#mas acho que seria bem anticlimático. já ficou bem claro no sonho como isso fez ele se sentir
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ther-n · 4 years ago
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TASK #02      THE WITCHING HOUR       WHEN NIGHTMARE BROKE LOOSE
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minha garganta já estava seca, e meus pulmões, exaustos. por algum motivo, não havia conseguido chegar antes. esperava que agora não fosse tarde demais. ao meu redor, uma belfast caindo de dentes em seu próprio pescoço. às minhas costas, as ruas coaguladas com os destroços dos carros de humanos que tentaram todos fugir ao mesmo tempo. à minha frente, a velha escola onde eu e mouse cursamos o primeiro ano. ela está lá dentro, eu simplesmente sei. eu ouço um estrondo vir do prédio, e meu coração para por um segundo. olhos arregalados, eu olho em volta: não posso entrar lá de mãos vazias. o portão da frente foi arrancado em algum tipo de explosão e se encontrava no chão. do seu lado, um cano de metal que também parecia ter caído em meio ao caos. agarro o cano com as duas mãos e entro no prédio principal o tão rápido quanto posso.
(tw: sangue, violência, morte)
havia sangue em algumas das paredes, corpos estirados no chão e gritos distantes viajando pelos corredores. 
apesar de maior parte das salas pelas quais eu passo estarem vazias, eu aproximo cada portal com cuidado, até que encontro um onde há alguém: o que parece um professor de meia idade sendo cercado por algum ser sobrenatural que, o que quer que fosse, não parecia abalado pelos vários ferimentos no seu corpo. eu devia me meter? droga. droga. droga. eu não conseguiria simplesmente ir embora. eu me aproximo pelas costas da criatura. o humano faz contato visual comigo. eu pressiono o indicador contra os lábios, mandando ele fazer silêncio. ele faz. o elemento surpresa é a minha única chance. portanto, eu tento fazer silêncio até estar em um ponto estratégico, e “BAM” exclama o metal contra a nuca do meu alvo. em um momento de sorte extrema, a criatura cai em seus joelhos, e depois em seu próprio rosto. eu olho para o corpo inconsciente, e depois para o professor, e ambos parecemos igualmente incrédulos e aterrorizados, demais até para falar.  “aqui”,  eu finalmente digo, entregando o cano para ele, meu braço tremendo.  “pega. se protege. se esconde em um armário, sei lá. eu vou voltar pra te buscar quando sair daqui.”   prometo.  “fica escondido.”  ele me encara até assentir com a cabeça. eu assinto de volta.
assim que eu saio pela porta, ouço um grito do final do corredor. poderia ser ela? eu corro e escancaro a porta. há alguém inclinado sobre mouse, mantendo-a na ponta dos pés ponta pelo pescoço, segurando aberto um ferimento no rosto dela, o brilho do sangue que brota refletindo em seus olhos sádicos. eu olho para os pulsos da minha melhor amiga, já algemados com uma corrente grossa. quando eu olho de volta para cima, o homem já me avistou. ele me mostra os dentes.  “não vou dividir a presa. vá embora.”  a esse ponto, meu rosto já está vermelho de puro, flamejante ódio. eu agarro uma cadeira do chão, vou em direção a ele, e, com um movimento diagonal, espedaço-a na cabeça dele. ok, parece que a minha sorte acabou. agora ele parece bravo de verdade. ele investe na minha direção em uma velocidade sobrenatural. eu me jogo pro lado, transformando meu tamanho apenas por um instante, apenas o suficiente para me esquivar. eu caio de lado no chão. antes que eu possa me levantar, ele já está em cima de mim. eu tento lutar, mas ele segura meus braços com tamanha força que já começo a sentir a circulação cortar. a raiva no rosto dele rapidamente se torna entretenimento, e ele ri, sarcástico, seu hálito de sangue quente, repulsivo, no meu rosto.  “oh não...”  ele finge um beicinho.  “eu tomei a humaninha preferida de alguém?”  em resposta eu cuspo no rosto dele e, de repente, ele não parece mais tão entretido. ele levanta a mão direita para dar um tapa na minha cara mas, com sua mão no meio do ar, ele para por um instante, e então solta um guincho horrendo de dor. eu imediatamente o empurro para longe de mim e observo, atônito, enquanto ele se debate no chão do meu lado. há uma perna de cadeira atravessando seu peito. 
logo acima, mouse também observava, as mãos algemadas tremendo na frente de si.  “mouse!”  eu exclamo, e pulo pra cima dela, abraçando-a, mas logo me afastando o suficiente para inspecionar seu rosto molhado de sangue e lágrimas, mas tão corajoso quanto eu me lembrava.  “você está bem? o que eles fizeram com você?!”  ela olhava pra mim, os olhos brilhantes, incrédulos. ela coloca as mãos ao redor do meu rosto, como se certificasse de que eu não sou uma alucinação, de modo que as correntes prendendo seus pulsos envolvem meu pescoço também.  “fox... foxface? o que está acontecendo? o que houve com as suas orelhas? oh, therin, o que eles fizeram com você naquele internato? o que aconteceu?”  minhas sobrancelhas se arqueiam pra cima em uma expressão de dor e a minha voz quebra.  “é uma longa história, lor. eu queria ter estado aqui, eu... me perdoa. mas você está bem? vem, eu vou abrir suas algemas...”  eu olho ao redor. “ele guardou a chave no bolso.” ela diz, apática. eu vasculho os bolsos no corpo do vampiro e volto até ela com uma chave em mãos. abro uma algema.  “indigo e quicksilver vieram com você? você sabe se eles estão seguros? onde eles estão?”  abro a outra. “eu não sei... eles estavam dormindo quando eu vim pra escola... provavelmente estão na casa da árvore.” eu a olho nos olhos.  “então a gente vai buscar eles, e a gente vai se certificar de que eles estão bem. eu vou proteger vocês, ouviu, lor? nem que me custe a minha vida. eu juro. você me entendeu?”  eu olho pra ela, flexionando meus músculos de expressão séria tão raramente usados. ela ainda parece confusa e... destruída. mas ela assente com a cabeça, limpando as lágrimas com as mangas do suéter.  “obrigado. agora vamos dar o fora daqui.”
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