#lobos de maeve
Explore tagged Tumblr posts
draconnasti · 2 years ago
Text
TEORIA DO CAOS: COMO UMA BRINCADEIRA TERMINOU VIRANDO UM ESTUDO DE QUADRINHOS
Tumblr media
Um dia eu estava conversando com uma amiga sobre as infinitas possibilidades que um plot poderia gerar. Não apenas na forma como a ideia principal poderia ser trabalhada, mas na forma como suas consequências poderiam ser diferentes se um simples detalhe mudasse. Tomamos como exemplo nossos personagens da fanfic de Cavaleiros do Zodíaco, Pollux e Antares.
Em nossa história, Pollux é o príncipe da coroa espartana, na Era dos Heróis da mitologia. Antares era uma ex-escrava que servia num bordel quando criança e que foi resgatada por seu mestre, a quem descobriu mais tarde ser seu pai. Até aí, nenhum spoiler.
Mas e se ela não tivesse sido resgatada? E se os dois nunca tivessem se conhecido? E se o pai dela tivesse tomado conhecimento de que engravidou o rolo antes da criança nascer? E se... algum momento chave fosse diferente?
Obviamente que mudaria praticamente a história toda!
Alguns desses "E SE..." foram melhor explorados que outros. Tivemos até um Universo Alternativo, onde os personagens seriam pessoas comuns, sem poderes cósmicos e fenomenais (nem que ficam presos dentro de uma lampadazinha). E foi assim que surgiu o conceito de Lobos de Maeve.
EFEITO BORBOLETA
Um dos eventos-chave mais discutidos por nós duas foi "e se Antares nunca tivesse sido resgatada?". Seu futuro não seria nada bom, mas como Pollux era um assíduo frequentador de tavernas e bordeis, em algum momento ele poderia terminar cruzando caminho com ela. E a partir daí, suas vidas mudariam. Foi então que minha amiga falou "Já que você pareceu gostar da ideia, porque não escreve?".
Na época, eu queria estudar quadrinho para ver se finalmente saía do longo bloqueio que tinha e o usei como peça de estudo. O que eu teria a perder com isso, afinal?
Tumblr media Tumblr media
E essas são as duas primeiras páginas da história.
Preparei o argumento e comecei a esboçar o roteiro, onde já comecei vendo alguns problemas: Na escrita, o tempo que eu passo detalhando uma situação é bem menor que o tempo que eu levaria desenhando-a, e isso fez com que algumas cenas ficassem de fora.
Por exemplo, no capítulo 4, haveria uma cena onde o protagonista da história estaria fazendo uma refeição com seus familiares. Ali eu pretendia mostrar como era sua relação com o pai, a madrasta e os irmãos mais novos. Contudo, não me senti muito disposta a isso, pois terminaria fazendo com que a história demoraria a começar de fato.
Cortei a cena do quadrinho e fui, aos poucos arrumando a história novamente, para deixá-la mais enxuta possível.
Sempre deixo claro em qualquer lugar que for postar esse quadrinho o que ele é, um estudo. Um grande exercício onde eu estou tentando encontrar o estilo de fazer quadrinhos que melhor me apetece, portanto a arte pode variar de capítulo para capítulo.
Algumas páginas são verdadeiras ilustrações que foram inseridas para dar mais sabor à história, mas não são tão frequentes quanto eu gostaria de fazer.
Tumblr media Tumblr media
Duas das últimas páginas feitas
Na verdade, eu percebo que nem sempre eu quero fazer as páginas e que elas seriam melhor feitas se fossem escritas. Quem me acompanha pelo Spirit já viu como eu gosto de fazer umas partes detalhadas, mas reconheço que outras são mais fáceis de fazer em desenho (é, formato de light novel. Se alguém souber de alguma plataforma q suporte, eu tenho interesse).
TÁ, MAS E SEU BLOQUEIO?
Aparentemente foi vencido! Antes eu mal chegava a 7 páginas, hoje, até o momento em que escrevi esse artigo já passo de 160 páginas. Uma por semana, ritmo lento, mas caminhando. Fora as páginas que fiz para outros projetos nesse meio tempo. Dá pra contabilizar tranquilamente 180 páginas aí.
E chegou na metade agora.
Vamos em frente que aquelas páginas não se farão sozinhas!
Draconnasti
0 notes
twokinds-es · 1 year ago
Text
ADIRA'S mother ghost's
Historia
Adira había Sido, arrestada por sospechas de ayudar a infiltrar a los lobos, algunos vecinos con la duda, habían mentido dicho que adira y otros, keindras de la ciudad,lo hicieron y haci, adira fue ejecutada públicamente dejando huérfana a maeve que fue vendida, como esclava a un humano, pero el alma de Adira, vuelve de la muerte ahora como fantasma recore mekkan con la esperanza de encontrar a su hija
PODERES
- omnipresencia
-telekinesis
-control del clima (nevado
Tumblr media
9 notes · View notes
occasusooc · 1 year ago
Text
oi, gente! meu nome é ana, eu estou aqui com a maeve. depois eu vou fazer um post de apresentação bonitinho pra ela, mas por enquanto vou falar dela aqui. a maeve vem de uma família mto conservadora de caçadores, aí um dia o pai dela matou dois lobisomens e por vingança outros lobos dessa alcateia transformaram ela. depois disso ela fugiu, porque o pai dela iria matar ela quando descobrisse, e ela ficou meio vagando sem rumo certo até parar em ardare (onde ela está há dois anos já). se quiserem combinar alguma coisinha, me mandem uma mensagem!
7 notes · View notes
thehyruleanomaly · 3 years ago
Text
Get To Know You Game
Rules: Repost, don't reblog, and tag the people you want to know better. (Or just tag however many you want.)
Thank you @umechaw for the tag!! 💜 you're always the best
____________________________________________
Favorite Color: green! but like, pear green 🍐
Currently Reading: I'm currently reading a comic book called Tokyo Ghost, it has a Total Recall kind of vibe
Last Song: As i'm answering this, I'm' listening to Oeste, by Valter Lobo; he's a Portuguese artist, the melody is very chill, it has a sunset vibe, I can't explain
Last Movie: The Matrix. Still one of the best sci-fi movies ever created, and Keanu, ugh, eternal crush 💘
Last Series: Oh god, I'm' watching way too many things at once... 🆘 I just finished Atypical (10/10 do recommend), I'm currently binge watching all B99 seasons (cause I'm not ready for the end 😓) and the new Sex Ed season (everyone should have a friendship like Otis and Eric or Aimee and Maeve)
Sweet, Savory, or Spicy: I'm with @umechaw on this one - sweet and savory TOGETHER best combo, like Brazilians "pastel de festa"
Craving: a beach day, to just be floating in the sea, washing all the bad energies away...
Currently Working On: finishing my post-grad, I just have two more weekends of classes, and I'll be done! 🙏🏻
Tagging @summitofdreams @rainbowfraction @umabrasileiraassim @liza179 @akirayuri @thebeltanequeen @irenadubrovna @rosadelsol @iinnkii @uttskywalker @loveyou-x3000 @bat-of-hearts @of-unicorns-and-rainbows
5 notes · View notes
noel-the-nerd · 5 years ago
Text
Os olhos do herói começavam a brilhar vermelho e laranja como a luz do sol, como se do nada aquele astro tivesse surgido em pela noite, rasgando a escuridão rapidamente como uma lâmia afiada. O brilho era tão intenso que parecia que a própria luz interior o queimaria em um único instante, mas não... Ela coexistia com ele, afinal aquela era a sua luz. Agora podíamos ver que um par de asas de aspecto metálico, mais parecendo lâminas do que penas haviam se estendido em suas costas, brilhando e ofuscando no mesmo tom de luz solar e estranhamente um chifre surgia em sua testa, no lado direito de sua cabeça, completando a simetria com um chifre já existente fisicamente no lado esquerdo “ESSES VILÕES NÃO DESTRUIRÃO WILD KINGDOMS!” bradava a todos pulmões, quando levantava sua lâmina preta, prata e vermelha, com uma pedra dourada cravada na sua guarda, e firmava junto ao corpo o seu escudo rubro, prata e negro com um desenho talhado em sua face de um cristal meio preto, meio branco. Aquele cavaleiro avançava com toda a sua fúria e paixão pela justiça, cortando o que pareciam zumbis à esquerda e a Direita, nada parecia pará-lo, qualquer inimigo não era páreo para os seus golpes. Porém, por um momento, distraído não percebia um outro inimigo que o atacaria pelas costas, mas no último instante uma veloz flecha atravessava a têmpora do zumbi, o fazendo ir ao chão “Ei Grey, vê se presta mais atenção!” Reclamava uma jovem arqueira de cabelos ruivos e orelhas pontudas, que havia disparado o projétil do seu arco. Ela tinha vestes de tecido verde e de couro, sendo acompanhada por um feroz lobo cinzento, este que se punha a dar cobertura para a sua dona, atacando os inimigos que se aproximavam de ambos. “Obrigado Demy...” o cavaleiro respondia, um pouco ranzinza, mas definitivamente agradecido. Outros gritos no campo de batalha eram ouvidos: Um segundo arqueiro de vestes azuis e um guerreiro de armadura leve com feições felinas surgiam atacando mais dos mortos vivos. 
A Ação se tornava cada vez mais intensa como o cavaleiro dando golpes elementais e brilhantes com a sua arma, ou até mesmo a arqueira com flechas que pareciam rodeadas por dardos. A música tema tocava alto, aqueles heróis venceriam mais uma vez e Noel Shepard, o Nerd não poderia estar mais feliz em estar assistindo mais um episódio de um dos seus animes favoritos: Wild Kingdoms. Desde a noite do cinema que ele não conseguia relaxar daquela maneira, se perder em um dos seus mundos fictícios era sem igual para se distrair. Como sempre, ele bebia uma deliciosa cervejinha gelada, mas também comia um pacote de pipoca recém estourada e ali, na sala de televisão da mansão era sem dúvidas alguma o melhor local para aproveitar. O som era tão bom que havia percebido @richichikawa​​ nas proximidades. Mal havia falado com ela na noite do apagão, ainda que tivesse tentado a proteger como pode, mesmo não ocorrendo nada. As coisas haviam ficado estranhas desde a noite da verdade ou desafio, com um misto de culpa do que ele fez e um arrependimento pelo que ele não continuou fazendo, mas definitivamente não seria bom para ou para Maeve se tivessem visto o que ocorreu entre os dois. Infelizmente ele só sabia daquilo, não sentia. O que ele sentia é que queria ter continuado a beijar a morena, mesmo que custasse a sua vida. Mas aqueles pensamentos não haviam sequer feito sombra em sua mente naquele momento, tudo em que ele pensava era no cavaleiro que cortava um dos vilões ao meio, trazendo justiça para as forças do bem, mais uma vez - Oh yeah... Mandou muito Greeeeeeeeeey! - dizia para a TV, como se o personagem pudesse ouvi-lo
Tumblr media
4 notes · View notes
walkingwithcandles · 6 years ago
Text
Contos de Umbra - Zona Morta
— Por que não trouxe nenhuma das rosas negras?
— Pensei que preferisse as azuis, tanto que são maioria pelos jardins. 
— Como assim?
— Nada. Venha, vamos descansar. 
Alexandra estava rodeada de crianças e filhotes de lobos. Pelo que me contou, todos ficaram brincando com ela durante quase toda a tarde, por isso caminhou pouco por Ambeon, mas foi o suficiente para que se sentisse encantada pelo lugar. 
— Sinto paz aqui... 
— Se sente assim quando está comigo?
— Sim, quando não estamos brigando.
Alexandra segurou minha mão por todo o percusso. Ela costumava ser muito carinhosa quando ninguém estava olhando. Bem, quando era diante de todos, quase sempre era apenas uma forma de chamar atenção ou provocar alguém. Talvez fosse melhor não pensar muito nessas coisas. 
Quando estava feliz, Alexandra ficava bastante falante. Eu gostava se ouvir sua voz e suas histórias, tanto que caminhava mais devagar e tomava o percusso mais longo apenas para aproveitar daqueles curtos momentos de alegria. Era belo, mas ao mesmo tempo, doloroso saber que nos fazíamos bem a mesma proporção que mal... 
Estava anoitecendo, ainda estava iluminado pelos raios de sol que se despedia pintando o céu de laranja e púrpura. O bosque estava silencioso, apenas os grilos cricrilavam sobre as ervas cheirosas dos canteiros naturais. Vaga-lumes voavam timidamente sobre a relva, disputando território com as borboletas Dryas que ainda se deliciavam com o pólen das pequenas flores espalhadas pelo ambiente. Começou a esfriar e os dedinhos de Alexandra já estavam gelados. Felizmente chegamos no nosso abrigo.
Feito em um enorme e antigo salgueiro ficava uma pequena, mas aconchegante casa feita de madeira. uma escada em espiral em volta do grosso tronco dava acesso a entrada, que ficava há alguns metros do chão. Entramos e deitamos na enorme cama que ficava no centro. 
— Estou feliz por estar aqui — Alexandra sussurrou enquanto se aninhava nos meus braços.
— Se pudesse ficar aqui para sempre comigo, ficaria? 
— Eu...
— Você me disse que aceitaria se eu a pedisse em casamento... E eu pedi que confiasse em mim... Durante todo esse tempo, eu... 
— Andrea... 
— Sei que nunca perguntam a você o que quer. Apenas fazem e esperam que você corresponda. E ficam frustrados quando mão sai como o esperado. Mas eu... 
— Não, não é isso... Tudo é perfeito, você... 
— O que a incomoda?
Alexandra me beijou docemente. Seu corpo ficou quente, sei que ela queria ser minha naquele momento, mas ela apenas levantou e olhou por uma das janelas.
— Algo está acontecendo em Umbra... 
— Deixe que eles se destruam!
— Não... Eu não posso... Ainda não... 
— Quer voltar, não é? 
— Preciso. 
Suspirei, mas fiquei em silêncio. Fiquei assim durante todo o curto trajeto de volta. Meu portal se abriu perto de Belmore e algo no ambiente me incomodou. Alexandra me abraçou forte e se transformou em corvo, voando para o castelo. 
Fui para casa de Aryanah e vi a porta entreaberta. Estava escuro lá dentro. Abri e encontrei as crianças escondidas ao lado da cama, chorando baixinho. 
— Andrea! — Eles gritaram quando me viram — O monstro pegou a mamãe! Por favor, salva ela! 
Surpresa, olhei para os lados, mas nada parecia fora do lugar. Peguei os três e saí gritando por Pan. Entramos um pouco mais no vilarejo e comecei a formigar, como se quisesse despertar. Chegamos no centro e encontramos um cenário horrendo. Todas as bruxas de Belmore estavam mortas, amontoadas umas sobre as outras. Seus corpos dilacerados, mas não havia uma única gota de sangue por todo o lugar. 
Abracei os meninos que estavam em prantos e me esforcei para não perder a consciência. Meu corpo ficou dormente e minha visão escureceu. Um sussurro... Estava ecoando na minha mente... Era Dame Maerd...
— O crepúsculo está começando, querida Andrea... Desperte, antes que seja tarde... 
Estremeci e sai com as crianças sem rumo. Não podia deixá-las sozinha, mas não seria seguro levá-las para Umbra. Fui até a Ordem e Alítia me recebeu com certa hostilidade. 
— Sei o que houve e adianto que não vou tomar conta desses demoniozinhos. 
— Não pediria pra você tomar conta de ninguém, não sou insana. Ainda tenho um lugar aqui? 
— Entre minhas pernas — Alítia gargalhou. 
— Blair... 
— Seu quarto está intocado. Pode deixá-los lá, mas para o bem deles é bom que não saiam. 
Deixei os pequenos no quarto com provimentos. Sai correndo como loba para Belmore. Precisava encontrar Aryanah e quem havia feito aquela chacina, mas só conseguia sentir o cheiro de Alexandra pelo lugar. Não fazia sentido... 
Fui para Umbra. Provavelmente Alexandra sabia de alguma coisa e estava querendo resolver do jeito dela. Algo muito ruim estava prestes a acontecer. 
Cheguei e estranhamente ninguém tentou me barrar. Os poucos guardas que restavam eram emprestados da Ordem. Um cheiro forte de sangue estava vindo do salão. Barulho de talheres batendo, devia estar acontecendo um banquete daqueles sugadores nojentos... 
Caminhei lentamente pelo corredor que dava ao salão. Meus passos ecoavam pelo castelo. Ouvi o crepitar de madeira em combustão e o odor de carne queimada. Entrei e encontrei Devon sozinho, comendo algo cru em uma enorme bandeja de ouro. Todo o salão estava encharcado de sangue e algo queimava na grande lareira atrás dele. 
— Olá, Andrea! Como foi a viagem? Se divertiram? — Devon falava com a boca cheia de carne sanguinolenta — Que modos os meus! Sente-se, sirva-se! Estou provando de uma iguaria incomparável. O prato se chama vingança. Dizem que é melhor frio, mas creio que se referiam apenas ao fato de melhor consumido fresco. 
— Eu passo. Atacaram Belmore e capturaram Aryanah. Sabe de alguma coisa? 
— Sobre o ataque, não. 
— Então? 
— Eu posso explicar!  — Olhei para a escadaria e Alexandra estava descendo com um sorriso estranho  — Sabe, eu adorei ficar esse tempo com você, mas para que acontecesse, precisei prometer ao Devon que acertaria as coisas de vez entre nós quando eu retornasse. Eu contei a ele sobre quem fez mal ao nosso bebê... 
— Então, não tive outra escolha a não ser tomar uma providência à altura — Devon completou — Mas como sabe, minha bela Alexandra é muito indulgente com os desgraçados e sugeriu que eu apenas cobrasse na mesma moeda. Era impensável eu tocar naqueles animaizinhos tezharianos sujos, então fui direto na fonte. Não quer mesmo provar um pouco do útero de Aryanah? 
Encarei Alexandra que sorria serenamente ao lado de Devon. Eu fui tomada por uma cólera incontrolável, mas não o suficiente para me cegar. Havia algo errado, muito errado... 
— Onde está Aryanah?!
— Sabe, ela não resistiu. Então decidimos dar um fim digno a ela, como deu a meu filho... 
Devon se levantou e chutou sua cadeira para o lado, revelando a lareira. Ajoelhado, com os braços e pernas acorrentados, o corpo de Aryanah queimava na lareira. 
Minha cabeça latejou e eu não sentia mais nada. Todo o cenário foi se dissolvendo e me vi cair no lago de cadáveres que leva ao lugar de Maerd. Dessa vez eu afundei, não conseguia me mexer, meu corpo pesava como uma rocha. O mundo inverteu e eu cai diante de Dame Maerd, que agora era uma bela mulher que se embelezava diante do espelho. Diferente da sua polaridade masculina, ela não estava acorrentada, mas parecia não poder sair do lugar mesmo assim. 
— Eu a avisei, mas acha que tudo pode ser resolvido com romantismo pueril. 
— Dame Maerd... 
— Sentiu saudades? Bem, infelizmente sei que esse nosso momento não irá durar e não nos veremos novamente, então vamos direto ao ponto. Sei que não preciso te dizer o óbvio, mas esse espetáculo tomou um rumo inesperado. A rainha de Tezhaura assada como um porco, as bruxas de Belmore mortas e Devon triunfante com Maeve...
— Maeve? 
— Ora essa, Andrea! Por que não confia nos seus sentidos? 
— Sabia que não era Alexandra.
— Mas não cogitou que fosse Maeve! 
— Por que?
— Não sei. O plano de Aryanah se virou contra ela mesma no final. Ela se arrependeu, descobriu que Maeve a mataria. Mas foi capturada, torturada e morta antes que pudesse se redimir com você. 
— Até ela...
— Todos! Sempre foi assim e sempre será. Agora, um aviso e um conselho. Qual quer primeiro?
— O aviso.
— O fruto maldito de Alexandra e Devon vai ser a queda de todos. Ele saiu do hecatombe, mas óbvio que isso foi um minucioso projeto de seres que estão bem acima de vocês, na teoria, claro... De qualquer forma, ele não vai descansar enquanto não conseguir o que quer...
— E o que é?
— O que todos querem, Andrea? O que você quer? 
— E o conselho? 
— Em breve sairei daqui colocando outras peças de polaridades equivalentes no meu lugar. Então, se não quiser se sacrificar em vão, não salve quem nunca salvou você, ou voltará ao status do Poço de Jacó. 
— O que?
— Nosso tempo acabou, querida Andrea. Até seu próximo nome...
1 note · View note
wigstonhq · 7 years ago
Photo
Tumblr media
Elliot Lang, la alcaldesa Fischer quiere agradecerte que te hayas embarcado en esta aventura, que tiene como objetivo devolver la fama y belleza al pueblo. Tendrás la oportunidad de disfrutar de sus nuevos establecimientos, equipados para que cubran todas tus necesidades. Seas ya habitante del pueblo o un nuevo residente, este pequeño paraíso te hechizará con solo pisar sus calles de piedra y belleza natural. Esta resulta ser la oportunidad perfecta para que tu vida tome otro rumbo distinto, disfrútala, porque ahora ya eres un residente más.
¡Te damos la bienvenida, Vierge! A partir de ahora cuentas con 24 horas para hacernos llegar la cuenta de tu personaje. De necesitar más tiempo, un mensaje bastará para que sea extendido. ¡Muchas gracias por tu interés en el proyecto!
USUARIO
Apodo: Vierge
Pronombre:Ella/suya
Edad:20+
Nivel de actividad: 7/10
Trigger: Escenas muy salvajes con mucha sangre
Fun fact: Removido por la administración.
PERSONAJE
Nombre: Elliot Lang
Edad: 27
Faceclaim: Landon Liboiron
Ocupación Bombero
Fecha de nacimiento: 15 de marzo 1991
Tiempo que lleva en Wigston: 5 años
— De tres a cuatro adjetivos de personalidad: Positivos y Negativos.
+ sensible, caritativo, valiente, audaz
– arrogante, impulsivo, susceptible, soberbio
— Cinco curiosidades/datos como MÁXIMO de su vida:
1.  Hijo único de un matrimonio escocés, tradicionalista y ultra católico que le inculco el temor y la fé a un ser superior, Elliot lo aceptaba dócil, nunca fue contra lo que sus padres dictaban, su padre un abogado penalista con fama de ser uno de los mejores, él era su héroe y su ejemplo; planeaba estudiar derecho y seguir sus pasos, su madre había sido una enfermera que renunció a todo después de contraer nupcias, dedicó su vida a criar a su hijo y atender las necesidades de su marido, sus compañeros no lo entendían pero abandonar su carrera no había sido un gran sacrificio siempre había sido una mujer que disfrutaba más estar en su hogar con la familia.
2. Cuando Elliot tenía 13 años su padre llevó el caso contra un pirómano, ganó, pero el hombre había logrado reducir su condena a 3 años por buen comportamiento. El hombre, al salir, llevó a cabo una venganza contra el hombre que lo había metido en prisión, incendiando su hogar con su familia dentro. Su padre no había estado presente en aquel incidente, su madre había muerto y él había logrado salir de milagro, cargando con algunas marcas en diferentes partes de su cuerpo.
3.Su madre logró protegerlo con su cuerpo, ella murió por asfixia, desde aquel momento la vida de Elliot cambió totalmente, su padre se culpaba por la muerte de su esposa y por las marcas en los brazos, pecho de su hijo; el mismo Elliot se culpaba de la muerte de su madre, pensó que de haber sido más fuerte o de no haber estado, tal vez ella pudo haberse salvado. Fue entonces, que su padre se refugio en el trabajo, pretendiendo olvidar lo ocurrido.
4.Fue a los 17 que Elliot perdió todo lo que alguna vez había deseado ser, le costaba creer en las personas y en sí mismo, no sabía que era lo que necesitaba de la vida y no sabía que era lo que la vida podía necesitar de él. Su padre y él se volvieron dos extraños durmiendo en el mismo sitio. Fue en esa época en que conoció a Maeve, una joven de apariencia femenina e infantil con grandes ojos azules que parecían decirle que todo iría bien, era un lobo en piel de oveja que pasó un rato con él para después echarlo lejos. Después de un año de relación ella lo dejó y él volvió a sentirse perdido, sin freno alguno cayó en el alcoholismo.
5. Había estado en aquel estado durante un año, su abuelo intentó ayudarlo a salir llevándolo a terapia, el proceso fue doloroso y emocionalmente agotador, a la edad de 21 años aún sentía el miedo y la ansiedad por caer, el desapego con su padre hizo que este nunca se diera del estado real de su hijo. Elliot estaba agotado de la vida que llevaba, decidiendo alejarse del pasado, llegando así al pueBlo que parecían ofrecerle una nueva oportunidad, encontró en el oficio de bombero una forma de redimirse con su madre, empezando la preparación a los 22 y dedicando su tiempo total en eso…
1 note · View note
unstwppable · 5 years ago
Text
𝗨𝗠𝗕𝗥𝗔 𝗔𝗦 𝗧𝗛𝗥𝗢𝗡𝗘 𝗢𝗙 𝗚𝗟𝗔𝗦𝗦 𝗖𝗛𝗔𝗥𝗔𝗖𝗧𝗘𝗥𝗦.
Taiga as Aelin Galathynius: queima tudo e literalmente tudo, temperamento forte, é imbatível no triângulo amoroso, sofreu muito e no final das contas recebeu sua coroa merecida como rainha.
Karbael as Dorian Havilliard: o menino dos demônios, safado sem vergonha cachorro e doido pra dar amor, coração muito grande e ao mesmo tempo agora sou frio, LITERALMENTE.
Lysandre as Rowan Whitethorn: difícil de lidar, elfo, problemas com a família, xinga muito e é orelhudo, rei consorte da rainha suprema.
Marcellus as Aedion Ashryver: lobo do norte, guerreiro, daria a vida pelas coisas que acredita e faz até mesmo ligações de sangue, festeiro demais e cachorro.
Krait as Manon Blackbeak: fria e calculista como era thomas shelby, mãe de serpentes e chefona. Unhas afiadas pra arrancar as bolas de macho mas no fundo tem um coração mole.
Kira as Asterin Blackbeak: disciplinada, sensata e inteligente pra caralho, enfrenta umas caçadas e é confiável.
Noelle as Kaltain Rompier: cresceu sendo subestimada, rica para um caralho, corrompida por demônios mas é tão badass que matou o que tava matando ela. Meio fria, linda e merecia muito mais.
Ayuka as Elide Lochan: quase morreu muitas vezes, foi subestimada mas se tornou muito poderosa, descobriu que era rica pra caralho e sempre tenta ajudar os outros. Muito big heart.
Eloween as Nehemia Ytger: BIG GOOD HEART, gentil, forte e carismática, luta pelo seu povo até a morte e muito companheira. Gosta de umas magias e seu reino é lindo.
Sora as Chaol Westfall: participa das guerras e rebeliões, totalmente leal a rainha, é rico, gostoso, sugar daddy e desconfiado.
Nanki as Lorcan Salvaterre: meio fechado e emo, já caiu nas mãos de gente que não presta, fiel aos amigos, luta com umas espadas e poderes fodas e é boiola pela namorada.
Henri ou Tensha as Prince Valg: literalmente porque essa porra é um bicho louco de outra dimensão.
Gideon as Nesryn Faliq: quer que o rei se foda, rebelde, luta bem demais e aparece de vez em quando pra xingar a monarquia.
Sleaf as Lysandra: linda de morrer, teve um passado cruel mas superou com um sorriso no rosto, simpática, mágica e grita bissexual.
𝗕𝗢𝗡𝗨𝗦!!!
Amethyst as Archer Finn: traidor e morreu.
Maria as Queen Maeve: filha da puta e ponto final.
0 notes
slqh-rpg · 8 years ago
Text
¡Búsquedas de Sons of the Moon!
—Prometida [0/1]: ¡Dégel Delacroix, elfo noble busca a su prometida humana para una trama de amor odio llena de drama y emoción! Link: http://sonsofthemoon.foroactivo.com/t106-prometida-0-1
—Venid a mí, familia querida [0/3]: Adeen Ronan, una fuerte y luchadora licántropa está buscando a sus familiares para poder continuar con sus tramas. Link: http://sonsofthemoon.foroactivo.com/t59-venid-a-mi-familia-querida-0-3
—Matarte en la memoria, para que no duelas [0/1]:La bibliotecaria de la Escuela del Lago de la Luna busca a su hermano mayor, un hombre que, sin motivo aparente, se alejó de ella. ¡Seguro que pueden salir roles interesantes! Link: http://sonsofthemoon.foroactivo.com/t72-matarte-en-la-memoria-para-que-no-me-duelas-0-1
—Buscando al chico lobo [0/1]: Maeve, una maga oscura de armas tomar, está buscando a su mejor amigo; un licántropo posadero que, además, es homosexual al igual que ella. ¡Vamos, seguro que de esta pareja salen tramas muy divertidas! Link: http://sonsofthemoon.foroactivo.com/t64-buscando-al-chico-lobo
—Dancing with wolves [0/3]: Kathleen no es una licántropa cualquiera, no, es una cazadora de grandes dotes. Está buscando a su hermano mellizo, Ezra quien es humano, y a su hermano mayor Bruce, quien la convirtió en licántropa por error. Y no solo eso, ¡también busca al licántropo que le hizo de mentor durante sus primeros años como despiadada loba! Link: http://sonsofthemoon.foroactivo.com/t57-dancing-with-wolves-3-0
1 note · View note
maevelarenegada · 8 years ago
Text
En busca del chico-lobo (?)
Nombre: Libre
PB: Libre
Posadero en el Reino de la Noche, hijo de una humana y un licántropo o viceversa. Hereda la posada del progenitor humano. 
Puede o no tener contacto con su familia lycan, es vuestra decisión. 
Un chico con carisma, tranquilo y firme. Se enorgullece de que nunca le han hecho un sinpa.
 Ahora bien, maneja el sarcasmo tan bien como los pucheros. 
Conoce a todos los habitantes del pueblo más cercano, no es inusual que la gente le pida consejo a pesar de ser bastante joven (edad entre 20 y 35 años). Dado que es alguien de fiar, conoce los trapos sucios de la mayoría.
 Tiene un gato llamado Lucas. 
Relación con Maeve: 
Como buena maga oscura, Maeve vive en una torre tétrica y ominosa en una granja a un par de kilómetros del pueblo. Este personaje es el único que sabe que sus aficiones incluyen las túnicas negras (y ella es de las pocas que conocen su problemilla peludo). 
De hecho, Maeve lo pilla transformándose en una cueva, lejos del pueblo. Con todo el aderezo de maga oscura porque en el pueblo va como una granjera normal, pero le hacía ilusión estrenar las túnicas, ¿vale? 
Básicamente es lo único parecido a una amistad que tiene mi PJ y, de hecho, en las noches de luna llena es Maeve quien se ocupa de la posada.
Detalles rolerotramiles: 
Más le vale al muchacho que le guste su posada, porque a esta le queda poco tiempo. 
Ya que no vamos a estar roleando solos en una esquinita del mapa, algo pasará que nos saque del pueblo. Aunque luego volvamos y la posada siga en pie. 
Esta es una trama de amistad, mi PJ prefiere a las mujeres. Ya sería casualidad que este personaje fuera homosexual también, pero todo puede darse.
Aunque el PJ es un buen tipo, estaría bien que tuviese secretos. Abajo hay ideas por si las queréis considerar. 
Ideas: 
El muchacho quería ser soldado, no ha podido por su condición de licántropo. Sigue queriendo alistarse. 
Es homosexual encubierto, como chiste privado tiene un armario decorado en su habitación. 
Es mago/adepto de un elemento, pero dejó atrás la magia hace ya años para vivir en la posada tras un incidente que acabó mal. 
Tiene vocación de científico loco, pero a falta de cacharros, improvisa. Hay un laboratorio bajo la posada. 
Detalluelo:
Como esto es un sideblog y no puedo enviar submit, taggeo a @sonsofmoon ^^”
1 note · View note
draconnasti · 2 years ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Confesso que nunca pensei que iria tão longe assim com esse projeto. Mas também confesso que deveria ter trabalhado melhor nele.
0 notes
twokinds-es · 1 year ago
Text
Maeve la esclava
Edad: 19
Dueño: clovis
Ella es la esclava de clovis y viene del universo de ADIRA'S mother ghost's
Clovis la mando a secuestrar y espero que lentamente creciera para que sea una esclava sumisa ella solo obedece no tiene voz ni voluntad en un el gremio de asesinos de clovis
Personalidad
Con el collar-sumisa débil sin voluntad es la más leal a clovis
Sin el collar- dulce amable tierna en el fondo sigue siendo una niña aunque tenga 18
Personas (relaciones)
Clovis: amo/dueño
Brutus: de vez en cuando el la libera por accidente y ella lo ve como el único amable y no tan malvado
Adira: adira paso 800 años buscándola ella es un fantasma que busca concluir sus asuntos pendientes (y lo logra)
FINAL
Adira logra liberar a maeve y asesina a clovis rompiendole el cuello pero este seguía vivo para después abrirle el estómago y comerse sus tropas y intestinos pero clovis sufriendo seguia vivo adira lo metió a una especie de licuadora y lo molio hasta que este quedó como jugo alfinal maeve y adira viven juntas en la antigua taberna
Tumblr media
(foto de antes)
Tumblr media
Este es el actúal solo una cosa maeve está casada con el hijo de la aventurera y el keindra lobo osea estos weyes
5 notes · View notes
ultraisabarrosmartins1978 · 5 years ago
Text
Cabíria Festival celebra participação feminina no audiovisual
Se você curte cinema, mas anda precisando economizar nos rolés, a Catraca Livre tem uma super dica! Entre os dias 22 e 26 de novembro, acontece a primeira edição do Cabíria Festival, evento gratuito que celebra a participação feminina no audiovisual.
Recebem a programação a Cinemateca do MAM (Av. Infante Dom Henrique, 85 – Praia do Flamengo), o Cinemaison Rio (Av. Presidente Antônio Carlos, 58 – 4° andar – Centro) e a Fundação Casa de Rui Barbosa (R. São Clemente, 134 – Botafogo). Confira a programação completa aqui.
Com o lema “Por mais mulheres nas telas e atrás das câmeras”, o Cabíria Festival aposta em uma programação de longas e curtas-metragens, debates, painéis, oficinas e masterclasses.
A ideia é enriquecer a formação profissional das participantes, provocar reflexões inerentes ao feminino, dos desafios da maternidade à ocupação em cargos de decisão, e pensar alternativas para desenvolver projetos, resguardar os empregos gerados pela indústria do audiovisual e manter ofertas de programação para o público, mesmo diante da crise na cultura.
Entre as atrações estão a exibição dos filmes inéditos “Tarde para morrer jovem”, da chilena Dominga Sotomayor Castillo, premiado no Festival de Locarno; “O sussurro do jaguar”, de Thais Guisasola e Simon(e) Jaikiriuma Paetau; os documentários “À luz delas” de Nina Tedesco e Luana Faria; e “Fabiana” de Brunna Laboissière, além de 27 curtas de cineastas de todo o Brasil.
youtube
O evento também está recheado de filmes para mães e crianças. Algumas das opções são os curtas de animação “Lé com Cré”, de Cassandra Reis, vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019; “Vivi Lobo e o Quarto Mágico”, de Isabelle Santos e Edu MZ Camargo; “Fábula da Vó Ita”, de Joyce Prado e Thalita Oshiro Meireles; e “Orun Ayiê, A Criação do Mundo”, de Jamile Coelho e Cintia Maria.
A coprodução colombiana, brasileira e francesa “Los Silencios”, dirigida por Beatriz Seigner, que teve estreia mundial na Quinzena dos Realizadores de Cannes, foi escolhida para a “Sessão Mães & Filh_s – Cinema e Maternidade”. A exibição do longa será adaptada para mães acompanhadas por seus bebês e crianças, seguida por bate papo com a diretora.
youtube
Para aprender e debater
Para quem quer aproveitar os painéis do Cabíria Festival, alguns dos destaques são “A Construção da Personagem”, com a atriz Maeve Jinkings; “Desafios da Produção Audiovisual e Coprodução Internacional”, com a ex-diretora da Ancine Debora Ivanov, a produtora Tatiana Leite, a pesquisadora Janaína Oliveira e a cineasta Lucia Murat; e “Plataformas digitais de conteúdo e representatividade” com Cleo, Vilma Melo, Isabel de Luca e Carol Albuquerque, representando as plataformas digitais Cleo On Demand e Hysteria. A atriz, roteirista e empreendedora – Suzana Pires apresentará a palestra “Dona de Si”.
O público ainda pode conferir o estudo de caso “Filmes em Processo”, com Jaqueline Souza, Renata Martins e Ana Johann e mediação de Marina Meira; a oficina “Autoras e personagens: a mulher no roteiro”, com Iana Cossoy Paro; e as masterclasses: “Desenvolvimento de projetos”, oferecida pela produtora executiva Raquel Leiko; e “Processo Criativo”, com a atriz e roteirista Karine Teles.
No CineMaterna, mamães podem curtir aquele cineminha com seus bebês em sessões especiais:
Veja também: CineMaterna promove sessões de cinema especiais para mães e bebês
Cabíria Festival celebra participação feminina no audiovisualpublicado primeiro em como se vestir bem
0 notes
nerdgeekfeelings · 6 years ago
Text
Os celtas integram uma das mais ricas civilizações do mundo antigo. Há quem aponte que as origens desta civilização remontam ao processo de desenvolvimento da Idade do Ferro, quando estes teriam sido os responsáveis pela introdução do manuseio do ferro e da metalurgia no continente europeu. De fato, o reconhecimento do povo celta pode se definir tanto pela partilha de uma cultura material específica, quanto pelo uso da língua céltica. Mas nada é certo de verdade. A riqueza desse povo é, para nós, uma espada com fio amolado dos dois lados. Se de um lado, a grande diversidade cultural dentro daquilo que podemos chamar de “Celta” nos faz ter a possibilidade de ir bem longe no proveito e análise de tradições, hábitos, vestes e rituais, temos a questão de definição. Quem afinal foram os Celtas, se não havia uma coesão, um indício que bem determinasse ser celta ou não ser Celta (questão próxima acontece com os ciganos, mas isso é papo para outro post).
Vamos pensar então na língua como forma de identificação mesmo. Talvez seja o caminho mais coerente. Pela inexistência de dados e documentos originais, grande parte da história dos celtas é hipotética.
O que sabemos hoje é que a “vivência” Celta como sociedade se estendeu por 19 séculos, desde 1800 a.C. — quando, culturalmente, os celtas se individualizaram entre os demais povos indo-europeus — até o século I d.C, época da decadência motivada pela desunião entre suas várias tribos e a invasão romana às terras que ocupavam.
O período mais brilhante da história celta transcorre, aproximadamente, entre 725 e 480 a.C., na Era de Hallstatt, início da civilização céltica do ferro e, também, da invasão à Europa. Os celtas se instalaram em uma imensa região das atuais repúblicas Tcheca, Eslovaca, Áustria, sul da Alemanha, leste da França e da Espanha, alcançando a Grã-Bretanha. Nesta fase, se consolidaram os traços particulares da civilização céltica.
Os Celtas foram o primeiro povo civilizado da Europa, até onde sabemos.
Eles teriam chegado neste continente junto com a primeira onda de colonização ainda em 4.000 AC. (Muito mais tempo atrás do que a sua mente consegue retroagir nesse momento).
Destacaram-se dos outros povos que chegaram na mesma época porque acreditavam em uma terra prometida e iam em busca dela, o que não deixava de ser uma ideia quase messiânica. Em 1800 AC já tinham a sua cultura e o território totalmente estabelecidos. E isso enquanto os gregos nem sequer existiam para falar de filosofia, certo, errado ou metafísico. Há quem diga que, na verdade, os gregos vieram de Colônias Celtas – muitas são as incertezas sobre esse povo.
Os Celtas, até onde sabemos, ocupavam a região da Alemanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, França e Inglaterra. Esse povo tão antigo não era lá muito pacífico. É fácil notar isso quando vemos que não raramente confundimos Vikings com Celtas pelas aparências e por características expansionistas.
Para se ter uma ideia do como esse povo tão ligado à natureza era guerreiro, para que um menino fosse considerado homem, ele deveria passar por uma prova (uma espécie de iniciação), que consistia em sair da cidade onde morava, sair da sua região, e trazer a cabeça de qualquer pessoa que não fosse Celta. Somente com a cabeça na mão é que se fazia uma tatuagem no corpo do menino, cujo simbolismo determinava que ele agora era homem adulto. (Bons os tempos em que as tatuagens tinham significados, não é?)
Chegaram a desenvolver uma escrita, mas o sistema alfabético e vocabular fora feito de forma tão complexa que até hoje são poucos os que se atrevem a desvendá-la. A escrita era considerada mágica, e somente os seus sacerdotes é que a aprendiam, estes eram os famosos druidas. Inventaram lendas belíssimas, que estão entre as mais famosas dos dias de hoje. Como por exemplo as história do rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda, Tristão e Isolda, além de terem inventado quase todos os contos de fadas (que foram se modificando com o tempo).
Sem dúvida alguma, os Celtas eram um povo com muita ciência unida a muita mística. Existem relatos praticamente inexplicáveis, como o de uma operação de transplante de coração, realizado em 1000 a.C., e o de Navios voadores que soltavam fumaça enquanto desciam e pousavam no meio dos campos da Inglaterra. A eles é creditada a construção do Stonehenge, embora o próprio povo tenha negado essa feitura em muitos escritos.
O mistério de Stonehenge é só um décimo do grande mistério que cerca esse povo fantástico.
O povo Celta tinha uma estrutura de família bem peculiar, se consideravam animais (por isso a ligação tão profunda com a natureza) e acreditavam em uma infinidade de deuses e demônios. Aliás, aqueles duendes bonitinhos com potes de ouro são fruto da mitologia Celta. Se bem que os duendes eram bem mais “trolls” do que aparentam hoje em dia; como pequenos espíritos zombeteiros.
Uma coisa muito bacana presente na cultura Celta é o poder feminino. Em uma literatura histórica tão extensa e cheia de seres bons e maus, guerreiros, algozes e vítimas, a protagonista é sempre a figura feminina. Isso mesmo: se você viu ou leu Brumas de Avalon, aliás, deverá lembrar que as mulheres eram essenciais na sociedade Celta. Além de serem as responsáveis pela reprodução e gestação de numerosos filhos, muitas das mulheres eram sacerdotisas. Isso sem falar nas deusas do Panteão Celta.
Os celtas não misturavam panteões de outras culturas e nem cultuavam deuses celtas de outras tribos. Apesar das semelhanças, cada ramo celebrava seus deuses locais, seguindo apenas as referências das tradições pertencentes à sua terra natal, com exceção de algumas divindades pan-célticas.
Eram grandes nomes deste Panteão: Áine: deusa do amor, da fertilidade e do verão. Rainha dos reinos feéricos dos Tuatha de Danann, conhecida como “Cnoc Áine” (Monte de Áine) é a soberana da terra e do sol, associada ao solstício de verão, às flores e as fontes de água. Áine (Enya) – filha de Manannán Mac Lir – representa a luz brilhante do verão. Como uma deusa solar, podia assumir a forma de uma égua vermelha. Brigit / Brigid / Brighid / Brig: deusa reverenciada pelos Bardos, tanto na Irlanda como na antiga Bretanha, cujo nome significa “Luminosa, Poderosa e Brilhante”. Brighid, a Senhora da Inspiração, era filha de Dagda, associada à Imbolc e as águas doces de poços ou fontes, que ficam próximos às colinas. É a deusa do fogo, da cura, do lar, da fertilidade, da poesia e da arte, especialmente a dos metais. Brighid também é uma deusa guerreira, conhecida como “Bríg Ambue“, a protetora soberana dos Fianna. Brighid era consorte de Bres e mãe de Ruadan, que foi morto ao espionar os Fomorianos. Ela sentiu profundamente a morte do filho, dando origem ao primeiro lamento poético de luto irlandês, conhecido como keening.
Cailleach: é a deusa da terra e das rochas, diz a lenda que ela criou os morros e as montanhas a sua volta, ao atirar pedras em um inimigo. Na mitologia irlandesa e escocesa é conhecida também como a “Cailleach Bheur”, que significa mulher velha, às vezes, descrita de capuz com o rosto azul-cinzento. Geralmente é vista como a deusa da última colheita (Samhain), dos ventos frios e das mudanças, aquela que controla as estações do ano, a Senhora do Inverno. Dagda: deus da magia, da poesia, da música, da abundância e da fertilidade. No folclore irlandês, Dagda era chamado de “o bom deus”, possuía todas as habilidades sendo bom em tudo, “Eochaid Ollathair” (Pai de todos) e “Ruad Rofhessa” (Senhor de Grande Sabedoria), considerado mestre de todos os ofícios e senhor de todos os conhecimentos. Consorte de Boann, teve vários filhos, entre eles Brighid, Oengus, Midir, Finnbarr e Bodb, o Vermelho. Dagda tinha um caldeirão mágico, o Caldeirão da Abundância, que nunca se esvaziava e uma harpa de carvalho chamada “Uaithne”, que fazia com que as estações mudassem, quando assim o ordenasse. Além disso, tinha um casal de porcos mágicos que podiam ser comidos várias vezes e que sempre reviviam, bem como, um pomar que, independente da estação, dava frutos o ano todo. Dana / Danu / Danann: considerada a principal deusa mãe da Irlanda e do maior grupo de deuses, os Tuatha Dé Danann, o Povo de Dana ou o Povo Mágico (Daoine Sidhe), a tribo dos seres feéricos. A Terra de Ana (Iath nAnann), às vezes, é identificada como Anu ou Ana, seu nome significa “Conhecimento”. Era consorte de Bilé e mãe de Dagda. Em Munster, na Irlanda, Dana foi associada a dois morros de cume arredondados, chamados de “Dá Chich Anann” ou “Seios de Ana”, por se parecem com dois seios. É a deusa da fertilidade, da terra e da abundância. Macha: deusa da fertilidade e da guerra, filha de Ernmas, junto com as irmãs Badb e Morrighan, podia lançar feitiços sobre os campos de guerra. Após uma batalha os guerreiros cortavam as cabeças dos inimigos e ofereciam a Macha, sendo este costume chamado de a “Colheita de Macha”. É a deusa dos equinos, que durante a gravidez foi forçada a uma corrida de cavalos. Quando chegou ao final, entrou em trabalho de parto e deu à luz a gêmeos. Antes de morrer, Macha colocou uma maldição sobre os homens da província para, que em tempos de opressão e maior necessidade, eles sofreriam dores como as de um parto. Morrigan / Morrighan: é a Grande Rainha “Mor Rioghain”, na mitologia irlandesa, da tribo dos Tuatha Dé Danann. Senhora da Guerra, possuía uma forma mutável e o poder mágico de predizer o futuro. Reinava sobre os campos de batalha e junto com suas irmãs Badb e Macha eram conhecidas pelo nome de “Três Morrígans”, relacionadas à triplicidade que, para os celtas, significava a intensificação do poder. Associada aos corvos, ao mar, as fadas e a guerra, além da associação à Maeve, rainha de Connacht, casada com o rei Ailill e à Morgana, das lendas arthurianas. Podia mudar sua aparência à vontade, como em um lobo cinza avermelhado. Nos mitos relacionou-se com Dagda e apaixonou-se pelo grande herói celta, Cu Chulainn, que despertou toda sua fúria, ao rejeitá-la. Deusa da morte e do renascimento, da fertilidade, do amor físico e da justiça. Scathach / Scath: Seu nome significa a “Sombra”, aquela que combate o medo. Deusa guerreira e profetisa que viveu na Ilha de Skye, na Escócia. Ensinava artes marciais para guerreiros que tinham coragem suficiente para treinar com ela, pois era dura e impiedosa. Considerada a maior guerreira de todos os tempos, foi a responsável por treinar Cu Chulainn.
Não compondo uma civilização coesa, os celtas se subdividiram em diferentes povos, entre os quais podemos destacar os Belgas, Gauleses, Bretões, Escotos (eu disse ES-CO-TOS), Batavos, Eburões, Gálatas, Caledônios (A Caledônia é onde fica a Escócia) e Trinovantes. Durante o desenvolvimento do Império Romano, vários desses povos foram responsáveis pela nomeação de algumas províncias que compunham os gigantescos domínios romanos.
Lembraram de Alguém?
Do ponto de vista econômico, podemos observar que os celtas estabeleceram contato comercial com diferentes civilizações da Antiguidade. Por volta do século VI a.C., a relação com povos estrangeiros pode ser comprovada pela existência de elementos materiais de origem Etrusca e chinesa em regiões tipicamente dominadas pelas populações célticas.
Por volta do século V a.C., os Celtas passaram a ocupar outras regiões que extrapolavam os limites dos rios Ródano, Danúbio e Sanoa. A presença de alguns armamentos e carros de guerra atesta o processo de conquista de terras localizadas ao sul da Europa. Após se estenderem em outras regiões europeias, os celtas foram paulatinamente combatidos pelas crescentes forças do Exército Romano.
A sociedade céltica era costumeiramente organizada através de clãs, onde várias famílias dividiam as terras férteis, mas preservavam a propriedade das cabeças de gado. A hierarquia mais ampla da sociedade céltica era composta pela classe nobiliárquica, os homens livres, servos, artesãos e escravos. Além disso, é importante destacar que os sacerdotes, conhecidos como druidas, detinham grande prestígio e influência. Como todas as castas sacerdotais ao longo da evolução da humanidade, diga-se de passagem.
Donos de uma cultura tão bela, a alma do povo Celta ainda vive: Atualmente, a Irlanda é o país onde se encontram vários vestígios da cultura céltica.
E mesmo após a cristianização do povo da natureza por São Patrício, muitos de seus elementos permaneceram perpetuados.
This slideshow requires JavaScript.
Livros e quadrinhos relacionados aos celtas:
Alma celta
Guia da Mitologia Celta: A magia da mitologia celta
Stonehenge
Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda – Coleção Clássicos Zahar
As Brumas de Ávalon
Coleção Asterix
[BTTP CULTURA] O Povo Celta – As Deusas, o Ferro, As Belezas e Mistérios. Os celtas integram uma das mais ricas civilizações do mundo antigo. Há quem aponte que as origens desta civilização remontam ao processo de desenvolvimento da Idade do Ferro, quando estes teriam sido os responsáveis pela introdução do manuseio do ferro e da metalurgia no continente europeu.
1 note · View note
charsdaoz · 7 years ago
Photo
Tumblr media
⟨ ❝ S K A D Y A E I L B E R O S ❞
Jovem deusa de sangue metálico, aposto que você já ouviu falar de SKADYA NAEVYS EILBEROS! A raça faz dela uma CANTORA e, portanto, aspirante aos mais altos escalões da nobreza prateada, ainda que tenha apenas 20 anos. Aparentemente, também possui a habilidade de se passar por KATHERINE LANGFORD, uma vermelha desimportante.
♟ headcanons.
tw: suicídio.
♚ ——— As badaladas do relógio anunciavam a meia-noite quando a mulher levantou os olhos, a pequena trouxa levada com displicência, ainda que protegesse a cabeça do ser frágil. Tomara todas as decisões incorretas, e agora brigava contra o frio, buscando por algum tipo de abrigo onde pudesse depositar a causadora de tanto malefício a sua vida. Era uma prateada honrável, repleta de sonhos, e os gritos agora encandeciam sua mente. Passada por passada, a rua quedava cada vez mais escura, assim como a sua consciência. Encontrar o casebre mal iluminado, contudo, lhe pareceu uma bela luz ao fim do túnel. Riu consigo mesma, ajeitando a tralha que trazia consigo no batente da porta antes de bater na mesma, buscando a atenção dos residentes. Escondeu-se logo em seguida, esperando que abrissem a porta e levassem o bebê para dentro, mas depois de algum tempo, simplesmente desistiu, deixando-a ali até que fosse inevitável que saíssem para trabalhar. As vozes se tornaram, então, insuportáveis. No dia seguinte, sua existência já não era mais necessária. Um corpo anônimo jogado no Rio Capital, mais uma estatística perante muitas mulheres que se voltavam para o suicídio ante a perspectiva de lidarem com o julgamento da sociedade. Não tinha sido sua primeira tentativa, era evidente — muitas delas se deram durante o tempo de gestação, não fosse o algemamento para impedi-la de seguir com a vontade —, mas seu primeiro êxito tornaria o derradeiro momento em algo digno de romance byrônico. O neném permaneceu encolhido por boa parte da noite, até que o frio a acordou, o berreiro logo aberto antes que pudesse pensar racionalmente — bebês não pensavam, afinal.
♚ ——— Foi Maeve quem primeiro escutou o choro, saindo da cama antes do horário previsto — tinham tanto para fazer no dia seguinte, mas também não conseguiria relaxar o suficiente para descansar com o barulho ensurdecedor lhe incomodando daquela maneira. Bizarro que poderia parecer, encontrar um bebê prateado no sopé da porta não pareceu, ao menos naquele momento, estranho. Grande parte dos filhos que angariara até então não eram seus. Senão bastardos, crianças transeuntes as quais dava um propósito, por um certo percentual em seus salários, era claro. Via-os como um investimento que, se feito da forma correta, lhe trariam ganhos inimagináveis. Até então, contudo, eram apenas crianças, e o mais velho, seu filho legítimo, não contava com mais de quinze anos. Foi ele o responsável pela educação da trupe dos Eilberos, e pelos cuidados da mais nova hóspede da pensão mesquinha. Não que Skadya tenha crescido excepcionalmente mal durante o tempo em que se balançou pelas escadas rangentes, ou quando os irmãos tornavam a mostrar seus poderes, cada um mágico e diferente do outro. Ela até se sentia confort��vel em meio à precariedade na qual estava inserida, ao menos até conhecer outro mundo, onde tudo, sem exceções, era belo.
♚ ——— Da primeira vez em que entrou no palacete de verão dos Provos, portando esfregão grande demais para os pequenos braços e balde de água perfumada a sua frente, os olhos da Eilberos brilharam, curiosos para explorar cada pedaço minúsculo — isto é, antes de Maeve bater de leve na cabeça da pretensa filha, buscando a atenção para o trabalho que eles deveriam desempenhar. Não estavam ali para apreciar a grandiosidade da mansão, mas para cuidar do local enquanto a família estivesse fora. Lembrava-se de ter abaixado a cabeça ante a reprimenda de sua mãe, mas os olhos não quedaram marejados por nenhum segundo. Focada em uma das manchas do salão principal, a morena se pôs a imaginar como seria caso fosse ela a senhora daquela casa. Seria tudo dela, decidiu, determinada a tirar a graxa do mármore claro. Ao passo em que os mais velhos já gozavam de certa autonomia na escolha de trabalhos, era Skadya quem se ocupava dos mais deprimentes. De lavar banheiros até a matilha de lobos que os Provos mantinham como segurança extra — só eram efetivos, de fato, contra Vermelhos desavisados —, a grande maioria das tarefas não desejáveis passavam para a mais nova, até conhecer alguém que poderia mudar a sua situação. Quem seria esse alguém? Ora essa, spoilers não serão admitidos. Tudo ao seu tempo.
♚ ——— Era abril, ela se lembrava, e Skadya contava com sete anos, encolhida na pequena varanda da área dos empregados. Os mais velhos se ocupavam de outras funções, e a ela restava o silêncio, doce e incrível silêncio que acompanhava a brisa do vento, mirando a paisagem longínqua, toda pertencente à família da qual serviam. Aquilo tudo ainda seria dela, e sabia que o tempo se aproximava. Por mazela da coincidência, os Provos estavam, de fato, pernoitando no palácio, esperando pela grande comemoração que se daria em Summerton logo no dia seguinte, e o mais jovem dos herdeiros fez o favor de mudar o seu destino com um simples lançamento de disco. Atingindo-lhe a testa, o projétil ricocheteou por entre as paredes, mas antes que o Provos pudesse pegá-la com a força de seu pensamento, Skadya tomou o objeto entre as mãos. Naquele momento, a morena sorriu, ao invés de gritar com o herdeiro — nada mais era do que falso, mas ele não precisava saber daquele detalhe em específico —, sinalizando para que ele esperasse. Entregou-lhe em mãos o disco, e antes que pudesse se desvencilhar da prateada sem Casa, Naevys lhe tomou a mão, buscando contato visual que não deveria buscar. Uma sugestão manhosa, e ele acatou seu desejo. Jogariam um pouco de frisbee, e ele não trapacearia com os poderes. Não sabia ao certo o que tornara a resposta dele diferente do que um tapa na cara — sempre que sugeria à Maeve ou ao irmão mais velho, eles pareciam consternados com a falta de meios da mais nova —, mas gostou da sensação que lhe invadiu no momento. Os pelos do braço se eriçaram indiscriminadamente, e sensação agridoce perpassou pela sua boca, gosto de limão misturado à morango combinando perfeitamente.
♚ ——— Não que soubesse exatamente de suas habilidades, ou que tivesse a intenção de utilizá-las por muito mais vezes, mas tampouco tinha vontade de seguir com os trabalhos mais degradantes. Um sussurro ali, outro acolá, e a ideia de promover a mais nova à doméstica que logo assumiria uma posição um tanto quanto mais privilegiada surgiu na mente de seus senhores. Ainda havia muito o que levar em consideração, todavia, e Skadya resignou-se em posição um tanto quanto melhor, ainda que não de fato interessante. Desejava mais do que servir aos Provos e, aos catorze, não mais os servia, por verdade. Era diferente dos irmãos e irmãs, absortos em seus poderes, cada um tentando utilizá-lo da melhor forma a servir aos seus superiores; ela utilizava os dela para ganho próprio. Verdade, era boa no que fazia — bela guardadora de segredos, além de tudo —, mas não era um mérito completamente laboral o que angariava. Para todos os efeitos, ela também se tratava de uma telkie, mas os rumores urgiam a medida em que, cada vez em que se metia em problemas, uma piscadela, sorrisos esdrúxulos e palavras doces a tiravam de qualquer tipo de perigo. Àquela altura, os Provos preferiam vê-la como uma assistente pessoal, e a morena sorria cordialmente sempre que sua dama precisava de seus serviços, viajando consigo sempre que necessário. Não era de fato caro em termos monetários tê-la como companhia, e era treinada o suficiente para saber o seu lugar, ao menos publicamente. Entre as portas do palacete, a Casa Nobre poderia ser a titular do poder, mas Skadya os tinha na palma de sua mão. Não tinha, contudo, o treinamento formal acerca dos poderes, mas a prática levava à perfeição, e sempre tivera o belo bode expiatório chamado Maeve, com quem experimentar suas sugestões a ponto de modificar sua personalidade. Questão é que já não precisava da mãe para se ver bem sucedida, então logo os dispensou tacitamente.
♚ ——— Aos dezessete, notarem sua atuação intensiva ante lady Provos foi decisiva para a mudança de ares — ares muito mais interessantes, ao seu ver. Seus novos empregadores a treinariam como uma verdadeira telkie, em que se pese a habilidade ser restrita na morena, para não dizer inexistente. Desejavam uma assistente intrigante e prestativa, sim, mas que poderiam dizer aos seus conterrâneos quando perguntassem se era bem qualificada nos MAD? Não seria necessário explanar que fora ela quem implantara a sugestão na mente de sua lady entre um arranjo de cabelo e outro, cada palavra entrando nos ouvidos como o mais belo dos cânticos romanos e óperas francesas da Antiga Era. Deveria voltar, contudo, durante as férias, de modo a cumprir com seus deveres para com ela — não se negou a continuar com o trabalho; era uma chance terrivelmente divertida de continuar a mandar no restante da criadagem. O Instituto, a princípio, lhe deu calafrios, mas Skadya logo os engoliu com um sorriso travesso. Aquele possivelmente seria seu palacete por cinco anos, e Naevys estava disposta a brincar com cada um dos transeuntes, nobres ou não.
♟ características positivas ——— efervescente &&. hospitaleira &&. objetiva.
♟ características negativas ——— traiçoeira &&. fanática &&. pretensiosa.
♟ família ——— Skadya não fala muito com sua família — a maior parte de seus irmãos estão ocupados demais servindo às Casas Prateadas, e não seria ela quem iria desviá-los de seu caminho —, mas tem com eles uma relação um tanto quanto amena, quando se reúnem. A penúltima dentre sete filhos, é de comum conhecimento interno que a morena não partilha, de fato, do mesmo sangue dos Telkies (dentre os Eilberos, contudo, outras classes de prateados se destacam, da mesma forma que Naevys nunca parou realmente para classificá-los), mas nada que não possa fazê-los esquecer depois de um tempo ou de bons tapas dos mais velhos para que parem de tratá-la de maneira menos do que cordial. A família está mais ligada à servidão da Casa Provos, a propósito, ávidos interesseiros no que tange ao trabalho — as crianças, agora, estão em idade de trabalho, e todas elas, sem exceções, devem prover alguma renda a acrescentar no orçamento. Contudo, Naevys despertou o interesse dx chefe de outra casa, e tem estado junto a elx durante todo o período fora do Instituto. Por mais de três anos, o contato com os Provos é singelo, a medida que as visitas à família são esparsas.
0 notes
censosrpg-blog · 8 years ago
Text
¡Búsquedas de Sons of the Moon!
—Prometida [0/1]: ¡Dégel Delacroix, elfo noble busca a su prometida humana para una trama de amor odio llena de drama y emoción! Link: http://sonsofthemoon.foroactivo.com/t106-prometida-0-1
—Venid a mí, familia querida [0/3]: Adeen Ronan, una fuerte y luchadora licántropa está buscando a sus familiares para poder continuar con sus tramas. Link: http://sonsofthemoon.foroactivo.com/t59-venid-a-mi-familia-querida-0-3
—Matarte en la memoria, para que no duelas [0/1]:La bibliotecaria de la Escuela del Lago de la Luna busca a su hermano mayor, un hombre que, sin motivo aparente, se alejó de ella. ¡Seguro que pueden salir roles interesantes! Link: http://sonsofthemoon.foroactivo.com/t72-matarte-en-la-memoria-para-que-no-me-duelas-0-1
—Buscando al chico lobo [0/1]: Maeve, una maga oscura de armas tomar, está buscando a su mejor amigo; un licántropo posadero que, además, es homosexual al igual que ella. ¡Vamos, seguro que de esta pareja salen tramas muy divertidas! Link: http://sonsofthemoon.foroactivo.com/t64-buscando-al-chico-lobo
—Dancing with wolves [0/3]: Kathleen no es una licántropa cualquiera, no, es una cazadora de grandes dotes. Está buscando a su hermano mellizo, Ezra quien es humano, y a su hermano mayor Bruce, quien la convirtió en licántropa por error. Y no solo eso, ¡también busca al licántropo que le hizo de mentor durante sus primeros años como despiadada loba! Link: http://sonsofthemoon.foroactivo.com/t57-dancing-with-wolves-3-0
0 notes