#livros baratos
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Seguidores brasileiros, publiquei um conto no kindle para concorrer a um prêmio que está tendo, se quiserem ler. É algo que escrevi há alguns anos, mas é a primeira vez que publico oficialmente (sem ser site de fanfic). Está disponível no kindle unlimited (de graça para quem paga), então quem tiver e quiser me dar uma força, aprecio muito.
É um romance sáfico bem adolescente (o prêmio em questão precisava ser uma história pro público adolescente), mas fofinho e rápido, até porque é um conto.
Aqui está o link: https://www.amazon.com.br/dp/B0C9P5YQQG
#se quiserem ajudar a divulgar também#se quiserem pagar também tá dois reais#(o preço mais barato que a amazon deixa colocar)#livros#lgbt#ebooks#literatura
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Livros incríveis com precinho de Sebo.
#livro#livros#sebo#barato#shopee#shopping#book#books#escrever#leitura#poema#transbordar#expressão#poesia#falar
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Por R$ 29,90 #magazineshokes #livros #literatura #opoderdosubconsciente #blackfriday #barato #aproveite https://www.parceiromagalu.com.br/magazineshokes/livro-o-poder-do-subconsciente/p/222095000/li/liaj/ https://www.instagram.com/p/ClJ4LlYJibh/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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juju do tumblr, necessito saber como você acha que seria a reação dos meninos quando na hora do vamo ver eles descobrem que a loba que flerta e provoca HORRORES na verdade é só uma virgenzinha que leu muita fanfic nessa vida e virou profissional teórica na arte da putaria
enzo: ele fica dividido entre a curiosidade e descrença, te olha bem no fundo dos olhos, tentando entender como é possível que você seja virgem quando estava rebolando no colo dele como quem sabe exatamente o que faz. "virgem?" ele repete, ainda tentando assimilar, tão incrédulo que acaba soltando uma risada curta. "desculpa, desculpa, nena." te dá um carinho nas bochechas, mas não tira a expressão de divertimento do rosto. "é só que é difícil de acreditar, quando você tava se esfregando no meu colo feito uma putinha há segundos atrás..." vai imitar o seu cenho que se franziu diante do tratamento que ele te deu agora, todo cínico. "mas acho que faz sentido, é. virgens são mais...desesperadinhas assim mesmo"
esteban: ele ficou preocupado e receoso quando te percebeu mais tímida, mas pensou que o problema havia sido da parte dele. por isso, acaba ficando bastante surpreso ao te ouvir dizer que é virgem, vai dar um sorrisinho de canto e te dizer que não precisa ter vergonha, que você podia ter falado isso antes. esteban revela que ficou, sim, surpreso, fica até com medo de ter sido sujo demais em algum momento (ele vivia te dizendo o quanto queria te comer e que quando fodessem, ele iria tão fundo que você ainda o sentiria quando terminassem) e se surpreende dobro quando você revela que, na verdade, gostou muito de tudo que ele fez. é aqui que ele percebe que você é só virgem mesmo, e que de inocente não tem nada
matías: girls, vocês já sabem. ele não vai deixar barato. a primeira coisa que faz é perguntar onde você aprendeu a ser tão putinha assim, então, porque não foi nada virgem da tua parte quase deixar ele te dedar dentro da piscina com todos os amigos ao redor um dia. matías sabia da tua paixão pela leitura e só faz juntar um com um, vai ser maldoso demais ao dizer que "não me diz que você é dessas virgens que só lêem putaria o tempo todo...". ele vai te olhar da cabeça aos pés enquanto balança a cabeça. "pensei que aquele tanto de livro tivesse te deixando mais inteligente, só que parece que, na real, só fez te transformar em uma cadelinha carente". plus: um dia, depois da primeira vez de vocês, ele vai pegar um livro seu (o mais sujo que você tiver) e dizer que quer que você faça com ele exatamente tudo que tem ali
agustín pardella: acho que ele é o mais cavalheiro de todos (tenho pra mim que ele é o sonho de consumo de toda garota virgem, porque o agustín tem cara de quem vai te chupar todinha antes de meter em ti), vai te assegurar que não precisam fazer nada, mesmo estando duro feito pedra e desesperado pra gozar, mas ele é ótimo em não pensar só com o pau. vai querer te tirar do colo dele e se surpreende quando você não deixa, pegando as mãos dele e levando pra dentro da sua saia de novo, não vai saber como dizer, só que ele entende muito bem. "tudo bem, então, mas primeiro você vai deitar bem bonitinha ali na cama, porque eu vou te chupar até você gozar na minha boca"
pipe: fica até meio sem graça, nunca ficou com uma virgem antes e, internamente, tá em pânico, mas tenta te dar segurança de que vocês não precisam fazer nada. o lance é que ele tava cheio de expectativas, porque vocês tinham feito sexting na noite anterior e ele meio que chegou na sua casa desesperado pra meter. o que ele não sabe é que você queria que ele fizesse justamente isso, vai precisa dizer com todas as letras que quer transar com ele. plus: na primeira vez, ele vai fazer lentinho e gostosinho, com direito a muito beijo e chamego, depois ele vira uma besta enjaulada
simón: acha que você tá de sacanagem com a cara dele e dá até uma gargalhada, dizendo que você não vale nada. só cai a ficha quando não te vê dando risada também, vai ficar um pouco sério, semicerra os olhos e te encara do mesmo jeito que o enzo, também quer tentar entender como é possível que você seja virgem. "não fode." "é sério, simón...eu nunca fiz isso antes." ele vai relembrar de todas as pegações que vocês já tiveram, das coisas que ele já te disse, das fotos que te mandou e que recebeu de ti também e para especificamente na memória do dia em que você disse que queria que ele te tratasse feito puta na cama. "você deve ser a virgem mais putinha que eu já conheci na vida, porra, me pedindo pra te maltratar, pra bater..." ele chega pertinho, agarra a sua cintura, desce até a bunda e aperta com força. "a sua sorte é que eu gosto das mais assanhadinhas mesmo".
fernando: no fundo, no fundo, ele tá morrendo de tesão em ser o seu primeiro, quer te dar as primeiras experiências, quer te fazer ser a menina boazinha dele. então, quando você fica tímida e insegura de repente, ele só te pega pelo queixo, carinhoso, acariciado seu lábio inferior com o polegar. se sente sujo por querer te sujar também, mas gosta disso. fernando é quem pergunta se você quer perder a virgindade com ele, todo manso, com uma naturalidade que esquenta suas bochechas. não consegue nem responder, só balança a cabeça. "eu também quero ser o seu primeiro." quando você diz que tem medo de fazer algo de errado, ele vai te confortar, "preocupa não, gatinha, o papai vai te ensinar tudo que você precisa saber, tá?"
#papo de divas 𐙚#enzo vogrincic#esteban kukuriczka#matias recalt#agustin pardella#felipe otaño#simon hempe#fernando contigiani#lsdln cast#lsdln headcanon
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(...) A mulher esclarecida estuda, lê, é moderna e interessante. [...] Ela cultiva, especialmente, a sua capacidade de ser compreensiva e humana. Tem coração. Despoja‑se do sentimentalismo barato e inútil, e aplica sabiamente a sua bondade e a sua ternura.
— Clarice Lispector, no livro "Correio Feminino: A mulher esclarecida. Correio da Manhã - 21 de agosto de 1959". (Editora Rocco; 1.ª edição [2006]).
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Hyuck
haechan x leitora; agarradinho dando selinho
haechan se aninha nos seus braços, fazendo o livro em suas mãos escorregar e cair no chão.
— me dá atenção. — os olhos cor de jabuticaba brilham com o pedido. ele faz de propósito, sabe que você não resiste.
ele te abraça mais forte e, prendendo a respiração, alinha os lábios aos seus com toda delicadeza do mundo, mas não te beija. claro que não.
haechan provoca com um leve afago nos seus lábios entreabertos, soltando um risinho de vitória inevitável.
— eu vou cortar seu barato, garoto. — sussurra a falsa ameaça, espalhando selinhos e mais selinhos na boca macia e carnudinha do namorado.
era o prêmio pelo qual ele estava esperando.
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50. ENZO VOGRINCIC IMAGINE +18
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🍷
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 720.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
O que estava acontecendo dentro daquela suíte de motel não era brincadeira. Enzo Vogrincic e Pedro Pascal não estavam tendo dó de S/n.
Eles haviam se encontrado minutos atrás num barzinho perto do centro de Los Angeles, os atores tinham sido convidados para um evento particular enquanto a brasileira estava lá apenas se divertindo.
Conversa vai, conversa vem os três entraram num táxi e pediram para os levar até o motel mais próximo.
Pedro pagou a corrida e quando saiu do carro e olhou para o lado, se deparou com Enzo beijando a garota com gana. Ela já estava sentindo sua boceta ficar molhada e tinha certeza que se o chileno não os parasse, o uruguaio e a moça transariam ali mesmo, na frente do motel barato.
A única suíte disponível era a de número catorze, com direito a banheira de espuma, jantar à luz de velas e champanhe com cereja. Foi a vez de Enzo pagar com dinheiro vivo, ele pegou a chave e Pedro Pascal aproveitou para dar um beijo molhado na mulher.
S/n gemeu sentindo as mãos dos dois velhos latinos em seu corpo assim que entraram no quarto. As roupas rapidamente foram caindo pelo piso e em instantes os três estavam na cama.
Enquanto Enzo se deliciava da boceta encharcada da brasileira, passando sua língua na entradinha pulsante e esfregando seu nariz no clitóris inchado dela, Pascal distribuía beijos pelo pescoço da mulher e foi descendo até chegar nos seios da mesma, local onde esse velho latino fez S/n gemer toda manhosinha. Pedro Pascal assoprava, lambia, chupava, mordiscava e deixava toda a região do seio da brasileira completamente molhada.
O primeiro orgasmo da moça dentro daquela suíte foi atingido com força e Vogrincic sorriu satisfeito, dando vários tapas fracos no rosto da mesma.
─ Que putinha safada, gozou rapidinho só com um oral. ─ Pedro fala e ri da cara da brasileira. ─ Será que essa cachorra aguenta nós dois ao mesmo tempo?
S/n estava se remexendo na cama e gemendo baixinho, esfregando suas pernas uma na outra. O uruguaio, por sua vez, não entendia o motivo que sua namorada estava fazendo isso. Ele tentava voltar sua atenção para o livro de Clarice Lispector ─ na versão em espanhol, é claro ─ mas estava ficando difícil. A garota, virada de costas para ele, começou a gemer seu nome baixinho, e o mais velho ─ não aguentando tanta tortura e querendo prestar atenção no livro ─, levou sua mão no ombro da brasileira e a acordou no susto enquanto chacoalhava o corpo da mesma.
─ O que? ─ S/n disse meio zonza. ─ O que aconteceu? ─ Indaga ela levando as mãos no rosto e abrindo seus olhos. A brasileira deita de barriga para cima e observa Enzo sentado na cama usando um óculos de descanso.
─ Eu que pergunto, amor. Você estava, bem, chamando o meu nome. ─ O uruguaio fala baixo meio sem jeito.
O flashback do sonho vem à tona na mente da garota. Ela olha nos olhos do seu namorado e se lembra do oral maravilhoso que “recebeu”.
─ Eu estava? Nossa… Eu não me lembro, vida. ─ A brasileira se levanta da cama e mordeu os lábios ao sentir sua calcinha molhada. ─ Acho que estava sonhando com você, ou algo do tipo.
─ Sonhando comigo e com um tal de Pedro Pascal… Interesante eso… És algo para hablar con un psicólogo. ─ O mais velho encara sua mulher e um sorriso de canto aparece em seus lábios.
S/n sorri e vai até o guarda-roupa, pegando uma toalha, se sentindo boba por ter gemido alto ao ponto de Enzo escutar.
─ Vou tomar banho, tá? Já já eu volto. ─ A garota diz às pressas e sai quase correndo do quarto.
O uruguaio balançou a cabeça e riu da atitude da mais nova. Vogrincic contou sim para S/n que escutou seus barulhinhos. Mas não contou que, ver ela se contorcendo de prazer e gemendo de maneira tão graciosa, fez seu pau latejar e uma vontade imensa de foder aquela bocetinha de sua brasileira cresceu em seu peito.
Mas Enzo deixou momentaneamente esses pensamentos de lado. Estava decidido em terminar aquele livro e não iria deixar o desejo falar mais alto. Bem, pelo menos não agora.
#imagines da nana 💡#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x leitora#enzo vogrincic one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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MAG068 — Contos de um Hospital de Campanha
Caso #0030306: Depoimento de Joseph Russo a respeito de um livro supostamente escrito por Sir Frederick Treeves.
Ouvir em: Spotify | Youtube
Aviso de conteúdo: guerra, doenças, insetos
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Joseph Russo a respeito de um livro supostamente escrito por Sir Frederick Treeves. Depoimento original prestado em 3 de junho de 2003. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Obrigado por me deixarem fazer isso. Quer dizer, eu sei que vocês deixam qualquer um gravar um depoimento. É por isso que vocês são o Instituto Magnus! Então eu poderia só ter inventado alguma coisa, eu acho, mas não quero desperdiçar seu tempo ou irritar vocês. Digo, sou muito fã do trabalho de vocês. Nunca tive aptidão acadêmica pra ter acesso à sua biblioteca nem nada assim, mas quando todos aqueles depoimentos vazaram em 1999... Eu sei que todos os jornais chamavam vocês de malucos, mas... eu sei. Tá? Eu entendo. Eu li todos eles, do começo ao fim, e com certeza tem um monte de bobagem lá, um monte de gente viajando no ácido e mentirosos, mas no meio deles — lá no fundo — tinha alguma coisa lá. Tem coisas que acontecem no escuro e agora eu acho que tenho uma pra compartilhar com vocês.
Então, eu sou meio que um artista. Eu gosto de usar os detritos do tempo que a humanidade passou nesse planeta pra recriar o próprio reflexo dela, certo? Então eu pego o que os outros consideram lixo e uso isso pra mandar uma mensagem pros manipuladores e ricaços que seguram nossas vidas na palma da mão e brincam com a nossa sociedade como se fosse um jogo de xadrez. Uma mensagem de arte. Você sabe do que eu tô falando. Aposto que você tem um monte de coisa no seu arquivo sobre os Illuminati. É por isso que eles te difamaram tanto. Eu não tô pedindo pra vocês ficarem de olho neles nem nada assim — eu só quero que vocês saibam que eu entendo. Tá? Eu entendo.
Então, enfim, eu passo muito tempo no lixão. Não tanto naquelas caçambas enormes de ferro ou no depósito de garrafas — quer dizer, como se eu já não tivesse garrafas suficientes no meu estúdio — mas, sabe, naquela parte do meio onde eles vendem as coisas. As coisas que realmente ultrapassam a linha entre o lixo e o tesouro. Espelhos que estão manchados, mas ainda bons. Móveis antigos que estão um pouco arranhados demais pra uma loja de caridade. Você pode conseguir coisas incríveis por quase nada se procurar bem e não for muito exigente.
E quando você tá fazendo arte, você não precisa ser exigente. Se alguma coisa não estiver perfeita, você pode deixar ela perfeita. Você usa a beleza dentro de você pra alcançar e extrair a beleza do objeto. Às vezes, o quebrando mais; às vezes, consertando só o necessário. E, uma vez, colocando fogo nele. Então, as pessoas no lixão perto da minha área me conhecem e, geralmente, quando eu apareço, elas me informam sobre qualquer coisa boa que chega lá.
Então, eu fui verificar uma dica que me passaram perto de Wood Green dois dias atrás e eles geralmente não têm muitas coisas boas. Quer dizer, eu já fui lá algumas vezes que eles não tinham literalmente nada à venda, mas desta vez eles tinham algumas peças de mobília e um conjunto de talheres, mas nada que eu pudesse usar. Mas um dos caras que trabalha lá, acho que o nome dele é Gus? Ou Al? Ele tem cara de Gus ou Al.
Enfim, ele me mostrou a única coisa que realmente me chamou a atenção. Era uma cesta de vime cheia de livros antigos. Isso sim me interessava. Eu tô trabalhando numa peça no momento chamada "Visualizações da Página", e é sobre a morte da mídia impressa no início da era digital. A questão é que eu tô enchendo um monte de monitores de computador com livros rasgados, então livros baratos — principalmente aqueles um pouco velhos e um pouco amarelados — eram exatamente o que eu precisava.
Descartei alguns porque a textura ou o tom da página não estavam bons, mas tinha vários lá que eu poderia usar. Aí eu vi um livro que parecia um pouco mais velho que os outros bem no fundo da cesta. Era grande e as páginas pareciam grossas e soltas. O título era Contos de um Hospital de Campanha, de Frederick Treeves.
Então é claro que eu ia comprar ele, né? Quer dizer, obviamente você conhece Frederick Treeves, o cirurgião que era melhor amigo de Joseph Merrick, também conhecido como Homem Elefante, também conhecido como minha curiosidade médica vitoriana favorita de todos os tempos. E não só porque ele tem o mesmo nome que eu, apesar de eu não ver problema nisso.
Quer dizer, eu conhecia o livro — o relato de Treeves sobre o tempo que trabalhou num hospital de campanha durante a Segunda Guerra dos Bôeres. Eu já tinha lido ele antes, claro, mas minha cópia desapareceu na época em que a Sandra se mudou. Ela não era exatamente fã e acho que ela jogou um monte de coisa minha fora por ressentimento. A questão é que esse exemplar parecia antigo. Tipo, do século XIX, que foi quando ele escreveu, o que significava que tinha uma boa chance de essa ser uma primeira edição e esse tipo de coisa pode ser muito valiosa. O que significava que eu teria uma boa leitura e conseguiria uma grana. Todo mundo sai ganhando, né?
Então eu compro ele por uns 50 centavos e vou embora, mas é estranho. Não sei quem era o dono anterior, pode até ter sido uma cópia da biblioteca, mas o adesivo tinha sido quase todo arrancado. Mas ele não tinha um frontispício e muitas páginas tinham gramaturas ou layouts diferentes, e meio que parece que elas foram impressas em momentos diferentes.
É só quando chego em casa que eu lembro que Contos de um Hospital de Campanha foi realmente baseado em uma série de pequenas colunas que ele escreveu pra Revista Médica Britânica durante a própria guerra. Então, eu penso que o que eu tenho aqui pode ser só algum tipo de revisão ou cópia de rascunho, ou talvez alguma coleção personalizada desses artigos, e eu fico muito animado.
Mas quando comecei a ler tinha alguma coisa meio estranha. Pedaços de alguns capítulos que eu não me lembro da versão que li antes. O livro é velho, sujo e meio difícil de ler, então copiei algumas passagens pra vocês.
Então, quase na metade do Capítulo Treze, ele fala sobre “os homens com as pás” — os soldados que subiam todos os dias pra cavar os túmulos daqueles que haviam morrido no hospital. Ele os descreve como “desleixados e indiferentes, sua atitude despreocupada escondendo a profunda tristeza dentro deles por seu dever solene”. Só que, na versão que eu tenho, é assim:
Nota do arquivista: anexadas a este depoimento em vários pontos estão versões manuscritas de supostas passagens do livro em questão.
“As sepulturas em Frere eram cavadas por nossos próprios homens, ou melhor, por um pequeno grupo de trabalho de um regimento nas proximidades. Quase todas as manhãs eles vinham, os homens com as pás. Eram sete deles, com um cabo, e eles chegavam alegremente, com as pás nos ombros e os cachimbos nas bocas. Estavam de mangas arregaçadas e havia uma grande exibição de cintos e colarinhos desabotoados. Seus capacetes costumavam estar colocados em suas cabeças de forma informal. Eles eram indescritivelmente desleixados e marchavam de forma sugestiva, como se estivessem em uma procissão vaga e desordenada. Havia apenas um homem que mantinha em sua conduta um senso de decoro, ainda que eu não tenha qualquer afeição por essa lembrança. Ele usava seu uniforme de maneira precisa, e embora o suor invadisse seu rosto enquanto ele trabalhava em sua triste tarefa, nenhuma gota dele tocava seu casaco. Ele me olhava fixamente enquanto eu o observava trabalhar. Imaginei que as moscas voavam mais densamente sobre qualquer sepultura em que ele trabalhasse. Perguntei ao cabo seu nome e ele me disse que aquele era o Soldado Amherst. Adequado o suficiente, observei, que ele fosse chamado pelo nome de um transmissor de varíola, quando ele mesmo parecia quase tomado pela febre. Me arrependi de meu comentário no dia seguinte quando ele parou em frente à sua sepultura aberta, me saudou e morreu ali mesmo de febre tifoide.”
Estranho, né? Isso não tá no original. Bom, a primeira parte sim, eu acho, mas a parte sobre o cara morrendo de febre enquanto cavava uma cova definitivamente não. Então eu acho que deve ser uma versão com todas as partes que eles cortaram para publicar como livro ou no jornal. Ainda assim, não é necessariamente sobrenatural, né?
Bom, mais à frente no livro tem o Capítulo Dezenove, “A História do Homem Inquieto”. Na versão que eu li antes, é uma história bonitinha sobre um soldado com uma perna ferida que recebe uma cama, mas continua cedendo sua cama pra outros soldados que ele acha que precisam mais dela. Mas isso piora o estado de sua perna cada vez mais e no final eles têm que obrigá-lo a ficar na cama. O objetivo é ilustrar o altruísmo de um soldado para com seus companheiros.
Bom, nessa edição esquisita ela é um pouco diferente.
“Entre os feridos que vieram de Spion Kop estava um soldado que reconheci, embora eu mal consiga acreditar. O soldado Amherst, que havia sido enterrado há dois meses na sepultura que ele mesmo cavou, foi trazido em uma maca. O fêmur estava quebrado e a fratura tinha sido muito acometida durante a viagem até o hospital. Ele não respondeu às minhas perguntas sobre sua suposta morte além de abrir um sorriso malicioso e foi colocado em uma cama em uma das tendas. O membro foi ajustado temporariamente e ele foi instruído a ficar bem quieto e não se mover. Na manhã seguinte, no entanto, ele foi encontrado deitado de bruços, com o membro fora de posição e suas talas, como ele disse, me olhando novamente nos olhos, “de qualquer jeito.” Perguntei por que ele havia se movido. Ele me disse, com moscas zumbindo ao redor de sua cabeça febril, “veja, doutor, sou um homem muito inquieto.” O membro foi ajustado de forma mais elaborada e tudo foi deixado em uma posição excelente. Na manhã seguinte, no entanto, o homem inquieto foi encontrado deitado no chão da tenda, e em sua cama estava um homem que havia sido baleado no peito. A tenda estava lotada e o número de camas era pequeno; aqueles que não podiam ser acomodados em camas tinham que deitar em macas no chão. O homem que foi baleado no peito havia chegado durante a noite e tinha sido colocado na única maca disponível. Amherst me disse que ficava feliz em compartilhar o pouco que tinha com os necessitados. Eu… Admito que não tinha certeza de como proceder quando o homem que foi baleado no peito morreu inesperadamente, sua ferida havia infeccionando com grande rapidez, e no devido tempo o homem inquieto estava de volta à sua própria cama mais uma vez. Não foi por muito tempo, no entanto, pois em outra visita matinal Amherst foi encontrado no chão novamente, e novamente deu a explicação de que um dos feridos que estava no chão, que havia chegado à noite, parecia estar muito mal, então ele trocou de lugar. O ocupante atual também morreu por uma ferida infeccionada dentro de algumas horas depois de eu perceber. Fiquei profundamente abalado por esse estranho presságio de doença e fatalidade, mas não conseguia pensar em uma solução imediata para o problema. No entanto, mover um homem com uma fratura no fêmur da cama para o chão e vice-versa não só causa desordem nas talas e bandagens, mas também grande perigo para o membro danificado. Então, quase fiquei aliviado quando a ferida gangrenou em uma velocidade tão alarmante que a amputação se tornou simplesmente impossível. Quando ele faleceu pela segunda vez, implorei que permanecesse assim. Ele apenas me olhou: “mas veja, doutor, sou um homem muito inquieto.”
Bem assustador, né? Dá pra entender por que eu queria trazer isso pra vocês. Quer dizer, eu sei que não é exatamente como ter um depoimento meu, meu próprio contato com a escuridão que espreita por trás do véu sombrio e ataca a humanidade desavisada, mas é quase tão bom quanto, né?
Vou ser sincero, eu não li ele inteiro antes de trazer aqui, eu pensei que vocês provavelmente estariam numa posição melhor pra fazer isso com seus pesquisadores e tal, mas tem uma outra parte que eu anotei. Estava em pior estado que os outros, mas era o capítulo final, o Capítulo Trinta. No original, ele relata a morte bastante miserável de um soldado em contraste com o heroísmo no campo de batalha e é intitulado “Sic Transit Gloria Mundi”. Nessa versão ele não tem um título, e é assim:
“Lembro-me de uma manhã em Chieveley, antes do café da manhã, observando um homem solitário se aproximar das filas do hospital. Eu sabia que era ele muito antes de minha visão ficar clara. Ele agora cambaleava em direção ao hospital, um fantasma de um homem esfarrapado, destruído e de cor cáqui. Ele arrastava seu rifle com ele, seu cinto havia sumido, seu capacete estava posicionado na parte de trás de sua cabeça, sua túnica estava jogada sobre os ombros; ele estava literalmente preto de moscas. Ele me disse que tinha vindo dos campos de concentração, que havia muitos entre os bôeres que estavam no mesmo estado que ele, e que ansiava por me tocar com tudo o que tínhamos infligido a eles. Ele falou sobre doença, putrefação e as criaturas que se contorciam na imundície. Falou, sem fôlego, sobre sua revelação. Então ele morreu, assim como o homem que veio enterrá-lo.”
Então, é, achei que poderia ser interessante pra vocês.
Considere o livro uma doação. Não é tão legal quanto ter um contato próximo de verdade, mas é quase tão bom quanto. Mas toma cuidado quando mexer nele, essas páginas velhas são meio afiadas.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
O Sr. Russo foi encontrado morto em sua casa em 5 de junho de 2003, dois dias após seu depoimento. A causa da morte foi identificada como envenenamento do sangue causado por um ferimento na mão. Considerando que os registros médicos que a Sasha desenterrou parecem indicar que a putrefação estava muito mais avançada do que o período razoavelmente permitiria, suspeito que o Sr. Russo pode ter tido um contato muito mais próximo do que imaginava com um livro muito perigoso.
Um Leitner, eu diria, apesar de uma ligeira fuligem ao redor das bordas desse depoimento me leve a acreditar que a Gertrude pode ter tomado uma decisão um tanto unilateral sobre descartá-lo em vez de armazená-lo.
Além disso, todos os detalhes parecem ser mais ou menos precisos. Sir Frederick Treeves realmente trabalhou em um hospital de campanha durante a Segunda Guerra dos Bôeres e escreveu um livro sobre isso intitulado Contos de Um Hospital de Campanha, publicado em 1900. O Tim caçou uma versão online do texto e ela com certeza não corresponde ao que o Sr. Russo reproduziu aqui.
Curiosamente, o texto oficial não faz qualquer menção aos campos de concentração utilizados para aprisionar civis bôeres durante o conflito, onde a doença e a fome mataram milhares de pessoas e, de fato, é perfeitamente possível que não fizesse parte da guerra que Treeves encontrou ou com a qual se envolveu. Estranho, então, que seja lá o que for a coisa que o assombrasse tenha escolhido isso como sua mensagem final.
Amherst está rapidamente se tornando parte de uma lista desconfortavelmente longa de nomes que temo ver em um depoimento. Será que ele pode ter sido um ancestral de John Amherst? Ou, dadas as várias aparentes mortes do soldado no livro, poderia ser a mesma criatura com mais de cem anos de idade? Se sim, eu me pergunto quantas vezes ele morreu de doença e enfermidade.
Outro ponto é uma conexão que o Treeves faz que eu não tinha considerado — a de Jeffrey Amherst, um baronete do século XVIII que é mais lembrado por fornecer deliberadamente cobertores infectados com varíola a tribos nativas americanas durante as chamadas Guerras Francesas e Indígenas, levando a uma epidemia devastadora. Uma conexão com um tipo muito diferente de monstro, mas ainda assim um que tem as características de doenças.
Presumi que Amherst fosse algo semelhante à Prentiss por sua conexão com insetos, mas isso pode não ser tudo. Insetos e doenças. Nenhuma conexão clara além do fato de que eles parecem semelhantes de alguma forma. Ambos fazem a pessoa se sentir claramente impura.
Fim da gravação.
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ARQUIVISTA
Complemento.
Eu tô nos túneis. Eu tava explorando e me perdi. Eu não desci nenhuma das escadas e acho que ainda tô embaixo do Instituto. Tinha algumas aranhas, então mudei de rota e encontrei... acho que é uma tubulação de gás, deve ser pro prédio todo. Mas tem alguém vindo e eu... eu não sei quem mais estaria aqui embaixo, além de... o que quer que seja a coisa que tá aqui embaixo, eu tava... tava só checando os níveis superiores, eu não me preparei pra...
SASHA
Jon?
[ARQUIVISTA GRITA, ASSUSTADO]
Jon, é você?
Arquivista: Ai, Sasha, graças a Deus. Eu pensei que você... eu pensei que você fosse um... Sei lá. O que você tá fazendo aqui embaixo?
Sasha: Esqueci meu casaco. Percebi que o alçapão tava aberto e queria ter certeza de que você tava bem. O Elias te deu a chave?
Arquivista: Sim, ele... ele achou que isso podia ajudar a acabar com algumas das minhas "imaginações mais absurdas". Você tá bem?
Sasha: Sim, eu tô bem. Eu não gosto muito daqui embaixo. Difícil de me concentrar.
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ARQUIVISTA
Sasha conseguiu nos tirar dos túneis com sucesso. Talvez eu possa adiar explorações futuras por um tempo, pelo menos até que minha frequência cardíaca se estabilize em algum momento em mais ou menos um ano. Aquele lugar prega peças estranhas na sua mente. Quando eu vi a Sasha lá embaixo, por um momento foi como se eu não a reconhecesse. Ela parecia... alta demais, de alguma forma. Eu tranquei o alçapão de novo por enquanto. Acho que eu preciso de um pouco de ar fresco.
Fim do complemento.
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Um recado para uma pessoa que eu não sei se está bem.
Boa tarde, tudo bem ? Espero que sim. Está sendo muito difícil para mim, está mais difícil do que eu imaginava. Eu fui até aquela lojinha de um real que você amava comprar, onde tudo é barato, principalmente os doces, canecas, e talheres. Aquela mesma lojinha que eu amava ir, mas eu brigava porque você gastava o que não poderia, agora eu sei porque você amava lá mesmo. Estou pensando em adotar um gatinho e até colocar um lacinho nele, igual você queria mas eu recusei a ideia de adotar. Eu fui até o shopping da cidade pra comprar algumas camisas e tomar um sorvete, aquele mesmo shopping que eu dizia a gente iria, mas sempre inventava que tava cansado no dia. Eu fiz aquele corte de cabelo que tanto você dizia que ficaria lindo em mim, o mesmo que eu dizia que ficaria ridículo. Eu tomei um banho de chuva algumas semanas atrás, e senti uma leve e gostosa energia entrando no meu corpo. O mesmo banho que eu não tomava desdee do namoro, e quando casamos eu detestava tomar banho de chuva. Eu comecei a ler livros de outras literaturas, e doei os que eu dizia que jamais deveria doar. Estou juntando dinheiro pra comprar alguma casinha com um quintal pra plantar, algo que você dizia que seria maravilhoso e eu sempre dizia que isso seria impossível. Eu só enxerguei que era necessário se abrir tarde demais, e hoje estou pagando o preço. Mesmo fazendo coisas gostosas e simples, o vazio me contaminou de uma forma dolorosa e só penso que isso vai acabar da pior forma. Aonde você estiver, sinta-se abraçada por mim. Espero que um dia me perdoe por falhar com você, por perder a fé, e por não ter a mesma empatia. Espero que mesmo com meus defeitos, acredito que eu amo você. Não amo você por amar como querer você como uma esposa, mas sim como ser humano. Um ser humano incrível, um ser humano capaz de botar luz na vida das pessoas. Você ainda vai voltar a brilhar, você ainda vai voltar a dançar. Até um dia indíazinha.
DSM
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( ❥ ) 𝐠𝐞𝐭 𝐭𝐨 𝐤𝐧𝐨𝐰 : 𝐀𝐋𝐀𝐁𝐀𝐌𝐀, 𝐀 𝐏𝐀𝐈𝐗𝐎𝐍𝐈𝐓𝐄.
Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você ALABAMA ROSA REYES. Você veio de SÃO FRANCISCO, ESTADOS UNIDOS e costumava ser ENFERMEIRA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava COZINHANDO, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser DETERMINADA, mas você não deixa de ser uma baita de uma TEIMOSA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de A PAIXONITE na história ROMEU E TADEU… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
...𝐁𝐄𝐅𝐎𝐑𝐄:
Alabama nasceu em Washington, mas com poucos meses de vida, mudou-se para o Tennessee com a mãe pois era onde estava seus avós e, portanto, a rede de apoio de sua mãe, já que o pai de Alabama não quis saber da filha. Criada em grande parte pelos avós já que sua mãe não estava muito pronta para ter uma filha, felizmente Alabama não cresceu carente ou com a falta de algo, já que seu avós sempre se fizeram presentes, e até mesmo sua mãe depois de alguns anos passou a ser mais presente também. Alabama não carrega muitas mágoas da mãe, mas queria que ela tivesse sido presente nos primeiros anos de sua vida, porém, também não tinha o que reclamar, já que sabia que ela era o amor da vida dos avós. Sempre solta, Alabama sempre soube que sairia do Tennessee mais cedo ou mais tarde, e ela moveu todos os pauzinhos que conseguiu para que fosse mais cedo. Não que Alabama odiasse onde estava, mas o mundo era muito grande e a vida era curta, queria viver e experienciar tudo o que podia. Por isso que pouco depois dos seus 21, Alabama saiu em um mochilão pela Europa com suas economias que havia guardado dos mais variados trabalhos que vinha desempenhando desde seus dezesseis anos. Entretanto, depois de um ano vivendo pela Europa, alternando entre conhecer cidades e fazer alguns bicos como garçonete, bartender e recepcionista, a saúde de seu avô começou a fica debilitada e Alabama se viu embarcando no primeiro vôo de volta para os Estados Unidos. Nesse um ano em que ficou fora, seus avós e sua mãe mudaram-se para São Francisco, onde tinham uma casa em Malibu Beach que havia passado de geração em geração, mas que era inviável morar lá, ainda mais depois da Grande Depressão, onde tiveram que se mudar para um estado onde conseguissem se manter. A casa continuou lá, parada, até que decidiram alugar e agora, mais recentemente morar, pois além do desejo de seus avós, lá estavam médicos de confiança para que cuidassem dele e de sua doença ainda não diagnosticada, mas tudo o que sabiam era que era algo que atingia diretamente os rins e vinha comprometendo-os cada vez mais. Pensando em cuidar do avô, Alabama se formou em enfermagem e até então vinha sendo a enfermeira particular de seus avós, sempre a postos. Simultaneamente, também pegava turnos em hospitais e até em bares para complementar a renda da casa, pois os remédios não eram baratos e o salário de sua mãe como recepcionista não estava mais sendo suficiente. Quando recebeu o livro, a princípio, Alabama deixou a encomenda de lado, afinal, tinha mais com o que se preocupar e mais o que fazer. Então, em uma noite estava cozinhando e decidiu abrir o livro, era curioso, pra falar o mínimo, porém tudo se tornou extremamente bizarro ao ver o livro brilhando. Precisou piscar algumas milhares de vezes para entender o que estava acontecendo, mas algumas piscadas depois não sabia mais onde estava, só sabia que estava bem longe de casa.
𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒:
Adora estar em movimento! Ama fazer trilhas, surfar, cozinhar, aprender qualquer coisa e por aí vai. Afinal, para ela, nunca se sabe quando você vai descobrir uma nova paixão. Além disso, estar em constante movimento a ajuda a não surtar.
Apesar do carisma e aparente calma, odeia quando as coisas não saem do jeito que planejou, facilmente ficando com a cara amarrada por conta disso.
Alabama sabe que estaria se divertindo muito mais com essa história de "perdidos" se ao menos tivesse qualquer notícia de casa. Seu primeiro pensamento ao acordar e o último a dormir são iguais: a saúde de seus avós e como estão as coisas em casa.
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Oi oi, booklovers!
Quem tava com saudade de uma resenha? 🙃🫶🏻
A Garota do Lago faz parte dos "rituais" literários - como O Pequeno Príncipe, que é praticamente uma leitura obrigatória -, é aquele livro que 98% das pessoas têm (pq quase sempre tá barato) mas nunca leram. Além de ser conhecido por ser "8 ou 80", ou você gosta ou você odeia.
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❥︎ Título: A Garota do Lago
❥︎ Autor: Charlie Donlea
❥︎ Págs: 296 ❥︎ Classificação: +16 ❥︎ Nota: 4★
⛰️"Meus segredos são tudo o que me resta."🎓
Numa cidadezinha bonita e pacata, chamada Summit Lake, um assassinato acontece.
Becca Eckersley, estudante de Direito, foi morta numa das casinhas próximas ao lago, que pertencia à sua família rica, sem nenhum motivo aparente. Bonita e inteligente, a garota não tinha inimigos.
Mas tinha segredos.
Kesley Castle, uma renomada repórter investigativa, é enviada à Summit Lake para descobrir porquê há tanto mistério cercando o caso. Que tipo de segredos Becca escondia? E por que sua família não quer que eles sejam revelados?
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Não foi exatamente eletrizante e é um pouco pesado - afinal, logo no início você acompanha uma jovem mulher lutando por sua vida, em sua própria casa -, mas não foi ruim. Teve uns plots twists bons, porém estou até agora tentando entender o que o autor quis dizer com aquele final.
Por outro lado, estava bem na cara quem foi o culpado. No máximo você fica curioso querendo saber o que a Becca escondia - confesso que esperava um pouquinho mais desse ponto também.
O pior é que agora tô vendo tudo com possibilidade de virar repertório na redação do ENEM kkkkkkk
⚠️ gatilhos: abuso sexual
🎓| E aí, ele tá juntando poeira na sua estante ou já leu?
Bjs e boas leituras <333
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Haechan é um tagarela insuportável e eu nunca, nunquinha vou dormir com ele.
Avisos: ° conteúdo adulto ° sexo sem proteção ° penetração vaginal ° sexo em público °ambiente universitário ° degradação ° palavras de baixo calão.
Tagarela. Chatinho. Bobinho. E irritavelmente esperto.
Era haechan, carinha angelical, lábios cheinhos, mas escorriam veneno, pecava na fofoca e quando saia com os amigos era censurado meia em meia hora por falar informações que deveria manter em segredo.
A ausência de palavras era clara, não sabia o porquê de gostar daquele garoto chatinho. Sem o sentido ruim, se possível. Mas era chato demais, com sua mania de limpeza nos dormitórios, onde ele de fato não queria limpar. Discutia horas para não lavar a louça mas se ele lavasse tinha o direito de fazer mais nada.
Sem falar das cantorias aleatórias repletas de gritos, o jeito chato de guardar suas coisas e sobre reclamar de coisinhas que você fazia a ponto de deixar mais puta do que poderia estar.
No entanto estava apaixonada. Terrivelmente e desesperadamente apaixonada. Não era a intenção se atrair por coisas complicadas mas o moreno se tornava cada vez mais curiosamente irresistível.
-fala tú cara de urubu - fala a frase um pouco mais grave, tira a chave do bolso e abre o armário ao lado do seu.
-fala tú puta dedo de cu.
-a cada dia você fica pior do que eu gatinha. - sopra o riso, e tira de dentro a bola de basquete, sendo a única coisa que havia alí dentro.
- tô ficando sem o cérebro pra chegar perto do seu nível? - soltou o deboche amargo, não entendia como um estudante de engenharia mecânica não tinha um caderno no armário, e muito menos um material. Haechan andava com uma havaianas diferente todo dia com roupa de surfista pelo campus e a caneta presa na orelha.
- que isso gatinha, assim você magoa o papai. -fechou seu armário, pendendo a cabeça para o lado. Bagunça mais o cabelo castanho desgastado e te lança um olhar pidão gato de botas ao completar: "Eu vim em paz, falou?"
-em paz pra atazanar minha vida né desgraçado?
- que isso... Queria te levar pra comer.
-desculpa?
- quero te levar pra comer garota, sair por aí falou? pode ser esses podrão, sei que tu gosta dessas coisa que engorda a bunda. Mas se tu não tiver a fim eu posso te comer também, cê que sabe.
- tá maluco haechan? Olha como fala comigo e para de sonhar acordado, eu não quero teu pinto não. - virou o rosto revirando os olhos. Tenta ignorar as investidas descaradas e levemente estranhas do rapaz.
A dinâmica dos dois era engraçada. Haechan queria lhe foder e você queria que ele fizesse isso. Mas algo no garoto ainda te fazia voltar atrás toda vez que pensava em abaixar a guarda no tagarela chatinho, talvez fosse a fama em cima do seu veterano. Haechan poderia ser considerado um cafajeste em um ponto particular de visão (talvez amplo).
-mas você pode me ajudar em outra coisa então?
Ele correu atrás de você, louquinho, queria ajuda em alguma matéria relacionada a humanas que infelizmente caia na grade de exatas. Estava surpresa, porque, o que mais achava insuportável em haechan era a capacidade do vagabundo puxar quase todas as matérias do período e passar ileso, a inteligência dele deixava você puta, pelo motivo de (você) sempre precisar puxar menos da metade na matéria do semestre e revisar os conteúdos mais de 50 vezes para ter certeza que não ia ficar presa da matéria.
Por mais que fosse com uma pulga atrás da orelha aceitou a oferta de ensinar para o riquinho com jeitinho de surfista barato.
"me encontra na biblioteca principal quatro da tarde."
Ufrj, fundão. Rio de janeiro.
17:15 da tarde.
- caralho que delícia de chá de buceta amor, sabe que eu não vou conseguir largar, sabe né boneca? - Haechan tentava segurar a vontade gozar diante do aperto.
Levantou uma de suas pernas para a uma prateleira a frente.
-urgh.- reprime o gemido após a buceta contrair de novo - não aperta assim porra! Quer que eu esporre em tudo? Além dessa buceta os livros vão ficar cheio de porra cadelinha.
O ego de haechan era amaciado cada vez que via como ficava amuadinha enquanto o metia em você, sem debater e sequer xingar ele.
-donghyunk! Donghyuck!
Pela primeira vez não conseguia se conter, a atmosfera de tesão em ser pega com o garoto que você mal dizia para qualquer um que perguntasse. Haechan só ouvia os gemidos como carga para continuar metendo, cada vez mais forte e quando estava quase lá saia de dentro da bucetinha.
- goza dentro por favor! Por favor! Hyuck!
-safada, quer leitinho dentro? - fez graça quando tratou de se enfiar o pau todinho de novo.
No corredor da prateleira vinte e seis só se ouviam o barulho da virilha de Donghyuck batendo contra a sua bunda, em conjunto ao molhadinho do caralho dentro da entrada pequena.
Em um misto de vai e vem o moreno sujou tudinho por dentro, o pau ainda se encontrava dentro,com toda a porra escorrendo para fora e haechan não fazia questão de ter a ausência dali.
Guiou um dos braços até o pontinho doce e começou bater uma siririca ali na biblioteca enquanto você se contorcia entre os braços pouco definidos do garoto.
-Agora eu quero que você fale pra mim. -deixou os movimentos mais frouxos. Sussurrando no seu ouvido. - fala o que você disse mais cedo, que eu tava sonhando acordado, que tu não queria meu pau.
Choramingou o nome manhosa, querendo mais toques lá embaixo, só queria gozar entre os toques de haechan.
-amor eu... - fez charme remexendo em cima da mão do garoto.
- não consegue? Vou te fazer pagar com a língua mais tarde no meu apartamento gatinha. - a mãos do moreno fizeram movimentos repetitivos, a destra do garoto se tornava um borrão na rapidez, enquanto metia com o pau sensível bem devagar até você gozar.
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Sintonia (texto, 2024)
A mágica do mundo não é algo de se enxergar. Ela não está em truques baratos ou espalhafatosos para impressionar crianças. Depois de uma certa idade, talvez você deixe de acreditar em magia ou talvez, como eu, você acredite num outro tipo, como por exemplo a percepção. A percepção, pra mim, é um tesouro, incompartilhável, imperdível, e que você pode a cada dia, a cada experiência, a cada pessoa, torná-lo cada vez maior. Eu poderia escrever um livro todo sobre o tema, porque percepção é uma das coisas que mais me fascina, mas hoje eu quero dar atenção especial para outro tipo de magia do mundo real: a sintonia. Por exemplo, você já viu a quantidade de pessoas que existem no mundo? Entre todas essas pessoas, as vezes a gente imagina (de forma errada) que "não existe ninguém pra mim". O que é uma grande tolice, e até presunção: afinal existem tantas pessoas tão erradas quanto você. E no entanto, parece que "nenhuma é pra mim". Daqui uns anos você vai rir dessa afirmação, pois vai perceber o quanto errado está. Acontece que nem sempre as pessoas que seriam suas companheiras, suas almas gêmeas, seus amores, vão estar em sintonia com você. Todas elas estão também passando por situações, esperando algo, curiosas com o futuro. A sintonia então transforma dois desconhecidos em dois corpos que parecem que nunca vão mais se largar. A sintonia é como se fosse uma estrada que permite que o universo consiga atravessar o vazio e aparecer como um carro carnavalesco com seus sons, gritos, cores e estapafúrdia, uma fanfarra de alegria e contentamento, e vocês dois, você e a sua pessoa especial estão ali, encarando um ao outro depois que o carro passa, e só sobra um abraço apertado como manifestação dessa felicidade. O que separa dois desconhecidos de eternos amantes pode ser uma questão de sintonia, como se o pedido de socorro viesse de uma estação que você não consegue sintonizar, mas quando você acerta a frequência... nunca mais vai esquecer aquela voz.
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Lembro-me de lamentares o fecho do book depository. Ultimamente tenho usado o site awesomebooks.com. Têm muitos livros usados baratos por isso, apesar do preço de envio ser elevado compensa. Já cheguei a comprar 4 livros por 25 euros (incluindo envio). Recomendo
O @tuxedosaiyan já usa o awsome books há uns tempos, foi logo o primeiro que ele me aconselhou
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