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Kaarl
@htsk-kaarl
Pontos de Personalidade
A mente de Kaarl era um grande enigma até mesmo para ele, muitas vezes nem sabendo distinguir seu real desejo, ou sentimentos, acabando por agir, na maior parte do tempo, pela impulsividade. Ainda que tivesse todo o apoio da família Manson para se sentir em casa, e ser completamente grato por isso, Kaarl ainda escondia suas dúvidas e curiosidades dentro de seu peito, pois sua consciência lhe fazia acreditar que buscar seu passado era uma traição à sua nova família, e que ele devia respeitar e aproveitar os ensinamentos que seu deus Charles tinha para lhe ensinar. Afinal, ele é quem sabia o que era melhor para cada pessoa, e com ele não seria diferente. Mas em seu interior as coisas não eram tão facilmente comandadas assim, o que fazia a personalidade de Kaarl ser bastante variável. Nunca se sabia quando ocorreria uma explosão de sentimentos no rapaz, o tornando violento e impiedoso, descobrindo sempre uma nova habilidade a qual ele nunca soubera de onde vieram. Um dos motivos pela qual o loiro tatuado preferia evitar qualquer tipo de entorpecente, uma vez que ainda são já era difícil de controlar seu conflito interior.
Background
O INÍCIO: 30 de Setembro de 1988 ― Hamburgo, Alemanha.
Foi quando o choro do pequeno Weidner soou pela primeira vez, dentro da sala de parto a qual ocorria o nascimento mais do que esperado pelo casal mafioso alemão. A criança era forte e aparentemente saudável, tudo o que precisavam para fazer do futuro dela grandioso, assim como o sobrenome que ela carregava exigia. Afinal, a família Weidner era uma das mais conhecidas entre a máfia regional devido às suas regras extremistas e eficiência nos negócios, sendo um dos maiores lucradores na área de contrabando e assassinato. E conforme os anos iam se passando, e o reconhecimento aumentando, o homem precisava que alguém estivesse à altura para cuidar dos negócios quando ele viesse a se aposentar, preferencialmente de seu sangue. E era exatamente aí onde entrava o pequeno Keno, o mais novo membro da família Weidner.
A FRUSTRAÇÃO: Abril de 1991 ― Hamburgo, Alemanha.
O mundo cor de rosa de Keno nunca mais fora o mesmo após uma visita às pressas ao oftalmologista, assim que os pais começaram a desconfiar que havia algo de errado no comportamento do garoto. Poucos testes foram necessários para confirmar as suspeitas do casal de que a criança alemã nascera com uma pequena e rara deficiência genética, o impossibilitando de enxergar as cores do mundo devido o seu daltonismo acromático, vendo, desta forma, tudo em preto e branco. A nova descoberta abalou a família emocionalmente, gerando discussões constantes entre o casal já que o pai não aceitava o fato de que tinha um filho incapaz de dirigir um automóvel quando ficasse mais velho, ou até mesmo realizar trabalhos comuns, como reconhecer mercadorias falsas e desligar simples fios de segurança, atrapalhando todo o futuro que haviam planejado para o herdeiro da família.
UM NOVO HERDEIRO: 1992 à 2000 ― Hamburgo, Alemanha.
Mais uma vez o casal Weidner se encontrava em uma sala de parto, ouvindo o choro de uma nova criança a qual tiveram a sorte de também ser um menino, recebendo o nome de Valentin, aparentemente forte e saudável como o primeiro, trazendo uma nova esperança ao casal. Com o passar dos anos e a resposta de que o novo membro da família não possuía nenhum tipo de “defeito”, a harmonia pareceu retornar à mansão dos Weidner, onde as coisas agora sim tomariam o rumo que deveria ter tomado desde o início. Não para Keno, que começou a ser esquecido pelos pais que sempre priorizavam seu irmão mais novo na maioria das situações.
Ainda que o primogênito não fosse mais o centro das atenções, ambas as crianças largaram cedo a mordomia para entrarem em um árduo treinamento que as preparariam para o futuro a qual as esperavam, onde com o decorrer dos anos aprenderam desde defesa pessoal e armamento, até idiomas e estratégias, conseguindo o pai passar para seus filhos tudo o que exigia de seus capangas, além do significado da perfeição. Keno sempre se demonstrara o mais dedicado devido as suas dificuldades, passando horas extras nos treinamentos para realizar o máximo que podia com a perfeição exigida, sendo caçoado pelo irmão mais novo que achava tudo aquilo uma grande idiotice, uma vez que eles já sabiam quem dentre os dois seria o escolhido. O mais velho podia até entender que aquele era o destino final, porém não o aceitava. O que deixava Valentin ainda mais irritado, uma vez que era cobrado em dobro pelo pai quando Keno se mostrava melhor que ele em algum exercício, gerando grandes conflitos entre os irmãos.
ENCARANDO A REALIDADE: 2008 à 2013 ― Alemanha.
Foi o ano em que o pai decidira tirar os garotos do treinamento e colocá-los à prova, começando a realmente atuar na máfia e saindo somente das teorias e simulações para finalmente encarar a realidade. O que sinceramente Keno começou a achar incrível, pois agora sim estava encontrando utilidade para tudo o que passara a sua vida aprendendo, e teria a oportunidade de provar que, apesar de sua deficiência, poderia ser tão útil quanto qualquer outro ali presente. E conforme ia se tornando mais velho e mais experiente, melhores eram os trabalhos recebidos, começando a cuidar de casos grandes ao mostrar-se um homem independente e responsável, assim como sempre lhe fora ensinado. Obviamente o rapaz tinha lá suas dificuldades, que eram superadas com o auxílio de um fiel capanga que sempre se mantinha ao seu lado, o incentivando e ajudando-o nos momentos difíceis. E fora esse reconhecimento que recebia do pai que gerou a inveja no irmão mais novo, uma vez que Valentin sempre fora indicado como melhor que Keno na sua infância, e acreditava que consequentemente deveria ter mais atenção e reconhecimento que ele ainda agora, mesmo que não pudesse ser considerado o mais responsável, devido as noitadas que passava em claro em busca de rabos de saia, relaxando nos seus afazeres prioritários.
A INVEJA: Março de 2015 ― Kallio, Finlândia.
Uma grande proposta havia chegado para a família Weidner, e o pai ordenou que ambos os irmãos fossem à Finlândia para tratar desse contrato a qual traria grandes lucros para eles, sendo o sucesso dessa aliança crucial para a escolha do novo herdeiro. Ainda que os irmãos tivessem lá as suas desavenças, haviam aprendido a lidar com elas no ambiente profissional, sendo exatamente a única relação entre ambos, já que o amor fraternal não existia há anos. E na reunião para os acertos do contrato os irmãos quase que estavam levando a pior, devido a imprudência de Valentin em perder o respeito para com um das filhas do grande fiador, trazendo uma má impressão da família. Porém, com suas habilidades de persuasão, Keno conseguiu inverter a situação e trouxe de volta a confiança a qual era necessária para que o contrato fosse fechado, gerando a chave do sucesso para a família Weidner.
Keno estava satisfeito com o sucesso, e por isso resolveu aproveitar aquela última noite na Finlândia para bebemorar. Sabia que tinha se saído bem, e que provavelmente ganharia alguns pontos com seu pai, por isso o motivo da comemoração era maior ainda. Porém, diferente de si, Valentin não parecia nenhum pouco satisfeito com o desenrolar daquela história, imaginando o que os relatórios fariam seu pai pensar de si. Por isso que naquela noite Valentin iria comemorar a sua noite de uma forma diferente, de uma forma em que traria a glória para si, e a ruína de seu próprio irmão.
Seu nome, sua família, seu passado… Tudo havia se perdido.
A SALVAÇÃO: 06 de Junho de 2015 ― Kamppi, Finlândia.
Completamente perdido e desorientado, o jovem sem identidade fora resgatado por uma das integrantes que compunha a família Manson, que o encontrou largado no chão de uma rua próxima à mansão, com ferimentos graves e sem memória. E foi através dela que conheceu a ideologia pregada pelo grupo de amigos. Naquela altura, qualquer ideia aparentemente lúcida e inspiradora poderia ser facilmente implantada numa mente perturbada e traumatizada como a do alemão, que viu-se extremamente atraído pela ideia que a ATWA trazia. Apesar de nunca ter sido um protetor ambiental e nunca ter se importado com o planeta em si, afeiçoou-se com as pessoas que cuidaram de seus ferimentos, que lhe mostraram uma nova forma de ver a vida e as pessoas, e deram um novo sentido para a sua existência, inclusive um novo nome: Kaarl. Eram seus guias; era o que precisava para se reerguer, após aquele trágico acidente enigmático que insistia em recordar, mas infelizmente o branco em sua mente o impedia. Chegou até mesmo a desabafar sobre essa impotência de lembrar-se de seu passado para a companheria que o havia ajudado, e foi consolado, com a ideia de que o antes não importava. O importante, de fato, era o agora e o que ele poderia fazer em diante, com o poder que Charles poderia dar à ele se fosse fiel ao mesmo, chegando até mesmo a dizer que ele só estava vivo, porque Charles permitiu isso. Que o fato de ele ter sido encontrado exatamente na rua da mansão, por um dos integrantes da seita, era um sinal; um sinal de seu deus, de Manson. Essa ideia fortalecedora de controle e poder o reaviveu, deixando para trás suas preocupações de nunca descobrir sua real identidade e história, e devotando-se unicamente a vida que adotaria a partir do momento em que foi salvo.
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Elliott Virtanen
@htsk_eli
@htsk-elliott
Pontos de Personalidade
Se uma palavra fosse descrever a personalidade de Elliott, essa palavra seria montanha russa. O jovem é do típico bitch: elegante, sedutor, desbocado e diretíssimo. Uma vergonha para a família tradicional filandesa. O rapaz consegue se adaptar às diversas situações, não importando lugar, pessoas nem nada. Na maioria das vezes é animado, mas a preguiça e o mau humor podem lhe atacar, deixando-o não muito sociável e capaz de descontar na primeira pessoa e se alguém pisar no seu calo... Ah, Elliott vira o bicho, um cara macho, mas tão macho que você até duvida se é a mesma bicha trabalhada no glitter que sempre conheceu. Ele é um cara bem popular, comunicativo e que gosta de fazer amigos. Tem uma paixão imensa por maquiagem e comida, então é natural ver o mesmo falando sobre esses dois assuntos por todos os cantos.
Background
Foi em uma dessas festas da high society que o casal Virtanen se conheceu, Markus Virtanen era herdeiro de uma das maiores empresas do país, enquanto Heidi, uma modelo renomada. O interesse foi mútuo e conversaram bastante naquela noite, Murkus se viu atraído pelo belo par de olhos azuis da mulher e ficaram pela primeira vez naquela noite, estava feito. Não demorou para que ambos engatassem um relacionamento amoroso com a total aprovação dos pais da modelo, ela era a pessoa mais feliz do mundo e Markus se esforçava a cada dia para que as coisas permanecessem daquela forma. Viagens, presentes caríssimos, tudo valia para que o finlandês conquistasse ainda mais o amor da modelo e esse amor todo logo gerou um filho. Foi com prazer que todos souberam que Heidi estava grávida e aquilo foi o último ponto para que se casassem.
O senhor e a senhora Virtanen realmente não esperavam que o ultrassom mostrasse que ela teria um menino, e muito menos gêmeos. A notícia tinha sido um baque para toda a família, mas de certa forma estavam felizes porque a mansão antes silenciosa se encheria de vida por ter dois garotinhos correndo pelo local vinte e quatro horas. Os nove meses então chegaram e em uma madrugada do dia 15 de Abril de 1993 os meninos nasceram. O primeiro, Elliott Virtanen, era alguns minutos mais velho enquanto o outro, Kevin Virtanen, era o mais novo.
A infância de ambos foi boa até o momento em que suas personalidades resolveram aflorar, mostrando a preciosidade que cada um dos irmãos Virtanen tinha dentro de si. Kevin era o irmão mais reservado, sempre calado e mais na sua, conversava quando necessário, mas se alguém conseguisse manter um papo bom o suficiente, se tornava um pouco falador. Já Elliott era totalmente o contrário; animado, excêntrico, falador e de bem com a vida. Bom... Bem até demais. Elliott era do tipo que não levava desaforo para casa, até discutia pacificamente, mas se não tivesse escolha caía para a briga e isso era algo que fazia desde toda a sua adolescência até o momento em que completou vinte anos, quando entrou na faculdade. Tinha uma paixão por moda, então resolveu cursar e se formou, passando a atuar como modelo independente em uma dessas redes sociais qualquer só pra passar o tempo.
Tudo corria muito bem até um acidente de carro levar a sua outra metade, Kevin faleceu no local assim que ambos voltavam de carro para casa em uma madrugada. O motorista de um carro maior dirigia alcoolizado e foi o responsável pela colisão entre os dois veículos, deixando a parte do motorista - onde Kevin se encontrava - totalmente destruída e o irmão gêmeo morreu no meio das ferragens. Aquilo foi a ruína para a família Virtanen, o acontecimento era o principal assunto comentado pela vizinhança de Kamppi e a família permaneceu em luto por cerca de um mês. Elliott estava sem chão, literalmente aos pedaços, já que ele e Kevin possuíam uma ligação muito intensa e que fora quebrada por um pobretão irresponsável.
A depressão veio, ele não quis mais saber de comer, passava horas trancado no quarto do irmão mais novo, remoendo-se em lágrimas, mexendo em suas roupas, fotos... As drogas foram a sua válvula de escape e logo o rapaz se viu preso naquele mundo, usando-as como uma forma de fugir da sua dor. Aos poucos fora criando uma outra personalidade, Kevin havia retornado, só que não no mesmo corpo. Elliott desenvolveu transtorno dissociativo de identidade, passou então a se comportar como o irmão, agora de uma forma um pouco mais dura e violenta, como se Kevin tivesse voltado a viver e quisesse vingança por sua morte. Cansado daquilo, os pais logo trataram de internar o filho em uma clínica por debaixo dos panos, não queriam que ninguém soubesse o que estava acontecendo, porém, a internação do filho não durou muitos meses e logo estava de volta em casa, fingindo ser uma pessoa normal porque agora ele não era mais.
Kevin ainda estava ali e vez ou outra encontrava uma brecha para poder sair, foi assim que o jovem desenvolveu um interesse pela família Manson, Elliott pesquisava sem parar e juntava ao máximo o que conseguia; ele queria ser como eles, queria poder fazer o que quisesse e não abriria mão daquilo, era questão de tempo ao largar tudo e se juntar à eles. O que não seria difícil, já que seus pais agora estavam viajando pelo mundo e o deixaram em casa apenas com os empregados, aquela era a oportunidade.
FAZ PARTE DA FAMÍLIA MANSON
Elliott ainda não faz parte da seita, porém não vai demorar muito para que logo faça parte desta, visto o seu interesse e a grande quantidade de pesquisas que fez sobre tal assunto desde que o seu irmão "achou espaço dentro de si". O rapaz se identifica com a maioria dos ensinamentos que eles pregam e a sua curiosidade pelo novo faz com que o desejo de fazer parte dessa família cresça a cada dia, sem falar no fato de abrir mão de tudo o que for para fazer parte desta.
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Anthony Koskinen
@htsk_thony
@htsk-thony
Pontos de Personalidade
niilismo (niilista): a. redução ao nada; aniquilamento; não existência. b. ponto de vista que considera que as crenças e os valores tradicionais são infundados e que não há qualquer sentido ou utilidade na existência. c. total e absoluto espírito destrutivo, em relação ao mundo circundante e ao próprio eu. d. fil no nietzschianismo, negação, declínio ou recusa, em curso na história humana e esp. na modernidade ocidental, de crenças e convicções — com seus respectivos valores morais, estéticos ou políticos — que ofereçam um sentido consistente e positivo para a experiência imediata da vida. e. rejeição radical às leis e às instituições formais.
ceticismo (cético): a. fil doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou absoluta do real. b. p.ext. falta de crença; descrença, incredulidade, dúvida.
egocentrismo: a. qualidade, condição ou caráter de egocêntrico; egoísmo. b. psic conjunto de atitudes ou comportamentos indicando que um indivíduo se refere essencialmente a si mesmo.
Background
Filho do presidente de uma companhia de pesquisas científicas para o governo, nos Estados Unidos, e herdeiro de uma das famílias mais ricas de Helsinki, Anthony recebeu uma educação de causar inveja, desde dos três anos de idade. Ele cresceu em berço de ouro, para ser bem mais direto, uma família com dinheiro em que gorjetas de bares poderiam ser consideradas um pagamento de um salário inteiro de dois meses de trabalho. Melhores vinhos em suas adegas importadas, festas e bailes em que o próprio presidente americano chegou a participar mais vezes do que se podia contar nos dedos, resumindo, cresceu em meio ao luxo, e mordomos e empregados eram o que não faltavam para fazer com que o garoto se tornasse o típico herdeiro milionário e mimado. A presença do pai era descartável já que o segurança o acompanhava por todos os lados, a mãe havia morrido de leucemia em meados dos seus quatro, cinco anos, e tudo o que restou foi uma foto de família imensa em cima da lareira revestida de granito na mansão finlandesa. Seu pai sempre viveu mais no país americano do que nas ilhas nórdicas e por muito tempo a mansão era habitada por Anthony e os fiéis empregados que o seguiam todas as vezes em que ele se aventurava na neve. Existiam os cachorros, filhos dos empregados, mas o carinho paterno mesmo só vinha no final do ano quando uma mesada com vários zeros finais preenchiam a poupança da criança e um carinho superficial era tudo o que ele recebia no Natal.
Quando chegou a maioridade as roupas foram enfiadas dentro da sua mala e ao contrário do que se era esperado ele deixou Helsinki para seguir com planos totalmente diferentes do que seu pai havia planejado. Anthony acabou entrando para o exército de forças armadas da américa, a influência do seu pai era soberana e era justamente por isso que ele passou a vestir a farda que muitas vezes pesava em seus ombros por conta de episódios que ele jurou que nunca veria e durante seu tempo no Iraque as coisas pioraram bem mais do que se o esperado. A primeira vez que ele matou alguém foi um ato de extrema significância. Ou aquilo não o afetaria, ou aquilo o transformaria pelo resto de seus dias. Durante muito tempo Anthony passou a enfrentar a insônia já que os gritos e as explosões eram a sua única companhia durante sua estadia dentro de barracas em pleno deserto. As mortes passavam por seus olhos e o transformaram em uma pessoa completamente diferente. O garotinho que antes brincava no quintal da mansão de seu pai agora havia se transformado em uma máquina mortífera de matar a sangue frio sem qualquer medo das futuras consequências.
Oito anos de uma guerra ao terror e ele estava de volta às terras geladas das quais nunca deveria ter saído. Anthony não chegou a voltar para a mansão de seu pai, com um apartamento consideravelmente confortável ele tentou encaixar a sua vida aos poucos, mesmo que da forma mais errônea que se podia acontecer. O finlandês, de fato, só conquistou sua imagem dentro dos homens de negócios, exatamente onde dívidas eram iniciadas, prolongadas e raramente pagas, quando se submeteu à exatamente tudo aquilo que o seu pai (fingia) ser contra. Para não dizer outra coisa, ele conhecia pessoas, e as pessoas não só precisavam de dinheiro como precisavam de empréstimos, lógico, ele não era o responsável pelo controle de quantias de dinheiro, mas ele havia se tornado o cobrador de cada agiota que o contratasse. Anthony não fazia apenas cobranças, mas ele era o responsável pelos socos, ossos quebrados, e também a violência gratuita dentro de barracões abandonados, e se fosse preciso ele mataria apenas para ter a sua conta cheia no final do mês. Talvez aquilo poderia ser considerado egocentrismo ou apenas ganância, mas a verdade era que Anthony fazia o trabalho sujo simplesmente porque muitas vezes era o rosto fútil de seu pai que ele via em cada rosto em que os dentes eram quebrados; ele pouco se importava com os pais de família que nunca voltavam para casa após nunca ter a dívida paga, afinal, o mundo girava ao redor do dinheiro mesmo, e ele havia ficado tão mesquinho quanto seu patriarca. A imagem e semelhança. Diga-se de passagem, provavelmente seu pai estava tão orgulhoso quanto ele próprio.
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Gretel Annika Ruotsalainen
@htsk_gretel
@htsk-gretel
Pontos de Personalidade
ex·tro·ver·ti·da: Não existe tempo ruim para Gretel, que é uma das pessoas mais animadas que você conhecerá, provavelmente. Muito sociável, é aquele tipo de pessoa que está sempre falando com alguém, ou até mesmo falando sozinha. Gosta de conversar sobre tudo que tem direito, e sempre está fazendo novas amizades; seja o garoto que passa por sua porta para ir para o jardim de infância ou até a velhinha que passa o dia sentada na praça, a finlandesa vai fazer questão de ser amiga de todos e acolher todo mundo com muito amor e carinho.
cu·ri·o·sa: “Como” e “Por que?” sempre foram perguntas muito presentes na vida da menina desde que era muito pequena, quando suas curiosidades se resumiam à auroras boreais e renas, basicamente. Não é à toa que se tornou estudante de Filosofia, sempre está questionando sobre tudo o que acontece no universo. Foi desse jeito, aliás, que descobriu o grande amor da sua vida: o contra-baixo.
in·gê·nu·a: Parece um tanto absurdo ver tanta inocência em uma só garota de 19 anos, a qual presumidamente já deveria ser entendida do mundo devido à idade. Mas devido aos traumas sofridos no passado, é extremamente ingênua tratando-se de assuntos amorosos e/ou sexuais, e de fato evita falar sobre isso. É muito fácil de enganá-la ou passar-lhe a perna, mas Gretel é tão good vibes que não vai nem ligar tanto.
a·gres·si·va: Annika é dotada de uma grande agressividade, mas não como aquela que a gente conhece, a qual é associada com violência. Sua agressividade vem da paixão; da paixão pelo povo Sami, da paixão pela Finlândia, da paixão pelos ancestrais e por sua cultura, sua terra, pela música, pelo ativismo, pela filosofia, enfim, vem de tudo que ela ama. E ama tão agressivamente que irá defender tudo isso com unhas e dentes, e até mesmo dar a vida se for necessário.
Background
[ trigger warning: menções à neo-nazi, incesto e estupro ]
Nascida no extremo norte da Finlândia, em uma cidade localizada no Círculo Polar Ártico, Gretel não veio sozinha ao mundo. Cerca de 2 minutos antes, seu irmão gêmeo Hansel Aksel Ruotsalainen havia nascido para a felicidade da família nórdica. Os pais, donos de cabelos loiros tão claros que chegavam a ser brancos, assim como os fios dos bebês, vinham de lugares diferentes. A mãe era uma índia Sami, moradora da Lapônia e criadora de renas assim como boa parte das pessoas de seu vilarejo, já o pai era parte da porcentagem finlandesa que possuíam origens suecas, genuinamente descendente dos vikings que exploraram o mundo. Um casal com origens tão diferentes assim se conheceu em um lugar um tanto improvável como o Ankkarock, um festival de metal na cidade de Vantaa – afinal, mesmo tão diferentes, tinham em comum uma coisa: o amor por Heavy Metal.
De fato, esse amor pelo metal passou para os dois gêmeos, que desde pequenos utilizavam camisetas de banda e cabelos compridos, como os headbangers. Era até mesmo muito fácil de confundí-los; mesmo sendo de sexo diferente, as roupas similares e os fios longos e platinados eram capaz de confundir qualquer um antes de os dois atingirem a puberdade. Os dois gêmeos eram tão grudados que até mesmo pareciam a mesma pessoa – muitos brincavam que provavelmente os dois eram unidos pelas mãos, já que nunca se desgrudavam. E foi assim que cresceram na cidade tão gélida de Rovaniemi, rodeados de neve, diferentes gêneros de metal, e a mistura da cultura dos pais, incorporando as grandes histórias dos corajosos vikings com o costume Sami de criar renas. E foi até os dois entrarem na puberdade, quando coisas estranhas com Hansel começaram a acontecer.
Enquanto Gretel se envolvia cada vez mais com o ativismo dos índios Sami, reivindicando direitos que o governo recusa a dar, assim como o reconhecimento da existência de seu povo, o gêmeo mais velho começara a ficar fanático com uma vertente em específico do black metal: NSBM, o qual incorporava neonazismo, ideia de supremacia da raça ariana e ódio à outras raças. Ele realmente começara a acreditar naquilo tudo, tornando-se uma pessoa preconceituosa e intolerante, achando-se superior por sua cor de pele e ascendência viking. Hans, como sua irmã o chamava, era abominável. Justo ela, que possuía um amor tão grande pela diversidade e pelo mundo, ver justo a pessoa que mais amava se transformar em tudo o que há de mais horrível no universo?
Mal sabia ela que sua dor estava apenas perto de começar. Aksel começava a se achar superior, a achar a família superior por possuírem genes tão perfeitos, e por isso, deveria matar todos os seres humanos de outras raças, e povoar o mundo novamente com seres perfeitos. E quem melhor para ser a progenitora de uma raça perfeita consigo do que Gretel, que tinha os genes igualmente perfeitos? Foi com esse pensamento que o primeiro estupro cometido pelo seu próprio irmão aconteceu. Ela tinha acabado de completar 18 anos, estava com medo e sozinha; a simples presença de Hansel em seu quarto já a deixava intimidada demais, e quando recebeu ameaças de morte do irmão para não contar o que estava acontecendo para ninguém, perdeu totalmente a coragem.
Sentia nojo de si mesma, e era horrível ter que esperá-lo todas as noites em seu quarto para cometer aquelas atrocidades. Só os dois sabiam o que acontecia; por fora e para a família, ainda tinham que fingir serem os irmãos que se amavam incondicionalmente e que eram unidos como carne e unha. E em um ato de desespero para fugir dos abusos, a finlandesa simplesmente juntou as peças de roupas que mais gostava e foi rumo à capital do país, Helsinki, com a desculpa de que queria estudar na melhor universidade da Finlândia, que se localiza na cidade ao sul.
Os primeiros dias na cidade foram difíceis, afinal, não tinha nem onde dormir. Mas após auxílio governamental, conseguiu uma moradia provisória em um abrigo até que conseguisse arranjar um emprego e um lugar para morar, o que não demorou muito tempo após conseguir a vaga de baixista no On The Rocks e conhecer algumas pessoas para dividir apartamento. Vivendo da música e do ativismo para o reconhecimento do povo Sami, Gretel – agora estudante de Filosofia e caloura na Universidade de Helsinki – ainda traz as feridas do abuso junto consigo, e dorme com o constante medo de que seu irmão venha a procurar na capital finlandesa.
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Bradley Louis Humnan
@htsk_brad
@htsk-brad
Pontos de Personalidade
Impulsivo, ciumento, exigente, e pela forma como foi criado acredita que boa parte das pessoas que vivem em um grande conforto financeiro não merecem sua confiança, logo, qualquer pessoa com um cargo alto e um ego notável acaba recebendo sua inimizade, por mais que mantenha a educação. Se vicia rápido nas coisas, desenvolvendo na adolescência um problemas com bebidas, quando consome bebidas alcoólicas em demasia qualquer vergonha em sua personalidade desaparece e por isso seus relacionamentos amorosos não duram muito. Consegue ser muito frio quando quer, quando o magoam ou ferem aqueles que ama e assim acaba se tornando vingativo, sendo um dos problemas que mais o perturba durante a noite: ser incapaz de perdoar. É fiel aos seus amigos. Para Bradley a amizade sempre vem em primeiro lugar e por isso já acabou em muitas confusões. Tem memória fotográfica, então, consegue aprender coisas novas muito rápido, é extremamente corajoso e por isso tem poucos arrependimentos sobre coisas que deixou de fazer, e sua sensibilidade torna impossível que ele diga não a qualquer coisa que vá de algum modo ajudar uma minoria ou "melhorar o mundo".
Background
Bradley sempre foi apaixonado pela cidadezinha onde cresceu. Eguisheim [Alsácia] era o lugar perfeito para viver uma vida tranquila, adorada pelos turistas e em meio a vinhedos reconhecidos. Nunca chegou a estudar em uma escola, todos os seus estudos foram feitos em casa de forma intensiva e todas as aulas aconteciam durante a noite depois de um longo dia em meio a produção de vinho. Em suas férias viajava para Suécia, onde passava seus dias livres ajudando sua avó em pequenos trabalhos voluntários e foi exatamente isso que despertou um interesse em conhecer novos lugares.
Quanto mais o tempo passava, Eguisheim não era o suficiente, seus sonhos foram fugindo dos planejados por seus pais e a cada dia ficar parado em um lugar o sufocava. O laço entre sua família que antes era forte acabou estreitando, o respeito ainda era mantido, porém a mudança era notável. Quando completou 18 anos decidiu que era hora de conhecer novos lugares, por um ano trabalhou em tantos lugares que perdeu a conta de quantos serviços de meio período frequentou e com o dinheiro que arrecadou conseguiu viajar pela Europa. Conhecer realmente o mundo e os trabalhos voluntários passaram a ser parte de seu dia a dia, chegando a trabalhar em ongs por curtos períodos enquanto permanecia em certa cidade!
Foi entre um país e outro que descobriu o quanto incrível era beijar homens, mesmo que nunca tenha chegado a passar disso sequer com o sexo oposto, não conseguindo negar sua preferência quando beijar mulheres deixou de ser algo atrativo. Não pretendia parar com a sua nova vida até chegar em Helsinki com um grupo de jovens, por quase seis meses morou com três garotas, fascinado com cada pedacinho existente ali, até conseguir um emprego fixo e conseguir alugar um apartamento em Kruununhaka começando finalmente a desfrutar do país como uma possível moradia fixa.
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Camillie Dammen
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@htsk-camiex
Pontos de Personalidade
Seu sorriso é doce, mas com uma pitada de pimenta e amargura.
Alguns autores preferem denominar esse tipo de personalidade como Síndrome de Descontrole Episódico. A característica marcante é a tendência para agir impulsivamente e desprezando as eventuais conseqüências do ato impulsivo, junto com esse tipo de comportamento existe instabilidade afetiva. É um transtorno que se caracteriza por episódios de completo fracasso em resistir a impulsos agressivos, resultando em agressões ou destruição de propriedades.
Era só uma questão de tempo para que os especialistas adicionassem o nome de Camillie como sinônimo no livro de doenças destrutivas.
Os freqüentes acessos de raiva podem levar à violência ou a explosões comportamentais e tais crises podem ser agravadas quando essas atitudes impulsivas são criticadas ou impedidas pelos outros. A agressão neste transtorno de personalidade pode ser física ou verbal, mas elas sempre fogem ao controle. Por outro lado tais pessoas não têm conduta anti-social e, pelo contrário, fora das crises são simpáticas, bem falantes, sociáveis e educadas. São constantes também o extremo sarcasmo, a ironia, explosões verbais e, algumas vezes, implicância e persistente amargura.
Não era preciso julgamentos para que ela tivesse a plena certeza de que algo muito errado acontecia dentro da sua cabeça. Camillie perdia o controle e ela só podia culpar uma pessoa.
Estes episódios de explosividade geralmente são seguidos de arrependimentos ou auto-reprovação, os quais são capazes de produzir variados graus de depressão, como uma espécie de ressaca moral pelos procedimentos cometidos.
Background
No inverno rigoroso de novembro, na Noruega, seus pais recebiam de braços abertos a criança que chorava em plenos pulmões dentro do hospital local da cidade. A alegria inundou a família inteira, a felicidade estava estampada nos olhos de todos os familiares, enquanto a criança respirava pela primeira vez depois de um gravidez um tanto transtornada. Camillie, tão pequena, quase matou a sua mãe por uma gravidez prematura, mas a força da matriarca nunca foi fraca e não a impediu de continuar até que a filha estivesse em seus braços. Naquela mesma data a sua mãe vinha a falecer pois toda a força que ganhou durante a gravidez ela acabou perdendo, foram horas depois de ter a menina em seu colo pela primeira vez.
Camillie cresceu sem o exemplo materno, sem uma figura feminina por perto, seu pai acabou se perdendo no meio do caminho quando se rendeu as bebidas e pouco se importava com o que a filha fazia ou deixava de fazer. Durante a adolescência a norueguesa fez amigos, conheceu um rapaz, da sua idade, e jurava que o amor seria pelo resto dos seus dias. Mesmo largada pelo pai a garota ainda tinha um pingo de juízo, que perdeu logo que as más influências surgiram em sua vida. Ela aprendeu a beber e a se drogar, perdeu a virgindade com o homem que jurava ser o amor da sua vida no banco de trás do carro. O relacionamento ia muito bem, obrigada, caso alguém perguntasse, mas o mundo era trapaceiro e a vida nunca fora do tipo que a acolhia. Dois meses depois seu namorado se revelara o típico homem violento que ela ouvia falar, mas nunca se interessou, não era com ela que acontecia, e agora era ela quem apanhava. Durante três anos de namoro a norueguesa apanhou calada. Eram hematomas que a maquiagem não podia esconder, os óculos escuros não escondiam os lábios machucados ou a bochecha inchada na manhã seguinte. Os braços eram judiados e em uma noite em que ela tentou sair com as amigas foi a primeira vez que Camillie havia quebrado a costela. Ela achava que era por amor, por ciúme, ela não podia sair sem ele. Ele era um bom homem, se irritava porque ela tinha amigos homens, também, ou porque sua saia era curta demais. Era ciúme demais. Amor demais.
Um amor doentio acabou com a sua vida quando ele lhe tirou tudo. Seu pai havia morrido de cirrose na esquina do bar, a loira acabou ficando sem nada depois que o seu ex-namorado a abandonou da mesma forma. Com roupas rasgadas - após uma transa forçada - e com marcas que ela jamais esqueceria. As denúncias nunca foram feitas, Camillie tinha cortes o suficiente para se lembrar da constante ameaça que vivia mesmo depois do término.
Aos 19 anos ela foi acolhida por um grupo de freiras, em frente a igreja. Foi tirada das ruas, foi cuidada, seus cortes foram remendados e seus machucados desapareceram com o tempo; nesse período seu trauma passou a tomar conta de seus sentidos. Camillie desenvolveu a personalidade explosiva graças a violência diária que vivia. Ela não chegou a agredir as únicas pessoas que a amaram, mas chegou a destruir um confessionário porque o padre havia decidido que dez aves marias não eram o suficiente para alguém que havia desobedecido seu namorado. Era por isso que ela apanhava, julgava o padre.
Ela deixou a Noruega como quem fugia da cruz. As economias foram roubadas da igreja mesmo e Camillie não se arrependia de nada. Ela precisava recomeçar de algum lugar, e ela tinha a cidade perfeita. Ninguém a conhecia, ninguém sabia seu nome e tampouco sua história. Ela podia ser quem ela quisesse.
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Milla Solskjær
@htsk-milla
Pontos de Personalidade
As roupas bem arrumadas, o cabelo impecável, até parecem uma de uma Delta. Porém, a aparência sempre impecável abriga alguém de personalidade forte, dedicada e com caráter perfeccionista. Os estudos nunca foram brincadeira para Minkyung, desde sua época de escola, as notas altas foram uma característica sua, o currículo escolar sem qualquer mancha, quase invejável é algo quem tem orgulho.
Minkhyung não sabe o que significa descansar, ou simplesmente parar. A todo momento ela está andando de um lado para o outro com livros na mão, sempre indo a aulas de sua dupla graduação e tentando conciliar seus estudos para não ter matérias acumuladas. A biblioteca da universidade é sua segunda casa. Minkhyung não tem tempo, e muito menos paciência para envolvimentos emocionais, ela os considera como distração. Assim como festas, passeios longos e até mesmo viagens. Perder tempo não é um opção, à obsessão por ser a melhor aluna e a melhor profissional a deixam até mesmo um pouco um chata, ela acaba cobrando das pessoas ao seu redor também.
Background
Milla Solskjær é a filha mais nova de um casal de de empresários. Nascida em Daegu, a jovem mestiça tem um irmão mais velho com quem sempre competiu à vida toda, não por querer, mas por pura influência de seus pais que sempre cobraram muito de si, para ser tão boa quanto seu irmão. E de fato ela sempre foi tão boa quanto ele, com notas altas, comportamento adequado, inteligência fora do comum… Mas havia um simples problema, ela não era ele, nunca seria.
Desde muito nova, a coreana tinha que aprender a lidar com a pressão feita por seus pais, afinal Milla foi fruto de uma gravidez indesejada, seus pais haviam planejado tudo apenas para ter um filho. Este, por sua vez, era dez anos mais velho que ela, era o tipo de pessoa perfeita que ela provavelmente jamais seria. O filho mais querido, que mesmo “jovem’’ já era rico, bem sucedido e estava prestes a casar, não tinha como competir, nunca teve, mas os dias de Milla fora exclusivamente para mostrar que poderia dar tanto orgulho para os seus pais como o outro mais velho, mas sempre recebera um “não é nada mais que sua obrigação’’ a cada vez que tirava nota máxima na escola.
Sempre estudou muito, em todos os anos sempre era a melhor de sua classe. Os professores não mediam palavras para elogiá-la, sempre muito madura e com posicionamento corretos em relação a minoria, Milla era o tipo de aluna perfeita, sempre foi, mas para os seus pais ainda era “ok’’. Ao terminar o ensino médio, seu currículo escolar era tão perfeito que não fora novidade para si quando diversas universidades mandaram convites para que ela escolhesse onde estudaria, a essas alturas já havia escolhido o curso que iria seguir carreira, mas já calculava o tempo que teria livre para para fazer sua segunda graduação, tinha sempre tudo bem planejado.
Ao adentrar na universidade e finalmente conseguir comportar sua graduação dupla, tendo notas altas em ambas e nunca se dando ao luxo de faltar nas aulas e tirar menos que um B. Milla, sendo mestiça de pai finlandês e mãe coreana, ganhou uma bolsa de estudos em uma das melhores universidades do país, nem ao menos hesitou ao aceitar o convite e finalmente viver longe da cobrança de seus pais. A jovem estudante, aos vinte e dois anos, gosta do lugar onde está e onde vive, ainda tem problemas com língua do país, mas fala inglês fluente e tenta se adaptar e aprender, procurando novas experiências e novos amigos.
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Erik Glenmark
@htsk_eros
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Pontos de Personalidade
Sabe quando a sua mãe diz que existem pessoas más por falta de oportunidade e outras por uma má índole? Erik teve sua personalidade distorcida exatamente por ter uma índole podre, longe de ser apenas mal. Ele se divide em dois, consegue ser divertido, engraçado, sensível e compreensivo quando lhe convém, usando uma máscara para esconder sua verdadeira face. Erik é sedutor, manipulador, violento, arrogante e prepotente, sem contar com o seu lado irônico e sarcástico que é a parte divertida de ser ele. Totalmente machista, só não pode dizer que é xenofóbico, homofóbico e racista por ver nas pessoas o que pode lucrar com elas, se não em dinheiro, ao menos no prazer.
Background
Uma família rica que ajuda milhares de pessoas carentes com um pouco de sua imensa fortuna, com pessoas verdadeiramente boas, onde o amor prevalece. Uma árvore genealógica com frutos bons, mas sempre nasce um ou outros fruto podre. Erik é o mais novo membro da família e o bebê de bochechas rosadas com traços fortes da herança turca que carregava em seu sangue, era uma criança diferente, quieta, só, sem interesse em estar perto de outras pessoas ou interesse em transmitir algum tipo de sentimento através de seus gestos, ele detestava que tocassem nele e a única pessoa que realmente demonstrou algum tipo de carinho foi a sua mãe. Foi pego várias vezes tentando machucar as irmãs, roubando a carteira de seu pai e infernizando as babás com torturas psicológicas. A família demorou para perceber que não era manha, que não era por estar com raiva ou irritado, não era normal as ações que não mudavam nunca. Cada dia mais frio, os pais decidiram interna-lo. Erik passou a sua vida preso, em um internato masculino na Suíça, o rapaz estudou e se tratou, dando todas as esperanças pra a família de que iria se curar. Mesmo com o pedido dos médicos de que ficassem atentos aos atos do rapaz, que não falava e nem se manifestava, apenas sentava e encarava o médico como se pudesse invadir a sua mente. Isso durava por uma ou até mesmo duas horas. Quando conseguia tirar alguma palavra do rapaz, eram monossilábicas e completamente vazias, mas o sorrisinho nos lábios do garoto era o que mostrava a diversão dele no que ele via como uma brincadeira. Na adolescência, a mudança foi drástica, o rapaz era receptivo, doce e gentil, ouvia as pessoas e conversava, fazia amizades, conseguia namoradas e a atenção de seus pais. Erik se tornou o mais popular, presidente do comitê de boas vindas, representante dos estudantes e tudo o que sua mãe esperava pra ele, mas para os demais de sua família não o interessava. Foi onde começou a imagem dupla, para a mãe, Erik era perfeito, o melhor em tudo, mas os demais membros daquela família imensa, o rapaz era um lobo vestido de cordeiro, pronto para abocanhar quem tentasse atravessar o seu caminho. Erik ingressou ao mundo do crime quando conheceu algumas pessoas em uma boate na Suíça, deixando o Sueco interessado no dinheiro fácil, sem precisar fingir ser quem não era por vinte e quatro horas, e como adorava enganar e manipular, o rapaz acabou se envolvendo naquele universo. Começou por baixo, como em qualquer emprego, informou a família que se tornaria agente de modelos e faria parte de uma grande e famosa agência, usando cartões falsificados e documentos com logos importantes para conseguir agenciar meninas e meninos, usando do seu charme e do seu poder de envolver qualquer pessoa em seu mundinho, não fazia parte da "entrega", tudo o que fazia era mentir e ganhava muito por isso. Já estava na sua fase adulta, dentro dos vinte, quando toda a família acreditou mesmo que o homem estava mudando. Entrou na faculdade e enquanto cursava Publicidade e propaganda conseguia mais mulheres e homens para a agência que trabalhava, conquistando a confiança dos grandões, se tornando um deles quando o diploma lhe foi entregue. Eros, era assim que todos lhe chamavam, agora tinha sua própria boate na Finlândia. E era simples, conseguiam as garotas e os garotos para ele, algumas vezes apareciam pessoas que sequer sabia distinguir gênero, mas não deixavam atrair pessoas que alimentavam fantasias e se aproveitavam da oportunidade. Erik desenvolveu o seu lado violento, sabendo muito bem onde deveria colocar aquelas pessoas e força-las a fazer o que queria. O dinheiro era mais importante, nem mesmo o fato da família estar orgulhosa e esperando dele tudo o que não podia dar, Erik só se importava com o que estava ganhando com tudo aquilo: muito dinheiro e muita vagabunda na sua cama.
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Oliver Baxxter
@htsk_ollie
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Pontos de Personalidade
Apesar de sua aparência quase intimidadora, muitas vezes reforçada pelas roupas que usa e pelas tatuagens que cobrem seu corpo, Ollie tem uma personalidade absurdamente gentil e bem humorada. Um pouco sisuda sem realmente ser intencional, mas que reflete sem querer o tipo de criação que teve.
Background
Oliver Bähr foi filho único do terceiro casamento de seu pai. E a palavra “casamento” sendo usada totalmente como eufemismo para o quão conturbada que foi aquela relação. A mãe de Ollie era filha de pai alemão e mãe finlandesa e conheceu o seu pai em uma das palestras de recrutamento neonazista sediada em Berlim. O relacionamento foi curto e intenso, cheio de brigas e troca de agressões verbais e físicas. Quando Evelyn - sua mãe - percebeu que nada de bom poderia sair daquilo e quando ela não mais se identificava com o que a pauta neonazista defendia e decidiu voltar para a cidade de sua mãe, foi justamente quando ela descobriu sobre sua gravidez indesejada. Sua vontade era justamente abortar, ainda mais o filho de um homem tão cheio de ódio. Mas o pai de Oliver conseguiu convencê-la a ter o bebê, prometendo apoio total e a garantia de que após o parto, ele faria de tudo para ajudá-la a reconstruir a vida onde quisesse.
Oliver nasceu de sete meses, prematuro, no meio do inverno alemão, sua mãe não ficou por perto tempo o suficiente para vê-lo ou sequer lhe dar o nome que iria carregar pelo resto da vida. Na verdade, ele quase não sobreviveu ao tempo em que passou na UTI pré-natal; mas passado este período vulnerável de sua vida, Oliver cresceu perfeitamente bem e por mais atípico que pudesse soar, numa casa que poderia ser facilmente chamada de lar. Os irmãos mais velhos dele o criaram com atenção suficiente para ele nunca realmente sentir falta da mãe. Foi uma criança normal, com uma infância normal a não ser pelos desenhos feitos em meio às reuniões do movimento. Seu pai lhe criou bem, introduzindo-o cedo naquela ideologia; “Mein Kampf” foi literalmente seu primeiro livro de cabeceira e com 14 anos anos, ganhou sua primeira suástica.
Com quinze, Oliver foi preso pela primeira na prisão juvenil por agressão física grave na escola; com dezesseis já tinha uma ficha de dar inveja a muitos jovens do movimento. E ao que tudo indicava, ele seguiria perfeitamente todo o caminho que seu pai havia planejado para si, não fosse a interferência do governo. Naquela época, havia este programa de reabilitação, onde menores infratores eram colocados para conviver com criminosos condenados com a intenção de mostrar o futuro do qual eles poderiam evitar. Oliver foi colocado para viver numa prisão mista por três meses tendo um ex-neonazista como padrinho; foi também nesse programa que Ollie conheceu Dorian, descendente Sírio radicado na Alemanha. Dorian estava “preso” por motivos bem parecidos, tirando a parte neonazista claro. Foi desse encontro, que começou cheio de atritos e discussões, que nasceu uma das amizades mais saudáveis que Oliver poderia esperar; foi nas diferenças entre eles que encontrou a empatia e o respeito que lhe faltaram naqueles dezesseis anos.
Quando voltou para casa, Oliver já não era mais o mesmo. Pouco lhe interessava a agenda do movimento e aos poucos foi se desligando de tudo que até então ele tinha tido como verdade absoluta. A amizade com Dorian não ficou limitada ao tempo em que estiveram presos, os encontros escondidos continuaram mesmo depois da soltura de ambos e se tornaram cada vez mais constantes. Dorian foi o primeiro rapaz que Oliver beijou, foi o primeiro cara com quem transou e quando tinha vinte e dois anos, foi a primeira pessoa que perdeu. Dorian tirou a própria vida, sob circunstâncias suspeitas, quando a família muçulmana dele descobriu sobre sua sexualidade; e sua morte, teve consequências devastadoras para Oliver. Durante meses ele mal interagia com os irmãos ou deixava o próprio quarto, mas quando finalmente o fez, saiu decidido a mudar o rumo da própria vida. Saiu de casa com o único intuito de descobrir mais sobre sua mãe e seus avós maternos, juntou a pouca grana que tinha e viajou para a cidade natal de sua mãe, Helsinki, onde reside desde então vivendo de bicos e quase que totalmente alheio a toda a brutalidade que a cidade esconde; enquanto tenta juntar o maior número de pistas que o levem ao paradeiro de sua mãe.
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Elizabeth Hietala Grant
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Pontos de Personalidade
Depois dos acontecimentos, Elizabeth sempre tenta ver o lado bom das coisas, por mais que tenha falhado miseravelmente em alguns momentos de sua vida. De personalidade calma, mas tende a se tornar venenosa, e até mesmo agressiva quando tem raiva de algo ou alguém.
Background
Elizabeth não saberia dizer quando começou. Havia ficado tanto tempo mergulhando em álcool que não conseguia lembrar-se de certos momentos de sua adolescência sem aquela companhia. Beber era um segredo seu e de sua irmã, até que as coisas foram fugindo do pouco controle que tinha. Caroline insistia para que Elizabeth parasse, mas como a pequena mestiça já estava tão acostumada que não via problemas em continuar sendo fácil ignorar os conselhos da irmã. Então, dias depois do seu aniversário de dezesseis anos, a comemoração secreta dela com seus amigos passou dos limites e acordou dois dias depois com seus pais furiosos.
Nunca foi a filha perfeita, seus pais sabiam muito bem disso, e com toda certeza, não tinha orgulho do que a filha havia se tornado. Eram católicos que colocavam a religião à frente de tudo e prezavam por uma família tradicional, então ter uma filha que cantava pelos cantos da casa músicas do mundo os deixava atormentados, mas pior que isso era ter uma filha alcoólatra. A primogênita dos Grant não pôde sequer explicar, não houve misericórdia e, em um piscar de olhos, estava em um internato feminino, sendo obrigada a seguir regras e se manter na linha. E seu único conforto era um pequeno diário onde colocava mais de si do que poderia um dia verbalizar.
Aos dezoito anos a primogênita saiu completamente sóbria, mas consciente de que todo aquele tormento podia voltar se passasse dos limites. A princípio, Elizabeth, pensou que voltar para casa seria bom, finalmente passaria mais tempo com a irmã caçula e não teria a sensação de estar presa. Porém aos poucos seus pais começaram a tentar empurrar Lizzy para uma vida que não a pertencia, para caminhos que ela não queria cruzar e foi preciso pouco tempo para sua família começar a sufocá-la novamente. Aos vinte anos, conseguiu um emprego como cantora num bar qualquer de Los Angeles, mas que pagava o suficiente para conseguir alugar um trailer e finalmente sair das asas de seus pais.
Um bom tempo se passou até Grant perceber que aquele lugar não lhe pertencia mais, e por mais que amasse sua terra natal e seus pais, algo lhe dizia que haviam coisa que deveriam ser deixadas para trás. Com o dinheiro que guardava mensalmente, decidiu ir atrás de alguém que a forçaram esquecer, por sua crença ser considerada uma vergonha pelo resto da família. Ela nunca entendeu o porquê, mas quando chegou à famosa torre de Munkkiniemi tudo fez sentido. Madeline, sua bisavó, seguia a crença do ocultismo. No começo de sua estádia foi recebida bem como a mais velha prometera em todas as cartas que trocaram quando decidiu procurá-la, ainda na América, e isso se estendeu a ponto de aprender muitas coisas da crença alheia. Aos poucos a confiança entre elas cresceu a ponto de ter permissão de trabalhar no The Witchery e sua avó notando o quanto a neta estava interessada nos estudos das ciências ocultas, deu permissão para Elizabeth usar o pequeno espaço em cima da loja como sua nova moradia. Kallio era perfeito, mas via sua bisavó apenas algumas vezes na semana por conta da distância entre sua casa e a loja, sendo esse o único ponto ruim. Por muito tempo foi apenas uma aprendiz ali, ajudava alguns clientes e passava a maior parte do tempo estudando. Era satisfatório até Madeline morrer e Elizabeth descobrir que era a herdeira de tudo.
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Giacomo Paaveli
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Pontos de Personalidade
Charmoso, dedicado, compreensivo, teimoso, galanteador, (às vezes) petulante, oportunista e explosivo.
Background
Nascido na França, em 22 de Abril de 1983, Giacomo Paaveli é filho de um finlandês com uma descendente de chineses, e teve a vida que todo mundo sempre sonhou. Porém, diferente do que pensam, não veio de família rica. Cresceu sob as condições financeiras de quem pertence à classe média alta, privando-se de regalias quando era necessário, e abusando destas quando lhe era possível.
Desde pequeno, Giacomo sempre se mostrou um garoto de tamanha perseverança e, às vezes, chegava a ser teimoso quando se recusava a tirar determinada ideia da cabeça. Com caráter muito comunicativo, o menino sempre teve muita facilidade para fazer amigos, e não passava despercebido graças a sua espontaneidade.
Durante seu ensino primário e fundamental, ele usufruiu do conforto de uma escola particular, e cursos de inglês e fotografia, os quais concluiu ao completar quatorze anos de idade. Desde os dez, por sua vez, o garoto vinha mostrando uma paixão singular pelas aulas de redação e história, sendo reconhecido por suas notas altas e por ser o aluno com melhor desempenho em ambas as matérias.
Sua paixão por história, contudo, aumentou absurdamente ao ingressar em seu ensino médio, iniciando seus estudos acerca da história geral e política do mundo inteiro. Alimentava uma sede de descobertas e aprofundava-se, principalmente, nos fatos sobre guerras e crenças mundiais.
Ganhou concursos escolares, escreveu roteiros de projetos nas aulas de teatro e literatura e, durante o ensino médio, fez parte do jornal acadêmico até concluir seu segundo grau de escolaridade e descobrir sua carreira dentro do curso de jornalismo, o qual concluiu aos 21 anos, na Universidade de Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Dois anos se passaram, e Giacomo havia se tornado colunista chefe do Le Monde e contribuinte do L’Équipe, o qual oferecia seus artigos que tratavam sobre a política e economia mundial.
Aos 23 anos de idade, Giacomo mudou-se para a cidade de Helsinki, na Finlândia, e buscou aprofundar-se em dois cursos de pós-graduação, especializando-se nas áreas de Comunicação e Mídia, e Redação Jornalística. Aos 26 anos de idade, concluiu seu mestrado na área de Jornalismo Investigativo e, através da indicação de seu professor, o francês iniciou sua carreira no Helsinki Times.
Helsinki Times, entretanto, não somente ajudou-o a crescer profissionalmente, como acentuou seu ar oportunista. Com a explosão de documentários acerca dos assassinatos em massa, e com a frequência de protestos dos Panteras Negras, Giacomo se mostrou um fanático por toda e qualquer notícia que lhe fosse digna de atenção.
Foi partindo de toda essa dedicação e determinação à colher informações acerca dos Manson – e respectivos acontecimentos – que o francês foi nomeado diretor do jornal. Hoje, em seus quase onze anos de carreira, Giacomo se aproveita de todas as explosões noticiárias e, claro, de sua astúcia para observá-los na vizinhança, para lucrar em cima das notícias postadas no jornal o qual dirige e, claro, manter sua cidade muito bem informada sobre tudo.
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Christie Vuorinen
@htsk_bby
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Pontos de Personalidade
Christie foi criada pelo pai, o que deu a ela alguns traços bem característicos, como a habilidade de medir meio metro e conseguir segurar uma arma que pesa quase o dobro do seu peso. Fala demais, é animada, gosta de conhecer pessoas novas e de se dedicar a quem ama, entretanto é do tipo que não leva desaforo pra casa e, especialmente, que não abaixa a cabeça. Resumindo, barraqueira (quando é preciso). Luta pelo que crê e sonha acordada. Também é desastrada e ingênua num nível absurdo, só não burra, como a maioria pensa. Quando irritada, vai brigar até a exaustão, sem contar a TPM, e depois vai tentar parecer forte, durona e independente, mas no fim do dia vai chorar sozinha. Detesta pessoas prepotentes, arrogância e machismo. Quando pega “birra”, nem deus faz ela mudar de ideia.
Background
A primavera chegava, finalmente, pra dar uma esquentada na congelada cidade de Kuusamo, e com ela a primeira filha do casal Vuorinen. Tinha sido um inverno rigoroso aquele ano. O patrulheiro Richard era responsável pelas patrulhas florestais e, felizmente, nenhum turista restava por aquelas bandas naquela época, dando a ele a oportunidade de correr pra ver as bochechas coradas da recém nascida. Aquela foi, de fato, uma surpresa, entregue semanas antes do esperado. O acontecido, entretanto, não mudou a alegria da família, pois apesar da saúde delicada do bebê. Decidiram chamar a pequena de Christie, que sua mãe, Vivien, insistia em dizer que a garota seria amável e cheia de energia. Infelizmente a mulher não estaria ali pra assistir sua previsão se concretizar: dias após o nascimento, a mãe e esposa faleceu graças a complicações cardíacas pós parto.
Três anos após a morte da esposa, Richard completava a academia de polícia. De guarda florestal a policial, uma promoção que ajudaria na criação da pequena que vinha cuidando sozinho desde então. E, apesar de preferir o silêncio da mata fechada aos arruaceiros em Ruka, era dinheiro que vinha pra melhorar a vida de ambos. Naquele mesmo ano o policial comprou uma nova casa no subúrbio da cidade. E foi o ano que ele começou a beber.
No desenrolar dos anos a vida dos dois seguiu sem problemas. Christie era, como a mãe havia previsto, animada e cheia de energia. Apesar de prematura, a menina não exibia sinais de doença, o que era um alívio, e o único trabalho que ela dava era o de esvaziar a geladeira rápido demais. Garota dedicada na escola, apesar de estabanada e esquecida, do tipo que acordava atrasada e perdia o ônibus. Cresceu atolada em gelo, aprendendo como atirar ou simplesmente esquiando em Ruka, como grande parte dos jovens da cidade faziam. Já seu pai levava um tipo de vida completamente diferente. Por conta da ausência da esposa, o homem completou o espaço vago em seu peito com bebida e trabalho. Pra filha ele era um exemplo de carisma e bom humor, entretanto a verdade era outra.
Anos mais tarde, pouco antes da finlandesa entrar no colegial, a cidade turística já não era mais atrativa. Kuusamo era fria e vazia, exceto pelas épocas de turismo ativo na cidade, que não duravam suficiente pra entreter a mocinha. Ela se sentia aprisionada por uma mesmice sem tamanho e já não apresentava o mesmo desempenho de antes. Richard conhecia bem sua filha e sabia que as práticas de tiro e caça já não serviam mais pra distrair a adolescente. Por conta disso, um ano atrás daquela data, tinha pedido sua transferência para a capital. E foi no aniversário de quinze anos da garota que ambos, após hipotecarem a casa na cidadezinha fria, que se mudaram pra Helsinki.
A vida de cidade grande era completamente diferente de tudo vivido por ela até então, começando pela escola nova. Christie fizera amigos que lhe mostraram um mundo novo e atrevido. Foi época de descobrir coisas novas e conhecer um pouco do carnal do mundo. Apesar de super protetor, o pai não podia esconder a filha dos males do mundo, só podia tentar. Foi um ano complicado aquele, com visitas dobradas a sala da diretoria e problemas com cigarros e garotos. Tinha sido também o ano em que a adolescente quase perdeu o pai.
Num dia qualquer de trabalho, depois de beber o que não devia graças a mais uma das brigas com a filha rebelde, Richard cuidava de um evento grande da cidade quando sofreu um AVC. Pra sua sorte foi levado às pressas ao hospital, o que garantiu sua sobrevivência. A causa tinha sido a bebida somada ao estresse e excesso de trabalho. O homem teria de se aposentar da polícia com um filha de dezesseis anos em casa ou acabaria morto como sua esposa. A situação delicada garantiu sossego de ambas as partes, onde a filha prometeu ajudar o pai, como este garantiu que deixaria o álcool pelo bem de sua saúde.
Após o acontecimento, com muitas dívidas hospitalares pendentes, Christie foi impelida a trabalhar. Desde babá a levar cães pra passear, garçonete e qualquer outro bico que pudesse render dinheiro, ela abraçou. A necessidade de ajudar o pai a se manter longe da bebida juntamente aos cuidados da casa aceleraram um pouco o amadurecimento da menina. Ela terminou o ensino médio, mas não entrou pra nenhuma faculdade. Se recusava a ocupar o tempo com estudos enquanto o pai podia, literalmente, deixá-la a qualquer momento. Entretanto os problemas não a impediram de experimentar outras coisas.
Logo depois de seu aniversário de dezenove anos, quando reencontrou uma colega que vinha de Nova Iorque, lhe foi apresentada uma forma de fazer dinheiro, tão incrível que mesmo ela não acreditou na época. Haviam sites que pagavam bem por entretenimento adulto, e que de início parecia apenas uma isca pra atrair jovens pra pornografia, mas que no fim não era nada daquilo. Bastava um cadastro e um belo corpo, além da carisma, pra conseguir zeros extras no extrato bancário no fim do mês. Seu pai morreria de vez se cogitasse a ideia da filha nua pra dezenas de estranhos espalhados pelo mundo através da internet, por isso a moça entregou de cabeça no mundo erótico online, onde sua popularidade disparou rapidamente.
Graças ao novo “emprego secreto”, Christie pôde não apenas ajudar seu pai como conquistou um espaço fora de casa. O plano não era abandonar o homem e sim poupá-lo da ideia de ter uma filha que vendia nudez online. Trocou sua estada na casinha deles em Kluuvi pra viver num apartamentozinho discreto em Kallio. Seu breve momento de fama também abriu algumas portas, como a vaga de promoter que tinha conseguido na casa noturna mais bacana da cidade. À partir dali a moça teria apenas que guardar dinheiro suficiente pra findar as (já quase quitadas) dívidas do pai e, por sorte, conseguir entrar na universidade.
De dia ela era Christie Vuorinen, a promoter, de noite era Vivi, a baby favorita do site.
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Mikaele Järvinen
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Pontos de Personalidade
Apesar de ser acostumado com o seu trabalho, Mika é uma pessoa que se envolve muito fácil com a história das pessoas, se propõe a resolver problemas, está sempre disposto a ajudar. Não existe palavras para descrever Mika, uma verdadeira incógnita, mas que o seu lado simpático, fofo e divertido acaba envolvendo a todos. É fácil se tornar amigo de Mika, só não invada o espaço pessoal dele e fica tudo bem.
Background
Nascido em São Paulo, terra da Garoa, se Mikaele dissesse que não sofreu "bullying" e foi motivo de chacota na sua infância, ele estaria mentindo, mas que ele levou tudo numa boa, essa seria a verdade. Seus pais conseguiram cria-lo de uma maneira que deixavam seu filho a vontade diante das dificuldades, sempre buscando soluções. Filho de um empresário e uma jornalista, Mikaele recebeu o nome de sua avó, um nome diferente, mas que carregava a sua origem finlandesa.
A história de Mikaele não tem nada de espetacular, era um garoto normal, que estudava, que passava grande parte do seu dia com a família, que tinha amigos, uma vida social aceitável e algumas paqueras. A diferença veio quando os hormônios começaram a agir, não conseguia se encaixar na sociedade, começou a sentir interesse em meninos assim como sentia em meninas, o que era ainda mais confuso era o fato de se olhar no espelho e não se sentir satisfeito com quem era, ou o que seria.
Mikaele conversou com os pais, não tinha muito informação, nem mesmo com a sua mãe conseguiu alguma coisa. Primeiro, não aceitava o seu corpo como devia, com o rosto andrógino, Mikaele passou a desejar ter o corpo feminino. Deixou o cabelo crescer, trocou as roupas em seu armário, maquiagens e sapatos femininos passaram a fazer parte do seu vestuário, mesmo que seus pais dissessem o quão difícil era a transição e que não teria o apoio de toda a família, Mikaele passou a tomar os tais hormônios.
Ele não sabia o que era pior, como a sociedade o enxergava que não batia com o que deveria ser ou ter retornado a puberdade, com todas as inseguranças, todas as dores, as incertezas. A depressão foi a primeira falha na sua mente, chegou a questionar se era o que realmente queria, se não morreria tentando ser o que não era, mas muitas vezes teve certeza de que não podia ser diferente.
Em uma dessas dúvidas, Mikaele desistiu. Os pelos em seu corpo estavam diferentes, sua voz era diferente, com a desistência, tinha quase nenhuma característica feminina pra poder dizer que era uma mulher, mas mesmo assim, continuou usando as mesmas roupas, os mesmos sapatos, os cabelos longos e por muito tempo sofreu a violência da sociedade assim como teve o amor de seus pais que lhe deu apoio em tudo. Mas o que aconteceu?
Estudava fotografia quando tudo isso aconteceu em sua vida e lá conheceu uma mulher trans não binária, aquele pequeno nó na sua cabeça que o deixou ainda mais confuso. Mikaele não se incomodava que o chamassem de homem ou de mulher, não se importava com adjetivos, artigos e substantivos, ele ou ela, tanto faz. Isso era ser não binário. Não era obrigado a manter os cabelos longos sempre e nem sempre precisava usar vestidos para se dizer mulher, ele era o que ele quisesse ser.
A definição não foi fácil como pareceu, não teve uma pessoa lhe guiando pro lado que quisesse seguir, ele fazia isso sozinho, mas cada dia que passava, ele sabia mais sobre o que ainda desconhecia. Sobre si mesmo. Mikaele se tornou fotógrafo jornalístico, uma profissão difícil para pessoa que não consegue ter uma definição de gênero, mas que, graças aos céus tinha a sua mãe e o nome que ela carregava.
Conseguiu uma bolsa de estudos em Jerusalém e se dedicou em fazer estudos sobre a guerra, sobre as diferenças daqueles povos e o que levava aquele ódio todo. Mikaele se tornou um excelente profissional sobre fotografias de guerra, mas que não conseguiu levar por muito tempo. Mikaele não conseguia ver pessoas morrendo sem razão, tinha medo por si mesmo e muitos colegas, já que jornalistas e fotógrafos estavam sendo sequestrados e mortos, sem nunca ter se associado a nada daquilo.
A gota d'água foi ver um fotógrafo americano sendo decapitado, um homem que trabalhava apenas com informações, tinha família, amigos, e sequer pensaram nas consequências quando o fizeram. Mikaele deixou as zonas de conflito, desistiu de trabalhar naquela área e decidiu usar o seu talento para ajudar em investigações.
O brasileiro já tinha viajado muito, mas não pretendia retornar ao Brasil, acreditou nas palavras de seus pais finlandeses e seguiu para o país de origem deles, onde pensou que não teria muito trabalho. Quando os assassinatos começaram, Mikaele já tinha se especializado em trabalhos forenses e assim, sua curiosidade lhe prendeu naqueles assassinatos, sendo o motivo que levou Mikaele a estar sempre presente nas investigações.
Profissionalmente, Mikaele estava feliz, tinham pessoas que não olhavam detalhes insignificantes em sua ficha e não tinha nada que o impedisse que conseguir o emprego que conseguiu na Finlândia. Ele podia dizer que estava satisfeito e era uma pessoa com privilégios, mas não abandonou seus irmãos e irmãs de luta, não era ativista radical, mas pelo menos não consegue levar desaforo pra casa. Não se escondeu atrás de máscaras e fez muito textão pra convencer as pessoas de que o mundo vai ter que engolir todo o movimento lgbt.
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Johannes Bøe
@htsk_johannes
@htsk-johannes
Pontos de Personalidade
LJohannes era o filho mais velho, o implicante que ficava falando para o irmão mais novo que ele tinha sido encontrado no lixo e que era adotado. Era um bom filho na maior parte do tempo, não era o pior e nem o melhor aluno da classe e conseguia esconder dos pais as ressacas e os olhos vermelhos ocasionais que começaram em algum momento do ensino médio. Não costumava dar problemas e se tornava muito mais sociável depois de um pouco de álcool ou intimidade, o que viesse primeiro. Era um bom amigo também, ainda que se fizesse de cego ou até mesmo burro em situações mais complicadas envolvendo os amigos e seus relacionamentos. Era inteligente ainda que preguiçoso na maior parte do tempo .
Background
Os Bøe se conheceram cedo, começaram a namorar cedo, casaram cedo, tiveram filhos cedo e, de uma forma geral, fizeram tudo na vida cedo. Johannes nasceu antes que tivessem vinte e cinco, o outro filho nasceu não muito depois, antes que pudessem completar trinta anos. Eles tinham uma vida bem razoável e levavam aquilo como uma coisa boa.
John não era o tipo de criança que tinha dificuldades em socializar na escola e tinha até um número razoável de amigos, ainda que sempre tivesse sido mais próximo de Tomas do que dos outros. Em outras palavras, ele e Tomas eram melhores amigos; daquele tipo que são inseparáveis e a maior parte das primeiras experiências foram compartilhadas e por muitas vezes era até difícil saber quem tinha feito o quê quando resolviam contar sobre alguma coisa que tinha acontecido.
As poucas diferenças passaram a surgir quando saíram da escola e Tomas não estava exatamente disposto a continuar estudando e entrar na faculdade e aquilo não era um problema já que ainda passavam uma boa parte do tempo juntos enquanto John tentava uma vaga na universidade e Tom arrumava uma namorada. Chegou a conhecer a garota, ela era legal, saíram com o restante dos amigos algumas vezes e costumava dizer que era boa demais para ele, ainda que aquilo não passasse de implicância.
Não ficou por perto muito mais tempo já que havia conseguido ingressar na universidade, apenas não em Oslo e todo o tempo que precisou resolver as coisas para a mudança acabaram fazendo com que se afastasse um pouco ainda que eventualmente saísse com os amigos. De todos os amigos, Tomas foi o único com quem manteve algum contato e desde a última vez que falara com ele, antes que a universidade e o trabalho tomassem todo seu tempo, a única coisa que sabia era que ele e a garota não estavam mais juntos "porque ela era uma vadia", segundo Tomas.
Não falou mais com ele depois daquilo e nem soube da garota, mas não tinha tempo para muita coisa com o estágio e a faculdade, usando do tempo livre que tinha para sair com os colegas do curso e se habituar mais com a cidade.
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Diana Stonnem
@htsk_DStonem
@htsk-dianastonem
Pontos de Personalidade
Alegre ao ponto de ser chamada de louca por algumas vezes, espontânea, empática, atenta, falante.
Background
Nascida no dia 28 de Maio em Belo Horizonte, Minas Gerais, Diana é filha de uma médica pediatra e um inglês que teria se mudado para que abrisse uma filial em algumas cidades mineiras. A jovem mesmo que até o inicio de sua adolescência não tinha gosto algum pela profissão da mãe, devido ao ciúmes, começou a querer segui-la depois dos 12 anos. Mas não estava sendo como teria planejado em seus pensamentos.
Seu pai prezava pelos esforços da filha única, por isso a jovem acabou estudando desde o início em escolas públicas até o ensino médio. Foi a época em que ela acabou presenciando uma cena do assassinato de uma jovem que morava nas redondezas da casa simples que morava. Um crime passional, a sangue frio e completamente brutal. Cena essa que chocaria qualquer jovem daquela idade - naquela época encontrar um corpo inteiramente ferido e quase esquartejado deveria assustar a qualquer um - mas ter contato, mesmo sem querer, com as falas do assassino acabou encucando a cabeça da jovem de 13 anos, que no mesmo dia quis saber o que ele teria para ser tão cruel com a pessoa pelo qual dizia amar - e então ela descobriu a psicopatia.
Um ano depois o pai de Diana veio a falecer, ela que já havia esquecido do tal fato, acabou tendo alguns danos psicológicos, durante seu tratamento, a garota teve alguns contatos com pessoas que teriam danos mentais e aquilo novamente a enchia de questões, questões que iam sendo feitas a mãe - Não demorou muito que tudo aquilo fascinasse a jovem que passou a se focar nos seus estudos e com muito esforço, noites mal dormidas e meses sem descanso acabou fazendo com que a jovem conseguisse ingressar na universidade de Oxford.
Seis anos depois ela estava se tornando médica, e mesmo dois anos depois enquanto se especializava em psiquiatria, Diana estava focada em estudar a respeito de um caso especifico que teria caído em pauta durante algumas conversas entre sua roda de amigos.
Fazia algum tempo que Helsinki não saia da boca dos jovens e enfim os Panteras Negras e os Mansons. Curiosa como era, ela não perdeu a chance de procurar a respeito e sua cabeça acabou borbulhando de vontade de saber mais. Tinha acabado de se formar e era difícil que conseguisse qualquer ponta para se aproximar do lugar, por isso demorou mais alguns anos até que conseguisse se mudar para Kallio e sua tão sonhada vaga no hospital de Helsinki. E no hospital em que trabalhava, Stonem passou a se tornar uma profissional brilhante aos próprios olhos, a cada vez mais parecia entender mais de sua ciencia e agora estava próxima do caso mais interessante que rondava sua vida: Os Manson, mas também, agora a médica que acabou sendo abraçada pela cidade pequena e pelos novos amigos, e a carreira que construiu ali e dos pacientes que cuida com tanto cuidado e atenção.
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Brian Kiimamaa
@htsk_brian
@htsk-brian
Pontos de Personalidade
Por causa de todo o preconceito que passou, e ainda enfrenta em seu treinamento de trabalho, pelas tatuagens, cor e até mesmo ideologia, é muitas vezes fria e arrogante. Sempre na defensiva e por isso não deixa ninguém ligado a seu trabalho aproximar dela mais do que o necessário, sempre usando o sarcasmo e a ironia.
É extremamente esforçada. Não consegue negar desafios e sempre está tentando controlar seu lado festeiro. E por conta de seu jeito ousado já acabou em situações ruins com seus superiores que sempre estão a repreendendo, mas nunca a demitem por ela ser uma das melhores.
Background
Brian foi criada por um homem que sempre lhe deu a certeza que ser mulher era uma fraqueza. Até seus sete anos afirmava que era um menino, pois suas roupas e o jeito como era educada indicavam isso. Porém quando seu corpo começou a desenvolver e o desprezo de seu pai surgiu, notou que não passava de uma decepção. Mesmo que fosse a melhor lutadora da escola ainda não era o suficiente e isso se estendeu até mesmo quando tornou-se a melhor aluna da sala, a capitã do time de futebol e a primeira da família a ter uma oportunidade de ir a faculdade.
Nada importava se ela continuava sendo uma menina. Aos dezessete anos cansou de tentar conseguir a aprovação dele e fez tudo o que ele mais despreza. Desde tatuagens até ser quase presa! E uma discórdia cresceu em sua casa até que seu pai foi transferido, dizer adeus para Lagos foi difícil, mas encontrar uma nova vida na Finlândia onde sua falecida mãe nasceu parecia perfeito aos olhos do mais velho. No início odiou o lugar até que conheceu Killa e sua história com as Panteras Negras, a mulher lhe deu a esperança que havia perdido e conseguiu assim reencontrar a si mesma em palavras de liberdade.
Decidiu provar que ser mulher não a impedia de nada e começou entrando para a academia de treinamento da polícia e de agentes especiais, destacando-se como a melhor e não demorando para começar a atuar na área. Realizando assim o sonho de seu pai que nunca foi capaz de conseguir por conta das dificuldades. Ainda precisava enfrentar preconceitos tremendos, indo além do fato de ser uma mulher, mas esforço e audácia eram parte de sua carne e alma.
Agora, aos 27 anos, era tudo o que seu pai amaldiçoou que nunca conseguiria ser capaz. E como recompensa, por tudo o que Killa a ensinou, ajudava todos que seguiam a mulher e a ideologia dos Panteras Negras, por debaixo dos panos, como podia.
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