#maekar:task 1
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CAÇA AOS MONTROS
Pt. 1 - A emboscada.
Sendo assim, Charming..., de prontidão se levantou em posiç��o de sentido. - Senhor! - Você estará com @stefiehub e irão atrás de uma dracaena vista ao sul. Maekar assentiu e tomou novamente o seu lugar enquanto a voz do comandante ecoava pelo auditório da academia delegando seus soldados para cada estudante ainda disponível.
Nunca por sua cabeça que um dia os estudantes seriam colocados a prova de algo, colocados aos perigos que os espreitam do lado de fora dos muros bem guardados pelo seu Esquadrão Vil. Não se lembra de uma única vez, durante seus anos nos módulos, de ter saído em uma missão de reconhecimento e captura de uma fera enraivecida que só tinha como instinto matar e se alimentar. Antes de sair do auditório, lhe foi entregue uma pasta com as informações que precisariam para a busca do animal. Ainda que a curiosidade fosse tamanha, preferiu esperar por Stefan para que ambos pudessem ler, conversar e discutir estratégias para a captura da besta.
Se colocou a caminho da ala oeste onde ficava a cede do Esquadrão junto de seu arsenal. A empolgação crescia em seu peito e a adrenalina já corria pelas veias, mesmo que não estivesse em batalha ou próximo o suficiente de uma. Meses atrás comentou com a irmã que sentia falta da ação, de sair com Blacksun e explorar, uma missão de reconhecimento ou de defesa que fosse. A corrida de dragões lhe serviu como luva, pois é no campo que gosta de estar, mas o que recebeu hoje era o que esperava a muito tempo. Suas mãos já se coçavam para ter Blackfyre segua em suas palmas. Uma espada de duas mãos tão afiada que poderia cortar até o osso mais rígido do corpo. De metal reluzente com detalhes retorcidos em sua lâmina, com adorno em sua base que lembrava Blacksun, punho de couro e uma safira na ponta do cabo envolda de uma pequena estrutura de metal. Muitas coisas não gostava no palácio onde cresceu, entretanto, as aulas de espadas com o armeiro era a única coisa que o tirava da realidade e o transportava para um mondo o qual nunca queria sair.
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Felizmente o sol ainda não havia se posto quando pousaram, Blacksun estava cada vez mais rápido em seu vôo -- os treinos estavam servindo de algo -- e ainda com duas pessoas em suas costas. Ao descer do seu animal, Maekar deu alguns tapinhas no pescoço escamoso de Blacksun como agradecimento e o parabenizando silenciosamente pelo performance. O dragão, por sua vez, grunhiu orgulhoso e atiçou a peira e as folhas secas caídas com suas grandiosas e negras asas alçando vôo.
Por todo o caminho matutou em sua cabeça um dos dizeres de Stefan que, mais uma vez, tinha um ponto bem observado. - Se ela estiver protegendo algocomo você disse, aí sim que vamos ter que tomar cuidado. - Disse, de repente, quebrando o silêncio que seria total se não fosse o farfalhar das folhas com a brisa em suas copas. - Elas são territoriais e vamos invadir esse território. Não espere menos do que uma mãe que protege os filhotes como uma leoa. - Assentiu caminhando enquanto ajeitava a mochila às suas costas.
Poucos foram os minutos de caminhada até alcançarem a entrada da vila. Alguns moradores logo pararam o que estavam fazendo observando novos viajantes atravessar o arco de pedra e madeira, mas em seguida voltaram aos seus afazeres. - Recepoção calorosa. - Brincou torcendo o lábio com um riso em seguida. - Me dá suas coisas. Vou atrás de uma pousada e você já pode começar a perguntar sobre a dracaena. - Não queria soar autoritário ou mandão. Tinha em mente que as decisões teriam que ser tomadas por ambos, entretanto estava ansioso e não queria perder tempo, além de que enquanto estefam perguntava sobre a dracaena, Maekar adiantava com a pousada e depois poderia se juntar a ele ou fazer suas prórpias entrevistas o encontrando mais tarde. - Até onde eu sei tem uma seguindo reto nessa rua mesmo. Nos encontramos lá em uma hora, pode ser? - Assentiu.
maekar-c
Stefan tinha um bom ponto com sua observação sagaz. Como poderia ter deixado aquilo passar? Felizmente, seu parceiro de missão era um rapaz inteligente e estava contente por isso. Não o subestimaria novamente. - Bom, se usam da sedução e homens são facilmentr atraídos… Azar será o nosso então. - Brincou entre risos voltando a folhear a pasta. - Não acho que seja bobagem, você tem um ponto. Talvez não estivesse com fome? Não sei… Ou ele foi infeliz demais em estar na hora errada e no lugar errado? Alguns livros dizem que são bem territoriais. Acho que isso só vamos descobrir quando chegarmos por lá. - Maekar vestiu o colete que segura Goldfyre presa ás costas em uma longa bainha, logo passando as mãos em duas adagas que estavam em cima da mesa que foram parar em dois coldres presos ao cinto uma de cada lado. - Vamos indo então. Acho que se nos apressarmos conseguimos chegar antes do pôr do sol, e entrevistar alguns moradores da vila sobre o ataque. Se elas atraem homens, precisamos ser bem cautelosos na aproximação. - Ele passou por Stefan indo em direção à porta.
Já do lado de fora da academia, Blacksun voava livremente pelo céu da manhã. Maekar sorriu contemplando o esplendor do seu companheiro e o rugido familiar que não se cansa de ouvir. Rapidamente, a grande fera beijada pela noite pousa pouco mais a sua frente agitando o ar e a poeira com o vento das asas, provocando um leve tremor no chão com o chocar das grossas patas. Em suas mãos uma sela dupla que carregava com certa dificuldade, mas que estava em seu costume – embora fosse a primeira vez que voaria em dois. - Rytsas, Blacksun. - O cumprimentou com um grande e largo sorriso. - Lykiri. - Pediu calma ao perceber que Blacksun ficou agitado com a companhia. - Taoba sÿri issa. - O dragão ainda tinha um olhar curioso para Stefan. Maekar soltou a sela no chão e se aproximou de Blacksun. - Ele não está muito acostumado com pessoas. Sempre voamos sozinhos e aproveitamos a companhia um do outro. Primeira vez que vai transportar dois ao mesmo tempo. - Suas mãos deslizavam o grosso e carnudo pescoço quente e negro. As narinas fungando o ar atrás do cheiro do garoto. - Pode se aproximar, ele não vai te morder. - Brincou. - Shhhhh… Lykiri. Zaldrizes sÿri iksã. Taoba azantys issa. - Ele se afastou tomando a sela em mãos. Blacksun se abaixou permitindo a preparação para a viagem. - Stefan, Blacksun… Blacksun, Stefan… - O dragão grunhiu desconfiado e Markar riu. - Ele se acostuma à você.
Alguns minutos se passaram até que todas as correias e rédeas estivessem presas, enquantoo sol quente lhe comia as costas. Blacksun se agitou chacoalhando corpo ao se levantar se preparando para a longa viagem. As negras e colossais asas se abriram e ele se espreguiçou ficando em pé apenas nas suas patas trazeiras. Particularmente, Maekar o achava o mais belo wyvern em Tremerra, mas ele era suspeito. - Está pronto? - Estendeu uma das mãos segurando na beirada da sela com a outra para se segurar.
“Você é hétero?” Perguntou como se fosse uma coisa esquisita, não de se perguntar, mas de presenciar. Talvez estivesse sendo um pouco exagerado em agir daquela forma, porque foi automático a mudança de expressão e sorriu sem jeito. “Desculpa, eu não devia te perguntar isso” Riu um pouco nervoso e pigarreou para tentar mudar o foco da conversa, agradecendo para que pudessem falar sobre o ponto que tinha levantado. “Ou talvez estejam protegendo alguma coisa” Deu de ombros, animais fêmeas costumam ser protetoras, mas também não podia focar nesse ponto quando metade do monstro é de forma humana. Os olhos do garoto acompanhavam os movimentos de seu parceiro, observando-o colocar o colete, logo depois com as adagas. “Vamos sim, vai ser bom chegar mais cedo e conversar com os aldeões” E novamente sobre o ponto sobre atrair homens, fazendo o rapaz apenas sorrir sem jeito, enquanto o seguia.
Agora estavam no aras, sorriu ao ver o dragão no ar e não muito longe, o seu pequeno dragão de tamanho médio estava brincando com algum outro do mesmo tamanho, era bom vê-lo bem e seguro. Voltou a sua atenção para o dragão maior quando sentiu o impacto do chão, além do vento que fazia quando batia as suas asas, Stefan não se assustou com a forma como a fera ficou tensa com a sua presença, naquele momento, o Di Rose estava mesmo confiando muito em Maekar e também confiaria em seu dragão, assentindo quando o homem passou a falar com ele e sorrindo levemente. “Ele é muito bonito, espero que ele se acostume fácil comigo” Ainda não se sentiu confiante de se aproximar, esperando o momento que recebesse a autorização para isso. “Ah, claro” Disse entre risadinhas baixas, se aproximando lentamente até que se sentisse seguro o suficiente para poder esticar a mão e tocar as escamas escurecidas, podendo sentir o contraste do calor, de uma forma estranha porque o seu dragão era gelado como a água, mas logo se afastava novamente para não causar problemas, fazendo uma reverência sutil e tímida. “Prazer em conhecê-lo, Blacksun”
Depois de preparar o dragão para a viagem e o próprio animal havia se colocado em posição para poder leva-los, Stefan assentiu e então, depois do mais velho montar o dragão, o rapaz repetiu os movimentos dele, tendo um pouco de dificuldade para subir, mas conseguindo se colocar atrás dele, seguindo o modelo da sela. “O meu dragão é pequeno, por isso que eu não sei como montar esses grandões” Riu baixo, mas agora se sentia seguro ali e segurou a cintura do mais velho para ficar ainda mais. “Vamos” A viagem não foi longa, na verdade, seguiu como o planejado e que Maekar já tinha calculado antes, quando Blacksun pousou em um campado próximo do vilarejo em que precisariam ir, o rapaz rapidamente desceu o animal e seguiu em direção a vila, esperando que o mais velho viesse logo em seguida. Esperando não muito longe, pois ainda teriam que andar um pouco para chegar na vila que ele tinha indicado no mapa.
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