#imagine Liam Payne
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Em homenagem ao nosso eterno Payno que está uma lista com dos os imagines que foram postados sobre ele no Tumblr
Liam Payne (Aquele em que s\n tem uma doença terminal)
Liam Payne (NERD) Parte 1. Parte 2.
Liam Payne (Aquele em que ele tem um segredo)
Liam Payne (Aquele em que ele está de aniversário)
Liam Payne (Aquele em que ela é uma princesa)
Liam Payne (Aquele em que ele conhece a família dela)
Liam Payne (Aquele em que a família dele a odeia)
Liam Payne (Aquele em que ele está estressado)
Liam Payne (Aquele em que a ex dele a destrata)
Liam Payne (Aquele em que ele faz uma burrada enorme) Parte 2
Liam Payne (Aquele em que a mentira vira verdade)
Who Are You - Liam Payne
Love Song - Liam Payne
Liam Payne (Maratona)
Liam Payne imagine
Liam Payne imagine
Secret Love song - Liam Payne
Liam Payne
Liam Payne
Liam Payne
Liam Payne
Liam Payne
Liam Payne
Liam Payne
Liam Payne
Im your biggest fan - Liam Payne
Liam Payne
Casamento - Liam
I Never Imagined We'd End Like This
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things that hurt enough to - with Liam Payne and special guest Sam Winchester
Situação: traição!namorado!Liam Payne x Leitora
Contagem de palavras: 3172
Sinopse: Após enfrentar a dor pela segunda vez, S/N recebe ajuda e conselhos de uma pessoa especial.
N/A: Pois é, trouxe dois mundos TOTALMENTE diferentes pra cá KKKKKKK não me matem!!! Fazem duas semanas que tô viciada em Supernatural, então quis trazer o meu vício pra cá também. Eu gostei bastante de escrever imagines com mais personagens, como foi o último com o Zayn e Harry, então dessa vez quis trazer algo um pouquinho diferente da proposta do blog, com um personagem que não é um doa meninos. Estou com umas ideias de trazer histórias que saiam um pouco da minha zona de conforto e essa será uma experiência hahaha. Espero que gostem da leitura e me digam o que acharam desse novo formato. Caso gostem, posso fazer mais :)
Eu havia acordado mas meus olhos ainda estavam fechados. A sensação de tontura iniciou assim que tomei a consciência da realidade e provavelmente do que rolou na noite passada.
O rombo em meu peito pareceu abrir novamente, quando meu cérebro fez questão de passar, em 4K, as cenas que meus olhos gravaram quando peguei o flagrante de Liam com a amante de anos, a mesma que um dia encontrei enviando mensagem bem intimas no para ele.
Flashback On*
Um ano atrás
Bettany: Oi querido, estou com tanta saudade.. Sei que nos vimos ontem, mas eu queria te ter hoje comigo também. É possível?
Minha alma saiu do corpo no instante que a notificação apareceu no celular de Liam, o qual eu usava para ler a receita do bolo que preparava para o seu aniversário, já que o meu estava sem bateria.
Fiquei por bons minutos em completo choque, sem mexer um único músculo, sem nem mesmo piscar. Meu mundo de fato se abriu e eu caía em queda livre. Minha barriga formigava, meu estômago revirou e minhas pernas bambearam.
Depois da notificação minha curiosidade não foi controlada e minha mente paranoica pirou por mais informações. Não demorou muito para abrir o aplicativo de mensagem, e na área de arquivadas pude ler o que eu nunca gostaria ter visto. Declarações, fotos, presentes, e meu nome no meio das tantas mentiras que ele um dia me contou.
As lágrimas nos meus olhos ultrapassaram o limite e começaram a cair pela bochecha sem eu nem ter notado que estava chorando. Era uma dor profunda que nunca imaginei passar.
Liam estava no banho. Não sabia que eu havia descoberto seu joguinho sujo. E quando ele saiu, eu ainda interpretei o papel de esposa para que ele caísse bem na minha frente.
- O cheiro está maravilhoso! - escutei sua voz atrás de mim, logo após sentir suas mãos abraçando-me por trás e um beijo molhado ser depositado na lateral do meu pescoço. Engoli o choro em seco e sorri fraco, dando um selinho nele quando me verei e vi seu rosto com os olhos fixado nos meus e um sorriso simples nos lábios, que ontem beijaram outra.
- Infelizmente só poderemos provar amanhã.
- Bom, meia noite já é meu aniversário! - fingi uma risada e voltei a lavar a louça. Liam foi à procura do seu celular, bloqueado na bancada, e o deixei sozinho por um tempo, indo tomar um banho para que pudesse digerir tudo e me preparar para o que estava por vir. - Amor, já desliguei o forno, tudo bem?
- Obrigada.. - sorri de forma amigável quando saí do banheiro da suíte e percebi que ele estava se arrumando. Muito bem arrumado por sinal. - Nós vamos sair?
- Acredita que os meninos prepararam uma social para os mais chegados para comemorar meu aniversário na casa do Louis?
- Jura? E a Bettany vai estar lá? - a feição dele se apagando e o desespero surgindo apenas deixou claro o quão verdadeira era aquela situação.
- Bettany? - se fez de desentendido.
- É, a sua amante. Esteve com ela ontem à noite, não foi? - Payne percebeu o que estava rolando e pelos meus olhos marejados ele não tentou esconder mais nada. O arrependimento bateu quase que de forma instantânea. - Pela última mensagem ela parece estar com bastante saudade, mesmo passando o dia inteiro com você. Ela ficou contigo no hospital enquanto você tomava soro porque teve desidratação por conta de comida estragada? - essa foi a desculpa que ele me deu quando perguntei aonde ele estava ontem, em pleno sábado, sem olhar o celular o dia inteiro.
- Amor, eu posso te explicar..
Flashback Off*
Imediatamente a tristeza invadiu cada pedacinho meu quando tudo veio a tona como um peso de uma tonelada nas minhas costas. Passar pela mesma situação duas vezes era pior do que a primeira.
Infelizmente os detalhes da briga e dos amassos, que tive a infelicidade de presenciar, na cama redonda do quarto vermelho com espelho no teto eu me lembrava. Porém, possivelmente por conta de todas as circunstâncias, eu sequer sabia como havia chego em casa.
Depois de um longo respiro abri os olhos e logo me assustei. Aquele quarto azul não era meu. E eu bem sabia de quem era.
Imediatamente pulei da cama com lençóis cinzas e notei que a porta estava entre aberta. Quando me levantei percebi que a roupa que usava também não era minha. Apesar das peças serem femininas, eu nunca fui fã de rosa choque, e aquela camiseta cheia de flores cor de rosa, além de ser grande demais para mim, não fazia o meu estilo. Eu estava realmente muito confusa com tudo aquilo, sendo perceptível a sensação em meu rosto, que a pessoa, dona do quarto e de todo resto notou assim que me viu na cozinha.
- Parece assustada. - calmo como sempre, o moreno riu enquanto colocava um prato com ovos mexidos na pequena mesa de madeira de quatro lugares, posta com um belo café da manhã. - Precisa de alguma coisa?
- Respostas. - novamente ele riu e puxou a cadeira para que eu me sentasse enquanto gentilmente me servia uma xícara de café. - Como eu vim parar aqui?
- Você me ligou. - meu corpo travou. Eu não falava com Sam há meses.
- Eu..o quê?
- Pois é, nem eu acreditei.
- E por que atendeu?
- Porque eu tenho sexto sentido.
- Até parece. - revirei os olhos e ele lançou um sorrisinho antes de levar uma colher cheia de cereal para a boca. Bizarramente encantador eu diria.
- E porque foi incomum você me ligar. Fiquei preocupado. - acatei a resposta.
- Como eu estava?
- Bêbada. - admitiu dando um riso falho
- e eu escondi a face com as mãos. - E sem suas chaves.
- Merda.. - dessa parte eu lembrava.
Flashback On*
- S/A, por favor, vamos conversar. - Liam segurava meu braço, puxando-me para perto da saída daquele quarto de motel.
- Por acaso está escrito idiota na minha testa, Liam? - meu grito continha uma mistura de dor e raiva, e eu simplesmente o empurrei para longe quando percebi o que ele estava tentando fazer. - Você mentiu pra mim! Você escolheu me trair de novo! Porque se fosse a primeira, eu encararia como erro, assim como eu encarei ano passado. Agora pela segunda vez? Aí você perdeu completamente o pouco de juízo que ainda lhe resta. Se é que existe algum dentro de você!
- Eu bebi demais noite passada, e vim parar aqui. - ele falava baixo, provavelmente para que a amante fugitiva no banheiro não escutasse.
- Que justificativa patética!
- Nós brigamos, tá legal? Eu perdi a cabeça!
- E daí? - surtei como nunca antes. - Toda vez que nós brigamos foi uma prerrogativa para você agarrar alguma vadia por aí? Suas desculpas são rídiculas, assim como você! - o controle do choro foi por água à baixo e caí em lágrimas infinitas. - Você me prometeu, porra!
- Amor.. - tentou aproximar-se de mim mas eu desviei.
- Não! - esbravejei chorando. - Não ouse me chamar assim e nem mesmo me tocar!
- Eu não quis estragar tudo de novo, eu juro!
- Pois bem, você estragou. - limpei meu rosto, tentando manter a pouca postura que me restava. - E dessa vez não tem conserto. - mantendo a pose mais durona que consegui, fuzilei Payne com meus olhos e abri a porta do motel mais luxuoso do bairro. - Te dou uma hora para tirar literalmente tudo que tem seu dentro do meu apartamento. - joguei as chaves de casa no peito dele. - Deixe a chave com o porteiro e suma da minha vida, ouviu bem?
Flashback Off*
Sam era a pior pessoa para eu estar naquele momento, mas como o destino gostava de brincar comigo, obviamente ele seria a pessoa que eu precisaria. E eu precisei mesmo.
- Depois que você me ligou, fui te buscar no bar do Johnny, ao lado do shopping, e te trouxe pra cá.
- Por que não me deixou em casa?
- Você pediu para não te levar lá.
- Pedi?
- Implorou na verdade.
- E meu carro?
- Pedi ao Johnny que deixasse na garrarem da casa dele.
- Meu Deus do céu. -o suspiro veio como uma forma de dizer ‘minha vida acabou’. - Tá, e por que eu estou com as roupas da sua ex?
- Eram as únicas que eu tinha aqui.
- Onde estão as minhas?
- Na secadora. - franzi o cenho. - Eu coloquei para lavar depois que você vomitou.
- Fica cada vez pior. - levei minhas mais até a testa. Eu queria me esconder em um buraco e nunca mais sair.
- Você não lembra de nada?
- Pouca coisa. - cocei a cabeça.
- Lembra do que aconteceu depois do banho?
- Não.. - respondi aprensiva. Tudo o que eu menos queria era ter feito algo com Sam que não me lembrasse.
- Relaxa, não foi nada sério.
- E o que foi?
Flashback On*
- Já terminou? - escutei a voz de Sam quando desliguei o chuveiro, do outro lado da porta.
- Eu preciso de uma toalha. - a tontura e visão embaçada estavam deixando meus olhos, mas ainda sentia a sensação do álcool dentro de mim.
- Deixei uma em cima da privada, junto com uma camiseta e um shorts que encontrei aqui. - me vesti com certa dificuldade, abaixei um pouco a cabeça e enrolei a toalha em meu cabelo molhado, sendo uma má ideia quando retornei a posição original e vi tudo girar novamente.
- Tá tudo bem aí?
- Não muito. - falei de olhos fechados e segundos depois sinto alguém me tocar delicadamente.
- Vem, eu te ajudo. - Sam me guiou para fora do banheiro até sua cama, sentando-me na beira dela.
- Valeu.
- Está melhor?
- Não.
- Precisa de um remédio? Água?
- Não. - respondi rindo. - Preciso de um abraço. - minha voz saiu chorosa. Sam me olhou com pena e deu uma espécie de sorriso de canto, sentando do meu lado e me puxando para um abraço. Eu agarrei com força seu troco e molhei sua camiseta com algumas lágrimas enquanto ele acariciava minhas costas, como forma de consolo.
- Sinto muito mesmo, S/A.
- Eu não merecia isso.
- É claro que não.
- Como eu pude ser tão idiota?
- Ei, você não tem culpa. - ele afastou levemente seu corpo do meu para olhar em meus olhos, e limpar meu rosto molhado com os polegares.
- Claro que tenho! Eu perdoei ele a primeira vez.. eu.. eu deveria ter te escutado.
- Você fez isso porque tem um bom coração.
- E agora o meu coração está partido. - comentei cabisbaixa. - Tá doendo tanto, Sam.. e eu sei que dói assim porque eu ainda amo aquele infeliz! - O moreno ficou em silêncio e permanecemos assim, abraçados e quietos até minha mente divagar para a última vez que estivemos juntos.
…
- Você o quê? - Sam questionou incrédulo quando mencionei que havia reatado com Liam.
- Ficar sem ele durante essa semana foi insustentável.
- Foi apenas uma semana, S/N! Pelo amor de Deus. Você não vai sarar suas feridas em tão pouco tempo. Ainda mais uma desse tamanho! Você fez a pior escolha!
- Ei, desde quando você sabe o que é melhor para a minha vida?
- Eu não sei.
- E que julgamento é esse? Você deveria me apoiar.
- Te apoiar? Como vou te apoiar em algo que não vai te fazer bem?
- O Liam me faz muito bem!
- Ah é? Você gosta de ser traída, então?Não receber o amor que merece? Porque foi isso que ele te deu de presente.
- Qual é a sua, Sam? Eu vim aqui te dizer que estou bem e você me recebe desse jeito?
- Você está cega em confiar nesse cara de novo.
- A verdade é que você nunca gostou dele.
- A minha relação com ele não cabe agora.
- Cabe perfeitamente! É por isso que não aceita que eu e ele somos um casal novamente.
- Eu estou apenas preocupado com o que ele pode fazer com você.
- Eu agradeço a preocupação, mas eu vou ficar bem.
- Vai ficar bem se ele trair de novo?
- Cala a boca!
- Você sabe que não vai conseguir confiar nele de novo. E isso só vai piorar as coisas. Toda vez que Liam sair sozinho, você vai ficar paranoica, a relação de vocês não será a mesma nunca mais.
- Seu irmão tem razão. Você deveria seguir em frente de uma vez por toda e procurar uma namorada para parar de cuidar do relacionamento dos outros!
….
- Me desculpe, Sam.. - resmunguei e ele me encarou confuso.
- Pelo o que exatamente?
- Por tudo, especialmente por estar aqui, te enchendo com meu drama depois da nossa briga. Inclusive mil perdões por tudo o que eu falei. Não deveria ter mencionado seu problema com relacionamento, nem nada do que rolou.
- Eu já te perdoei por isso, S/A. Tá tudo bem, OK? - observei detalhadamente seus lindos olhos e assenti, ainda abraçada a ele. - Agora descanse, tá legal? Você teve uma noite difícil.
- Você é incrível, sabia? - eu estava carente, isso era fato. E ao lado de um homem como o Sam, sensível, fofo, respeitoso, carinhoso e atraente, o sentimento triplicou.
- Obrigado, eu acho. - o moreno sorriu e afastou seu corpo do meu para que eu pudesse deitar na cama.
- Por que você e eu não demos certo, hein? - era para ter sido apenas um pensamento, mas aparentemente eu disse isso com todas as letras.
- OK, você ainda está bêbada. - uma risada envergonhada saiu de sua garganta quando ele se levantou. - Amanhã nos conversamos sobre isso.
- Eu te amei de verdade, sabe disso, não é? - apesar do meu estado, minha sinceridade era real e eu demonstrei a ele quando olhei fixamente em seus olhos. Pude observar o rapaz travar por meros segundos e sair da situação constrangedora que criei, dando-me um beijinho na testa e acariciando minha cabeça antes de sair do quarto.
- Durma bem, querida.
Flashback Off*
A medida que Sam foi contando, as memórias foram se estabilizando e eu lembrei de boa parte do que aconteceu.
- Eu não te beijei, né?
- Não. - o rapaz riu envergonhado. - E eu dormi no sofá, para sanar todas as suas dúvidas. - dessa vez fui eu quem soltei uma risadinha.
- Desculpe por isso. Por tudo na verdade.
- Tá tudo bem.
- Claro que não está. A ultima vez que nos vimos foi há um ano, e nós brigamos. Brigamos feio ainda por cima. - a situação era realmente chata. - Eu não tinha o direito de te ligar pedindo ajuda sobre o assunto que nos afastou, e muito menos dormir na sua casa, usando as roupas da Jessica. - neguei com a cabeça a situação a qual estava inserida. Sério, que vergonha.
- Para, você me conhece. Não sou de rejeitar ninguém. Ainda mais quando a pessoa faz parte da minha vida.
- Você e seu lindo e bondoso coração. - Sam sorriu sem graça. Engraçado como desde pequeno ele foi assim. - Enfim, me desculpa mesmo.
- Não foi nada, já te disse.
- Tô pedindo desculpas também por não ter te ouvido.
- Eu não sou seu pai, S/A.
- Mas você viu o que eu me recusava a enxergar. E sempre cuidou de mim de um jeito diferente. - juntei minhas mãos nas dele.
- Nós vivemos juntos, sua família foi essencial para mim e para o meu irmão, especialmente nos momentos que meus pais se foram. - eu assenti. Realmente os meninos ficaram perdidos após a morte do John, uns meses depois que eu e Sam brigamos. E com a morte precoce de Mary, mãe dos garotos, eles ficaram bastante tempo lá em casa, isso quando eles não estavam na estrada, desbravando o Estados Unidos com o pai. Tiveram uma infância muito complicada, mas o pouco de paz que tiveram, esses momentos eu pude dividir com eles. - Eu meio que sinto um amor diferente por você, um cuidado de irmão mesmo, sabe? - concordei. - Posso te perguntar uma coisa?
- Claro.
- Aquilo que você disse ontem, sobre a gente não ter dado certo. Você estava sóbria?
- Um pouquinho. - respondi sem graça.
- Então, podemos conversar sobre ou..
- Não sei bem o que podemos conversar sobre.
- É que eu .. sei lá.. Eu tentei fazer a gente dar certo.
- Do seu jeito né. - soltei uma risadinha. - Eu gostei de você antes do Liam, antes de tudo.
- Eu sei disso. E eu também.
- Mas aí veio a Jessica.
- A minha relação com ela surgiu porque você se afastou de mim.
- Depois que minha mãe comentou que nós éramos praticamente irmãos, achei errado ter sentimentos tão fortes por você. - admiti, observando-o dar de ombros e aproximar a cadeira de mim. - Principalmente depois que nos beijamos no seu quarto.
- É, foi estranho.. mas eu gostei.
- Eu tive medo, vergonha, vários sentimentos.
- Mas você gostou? - Sam estava inquieto.
- Sim. - e uma sensação de alivio surgiu em seu rosto quando respondi sua pergunta.
- Todos esses anos eu achei que não.
- As vezes eu duvido muito da sua inteligência.
- Como assim? - questionou dando uma risadinha.
- Como eu poderia não ter gostado se nós ficamos juntos por quase cinco meses?
- OK, talvez eu.. não sei, acho que só queira deixar claro que eu te amei de verdade nesse tempo.
- Mas a questão da Jessica era muito presente ainda, acertei?
- Como sabe?
- Eu te conheço, Sammy. Muito bem por sinal.
- Então você também sabe que depois de tudo que eu passei nos últimos anos, o que eu quero agora é ser feliz com alguém que eu amo de verdade. - sorri fraco e concordei.
- E quem é esse alguém?
- Me diz você.. - nós estávamos muito perto. Perto o bastante para eu escutar a respiração dele e sentir suas mãos tocando a minha lentamente, como se a nossa conexão de anos estivesse se encontrando de novo, mas dessa vez com um toque a mais de sentimento.
- Acho que ainda está muito cedo para eu te responder uma pergunta tão difícil.
- Eu entendo.. - de repente seus toques saíram do meu alcance. - Desculpe se pareceu invasivo da minha parte, não foi minha intenção.
- Sei que não, querido. - incrivelmente fofo, como que pode? - Quero que saiba que ainda tenho sentimentos por você. Mas não quero que fique me esperando. Como disse, você passou por muita coisa, e tem a vida pela frente. Precisa aproveitar. - ele assentiu, um pouco frustrado.
- Sabe S/A, eu senti a pior sensação do mundo quando perdi a Jessica naquela noite. Então eu sei o que você está passando.
- Sam, a minha situação é completamente diferente. O Liam me machucou, e ele está vivo. Não misture as coisas.
- Estou dizendo que eu entendo como é difícil lidar com a frustração de acabar um amor gigante. Não quero que você se feche como eu me fechei.
- Vai ser difícil.
- Mas eu estou aqui para deixar mais fácil. - o sorriso pequeno era sua marca registrada e me desmontava toda vez.
- Você é um doce, sabia?
- Sou? - era até cômico a facilidade em deixá-lo sem graça.
- Uhum.
- Só quero te ver bem. - sentia sinceridade em cada palavra e ação sua. Era perceptível no modo como ele me olhava, de forma profunda que até poderia ler minha alma.
- E eu agradeço por isso, de verdade. Só que tenho muita coisa para processar. Você entende?
- Completamente.
- Obrigada. - Sam concordou com a cabeça e acariciou minha mão antes de deixá-las e levar as suas até seu cabelo.
- Bom.. a gente pode então tomar um café como antigamente?
- Com prazer!
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Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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God, this is our angel, take care of him as he cares about us, even in his last moments of his life.
Tell him we did loved him and we still will, and tell him he took a part of each of us with himself.
Rest in peace payno🤍
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Tolerate it
Ele devia ter chegado em casa há 1 hora atrás, (s/n) já começava a se preocupar com seu marido, mas tentava manter a calma, sentada no sofá da mansão em que moravam, ela encarava a porta. Se pôs de pé assim que ouviu o barulho do carro chegando, ela foi até a porta para espera-lo.
- Oi amor - ela disse com um sorriso quando o homem passou pela porta, impecavelmente bonito em seu terno.
- Você parece uma criança me esperando na porta - ele disse passando por ela.
- Eu só estava ansiosa pela sua chegada, eu passo o dia todo longe de você, sinto sua falta - disse após rir sem graça, tentando levar aquilo com diversão, ele nada disse. - Eu preparei um jantar especial - ela sorria mas ele parecia indiferente, aquilo partia o coração dela.
(S/n) havia preparado a mesa com os talheres mais caros e sofisticados que usavam em ocasiões especiais, queria que aquela noite fosse especial.
Liam e (s/n) eram casados há alguns anos e ele costumava ser o marido mais amoroso e carinhoso, atencioso e presente, mas com o tempo ele se afastou, o trabalho o consumia e agora ele estava sempre indiferente, sério, frio, tão diferente do homem com quem ela havia se casado.
Sentados nas extremidades opostas da mesa de jantar que parecia imensa agora, (s/n) observava Liam comer sem nenhuma indicação de que percebia a distância entre eles.
Ela estava ficando louca? Era tudo coisa da cabeça dela?
Mais um jantar silencioso, ela se esforçou para agradá-lo e não teve nenhum elogio sequer. Tirou a mesa em silêncio e lavou aqueles pratos extravagantes e sofisticados, com lágrimas descendo por seu rosto, poliu cada prato até que estivessem brilhando.
Já mais calma, ela subiu para o quarto, encontrando Liam pronto para dormir, ele lia um livro como sempre fazia antes de dormir, ela o observou lendo com a cabeça baixa e sorriu pensando que pelo menos isso não havia mudado, ainda tinha um pedacinho do seu Liam bem ali. Esse pensamento não durou muito pois ele não deixou o livro quando ela se deitou ao seu lado e não a beijou como fazia, e quando dormiram ele não a abraçou, dormiram virados para lados opostos, distantes um do outro.
(S/n) acordou primeiro, não havia conseguido dormir muito bem, ela observou Liam dormir ao seu lado, assistiu ele respirando com seus olhos fechados, se sentou e o observou. O observou se levantar, se arrumar para o trabalho, colocar seu terno e se tornar o homem de negócios bem sucedido que ele era. Observou tudo que ele fazia e o que não fazia.
Liam era mais velho que ela, apenas três anos, mas ele parecia tão sábio, tão grande e ela tão pequena, como uma criança.
- Teremos um evento essa noite, esteja pronta e deslumbrante - ele disse antes de sair, sem se despedir.
Ao fim do dia, ela estava pronta em um vestido maravilhoso, tinha se esforçado para impressionar Liam, estava usando suas melhores cores, mas não conseguiu um elogio do marido.
Durante toda a festa ela sorriu, cumprimentou pessoas que nem conhecia, ficou ao lado do marido e posou para fotos. O braço dele ao seu redor fazia aquilo menos pior, no passado eles costumavam fazer piadas das pessoas ali, se divertiam nesses eventos entediantes, mas agora ela implorava para que aquilo terminasse logo.
No caminho de volta para casa, ela sentiu vontade de chorar, sabia que seu amor devia ser celebrado mas ele apenas tolerava e tudo aquilo estava acabando com ela.
- O que eu fiz? Por que você está tão distante? - ela perguntou de repente, quando já estavam em casa.
- Do que está falando?
- Você costumava me amar mas agora parece que você me tolera - sua voz era fraca e ela não o encarava. - Me diz que eu entendi errado - ela implorou, agora o olhando com lágrimas molhando seu rosto - Por favor, me diz que eu entendi tudo errado de alguma forma, que você não deixou de me amar, por que eu sei que o meu amor deveria ser celebrado mas você tolera ele.
- (S/n) eu estou cansado e sei que você também, por isso serei breve, eu te amo e é por isso que estou casado com você, mas não espere que eu deixe minhas obrigações com meu trabalho por sua causa, você mais do que ninguém deveria saber o quanto me esforcei para estar onde estou - ele se virou e ia subir as escadas mas ela precisava colocar pra fora as palavras que a sufocava.
- Enquanto você estava construindo outros mundos, onde eu estava? - ele se virou. - Eu fiquei te apoiando, abdiquei de muito por você, fiz tudo por você.
- Você está jogando isso na minha cara? Está colocando a culpa em mim?
- Não, eu fiz tudo isso por amor e faria tudo outra vez, eu só - ela suspirou. - Onde está aquele homem que jogaria cobertores sobre meu arame farpado? - sussurrou.
- (S/n) - foi tudo que disse, Liam não sabia mais o que dizer, pois viu no olhar dela que aquilo a estava machucando, ele a estava machucando e aquilo ele não suportaria, prometeu a si mesmo que nunca a machucaria, que daria o mundo a ela e a faria a mulher mais feliz do mundo, custe o que custasse, e agora percebia que o preço era seu casamento.
- Eu fiz de você meu templo, meu mural, meu céu e agora estou implorando por notas de rodapé na história da sua vida, e eu estou desenhando corações na assinatura - ela riu sem graça. - Parece que sempre estou ocupando muito espaço ou tempo pra você, e você não tem isso para mim - ela sorriu triste. - Você assume que estou bem, mas o que você faria se eu... se eu - ela não conseguiu terminar.
Eles ficaram lá parados, sem reação, ela chorava, ele chorava, não conseguiam se encarar, a dor era evidente em ambos.
- Se você não me quer mais, então liberte-se e deixe-nos em ruínas - eles finalmente se encararam - pega esta adaga em mim e a remove. Porque eu não consigo fazer isso.
-Não, eu não - ele não sabia o que dizer, estava despedaçado em vê-la tão machucada.
- Liam, se está tudo na minha cabeça me diga agora, diz que eu entendi errado de alguma forma, fala, por favor.
- Eu prometi que nunca te machucaria e foi exatamente o que eu fiz, tudo o que eu queria era te dar o mundo, tudo o que eu sempre quis era dar tudo o que você merecia, porque eu te amo.
- Tudo o que eu quero, tudo o que eu preciso é você Liam, não me importo com o dinheiro ou com pratos sofisticados, nem com festas estúpidas cheias de pessoas superficiais e vestidos chiques, eu só preciso do seu amor.
- Desculpa - ele sentia um aperto enorme no peito, parecia que seu mundo todo estava desmoronando, o medo que estava sentindo naquele momento era muito maior que qualquer monstro da infância, se a perdesse perderia o que tinha de melhor e sabia que não conseguiria seguir adiante sem a mulher de sua vida, por quem ele faria qualquer coisa, por quem era apaixonado desde o primeiro segundo em que a viu, a mulher que amava com todo seu coração e que ele tanto havia machucado.
- Eu não quero ser sua esposa troféu, Liam - ela suspirou.
- Você não é, eu juro - eles ficaram em silêncio. - Eu não quero perder você, não posso - Liam disse.
- Eu conheço esse medo, é tudo que tenho sentido ultimamente, por isso não disse nada e continuaria assim, pra ter você eu sentaria e assistiria, aceitaria o que pudesse me dar.
- Você merece muito mais, meu amor.
- Não Liam, nada nesse mundo seria suficiente sem o seu amor.
- Eu te amo, mais do que qualquer coisa na minha vida, você é tudo pra mim (s/n), e eu tenho sido péssimo em demonstrar isso mas eu te amo e você é o mais importante na minha vida, sem você eu nunca teria conseguido nada do que tenho hoje, você foi essencial para todo meu sucesso, e tenho plena consciência da sorte que tenho por ter você e o seu amor, eu prometo que vou celebrar isso todo dia daqui em diante.
- Promete mesmo? - ele limpou as lágrimas de seu rosto com delicadeza.
- De agora em diante, vou celebrar você todos os dias, vou te amar e mostrar isso em cada detalhe e eu vou agradecer todo dia por você me amar, porque esse é o melhor presente que a vida me deu.
- Eu te amo, Liam.
- E eu amo você, minha (s/n) - ele a beijou - Vou começar a celebração agora mesmo, você está tão linda nesse vestido que eu faço questão de tirá-lo, sempre amei você nessa cor, sabia? - ele sussurrou no ouvido dela.
- Sabia, por isso o escolhi - eles se olharam e sorriram.
Tudo voltou a ser especial entre eles, Liam cumpriu sua promessa e (s/n) não podia estar mais feliz. Bem, na verdade os dois não poderiam estar mais felizes já que esse amor gerou frutos e um lindo bebê agora dormia nos braços de Liam que o observava respirar tranquilamente em seus braços, ele olhou para a esposa ao seu lado, sussurrou um eu te amo, ela sorriu e sussurrou de volta, depois repousou a cabeça em seu ombro e os dois ficaram ali assistindo a pequena criança dormir tranquila e coberta de amor.
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Personal Bodyguard
Our Story Masterlist Summary: YN gets hurts by paparazzi and Harry becomes protective.
warning: mentions of blood, YN gets hurt, angst
based on this request.
One Direction were currently touring America as part of their Take Me Home tour. They had become familiar with fans and paparazzi waiting for any sign of one them the boys leaving the hotel or arena, which meant it was routine how they, and their crew left the buildings.
The five boys would be escorted by their security to the car, and majority of the time the fans and paparazzi would slowly lose interest once the band had disappeared behind the car doors.
But on this occasion, the paparazzi were willing to go the extra step and begin to question anyone associated with the band. Being Lou’s assistant on the tour, Louis’ sister and Harry’s girlfriend meant YN was their target.
YN watched as the boys were escorted by their security to the several cars that waited outside their hotel to drive them to thr venue. The order remained the same, Zayn, Niall, Liam, Louis and Harry. The crew were quick to follow, but today YN was overwhelmed by the questions being fired at her.
“YN, is it true you’re pregnant?”
“Is Harry paying you to be on tour?”
“YN! YN! YN!”
The questions being shouted behind them caused Harry and Louis to quickly glance behind them. But they were hurried along to get to the cars faster.
“YN, what do you think about people saying you’re using Harry?”
YN walked behind Lou, reminding herself that they wanted a reaction and the quicker she walked the sooner she would be away from the pushing and cameras being in her face.
Just as the boys reached their car, Zayn, Niall and Liam were comfortable in their seats, they heard the hectic commotion.
The hard cover of the camera lens was quick to meet the skin on YN’s forehead. “OW!”. Quickly her hand whipped up to be met with the warm liquid.
Lou turned quickly behind her at the sound of pain coming from YN. She could see her holding a hand to her head and her fingers covered in red. Lou tried to push people away from YN. “Step away from her!”. But it was no use, cameras were still flashing and bodies were pushing and shoving.
“GET THE FUCK AWAY FROM HER!”. Harry’s voice appeared in front of them. His hands reaching for YN and pulling her body into his chest and holding her tight against him. “You’re okay babe, you’re safe…I’m here”. He gently spoke into YN’s ear as he tried to guide them to the car.
“Harry! Harry! Harry!”.
A camera appeared in Harry’s vision, but as quickly as it snapped a photo it was shoved away by Harry’s large hand. “CAN’T YOU SEE SHE’S HURT YOU FUCKING IDIOT!”. He could feel the anger build inside him. “JUST FUCK OFF OUT OF OUR WAY!”.
Paul intervened quickly, knowing Harry was one step away from causing more problems. He along with the other security made a path for the couple to walk through.
YN felt so much relief when she entered the van, finding herself in the seat next to her brother and Harry hot on her heels sitting in the chair next to her.
“Hey Kiddo…you alright?”. Louis’ voice was filled with concern as he saw his sister’s head full of read and Harry’s face filled with pure anger.
“STUPID FUCKING PAPS!”. Harry held a spare shirt he had in his bag to YN’s head, hoping it would help with the bleeding.
“Harry I’m alright…just stay calm”. YN pleaded knowing how angry he felt right now, she could see the pure hatred in his eyes.
Louis wrapped a protective arm around his sister’s shoulder. “They’re arseholes I know and they’re lucky it was you out there because I would have punched them square in the face…but YN’s right Harry…just stay calm…she’s safe here with us now”.
“You’re walking with us next time…I’m not having you get hurt again”.
---
Things had calmed down behind the scenes after the chaos that had been caused earlier on in the day. The boys had some free time backstage as they waited for the show to start.
Harry’s eyes hadn’t moved from YN, where she was peacefully sleeping on the sofa in the dressing room, her head now wearing a small plaster that the medic team had given her.
As much as Harry tried to forget about what had happened, he couldn’t and he blamed himself for not being by YN’s side the entire time.
“You better not be blaming yourself Harold”. Louis interrupted Harry’s inter battle he was having with himself.
Harry shrugged his shoulders as he muttered his reply with no tone. “Of course I am”.
Louis took a seat opposite where Harry was sitting, his eyes finding his sister tucked up unaware of their conversation. “I just wanted to say thank you”. Harry frowned in confusing at his words. “Thank you for protecting her…I used to worry about her on this tour, I still will, but…but watching you protect her like that today…I could see how much you care about her”.
“I’ll always protect her Lou…you haven’t got to worry about that”. Harry reinforced his promise as he quickly glanced back at YN.
As much as his words caused a stir in Louis heart at how in love the boy was with his sister, he quickly hid is teary eyes with a tad of teasing.
“You better had or you’ll have me to answer to”. Louis sent him a smirk as he left the room.
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it's heartbreaking to think that given better circumstances, one direction could have been happier for so much longer. more breaks, more control over their own schedules, given the chance to grow up between albums/tours. unfortunately we'll never know because of insatiable, unforgivable greed
#obviously anything could have happened#but imagine instead of 5 insanely condensed years#all of that content within 15 years or so#with so much time to live and grow and prosper#things could be so different now#or not#but we'll really never know#what a weird process#1d#one direction#liam#liam payne#harry styles#niall horan#louis tomlinson#zayn malik#mine
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getting jumped by one direction <3
#imagines#harry styles#niall horan#liam payne#louis tomlinson#zayn malik#one direction#1d#one direction imagines#1d imagines#submission
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connection | one direction comfort oneshot
summary: one direction are your best friends and how can you ever tell them thank you for everything.
warnings: not a single one, just feel good comforting one direction. we need it.
a/n: this one is for everyone who needs it.
———
“I’m glad you guys are home”
“Y/N, none of us live anywhere near here.” Louis snorts the second your sappy voice echos in the lounge room. Not one of them lives here, but to you, this is their home
A mug of tea is hot against you palms, the room smells of sweet treats and is light only by warm lamplight.
A sigh cascades from your lungs, your head leant against Harry’s shoulder.
“Let the girl have her moment, Louis.” You hear Zayn chide with a smile on his face as he leans forward from where he’s rested on the couch to grab a cookie.
“This movies made me all sentimental.” You grumble, trying to now suppress the feeling swelling in your chest.
You glance around to the five guys laid in your lounge room. Your five best friends in the whole world.
Highschool is messy for everyone, and your experience was no different. God, if you hadn’t have met all of them, you have no idea how you would’ve ever survived.
Zayn in folded into the corner of your massive couch, despite how much room there is.
Louis the one who’s randomly claimed a spot on the floor, cushion under his ass even though again, there’s more than enough space on the couch.
Liam is sprawled out on your left, legs and arms hanging off the edge. A smile sits on his lips, content and at peace.
Harry is nestled on your right, allowing your head to seek refuge on his shoulder. He’s made sure he’s close enough to Niall to annoy him every couple of minutes.
Niall is cross-legged on the couch, mug of tea in hand, blonde hair tousled from Harry messing it up ten minutes ago for the fun of it.
“You guys are what brings life into this place.” You state, finality in your tone as your eyes avert back to the screen.
“Awww,” Niall coos, Harry whacks him across the head.
“Ouch! Bloody hell was tha’ for, I was being genuine you dolt.” Everyone chuckles, watching his hand come to cover his head.
“Oh, sorry thought ya were being sarcastic.” Harry snickers from beside you, chest vibrating in a familiar way.
“While these two idiots argue, I am appreciating your sentiment, Y/N.” Liam claims from where he lays, flashing a toothy grin at you.
“I just…” wow, are you seriously getting emotional over this? Surely it’s your hormones, or just stress manifesting into big feelings. But you can’t even get the sentence out without the feeling of a lump in your throat.
The sway in your voice draws all five of them to a silence.
They wait patiently for you to say something else.
“You all are my people. Having fun at home is not the same when you’re not all here. And when I go out without you all, I imagine the stupid shit you’d do to make me laugh.”
Bringing the mug in your hand to your lips, you draw a sip of tea into your mouth. Taking comfort in the sweetness.
“My house does not feel like home unless I’m in it with you five. You’re all like my family. I wouldn’t know where to begin tackling my life if I didn’t have you boys showing me how to do it.”
“Y’can’t tackle anything or anyone for shit t’be fair.” Niall remarks, trying to be funny but you can hear the appreciation that floods his tone.
“Shut up, Niall.” Liam shakes his head, smiling.
“Everyday, I thank whatever greater power that bought you guys to me. I couldn’t even begin to imagine a day where I didn’t know you all. And it’s something I hope I never have to live.”
“What im trying to say is thank you. For being my best friends.”
There’s a few seconds of quiet.
You have been like this with them before, usually when you’re about to get your period, when you’re drunk, or had a big thing happen in your life. But right now they all just didn’t expect it.
“No way, Louis are you crying!” Harry laughs, but there’s a soft and vulnerable lilt to his own voice.
“Shut up, ya prick.” He whines, hand cupping over his eyes and dragging down in exasperation.
At a glance, you realise they’re all crying.
“Oh god,” you gasp, guilt plaguing your voice, “sorry I didn’t mean to make everyone so emosh.”
“Emosh.” Liam mocks your choice of word with a soft tease, eyes shiny.
“Yea, girl. I need forewarning before you go dropping all that on me.” Zayn states, finishing the last bite of his cookie.
“We appreciate you more than y’know.” Niall drapes himself over Harry to half embrace you, half squash you.
As anyone would imagine, doesn’t take longer than three seconds for them all to be joining this impromptu group hug.
“Can’t breathe—“ you hissed out. Someone’s knee is digging into your hip, someone just headbutted you, and again, your whole diaphragm is squished.
Yet despite all of this, you’ve never felt so loved. You feel so much of it, almost like it’s imbedded in your bones.
“Don’t care!” Louis remarks, “your fault for dragging us all into your sentimental crap.”
“Thanks for being our best friend too, yknow.” A hum comes from Liam.
The hug doesn’t last too long, but long enough that when you eventually go to bed that night you’ve imprinted it in your memory.
How are there ever going to be words to explain how it feels to have a connection like this. One with people that you don’t see everyday, but that you feel always. It’s proven it can stretch a million miles and still feel the same.
These boys are your lifeline, and nothing in the world could change that.
Oh, how grateful you are.
#one direction#harry styles#liam payne#1d#fanfiction#niall horan#zayn malik#louis tomlinson#harry styles fanfiction#fanfic#one direction x reader#1d fanfiction#1d imagines#imagines#1d comfort#harry styles x you#harry styles fluff#fluff#best friends
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20Nov24
The thing that could always bring gladness Will now surely always bring sadness. Four men in black dress Laid their brother to rest. Liam’s gone? What the fuck is this madness?
#liam payne#rest in peace liam#tw liam's death#my brain is entirely disinterested in processing his death#i've made no progress — it's still october 15 and he's still alive#still can't listen to 1D#the funeral coverage seemed very sanctioned#it was kind of his family to let fans in on the grief#i hope they've had a lot of time to grieve privately#i was so moved all four were there#and that they seem to have orchestrated a unified front in terms of displays of mourning#giving the media just enough to write the headlines#but not turning it into a 'reunion' spectacle#what's hitting me hard is seeing them dressed in their funeral blacks#i fell hard for 1D with their performance of through the dark on snl#i didn't know anything about them before that#and seeing these five men in svelte black suits was so contrary to what i imagined them to be#(well — four were svelte. louis was straight up slutty.)#and their funeral attire takes me back to that moment#but 'through the dark' plays in my head like a dirge now#will it ever not be hard?#hope y'all are all ok#liam's funeral
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I fear.. my type might just be "coolest youngest in the group"
#chris sturniolo#christopher sturniolo#matt sturniolo#nick sturniolo#nicolas sturniolo#sturniolo smut#sturniolo triplets#nate doe#matt sturniolo smut#chris sturniolo fanfic#harry styles#one direction#one shot#5sos#ashton 5sos#5sos fanfic#5sos imagine#luke 5sos#ashton irwin#michael clifford#calum hood#luke hemmings#liam payne#niall horan#louis tomlinson#zayn malik#dolan twins#dolan twin imagine#ethan dolan#grayson dolan
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Guitar Strings of Joy - Harry Styles
Word Count: 1702
Summary: Big moments, yet small ones are rather special to share with the people who support you through it all aren't they?
You stood backstage, your fingers running across the familiar strings of your guitar.
The hum of the crowd vibrated through the floor beneath your feet, and you could hear the murmur of excitement building as the lights dimmed in the arena.
It was one of those nights—one of those moments—that made your heart race, even after years of touring with Harry.
As one of his guitarists, you had played in some of the biggest venues worldwide, but tonight was different.
Tonight, you weren't just his guitarist, you were also his girlfriend and the soon-to-be mother of your first child.
A flutter of nervous excitement mingled with your anticipation.
In just a few minutes, your secret would no longer be yours.
Harry had insisted on making this night special, and you had agreed. You'd been planning it for weeks, keeping your little secret close.
The gender reveal of your baby would happen right here, on stage, in front of thousands of fans.
And it would be you who would announce it with the iconic guitar solo of Harry's song, 'Adore You'.
The thought made your stomach flip with both nerves and excitement.
Harry's voice came through the speakers as he greeted the crowd, his tone warm and familiar, like a friend welcoming everyone into his home.
He had that effect on people, a natural ease that made even the largest of crowds feel intimate.
"Hey, everybody! How are we feeling tonight?" Harry's voice boomed through the arena, and the crowd erupted in cheers.
You could almost see him in your mind, smiling that boyish grin that had captured hearts all over the world.
You listened as Harry went through the opening set, your fingers moving instinctively over your guitar strings, getting in sync with the rhythm of the band.
You had played these songs a hundred times, but tonight there was an added weight to every note.
Then, it was time.
The moment you had both been waiting for.
Harry paused after finishing the previous song, letting the last note fade into the electric buzz of the crowd.
He looked over at you, his eyes sparkling with something that made your heart skip.
There was a pause, the kind that stretched just long enough to build anticipation.
“So, before we go on,” Harry began, his voice suddenly quieter, more intimate, “I want to share something special with you all. Tonight isn’t just another concert for us. It’s also a really special night for me and someone you all know pretty well.”
The crowd murmured in curiosity, a wave of whispers rippling through the sea of people.
You felt your pulse quicken. You knew this was it.
Harry's eyes met yours again, and for a second, it was just the two of you.
You smiled, trying to steady your breathing.
“For those of you who don’t know, the amazing guitarist who’s been up here with me every night is also the love of my life, y/n.” Harry's words sent a surge of applause and cheers through the crowd.
You felt your cheeks flush, both from the warmth of the spotlight and the love that emanated from the audience.
“And we’ve got a little surprise for you all tonight,” Harry continued, his voice tinged with excitement. “You see, y/n and I are expecting a baby!”
The cheers grew louder, and you felt a wave of emotion wash over you.
The audience’s energy was infectious, and you couldn’t help but smile even wider.
Harry waited for the noise to die down before speaking again. “Now, we thought long and hard about how we wanted to reveal the gender of our baby, and we decided there was no better place to do it than right here, with all of you."
"So, during the next song, when y/n plays the guitar solo, you’re going to see some fireworks. And when you do, the color of those fireworks will tell you if we’re having a boy or a girl.”
The crowd erupted again, this time with a mixture of excitement and anticipation.
You could feel your heart pounding in your chest.
This was it.
You nodded at Harry, who gave you a reassuring smile, and then he turned back to the crowd.
“This is ‘Adore You,’” Harry announced, and the familiar notes began to fill the arena.
Your fingers moved over the strings, finding the melody with ease.
The song had always been special to you and Harry.
It was one of the first songs you had worked on together, back when your relationship was still new, still fragile.
Now, it felt like a full-circle moment, standing here with him, about to share the biggest news of your lives with thousands of people.
As the song built towards the solo, your nerves returned, but so did a deep sense of calm.
This was your moment.
You closed your eyes for a brief second, grounding yourself, and then you stepped forward, into the spotlight.
The world seemed to hold its breath as you played the opening notes of the solo.
The sound of your guitar echoed through the arena, each note carrying with it the weight of the moment.
The crowd fell silent, waiting, watching.
And then, as the solo reached its peak, the arena exploded in a dazzling display of color.
Fireworks shot into the sky, bursting into a shower of brilliant blue.
The crowd gasped in unison, and then the cheers began, louder than ever before.
You felt a wave of emotion crash over you, tears springing to your eyes as you played the final notes of the solo.
A boy.
You were having a boy.
Harry was beside you in an instant, his arms wrapping around you as the crowd continued to cheer.
You could feel him shaking, overwhelmed with emotion, just as you were.
You held onto each other, sharing the moment, as the blue fireworks continued to light up the sky above you.
Harry took the microphone again, his voice thick with emotion.
“Thank you, thank you so much,” he said, his words directed both to the audience and to you. “We can’t wait to meet our little fella, and we’re so grateful to have you all here with us tonight to share this moment.”
The crowd roared in response, and you felt another wave of tears threaten to spill over.
You glanced at Harry, who was looking at you with a mixture of love and awe.
It was a look you would never tire of.
As the final notes of "Adore You" faded into the night, Harry turned back to the audience.
“I think we’re going to need to play one more song after that,” he said with a laugh, and the crowd cheered in agreement.
But before you started the next song, Harry leaned in close to you, his voice low enough that only you could hear.
“I love you,” he said, his eyes shining.
You smiled, your heart full. “I love you too,” you replied, and in that moment, everything else faded away.
It was just you, standing on stage, under a sky filled with blue fireworks, ready to welcome the next chapter of your lives together.
Harry turned back to the microphone, and the band launched into the next song, the energy in the arena electric.
You picked up the melody, your fingers moving effortlessly over the strings, but your mind was still on what had just happened.
You couldn’t stop thinking about the look on Harry's face when the fireworks had exploded in blue.
The pure, unfiltered joy, mixed with a touch of disbelief, as if he couldn’t quite believe this was all real.
As you played through the set, you found yourself sneaking glances at Harry, catching his eye whenever you could.
Each time, he would smile at you, that same look of love and awe in his eyes.
It was a look that told you everything you needed to know about your future.
You were going to be just fine.
More than fine—you were going to be a family.
The rest of the concert flew by in a blur of music and lights.
The crowd was more alive than ever, feeding off the energy of the night.
When the final notes of the last song echoed through the arena, the applause was deafening.
Harry and you stood side by side, looking out at the sea of faces, each one filled with love and joy.
It was a moment neither of you would ever forget.
As the band left the stage, Harry grabbed your hand, pulling you close.
“We did it,” he whispered in your ear, his voice filled with pride.
You smiled, your heart swelling with love for the man beside you. “We did,” you agreed. “And now, we get to do the next part.”
Harry grinned, his hand resting on your belly. “I can’t wait.”
Backstage, the rest of the band and crew congratulated you, the air filled with hugs and laughter.
Everyone was buzzing with excitement, still riding the high of the reveal.
You couldn’t stop smiling, your heart full to bursting.
Later that night, after the arena had emptied and the crew had packed up, Harry and you found yourselves alone in your dressing room.
The adrenaline was wearing off, leaving behind a warm, contented glow.
Harry sat down on the couch, pulling you down beside him.
“I still can’t believe it,” Harry said, his voice soft as he rested his hand on your belly. “A boy.”
You leaned into him, your head resting on his shoulder. “I know,” you said, your voice equally soft. “It feels like a dream.”
Harry kissed the top of your head, his fingers tracing gentle patterns on your stomach. “It’s a dream I never want to wake up from,” he whispered.
You sat like that for a long time, wrapped up in each other, the excitement of the night giving way to a peaceful calm.
The future stretched out before you, bright and full of possibilities.
And as you sat there, in the quiet of the night, you knew that no matter what came next, you would face it together, as a family.
And that was all you needed.
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Imagine com Liam Payne
The lie that became truth
Especial de aniversário! Assunto: Fake dating.
n/a: Vocês sabem que eu amoooo um clichê, né? Escrever esse imagine foi um deleite! Espero muito que vocês gostem tanto quanto eu!
Contagem de palavras: 2,977
— De jeito nenhum. — Falei cruzando os braços.
— Querida, pense bem. É uma ótima oportunidade.
— Ótima oportunidade? — Falei com ironia. — Esse cara está com a carreira afundada há anos! — Taylor revirou os olhos azuis dentro das órbitas.
— S/N. — A mulher falou um pouco mais alto. — Pode ser que a carreira musical dele não esteja fazendo tanto sucesso, mas tudo que esse menino toca vira ouro. Se ele espirrar na rua, amanhã estará na capa de um jornal. — Me recostei na cadeira, bufando.
— Mas por quê eu? Nunca o vi pessoalmente. — Indaguei.
— Ele viu a sua última apresentação. — Dando de ombros. — O programa está em evidência, e ele gostou de você.
— Ele me viu cantar uma música e decidiu que queria assinar um contrato de namoro? — Ri sem humor algum.
— Isso é mais comum no meio do que você pode imaginar. — Disse com uma sobrancelha erguida. — Dê uma chance. Eu marquei um jantar, na casa dele. Conversem um pouco, se conheçam e depois você toma uma decisão.
Grunhi e me levantei para sair da sala. Um namoro por contrato definitivamente nunca esteve em meus planos. Odiava qualquer tipo de mentira. Taylor estacionou o carro em frente à uma mansão gigantesca, sequei as mãos suadas de nervosismo no vestido preto.
— Venho te buscar por volta da meia noite. — Ela disse me olhando.
— Você não vem comigo? — Praticamente gritei.
— É um jantar para que vocês se conheçam. Estarei por perto e com o celular sempre, você pode me ligar a qualquer momento e eu venho direto. — Assenti, respirando fundo em uma tentativa de me acalmar.
Apertei a campainha, sentindo os olhos de Taylor nas minhas costas. A porta foi aberta, e um moreno bonito me atendeu, com um sorriso aberto nos lábios. Ouvi o carro atrás de mim dar partida e então sair.
— S/N, por favor, entre. — Ele disse dando um passo para traz. — Liam. — Falou estendendo a mão assim que fechou a porta atrás de mim. — É um prazer.
— Igualmente. — Falei segurando sua mão.
Depois do cumprimento, adentramos na mansão. O primeiro ambiente era uma sala de estar. Muito ampla e bem decorada. Ele me indicou a sala de jantar, onde havia uma mesa muito grande, posta apenas para dois. Liam puxou a cadeira para que eu me sentasse e depois sentou logo a minha frente.
— Imagino que já saiba o porquê deste jantar. — Liam disse quando a moça que nos serviu saiu do ambiente. Confirmei com a cabeça, dando um gole em minha taça de vinho. — Bom, e o que você acha?
— Na verdade… Ainda não me decidi. — Falei fazendo uma careta. — Eu odeio mentiras, e começar a minha carreira com uma mentira desse tamanho não me parece correto. — Liam me ouvia com atenção, enquanto comia em silêncio.
— Eu entendo. Bom, vamos jantar e depois você decide. — Deu um sorriso. — Me fale sobre você.
— O que gostaria de saber? — Perguntei sentindo meu rosto aquecer.
— Tudo. — Ele disse pegando sua taça na mesa.
— Bom… — Cocei minha nuca. — Eu tenho vinte e dois anos, nasci no Brasil. — Apertei os lábios, procurando em minha mente o que mais poderia ser interessante de dizer. — Sempre gostei muito de música e comecei a cantar covers no Instagram.
— Eu ouvi seus covers. Você é muito boa. — Sorri com o elogio. Por mais que Liam tivesse sido educado em todo momento, parecia estar sendo sincero ao dizer.
— Achei que tivesse me conhecido por causa do programa.
— E foi. Depois de ver a última edição procurei sobre você na internet, acabei encontrando seus covers e vi todos eles. — Sentia meu rosto muito quente. Estava acostumada a elogios, não fazia a menor ideia do que estava acontecendo comigo.
— Obrigada. — Fiquei em silêncio mais alguns segundos. — Sua vez. Me fale sobre você. — Liam assentiu, servindo um pouco mais de vinho em sua taça e me oferecendo em silêncio. Aceitei.
— Eu tenho vinte e nove anos, sou da Inglaterra, fiz parte de uma banda que acabou tem um tempo. — Falou dando uma risadinha pelo nariz. Liam ergueu um pouco o rosto, coçando o queixo coberto pela barba bem aparada em um movimento não calculado mas muito sexy. — Tenho um filho, Bear, ele tem sete anos. Gosto muito de futebol mas sou um péssimo jogador. — Ri com o comentário, o que pareceu agradar a ele. — Eu tenho uma família grande, gosto de passar um tempo com eles de vez em quando. Minha mãe tem uma figura de papelão minha e deixa no meu antigo quarto, o que é mais assustador do que fofo se você quer saber. — Não consegui conter a gargalhada.
— Bom, minha avó costumava ter um altar para os santinhos dela, e fotos do papa por todos os lugares. Tinham mais fotos dele do que da família. — Foi a vez dele rir.
O jantar transcorria muito mais tranquilo do que eu esperava, e divertido também. Liam era engraçado, e eu não passava mais do que um minuto sem rir de algum comentário seu.
Depois de comermos os pratos deliciosos que sua equipe preparou, sentamos no sofá da sala de estar, acompanhados de uma segunda garrafa de vinho.
— Posso fazer uma pergunta pessoal? — Perguntei sentindo minhas bochechas ainda quentes, mas agora pelo efeito da bebida. Liam confirmou com um movimento de cabeça, ele também estava corado pelo vinho. — Por quê um namoro por contrato? Você é bonito, engraçado. Tenho certeza de que existem muitas garotas por aí querendo um namorado como você. — Liam sorriu, e eu mordi o lábio inferior, percebendo que havia falado demais para um cara que eu nem conhecia direito.
— Obrigado pelos elogios. — Riu. Ele tomou mais um gole antes de continuar. — Passei por um momento difícil nos últimos meses, fiz mais burradas do que posso contar. A minha imagem não está nada boa na mídia no momento, minha carreira decaiu. — Deu de ombros. — E eu acho que não existe a possibilidade de entrar em um relacionamento verdadeiro agora. Eu quero me restabelecer, voltar a fazer o que amo. Um namoro de verdade exige comprometimento, atenção. E no momento eu quero focar as minhas energias na minha carreira. — Assenti. — Quero deixar claro que não existem segunda intenções nesse contrato. — Fiquei o encarando por alguns segundos, por mais que eu também não tivesse interesse em um relacionamento no momento, ainda era ruim para o meu ego ouvir aquilo. E acho que Liam percebeu, pois fez uma careta. — Eu quero dizer… você é linda, talentosa e… — Eu sorri com o seu desespero e ele suspirou alto. — O que eu quero dizer, é que não quero causar constrangimentos à você. Se aceitar o contrato, seremos um casal perante a mídia, mas entre nós gostaria muito que fossemos amigos. Gostei muito da sua companhia hoje e tenho certeza de que nos daríamos bem.
— Bom, eu preciso pensar mais um pouco. Sóbria de preferência. — Falei e ele assumiu sorrindo.
— Leve o tempo que precisar.
No dia seguinte, já com os pensamentos sem a nuvem de vinho, fiz duas listas. Prós e contras de um namoro por contrato com Liam Payne.
Contras:
> Não poderia contar sobre o contrato a ninguém, inclusive a minha família > Não teria a liberdade de ficar com ninguém caso tivesse vontade
Prós:
> O conhecimento que ele tinha de música poderia ser muito positivo > Definitivamente seria muito bom para a minha carreira > Ele parecia um bom amigo > Um amigo de verdade no meio era muito complicado, e ele seria > Ele poderia me ajudar com minha música
Mesmo pensando que provavelmente havia exagerado na lista de prós, e que houvessem muitos contras que não citei, enviei uma mensagem para Taylor, dizendo que assinaria o contrato.
Na semana que seguinte, começamos com a primeira parte. Liam estava na plateia em minha próxima apresentação no programa, comemorando alto quando passei em mais uma fase. Logo, fotos nossas estavam por todo o lado nas redes sociais, e meu número de seguidores começou a subir.
Marcamos alguns encontros, fomos á restaurantes, caminhamos lado a lado em alguns lugares públicos, tudo sendo registrado por paparazzi que não faziam a menor força para se esconderem. Era um pouco estranho, ter pessoas com câmeras me seguindo mesmo que não estivéssemos juntos. Mas esse era um preço a se pagar pelo sonho que decidi seguir. Minha amizade com Liam se desenvolvia cada vez mais, em cada encontro era tudo muito natural, e até mesmo fora das câmeras conversamos muito. Ele me ajudava com as músicas que eu estava ensaiando.
Sentia o nervosismo se intensificar enquanto me dirigia para o restaurante que havíamos marcado. Liam havia contratado um consultor de marketing, que nos disse que estava na hora de alimentar um pouco mais os paparazzi. Chegou o momento que eu temia, o beijo.
— Você parece nervosa. — Liam disse quando tomei a segunda taça de vinho em um gole.
— E estou. — Admiti.
— Por causa do beijo? — Assenti e ele sorriu. — Eu não beijo tão mal, eu acho.
— Não é isso. — Praticamente grunhi de vergonha. — Só é um pouco estranho. Beijar com hora marcada. E nós somos amigos…
— O que não vai mudar. — Liam me confortou. — Leve como um ensaio ou algo assim. Prometo que nada vai mudar entre nós. — Ele se curvou sobre a mesa, segurando minha mão e deixando um leve carinho.
Saímos do restaurante e entramos em seu carro. Ele dirigiu em silêncio, deixando que a música ambiente tocasse até o lugar onde o consultor indicou. Pudemos ver um carro nos ultrapassar, e entrar na primeira rua. Eram eles.
— Está na hora do show. — Disse baixinho, soltando o cinto de segurança e se aproximando. Liam levou uma das mãos até minha bochecha, seus dedos estavam frios, levando arrepios pelo meu corpo. Ele passou a língua entre os lábios e eu não conseguia desviar meus olhos de sua boca. Ele respirou fundo e então, me beijou. Eu não sabia o que esperar daquele beijo, evitamos falar sobre aquele assunto. Deixei um suspiro escapar, e Liam aproveitou para aprofundar o contato, encostando a sua língua na minha. Foi como se um choque me atingisse, fazendo cada átomo em meu corpo vibrar. Seus lábios eram macios contra os meus, se movimentando lentamente, a barba curta roçando contra o meu queixo, e a mão já não tão gelada acariciando minha bochecha.
Liam se afastou vagarosamente, me olhando atentamente, esperando que eu dissesse algo. Mas eu não conseguia, estava ocupada demais tentando acalmar meu coração.
— Acha que conseguiram fotografar? — Perguntei, depois de alguns segundos. É claro que sim.
— Eu não sei. — Liam mordeu o lábio inferior, me fazendo perceber que sua boca estava vermelha e levemente inchada. — Talvez fosse melhor garantirmos. — Ele disse baixo. Era loucura, é óbvio que havíamos sido fotografados como sempre.
— Melhor garantir mesmo. — Falei soltando o cinto. Antes que eu pudesse me curvar para ele, Liam já segurava meu rosto, colando a boca na minha. Um beijo muito diferente do segundo, mais rápido, mais profundo. Levando a cada segundo minha sanidade mental. Nos separamos com a respiração totalmente alterada, nos olhamos por alguns segundos, antes de Liam dizer que me levaria para casa.
Quando estacionou em frente ao meu prédio, Liam segurou minha mão antes que eu descesse, me puxando mais uma vez.
— Namorados dão beijos de boa noite. — Ele soprou, contra a minha boca. Não consegui conter o sorriso, deixando mais um selinho na boca colada a minha.
— Boa noite então. — Sussurrei.
No dia seguinte, a internet estava enlouquecida. Nossos beijos estampados em todos os instagrams de fofoca possíveis, em jornais em todas as bancas. Taylor estava radiante que o plano estava dando certo.
E eu, não conseguia tirar aqueles momentos do carro dos pensamentos.
Sabia que era errado, que estava me iludindo. Liam havia deixado mais do que claro que não queria um relacionamento. Mas era impossível não ficar mexida. À medida que os dias se passavam e nós fazíamos aparições públicas, agora andando de mãos dadas, nos abraçando na rua. Estávamos agindo como um casal de verdade. Seus beijos ainda me deixavam com as pernas bambas, meu coração batendo forte no peito cada vez que ele me apertava em seus braços. Mas, quando estávamos em sua casa ou na minha, era exatamente como na primeira semana. Nada mais do que uma amizade.
— Thomas disse que precisamos alimentar mais os nossos monstrinhos. — Liam disse sentando ao meu lado no sofá. — Ele sugeriu que um de nós postasse uma foto. — Pegou o celular no bolso. Me ajeitei ao seu lado enquanto ele abria a câmera no Instagram. Sorrimos para a câmera e Liam nos fotografou, olhando o resultado logo em seguida. Era algo estranho de se fazer, por mais que existissem milhões de fotos nossas em todo o canto, nunca tiramos uma sequer por nós mesmos. Liam fez uma careta.
— Acho que precisa ser algo mais… de casal. — Me mostrou a foto que acabara de retirar, realmente não havia ficado muito bom. Liam se ajeitou no sofá, colocando uma perna esticada por ele. — Senta aqui. — Bateu com uma das mãos no espaço entre suas pernas. Sem dizer nada, mas sentindo meu coração bater mais forte o fiz. — Agora encosta aqui. — Ele levou a mão ao meu ombro, me puxando para trás. Apoiei minhas costas em seu peito, sentindo o calor de seu corpo. Liam estendeu um braço e apontou a câmera para nós novamente. Ele nos observou por alguns segundos e então colou a boca em minha bochecha enquanto eu fazia uma careta para a foto.
Ele ainda estava com um braço rodeando minha cintura, quando aproximou o celular para ver o resultado.
— O que achou?
— Ficou ótima. — Sorri, sentindo um quentinho no coração.
— Também achei. — Ainda sem me soltar, Liam postou a foto nos stories. — Já escolheu o filme? — Senti meu rosto aquecer, como sempre acontecia quando estava perto dele. Havia esquecido completamente sobre o filme que havíamos combinado de assistir.
— Ainda não. — Sorri. Sentia a mão de Liam que estava em minha cintura fazer um carinho leve, ainda me segurando contra ele. — Nós… hm… vamos ficar assim? — Perguntei encarando a televisão, apontando o controle para o aparelho enorme.
— Assim como? — Ele disse largando o celular no sofá e apoiando o queixo em um dos meus ombros.
— Abraçados. — Falei baixinho, e sentindo Liam ficar tenso atrás de mim. Ele afrouxou o braço que me segurava, e se afastou um pouco.
— Eu nem tinha percebido. — Sorriu, com as bochechas coradas. Meu deus, Liam Payne corado! — É que está frio, você estava me aquecendo. — Não está frio.
— Podemos ficar assim… amigos podem ficar abraçados, não podem? — Liam sorriu, mordendo o lábio inferior em seguida.
— Podem sim. — Me encostei nele novamente, e Liam passou os dois braços por baixo dos meus, me apertando contra o seu corpo. Era estranhamente confortável, como se já tivéssemos feito aquilo muitas vezes antes.
O filme de comédia já estava na metade, e Liam estava claramente adorando, pois ria o tempo todo. Eu estava com a nuca apoiada em um dos seus ombros, e ele ainda me apertava em seus braços.
Observei as ruguinhas que apareciam nos cantinhos dos seus olhos cada vez que ele ria, o som gostoso, fazendo meu coração aquecer.
— Algo errado? — Liam perguntou, notando que eu o observava.
— Aparecem algumas ruguinhas aqui quando você ri. — Falei tocando o lugar com a ponta do dedo indicador.
— Está dizendo que eu estou velho? — Perguntou com uma sobrancelha erguida, mas seu tom de voz era de divertimento e um sorriso maroto brotava em seus lábios.
— Claro que não. — Falei revirando os olhos. — É bem bonitinho na verdade. — Deixei escapar, o sorriso de Liam se desfez, e eu notei a besteira que havia feito.
Já havia chegado à conclusão de que estava irremediavelmente apaixonada por Liam, mas nunca havia dito nada, não queria estragar nossa amizade. E decidi que aproveitaria o máximo possível nossos momentos falsos, e que quando chegasse o momento de finalizar o contrato, iria tentar seguir em frente. Tentei me afastar, mas Liam apertou ainda mais os braços à minha volta, aproximando o rosto e colando a boca na minha.
Já havíamos nos beijado muitas vezes, e por mais que fosse muito bom, era sempre “marcado”, sempre para que alguém nos visse ou fotografasse. Agora era diferente, Liam estava me beijando porque queria, e isso era muito melhor.
— Desculpa, S/A. — Liam sussurrou após quebrar o beijo. — Não devia ter feito isso. — Senti um frio estranho passar pelo estômago. Ele se arrependeu.
— Não, tudo bem. — Falei saindo de seus braços e me sentando um pouquinho mais afastada.
— Eu… não sei o que aconteceu. — Liam falava rápido. — Você disse aquelas coisas e eu não consegui resistir…
— O quê? — Um nó se formou em minha garganta.
— Eu vou ser sincero com você. — Liam arrumou sua postura e segurando uma das minhas mãos, a ponta dos dedos frias me causando arrepios. — Desde o primeiro beijo, não consigo parar de pensar em você. — Respirou fundo, ele encarava nossas mão unidas. — Por isso eu meio que tenho aproveitado cada oportunidade de beijar você, eu sei que o contrato acaba em alguns meses e…
— Eu também penso em você. — O interrompi. Liam ergueu o rosto, me encarando atônito. — Desde aquele dia, só consigo pensar em você. — Mordi meu lábio, meu coração batendo forte demais.
Liam não disse nada, ele se aproximou mais uma vez, segurando meu rosto com uma das mãos e me puxando para mais um beijo.
Uma semana depois, convocamos uma reunião com nossos assessores e o consultor, para informar que o contrato seria cancelado. Ficando chocados quando Taylor e Thomas riram alto ao ouvir que agora estávamos juntos de verdade. Thomas abriu a carteira e entregou uma nota de cem dólares para Taylor.
— Vocês apostaram se nós iríamos namorar ou não? — Liam perguntou, uma das mãos dentro do bolso da calça enquanto a outra me abraçava.
— Apostamos quanto tempo demoraria para vocês perceberem que se gostavam. — Taylor disse com um sorriso malicioso nos lábios. Liam revirou os olhos, me puxando e deixando um beijo estalado em minha bochecha.
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things that hurt enough to - with Liam Payne and special guest Sam Winchester - Parte II
PARTE I
Situação: traição!ex namorado! Liam Payne x Leitora
Contagem de palavras: 2760
Sinopse: Após alguns meses longe do ex e com uma “nova” vida, S/N encara o passado e recebe a ajuda que tanto precisava.
N/A: Depois de algum (bom tempo rs) resolvi dar uma continuidade ao nosso último imagine do mundo paralelo. Para ler a Parte I só clicar no aqui! Pirei trazendo o universo de Supernatural pra história? Só um pouquinho… mas eu amei escrever o enredo com um toque de misticismo e fantasia hahahaha. Primeira vez que faço isso então quero muito saber a opinião de voceeeees!
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
A ausência de barulho daquele lugar escuro e gelado causava calafrios pelo meu corpo, ao mesmo tempo que sentia um calor tendo a adrenalina correndo pelas minhas veias. Segurar uma .45 não era lá uma das minhas atividades favoritas, mas eu até que gostava de vez em quando. Era bom estar de volta.
- Ele estava aqui. - escuto a voz de Dean quando me aproximo daquilo que deveria ser uma cozinha naquela cabana abandonada, no meio da floresta.
- Como tem tanta certeza? - minha pergunta logo é respondida sem ele dizer nada, visto que vejo todo o sangue derramado na bancada de madeira quando iluminada pela luz da lanterna. - Ah sim, certo.
- O sangue está fresco, não devem estar muito longe.
- Eu vi um rastro logo que saímos do carro, que ia para dentro da floresta. Podemos seguir.
- Boa. - disse ele enquanto discava algo no celular.
- Ele não vai atender, Dean.
- Custa eu tentar?
- Nós sabemos que ele foi pego pelos caras. Sam matou aquela menina.
- Ela era um lobisomem!
- Tá, que seja, e ele está com o pai dela agora mesmo. Então tic tac! - após convencê-lo que o nosso tempo era precioso, corremos atrás do rastro de sangue floresta adentro até chegarmos em um campo aberto, com um único celeiro e várias galinhas mortas passos antes da porta. De dentro da construção era possível escutar a voz de Sam e uma mais grossa, provavelmente do tal Robert, chefe da alcateia e pai da garota que Sam deu um fim há alguns anos.
- Tem três deles. - Dean falou baixo observando os monstros por meio de uma fresta no celeiro. - Os dois do canto estão tão focados na conversa do Sam com o chefão que nem vão nos perceber se aparecermos.
- Tá fácil, então. - sorri como forma de transmitir confiança e Dean revirou os olhos.
- Vai pelos fundos, que eu vou entrar por aqui. Faça menos barulho possível. - Dean cochichou e assenti, obedecendo-o.
De forma apressada mas com cuidado dei a volta na construção e entrei pela porta de trás. Sam, que estava amarrado em uma cadeira de balanço antiga, me viu assim que dei alguns passos e eu fiz sinal de silêncio para não estragar o plano. Meu objetivo era pegar o lobisomem mais afastado de surpresa e matá-lo sem fazer barulho, já que minha arma tinha silenciador.
Ao me aproximar do cara, ele imediatamente sentiu meu cheiro, fugando o nariz várias vezes procurando o aroma diferente que era sentido de longe por eles. As garras automaticamente ficaram em posição de ataque, no entanto fui mais rápida ao puxá-lo para trás de um monte de feno e assim lhe dar um tiro certeiro de bala de prata pelas costas, atravessando o coração. Pude observar que Dean tinha feito a mesma estratégia com o monstro perto dele e logo mirou em Robert, que demonstrava toda a sua angustia através da raiva e ameaças contra Sam.
- Você destruiu a minha menina! - o velho praticamente gritou, arranhando parte do peitoral - e roupa - do moreno aprisionado, que gemeu de dor, espremendo os olhos. - E por mais que você tenha me prometido que a morte dela foi rápida, a sua vai ser muito, mais muito lenta! Quero que você desmaie de dor, seu desgraçado! - o lobisomem aproximou-se de Sam, mostrando as presas assustadoras pronto para mordê-lo, até a voz de Dean ecoar pelo lugar.
- Hoje não, velhote! - pela cara de espanto, Robert percebeu que os capangas dele já haviam sido executados.
- Ótimo! Família reunida! - afastou-se de Sam indo em direção ao Dean, devagar. Felizmente ele ainda não tinha notado a minha presença e então fui me aproximando por trás. - Você era o próximo da minha lista!
- Jura? Uma pena que você não vai conseguir realizar a sua listinha dos desejos ao me matar.
- E quem disse que eu vou te matar? - soou irônico. - Eu vou te transformar, e seu irmãozinho acorrentado não vai poder fazer absolutamente nada, a não ser te assistir de camarote.
- Acontece que a gente não é só mais uma dupla. - naquele momento, apesar de Dean estar mirando em Robert, eles estavam bem próximos, assim como eu do lobisomem. E dada a deixa de Dean, posicionei a arma na parte superior das costas, no lado esquerdo e disparei no mesmo segundo que ele nem teve tempo de reagir. - Agora nós somos três, seu filho da mãe! - o lobisomem caiu morto e Dean piscou pra mim, encarrei a piscadinha como um ótimo trabalho.
- Isso foi bem arriscado. - Sammy falou enquanto livrávamos ele das cordas que prendiam-no à cadeira. - Se ele tivesse virado, você já era. - olhou pra mim.
- Ele era um lobo velho, Sam. Sequer sentia cheiro.
- E nós estávamos em sintonia. - Dean completou.
- Mandamos bem pra caralho, né não?
- Pra caralho! - O mais velho comentou orgulho, dando um sorriso e aceitou meu high five quando levantei a mão, me puxando para um abraço de lado em seguida. - Muito bom caçar com você de novo, S/A.
- Foi bom estar de volta a ativa.
- Vamos se mandar daqui antes que os outros apareçam.
Já na cidade, Dean parou em um bar como de costume e depois de umas três cervejas e dois shots de tequila, ele estava na saia de uma das garçonetes do bar. Eu e Sam permanecemos na mesa, bebendo e jogando conversa fora.
- Sei que ficar tocando no assunto é chato mas..
- É o que você faz de melhor. - concluí dando um leve sorriso antes de levar a garrafa até a boca. O moreno riu fraco e negou com a cabeça a minha brincadeira.
- Foi realmente perigoso o que você fez.
- Eu fui muito cautelosa, nem você percebeu quando eu cheguei ali.
- Claro que percebi! A primeira coisa que vi foi você!
- Tá tão de olho em mim?
- Para de graça, S/A. - ri novamente e levantei as mãos um pouquinho, como se estivesse rendida. - Você poderia ter se machucado.
- Mas não me machuquei. E inclusive, se ele tivesse percebido, Dean conseguiria atirar nele. O cara tava cercado.
- Que seja. - deu de ombros e bebeu mais um gole da cerveja.
- Você anda muito preocupado comigo.
- Vai ver é porque você ficou praticamente dez anos longe. Está sem prática.
- Eu te salvei, idiota!
- E eu agradeço. - ele riu. - Mas você sabe o quão arriscado é essa coisa que fazemos. Os monstros não são mais os mesmos, tá tudo mais perigoso.
- Eu sei. Não vou dizer que não cacei nenhuma vez nesses oito anos. Tiveram algumas vezes que eu dei uma de Winchester quando aparecia algo pela cidade. Então teoricamente eu não estou totalmente sem prática.
- Fez isso sozinha?
- Na maioria. Outras tinha ajuda de uns amigos.
- Caçadores?
- Por aí. - dei um pequeno sorriso, desconversando.
- Você, viu…
- Estou viva, não estou? - novamente ele desaprovou meu comentário, acompanhado de um lindo sorriso que me desconstruiu por meros segundos. - Vou pegar uma batata frita. - tentei disfarçar o meu encanto levantando da cadeira. - Quer uma salada?
- Vou te acompanhar na batata.
- O que? - digo supresa. - Sam Winchester comendo gordura?
- Comemorar que estamos vivos. - pisquei pra ele antes de me afastar e ir até o balcão para fazer o pedido. Um minuto depois de estar ali e pedir a porção, uma mão me puxa para retornar ao balcão e vejo a última pessoa que gostaria.
- Não vai me cumprimentar? - claramente estava bêbado.
- Como se você merecesse qualquer coisa que venha de mim. - respondi com a cara fechada. - Me solta, Liam. - ele obedeceu. - Tá me perseguindo?
- Algum problema?
- Todos! - aumentei meu tom. - Primeiro que essa sua obsessão por mim já deu. Se você não parar, serei obrigada a ir até a delegacia.
- Eu só quero me explicar pra você!
- Explicar o quê, Liam? Eu vi e senti o suficiente. Ou você acha que eu vou te perdoar pela segunda vez? - Payne permaneceu calado e olhou para o copo de uísque na mão. Percebi seus olhos encherem d’água antes de me encarar de novo.
- A verdade é que eu sou um fraco. - sua voz falhou e meu coração apertou. - Eu não quis te magoar, S/N, eu juro.
- Mas você magoou.. magoou muito.
- Você não tem ideia do quanto isso me machuca.
- Seria injustiça só eu sofrer.
- Me deixa consertar o que eu fiz, S/A? - devagar, Payne aproximou a sua mão da minha. O toque dele ainda me arrepiava.
- Eu não consigo, Liam. - imediatamente uma lágrima caiu de seu olho direito e sinto ele apertar meus dedos, antes de acariciar minha mão. - E mesmo se eu conseguisse, perdi toda a confiança em você.
- Dessa vez eu vou mudar! Não vou deixar acontecer de novo. Eu te amo muito para fazer essa merda de novo com você, meu amor.
- Você disse isso da última vez, Payno.. - o choro estava engasgado em minha garganta e acho que ele percebeu, pois sua feição triste piorou. Liam não gostava de me ver chorar. - Meu coração está tão machucado que eu não posso me submeter a nossa relação de novo. Eu preciso me curar de você.
- Uau.. - tinha ciência quanto havia pego pesado com as palavras e pelo semblante dele, o rapaz também havia sentido a dor da verdade. - Você vai mesmo jogar todos esses anos no lixo?
- Você fez isso primeiro quando me traiu ano passado. A segunda vez foi só a confirmação de que nosso relacionamento não significa nada para você.
- Acha que se não tivesse significado eu estaria aqui, no meio de Michigan, atrás de você?
- Não confunda as coisas. Você está se sentindo culpado. Se você realmente se importasse conosco, não teria me traído pela segunda vez.
- OK. - respirou fundo, levando as mãos para o cabelo. Era nítido o seu nervosismo em querer o que ele não havia mais controle. - E você vai me deixar para pegar qual dos babacas? - com certeza ele falava dos meninos.
- Não mete eles nisso.
- Acha que eu não sei que você foi dormir na casa do Sam no dia que tudo aconteceu?
- Ele cuidou de mim no momento que eu precisei.
- Como? Te fodendo enquanto gemia pra ele? - minha raiva foi tanta que só caiu a ficha que dei um belo tapa na cara de Liam quando senti o ardor na minha mão. E a nossa conversa havia virado uma discussão que chamou a atenção de todos lá dentro.
- Lava a sua boca para falar qualquer coisa do Sammy, tá me ouvindo? E principalmente minha! Você não tem o mínimo direto depois de tudo que aprontou comigo.
- Ei, S/A, tá tudo bem? - Sam surgiu do meu lado um pouco assustado e encarando Liam de um forma não muito receptiva.
- Tá. - suspirei profundamente. - Eu já volto pra mesa.
- Tem certeza?
- Ela tem sim! - Liam se intrometeu.
- Não falei com você. - Sam retrucou com a voz firme e os dois ficaram se encarando.
- Algum problema por aqui? - dessa vez era Dean quem surgira no nosso meio.
- Não, tá tudo bem. Eu já estou terminando.
- Então você virou a vadia preferida desses dois fodidos, S/N? - Sam, que estava bem perto de Liam, puxou com força a gola da jaqueta dele, fazendo-o ficar de costas para o balcão e eu estava vendo a cena de Sammy arrebatando a cara do meu ex.
- Escuta aqui, seu filho da puta, já ficou claro que você não sabe como tratar uma mulher com respeito. Mas enquanto eu estiver por perto, você não vai falar nada, sequer da S/N. Ou então vai se arrepender de ter aberto a boca.
- Sam, por favor. Ele está bêbado, larga ele. - O mais novo obedeceu, mas ainda tinha os olhos furiosos cravados em Liam.
- Estamos te esperando no carro, S/A. - Dean falou enquanto guiava o irmão até a saída e eu assenti.
- Como você quer que eu te perdoe se você ao menos me respeita, Liam? - o meu olhar de chateação era visível e o moreno permaneceu em silêncio, talvez envergonhado pois ele nem me olhava nos olhos. - Se você realmente me quer bem, me esquece de uma vez por todas, tá legal? - dito isso, deixei meu ex namorado e aquele bar, entrando calada no banco de trás do Impala.
- Tudo bem? - Dean perguntou ao me encarar pelo retrovisor.
- Só dirige, por favor. - respondi com a voz chorosa enquanto limpava algumas lágrimas que insistiram em cair.
O caminho até o motel de beira de estrada que estávamos hospedado demorou uma eternidade e o silêncio dentro do carro estava me matando. Minha vida tinha virado de cabeça para baixo nos últimos dois meses. Eu havia perdido meu relacionamento, meu emprego e decidi por impulso voltar a vida que tinha há quase dez anos, quando eu era uma menina e sequer tinha responsabilidades direito. A realidade é que eu não sabia como encarar a minha vida depois de tanta dor, e os meninos, em especial o Sam, estavam me ajudando a suportar todos esses sentimentos confusos.
- Obrigada por me ajudarem, meninos. - disse assim que fechei a porta do carro, antes de ir para o meu quarto.
- Não precisa agradecer, S/A. - Dean falou e me abraçou logo em seguida. - Que bom que se separou daquele idiota. Você vai ficar bem, querida. - o mais velho deixou um beijo na minha cabeça e foi para o quarto, restando apenas eu e Sam no estacionamento vazio.
- Como você tá? - de um jeito todo fofo, o rapaz perguntou preocupado ao aproximar-se de mim, que estava apoiada de costas na lateral carro.
- Destruída. - desabafei em meio a uma risada misturada com choro, e as lágrimas desceram quando ele me abraçou forte. - Eu tô tão confusa.
- Ainda sente algo por ele?
- Não! - repreendi aquela possibilidade. - Quer dizer, eu senti algumas coisas no início da conversa, mas depois só consegui sentir raiva. Raiva de mim e dele.
- Dele eu entendo, mas de você?
- Olha ao que eu me submeti.
- Acontece, S/A. - ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás, olhando diretamente para os meus olhos. Parte de mim amoleceu ao ver aqueles par de íris verdes me encarando de tal forma. Deus, como esse homem é lindo! - Acontece com as melhores pessoas inclusive. - o sorrisinho dele foi o motivo do meu e um leve frio na barriga me atacou. - Ele não merece o seu sofrimento, de verdade.
- Eu sei. É que veio uma enxurrada de sentimentos, sabe? A perda dele, do meu emprego. - suspirei fundo. - Mudei completamente a minha vida em dois meses. Eu voltei a caçar, Sam! Quando imaginei que voltaria fazer isso como algo fixo?
- Você vai voltar fixamente? - senti uma ponta de esperança na pergunta e meu coração se aquece.
- Eu não sei.. ao mesmo tempo que eu quero, não sei se vou aguentar.
- Está te fazendo bem por agora?
- Está ocupando minha cabeça.
- Bom, já é alguma coisa. - nós rimos. - Se você quer um conselho, eu acho que poderia ficar comigo e Dean até organizar suas ideias e decidir o que quer. Não precisamos te envolver em todos os casos se não quiser. Você tem o direito de escolha. E a sua companhia é muito melhor do que ter o meu irmão no meu pé toda hora.
- Tem certeza que não vou atrapalhar vocês?
- É claro que não. Estamos nessa há quase dois meses e está tudo bem. Fique tranquila quanto a isso.
- Tudo bem. - nos abraçamos novamente e cheirar seu perfume relaxou meus músculos tensos. Era incrível o quanto ele me acalmava.
- Mas se você ficar, tem que me prometer que vai me deixar cuidar de você. - olhei para ele, ainda abraçados, e meu sorrisinho expressou o quanto havia gostado daquela proposta e achado a coisinha mais fofo do mundo.
- Prometo.
- E aceitar quando eu disser que algo é perigoso.
- Aí já é demais. - ele riu e me apertou forte contra seu corpo.
- Eu me importo com você.
- Digo o mesmo. Fiquei com medo de te perder hoje.
- Ficou?
- Claro.
- Por que?
- Porque você é importante pra mim, cabeção..
- Só por isso? - nós estamos incrivelmente perto um do outro, e por mais que Sam fosse muito mais alto que eu, ele estava posicionado de modo que nossos rostos estavam bem próximos, que eu podia sentir a sua respiração contra a minha. Meus olhos fixaram-se nos lábios deles e magicamente nos beijamos. O beijo saiu perfeito, calmo e delicado. Tinha um toque de paixão antiga que eu nunca superei, e que eu sabia que ele também não havia esquecido. Seria burrice ignorar essa mistura de sentimentos de ambos indo para o quarto.
- Dorme comigo hoje? - propus com a voz baixa após nos afastarmos milimetricamente, mas tendo as testas coladas.
- Sempre que quiser, babe.
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xoxo
Ju
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In Sickness and In Health
Harry styles x Sick!reader
warnings: Vomiting, sickness, fluff, non-sexual nudity
Masterlist
Tummy gurgling like a newborn baby, Y/n was quick to realise something was wrong. As nausea penetrated her senses she slowly began to feel her mouth water.
Dashing towards her and her husbands shared bathroom, Y/n felt the bile rise in her throat as she began coughing up her dinner.
She tried to be as quiet as possible as to not wake her sleeping husband but her efforts were in vain as she felt his calloused hands reaching up to her neck in an effort to hold her hair.
"its alright baby, let it all out." he spoke, his voice laced with sleep.
After about 5 minutes of pure sickness, Y/n slumped at the side of the toilet bowl, her head resting on the seat in exhaustion.
"You think you're done Angel?" Harry spoke while rubbing a comforting hand on her back. "You think you're ready to come back to bed?"
To this, Y/n couldn't even reply, too tired to even lift her head off the toilet seat.
"You gotta speak to me sweetheart, I need to know how to help you." Harry whispered so softy Y/n could cry.
He was always so good in situations like this. She had had boyfriends in the past that had been disgusted when she was ill. but not Harry. Never Harry. He was always attentive and caring, and made her feel like the luckiest girl in the world. Even when she had vomit stained on her shirt.
Y/n whimpered slightly as she lifted her head up to look at Harry. He gave her a sympathetic smile and stated "There's my girl, you think you're okay to brush your teeth?"
Y/n gave a slight nod.
To this, Harry gently picked the girl up, cradling her head as if she was the most fragile thing he had ever held, and placed her on the bathroom counter to brush her teeth.
He then picked her up once more and placed her on their shared bed.
"Just sit there and look pretty while I get you some new pjs" he smiled, hunting through the wardrobe for her favourites.
Harry began to peel away her vomit stained pyjamas carefully, making sure to look in her eyes and nowhere else.
Once she was snug in her fresh pyjamas Harry tucked her into bed, however to Y/n's dismay he then began to walk away.
"don't leave me." she managed to blurt out, worried he was going to leave her alone to sleep.
"Jus' popping downstairs to get u some medicine my love, don't worry I'll come straight back."
And true to his word he did. At this point however, Y/n was already drifting off.
"Not yet love." Harry spoke, endearingly passing her two nausea pills and a glass of water. "Take these and then you can sleep I promise"
Harry then got into bed next to Y/n, careful not to touch her in worry of it causing her to feel ill again.
"Harry" Y/n muttered on the brink of collapse.
"yeah baby" he replied, looking at her in the darkness.
"please can you hold me?" She whined, just wanting to feel him close.
"of course love." Harry gently grabbed Y/n guiding her to his chest where he placed one arm on her head and the other around her waist.
snuggling her head deep into his neck, Y/n spoke once more "Thank you for always looking after me Harry."
"Of course my love, in sickness and in health."
A/N: His guys, this is my first fic on this account as my other account got deleted :(. If you could show this some love that would be great!! im also taking requests so if you want anything im totally happy to write whatever. hope u have an amazing day!!!
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Liam sabia que seu tempo estava acabando, seu casamento aconteceria em três dias e ele ainda não tinha encontrado uma noiva, ainda não tinha encontrado seu verdadeiro amor, aquela que faria seu coração disparar. Só restava uma última esperança e essa noite ele descobriria seu futuro.
Liam Payne seria o próximo rei e, como aquele reino era tradicional, o rei deveria ter uma rainha ao seu lado. Tudo o que ele não queria era se casar com uma mulher que não ama, pois ele acreditava no verdadeiro amor e queria viver toda essa magia de amar. Pior do que se casar com uma mulher que ele não ama, seria ter que se casar com uma mulher que desperta o pior nele e era isso que aconteceria caso não encontrasse outra noiva até o dia seguinte.
Ele implorou ao seus pais para não se casar com Carrie, ela era uma princesa muito bonita, mas Liam a conhecia bem o suficiente para saber que aquela beleza era só exterior, o interior dela não era tão bonito. Eles se conheciam desde crianças e ela sempre foi má com ele, sempre se achou superior, é fútil e gosta do luxo, não se importa com mais ninguém além dela mesma. E parecia ter um prazer a mais em perturbar Liam.
Os pais do rapaz acharam justo dar a ele a chance de encontrar seu verdadeiro amor, afinal eles sabiam o que era isso e acreditavam no amor. Apesar de quererem a felicidade do filho, eram leais às tradições, então avisaram Liam que ele teria que se casar de um jeito ou de outro, se ele não encontrasse o amor, se casaria com Carrie.
E ele ainda não encontrou.
- Alteza - seu melhor amigo o chamou - Está pronto?
- Pronto.
- Tem certeza de que quer ir?
- Eu preciso de uma esposa Alan, e onde os jovens desse reino vão para encontrar seus futuros pares?
- A casa da casamenteira - suspirou. - Mas você é o príncipe, se souberem que você está lá vai ser uma confusão.
- Por isso ninguém vai saber, anda Alan, não quero perder a entrada das mulheres.
Os dois rapazes chegaram na mansão da casamenteira minutos depois, entraram escondidos. Havia muitos jovens ali, todos procurando sua esposa, aquela que mudaria tudo ao seu redor quando a visse. Liam esperava encontrar seu amor, mas suas esperanças já vacilavam e a possibilidade de não achar o verdadeiro amor parecia mais próxima. Uma certeza ele tinha, não queria se casar com Carrie e não iria.
Antes de sair de casa naquela manhã, (s/n) ouviu os conselhos de sua família, sua mãe, sua avó e suas irmãs fizeram um monte de recomendações sobre como se comportar como uma dama, seus irmãos a lembraram de tudo o que ela não deveria fazer ou assustaria os possíveis pretendentes. E por último, seu pai a lembrou do quanto aquilo era importante, ela estava envelhecendo e precisava se casar, e o olhar de todos a faziam um pedido claro, “não envergonhe nossa família”.
Eles sabiam o quanto a garota poderia ser um desastre, ela sabia. Sentia a pressão sobre si, estava tentando dar o seu melhor, mas tinha medo de que o seu melhor não fosse suficiente. Esperava encontrar um bom marido, mas quem se interessaria por ela? Uma garota desastrada que não sabe fazer nada direito e que nunca será como as outras.
Ela nunca foi como suas irmãs, não gostava de estar sempre arrumada, não se importava com roupas e cabelos bem arrumados. Não tinha a menor paciência para bordar, seus talentos eram bem limitados, na verdade achava que não tinha nenhum. Mas isso não significava que ela não queria se casar e construir sua família. Ela só queria encontrar alguém que a entendesse e a aceitasse como ela é, com o seu jeito e todos os defeitos.
Naquela noite ela seria apresentada na casa da casamenteira e se tudo ocorresse como planejado, e se ela não estragasse tudo, sairia de lá com um noivo. Mas não seria um cara que a aceitasse como ela é, pois aquela ali não era ela, estava coberta de maquiagem, com um lindo vestido e seus cabelos estavam devidamente arrumados, tudo isso fazia ela parecer uma garota como as outras. Tudo aquilo não era a (s/n) de verdade.
Enquanto esperava na fila para entrar, tudo parecia rodar ao seu redor, ela estava suando, a ansiedade e o medo se faziam presentes. Aquele vestido era tão apertado, ela mal conseguia respirar, era longo e rodado, era difícil andar, ainda usava um salto, ela odiava saltos, não conseguia andar com eles sem tropeçar.
Sabia que tinha que se manter firme, aquilo era importante. Mas estava por um fio. Esse fio se rompeu no pior momento, não entendeu direito o que aconteceu, mas ela estava no chão, ao seu redor tinha comida e em sua frente uma confusão de garotas caídas e atrás, ela viu fogo. Era uma enorme confusão, as outras garotas pareciam desesperadas e os homens tentavam ajudar, outros riam e ela se sentia perdida, não entendia nada mas sabia que tinha sido ela a causar tudo aquilo.
Quando tudo começou a se acalmar, avistou a casamenteira vir até ela com uma cara nada boa, a senhora começou a gritar com (s/n), estava vermelha de raiva.
- Em anos ajudando jovens a encontrar seu par, eu nunca vi alguém tão desastrada, você é péssima, nem mesmo eu conseguiria um par pra você, não tem ninguém louco o suficiente para escolher se casar com uma garota que causa desastre por onde passa, você arruinou a festa de apresentação dessa noite e eu não quero te ver aqui nunca mais. A senhorita ficará sozinha para sempre, será uma solteirona, você é uma vergonha para toda a sua família.
(S/n) não poderia estar mais constrangida e envergonhada, o que diria para a sua família? Ela tinha envergonhado o nome deles e na manhã seguinte todos saberiam, a cidade toda estaria comentando, rindo dela e de sua família. Aquilo era a pior coisa que poderia acontecer, tinha decepcionado seus pais, sua família, sua casa.
Aquela noite tinha sido uma grande confusão, o baile de apresentação já era, uma garota causou um tumulto. Ele ficou com pena dela, a casamenteira foi rude e ele queria ter ajudado, perguntado se a garota estava bem no mínimo. Mas Alan o impediu de ir até lá, não queriam chamar atenção. E assim, a última esperança de Liam se apagava.
Na casa de (s/n) o caos estava no ar, ela pode ver a decepção e o desgosto no rosto de seus pais, a expressão de sua avó não era diferente e seus irmãos pareciam preocupados com o que aconteceria daqui pra frente.
- Você nos envergonhou, toda nossa família, nosso legado, nosso nome está na lama por sua causa, tudo porque você não consegue ser uma garota normal.
As palavras de sua avó foram duras, mas ela sabia que eram reais. Ali na frente deles, ela precisou ser forte para não desabar. Mas quando ficou sozinha, não teve mais onde se segurar, ela estava arruinada diante da sociedade, diante de si mesma. Como seria seu futuro?
Como o esperado, no dia seguinte a cidade toda comentava do desastre que (s/n) causou, a garota mais desastrada e despreparada, a que ficaria sozinha para sempre, a solteirona.
Ela queria se esconder e nunca mais ter que encarar as pessoas. Para ela parecia ridículo que as pessoas se intrometessem tanto na vida dos outros, não era da conta deles se ela ficaria solteira para sempre e isso nem deveria ser um problema, arrumar um casamento não deveria ser uma obrigação, as pessoas deveriam poder escolher quando se casar. Mas essa era a sociedade em que viviam, sempre controlando. Isso a sufocava.
Seus pais mal a olhavam e ela podia escutar os sussurros deles, todos preocupados com o futuro e com os comentários que circulavam. Seria bem melhor se não tivessem que se importar com a opinião dos outros, mas viviam de status.
Era noite quando (s/n) decidiu procurar algo para comer, já que depois do almoço decidiu se trancar no quarto. Parou no meio do caminho ao escutar as vozes de seus pais.
- Onde erramos? Criamos quatro filhos incríveis e (s/n) nos causa isso? - sua mãe disse.
- Eu não sei querida, nós os criamos da mesma maneira, o resultado foi diferente e nos levou a esse estado, nós fizemos nossa parte com os cinco, deu certo para quatro deles, os quatro estão casados e felizes. É uma pena que não tenha dado certo para (s/n).
- Ela sempre foi diferente, no fundo eu sabia que aquilo não daria certo. Ela é muito desastrada, seria uma sorte se tivesse conseguido um pretendente e se tivesse, não sei se ele iria querer se casar com ela quando descobrisse que ela não gosta de se arrumar, vive desleixada e por onde passa causa confusão.
- Tudo o que nossos antepassados construíram, todo o nome e a honra de nossa família, nossa reputação, em poucos minutos ela acabou com tudo isso, agora somos conhecidos por esse desastre.
- É tão vergonhoso. O que faremos agora? Como vamos encarar as pessoas? O que será de nós, de nossa família? O que será de (s/n)?
- Ela está arruinada, ninguém irá querer ela por perto, não sei o que vamos fazer sobre isso, mas vamos dar um jeito.
(S/n) voltou para seu quarto em lágrimas, eles tinham razão, ninguém iria a querer por perto, ela era uma vergonha e o melhor a se fazer era se afastar de sua família, assim não os envergonharia ainda mais. Esperou todos estarem dormindo, pegou sua capa e foi embora, sem um destino, sozinha com sua vergonha e lágrimas no rosto.
Liam estava desesperado, seus pais tiveram que entrar em contato com Carrie, ela seria sua esposa e ele seria infeliz em um casamento que ele não queria, com uma mulher que era o oposto de tudo o que ele acreditava.
Sem mais nenhuma esperança, se sentindo derrotado, ele saiu do palácio escondido e foi a um bar na estrada, um lugar desprezível, mas servia para se afundar em melancolia sem ser percebido, até porque, todos ali estavam bêbados demais para o reconhecerem.
Bebeu um pouco enquanto pensava no rumo que sua vida tomava, o rapaz pensou em fugir, mas não podia abandonar seus pais, nem seu povo. Ele tinha responsabilidades e amava aquele reino, não iria decepcionar a todos. Alan apareceu ao seu lado com uma expressão que era um misto, o melhor amigo do rapaz o entendia e ele sabia que poderia contar com ele para qualquer coisa.
- Que bom que te encontrei antes que cometesse uma loucura.
- Só estou aproveitando minha última noite antes de ter que dividir minha vida com a Carrie - fez uma careta, o que fez Alan rir um pouco.
- Sinto muito cara, se eu pudesse te ajudar, juro que faria.
- Eu sei, você é meu melhor amigo, sei que posso sempre contar com você.
- E como seu melhor amigo, é minha obrigação te levar para casa, não é um lugar apropriado e já esta tarde.
- Certo, vamos voltar - disse, suspirando.
Assim que Liam saiu do estabelecimento, ele esbarrou em alguém, na verdade, atropelou a pessoa que caiu no chão.
- Me desculpe, eu não te vi, sinto muito - ele se abaixou para ajudar a garota a se levantar. - Você está bem?
- Sim - ela respondeu tão baixo que se ele não estivesse tão perto não teria escutado.
- Você está tremendo, o que faz aqui? Esta tarde, nevando e não é um lugar apropriado.
- Eu... tenho que ir - a voz dela era um sussurro.
- Não posso deixá-la ir assim, podemos te acompanhar até sua casa.
- Não - ela respirou fundo e levantou a cabeça, tentando parecer bem.
- Espera - Liam reparou na garota, ele já tinha a visto antes, era a garota que causou toda a confusão na casa da casamenteira noite passada. - Você é a garota que estava na casa da casamenteira ontem.
- É, pelo visto todos já me conhecem - a voz dela era triste.
- Eu sinto muito pelo que aconteceu e pela forma grosseira que ela te tratou.
- Você estava lá, então.
- Estava - a garota ficou em silêncio, com a cabeça baixa e Liam percebeu uma lágrima cair. - Você está chorando?
- Desculpa, eu...
- Não se desculpe pelo que sente, posso te abraçar? - ele abriu os braços e lhe ofereceu um sorriso, ela hesitou primeiro, depois deixou os braços do rapaz a rodearem.
(S/n) não sabia o quanto precisava daquele abraço, mas quando os braços de um desconhecido a rodeou e a fez se sentir segura, foi algo inesperado. Ela realmente gostou de alguém estar preocupado com os sentimentos dela e não apenas com sua reputação.
- Obrigada por isso - disse depois de um tempo em silêncio nos braços daquele homem.
- Eu quero te ajudar, não tem como eu a deixar aqui sozinha, me deixe te acompanhar até sua casa, podemos conversar se você estiver precisando disso.
- Não estou indo para casa, na verdade não estou indo a lugar nenhum.
- Você não tem para onde ir?
- Eu sou uma vergonha para minha família, é melhor para todos se eu nunca mais voltar.
- Você não é uma vergonha, não repita isso novamente.
- Como não sou? Eu os envergonhei, estraguei tudo, serei para sempre um peso para eles. Eu nunca faço nada direito, estou sempre estragando tudo.
- Tenho absoluta certeza de que isso não é verdade, são sua família, eles te amam e vão sentir sua falta se você for embora.
- É o melhor a se fazer, não posso voltar para casa.
- E para onde você vai? - ela encarou o chão. - Não tem para onde ir, certo? - ela concordou.
O silêncio se instalou, (s/n) porque não sabia o que dizer, nem o que pensar ou fazer, estava totalmente perdida. Já Liam via uma luz surgir enquanto sua mente pensava em algo que, em outras condições, seria louco demais, mas naquele momento parecia perfeito.
- Eu posso te ajudar, se você me ajudar - ela olhou confusa para ele - Primeiro, deixa eu me apresentar, sou o príncipe Liam Payne.
- O príncipe? - ela o olhava, surpresa.
- Liam, temos que ir - Alan o chamou.
- Calma Alan - ele voltou sua atenção para a garota. - Sim, eu sou o príncipe e estou desesperado, há alguns minutos atrás não via solução para o meu problema, mas agora eu vejo e é você.
- Eu... eu não estou entendendo, e você - ela olhou para os lados como se procurasse algo - Você não pode ser o príncipe, o que um príncipe estaria fazendo aqui? Esse bar definitivamente não é frequentado por pessoas da realeza.
- Você tem razão, mas eu estava precisando extravasar minha frustação e ficar um pouco sozinho, olha me deixa te explicar tudo e irá entender.
(S/n) avaliou suas opções, no momento não havia muito o que fazer. Ela não conhecia aquele homem, mas ele foi tão gentil com ela e mesmo sem conhecê-lo, sentia que podia confiar nele. Era estranho, mas ela queria ouvir o que ele tinha a dizer, então o olhou nos olhos e pareceu mergulhar ali, quando ele começou a falar, ela prestou atenção em cada palavra.
- Eu devo me casar em um dia, faz parte da tradição do reino, o povo espera isso de mim e meus pais levam as tradições a sério - suspirou. - Mas eu sempre acreditei no amor e esperava o encontrar, meus pais entenderam isso e me deram um tempo para encontrar meu verdadeiro amor, não encontrei.
- Eu sinto muito, também acredito no amor, te entendo.
- O pior é que o acordo que fizemos era que, se eu não encontrasse a mulher certa, se eu não me apaixonasse, então eu me casaria com a princesa Carrie - respirou fundo - Ela é o oposto de tudo o que procuro, se acha superior, é fútil e gosta do luxo, não se importa com mais ninguém além dela mesma, sempre foi má comigo, desde criança, eu não quero me casar com ela, eu não posso.
- Ela não parece mesmo uma boa candidata ao posto de sua esposa e nem ao de princesa - ela fez uma careta.
- É ai que você entra - ela o olhou com olhos confusos mais uma vez - Eu sei que não nos conhecemos e que isso vai parecer loucura, mas... - ele pegou a mão dela e olhou em seus olhos - Você aceita se casar comigo?
- Liam... - Alan disse surpreso, mas parou quando Liam levantou a mão pedindo para que ele não continuasse.
- Você tá me pedindo em casamento? - o olhou sem acreditar e ele assentiu - Isso não parece louco, é louco, eu... eu... eu...
- Eu não quero me casar com a Carrie, meu sonho era me casar por amor e isso infelizmente não vai acontecer. Prefiro me casar com alguém que acabei de conhecer do que com alguém que me causou tanto mal no passado, ela me humilhava, era má comigo.
- Eu concordo, você não pode se casar com ela, mas casar comigo? Isso seria burrice, eu sou um desastre ou você já esqueceu do que aconteceu na casa da casamenteira?
- Você só é diferente das outras garotas e, sinceramente, eu gosto disso.
- Você não me conhece, se conhecesse não iria dizer isso.
- Vamos ser realistas, nós precisamos um do outro, preciso de você para não ter que me casar com a Carrie. E você não tem para onde ir, seu nome está manchado diante da sociedade, estou te oferecendo uma chance de limpar isso tudo.
- Como assim?
- Você seria uma princesa, traria orgulho para sua família - ele levou a mão até o rosto dela e o levantou para assim poder olhar em seus olhos. - Seria bom para nós dois.
- Eu não sei - fechou seus olhos e se imaginou casada com Liam, sendo a princesa, e para falar a verdade, não parecia uma visão ruim. - Eu não seria uma boa princesa, sou desastrada e não gosto de me arrumar todos os dias como se fosse uma boneca.
- Tenho certeza de que tem muitas outras garotas por aí que sentem o mesmo, que são como você e ter uma princesa como elas seria inspirador.
- Você acha mesmo?
- Sim, eu acho, não precisa se arrumar até parecer uma boneca para ser bonita, beleza natural também conta - ela sorriu um pouco. - Eu não vou mentir, não será fácil, você teria que aprender muitas coisas e abrir mão de outras, teria que se esforçar bastante, ser da realeza não é fácil, são muitas regras, mas você poderia contar comigo sempre, eu daria o meu melhor para você.
Ela levou uns minutos para considerar tudo. Ser princesa a assustava, mas se casar com Liam não, por alguma razão ela sabia que seria feliz com ele. Tinha medo de que o oposto não acontecesse, e se ele não fosse feliz ao lado dela? E se ela não conseguisse ser uma boa esposa? Ele parecia ser incrível e merecia uma mulher incrível que o fizesse muito feliz. Mas qual era a outra opção dela? Não tinha nem para onde ir. Se aceitasse a proposta dele ainda limparia o nome de sua família e os deixaria orgulhosos.
- Se casar com alguém só porque é a melhor opção ou única, não parece o melhor motivo para se casar - ela disse por fim.
- Tem razão, o melhor motivo para se casar é o amor, uma pena que nem todos possam viver isso, seria melhor se o mundo fosse justo.
- Sim, seria - ela o encarava.
- Você não tem que aceitar, eu vou te ajudar de qualquer forma, posso te dar um trabalho no palácio, não será grande coisa mas pelo menos você terá para onde ir.
- Você é muito gentil Liam, ajudando alguém que você nem conhece, dá para ver que você tem um bom coração e eu aprecio isso, de verdade.
- Desculpe interromper, mas precisamos ir, não é seguro, Liam, por favor - Alan implorou.
- Tudo bem, vamos, foi mesmo uma ideia muito louca, vamos voltar para o palácio e você vem conosco.
- Liam - ela chamou quando ele já tinha se virado e começado a ir embora ao lado de Alan, ele se virou - Eu aceito.
- Você aceita? - era difícil de acreditar.
- Sim, eu aceito.
- Ah! Dois loucos, que ótimo - Alan suspirou e os dois riram.
- A propósito, meu nome é (s/n).
- Prazer em te conhecer - Liam sorriu e ela sorriu junto.
- Ok, eu sou o Alan prazer em te conhecer também, mas será que agora a gente pode ir?
- Sim, podemos.
- Bom te conhecer, Alan - ela sorriu para o rapaz e os três foram juntos em direção ao palácio.
- Isso só vai dar certo se meus pais acreditarem que estamos apaixonados. Eu só me casaria com alguém que não é da realeza se eu estivesse apaixonado, deixaram isso bem claro. Então acho que devemos nos conhecer melhor.
- Sim, é uma boa ideia.
- Vou dizer a eles que não contei sobre você antes porque apesar de estarmos apaixonados, você não tinha certeza sobre se casar já que significaria se tornar princesa e você tinha dúvidas quanto a isso.
- É uma boa ideia, mas precisamos combinar tudo ou eu vou acabar estragando isso.
O plano era passarem a noite contando sobre suas vidas e se conhecendo, mas assim que chegaram ao palácio isso foi por água abaixo. Os pais de Liam estavam desesperados o procurando e assim que o viram correram para o abraçar.
- Filho, eu estava tão preocupada, que bom que você está de volta e está seguro - sua mãe o abraçou com força, dava para ver seu desespero.
- Liam, aonde você se meteu? Já está tarde, você nos deixou preocupados, pensando o pior.
- Desculpa, pai.
- Você é um príncipe, Liam, sabe muito bem que é perigoso para um príncipe sair sozinho ainda mais tarde da noite assim - seu pai o repreendeu.
- Eu não estava sozinho, Alan estava comigo e foi por um bom motivo.
- Espero que seja mesmo um ótimo motivo.
- Me permitam lhes apresentar minha noiva - Liam puxou (s/n), quando se viu de frente ao rei e a rainha, ela congelou, Liam havia a chamada de noiva? Então aquilo era oficial agora?
- Noiva? - sua mãe perguntou, surpresa.
- Sim, minha noiva.
- Você havia dito que não encontrara o amor e por isso se casaria com a princesa Carrie - a rainha dizia tudo calmamente.
- Eu sei, eu disse porque (s/n) não estava certa sobre se casar comigo e se tornar princesa, mas eu disse a ela que não tínhamos mais tempo para esperar e ela decidiu aceitar.
A mão de Liam ainda estava em suas costas e ele deu um pequeno empurrão ali para que ela despertasse. (S/n) olhou confusa para ele que a encarou e fez um leve movimento com a cabeça, quase imperceptível, indicando seus pais. Ela entendeu o recado, mas sua mente entrou em pane, como deveria cumprimenta-los? Eram o rei e a rainha, então devia se curvar, mas agora também eram seus sogros, deveria abraça-los? Em meio a confusão, ela fez uma reverência com a mesma graça de uma porta.
- Vossa alteza, é um... calma, sua majestade, é... oi, meu nome é (s/n), mas pra vocês pode ser (s/a), vocês vão ser meus sogros, porque o Liam vai ser meu marido e vocês são pais dele, como eu vou ser esposa dele, vou ser nora de vocês, quer dizer, das suas majestades, eu vou ser princesa e depois rainha, mas a senhora é a rainha, com todo respeito, não quero que parece que... - ela falou com uma rapidez impressionante, estava nervosa e não conseguia controlar as palavras que saiam de sua boca em uma enorme confusão.
- A gente já entendeu, (s/n) - Liam a interrompeu.
Os pais dele mantinham uma cara de paisagem impressionante. Enquanto ela estava vermelha e completamente constrangida, aquilo tinha sido péssimo, eles nunca iriam aceita-la como princesa.
- É um prazer, (s/n) - a rainha disse, com toda a elegância que ela esbanjava.
- Nos perdoe se pareceu que não reagimos bem, estamos... surpresos - o rei completou. - Filho, gostaria de conversar com você em particular.
- É melhor deixar para amanhã, querido, está tarde, acredito que todos aqui tirariam proveito de uma boa noite de descanso.
- Mamãe esta certa, pai, estou cansado e (s/n) também, podemos conversar amanhã.
- Amanhã pela manhã, sem falta - o rei não parecia satisfeito.
- Boa noite, durmam bem - a rainha deixou um beijo no rosto do filho e sorriu para (s/n).
- Boa noite - o rei os cumprimentou e acompanhou a esposa em direção ao quarto.
- Isso foi péssimo - (s/n) encontrou a voz após um tempo do mais absoluto silêncio.
- Não foi tão ruim assim - Liam tentou consola-la, mas a risada de Alan quebrou o efeito, ele olhou bravo para o amigo.
- Foi um desastre, eu arruinei tudo, desculpa.
- Fica calma, amanhã será um novo dia, vai dar tudo certo - a mão dele em seu ombro a fez sentir que ele estava certo, amanhã seria um novo dia.
Só o quarto de hóspedes, um dos quartos de hóspedes, onde ela havia sido acomodada já era do tamanho de sua casa. A cama era maravilhosa, teve uma noite de sono tão relaxante que até acordara se sentindo melhor, mesmo que seu rosto denunciasse que ela foi dormir chorando, não pode evitar pensar em sua família, o que causou o choro.
Liam encontrou seus pais para uma reunião antes do café da manhã. Não foi uma tarefa fácil convencê-los de que ele e (s/n) estavam apaixonados. Contou a eles uma história de que a havia conhecido há um mês atrás e que fora amor à primeira vista, contou encontros que eles supostamente teriam tido, mas não precisou inventar características pelas quais se apaixonou, (s/n) era diferente de qualquer outra garota que já conhecera, era pura, ela mesma, verdadeira e real, essas com certeza eram características pelas quais ele teria se apaixonado.
Por fim, eles aceitaram conhecê-la melhor e os três foram a encontrar à mesa do café da manhã. (S/n) já se encontrava sentada à mesa, quando os viu se aproximar, se levantou de uma vez, empurrando a cadeira para trás que caiu provocando um barulho alto.
- Bom dia - Liam disse, abrindo os olhos e sorrindo para ela, o sorriso dele era muito lindo, foi a nota mental de (s/n).
- Bom dia - ela respondeu de boca cheia e depois engoliu o pedaço de bolo que estava na boca. - Desculpa.
O rei e a rainha a cumprimentaram e sentaram em seus lugares. Liam se sentou ao lado dela. A tensão se instaurou em (s/n), ela não podia estragar aquilo, a vida lhe deu uma nova chance, não podia estragar aquilo. Era muita pressão, não sabia o que dizer, não sabia se devia dizer alguma coisa, não sabia se podia comer, não sabia qual talher usar, estava diante da realeza afinal, sabia que tinha regras sobre como deveria se comportar, só não fazia a menor ideia de que regras eram essas.
- Calma, tenta relaxar - Liam falou baixo ao seu ouvido, a mão dele em sua perna a qual não parava de tremer, mas quando ele a tocou, sua perna parou e ela sentiu um pouco da tensão partir. Ele estava ali, tudo daria certo.
- Então, (s/n), Liam nos contou que você ficou confusa quanto ao pedido de casamento - o rei disse, os olhares dele e da rainha sobre ela.
- Sim, é - ela limpou a garganta. - Eu queria me casar com Liam, queria muito, quer dizer, eu quero - ela respirou fundo. - Acho que dá pra perceber que eu não sou como as outras garotas, não acho que me encaixaria nos requisitos para princesa.
- Por que você acha isso? - a rainha perguntou e (s/n) não sentiu nenhum tom de maldade, ela estava realmente interessada na sua resposta.
- Não vou mentir, eu sou um desastre, não sei nada sobre etiqueta, sou extremamente desastrada, tímida, quando fico nervosa ou eu congelo ou eu falo demais, causar confusão é uma rotina para mim, não sou normal.
- Não seja tão dura consigo mesma - Liam disse, a encarando com ternura e ela sorriu em agradecimento.
Karen e Geoff se entreolharam.
- E o que a fez mudar de ideia quanto a se casar com meu filho? - o rei a perguntou, mas ela não desviou os olhos de Liam.
- Ele - ele sorriu para ela, a dando confiança para continuar. - Liam me disse que ser diferente não é ruim e ele gostou de mim exatamente por isso, também disse que como princesa eu poderia ser uma inspiração para outra garotas como eu, diferentes - eles se encaravam mas não de um jeito ruim, Liam a inspirava confiança, nunca se sentira daquela maneira. - Acho que o amor que sentimos falou mais alto - ela completou.
- Não se preocupe, querida - a mãe de Liam chamou a atenção de (s/n) que estava hipnotizada pelos olhos do príncipe. - Estarei aqui para ajudá-la em tudo que precisar.
- Ser princesa não é uma tarefa fácil, muito menos ser a rainha, acha que pode dar conta? - o rei perguntou.
- Sinceramente, não sei, mas posso garantir ao senhor que vou dar tudo de mim por isso.
- Eu acho que você será uma rainha brilhante e acabou de provar isso - Liam disse, a fazendo o olhar confusa. - Esta comprometida em dar tudo de si, é o que fazemos, damos tudo de nós para que nosso povo tenha o melhor, isso é ser parte da realeza e se está disposta a fazer isso, sem pedir nada em troca, então será uma rainha tão boa quanto minha mãe.
- Obrigada, querido - a rainha sorriu. - (S/n), pode contar comigo, será uma trajetória difícil, precisará abrir mão de certas coisas, terá que se comprometer e colocar o povo e o reino em primeiro mesmo quando quiser colocar a si mesma, e terá que aprender a se portar como uma rainha, são muitos protocolos e regras, mas eu estarei aqui e, se me permite um conselho de sogra, quando tudo estiver difícil, lembre que Liam também está passando por isso, vocês dois serão um time e um deve sempre contar com o outro, é assim que se passa pelos piores momentos, com o apoio de quem amamos - ela sorriu para o rei que retribuiu.
- Obrigada - ela disse, recebendo o olhar de todos. - Por me receberem tão bem em sua família.
- Você será como nossa filha, agora - a rainha Karen sorriu materna para ela.
- Se meu filho a ama, você deve ser uma mulher incrível, e nós também a amaremos - o rei Geoff completou.
(S/n) se sentiu acolhida, se sentiu grata por Liam e por sua família, e por um segundo se esqueceu que era uma mentira, ela e Liam se conheciam há menos de um dia, ele não a amava, não estava apaixonado.
Nos dias que se seguiram, foi uma loucura absoluta para (s/n), todos os preparativos para o casamento e aulas de etiqueta e regras da realeza, era muita coisa. (S/n) estava exausta e frustrada. Ela não conseguiria, era coisas demais, não levava o menor jeito para aquilo, a professora de etiqueta chegou a dizer que ela era a pessoa mais deselegante que ela já conhecera, a mulher trabalhara com inúmeras princesas sem nunca falhar e agora estava a ponto de perder a própria classe e gritar com (s/n). Ela não tinha a elegância da rainha, a postura do rei, e nunca seria uma princesa adequada.
Liam foi buscar sua noiva para dar uma volta, precisavam conversar, queria conhecê-la melhor, apesar de alguma forma sentir que a conhecia melhor do que qualquer pessoa. Quando chegou ao quarto dela, a encontrou deitada na cama com a cabeça no travesseiro chorando.
- O que aconteceu? - ele perguntou preocupado.
- Não dá, Liam, eu não consigo, não vou ser uma princesa adequada, desculpa.
- (S/n) - ele a chamou, mas ela continuou sem olhar para ele. - Olha pra mim - ele pediu e ela se levantou lentamente, sentando de frente para ele, que levou a mão ao seu rosto e enxugou suas lágrimas. - Você não tem que se desculpar por não ser como as pessoas esperam que você seja, já disse que eu gosto do seu jeito de ser exatamente por ser único, sem tentar a todo custo seguir um padrão, você não precisa ser o perfeito que os outros querem que você seja porque você já é perfeita. Se eu quisesse me casar com um padrão ideal de princesa teria me casado, tem muitas por ai, mas eu estou feliz em casar com você, pois tenho certeza que será a melhor princesa para o meu povo e será uma esposa melhor do que eu mereceria.
- Obrigada, Liam - ela sorriu timidamente. - Você tem sido muito bom comigo.
- Acho que eu consigo te entender porque eu meio que já senti o mesmo, como se não fosse bom o suficiente, não importa o quanto você tente.
- Você já se sentiu assim?
- Eu te disse que Carrie gostava de me humilhar. Eu sentia que não era bom o suficiente assim como você se sente.
- E como você venceu isso?
- Aprendi que meu valor não é dado pelas outras pessoas, eu sou o melhor de mim, pelo menos é o que tento ser todos os dias.
Liam apenas observou a mulher a sua frente, ela era linda e não sabia disso, muitas pessoas a fizeram pensar que tinha algo de errado com ela, que não era boa o suficiente, mas ela era muito mais do que imaginavam e Liam queria que ela soubesse disso, que se sentisse assim, ele sentiu a necessidade de dizer aquilo a ela.
- Você é linda, (s/n) - ela se surpreendeu. - Não deixe ninguém dizer que você é menos do que maravilhosa, eu vejo uma mulher incrível sempre que olho pra você e eu te lembrarei todos os dia disso, é uma promessa.
Eles apenas se encaravam, o coração dos dois disparados. Liam sentiu algo que nunca sentira antes mas sempre desejara sentir, ele queria dar o mundo àquela mulher em sua frente, queria vê-la sorrir, fazê-la feliz.
(S/n) quis dizer o quanto Liam era especial para ela, mas sentiu medo, ele era o príncipe, um homem lindo e educado como ele não se interessaria por ela, ele apenas precisava dela e estava sendo gentil porque era da natureza dele, ela é que era idiota demais para deixar seu coração se iludir.
- Vem comigo - ele disse de repente, se levantando e estendendo a mão para ela.
- Ir aonde?
- Quero te levar a uma lugar, você vai gostar, confia em mim.
- Eu não posso, Liam, tenho que decorar o nome de todos os convidados do casamento ainda e tenho aula de dança daqui a pouco.
- (S/n), esquece tudo isso, vem comigo, eu te ensino a dançar depois, prometo - ela pareceu em dúvida, mas ele percebeu que ela queria ir. - Eu vou estar ao seu lado no casamento e acredite, eu sei o nome de cada um nessa lista - ela desviou os olhos da lista e voltou o olhar para ele.
Ela se levantou e segurou a mão que Liam estendia para ela, ele sorriu e ela não pode não retribuir.
- Aonde está me levando, Liam? - ela perguntou quando saíram do castelo.
- Surpresa - ele respondeu e ela fez uma carinha de cachorro que caiu da mudança, o fazendo sorrir. - Nem adianta fazer essa cara, não vou dizer - ela fez bico. - Você fica muito fofa com essa carinha - ele beijou o rosto dela que corou na mesma hora. - Prometo que vai gostar.
A mente dela se perdeu, tudo que conseguia pensar era em Liam e em como ele estava roubando seu coração, ela estava perdidamente apaixonada por ele, admitiu para si mesma e aquilo pareceu ainda mais assustador e emocionante. Perdida em seus pensamentos, nem notou o caminho que percorreram, mas quando percebeu estava em frente a sua casa.
- Pensei que iria gostar de visitar sua família, deve estar com saudades - ouviu a voz de Liam disser, lágrimas já enchiam seus olhos.
- Liam, isso... - ela não tinha nem palavras, então apenas o abraçou forte, seus braços ao redor do pescoço dele, o rosto em seu peito. - Obrigada.
Liam apertou (s/n) em seus braços e enterrou o rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro. Se sentiu feliz, apenas feliz por ter (s/n).
(S/n) estava nervosa, não via sua família desde que fora embora e agora voltava ali como a futura princesa com o príncipe ao seu lado, com seu noivo. Liam segurou sua mão, passando confiança.
Sua mãe atendeu a porta, lágrimas rolaram por seu rosto assim que viu a filha, a mulher abriu os braços e a filha correu para eles, abraçadas as duas choraram e se apertaram em seus braços, matando a saudade que sentiam.
- Ficamos tão preocupados, filha - sua mãe disse em meio às lágrimas.
- Desculpa, mãe, eu não quis preocupar vocês, eu só achei que seria melhor pra todos se eu fosse.
- Querida, quem é? - ouviu a voz de seu pai e o viu se aproximar, ele parou assim que a viu e ficou apenas a olhando.
- Oi, pai - ela disse por fim.
- Não fala nada, só me abraça - ele pediu e ela correu para seus braços. - Senti tanto a sua falta, minha menina, não sabe o quão aliviado estou em te ter aqui, segura novamente - sentiu a mãe se juntar ao abraço.
Após um tempo nos braços dos pais, (s/n) se afastou, limpou as lágrimas e olhou para Liam, que assistia a cena afastado, ela sorriu para ele e estendeu a mão para que ele se aproximasse, o que Liam fez.
- Esse é o meu noivo - ela disse tímida.
- É um prazer conhecê-los - Liam disse, educado.
- O prazer é todo nosso, alteza - o pai respondeu, apertando a mão que Liam o estendeu.
- Vimos sobre o noivado de vocês e não podíamos acreditar que era mesmo nossa filha, desculpe mas nós nunca imaginamos que isso um dia poderia acontecer - disse sua mãe, após cumprimentar Liam.
- Seria impossível não acontecer, (s/n) é uma mulher especial, não tinha como não se apaixonar por ela - o coração de (s/n) chegou a bater errado ao escutar Liam dizer aquilo, ela o olhou apaixonada e se surpreendeu ao ver que ele a olhava com ternura.
- Estamos tão felizes por você, filha - a mãe disse.
- Não por se casar com o príncipe, mas sim por encontrar alguém que a ame - o pai completou e a mãe concordou.
- Sim, você merece isso, merece ser feliz.
- Pode deixar que eu me certificarei disso - Liam disse aos pais dela.
- Cuide bem da minha filha - o pai disse a Liam. - Não me interessa se você é príncipe, rei ou o que for, não machuque a minha menina.
- Não se preocupe, senhor, não tenho a menor intenção de fazer isso.
- Então, tudo que posso dizer é bem vindo à família.
- Obrigado - Liam sorriu e olhou para (s/n).
- Nós é que agradecemos - a mãe de (s/n) disse. - Por amar nossa filha.
- Eu amo vocês - (s/n) disse e abraçou os pais novamente.
Ainda nos braços dos pais, ela olhou para trás e estendeu o braço para Liam, o convidando a se juntar ao abraço, o que ele fez.
Passaram o restante da tarde com os pais dela, logo seus irmãos chegaram e toda a família estava feliz por (s/n), e ela estava feliz, o que fez Liam sentir uma explosão de sentimentos em seu coração.
De volta ao castelo, Liam e (s/n) estavam caminhando sozinhos no imenso jardim.
- Obrigada por hoje - ela disse.
Ela parou e se virou para ele, sorriu e ele pensou que aquela era a visão mais linda do mundo, tinha muita sorte que ela se tornaria sua mulher em poucos dias e ele poderia ver aquele sorriso todos os dias, faria tudo possível para vê-la sorrir, porque ele amava o sorriso dela.
Ele ama o sorriso dela, de repente ele percebeu, não era só o sorriso que ele amava.
Liam a amava.
Sentiu seu coração disparado, quando a verdade o atingiu em cheio, estava apaixonado por (s/n), não sabia quando isso aconteceu, mas todo seu corpo estava gritando esse sentimento, pedindo por ela, pelo toque dela.
Ele levou a mão ao seu rosto, prendeu seu cabelo atrás da orelha, admirou seus olhos e desceu sua visão para a boca dela, se aproximou lentamente e quando ela também se aproximou, ele a beijou.
O beijo era lento, apaixonado, uma das mãos de Liam presa aos cabelos dela, a outra em sua cintura, puxando sua noiva para si. As mãos dela o apertavam, como se ela não quisesse solta-lo nunca. Cada sentimento era transmitido naquele beijo, seus corações disparados.
- Eu estou muito feliz em me casar com você, (s/n) - Liam disse após se afastarem e ficarem apenas se encarando com as respirações aceleradas por um tempo.
- Eu também estou feliz pelo nosso casamento, nunca pensei que encontraria algo assim um dia - ela sorriu. - Sinto que encontrei meu lugar nesse mundo e não é aqui no castelo, é nos seus braços - ela disse, tímida.
- Eu te amo, (s/n) - ela o olhou, surpresa. - Sei que parece precipitado, mas eu nunca senti isso por ninguém e eu sempre procurei pela pessoa que fizesse meu coração disparar - ele levou a mão dela ao seu peito, - ele esta batendo bem rápido agora, por você - ela sorriu. - Eu amo seu sorriso, você é tão linda, parece perfeita para mim. Serei eternamente grato por ter ido na casa da casamenteira naquele dia e por ter saído naquela noite, te encontrar foi a melhor coisa que já me aconteceu.
- Eu te amo, Liam - ela disse, olhando em seus olhos. - Eu vejo em seus olhos o homem especial que você é e eu sinto em meu coração que isso é o começo de algo mágico. Jamais me arrependerei por ter aceitado me casar com o príncipe que eu nem conhecia, mas que foi incrível comigo sem nem saber quem eu era, naquela noite eu não sabia do quanto precisava de um abraço, mas ai você me abraçou e eu senti que tudo ficaria bem, eu me apaixonei por você exatamente por ser esse homem incrível.
- Eu prometo a você que darei o meu melhor por você e te amarei com todo meu coração, eu quero te fazer feliz, fazer você se sentir especial, mostrar ao mundo o quão maravilhosa você é e o quão sortudo eu sou por ter você.
- Bom, eu nunca fui a pessoa mais sortuda desse mundo e não sei o que fiz de tão certo para merecer você, mas eu sou muito grata por esse presente que ganhei, você veio e mudou minha vida, você já me faz me sentir a mulher mais amada, você me passa confiança e eu prometo que sempre estarei aqui por você, com você, estarei ao seu lado, te apoiando, te amando, pra sempre e sempre.
Eles sorriram e puxaram um ao outro para mais um beijo apaixonado. O pôr do sol fazia a cena parecer uma pintura, os pássaros cantavam ao fundo e o amor era irradiado do príncipe e da princesa, um nos braços do outro no meio do lindo jardim.
Aquele era certamente um final feliz.
Du 💛
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No Complaints
Our Story Masterlist Summary: A fan catches a moment between Harry and YN, where she turns something innocent to sexual.
based on a tiktok between a fan and Harry (link in comments)
Harry was stood at the front of the stage, the microphone steady in his hand as he was about the place it back on the stand. Nyoh was standing next to him, the guitar heavy in her hand as she waited for Harry to perform the next song.
YN was stood on the floor area at the side of the stage. Close enough Harry could see her, but slightly away from the crowded barrier area.
Harry looked to his left to see YN standing there next to Jeff and Brad. YN had woken with a headache that morning and despite her insisting that she was fine now that she had taken a paracetamol, Harry couldn’t resist checking in on his girlfriend.
Catching YN’s eye, Harry brought the mic up to his lips so she could hear him. “YN? How’s your head?”.
Before Harry had chance to add anything to his question, YN voice shouted across the way filling the ears of everyone between them. “Never had any complaints!”.
Instantly Harry eyes widened as he realised the sarcastic response he had from YN. But whilst Harry shook his head with an amused grin, YN wore a bit smirk, very satisfied with the reaction she got from the screaming crowd and Harry’s blushed cheeks.
“Oh my god! That my friends is YN in a nutshell!”.
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