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#marquesa de merteuil
dearcici · 2 years
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" Com efeito, se estar apaixonado é não conseguir viver sem possuir o que se deseja, sem a isso sacrificar o tempo, os prazeres, a vida, então estou mesmo apaixonado."
— Carta 15, do Visconde de Valmont à Marquesa de Merteuil - As relações perigosas ( Choderlos De Laclos )
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demoura · 10 months
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DIA 15 DE NOVEMBRO DE 2023 : UM DIA ESPECIAL ! FANNY ARDANT E GÉRARD DEPARDIEU LERAM ,NO TIVOLI O BRUTAL QUARTETT DE HEINER MULLER . A NOITE TERMINOU COM UMA CEIA NA RENOVADA CERVEJARIA TRINDADE NA COMPANHIA DE GRANDES AMIGOS : ontem foi o dia do espectáculo raro incluído no LEFFEST 23 .O brutal Quartett de Heiner Muller interpretado por dois grandes actores franceses :
A peça de Muller reúne, para um encontro final, o casal imaginado por Choderlos de Laclos em “Les Liaisons dangereuses”: Madame de Merteuil e Valmont. A Marquesa e o Visconde envelheceram. Eles são apenas os fantasmas de um tempo condenado a desaparecer.. Na sala do Tivoli cheia de um público especial apenas duas cadeiras no palco esperavam Fanny Ardant e Gerard Depardieu . Durante 1 hora e 10 minutos os dois monstros do teatro francês leram a histórica peça . Melhor Ardant que Depardieu . Muita finesse na retórica pornografica do texto. Depardieu pesado tinha o texto menos estudado mas o talento surgiu. A peça está no estilo tardio altamente lacónico de Müller: não há direções de palco; a pontuação é escassa, dando ao texto um efeito telegráfico, apesar da retórica elaborada dos discursos muitas vezes longos. Nenhum período de tempo é mencionado no texto, embora o livro ofereça a didascalia "Tempo/lugar: salão antes da Revolução Francesa/bunker após a Terceira Guerra Mundial". No texto de Müller, as personagens - Valmont, Merteuil e La Tourvel - têm o mesmo nome das que foram inventadas em 1782 pelo francês Choderlos de Laclos no seu célebre romance epistolar "As Ligações Perigosas". Mas pertencem ao vazio de qualquer tempo-espaço devastado, o dos que sabem que apenas "uma simples e diáfana pele nos separa do cadáver". O coração é um tijolo, o sexo um domínio executado pela palavra. Como quando Valmont diz: "A virtude é uma doença infecciosa."".Heiner Müller escreveu "Quartett" em 1980, numa fase em que já se afastara de Bertolt Brecht. A este poeta, dramaturgo e encenador director do Berliner Ensamble (desaparecido em 1996) interessava sobretudo colocar em cena "problemas e conflitos", reflectindo o amplo espectro do comportamento humano. Com ecos de Nietzsche - o homem tem de se aventurar no mundo hostil - e de Sade - o uso do corpo para a filosofia, de forma tal que, escreveu-se, esta peça faria sorrir o divino Marquês -, "Quartett" é um texto lírico de uma violência incandescente, Tanto gostaria a Zaza de ter sssistido… Fomos depois cear à remodelada Cervejaria Trindade. Muita gente no Chiado e o restaurante a abarrotar neste tempo de Web Summit . Os bifes com batatas fritas não impressionaram . Valeu a companhia dos meus amigos Lúcia e Luís Henrique Caldeira Pires ontem acompanhados da simpática escultora Vera Faria Gonçalves . Foi um dia especial.
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filmes-online-facil · 2 years
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Assistir Filme Ligações Perigosas Online fácil
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Ligações Perigosas - Filmes Online Fácil
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França, 1788. A Marquesa de Merteuil (Glenn Close) precisa de um favor do seu ex-amante, o Visconde de Valmont (John Malkovich), pois seu ex-marido está planejando se casar com uma jovem virgem e ela deseja que o Marquês, que é conhecido por sua vida devassa e suas conquistas amorosas, a seduza antes do dia do casamento. No entanto, ele tem outros planos, pois planeja conquistar uma bela mulher casada (Michelle Pfeiffer), que sempre se mostrou fiel ao marido e é religiosa. A Marquesa exige então uma prova escrita dos seus encontros amorosos e, se ele conseguir tal façanha, ela lhe promete como recompensa passarem uma noite juntos. Mas os jogos de sedução fogem do controle e os resultados são bem mais trágicos do que se podia imaginar.
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Ángel mío, todo llega a aburrir; es una ley de la naturaleza: no es culpa mía. Si me fastidia hoy una aventura que me ha ocupado del todo durante cuatro meses; no es culpa mía. Si, por ejemplo, he tenido justamente tanto amor como tú virtud, lo que es mucho decir, no es de admirar que el uno haya acabado al mismo tiempo que la otra. Esto no es culpa mía. De aquí se infiere que, de algún tiempo a esta parte, te he engañado, pero también me forzaba a esto tu inhumana ternura. Esto no es culpa mía. Una mujer a quien amo locamente exige hoy que te sacrifique. No es culpa mía. Conozco que aquí se presenta una excelente ocasión para exclamar: perjurio; pero si la naturaleza no ha concedido a los hombres sino la constancia, mientras que ha dado a las mujeres la obstinación, no es culpa mía. Créeme, escoge otro amante, como yo buscaré otra. Este consejo es bueno, muy bueno; si tú lo encuentras malo, no es culpa mía. Adios, ángel mío; te tomé con placer, te dejo sin pesar: acaso te volveré a ver: así va el mundo. No es culpa mía.
Las amistades peligrosas, Choderlos de Laclos.
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premetvhd · 2 years
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enletrecer · 2 years
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Lendo uma Fanfic e surtando
Esse livro é uma Fanfic com dois integrantes do Exo, como protagonista, Bakehyun e  Chanyeol - o plot é um reconto de Fernando Gaitán, muito refeito, "Beth, a feia - eu sou assim" (tradução livre). Mas final vai lá para 1700 e bolinhas e nos deixa uma put@, ops grande referência ao livro ''Ligações Perigosas.', de Choderlos de Laclos. Megan, que explora a beleza para ter poder me lembra a Marquesa de Merteuil que é tão cruel quanto essa louca.
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capsulafilmica · 3 years
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Ligações Perigosas (Dangerous Liaisons, 1988)
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Baseado no livro de Pierre Choderlos de Laclos, a obra resiste ao tempo bravamente ainda que seja um filme de época e que tenha seus conjuntos técnicos como uma alegoria que brilha tanto quanto sua trama genial e mortífera. A Marquesa de Merteuil (Glenn Close) e o Visconde de Valmont (John Malkovich) são duas almas gêmeas da realeza, cujo passatempo favorito, além de se deleitar dos luxos de suas posições sociais, é brincar com jogos de seduções de uma forma um tanto maléfica que põe em jogo uma noite entre os dois, se o Visconde conseguir conquistar a comprometida e religiosa Madame de Tourvel (Michelle Pfeiffer). O enredo é brilhante ao acentuar a futilidade da aristocracia entediada e buscando uma válvula de escape para destilar o seu poder, seja social ou de persuasão, uma vez que as convenções mascaravam toda a crueldade escondida por quilos de roupas luxuosas, maquiagem pesadas uma rotina sem muitas distrações por debaixo do pano. O amor é visto como um ato quase sem reciprocidade, afugentada pelo orgulho e pela falsa moralidade retocada com um toque de cinismo. Afinal, os protagonistas são os dois lados de uma mesma moeda e o tal jogo vai subindo degraus de provocação, riscos e caminhos inusitados em direção a tragédia com um tom poético em que quase todos os envolvidos saem perdendo e que vence, praticamente não usufrui de seu feito. A direção de arte é uma coisa absurda de tão hipnotizante. Seja a trilha sonora soberba, figurino, maquiagem, os closes iniciais desenhando as semelhanças entre seus personagens, a fotografia de Philippe Rousselot, a direção primorosa de Stephen Frears (diretor de obras brilhantes, anteriores e posteriores a esse filme) e claro, a reunião de um elenco, mais do que sintonizado em seus papéis. Obra-prima! 🥁 98%
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caisdesaudades · 5 years
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Passar vergonha é muito melhor que passar vontade
Passar vergonha é muito melhor que passar vontade
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Sabe o rosto devastado da Marguerite Duras? Posso começar um livro falando do meu rosto encalombado, eita que é espinha.
É engraçado saber que chegamos tão perto.
Sexo não sustenta namoro, o que importAHAHAHA sustenta comigo sim (às vezes o twitter é um lugar surreal)
Nós sempre teremos um boteco.
Passar vergonha é muito melhor que passar vontade (e, como dizia a Marquesa de Merteuil, a vergonha…
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#626 “Porque es preciso no engañarse; ese encanto que se cree hallar en los otros existe en nosotros; el amor es el que hermosea el objeto amado”
Marquesa de Merteuil - Las amistades peligrosas - Choderlos de Laclos
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Noitão Caixa Belas Artes tem maratona com veteranos do Oscar
Prepara o look digno de um red carpet! O próximo Noitão da Caixa Belas Artes tem como proposta destacar diversos veteranos do Oscar, vencedores ou não, que este ano concorrem novamente à mais prestigiada premiação do cinema, que tem data marcada para o dia 24 deste mesmo mês. Como de costume, no Noitão Caixa Belas Artes são três salas especiais para a programação. Nesta edição, as salas vão se chamar “Glen Gaga“, “Viggo Bale” e “Alfonso Lee“.
Na sala com programação batizada “Glenn Gaga”, estão Glenn Close e a estreante Lady Gaga, ambas indicadas como Melhor Atriz, por “A Esposa” e “Nasce Uma Estrela”, respectivamente. Glenn Close, sete vezes indicada e jamais premiada, é representada com a exibição de dois dos seus maiores trabalhos: “Atração Fatal” (1987) e “Ligações Perigosas” (1988), pelos quais ela disputou o Oscar. Lady Gaga, por sua vez, dá ao Noitão grandes doses de emoção com o seu surpreendente talento dramático em “Nasce Uma Estrela”.
Na sala “Viggo Bale” é a vez de Viggo Mortensen, este ano indicado pela terceira vez como Melhor Ator, e Christian Bale, indicado por quatro vezes e vitorioso em uma delas. O sempre ótimo Viggo Mortensen será o “motorista” da noite, função que coincidentemente ele exerce nos dois longas selecionados, “Senhores do Crime” (2007) e o novíssimo “Green Book: O Guia”. Na mesma sala, o camaleônico Christian Bale marca presença na maratona com “O Vencedor” (2010), em uma impressionante caracterização que fez dele, literalmente, o vencedor como Melhor Ator Coadjuvante no Oscar de 2011.
Por fim, mas não menos especial, a sala “Alfonso Lee” recebe os diretores Alfonso Cuarón e Spike Lee. Indicado como Melhor Diretor por “Roma”, o mexicano Alfonso Cuarón, vencedor do Oscar de direção por “Gravidade” (2013), tem na maratona “E Sua Mãe Também” (2001) e “Filhos da Esperança” (2006), dois dos seus filmes mais aclamados pelo público e pela crítica.
Já Spike Lee, que até hoje recebeu apenas um Oscar Honorário, em 2016, estará representado por “Infiltrado na Klan”, pelo qual finalmente foi indicado como Melhor Diretor. Com grandes atuações, suspense e muito humor, este já é o maior sucesso de público de Spike Lee, um dos mais autorais e mais respeitados cineastas do cinema americano contemporâneo.
E por falar em coisa certa, quem são aqueles que realmente merecem ganhar o Oscar 2019? O Noitão propõe aos seus notívagos uma divertida análise na noite do dia 22 de fevereiro, a partir das 23h30. Os ingressos para o Noitão custam até R$ 36 e podem ser comprados pela internet.
Confira a sinopse dos filmes exibidos no Noitão:
1. Atração Fatal
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(Fatal Attraction)
EUA, 1987, cor, 119 min., suspense, idioma: inglês (legendado), 18 anos.
Direção: Adrian Lyne
Elenco: Michael Douglas, Glenn Close e Anne Archer.
A vida de Dan Gallagher não poderia estar melhor. Advogado de sucesso, ele vive um casamento feliz e tem uma linda filha. Até que um dia ele conhece a executiva Alex, com quem tem um caso. A amante começa a exibir um comportamento descontrolado e obsessivo, e logo Dan termina o breve relacionamento. Alex não aceita ser rejeitada e começa a fazer da vida de Dan um verdadeiro inferno.
2. Ligações Perigosas
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(Dangerous Liaisons)
EUA/Reino Unido, 1988, cor, 119 min., drama, idioma: inglês (legendado), 14 anos.
Direção: Stephen Frears
Elenco: Glenn Close, John Malkovich e Michelle Pfeiffer.
  A Marquesa de Merteuil e o Visconde de Valmont passam o tempo brincando com as artimanhas mais sofisticadas e cruéis de sedução, na corte real francesa do século 18. Mas suas ações podem acabar arruinando a vida de uma jovem romântica.
3. Nasce uma estrela
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(A Star Is Born)
EUA, 2018, cor, 136 min., drama, idioma: inglês (legendado), 16 anos.
Direção: Bradley Cooper
Elenco: Lady Gaga, Bradley Cooper, Andrew Dice Clay.
O experiente músico Jackson Maine descobre a artista desconhecida Ally, por quem se apaixona. Ela está prestes a desistir de seu sonho de se tornar uma cantora de sucesso, até que Jack a convence a mudar de ideia. Porém, apesar de a carreira de Ally decolar, o relacionamento pessoal entre os dois começa a desandar, à medida que Jack luta contra seus próprios demônios.
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  4. Senhores do crime
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(Eastern Promises)
EUA/Canadá/Reino Unido, 2007, cor, 100 min., idiomas: inglês e russo (legendado), 16 anos.
Direção: David Cronenberg
Elenco: Viggo Mortensen, Naomi Watts e Vincent Cassel.
Anna é uma parteira que trabalha em um hospital de Londres. Um dia ela testemunha a morte de uma jovem, durante um parto realizado em pleno Natal. Ela decide dar a notícia de seu falecimento pessoalmente, o que a faz pesquisar sobre sua identidade e família. A busca acaba colocando-a em contato com o lucrativo tráfico do sexo, comandado por uma organização criminosa da Rússia. Logo Anna conhece Nikolai, um homem violento e misterioso que é mais do que aparenta.
5. Green Book – O Guia
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(Green Book)
EUA, 2018, cor, 130 min., cinebiografia, idioma: inglês (legendado), 12 anos.
Direção: Peter Farrelly
Elenco: Viggo Mortensen, Mahershala Ali e Linda Cardellini.
Tony Lip, um dos maiores fanfarrões de Nova York, precisa de trabalho após sua discoteca fechar. Ele conhece um pianista que o convida para uma turnê. Enquanto os dois se chocam no início, um vínculo finalmente cresce à medida que eles viajam.
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6. O Vencedor
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(The Fighter)
EUA, 2010, cor, 113 min., drama, idioma: inglês (legendado), 14 anos. Direção: David O. Russell Elenco: Mark Wahlberg, Christian Bale e Amy Adams.
Dicky Ecklund é uma lenda do boxe que desperdiçou o seu talento e a sua grande chance. Agora, o seu meio-irmão Micky Ward  tentará se tornar uma nova esperança de campeão e superar as conquistas de Dicky. Treinado pela família e sem obter sucesso em suas lutas, Micky terá que escolher entre seus familiares e a vontade de ser um verdadeiro campeão.
7. E sua mãe também
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(Y Tu Mamá También)
México, 2001, cor, 105 min., idioma: espanhol (legendado), 18 anos. Direção: Alfonso Cuarón Elenco: Gael García Bernal, Diego Luna e Maribel Verdú.
Tenoch e Julio são dois adolescentes de 17 anos que são controlados pelos seus hormônios e desejam se tornar adultos rapidamente. Em uma tarde festiva eles encontram Luisa, uma garota espanhola 11 anos mais velha que eles e que é casada com o primo de Tenoch. Eles a convidam para uma viagem à praia de Boca del Cielo, convite este inicialmente recusado e posteriormente aceito, após Luisa receber uma desagradável notícia. Porém, tanto Julio quanto Tenoch não conhecem o caminho até a praia e nem mesmo se ela realmente existe, fazendo com que os três se aventurem em uma viagem onde inocência, sexualidade e amizade irão colidir.
8. Filhos da Esperança
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(Children of Men)
EUA/Reino Unido, 2006, cor, 110 min., suspense, idioma: inglês (legendado), 16 anos. Direção: Alfonso Cuarón Elenco: Clive Owen, Julianne Moore e Clare-Hope Ashitey.
2027. Não se sabe o motivo, mas as mulheres não conseguem mais engravidar. O mais novo ser humano morreu aos 18 anos e a humanidade discute seriamente a possibilidade de extinção. Theodore Faron é um ex-ativista desiludido que se tornou um burocrata e que vive em uma Londres arrasada pela violência e pelas seitas nacionalistas em guerra. Procurado por sua ex-esposa Julian, Theodore é apresentado a uma jovem que misteriosamente está grávida. Eles passam a protegê-la a qualquer custo, por acreditar que a criança por vir seja a salvação da humanidade.
9. Infiltrados na Klan
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(BlacKkKlansman)
EUA, 2018, cor, 136 min., ação, idioma: inglês (legendado), 14 anos.
Direção: Spike Lee
Elenco: John David Washington, Adam Driver e Topher Grace.
  Em 1978, Ron Stallworth, um policial negro do Colorado, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com os outros membros do grupo por meio de telefonemas e cartas, quando precisava estar fisicamente presente enviava um outro policial branco no seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron se tornou o líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.
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  Veja também: CCBB recebe supermostra sobre Scorsese
Noitão Caixa Belas Artes tem maratona com veteranos do Oscarpublicado primeiro em como se vestir bem
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cinedel1al1001 · 7 years
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786. Dangerous Liaisons (1988)
Antes de comenzar con mi reseña de esta adaptación de la novela epistolar del siglo XVIII, Las Amistades Peligrosas, tengo que decir que no me he leido el libro y que por tanto todo lo que aquí se expresa son impresiones extraídas únicamente de la película.
En el París pre-revolucionario, la Marquesa de Merteuil reta al vizconde de Valmont (por una serie de intereses que no vienen al caso) a seducir a una chica, Cécile de Volanges, que está prometida con un rival de la primera. Y por "seducir" me refiero obviamente al término clásico de "acosar, agredir y violar". La chica, no obstante, está perferctamente asesorada por la propia marquesa que le aconseja básicamente "cerrar la boca, abrir las piernas y disfrutar del viaje".
Como digo, no conozco el libro pero la película podía haber servido como retrato de la desigualdad histórica de la mujer. En cambio, todo ella está orientado a mostrar las tretas de Valmont como ardides románticos y deseables. Así, tras la violación inicial de Cécile y el vergonzante consejo de la marquesa, la chica se lanza con pasión a esa relación con Valmont. Con ello la cinta intenta presentarlo como una "liberación sexual" pero el problema es que esa supuesta liberación no es más que una sumisión a los caprichos del hombre.
Lo mismo sucede con la relación de Valmont y otra mujer, Madame Marie de Tourvel (Michelle Pfeiffer). Ésta es presentada como el verdadero interés romántico de Valmont. Marie es acosada una y otra vez por éste hasta finalmente cede a sus avances. La recompensa por esa sumisión es más agresión física y psicológica y el mensaje final de que Valmont hace todo eso por amor. De nuevo, se vuelve a reforzar la idea de que las mujeres deben aguantar los abusos del hombre hasta que éste "cambie" gracias a su amor.
El cuadro de despropósitos está culminado con el personaje de Glenn Close. Ella es la única mujer de la cinta independiente y con cierto poder. Sin embargo, ese poder se extrae de abusar a otras mujeres y mantener en pie el sistema opresor más que subvertirlo. Además, es mostrado como un ser perverso y malvado frente a las inocentes y sumisas víctimas de Valmont. El sonoro rechazo que recibe de la sociedad en la escena final es la muestra de que el personaje está presentado como un anti-ejemplo de lo que debe ser el papel de la mujer según el guión.
Quizás todo lo de arriba tuviera sentido en la época en la que se escribió el libro pero presentar esos valores en una película de 1988 sin ningún tipo de crítica provoca una transposición de valores con la sociedad actual muy peligrosa. ¿Cuánt@s adolescentes habrán crecido creyendo que las artimañas de Valmont representan el arte de la seducción y no un caso acoso de manual?
24 de Abril de 2017
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que-noticias · 6 years
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Teatro Arcón de Olid lleva el Siglo de las Luces al Teatro Carrión de Valladolid con la obra 'Amistades Peligrosas'
Teatro Arcón de Olid lleva el Siglo de las Luces al Teatro Carrión de Valladolid con la obra ‘Amistades Peligrosas’
EUROPA PRESS
La compañía Teatro Arcón de Olid lleva “la hipocresía social, los secretos de alcoba y las ambiciones desmedidas” del Siglo de las Luces al escenario del Teatro Carrión de Valladolid con la obra ‘Las amistades peligrosas’, de Choderclos de Laclos.
Dirigida por Orencio Frutos, la obra se centra en las vidas de la Marquesa de Merteuil y el Vizconde de Valmont, antiguos amantes y ahora…
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27 de febrero
Texto “La Belleza Romántica” 
En el texto “La Belleza Romántica” hay una sección que se llama Romanticismo y revuelta donde Rousseau habla de la belleza del mundo aristocrático. Un universo que Rousseau caracteriza como frio, con normas clásicas, homogéneas, donde todas las personas se parecen. En este momento pareció la belleza noble, áulica. Toda la clase burguesa seguía esta tendencia considerada como LA belleza de la época.
Este tema me recuerda a la novela “Les liaisons dangereuses” (Las amistades peligrosas) de Pierre Laclos. Se relata el mundo tan perverso de la nobleza francesa del siglo XVIII donde todo está fundado en las apariencias, que para mí caracteriza una belleza “falsa”. En 1988 salió la adaptación cinematográfica de la novela con Stephen Frears y Glenn Close. Lo qué me llamé particularmente la atención fue la última escena con la Marquesa de Merteuil, la libertina maquiavélica. Esta delante de su espejo, desmaquillando todas las capas de su maquillaje. En esta época, las mujeres seguían criterios de belleza mucho más artificial que al día de hoy: vestidos muy voluminosos, corset muy apretado, una cara muy blanca, ojos muy marcados… Es como si la gente llevaba una máscara permanente. Este momento de desmaquillado releva exactamente esta idea: quitarse su máscara y toda esta falsa belleza de la época aristócrata.
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Glenn Close: "Si me dan un Oscar, espero no recogerlo en silla de ruedas"
San Sebastián (España), 30 sep (EFE).- La actriz estadounidense Glenn Close ha recibido todo tipo de premios, pero se le resiste el Oscar, al que ha sido nominada en seis ocasiones, un asunto que lleva con humor y sobre el que dice que, de recibirlo alguna vez, espera que no tenga que recogerlo "en silla de ruedas". Close se encuentra en San Sebastián para presentar "La buena esposa", la película que clausura hoy el festival de cine de esta ciudad del norte de España, de la que habla en una entrevista con Efe junto a su hija, Annie Starke, quien también participa en esta producción dirigida por el sueco Björn Runge. "No le han dado el Oscar, todavía. Mucha gente dentro y fuera de la industria están seguros de que llegará el momento", apostilla Starke, que es Joan en el filme, el mismo personaje que su madre interpreta en la madurez. Se trata de una mujer de talento que sacrificó todo por la carrera de su esposo y antiguo profesor, Joseph Castleman, un escritor al que otorgan el Premio Nobel de Literatura y al que da vida Jonathan Pryce. Los secretos y conflictos que arrastró esa renuncia, guardados hasta ese momento a buen recaudo, afloran en Estocolmo, cuando el matrimonio viaja a recoger el Nobel junto a su hijo mayor, interpretado por Max Irons. El hijo del actor Jeremy Irons desarrolla un papel de mayor relevancia que el que tiene en la novela homónima de la neoyorquina Meg Wolitzer, en la que esta basado este proyecto, al que se ha sumado también Christian Slater, en el papel de un insistente periodista que quiere escribir una autobiografía de Castleman y que los sigue a la capital sueca. "Entiendo muy bien al personaje, podría ser mi madre. Entiendo la dinámica de esa mujer que esconde su talento natural. Es un reto poder mostrar la complejidad de esa relación, mostrar qué es eso que ella hace que no le abandone", aseguró Starke. Madre e hija trabajaron juntas para crear a sus personajes de "arriba a abajo". Close apoyó a su hija para ser actriz, una decisión que Starke adoptó un año después de graduarse en Historia del Arte. "Cuando era pequeña ya veía que podía ir por ahí", dijo Glenn Close antes de añadir que "es muy difícil y complicado ser hija de una actriz famosa". La intérprete afirma que se halla en su "mejor momento" -solo en 2017 se ha embarcado en varios proyectos-, pero que sigue esperando a que se ofrezcan más papeles para actrices de su generación. "Creo que películas como 'La buena esposa' pueden ayudar a abrir los ojos, que personajes como el de Joan, de esa edad, son interesantes", destacó la actriz de 70 años, que en 2011 ya fue reconocida con el Premio Donostia del Festival de San Sebastián. Ella, que fue la marquesa de Merteuil en "Las amistades peligrosas" o la obsesiva Alex Forrest de "Atracción fatal", comenta que ha participado en una prueba "piloto" para un proyecto de Amazon, del que no da más detalles porque desconoce si saldrá adelante, pero que afirma que "no se parece en nada" a lo que ha hecho hasta ahora. El director de "La buena esposa", una coproducción entre Suecia y el Reino Unido, dice que cuando Close llega al rodaje está ya preparada para "transmitir a la cámara lo mejor de toda su experiencia". "De Jonathan Pryce, destacaría su habilidad para sacar lo mejor de Glenn Close", señaló a Efe el realizador sueco, que asegura que ambos actores van siempre "más allá" de lo que han acordado previamente para el rodaje. "Es como un partido de tenis sofisticado. La pelota va de un lado a otro, y siempre es para mejorar algo", subrayó. EFE ab/jdm/jl/lab
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joaquimblog · 8 years
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Quartett de Luca Francesconi al Grann Teatre del Liceu Fotografia ®A Bofill
Robin Adams (Vescomte de Valmont i Allison Cook (Marquesa de Merteuil) a Quartett al Gran Teatre del Liceu Fotografia ®A Bofill
Allison Cook (Marquesa de Merteuill) a Quartett al Gran Teatre del Liceu Fotografia ®A Bofill
La brillant, imponent i bellíssima posada en escena d’Àlex Ollé per el Quartett de Luca Francesconi és sense cap mena de dubte una ajuda imprescindible per a digerir una obra dura, sense concessions i que requereix de l’espectador un esforç de concentració important. El resultat és enriquidor, és clar i atorga al Liceu la categoria que tant desitjo quan reivindico sovint la seva funció de teatre públic obligat a programar obres actual, ara només falta que les obres actuals també siguin de compositors d’aquí perquè el Liceu hauria de ser el seu teatre.
L’obra és dura , no només musicalment parlant, l’entorn dramàtic de la relació auto-destructiva entre el vescomte i la marquesa és dolorós i òbviament la música i el tractament vocal no pot ser ni amable, ni tan sols bell, potser per això em va sorprendre tant que la maquinària escènica i el concepte estètic ho fos tant, semblava un contrasentit per fer menys dolorosa l’experiència i en aquest sentit tant l’escenografia d’Alfons Flores, un immens cub penjat al bell mig de l’escenari i un imponent disseny de llums de Marco Filibeck, ajudats per uns vídeos en alguns casos colpidors, “per sort” van endolcir tanta maldat psicològica, tanta violència de gènere i tanta humiliació moral com arrosseguen aquest parell de malvats.
Francesconi desplega tota mena de mitjans instrumentals, gravacions electro-acústiques i efectes de so amplificats, que juntament amb la duríssima prova vocal en la que sotmet als cantants durant una hora i mitja, fa que aquest Quartett acabi sent una òpera que difícilment escoltarem en la seva integritat còmodament asseguts a casa i que sense la vessant teatral no tingui gaires agafadors on aferrar-se, per altra banda quelcom habitual en gran part de la música teatral del segle XXI.
Grandiosa m’ha semblat la prestació de la mezzo-soprano Allison Cook, d’una extenuant exigència en un registre que abraça zones de soprano dramàtica i notes de soprano lírica, amb una intensitat esfereïdora. També al baríton Robin Adams el rol de vescomte  l’exigeix una tensió vocal i dramàtica extraordinària, amb una escena de la violació, veritablement punyent, però el baríton anglès queda una mica per sota de la mezzosoprano escocesa, veritable triomfadora d’aquest tour de force extenuant.
Molt bé l’orquestra del Liceu en un format reduït, sota la direcció de Peter Rundel.
Ahir al meu voltant i en acabar hi havia una tensió i perplexitat latent, alguns abonats van mostrar el seu enuig, però jo diria que la majoria del públic va sortir com jo mateix, noquejats i és difícil no endur-se’n la impressió, una vegada s’ha paït  que estem davant d’una obra important, potser no una obra mestra com “Written on skin”, però si una obra valuosa i que gràcies a una producció, aquesta vegada molt a favor, fa que l’experiència acabi sent molt gratificant.
D’obligada visió però no apte per a tots els que van al teatre a que els distreguin, a passar l’estona o a passar-s’ho bé. Aquesta no és en cap cas l’opció correcta.
Bravo Liceu!
LICEU 2016/2017: QUARTETT La brillant, imponent i bellíssima posada en escena d'Àlex Ollé per el Quartett de Luca Francesconi…
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ipsislitterisbr · 8 years
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Acredite, visconde, raramente adquirimos qualidades que não nos sejam indispensáveis. Uma vez que combate sem riscos, você deve agir sem cautela. Para vocês, homens, as derrotas não passam de vitórias a menos. Nesse jogo tão desigual, nossa sorte está em não perder, enquanto para vocês o azar está em não ganhar. Ainda que reconhecesse em vocês iguais talentos que em nós, o quanto ainda não teríamos que superá-los, pela necessidade em que estamos de usá-los continuamente! Muito bem, vamos supor que vocês usem, para vencer-nos, a mesma habilidade que usamos para nos defender, ou ceder. Há de convir, pelo menos, que essa habilidade se torna inútil para vocês depois da vitória. Interessados tão somente em seu novo capricho, a ele se entregam sem reservas: para vocês, pouco importa a duração. Com efeito, vocês são os únicos que podem, a bel-prazer, estreitar ou romper esses laços mutuamente dados e recebidos, para usar o jargão do amor. E felizes de nós se, em sua leviandade, preferindo o sigilo ao alarde, contentarem-se com um abandono humilhante, sem transformar a idolatrada de ontem na vítima de amanhã! Mas, se uma pobre de uma mulher for a primeira a sentir o peso das correntes, em que riscos não irá incorrer caso tente soltar-se, caso se atreva a afrouxá-las? Só a custo de muito medo poderá tentar afastar o homem que seu coração rechaça com força. Caso ele teime em ficar, terá de ceder ao temor aquilo que concedia ao amor: Seus braços ainda se abrem quando seu coração já está fechado. Sua prudência terá de desfazer com destreza esses mesmos laços que vocês, homens, teriam simplesmente rompido. À mercê de seu inimigo, ela se vê sem recursos se esse inimigo não for generoso. E como esperar generosidade de sua parte se, embora seja às vezes elogiado por tê-la, jamais é censurado por não a ter?
Marquesa de Merteuil para o Visconde de Valmont em “As relações perigosas”, de Chardelos de Laclos
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