#maconheiro das antigas
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Após o plot drop...
"Tá, tá bom, vai ter que ser no esforço máximo" Riley disse pra sim mesma olhando os contatos do celular de Riley James, frustrada de só encontrar número de família, trabalho e amigos da noiva. Meu deus, que cara CHAAAAAAAATO. Nem um contatinho interessante, nem um amigo que sirva pra botar a culpa depois... Parou no meio da rua, fechando os olhos, tentando se lembrar em que ano estava e quem da vida antiga que poderia ser usado. Molloy? Não, Molloy tinha virado crente depois de Tijuana. Os Parker? Teria que ir em San Bernadino e achava que o virjola era capaz de nunca nem ter tirado a carteira de motorista ou moto na vida... A epifania veio na hora, os Aztecas MC.Ficavam em Los Angeles, só tinha que dar um jeito de chegar. Depois que tivesse uma arma ela podia ir atrás de Joji e Odysseus pra resolver esse problema ai de alguém querendo acabar com eles. "Oi?" Se virou para responder a voz que achou bastante familiar, tirando os óculos de sol que tinha roubado de um cara na fila do Churros, junto com a jaqueta que estava vestindo. Ela parecia bastante com Cora, mas tinha toda uma vibe estranha que lembrava em nada a Coraline Parton que havia conhecido. "São 10h41. Mas desculpa, acho que você pode ajudar num negócio. Será que pode me chamar de Maconheiro ou falar que eu tenho que tomar banho? Só pra checar se você é quem eu acho que é?"
˖ ࣪ . ࿐ i got cursed like Eve ot bitten w @rileylostintime at horizons
Naquele exato momento, Cora só queria ir para casa; uma atração que envolvia o futuro não era a que a loira estava interessada, mas se sentia presa no entusiasmo de Sloan. Às vezes, quando acordava cedo, antes do horário dos seus medicamentos, Coraline acreditava que a cuidadora e o marido tinham algum complô e a drogavam apenas para que ela fosse dócil e fizesse exatamente o que queriam, mas bastava as pílulas entrarem em sua língua e os pensamentos se esvaziavam. Estavam na fila do horizons, com uma Cora desanimada e uma Sloan elétrica, tagarelando sobre o que achava que tinha ali, não prestando qualquer atenção na mulher. Com um suspiro entediado, a artista plástica se inclinou para a figura à sua frente, tomando cuidado para não se encostarem. — Com licença. — Pediu, em um tom cordial. — Poderia me informar as horas?
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Carta de uma maconheira ao presidente
Defender a legalização da maconha é defender o nosso direito de ver nossos impostos aplicados em melhorias concretas para a sociedade. Diante do retrocesso absurdo e sem precedentes da mais recente mudança na política de drogas feita por nosso “excelentíssimo” governo, senti vontade de trocar uma ideia sobre o assunto com o atual presidente. Mas como? Se ele já não é chegado num debate, quem dirá com uma “maconheira esquerdista” não é mesmo?
Foi então que vasculhando algumas publicações passadas encontrei uma especial. Tão antiga quanto atual, feita há alguns anos depois de uma discussão acalorada sobre o tema com um tio – que não surpreendentemente votou no atual presidente rs – chamada “Carta aos Proibicionistas”. Percebi que com alguns remendos e contextualizações atuais caberia como uma luva direcioná-la a alguém que, pra mim, consegue representar o pior de todos eles: o blogueirin, digo, o – nem tão novo – presidente do Brasil: Jair Messias Bolsonaro. Só peço a você que leia sem pré-conceitos:
Para começar queria te lembrar que drogas não são só aquelas proibidas. Café, álcool, cigarro, açúcar, rivotril e aspirina são drogas também. Tão ou mais perigosas do que as ilícitas, viciam e causam efeitos colaterais gravíssimos como overdose, cirrose, câncer de pulmão, diabetes, hipertensão, dependência, intoxicações e etc. Você compra ‘remédios’ em uma DROGARIA porque o que está a venda lá, veja só, são drogas! A inocente cervejinha do comercial de TV é a mais perigosa de todas. Afeta a saúde do usuário e a segurança de quem está no caminho dele. Não preciso lembrar aqui das inúmeras ocorrências de acidentes de trânsito, agressões, estupros e assassinatos provocados por bêbados todos os dias, não é mesmo? Prefiro ir além e questionar se “vossa excelência” sabe quem foi Al Capone?
Permita-me refrescar sua memória:
Segundo a Wikipedia (e os livros de história) Alphonse Gabriel, mais conhecido como “Al” Capone, nasceu em Nova Iorque em 17 de janeiro de 1899 e foi “um gângster ítalo-americano que liderou um grupo criminoso dedicado ao contrabando e venda de bebidas entre outras atividades ilegais, durante a Lei Seca que vigorou nos Estados Unidos nas décadas de 20 e 30.” Calcula-se que ele tenha arrecadado algo em torno 100 milhões de dólares. Ou mais.
Antes dessa lei ser aplicada o comércio de bebidas alcoólicas gerava empregos e recolhia impostos para o governo exatamente como acontece nos dias de hoje. A partir da proibição criou-se um novo crime: o tráfico de álcool, e todo esse dinheiro (que não era pouco pois não é de hoje que o ser humano gosta de tomar umas não é mesmo?) passa a ir para as mãos do crime organizado financiando a compra de armas e toda a guerra e caos que se instaurou no país desde então.
Perceba que não foi a substância que criou a guerra, mas sim a sua proibição. Assim como creio que você, caro leitor, já pôde concluir neste pequeno resumo, não demorou muito para os próprios governantes enxergarem a merda que fizeram. Foi preciso voltar atrás e admitir que a medida foi um fracasso, uma burrice, uma amarga ilusão que só fez fortalecer os criminosos e instaurar medo, terror e violência desenfreada.
Usar drogas é natural do ser humano, faz parte da construção do nosso ser e da expansão da nossa consciência desde que habitamos esse planeta. Não é ‘achismo’, não é ‘ideologização’ (me pergunto se o Sr. sabe ao menos o que significa essa palavra rs), são fatos.
TODOS SOMOS USUÁRIOS DE DROGAS.
Estudos mostram que buscar estados alterados de consciência – o tal “barato” – é natural não só do ser humano como também dos animais. Golfinhos mascam baiacus pois a toxina liberada por eles ao se sentirem ameaçados os deixam “doidões”. Eles passam o pobre baiacu uns para os outros exatamente como nós maconheiros passamos nossos baseados. Elefantes da África do Sul ingerem frutas de Marula fermentadas para ficarem bêbados. Gatos cheiram “catnip” (erva dos gatos) para relaxarem e se divertirem. O ser humano bebe, fuma maconha, faz sexo, joga videogame ou toma chá de camomila buscando essa mesma sensação de relaxamento, prazer e estado alterado de consciência. E isso não é necessariamente uma coisa ruim!
A porcentagem de pessoas que usam drogas é imensamente maior do que a porcentagem de pessoas que se viciam e tem problemas com elas. A ciência nos explica que o uso problemático de drogas está muito mais ligado aos fatores sociais, econômicos e psicológicos em que a pessoa se encontra do que a substância que ela usa. Em bom português para que o Sr. entenda: um indivíduo psicologicamente saudável, com estabilidade familiar e financeira, que possui acesso a condições básicas de saúde, educação e lazer tem uma probabilidade infinitamente menor de desenvolver uso problemático de drogas do que o indivíduo que não teve acesso a nada disso. Não é a mera coincidência que nas “cracolândias” a esmagadora maioria seja de pessoas negras, pobres e com histórico familiar de violência, abandono e tragédia. Estar à margem da sociedade e principalmente estar psicologicamente doente é um fator de risco muito maior para se tornar um viciado do que o uso de qualquer substância em si. Podemos citar por exemplo o caso de seus filhos que, segundo relatos facilmente encontrados na internet, nos anos 2000 eram sempre vistos fumando maconha nas praias cariocas durante as sessões de surf com os amigos da banda Forfun, do qual inclusive Dudu participou da gravação de um clipe. Nem por isso viraram dependentes químicos, né?
Num estudo realizado pelo departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da Unifesp pelo Dr. Dartiu Xavier, concluiu-se que fumar maconha pode ajudar dependentes de crack a abandonar o vício. Durante 12 meses, psiquiatras acompanharam um grupo de 20 dependentes que estavam fumando maconha numa tentativa de diminuir os efeitos da abstinência causada pelo crack. Ao final do experimento, 14 deles (70% do grupo) haviam deixado de usar crack e passaram a fumar maconha esporadicamente. É importante lembrar também que as pessoas não se viciam só em ‘drogas’. Se viciam em adrenalina, jogos, pornografia, chocolate, poder… E muitas vezes os impactos desses vícios a saúde são tão ou mais danosos quanto o uso de algumas substâncias ilícitas – como é o caso da maconha, que é 114 vezes mais segura que o álcool e, segundo cientistas “será a nova penicilina” devido a revolução que esta pode causar na medicina e na saúde das pessoas. Mas disso a gente fala daqui a pouco.
Antes quero que você entenda que a violência gritante oriunda do tráfico de drogas só passou a existir depois da implementação da ‘guerra às drogas’. Antes disso, cigarros e tinturas de maconha assim como “drops” de folhas de coca eram vendidas em farmácias como remédio para muitos enfermos. Na verdade, se for pra ir a fundo mesmo, posso falar sobre como a maconha já era usada de forma medicinal e recreativa desde a época dos faraós… e antes!
Hoje já sabemos que todo o poder, enriquecimento e a crescente violência do crime organizado são produtos da própria guerra às drogas. São frutos da proibição que nasceu do preconceito, da desinformação e principalmente da busca pelo controle das massas e do monopólio de indústrias. Da maconha se faz papel, tecido, combustível, alimento, plástico, concreto impermeável e à prova de fogo e outros milhares de produtos de forma barata, limpa e sustentável. Só quando você descobre isso começa a perceber o real motivo da proibição: Ninguém quer facilitar o acesso a uma planta tão útil, versátil e de fácil cultivo para que nós, pobres mortais, possamos plantar em nossas casas e terras para produzir não só nosso próprio remédio, mas também fibras e produtos capazes de substituir tantos outros oriundos das gigantes indústrias mundiais. A maconha é muito mais poderosa do que querem nos fazer acreditar. E você sabe disso. Ou pelo menos deveria saber…
Garantir a manutenção da repressão e da guerra às drogas serve única e exclusivamente para garantir o sucesso do crime organizado, a fatia gorda das milícias e claro, da indústria armamentista. E isso não é “papo de esquerdista defensor de bandido”. É o que dizem os maiores especialistas em segurança pública e economia do mundo!
O fato é que as pessoas não vão parar de usar drogas, nem as lícitas nem as ilícitas. Você pararia de tomar sua cervejinha se de repente resolvessem proibi-la? E a sua aspirina? Pararia de comer chocolate? Ou o tal pão com leite moça acompanhado de um cafezinho? Sinto em te informar mas isso tudo também é “droga”. Aliás, vossa excelência sabia que o consumo de café já foi proibido entre os cristãos?
Quando eu luto pela legalização das drogas não estou defendo apenas o meu direito de usar, até porque o fato delas serem proibidas nunca impediram a mim nem a ninguém de encontrar. Eu defendo o seu direito, caro leitor, de viver em uma sociedade pacífica, sem guerra, sem bala perdida, sem genocídio das populações pobres e periféricas. E engana-se quem torce o nariz e pensa que isso não é problema seu e que só quem perde são esses pobres e periféricos. Todo nós perdemos. A diferença é que só eles perdem suas vidas…
Defender a legalização da maconha é defender o nosso direito de ver nossos impostos aplicados em melhorias concretas para a sociedade como saneamento, educação, saúde, lazer e consequentemente segurança pública, não em armamento e efetivo policial para enxugar gelo combatendo algo que já provou não poder ser combatido.
Ignorar que a “cuestão” das drogas tem tudo a ver com a situação caótica em que vivemos hoje, falar em combate a violência, a miséria, ao racismo e a implementação de qualquer projeto que paute a segurança pública e a diminuição das desigualdades sociais sem falar em descriminalização e legalização das drogas é caminhar – mais uma vez – rumo ao fracasso. Ou é charlatanismo ou muita ingenuidade. Já usamos essa estratégia antes e o resultado está aí. Mudou? Sim, mas para bem pior.
Não é à toa que países como Canadá, Uruguai, EUA, Portugal, Holanda e até mesmo Israel entre outros com as mais variadas “ideologias” estão legalizando, descriminalizando ou afrouxando suas leis de drogas, principalmente as que dizem respeito à maconha. Nos estados norte americanos que legalizaram viu-se nascer uma nova, potente e bilionária indústria que impulsiona cada vez mais a geração de empregos, renda e arrecadação de impostos a níveis astronômicos em tempo recorde! Em Chicago estuda-se usar o dinheiro arrecadado com a legalização total da maconha para pagar a alta conta de pensões e aposentadorias devidas à população sem precisar mexer no bolso do contribuinte. Isso não te faz pensar em nada?
O próprio presidente Trump, como bom businessman que é, re-legalizou no fim do ano passado sem grandes alardes o cultivo e produção do cânhamo pois sabe do potencial econômico dessa fibra. Novamente segundo o Wikipedia (e não os livros de história porque infelizmente isso não é ensinado na escola), cânhamo é “o nome que recebem as variedades da planta Cannabis Ruderalis (que não produzem as flores) e da fibra que se obtém a partir delas.” Sem produzir flores a planta não serve para ser fumada mas é excelente matéria prima para centenas de indústrias. Cresce em qualquer lugar, não agride o solo e pode até purificá-lo. Foi proibido por ser uma ameaça direta para todas as poderosas indústrias que detém monopólios de produção, principalmente a têxtil e a petrolífera.
Indo um pouco mais a fundo na história você descobre que as velas dos barcos que trouxeram Pedro Álvares Cabral ao Brasil eram feitas de cânhamo. Que o papel onde foi escrita a independência dos EUA era feito de cânhamo. Que George Washington tinha plantações de cânhamo e que na verdade, lá atrás, essa planta foi fundamental para a economia e desenvolvimento de diversos países.
Entendo o medo que seu governo tem de que “a molecada se interesse por política” pois cidadãos politizados jamais permitiriam que essa abordagem fracassada e criminosa se perpetue. Cortar investimentos na educação e extinguir matérias que provoquem reflexão e estimulem o senso crítico é admitir que não se quer um povo que pense e descubra o quanto foi manipulado para aplaudir e defender a própria miséria e sofrimento nem o quanto estão sendo enganados dia após dia com leis e discursos que não os protegem, só os criminaliza e destrói suas vidas. E com vidas falo não só da dos “criminosos” (entre aspas porque pra mim criminosos mesmo são os de colarinho branco, políticos, juízes, policiais e demais agentes públicos corruptos que garantem que a proibição continue para que possam lotar seus helicópteros de cocaína e faturar milhões de dólares sem serem incomodados), mas também da vida de tantos policiais honestos que são enganados e iludidos a acreditarem que arriscar suas vidas lutando numa guerra na qual eles já entraram para perder é algum tipo de ato de heroísmo. Pobres coitados…
Quantas pessoas morrem por causa da violência e da repressão? Quantas morrem por causa do uso de drogas em si? E dessas que morrem pelo uso, quantas só morrem por estarem marginalizadas e sem acesso a informação, cuidados médicos e substâncias com controle de qualidade?
Em países como a Holanda, a Suíça e a Dinamarca usuários têm à sua disposição salas de consumo de drogas com risco mínimo, ou “shoot rooms”, onde podem usar drogas de maneira controlada recebendo acompanhamento médico e psicológico (!!!), o que não só fez com que os índices de violência e mortes ligadas a essas substâncias despencassem como também os levou a fechar presídios por falta de criminosos!
Vossa excelência entenda a magnitude disso?!
Em todos esses países, ao contrário do que diz o senso comum, o consumo principalmente entre jovens e adolescentes não só não aumentou, mas caiu. Novamente, isso não é opinião, são os fatos!
Aí você me pergunta: “você quer mesmo comprar o Brasil com o Canadá, a Suíça e a Dinamarca? Eles são países ricos, seguros, educados e desenvolvidos!”
E eu te digo que nosso país não precisa ser rico, seguro, educado e desenvolvido para só então descriminalizar as drogas. Ele precisa descriminalizar as drogas – e principalmente legalizar a maconha – para só então ser um país rico, seguro, educado e desenvolvido. Esse é o ponto.
Os grandes traficantes não querem a legalização. Não querem que os bilhões que lucram com o mercado ilícito passem a ser aplicados em infraestrutura social. Eles querem é que todo mundo se foda, o negócio é lucrar. É por isso que o tráfico não pede identidade nem pra quem quer comprar, nem pra quem ele quer recrutar. É tão “fácil” ser vendedor quanto ser consumidor, basta saber onde procurar. E, convenhamos, não é nem um pouco difícil encontrar… Só defende a proibição quem lucra com o tráfico de drogas, direta ou indiretamente. Quer um exemplo? Em 2013 o juiz Vilmar José Barreto Pinheiro, que em 1997 mandou prender a banda Planet Hemp alegando apologia às drogas, foi ‘condenado’ por receber propina do tráfico de drogas. Irônico né? Sabe qual foi a sua triste condenação? Aposentadoria compulsória. Ou seja, ele foi condenado a parar de trabalhar e continuar recebendo 28 mil reais por mês, que saem do nosso bolso, pelo resto da vida! Eu não sei pra você, mas bandido mesmo, pra mim, é esse senhor e quem o “condenou”.
Se as drogas foram proibidas pensando na minha segurança, me diga onde está essa tal segurança?!
Tudo isso e eu ainda nem entrei no mérito do uso medicinal da maconha – ou das demais drogas proibidas como o LSD e até a própria cocaína. Imagina você que durante a Copa do Mundo da Rússia pacientes tinham autorização para usar maconha e cocaína medicinal nos estádios?! Coisa de drogado vagabundo ou de país desenvolvido? Mas como não espero que vocês estejam preparados para debater o fim da proibição da folha de coca, vamos focar na Cannabis e em seus inúmeros usos terapêuticos.
Mas veja bem, falar de maconha medicinal não é só falar de um frasco de óleo. A partir do momento que o usuário fuma um pra relaxar e aliviar o estresse, esse uso já é medicinal. Ao meu ver, todo uso de maconha tem um “quê” de terapêutico.
Há um anos atrás, na Marcha da Maconha em Porto Alegre 2018, conheci a Carol. Marchando em sua cadeira de rodas empurrada pela mãe Liane, era uma garotinha que por muitos anos não andou, não falou, só se alimentou por sonda e sofreu diariamente com centenas de crises convulsivas severas causadas pela síndrome de Dravet. Elas lutavam para conseguir na justiça o direito de plantar o da filha pois já tinham autorização para importar mas o óleo de CBD isolado da indústria além de absurdamente caro não surtia os efeitos desejados… Foi só quando começou a produzir o óleo artesanal contendo THC, CBD e todos os demais componentes da planta que Carol finalmente encontrou o alívio para suas crises!
Um ano depois, na Marcha da Maconha em 2019, tive a emoção de vê-la marchar sobre suas próprias pernas, exibindo orgulhosa a cicatriz da sonda que ela já não usa mais enquanto entoava, ao lado da mãe, gritos de “maconha no quintal é remédio natural!”. Hoje ela é a primeira paciente gaúcha a conquistar na justiça o salvo conduto para cultivar o único remédio que foi capaz de salvar sua vida: maconha! O senhor vai ter coragem de chamar essa mãe e essa menina de drogadas?
Também não adianta nos ludibriar com aquele discurso de que “CBD tudo bem, o problema é o THC” porque já está amplamente comprovado que o CBD sozinho não é eficaz, como foi no caso da Carol e de tantos outros pacientes. O que cura e alivia é o efeito comitiva, ou seja, a junção de todos os componentes da planta, em menor ou maior escala de acordo com as necessidades do organismo de cada paciente. Que são milhares. Eu diria milhões. Desde os epiléticos até os diabéticos, os cancerosos, os esclerosados, asmáticos, os com mal de Parkinson, de Alzheimer, os que sofrem de insônia, de depressão, de glaucoma, de autismo, de bruxismo… A quem pode interessar a proibição de uma planta com um poder de cura tão poderoso?
Ou o senhor caiu, assim como todos nós, nas mentiras que vêm sendo repetidas durante décadas – e aí não vejo porque não reconhecer o erro e buscar novas alternativas, ou “vossa excelência” é não só conivente como mais uma peça nessa engrenagem suja de sangue que faz a roda da proibição continuar girando e destruindo gerações.
Quando seu governo decide andar na contramão do mudo e investir em mais armamento e repressão ao mesmo tempo em que faz cortes catastróficos na educação, eu sinto muito, mas só consigo concluir que se trata mesmo da segunda opção…
O mercado legalizado de maconha pode gerar aproximadamente 10 BILHÕES de reais por ano aos cofres públicos brasileiros, sem contar todo o dinheiro economizado com o fim de operações caras, violentas e inúteis mas vocês preferem realmente tirar dinheiro do bolso do velhinho aposentado ou pior, fazê-lo trabalhar até morrer? Que salvadores da pátria mequetrefes fomos arrumar hein?
Caro bolsofã proibicionista, permita-se sair da sua zona de conforto e questionar o porquê de você pensar como pensa sem ao menos ter refletido profunda e abertamente sobre o assunto. Por que motivo não querem que você se interesse por política? Por que não querem que você estude filosofia, sociologia ou qualquer outra matéria que desenvolva seu raciocínio crítico? Quando foi que se tornou aceitável um presidente falar abertamente que “o que importa é português, matemática e um ofício que gere renda” e que tudo mais que te faça pensar, raciocinar e questionar é ruim? O que eles tanto temem? É isso que chamam de educação? A mim soa mais como idiotização…
Esqueça seus pré-conceitos. Mudar de ideia não é sinal de burrice mas sim de inteligência. Aquele que acha que sabe de tudo só prova o quanto não sabe de nada. E digo isso como alguém que foi criada em família cristã rezando o terço de joelhos todas as noites demonizando a maconha assim como a grande maioria de nós foi coagido a fazer. A diferença é que alguns não estão dispostos a reconhecer que foram enganados por tanto tempo. Se acham espertos demais para isso e com isso só provam o quão ignorantes são…
Eu não me envergonho de assumir publicamente que fumo maconha porque hoje eu entendo que não há nada de errado nisso. Vergonhoso pra mim é continuar defendendo com unhas e dentes uma política burra, fracassada e ultrapassada que fede a mofo e sangue e ainda querer dar discurso de “liberal salvador da pátria”. Criminosa é a lei. É ela que precisa mudar. E é exatamente por isso que já está mudando em todo o mundo. Me explica como seremos um país moderno e desenvolvido insistindo em leis do século passado? Como já disse José Mujica, não dá para esperar resultados diferentes se você continua fazendo sempre a mesma coisa.
Desculpem-me a franqueza, mas já passou da hora de deixarmos de ser imbecis. Se repressão e violência resolvessem alguma coisa já estaríamos vivendo num paraíso. Não precisa ser esquerdista, comunista ou nenhum outro “ista” para compreender isso. Apenas ter um cérebro capaz de questionar não só tudo que acontece ao seu redor, mas principalmente aquilo que só os corajosos e sábios conseguem por em questionamento: a si mesmos.
Não seja só mais um papagaio de pirata de um capitão incompetente que claramente está prestes a afundar o navio. Não espere até ser sua a vida a estar por um fio.
PS: Tô há tanto tempo ensaiando para escrever esse texto porque, vejam só vocês, duvidei da minha capacidade de colocar em palavras todas as minhas reflexões sobre o ponto que quis abordar. Mas diante de um cenário onde nem o próprio presidente nem sua equipe parecem fazer questão da coerência e bom uso das palavras, senti confiança em meu potencial e resolvi publicar. Nunca antes na história desse país minha auto-estima intelectual esteve tão elevada! Valeu, Maconheiro Vagabundo)a.! Compartilhem e marca o amigo)a Maconhistas do Pulmão Verde.💚🍁🌬️
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If I had ever been here before on another time around the wheel I would probably know just how to deal With all of you And I feel Like I've been here before
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FOR EVERY ♫ I GET, I LIST A SONG I LIKE!
Bom, todo mundo que me acompanha na dash sabe que sou meio a louca do kpop e músicas internacionais no geral, mas eu gosto de algumas coisas brasileiras SIM, só que não sou de acompanhar o que tem rolado no cenário da música atualmente, então sei nada do que as pessoas estão ouvindo no Brasil, DESCULPA. E eu curto muita música mais antiga br, então vou citar duas das minhas favs aqui.
Lanterna dos Afogados - Os Paralamas do Sucesso (Essa música tem mil versões, mas a minha fav sempre vai ser do Paralamas porque é uma banda que eu admiro muito e que gosto MUITO também, total influência da minha mãe. E EU NÃO CONSIGO ESCOLHER SÓ UMA PARTE DELA, ENTÃO VOU DEIXAR AQUI ELA QUASE TODA, BJS)
Quando tá escuroE ninguém te ouveQuando chega a noiteE você pode chorar
Há uma luz no túnelDos desesperadosHá um cais de portoPra quem precisa chegar
Eu tô na lanterna dos afogadosEu tô te esperandoVê se não vai demorar
Uma noite longaPra uma vida curtaMas já não me importaBasta poder te ajudar
E são tantas marcasQue já fazem parteDo que eu sou agoraMas ainda sei me virar
O Tempo Não Para - Cazuza (Essa já é totalmente influência da minha tia, eu lembro que quando eu era pequena ia pra casa dela nas férias e totalmente sozinha lá sem criança alguma pra brincar e eu ficava brincando com o CD delas, ai colocava pra tocar e foi assim que conheci Cazuza. E eu adoro o quanto a letra dessa música é atemporal, principalmente quando ele faz crítica ao país.)
Mas se você acharQue eu tô derrotadoSaiba que ainda estão rolando os dadosPorque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias nãoEu vou sobrevivendo sem um arranhãoDa caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratosTuas ideias não correspondem aos fatosO tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passadoEu vejo um museu de grandes novidadesO tempo não paraNão para, não, não pára
(...) Nas noites de frio é melhor nem nascerNas de calor, se escolhe: é matar ou morrerE assim nos tornamos brasileirosTe chamam de ladrão, de bicha, maconheiroTransformam o país inteiro num puteiroPois assim se ganha mais dinheiro.
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A Kombi Hippie está passando No Espaço & Meu convite a toda a juventude.
E no prefácio de seu livro, logo na primeira página, ele nos questiona:
“Supondo-se que a verdade seja uma mulher - como? Não há bases para a suspeição de que todos os filósofos, até onde foram levados por seu dogmatismo, tenham deixado de entender as mulheres - que a terrível seriedade e a desastrosa indiscrição com a qual sempre abrigaram a Verdade, foram métodos inábeis e impróprios para conquistar uma mulher?…”
Então ele faz uma consideração a respeito do assunto:
“…Mas, para falar sério, há boas razões para esperar que toda dogmatização em filosofia, mesmo solene, mesmo com os ares conclusivos e decisivos que assumiu, não tenha passado apenas de nobre infantilidade; e provavelmente esteja próximo o tempo em que cada vez mais se compreenderá o que na realidade foi suficiente para servir de base para as imponentes e irrepreensíveis construções filosóficas que foram erguidas pelos dogmáticos:..”
Não é justo!
O filho da puta não pode escrever um livro que incita as pessoas a criarem sua própria filosofia, dizendo que o dogmatismo seja qual ele for, evidentemente explicou as mulheres.
Mas ele tinha razão, se um homem qualquer me disser hoje que explicou as mulheres, eu de fato lhe concederia razão e mais do que nosso ilustre autor, eu perguntaria como é isso pra ele, pois eu também as entendo e nada me faria mal tentar conceber e respeitar como é isso para outro alguém.
Da meia dúzia de filhos da puta que são meus amigos, todos eles as explicaram da sua forma, seja com dúvidas ou verdades. Não me levem a mal, mas vocês explicaram sim, alguns de formas dogmáticas com verdades absolutas, outros com dúvidas absolutas e também dogmáticas.
Porque mora uma sujeira podre no dogmatismo e nas verdades últimas criadas pelos homens, mas o desrespeito delas não é justificável.
Não é justificável que um homem diga a outro que sua verdade é mais verdadeira que a daquele ao qual seu discurso se direciona, se fôssemos menos boçais e tivéssemos um mísero fio a mais de amor, não nos colocaríamos em uma posição de tamanha hipocrisia.
A verdade é que nós nos fazemos de poucos amigos, porque enfrentar a vida e aceitar que ela é felicidade e angústia, exige de nós que nos deparemos com nossos afetos, nisso, a única coisa que nos resta é dizer:
“Eu senti isso, agi assim porque senti isso, a repercussão da minha decisão não foi tão positiva, está doendo, mas estou aprendendo, na próxima faço diferente, mas venha comigo e vamos tomar uma bera e fumar um, lá no Pub 7”
Mas não…
A falsa verdade de que somos inabaláveis e não incompletos, é uma porcaria que sai das tripas e inunda nossos pensamentos.
Além do Bem e do Mal é uma sátira filosoficamente fundamentada, para dizer que tudo aquilo que a gente acha nojento é um pouco gostoso, e que tudo aquilo que a gente acha gostoso é um pouco nojento, como as delicias que são os rollmops do Bar do Pedro Lauro.
Os mesmos rollmops que a mina comeu e deu aquela “esgurmitadinha” básica disfarçadamente no banheiro, mas ficou louca de cataia e beijou a tua boca apaixonadamente até de madrugada.
E os anos vão passando e a Kombi dos hippies vai parando e ninguém quer entrar…
Porque ele escreveu um livro falando que o dogmatismo é uma merda, na intenção de lembrar a todos nós que cada um tem seus dogmas e suas verdades, porque respeitou acima de tudo a individualidade de todos, mesmo que ignorando-a, pois isso era “quase essencial”.
Mas as pessoas que ficam por aí fazendo prosélitos a seu respeito, são tão ruins quanto os fanáticos religiosos que ele mesmo repudiou, porque ninguém olha para este pobre moribundo com amor.
Quem paga pau pra Nietzsche não consegue amá-lo, pois segundo sua própria teoria, para que isso fosse possível, seria essencial considerar que ele não foi a melhor pessoa do mundo, não obstante, o mesmo serve para quem o odeia. Se até aqui eu não citei seu nome, foi mesmo proposital, pois Nietzsche é só uma referência, entre tantas outras que nos dizem para sermos senhores de nós mesmos.
A questão crucial em tudo isso, é que quando se tem amor, olha-se para um homem como ele, como Cristo ou como Buda e percebe-se que apesar de todos os seus conselhos, o que todos evidentemente fizeram, foi atribuir a quem os escuta a responsabilidade por amar mais o mundo.
Talvez a única diferença entre os três, é que entre eles Nietzsche foi o mais humano, o que amava em si não amar tudo o tempo todo, o que por si só já corresponde a uma capacidade de amar incrível, assim, diferente de Buda e Cristo que são homens considerados santos por conta da infinitude de seus amores, talvez nos convenha perceber que somos bastante menos santos do que eles.
Aqui é o ponto de parada da Kombi dos novos hippies.
Ora pois…
Não encontro dogmas nas palavras de Buda nem de Cristo, apenas no discurso daqueles que usam seus ensinamentos para fazer Política.
Nestes nossos tempos onde o avanço da comunicação permitiu que as pessoas encontrem refúgio em círculos nos quais elas se identificam, qualquer Ideal de Eu e Autoimagem possui acesso livre a manifestação, circunscrito em um círculo específico de amizades, encontra-se apoio e troca de experiências, seja esse contato virtual ou não. Dizer que isso ocorre apenas de forma virtual, é discurso de gente velha que não cresceu imersa em um universo digital e não tem o mínimo de capacidade de abrir os olhos para o Novo, as relações que construímos com grupos de afinidade pode até começar nesse ambiente, mas é ele quem possibilita os encontros de um determinado grupo no Mundo Real, não por menos, a não muito tempo atrás, os “emos” se encontravam no MON e os manos na Pista de Skate do Gaúcho.
Mas o que isso tem a ver com a Kombi dos hippies e a crítica de Nietzsche?
Digamos que a possibilidade de uma expansão da vivência da individualidade e o acolhimento proporcionado pela nossa realidade atual, não é um engano só porque ainda estamos sujeitos a moral, a cultura e outros afins que nos são inerentes. Não sei como será isso para nossos filhos, que precisarão de muita capacidade em perceber-se como indivíduos para encontrar o seu cantinho nisso tudo, mas nós, a juventude, temos o direito de manifestar quem somos e o nosso querer.
É isso mesmo!
Nós somos os novos hippies, só que muito melhores do que nossos limitados antepassados da década de 70, nós também trazemos uma mensagem de Paz e Amor, mas com muito mais amor, como uma explosão de amor!
Nós amamos em nós mesmos a destruição que causamos a natureza, sim, isso foi um erro, mas temos que nos haver com nossas atitudes com responsabilidade e amar em nós mesmos o fato de que erramos um dia.
Não queremos essa porcaria de viver em comunidades hippies isoladas e cheias das “bichogrilisses”, nada dessas doideiras de hippies das antigas que mais tem cara de tios-avós, nós amamos nossas cidades de concreto e nossas fábricas, mas amamos tudo, inclusive a natureza, por isso não vamos nos isolar, por isso vamos plantar aqui mesmo, nos terraços e sacadas de nossos prédios, valorizando a Vida e tudo que há nela de “feio e bonito”.
Mais que isso!
Nós amamos nossas drogas muito mais do que amavam os tiozinhos setentões, eles estavam era apaixonados por elas, hoje é diferente:
Apesar de ilegais o acesso a elas é tão fácil e tão amplo, que com ou sem lei, com ou sem educação, fomos formando uma consciência a respeito do assunto, sabendo que elas como qualquer coisa no mundo, como comer, como rezar, como trepar, podem tanto nos fazer bem como nos fazer mal.
Ta talvez trepar não se inclua nisso…
Mas enfim…
Amamos nossas drogas, crescemos circundados de tantos maconheiros, que querendo ou não respeitamos o seu dogmatismo a respeito da erva, deixamos que tomem suas decisões por si mesmos, nos preocupando apenas se estão a respeitar o limite do bom senso, que nesse caso não tem nada de subjetivo, diz apenas de olharmos para eles e perceber ou não, se estão respeitando a vida, isto é, se estão apaixonados por ela, ou se tem a consciência que em demasia pode fazer mal.
Mas não, mesmo que tentemos alertá-los aceitamos que eles mesmos digam o limite de seus comportamentos, restando-nos apenas, amar em nós que não conseguimos amá-los tanto e seguir nosso caminho, procurando novos círculos de identificação.
O nosso presidente bundão ta assustado!
É muita putaria, muita falta de valores, muita diversificação, ele olha pro Brasil e pensa:
Onde é que vamos parar?!!
Ninguém sabe Coiso, relaxa! Ninguém sabe nada do futuro!
Foque em melhorar nossa educação e fazer as pessoas terem mais responsabilidade por suas escolhas, mais amor pelo mundo e pelo outro…
E disse o messias, não o Coiso: “Vinde a mim pois meu jugo é leve.”
O dogmatismo é essencial, precisamos amar que as pessoas não consigam amar tudo, que tem seus dogmas, amar que Nietzsche só conseguiu amar até certo ponto, percebendo que ele falou de coisas incríveis mas morreu amargurado, amar que mesmo não querendo, teremos nossos próprios dogmas, mas que podemos respeitar o dogma dos outros.
Um dia a terra vai entrar em colapso…
Não me peça motivos, não sou adivinha e meu tarô eu só jogo pra mim, mas um dia vamos entrar em colapso…
Mas vamos nos superar, nossa Vontade de Potência, a vontade que nossa natureza tem de nos manter vivos, vai nos organizar para colonizar novos planetas e já não seremos mais nações divididas em uma “quase bola”, seremos seres humanos colonizadores do espaço, uma unidade humana se expandindo pelo universo.
Nunca alcançaremos as utopias, mesmo colonizando todas as galáxias, ainda sim estaremos sujeito a organização de nós mesmos, a moral, a cultura e outros afins que nos são inerentes. Não há mal nenhum nisso, é apenas o que somos, apenas o que precisamos amar, como amamos nossos prédios e nossa tecnologia, como amamos ser os hippies que vão do Black Metal ao Sertanejo Universitário, crentes ou não crentes, fascinados pelos deuses indianos e consumidores de ácido, ou por Jesus Cristo dos Últimos Dias e consumidores de Toddynho e Nutella.
Não tem erro!
O amor não é passível de ser apropriado por religião, ideologia ou filosofia, é apenas uma questão de lógica.
Durante a sua existência o ser humano é obrigado a amar o mundo, ele precisa disso pra se manter vivo, a única opção que se tem para não amar o mundo é deixar de existir, porque se de manhã você bate o dedinho na quina da cadeira, mesmo que você tente passar o resto da vida preso na sensação filha da puta desse triste fato, você não pode, não pode porque a dor passa, porque não tem como parar o tempo, porque Buda respondeu para o cara que cuspiu na cara dele, que ele não devia desculpas nem justificativas, pois ambos eram outros homens em um outro lugar no tempo.
Vamos embarcar na Kombi, não precisamos nem mesmo de tantas argumentações, desconheço quem conceba que um pouco mais de amor possa fazer mal a humanidade, vamos amar mais o mundo, o outro, nós mesmos! Vamos falar de amor, de paz e amor, fazer juz a nossa jovialidade e energia em prol do fim dos preconceitos, em prol de sugerir às pessoas que elas amem seus dogmatismos e façam eles serem úteis para suas vidas e diminuir suas angústias.
Quando estivermos no Shopping Hauer, ouvindo alguém dizer que “todas as pessoas são iguais”, que “ninguém se importa com ninguém”, que “ninguém fala a verdade”, vamos dizer a essa pessoa:
Então ame isso!
Ame isso em você e no mundo!
Ame e sinta-se feliz com essa tua verdade, ame que seja assim, que ninguém se importa com ninguém, que o futuro do mundo é a desgraça!
E amemos que as pessoas precisem passar por isso, amemos em nós que nem sempre amamos o mundo, que não podemos amar tanto quanto Cristo e Buda, ou que amamos passar a vida tentando.
Uma parte do futuro está em nossas mãos, do nosso e do mundo, mas tudo bem se ninguém quiser tentar, talvez isso não aconteça agora, talvez nunca aconteça, mas precisamos amar que seja assim.
Talvez o amor seja um dogma pra mim, mas tudo bem, nós não conseguimos mesmo amar tudo e nosso amor só vai até onde conseguimos levá-lo, pois nossa vida é finita.
Nietzsche foi só até onde conseguiu com seu amor, mas tudo bem!
Eu também só vou até onde eu conseguir, não sei se consigo amar mais que o amor.
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Dos arquivos de Felipe Ferrare: Resposta a Tio Pêssego - 25/08/2002
Governador Valladares, insone como um vagalume bêbado, recebi e li essa mensagem de um ouvinte/leitor da Ronca Ronca Nation, cujo apelido é Tio Pêssego. Bucetólogo, aparentemente poeta urbano, Tio Pêssego escreveu para [email protected] esse texto que, fiz questão, respondo praticamente parágrafo por parágrafo. Vamos ver a merda que vai dar Gov. my Gov.
Caro Felipe,
Se a intenção do seu último texto foi fazer seus leitores refletirem sobre quem irão votar, posso afirmar com toda certeza, que não funcionou comigo. Eu refleti sobre o porque da Ana Paula Default (Padrão) ter esse tesão todo pelo Lula. A culpada dessa merda toda é a tal da "padronização". Por questões econômicas ou filha das putísticas, tudo está se tornando a mesma coisa! A cada dia a porra do governo põe mais álcool na gasolina, a tv põe mais "merchandise" nos programas e nas novelas, as apresentadoras de tele-jornal estão ficando iguais com aqueles cortes de cabelo curtos e o mesmo tom de voz, a Ana Paula Padrão é a primeira dentre muitas outras Ana Paulas que irão surgir...
- Tio Pêssego concordo e discordo da sua missiva. Creio que apesar da padronização estética, mental, social e os caralhos, a buceta, como ser inteligente que é não se deixará levar por essa mediocridade que nivela a sabedoria no nível mais baixo, na caixa de gordura da intelectualidade nacional. Por mais que Ana Paula Default (gostei disso) corte o cabelo como William Bonner, sua buceta vai clamar por atitudes mais independentes, totalmente na contramão do mainstream, como por exemplo, brincar de cruzar com um cavalheiro como dois cachorros. Tio Pêssego, você já fodeu uma mulher de quatro e depois virou de bunda para a bunda dela com o pau cravado na buceta como fazem os cachorros? É melhor que ouvir The Strokes!!!!!
Daqui a alguns dias, álcool e gasolina, comercial e programa, futebol e boxe serão o mesmo, assim como será igual você nadar na merda ou nadar no mar, de tanta bosta que tem boiando lá (as provenientes do esgoto e a juventude da Barra). E o que não é a Barra? A Barra é a Amazônia em menor escala e que já foi vendida para os gringos. Só tinha mato naquele fim de mundo (sim a Barra da Tijuca é longe pra caralho, igual à Amazônia), hoje só tem shoppings de gringos e bosta, muita bosta, bosta fazendo bosta e não tendo onde jogar fora. Mas o que mais me entristece é que esse movimento de padronização deve ter saído de lá, porque é de lá que aquelas revistinhas de modas e beleza, escritas de putas para putas que querem aprender a deixar de ser putas, tem o seu maior público.
- Sim, sim, sim Tio Pêssego !!!!!! Lembro da Barra selvagem. Minha saudosa pica jamais esquecerá a noite de Natal que passei no puteiro Ilha da Fantasia, que ficava na lagoa de Marapendi, hoje uma privada a céu aberto. Peguei um barco lotado de bêbados alegres ali perto do Condomínio Santa Helena, que na época era longe pra caralho. Tinha jacaré, cobra, Bob Marley e os caralhos na Barra daquela época, principalmente nos brejos do Santa Helena. Era noite de 24 de dezembro, e para comemorar ao invés de encher os cornos de cachaça resolvi beber meia garrafa de absinto e depois mais meia de gin. Chegando a Ilha da Fantasia as putas estavam todas com gorro de Papai Noel e nuas correndo pelo mato, como preás ingênuas sendo perseguidas por manjubas sedentas. A meia noite, o mestre de cerimônias foi ao palco e, ao som de "Clair de Lune" de Debussy com a Filarmônica de Londres...porra Pesseguete, peraí que vou botar o CD de "Clair de Lune" com a Filarmônica de Londres...puta merda...essa peça tocando, aquelas bucetas na relva, a noite estrelada, a árvore de Natal, eu descaralhado vi até bicicleta de E.T. passando na frente da lua, pedi puta em casamento...Ah, Barra boa. Hoje é um zoológico de imbecis de bonezinho trepados em Audis A-3 ou essas porras da Chevrolet espalhando merda e anabolizantes por aquela terra que já foi do nunca. Ai, buceta!!!!!
Saiu numa reportagem dessas que não sei aonde no mundo existem homens que preferem o corte "moicano" nas bucetas se você comeu alguém nos últimos meses você deverá é bem provável de você conhecê-lo. Puta que Pariu! Padronizaram a buceta também! Ainda mais com tanta merda que ta misturada ao bagulho, as maconheiras que eu como não têm mais criatividade nenhuma... Eu fiz uma pesquisa de mercado, fui na Vila Mimosa e numa termas para executivos (4x4) lá no centro. Apesar da diferença física entre mulheres de 10 e 150 reais a buceta estava lá com aqueles pelos na vertical e estreitos... Ou seja, hoje em dia, se o que você busca numa mulher é só buceta, vá para a Vila Mimosa e economize um salário mínimo, se você liga para outras coisas como músculos compre a G Magazine e vai se fuder! Agora veja bem, o que você quer de homens que comem bucetas iguais? Homens que vão deixar tudo igual.
- O corte moicano das bucetas eu chamo de "Paulo de Frontin". Sim, Pêssego, as bucetas hoje só ostentam um estreito viaduto de pentelhos cortados com máquina zero. Sacanagem. Ora direis ouvir bucetas. Pois eu as ouço, Pesseguete, mesmo agora quando parei de beber Oncinha, a aguardente número um da construção civil. Nos tempos do Casarão da Pantera Cor de Rosa na Rua Alice (lembra?), as bucetas das putas eram fartas em pentelhos. Algumas chegavam a sangrar a cabeça do pau tamanha a fúria e o tamanho daquele despirocante e belo matagal. Hoje você vai na termas Aeroporto, na 4X4 , na Rosário, ou pede uma puta delivery em casa e lá vem a porra da buceta Paulo de Frontin. Por isso, quando leio o melhor suplemento do Globo que é a página de classificados das putas (fica depois de utilidades domésticas e veterinária), procuro em "balzacas" ou "coroas a moda antiga". Você liga e pergunta logo sobre a pentelheira. Na lata. Por uma questão de tradição, costumo pedir duas porque gosto de ver as preás se coçando uma na outra, mas ambas tem que ter pentelheira. Não é à toa que meu pintor predileto é Gustave Coubert, buceteiro, surubeiro do século XIX, que pintou o clásico "A Origem do Mundo" que ilustra essa escarradeira cartática que estamos fazendo aqui. Por falar nisso, Flávia Alessandra está "avoada", solteirinha. Se você souber onde posso azarar aquela coisa, aquele taití de mulher, por favor me avise. Quanto as maconheiras, parei de comer. Elas fumam aquela porra, broxam e eu tenho a nítida impressão que estou comendo Ramsés II. Viram múmias. Aliás, maconheiros em geral são uma merda porque o disco rígido da cabeça deles agarra e eles passam a viver em slow motion. Os maconheiros que fazem o site do Ronca Ronca estão com uma pilha de textos meus presos lá na puta que os pariu e não soltam.
Por isso que todos os políticos estão se tornando iguais, por isso o governo, a televisão, os produtos, os maconheiros, os bandidos, enfim, tudo que gira o mundo, estão se padronizando. A teoria da buceta ser o centro financeiro do capitalismo se estende a ser o centro cultural também. Se fosse permitido cortaria meus pentelhos na forma de um Smurf, adoraria comer uma mulher com os pelos na forma da Smurfete de pernas abertas! Gozar no cúzinho da Smurfete deve ter sido o sonho de infância de muita gente tal qual comer a She-Ra com aquela saia curtinha. É foda bicho...A Patrícia Pillar já arrumou a boquinha dela (a boquinha financeira porque esse Ciro tem cara de quem não é chegado em boquinha não). Já a Ana Paula Regão que está certa querendo dar aquela bucetinha moicana para o Lula, deixando escapar um pouquinho das suas tendências lesbianas e faturar um pouquinho mais na terra das bananas... Entre o careca do Serra e o pirulito do Garotinho, A barba do Lula impera.
- Uma vez, num baile de carnaval do Cassino Bangu, eu comi uma mulher fantasiada de She-Ra. Essa fantasia eu consegui realizar. Mas, voltando a Ana Paula Tesão, algo me diz que ela não tem a buceta Paulo de Frontin não. Aquilo tem cara de mulher pentelhuda até porque viveu um bom tempo na Europa, e na Europa as mulheres deixam a pentelheira rolar livre como gambás no Hyde Park. O mais sublime nas européias é a pentelheira da buceta continar descendo e, sem interrupção, inundar o cu através da faixa de Gaza, aqueles parcos centímetros que fazem a fronteira cu-buceta. Pentelhos inclusive no sovaco, o que me enche de tesão também porque um sovaco pentelhudo nada mais é do que uma buceta sem grêlo. Concorda? A meu ver, buceta é mais personalizada do que impressão digital, e quando brinco de cabra cega em quarto de puteiro escuro, com 6, 7 mulheres, dificilmente erro quando enfio a vara e digo "Charlene", ou "Paraibinha" porque cada buceta tem um design, temperatura, humor e, sobretudo, personalidade própria. Já percebeu que, em geral, as bucetas que não são violentadas pela depilação lembram o mapa da África???? E onde o macaco virou gente? Na África. Faz sentido essa porra.
Se estou escrevendo no seu estilo, culpe a padronização... Um Abraço, Tio Pêssego (vulgo Carlos Alexandre).
- É isso aí, Pessegão. Vamos fazer uma campanha nacional para que as bucetas possam florescer como a grama do aterro do Flamengo. Podíamos batizar a manifestação de Movimento Cláudia Ohana de Preservação Vaginal.
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Não quero ser filho do fim do mundo.
O crime sempre foi socialista aceita rhasta, rapper, até tropicalista
As balas não escolhem cor da pele ou filosofia anarquista
Elas só matam, não seja mais um já apontaram o x da questão
Não só repetição, um grito de une-os em meio a gritos de SEGREGAÇÃO
Money, grana, ouro, dollar e bitcoins
A vida é um eterno ciclo ontem quem recebeu
Logo pagará, mas respeito não se compra com dinheiro
Como cazuza te chamam de ladrão, de puta e maconheiro
Não deixe que eles a ti diminua, seja como Galileu
Defenda sua ideia, custe sua vida
isso me lembra varias histórias antigas
Onde homens correm com espadas de homens com bíblias
Mulheres queimadas com suspeita de mandingas
A fé já destruiu muitas varias famílias.
Eu sou a favor do fim mundo
Claro o mundo das pessoas com caráter tão imundo
Não me iludo, porque magia nunca salvou ninguém
Se eu quiser vou ter que eu mesmo mudar o mundo
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aline
acho q vc mais do q ninguem sabe q eu n curto muito escrever pq eu n gosto de escrever e escrever certinho e tal. o muca deu a senha pra gnt escrever pq vc n responde e-mail, abandonou o face e wpp. hj vai um textão à lá jão! n é muita coisa n, só a velha saudade msm. estava com teu ex hj, a gnt foi jogar. sabia q a antiga quadra do geraldo virou uma quadra de volei de praia? e sabe qm a gnt encontrou la? ana paula! mano, lembra dela? caralho, ela lembrou do fora épico q vc deu nela, abraça essa ideia? depois do joguinho maroto fomos no izão tomar a gelada com o misto quente q é de lei... e n é a msm coisa sem vc, aliás nada é a msm coisa sem vc... até o valdir perguntou de vc!
lembra do giga pornozão cavalo e o mr bombastic? vi ele lá no rey! comecei chorar de rir lembrando de vc cantando ‘mr lomba lomba yeah‘ kkkk aquele nosso mano q fez o terceiro ano com a gnt mas q jogava no time de araras, ai ele machucou a coxa e andava meio largado, vc começou a chamar o mano de gangsta paradise!! lembra da vez q vc eu e o rauter subimos em cima do telhado do pavilhão da direção pra pegar as bolas d basquete, ai tinha aquelas telhas transparente, a d. noeli estava falando d vc com a ana paula e falou seu sobrenome errado e vc la de cima gritou ‘é miquelim abestada‘ kkkk ai ela perguntou oq a gnt tava fazendo la em cima e vc respondeu ‘pegando as bolas pretas‘ kkkkkk ai caralho sdds! lembra tb do dia q a gnt saiu da escola e chegamos em casa quase 11 da noite? só pq vc acompanhou cada um d nós até sua respectiva casa, ai no final estava tds os 5 patetas juntos pq um n ia deixar o outro ir sozinho kkk acabamos dormindo na sua casa!! foi uma época feliz né e n tenho dúvidas de q a gnt aproveitou esse último ano juntos... mano lembra da milena? q vc entrou no meu quarto e a mina descascando o boneco pra mim, ajoelhada rezando o terço, e vc manda ela ficar longe do meu ovo direito pq ele é seu? a bacana n fala cmg até hj pensando q eu traia ela com vc!! e pra piorar minha situação vc disse pra ela q a gnt é d boa, q vc come meu cu por esporte kkkkk
é branquela hj troquei ideia com o pajé, falei pra ele da saudade, d como sinto sua falta.. é diferente pq eu sabia q vc estava 1h d distância, era pegar a ximbica e colar dar um cheiro no teu cangote... como faz pra cheirar esse cangote agr? o muca disse q aqui é o único lugar q vc entra.. mas eu sei pq vc n entra! vc e essa marra nunca me enganou, vc n sabe lidar com a falta e com a saudade.. a gnt é irmão porra!
tava trocando ideia com o caião e na moral, eu dividiria uma cerva com a mina do seu coração (esqueço o nome dela, a tia do miguelzinho), até meu pajé d manga rosa só pq ela é a única pessoa q eu ouvi vc dizer q ama!! o mano n gostou mto da ideia kkk caião n soube cuidar, outra abraçou a ideia e cuidou!! e mano, como abraçou kkk arrisco falar a altura, peso e mapa astral completo só d lembrar d vc dando aquele sorrisinho de canto e dizendo ‘eu a amo jão‘
como vc ta ai? vc prometeu q n sumiria.... qlqr surto de raiva seu é melhor do q seu silêncio! eu preciso d vc Aline, preciso saber d vc, saber q vc ta em pé, saber q vc continua forte e inatingível. volta? volta pra gnt pq ai n é seu lugar, volta pros seus sonhos, pro seu canto, volta pra ela.. acho q nunca tive alguém pra me espelhar, alguém q fizesse os corres cmg sabe? até pq smp fui o maconheiro, largado, bagunçado.. mas eu to no último ano da facul pq vc smp esteve ao meu lado, nunca me abandonou qdo até meus pais resolveram abrir mão.. vc foi cmg fazer a inscrição do vestiba, estudou cmg, comemorou comg qdo saiu o resultado, a unesp era seu sonho q se tornou o meu sonho e hj to prestes a realizar, serei prof d ed. física pq vc confiou em mim!! por mais q eu seja um ano mais novo, parece q vc tem bagagem d mil anos e eu n estou pronto pra vc me deixar.. é engraçado pq as pessoas vem falar d vc pra mim, principalmente qdo elas querem ficar com vc! e n escondo q voltei a trocar ideia com o caio pq vc me pediu.. ele perguntou se eu fiquei bravo com a sua amada como fiquei bravo qdo ele meteu o louco com vc, mandei ele tomar no cu e parar com a dor d cotovelo kkk sendo bem sincero com vc, eu n fiquei bravo com ela qdo te vi chorar, vc chora pq sente e eu nunca te vi sentir nada! e se houver oportunidade d rolar aquela cerva no capricho, eu pago a rodada só pq será pra pessoa q te tornou humana capaz d sentir o amor! ai caralho fiquei todo sentimental kkkkk além da brisa do pajé tomei uns negocinho pra dar um grau, mas dizem q palavra d bebado é sincera!!
bora dormir loirão? espero q esteja tdo bem com vc ai, q vc esteja se cuidando e q responda logo esse texto todo errado.. lembroi q vc disse q as vezes se sentia como uma máquina programada, mas q pequenas coisas a faziam se como é bom o vento contra o rosto.. imagino q vc esteja com saudades suficientes dessas ‘coisas‘ então n vou repitir pra vc, mas pense nelas e volta pq sei q elas sentem sua falta... se sobrar um cantinho pra mim, lembra de mim tb e volta rapido por favor. vc smp diz q n vai embora, mas está fazendo isso sem perceber e eu acho q bastante gnt ja percebeu... volta, eu te amo leoa!
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