#juro que dedo podre o meu
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oi linda, tudo bem?? vc tava postando das obsessões mensais (amo tenho varias) e quis expor uma historinha q aconteceu cmg recentemente
uns dois anos atrás eu conheci um menino mt nerdizinho mt meu tipo e comecei a falar com ele, mas mesmo a gnt tendo mt coisa wm comum ele nunca me deu bola. na epoca eu fiquei meio tristinha ne mas passou e eu superei
ai final do ano passado esse menino ressurge na minha dm pedindo p wu arrumar uma amiga pra ele (???) eu falei q nao ia arrumar ele nao e tals. pois o menino achou o insta dela e dps conseguiu o número. minha amg (a lenda 🙏) enrolou ele igual louca, por tipo uns 6 meses e ele NAO laragava dela.
ai agr q ela ta namorando ele começou a mandar mensagwm dando em cima d mim 😭 como pode homem ser um bixo tão descarado assim mds
oie amore, tudo sim e contigo? amooooo, sempre que quiser me contar histórias, pode mandar eu amooo ouvir (isso vale pra todos meus seguimores tb)
amg, sempre que não dá certo, se é ou por falta de interesse ou por qualquer outro motivo, eu sempre penso “é livramento, Deus tá me poupando de dor de cabeça” juro, aí sempre que uma obsessão minha não dá certo, SEMPRE surge uma história depois de que essa minha obsessão foi babaca com outra pessoa, tipo assim sempre mesmo. (isso tb já entra no caso de que eu tenho um dedo podre do krl, mas n comentaremos sobre)
6 MESES TAPORRA, já fiz isso uma vez KKKKKKKKKK, diva a sua amiga !!
TÁ VENDO, não deu certo na hora q vc quis, e agora ele tá te usando pq já q perdeu uma, foi pra outra, ALERTA DE HOMEM QUE NÃO PRESTAAA, FOI LIVRAMENTOOO!!!! (aliás se eu fosse vc, eu respondia ele com “como é amigo? tá querendo escolher ainda irmão?” slk já matava aí
(btw uma dessas minhas duas obsessões eu já sei que é babaca, pq fez uma mina chorar no meio do campeonato de truco lá na uni, mas assim, eu só quero dar um beijinho nele sabe, um beijinho e tchau, affs
#cotidiano da marie#asks 🎀#from. jaemlonfz#juro que dedo podre o meu#não sei escolher nem obsessão#imagina um namorado#graças a deus nunca namorei
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Bom, estou aqui mais uma vez na mesma época do ano em um mesmo ônibus e por incrível que pareça com um mesmo motorista indo para o Paraná. Sempre o que muda é a poltrona, gosto de pegar o cabine cama, é bem mais confortável que só ficar sentado, paguei uma gafe confundindo o número da minha poltrona, eu juro que tinha visto 77 e tinha um cara sentado nela, eu pedi licença e disse que meu assento era o 77 e ele "ah é, o meu também" sendo que era uma poltrona individual e eu sabia que eu tinha comprado uma dupla pois tinha perdido a minha individual jogando Valorant, o tempo pra fazer o pagamento tinha expirado, então sobrou só essa dupla que tô dividindo com um cara fumante, sei disso por ele estar com aquele cheiro podre de cinzas com perfume, no fim das contas o número que peguei era o 71. Dessa vez não tenho um celular "legal" que mesmo sendo mais rápido fica quase inútil quando fica sem internet e já que o wi-fi do ônibus é praticamente sem velocidade eu prefiro ficar sem. Também não trouxe meu Kindle que ganhei do meu namorado, acabei esquecendo mesmo tendo ido dormir pensando nele, sabia que ele estava na outra bolsa junto com o Surface (aquele tablet-computador-microsoft-afins). Como sempre quase perco o ônibus mas dessa vez não fui o último a chegar e como outras pessoas estavam chegando o ônibus atrasou um pouquinho, esses filhos da mãe que atrasam os outros (risos). Tive que comprar um fone bem meia boca com fio de qualidade duvidosa, foi trinta conto, peguei o primeiro que eu vi, testei já tendo pago. Tive que correr pra não perder a viagem - esse texto deve estar cheio de erros que não irei corrigir, paciência caro leitor - e já que estamos aqui, sem celular, sem Kindle, sem fone bom apenas com meus pensamentos e uma música incrível da minha playlist incrível de post-rock que tive a ideia de baixar no A1 (celular ruim da Samsung) que é da empresa, resolvi escrever, o teclado é ruim e odeio digitar em teclas que travam, ao menos é um aparelho pequeno e bem leve, o meu dedo mindinho da mão direita agradece, já que ele é quem sustenta o peso de todo o aparelho - Se você souber de algum acessório oi meio de segurar o celular sem ser com esse dedo me diga por favor! - PQP COMO EU AMO ESSA MÚSICA! (Eu sempre piro quando toca Maybeshewill, se tiver interesse em conhecer vez ou outra eu coloco alguma coisa aqui, na verdade acho que vou escrever um pouco sobre o que é o Pos-rock pra mim, depois desse texto eu público alguma coisa a respeito. Bom, eu vim sem tomar café e já são 10h46 da manhã de um domingo, geralmente eu falaria que estaria dormindo a essa hora mas depois que entrei pro meu último emprego eu nunca mais consegui acordar tarde, as reuniões lá são bem mais cedo e então sempre acordo meio que no susto, no início eu fiquei muito desconfortável com isso, a pressão de acordar em um certo horário fez meu corpo se traumatizar, as vezes quando está tarde da noite e vou dormir lá pras 2h ou 3h da manhã eu acordo às 6h do nada, no susto e com medo de ter passado da hora então meu corpo apenas pula na cama e então depois de ver as horas eu viro pro lado e tento dormir mais um pouco, mas sabe aquela ansiedade? Pois é, ela é pertinente.
Eu vim de Uber pra rodoviária, eu pensei que não daria mais tempo até que cheguei no horário - em cima da hora pra ser sincero - eu deveria ter agendado a viagem no app mas eu só deixei pra depois mesmo. O motorista era mó gente boa, o Diego, gordinho como eu, com boné pra frente. Falamos sobre apps de viagem e de nossas origens, eles sempre se impressionam quando digo que sou de Manaus. Depois que soube que eu estava meio atrasado por não ter agendado no dia anterior e quando fui pedir passou uns 20 minutos esperando alguém aceitar a viagem, ele meio que colocou o boné pra trás e encarou o desafio de me deixar na rodoviária a tempo da viagem. Foi seguindo o app de GPS sem conhecer muito bem o caminho, encontramos alguns caminhos fechado que o app estava pedindo pra entrar, tivemos que dar uma volta, Diego saiu xingando e desgraçando toda uma fileira parada com caminhões e carros comuns, eu me diverti com ele falando de um cara que ele foi deixar em Florian��polis com um app de carona, o cara tinha perdido o vôo pois esquecer passaporte em casa aparentemente faz as pessoas perderem a viagem, foi por isso que ao entrar no Onix ele me perguntou se eu estava com o passaporte, chaves e documentos comigo.
Agora vou me arrumar aqui pra tirar um cochilo, o clima tá gostoso e o ar-condicionado tá trabalhando bem. Vou por o A1 pra carregar no portátil que eu trouxe enquanto escuto Explosions In The Sky enquanto o cara aqui do lado se engasga de tanto roncar.
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A cor do falso no Brasil tiraram eu da eleição em 2018 enganar o ano 2022 um acordo falso o amor prevaleceu em 2022 e afastado do amor que prevaleceu em 2022 essa esquerda América latina vão sentir principalmente do Brasil vão sentir a minha ira o meu voto nunca mais será direcionado ao partido do PT esse morfético partido do PT que eu nunca devia ter votado nesse nove dedos morfético eu só votei porque a espiritualidade me influenciou entre eu e ela por isso que eu voltei mas eu não ia voltar se não fosse era eu não ia voltar eu juro pela minha existência eu não ia botar porque espiritualidade do senhor capa preta me influenciou assim como a espiritualidade do capa preta não deixou a esquerda chegar ao poder na Argentina a esquerda Argentina sentiu a derrota achou que tava ganho que não sei o que sentiu sentiu isso é para aprender essa máfia nazarenta de político desgraçado tanto como nos estados unidos no Brasil e na América do sul é a semente podre que não precisava nem nem meu pensamento nem nada nem chuva nem político nem esses homens mortos nem esses moradores essas emissoras v******** de televisão a serviço da elite prostituta eu odeio política com todas as palavras do povo eu odeio política eu não gosto de política eu acho a política uma perca de tempo eu odeia política eu odeio essa elite Mundial eu odeia esse ditatorial essas confusão essas guerra entre o crânio e Rússia entre palestino Israel todo esse embolado desse Jesse mafioso desse brix mafioso o príncipe o G7 o G8 tudo essa máfia de seres matando a nossa humanidade fazendo o que bem entender que faz com os humanos no planeta terra e a própria elite os políticos passa pano para isso e aí depois eu sou errado eu não posso seguir não pode ver provocação de vizinho provocação não sei o quê é porque tem problema de esquizofrenia é porque tenta me internar por causa do democrata da máfia dos Democratas nos estados unidos então é esse jogo maldito corrupto esse jogo maldito com corrupto e fraldamento ditatorial os ditadores de esquerda e direita eu não gosto de estar nesse posto que eu tô toda essa corte de humanos meu pensamento eu não gosto de vocês vocês não são bem-vindos na minha mente entenda uma coisa ele te morfética apresentadores de televisão todos vocês da mídia da televisão e elite Mundial vocês não são bem-vindos na minha mente nem usar extraterrestre são bem-vindos na minha mente ninguém são bem-vindo na minha mente eu não gosto de ser observado com essa corja maldita de política vocês enfia a política no c* de quem inventou essa política e me esqueça
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Qual meu karma com o amor?
qual foi? Não e pra mim? tenho dedo podre? sou uma pessoa difícil/ruim?
eu juro não entendo
queria estar perdida em suas curvas, degustando teus sinais e cá estou eu perdida nesse problema pior que os de matemática que me confundem a mente
eu quero você
inteiro
Aqui
eu quero nós nossa cumplicidade nosso fogo nosso amor
parece que tudo esfriou
que nos perdemos
tudo esvaindo pelas nossas mãos e você eu não sei mais de você
esse muro que você montou está me destruindo aos poucos.
22/09/21
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A verdade que aprisiona
Eu a mais ou menos 8 anos comecei a acompanhar o trabalho do nosso atual presidente, me lembro que fiquei encantado pela sua coragem de falar aquilo que pensava, que “bandido bom é bandido morto”, mas ao mesmo tempo triste porque ele não conseguiu vir candidato na eleição onde a Dilma foi eleita, mesmo tendo uma boa porcentagem nas intenções de voto, o PP, seu atual partido na época, não quis lhe dar a legenda. Para mim era claro que existia um complô da esquerda que não queria aquele homem na presidência, um verdadeiro patriota, não aquele lixo “esquerdopata”.
Nos anos seguintes eu não desisti, fiz campanha de graça, falei com meus amigos, briguei com vários outros por causa dele, vi vários vídeos do professor Olavo de Carvalho onde ele mostrava tão claramente as artimanhas da esquerda. Tudo fazia tanto sentido, comecei a pensar como tinha gente que não conseguia enxergar a verdade, como poderiam ser tão cegos e incapazes de enxergar o óbvio.
Pouco depois veio a lava jato, os vários casos de corrupção dentro do PT e de outros partidos do Centrão, aquilo era a prova legitima que eu tinha razão, que a esquerda era podre e tentava atacar os valores do nosso país, nossos valores religiosos, morais, nossas crianças com o kit gay, esse que eu insistia em dizer a todos os que eu conhecia que era o que meu candidato combatia, afinal ele tem vídeo elogiando o Clodovil, não dava para falar que ele era homofóbico, era mais uma invenção da esquerda comunista que queria transformar o Brasil em uma Venezuela através do Foro de São Paulo, afinal chamavam ele de homofóbico porque não podiam chamá-lo de corrupto. O professor Olavo me mostrou várias evidências da existências sobre o Foro de São Paulo muito antes dele vir a público, isso deixava claro que o Olavo era alguém que sabia da verdade e por isso era perseguido, por mais que ele não tivesse um título acadêmico, isso no final era uma grande besteira, afinal de contas nossa educação estava toda contaminada pela ideologia marxista através do lixo chamado Paulo Freire, o grande responsável pela nossa educação ser ruim do jeito que é, afinal, ao invés de aprendermos coisas importantes como português e matemática, nos aprendíamos apenas lixo ideológico de esquerda, éramos doutrinados o tempo todo, tudo era parte do projeto nefasto de poder da esquerda embasado nas ideias do gramscismo. Estava claro que ele fez uma releitura do marxismo, ensinando que para a revolução era mais importante pegar na caneta do que no fuzil, a ideia era ruir a democracia através dos instrumentos da própria democracia. Tudo era tão claro, agora eu possuía a verdade, por mais que eu não havia lido eles estavam me dizendo.
Chegaram as eleições nesse momento tentaram matar nosso presidente que já tinha uma vitória eminente anunciada, aquele bandido chamado Adélio Bispo já havia sido filiado ao PSOL, maldita esquerda nojenta, já haviam apagado o Celso Daniel agora com certeza iriam tentar apagar o mito, bem que mais uma vez o nosso profeta Olavo já havia nos alertado da possibilidade disso acontecer, isso me deu mais certeza na hora de apertar 17 na urna eletrônica, essa que a esquerda também tentou manipular, várias urnas estavam votando 13 sozinhas, eu vi vários vídeos na internet sobre isso gravado por pessoas espertas que conseguiram entrar com o celular na cabine de votação. Mais uma vez nós já havíamos sido alertados previamente que isso aconteceria, porque esse é o modus operandi da esquerda nojenta.
Veio o segundo turno e nosso capitão ganhou a eleição, nosso Messias, o homem que resgatou em nós o orgulho de ser brasileiro, que mostrou que o lixo comunista seria derrotado, que nossa bandeira jamais seria vermelha mas continuaria sendo verde amarela, as nossas cores! Agora eu tinha tempo de ler os livros que eu havia separado, a campanha já havia acabado, nós vencemos, agora poderia usar meu tempo até então dedicado boa parte para ajudar o capitão, para outras coisas.
Nesse momento eu li Adam Smith, Mises, Hayek, Rothard, Maquiavel, Gramsci, Marx, Paulo Freire, George Orwell (eu precisava conhecer o inimigo, e na verdade eles não eram aquilo que o professor Olavo falava, na verdade muita coisa dita por eles fazia sentido), entre diversos outros.
Começou o mandato, logo de cara veio o caso Queiroz, mas isso era bobeira, se alguém tivesse envolvido era o Flávio, não podemos responsabilizar o pai pelos erros do filho, não é? Pouco depois veio o caso de candidatos laranjas no PSL, mais uma vez não tinha como ser culpa do mito, foi o presidente corrupto do partido o responsável, e a mídia podre que não queria deixar o meu presidente governar. Ele mais uma vez, junto com o Olavo, já havia nos alertado sobre isso, que viriam todos esses ataques a figura dele, afinal ele havia comprado briga com a rede esgoto de televisão (globo), e é óbvio que eles iriam começar com os ataques para não perderem a mamata.
Pouco depois vieram os vazamentos da lava jato, aqueles malditos esquerdistas que hackearam os nossos heróis e colocaram aquelas mensagens no ar, tudo bem que existiu um ativismo judicial, mas era justificável, afinal de contas estávamos em guerra, não tinha outra forma de enfrentarmos a máfia que havia assolado o país em seu projeto maligno de poder, nivelar as pessoas por baixo, deixar todos pobres dependente do governo recebendo uma esmola como o bolsa família, transformando vários em vagabundos para ter uma base de voto de cabresto, acabando com a meritocracia, tudo que bem que as condições da população são muito diferentes, que até hoje existem pessoas da família real que são bancadas pelo governo, tudo bem que o filho de um juiz tem educação de qualidade paga pela sociedade através de um auxílio maior que o salário de mais da metade dos brasileiros, mas o cara estudou, ele merece, mesmo que ele tenha vindo de uma família rica que fez fortuna grilando terra de propriedades vizinhas, ainda assim ele não tem culpa, ele fez a parte dele, temos que honrar a meritocracia, mesmo com os nossos filhos precisando estudar em escola pública assim como eu fui obrigado, claro que se não fosse o lixo do Paulo Freire ela teria qualidade, vide as escolas militares, tudo bem que o custo de um aluno lá é 3 vezes o custo de um aluno da escola regular, mas isso não tem importância, o problema é o lixo do Paulo Freire.
Depois disso veio a reforma da previdência, um remédio amargo, mas que deveríamos tomar, deveríamos fazer isso pelo nosso capitão, todo mundo iria sentir, porém por algum motivo, isso não afetou todo mundo como disseram que iria afetar inicialmente, os políticos ficaram de fora, o judiciário, os militares e vários outros que recebiam supersalários, mas claro isso foi manobra dos ratos do congresso, só podia ser. O ministro Guedes ter feito reunião com os presidentes de diversos bancos para falar sobre previdência privada também foi apenas coincidência.
Depois vieram os cortes em educação e pesquisa, mas tinha que cortar, afinal as universidades públicas são redutos de esquerdistas e maconheiros, um verdadeiro antro de balbúrdia onde o que impera é dedo no cu e gritaria. Claro que o fato da irmã do ministro Guedes, a senhora Elisabeth Guedes ser presidente da Associação Nacional de Universidades Privadas (Anup), não tem nenhuma relação com isso, essa ideia que onde o público falha o privado lucra é coisa de esquerdista conspiracionista.
Os cortes sucessivos no SUS também são algo inevitável para conseguirmos contingenciarmos os gastos, estamos quebrados em função da corja que assaltou o país por 16 anos, não podemos querer por tudo que está acontecendo na culpa do mito, acreditar que querem sucatear o SUS para vender plano de saúde é baboseira, além do mais nos EUA eles não tem saúde pública e o sistema deles funciona super bem, tudo bem que o pessoal de lá vem fazer tratamento dentário no Brasil por ser mais barato custear as passagens do que fazer os procedimentos, mas isso também é bobeira. Muitos deles irem para o Canadá que possuí um sistema de saúde pública também não diz nada, devem ser os vagabundos acostumados com vida fácil que existem lá e não gostam de trabalhar e se esforçar o suficiente.
Agora veio essa pandemia, nosso Mito nos disse que isso se trata de coisa de uma “gripezinha”, eu li em vários locais que isso é uma conspiração da China para comprar o mundo, mesmo que eles tenham sido o país que mais teve perda na bolsa de valores após o vírus. Na Itália estão morrendo 700 pessoas por dia, mas eles são um povo velho, o clima é diferente, mesmo não existindo evidências que o vírus não se propague em país tropical. Querem nos manter em casa para quebrarmos o país e assim darmos um golpe no nosso mito, já tinham nos dito que isso aconteceria, mesmo o mundo inteiro falando que o vírus surgiu de forma espontânea, que ele é muito mais letal que a H1N1, que ele está colapsando os sistemas de saúde pelo mundo, que o Reino Unido do conservador Boris Johnson havia adotado isolamento parcial, mas agora decidiu pelo completo porque entendeu que não estava sendo suficiente para conter a pandemia, apesar de tudo isso, é apenas um golpe, quando a crise chegar será pior, nosso mito só quer nos proteger da fome, embora ele e o Guedes já assumiram que o Brasil por ano só com juros da dívida gasta o equivalente a um plano Marshall, ou seja, só com juros da dívida se reconstrói uma Europa devastada pela guerra por ano, mas o governo não tem como ajudar seus cidadãos a ficarem em casa e evitarem a morte de seus entes queridos.
Os empresários coitados, poderão pagar apenas a metade dos salários, afinal eles não têm como arcar com as perdas, ao contrário do mundo inteiro que os trabalhadores vêm sendo resguardados, o nosso mito sabe a nossa força, sabe que nos sacrificaríamos por ele ao menor sinal, e se ele está chamando nos responderemos o seu chamado. Mas ainda assim ele vai injetar nos empresários 55 bilhões de reais, dando 50 aos grandes e apenas 5 aos micros e médios. O mundo inteiro mandando os seus cidadãos ficarem em casa de quarentena, mas o nosso mito nos manda ir salvar a economia, porque nós temos coragem de nos sacrificarmos pelo nosso capitão, nosso líder, nosso Messias.
Eu teria me sacrificado por ele e ido trabalhar sem pestanejar se não tivesse tido tempo para ler os autores que citei anteriormente, eu fui um bolsonarista dos mais ferrenhos, hoje eu me envergonho disso, me envergonho de ter sido enganado tanto tempo por alguém que nunca esteve nem aí para o povo, sempre pensou em benefício próprio, que só pensa nos ricos e poderosos e manda o seu povo para o abate em nome do lucro de uma minoria, alguém que claramente vai contra todas as recomendações do mundo inteiro e incentiva o povo em rede nacional a pôr em risco seus pais e avós ou qualquer outro ente querido que possua uma doença crônica só para que os empresários que continuaram isolados continuem a lucrar, simplesmente substituindo aquele que vier a óbito na outra semana. Alguém que não valoriza a vida de seu povo, a vida daqueles que se sacrificaram para que ele chegasse onde chegou não merece ser chamado de líder desse povo.
Você que também defendeu o nosso atual presidente provavelmente se identificou em vários pontos que eu citei, então te deixo algumas reflexões: Você leu algum dos autores citados pelo presidente e por seus apoiadores ou apenas está reproduzindo algo que te disseram? Já pensou que enquanto o atual presidente corta do trabalhador, o dólar dispara, o combustível bate preço recorde, e ainda por cima manda o trabalhador para o trabalho no meio de uma pandemia que assola o mundo inteiro, o que sobra para você contar é o SUS composto em grande parte pelos mesmos maconheiros formados nas universidades federais?
Aconteceram várias outras coisas que sempre foram culpa dos outros seja da câmara, do senado ou do congresso, que não irei falar aqui para não me estender mais do que já me estendi. Talvez seja a hora de repensar em que lado da luta você se encontra, afinal, o lobo mau sempre será culpado se você ouvir apenas o lado do chapeuzinho vermelho.
Nós queríamos uma revolução, nos livrarmos dos parasitas que nos sugavam, o problema foi que no lugar elegemos porcos que possuem muito mais apetite.
Assinado: M. S. A. (Um bolsonarista arrependido e envergonhado)
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a unica coisa que quero gritar até sentir meus pulmões arderem é: vá se fuder.
para exatamente tudo, inclusive tudo o que eu sinto. todo o meu drama, e toda essa merda que eu me afundei por nunca dizer o que eu realmente penso, por nunca fazer o que eu realmente quero, que vá tudo pro inferno. eu sinto tanto peso nos meus ombros e no meu coração, peso de carregar a pessoa que eu sou pra todos os lados, é nesses momentos que eu vejo o quão perdido e fodido eu realmente estou e sou.
essa vontade idiota de foder minha vida, de enfiar sei la quantos dedos na garganta e vomitar até me machucar de verdade, essa ideia que me cega e toda essa merda que nao me deixa em paz. é ridiculo. essas tentativas de ser alguem, essas tentativas de me levantar, é ridiculo.
eu só gostaria de ser alguem, pra voce? pra mim? pros outros? eu nao sei. eu mal me lembro do que fiz a você, babe. nao me lembro dos meus próprios erros e é ridiculo. estou cansado do drama de nós dois, sempre a mesma coisa, sempre voltando para oq já passou e usando isso como argumento pra tudo. eu fiz isso tantas e tantas vezes, e meu Deus, como estou cansado. tao cansado que é como se meu corpo fosse um peso morto, me puxando para baixo.
eu acho que era a hora de sairmos da vida um do outro. e toda vez que a dor da sua ida ameaça bater na porta do meu coração, eu a engulo porque eu nao aguento mais me colocar nessa posição. essa de me colocar sempre como vitima, ou sempre como algo, eu nao quero ser nada. consegui nao ser mais nada pra voce, eu consegui ser alguma coisa.
foda-se, eu nao sei o que eu acho. eu nao quero achar nada. eu nao quero nada.
é isso o tempo todo, esse barulho na minha cabeça. quando não é você, ou os outros, sou eu. sempre martelando nas mesmas coisas ou procurando coisas novas para martelar. inferno, coisas aconteceram. e voce está mais do que certo em se manifestar, ja que eu nao pensei duas vezes em me manifestar quando foi ao contrario.
em qualquer outro momento eu imploraria pelo seu perdao, por qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. mas quando voce começou a escorrer pelas minhas maos, eu simplesmente abri mais os meus dedos para que voce conseguisse passar, babe. nao só porque eu estava magoado, não só porque eu estava bravo, mas porque eu estou extremamente cansado. eu nao quero seu perdao, porque agora, seu perdao nao serve para porra nenhuma. porque agora, minhas desculpas nao servem mais pra porra nenhuma. é um grito no silencio.
nao sei de verdade o que eu fiz, e antes eu queria, mas agora eu nao quero mais saber. eu sinceramente nao quero saber. e por incrivel que pareça não é pra manter a pose, mas porque é tanto barulho aqui dentro, que chega. foi o meu limite.
voce tem razao, eu continuo dizendo. eu. eu. eu.
realmente é tudo sempre sobre de mim, e isso é um inferno. Deus, eu também estou cansado.
eu sinto nos ossos o peso de quem eu fui, e caso algum dia voce leia isso, espero que saiba.
nao estou asssumindo a porra de culpa nenhuma, porque eu sinceramente nao me lembro de nada, exatamente por ser sempre tao egoista. por ter visto com olhos de águia todos os seus erros comigo, e todas as vezes em que eu estive magoado e nao parei para me ouvir e ver o que eu disse sobre voce. espero que saiba que nao duvido que eu realmente tenha dito algo tao idiota a ponto de querer socar o meu proprio rosto, mas duvido que tenha feito com a intenção de te ferir ou de perder toda sua confiança.
eu sou a mesma pessoa que errou com voce no passado.
ou no presente, quem sabe?
isso aqui nem é sobre voce, Deus, por que tudo o que eu digo aqui sempre soa como se fosse pra voce?
nada disso é para voce. eu nao quero te convencer de porra nenhuma. eu nao quero que volte, nao agora. nao quero que sinta algo relacionado a mim. quero que viva. que se levante e viva, e que me esqueça. não porque eu me culpo tanto que gostaria que agisse como se nunca me conhecesse, mas pelo simples fato de que nao tem nada aqui.
tudo o que existe aqui relacionado a "nossa" historia, é esse conflito de merda. porque é como se todo o resto tivesse sido perdido, como se todo o resto nunca tivesse nem existido. e se todo o resto nunca existiu, nós também nao existimos. foi tipo um surto coletivo.
se perguntarem de voce pra mim, eu digo: nao nos conhecemos, tão pouco conversamos.
porque nao nos conhecemos, nao mais.
eu te desejo toda luz, e tudo de bom que sei que merece. desejo mesmo. todas as coisas boas que disse a voce foram verdade, eu nao menti nenhuma vez. todas as vezes em que eu te ajudei de alguma maneira, eu nao estava tentando te conquistar de volta, eu simplesmente quis fazer.
a historia inteira nao é podre.
eu preciso que saiba que você foi o meu melhor amigo, A. hoje nada do que eu sinto se relaciona a você, e sim a mim. toda a dor, toda a vontade de colocar um fim, não são por sua causa ou por consequências de algo relacionado a você.
eu sinto tanta vontade de acabar, A. tanta vontade, que eu chego a implorar para qualquer Deus que estiver me ouvindo, porque eu juro
não aguento mais.
não quero ser nada, não quero ser ninguém, não quero precisar me manter por ninguém.
talvez esse seja o momento...
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Um pedido de desculpas
Me desculpe pelas palavras ríspidas que usei ao me referir a você, eu sei que você tinha apenas 10 anos mas não pude deixar de ser influenciada pelas grandes mídias.
Me desculpe pelas inúmeras vezes que cravei uma lâmina afiada em sua pele, cortando-a como papel por puro ódio de você, querendo matar você, desejando segurar sua garganta com minhas próprias mãos e sufocar-te. Eu não sabia o que estava pensando, você ainda era uma criança, ingênua e boba que teve sua inocência arrancada pelos sorrisos maliciosos que recebia com 11 anos. Me perdoe por te machucar, eu jamais iria fazer isso hoje em dia, eu te amo mais que tudo.
Me desculpe por fazer você se submeter a amizades tóxicas, a suportar o convívio com quem desmerecia o anjo que você é. Você já tinha 12 anos, estava entrando na adolescência ainda, eu sabia que você tinha medo do desconhecido, da solidão, sabia que você tinha a necessidade de se encaixar em seja lá qual era o padrão da época, por isso te obriguei a andar com essa menina que não tinha piedade do seu ser e te usava como um fantoche de meia.
Me desculpe por xingar seu corpo, por dizer como suas pernas eram feias, por falar inúmeras vezes que você deveria recorrer a uma rinoplastia quando crescesse, que você deveria esconder seu corpo com roupas largas. Por favor, me desculpe por dizer que você nunca seria amada,que você não merecia ser amada, eu juro por Deus e tudo que há de mais sagrado nesse mundo que eu não tinha ideia do que estava falando. Falei isso por impulso depois de te ver sendo rejeitada pelo menino de quem você gostava. Eu imaginava que aos 13 anos você deveria ser linda, magra, alta e apaixonante como todas as modelos das revistas que você lia desde a infância. Você era linda do seu jeitinho.
Me desculpe pelos seus torturosos 14 anos. Eu não medi esforços em ser cruel contigo nesses longos meses. Te humilhei, te soquei, te cortei, te xinguei de tudo que era possível e mais um pouco. Fiz você se submeter a diversas situações nojentas por pura aceitação social. Te meti no meio de pessoas podres e acabei com o resto da sua sanidade mental por puro capricho. Me desculpe de verdade, você era incrível de qualquer jeito, não precisava de nada disso para ser aceita. Espero de verdade que você me perdoe por esse tempo todo que eu machuquei cada partezinha da sua alma. Eu sei que até hoje dói, que até hoje você carrega as cicatrizes do que eu fiz.
Me desculpe por te fazer passar fome, por proibir você de comer suas refeições favoritas. Por mentir que você era feia por ser gorda, baleia e etc etc etc... Eu fui cruel, fui impiedosa. Machuquei sua garganta enfiando meus dedos goela abaixo e te fazendo vomitar qualquer coisa que você tenha ingerido nas últimas horas e então, chorar e fazer o maior escândalo por você não conseguir expelir tudo, apenas um punhado de sangue da sua fauce ferida. Te obriguei a andar com gente podre por carência, por precisar da aprovação humana. Você foi tocada onde não deveria por quem supostamente te protegeria sempre que pudesse. Você foi marcada por mãos podres, sujas, grotescas. Me desculpe por isso, por te jogar aos lobos e te calar de contar sobre seus abusos. Os 15 anos não são fáceis para ninguém e eu só dificultei as coisas mais ainda para você. Sem contar que te isolei do mundo por causa de uma única pessoa. Sei o trabalho que você teve em reconciliar com quem queria seu bem de verdade, tudo isso por minha causa.
Me desculpe por tudo o que já te fiz, depois de tanto tempo, aos 16 anos eu finalmente pude olhar para você e dizer o quanto eu te amo, o quanto te admiro. Você é uma pessoa forte, linda, cativante. Tem seus defeitos mas você é humana e carrega seus dêmonios assim como todos que nesse mundo vivem. Desde que eu abri meus olhos e percebi a verdade, eu tenho cuidado dos seus ferimentos, das marcas que eu fiz na sua alma. Eu não sei se um dia você voltará a ser quem era, é difícil depois de tanta coisa que você passou. Mas você é forte, uma verdadeira guerreira e está dando seu melhor.
Agora você está cercada por quem te ama de verdade e te quer ver bem. Você já sabe diferenciar o que te faz bem e o que te machuca, você se tem como prioridade e ao mesmo tempo não mede esforços para sair do seu conforto e ajudar quem você gosta. Espero que você continue evoluindo sempre, quero te ver bem, quero te ver forte e sadia. Esqueça suas lesões, aprenda com os erros e siga de cabeça erguida. Está tudo bem em cometer falhas. Se cuide, se priorize, você pode tudo.
De: eu
Para: eu
:)
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Desafio de Halloween 4 | Jeongguk
— Jungkook smut; 1801 palavras
Desafio de Halloween nos. 24, 35 e 40: "É chamado de noite das travessuras originalmente, então vamos honrar esse nome.” + “A gente poderia jogar algo um pouco mais legal do que apple bobbing.” + “Você pode agir como se não gostasse de Halloween o quanto quiser, mas não vai me enganar.”
“Alguém aqui tem alguma ideia do que fazemos agora?” Hoseok perguntou, entediado. Os meninos e as meninas estavam sentados em diversos lugares da sala, todos mexendo no celular e com doces espalhados.
“Vamos brincar de apple bobbing!” Sugeri, fazendo todos me encararem, cogitando a ideia.
A graça do dia 31 era que, no final do dia, todos nos reuníamos, cada um com algum pacote de doce e bebida, e ficávamos conversando sobre aleatoriedades, vendo filmes ou fazendo qualquer outra coisa na minha casa.
No último ano, fizemos uma mini festa, sem decoração, sem gente e sem música. Não era nem festa propriamente dita, mas brincamos de apple bobbing e depois disso vimos dois filmes de terror. Mas naquele dia, parecia que o celular tinha sugado a alma de cada um, e todos eles estavam fazendo tudo - menos interagir.
“Apple bobbing parece ser legal. Alguém sugere outra coisa?” Hoseok perguntou, encarando todos os presentes na sala e não recebendo resposta.
“A gente poderia jogar algo um pouco mais legal do que apple bobbing.” Jimin falou, sorrindo e pegando um copo vazio. “Eu nunca. Ou verdade e consequência.”
“Por mim tanto faz.” Disse Jungkook, saindo do meu lado e se sentando no chão, ao lado de Jimin. Pouco a pouco nos reunimos, pensando em qual brincadeira seria melhor. Encarei Jeon, que estava com uma expressão neutra no rosto, o tédio mais aparente do que qualquer outra coisa. Sempre que podia, ele deixava bem claro que Halloween era besteira para ele e que tinha coisa melhor para fazer, como por exemplo, jogar em casa.
Até parece.
Me sentei de frente para Jungkook, ao lado de Yoona e Hoseok. Colocamos todas as bebidas no centro da roda e os doces em volta, caso alguém quisesse.
“Eu concordo em jogar ‘eu nunca’, primeiro porque eu namoro e segundo porque acho que ela não gostaria que eu beijasse alguma das meninas aqui.” Namjoon disse, olhando para sua namorada.
“Se fosse um dos meninos, não iria me importar.” Ela respondeu, rindo quando os meninos fizeram cara de nojo.
“Vocês não ligariam de expor os podres de vocês?” Seohyun perguntou.
“É noite de Halloween… e é chamado de noite das travessuras originalmente, então vamos honrar esse nome, contar nossos podres e o que for contado aqui, morre aqui.” Jimin sorriu.
“Tudo bem, então vamos começar.” Yoongi falou, esperando até que todos enchessem seus copos. “Eu nunca peguei mais de duas pessoas em uma balada.” Ele disse, vendo Taehyung, eu Jimin e sua namorada beberem. “É o que?”
“A gente nem sonhava em namorar, Yoongi. Próximo.” Rimos da cara de Yoongi.
“Eu nunca beijei uma menina.” Dahyun falou, fazendo os meninos grunhirem e beberem, junto com Yoona e Daehyo. “Que história é essa que perdemos?”
“Foi um desafio! Eu tive que dar um selinho na minha amiga, na faculdade.” Yoona disse, corando levemente. Daehyo riu, colocando mais bebida em seu copo.
“Eu não vou entrar em detalhes.” Jin arqueou uma sobrancelha para ela, que sorriu. “Eu nunca fui amarrada na cama.” Daehyo falou, fazendo Jin ruborizar. Taehyung, Namjoon e Yoongi também ficaram sem reação quando as namoradas deles esvaziaram o copo, todas elas sem coragem de olhar para os lados.
“Você não vai beber?” Jungkook perguntou, sem um pingo de vergonha, me fazendo arregalar os olhos.
“Eu não fui amarrada na cama!” Protestei, ouvindo os meninos rirem.
“Ser amarrada, não necessariamente à cama, conta?” Jungkook perguntou, vendo Daehyo rir e assentir, me encarando. Bebi o líquido de uma vez, enchendo o copo de novo sem encarar Jeon. “Sua vez, Hoseok.”
O jogo já tinha acabado. Não tinha um na sala que não estivesse pelo menos fora de seu estado 100% sóbrio. Deitei no tapete, olhando para o teto e me perguntando por que todos os tetos das casas eram ou de madeira, ou pintados de branco. Franzi minha testa, me perguntando na minha pergunta e não vendo Jeon deitar ao meu lado.
“Quer ir embora? Já tá chato aqui.”
“Ainda temos doces e comida pra comer, Jeon… a gente pode esculpir abóboras também!” Sorri, encarando Jungkook e colocando uma perna em cima das suas.
“Eu não quero, jagi… você sabe que eu não gosto, muita palhaçada pra um dia inútil.”
“Você pode agir como se não gostasse de Halloween o quanto quiser, mas não vai me enganar.” Revirei os olhos, vendo seus olhos me fitarem por alguns segundos. “Você ficaria muito gato de zumbi. Ou de qualquer coisa. Você é lindo.” Sorri, vendo ele sorrir de volta. “Posso maquiar você?”
“Não.”
“Mas é zumbi, Jeon… por favor. Vai ficar muito legal, você pode até usar aquela blusa furada do Taehyung.” Continuei tagarelando em seu ouvido, ouvindo o garoto grunhir irritado.
“Se eu deixar você me maquiar, você para de falar?” Concordei com a cabeça, vendo ele se levantar devagar e me ajudar a fazer o mesmo.
“Vamos nos fantasiar de zumbi e já voltamos.” Anunciei pro pessoal que tava caído no chão, todos parecendo estar prestes a dormir.
“Já acabou o Halloween, vão dormir.” Taehyung murmurou, virando pro lado e abraçando a cintura de Hoseok, que já estava apagado.
Encarei Jungkook, rindo do grupo e indo em direção ao meu quarto, sentando Jeon na cama e procurando pelas minhas maquiagens.
“Jagi, você tem certeza que tá sóbria o suficiente pra fazer maquiagem em mim?” Ele perguntou, e eu neguei com a cabeça, indo em sua direção com uma paleta de sombras escuras, base e mais mil coisas, colocando tudo na mesinha de cabeceira. Fiquei de frente para ele, abrindo a paleta e sentando em seu colo, escolhendo uma cor. “O que você tá fazendo?” Suas mãos foram para minha cintura, para que eu não caísse para trás. Sorri para Jeon, passando um produto para sua pele e acariando seu rosto.
“Você é muito lindo, sabia?” Beijei a ponta do nariz dele, vendo seus olhos encararem os meus, fitando minha boca em seguida. Ele roubou um selinho, me fazendo soltar uma risada.
“E você é a coisa mais melosa do mundo quando bebe.” Ele roubou outro selinho. “E também é a menina mais linda do mundo.” Ele sorriu, deitando na cama comigo por cima, roubando mais um selinho.
“Eu só tô falando a verdade.” Falei, me ajeitando em cima dele e começando a espalhar beijinhos por todo o seu rosto, fazendo ele rir.
“Para, jagi…” Ele pediu, tentando se controlar para não rir muito alto. Seu riso foi substituído por um gemido baixo, e suas mãos foram automaticamente para minha cintura. Não precisava nem perguntar o que tinha acontecido, já que eu consegui sentir seu membro começando a ficar ereto em minha coxa. “Sai de cima de mim, por favor.”
“E se eu não quiser?” Perguntei, esfregando minha coxa nele e ouvindo um suspiro sair de seus lábios. Antes que ele pudesse responder, beijei seus lábios, recebendo um beijo agressivo em resposta. Suas mãos desceram para minha bunda, apertando com força e forçando contra seu corpo, arrancando um gemido abafado de ambos. Sua língua envolvia a minha, liderando o beijo e seus lábios de vez em quando chupavam o meu, o calor no quarto ficando cada mais maior e de repente todas aquelas roupas pareciam muito para nós.
Separei nosso beijo, sentando em seu colo e sentindo agora seu membro completamente ereto fazer pressão contra meu corpo. Arfei, tirando minha blusa e meu sutiã, expondo minha parte de cima por completo. Suas mãos foram para a região nua, apertando meus seios com pouca delicadeza e me fazendo jogar a cabeça para trás, o movimento fazendo meu corpo todo se mover e acabar se movimentando contra a ereção de Jungkook.
“Jagi-ya…” Ele grunhiu, apertando meus seios com mais força e me fazendo gemer alto. Jungkook me olhou com reprovação, colocando um de seus dedos nos lábios e descendo a mão para minha coxa.
“Desculpa oppa… eu vou ser mais quietinha a partir de agora.” Sorri, saindo de seu colo e ficando entre suas pernas. Os olhos de Jungkook não saíram de meu corpo quando eu tirei sua calça e cueca juntas, libertando seu pênis e fazendo ele bater em sua barriga, e a mão de Jungkook foi para meus cabelos quando eu aproximei minha boca da região, lambendo sua glande com lentidão e fazendo o garoto soltar um grunhido arrastado.
“Eu juro que se você não parar de provocação agora, eu vou foder a sua boca até a sua garganta doer, você tá entendendo?” Ele ameaçou, seu tom de voz neutro e um sorriso em seus lábios quando eu concordei, abrindo a boca e colocando ele lentamente dentro dela.
Coloquei o máximo que podia, fazendo contato visual com Jungkook enquanto começava a me movimentar, a saliva escorrendo pela ereção dele e fazendo-o deslizar mais facilmente pela minha boca. “Jagi, você aguenta mais que isso.” Ele grunhiu, sua mão forçando minha cabeça a continuar colocando seu pênis todo na boca, e ele só parou quando ele atingiu a entrada na minha garganta, começando a se mover lentamente dentro de mim. “Tá confortável pra você?” Ele perguntou, me fazendo assentir com um ‘uhum’, vibrando por todo o seu volume e deixando ele arrepiado, estocando com mais força. “Caralho, jagi… não faz isso comigo.” Jeon jogou a cabeça para trás, se controlando para não continuar com um ritmo muito forte, mas ele se descontrolou quando seu orgasmo começou a se aproximar, seus movimentos mais brutais do que o usual. Comecei a fazer sucção com a bochecha, movendo a língua pela sua extensão conforme ele ia se movendo, e ele logo chegou ao seu ápice, mordendo o lábio com força para não soltar um gemido muito alto.
Seu líquido foi jorrado diretamente na minha garganta, e eu tirei seu pênis lentamente da minha boca, limpando com a língua o que havia sobrado.
“Meu Deus, jagi... “ Jungkook respirou fundo, regulando sua respiração e trazendo meu corpo para mais perto do dele. “Tampa a boca e não solta nenhum gemido, eu vou te recompensar por ter sido uma boa garota e ter cuidado tão bem de mim, ok?” Ele disse, sorrindo malicioso e se ajeitando entre as minhas pernas, beijando o interior da minha coxa.
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Vivid Nightmares — task #01
✧・゚: * ・ Sowon, 25 de outubro de 2020
Devaneios eram comuns pra May, nos últimos meses. Cada vez mais vívidos, como se sonhasse acordada, sem nunca entender ao certo o gatilho que traziam as lembranças a tona. Teria sido as cenas violentas na série que estava assistindo? O machismo descarado? Talvez olhar pro lado e ver sua vizinha, conhecida a tão pouco tempo, mas que já lhe era tão querida... Talvez aquele sentimento protetor fosse o motivo do olhar da chinesa se perder, mesmo que fitasse a televisão na sua frente. Sua consciência regredindo a tantos anos atrás, numa data que ela não lembrava, mas um dia que ela sempre recordava de cada detalhe.
Dez anos atrás, no interior da Inglaterra.
— Alice... você precisa me contar quem fez isso. Por favor... Eu entendo que você não queira falar com seus pais ou as autoridades, mas me deixa resolver isso...
A voz de Mei se mantinha firme à muito custo. Alice não era bem sua amiga. Na verdade, por mais de uma vez trocaram farpas. Era inglesa, de cabelos cor de mel e olhos azuis. Mesmo ali, naquele internato cinzento, era linda. Vivia pra implicar com Mei, com seus cabelos coloridos e constantes confusões causadas.
Mas ali... Alice não era uma das meninas mais populares do local. Estava assustada. Os olhos fundos e vermelhos de tanto chorar, as roupas estavam desalinhadas. Mesmo com outras meninas mais próximas, foi ela que foi chamada. Sabiam, pela fama da chinesa, que ela era a única capaz de resolver aquilo sem envolver os mais velhos. Sabiam que Mei não perdoaria o que tinha sido feito com Alice.
"Will... O que joga beisebol..."
O dente de Mei se afundou na própria bochecha e sangrou. Com uma olhada pras outras garotas ali presentes, ela saiu pedindo que dessem um banho na menina e a colocassem na cama, sem olhar pra trás. Ele tinha que pagar. Ele tinha que perder tanto quanto ela. Não... Nada que ela fizesse faria ele perder tanto. Mas ele precisava sentir dor. Muita dor.
O instituto era antigo. Funcionando numa antiquíssima igreja e escola de freiras, não haviam câmeras além dos olhos dos funcionários. E aqueles olhos nunca foram bons o suficiente pra pegá-la pelos corredores. Assim, em menos de 15 minutos, Mei já adentrava a ala masculina, em direção ao quarto de Will. Conhecia o garoto. Bonitinho, mas era problema. Traficava, mas produto de pior qualidade que o seu. Um verme maldito, que se achava grandes merdas. E mais uma vez, cabia a ela colocar um garoto no seu lugar.
Ela não bateu antes de entrar no quarto. Cam, o colega de quarto de Will, se assustou, mas não falou nada. A chinesa caminhava até Cam, tirando do bolso um saquinho com maconha verde e fresca pra jogar em seu colo.
— Vaza. Vai pra biblioteca, pro refeitório... Nao volta aqui antes do toque de recolher. E se você disser que eu estive aqui...
O garoto se tremia e concordava com a cabeça, apanhando o fone de ouvido e correndo porta a fora, a qual Mei trancava. Ouvia o barulho do chuveiro do outro lado da porta, e antes de invadir o banheiro, o taco de beisebol era apanhado pelas mãos hábeis dela, que o girava entre os dedos como se estivesse reconhecendo seu peso, o seu balanço. Aquilo faria um estrago, inegavelmente. Com a destra, ela segurava firmemente o bastão. E com a canhota, agarrou a maçaneta, adentrando o cômodo cheio de vapor.
Will demorou um segundo pra notar que era Mei ali. E mais um pra notar o taco em sua mão, então tropeçar, quase arrancando a cortina do chuveiro na tentativa de cobrir aquele pau mole e branco dele. Ela não precisava sequer falar antes que ele começasse a gaguejar justificativas.
Ela não conseguia ouvir. Bata primeiro, pergunte depois. O corpo arrepiado em adrenalina, em ódio. Os nós dos seus dedos esbranquiçados pela forca força que ela impunha ao segurar o taco. Ela não destravava o maxilar antes de desferir o primeiro golpe que ele, erroneamente, tentava impedir com as mãos. O grito dele era estridente, mas com o som dos canos de água quente trazida da caldeira, era quase nada.
— Foi bom? Foi bom se enfiar no meio das pernas dela enquanto ela dizia que não? Foi bom tirar a virgindade dela atrás das arquibancadas, Will?
Ela gaguejava por perdão enquanto segurava uma das mãos, os dedos tortos em ângulos anormais. Outro balançar do taco e ele ia direto no joelho direito, o grito e o som do corpo caindo de bunda no chão faziam valer o gosto de sangue na sua boca. Era inevitável machucar suas bochechas quando estava ansiosa. Conseguia ver o corte no joelho ferido, mas isso não foi suficiente pra impedi-la de desferir outro golpe, no outro joelho.
— Vocês tem um pau no meio das pernas e acham que podem tomar tudo da gente... Te ensinaram que as meninas dizem não querendo dizer sim, mas é mentira. Se uma menina diz pra você não foder com ela, você não fode. E nada que eu ou você fizermos vai apagar o que você fez com ela.
Ela se aproximava dele, pisando em seu pulso. A mão boa tentava escapar, mas usando o taco como um socador, ela desferia repetidos golpes em seus dedos, um por um. A mão direita, sua mão principal. Ela tinha um sorriso no rosto, que não era de felicidade. Mas de justiça. Ao menos um pingo de justiça.
— Você nunca mais vai tocar em nenhuma garota desse lugar... Você nunca mais vai vender essa sua droga podre. E se você tocar no meu nome pra alguém... Eu termino o serviço antes de me mandarem pra um reformatório. Você tá me entendendo?
O taco de beisebol era apoiado contra a bochecha do garoto que chorava de soluçar. Havia sangue das mãos e joelhos quebrados escorrendo pelo banheiro até o ralo, a água do chuveiro tentando limpar aquela sujeira. Ele concordava, trêmulo, balbuciando que jurava. Mei fazia menção de sair, mas antes, deixava o coturno desferir um chute forte e certeiro nas bolas alheias, sem ficar pra ver o quão deprimente ele era.
Sowon, 25 de outubro de 2020
"May? Maaay...?"
A voz de Keiko trazia Mei de volta, enquanto balançava a mão na frente de sua face. A modelo ria um pouco desconcertada, pedindo desculpas pela distração. O corpo se inclinava pra apoiar a taça vazia na mesinha de centro, deixando a cabeça tombar pra trás no encosto.
— Talvez eu tenha bebido rápido demais? Não sou mais a mesma de antes...
Ela tentava disfarçar, e voltava a olhar a televisão. Aquele personagem era odioso, e ver a Luz-Estrela naquela situação lhe fervia o sangue. Talvez por isso, May não pensou muito antes se deixar aquelas palavras escaparem pra Keiko.
— Se um dia fazem algo parecido com isso pra você, eu juro, eonni... Eu mato. Não importa quem seja.
Ela dava uma olhadinha pra vizinha ao notar o que tinha falado, e sorria sem jeito. Apesar disso, apanhou a mão livre da mais velha pra brincar com a pontinha dos seus dedos, voltando a atenção pra série. Ela nunca deixaria fazerem aquele tipo de coisa perto de si, muito menos com pessoas que ela amava.
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Cap 6 - O Alicate
Yasuna, cansada do tédio resolveu sair pra caçar. Pegou a espingarda, um pouco de munição, prendeu a faca de caça no tornozelo e bateu a porta. Caminhou por várias horas a esmo, em campo aberto. A cidade ficava no meio de um grande deserto de terra vermelha. Não havia visto uma alma penada por horas, nem se quer um pássaro.
- Ahh que tédio, nem pra matar alguma coisa eu presto ..
Ela sempre foi impaciente e ultimamente estava pior, a cidade não tinha mais nada pra ela, mas ela tinha a sensação que se saísse dali encontraria outros grandes nadas mundo a fora. Não tinha vontade de ficar, nem ir embora, viu uma marmota correndo no horizonte, puxou a espingarda das costas encostando o joelho esquerdo no chão, mirou, disparou, "baaang". Uma pequena coluna de terra subiu distante, "errei", pensou ela batendo a mão na coxa. Seu punho esquerdo doía a uns 3 dias já, e agora parecia estar afetando sua mira
"- .. ficar nessa cidade tá me amolecendo "
Lembrou dos pais, mortos, da infância perdida, dos amigos deixados, dos memórias enterradas junto com o passado. A parte boa é que agora não tinha nada a perder, mas também nada pelo que lutar. Continuou caminhando, a esmo, falava com sigo mesma pra quebrar o tédio
"- e se eu viajasse, podia ser bom .. ver novos ares .. "
"- pra que? um: você continuar achando um saco, dois: ia gastar dinheiro e energia e não ia mudar nada"
"- como você posso saber? pode ser que eu goste, vai que conheço alguém ..!"
"- porque não conhece alguém aqui?"
"- ..."
"- não adianta mudar e levar o problema com si"
- Outra marmota!, ou será a mesma? - disparou de novo
- Merda! Errei de novo!
Abriu a arma colocando as duas balas, uma em cada cano da espingarda. Continuou caminhando,
- Eu podia procurar um bico, alguma coisa pra matar o tempo. Cansada de andar na mesma direção virou noventa graus a direita e continuou andando carregando a arma atrás da nuca com os dois braços apoiados nela formando uma cruz.
"- ... é eu podia arrumar um trabalho, alguma coisa pra fazer, ia ser legal, pelo menos eu saio do tédio. Mesmo que seja chato, qualquer coisa é melhor que o tédio."
Caminhava arrastando os pés em sinal de tédio extremo, a poeira vermelha subindo em volta dela. Foi patinando pela terra fina até que seu pé ficou preso em algo. Yasuno foi pro chão torcendo o pé
- PUTA QUE PARIU!!!!! CARALHO!!! QUE DOR!
Era uma dor aguda no tornozelo.
- Que MERDA! QUE POR
- SOOCOOORROO!
- ...
- SOCORRO, ME AJUDA!! TEM ALGUÉM AÍ?
Os gritos pareciam vir de dentro de debaixo da terra. Yasuno arrastou a mão pelo chão procurando o que a havia derrubado.
- Cade, cade!??
De repente bateu a mão numa argola de metal, o tato frio entregou a peça. Agarrou com as duas mãos e puxou pra cima com força. Nada.
- Merda, tá trancado!
- SOCORRO
- Espera PORRA!
- Tem alguém lá fora!! Takeshi!! Tem alguém la fora!
Yasuno arrastou a mão pelo chão afastando a terra até revelar um grande alçapão e um cadeado bem grande. Apontou a espingarda no cadeado e disparou, o mesmo partiu em 3 pedaços. Rapidamente ela abriu o alçapão e desceu. A vista demorou pra se acostumar com a ausência de luz. Viu dois homens acorrentados à parede, com o corpo coberto de feridas e sacos de pano na cabeça. Descobriu o meu rosto primeiro do primeiro.
- CARALHO EU NÃO ACREDITO!
- Hmmm interessante - ela olhava pra minha cara com um ar de deboche - tão fazendo o que aqui?
- TÁ DE ZOEIRA COM A MINHA CARA FILHA DA PUTA!
- ...
Ela continuou olhando pra minha cara sem falar nada. Andava de um lado pro pro outro pensando no que fazer.
- Tá começa a falar, como vocês virem parar aqui, se me convencer eu solto vocês, se não eu pego o que tem de bom aqui e vou embora, pensa bem antes de começar a me xingar,
- ... filha da puta
Eu não podia acreditar no que aquela filha da puta tava fazendo, mas sem opção eu contei. Contei como a gente tinha chegado na cidade de Ur, falei sobre o Takeshi e o irmão dele. Falei sobre o cretino do Lecter e o amigo dele, iam todo dia lá, drogavam a gente e sabe-se lá o que acontecia. E Satoru, que a gente não sabia do paradeiro deles.
- Tá, bela historinha, legal, isso é melhor que 10 viagens. Eu vou te falar o que a gente vai fazer ...
- VOCÊ VAI ME SOLTAR!!
- ..calma! Eu vou mas não agora, ... esse tal de Lecter, você deve querer se vingar dele, além disso tem esse tal de Satoru, vocês não sabem onde ele tá mas certamente o Lecter sabe, então, a gente vai esperar ele chegar ...
- ...
- ... e, quando ele chegar eu surpreendo ele e aí a gente se diverte, como ele se divertiu com vocês. Sabe, fazer isso normalmente é errado, mas ele fez isso com vocês primeiro, então meio que tudo bem não é? É justiça né?
Tudo o que eu precisava era topar com outra sádica. A maneira como comprava a própria consciência, ... filhos da puta. Dito e feito, ela colocou o saco de pano de volta onde tava, fechou o alçapão, sentou a direita da escada que dava para fora e esperou, por horas. Com o tempo a noite caiu o que era um ambiente escuro virou o breu completo. A ideia que ela poderia se passar por ele me estremeceu. Takeshi estava desacordado, ou morto, ou só catatônico, eu não sabia dizer, as 3 coisas pareciam a mesma. Perdi a noção do tempo pensando no que poderia acontecer. Fui interrompido pelo som do alçapão abrindo. Lecter desceu a apressado, provavelmente por dar falta do cadeado. O som dos passos e o reflexo da luz pelo capuz era uma sensação horrível, ele parou na frente por uns instantes deixando o lampião sobre a mesa, e respirando fundo.
- Porra! Achei que vocês tinham fugido, mas então ...
Em seguida eu ouvi um som oco da coronhada, e o corpo desabando no chão. Ela tirou o capuz.
- Agora a gente vai se divertir, - levava um sorriso doente no rosto. Apesar de tudo eu queria ver o filho da puta pagar pelo que fez. Pegou a chave do bolso dele e soltou as algemas que prendiam a gente na parede. Eu caí de joelhos, mal conseguia ficar em pé. Ela prendeu no mesmo lugar que eu tava. Soltamos Takeshi, ele ainda respirava, eu deitei ele no chão. Sentei encostado na mesa encarando meu algoz. Parecia que ele tinha encontrado alguém altura, ela acordou ele com uns tapas no rosto. Quando se deu conta de onde estava entrou em desespero, se debateu, completamente em vão, assim como eu tinha feito dias atrás.
- O que você quer!?
- Porque você prendeu eles aqui? O que você queria com eles?
- ...
Ela segurou ele pelas bolas, ele gritava como um porco. Ela ria de gargalhar.
- AAAAHHHHHHH, eu não posso falar
- Onde ta o Satoru?
- .. e-eu não posso falar ...
- Hahahahaha, não?
- ...
Ela virou de costas, vasculhou nas coisas dele, achou um alicate.
- hmmmm, um homem sempre leva com si suas ferramentas prediletas ...
- Eu juro que não sei, eu juuuur.. AAAAAHHHHRRRRGGGGGG
Ela havia pego a mão dele gentilmente e arrancado a primeira unha, do dedo indicador. Sem dar tempo dele falar ela arrancou a do dedo médio. Dedo por dedo ela tirou as 10 unhas.
- A gente não pode deixar isso assim né doutor, vai inflamar, precisamos cauterizar o ferimento! - ela disse levantando o dedo indicador
Retirou o vidro do lampião e aqueceu a ponta do alicate até ela brilhar. Dedo por dedo novamente ela queimou, um de cada vez. Alguns ela pressionou o bastante pra esmagar a ponta.
- Você tem algum dente podre doutor?
Nesse ponto eu não aguentei, saí e levei Takeshi comigo.
- Onde você vai?
- Vou esperar lá fora, isso tá me enjoando!
- Tá bom! - Esboçou um sorrisinho amarelo. Eu esperei por tanto tempo que acabei dormindo. Acordei assustado com o som de um tiro. Logo depois o alçapão se abriu jogando poeira na nossa direção.
- O irmão do seu amigo tá na casa do irmão dele, tá vivo, bom tão vivo quanto vocês tavam quando eu cheguei. Eu tenho o endereço aqui. Vocês tão aqui a 3 dias. Ele também admitiu que traiu a mulher três vezes, roubou algumas padarias quando era criança e mentiu culpando o irmão sobre a janela do vizinho. Isso é tudo...
- E ele demorou tanto tempo pra falar isso?
- Ahh não, ele falou rapidinho, mas eu queria ter certeza que ele não tava escondendo mais nada. Vem! Vamos buscar o Satoru!
→ Cap 07 - Diana
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Acho que já virou uma tradição pra nós duas fazermos esse texto como forma de celebração pra outra, me imagino se daqui 6 anos ou até mais essa tradição ainda vai existir e se teremos essa amizade linda e sólida que já passou por tanta coisa. Pra escrever um pouco sobre o que você significa pra mim Eu tive que ir e pesquisar o verdadeiro significado disso e foi isso que acabei encontrando:
amizade
substantivo feminino
1. sentimento de grande afeição, simpatia, apreço entre pessoas ou entidades.
"sentia-se feliz com a a. do seu mestre"
2.POR METONÍMIA quem é amigo, companheiro, camarada."é uma de suas a. fiéis" .
Sentimento de grande afeição, mas o que seria isso ? Ao meu ver Foi sempre o sentimento que eu tive por você. Desde a nossa primeira conversa e eu nem sei se você lembra mas eu lembro que era sobre o São Paulo e o Corinthians e combinamos de que não haveria brigas e que nos casariamos mesmo com times diferentes, a afeição sempre esteve aqui e com a afeição teve o respeito que hoje em dia prevalece. Outra palavra pra afeição é carinho e isso eu vou levar no meu peito pro resto da minha vida, eu sinto muito carinho por ti, carinho Não, amor
Amor de irmã, de amiga, de amor da minha vida. Porque literalmente você é o segundo amor da minha vida. E se eu escolhesse alguém do sexo oposto pra passar a vida seria você, não por beleza e tudo mais porque nos sabemos que você é simplesmente linda . Mas sim por tudo que já passamos juntas, por tudo que você já passou! E eu sempre penso que você sempre vai merecer algo bom, algo duradouro e algo que te transborde, porque você é assim ! Você transborda alegria na minha vida e de todas em seu redor, como amiga o meu maior orgulho acaba sendo esse, ver essa sua evolução constante.
Empatia e simpatia.
Acho que pra isso Eu nem preciso explicar que a empatia é algo de que não abro mão com você . Eu vejo você dizendo que as pessoas não pensam antes de machucar uma as outras e que no final acabam pensando em si mesmas, mas eu não consigo ver um mundo aonde eu não pense duas vezes antes de machucar Julia Vieira, brigas a gente tem e discussões (que estou surpresa mas acabaram se tornando maduras) porém, eu nunca faria algo propositalmente, meu laço com você é pra sempre, e eu te prometo que pelo menos vou tentar ser a única pessoa em sua vida que pensa sim nas consequências de fazer algo que afeta você, e se afetar será apenas com coração e muito abraço. Juro de dedinho.
2. Quem é amigo companheiro, camarada.
Tem sete anos que nos somos amigas pelos meus cálculos e entre esses anos eu vi muitas coisas acontecendo
Eu vi você namorando o Eduardo (vi você namorando a escola toda)
Vi você se libertando de padrões e ganhando estilo (porque aquela sapatilha meu Deus)
Vi você se apaixonando pela primeira vez
E pagando o preço pra que essa paixão durasse
Vi você se decepcionando
Vi a gente brigando
Vi você querer ser livre
Eu vi suas primeiras tatuagens e bati em uma delas (desculpe)
Eu vi seus dias bons e vi os ruins também . Eu vi a pessoa que eu mais amo precisando de ajuda e não conseguindo falar pra ninguém
Em todos os momentos eu vi e eu estive mesmo que de longe e eu posso prometer que mesmo que o colegial pra mim tenha acabado eu estarei em sua vida. Nos dias bons e ruins. Nas conquistas e falhas eu estarei, e irei acolher sua dor, com a maior alegria desse mundo porque sua amizade é o que mais importa nesse mundo pra mim e eu não podia te parabenizar por esse dia sem falar que eu te amo. Apesar do tempo, da distância e das das brigas. Eu te amo porque você me conhece melhor do que eu mesma, porque você enxerga através de mim, você vê a verdadeira Isabella que ninguém mais consegue enxergar. Eu te amo porque você é a melhor amiga que poderia existir, porque você cuida de mim mesmo de longe.
Porque mesmo que a gente nunca consiga traduzir o quanto a gente se ama, você me deu apoio e deixou bem claro que sempre que eu precisar você estará aqui e obrigada por isso .
Eu confesso que tenho o dedo meio “podre” pra amizade, já me magoei muito por confiar em pessoas erradas e falsas. Tenho um defeito que é achar que as pessoas fariam por mim o que eu estou disposta a fazer por elas, o que geralmente nunca acontece. Mas você é uma das poucas pessoas que correspondem à minha expectativa de lealdade de forma natural (do seu jeito claro, meio seco mas a gente releva) . Desde as minhas paixões iludidas de sempre até aos momentos mais decisivos da minha vida, foi você quem estava lá, do meu lado. Quer fosse dando um basta na minha dor com um dos seus textos motivacionais por causa de macho. Você faz parte de quem eu sou e de quem me tornei. E se hoje tenho orgulho de quem sou ( quase nem sempre tenho mas as vezes sim) também te agradeço. Por ter estado lá quando precisava.
E mais ainda te agradeço por ter aguentado as minhas chatices, TPM, momentos de stress e etc . Os meus choros sem motivo e os com motivo também, a amizade (verdadeira) é uma das mais lindas formas de amar alguém pois apenas aceita o outro como ele é. A amizade não é possessiva, ela perdoa, recomeça e nos mostra da forma mais limpa e natural que se pode aceitar alguém tal e qual como ele é. E eu tenho muito orgulho porque nossa amizade pode ser exemplo pra qualquer outra .
Então, princess só te peço para continuar do meu lado, assim como sempre estive do seu, as vezes, vou te magoar sem querer, mas prometo curar todas as feridas, inclusive as que não foram por minha causa ( que sao muitas )E te acolher tanto quanto você me acolhe.
Nesse dia Eu não quero que você pense no que poderia ter acontecido pois sei que você se decepciona com isso nas pessoas
Eu quero apenas que viva e curta esse momento que é só seu
Saiba se divirta
Se cuide
Se ame
Hoje é um dia tão lindo porque Deus escolheu entregar você ao mundo hoje
Então simplesmente vá e viva por você e por mais ninguém
Não só hoje Mas todos os djas
Eu te amo com toda a minha força
Meus parabéns melhor amiga...
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Eu sei a tua cor favorita.
eu e as insónias tirámos um tempo pra te dizer tudo o que eu sei sobre ti. pra te dizer que eu estive aqui. estive mesmo. até estive quando pensaste que eu não estava, ou quando pensaste que eu não ligava ou não tinha interesse. eu estive sempre aqui.
estive aqui e pude reparar que os teus olhos não são sempre azuis. pude reparar que ás vezes têm rasgos de verde e de algo que me parece ser cinzento. cores não concretas aos meus olhos sabes? são um azul assim. não concreto.
tive tempo pra ver que há uma coisa que acho super giro nas tuas mãos mas que tu não vais achar piada. tens tipo, umas mãos gordinhas! acho querido. visto que as minhas mãos são todas estranhas e magras e com dedos tortos e cenas assim. (iguais ás do meu pai por sinal). gosto das tuas unhas. do facto de perderes tempo a arranjá-las. (sim eu gozo porque eu não perco propriamente tempo a pintar as minhas mas, sei apreciar o facto de o fazeres ás tuas mesmo quando brinco com a situação).
consegui perceber que tens muros. montes deles. mesmo quando dizes que eu é que os tenho. (e sim tenho). mas tu também. consegui perceber que os teus muros vêm contigo desde cedo e, é normal. dados alguns factos. respeito-os. não os ignoro, não me são indiferentes, não me ficaram esquecidos. pelo contrario, respeito-os demasiado pra ter coragem de tocar neles. e sei que pra ti isso não faz sentido. sei que pra ti eu sou toda um meio segredo e uma meia incógnita. desculpa por isso. não intencional. de qualquer forma, os teus muros dizem muito sobre ti. tal como os meus dizem sobre mim. pra tudo basta compreender. basta querer compreender. basta ver pra lá do que é exterior.
eu já vi o teu interior. tu já choraste e, eu já vi. e confesso que foi a sensação mais impotente, trémula, ridícula, e aflitiva que tive contigo. (safei-me bem né? no meio do desastre que eu tive mental e emocional naquele momento acho que até me safei bem). foi… difícil. juro que foi difícil. eu não tenho grande jeito para lidar com situações que mexam demasiado com o meu interior. confesso que não tenho e, peço-te desculpa por isso. eu achava-te (acho-te) uma pedra. não leves a mal. é metafórico. mas acho. não sei chegar a ti. (e acredita que era o que eu mais queria). parece que afinal não sei mas, naquele momento? naquele momento eu posso não ter chegado a ti na totalidade da forma mas, tu chegaste a mim. porque naquele momento tu não eras uma pedra. tu eras mesmo tu. e foda-se, na minha cabeça tava um eco: “oh fuck, ela está a chorar. tipo reage! o que é que eu faço? pfv não chores” … eu era isto. toda eu era isto. mas reagi. e ainda assim aquela cena de sentir-me triste por tu estares triste naquela hora não passava. alte cena gay na minha cabeça sabes? alte cena de preocupação, de proteção de… algo bom. alte cena de.. não sei explicar mas.. parte-me o coração ver-te chorar.
eu tive tempo (pouco) e cuidado (muito) e espaço (algum) pra reparar inclusive em tudo o que te faz rir. e melhor, em tudo o que te faz sorrir. falar dos meus putos, elogiar-te sem estares á espera, mandar piropos ridículos, gozar com o teu “bom humor” matinal, dizer que as minhas calças me estão podres de apertadas, fazer-te cócegas, olhar fixo durante algum tempo pra ti…etc etc etc… podia eventualmente ficar aqui a escrever muito mais porque é de longe a minha parte favorita mas, continuando.
gosto da tua simplicidade. do teu lado feminino que diz “sa foda, vou de sapatilhas”. gosto do facto de depois olhar pra ti e estares linda na mesma. com salto, sem salto. com vestido, sem vestido. com decote, sem decote. com batom, sem batom. linda de bonita percebes? tipo, linda pelo teu todo. pelo teu lado sem roupa. pelo teu lado de dentro. linda nesse sentido. e depois, bonita. pela tua cara. pelo formato dos teus lábios juntamente com a cor dos teus olhos e a passar pelo comprimento das pestanas e... sei lá. linda e bonita. “linda de bonita”, percebes?! simples. (mas complexa). simples. (mas pormenorizada). simples (mas cuidada). simples. gosto do teu cabelo. Fuck, gosto mesmo do teu cabelo! Gosto quando está esticado e solto e dá pra ver todo o comprido que é. Gosto quando está preso ao alto. Gosto do facto de ser tão escuro a comparar com os teus olhos. Gosto do teu cabelo. gosto do teu sotaque. Gosto de gozar com ele é certo, mas gosto dele. Gosto da forma que consegues ser bruta e engraçada ao mesmo tempo por causa do sotaque. Gosto da “tua ponte” só não gosto da distância que há entre eu e ela. Gosto da “tua cidade”, só não gosto das três horas que a afastam da “minha”.
deu pra saber que és atenta. bastante. e odeias que eu não seja tanto áquilo que tu mais és. (eu sou mesmo muito observadora posso garantir-te. e atenta também, ainda que eu dê mais atenção a algumas coisas que tu não dás tanto e vice-versa). eu sou atenta a coisas que os outros normalmente acham estúpido. o nome das deusas da lua. pergunta-me. sei todos. o dia de anos dos meus sobrinhos. o dia de anos da minha afilhada. o dia dos teus anos. o dos meus avós tenho tendência a esquecer-me. tal como os dos meus tios. tal como de muitas das minhas grandes amizades. (eu sei, sou um desastre com algumas datas. mas adoro a minha família. não é mesmo por mal.) sei o dia de anos dos meus pais. sei de cor alguns 50 poemas de fernando pessoa. sei o significado de vários símbolos. até daqueles que ninguém se interessa. sei muito sobre signos. sei com facilidade muitas letras de musica. Sei pormenores sobre o espaço lunar e ridicularidades sobre cada um dos planetas. Sei quantas vezes por segundo batem as asas de um beija-flor. Sei o que te irrita. Sei o que te entristece. Sei o que te assusta. Sei quando estás a ficar com a birra do sono. Sei o número da porta da tua casa. Sei a cor do cabelo da tua mãe. Sei o significado da tua tatuagem. Sei que não queres casar. sei a tua cor favorita…
tive hipótese de ver que tu és realmente forte. eu aprecio isso em ti. chegas a sê-lo demasiado. (se é que entendes o que quero dizer). forte ao ponto de ninguém dar conta do que sentes ou não sentes e forte ao ponto de achar que quase ninguém te consegue magoar. (só a tua família). a tua mãe. acredito que a tua mãe seja talvez a pessoa que terá mais facilidade em magoar-te alguma vez e ao mesmo tempo a pessoa que terá mais dificuldade (por motivos óbvios). primeiro, porque nunca o quererá fazer. segundo, porque é a tua família e a pessoa mais dentro de ti, logo, o teu lado mais sensível provavelmente. eu respeito isso. é sério que dou realmente valor a isso. e espero que nunca tenhas pensado sequer o contrário.
tive a hipótese de ver que és teimosa. que és inteligente. que és exigente. que és mimada (não no mau sentido, já to tinha dito). que és mimosa (raro, difícil, óptimo e só e apenas quando queres mas, és). que és cativante. que és direta. que és bruta. que és mole na hora do sono. que és rabugenta de manhã. que és querida quando queres e pra quem queres. que és intimidante ás vezes. irritante. desconcertante. leal aos teus amigos. preocupada. interessante. sabes ser bastante extrovertida quando queres. sabes ser gozona. Sabes atrofiar-me a dançar funk. sabes ser diferente. Sabes fazer-me não querer errar. sabes como mexer comigo. sabes como me tirar do sério. sabes os meus medos mais escondidos. sabes muitas das minhas fraquezas. conheceste a minha maior fraqueza e ao mesmo tempo a minha maior fonte de força. achas que viste parte do meu pior lado mas na verdade conheceste parte do meu melhor. soubeste chegar. soubeste entrar. soubeste pedir licença e ao mesmo tempo soubeste invadir. soubeste fazer-me querer levantar os meus muros e logo de seguida soubeste fazer-me baixá-los. soubeste surpreender-me tal como eu soube fazer-te surpresas. quase que soubeste melhorar-me. (e é tão frustrante e estranho pensar que acreditei realmente nisso). soubeste puxar pelo meu lado que eu achava que já não tinha. soubeste (quase) esperar pelo meu melhor lado. confesso até que tiveste parte dele. mesmo. deste-me a oportunidade de gostar de ti. ganhaste a oportunidade de gostar de mim. (confesso que nem sei bem o quanto gostaste ou não gostaste agora não consigo sequer ter uma noção mas…)
soubeste fazer-me querer ficar. soubeste dizer-me que a ideia de eu ficar agradava-te. e depois soubeste não ficar.
“se eu começo a gostar de ti mato-me” , lembras-te?
é que visto que eu me lembro, é suposto fazer o quê agora? é que é cedo pra morrer. e é cedo pra desesperar. é cedo pra achar que é tarde demais e, ao mesmo tempo é cedo pra pensar positivo visto que, do outro lado estás tu. e tu és oficialmente o lado que nunca vai ceder a nada por nada e muito menos por mim.
resumindo, só pra dizer que, eu estive aqui. estive realmente aqui. dizem que quem gosta fica mas, na minha vida, a única pessoa que tem ficado a gostar sou eu. tenho ficado a gostar da ideia de que alguém chegue e fique. tenho ficado a gostar de estar á espera. tenho ficado a gostar de ficar sozinha. tenho ficado a gostar de estar na minha. tenho ficado a gostar de acreditar que quem realmente gosta, fica. mas só eu é que tenho ficado. eu estava a gostar de ficar na tua. (é ridículo pensar que acreditei que também estavas a gostar de ficar na minha?). eu fiquei a gostar de acreditar que tu ias realmente fazer diferente. fazer a diferença. eu fiquei só a gostar de pensar que tu também ias gostar de ficar. eu fiquei (só) a gostar.
e olha, eu sei a tua cor favorita.
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Hoje quando eu estava gastando o meu tempo com as banalidades da TV, vi um filme sobre um cara que nunca consegue fazer seus relacionamentos darem certo e notei uma leve semelhança com a minha vida e os meus desastres amorosos. Admito que talvez eu seja igual esse cara em muitos aspectos mas é tudo culpa do meu dedo podre e da minha pouca vontade de conhecer gente nova que me prende sempre no mesmo assunto, eu juro. O carinha bonitinho do Tinder pode ser um amor mas eu sei que vou conseguir achar um defeito, eu vou dar um jeito de estragar e acabar correndo pro colo daquele meu ex que eu jurei não chamar mais depois que ele me tratou como lixo semana passada. A minha cabeça pensa de uma forma muito complexa às vezes, me fazendo ver a vida de uma forma que quase ninguém vê, me tornando muitas vezes mais neurótica que o resto do mundo, para a minha sorte ou azar, e quando a coisa está ficando séria demais com qualquer cara que não é o meu ex namorado, acontece um fenômeno que é bem simples na teoria: eu fujo. Eu vou fugir dele igual eu fugiria de uma barata, vou correr milhas e milhas se for possível, vou fazê-lo me odiar até ser bloqueada no facebook, vou evitar e vou implorar para que saia da minha vida de uma vez por todas. Ou, no melhor dos casos, ele vai me decepcionar me poupando de todo esse esforço de expulsa-lo, vai me evitar uma enorme perda de tempo traçando um plano de fuga infalível. Eu sou aquele tipo de garota problemática que não sabe seguir a vida numa boa quando gosta de alguém, eu sou igual aqueles cachorros que não deixam o dono dar um fim ao osso, mesmo que ele já esteja podre. Apego, drama, ou sadomasoquismo. Eu nunca fui boa em dar finais para as minhas histórias. E quando outro finalmente estiver chegando para tentar a sorte nessa loteria do meu coração, para ser só mais uma tentativa de roubar o lugar daquela minha antiga paixão, eu vou rir e lembrar que ninguém nunca ganha o maior prêmio da MegaSena, vou refletir se eu fujo ou se ele foge, gritar e deixar bem avisado: corre que eu sou problema..
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FANFIC #19 - REVANGE (1/1)
Título: Revange
Plot-#: #28
Couple(s): KaiSoo; SeKai
Classificação: +18
Contagem de palavras: 8.078
Avisos: Insinuação de sexo, homossexualismo, linguagem imprópria, yaoi
Sinopse: Kyungsoo e Jongin eram apenas namorados quando o mais velho descobriu que Kim era extremamente rico. Se casaram alguns anos depois e quando a grande empresa de Jongin faliu, Kyungsoo foi embora junto do dinheiro. Anos depois, Kyung procurava um emprego e enviou currículo justamente para a empresa de seu ex, que atualmente era um dos mais ricos empresários da cidade.
Não é como se Kyungsoo fosse um aproveitador desde o início. Não, no comecinho de tudo havia amor, principalmente porque Jongin não havia revelado sua identidade.
Troca de olhares, aproximação, conversa.
O casal se conheceu como muitos outros, se apaixonaram como muitos outros. Kyungsoo tinha seus 23 anos e estava pronto para namorar. Esbarrou em Jongin um barzinho, pediu desculpas e continuou andando, mas voltava o olhar para aquele moreno magrinho que tinha trombado consigo. Já Jongin, tinha seus 21 anos, a faculdade de Administração estava beirando a conclusão e seu futuro prometia.
— Posso te pagar uma bebida? – Jongin perguntou.
— A minha ainda está cheia. – Soo respondeu – Mas fique por perto porque eu acabo com ela rapidinho.
Essa foi a primeira vez que Do viu o sorriso do moreno. Era completamente encantador. Jongin ficou por ali, assim que viu o copo vazio, se aproximou, então pagou uma cerveja para o menor e começaram a conversar.
— Posso te ligar? – Kim perguntou ao final do dia.
— Poxa, pensei que ia pra casa comigo.
— Você comentou que ainda não namorou, certo? Isso aqui não vai ser coisa de um dia só, vai durar muito tempo.
Kyungsoo deu risada pois Jongin parecia um tanto arrogante ao presumir tão cedo que os dois dariam certo, mas depois de alguns encontros, era como se a peça do quebra cabeça da vida do pequeno estivesse sido achada. O mais novo o fazia rir, chorar, sentir prazer. Era tudo tão misturado e incrível.
— Eu disse que a gente ia durar – O moreno disse após alguns meses de namoro.
— Nunca se sabe até quando.
— Muito tempo Soo, muito tempo mesmo.
O menor sorria e se deixava levar por este tipo de promessa. Kyung já trabalhava, Jongin tinha começado a trabalhar. Cada um pagava as suas coisas, compravam presentes, dividiam a conta, o que é perfeitamente normal num relacionamento. Tudo passou a ficar estranho quando um pouco antes do natal, Kyung tinha sido demitido.
O pequeno estava desolado, chorava e chorava para o namorado, perguntava o que ia fazer. Tinha contas para pagar, aluguel do apartamento e não poderia se esquecer do seu gatinho branco que beirava a maldade concentrada num só animal.
— Nini, como eu vou dar comida pro Seong?
— Pelo amor de deus né Kyungsoo, você acha que aquele gato se alimenta de ração? Tenho certeza absoluta que ele suga a alma de humanos para viver.
— Não fala assim do meu bebê!
— Olha, eu te amo muito e vou resolver teu problema, ok? Te darei duas escolhas, ou você vem morar comigo, ou eu pago seu aluguel por uns meses.
— Mas...
— Você não precisaria me pagar depois nem nada. Pode até trazer aquele gato possuído se quiser, desde que ele não invada o meu espaço.
— Sério amor? Você me deixa morar contigo?
— Eu adoraria morar com você Soo.
E assim estava feito. O casal juntou suas tralhas. Seong – o gato do mais velho – ficava num outro quarto, e não atrapalhava Jongin, então tudo deu certo. A questão era que Jongin pagava todas as despesas: luz, água, condomínio, mantimentos, pagava os encontros, as camisinhas, presentes, viagens, portanto, Soo ficou curioso.
— Amor, você tira tanto dinheiro de onde?
— Do trabalho Soo.
— Mas você trabalha com o que? Encontrando ouro?
— Você sabe que eu sou administrador de empresas.
— Tá, mas...
— Ok, eu conto. – Jongin suspirou e se sentou no sofá – Meu pai era dono de uma multinacional. Antes de nós nos conhecermos, ele faleceu e a empresa caiu em minhas mãos. Eu não quis contar que eu sou rico, não queria interesse pelo dinheiro, entende?
— Quer dizer que...
— Sim, rico, podre de rico.
Kyungsoo ponderou aquilo por um instante. Era simplesmente maravilhoso! As buscas por emprego foram diminuindo. O mais velho jurava de pé junto que estava desesperado atrás de serviço, mas ninguém o queria. Kim tinha dó, então não se importava de prover para o outro.
Lógico que Soo não era estúpido. Este não ficava pedindo coisas caras e continuava dando amor ao seu namorado. Na verdade, essa quantidade de amor dobrou. Jongin estava totalmente satisfeito o tempo todo, Kyung parecia incansável.
“Você parece uma puta” Kyung disse a ele mesmo depois de transar mesmo sem estar com vontade apenas para não ter que negar um pedido de Jongin. “Acho que putas tem mais amor próprio que você”.
Talvez até seja verdade. Soo se sentia totalmente submisso ao outro. Não que Jongin abusasse, mas tudo que o moreno pedia, seu hyung fazia quase de imediato.
O namoro passou de 6 meses para 1 ano, depois 2, 3, 4 anos. Então veio aquela pergunta, algo que Kyungsoo sempre sonhou em ouvir. Pergunta esta que lhe garantiria 50% daquela enorme fortuna ao responder positivamente.
— Amor, você deseja se casar comigo?
— Sim Jongin!
— Jura? – O moreno estava tremendo e ficou tão feliz de ouvir a resposta positiva que mal conseguiu colocar o enorme e caríssimo anel de noivado no dedo de seu amor. – Não acredito Kyunggie. Eu te amo tanto!
— Eu te amo Nini...
E o papel de melhor ator é para ele, Do Kyungsoo, uma salva de palmas senhoras e senhores.
Kyungsoo não amava Jongin. Amava o dinheiro dele, mas sim, tinha carinho pelo moreno de sorriso largo e olhos pidões de cachorros de rua.
— Escolha tudo do casamento, será do seu jeitinho, confio em você.
— Confia em mim mesmo Jongin?
— Lógico que confio Kyungsoo, por que eu pediria para casar contigo se não confiasse?
— Nini... se você confia... vai pedir acordo pré-nupcial?
— Essa é outra história Kyunggie... o acordo pré-nupcial vai proteger a minha empresa.
— Mas amor, eu nunca pediria divórcio de você para ficar com o seu dinheiro! Nem ligo pra ele.
— Eu sei que não, mas se não liga, não tem problema assinar o contrato, certo? – Jongin beijou o topo da cabeça do atual noivo e o levou para a cama.
Para os não familiarizados com o termo, “acordo pré-nupcial” se realiza antes do casamento, prometendo que os bens dos cônjuges não sejam repartidos, apenas o que eles adquiriram em conjunto no casamento. Ou seja, Kyungsoo não veria a cor do dinheiro que Jongin já tem, só das coisas que comprassem depois de dizerem “Eu aceito”.
Claro que o mais velho assinou este contrato. Não deixaria que seu imenso conforto fosse tirado de si por causa de um pedaço de papel.
O casamento foi lindo, enorme, luxuoso, milionário. Jongin apenas assinou o cheque e nem notou que o dinheiro tinha saído de sua conta. Era tudo para o seu amor, então valia a pena.
— Lua de mel em Veneza, foi uma escolha maravilhosa amor. – O moreno abraçou seu marido e olhava a vista da cobertura do hotel mais caro de Veneza.
— Que bom que gostou, eu escolhi a dedo para nós dois.
— Vamos aproveitar a cama?
— Hm... ok.
— Você não está afim?
— É claro que eu estou afim Nini, é a nossa noite de núpcias. É só que... e se a gente fizer diferente?
— Como?
— Eu amo seus carinhos Nini, amo de verdade, é bom se sentir amado, mas... que tal algo mais... pesado? Sem delicadezas, só uma vez para a gente tentar.
Como sempre, o moreno concordou. Kyungsoo sentiu prazer pela primeira vez em meses. Não é que ele gostava de apanhar ou algo assim, mas sentir Jongin o punindo de alguma forma era bom para o seu consciente. O mais velho achou uma desculpa.
Jongin não entendia o porquê seu marido gostava tanto, mas ao receber toques mais severos, Soo imagina que estava sendo torturado por amar somente o dinheiro do seu dongsaeng. Era mais ou menos uma válvula de escape: Kyungsoo gastava rios de dinheiro alheio e depois apanhava na cama, como se Jongin fizesse com a intenção de repreender tal ato.
— Ah Jongin, isso é tão bom amor.
— Soo, tudo bem se eu pegar mais leve hoje? Sinto falta...
— Tudo bem Nini, do jeitinho que você quiser.
Kim notava a diferença de quando tentava fazer amor e de quando fazia apenas sexo, mas não ligava tanto, porque para o moreno, era importante que seu marido estivesse feliz.
* * * * *
Passado alguns meses de casamento, Do notou uma mudança de comportamento.
— Boa noite amor, fiz o seu jantar.
— Oi Soo, tudo bem se eu pular o jantar hoje? Me perdoe, eu juro que levo para o almoço amanhã.
— Ah tudo bem, não tem problema. Aconteceu alguma coisa?
— Não, cansaço, vou tomar um banho e vou pra cama.
Kyungsoo já separou a comida para o marido levar no dia seguinte e o esperou na cama. Jongin deitou e imediatamente fechou os olhos. O mais velho franziu o cenho e se aproximou, então começou a passar a mão no corpo do outro.
— Hoje não Soo.
— Não quer?
— Estou tão cansado amor, a gente faz depois.
Isso sim doeu no menor. Jongin não estar com fome era normal, as vezes o moreno comia alguma besteira para se concentrar no trabalho e chegava em casa de barria cheia. Kyung nunca levou no pessoal quando sua comida ficava para o dia seguinte, mas rejeitar sexo? Algo estava estranho.
O dia que sucedeu aquele só foi diferente porque Jongin realmente jantou, mas se jogou na cama e antes que Kyungsoo terminasse de colocar a louça na máquina de lavar, seu marido dormia.
Deu uma semana que o menor recebia apenas beijos rápidos de “oi” e “tchau”. No sábado, Jongin foi trabalhar e só voltou a noite.
— Eu fiz algo? – Kyung perguntou meio choroso assim que o namorado saiu do banho – Você está tentando me punir?
— Não amor, são problemas no trabalho, estou com a cabeça cheia.
— Mas só me dá um carinho... um beijinho, abraço, não precisa transar comigo se você não me deseja mais.
— Poxa Kyungsoo, não é isso.
— Eu entendo Jongin, tudo bem.
Soo sabia manipular muito bem o seu marido, e sempre conseguia o que queria. Daquela vez não foi diferente, em poucos minutos estavam transando.
— Você melhorou? – O mais velho perguntou quando tudo chegou ao fim.
— As preocupações ainda existem Kyung, só estou mais relaxado.
— Já é um começo.
— Obrigado por se preocupar comigo.
— Imagina meu amor.
Jongin, seu idiota, o Kyung nunca se importou com você.
Talvez isto seja exagerado. O mais velho se importava sim, na época que não sabia da fonte inesgotável de possibilidades que seu marido era, Kyung chegou a amar o moreno.
Jongin tentava estar mais presente para o seu marido, mas ainda sim Kyung notava a diferença, outrora Kim fora tão carinhoso e romântico.
— Vamos Nini, conta pra mim.
— Ok, isso te afeta também... bom, as coisas na empresa vão de mal a pior. Eu contratei um idiota e ele falsificou alguns documentos. Estamos sofrendo processos atrás de processos, e nossa reputação foi manchada.
— Mas esse cara sabia o que fazia?
— Sim, ele fez para nos prejudicar.
— Por que ele faria isso amor?
— Ele é da empresa rival. Nosso RH deixou que isso passasse despercebido. Estou ferrado Soo.
Jongin deitou a cabeça na coxa de seu marido enquanto estavam no sofá e recebia um cafuné.
— Vai dar tudo certo amor, você vai ver.
— E se não der?
— Vai dar.
É, mas não deu. Jongin viu sua empresa falir aos poucos. Gastou toda sua fortuna para pagar despesas e o salário dos funcionários e foi obrigado a fechar seu negócio. Kyungsoo por sua vez, estava desesperado e Kim estava no mesmo estado.
— Soo, amor... a gente precisa conversar.
— O que foi dessa vez Nini?
— Você precisa voltar a trabalhar. Não posso te sustentar assim, estou enrolado com a empresa.
— Jongin, olha... estou umas semanas para falar isso, mas... eu não queria ser uma pessoa ruim nem nada, mas estou te deixando.
O moreno arregalou os olhos e se sentou no sofá enquanto o mais velho andava de um lado para o outro.
— Kyungsoo... agora era o momento que eu precisava mais de você.
— As coisas não estão dando certo a tanto tempo, você sabe disso.
— Não sei não, pra mim estava tudo igual. O que mudou?
— Nossa relação, não sei, estou com esse sentimento a um tempinho. Desculpe ok?
— Amor...
Kyungsoo saiu da sala e foi para o quarto direto. Jongin estava tão perdido. Ele tentava se dedicar ao máximo para seu marido e agora que a empresa tinha falido, era tão reconfortante receber beijos e abraçados do seu amado.
Naquela época o de pele morena foi tão inocente, mas tão inocente, que não tinha entendido que o motivo real de ser abandonado, era estar sem dinheiro.
Jongin assistiu Kyungsoo fazendo suas malas, pegando seu gato e indo morar na casa de um amigo. A aliança foi devolvida, papéis de divórcio foram assinados. O moreno chorava e chorava por não entender quando o amor tinha acabado. Kyungsoo não gostava de fazer Jongin sofrer, de verdade, nunca foi o objetivo dele, mas a fonte secou. Tanto de paciência quanto de dinheiro.
* * * * *
— Tudo bem Sehun, você sabe que eu não consigo dizer não pra você, certo?
— Obrigado senhor Kim. – O loiro piscou para o seu chefe.
— Ah como eu amo essa sua educação toda, mas você sabe que eu que vou realizar as entrevistas, né? Apenas separe os melhores currículos e me envie.
— Sim senhor, mais alguma coisa?
— Sim, mas você resolve mais tarde. – Sehun assentiu e saiu do escritório.
Com quase 8 anos depois de ser abandonado, Jongin não poderia estar melhor, mas vamos por partes.
A partida de Kyungsoo fez com que o moreno reavaliasse todo aquele relacionamento e tentasse enxergar onde ele errou. A princípio, Jongin não dizia a si mesmo que foi tudo pelo dinheiro, ele se recusava a pensar tão mal do ex-esposo, mas ao lembrar minuciosamente nas atitudes, percebia que Kyung ficava mais manso depois de ganhar alguns presentinhos, nos anos que foram casados, nunca trabalhou e nem quis ajudar a limpar a casa, uma moça era contratada. Detalhes assim que fizeram Kim ‘acordar para cuspir’.
Quando notou o verdadeiro motivo de ser abandonado e pisado, Jongin ficou com raiva, mas era uma raiva tão enorme que virou sede de vingança. Kyungsoo foi o motivo de seu coração ser partido, mas também foi o motivo do moreno se reerguer.
Enquanto Soo pulava de empresa em empresa sendo secretário ou recepcionista, Jongin lucrava e criou outra companhia, até outra identidade. Não era mais Kim Jongin, era Kim Kai.
Nesse meio tempo, Kyung morou na casa de seu melhor amigo, Baekhyun, e ficou anos e anos sem nem querer namorar. Este estava triste por ter perdido alguém tão amoroso como seu ex, contudo, seu coração estava aliviado.
Entendam, Kyungsoo não é uma pessoa ruim. O que ele fez foi totalmente inescrupuloso, porém, uma pessoa verdadeiramente má não sente remorso ao fazer algo ruim e Kyung estava mais tranquilo de não usar ninguém daquela forma.
— Soo, o aluguel está atrasado de novo.
— Desculpa Byun, estou com tanta-
— Conta atrasada, eu sei, eu sei Kyungsoo, você diz isso todo mês. – O mais velho suspirou – Olha, eu sou teu amigo, esse mês vou pagar o aluguel, mas trate de arranjar um emprego que dê um salário melhor, ok?
— Desculpa o trabalho hyung.
— Tudo bem Soo, comece a procurar logo.
— Vou começar agora mesmo.
É, as coisas não estavam tão fáceis. Kyung jogou seu currículo em sites e mais sites de emprego e com quase duas semanas procurando, recebeu uma ligação.
— Bom dia, eu falo com Do Kyungsoo?
— Com ele mesmo, quem gostaria?
— Meu nome é Oh Sehun, eu falo da Kai S.A, o senhor mandou currículo para nós e estou convocando-lhe a uma entrevista.
— Ah que ótimo, fico muito agradecido.
— O senhor tem disponibilidade para vir hoje à tarde? Sei que é meio em cima da hora, mas pouquíssimas pessoas foram selecionadas e meu chefe pediu para que eu te ligasse imediatamente.
— Estou disponível!
— Ótimo, esteja aqui as 14 horas, até mais tarde.
— Até...
Enquanto Kyungsoo pulava de felicidade de um lado, Jongin se matava de rir do outro.
— Eu não entendi Jonginnie. – Sehun fez questão de trancar a porta e sentou no colo de seu chefe – Por que me mandou dispensar os outros candidatos e deixar só esse Kyungsoo?
— Eu vou contratá-lo.
— Mas... você o conhece?
— Hunnie, você precisa de um assistente, certo? Está com muito trabalho nas costas.
— Certo, por isso eu pedi para você arrumar uma ajudinha pra mim...
— Então faça o que eu pedi, eu vou contratá-lo. Enquanto este homem estiver na minha sala, eu não quero interrupções. Você pode fazer da vida dele um inferno, faça o que quiser com ele, ok?
— O que eu fiz pra merecer algo assim?
— Você tem sido um bom namorado.
Sehun beijou Jongin e antes que pudessem começar alguma coisa, o relógio dizia que Kyungsoo estava para chegar.
— Vai lá amor. Traz ele pra mim.
O chefe deu um tapa nada apropriado na bunda de seu secretário e tomou um bom gole do seu café. Finalmente o dia chegou, o mundo girou. Finalmente Do Kyungsoo ia ver tudo que Jongin construiu.
* * * * *
— B-Boa tarde... eu sou o Kyungsoo...
— Ah sim, eu sou o Sehun – O loiro estendeu a mão e cumprimentou o menor – Sente-se, meu chefe irá te chamar em alguns instantes.
Sehun avisou Jongin que o menor tinha chegado, Kyung observava cada cantinho daquele lugar, parecia ser tudo tão elegante. O tal do Sehun era um simples secretário, mas se vestia com trajes sociais que pareciam ser bem caros.
— Do Kyungsoo.
O menor estava tão nervoso com a entrevista que nem notou a familiaridade naquela voz. Quando entrou na enorme sala, a cadeira preta estava de costas para si.
— Sente-se. – O menor fez o que foi pedido – Como você ouviu falar da empresa?
— Ahm, acho que todos conhecem a sua empresa senhor. É uma multinacional bem famosa.
— Ah é? Que bom. – Jongin segurava o riso, a cadeira ainda estava de costas para o pequeno – E por que quer trabalhar aqui?
— Bom, eu vi o anuncio da oportunidade e...
— Você sabe que vai ser basicamente assistente do meu assistente, certo?
— Sim senhor.
— E não se importa?
— Não senhor, eu queria muito trabalhar aqui.
— Será mesmo?
Jongin virou a cadeira para frente, este esbanjava um sorriso de dar inveja. Kyungsoo só faltou cair para trás. Em sua frente tinha seu ex-marido, mais charmoso ainda, aparentemente mais forte e não tão magro, o sorriso continuava o mesmo e as roupas sociais sempre caíram bem em si.
— Jongin?
— Pois é. Que coisa né? Você enviou currículo para a minha empresa.
— M-Mas...
— Você me dispensou por causa da grana e veja só, sou muito mais rico que antes, muito bem-sucedido, arrisco em dizer que estou até mais bonito.
— N-Não foi isso...
— Por favor né Kyungsoo? Foi por causa da grana sim.
— Eu te amei, ok?
— Talvez até tenha amado, quando não sabia que eu tinha dinheiro. Talvez.
— Não sabia que era a sua empresa – Kyungsoo se levantou – Desculpe perder seu tempo.
— Não não, volte aqui. Sente-se. – O menor fez o que foi pedido e continuava olhando para seu ex-marido – Você quer o emprego, não quer?
— Bom...
— Quer ou não quer?
— Lógico que eu quero. Estou precisando.
— Ótimo, é seu. Você vai ser assistente do Sehun, vai obedecer a ele. Não o desrespeite ou nada sim, ele é importante pra mim. Talvez nós nem tenhamos contato, você está aqui pra ajudar no que diabos Sehun quiser, e sem questionar.
— Sim.
— Sim o que?
— Sim s-senhor.
— Perfeito. Aqui eu não sou o Jongin, eu juro por deus que se ouvir você esbanjando meu nome verdadeiro por aí é rua. O único que realmente tem meus dados é o Sehun. O resto me chama de Kai.
— Como devo te chamar?
— Da forma que quiser, contanto que seja com respeito. Não sou mais seu marido, nem seu amigo, somos apenas profissionais agora.
— Sim senhor.
— Você começa amanhã, pode ir.
— Que horas-
— Se vire com o Sehun.
— Sim senhor, licença.
A palavra “senhor” tinha um gosto tão amargo na boca de Kyungsoo. Ele saiu da sala ainda ponderando os acontecimentos.
— Você foi contratado?
— Sim senhor.
— Não precisa deste tipo de formalidade comigo. Só Sehun basta. Esteja aqui amanhã as 7:30. O Jongin só chega as 8. Saiba que ele me deu poder para demitir meu assistente, então se atrasar um minuto que for, é rua.
— N-Não vou atrasar.
— Ok, pode ir.
Soo foi embora quase com o rabo entre as pernas. Aquilo tudo parecia tão louco. Em questão de uma hora estava contratado na empresa do ex-marido, este o tratou com tanta frieza, mas Kyung jamais esperaria que o reencontro com Jongin fosse de braços abertos.
Enquanto o pequeno ia comprar mais roupas sociais, Sehun descobriu o que queria.
— Ele é seu ex-marido, não é? – O loiro entrou com pressa na sala do namorado.
— Sim, ele é.
— Aish! Eu não quero ele aqui!
— Sehun... vai ser divertido.
— Não, pode demitir ele.
— Oh Sehun! Ainda é a minha empresa, e eu que mando nessa porra.
Sehun deu uma de criança mimada, cruzou os braços e saiu da sala guardando o desejo de bater a porta. Afinal, não estavam em seu apartamento.
Quando deu 18:30, a empresa estava quase vazia. Oh teclava furiosamente em seu computador para terminar o trabalho que estava atrasado. Jongin saiu de sua sala e viu que estavam sozinhos, então foi atrás da cadeira do namorado e beijou seu pescoço.
— Não queria gritar com você bebê.
— Então por que gritou?
— Escute, ele não vai aguentar muito tempo. Vai pedir demissão. Não tem graça se a gente demitir amor, ele que tem que pedir para sair.
— Eu não quero ele tão perto de você.
— Sehun, você sabe o que ele fez comigo? – O outro balançou a cabeça negativamente – Ele pediu divórcio quando a minha outra empresa faliu. Me abandonou por causa da grana amor.
— Não acredito, eu pensei que...
— Você pensou que eu ainda tenho sentimentos por ele. E tenho Hun, eu tenho sim, mas são sentimentos só de vingança e raiva.
— Me desculpa, eu...
— Shh, está tudo bem, estamos bem.
Jongin beijou de leve os lábios de Sehun e fez um carinho em sua bochecha com o polegar. O assistente sorriu porque amava o quão doce seu chefe era.
— Podemos ir? – O moreno beijou a mão de seu namorado.
— Estou atrasado com as coisas.
— Manda o Kyung fazer amanhã, vamos pra minha casa? Podemos tomar um banho bem quentinho juntos.
Sehun assentiu e desligou o computador. Jongin gostava de demonstrar afeto publicamente, mas como o loiro era seu assistente, não era bom que isso acontecesse, então deixava que dentro de seu apartamento mostrasse o quanto Sehun era apreciado.
* * * * *
No dia seguinte, Kyungsoo apareceu até antes do horário combinado e sentou numa mesa que ficava ao lado da do loiro. 7:30 exatamente Sehun passou pela porta com Jongin.
— Bom dia. – Soo disse.
— Bom dia. – Sehun respondeu e Jongin nem se deu o trabalho de olhar na cara do outro, foi direto para a sua sala.
— Sehun-ah – O chefe berrou lá de sua sala.
— Já vou mandar ele fazer. – O loiro deixou alguns papéis em sua mesa e ligou o computador. – Faz um favor pra mim? Vai buscar o café dele? Eu tenho que terminar as coisas de ontem.
— O-Ok.
— Você deve saber como ele gosta, certo?
— O que isso quer dizer?
— Ué, vocês não foram casados por anos? Então, ali embaixo tem um Starbucks. Café preto bem quente com um muffin de chocolate. Vai Kyungsoo, não enrola.
Em alguns minutos Kyung trazia tudo o que foi pedido e quando estava quase entrando na sala do moreno, Sehun o chamou.
— Onde pensa que vai?
— Levar...
— Não, ele é o meu chefe e eu sou o seu. Você e ele não tem nada a ver. Não mais.
Sehun pegou as coisas da mão do moreno e levou para Jongin. Kyungsoo estava estático. Aquilo soava mais como um aviso do que qualquer outra coisa.
— Bom, catalogue essa pilha de papéis aqui. – Sehun voltou e deixou uma quantidade enorme de papéis na mesa de Kyungsoo.
— Tudo isso? Pra quando?
— Não não, essa aqui também. E é pra ontem, então pode começar.
Kyungsoo mal sabia que o inferno na terra tinha começado para si. Começou a catalogar tudo o que Sehun mandou, contudo, era interrompido inúmeras vezes para realizar outras tarefas, algumas um tanto idiotas.
— Kyungsoo, ligue para o meu dentista e avise que eu não vou poder ir amanhã.
— Ok...
— Já ligou?
— Estou procurando o número.
— Aish. Eu vou sair para almoçar com o Jongin.
— Quando é o meu horário de almoço?
— Quando eu voltar.
— Ok.
É, mas Sehun saiu ao meio dia com o chefe e foi voltar lá pelas 15 horas. Haja fome. Kyung aprendeu que levar marmita de casa era o ideal e sempre comia escondido quando Oh saia.
Todos os dias, Jongin ignorava completamente seu ex. Era como se Kyungsoo nem estivesse lá para começo de conversa. Soo tentava dizer um “oi” tímido, mas não recebia nem um olhar de volta.
Enquanto era deixado de lado pelo ex, Sehun o abarrotava de coisas para fazer e sempre era completamente rude com o menor. Kyung não precisou de muito para descobrir que o loiro o odiava de todo jeito.
— Peça as contas. – Baek disse após ouvir quase dois meses de reclamação.
— Mas eles pagam bem Byun, não tem como pedir as contas.
— Lógico que tem, apenas procure outra coisa.
— É o que eles querem Baekkie, que eu desista.
— Bom, é uma escolha sua.
— Não tem como as coisas piorarem Baekhyun, simplesmente não é possível.
Ah se era possível. Numa tarde de sexta feira, o presidente de uma companhia que Jongin estava comprando chegou para a reunião. Sehun tinha avisado a Kyungsoo que tinha uma reunião com o chefe. Era para ter terminado e até agora nada. O presidente estava ficando ansioso e Kyungsoo de mãos atadas.
— Eu vou interromper a reunião deles, por favor senhor, se sente apenas um instante.
O presidente o fez e Kyung abriu a porta com toda a delicadeza que tinha em seu corpo, não fez um rangido. Ao entrar, Jongin tinha Sehun subindo e descendo em seu colo enquanto estavam sentados no sofá que tinha na sala do moreno.
O pequeno estava apenas assustado, parecia uma estátua. Viu a mão grande do ex na boca de seu assistente para que não fizesse barulho algum, depois de algum tempo, Jongin viu que o outro estava ali e apenas sorriu.
— Quer gravar? Tirar foto? Ou vai continuar só olhando? – Sehun olhou para trás e foi sair do colo de seu chefe, mas Jongin o segurou pela cintura – Não se atreva Hunnie. O que você quer Kyungsoo?
— O p-presidente da... companhia que o senhor está comprando chegou a algum tempo, está impaciente.
— Diga a ele que em alguns minutos eu termino a minha reunião.
— Sim senhor.
Antes mesmo que Kyung tivesse saído da sala, ouviu um gemido de Sehun chamando Jongin de “hyung” do jeito mais manhoso que podia.
— Ele já está terminando lá, só mais alguns minutos senhor. – Soo disse ao sair daquela sala. “É isso o que eles fazem sempre que estão em reunião?” Este pensamento passou por sua cabeça.
— Você está bem? Está com cara de choro menino. – O presidente questionou.
— Ah, é alergia ao ar-condicionado. Vou me retirar só um instante. – Kyungsoo sorriu fraco e se trancou no banheiro para chorar.
“Idiota, você é um idiota. Por que está chorando por isso? Faz tanto tempo!” Kyung só saiu do banheiro quando teve certeza que seu rosto não demonstrava nenhum sinal que havia chorado.
Ao voltar para sua mesa, o presidente já estava em reunião com Kai e Sehun continuava seu trabalho.
— Se você contar para alguém- – Oh começou a ameaçar, mas foi interrompido.
— Não vou contar.
— Ótimo.
Pareciam que as coisas no emprego só tinham piorado. A cada dia, Kyung era humilhado de uma forma diferente por Sehun. Este ficou muito mais perverso e Soo se sentia sozinho.
As coisas mudaram um pouco quando Sehun pegou uma gripe muito forte e faltou.
— Kyungsoo – O pequeno olhou assustado ao ouvir Jongin o chamar de sua sala – Venha aqui.
— Sim senhor.
— Sehun está de cama. Não vai vir por uma semana, talvez mais. Você vai fazer o trabalho dele.
— Sim senhor Kai.
— Termine os relatórios de desempenho que ele começou.
— Ok senhor.
— Quero o meu café em 10 minutos e agende algum lugar do seu gosto para almoçarmos.
— O senhor e quem mais?
— Ora, eu e você. Preciso resolver umas coisas com você.
— Ah sim, desculpe. Com licença.
— Kyungsoo? – O pequeno se virou para o chefe – Adoro ver você se sentindo tão pequeno como eu me senti quando você partiu.
— Sobre isso, olha...
— Pode ir.
— Mas eu-
— Tchau. Vai trabalhar.
Kyungsoo deu mais uma passada no banheiro, mas foi para chorar. Onde estava seu Jongin? Aquele romântico, carinhoso. Seria isso o efeito de Do Kyungsoo nas pessoas? Transformar o homem mais querido de todos num grosseiro e sem coração?
— Onde diabos está meu café? – Jongin saiu da sala berrando e viu que Kyung não estava ali, então foi até o banheiro e viu a porta trancada – Kyungsoo, abra a porta.
— E-Eu já estou saindo... – Soo disse com a voz embargada.
— Está chorando?
— Não é que...
— Abra a porta.
— Só um instante.
— Agora!
O pequeno destrancou a porta e Jongin abriu, vendo os olhos inchados e o nariz vermelho do outro. Foi quase um impulso, mas Kai puxou Kyungsoo para um abraço, este agarrou a camisa branca do chefe e se permitiu chorar.
— Eu fui maldoso com você? – Jongin perguntou e viu o outro fazendo que sim com a cabeça – Não fiz nem metade do que eu queria fazer. Foi pouco, muito pouco.
— P-Por que e-está me abraçando e-então?
— Porque eu sou idiota Kyungsoo. Sou totalmente idiota. Se recomponha, se não aguentar o tranco, eu acho alguém que aguente.
— Desculpa.
— Vai buscar o meu café.
— Estou realmente arrependido da forma que eu te tratei Jongin.
— Vou ser bem sincero com você Kyungsoo. Eu não acredito em uma palavra que sai dessa sua boca. Pare de chorar e vai buscar o meu café.
Jongin passou o polegar debaixo dos olhos de seu ex para tirar as lágrimas de lá e deu um tapinha em suas costas, então vou a sua cadeira se xingando internamente por tê-lo abraçado. O plano não era esse, era até rir do coitado se estivesse em lágrimas.
Enquanto a semana passava, o clima entre os dois ia melhorando muito. Kyungsoo até conseguiu ver o sorriso de Jongin algumas vezes e a cada dia ia se lembrando o porquê foi tão apaixonado por este homem.
Sehun voltou e percebeu a aproximação dos dois, então fazia questão de tocar em Jongin o máximo que podia, contudo, estava exagerando. Chegou ao ponto de puxar o chefe para um beijo na frente de Kyungsoo, e o dono da empresa o empurrou.
— O que diabos você está fazendo Sehun? Pra minha sala. Agora.
Kyung segurou o riso e continuou fazendo o seu trabalho. O pequeno tinha acabado de encontrar uma maneira de irritar Sehun: se tornar melhor que ele tanto na empresa, quanto com Jongin.
Soo começou a chegar mais cedo e adiantar seu trabalho, então acabava fazendo o de Sehun também. A diferença é que Kyung estava trabalhando melhor que o mais novo, e Jongin estava notando que os relatórios do seu ex-marido eram muito mais completos.
Com quase 6 meses trabalhando lá, teve um dia que foi melhor que todos os outros. O dia que Jongin chamou atenção de Sehun.
— Sehun, você calculou tudo errado! – Kai dizia aos berros – Imagina se a gente perdesse essa negociação? Tudo errado Oh Sehun! Eu quero te mandar pro olho da rua!
Jongin falava tão alto que algumas pessoas pararam pra olhar. Sehun sentia seus olhos queimarem por conta das lágrimas que se formavam ali.
— E agora Sehun? O cliente chega em duas horas e o que eu vou fazer? Dizer que não tenho como apresentar o projeto? Você quer perder seu emprego?
— N-Não.
— Senhor Kai... – Soo chamou baixinho.
— O que é Kyungsoo?
— Eu tenho todos os relatórios prontinhos com os números certos... eu sempre faço para ficar de reserva.
— E por que os de Sehun estão errados?
— Ele não me deixa rever o que ele faz... então...
— Tá vendo Sehun! Você que deveria ser o assistente do Kyungsoo, não o inverso! Vem Kyungsoo, traz o seu material, você vai apresentar tudo comigo.
Kyung entrou na sala de Jongin e viu o chefe a trancando para não serem interrompidos.
— Ai que ódio!
— Jongin... quer uma massagem? Você gostava tanto...
— Quero.
O moreno tirou o palitó e se jogou no sofá, Kyungsoo sentou atrás de seu chefe e começou a massageá-lo.
— Vai dar certo, eu tenho os dados corretos.
— Eu tinha me esquecido como essas suas mãozinhas são mágicas.
— Eu fiz um curso de massagem para poder te agradar, nunca esqueci do que aprendi.
— Foi um dinheiro bem gasto.
— Ahm, eu posso fazer uma pergunta que não tem segunda intenção nenhuma? – Soo perguntou.
— Pode.
— Você... está fazendo academia? É que antes você odiava tanto.
— As coisas mudaram Soo, eu mudei. Academia tira meu estresse.
— Ok então... vamos trabalhar...
Lógico que Sehun não aceitou nem um pouco a cena que Jongin fez e descontou tudo em Kyungsoo. Este trabalhava cada vez mais duro para superar o loiro. Não era apenas uma questão de competir com o atual namorado de Jongin, Kyungsoo queria se redimir de alguma forma. Doía nele ver que o carinhoso Kim Jongin virou tão rude e adotou outro nome.
— Amanhã eu tenho uma reunião muito importante na empresa que fará fusão com a nossa. – Kai disse.
— Eu já estou programado para ir com você. – Sehun respondeu.
— É, mas você não vai. Vou te dar outra coisa pra fazer. Kyungsoo, você vem comigo.
— E-Eu?
— Você. Algum problema?
— Não senhor.
— Mas... – Sehun quis interromper.
— Sem “mas” Sehun, o Kyungsoo tem feito o trabalho dele e o seu. Ele está melhor preparado, ele que vem comigo.
— Jongin... eu tinha reservado o hotel, era o último quarto – O loiro tentou mais uma vez fazer o chefe mudar de ideia.
— Quarto? Como assim? – Kyung perguntou – A empresa não é daqui?
— Sim, a franquia é daqui. A matriz é a quase duas horas de avião. – O chefe explicou – Vou usar a reserva que você fez, Kyungsoo e eu nos viramos. São apenas 3 dias.
— Tre-Tre-Três dias? – O menor tinha os olhos arregalados – O-Ok, eu vou pra casa... arrumar minhas coisas.
— Você não terminou seu trabalho! – Sehun quase berrou.
— Faça você o que ele não fez. – Jongin disse.
— Mas ele é meu subordinado, não o seu. Eu que mando no Kyungsoo.
— Ah é Oh Sehun? E você responde pra quem? Se coloque no seu lugar. Eu que mando aqui, garanto que se você não quiser obedecer, eu encontro alguém que queira em cinco minutos. Kyungsoo, você está dispensado, vai arrumar as coisas, eu vou pegar o seu contato e combino o horário de estar no aeroporto.
— S-Sim senhor.
Não tinha nada mais gratificante para o menor ver Jongin dando aquela comida de rabo em Sehun, claro que metaforicamente falando.
Como a reunião já era no dia que sucederia aquele, naquela noite Kyungsoo já estava no aeroporto esperando seu chefe. O pequeno tinha se acostumado a ver seu dongsaeng com roupas sociais, e quando viu Jongin chegando com uma calça jeans, moletom e um cachecol, teve que sorrir.
— O que foi? – Jongin perguntou.
— É estranho te ver com essas roupas.
— É, mas são duas horas de vôo, não tem porque usar terno e gravata.
— Eu sei, fica bem em você. – Antes que Kim pudesse dizer algo, Soo continuou – Você tem certeza que-
— Tenho.
— Mas você não me deixou terminar de-
— É, mas eu tenho certeza.
— Sehun vai ficar bravo.
— Eu não ligo mais, não é da minha conta. Vamos, está quase na hora.
Kyung quis perguntar o que Jongin quis dizer com aquilo, mas se calou. Claro que as cadeiras eram uma do lado da outra na primeira classe. Por ser de noite, serviram o jantar e em questão de duas horas, estavam em seu destino.
— Nós só vamos ter um problema Kyungsoo, eu liguei para o hotel 300 vezes. Está tudo lotado e tem apenas o meu quarto. Amanhã eu posso tentar achar outro...
— Nós... vamos dividir o quarto?
— Só por hoje, amanhã eu posso procurar outro lugar pra você ficar mais confortável.
— E-Eu não me incomodo Jongin, não é como se a gente nunca tivesse dormido junto...
— Ok então, qualquer coisa me avise.
O moreno fez o check in, um tomou banho após o outro e foram se deitar. O clima estava meio estranho. Kyungsoo deu graças a deus pela cama ser bem grande e deitou de costas para Jongin.
— Soo.
— Hm?
— Você está quase caindo da cama... vem mais pra cá. Eu não vou fazer nada.
— Está bom aqui.
Jongin empurrou de leve o outro, mas por estar bem na pontinha, foi direto pro chão. Kyungsoo ficou bravo, mas viu pela primeira vez seu ex-marido gargalhar.
— Para com isso Kyunggie, deita aí logo.
“Kyunggie”
Kyungsoo sentiu seu coração apertar. A quantos anos ele não ouvia esse apelidinho? Dessa vez o menor se deitou de frente para Jongin e bem mais perto. Eles se olhavam e o mais velho podia jurar que ia acontecer alguma coisa, mas o moreno virou de costas.
— Amanhã temos que acordar cedo, boa noite.
— Boa noite Nini.
Foi a vez do coração de Jongin pular uma batida. Kyungsoo era o único que o chamava assim.
* * * * *
No dia seguinte, ambos acordaram extremamente cedo e foi uma correria só. Kyungsoo ajudava seu chefe com tudo o que era necessário, nunca esteve tão concentrado em toda sua vida. Só no período da manhã e da tarde foram quatro reuniões, todas negociando e negociando. Jongin queria comprar a empresa, por isso estava dando tanto trabalho.
A noite ainda jantaram com os donos do lugar, e só voltaram para o hotel quase meia noite.
— Jongin, vai tomar banho que eu fecho aqui no notebook os detalhes de amanhã.
— Espero que realmente acabe amanhã.
— Vai sim, vai dar certo.
O moreno deu um aperto leve no ombro de Kyungsoo e o deixou trabalhar mais um pouco enquanto tomava seu banho.
— Soo, terminei, pode ir.
— Ok... – Kyung entrou no banheiro, mas viu que esqueceu a cueca – Jongin eu esqueci...
— Hm? – Kai estava só com a calça do pijama e era a primeira vez que Kyungsoo via seu corpo depois de tanto tempo treinando – Esqueceu o que?
— A... cueca, isso.
— Essa? – Jongin pegou a veste que estava em cima da cama e deu pro outro – Você está bem?
— Cansado, só.
Kyungsoo trancou a porta e correu para o banho. Ao voltar para o quarto, viu que Jongin já estava deitado.
— Vem. – O moreno pediu falando baixinho.
— Jongin... eu posso perguntar uma coisa pessoal?
— Pode.
— Você e o Sehun...
— Não temos mais nada. Terminamos a semanas, ele queria vir na viagem pra ver se a gente podia voltar.
— Hmm, entendi.
Houve uma troca de olhares, Kyungsoo mordeu o lábio inferior e foi se virar de costas, mas Jongin esticou a mão e pretendia tocar em seu rosto, porém desistiu. O mais velho pegou a mão de seu chefe e a levou até sua bochecha, então fechou os olhos.
Jongin fez um carinho com o polegar e Kyung afastou o rosto apenas para beijar a palma de sua mão.
— Kyungsoo...
— Eu sei, tudo bem. Boa noite Nini.
— Não é que eu não quero, só... acho melhor não.
— Você está certo.
Soo virou de costas, mas logo sentiu Jongin o abraçando. O menor não sabia o que fazer, apenas colocou sua mão em cima da do moreno.
— Só uma vez? – Jongin perguntou – Para a gente matar a saudade.
— Não quero só uma vez. Vamos dormir Jongin.
— Kyungsoo... você não sente falta? Da gente, de quando a gente namorava? Eu odeio isso Soo, odeio. Você foi tão...
— Filho da puta, eu sei.
— Pois é! E mesmo assim, eu sou um imbecil por você.
— Nini, eu nem sei explicar, eu sempre me senti tão mal... não tenho desculpa. Eu sinto tanta saudade de quando a gente namorava, bem no comecinho. Era tudo tão perfeito, me desculpa por ter estragado tudo. – Disse ao se virar de frente para seu chefe.
Jongin viu os olhos do menor encherem de lágrimas e o beijou, Kyungsoo não demorou a responder. O maior movia seus lábios com um certo desespero e Kyung tentava puxar seu ex para mais perto, não queria espaço nenhum entre os dois corpos.
O beijo só foi separado para a camiseta de Kyungsoo ir ao chão. A língua de Jongin já abusava da semelhante do outro. Assim que o menor foi puxar a calça de Jongin para baixo, este o interrompeu.
— Espera, assim não. Vai ser do meu jeito.
— Por favor Nini, faz do seu jeito. Eu sinto tanta saudade.
Jongin assentiu e desacelerou o ritmo de tudo. Ele ia mostrar a Kyungsoo que não poderia ficar sem ele tanto tempo assim. Foram anos sem receber o tipo de amor que só Kim Jongin sabia dar.
Com o moreno, Soo aproveitava cada beijo, cada toque. Jongin conhecia tudo que seu ex-marido gostava ou não, então tomou seu tempo para tomar aquele corpo para si. Kyung não conseguia dizer nada, pedir nada, de sua boca só saía sons que mostravam ao moreno o quanto ele gostava de tudo aquilo. Jongin preferia ser mais silencioso para ouvir seu pequeno, porém, naquela noite, respondia a Kyungsoo quanto sentia falta dele.
— Nini... isso foi tão bom. – Kyungsoo sorriu e o abraçou – Eu sabia que meu Jongin ainda estava aí, não era só esse “Kai”.
— É o que dá ficarmos anos longe um do outro.
— Nunca mais, nunca mais vamos fazer uma burrada dessas.
— Kyunggie, eu não sei se estou pronto ainda.
— Não Nini, dessa vez eu não vou inventar nem metade da merda que eu fiz antes. Quando voltarmos eu vou procurar outro emprego para não ter que depender do seu dinheiro de jeito nenhum. A gente vai se encontrar, começar do zero. Vamos dividir todas as contas ao meio e eu juro que nunca vou fazer nada que faça você desconfiar de mim. Nada amor.
— Começar do zero?
— Sim, a partir de amanhã vamos recomeçar. É como se nem nos conhecêssemos.
— Bom, então vou aproveitar hoje à noite, porque esse papinho aí me diz que vamos ficar um tempo sem transar.
— Vamos mesmo. Primeiro vem um encontro, talvez uns quatro até a gente transar de novo.
— Ok, vamos fazer de novo. – Jongin foi beijar o menor, mas ele o empurrou.
— Jongin! Você vai esperar.
— Eu sei como te convencer Do Kyungsoo. Eu te conheço como a palma da minha mão.
— Aham, ok.
Kyung cruzou os braços e virou de costas para Jongin, que o abraçou, deu alguns beijos em seu pescoço e falou baixinho em seu ouvido.
— Soo... a gente podia ir tomar um banho né? Você sempre gostou tanto, não tem saudade? Lembra de quando a gente tomava banho junto? Você sentava no meu colo na banheira, então eu passava a mão no seu corpo. E as vezes que a gente fez no chuveiro? Eu juro Kyunggie, você geme mais alto e rebola com mais vontade. Hm? O que acha?
Kyungsoo respirou fundo, já sentia seu membro ganhar vida.
— Tá, uma vez no banho. Vamos logo.
Jongin sorriu vitorioso. Kyungsoo continuava exatamente o mesmo. Sem tirar nem por.
* * * * *
— Anda Soo!
— Espera! Eu tenho que me arrumar, não é assim!
— Mas enfia a camisa social dentro da calça e vamos logo!
— Jongin, você é o dono daquela merda pelo amor de deus! Você é o único que pode se atrasar.
— Aish.
— Vai colocar água pro Seong pra mim.
— Não sei como esse gato ainda tá vivo. Tô falando que esse bicho não é do bem. Vai viver mais que todos nós!
— Aish como reclama do meu amorzinho.
— Ata Do Kyungsoo, ata.
Após voltarem daquela viagem, Kyungsoo pediu as contas. Jongin disse que talvez fosse possível conciliar as coisas, mas o menor não aceitou, não queria colocar o relacionamento deles em risco, afinal, ele que arruinou o casamento da primeira vez.
Eles fizeram exatamente o que faziam no comecinho de tudo. Vários encontros, tudo passo a passo, sem ultrapassar qualquer farol vermelho. Quem não ficou muito contente com essa história foi o Sehun, que inclusive se demitiu de tanta raiva que teve ao saber que os dois estavam juntos de novo.
Kyung arranjou outro emprego bem rapidinho pois Jongin o recomendou. A palavra desse homem era ouro no ramo empresarial, então o menor não teve problemas.
O relacionamento caminhava lentamente, Jongin tinha todas as dúvidas que ele tinha direito de ter devido aos acontecimentos anteriores, contudo, Kyungsoo se provava cada vez mais digno de confiança. O que eles tinham pareciam ser muito mais forte.
Passado quase seis meses de namoro, Jongin chamou Kyungsoo para se mudar com ele. Dessa vez, as contas eram divididas em dois, com exceção do condomínio que o mais novo fez questão de pagar. Claro que havia uma diferença gritante entre o salário dos dois, por isso o moreno não se incomodava de encher seu namorado de mimos, contudo, Kyungsoo não caiu na ganância anterior.
— Jongin, eu fiz uma coisinha e você vai me xingar.
— Meu deus Do Kyungsoo.
— É um presente. – Kyung estendeu a mão com um envelope. Jongin olhou veio desconfiado e o abriu, então tirou duas passagens de avião.
— Vamos à Florença?
— Sim... mediante a uma condição...
— Que condição? Kyunggie, eu não gosto que você gaste tanto assim.
— Eu juntei dinheiro só pra isso. A condição está dentro do envelope, abre a mão e vira ele.
Jongin fez o que lhe foi mandado e caiu uma aliança dourada em sua mão. Kyung estendeu a sua mão esquerda e mostrou que usava o seu anel, aquele que fora dado a muito tempo atrás. O pequeno tinha achado as alianças antigas nas coisas de Jongin a quase um mês atrás. O moreno nunca tinha se livrado delas.
— Você está pedindo para casar comigo? E essa é a nossa lua de mel?
— Sim... eu sei que estamos só a seis meses juntos, mas todo aquele tempo antes e... você aceita?
— Ah não, eu te pedi bonitinho. Pode se ajoelhar aí.
Kyungsoo riu e pegou a aliança da mão do moreno, então se ajoelhou e disse.
— Kim Jongin, você aceita se casar comigo?
— Sim Kyunggie, eu aceito.
Eles se abraçaram e deram alguns beijos. O mais velho prometeu que nada seria como antes, não queria nem uma segunda festa de casamento, só a lua de mel seria suficiente.
A cada dia, Jongin voltava a ser aquele rapaz apaixonado de antes, sua confiança em Kyungsoo voltava aos poucos. Já Kyung podia sorrir cada vez mais ao ver “Kai” desaparecendo e seu doce Jongin o enchendo de mimos.
— Nini, você acredita em destino?
— De certa forma. Eu acho que se você não tivesse terminado comigo, eu não teria me tornado um empresário tão bom, você não teria mudado e o que temos hoje não seria possível.
— Eu acredito que se você não tivesse se vingado, eu não teria percebido tudo que eu perdi.
— Ei! Eu não me vinguei.
— Por deus Jongin, você me fez te chamar de “senhor”!
— É, foi bem engraçado. – Jongin riu e recebeu alguns tapas de Kyungsoo. Como ambos estavam na cama, o moreno abraçou seu marido com força para se livrar dos tapas.
— Engraçado né? Você me fez chorar!
— Kyungsoo, você não sabe o quanto eu chorei por você também.
— Bom, isso tudo já passou. Eu queria te dizer uma coisa Nini: eu nunca amei alguém como eu amo você.
Jongin sorriu e deixou a cabeça e seu marido repousar em seu peito, então acariciava os cabelos lisos do mesmo.
— Eu te amo Soo, você é tudo pra mim. Mais importante que o dinheiro, que a empresa, que tudo.
— Jura?
— Eu juro.
Naquela noite Kyung pode dormir com a certeza que seu marido tinha o perdoado completamente, esta dúvida sempre rondava seus pensamentos. Enquanto Jongin o tinha nos braços, o mais velho tentava esquecer as maldades que fez, porque se seu marido esqueceu, Kyungsoo já poderia parar de se culpar por elas e seguir a vida.
“Para os erros, perdão. Para os fracassos, uma nova chance. Para amores impossíveis, o tempo”
Para Kyungsoo e Jongin, dali para frente seria apenas amor e nem uma pontinha de vingança.
–
Notas finais: Espero que tenham gostado, na verdade eu queria que a fic tivesse um final "triste". não sei, talvez mais desconfiança do Jongin, contudo, a proibição desse plot era final triste, então deixei tudo na paz, mas espero que tenha ficado tão bom quanto haha <3
Descrição do plot: Kyungsoo se casou com Jongin anos atrás por interesse, mas quando os negócios do marido não dão certo ele o larga e parte seu coração. Anos depois Kyungsoo finalmente arranja um emprego numa companhia, e descobre que o dono é ele mesmo, seu ex marido. Numa versão mais bonita e melhorada e definitivamente mais rica. E quem sabe... Vingativa.
–
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Ele era perfeito e isso podia ter sido tudo se a gente não tivesse virado nada. Bom moço, boa pegada, bom papo, do tipo metido a intelectual com cara de galã de novela, sabe? Pela primeira vez em anos eu senti que tinha alguma coisa que todo mundo queria e isso parecia ser legal. De um jeito meio egoísta e individualista, de um jeito meio filha da puta, eu deixei ele ser o meu troféu. Deixei com que ele se transformasse em um objeto de decoração caro e raro, desses que a gente nem gosta muito, mas expõe no centro da sala só pra atrair inveja das visitas indesejáveis. Tiveram alguns domingos em que ele me trouxe algumas flores que eu nunca cheguei a regar, me enviou declarações de amor nas noites em que eu beijava outras bocas na balada e respondia as mensagens de forma monossilábica porque eu não tinha o que dizer. Colecionei convites pra jantar, cinema e motel enquanto ele me esperava voltar de alguma reunião do trabalho. Eu menti, mais pra ele do que pra mim, pelo simples prazer de chegar em casa depois de descobrir outros corpos e saber que tinha alguém me esperando da maneira mais inocente e apaixonada que desse. Teve uma vez que ele resolveu me presentear com o coração embrulhado em plástico bolha, coitado, eu aceitei e prometi com toda a mentira do mundo que zelaria pelo seu bem mais precioso, mesmo sabendo que o meu cuidado não seria suficiente para protege-lo de mim, porque cedo ou tarde eu o deixaria cair e quebrar e nenhuma proteção seria suficiente pra não transformá-lo em mil caquinhos vermelhos. Eu sabia, desde o começo quando decidi fingir sentir o mesmo que ele, que alguém sairia machucado e que esse alguém não ia ser eu, mas resolvi arriscar. Afinal, se eu, cheia de marcar e hematomas e machucados por ter saltado de tantos precipícios em que me faltou uma outra mão pra segurar, sobrevivi, por que com ele haveria de ser diferente? Talvez doesse uns meses, mas ia passar. Sempre passa. E ele tiraria alguma lição disso tudo. Quando o grande dia chegou e eu sussurrei os temíveis "não é você, sou eu" o bom moço chorou, um daqueles choros com lágrimas pesadas que doem um pouco na gente que vê, cheio de soluções e indagações presos na garganta. Ele andava de um lado pro outro gesticulando o quanto era injusto eu acabar sem motivo algum e querendo entender o que tinha dado errado entre a gente, ali apoiada no canto da parede, refletindo com o meu silêncio, eu me questionava quando é que tinha dado certo. O problema nunca foi você, moço, eu juro! Eu só perdi o controle dessa brincadeira e alimentei esperanças sobre algo que, pra mim, já era inexistente. Eu deixei você sonhar acordado com a nossa história enquanto eu dormia em outros braços. E te ver ali, aos prantos gritando um desespero desenfreado com o coração espalhado pela minha sala, fez com que eu me sentisse pela primeira vez a vilã da história. O outro lado ainda é podre quando é a gente que está nele. Eu pedia desculpas e ficava repetindo que o problema era eu e que a gente já não se encaixava mais e que ia ficar tudo bem e quanto mais ele chorava mais eu lembrava de todas as vezes em que aquele choro foi meu. E eu senti uma vontade inexplicável de te abraçar, porque a ficha caiu e eu vi que tinha feito tudo errado. Acabei me transformando em uma daquelas pessoas que eu tanto apontei o dedo e dediquei minhas cicatrizes e virei a sua primeira ferida. Sinto muito, moço, mas anota aí: o problema não era você, nem com você, então não me tire a culpa que eu preciso carregar. Pela primeira vez ela é minha, e me dói admitir isso. Sinto muito por não ter sentido nada, fica bem.
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Sim, eu sou a pessoa mais dedo podre do mundo todo! Porque cá entre nós, eu NUNCA dou certo com ninguém e pra melhorar ninguém nunca repara em mim, é como se eu fosse invisível. Já conheci vários caras e nunca passou de uma ficada apenas, to começando achar que jogaram algum tipo de feitiço, “que ela nunca arrume ninguém” ou então “ela deve passar o resto da vida sozinha e quebrando a cara”. Só pode ser isso mesmo!
A única explicação viável só pode ser essa. Não que eu esteja desesperada em encontrar alguém , porque não, eu não estou, to amando esse tempo sozinha e aproveitando para me descobrir e me reinventar. Depois do meu último relacionamento catastrófico eu ainda to me recuperando, que nesse tempo eu me observei muito e vi que ainda tenho algumas feriadas abertas, algumas cicatrizadas mas já outras... mas também fica aquela questionamento: PORQUE NINGUÉM ME OLHA? Helloooo!!! Às vezes é frustrante saber que absolutamente ninguém chega para conversar comigo.
Bom, pelo menos todo mundo tem ao menos um contatinho, né? E euzinha aqui não tenho nenhum! A não ser o E. Ele não mora mais na minha cidade, mas vive dizendo que sou “o amor dele de infância” . Ok, mas eu não vejo ele tomando atitude nenhuma em vir me ver, então né? Não acrescenta em nada. Eu estou cansada desses caras que não querem nada com nada, parece que tem medo de um relacionamento. Vivem mentindo, enrolando e tal e tudo isso a custo de que? Juro que não entendo.
Por hoje já deu!
Ps: Porque às pessoas são tão complicadas?
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