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Capitulo 11 - nunca subestime uma mulher
POV JUSTIN BIEBER
Eu não sei onde coloco minha cabeça nesse momento, todos da sala olhavam para mim como se fosse uma bela piada. Sinto meu peito queimar, meu cérebro fritar e meus olhos arderem.
O executivo olhava para tela como se pudesse comê-la. Seus olhos estavam vidrados naquela foto que estava no meio do meu projeto. Não sabia como aquilo tinha parado la, mas o restante do slide tinha tirado atenção de todos os outros daquela sala.
Passo a mão no rosto e tento desligar com o controle, estou tão trêmulo que mal consigo usar meus dedos numa tarefa tão fácil.
Coloco os papéis em cima da mesa e olho para Robin implorando sua ajuda, o safado estava filmando com o celular a minha reação.
-Então, Bieber -o executivo chefe da empresa se manifesta -Estamos fazendo uma loja de roupas íntimas, mas não pensei que iria levar tão a sério. -seu comentário faz os outros rirem, olho para a tela e ainda está lá a foto de Viollet com roupas íntimas em cima da cama.
-M-me desculpe! esse não é o meu projeto.
-Qual é então? Eu estou mais interessado nesse, não é todo dia que a gente consegue ver uma bunda dessas. -o advogado ri, ficando mais relaxado na cadeira. Isso estava me tirando do sério, a vontade que eu tinha era de jogar minha pasta na cara de cada um desses filhos da puta.
-Gostaria que o senhor tivesse um pouco mais de respeito. Está falando da minha esposa. -é a única coisa que consigo falar, conto mentalmente de um até dez...Respiro fundo.
-Sua esposa? Se você for tão bom em projetos quanto é bom na escolha de uma esposa... Acho que meu cliente vai querer construir até um shopping.
-Peço desculpas pelo transtorno, preciso me retirar da sala.
-Gostaria que todos os meus transtornos fossem assim, isso me evitaria usar um marca-passo ou me causaria um infarto. -a maneira suja como ele falava da minha Viollet me deixava cada vez mais ensandecido, precisava respirar antes que eu me pendure pela gravata e me enforque.
Saio da sala sem ao menos conseguir respirar direito, ando rápido pelo corredor e a primeira coisa que faço é tirar meu celular do bolso e ligar-lo.
Disco seu número o mais rápido que posso e ela não atendia em hipótese alguma, tento várias e várias vezes até aquela maluca atender o celular.
-Eu vou matar você, Viollet! Eu juro por Deus que eu vou matar você! -o silêncio do outro lado da linha me faz gelar, o barulho da ligação sendo desligada e ainda pior. Soco a parede e isso quase me faz quebrar o pulso.
Tento mais algumas vezes até ela atender novamente:
-Amor, eu estou ocupada.
-Que merda foi essa? Eu não sei o que vou fazer com você.
-O que eu fiz?
-Você arruinou meu projeto, quem pensa que é?
-Eu não fiz nada disso, está ficando maluco?
-Maluco? Será que consigo provar isso quando for preso? Eu quero te surrar sua filha da puta. -ela ri do outro lado da linha como se isso fosse uma piada.
-Gostou?
-O que? Acha que eu gostei de ser feito de bobo no meio dos meus clientes?
-Não gostou? Eu fiz com tanto amor e carinho. Bieber eu só quero que você me ame da mesma forma que eu te amo.
-Você tem 20 minutos para dar as caras aqui, se você não vier eu juro que não respondo por mim.
-Quer que eu vá com aquela roupa?
-Eu quero você aqui em 20 minutos. -desligo o celular na cara dela e respiro fundo mais uma vez, isso já estava passando dos limites, se aquilo era alguma brincadeira que pelo amor de Deus, parasse!
Foi divertido brincar com ela daquela maneira, foi maravilhosos. Mas depois dessa, com que cara iria chegar próximo ao Heitor e seu advogado ridículo?
Olho em meu relógio de pulso e já haviam se passado cinco minutos, volto para a sala de reuniões e aviso a Martha que se Viollet chegasse, era pra ser anunciada em particular.
Entro naquela sala tentando ser discreto, Robin estava com o slide certo e explicava todo o orçamento e a planta que seria feita. Sento na minha cadeira em silêncio e fico impaciente a cada segundo que se passa.
Folgo a gola da minha camisa, estou mais nervoso do que já estive em toda minha vida. A reunião estava correndo bem, Robin conduzia de uma maneira totalmente diferente de mim mas se sobressai por não ter fotos da esposa semi-nua.
O vídeo que iria começar a rodar foi interrompido, era como se tivesse outro por cima. Era Viollet, sim! Meu deus era ela apertando os seios e olhando pra câmera como se estivesse em uma cena de filme porno.
Robin puxa o cabo usb enquanto eu finjo que não estava se passando aquilo na reunião. Ele conecta o cabo novamente e mostra o vídeo que tínhamos trabalhado, a planta da obra em 3D.
Martha não bate na porta ao entrar, apenas coloca a cabeça dentro da sala e sorri para mim. Era óbvio que Viollet tinha chegado e esse seria meu último dia como homem live, depois que arranque sua cabeça.
-Se os senhores me permitem, aconteceu uma emergência familiar. Preciso me retirar da reunião, Robin vai dar continuidade. -me desculpo por não permanecer, mas sabia que no fundo eles estavam querendo ver aquele vídeo dela e não o de uma loja na planta.
-Imagino que o senhor tenha várias emergências familiares.
-O que disse? -recolho meus papeis -O que você quer insinuar?
-Nada! -o advogado coloca as mãos pra cima -Apenas estou supondo que um homem bastante ocupado deveria ter mais tempo para as emergências familiares. -seu trocadilho fez os outros rirem, era o cúmulo do ridículo! Eu não gosto de ser ridicularizado na frente de ninguém, só deus sabe o quanto me controlo para não acertar a cara daquele filho da puta.
Saio da sala sem mais nenhuma palavra.
-Senhor, sua esposa espera você na sua sala. -Martha avisa me entregando um copo com água e aspirinas. Olho para a mulher de baixa estatura na minha frente e dou um sorriso, coloco os dois comprimidos de aspirina na boca e bebo a água toda do copo. O bom de ter secretarias com beleza comum é que elas são bastantes eficientes. No caso de Martha ela sempre sabia que quando a reunião chegasse ao fim, minha cabeça explodiria de dor. E sua única função depois disso era me dá alguns comprimidos.
Respiro fundo passando pelo corredor das mesas, alguns funcionários já me olhavam de uma forma maliciosa, como se soubesse o que eu iria fazer na minha sala.
Dependia da roupa que aquela mulher estava vestido. Eu espero que não seja nenhum casaco com roupas íntimas por baixo, não dessa vez!
Entro na minha sala e vejo minha cadeira virada para parede. Viollet não estava no meu campo de visão, fecho a porta e jogo a pasta em cima da mesa.
Vou até a cadeira e puxo com força, não era ela que estava lá. Passo minhas mãos no rosto e mais uma vez conto até dez.
-O que você quer de mim? -sua voz me faz gelar no mesmo instante, até o fim da frase eu não consegui respirar. Não viro para ela, sabia que estava no sofá.
-Você arruinou meu projeto.
-Eu?
-Sim, sua vadia descarada. Você arruinou o meu projeto. -me viro para o sofá e sinto o impacto ao olhar para ela. Viollet parecia ter saído daquele maldito vídeo, ter aparecido como estava nas fotos e ainda por cima ela estava deitada, com a bunda arrebitada, mostrando a calcinha pequena.
Passo a mão esquerda no rosto e deixo a outra na cintura, eu tento administrar o que faria com ela. Quero matá-la, quero bater tanto nessa mulher que mal consigo raciocinar.
Viollet estava bem diferente do que eu vi hoje de manhã, seus cabelos estavam cacheados e os saltos eram outros, a calcinha preta é aquela camisola fina mostrando o corpo. Ao lado do sofá estava uma bolsa e roupas encostada nela.
Poderia avançar em cima dela nesse exato momento, mas meu pau estava ereto a cada movimento que ela fazia no sofá. Filha da puta!
-Eu nunca arruinei nada.
-Se não quiserem fazer aquela loja comigo, eu juro que nunca vou te perdoar.
-É só uma loja. -ela senta sob os joelhos, deixando as mãos em cima das coxas. -Você faz shoppings, não apenas uma loja.
-Essa loja e de um grande estilista, se me der bem, todas as franquias vão ser abertas pela mão de obra da minha empresa. Mas você estragou tudo, quem pensa que é? Acha engraçado?
Ela faz cara de boba como se fosse uma criança, abre a boca mas não fala nada, apenas movimenta a língua devagar, passando a pontinha nos lábios inferior.
-Acho mais engraçado do que transar com outros caras, imagina se eu fizesse isso?
-Olha a merda que está dizendo!
-Mas quem fez a merda foi você. -Viollet em hipótese alguma se abala, ela continua lá intacta me encarando como se fosse o seu objeto de desejo.
A última pessoa que esteve naquele sofá em roupas pequenas foi Gina, com óculos grandes, um terninho e os peitos quase arrebentando os botões da sua camisa. Viollet era a versão mais sexy de qualquer mulher que já tive, aquele jeito em que ela me encarava, suas roupas e seus lábios. São um convite para que eu implore por perdão.
Me encosto na minha mesa, já não me passa nada pela cabeça. Minha raiva, meu constrangimento... estava perdido com aquela mulher parada na minha frente.
-O que eu faço com você? -murmuro exausto, realmente queria saber o que eu faria com ela. Poderia deixá-la de castigo, não tocar, não beijar... Mas Viollet me mostrava que esse pensamento não duraria duas horas. A quem eu quero enganar? O culpado sou eu.
-Não sei, quer que eu escolha? -fica inclinada para frente, segurando nas costas do sofá, sua bunda estava totalmente a amostra. -Eu fui malvada com você?
-Me fez perder dinheiro!
-O que você faz com pessoas que pegam o seu dinheiro? Fode com elas, não é mesmo?
-Viollet, não mistura as coisas.
-Diane é interessante, eu a vi hoje. -me aproximo dela devagar, como se estivesse pisando em um campo minado -Não é a loira da outra sala? Deve ser interessante foder com o chefe.
-Eu não faço isso no meu local de trabalho.
-O que você faz então? No banheiro do quinto andar?
-Não!
-Aqui -ela deita no sofá colocando as pernas pra cima -Bem aqui, nesse sofá.
-Pelo amor de Deus! Não! -me sento no pequeno espaço deixado por ela, coloco mão esquerda na sua coxa, passando os dedos em sua pele. Sinto minha espinha gelar, minha garganta fechar. Eu não vou conseguir falar mais nada, deixo meus dedos percorrerem da coxa até os joelhos. Levanto sua perna colocando ela em meu colo. Desço os dedos por trás do joelho, aperto sua panturrilha e ela olha pra mim como se estivesse partindo um pedaço de bolo, como se estivesse faminta.
Vou perder o projeto, perder meu orgulho e engolir tudo o que tinha para falar. Ela me tomou tudo, tomou minha vontade é meu corpo estava entrando em combustão.
Umedeço mês lábios e me inclino para frente, esfrego meus lábios na sua coxa. Desço devagar esfregando eles, puxando entre meus dentes dando uma pequena mordida.
Batem na porta do meu escritório, batidas leves de uma mão leve. Eu reconhecia aquelas batidas, me inclino para beijar Viollet e a pessoa não desiste.
A mulher embaixo de mim, coloca as mãos na frente do meu peito e me empurra. Viollet levanta do sofá e puxa o meu terno, ela o veste e vai até a porta.
Nesse momento eu gostaria de deixar claro que quero morrer, que um infarto desse em mim agora, não é a besta do apocalipse na janela? Ela não vai nos matar agora porque?
De todas as coisas que já tinha sentido na vida, aquela me fez ficar com medo. Se não tivesse tanto alto controle eu estaria tremendo ou teria desmaiado.
Diane estava ali, de pé. Em frente a minha mulher. A mulher que fodo estava encarando a mulher que eu amo. A situação não era mais embaraçosa que essa, principalmente pelas roupas de Viollet.
Engulo a seco, tento me encostar no sofá para me esconder da vista da porta.
-Está a sua espera. -Viollet diz com um sorriso no rosto, ela convida a outra para entrar e caminha na direção da minha mesa, puxa a cadeira e senta de frente a Diane.
-O que ele faz aqui?
-Vai garantir sua vida -o sorriso irônico estava lá, eu sabia que isso iria dar merda! -Se ele não estiver aqui eu posso me descontrolar um pouco e ser mais rude.
-Então é isso? -Diane se vira para mim -Você tem uma esposa e eu sei, mas não sabia que ela estava constantemente aqui usando roupas íntimas no seu escritório.
-A empresa e dela. Quem é casada comigo e ela. Então se Viollet quer andar nua pela minha sala, ela pode. -o que Diane queria era que eu a defendesse do que estava por vir. Mas se fosse com outra pessoa, se fosse outra mulher ali, tentando cobrar satisfações. Sim! Eu até defenderia Diane, mas porra! Viollet que estava nos colocando naquela situação difícil e nunca na minha vida que deixaria de dar razão para ela.
-O que você quer?
-Aqui estão os papéis da sua promoção -ela mostra uma pequena pasta a Diane, a mulher loira de interessa e logo senta na cadeira de frente a mesa.
-Vou ser promovida?
-Claro! Você vai ser promovida, de puta para oficial!
-O que?
-Bieber sua promoção também está aqui, vamos ser bem rápidos não acha? A sua e de atual marido para ex! -ela estava blefando, com toda certeza estava! papéis de divórcio não saiam tão rápidos assim, meu advogado teria que entrar em contato com o dela. Mas eu não quero me divorciar, eu amo minha esposa!
-Isso é uma piada?
-Claro que não, querida. Você pode fazer agora em tempo integral o que quiser com ele. O que acha disso?
-Eu não quero.
-Você não quer? Ué! A intenção de amantes não é tirar o marido da esposa? Que tipo de amante e você?
-Viollet por favor! -imploro, levanto do sofá e fico do seu lado. -Isso é ridículo.
-Diane, eu vi o seu currículo, recém formanda em design de ambientes e só está aqui como secretaria porque é uma oportunidade não é mesmo?
-Sim?! -Diane estava desconfortável com a situação -Aqui é a maior empresa do estado.
-Você veio para a vaga de designe mas ela esta preenchida por outra pessoa, então dar a bunda ao chefe e depois deixar ele colocar o pau na sua boca te dava mais chances de preencher essa vaga não é?
-Me desculpe, eu não queria que isso se tornasse desse jeito.
-Mas veja só! -Viollet ri -Está com medo de mim? Não sou eu que gosta de Gloryhole!
Puta merda onde ela tinha aprendido isso?!
-Você quer que eu me demita?
-Isso faria você parar de dar a bunda para ele? -Diane me encara assustada, ela buscava em mim alguma resposta.
-Não!
-Gosto da sua sinceridade. Então você quer continuar a dar para esse homem? Aliás quem não queria dar para o Bieber?!
-Estamos em um nível emocional, se é que você entende. Não sei o que vou fazer se ficar sem ele.
-Uh! Que lindo! Uma puta apaixonada.
-Viollet! -quase grito seu nome, ela me encara como se estivesse me desafiando de algum modo, eu sentia medo em olhar nos seus olhos, sentia-me como a pior pessoa do mundo.
-Eu quero você de joelhos. -sua cadeira estava virada para mim, de alguma forma Viollet deixava meu corpo quente, mantinha minha sanidade fora e meus comandos eram delas. Me ajoelho na sua frente esperando que ela diga mais alguma coisa.
-Está vendo Diane? Esse homem só quer você pra uma coisa, e você sabe qual é não sabe?
-Sim, eu sei!
-Então, a vaga de designe é sua. Mas antes você precisa saber de uma coisa.
-O que?
-Bieber não será seu chefe, quem vai te supervisionar sou eu, farei questão de acompanhar seu desenvolvimento aqui dentro. Aliás, não é só isso.
A caneta que ela estava em mãos, a forma que segurava, passando os dedos por cima dela, mostrando que poderia deixar aquilo bem mais interessante.
O que eu estava fazendo de joelhos na frente das duas mulheres que poderiam fazer isso por mim?
-Sem problemas, a senhorita não sabe o quanto eu quero essa vaga.
-Ainda vai continuar dormindo com ele? -Viollet refaz a pergunta, Diane tira aquele olhar assustado e mostrasse uma grande vadia. Ela sorri para Viollet, estava determinada e com certeza não estou em seus planos.
-Não!
-Claro que não! Até porque você vai dormir comigo.
-O que? -pergunto virando a cadeira para mim, aquele olhar malicioso dela estava me deixando nervoso. Que merda ela esta fazendo? Ela quer ir pra cama com ela? -Está brincando comigo?
-Então, Diane? Está disposta a dormir comigo para ter essa vaga?
-Eu não sou lésbica!
-Nem eu! Mas se você começou a fazer isso por uma vaga com ele, agora terá que continuar comigo, e lembre-se. Se você não quiser, perde a sua vaga de secretária e eu faço questão de dar as piores referências que você não vai conseguir nem um emprego na hooters de garçonete.
-Isso é uma ameaça? Você está mantendo ameaças para ela?
-Eu mandei você ficar de joelhos e agora quero que fique calado! -ela me interrompe, fazendo com que me cale.
-Eu aceito!
-Que boa menina! -Viollet entrega a caneta para Diane, eu não sabia aonde ela queria chegar com aquilo e muito menos onde pretende ir. Foda-se tudo o que eu estava fazendo antes, a única coisa que queria era que aquilo tudo parasse.
Diane começa a lê os papéis, meus joelhos doíam e Viollet encarava a loira de um jeito estranho. Onde estava a minha mulher indefesa?
-Bieber, eu quero alguma coisa para beber. Vá buscar um uísque ou um suco.
-Liga pra Martha, ela trás.
-Eu não quero que ela traga, eu quero que você vá buscar. Levante-se e traga um uísque para mim, vai querer alguma coisa Diane?
-O mesmo que você. -aquilo era uma piada? Meu deus! Qual é o momento em que vai aparecer o as câmeras e falarem que tudo isso é uma pegadinha? Que Viollet não sabia sobre Diane e que não se passava de uma brincadeirinha boba.
Levanto do chão e tento ser o mais Pacífico que poderia, não pestanejei, não reclamei. A culpa é minha! Eu que me pus nessa situação maldita.
Agora Viollet tinha tudo de mim, tinha absolutamente qualquer coisa.
POV VIOLLET
Em hipótese alguma estava nervosa, não sentia absolutamente nada em relação a isso. Sem medos, sem receio é muito menos seria a careta da situação.
Lauren estava ciente do que eu iria fazer, aliás tínhamos feito isso juntas. Os últimos e-mails estavam indo para minha conta, quem os respondia era simplesmente eu! Sabia todos os passos de Bieber, principalmente os motéis.
Diane era o tipo de mulher que faz qualquer coisa por outra ou para se salvar, eu tinha certeza que iria bem fundo com isso.
Ele queria trepar com ela, queria fazer o que gostava com ela e me deixar de lado. Mas não sabia que eu posso jogar tão sujo quanto ele.
Demorei mais que 20 minutos para ir na empresa, voltei para casa, tomei um banho, me arrumei e finalmente liguei para quem eu queria: Diane!
Nosso contato estava firmado, ela sabia que eu sei sobre ela e agora estava com medo de que eu arruine toda a sua carreira. Bieber nem imaginava o que iria acontecer com ele.
Dani tinha me dito que pessoas como Bieber se sentem inferiores em algumas situações. Ele trai, ele vai se sentir pior se for traído. Mas não por uma pessoa qualquer.
Não quero ter um relacionamento lésbico com ninguém, isso é até mesmo estranho. Mas eu vou fazer algo com ele que jamais imaginaria que fizesse.
A primeira coisa que fiz foi deixá-lo irritado, a segunda foi deixar Bieber excitado e a terceira foi simplesmente deixá-lo constrangido.
Na cadeira a minha frente, Diane. Ansiosa lendo cada linha que estava escrita no papel, na mesa tinha a demissão do outro funcionário, eu teria de passar por cima de uma pessoa para alcançar meus objetivos.
Ela não terminada de ler toda a papelada, me estende a mão para pegar a caneta. A vadia assina todas os locais com um sorriso no rosto, me admiro com toda ganância que ela tinha.
Bieber volta para a sala e não me encara, olha para o chão sem manter nenhum contato visual comigo. Coloca o meu copo próximo, o outro ao lado de Diane.
Os papéis são postos na mesa. Pego minha bebida e encosto na boca, o cheiro do álcool aquela hora me fez embrulhar o estômago. Tomo um gole da bebida, arde um pouco. A outra mulher faz o mesmo, só que em uma dose maior.
-Viollet isso é ridículo! -pela primeira vez ele se pronuncia. -Vai contratar uma mulher que transa comigo pra isso?
-Então quer dizer que ela é apenas a mulher que você transa?
-Claro! Acha que tem sentimentos entre nós dois?
-Claro que não! -Diane ri -Até porque tem uma outra que você está bem mais envolvido não é? Porque não fala sobre a Gina?
-Então somos só nós duas? -me levanto da cadeira, deixo de lado o terno que usava para me cobrir. Diane confirma o que eu tinha falado, pela primeira vez faz alguma ação. Suas mãos fazem um pequeno impulso para que ela levante, estende o corpo para frente deixando ainda mais apertado os seios dentro daquela blusa de botões.
-Viollet! Vai acreditar nessa mulher?
-"essa mulher" -Diane ri -Sério?
-Você não passa se passa de uma interesseira, até porque está aqui para me satisfazer não ser uma designe de interiores. -isso me faz rir, Justin era ridículo até mesmo com a mulher que antes tinha medo que eu a procurasse.
-Acho que ele está te subestimando. -ironizo, ver Diane encarar Justin como se fosse matá-lo era engraçado. Os papéis estavam se invertendo completamente.
-Ele não me subestimou o suficiente. -a mulher praticamente me puxa pela alça da minha camisola, meu tronco cai por cima da mesa o impacto com os papéis me fazer gemer. Ela puxa mais forte, agarrando meus cabelos como se estivesse colocando ele para trás, arrumando eles.
-O que você vai fazer?
-Você não me subestimou o suficiente. -seus lábios estavam próximos aos meus, ela passa devagar a língua entre eles e me dá um sorriso malicioso. Suas mãos descem lentamente pelos meus ombros acariciando, sinto o meu corpo inteiro gelar como se estivesse prestes a qualquer momento desmaiar. A risada de Bieber faz com ela recue um pouco.
-Viollet te odeia, acha mesmo que vai acontecer alguma coisa entre vocês duas? -dessa vez quem puxa Diane sou eu, não demoro duas vezes para encostar seus lábios nos meus. Sinto o gosto do seu gloss doce no momento em que passo a língua entre seus lábios, lambo devagar o inferior deixando no meio dos meus. Subo para o inferior e finalmente ela me encontra com a língua chupando a minha devagar, morde meu lábios inferior e comanda o beijo. Cada vez mais intenso, a forma em que ela me beijava era como se estivesse beijando a pessoa mais preciosa do mundo.
Nossos lábios estavam em perfeita sincronia, eu nunca beijei ninguém assim antes em toda a minha vida. E diferente do beijo dele, bem diferente, poderia ser comparado entre o chocolate ao leito e chocolate amargo. Justin era rude e ao mesmo tempo excitante, Diane me fazia desmanchar a cada vez que sua língua me causava arrepios na espinha.
O que nos separava agora era uma mesa, estava com metade do corpo por cima dela. Me separo um pouco, consigo subir na mesa sem que ela me solte. Empurro algumas coisas que estava embaixo de mim.
Diane me puxa mais forte dessa vez, ela parecia ter gostado bem mais do que eu. Ou talvez estivesse tentando pagar ao Justin com a mesma moeda que eu estou tentando pagar. Éramos duas querendo vingança.
A esposa traída, a amante menosprezada. Abro meus olhos durante o beijo e vejo Justin com a boca aberta, ele estava sem ação e sem nenhuma reação. Sua única cara era aquela, como se tivesse acabado de ver um acidente catastrófico.
As mãos dela apertam meus seios com delicadeza, escorregam até minha cintura puxando mais para ela.
Partimos o beijo sem fôlego, o sorriso que ela me dava não era tão diferente do meu.
-Meu deus! -ele sussurrou ou tinha entrado em estado de choque? -Por favor!
-Isso é pela vaga?
-Isso é porque você tem lábios deliciosos. -murmura mais próximo, ela não tira as mãos de mim, estava entre minhas pernas acariciando as coxas. A ponta dos dedos sobem e descem devagar, diferente de mim Diane não estava nem aí para Bieber.
-Tire as suas mãos da minha mulher. -seu tom saiu como uma ameaça. Seu primeiro passo é dado com cautela.
-Eu não quero ela tire as mãos. -coloco as minhas por cima das suas, Diane abre um sorriso e me dá um selinho.
Esse ato era pior que qualquer coisa que ele poderia ver. Bieber enfurece e empurra Diane. Seu braço vai direto para cima dando um tapa no rosto da mulher.
Empurro Bieber, seguro suas mãos forte. Ele estava com o rosto vermelho, olhos salgados e respiração forte.
-Ei! -começo a dar tapinhas em seu rosto. -Calma ai! Você não pode bater em uma mulher.
-Não posso bater em você, mas nela eu posso.
-Você não pode bater em ninguém.
-Ela te beijou.
-Eu a beijei! -falo alto, bem claro para que ele entenda. Bieber se afasta de mim.
-Você não pode fazer isso comigo.
-Ahn, o bebezinho vai chorar ? Tem medo de que sua mulher saiba quem você é?
-Cala a boca.
-Tem desejo em mulheres se beijando na sua frente mais sua esposa não pode ser uma delas. Isso é ridículo.
-Mais ridículo ainda é um Gloryhole. Não acha? -Bieber vira de costas para mim, levantando as mãos pra cima em rendição. A mulher não estava intimidada e com ele, talvez sabia como atingir bem mais fundo do que eu.
E ele estava devastado a cada segundo que se passava, sem acreditar que a mulher tinha acabado de fazer. Mas isso me lembrava o jogo, onde ele me confessava que seu maior desejo era me ver transando com outra pessoa. Isso fazia com que seus desejo mais oculto transformasse em realidade, talvez na realidade ele teria medo de que eu realmente gostasse daquilo.
Do que estava me privando era de tudo que eu queria, tudo o que desejava. Bieber me priva da melhor parte para não se sentir traído logo em seguida.
-Onde você viu essa palavra?
-Nós e-mails com Ana, aliás você não é Ana?
-Não! Lindinha. -mais uma vez ela usa aquele artifício de ficar mais próxima, me puxa pela cintura, encosto no seu corpo. Coloco minhas mãos na sua cintura, deslizo devagar para os quadris até chegar na sua bunda por cima daquela saia longa. -Acha que eu tenho cara de Ana?
-Nem um pouco. -seu cheiro era bom, como alguma loção de frutas vermelhas. Fecho meus olhos no mesmo instante em que ela toca minhas costas delicadamente, sobe até o meio delas e puxa meus cabelos devagar. O que ela faz e deixar meu pescoço mais reposto, se inclina um pouco e beija meu pescoço, esfrega os lábios devagar, inspira devagar sentindo meu cheiro e depois volta para meus lábios.
Não sabia que proporções aquilo tomaria, o menage seria feito e eu teria Bieber de volta.
Agora ele iria pedir o divórcio.
Quem estava preste a trai-lo seria eu.
-Viollet, não vai querer fazer isso.
-Cala a boca, Bieber.
-Essa não é você.
-Realmente não é! -respondi. Dessa vez quem me puxa pelo lado é ele, devagar sem me machucar, ele me tira da frente dela e me segura pelos ombros. O que me fazia era olhar para seus malditos olhos castanhos, me fazia olhar no fundo dos seus olhos.
-Viollet, eu te amo. Por favor! Sabe o que isso iria me causar? Você não pode partir meu coração assim.
Dou um passo para frente, coloco minhas mãos no seu rosto. Meu dedão estava em cima dos lábios, pressiono devagar, me inclino e afastando eles da sua boca. Dou um selinho e me afasto.
Vou na direção dela, fico mais uma vez na sua frente. Abro os botões da sua camisa, os primeiros botões e eu não sei o que estou fazendo. Me sinto desnorteada, passo as mãos no seu busto. Maiores que os meus, o sutiã parecia segurar aqueles dois seios grandes, eram os mesmos seios que eu invejei naquele dia no motel, os seios em que ele tinha colocado a boca.
Aperto os seios dela, minha curiosidade era maior em ter nas mãos. Firmes, coloco para fora do sutiã VS que usa, ela não precisava deles! Mamilos rosados e grandes, deus do céu! Os seios dela eram lindos e eu realmente não sei o que estou fazendo.
-Isso não vai acontecer aqui.
-Porque? Tem medo que eu faça sua mulher gozar? Tem medo de que ela goze no mesmo lugar onde eu fiz você gozar.
Solto seus seios e ela apenas desce as alças daquele vestido transparente abaixando, deixou meus seios de fora e colocou as mãos neles, fez uma pressão com os dedos apertando aos poucos. Foi suave a ponto de me fazer querer mais, bem mais.
Diane se abaixa um pouco, passa a ponta dos lábios no meu mamilo esquerdo, a ponta da língua umedece devagar me fazendo arfar. Ela coloca os lábios ao redor e puxa o bico, usando a língua para massagear lentamente.
-Você não pode fazer isso. -Era como um soluço saindo do fundo da sua garganta. Bieber estava decepcionado.
-Como se sente?
-Como se estivessem me matando aos poucos. Por favor pare! -esfrega as mãos no rosto. Não encaro ele dessa vez, não olho, ele não iria me fazer desistir.
Puxo Diane para cima e nos beijamos mais forte. Mãos tocam em meus seios, apertam, deslizam para minha cintura até irem a bunda.
Diane me conduz pela sala até o sofá do canto, aqui poderia ter sido a primeira vez em que ele iniciou tudo. Não iria encarar como uma tortura, muito pelo contrário. Aquela mulher beijava meu pescoço e me fazia molhar a calcinha tão rápido, quanto seus dedos da mão direita estavam em cima dela.
Seus dedos adentram na minha calcinha, passa devagar e vai até a entrada onde estava bem mais que úmido. Seus dedos se encharcam com aquilo e sobe até meu clitoris. Não sabia como reagir, levanto meus quadris com aquele toque.
Dedos finos esfregavam na minha boceta, estimula meu clitoris naqueles pequenos movimentos circulares. Olho para cima e continuo vê-lo, agora no chão. Não me partiria o coração naquele instante. Mas ele merece tudo isso e muito mais.
A vingança não era mais sadia como está seguindo. São duas pessoas totalmente diferentes se envolvendo pelo simples fato de acabar com a vida daquele homem.
Bieber chora, pela primeira vez eu não queria consolar. Deixo de lado tudo o que pensava, o que repito na mente é "isso então gostoso quanto foder com ele". Deveria ser isso o que ele pensava, cada vez que me traia.
A mulher tira os dedos de mim, senta no sofá e me faz subir em seu corpo. Minhas pernas ao redor da sua cintura, as mãos dela estão em minha bunda apertando. Diane me da um tapa forte, solto um pequeno gemido entre o beijo. Ela me retribui mordendo minha língua.
Puxa meus cabelos mais uma vez e e morde a pontinha da minha orelha.
-Ele esta chorando. -sussurra em meu ouvido. Não dou a mínima, continuo a beijar seu pescoço sem parar.
-Eu não me importo.
-Nem eu. -ela ri entre um selinho é mais uma vez toma posse dos meus lábios.
Para mim isso era o suficiente, não chegaria a transar com Diane, até porque esse não era o meu propósito. As coisas tinham se tornado bem mais graves agora, a traidora sou eu e ele era o mocinho.
Acabamos o beijo e eu me levanto de cima do seu corpo. Apenas de calcinha, não sei onde está minha camisola transparente, as coxas grudam uma na outra pelo fato de estarem tão úmidas. Pego a roupa que eu tinha vindo, um vestido azul de linho.
O visto sem nenhuma pressa, da mesma forma em que Diane não estava nem aí. Aquele homem que estava magoado não parecia o mesmo machista idiota aqui de cima, sob o salto alto, era bem difícil enxergar Bieber como um superior.
Ela caminha até a porta com um grande sorriso no rosto, antes de girar a maçaneta, solta um beijo no ar para mim.
-Foi um prazer. -sussurra a última palavra -Espero que possamos fazer isso mais vezes. -Diane abre a porta e sai do escritório.
Na minha frente ele era de joelhos, tão magoado que mal acreditava no que tinha visto.
Lauren estaria orgulhosa, eu estou orgulhosa comigo. Não posso evitar o quanto tudo me fez bem, a dor que eu o fiz sentir não chegava nem aos pés da que eu sentia enquanto ele transa com qualquer mulher por aí.
É bem diferente, Justin sabe que aquilo era por vingança é que não significaria nada. Mas doía tanto quanto sair todos os dias atrás de mulheres, pagar motéis, promete-las o que não poderia cumprir.
Não estou medindo quem está errado de nós dois. Mas se fizesse isso, ele seria o errado.
Me aproximo dele um pouco mais, levanta a cabeça e me encara com os olhos cheios de lágrimas. Agora sim, agora eu tinha pena do que fiz com ele.
-Qualquer pessoa -ele suspira -Poderia ser até com meu melhor amigo. Mas com ela não!
-Sente alguma coisa por ela não é? -pergunto fria e a sua resposta pela primeira vez é sincera. Justin confirma com a cabeça. -Isso machuca?
-Sim, muito!
-Sabe que não é nem um terço do que senti quando vi você entrando naquele motel. Poderia sentir pena, achar que fui longe demais. Só que você nunca pensou em mim quando estava com ela, nunca pensou em como eu me sentiria. Mas olha só Bieber, a todo instante você não saia da minha cabeça. Não consigo ser tão megera quanto você diz para essas mulheres que sou.
-É diferente!
-Seria menos doloroso se eu transasse com Marshall? É isso o que espera de mim?! Não sei porque o drama, Bieber. Nem chegamos a foder!
-Para.
-Se tivéssemos fodido do mesmo jeito que ouvi você fodendo com ela. -me abaixo, ficando de cócoras para encarar ele melhor -Se eu tivesse fodido assim, talvez você teria um real motivo para chorar.
Levanto e dou as costas para ele. Não iria ficar ali com toda a sua ladainha de homem traído. Pego minhas coisas. Arrumo meus cabelos, colocando as mechas para o lado.
Não sou tão cínica como Diane, abro a porta da sala e deixo ele lá. Era a melhor coisa que eu poderia sentir agora.
Estou vingada, minha dor tinha se transformado em prazer. Bieber estava tão mal quanto eu estive, mas estou liberta daquele peso nas costas.
O problema nunca foi comigo, sempre foi com ele e seu machismo. Agora eu tinha quebrado seu orgulho, o machismo já não existia e nunca mais ele iria subestimar uma mulher.
Ele nunca mais vai me subestimar.
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