#gato palheiro
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Inktober begins!!
I will *try* to do it daily this year and the topic will be cat species.
Starting with the obscure Pantanal cat (Leopardus braccatus) from Brasil. I love their striped legs and serious faces! They mean business.
which should I draw next?
#leopardus braccatus#pantanal cat#inktober#inktober 2023#gato palheiro#pampas cat#colocolo#small cats
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Cabeça-Pequena e os Filhos do Rei
Há muito tempo vivia na Irlanda uma mulher que se casou com um homem e teve uma filha. Após o nascimento da filha o marido morreu. A mulher se casou pela segunda vez e teve duas filhas. Essas duas irmãs odiavam sua meia-irmã e a apelidaram de Cabeça-Pequena.
O pai morreu quando a mais velha das duas irmãs completou 14 anos. A mãe sentiu-se muito triste e começou a definhar. Cabeça-Pequena era bondosa com a mãe e esta era carinhosa com ela, muito mais do que com as outras duas que sentiam vergonha da irmã.
Por fim, as duas irmãs tentaram matar a mãe. Um dia, quando a meia-irmã saiu, elas colocaram a mãe num caldeirão, cozinharam-na e jogaram fora os ossos. Quando Cabeça-Pequena chegou em casa não havia vestígio algum de sua mãe.
- Onde está minha mãe? – perguntou para as outras duas.
- Ela foi para algum lugar. Por que deveríamos saber onde ela está?
- Oh, meninas perversas! Vocês mataram minha mãe! – disse Cabeça-Pequena.
Agora Cabeça-Pequena não deixaria a casa de jeito nenhum e as irmãs ficaram muito furiosas. - Homem algum se casará com uma de nós – elas disseram-, se perceber que temos uma irmã idosa.
Como não podiam expulsar Cabeça-Pequena de casa resolveram elas próprias ir embora. Numa bela manhã saíram de casa e viajaram por muitas milhas. Quando Cabeça-Pequena descobriu que tinham partido, correu no encalço delas e não parou até voltar trazendo as duas.
Elas então decidiram matar Cabeça-Pequena. E um dia espalharam 20 agulhas num monte de palha.
- Nós vamos além daquela colina e ali ficaremos até o anoitecer – disseram. – Mataremos você se não reunir sobre a mesa diante de nós todas as agulhas que estão naquele palheiro lá fora. E seguiram rumo à colina.
Cabeça-Pequena sentou-se e ficou chorando dolorosamente. Um gato cinza entrou e perguntou-lhe:
- Por que você chora e se lamenta tanto?
- Minhas irmãs abusam de mim e me agridem - respondeu Cabeça-Pequena. - Nesta manhã, disseram que me matariam se até o entardecer eu não tiver reunido todas as agulhas do palheiro.
- Sente-se aqui – disse o gato – e seque suas lágrimas.
O gato encontrou rapidamente as 20 agulhas e as entregou para Cabeça-Pequena.
- Preste atenção agora – disse o gato – e ouça o que vou dizer-lhe. Eu sou sua mãe. Suas irmãs me mataram e destruíram meu corpo, mas não lhes cause nenhum dano. Trate-as bem, faça o melhor que puder por elas, salve-as. Obedeça minhas palavras e ao final tudo correrá bem para você – e foi embora assim como veio.
Ao anoitecer as irmãs voltaram para casa e sentiram-se furiosas quando viram as 20 agulhas e disseram que alguém tinha ajudado a irmã.
Numa noite, enquanto Cabeça-Pequena já estava dormindo as irmãs foram embora novamente. Quando descobriu que as irmãs tinham ido embora, Cabeça-Pequena foi no rastro delas, de canto a canto, perguntou aqui e ali, até que numa manhã alguém lhe disse que elas estavam na casa de uma velha bruxa que tinha um filho e três filhas e era muito perversa.
Cabeça-Pequena apressou-se para salvar suas irmãs e já diante da casa bateu à porta e pediu que lhe dessem pousada:
- Oh, nesse caso, - disse a bruxa -, é difícil recusar abrigo para alguém, pois além da noite de tempestade de hoje, estou curiosa para saber se você tem algo a ver com as jovens que aqui chegaram esta manhã.
As duas irmãs ficaram muito furiosas com a presença de Cabeça-Pequena ali, mas nada disseram, pois não desejavam que a mulher soubesse do parentesco entre elas. Após o jantar, a bruxa disse para as três irmãs que dormissem num quarto do lado direito da casa. Quando as filhas da bruxa estavam indo para a cama, Cabeça-Pequena a viu atar um laço de fita em volta do pescoço de cada uma delas; depois a ouviu dizer:
- Vocês vão dormir no quarto do lado esquerdo.
Cabeça-Pequena foi na mesma hora dizer às irmãs:
- Venham depressa, ou direi para a mulher quem são vocês. Elas foram para o quarto do lado esquerdo da casa e ali permaneceram antes que as filhas da bruxa chegassem.
- Oh! – disseram as filhas da bruxa. – As camas do outro quarto são bem melhores – e ocuparam as camas do quarto à direita.
Logo que percebeu que as filhas da bruxa tinham adormecido, Cabeça-Pequena retirou-lhes as fitas do pescoço e colocou-as no pescoço das irmãs e no seu. Ela fingiu que dormia e ficou vigilante. Depois de um tempo, ela ouviu a bruxa dizer para o filho:
- Vá agora e mate as três garotas. Elas têm roupas e dinheiro.
- Você já matou gente o bastante em sua vida. Deve deixá-las partir – disse-lhe o filho.
Mas a velha não quis ouvi-lo. Temendo a mãe, o rapaz se levantou, apanhou um facão, foi para o quarto da direita e cortou a garganta das meninas que não tinham a fita no pescoço. Depois, foi dormir e quando Cabeça Pequena viu que a velha dormia, apanhou suas irmãs, disse-lhes o que aconteceu, mandou que se vestissem depressa e que a seguissem. E desta vez elas ficaram ansiosas e contentes por seguirem a irmã.
As três viajaram até chegar a uma ponte, naquele tempo chamada Ponte do Sangue. Aquele que tivesse matado alguém não podia atravessá-la. Quando as três alcançaram a ponte, as duas irmãs estacaram. Não podiam dar um passo adiante. Cabeça-Pequena cruzou a ponte e voltou:
- Se eu não soubesse que vocês mataram a nossa mãe, eu o saberia agora, porque esta é a Ponte do Sangue.
Ela carregou uma das irmãs nas costas e depois levou a outra. Mal terminou de levá-las, a bruxa apareceu do outro lado da ponte.
- A má sorte te acompanhe Cabeça-Pequena! – disse ela. Eu não sabia quem era você quando chegou, na tarde de ontem. Você matou minhas três filhas.
- Não fui eu quem matou suas três filhas. Foi você mesma – disse Cabeça-Pequena.
Como não podia atravessar a ponte, a velha bruxa começou a praguejar e lançou todas as maldições de que podia se lembrar em Cabeça-Pequena. As irmãs prosseguiram adiante até chegar ao castelo de um rei. E lá souberam que estavam precisando de duas criadas na corte.
- Vão agora – disse Cabeça-Pequena para as irmãs – e peçam trabalho no castelo. Sejam fiéis e trabalhem bem. Vocês nunca poderão voltar pela estrada em que vieram.
As duas conseguiram trabalho no castelo e Cabeça-Pequena alojou-se na casa de um ferreiro, próxima dali.
- Eu ficaria satisfeita se conseguisse trabalho de copeira no castelo – disse Cabeça-Pequena para a esposa do ferreiro.
- Irei ao castelo e conseguirei um lugar de copeira para você se eu puder – disse a mulher.
E a mulher conseguiu o trabalho para Cabeça-Pequena no castelo. No dia seguinte ela foi para lá.
- Eu tenho que ser cuidadosa – pensou Cabeça-Pequena – e fazer o melhor que puder. Estou num lugar estranho. Minhas irmãs estão aqui. Quem sabe ainda teremos muita sorte.
Ela vestia-se com sobriedade e era alegre. Todos gostavam dela. Muito mais do que de suas irmãs, embora elas fossem lindas.
O rei tinha dois filhos, um vivia no castelo, o outro no estrangeiro. Um dia Cabeça-Pequena pensou consigo mesma: “Está na hora do filho do rei que vive aqui se casar. Falarei com ele na primeira oportunidade que tiver”.
Um dia ela o viu sozinho no jardim, foi até ele e disse:
- Por que você ainda não se casou? Está na hora de fazê-lo. Ele apenas riu e a achou muito audaciosa. Mas depois pensou tratar-se de uma garota simplória que desejava ser agradável e disse:
- Vou dizer-lhe o motivo: meu avô obrigou meu pai, por meio de juramento, a jamais deixar seu filho mais velho se casar até que obtivesse a Espada de Luz. Temo que ficarei solteiro por muito tempo.
- Você sabe onde está a Espada de Luz ou quem a possui? – perguntou Cabeça-Pequena.
- Sei - disse o filho do rei. - Está com uma velha bruxa que tem enormes poderes. Ela vive distante daqui, além da Ponte do Sangue. Eu não posso ir lá por minha vontade, pois não posso atravessar a ponte, já que matei muitos homens na guerra. Mesmo que eu pudesse cruzar a ponte, não conseguiria ir adiante, pois são muitos os filhos de rei que a bruxa destruiu ou enfeitiçou.
- Suponha que alguém pudesse trazer a Espada de Luz e que essa pessoa fosse uma mulher. Você se casaria com ela?
- Certamente – disse o filho do rei.
- Se você prometer que se casará com a minha irmã mais velha, vou me empenhar para trazer a Espada de Luz.
- Eu lhe prometo com a melhor boa vontade – disse o filho do rei.
Na manhã seguinte, bem cedo, Cabeça-Pequena partiu para sua jornada. Comprou 14 libras de sal e seguiu caminho; não parou nem descansou até que, ao anoitecer, chegou à casa da bruxa. Subiu ao espigão frontal, olhou para baixo e viu o filho dela preparando mingau de aveia em um grande pote. Ela o apressava:
- Estou tão faminta quanto um falcão – choramingava a bruxa.
Toda vez que o rapaz olhava para outra direção, Cabeça-Pequena jogava sal, e ia jogando até que todo o sal foi parar no pote. A velha bruxa esperou e esperou e finalmente choramingou:
- Traga-me o mingau. Estou morrendo de fome! Traga-me o pote! Eu comerei no pote. Traga também leite!
O rapaz trouxe o mingau e o leite. A velha começou a comer, mas no primeiro bocado ela cuspiu fora e esbravejou:
- Você colocou sal no pote em vez de açúcar! – Fez sim. Você me pregou uma peça. Atire esse mingau para os porcos e vá ao poço buscar água.
- Não posso ir – disse o rapaz -, a noite está muito escura. Corro o risco de cair no poço.
- Tem que ir e trazer-me a água. Não conseguirei viver até amanhã sem comer.
- Estou tão faminto quanto a senhora – disse o rapaz – mas como poderei ir ao poço sem uma luz? Não vou, a menos que a senhora me dê uma lâmpada.
- Se eu lhe der a Espada de Luz, algum desconhecido poderá te seguir; talvez aquele demônio de nome Cabeça-Pequena esteja aí fora.
Porém, a velha bruxa deu a Espada de Luz para o filho, advertindo-o para que tivesse todo o cuidado. Ele a apanhou se saiu. Quando viu que não havia ninguém no caminho, deixou a espada no topo da escada para assim obter uma boa iluminação e desceu até a água. Não tinha ainda descido muitos degraus quando Cabeça-Pequena se apossou da espada e correu por colinas, planícies e vales rumo à Ponte do Sangue.
O rapaz clamou e gritou com todas as suas forças, até que a bruxa chegou:
- Onde está a espada? – gritou ela. – Alguém a pegou na escada. A bruxa disparou pelo caminho, seguindo a luz, mas só pode alcançar Cabeça-Pequena quando ela já estava sobre a ponte.
- Dê-me a Espada de Luz ou a má sorte te perseguirá - esbravejou a bruxa.
- Certamente que não darei. Vou guardá-la e a má sorte será sua – respondeu Cabeça-Pequena.
Na manhã seguinte ela procurou o filho do rei e disse: - Eu tenho a Espada de Luz. Você agora se casará com minha irmã?
- É claro que me casarei – ele disse.
O filho do rei casou-se com a irmã de Cabeça-Pequena e ganhou a Espada de Luz. Cabeça-Pequena não ficou mais tempo na cozinha – para a irmã, era indiferente tê-la na cozinha ou na sala de recepção.
O segundo filho do rei regressou ao lar e pouco depois que chegou Cabeça-Pequena disse para si mesma: “Talvez ele se case com a minha segunda irmã”. Ela o viu no jardim, aproximou-se e disse:
- Já não é hora de você se casar, a exemplo de seu irmão?
- Quando meu avô estava morrendo – disse o jovem – ele fez meu pai jurar que não deixaria seu segundo filho casar-se até que ele possuísse o Livro Negro. Esse livro, pelo que dizem, brilha e cria uma luz tão intensa que supera a Espada de Luz e eu suponho que seja verdade. A velha bruxa que mora além da Ponte do Sangue tem o livro e ninguém se atreve a chegar perto dela, pois são muitos os príncipes mortos ou enfeitiçados por aquela mulher.
- Você se casaria com a minha segunda irmã se conseguisse o Livro Negro?
- Certamente. Eu me casaria com qualquer mulher se junto com ela eu conseguisse o Livro Negro. A Espada de Luz e o Livro Negro estavam com a nossa família até que meu avô morreu. Depois foram roubados pela amaldiçoada bruxa velha.
- Eu trarei o livro – disse Cabeça-Pequena – ou morrerei tentando consegui-lo.
Sabendo que o mingau de aveia era o alimento preferido da bruxa, Cabeça-Pequena pensou em outro truque. Apanhou um saco, colheu da chaminé cerca de 14 libras de fuligem e rumou para a casa da velha. A noite estava escura e chuvosa. Quando chegou à casa da bruxa, subiu o frontão central até chegar à chaminé e dali viu o filho dela preparando o mingau de aveia.
Ela deixou a fuligem cair aos poucos, até que estivesse toda no pote. Depois raspou ao redor do topo da chaminé até que um bocado de fuligem caísse nas mãos do rapaz.
- Oh, mãe – disse ele -, a noite está úmida e branda, mas a fuligem está caindo.
- Cubra o pote – disse a bruxa. E seja rápido com o mingau. Estou morrendo de fome.
O rapaz então levou o pote para a mãe.
- A má sorte te acompanhe – gritou a velha no momento em que experimentou o mingau. – Está cheio de fuligem. Jogue-o para o porco.
- Se eu jogar, não poderei fazer outro, pois não tenho mais água dentro de casa. E eu não vou sair na escuridão e nesse frio.
- Você precisa ir! – esbravejou.
- Eu não arredarei o pé daqui a menos que tenha uma lâmpada – disse.
- Você está pensando naquele livro, seu idiota, para levá-lo e perdê-lo, tal como fez com a espada? Cabeça-Pequena está espreitando você.
- Como pode essa criatura, Cabeça-Pequena, estar lá fora o tempo todo? Se não tem necessidade da água, pode ficar sem ela.
Então a bruxa entregou o livro ao filho dizendo:
- Não o coloque no chão nem se separe dele até que você esteja dentro de casa ou lhe tirarei a vida.
O rapaz apanhou o livro e dirigiu-se ao poço. Cabeça-Pequena o seguiu cautelosamente. Ele desceu ao poço levando o livro consigo, mas quando se inclinou para pegar água, ela arrebatou-lhe o livro e o empurrou no poço. Cabeça-Pequena já estava longe quando ele se recobrou e começou a clamar e gritar pela mãe. Ela veio apressada, tirou-o do poço e ao constatar que o livro lhe fora levado sentiu uma fúria tão grande que cravou uma faca no coração do próprio filho. Depois foi atrás de Cabeça-Pequena que já cruzava a ponte antes que ela a alcançasse. Quando a velha viu Cabeça-Pequena do outro lado da ponte, encarando-a e dançando com alegria, ela gritou:
- Você levou a Espada de Luz e o Livro Negro e suas irmãs estão casadas. Oh, a má sorte te acompanhe. Lançarei minhas maldições em você onde quer que vá. Você matou todos os meus filhos. Eu sou uma pobre e frágil mulher velha.
- A má sorte é sua mesma – disse Cabeça-Pequena. – Eu não temo maldições vindas de pessoas como você. Se tivesse vivido uma vida honesta, não seria o que se tornou hoje.
- Veja Cabeça-Pequena, você me roubou tudo e matou meus filhos. Suas duas irmãs estão bem casadas. A sua fortuna começa com a minha ruína. Venha então e toma conta da minha velhice. Retirarei minhas maldições e você terá boa sorte. Eu lhe prometo nunca mais tocar num fio de cabelo seu.
Cabeça-Pequena pensou um pouco, prometeu fazê-lo e disse:
- Se você me tocar, será pior para você mesma.
A velha bruxa ficou satisfeita e voltou para casa.
Cabeça-Pequena retornou ao castelo e foi recebida com grande alegria. Na manhã seguinte encontrou o filho do rei no jardim e disse: - Se você se casar com minha irmã amanhã, terá o Livro Negro.
- Eu me casarei com ela alegremente – disse o filho do rei.
No dia seguinte, o casamento foi celebrado e o filho do rei ganhou o livro. Cabeça-Pequena permaneceu no castelo durante uma semana, conquistou uma relação harmônica com as irmãs e foi para a casa da bruxa. A velha ficou contente por vê-la e mostrou para a menina o seu trabalho. Tudo o que Cabeça-Pequena tinha que fazer era servir a bruxa e alimentar o enorme porco que ela possuía.
- Estou cevando esse porco – disse a bruxa. – Ele está agora com sete anos. Eu já o mantive por muito tempo, agora nós o mataremos e o comeremos.
Cabeça-Pequena fazia bem o seu trabalho. A velha bruxa ensinou-lhe algumas coisas e, além disso, ela aprendeu por si mesma, muito mais do que a bruxa pudesse imaginar. Alimentava o porco três vezes ao dia e nem sonhava que ele pudesse ser algo mais além de um porco.
A bruxa enviou uma mensagem para a irmã que vivia no Oriente, convidando-a para visitá-la, quando então matariam o porco e fariam uma grande festa. A irmã veio e num dia, ao saírem a passeio a bruxa disse para Cabeça-Pequena:
- Dê ao porco muita comida hoje, pois esta será sua derradeira refeição. Deixe-o saciado.
O porco tinha alma própria e sabia o que estava para acontecer. Enfiou o focinho debaixo do pote e o lançou no pé de Cabeça-Pequena que estava descalça. Ela correu para dentro da casa para apanhar uma vara e ao ver um bastão num canto do sótão, pegou-o e bateu no porco com ele. Naquele momento, o porco transformou-se em um esplêndido jovem. Cabeça-Pequena ficou maravilhada.
- Nada tema – disse o jovem -, eu sou o filho de um rei que a velha odeia, o rei de Munster. Ela tirou-me de meu pai faz sete anos, enfeitiçou-me e fez de mim um porco. Cabeça-Pequena então contou ao filho do rei o modo como a bruxa a tratava.
- Eu tenho que transformá-lo novamente em um porco – ela disse. – Porque a bruxa está para chegar. Seja paciente que eu o salvarei se você prometer casar-se comigo.
- Eu lhe prometo – disse o filho do rei. Então ela o golpeou e ele tornou-se novamente um porco.
Cabeça-Pequena colocou o bastão no lugar. Estava fazendo o seu trabalho quando as duas irmãs chegaram. O porco comia agora o seu alimento com tranquilidade, pois tinha certeza de que seria resgatado.
- Quem é aquela menina que está em sua casa e onde você a encontrou? - perguntou a irmã.
- Todos os meus filhos morreram de praga e eu a trouxe para me ajudar. Ela é uma boa criada.
À noite, a bruxa dormia num quarto, a irmã num outro e Cabeça-Pequena num terceiro. Quando Cabeça-Pequena viu que as irmãs dormiam profundamente, roubou o livro mágico da bruxa e depois apanhou o bastão. Foi até o porco e com um só golpe o transformou num homem.
Com a ajuda do livro de magia, Cabeça-Pequena transformou a si mesma e ao filho do rei em pombas e ambos levantaram voo e voaram sem parar. Na manhã seguinte, a bruxa chamou Cabeça-Pequena, mas ela não veio. Correu para fora para ver o porco. Ele tinha desaparecido. Correu para onde estava o seu livro. Nenhum sinal dele.
- Oh! – choramingou ela – Aquela bandida da Cabeça-Pequena me roubou. Pegou meu livro, fez do porco um homem e o levou com ela.
O que ela poderia fazer agora a não ser contar toda a história para a irmã?
- Vá – disse ela à irmã – e encontre-os. Você tem mais poder de feitiçaria do que Cabeça-Pequena.
- E como poderei reconhecê-los? perguntou a irmã.
- Traga com você as duas primeiras coisas estranhas que encontrar. Eles devem ter se transformado em algo encantado. A irmã transformou-se em um falcão e voou tão veloz quanto o vento de março.
- Olhe para trás – disse Cabeça-Pequena para o filho do rei, horas depois. – Veja o que se aproxima.
- Não vejo nada – disse ele, apenas um falcão vindo velozmente.
- Aquela é a irmã da bruxa. Seu poder de feitiçaria é três vezes maior que o da irmã. Mas vamos descer na vala e debicar nossas penas como os pombos fazem na temporada das chuvas e talvez ela passe sem nos ver. O falcão viu os pombos, mas não os achando nada encantados, voou até o entardecer e depois voltou para a casa da irmã.
- Você viu algo encantado?
- Não. Vi apenas dois pombos que estavam debicando as penas.
- Sua idiota, aqueles pombos eram Cabeça-Pequena e o filho do rei. Saia daqui pela manhã e não me deixe vê-la de novo sem ter trazido aqueles dois com você.
O falcão voou pela segunda vez, mais veloz do que Cabeça-Pequena e o filho do rei e os alcançou. Ao vê-lo, Cabeça-Pequena e o filho do rei desceram em uma vila. Era dia de feira. Eles se transformaram em duas vassouras de urzes que começaram a varrer as ruas por si mesmas. Era uma grande maravilha e uma multidão se juntou ao redor das duas vassouras.
A velha bruxa, voando na forma de um falcão, viu a cena e pensou que as vassouras poderiam ser Cabeça-Pequena e o filho do rei. Desceu, transformou-se em uma mulher e foi tão apressada que quase derrubou um homem parado perto dela. Ele ficou zangado.
- Sua velha bruxa – gritou ele – você pretende nos derrubar? – e a golpeou, fazendo-a cair sobre outro homem que lhe deu um empurrão, fazendo-a girar contra um terceiro e assim por diante, até que, lançada daqui, lançada dali, chegaram quase a lhe tirar a vida e ela foi afastada das vassouras. Estavam perto de arrancar-lhe a cabeça quando ela se transformou num falcão e voou para longe, jurando terminantemente jamais voltar a fazer outro trabalho para a irmã.
Quando o falcão desapareceu, as duas vassouras de urzes se levantaram e se transformaram em pombos. O povo, ao presenciar aquela transformação, teve certeza de que os pombos eram uma benção do céu e que tinha sido a bruxa que os fizera ir embora. No dia seguinte, Cabeça-Pequena e o filho do rei viram o castelo do pai dele e desceram não muito diferentes de suas formas originais.
Cabeça-Pequena era agora uma linda mulher. Ela possuía magia e não se privaria dela. Fez-se tão linda quanto poderia ficar. Uma beleza como a dela jamais fora vista naquele reino ou em qualquer outro. O filho do rei ficou apaixonado naquele minuto e não desejava separar-se dela, mas ela não iria com ele.
- Quando você estiver no castelo de seu pai – disse Cabeça-Pequena -, todos ficarão felicíssimos por ver você e o rei dará uma grande festa em sua honra. Se você beijar alguém ou deixar qualquer ser vivente beijá-lo, você me esquecerá para sempre.
- Não deixarei nem mesmo minha mãe beijar-me – disse.
O filho do rei seguiu para o castelo. Todos se regozijaram. Julgavam-no morto, pois não o viam havia sete anos, mas ele não podia deixar ninguém se aproximar para beijá-lo.
- Estou preso a um juramento de não beijar ninguém - disse para a mãe.
Naquele momento, um velho cão cinza se aproximou e com um salto chegou até o seu ombro e lambeu sua face. Tudo o que o filho do rei passara naqueles sete anos foi esquecido no mesmo instante.
Cabeça-Pequena foi na direção da fundição próxima ao castelo. O ferreiro tinha uma esposa muito mais jovem do que ele e uma enteada. Elas não eram bonitas. Nos fundos da fundição, havia uma fonte e uma árvore às suas margens. “Subirei na árvore”, pensou Cabeça-Pequena, “e ali passarei a noite”. E assim fez. Não fazia muito tempo que estava na árvore quando a lua despontou acima das colinas e iluminou a superfície da fonte. A enteada do ferreiro veio buscar água e viu, refletido na fonte, o rosto de Cabeça-Pequena. Pensando que era o próprio rosto gritou:
- Aqui estou eu apanhando água para um ferreiro e sou tão linda. Nunca mais levarei uma gota de água para ele. Dito isso, ela atirou o balde na fonte e foi embora, em busca de um filho de rei para se casar.
Quando viu que ela não trazia água e esperando lavar-se após um dia de trabalho na fundição, o ferreiro mandou a esposa. Ela tinha apenas uma jarra para pegar água e saiu com ela. Ao chegar à fonte, viu o rosto maravilhoso refletido na água.
- Oh, seu ferreiro encardido, vilão queimado de uma figa! – bradou ela. Má hora em que eu o encontrei! Eu, que sou tão bela. Nunca mais levo a você uma jarra de água, nem que disso dependa sua vida. E jogou a jarra, quebrou-a e apressou-se para encontrar um filho de rei.
Quando nem a mãe, nem a filha voltaram com a água, o próprio ferreiro foi ver o que as impediu. Ele viu o balde na vala, apanhou-o e foi até a fonte. Ao olhar para baixou viu a linda face de uma mulher refletida na água. Sendo um homem, viu que aquele rosto não era seu. Olhou então para o alto e viu a jovem na árvore. Dirigindo-se a ela disse:
- Agora sei por que minha esposa e minha filha não me trouxeram água. Elas viram o seu rosto refletido na fonte e pensando que eram bonitas demais para mim, foram embora. Deve agora tomar conta da minha casa até que eu as encontre.
- Eu o ajudarei – disse Cabeça-Pequena. Desceu então da árvore, foi para a casa do ferreiro e indicou-lhe o caminho que as mulheres seguiram. O ferreiro apressou-se no encalço de ambas e as encontrou numa vila a dez milhas dali. Explicou-lhes a tolice que fizeram e elas voltaram para casa.
A mãe e a filha lavavam roupas finas no castelo. Cabeça-Pequena, um dia, as viu passando a ferro e disse:
- Sentem-se, eu passarei para vocês. Ela apanhou o ferro e em apenas uma hora tinha pronto todo o trabalho do dia. As mulheres ficaram fascinadas.
Ao anoitecer, a filha levou as roupas para uma criada do castelo.
- Quem passou estas roupas? – indagou a criada.
- Minha mãe e eu.
- Certamente que não. Vocês não são capazes de fazer um trabalho desses. Portando, diga-me quem o fez. Receosa, a moça respondeu:
- Foi uma moça que se hospedou em nossa casa que passou as roupas. A criada foi até a rainha e mostrou-lhe as roupas.
- Traga essa moça para o castelo – disse a rainha.
Cabeça-Pequena foi e a rainha a recebeu muito bem. Maravilhada com sua beleza, colocou-a entre as donzelas do castelo. Cabeça-Pequena poderia fazer o que quisesse. Todos se afeiçoaram a ela. O filho do rei não sabia que já a tinha conhecido e ela já vivia no castelo havia um ano. O que a rainha lhe pedia ela fazia.
O rei tinha feito um acordo de casamento entre seu filho e a filha do rei de Ulster. Houve uma grande festa no castelo em honra ao jovem casal e o casamento aconteceria dentro de uma semana. O pai da noiva convocou entre seu povo aqueles que eram versados em todos os tipos de truques e feitiços.
O rei sabia que Cabeça-Pequena era capaz de fazer muitas coisas, pois não havia nada que ele próprio ou a rainha pedissem que ela não fizesse num piscar de olhos.
- Veja – disse o rei para a rainha -, penso que ela pode fazer algo que aquele povo não consegue fazer. Ele convocou então Cabeça-Pequena e lhe perguntou:
- Você aceitaria entreter os estrangeiros?
- Se é o que deseja, farei como quer.
Quando chegou o momento, depois que os homens de Ulster já tinham exibido seus melhores truques, Cabeça-Pequena apresentou-se, subiu à janela que ficava a 40 pés do chão levando na mão uma pequena bola de linha. Amarrou uma ponta da linha na janela e arremessou a bola bem longe, até uma parede próxima ao castelo. Depois passou para o lado de fora da janela, andou sobre a linha e ali ficou parada por um tempo durante o qual se ouvia uma melodia cujos músicos ninguém podia ver. Depois entrou. Todos se alegraram com ela e ficaram maravilhados.
- Eu posso fazer isso – disse a filha do rei de Ulter – e saltou para a corda. Mas acabou caindo e quebrando o pescoço nas pedras. Houve choro, lamentação e no lugar de um casamento houve um funeral. Furioso e magoado o filho do rei desejou mandar Cabeça-Pequena embora do castelo.
- Ela não teve culpa – disse o rei de Munster, que gostava da moça.
E mais um ano se passou. O rei conseguiu dessa vez a filha do rei de Connacht para seu filho. Aconteceu uma grande festa antes do dia do casamento e como o povo de Connacht era plenamente hábil em encantamentos e feitiçarias, o rei de Munster chamou Cabeça-Pequena e lhe disse:
- Agora mostre o seu melhor truque.
- Eu mostrarei – disse Cabeça-Pequena.
Quando a festa terminou e os homens de Connacht já tinham exibido os seus truques Cabeça-Pequena se posicionou diante da plateia, jogou dois grãos de trigo no chão e falou algumas palavras mágicas. Surgiram um galo e uma galinha diante dela, ambos com lindas plumagens. Ela jogou um grão de trigo entre eles. A galinha avançou para comê-lo, o galo deu-lhe uma bicada. A galinha voltou-se, olhou para ele e disse:
- A má sorte te acompanhe. Você não agiu desse modo no tempo em que eu servia a velha bruxa. Você era um porco e eu te transformei em um homem, te trazendo à forma original. O filho do rei olhou para ela e pensou: “Deve haver alguma coisa por trás disso”.
Cabeça-Pequena jogou um segundo grão. Novamente o galo bicou a galinha:
- Oh! – disse a galinha – Você não fez isso no dia em que a irmã da bruxa estava nos caçando e éramos dois pombos. O filho do rei ficou ainda mais espantado.
Ela jogou o terceiro grão. O galo bicou a galinha e ela disse:
- Você não fez isso no dia em que transformei nós dois em vassouras de urzes.
Ela jogou um quarto grão. O galo bicou a galinha pela quarta vez.
- Você não agiu assim no dia em que me prometeu não deixar nenhuma criatura vivente beijá-lo. Você deixou que o cão te beijasse e esqueceu-se de mim.
O filho do rei saltou na frente de Cabeça-Pequena. Ele a abraçou e a beijou, depois contou ao rei toda a história do princípio ao fim.
- Esta é a minha esposa – disse ele. – Não me casarei com nenhuma outra mulher.
- E de quem minha filha será esposa? – indagou o rei de Connacht.
- Ora, ela será a esposa do homem que com ela se casará – disse o rei de Munster. Meu filho deu sua palavra a essa moça antes de conhecer a sua filha; portanto, ele tem de cumpri-la.
E assim Cabeça-Pequena se casou com o filho do rei de Munster.
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O Último Primeiro
Tantas primeiras vezes com esse mesmo ventaval
Venta o vento, vívido mau
Mal chego a tocar meus pés no chão
Chora os cantos do meu coração
E viva ao vívido hipnótico olhar
Olhai-me de relance, só para espiar
Gato curioso vem brincar com a bola de papel
Me tira pra longe e alcanço o céu
Rasga meu peito e e se aninha sobre mim
Mira minha mente e sacode o motim
Monta e remonta meu futuro como brinquedo
Brinca de coragem e se acovarda como medo
Uma mira que arrepia até os ossos da espinha
Quando olha minha alma, sabes que não é mais minha
Mas o que é meu se dobrou comigo de joelhos
E o que é seu se esconde como agulha no palheiro
A covardia que te sonda será a sombra do seu caminho
Um coração que se arrisca não se recolhe em um ninho
Ele voa, pra longe até encontrar o lar
E forrei-me os galhos, com seda e algodão
Só para você deitar
Meu problema é sempre o mesmo e me recuso a mudar
Faço casa e abrigo para quem não sabe morar
Acolhi tanto sem teto neste vasto Mundo Inteiro
Que esse moço sempre será, o meu último primeiro.
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"POLÍTICOS" REFRÃO/POLÍTICOS, RAÇA PODRE E MALDITA/NÃO VALEM NEM O QUE O GATO ENTERRA NA AREIA/VERMES INÚTEIS, CRIATURAS FÚTEIS/NÃO FAZEM NADA PELO NOSSO PAÍS/SÓ PENSAM EM ROUBAR, ROUBAR E ROUBAR/VÃO SE FERRAR SEUS RATOS MISERÁVEIS/UMA HORA TODOS VOCÊS VÃO SE DAR MAL/E EU VOU RIR MUITO DA CARA DE OTÁRIO DESSE BANDO DE SALAFRÁRIO/FIM DO REFRÃO/SE TEM ALGUÉM QUE EU ODEIO NESSA VIDA SÃO OS POLÍTICOS/RAÇA DESGRAÇADA QUE NÃO FAZ OUTRA COISA NA VIDA A NÃO SER NOS ROUBAR/BANDO DOS INFERNOS QUE NÃO ESTÃO NEM AÍ PRA POPULAÇÃO/NA HORA DE CONSEGUIR VOTOS BEIJAM E ABRAÇAM TODO MUNDO/DEPOIS QUE ESTÃO NO PODER QUEREM MAIS É QUE SE DANEM OS QUE NELES VOTARAM/BANDO DE VAGABUNDOS DESPREZÍVEIS/SÓ PENSAM EM DINHEIRO, DINHEIRO, DINHEIRO/ENCONTRAR UM POLÍTICO HONESTO É O MESMO QUE ENCONTRAR UMA AGULHA NO PALHEIRO: IMPOSSÍVEL/REPETE REFRÃO/ENQUANTO O PAÍS VAI DE MAL A PIOR/ESSES DESGRAÇADOS ESTÃO CADA VEZ MAIS RICOS/ENQUANTO MUITOS PASSAM NECESSIDADE/ELES FICAM AÍ COM ESSA MÁ VONTADE/NÃO FAZEM NADA DE ÚTIL/CRIAM LEIS QUE NÃO SERVEM PRA NADA/E RARAMENTE QUANDO SÃO PRESOS FICAM EM CELAS QUE MAIS PARECEM QUARTO DE LUXO/DEVERIAM É IR FICAR JUNTO COM A BANDIDAGEM PRA TEREM O QUE REALMENTE MERECEM/REPETE REFRÃO/POLÍTICOS MALDITOS, VÃO PARA O INFERNO/EU QUERO É VER TODOS VOCÊS SE FERRANDO/VOCÊS NÃO NASCERAM, FORAM DEFECADOS/RAÇA PIOR QUE A DOS POLÍTICOS NÃO EXISTE/AÍ QUANDO QUEREM SE REELEGER FAZEM UMA COISINHA OU OUTRA PRA DIZER QUE FIZERAM ALGO/ENQUANTO A POPULAÇÃO NÃO ACORDAR E LUTAR DE VERDADE/VAMOS CONTINUAR A VER O NOSSO LINDO PAÍS EM MEIO A TODA ESSA CALAMIDADE/ACORDA GALERA, NÃO VAMOS DEIXAR O NOSSO PAÍS PIOR DO QUE JÁ ESTÁ/REPETE REFRÃO 3X [feita terça 14/08/2018] #MÚSICA #MUSIC #MUSIQUE #AMOR #LOVE #LAMOUR #AMORE #CANÇÃO #CANCIÓN #SONG #EMO #GOTHIC #BOANOITE #BUENASNOCHES #BONNENUIT #BUONANOTTE #GOODNIGHT #HASHTAG #INSTAGRAM #HASHTAGS #BOASVIBRAÇÕES #BUENASVIBRACIONES #GOODVIBES #DOCESSONHOS #DULCESSUEÑOS #SWEETDREAMS #COMPARTILHE #POESIA #POETA #POEMA https://www.instagram.com/p/B0WmJJkn412/?igshid=15mrqxk5jffvm
#música#music#musique#amor#love#lamour#amore#canção#canción#song#emo#gothic#boanoite#buenasnoches#bonnenuit#buonanotte#goodnight#hashtag#instagram#hashtags#boasvibrações#buenasvibraciones#goodvibes#docessonhos#dulcessueños#sweetdreams#compartilhe#poesia#poeta#poema
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Antes de ir desta para melhor, vou dar com a língua nos dentes e lavar roupa suja. Com a faca e o queijo na mão, com uma perna às costas e de olhos fechados, vou sacudir a água do capote. Ainda tirei o cavalinho da chuva, tentei riscar este assunto do mapa, mas eu sou uma troca-tintas, uma vira casacas e vou voltar à vaca fria. Andava eu a brincar aqui com os meus botões, a chorar sobre o leite derramado, com bicho carpinteiro e macaquinhos na cabeça, quando decidi procurar uma agulha no palheiro. Eu sei, eu não bato bem da bola, mas sentia-me pior que uma lesma e tinha uma pedra no sapato. O problema é que andava a bater com a cabeça nas paredes há algum tempo, com um aperto no coração e uma enorme vontade de arrancar cabelos. Passei muitos dias com cara de caso e com a cabeça nas nuvens como uma barata tonta. Mas eu, que sou armada até aos dentes, arregacei as mangas e procurei o arquivo a eito. Acontece que uma vez em conversa com um amigo ele disse-me «Tiras-me do sério» e eu, sem papas na língua, respondi «Se te tiro do sério, deixo-te a rir, é isso?». Ele, de trombas e com os azeites, gritou em plenos pulmões «Esquece Mafalda, escreves belissimamente mas não conheces nem 1/4 das expressões portuguesas.» Só faltou trepar paredes. É preciso ter lata! O primeiro milho é dos pardais. Primeiro pensei ter posto a pata na poça, depois achei que ele tinha acordado com os pés de fora e que estava a fazer uma tempestade num copo d´água e trinta por uma linha. Fiz vista grossa, mas depressa disse Ó tio! Ó tio! Abri-lhe o coração, o jogo e os olhos na esperança de acertar agulhas e pôr os pontos nos is. Não lhe ia prometer mundos e fundos nem pregar uma peta, eu estava mesmo a brincar. Era um trocadilho. Pão, pão, queijo, queijo. Rebeubéu, pardais ao ninho, fiquei com os pés para a cova, só me apeteceu pendurar as botas e mandá-lo pentear macacos, dar uma volta ao bilhar grande ou chatear o Camões. Que balde de água fria! Caraças, levei a peito, aquela resposta era tão sem pés nem cabeça que fui aos arames. Eu sei que dou muitas calinadas, meto os pés pelas mãos e faço tudo à balda. Posso até ser uma cabeça de alho chocho e andar sempre com a cabeça nas nuvens mas não ia meter o rabo entre as pernas nem que a vaca tossisse. Pus a cabeça em água e fiquei a pensar na morte da bezerra. Caí das nuvens e com paninhos quentes passei a conversa a pente fino, não fosse bater as botas. Percebi que ele tinha trocado alhos por bugalhos, apeteceu-me cortar-lhe as vazas, mas estava de mãos atadas e baixei a bola. Engoli o sapo, agarrei com unhas e dentes, dei o braço a torcer e dei-lhe troco com o intuito de descalçar a bota. Não gosto muito do vira o disco e toca o mesmo, mas isto já são muitos anos a virar frangos e pus as barbas de molho. Uma mão lava à outra e as duas lavam as orelhas, mas ele está-se nas tintas, à sombra da bananeira. Não deu uma mãozinha nem deixou-se comprar gato por lebre. Ficou com a pulga atrás da orelha, pôs-se a pau antes de estar feito ao bife. Pus mãos à obra, tentei fazer um negócio da China e bati na mesma tecla. Dados lançados, cartas na mesa, coisas do arco da velha. Claro que dei com o nariz na porta, o gato comeu-lhe e língua e saiu com pés de lã. Água pela barba! Devia aproveitar a boleia antes de ficar para tia de pedra e cal onde Judas perdeu as botas. É que isto pode estar giro e estar fixe, mas não me apetece segurar a vela com dor de corno e dor de cotovelo só porque não conheço 1/4 das expressões portuguesas.”
Mafalda Saraiva
In Observatório da Língua Portuguesa
Foto: JOSÉ COELHO/LUSA
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Projeto de monitoramento identifica espécies inéditas de mamíferos no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio
Armadilhas fotográficas instaladas no Parque Estadual do Morro do Diabo fizeram registros de espécies inéditas de mamíferos na área, ou seja, que não constavam na lista oficial da Unidade de Conservação localizada em Teodoro Sampaio (SP). Um desses “flagrantes” foi duplamente especial: um gato-palheiro-do-pantanal (Leopardis braccatus) melânico – o melanismo deixa a pelagem mais escura […]
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(via Leopardus colocolo | Gato-Palheiro / Pampas-Cat Zoo Zoológic… | Flickr)
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portanto tenho a poesia que salva e acalenta dos sábados aos domingos dos dias e das noites da luz e da escuridão do certo e do incerto do que é e do que não é.
a prosa se faz moradia da vida casa de tijolos, varanda à céu aberto chá quente e palheiro aceso orquídeas conversam, pássaros cantam, gatos pousam sobre o telhado vizinho grita, mente viaja.
a liberdade mora dentro de cada palavra, descrita na criação porque se tenho a poesia, logo, tenho a liberdade realidade! portanto, existo
quero mais poesia
18/10/20
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QUAIS SÃO OS MAIORES FELINOS DAS AMÉRICAS?
Os três maiores felinos do continente americano são a onça-pintada (Panthera onca), a onça-parda (Puma concolor) e a jaguatirica (Leopardus pardalis). Todos eles podem ser encontrados nas matas brasileiras, que abrigam ainda outros cinco felídeos, a família da qual fazem parte os gatos em geral: o gato-maracajá, o gato-do-mato-pequeno, o gato-do-mato-grande, o gato-palheiro e o gato-mourisco. Conhecida na América do Norte como jaguar, a onça-pintada é o maior de todos os felinos americanos, atingindo 1,80 metro de comprimento - isso sem contar a cauda, que tem outros 60 centímetros. Ela é predadora de mais de 80 animais diferentes. A onça-parda é um pouco menor que a pintada, alcançando pouco mais de 1 metro. Seu nome deriva da coloração do pêlo, que pode ter um tom marrom, bege-rosado, cinza ou cor de ferrugem.
A jaguatirica, por sua vez, é a menor dos três, não chegando a 1 metro. "Apesar de robustos, os três são menores do que os felinos africanos e asiáticos", afirma a bióloga Mara Marques de Ângelo, da Fundação Parque Zoológico de São Paulo. O tigre siberiano (Panthera tigris altaica), que vive nas florestas asiáticas, é o maior felídeo do planeta, chegando a medir 2,80 metros e pesar 360 quilos. O leão (Panthera leo), soberano absoluto das estepes africanas, atinge 2,50 metros e 250 quilos. Embora menores que seus primos de outros continentes, os felinos americanos são hábeis caçadores, desenvolvem grande velocidade e saltam muito bem. São, em resumo, excelentes predadores. O problema é que todos eles integram a lista de animais em risco de extinção, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão governamental com sede em Brasília. "A ameaça acontece principalmente por causa da devastação de seus hábitats e da caça predatória", afirma Mara Ângelo.
As feras do continente
ONÇA-PARDA
1,08 metro - 100 quilos
Dependendo da região do continente, pode ser chamada de puma, suçuarana ou leão-da-montanha. É uma hábil saltadora, capaz de dar pulos de até 6 metros de extensão quando está caçando ou saltar de lugares com 15 metros de altura. É um animal de hábitos noturnos e difícil de ser encontrado. Embora os machos se tolerem, costumam evitar uns aos outros. No seu cardápio estão desde pequenos roedores até mamíferos de grande porte, como capivaras e veados.
JAGUATIRICA
90 centímetros - 16 quilos
Um dos felinos mais comuns da América do Sul, a jaguatirica sai à noite para caçar e se mantém escondida durante o dia nas áreas de mata mais fechada, grutas e até em partes ocas de árvores. No Brasil, ela é encontrada no cerrado, na caatinga, em florestas e em regiões alagadas, como o Pantanal. Em função da beleza de sua pele, é um animal muito visado por caçadores que atuam no mercado negro.
ONÇA-PINTADA
1,80 metro - 160 quilos
O maior felino das Américas é um animal solitário e feroz, mas nunca ataca humanos. Além de ser uma hábil nadadora, a onça-pintada tem grande agilidade para subir em árvores. Dotada de fortes mandíbulas, mata sua presa perfurando o crânio com os caninos. Sua mordida é tão forte que é capaz até de perfurar o casco de uma tartaruga. Existem três subespécies dela no Brasil, sendo que a Panthera onca palustris, encontrada no Pantanal, é a maior delas.
No rastro certo
Os três animais são encontrados no Brasil
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Das Loucuras (cheio de nove horas) Apertou a mão, Inverteu o lado de fato é gato e sapato... Afogou o descaso E no ocaso distribuiu a sopa aos indigentes. A fogueira ainda queimava Quando a tempestade se formava... Desce água, desde sempre; Sobe o tempo, desde o invento. O formigueiro com seus ternos engomados Em tempos eternos de mágoa. No céu escuro as estrelas piscavam E pareciam dizer algo; É fato consumado de bocas consumidas por gula. É a agulha que foi achada no palheiro, Em meio ao nevoeiro; Em meio ao fogo cruzado. Olhos e cérebro fixos Ganhavam confiança e inspiração, À próxima viagem: saliente, ciente, mente focada – atilamento... Trovadores e suas dores, Seus blocos, suas canetas nas mãos. Há tempos o veneno da lata; Na lata a vermelhidão do passado. Para o batente: escreve E escreve o que vê o que fez o fato e o ato; A vida em macro; A vida bem ampla; O mundo estanca; E se arranca num zoom. Cria – recria, Crê – “podes crer” –, Faz como quer. Não é um qualquer, Assim como um qualquer Não é qualquer um. #AndréAnlub #Anlub #academiadeartescienciaseletrasdeiguaba #AbsolvidoPelaLoucuraAbsorvidoPelaArte #editorabecalete #DasLoucuras #Poeteideser #Poesia #PoetaHeiDeSer #academiainternacionaldauniaocultural https://www.instagram.com/p/B8otpS3HsuE/?igshid=17tmpyvckf1z
#andréanlub#anlub#academiadeartescienciaseletrasdeiguaba#absolvidopelaloucuraabsorvidopelaarte#editorabecalete#dasloucuras#poeteideser#poesia#poetaheideser#academiainternacionaldauniaocultural
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Amizade
(...) Amizade é como o amor!
É pura poesia!...
É partilha!...
Tantas e tantas vezes,
dura até que o queira a vida!
A amizade, é aquela coisa,
que se sente e não se explica!...
Não deverá ser fundamentada,
na falsidade e mentira!
Terá que "ser" e nunca simplesmente
parecer verdadeira!
Nasce com uma simpatia à vista primeira
com o passar do tempo,
transforma-se em transcendência!...
Cresce e torna-se empatia,
descobrem-se afinidades e parecenças,
sem que se seja da mesma família!
Tal como lápis e afia!
Para que não falte à escrita
nem uma silaba de digna!...
Partilham-se momentos e histórias de vida,
Muitas iguais, em suas diferenças
Agigantam-se cumplicidades!
Para que bem se entendam,
nada é preciso dizer!
"… um cala!... e ao outro parece que o gato,
a língua acabou de comer!"
Amizade verdadeira, é o mais nobre sentimento
que o ser humano pode ter!
É desinteressado... Não possessivo ...
… Generoso, livre e bonito!
Verdadeiros amigos, ficam ao lado um do outro,
Sentindo a vida acontecer!
Sorrisos de cumplicidade, brotando nos rostos,
como um amanhecer...
Porque querem e gostam ... Não por imposição ou necessidade
... ou falta de dinheiro!
É ofertar ao outro uma flor,
como prova de fidelidade ...
... é ser parceiro!
Ter um amigo verdadeiro, assim, não é fácil!
... "é como tentar encontrar, uma agulha em palheiro"!
É saber e ter com quem contar para o que der e vier
Ter alguém que ouve e conosco chora,
Com ele dividimos magoas e nos acalmam,
nos abraça, limpam as lágrimas!
Quem assim uma amizade tiver;
Muito pouco lhe fala
... Tem ao seu lado um irmão de alma,
ou um verdadeiro Anjo de Guarda!... (...)
Ana Rosa Cruz
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Você já se perguntou qual a origem do bichinho peludo que vive na sua casa? Ou como um animalzinho com jeito selvagem e independente se tornou uma das melhores companhias dos seres humanos?
O bate papo com Flávia Bueno, do Laboratório de Morfo-Fisiologia de Vertebrados do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCLRP) da USP Ribeirão vai falar exatamente sobre esses questionamentos. Como os gatos foram parar na nossa sala de visita?
Você sabe o que é Miacis? Bom, para falar sobre a história evolutiva dos felinos precisamos voltar alguns milhares de anos atrás. A linhagem do Miacis é a mais próxima evolutivamente dos carnívoros modernos, e surgiu há 60 milhões de anos.
A família dos miacídios se diversificou logo após a Era dos Dinossauros, e as características dos animais dessa espécie eram pequeno porte, cauda alongada e membros curtos. A partir do miacídios surgiu o Proailurus, que significa gato que apareceu cedo (há aproximadamente 25 milhões de anos). Em seguida surgiu o Pseudaelurus que é a linhagem de carnívoros conhecida mais próxima dos atuais felinos. (Surgiu a há aproximadamente 10 e 20 milhões de anos).
Os felinos são animais pertencentes à família Felidae e podem ser exemplificados pelos leopardos, tigres, onças, gatos domésticos entre outros. Existem 37 espécies que pertencem 8 linhagens diferentes, a linhagem das panteras, a linhagem dos linces, linhagem dos pumas, a linhagem dos gatos domésticos, a linhagem das jaguatiricas, a linhagem dos Gatos-leopardos-asiáticos.
Na distribuição das espécies, no território brasileiro é possível encontrar o gato Maracajá, gato-do-mato-pequeno, gato palheiro, a jaguatirica, a onça pintada, suçuarana.
Por que mesmo sabendo todas as informações citadas até aqui, a história dos felinos ainda é considerada obscura?
Flávia mostrou durante sua aula que para a evolução dos felinos de forma eficaz existem três caminhos: a análise de DNA, distribuição atual e distribuição dos seus ancestrais, por meio de vestígios paleontológicos, análise geológica composição de depósitos sedimentares, variação do nível dos oceanos.
Os especialistas explicam que os felinos migraram por três motivos: o primeiro é alterações comportamentais, já que na adolescência os machos são obrigados a abandonar seu local de origem; a necessidade de seguir presas migratórias e a capacidade de explorar novos espaços.
Aliados a esses motivos, o que também contribuiu para a distribuição dos felinos pelo mundo e diferenciação das espécies foi o nível baixo dos oceanos durante eras glaciais que facilitou a aparição de pontes de terra que ligavam um continente ao outro e em contrapartida causava o isolamento desses mesmos animais quando o nível da água do mar subia novamente.
Mas voltando ao tema da conversa… Afinal como os gatos foram parar na nossa sala de visita?
Durante a conversa a palestrante explicou que diferente dos cães, “a aparência e comportamento dos gatos não se diferenciaram muito dos seus ancestrais selvagens, e isso é uma dificuldade para os cientistas determinarem quando exatamente eles foram domesticados”. Flávia complementou que a evidência mais recente de domesticação dos gatos foi descoberta em 2004, no Chipre.
Em seguida, em julho de 2007, um novo estudo baseado em análises genéticas feito pela conceituada Revista Science afirmou que os gatos domésticos são originários dos gatos selvagens do Oriente Médio, num processo que de acordo com os especialistas pode ter iniciado há aproximadamente 10 mil anos.
Você sabe por que os gatos foram domesticados? Ou qual era o principal papel do gato para os seres humanos após sua domesticação? No vídeo abaixo você poderá conferir na íntegra, mais informações sobre a trajetória dos gatos até chegar a sua sala de visita.
Texto por Crislaine Messias
Revisão por Caio de Oliveira
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Como os gatos foram parar na nossa sala de visita? Você já se perguntou qual a origem do bichinho peludo que vive na sua casa? Ou como um animalzinho com jeito selvagem e independente se tornou uma das melhores companhias dos seres humanos?
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Umbanda essa maravilha ...
Eu já estava na Paraíba, e fui conhecer a Cidade dos Colibris, visitei a Universidade Federal da Paraíba, conheci as praias maravilhosas do Jardim Oceania. Pensando bem, a simpatia é muito mas importante do que imaginamos, porque possui muita relação não só com orientação do tipo, mas também com a sociedade. Se alguém se tornasse simpático graças ao relacionamento com uma população simpática e também isso fosse se propagando continua¬mente, é óbvio que a sociedade se tornaria bastante deleitável. Parabéns pelo artigo, só lamento que ao procurar a Umbanda em sua verdadeira essência, nos deparamos com um grande palheiro, onde procurar a apontador torna - se cansativo, porém tendo paciência pode tornar - se provável. Porque Cristo, Fruto de Deus, com Pai e também Anjo Santo, amou tanto a igreja que por ela se entregou, a término de santificá-la. Possui uma punhal como símbolo honorário de um extensa pelejador que protege, encaminha, solta e também prende” os espíritos desencarnados. Pluto - deste modo se chamava gato - era meu preposto, com qual eu mas me distraía. Porém essa figura é possível que ser modificada (se espirito quiser e souber como), porque a substancia sutil do perispirito e maleável, plasmavel. Esta pujança que sentiu no instante no qual se descobriu com a entidade muito provavelmente foi da aproximação de várias outras entidades que talvez trabalhariam com você. Em 1752, morria de falência múltipla, com 170 anos Pai Benedito de Aruanda, deixando 18 filhos, entre que muitos deles tornaram-se espíritos de luz. Perispirito é um corpo fluídico plasmavel ao pensamento do Espirito que é ser pensante. Frequentar um terreiro ou uma morada espírita, mais do que lheensinar,também lhe fornece proteção.
Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e também acolhem todos que buscam arrimo e também auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens. A Risca do Oriente é regida por Oxalá, e por Pai Xangô, lume e também calor divino, sendo que as entidades dessa Traço atuam nas irradiações dos muitos orixás, conforme as demais falanges da Umbanda. Estes sobras devem ser jogados sobre telhado do terreiro ou despachado em alguidares, dependendo do ritual. Espirito encarna, com sexo que melhor convém a tarefa que necessita realizar naquela existência; e também lhe compete vestir com equilíbrio, reverência e correção receita corpórea que lhe foi concedida. Nos dias de hoje, a Cabala atingiu um nível de popularidade suficiente a sinal de serem oferecidos cursos de interpretação cabalística com ênfase em aspectos práticos da vida cotidiana. UVA- Prejuízos de insuficiente monta; coisa passageira, com a que não se deve se preocupar. Vá conhecendo sem pavor porque não há oque temer,tome banhos de abre caminho,relevante,acenda uma vela de 7 dias para seu anjo de guarda num lugar mas alto que sua moleira. Cautela com falsos amigos, com documentos essenciais, sobretudo escrituras, certidões e também papeis bancários. No Brasil é sincretizado, seja com São Jorge (na Bahia), seja com São Sebastião (no Rio de Janeiro e Porto Contente). E foi oque uma machadada na cabeça este desencarnou.devido a ter solicitado sua morte mesmo se encontrou por longos anos no Umbral,onde tão somente enquanto encontrou-se com Balthazar ( nome celestial do espirito de São Jorge na terra ) é que este como mensageiro do espaço levou para esferas de evolução onde hoje em dia este trabalha como deus de luminosidade. Teoria era a suporte, do ensinamento da entidade que recomendava, como lembrete metódico do que é necessário para a prática correta e leal da mediunidade: Não ter vaidade; Manter proeminente padrão moral; proceder direito dentro e também fora do Abadia; Prestar socorro místico sem ônus a todos que, dele necessitando, recorram ao médium; Não concordar retribuição monetária pelos negócios. A Agricultura Oriundo utiliza compostos naturais de 2 tipos: de capim e de folhas de árvores. Sua organização é diversificada, podendo possuir imagens de Jesus Cristo (nunca crucificado), de beatos, de guias, de anjos, ou símbolos representativos destas entidades, além de flores, copos com água, velas, pedras e também livros. Se cobria com palha da costa, não para esconder as chagas com a que nasceu, e sim porque seu corpo brilhava como a luminosidade do sol. A unica coisa que eu sei Sobre Caboclo Pena Dourada é que em tempos remotos foi Cacique de Penas , pai de Relâmpago de Sol. Usualmente, moinho pode simbolizar alguma doença não bastante grave na família, em especial com os velhos. Creio também que nas condições descritas pela mana,a vela branca é continuamente a mas indicada. AMACI-NI-ORY - Cerimonia da lavagem (feitura) de testa dos médiuns (ritual homeomorfo a raspagem de testa no Candomblé). Agora, entretanto, com raiar da Nova Era, a natureza do mal será gradativamente evidenciada e também perderá seu poder. Com esses dados, certo percebidos, dirigente chega ao orixá de frente e pede a confirmação ao guia chefe do terreiro. A Umbanda vivencia Teoria de Jesus em sua essência através da revelação do paixão e também da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiaç��o dos Orixás. Risca demôniaca: Age em diversos linhas com poucos destes nomes: Preto Velho de Ogum, Preta Velha das Almas, Rei Congo, Maria Conga, Congo de Angola, Avó Catarina, Vovô Benedito, Pai Francisco, Pai Joaquim da Angola, Pai Guiné, etc. Frequento centros de Umbanda desde pequena, por minha familia ja serem Umbandistas.
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"POLÍTICOS" REFRÃO/POLÍTICOS, RAÇA PODRE E MALDITA/NÃO VALEM NEM O QUE O GATO ENTERRA NA AREIA/VERMES INÚTEIS, CRIATURAS FÚTEIS/NÃO FAZEM NADA PELO NOSSO PAÍS/SÓ PENSAM EM ROUBAR, ROUBAR E ROUBAR/VÃO SE FERRAR SEUS RATOS MISERÁVEIS/UMA HORA TODOS VOCÊS VÃO SE DAR MAL/E EU VOU RIR MUITO DA CARA DE OTÁRIO DESSE BANDO DE SALAFRÁRIO/FIM DO REFRÃO/SE TEM ALGUÉM QUE EU ODEIO NESSA VIDA SÃO OS POLÍTICOS/RAÇA DESGRAÇADA QUE NÃO FAZ OUTRA COISA NA VIDA A NÃO SER NOS ROUBAR/BANDO DOS INFERNOS QUE NÃO ESTÃO NEM AÍ PRA POPULAÇÃO/NA HORA DE CONSEGUIR VOTOS BEIJAM E ABRAÇAM TODO MUNDO/DEPOIS QUE ESTÃO NO PODER QUEREM MAIS É QUE SE DANEM OS QUE NELES VOTARAM/BANDO DE VAGABUNDOS DESPREZÍVEIS/SÓ PENSAM EM DINHEIRO, DINHEIRO, DINHEIRO/ENCONTRAR UM POLÍTICO HONESTO É O MESMO QUE ENCONTRAR UMA AGULHA NO PALHEIRO: IMPOSSÍVEL/REPETE REFRÃO/ENQUANTO O PAÍS VAI DE MAL A PIOR/ESSES DESGRAÇADOS ESTÃO CADA VEZ MAIS RICOS/ENQUANTO MUITOS PASSAM NECESSIDADE/ELES FICAM AÍ COM ESSA MÁ VONTADE/NÃO FAZEM NADA DE ÚTIL/CRIAM LEIS QUE NÃO SERVEM PRA NADA/E RARAMENTE QUANDO SÃO PRESOS FICAM EM CELAS QUE MAIS PARECEM QUARTO DE LUXO/DEVERIAM É IR FICAR JUNTO COM A BANDIDAGEM PRA TEREM O QUE REALMENTE MERECEM/REPETE REFRÃO/POLÍTICOS MALDITOS, VÃO PARA O INFERNO/EU QUERO É VER TODOS VOCÊS SE FERRANDO/VOCÊS NÃO NASCERAM, FORAM DEFECADOS/RAÇA PIOR QUE A DOS POLÍTICOS NÃO EXISTE/AÍ QUANDO QUEREM SE REELEGER FAZEM UMA COISINHA OU OUTRA PRA DIZER QUE FIZERAM ALGO/ENQUANTO A POPULAÇÃO NÃO ACORDAR E LUTAR DE VERDADE/VAMOS CONTINUAR A VER O NOSSO LINDO PAÍS EM MEIO A TODA ESSA CALAMIDADE/ACORDA GALERA, NÃO VAMOS DEIXAR O NOSSO PAÍS PIOR DO QUE JÁ ESTÁ/REPETE REFRÃO 3X [feita terça 14/08/2018] #MÚSICA #MUSIC #MUSIQUE #AMOR #LOVE #LAMOUR #AMORE #CANÇÃO #CANCIÓN #SONG #EMO #GOTHIC #BOANOITE #BUENASNOCHES #BONNENUIT #BUONANOTTE #GOODNIGHT #HASHTAG #INSTAGRAM #HASHTAGS #BOASVIBRAÇÕES #BUENASVIBRACIONES #GOODVIBES #DOCESSONHOS #DULCESSUEÑOS #SWEETDREAMS #COMPARTILHE #POESIA #POETA #POEMA https://www.instagram.com/p/B0mKRyPnWmi/?igshid=1k36ccwbbrklg
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Só entende é quem ama #pet 😍 #Repost @aaac_oficial • • • • • • Assistam! A Chanel foi encontrada. Momento muito feliz e emocionante para todos aqueles que amam os animais. Ver a cena do dono, aflito e emocionado de encontro a sua cachorrinha é de cair lágrimas de tão lindo que foi. Após o ocorrido, poderíamos ficar batendo em várias teclas para se discutir nos erros e acertos da clínica, do dono, das pessoas que julgaram, ou de qualquer outro coadjuvante dessa história que movimentou os amantes dos animais na região de Campinas nos últimos dias. Julgamentos, palavras maldosas diziam que tudo isso estava acontecendo pelo fato do animal ser de raça, por ter fugido de uma clínica conceituada etc. Melhor muitas vezes deixar pra lá, já que o objetivo era única e exclusivamente ajudar a Chanel. Alguém sabe me responder o motivo pelo qual tivemos tanto barulho, a razão pela qual Facebook e Instagram de Campinas e região mostrava quase que a cada 30 minutos posts, stories e mensagens; ou ainda por que havia placas, faixas e pedidos pela cidade? Porque quem tinha raça mesmo era o DONO. Sim, quem tem muita RAÇA mesmo é o dono da Chanel. Esse cara moveu montanhas, se dedicou, foi incansável, comoveu a todos, esse cara decidiu que essa cachorrinha tinha de ser encontrada e foi. Ficou claro que procurar “uma agulha no palheiro” não era motivo de desânimo pois desde que a agulha estivesse lá, a “agulha” seria encontrada nem que todo “palheiro” fosse remexido item a item. O dono da Chanel não desistiu, merece aplausos de pé. Poucos donos tem essa raça, esse amor. Poucos fariam 5% do que esse cara se dispôs a fazer. Pouca gente teria tanta abnegação e amor para encontrar uma “filha” que foi perdida e que HAVIA de ser encontrada, ABSOLUTAMENTE DE QUALQUER MANEIRA. Muitos animais se perdem e os donos pouco fazem. Mal divulgam. Acham que o cão ou gato vai voltar sozinho. Não se dedicam ou se dispõem a procurar sequer por um dia, o amor desses donos não é suficiente para honrar o amor de um pet. Finalmente, quem precisa ter raça é o dono. Mas talvez seja melhor escrever assim, DONO, com letras maiúsculas. Nós da causa animal sonhamos que todos os animais tenham tutores assim! (em Campinas, São Paulo) https://www.instagram.com/p/B1Gv2diAUyu/?igshid=iixjvxrf0zuo
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Felinos
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Felinos é como chamamos a família de mamíferos Felidae, que é dividida em duas subfamílias: Pantherinae (abrange os leões, tigres, onças pintadas, leopardos) e Felinae (abrange as onças pardas, jaguatiricas, linces, guepardos e gatos domésticos). São nativos de todos os continentes, exceto Antártida e Austrália.
As primeiras evidências fósseis de felinos verdadeiros são de 25 milhões de anos atrás, no período Oligoceno. Os primeiros felinos eram os dentes-de-sabre, que faziam parte da subfamília extinta Machairodontinae.
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Leões são um dos maiores e ferozes felinos do mundo. Na foto, um leão macho (com grande juba) e uma fêmea. Foto: ArtMediaFactory / Shutterstock.com
Características
Esta família é morfologicamente bem especializada para a caça, sendo ágeis, flexíveis e habilidosos. Muitos deles são ótimos nadadores e/ou escaladores. Possuem caninos longos e cônicos para introduzir mais fácil em suas presas, tendo molares especializados para rasgar, cortar e triturar. São digitígrados e suas unhas são retráteis, com exceção dos guepardos, que possuem garras semi-retráteis, uma adaptação que contribui para que sejam excelentes corredores. Possuem a língua com papilas salientes que ajudam raspar a carne e retirar dos ossos, durante a alimentação. Os bigodes são vibrissas, que auxiliam nas informações sensoriais do ar.
Sua pelagem é mais densa em regiões frias, a coloração é variável e encontramos espécies com manchas, rosetas e listas, beneficiando a camuflagem durante a caçada. É comum o melanismo em muitas espécies. A maioria dos felídeos possui hábito solitário e noturno e algumas espécies são encontradas com maior atividade crepuscular e no amanhecer.
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Felídeos, em geral, têm excelentes visão e audição, com olfato aguçado. Possuem uma dieta basicamente carnívora, mas chegam a ingerir grama para estimular o vômito de bolas de pelo e algumas espécies podem comer frutas para auxiliar na ingestão de água. Alguns animais apresentam a característica de carregarem a carcaça e esconderem para comer em outro momento.
Gatos domésticos. Foto: Oleksandr Lytvynenko / Shutterstock.com
Reprodução
Geralmente os machos são solitários e têm uma área de vida que cruza com mais de uma fêmea. Usam vocalização e marcação com cheiro para se comunicarem, tanto as fêmeas para mostrar que estão no cio, como os machos para delimitarem espaço e cruzar com as fêmeas de sua área. Há disputas entre machos, para o acasalamento, podendo ser fatal. São poligâmicos e o estro dura de 1 a 3 dias. A estação reprodutiva acontece na época mais favorável, em que há maior disponibilidade de recursos, dependendo da área. A gestação dura de 2 a 3 meses, dependendo da espécie e apesar de ser comum o nascimento de 2 a 4 filhotes, uma fêmea pode ter até 8 filhotes.
Os filhotes são escondidos pelas suas mães, dentro de tocas, buracos ou frestas. Aprendem a caçar com elas e permanecem juntos até que saibam caçar sozinhos. Os leões são felinos mais sociais, as fêmeas podem revezar a amamentação de filhotes, enquanto outras caçam para o bando.
Os felinos possuem comportamentos distintos de marcação e comunicação, movimento de orelhas, de calda, urinam, esfregam em árvores e arranham para marcar território, mostrando domínio dele, muitos miam, rosnam, ronronam, “cospem” e os grandes felinos rugem. Têm um órgão vomeronasal na base da cavidade olfativa, que lhes permitem detectar ferormônios, assim eles abrem a boca e realizam o que chamamos de flehmen.
Conservação
Comumente os felídeos são espécies chaves dos ecossistemas, sendo na maior parte das vezes o topo da cadeia alimentar. Sua alimentação mantém o controle populacional de suas presas. Uma grande preocupação para sobrevivência de grandes predadores é o desaparecimento de presas em seu habitat natural, fazendo com que eles ataquem criações dos humanos.
O principal impacto causado a esta família vem da fragmentação e destruição de habitat, interação com humanos e animais domésticos e a caça ilegal. As populações pequenas ficam mais suscetíveis a eventos, como a endogamia. Muitas espécies se encontram ameaçadas ou criticamente ameaçadas de extinção.
Onça-pintada. Foto: Adalbert Dragon / Shutterstock.com
Felinos brasileiros
No Brasil, temos nove espécies de felinos: Onça pintada (Panthera onca), Onça parda (Puma concolor), Jaguatirica (Leopardus pardalis), Gato do mato grande (Leopardus geoffroyi), Gato do mato pequeno (Leopardus tigrinus e Leopardus guttulus) Gato maracajá (Leopardus wiedii), Gato mourisco (Herpailurus yagouaroundi) e Gato palheiro (Leopardus colocolo).
Referências:
https://animaldiversity.org/accounts/Felidae/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Felidae
Wozencraft, W.C. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), ed. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press.
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