#innakxng
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Note
“they have zero remorse for the lives they destroy.”
A venda da alienação recobre as orbes do indivíduo quanto as façanhas do destino, onde jaz absorto sob a possibilidade de estar na Terra por uma segunda vez. Reencarnou sob o cálido manto da existência para uma trajetória fria, cuja algidez da vida poderia (e viria) a apagar a chama da própria vida. Naquela presente encarnação, ele jazia fadado a proteger a moça. (@innakxng) Aquela que tem a audácia e obstinação de tentar ludibriar o jovem príncipe, a moça que não tem medo ou escrúpulo ante as más línguas do castelo. De fato, ela não precisava ser protegida, afinal parece estar envolta pelo égide de sua própria PERSPICÁCIA. Não havia outra pessoa a ter uma lábia como a dela, mas poderia ele deixar a parente à mercê do desconhecido naquele castelo? Portanto, quando ele havia se infiltrado entre os servos do rei, havia certo discernimento quanto aos riscos. Afinal, seria os olhos e ouvidos da moça e não do príncipe. À sua lealdade era destinada aquela que era à sua amiga de infância. E, de fato, nada mudaria isso. Nem mesmo a morte. O jovem sabe que não seria o primeiro a morrer por tentar ajudá-la, afinal quando a moça havia perdido o bebê do príncipe e outro alguém tentou ajudá-la, esta pessoa também morreu. Mas de novo o questionamento: Poderia ele fugir de sua sina? Quando ambos ainda eram infantes, ele havia olhado para o rosto infantil daquela e dito “Eu estarei contigo de manhã a manhã, porque você é como uma irmã para mim.” Desta forma, ainda que a promessa fosse de anos atrás, ela ainda jazia vívida em seu âmago. De modo que quando ele ouve que o príncipe mandaria matá-la, o jovem não consegue permanecer inerte e planeja avisá-la. Alertando-a sobre o plano de fuga de ambos daquela corte tão viperina. Porém, às vezes não há como fugir do destino. Do contrário, ele não chegaria tarde demais aos aposentos daquela. Quando já a vê junto as criadas trêmula por ter sido possivelmente envenenada. O servo (que a muito havia ocultado a própria identidade) se aproxima da cama em lágrimas, a culpa por não ter conseguido chegar a tempo só não é tão dolorosa quanto a imagem de vê-la padecendo diante os seus olhos. Sabe que provavelmente seria acusado de traição e de certo que a própria sentença de morte viria, mas aquele se aproxima da cama e a abraça. ❛❛ —— Eu disse que te protegeria, eu prometi a você. Eu disse que estaria aqui com você. ❜❜ Brada em meio as próprias lágrimas. ❛❛ —— Mas eu cheguei tarde demais. E-eu não vou deixar que isso fique em vão. ❜❜ Ele garante de forma trêmula, procurando manter-se ao lado dela enquanto chorava. Era desesperador vê-la daquele jeito. Mas estava certo de que viria a vingar a morte dela. E, de fato, ele havia envenenado o jovem príncipe e sentenciado a morte três dias depois que a moça. Mas se perguntassem a ele se jazia arrependido, ele definitivamente diria que não. O único arrependimento que ele carrega, todavia, era de não ter sido capaz de salvá-la conforme havia protegido. Quiçá seja por isso que, em sua presente encarnação, sob o nome de Moon Myungdae, o policial sinta esta necessidade absurda de proteger e encontrar o rosto da criança que aparece em seus olhos. Ele não sabe, mas o rosto da criança pertence a Inna.
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