o sangue que derramara e sobre a morte que trazia com ele. Um monstro, algumas pessoas podiam dizer. Monstros, uh? Charlie sabia uma ou duas coisas sobre monstros. Nem todos os monstros se pareciam monstros. Josh com toda a certeza parecia um, ou fazia o possível para que parecesse. Suas ações naquela missão, porém, faziam com que ela começasse a duvidar disso.
Hesitantemente, porém, seguiu Kit para continuar a plantar as bombas para a denotação. Não era poderosa como os outros, mas ela sabia que era seus olhos que importavam naquele momento, os grandes olhos azuis-acinzentados que talvez, com sorte, dariam as probabilidades certas para a salvação de todos os três. Deixou seus sentimentos no banco de trás e, com a voz firme como nunca antes, foi ditando a Kit o que fazer, onde exatamente plantar as bombas, que partes evitar. Pela primeira vez em muito tempo se sentiu uma filha de Atena, não só uma garota inútil escondida no chalé 6. Sua amizade com Kit era antiga, mas pela primeira vez se sentiu completamente conectada com ele; ela falava, ele fazia, os dois trabalhando juntos como duas engrenagens de uma mesma máquina. Nada fazia mais sentido do que aquilo, afinal; quantas cidades não prestaram culto a Atena e Hefesto em conjunto, a primeira sendo a mente por trás da criação e o segundo sendo as mãos que a executavam?
Depois de muito suor, cuidado delicado e a eventual luta contra os horríveis Telequines, Charlie respirou fundo, o peito comprimido por uma dor estranha que, a princípio, pensou se tratar do enxofre presente nas forjas, mas a terrível realização do que estava prestes a acontecer veio com a escuridão que aos poucos se aproximava dos dois. "Kit, a gente tem que sair agora!", gritou, o desespero transparecendo em sua voz. Sem escolha, saiu correndo dali com o amigo, seu estômago em um nó pelo que estava prestes a acontecer.
Enquanto saía, uma ideia foi se formando em sua mente e parou por um momento, apenas para olhar em volta e ter certeza do próximo passo. Se houvesse uma chance de salvar Josh, ela lutaria por isso. Deixou as probabilidades invadirem sua visão sobre a detonação das bombas. Chances de sobrevivência para Josh? 1.8% Isso era muito, muito pouco, uma sentença de morte. Olhou em volta, desesperada, até encontrar um ponto frágil da montanha. Chances de sobrevivência para Josh? 2.9% Tão pouca diferença, quase insignificante. Mas era uma diferença. Olhou para Kit, muito séria. "Confia em mim. Por favor, confia em mim e não detona as bombas. Eu tenho uma ideia melhor." Respirou fundo e, ignorando uma parte de seu cérebro que afirmava que ela jamais se perdoaria se isso resultasse na morte de Josh, lançou uma flecha explosiva no ponto específico, torcendo pelo melhor.
@kitdeferramentas @deathpoiscn
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kitdeferramentas · 6 months ago
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MISSÃO: A DESTRUIÇÃO DA FORJA!
Voltar era a opção mais arriscada. Estúpida e burra. E Kit Culpepper seguia com a agonia de quem estava atrasado para o ENEM, pegando todos os atalhos e disposto a pular por cima do muro. Xingando, amaldiçoando da maneira mais cômica a linhagem do filho de Tânato, interiormente já vendo-se colocar os dois embaixo do braço e sair correndo.
Mas não.
A resolução nos olhos claros tinha aquele quê enlouquecido de herói pronto para o sacrifício. De quem tinha algo para provar para alguém, para o mundo ou para eles. Kit piscou para aquela ordem cuspida, o corpo inteiro se retesando no conflito inequilibrável entre duas partes de si que não deveria estar no mesmo lugar ao mesmo tempo. Deixe-o, a parte mais antiga murmurava cheia de sabedoria. Uma que dizia o certo e o errado baseado nos seus anos de acampamento. NÃO SEJA LOUCO! A emocionada personalidade exigia salvação do outro, de que tinha outra maneira de acabar com tudo, só precisava ouvir o coração. O coração. A terceira parte riu e abanou a cabeça, o banho de água fria com a apresentação, e escolha, da terceira opção. ✶ — › Você é o carvalho de um kamikaze, Josh Weaving. — Ele não sabia, mas o nome inteiro e completo, sem confusão, era um gesto de respeito tão grande para o filho de Hefesto que- Pelos deuses, essa não era a última vez!
Porque ele sairia pela aquela entrada, deixaria Charlotte longe da zona de impacto, e voltaria para buscá-lo. Nem que queimasse por dentro com o poder das sombras.
Ele voltou o olhar para Charlie e implorou, implorou, de que aqueles 5% realmente existissem. E se ela dissesse uma tão próxima do zero, o Culpepper acreditaria do mesmo jeito. ✶ — › Nos guie pelas forjas. — Comunicou para a garota depois de jogar só mais uma coisa para Josh. ✶ — › Me dê alguns segundos para ativar tudo. — Se ouviria ou não, cabia aos deuses do destino e das probabilidades. O filho de Hefesto voltar a forma taurina, dessa vez maior e mais espinhosa. As placas ganhando vergões maldosos, rasgadores de pedras e do couro grosso dos telequines. Primeiro ele limpou a barra, arrastando e empurrando os que estavam mais perto. Depois? O seu mundo reduziu ao som das patas no chão e na voz melodiosa de @thecampbellowl.
Trabalhando juntos, cada segundo arrastou-se como horas e dias. Kit voltando a forma humana para ativar as duas bombas restantes e retornando à animalesca metálica. Empurrando, triturando, rasgando. Os monstros resistentes demais para ficarem no chão e viraram poeira, lançando projéteis que desviava no último segundo pelo aviso da descendente de Atena. Foi com o alerta dela que ele não raspou as duas placas para formar a fagulha e acender o estopim. Quem iria contra uma voz tão decidida quanto a dela? Duvidaria de suas probabilidades? Kit focou na tarefa de colocá-los para fora, quebrando a porta de pedra no mesmo instante que o silvo da flecha que tinha feito selasse o destino da forja clandestina.
E ele achou mesmo que conseguiria voltar para buscá-lo... De algum jeito, em sua forma metálica de Atlas, suportaria as explosões e o poder maligno, tiraria @deathpoiscn do fundo das forjas.
Ele acreditou mesmo.
Acreditou.
Só não esperava o barulho... E o que testemunhava com os próprios olhos em frente a condenada montanha.
Deu um ou dois passos para trás com a dor incômoda que sentiu com o poder de Josh, franzindo o cenho com isso. "Isso foi totalmente desnecessário", reclamou, mas não era nada que ela não pudesse suportar. Firmou os pés no chão com a proximidade dos telequines e olhou em volta para calcular suas probabilidades. Enquanto estivesse no chão, por sua pouca estatura, corpo magro e falta de armas de curto alcance, as probabilidades de se machucar eram muito altas. E então olhou para Kit, que rapidamente se transformava em sua forma de touro e, bem. Se a vida te dá limões...
Usou uma de suas flechas para prender em um dos vincos do corpo de bronze celestial e a usou para se impulsionar para cima, montando no touro e torcendo para que Kit não a derrubasse ali de cima. Da posição vantajosa, pegou uma das flechas explosivas que Kit havia feito para si antes de saírem em missão e, firmando as pernas em torno do corpo mecânico para não cair, atirou em um dos telequines, fazendo o corpo do monstro explodir em pedaços.
Uma vez que percebeu o que Kit iria fazer, escorregou de cima dele com facilidade e foi seguindo em sua trilha, usando a flecha pirotécnica para confundir os telequines enquanto o filho de Hefesto fazia o que precisava fazer. Foi apenas com a pergunta de Kit que Charlie percebeu o que estava errado. Olhou na direção de onde Josh estava. "Ele está lá. Kit, se ele for fazer o que achamos que vai fazer... as chances de sobrevivência dele são de 5%."
@kitdeferramentas @deathpoiscn
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kitdeferramentas · 6 months ago
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MISSÃO: A DESTRUIÇÃO DA FORJA!
Uma vantagem de estar lutando pela vida é que Kit Culpepper reduzia o diálogo ao mínimo. Acrescente ao delicioso fato de que precisava se concentrar para mudar de forma na metálica e pronto, a voz foi seguindo o destino da Americanas. Cim uma expressão enfezada, mas culpada porque ele tinha pedido por aquilo, ele acrescentou. ✶ — › Guarde para o momento certo, Jennifer Aniston. — O olho mecânico analisava medidas e cálculos específicos, mostrando o quão comprometido poderia ficar com o próprio tamanho. O corpo borbulhou e cresceu, ficando mais do que a já abençoada estatura do semideus. Um titã de metal, o próprio Atlas curvado pela proximidade das estruturas e pegando uma bigorna. O objeto soltando do chão e arremessado, levando latidos e grunhidos para o lado contrário de outro corpo feito de brinquedo. ✶ — › Charlie! — A voz rangida cresceu no peito quando percebeu, enfim notou que podia. As mãos foram para o chão e as pernas encurtaram. Músculos mudando na fração de segundo que o rugido do touro mecânico preencheu o espaço confiando. Não dava para perder tempo subjugando cada uma dessas criaturas, não com a força que tinham... A lenda que carregavam...
As patas rasgaram o chão quando sentiu um peso sobre si. Não pesado, de um monstro; não ameaçador... O filho de Hefesto não pensou muito além da resistência daqueles entulhos e do impacto que Josh tinha recebido. A investida foi dura, cadenciada, a cabeça enorme do animal fincando nas costas de um que se aproximava do filho de Tânato. Chifre tingindo-se de líquido escuro, ouvidos retinindo com o grito de dor. Uma balançada e estava livre, agora pronto para remover parte em outra toureada, ajudando-o a se livrar do resto dos entulhos. ✶ — › Siga. — Dessa vez confiou. Confiou de verdade na obediência de quem nunca tinha provado o contrário. Kit seguiu as instruções dadas por Charlie, da confirmação no peito na mudança de temperatura. Deuses, no dom do pai em saber como uma verdadeira forja deveria ser.
Desgovernado ele foi, trotando sem preocupação alguma em manter o silêncio. E nem conseguiria! O tamanho aumentava a cada passada, a cada encontro com monstros que levantavam. O impacto precisando aumentar para gerar consequência. Contudo, só foi quando precisou virar humano para ativar uma nova estação que ele percebeu. ✶ — › Onde ele está? @thecampbellowl onde ele foi? — Idiota. Entretido e concentrado em eliminar ameaças, limpar a passagem, deixara a forja principal passar. Balançou a cabeça, angustiado, esperando a confirmação de Charlie no que parecia... Sério, Kit, esse menino é tão previsível e você ainda tá chocado? Ficou a postos, a forma maior de atlas já engatilhada para a volta. Para ajudá-lo lá embaixo.
Soltou um suspiro pesado pelo clima instaurado entre os três semideuses. "Que tal pararmos de falar em morte e focarmos em terminar isso aqui o mais rápido o possível?", sugeriu, puxando o barra da camiseta para limpar o suor do rosto. Charlie nunca lidara muito bem com o calor, muito menos somado à ansiedade que sentia em estar naquele lugar, sabendo o que com certeza os aguardava. Prestou atenção no que Kit dizia. "Se a forja principal também é a central e a mais embaixo, podemos fazer a maior explosão lá, assim tudo entra em colapso por causa da destruição da forja maior. Destruição em cadeia", assentiu para si mesma enquanto falava, olhando as probabilidades aparecerem perante seus olhos. "É, dá pra fazer."
Sentiu um arrepio correr por sua espinha quando os latidos e uivos começaram a encher o local, ecoando pelas paredes. Nem percebeu quando havia armado seu arco, e logo a flecha atravessava a cabeça do telquine que atacara Kit. Correu para uma posição de maior vantagem estratégica tanto para usar seu arco quanto para medir as probabilidades. "A forja principal precisa entrar em colapso, mas você tem que tomar cuidado! Tudo tem que ser muito rápido se quisermos sair daqui inteiros!" Atirou em um dos monstros que chegara perto demais de Josh, fazendo com que ele uivasse de dor. Olhou para Kit, alerta. "Como procedemos?"
O que a preocupava, realmente, era a probabilidade de saírem todos vivos que caía cada vez mais diante de seus olhos. Kit era difícil de matar e jamais a deixaria chegar perto de ser ferida, mas Josh era volátil e impulsivo, e parecia estar louco para causar um estrago, e isso poderia acabar com sua própria destruição. Ela não podia dizer isso em voz alta, porém, e nem ao menos tinha tempo para isso. Portanto, decidiu que simplesmente seguiria os comandos de Kit e torceria pelo melhor.
@kitdeferramentas @deathpoiscn
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kitdeferramentas · 6 months ago
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MISSÃO: A DESTRUIÇÃO DA FORJA!
Kit segurou a resposta como pôde, ou seja, falou na mesma altura da respiração. ✶ — › Não sou eu que vou morrer. — Porque o calor era mais do que bem-vindo. Recebido pelos braços abertos (ilustrativamente metafórica!), o corpo do filho de Hefesto cantava em harmonia e animação. Sim, os intuitos de cada nicho era malignos, mas um do mesmo ramo... Como ele poderia não apreciar o rústico misturado com a eficiência? ✶ — › Eu saí em três do acampamento e vou voltar em três. Vivos. — O inteiros ficando para segunda ocasião porque o incômodo crescia. Uma sensação desconfortável que elevava os pêlos atrás do pescoço.
Uma sensação de que estava sendo observado.
Limpou a garganta em nome da transformação, o ar permitindo que o metal que envolvia a garganta ficasse ��timo para continuar falando. ✶ — › Pequenas, médias ou grandes; tudo aqui precisa ir kaboom. Charlie bem lembrou que talvez não seja suficiente só destruir a principal. Estamos embaixo de uma montanha de pedra e areia, se ampliássemos um pouco o raio... — A mão metálica guinchou contra o metal que ele usava para içar-se. Jogando-se para dentro da forja apagada e analisando, mudando a organização dos materiais e concentrando combustível. Transformando em bomba sem pavio. Uma faísca e... Era melhor nem estar perto. ✶ — › Se fizermos isso em todas e mudar a principal para um coquetel molotov- Mas que- Você ouviu isso? —
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Dessa vez tinha sido tão perto que ele recuou, o corpo inteiro metálico piscando para a escuridão da entrada que tinham saído. E foi assim, de uma hora para outra, que os latidos começaram. Latidos em harmonia, crescendo em uivos vindo de várias direções. Concentrando-se e arrastando, de patas como barbatana marcando cada passo no solo de terra desgastado. Isso não era descrição de áudio, ah não. Eram os olhos de Culpepper pegando o primeiro Telequine no momento anterior a de arremessar um tritão inacabado.
Não tinha velocidade para pegá-lo no ar, mas o braço foi mesmo assim. A mão metálica empurrando a arma para longe, salvando o pequeno grupo de uma transformação nada querida de espetinho. ✶ — › @thecampbellowl , 9 horas! — Sair das forjas era fácil. Difícil era arrumar espaço para assumir sua forma de touro de Colchis. Perto demais, perigoso demais. E dois dele corriam logo à frente, mirando o doido de Tânato. ✶ — › Cubra a esquerda, Josh. Nós precisamos fazer você descer. — Resgatando o tritão arremessado, Kit apossou da arma improvisada. A mente calculando rotas de fuga e planos secundários. ✶ — › Quanto é o seu poder? — Porque era óbvio demais para quem visse. Kit indicou a forja que tinha mudado e as mãos, a impossibilidade de ser outra pessoa.
"Eu não preciso nem checar as probabilidades pra saber que entrar com os pés na porta em uma forja de Telequines acabaria mandando nós três para o Hades um pouco mais cedo do que o esperado", murmurou em voz baixa, já imaginando que Josh não gostaria de seu comentário. Charlie já tinha uma insegurança natural em relação à sua presença e a apreciação dos outros por esta, mas Josh a intimidava ainda mais do que o normal.
Segurou a respiração quando Kit colocou o braço à sua frente. Obedeceu o comando não-verbal e se colocou atrás do filho de Hefesto, tocando suas costas de leve para mostrar que havia entendido o recado e não sairia de trás dele. Talvez o ato dele parecesse condescendente para qualquer outro semideus, mas Charlie não era uma guerreira; ela estava ali por seu cérebro e seu dom, não por seus músculos. "Vamos ter que ser rápidos. Kit não vai ter problemas com isso, mas eu e Josh não fomos feitos para respirar enxofre, vamos ter menos estamina do que eles. O ideal é: elemento surpresa, trabalho rápido, dar o fora daqui."
Olhou ao redor e, naturalmente como respirar, deixou as probabilidades invadirem sua visão enquanto observava cada detalhe da forja onde estavam. Conseguia sentir o suor se acumulando em sua nuca e o cheiro de enxofre invadir suas narinas. "A especialidade dos Telequines está longe de ser arquitetura, é só trabalho bruto. Mas você pode apostar que esse lugar é difícil de derrubar."
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@deathpoiscn @kitdeferramentas
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kitdeferramentas · 7 months ago
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MISSÃO: A DESTRUIÇÃO DA FORJA!
Kit trancou o carro atrás de si e jogou o localizador na lataria, metal grudando feito cola e incapaz de ser removido. Pelo o que tinha pesquisado e lido no avião até ali, existia a deliciosa possibilidade de encontrar uma duna no lugar do carro. ✶ — › Sou do tipo que olha pela janela para ver se tem alguém em casa, mas sua ideia é bem melhor. Meter o pé na porta, acordar até os mortos e ser morto na entrada. Excelente comitê de Boas-vindas. — Razões sensatas, claro, mas... O filho de Hefesto estava mesmerizado com a visão de fora, o disfarce da estrutura gigantesca. Ou só podia ser pela vibração dentro de si em resposta, ansiado por colocar as mãos no fogo. No entanto, aquele fascínio todo vinha em segundo lugar quando estendeu a mão na frente de @thecampbellowl. Um sinal e ele transmitia a mensagem: fique atrás de mim.
✶ — › Por favor seja gentil. É só apertar no botão de pedra ao lado. — Monstros ou deuses, semideuses ou mortais, forjas continuavam forjas. E pelo que Quíron tinha passado da missão para o Culpepper, Telequines não precisavam das elaboradas e complexadas portas cheias de charadas. ✶ — › Uma lição básica sobre forjas divinas: elas descem. Quanto mais perto do núcleo da terra, melhor, devido calor. Se sentirem cheiro de enxofre, estão no caminho certo. — Tagarelou alegremente em sua melhor voz professoral. Seu corpo acostumado com a alta temperatura foi mudando, os padrões metálicos navegando pela pele em ondas e escamas. Seguindo atrás do apressadinho desconfiado, Kit manteve as mãos longe do corpo, pronto para defesa.
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Telequines são criaturinhas nada baixinhas e isto estava explícito quando ultrapassaram o último lance de escadas para o nível abaixo. Bigornas, pedras, barris e fogo. Aceso nas paredes e em piras rústicas, iluminando caminhos largos de pedras gastas e areia acumulada. Dentro das forjas, dos fogões meio apagados, a lava lançava luz entrecortada. Preta e rasgada, brilhante, indicando o fim do uso do dia. ✶ — › Pela temperatura... Não parece muito tempo sem uso... Devem ter tirado um intervalo? — A voz baixa estava tensa, o pescoço estalando e retinindo com a movimentação frenética. ✶ — › Meu palpite é que tem uma maior mais para baixo, mas pelas barbas bem trançadas de Zeus vovô, que labirinto é esse? Nunca vi uma forja tão má projetada. —
Charlotte tinha total consciência de que, comparada a Kit e Josh, ela era uma novata naquela missão. Muita coisa dependia disso, e as probabilidades apareciam e sumiam de sua visão sem que ela pudesse controlá-las, o que estava longe de ser o ideal. Respire, lembrou a si mesma. Você não é indefesa. Você é filha de Atena.
Ser filha de Atena naquela situação, porém, significava ser uma espécie de GPS glorificado, sentada rígida no banco do carona ao lado de Kit enquanto dizia as melhores probabilidades de caminho. Era entediante e fácil, muito fácil, mas pelo menos isso a fazia focar em alguma coisa e se sentir útil. Às vezes dava olhadelas para o banco de trás pelo espelho retrovisor onde Josh estava acomodado. "Não existe certeza quando se fala de previsão do tempo. Por isso se chama previsão. São só... probabilidades." Assim como o seu poder. Charlie era incapaz de providenciar certezas, apenas probabilidades e mais probabilidades. Nunca completamente útil, só provavelmente útil.
Assentiu para as palavras de Kit e estava prestes a falar para concordar com ele quando o carro parou abruptamente. Charlotte soltou um grito e, não fosse o cinto de segurança e os reflexos de Charlie para se segurar na alça de segurança do carro, ela provavelmente teria quebrado o nariz. Olhou para a placa e saiu do carro, o coração ainda batendo forte. "Definitivamente grego antigo", confirmou, se aproximando para olhar mais de perto.
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