#inclusive qualquer coisa mudo amg!

[nemesiseyes]

MAR.

lá no barco de lava, @zmarylou foi perturbada !

enquanto navegavam pelo barco de lava e suas projeções dos doze trabalhos de hércules, o primeiro pensamento de tadeu era que devia ser complicado para mary viver à sombra de um meio-irmão daquele porte. o segundo era que aquele vapor estava o irritando.  ❛ essa fumaça é inconveniente pra caralho, né? ━━━━━ comentou, enquanto sentia a visão trás dos óculos escuros ficar embaçada. era um saco, porque não podia tirá-los, então não estava enxergando direito. ❛ eu mal consigo enxergar. ━━━━━ e realmente não conseguiu, já que, com uma noção de espaço comprometida pela própria visão, se desequilibrou e caiu na água, soltando um grito cortado pela surpresa ao atingir a água e ver que, bom, era só água. os óculos saíram de seus olhos, e rápido como um raio, os agarrou e colocou nos olhos, se sentindo constrangido pelo acidente ao se lembrar que tinha companhia, além de sentir o usual mau humor crescendo. nadando para não ficar muito para trás, olhou para cima, para a filha de zeus. ❛ acho que nosso passeio foi alterado, foi mal. a não ser que você queira uma companhia ensopada, eu vou ter que te seguir pela água.

[greencruz]

25) sender has been working too hard, receiver carries them away to force them to rest. (gale & maisie)

PROMPTS FOR PICKING UP/CARRYING MUSES : ACCEPTING !

obviamente, sua preocupação vinha se tornando crescente com a frequência de treinos de maisie. seria hipocrisia sua falar que não tinha culpa ou que reprovava longos treinamentos, claro, especialmente quando escondia dos demais a frequência com que sua cabeça doía pelo uso excessivo de suas habilidades, e as pequenas alterações neurológicas causadas por isso. mas a questão ali era, no entanto, que não achava se tratar apenas de treinos comuns, mas de carga emocional negativa indo para direções perigosas. se pensasse mais a fundo nisso, era óbvio para gale que maisie era um dos membros mais poderosos do time, já que velocistas mais velhos eram capazes de coisas fantásticas ao atravessarem os limites das leis da velocidade. contudo, eles também eram notáveis por serem o tipo mais fácil de herói para se perder e terminar causando catástrofes irreversíveis ao se deixarem levar por negatividade ou luto. nesse caso, sendo uma onda de crimes crescente na cidade e uma derrota desastrosa não muitos dias atrás. tudo isso somado só podia resultar em fadiga. e isso não era só uma precaução oriunda de funções ou lógica, a verdade é que gale não queria que maise se perdesse porque tinha medo do quanto ela poderia aguentar sozinha. e nem deveria. especialmente quando ele estava ali tentando ajudar.

― maise, chega. ― falou uma vez, enquanto se aproximava do centro, tentando entender que tipo de exercícios ela fazia entre as poucas pausas onde não estava correndo além dos seus olhos. como o esperado, não funcionou. ― maisie, você vai se machucar. ― um segundo aviso, apesar de só depois de ter dito isso, ter percebido que não era o modo certo de conseguir sua atenção. ― se você acelerar demais, isso vai se virar contra você. você quer arriscar a possibilidade de passar dias sem seu poder e não conseguir mais ajudar nas missões? ― essa sim era uma verdadeira ameaça, já que nenhum deles gostava de se sentir impotente.  e ele odiava quando precisava falar assim, embora nem sempre fosse algo evitável. um dos maiores desafios de gale estava na sua própria natureza: às vezes se sentia fraco demais para dar ordens, das comuns até as manipuladas. mas, bem, havia funcionado. e ele, que estava exausto mas definitivamente não tão abatido quanto ela, se aproximou a passos tranquilos e cautelosos. ― tá tudo bem? ― procurou os olhos alheios. sabia que não, mas era inevitável, sempre perguntava. ― você precisa dormir por pelo menos 10 horas e desacelerar. ― não era bem uma bronca, mas uma precaução. e muito provavelmente um ato falho também, dada a sequência de coisas que se seguiram disso. ― eu vou te ajudar, vem cá. ―  pediu, e chegou a acreditar que a tal ajudar era só um apoio nos ombros, mas não foi. a segurou pelo colo como se estivesse carregando uma noiva e seu próprio cérebro pareceu ter parado por um segundo quando ficou em pé, tendo uma maisie cansada em seus braços. 

― bom… ― não tinha o que dizer. felizmente era um ator, então só precisou de alguns segundos para colocar um sorriso no rosto e parecer inabalado. ― já que não é pra você se esforçar, eu vou te dar uma carona dessa vez. pode ser? ― ele sabia que era jogar um pouco sujo quando se aproximou mais pra sussurrar e seu sorriso cresceu, mas a essa altura também não sabia dizer se estava fazendo isso só para tentar convencê-la a ficar em seus braços por razões de segurança ou porque queria, ativamente, que ela ficasse. já fazia tempo que ele estava tentando entender o que queria mesmo, especialmente no meio de tanto caos. e realmente tinha uma preocupação genuína por sua segurança e bem-estar, o que, claro, só podia ser garantido naquele momento com gale caminhando meio abobalhado com maisie em seu colo na direção de um dos quartos improvisados. não era onde residiam, mas já era muito tarde para saírem do galpão de treinamento. com um dos pés abriu a porta e a colocou na cama, depois se sentou na beirada. ― eu sei que você tá se sentindo mal com isso tudo. eu prometo que a gente vai conseguir dar um jeito, tá bom? eu já tenho metade de um plano na minha cabeça. foi só uma estratégia errada lá atrás, não vai acontecer de novo. ― e por alguns segundos tudo o que queria fazer era ficar observando seu rosto, possivelmente com olhos carregados de ternura. será que conviver com maisie estava o tornando mais impulsivo? porque simplesmente se deitou na cama ao seu lado. ― você promete que vai dormir? eu vou ficar com você. ― anunciou, se aconchegando um pouco mais e puxando a coberta para tapar ambos os corpos. ― será que você também dá trabalho na cama? ― riu por um momento, até perceber que haviam dois jeitos de se ler aquela pergunta. ― dormindo. enfim. se eu ficar sem coberta no meio da noite você vai ver só, vou te mandar fazer alguma coisa horrível de manhã. ― muito pouco provável, até como brincadeira. ― qualquer coisa pode me acordar.