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#gregory suenaga
claudiosuenaga · 2 years
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Busca pelas pirâmides na Amazônia brasileira ganha impulso com a descoberta das pirâmides na Amazônia boliviana em Llanos de Mojos (parte 2)
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
As Pirâmides de Pantiacolla ou Paratoari
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O mito das pirâmides amazônicas, difundida pela Veja em 1979, começou em 30 de dezembro de 1975, quando o satélite Landsat II da NASA, a uma altitude de 900 quilômetros, fotografou uma área do sudeste do Peru a 13ºS latitude e 71º30”W longitude em que aparecia um grupo de doze pirâmides cobertas pelas árvores (foto C-​​S11-32W071-03).
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Nesta foto (C-​​S11-32W071-03), batida pelo satélite Landsat II da NASA em 30 de dezembro de 1975, aparece um grupo do que parecem ser 12 pirâmides.
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Escrevendo sob o pseudônimo de Ursula Thiermann, o jornalista e aventureiro Donald “Don” James Montague, presidente do South American Explorers Club, sediado em Denver (Nova York a partir de 1992), chamou a atenção dos pesquisadores e exploradores do mundo inteiro ao publicar três artigos sobre as “pirâmides” da Amazônia na revista South American Explorer – editada por ele mesmo – entre 1977 e 1979. O primeiro número da revista (outubro de 1977) trazia o artigo “The Dots of Pantiacolla” (“Os Pontos de Pantiacolla”). O segundo número, de março de 1978, o artigo “Dots Update”, e o quarto número, de abril de 1979, “Dots Dots Dots”. Você pode baixá-los em PDF simplesmente clicando sobre os links.
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South-American-Explorer, Denver,_no.01, 1977-10 [“The Dots of Pantiacolla”].
South-American-Explorer, Denver,_no.02, 1978-03 ["Dots Update"].
South-American-Explorer, Denver,_no.04, 1979-04 ["Dots, Dots, Dots"].
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Gregory Deyermenjian junto aos petróglifos no Rio Shinkebeni (Petróglifos de Pusharo), que indicam uma antiga presença humana. Acredita-se que os aruaques (ou seus antepassados​​) migraram à região e deles se derivaram muitas etnias. Algumas tribos, como a Machiguenga, vivem lá até hoje.
Durante anos tomou-se como certa a existência dessas “pirâmides” até que, em agosto de 1996, o explorador norte-americano Gregory Deyermenjian (1949-) finalmente conseguiu alcançá-las em uma viagem em companhia de Paulino Mamani, Dante Núñez del Prado, Fernando Neuenschwander e Ignacio Mamani. Deyermenjian constatou, entretanto, que as “pirâmides” não passavam de meras formações naturais de areia dura.
As Pirâmides de Pantiacolla, também conhecidas como as Pirâmides de Paratoari, são um conjunto de doze montes naturais de cerca de 150 metros de altura localizados na Serra Baja de Pantiacolla (em língua quíchua, Pantiaj Colla significa “o lugar onde se perde a princesa”), margem esquerda do Rio Madre de Dios, no Peru, nas coordenadas 11º59’S 70º35’W.
A região que fazia parte do Império Inca, limita-se ao norte com o Brasil, a leste com o Brasil e a Bolívia, a oeste com Cusco, e ao sul com Cusco e Puno. Sua capital, Puerto Maldonado, está na confluência dos rios Madre de Dios e Tambopata. Sua geografia é das mais difíceis para a construção de estradas devido às encostas íngremes da Cordilheira dos Andes.
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As “Pirâmides” de Pantiacolla vistas no Google earth.
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As “Pirâmides” de Pantiacolla vistas mais de perto.
Amazônia teve uma civilização avançada com pelo menos 8 milhões de habitantes
Durante muito tempo se pensou que a Floresta Amazônica jamais poderia ter albergado uma vasta população, quanto mais uma civilização avançada. Hoje, no entanto, a arqueologia oficial reconhece que a “intocada” Amazônia, que se estende por milhares de quilômetros, foi o lar de milhões de pessoas que ocuparam enormes faixas de terra antes da chegada dos europeus, os quais causaram o colapso de suas sociedades. O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), liderou a maior parte dos estudos que comprovaram isso.
A equipe internacional de pesquisadores concluiu que a população mínima no ano de 1492 seria de oito milhões de pessoas, podendo ter chegado a 50 milhões, e que a floresta retornou ao ambiente desabitado depois que as civilizações foram dizimadas por doenças e pela chegada dos europeus. As conclusões dos cientistas são baseadas em um dos poucos sinais remanescentes das civilizações – o solo escuro e fértil produzido por terras agrícolas e resíduos. Algumas dessas regiões se tornaram acessíveis, ironicamente, apenas por causa do desmatamento.
Os relatos dos primeiros exploradores europeus que chegaram a América do Sul, tantas vezes contestados e desmentidos como meros mitos e produtos de seus imaginários, foram confirmados como relatos históricos. Em 1542, o padre dominicano espanhol Gaspar de Carvajal (1504-1584) escreveu: “Há uma cidade que se estica por 24 quilômetros sem qualquer espaço entre uma casa e outra.”
Autor chefe da pesquisa, Charles Clement, do INPA, afirmou que o bioma hoje “evoca imagens de densas florestas tropicais, nativos pintados e emplumados, fauna e flora exóticas, bem como um local de desmatamento desenfreado, biodiversidade extinta e que sofre com mudanças climáticas.” Clement indicou evidências de um considerável impacto humano. De acordo com um dos modelos considerados pela pesquisa, o solo extremamente escuro, conhecido como terra preta, teria coberto uma área de mais de 150 mil quilômetros quadrados da floresta – cerca de 3,2% de sua área total.
A ideia de uma Amazônia domesticada, a imensa diversidade de processos sociais, culturais “e históricos que moldaram o bioma durante o Holoceno, situa esta vasta área na companhia de outros áreas dominadas pelo homem”, escreveram os pesquisadores na revista Proceedings of the Royal Society B. “Isso contrasta fortemente com relatos de uma floresta vazia, que continua cativando meios científicos e populares.”
Se considerarmos que em torno de 35% da Amazônia brasileira (uma área maior do que sete Estados do Sul e do Sudeste) ou 1,8 milhão de km2 de floresta que se estende do extremo oeste do Acre até o extremo norte do Amapá nunca foram devidamente mapeadas ou exploradas, achando-se destituídas de informações básicas de cartografia, altimetria de relevo, profundidade de rios e variações de cobertura vegetal, não se pode descartar que em meio a esse imenso ”vazio geográfico” remanesçam os restos de uma antiga e grande civilização, a qual teria até mesmo erguido pirâmides, afinal de contas.
A constatação de que as “pirâmides” na Serra do Gupira e na Serra Baja de Pantiacolla não passavam de meros caprichos naturais, não arrefeceram o entusiasmo pela busca das tão sonhadas pirâmides na Amazônia, pois que muitos têm como certa as suas existências, tanto quanto o de cidades perdidas escondidas sob camadas espessas de vegetação.
Aventureiros ainda se embrenham no inferno verde da floresta, hoje devidamente equipados com os avançados recursos tecnológicos disponíveis, como o GPS (Global Positioning System, sistema de navegação que emite coordenadas em tempo real alimentado por informações de uma rede de 24 satélites). Ou seja, mesmo que todo o aparato moderno lhe indique o contrário, o homem ainda prefere seguir seus instintos e continuar alimentando o mesmo espírito de descoberta dos velhos exploradores do passado.
Leia aqui a primeira parte desta matéria.
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itsalycenotalice · 6 years
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Hawaii Five-0 - Episode 9.05 - A'ohe Mea 'Imi A Ka Maka - Press Release
ON HALLOWEEN, JERRY AND HIS FRIENDS SEARCH HIS CHILDHOOD CAMP FOR EVIDENCE TO A MURDER HE WITNESSED AS A BOY, WHILE MCGARRETT INVESTIGATES A LITTLE GIRL WHO DREW PICTURES DEPICTING THE SCENE OF A RECENT MURDER BEFORE IT WAS DISCOVERED, ON “HAWAII FIVE-0,” FRIDAY, OCT. 26 “A’ohe mea ‘imi a ka maka” – On Halloween, Jerry and his friends search his childhood camp for evidence to a murder he witnessed as a boy, while McGarrett investigates a little girl who drew pictures depicting the scene of a recent murder before it was discovered, on HAWAII FIVE-0, Friday, Oct. 26 (9:00-10:00 PM, ET/PT) on the CBS Television Network. (“A’ohe mea ‘imi a ka maka” is Hawaiian for “Nothing More the Eyes to Search for”) CHEAT TWEET: #H50 fans, Jerry, Noelani & Eric get in the #Halloween spirit by searching the woods at night for a forgotten grave! BOO! @HawaiiFive0CBS! 10/26 9pm http://bit.ly/2NmIpiv REGULAR CAST: Alex O’Loughlin (Steve McGarrett) Scott Caan (Danny “Danno” Williams) Chi McBride (Lou Grover) Ian Anthony Dale (Adam Noshimuri) Jorge Garcia (Jerry Ortega) Meaghan Rath (Tani Rey) Beulah Koale (Junior Reigns) Taylor Wily (Kamekona) Dennis Chun (Sgt. Duke Lukela) Kimee Balmilero (Noelani Cunha) RECURRING CAST: Andrew Lawrence (Eric Russo) Laura Mellow (Nalani Lukela) Cidni Romias (Akela Nakahara) GUEST CAST: Eric Steinberg (Captain Keo) Joshua Gonzalez (Young Jerry) Mary Lynn Rajskub (Crystal) Jade Heimowitz (Young Crystal) Michael Spellman (Gordie) Luke Bagley (Young Gordie) Derek Basco (Ano) Kai Murata (Young Ano) Carly J. Casey (Emily Cass) Ashley Chewning (Jane Martin) Noah Moore (Counselor Blaine Morgan) Gregory Suenaga (HPD Uni. Officer Singer – 1982) Pat Gilbert (Bo Bradley) Claudia Elmore (Kalei Iosia) Jaycee Cryan-Cadiente (Molly) Saini Tuimaunei (Katie) David Bertin Greene (Travis Iosia) Jay Hector (Boyfriend – 1980) Olivia Jordan (Girlfriend – 1980) Chelsea Davis (Reporter) WRITTEN BY: Zoe Robyn & Sean O’Reilly DIRECTED BY: Liz Allen-Rosenbaum SOURCE:CBS
MY SOURCE: https://www.spoilertv.com/2018/10/hawaii-five-0-episode-905-aohe-mea-imi.html
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romancemedia · 6 years
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Hawaii Five-0 9x05 - “A’ohe mea ‘imi a ka maka” Press Release + Sneak Peek Pics
Nothing More the Eyes to Search for
Synopsis
On Halloween, Jerry and his friends search his childhood camp for evidence to a murder he witnessed as a boy, while McGarrett investigates a little girl who drew pictures depicting the scene of a recent murder before it was discovered.
Main Cast
Alex O’Loughlin (Steve McGarrett)
Scott Caan (Danny “Danno” Williams)
Chi McBride (Lou Grover)
Ian Anthony Dale (Adam Noshimuri)
Jorge Garcia (Jerry Ortega)
Meaghan Rath (Tani Rey)
Beulah Koale (Junior Reigns)
Taylor Wily (Kamekona)
Dennis Chun (Sgt. Duke Lukela)
Kimee Balmilero (Noelani Cunha)
Recurring Cast
Andrew Lawrence (Eric Russo)
Laura Mellow (Nalani Lukela)
Cidni Romias (Akela Nakahara)
Guest Cast
Eric Steinberg (Captain Keo)
Joshua Gonzalez (Young Jerry)
Mary Lynn Rajskub (Crystal)
Jade Heimowitz (Young Crystal)
Michael Spellman (Gordie)
Luke Bagley (Young Gordie)
Derek Basco (Ano)
Kai Murata (Young Ano)
Carly J. Casey (Emily Cass)
Ashley Chewning (Jane Martin)
Noah Moore (Counselor Blaine Morgan)
Gregory Suenaga (HPD Uni. Officer Singer – 1982)
Pat Gilbert (Bo Bradley)
Claudia Elmore (Kalei Iosia)
Jaycee Cryan-Cadiente (Molly)
Saini Tuimaunei (Katie)
David Bertin Greene (Travis Iosia)
Jay Hector (Boyfriend – 1980)
Olivia Jordan (Girlfriend – 1980)
Chelsea Davis (Reporter)
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claudiosuenaga · 2 years
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Ethan Peck é a melhor encarnação de Spock desde o grande Leonard Nimoy, a fazer jus ao personagem que continua sendo o único membro da equipe original da ponte a abranger todas as eras de Star Trek. Sente-se nele o espírito que nos arrebatou na série clássica, sem ser, no entanto, uma mera imitação, e com as nuances de sua própria interpretação.
Nimoy conferiu uma humanidade incomparável a um personagem sempre dividido entre a lógica e a emoção, e Peck, sem esforço, consegue fazer sobressair as maiores qualidades de Spock, além da lógica: empatia, intuição, compaixão, confusão e anseio.
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Peck é neto do ator Gregory Peck e de sua primeira esposa, a finlandesa Greta Kukkonen.
Em 2019, ele interpretou de forma recorrente um jovem Spock durante nove episódios na segunda temporada de Star Trek: Discovery, e como não poderia deixar de ser, se tornou efetivo em Star Trek: Strange New Worlds, a série que na linha de tempo antecede imediatamente a série clássica, retomando a concepção do projeto original de Eugene Roddenberry, cujo piloto "The Cage", não foi aprovado na época pelo estúdio por considerarem-no muito "cabeça".
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Jeffrey Hunter (Christopher Pike) e Leonard Nimoy (Sr. Spock) no piloto original de Star Trek, "The Cage", que foi produzido no início de 1965, porém não foi ao ar em sua forma completa até outubro de 1988.
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Ethan Peck (Sr. Spock) e Anson Mount (Christopher Pike) em Star Trek: Discovery.
Aliás, SNW, que estreou recentemente, em 5 de maio, também é, para mim, a melhor das séries ST desde a clássica, a resgatar o velho tônus, espírito, filosofia, intensidade e figurino (a Enterprise 1701 do jeito que era, para júbilo dos saudosistas e puristas como eu, ainda que apropriadamente modernizada) com um vigoroso (embora um tanto pertubado, pela antevisão de seu trágico destino) capitão Christopher Pike (encarnado pelo excelente Anson Mount) bem ao estilo Kirk, sem delongas nem frescuras.
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Ethan Peck (Sr. Spock), Anson Mount (Christopher Pike) e Rebecca Romjin (Una Chin-Riley/Number One) em Star Trek: Strange New Worlds.
SNW traz de volta ainda aquela solene e declamada abertura que não víamos desde Star Trek: The Next Generation, e que nunca deveria faltar. Confira:
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Audaciosamente indo onde ninguém jamais esteve.
Vida longa e próspera a todos.
Cláudio Tsuyoshi Suenaga
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