#maldita vencida
Explore tagged Tumblr posts
Text
✦ — "pirralho". ᯓ p. jisung.
— park jisung × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: sugestivo. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3814. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: age gap curtinho (o ji tem 19 e a pp uns 24), linguagem imprópria, fluxo de consciência (?), insinuação de sexo, o hyuck e o nana aparecem, size difference, pegação & "noona". — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: essa fic é top #1 acontecimentos imprevisíveis
Batidas distantes misturadas a algo que parecia ser o seu nome te fizeram despertar. Não sabe quando caiu no sono e muito menos o que fazia antes de adormecer, mas respondeu por puro reflexo.
"Hm?"
"Tá viva? 'Tô tentando te acordar faz tempo.", era abafado, mas a voz da sua colega de apartamento era inconfundível. "Não vai se arrumar? Não quero chegar atrasada."
"Me arrumar?"
"O evento da atlética, criatura. Já esqueceu?", a menção te acordou de vez, ainda que tenha levado um tempinho para processar uma resposta. Sendo simplista, eventos da atlética significavam um monte de universitários gostosos reunidos num lugar só. E por "universitário gostoso" sua cabecinha só processava uma coisa: Jisung.
É... péssima ideia.
"Não sei se quero ir..."
"Ah, não! 'Cê prometeu que ia comigo, poxa...", a mulher choramingou. "Os meninos vão também.", a observação tinha a única função de te convencer, porém ela não exergara ainda que esse era exatamente o problema. "Eu já servi de acompanhante até pro batizado da sua priminha, _____. Qual é...", e, novamente, você seria vencida pela culpa.
O dilema aqui era: você nunca havia questionado tanto os seus próprios valores como nos últimos dias. Se perguntava se considerar uma diferença de idade tão minúscula quanto a que existia entre você e Jisung um obstáculo era exagero da sua parte. A parte mais antiquada da sua personalidade não apreciava estar questionando isso, porém era o que mais fazia ultimamente. Não sabe dizer o momento exato no qual "a chave virou" na sua cabeça, mas misteriosamente o interesse explícito que o mais novo tem em você deixou de ser uma piadinha e virou uma pedra no seu sapato.
De repente, a diferença de altura notável entre vocês dois se tornou algo intimidador. De repente, a voz caracteristicamente grave começou a te dar arrepios e o jeito que sua mão ficava minúscula perto da dele te incitava a ter pensamentos sujos demais. De repente, você se via cada vez mais tentada a revisitar todos os stories que o homem postava — desde os recorrentes surtos pelo Real Madrid até as malditas selfies pós-treino.
Era um sofrimento que somente o século vinte e um seria capaz de te proporcionar. Você podia bloquear Jisung? Claro que sim! Mas como iria fazer cessar a coceira na sua pele toda vez que cogitava a possibilidade de dar de cara com mais uma foto do rostinho avermelhado e todo molhadinho de suor? Isso para não falar do inferno da camiseta que ele sempre deixava em um dos ombros — um lembrete sugestivo de que não havia mais nada impedindo a visão do próprio corpo.
Entretanto, não era tão masoquista assim. Tanto que há muito tempo evitava acompanhar sua colega de apartamento nos treinos só para não acabar esbarrando em um Jisung gostoso 'pra caralho correndo feito louco atrás de uma bola. Na realidade, sequer se viam pessoalmente, mas nas raras ocasiões em que tinha o (des)prazer de estar na companhia de Jisung você se sentia contra a parede.
O Park não era invasivo, não fazia o tipo dele. Porém nunca foi como se precisasse. Os olhinhos fofos demais para um homem daquele tamanho e todos os "Noona's" arrastadinhos te diziam tudo o que você precisava saber. De certa forma, te quebrava ter quer pisar na confiança dele em todas as ocasiões possíveis — na sua cabeça, era a única solução plausível para o "problema".
Só que havia algo errado: você não era capaz de identificar o porquê dele estar tão atrevido nos últimos tempos, a confiança dele parecia crescer de uma maneira estupidamente rápida a cada encontro entre vocês. Era complicado. Talvez fosse culpa sua. Talvez você estivesse deixando muito óbvio o seu nervosismo perto do mais novo — era o que você pensava.
Você poderia perguntar a opinião da sua colega de apartamento e aspirante à melhor amiga Maya? Sim. Mas, nesse caso... não. Por mais detestável que soasse, você já havia tentado. Inclusive, o tom de inconformidade com o fato de Jisung ser, na sua visão, um pirralho, não foi suficiente para fazê-la dar outra solução que não fosse: "Você quer. Então pega.". E isso era exatamente o que você não queria ouvir! Ou queria?
Quase arrancava os próprios cabelos por não achar ninguém que estivesse de acordo com as suas convicções e nada parecia fazer muito sentido. Você temia estar enlouquecendo, pois não sabia responder para si própria em que momento começou a ver Jisung como um homem.
[...]
Antes mesmo de sair de casa já havia planejado exatamente como agir. Irredutível, iria manter o teatrinho de rejeição. Considerava-se madura demais para deixar um moleque ficar ditando seus pensamentos, poxa... era isso. Precisava manter Jisung longe. Era o único jeito de dar fim a essa história.
E por um tempo funcionou. Funcionou de forma excepcional. Você arrisca que seja pelo fato de sequer ter cruzado com Jisung nas duas primeiras horas que ficou dentro do recinto. Na verdade, não sabia se sentia felicidade ou desapontamento. Se o homem não estava presente, significava que você não precisaria quebrar a cabeça com ele — mas, droga, queria vê-lo... mesmo odiando admitir.
Só que você tinha que ter cuidado com o que desejava. Acabou por encontrar Jisung e se arrependeu imediatamente de estar ali. Mas não pelos motivos que havia imaginado. Diferente do rostinho carente que implora por sua atenção sempre que você está por perto, Jisung parecia confortável até demais. O semblante animadinho deixava explícito que ele deveria ter tomado três ou quatro copos de alguma coisa.
A animação dele passou a contrastar com o seu desgosto ao perceber que o homem tinha companhia. Companhia essa que estava perto demais e se sentia muito habituada em sussurrar seja lá o que fosse perto da orelha do garoto. Você já havia a visto algumas vezes, sabia que ela era da mesma turma de Jisung ou algo do tipo. Cada detalhe da interação capturava os seus olhos de um jeito nada agradável. Mas, ei! Isso não era da sua conta, era?
Não havia problema nenhum. Era isso que você queria, não? Sim, sim. Era sim. Jisung tinha mesmo era que flertar com gente da idade dele. Claro. Claro que sim. Mas por quê você ainda 'tava olhando? Isso é coisa de gente esquisita. Deveria parar de encarar. Okay... Jaemin! Isso, Jaemin. Fazia tanto tempo que vocês não se divertiam juntos, certo? Calma, mas o quê ele acabou de sussurrar no ouvido dela? Porra, e esse sorrisinho? Espera... você ainda estava olhando?
"Nana...", ofegou como uma pobre donzela aos pés de seu salvador. O problema é que seu salvador possuía uma única latinha de cerveja como arma e parecia não ter a mínima pretensão de te resgatar dessa fera inominável — o 'ciúmes'. Jaemin precisou de uma olhadinha de canto para achar Jisung e cinco segundos de análise às suas feições para te dar um veredito:
"Ihh, nessa história eu não me meto, _____.", balançou o indicador no ar, rindo em completa descrença. "Tô fora de problema.", deu um gole generoso na bebida, como quem tenta remediar o próprio riso.
"Não tem história nenhuma, Nana. Só quero dançar contigo.", mentir já foi uma das suas maiores habilidades, mas no momento sentia-se uma amadora.
"Não se faz de sonsa, vai...", entortou o rosto. Foi o suficiente para te estressar, detestava ser contrariada.
"Porra, até você?!"
"Até eu sim! 'Cê não 'tá sendo meio babaca , não?", nada seria capaz de ferir tanto seu ego quanto a realidade.
"Tô sendo coisa nenhuma. Vocês que ficam colocando pressão.", desconversou, já tentava sair dessa conversa tão rápido quanto entrou. Estava exausta de ouvir sempre as mesmas coisas de todo mundo dentro do seu ciclo — a visão que seus amigos sustentavam da 'situação' entre você e Jisung parecia ser a mesma, um consenso.
"A gente?!", exclamou. A partir daqui você estava certa que havia procurado ajuda no pior lugar possível, Jaemin era especialista em levar as coisas pro pessoal. "Você que é indecisa 'pra caralho! Dá fora no garoto até não aguentar mais, mas também não sabe largar a porra do osso.", soou genuinamente bravo, seus ouvidos até zuniram. "Se decide, _____.", aqui foram esgotados seus argumentos.
Sequer esforçou-se para dar um fim ao debate com Nana, já sentia a cabeça doer. Simplesmente se virou, sumindo entre os demais — precisava pensar. Mas, poxa, havia algo a ser pensado? Mesmo você, que era orgulhosa demais para admitir estar errada, já enxergava toda a tempestade que estava fazendo em algo relativamente simples: era sim ou não.
Enfiou-se no primeiro cômodo vazio que encontrou. Era uma espécie de adega que armazenava todo tipo de bebida quente possível, parecia ser bem cuidado, mas a iluminação era pouca. Ficou feliz só de não ter esbarrado em nenhum casal se comendo dentro da salinha. Recostou-se numa das bancadas mais ao canto, aproveitando o silêncio para checar o celular. Porém, ainda que ignorasse o elefante no meio da sala, não conseguia evitar de pensar em Jisung e na estupidez que circundava toda essa situação.
Era difícil calcular quanto tempo você fingiu estar entretida no próprio telefone. Divagava. Voltava a Jisung e em como ele parecia malditamente próximo da garota. A boca amargava em pensar na maneira com a qual as mãos grandes ficaram perto demais da cintura feminina. Porra. Não, não, não... não era certo. Deveria ser você. Jisung te queria, não queria?
Droga, parecia uma criança. Cismava com um brinquedinho que sequer estava dando atenção só por ter visto outro alguém se interessar por ele. Infantil, muito infantil. Jaemin tinha razão, não tinha? Detestava admitir.
A porta se abriu.
Maya?
Era a única resposta plausível. Não precisava de nenhum estranho te enchendo o saco no momento, não queria ninguém piorando a situação. Mas o corpo esguio que surgiu por detrás da fresta te mostrou que a situação podia sim piorar.
Jisung.
Quis rir, era inacreditável — digno de cinema, não? Quer dizer, era tão óbvio que chegava a ser ridículo acontecer. Entretanto, fazia sentido que acontecesse. Não era como se Jisung não estivesse te seguindo com os olhos desde que você presenciou a ceninha dele com a garota.
"A gente pode conversar?", essa pergunta nunca poderia ter um bom desfecho. Sua primeira atitude foi adotar uma postura arrogante. Sempre era assim quando se tratava dele, não era?
"Sobre?"
"Nós dois.", murmurou cuidadoso. Você não ouviu de início, mas a afirmação te fez soltar uma risadinha em escárnio assim que assimilou o que ele havia dito.
"E desde quando existe um 'nós', Jisung?", rebateu amarga, assistindo-o se calar. Jisung te encarou em silêncio, parecia ensaiar muita coisa na própria cabeça — ainda que os olhos parecessem meio vazios. A tensão de estar acorrentada ao olhar dele sem ter onde se esconder fazia você tremer por dentro. O homem finalmente suspirou, coçando a própria nuca com impaciência. "Que foi? Volta 'pra sua namoradinha.", arrependeu-se antes mesmo de falar, a atitude era resultado do nervosismo que sentia.
"Quê?", o Park franziu a testa.
"Não sei. Me diz você. Cansou de uma e veio atrás da outra? �� coisa de moleque, Jisung."
"Não tenho nada com mulher nenhuma. 'Cê sabe muito bem quem eu quero.", explicou-se, ainda que não devesse nada a você. Começava a se exaltar — detestava ser tratado como criança.
"Não sei porra nenhuma, Jisung.", cuspiu as palavras. Assistiu-o suspirar exasperado.
"Você 'tá me cansando, noona...", pontuou, os braços se cruzando.
"Você que continua nessa palhaçada sozinho.", não se lembra de nenhuma ocasião da sua vida na qual foi tão imediata com as respostas. "Já te falei que gosto de homem. Homem de verdade.", o acréscimo fez Jisung levantar as sobrancelhas, um sorriso ofendido despontando nos lábios.
"E eu sou o quê? Me diz.", afastou-se da porta, caminhando em passos vagarosos na sua direção. Ele não sabia, mas estava quebrando a confiança que só a distância era capaz de te oferecer. Com a proximidade aumentando, seu rostinho teve que se erguer para acompanhar as feições do homem. Você já apertava as bordas da madeira atrás do seu quadril, inerte com o aroma de perfume masculino que te roubou o ar.
"Você...", virou o rosto, buscando algum tipo de resposta nas garrafas de whisky da estante do canto.
"Não. Fala olhando 'pra mim.", aproximou-se mais, o suficiente para ser a única coisa no seu campo de visão — não importa para onde resolvesse olhar. A respiração quente te embriagou, tanto pela tensão quanto pelo notável cheiro do álcool.
"Você bebeu, Jisung.", a constatação saiu meio engasgada. Sentia a pele arder, o ventre se apertar.
"Você também. Isso é desculpa?", por um momento o homem pareceu roubar o seu papel. Era afiado, parecia ter total noção de como te desmontar — Jisung, em ocasião alguma, agia dessa maneira. "Diz, _____. Por que eu não sou homem o suficiente 'pra você?", cada questionamento esgotava mais seu repertório de respostas, ainda que você não usasse nenhuma das poucas disponíveis. As mãos dele se apoiaram em cada lado do móvel atrás do seu corpo, te encurralando. E era quente, porra, muito quente. "O que falta em mim, hm?", abaixou-se, o rostinho se inclinando para acompanhar cada movimento dos seus olhos. Te intimidava.
"Não faz assim, Ji...", balbuciou. A boca seca... onde havia deixado seu copo? Não se lembrava de mais nada.
"Deixa eu provar.", a mudança de energia que acompanhou o pedido te lançou numa espiral. Agora era enfraquecido, arrastava-se pela garganta. "Deixa eu ser seu homem, noona.", uma súplica dengosa até demais — te balançou, você mal foi capaz de esconder. Não impediu o narizinho roçando contra sua bochecha, preocupada em sanar o frio na barriga. Sentia o corpo inteiro amolecendo, o jeitinho devoto que Jisung te olhava só piorava a situação. "Por favor...", a expressão lamuriosa exterminou qualquer possibilidade de negá-lo — droga, ele parecia querer tanto... seria crueldade não dar uma chance.
Cedeu e nunca sentiu tanto alívio. Aceitar a boquinha gostosa contra a sua foi como tirar um peso enorme das suas costas, peso esse que, na verdade, foi substituído por muito maior: perceber o quão intensa era a vontade que você tinha de Jisung — ia mais longe do que o seu discernimento te deixava ver. Sentia seu corpo inteiro ferver pelo homem. O beijo lascivo e meio desesperado fazia sua carne tremer, puxava-o como se dependesse daquilo, como se precisasse do peso dele em cima de você.
Estavam febris, os estalinhos molhados faziam vocês buscarem por mais da sensação gostosa. O encaixe do beijo deixava suas pernas moles e o jeito que Jisung gemia contra sua boca te fazia ter certeza de que ele sentia o mesmo. A língua tímida resvalando na sua fez seus olhos revirarem por trás das pálpebras — delícia, droga, uma delícia. Tomou as rédeas, sugando o músculo quentinho para dentro da boca, o homem firmou-se ainda mais contra o seu corpo.
Jisung era sensível, se esticava inteiro só para ter tudo de você. Cansou-se, as palmas envolveram a parte traseira da sua coxa, te levando pro colo dele num solavanco. Nem percebeu quando foi colocada em cima da bancada, ocupada demais em enfeitar o pescoço leitoso. Sentia que precisava marcá-lo, queria evitar que sequer olhassem na direção dele pelo resto da noite. Era seu, podia marcar o quanto quisesse. Precisava disso.
O corpo inteiro escorria num calor infernal. O homem te bebia sem hesitar, também estava sedento. Havia se tornado uma batalha estranha, Jisung te agarrava pela nuca para conseguir sorver a boquinha inchada e você constantemente se afastava para lamber o pescoço cheirosinho. Estavam agindo de uma forma patética, mas quem poderia julgar? Passaram tanto tempo desejando isso, porra... sentiam um tesão do caralho um no outro, não dava para segurar.
As mãos fortes pela sua cintura faziam seu corpo reagir por conta própria, rebolava meio contida, desejando ter algo embaixo de você. O rostinho se movia dengoso, quase ronronava contra a boca de Jisung. Sentiria vergonha de admitir o quanto estava pulsando, mas não conseguia fazer cessar a sensação. Droga, precisava...
Os dedinhos ágeis acharam o caminho para a barra da calça de Jisung, brincou com o botão insinuando abri-lo. O homem ondulou o quadril contra as suas mãos, mas contraditoriamente te agarrou pelo pulso, impedindo a ação.
"Espera...", ofegava, o rosto vermelhinho era decorado por algumas gotas de suor. "Eu nunca...", hesitou. Ainda embriagada com o momento você demorou tempo demais para assimilar.
"Quer dizer... nunca mesmo?", tentou ser casual.
"Nunca."
"Nem...?", mas falhou.
"Não. Nada."
Isso mudava muita coisa. Claro que mudava. Você seria a primeira de Jisung? Cacete...
"Com outra pessoa não...", ele acrescentou, mas foi possível ver o arrependimento acertá-lo em cheio. "Espera, pra quê eu falei isso?", desesperou-se. Você quis rir do jeitinho fofo, mas não queria deixá-lo mais encabulado.
"Relaxa, não tem problema.", assegurou, selando a bochecha rubra. "A gente não precisa.", beijou o cantinho da boca, arrastando os carinhos até a orelha sensível.
"Mas eu quero...", a confissão te fez tremer. Não podia, não nessas circunstâncias. "Me ensina...", o sussurro saiu em tom de súplica, a respiração quente contra sua orelha não fez um bom trabalho em te deixar pensar. "Prometo que aprendo rápido.", assegurou. Os olhos minavam uma ingenuidade estupidamente excitante.
"Tá louco?! Aqui não, Ji.", tentou dispensar a proposta de um jeito casual, rindo meio nervosa.
"Me leva 'pra sua casa então...", ele rebateu quase que no mesmo instante, as palmas avantajadas fechando o aperto na sua cintura.
"O quanto você bebeu?"
"Eu quero você.", ele se curvou de um jeito meio desconfortável, o rosto vermelhinho se enfiou no seu pescoço. Porra, Jisung era adorável e isso te deixava tão quente. "Por favor, noona.", a voz grave agora era pura manha. Você precisou apertar os olhos e respirar muito fundo para ser capaz de raciocinar outra coisa que não o homem no meio das suas pernas de um jeito tão gostoso.
"Tem gente demais aqui, Jisung.", argumentou num fio de voz. Sentia-o te puxar para a borda do balcão, as perninhas se abrindo ainda mais por reflexo.
"Ninguém vai ver. Eu te escondo.", um tanto desesperado, pareceu querer demonstrar a ideia. Arrumou a postura, os braços te cercando enquanto usava o próprio tamanho para ocultar seu corpinho. Voltou a te olhar de cima, as orbes entrando no decote da sua blusinha sem pudor algum. "Cê é tão pequenininha, porra...", murmurou, admirando a diferença explícita entre vocês dois.
O ar ficou preso dentro dos pulmões quando ele agarrou um dos seus pulsos, a mãozinha tornando-se inofensiva perto da de Jisung. Guiou sua palma para debaixo da própria camiseta, a pele firme do abdômen esquentando sua mão. Não conseguiu resistir, arrastou as unhas por ali — ainda que meio receosa. A reação física foi imediata, o ventre do Park se apertou embaixo dos seus dedos. O rostinho sedento te deixou igualmente desorientada.
Cacete. Jisung fazia você se sentir doente.
O aperto que circundava seu pulso timidamente te levou mais baixo. Não conseguiu parar de encará-lo, mesmo quando a aspereza do cinto que ele usava arranhou a sua pele. Seu estômago repuxava em expectativa. Estava claramente passando dos limites, porém esse pensamento não te impediu de envolver o volume pesadinho com a palma da mão. A mente ferveu sob o olhar do mais novo que te apertou com mais força, empurrando o próprio quadril contra sua palma.
"Porra..."
"É tão grande, Sungie...", arfou, deixando-o usar aquela parte do seu corpo como bem quisesse. Foi inevitável perder-se em todo tipo de pensamento sujo envolvendo Jisung e sobre como ele tinha a total capacidade de te arruinar, mas mal parecia ter noção disso. "E esse é o problema.", pontuou, rindo da expressão confusa do homem acima de você. "Você vai entender.", tentou assegurar. "Mas é por isso que a gente não pode fazer nada aqui, Ji...", o tom condescendente que você fez uso foi insuficiente para impedir o biquinho dengoso nas feições do homem. A característica adorável contrastava muito bem com o jeitinho imoral com o qual ele ainda estocava contra sua mão.
"Eu não aguento mais esperar, noona...", choramingou em tom de confissão. Sendo sincera, você admitia que já havia castigado Jisung por tempo demais. Porém, estava prestes a ser malvada com ele só mais um pouquinho.
"Volta pra lá, vai...", afastou a mão do íntimo do homem, ganhando um grunhido desapontado. "Se ficar quietinho até mais tarde, eu dou um jeito de te levar pro meu carro.", era o melhor que você conseguia oferecer no momento. E a proposta era tentadora, tanto que foi capaz de enxergar a expectativa no fundo dos olhinhos masculinos — Jisung era adorável.
"Mas vai demorar?", bufou impaciente.
"Você sobrevive."
"A gente não pode nem brincar um pouquinho?", acompanhando a sugestão os dedos que serpentearam até o interior das suas coxas te fizeram soltar um risinho contrariado. Quis abrir mais as perninhas, se insinuar contra as mãos dele... mas se conteve.
"Brincar?", o questionamento era pura ironia. Jisung paraceu não se importar, concordando com a cabeça e te roubando um selinho carente. "E você por acaso sabe fazer isso?"
"Não...", balbuciou, a baixa luz ainda te permitia ver o rostinho alvo enrubrescendo. "Mas eu-"
"Jisung?", o timbre soou atrás da porta e foi como se você já esperasse por isso, tanto que a primeira reação foi rir baixinho.
"Te falei.", você sussurrou, dando de ombros.
"Já saio!", ele esbravejou virando o rosto em direção à porta, os dedos pressionaram suas coxas por reflexo. A testa franzida e o maxilar proeminente demonstravam o quão irritado ele havia ficado com a interrupção. "Noona...", choramingou baixinho, o semblante mudando como mágica. As sobrancelhas agora apertavam-se de um jeitinho manhoso, a testa colando contra a sua. Sentiu suas pernas ficarem fracas novamente — queria explodir esse garoto.
"Espera mais um pouco, Sungie...", tentou consolá-lo num beijinho de esquimó lentinho. Jisung te apertou contra o próprio corpo, você mais uma vez sumiu dentro do abraço dele. "Comportadinho." sussurrou, selando o biquinho do homem que parecia não querer te soltar.
[...]
"Puta merda, apanhou lá dentro?", a questão veio em tom de zombaria e referia-se a todas as marcas avermelhadas nos braços e pescoço do Park.
Ainda dava para ouvir os dois conversando enquanto você esperava dentro da adega — coisa que, inclusive, só fez para não tornar tudo esquisito saindo junto com Jisung.
"Sossega, Hyuck.", ele rebateu, enfezado.
"Tá até falando mais grosso. Meu Deus, eles crescem tão rápido...", o homem mais velho dramatizou, até mesmo fingiu um choro falso. "Quem vê não diz que você era dessa altura uns dois anos atrás.", demonstrou esticando um dos braços lá em cima de um jeito comicamente elevado. "Nem vou contar pro hyung que 'cê finalmente perdeu o cabaço, é capaz dele cho- Ai, porra!", o som estalado antes da exclamação poderia ser interpretado como um tapa. "Eu nem falei alto..."
— 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀²: sim, vai ter uma parte dois.
# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
#ꫝ ' solie writes.#nct fanfic#nct dream x reader#nct dream scenarios#park jisung x reader#park jisung smut#jisung x reader#jisung scenarios#jisung fanfic
254 notes
·
View notes
Text
Haz más silencio. P.J
GENERO: Smut, masturbación, sexo con protección, palabras sucias, palabras de disculpa, sentarse en la cara, tragar semen, squirting, cachetadas.
Un viaje de vacaciones con los amigos de tu hermano podría terminar en algo más con el menor de todos.
Hace bastante tiempo que no lo veías, la última vez que lo viste fue cuando era un puberto de 17 años que tenía las hormonas alborotadas. Sería incómodo mirarlo a los ojos o simplemente el volver a verse luego de mucho cuando supiste de todo lo que pensaba sobre ti, aún no podías creerlo ya que siempre lo viste como un dulce y adorable niño. A la mierda eso, se deseaban mutuamente y era obvio. Jisung siempre fue tu peor tentación y perdición, a pesar de su carita de niño dulce, querías con todas tus ganas que te domine y te haga rogar por él, tal vez esas fantasías nunca pasarían. Hace años no se ven y mucho menos hablan, Jaemin siempre está pendiente de todo y puede notar la falta que se hacen pero nunca dijo nada. Tu hermano era su mejor amigo y siempre estaba al tanto de tus pensamientos o sentimientos, por eso se le ocurrió la grandiosa idea de llevarlos a acampar en cabañas, sería perfecto.
“Jisung, por favor ya sal de ahí, nos estamos atrasando para el viaje y debemos pasar por la hermana de Jaemin!” Gritó Jeno detrás de la puerta del baño donde estaba Jisung.
Él estaba sentado en el inodoro con la tapa baja, sus pensamientos se alborotaron y no estaba preparado para volverte a ver luego de mucho tiempo. Nunca ha estado tan nervioso en su vida.
“Maldita sea Jisung! Sal del baño y deja de comportarte como un puberto, ya tienes 21 años” Hablaba Renjun detrás de la puerta algo enfadado, hace tiempo que Jisung estaba metido en el baño y aún no salía.
La perilla se giró y de ahí salió un Jisung mirándolos mientras cubría su rostro y suspiraba. Jeno y Renjun se miraron entre si, no entendían que le sucedía.
“Que mierda te sucede ahora?” Renjun se cruzó de brazos mirándolo.
“No estoy preparado para verla... ¿Porque no van ustedes y yo me quedo?” Los chicos se echaron a reír al escucharlo, comprendían porque tardó tanto y porque decía todo eso. Era normal en jisung, sentirse avergonzado por lo que hizo y volver a ver a la chica que le gusta.
“Oh dios mío, Jisung, no es el fin del mundo, ella ya ha olvidado todos tus pensamientos, además, eso pasó hace 4 años” Jeno trató de tranquilizarlo con algunas palabras coherentes, si supiera que aún no olvidaste todo lo que pensaba.
Y si supieras que aún sigue pensando de esa forma.
“Jeno tiene razón, ahora apresurate, Mark está por matarnos” Renjun y Jeno se retiraron dejando a Jisung solo.
No hubo de otra, fue a buscar sus maletas, serían prácticamente 3 días en esa cabaña, ni siquiera sabía que pantalones llevar, tampoco sabía si era invierno o verano. Bajaba las escaleras con los pensamientos en otro universo mientras en su mente se imaginaba los momentos lindos que podrían pasar allí, te pusiste más bonita y él nunca ha dejado de sentir cosas por ti. Se enamoró a temprana edad de ti y tú de él, nunca lo confesaron pero era obvio en las miradas que se tiraban.
Dejando la parte de Jisung, vamos por tu parte. Ahí estabas, regañando a Jaemin por haber elegido un viaje juntos, tampoco estabas preparada para verlo, mucho menos para interactuar con él y dormir juntos, te negaste rotundamente a ir a ese viaje pero tus padres salieron a favor de Jaemin, querían que te dieras un respiro de la tecnología y que salieras de tu "guarida".
“No me pondré esto!” Exclamaste mirándolo. Traías puesto una camiseta a tirantes y un pequeño short de vaquero ajustado a tu cuerpo, podías deducir que lo eligieron Jaemin y tu madre.
“Oh si te lo pondrás, ya te dije que no vas a ir con esos pantalones gigantes, hace un calor extremadamente insoportable, así que hazme caso” Te miró fijamente cruzando los brazos, te diste por vencida, no querías discutir con tu hermano, al final siempre tenía razón.
“¿Porque carajos debo ir? Ni siquiera soy cercana a tu círculo de amigos” Era la verdad, no eras demasiado cercana, solo hablabas con Haechan.
“Irás porque vas a pasar tiempo con todos y también porque noto que extrañas a Jisung... Y no, no te creeré si me dices que no, perfectamente sabes que te conozco” Él tenía demasiada razón en sus palabras, te quedaste callada dando un último suspiro.
“Además, no creo que lo único que metas en tu boca sea comida, hermanita ” Y ahí estaba su doble sentido, guiñó el ojo mientras reía. Era un hijo de puta.
Antes de poder decir algo escucharon la bocina de algún coche, miraste a Jaemin haciéndote una seña para irse. Tomaste tus cosas, bajaron las escaleras y te despediste de tus padres, con una cara de frustración te fuiste mientras ellos se reían de ti, no podías creer que estabas por ver de nuevo a tu "mejor amigo" pondría muchas comillas pero se entiende.
La camioneta era prestada de Taeyong, el que conducía sería Mark, antes de usar esa camioneta, Taeyong le dió mil advertencias sobre lo que no debía hacer para luego amenazarlo por si llegaba con algún rasguño. Jaemin abrió la puerta, subiendo atrás, en el medio de Renjun y Jisung había un asiento para ti, maldeciste con todo tu alma a Jaemin. Subiste y tomaste asiento en ese lugar, obviamente sin antes saludar a los dos chicos de tus costados.
Jisung se sentía extremadamente nervioso, no sabía dónde esconder su rostro, quería desaparecer de la faz de la tierra pero maldita sea, te veías tan perfecta que con la mirada ya te saboreó. Lo miraste examinandolo con la mirada, no cambió nada, aunque estaba más guapo de lo normal, su cara de niño pequeño seguía ahí.
Los pensamientos de Jisung eran un río de obsenidades, miraba tus piernas con deseo, su cabeza de vez en cuando estaba en el asiento solo para mirarte de reojo a ti y a tus saltarinas. Habían muchos baches en el camino, eso hizo que su tentación aumente.
“t/n ¿Porque dejaste de venir a vernos? Hace tiempo que no te veíamos” Renjun habló iniciando una conversación.
“Oh, supongo que no lo sé, creo que Jaemin dejó de llevarme y yo dejé de insistir... También tuve mucho trabajo últimamente” Respondiste sonriéndole.
“Desde hoy ven más de seguido, los chicos incluído jisungie te extrañan mucho” Escucharlo decir eso te hacía sonreír. Miraste a Jisung dedicándole una sonrisa cálida, su rostro estaba rojo como un tomate y su mirada era de asombro.
“Realmente... Si me hacías f-falta” Los chicos empezaban con sus abucheos de forma tierna gracias a lo que dijo, te encantó escucharlo decir eso, tu corazón se aceleraba a mil por segundo.
“Jaggi, yo también te extrañé” Haechan abrazaba tus hombros mientras besaba tu mejilla. Los asientos no tenían cabeza así que era fácil que él hiciera eso.
Reiste ante sus palabras, acariciando sus brazos. La mirada de Jisung era intensa en ustedes, cosa que Haechan notaba y aún así lo hacía frente suyo para provocarlo.
El viaje fue largo, llegaron a eso de las 13:30, bastante tarde, habían almorzado por el camino y lo único que querías hacer era descansar en la cabaña, todos estaban agotados. Al llegar bajaron las cosas, el dueño les dió las llaves de las cabañas, tomaste la de ustedes y se dirigieron a la cabaña 11, justo al lado de Renjun, Jeno y Jaemin. Abriste la puerta mirando el diseño rústico que había dentro, gracias a Dios habían 2 camas, algo grandes pero era algo, cerraste la puerta bajando tus cosas a un lado y tirandote en la cama agotada. Jisung miraba sus pies, jugando con sus zapatos.
“ Es lindo, ¿No?” Rompiste el silencio sentandote en el borde.
“ Realmente si” Te sonríe tímidamente volviendo a desviar la mirada.
Su comportamiento no te sorprendió ya que él siempre ha sido un chico tímido y deseguro le sorprendía estar durmiendo contigo de nuevo. Quitaste tus zapatos incorporandote en la cama, ni siquiera te importaba que las luces estén encendidas.
Jisung notó tu cansancio y apagó las luces por ti, volviendo a su cama te miró un poco asegurándose de que estés descansando tranquilamente. Sonrió al verte tan tierna y se tiró en su cama, mirando su teléfono celular.
“Jisung la va poner”
Jisung: Quien mierda puso ese nombre al grupo.
Jaemin: Yo, y que?
Jisung: Tienen una obsesión con que yo la ponga.
Haechan: Es obvio que lo harás hoy, no te hagas, será seguro que vas a llevar dos sandías a tu boca.
Mark: Es por eso que yo y Jeno te compramos preservativos, están en el bolsillo de tu mochila.
Jeno: Te compré uno de fresa, no sé porque con sabor pero por si a su vagina no le gusta tu olor.
Jisung: Váyanse a la mierda, los odio.
Renjun: Nos iremos a la mierda pero tú te irás a comer unas ricas tetas.
Chenle: Quien pudiera.
Jisung dió un suspiro, dejando de lado su teléfono, miró el techo pensando.
“Realmente puede pasar eso? No lo creo, soy demasiado virgen para ella” Pensó.
Sus ojos se cerraban lentamente, te dió la espalda acomodándose en la cama hasta por fin cerrar los ojos por completo, estaba demasiado cansado para pensar en esas cosas. Hasta en sus sueños le perseguía eso de que comería unas tetas, le sorprendía y le intrigaba saber si eso sucedería.
Era de tarde-noche, habían despertado casi recién gracias a el toque de la puerta, eran Renjun y Chenle, dijeron que en la cabaña de Mark cenarian.
“Realmente ya creí que era un nuevo día ” Hablaste frotando tus ojos.
“También yo” Jisung imitó tu acción levantándose torpemente de la cama.
“Tienen que ser demasiado estúpidos para creer eso” Habló Chenle atacandolos con sus palabras sarcásticas.
“¿No es obvio? Bobos con bobos deben coger ” Renjun rió junto con Chenle golpeando puños.
“Bueno, los esperamos allá” Chenle habló saliendo de la cabaña y cerrando la puerta. Tus ojos entreabiertoa miraron a Jisung confundida.
“Son unos idiotas ” Respondió rodando los ojos a lo que soltaste una pequeña risita. Tu vestimenta de hace un rato era lo que llevarías, luego de la cena vendrías a darte una ducha. Te levantaste sentandote de nuevo en el borde, frotando tus ojos suavemente para luego colocarte tus converse negras. Jisung imitó tu acción, estaba demasiado cansado para cambiarse en este momento.
“Uh, t/n” Tus ojos se posaron en él, hicieron contacto visual pero él rápidamente retiró la mirada mirando sus zapatos. “Si Mark o alguien de los chicos hace algún comentario con doble sentido, por favor no te lo tomes personal... Sabes cómo son ellos”
Comprendias que no serían en broma porque claramente nadie olvida los pensamientos obsenos del pequeño jisungie. “Claro Ji, no te preocupes, sé lo molestos que pueden ser”
Te sonrió tímidamente de nuevo, tu mirada seguía posada en él pensando en como podía ser tan lindo? Ha pasado un tiempo desde la última vez que se vieron y él seguía tan lindo, deseguro hasta tiene novia.
“Entonces Jisung... ¿Como está tu vida desde que yo no estoy en ella?” Soltaste de repente jugando con tus dedos, querías saber de su vida a pesar de que ya sabías algunas cosas.
“No hay nada nuevo... t/n no creas que mi vida mejoró porque no es así, entre nosotros, si me haces falta” Su sonrojo carmesí se hizo presente, era lo más común en jisung. Sus palabras eran tiernas, dejando de lado que es un chico pervertido y virgen contigo, él realmente acumulaba muchos sentimientos perdidos sobre ti, el problema es que no los sabe expresar a la perfección.
Hubo una pequeña charla antes de ir a la cabaña 9, la cual era la cabaña de Mark y haechan. Al ingresar Haechan los recibió, saltando a tus brazos como si se tratase de un pequeño niño que extrañaba a su madre, llenándote de besos en la cara cariñosamente. La mirada de Jisung era seria, sus ojos asesinaban a Haechan y su mente decía mil aberraciones por segundo, Mark notó esto entonces pasó su brazo por el cuello de este susurrandole “Cambia esa cara, a kilómetros se nota que estás celoso” Se alejó mientras llamaba la atención de todos. “Hoy cenaremos ramen ya que aquí no llegan los deliverys, peroo” Se acercó al refrigerador de su cabaña, abriéndolo y mostrando las botellas de cerveza que había allí dentro, todos aplaudieron felices. Sabias que esto se descontrolaria totalmente pero sería divertido verlos a todos borrachos.
No pasó mucho tiempo para que eso suceda, estaban tomados todos, a excepción de tú, Chenle y Jisung. Chenle no era alguien que bebe demasiado pero si lo sigue haciendo es posible que termine borracho como los demás, te sorprendía ver borrachos a Jeno y Renjun, tenían conversaciones raras pero divertidas. Jisung y tú estaban en el piso, teniendo una que otra conversación, no habían perdido la esencia de tener miles de conversaciones al azar.
Viste como Jaemin bebía toda una botella mientras le gritaban “¡Fondo, fondo!” Esto terminaría mal y con un castigo por parte de tus padres, sabían que eran mayores de edad pero vivían bajo su techo y comprendían sus reglas. La botella la coloco en el suelo, haciendo señas para que formen una ronda, aquí si sería la perdición de todos, jugar verdad o reto borrachos era el juego favorito de todos, menos el tuyo.
“Bueno, jugaremos verdad o reto pero, será todo subido de tono... Abstenganse a las consecuencias” La voz de borracho de Jaemin era tan graciosa, no pudiste evitar soltar una risita.
“No me besaré con nadie de aquí, prefiero besar el piso” Chenle reía ante su comentario.
“Si no te gusta algún reto o verdad, pásamelo a mi” Jisung susurró a tu oído haciéndote sentir seguirá y cómoda, le diste una sonrisa dándole a entender que lo harías.
El juego había comenzado, esto sin duda se saldrá de control. No pudiste evitar reír por todos los retos y verdades, realmente eran tan divertido y demasiado raros, en todo eso rezabas para que no te tocara aún. Tus padres veían que Jaemin era el organizador de este juego y sin duda alguna los castigaría por meses sin dejarlos salir. Estabas tan distraída en hablar sobre estupideces con Jisung que no te diste cuenta que la botella paró en ti, apuntandote, te sorprendiste al verlo allí pero también te lo esperabas, tarde o temprano te tocaría.
Al ser tu turno todos gritaron mientras aplaudían, sabías que estaban esperando para este momento. “¡Verdad o reto!” Salía de la boca de Mark con entusiasmo.
“Si elijo cualquiera de todas formas tendré un final malo así que elijo...” Pensaste un segundo, cualquiera de los dos te dejaría en ridículo. Verdad era donde habían preguntas como; Si estuvieras en una habitación, con quién tendrias sexo? Cosas así, reto era más tranquilo, casi nadie lo eligió y no pasó a más arriba de bailes. “Reto.” Dijiste haciendo que todos gritasen y aplaudieran, era obvio que se te venía lo peor encima.
La mano de Jisung apretó tu muslo suavemente llamando tu atención y susurrando de nuevo a tu oído “t/n, si no te sientes segura con el reto nos podemos ir” Era atento y se preocupaba por tu comodidad. Sonreiste y acariciaste su mano suavemente haciéndole entender que estaba bien “Hay que divertirnos un poco”
“¿Los tortolitos ya terminaron de decirse cosas lindas?” Decía Mark burlón haciéndolos reír un poco. “t/n, te reto a besar a Jisung peroo” Un reto más infantil, era obvio que escogerían eso, no ibas a negarlo y mucho menos a oponerte si era muy obvio que lo querías, al igual que Jisung. Lo miraste asegurándote de que esté cómodo y solo asintió con la cabeza desviando la mirada para no encontrarse con tus ojos.
“Debe ser un beso con lengua, así de esos picosos” Mark hacía caras mientras expresaba la palabra 'picosos'.
“Pan comido” Dijiste. La última vez que besaste a alguien fue a los 15 años, con tu último ex novio, no sabías demasiado de besar pero un poco si, estabas segura de que le gustaría. Giraste tu cuerpo sentado hacia Jisung y te acercaste lentamente, los chicos estaban emocionados que se golpeaban entre si por lo que pasaba, Jaemin era el más emocionado entre todos ellos, al momento de unir sus labios, soltaron un grito de felicidad, te concentraste en el beso, poniendo tu mano en su cuello y besándolo suavemente, de a poco introduciste tu lengua, podías notar la falta de afecto femenino que le hacía a Jisung, no te sorprendía, él mismo te confesó que su primer beso robado fue a los 13 años. Sus manos acariciaron tus muslos, el beso se intensificó y ahora estaban jugando con sus lenguas, los chicos no paraban de emocionarse mientras ustedes seguían en su órbita, deseabas comerlo ahí mismo pero sin embargo dijiste que lo harías luego, te separaste lentamente mirándolo a los ojos.
“Tuvieron que coger frente nosotros!” Abucheo Haechan riendo.
El rostro de Jisung mostraba vergüenza, estaba completamente rojo, sus manos rascaban nerviosamente su nuca mientras su mirada se perdía. Nunca había creído que este momento llegaría, realmente creía que estaba en un futuro demasiado lejano, sentía que necesitaba aún más de ti, el beso le había encantado que quería volver a probar tus labios.
El juego siguió, era lo mismo pero ahora estaban hablando de idioteces, eran las 3:50 am cuando todos comenzaron a cerrar sus ojos, era sorprendente porque el piso les resultaba cómodo. Con tu cabeza le hiciste una seña a Jisung para irse a lo que asintió con la cabeza, salieron de la cabaña sin hacer ruido y riendo por el camino.
“Hoy fue tan loco” Hablaste riendo mientras golpeabas su brazo suavemente.
“Realmente lo fue, nunca pensé ver a Jaemin Hyung tan borracho” Rió recordando la escena de Jaemin bailandole a Jeno. “Por cierto... T-tus labios saben a caramelo”
Era repentino que haya dicho eso así que realmente te sorprendió pero entendiste que le había gustado el beso. “¿Realmente dices que saben a eso?”
“Ujum” Asintió con la cabeza, mirando su camino, ni siquiera era capaz de mirarte a los ojos. “También son muy adictivos”
Soltaste una pequeña risita, abriendo la puerta de la cabaña para que pudieran pasar, al ingresar quitaron sus zapatos y miraste a Jisung, estabas nerviosa y insegura por lo que dirías. “¿Quieres volver a probarlos?”
En su mirada se veía como le tomó por sorpresa pero estaba decidido a hacerlo. “No te lo negaré”
Sus brazos se envolvieron alrededor de tu cintura mientras los tuyos alrededor de su cuello uniendo sus labios de nuevo en un beso lento pero ardiente, sus lenguas jugaban entre sí dejándose llevar mutuamente. Estaban perdidos en el momento, decididos a hacer esto, se deseaban demasiado, era obvio que esto pasaría, no pueden poner a dos personas que se desean mutuamente en una habitación solos. Las manos de Jisung acariciaban tu espalda baja, bajando sus manos hasta tu trasero donde lo apretó fuertemente, sus manos eran grandes y fuertes, no pudiste evitar jadear en medio del beso al sentir su apretón, una mano tuya se deslizaba por el pecho de Jisung, posándose en su erección, estaba duro y por su pantalón corto de tela algo fina se notaba lo inchado que está, jugaste con el elástico unas veces y luego volviste a posicionar la mano en el mismo lugar. Jisung caminó hacia atrás, asegurándose de sentarse en su cama, te posicionaste en su regazo, manteniendo ambas piernas al costado.
Sus manos apretaban todos los lugares, tus caderas eran juguetonas y se movían en círculos contra él, su cabeza estaba tirada hacia atrás mientras aprovechabas para dejar besos y pequeños marcas en ese lugar. Su mano ahora se escabullia por debajo de tu camiseta tocando tus pechos, moviendolos arriba y abajo torpemente, con la ayuda de sus manos quitó tu camiseta, tampoco te quedaste atrás, hiciste lo mismo apreciando el abdomen marcado que tenía, las venas por debajo de su pelvis se hacían demasiado notorias.
“Santa mierda, estás tan deliciosa...” Habló tocando tus pechos con sus dos manos como si fuese un niño pequeño.
Te deslizaste al piso, arrodillandote enfrente suyo. Tus manos jugaban con su pene, moliendolo por fuera de sus pantalones, pasaste al elástico jugando con él, bajaste lentamente su pantalón observando lo erecto que estaba su pene, te sorprendiste, realmente era sorprendente el tamaño pero te lo esperabas, era un chico alto, con muchas venas así que prácticamente te imaginabas como sería al bajarlo. Tus manos bajaron su ropa interior, Jisung solo soltaba gemidos silenciosos, tus ojos se abrieron, era grande y con venas, dolería pero te gustaría tenerlo dentro.
Con una mano envolviste su miembro, bombeandolo lentamente mientras tiraba la cabeza hacia atrás, su respiración era algo entrecortada, él estaba lleno de excitación y adrenalina, sus ojos se pusieron en blanco al verte besar la punta de su pene antes de meterlo en tu boca, era demasiado largo, no podías meterlo completamente. Lo chupabas haciendo que toque tu cabello, te hizo una cola de caballo mientras bruscamente te empujaba hacia abajo dándote pequeñas horcadas gracias al tamaño, aumentaste la velocidad buscando llevarlo a su orgasmo, sus caderas empujaban hacia arriba mientras sostenía tu cabello, notaste que estaba cerca por los murmuros casi inaudibles que soltaba, sus gemidos eran bajos pero intensos, su orgasmo se acercó más rápido que flash “Tu garganta m-me está apretando.... Mierda” volviendo a empujar tu cabeza hacia abajo, viniendose completamente en tu garganta. Levantó tu rostro con su mano, mirándote tragar su semen mientras que con su pulgar limpiaba los restos que se escapaban por tus mejillas.
“Sientate en mi cara... Por favor” Sus palabras repentinas te sorprendieron, creíste que lo decía en broma pero luego lo viste levantarte del suelo haciendote quedar de pie, desabrochando tu pantalón corto de jeans desesperado, lo ayudaste, miró tus bragas un momento para luego mirarte buscando tu consentimiento, asentiste con la cabeza y él solamente las bajó, su mano no tardó en tocar tu clítoris, haciendo círculos, tus piernas sintieron un peso de pluma por la carga de excitación que te dió eso.
“Amo lo mojada que estás, allí adentro deberá ser apretado solo para mí... Ven cariño, siéntate en mi cara” Su voz era ronca y lujuriosa, tenía gran carga de excitación que lo sentías en la matriz. Subiste en la cama, él se acostó, entendiste como sería esto así que posicionaste insegura tu vagina en su boca sintiendo un cosquilleo por todo tus cuerpo, sus manos se movían en tu espalda, desabrochando atrevida y audazmente tu sostén, no pudiste hacer nada más que tirarlo a un lado, sus manos ahora estaban apretando tus pechos como si fuesen bolas antiestrés. Su lengua comenzaba a moverse por toda tus paredes vaginales, se sentía tan bien que te preguntaste de donde había aprendido a hacer eso siendo que en su vida había tocado a una mujer.
Si supieras que Haechan y Mark le dieron lecciones de cómo "satisfacer a una mujer" poniendo de ejemplo a una naranja, fue traumático pero al menos le estaba sirviendo.
Sus brazos rodeaban tus muslos, manteniendote firme mientras su lengua seguía haciéndote sentir satisfacción, sentía que ya no podrías más, se movía tan bien que tus gemidos no podían siquiera parar.
Uno, dos, tres orgasmos tuviste para que te desvanecieras, retirandote de encima suyo y acostándote, respirando agitadamente por la gran ola de excitación que te dió, sentiste sus brazos de nuevo alrededor de tus muslos atrayendote a él. En su boca traía un condón, con mucho cuidado lo abrió colocandoselo mientras rozaba su pene contra tu entrada haciendote estremecer.
“Tus tetas son iguales a las sandías... Totalmente deliciosas” Te miró, sus ojos eran negros como la noche sin estrellas, no tenía ni siquiera un poco de brillo en ellos, ya no sabias con qué ojos mirarlo, su lado de niño pequeño se había acabado, estaba tomando el control de todo. Un último roce hasta que por fin metió su longitud dentro tuyo, su tamaño no era apto para ti, hasta te preguntabas como es que eso pudo entrar por completo dentro tuyo. “Lo siento... Sé que esto duele, en serio perdón pero te estoy deseando demasiado” Hasta que por fin lo había metido por completo, haciéndote gemir alto y cerrando con fuerza tus ojos mientras agarrabas sus brazos fuertemente, se inclinó hacia a ti, apoyando sus manos a tus costados y comenzando a dar embestidas, no podías con el dolor y el tamaño.
“J-jisung... Es demasiado grande para mí...” Dijiste en un gemido entrecortado, tus manos ahora estaban en la espalda de Jisung, clavando tus uñas algo fuerte.
“Lo sé, perdona... Vas a ver que luego se te pasa, perdón si sigue doliendo” No comprendias que estaba tratando de decir al disculparse tantas veces. “Te deseé tanto desde los 17, y ahora que te vi de nuevo, los pensamientos obsenos regresaron a mi mente... Lo siento” Sus disculpas hacían que te confundas pero luego comprendiste cuando comenzó a acelerar sus embestidas, entendiste que no podría controlarse, tus gemidos eran un río imparable sintiendo tus paredes apretarse contra él, aún no te acostumbrabas a su tamaño, era demasiado para ti pero aún así no podías evitar sentir excitación de todas formas.
Sus embestidas comenzaban a ser más fuertes, dándote más razones para llorar, tomó tus manos agarrandolas de tu muñeca y posicionandola en tu estómago, mirando como rebotaban tus pechos, estaba vuelto loco con eso. Ya habías tenido un primer orgasmo que realmente fue violento, se acercaba el segundo con un gran cosquilleo en tu estómago. Las embestidas eran dolorosas, sus bolas chocaban contra tu trasero, su mano libre frotaba tu clítoris con su pulgar haciéndote sentir más cosas, gemías incontrolablemente junto con Jisung, sus gemidos eran demasiado graves que te encantaba y más ver su rostro.
El segundo orgasmo llegó más violento que el otro pero fue diferente, un gran chorro había salido de tu vagina sorprendiendolos mientras él se salía de dentro tuyo, haciéndote sentir más adolorida, tus piernas temblaron poniendo tus ojos en blanco.
“Tan cachonda que estabas mi pequeña perra” Volvía a frotar su pulgar contra tu clítoris antes de poder embestirte con mucha más fuerza y rudeza tomando de nuevo el control.
No bastó demasiado para que comiences a ser más sumisa de lo que ya lo eras con él, una cachetada se insertó en tu mejilla por parte de Jisung haciéndote gemir de nuevo, él te tenía como querías, en persona él era otra cosa pero al parecer en el sexo no podía contener sus impulsos. Otra y otra cachetada fue aterrizada en tu mejilla junto con más gemidos de parte tuya.
“Haz más silencio puta, no quisieras que tu hermanito oiga como te estoy dando ¿O si?”
“A la mierda jaemin” Expresaste dando a entender que no te importaba lo que él diga aunque en el fondo estaba claro que te atormentaria de por vida.
No había pasado demasiado desde el segundo orgasmo, el tercero ahora estaba llegando de la misma forma en la que el segundo llegó, notó que te estabas acercando así que volvió a frotar tu clítoris con rudeza haciendo que tus pliegues de nuevo se aprieten alrededor de su pene, lo animó a seguir aún haciendo las embestidas mucho más fuertes, estaba claro que Jisung estaba en su mejor momento, sus sueños se habían vuelto realidad, había hecho todo lo que alguna vez soñó. Al ver gran chorro volviste a gemir haciendo temblar tus piernas, Jisung sacó su pene y se inclinó hacia ti, besando tus labios suavemente, correspondiste algo débil por la gran cantidad de chorros.
“No quiero que esto sea solo de una noche... Me gustaría follarte siempre pero siendo algo tuyo” Era gracioso oír sus palabras ya que sus manos jugaban con tus pezones mientras sus labios dejaban besos en esa zona, envolviendolos con su boca, ni siquiera cabían en su boca y le gustaba eso.
“Mmhp” Jadeaste acariciando su cabello “Estás sugiriendo ser novios?”
Levantó su cabeza mirándote a los ojos y asintiendo sinceramente, él quería eso y no dejaría pasar la oportunidad, mucho menos dejaría que esto sea solo una pequeña aventura.
“Entonces también quiero que me folles todas las noches pero siendo mi novio” Reiste un poco envolviendo sus brazos alrededor de su cuello.
Besó tus labios suavemente dandote a entender que estaba feliz porque lo hayas aceptado, en serio no podría describir su felicidad pero era grande, era simplemente un sueño para él. “¿Lista para un segundo round?” Preguntó alineando su pene en tu entrada de nuevo, jadeaste ante eso mordiendo tu labio.
“Mierda” Gemiste.
51 notes
·
View notes
Text
Yandere Touji Fushiguro x Lector@: un paso adelante(TRADUCCIÓN)
(lector) supo desde el principio que algo andaba mal.
Se dieron cuenta muy rápidamente cuando comenzó a seguirlos, gracias a su técnica ritual se sentían seguros, pues siempre estarían un paso por delante de cualquier bicho raro que intentara algo con ellos. No lo consideraron algo importante, sólo un día extraño.
Incluso cuando regresó.
Lo cual fue un poco extraño, no es que no fuera posible, pero normalmente este tipo de personas se daban por vencidas rápidamente, ¿verdad? ¿Por qué todavía estaba detrás de ellos?
No, no importa, podría soportarlo, siempre ha podido.
Y lo hizo, se deshicieron del extraño por segunda vez, ya tranquilos de que probablemente no los volvería a ver, siempre estaba un paso por delante de las cosas, se asegurarían de ello.
Incluso se tomaron la molestia de tratar de recordar si lo habían visto en algún otro momento, les resultaba familiar su presencia intimidante, su apariencia… pero realmente no creían que fuera tan importante. Podrían manejarlo.
Fue así por un tiempo, los encuentros con esta persona se convirtieron simplemente en un mal momento o en todo caso en una horrible coincidencia que había sucedido. Estaban tranquilos sabiendo que podían evitarlo a él y a sus malas intenciones. Se convirtió simplemente en una anécdota de un mal momento. Podrían continuar con su vida normal.
Pero entonces ¿por qué se sentía tan incómodo?
No importaba a dónde fueran, a qué hora o con quién fueran, siempre habría esa sensación de que algo podía estar pasando, que algo estaba pasando, pero no había nada cerca que indicara lo contrario, y con su técnica ritual este tipi de las cosas debería ser pan comido.
Gracias a esto (lector) comenzó a intentar pasar el menor tiempo posible a solas, de esa manera sentía que ese sentimiento no era tan difícil de manejar. Funcionó durante un tiempo. Encontrarían una manera de deshacerse de este problema.
pero luego empezaron a sentirlo de nuevo… los estaba acechando… el mismo tipo… otra vez.
Su técnica ritual, la adivinación, les había salvado la vida muchas veces, a veces dándoles pistas sutiles y otras información concreta, pero con este hombre, Toji Fushiguro, no entendían por qué no funcionaba de la misma manera. Era como si hubiera algún tipo de interferencia con su ritual.
Finalmente se dieron cuenta de dónde habían visto a Toji. en los archivos del alto mando… uno de los Hechiceros más mortíferos vivos…
El asesino de hechiceros le perseguía.
Se mezcló con el fondo, desapareció y apareció, no podían sentir su energía maldita. ¿Cómo lo hizo? ¿Cómo evitó su técnica ritual dos veces?
Todo cobró sentido cuando lo conocieron en persona…
Habían estado usando su técnica ritual constantemente para evitar a Touji tanto como fuera posible. pero los había dejado cansados y sin ganas. Afortunadamente parecía que se había retirado temporalmente de su “puesto” por lo que estaban tranquilos.
Para ser honesto, tenían esperanzas. ¿Será que Toji finalmente dejó de seguirlos? ¿Finalmente los dejó en paz?
Y entonces, en menos de un segundo, esa esperanza se hizo añicos.
-"Tienes mucha suerte de ser tan adorable"-
Respiraban con dificultad tratando de calmarse y permanecer en silencio, escondiéndose ahora de Toji. Todo fue tan rápido…
-"Si cualquier otro objetivo me estuviera dando los problemas y peleas que tú das, ya los habría matado"-
Intentaron ignorar sus palabras y avanzar lentamente hacia otro escondite, pero no pudieron evitar temblar después de escuchar la última frase. lo que hacía que sus movimientos fueran más rápidos y torpes. Se sienten tan asustados y tan cansados…
-" Pero no te preocupes, estás recibiendo un trato especial, yo no te pondría la mano encima…"-
Continuaron arrastrándose sobre sus pasos, cada vez más cansados y más débiles por usar su técnica ritual, tenía que haber una manera de salir de eso, tenía que haber una manera…
-"..bueno, a menos que te esté gustando todo esto cariño"-
Finalmente vieron lo que parecía ser su última esperanza, ahora que ya no les quedaba energía maldita, tenían que llegar hasta donde estaba la gente.
Muévete, ignóralo, muévete..
-"porque, personalmente--"-
(lector) salió de su escondite y con las pocas fuerzas que le quedaban se dirigieron hacia el área pública, sin detenerse, sin mirar hacia donde venía la voz de Touji, solo corrieron.
Corrieron, doblaron la esquina, siguieron corriendo, cruzaron las calles, ignoraron todas las ventajas de huir de este hombre-hechicero-monstruo-sea lo que sea.
y nuevamente estaba ahí, el sentimiento de esperanza cuando estaban a menos de una cuadra del área pública, tal vez no se deshicieron de eso esta vez, pero al menos podían intentarlo de nuevo, podían salir corriendo--
De un solo golpe con algo duro, (lector) se desplomó, quedando atrapado en el aire por un fuerte brazo…
Comenzaron a temblar compulsivamente, a respirar con dificultad y sintieron que el miedo se apoderaba de ellos cuando levantaron la vista para verlo.
-"Siempre disfruto de un buen juego de caza de vez en cuando."-
#drabbles#neutral reader#jjk#jjk x reader#jjk x y/n#jujutsu kaisen#jujustu kaisen#jujutsu no kaisen#español#yandere jjk#yandere toji fushiguro#yandere toji#jjk toji#toji fushiguro#toji x reader#spanish
18 notes
·
View notes
Text
Isabel San Sebastián regresa con una nueva entrega de su épico relato de la Reconquista centrado en la Temeraria, la famosa reina Urraca, la primera soberana de pleno derecho en Europa.
Siglo XII, Reino de León. En plena ofensiva almorávide, con la cristiandad acorralada, Urraca, hija de Alfonso VI y legítima heredera al trono leonés, contrae matrimonio con Alfonso I de Aragón, cumpliendo la última voluntad de su padre recién fallecido. Esas «malditas bodas» desatan una lucha sin cuartel entre la soberana y su esposo, el Batallador, empeñado en usurparle la corona para ejercer un poder que por derecho le pertenece a ella.
Narrada a través de los ojos de Muniadona, su doncella más cercana, esta novela recrea la azarosa vida de la primera reina de España y Europa, una mujer maltratada e incluso violada, pero nunca vencida, que se vio obligada a enfrentarse a su marido, a su propio hijo y a todos los prejuicios de su tiempo para ejercer el papel que le había asignado la historia, a menudo vestida de hierro.
La nueva obra de Isabel San Sebastián es una aventura trepidante plagada de intrigas y traiciones, amores, pasión, coraje y lealtad. El retrato veraz y asombroso de una mujer pionera, de extraordinario valor, a quien la maledicencia castigó con en el apodo de la Temeraria.
4 notes
·
View notes
Text
PREDECIBLE
Son las 5:00 am, no puedo dormir, me es difícil pensar que hace unas horas, compartíamos ideas y gustos, canciones, incluso el menú de la merienda... Es difícil sabes? pero creo que al fin me eh dado por vencida, me siento cansada, rota, lastimad, me siento inservible e impotente, siento como si todo lo que hice y trabaje en mí, para darte lo mejor a ti, simplemente fue en vano, lamento tanto cada fracaso, pero lamento aún más que para ti fue poco visible todo mi esfuerzo, mi lamento no es de víctima, mi lamento es de lucha, una lucha perdida que siempre pensé ganar, creo que eso es lo que más me duele, la ilusión de poder recrearnos, que solo se quedó en eso, una simple ilusión, bien lo dicen, que nunca se deben de idealizar las cosas hasta que sucedan, pero como no idealizarme contigo? abriste mi mente y cambiaste bastantes cosas en mi vida. Pero para que mentirme, o mejor dicho, para que mentirnos, ambos sabemos que esto no tendría un destino, que no tendría un típico final feliz de novela, el daño ya estaba hecho y es que como lo dicen, corazón roto es difícil de pegar, pero tenía la ilusión de reparar aquello que yo rompí, créeme que estaba dispuesta a todo, sin importar lo que fuera, para mí lo eras todo, llámale obsesión, arrepentimiento, lo que tu pienses que era, yo le llamo "ganas de luchar por una persona" por la persona que se ama, No sé qué decirte, está de más que te repita todo lo que ya te he dicho, las mil y un "excusas" que dices que inventos, las mí y un soluciones que siempre doy, aunque digas que no te ame realmente lo suficiente y que fue más importante mi ego, mi narcisismo y todo eso, no conoces nada de mí, solo conoces a la persona mala, a la que siempre te cuentan que es una perra sin corazón y que no tiene aso estar con alguien así, o al menos eso parece, me parece realmente estúpido que no puedas ver más allá de todo eso que te dicen, que te siegues a mirar nuestra realidad, me siento la persona más idiota de todo el mundo, me lo haces sentí así, me molesta de gran manera que me digas que me amaste y que me quisiste cuando sabemos que no fue así, o al menos no después de lo que yo rompí, caso fingiste? acaso te daba miedo decirme la verdad para no lastimarme o simplemente era tu dulce y sabia venganza, pero por otro lado esta tu odio, tu rencor, tu muy bien lo dijiste "Axel perdona pero no olvida" y no, claro que lo que hice no es fácil de olvidar, pero saber perfectamente que estaba poniendo todo de mi maldita parte, de alguna u otra manera yo estaba dispuesta darte mi alma entera, pero ese lado lleno de odio, me repite una y mil veces "chigas a tu madre Ximena", te recuerdo que tampoco fuiste el más santo y no siempre fui yo la culpable, pero bah, para que sacar ese tipo de cosas cuando ya está por hecho que en tu vida yo jamás volveré a tener un lugar. Solo me queda decir que te ame tantísimo que no tienes idea de tantos sacrificios que hice para mejorar por ti, tantas veces que me quede callada, que preferí no pelear, porque si, en mi cabeza abundaba la culpabilidad, la inmadura y estúpida culpa, no sé qué pensar, me duele en el alma que te estoy perdiendo, pero por otro lado, siendo sincera, siento que me estoy liberando de algo que pudo haber terminado peor, perdóname por decirlo así pero es lo que en este momento siento.... Tengo miles de sentimientos, abundan en mí que no se específicamente cual es el mayor. Pero.... al final de cuentas creo que no encajamos ni siquiera un cincuenta por ciento en nuestras expectativas. Así que probablemente seamos un destino fallido, un karma de vida pasadas, una mala coincidencia o simplemente un amor imposible. Por mi parte sé que siempre estaré disponible para ti y sé que me encontraras, pero también sé que si no existen ganas de tu parte y disposición. jamás podremos estar juntos, sin importar cual sea la razón.... Me gusta pensar que fuimos un nada sintiendo todo o tal vez por tu parte, un todo si entiendo nada.... TE AMO INMENSO, HASTA SIEMPRE AMORE MIO.
12 notes
·
View notes
Text
Me digo que sí..
Que sí mil veces.
Que la quinta o la sexta es la vencida.
Que es imposible que no regrese a un lugar donde una vez me acribillaron de abrazos que ahora ya no puedo recordar.
Me repito en mi cabeza el sinfín de palabras que nunca llegue a decirte como: "No te vayas, mi vida aún no está lista", "Te quiero tanto que duele hasta en las costillas que no tengo" y "Si te marchas ahora, cada día de mi vida será un eterno vaivén de balas que entrarán a mi pecho y nunca saldrán".
Pero, nunca te las dije, y estoy seguro de que no lo haré.
Y es cuando me digo que sí, qué imbécil fui al dejarte.
Pero quien no se quiere llevar trozos del alma se queda, sin razones para explicar, se construye una casa de campaña y arma un chaleco de antibalas fuera de nuestro ventanal y sonríe, una maldita sonrisa que nos persigue recordando que lo hemos jodido todo.
Que sí.
Que hoy no es mañana y el ayer no volverá a pasar.
Que te has marchado de mi camino para ir a tropezarte con una piedra que no deja de enamorarte, de hacer todas esas cosas que yo no pude hacer.
Me digo que sí.
Que me lance a la deriva para ver quién me atrapa en el trayecto, esperando caer en los brazos adecuados.
En tus brazos.
Que sí, que sí, que sí.
Que más vale tener el corazón lleno de rasguños que una piedra a prueba de despedidas que arden en la garganta.
Así que si estás leyendo esto por coincidencia, destino, o como le quieras llamar: Sí.
Hazlo de una puñetera vez y déjate la vida en ello.
4 notes
·
View notes
Text
30.05.24
He tenido la idea, nada innovadora, de que debería haber una zona/espacio para dormir en el trabajo. Se me cierran los ojos, por segundos estoy cabeceando y sólo puedo pensar en lo maravilloso que sería estar en mi cama justo ahora, contigo, ja.
Estoy muy cansada, amor. "Why we're not free to be lovers?" ¿Me tocarías la guitarra para arrullarme? O, por el contrario, ¿podrías aparecerte y cachetearme, tirarme agua o lo que sea que me despierte?
Creo que me voy a enfermar, haber estado durmiendo casi sin ropa y con el ventilador en la cara puede que me empiece a pasar factura. Siento algo inflamada la garganta, pero te juro que nada se compara con este sueño. En doce minutos debo bajar a guardia y no sé a qué niño pedirle que me arrastre. Debe ser uno con las manos limpias, claro.
Ah... en fin. ¿Tú cómo estás? He pensado que eres algo macizo, ya sabes, duro. Grueso quizás. ¿Qué se siente ser así? Ya me gustaría tener la mitad de tu fuerza, así no me ganarías tan rápido en las vencidas. Quizás así no tendría tanto sueño ahora.
¿Sabes? Cuando estudiaba en Bellas Artes solía dormir dos/tres horas y era perfectamente funcional el resto de la jornada. Maldita vejez, amor. No te la recomiendo. Huye de ella, Peter. Volemos hacia la segunda estrella hasta el amanecer. ¿Qué dices? ¿Me acompañarías a Nunca Jamás? Sé que no, pero mira, imaginaré que sí.
Como sea, no sé porqué te encuentro en tantas canciones. ¿O quizás te ando buscando? Vete tú a saber.
Eres muy guapo. Ojalá fueras feo, mi vida hubiera ido un poquitín mejor si no gozaras del exceso de hermosura. Pero no, tenías que ser mi Peeta personal. Genial. Espléndido, vaquero. Peeta también era súper fuerte, por cierto.
Pero bueno, ya pasaron mis doce minutos de locura, debo bajar a cuidar pequeños demonios a los que increíblemente amo.
Picos puesssssss
0 notes
Text
Aroma de Café
Abro los ojos, no recuerdo donde estoy. Miro la habitación y lo recuerdo. Veo la hora, 23% de batería. Tengo una hora de viaje hasta llegar a mi casa. No traje el cargador, pero sí la computadora que jamás necesité. Hace 24hs salí, y todavía falta para volver. Sale pucho. El silencio me invita a seguir durmiendo, tal vez una hora mas. Un poco de música podría ayudar. Vuelvo a abrir los ojos, ya podría volver a dormirme. 17%, maldita sea. Me levanto con la mente totalmente en blanco, alguna reflexión de anoche viene a mi cabeza. Tal vez escriba sobre éso, mas tarde. Un poco de conversación trivial y otro pucho ayuda a despertar alguna neurona que todavía no terminaba de despabilarze. Un pequeño café con azucar, 15%. Hora de marchar. Un pequeño gato con el tamaño de una pulga me remueve algún lejano sentimiento de ternura. Una despedida, un abrazo en el ascensor, un poco de paz, estaba bueno ese café. 13%, siempre impar. Auriculares y música, relajada. Me subo al colectivo, no era el correcto, me bajo, me vuelvo a subir al incorrecto, me vuelvo a bajar. La tercera es la vencida. Por suerte hay un asiento libre. 11%, parece que llego. Ya me estoy aprendiendo el recorrido, esta vez me bajé en el lugar correcto. ¿Dónde mierda están las llaves? 8%, ¡un número par! Sano y salvo, no queda mucho mas que hacer por hoy. Necesito otro café, y nueva música.
0 notes
Text
𝒇𝒆𝒂𝒕𝒖𝒓𝒊𝒏𝒈 : nico robin ( @candynecklacie ) 𝒔𝒄𝒆𝒏𝒂𝒓𝒚 : meio da rua .
seis meses . já haviam se passado seis meses desde que nami acordou naquela cidade maldita . tudo bem que até então não parece ser o pior lugar do mundo para se acabar , contudo , aquele não é o seu lar e por mais que deteste admitir , o fato de ainda não ter encontrado nenhum tipo de pista sobre o que havia acontecido já começa a abalar sua confiança . ❛ argh . certeza que é culpa do luffy ! ❜ resmunga consigo mesma , os fios alaranjados deslizando pelas costas nuas conforme os bagunça com irritação . naquele dia , ela tinha optado por passear por uma outra parte da cidade , absorvendo mais informações e lugares , mas não consegue nada além de alguns trocados e mercadoria afanados . as dúvidas já começam a circular por sua mente e quando está prestes a se dar por vencida , uma cabeleira familiar cruza o canto de sua visão . nami precisa piscar por um segundo , seus orbes castanhos prontamente iluminados por uma esperança renovada ao que se põem a correr em meio ao mar de transeuntes . ❛ robin ! ❜ grita com animação , incapaz de conter o leve quê choroso que lhe escapa também . a proximidade apenas confirma que é mesmo ela e nami não hesita em se jogar em cima dela num abraço apertado . ❛ eu to tão feliz de ter te encontrado ! achei que tava aqui sozinha , não encontrava ninguém ! você já encontrou alguém ? céus , onde você estava ?? ❜ as perguntas jorram , uma atrás da outra , sem que a navegadora consiga controlá - las , focada apenas em abraçar a amiga perdida .
#⩩ ㅤ⚝⠀⠀⠀𝒄𝒂𝒕 𝒃𝒖𝒓𝒈𝒍𝒂𝒓⠀⠀⠀〰⠀⠀⠀nami⠀⠀⠀୭⠀⠀⠀threads *#⩩ ㅤ⚝⠀⠀⠀𝒄𝒂𝒕 𝒃𝒖𝒓𝒈𝒍𝒂𝒓⠀⠀⠀〰⠀⠀⠀nami⠀⠀⠀୭⠀⠀⠀nami ft. robin *#@candynecklacie
1 note
·
View note
Text
Maldita
Ahora lo recuerdo con aparente calma, pero hace solo un par de noches, mi habitación se transformó en un infierno, las lágrimas que caían a chorros por mis mejillas, me quemaban no solo la piel, también el alma; y mi mente fue la única culpable de tan doloroso momento, si mi mente, la misma que me ha hecho imparable cuando de cumplir mis propósitos se trata; esa misma (maldita) recreó escenas perfectas del paso a paso para acabar definitivamente con el sufrimiento, me llevó a tirarme de puentes, a suspenderme en un árbol, a pagar a cualquier drogadicto para que terminara lo que ella sabe que yo no soy capaz de hacer.
Maldita, por hacerme pedirle a Dios que fuese él quien acabará con éste sufrimiento de una vez, con ésta tristeza infinita que viene y se instala, a veces, por largas temporadas, y termina agotándome, botándome al piso y una vez allí, haciéndome suplicar por no volver a ver la luz de un nuevo día nunca más.
Esa maldita solo se encargó de echar más carbón, palos, hojas secas y gasolina al infierno que ya había aquí; con cada idea de no ser querida, de no merecer amor, de que nadie nunca se queda, de que entonces la culpable si soy yo y no que son circunstancias de la vida, de que he hecho las cosas mal, de que no se debe sentir, de que no vale la pena seguir, de que mi existencia es solo una desdicha, de que si desaparezco igual a nadie le va a importar.
No me quedó de otra que dejarla, dejar que esa maldita se desquitara, que lanzará sus mejores golpes, te lo juro, después de luchar contra ella, de intentar convencerla de que las cosas no son así, o quizás no tan así, no tan crueles, preferí darme por vencida, dejarla ganar, dejar que me convenciera de que soy un ser diminuto, que ella es la vencedora, que acabó conmigo, que me ganó.
Y entonces, empezó a caer una leve llovizna y el fuego aunque voraz, se fue disipando de a poquito ; fue así como cesó esa horrible noche.
Te digo, la fuerza está en la mente , pero el verdadero poder está en el alma, en el espíritu, en la escencia, en el amor; porque la mente es una puta que se acuesta con la realidad de muchos, las intenciones de otros, las expectativas del mundo, los requerimientos de la sociedad; mientras que el alma eres tú, realmente tu, luchando con todo eso que hay en tí, pero que son ideas impuestas por un mundo que según su acomodo o su "moral", dice lo que es o no el amor, la verdad, vivir.
0 notes
Text
No dejo de pensar en ella.
No dejo de pensar en ella. Se llama Eva. Rápida por su naturaleza. Me dejó sus cuentas vencidas pero nunca quiso dormir en mi hombro. Se fue. Como el que le teme al cielo. Me dejó, embargando mis sentidos como ahora el banco embarga su ausencia. La odio. Siempre quise más de ella. Lloré su nombre en los últimos 7 años y ella quiso regresar después. Llegó, torciendo el picaporte y torciendo los labios también. Maldita Eva, sigue siendo la misma. La detesto. No quiero ser más su víctima. Pero no puedo. La veo y mis sentidos se aceleran. Me desmorono con el aroma de su perfume. Me hace sentir impotente. Solo. Tan sólo como el primer día que la ví.¡Maldita Eva! Malagradecida. Mujer tonta.¿Cómo pudo hacerme esto? Este padecimiento es insufrible. Y no, está vez no se curará con sus galletas de azahar. Volvió una vez más y me preparó un té cuando yo no estaba. Sentí lástima. La rabia se había apagado por un momento. Me miró, muy tímida. Tenía miedo. Porque sabía. Sabía que había hecho mal y no podía remediarlo con su estupidez crónica. Pobre Eva, ser estúpido debe ser tan incapacitante. Finalmente le recibí la taza azul de sus manos largas, pálidas y temerosas. El agua estaba fría. Ni siquiera eso pudo hacer bien. Esquivé su mirada curiosa y no dije nada. Solo callé. Fue un momento triste. Me pregunté a mi mismo si todavia la quería. Entonces descubrí que cuando nos detenemos a cuestionarnos si aún queremos a alguien, ya habremos dejado de quererle para siempre.
Me fui de casa. Tomé una gabardina de aquel viejo baúl que nos servía como armario. Había un espacio vacío dentro de el. Recorde que tras su partida me dejó los vestidos que ya no cabían en su maletín. Los revisé tiempo después y ya no tenían el brillo que lucían en el flaco cuerpo de Eva cuando bailaba. Ahora solo había polvo. Me armé de valor y los desempolvé. Los aventé entre la ropa de un bazar. No eran más que un par de arapos sin valor ni motivo. Estúpida Eva, hasta sus vestidos me dejó. La odio. Odio recordar todo lo que me hizo hacer. Actúe como una marioneta para su propio infierno.
Mientras voy subiendo las escaleras no me percató de nada. La misma gotera qué cae en el peldaño más alto. El crujir de la madera partiéndose en pedazos, y una pared con grietas. Pero de pronto la última copa de cristal cae al suelo. Llego a la habitación y Eva está tumbada hacia una orilla de la cama. Su mano soltó la copa. Tiene los labios morados, parece que ya no podrá hacer muecas nunca más. Quizás por ello se termine la enorme deuda con el banco. Solo me resta pagar su ataúd. Maldita Eva. ¡Hasta su muerte dejó sin pagar!
0 notes
Text
nota genuino arrepentimiento en disculpas ajenas y mira de reojo a la chica, ¿exageró con su reacción? quizás si pero el sentirse juzgada y poco comprendida genera en azula sentimientos negativos ya que fue igual durante toda su vida, prácticamente. gente que decide opinar sobre su personalidad rígida y estricta sin saber sus motivos, sus emociones, que prefieren marcarla como extraña antes de conocerla. ' también lo siento, el cansancio no ayuda, hace hora y media que comencé. ' debido a actitud contraria decide bajar la guardia y suelta un pequeño suspiro casi imperceptible. es verdad que el labor en el huerto se robó la mayor parte de su paciencia, no es fácil lidiar con la situación de ser vencida por una maldita zanahoria. ' no tienes que hacerlo, está bien. ' no desea que se sienta en obligación, de seguro tiene sus propias tareas de las cuales encargarse junto con su equipo. aún así no dice nada cuando la ve entrar al huerto, se lo permite y manos propias vuelven a la tierra, buscando algún otro tubérculo que sacar. ' ¡cuidado! ' advierte señalándole que está a punto de pisar una de ellas, tan enterrada que es fácil confundirla con un simple yuyo. ' mi idea era llenar esta cesta. ' muestra la misma a su lado, mitad vacía, una vez que esté repleta podrá afirmar que fue un trabajo cumplido exitosamente. ' tenemos una media hora más. ' si lo piensa en frío sola probablemente no lo hubiese logrado, lo que significa que ayuda ajena —aunque no fue pedida— le viene de maravilla. ' ¿segura que no tienes nada más importante que hacer? ' insiste, no porque rechace su compañía y buenas intenciones, sino porque no está acostumbrada a que le den una mano, todo lo hace por su cuenta. @lccroy
ceño se frunce al ser llamada chica mala. realmente sorprendida cuando simplemente estaba bromeando. “ bueno… ” hace una pausa, humedeciendo sus labios. “ parece que me pasé un poco con mis bromas y no te están haciendo ninguna gracia ” se abstiene de decir que las chicas malas de sus recuerdos de secundaria se acercarían más a su personalidad, eso sería echar más leña al fuego innecesariamente. " por eso lo siento, de verdad " aunque no hubo ninguna malicia detrás de ninguna de sus acciones, es lo suficientemente madura como para aceptar un simple error, reconocer los sentimientos molestos de la chica y disculparse. “ de hecho, estoy libre. no tengo nada que hacer hasta que toque la preparación del almuerzo, así que déjame ayudarte" un poco culpable, tal vez, pero cece decide no esperar respuesta y simplemente entra en el huerto, echando un vistazo a la cesta llena de verduras mientras frota sus palmas, lista para el trabajo. “ ¿con cuántas zanahorias más tenemos que luchar, hm? " es decir, no iba a aceptar un no por respuesta. @vazula
94 notes
·
View notes
Text
#004 - i can't handle changes.
Aqueles últimos dias haviam sido um tanto quanto complicados. A unit havia debutado, Bonnibel não poderia estar mais feliz do que já estava. Voltar aos palcos, mas agora de outra forma, era algo que lhe causava muito estresse e uma ansiedade por saber a reação das pessoas — ela sabia que não poderia fazer isso, em hipótese alguma, olhar os comentários na internet… mas, o fazia mesmo assim —, provar para os outros, para o pai, para a mãe que não conversava consigo há anos, que ela era capaz de ser alguém que proveria orgulho para eles. Ela realmente gostava de Spicy. Gostava de trabalhar com Kitty e Haru, além de colegas de trabalho, eles tinham virado bons amigos, e ter mais uma pessoa para com quem poderia contar além das amigas da banda era algo que a deixava feliz. Muito feliz. Terça-feira fora um dia extasiante para si. As coisas não poderiam estar melhores, certo?
As coisas desandaram na quarta-feira à noite.
O castelo de contos de fadas feito de cartas havia desabado com o término do namoro. Apesar de ter aceitado, o baque de que tudo havia acabado, — de que o sonho com o rapaz que fora seu primeiro amor durante todo o ensino médio havia acabado — ainda não era algo fácil de se aceitar. Naquela noite, foi dormir indigesta. Sem chorar, sem gritar, ficara apenas… chocada. Ninguém gosta de um término, ainda mais quando sentia que a paixão por ele não havia se dissipado. Foi difícil dormir naquela noite, passando a maior parte em claro, tentando não acordar Chaerin com os seus pensamentos que gostariam de sair a todo custo da cabeça em uma verbalização. Ela realmente achava que eles namorariam pelo resto de suas vidas, os planos que haviam feito, as coisas que o ex-namorado a havia ensinado… Porra, eles até tinham planejado de viajar para Paris nas férias. Tudo aquilo não aconteceria, e ver isso se desmontando na frente dos seus olhos doía. Doía muito. É claro que ainda o amava, e achava que isso demoraria a passar. Ainda mais concordando que ambos continuariam a ser amigos. Quando havia ido dormir, o sol já desabrochava do lado de fora, se dando vencida pelo cansaço.
Quinta-feira havia sido um dia pior. Quando acordara, extremamente desconfortável pelas míseras horas de sono, a ficha finalmente havia caído quando pegou o celular e não deu o “bom dia” que havia virado a sua rotina. Chaerin não estava mais na cama quando havia acordado, e Bonnibel se deixou chorar por um tempo. Escondia o rosto entre as pernas, deixando as lágrimas gordas escorrerem pelas bochechas quentes, apertando as canelas com força, enquanto o peito doía pelo que havia acontecido. A dor da perda, a desolação e realização de que agora estava mais sozinha a consumia completamente. Em algum momento, achou que morreria. Mas não morreu. Seria isso viver sem ele? Era ruim. Queria ser dependente dele o tempo inteiro, embora soubesse que aquilo era errado. E doía. Uma dor no peito que pensava que se tornaria permanente durante todas as vezes que pensasse nele. Doía pensar que teria que se acostumar com isso agora. Não soube por quanto tempo ficou estática na cama, sem ter coragem de sair desta, segurando o telefone nas duas mãos. O chat do Nephentes estava aberto, a última conversa havia sido no dia do baile, um dia bom, as memórias que tinham construído ali. Naquelas brincadeirinhas bestas entre as três meninas mais novas. Cortar aquilo com uma notícia ruim doía. Mas elas mereciam saber, elas eram suas amigas, suas irmãs, sua família… As únicas pessoas que genuinamente mereciam saber, além do seu pai, que pessoalmente, havia se tornado um grande fã do seu agora ex-namorado. Chorou mais ainda depois de olhar para o aquário de Bleu e pensar que ele seria uma eterna lembrança daquele relacionamento que não havia dado certo. As músicas que havia escrito pensando nele, o peixinho beta, todas as malditas promoções. O peito doía. Ela só… queria que aquilo não tivesse acontecido. Será que o relacionamento dos dois realmente era datado? Eram tantas perguntas… Algumas das quais nunca chegaria a saber a resposta.
Era difícil continuar treinando quando tudo que seu corpo pedia era arrego. A mente pensava em desistir a qualquer custo. Todas aquelas músicas que havia passado meses se dedicando a aprender, as noites viradas com o rosto enterrado naquele caderninho cor-de-rosa que a acompanhava desde os primeiros dias em que a banda fora transferida para a nova empresa, onde ela basicamente havia depositado todos os sentimentos sobre a sua vida, sobre a perspectiva de estar sob uma nova administração, do medo da mudança e do seu crescimento, de estar sozinha e… não estar mais. Ter algo tão significativo para si tirado tão abruptamente deixava uma sensação de vazio ali. Como se o que fizesse a música ser tão especial para si simplesmente… tivesse parado de existir.
As pessoas são feitas de memórias. Apesar de saber que aquilo faria dela uma pessoa melhor para não cometer os mesmos erros de antes, gostaria de não se lembrar dele mais.
O sentimento egóico não era algo bom para si. Se arrependeu de pensar isso logo em seguida.
De alguma forma, ela conseguiria passar por isso viva… Ela esperava.
As lágrimas algum dia tinham que secar. Não hoje. De alguma forma, não entendia como, nem o porquê, tinha que passar por isso.
0 notes
Text
Y ahora me voy a desahogar por mi salud mental, puta, ya ponte sería contigo misma o te vas a terminar suicidando de verdad, deja ir las palabras de los demás, las acciones, las cosas, el dolor. Pero es que como mierda? Pareces estúpida esperando a que ojitos lindos te responda y pensando en si fue buena idea ir de fiesta, ya pasó, déjalo ir, suelta la respiración que ya te duele el pecho, vuelve a ser el arte que siempre has sido, no dejes que las palabras de tu padre te arruinen medio semestre que te queda, no dejes que perder el amor de tu vida se cague tus relaciones y lo bonito que es enamorarse, no dejes que los recuerdos te acaben, no dejes que las expectativas te conviertan. Tu puedes, no te rindas, no te des por vencida, no te lastimes más, no fumes más, no busques el cariño que no te tienes afuera, cuida tu jardín, que es muy lindo, deja de preguntar el porque, tu ya sabes las respuestas pero quieres creer que hay más soluciones, no va a volver, no será lo mismo, no va a pasar nada con quién no es, no necesitas a los demás para ser feliz, suelta, respira y suelta, las lágrimas son necesarias pero también levantarse y seguir como la maldita perra increíble que eres. No te dejes marchitar. No dejes que las tormentas te arranquen lo más hermoso que tienes adentro, la niña que fuiste, el huracán.
0 notes
Text
¿Estaba molesta por la situación o sólo había llegado a un punto donde ya no le importaba que pasaría? en ese momento incluso duda de si estar en la academia sea la mejor idea, no tenía necesidad, tenía un trabajo perfecto, un grupo de amigos perfecto, una vida perfecta, todo estaba bien en casa... y ese era el problema, todo era demasiado perfecto y juno se había cansado de eso, pero ahora tenía a alguien pisándole los talones por no haber dicho lo que querían escuchar. Estaba resentida, con el profesor Stelee sobre todo " también, pero me lo merezco, supongo... no les dije lo que querían, o cómo lo querían " de nada le servía buscar victimas o victimarios, sólo no respondió como querían, aunque lo curioso era que él lo tuviera, no lo había visto cuando los entregaron, y eso fue lo que realmente se llevo toda su atención, ya ni siquiera el quedarse o no, de todas formas lo hubiera hecho de negarse, le preocupaba más ahora que también tenía ese brazalete " Ok, tú lo tienes, pero ¿por qué lo tienes? no te vi con los demás " trata de no presionar, aun si una parte de ella es lo que más desea, su mirada se va al lago cuando se aferra a la cuerda con una de sus manos, y es hasta ese momento que mueve la cabeza " ah sí, a ver... " alzo la mirada a modo de hacer memoria "esta Nara, InJoo, Gaia regreso de sus ¿vacaciones? " sólo recuerda haber dejado de verle de un momento a otro, a la ultima mencionada, en las clases cuando estaba en yule " Mickey, una chica que se llama Stella, hay una que tiene nombre de planeta... ¿venus? " se da por vencida y baja la vista al piso, no quiere molestarlo "¡Ah! ¿Kirsten? ¿Kristen? ella, tiene el cabello naranja " con su pie comienza a jugar con la tierra enlodada por la lluvia, tan patética era que a eso había llegado. La maldita academia, si no fuera por esta no habría notado tantas cosas malas en ella, aunque tampoco habría conocido personas como él, su mirada sube por fin al belga, entre todo le caía bien y sabía que había algo mal, pues a pesar de su peculiar relación no se solía comportar así. Cerro los ojos con fuerza pues lo que se estaba formulando en su mente iba a ser doloroso de decir " dejando claro que no te odio, y que creo que somos algo así como... ¿amigos? sabes que cuentas conmigo ¿verdad? " no quiere pensar en alguien más como un amigo pues la ultima vez que hizo eso Josephine se fue tan rápido como su amistad prospero " aunque seguro tienes muchas personas que están dispuestas a escucharte... ah, ¿ya viste la luna? " su mirada se va al cielo, nerviosa, trata de desviar el tema como siempre, y no porque no quería afrontar la situación, ese titulo tenía tanto peso.
la pregunta lo llevó a elevar su mirada en su dirección, vio el brazalete en la muñeca femenina y siente aún más rabia corriendo por su intravenosa. ¿qué tenía que ver ella? era inofensiva. jamás haría nada para dañar a nadie ni ir contra una institución. su mano, que sostenía la cuerda de su columpio, se enroscó un poco más fuerte. apretando la soga. ‘ uh, sí ’ esperaba que sus condiciones fueran diferentes, ¿por qué estaba tan tranquila sino? ¿y si le estaba mintiendo? ya ni siquiera le extrañaría a estas alturas. se estaba volviendo paranoico. ‘ un poco descolocado por tener a alguien siguiéndome el paso, ¿y tú? ’ la miró por su rabillo del ojo, no podía desconfiar de ella. de nadie. él no era así, no porque alguien hubiese osado a apuñalarlo por la espalda lo harán los demás también, ¿no es así? casi sonaba como si quisiera autoconvencer a su voz interna. esa que le gritaba que la dejase allí, sola, pero la ignora. la silencia hasta que se vuelve un susurro en el viento. sonrió de costado al escuchar su nueva interrogante. ‘ siempre puedes quedarte todo el tiempo que quieras, juno ’ fue sincero, aunque la sonrisa que tejió en sus labios fuese una máscara más que se pone como una segunda piel. estaba tan acostumbrado a mentir, que ni siquiera requirió demasiado esfuerzo. ‘ ¿con quién te tocó? quizás conozco a alguien y te la puedo presentar — si quieres ’ dio una última calada al cigarrillo y levantó su pie para apagarlo contra la suela de su zapato.
#* ·⠀⠀𝐬𝐭𝐚𝐧𝐝𝐢𝐧𝐠 𝐚𝐥𝐨𝐧𝐞⠀⠀╱⠀⠀dialogue .#con maven#juno dio un paso enooooooooorme a dos de correr y tirarse al lago#estoy bien TT feliz de que acaba este mes tan feo y tú?
95 notes
·
View notes
Video
youtube
Lo Que Siento by Azul by J
#youtube#Mexico#no mas violencia#no mas abusos#Rap#trap#musica#escritor#no mas impunidad#america latina#escuchame#reggaeton#trap latino#hip hop#@panteon rococo#maldita vencida#@el tri#@cartel de santa
1 note
·
View note