#garuzises
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E AQUI ESTAVA, DANTE, com a cabeça apoiada no meu peito. No quietude do amanhecer, havia apenas o som da respiração de Dante. Era tão embora o universo tivesse parado o que quer que estivesse fazendo apenas para olhar para baixo dois meninos que descobriram seus segredos. Ao sentir as batidas do coração de Dante contra a palma da minha mão, desejei poderia de alguma forma alcançar meu peito e arrancar meu próprio coração e mostrar a Dante tudo o que ela continha. E então havia isto: o amor não tinha apenas algo a ver com o meu coração - tinha algo a ver com meu corpo. E meu corpo nunca se sentiu tão vivo. E então eu soube , finalmente sabia sobre essa coisa chamada desejo.
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...Mas quando chegou ao poço e saltou para o estrado, Lupin o agarrou pelo peito, detendo-o. - Não há nada que voce possa fazer, Harry... -Apanhá-lo, salvá-lo, ele só atravessou o véu! - ... é tarde demais, Harry. -Ainda podemos alcança-lo... - Harry lutou com força e violência, mas Lupin não o largou. -Não há nada que voce possa fazer, Harry... nada... ele se foi.
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DEZOITO, 18.
Senti as mãos da minha mãe começarem a correr pelo meu cabelo e a secar minhas lágrimas. — Você não precisa falar disso, pai. Não precisa. — Talvez precise. Talvez seja hora de acabar com os sonhos… — Ele se encostou em minha mãe antes de perguntar: — Não acha, Lilly? Minha mãe não abriu a boca. Meu pai sorriu para mim. — Uns minutos atrás, sua mãe entrou na sala e tirou o livro das minhas mãos. E disse: “Fale com ele. Fale com ele, Jaime”. Ela usou aquela voz de fascista dela. Minha mãe riu graciosamente. — Ari, é hora de você parar de fugir. Olhei para meu pai. — Do quê? — Você não sabe? — O quê? — Se continuar a fugir, isso vai acabar com você. — O quê, pai? — Você e Dante. — Eu e Dante? Olhei para minha mãe. Depois para meu pai. — Dante é apaixonado por você — ele disse. — Isso é bem óbvio. Ele não esconde isso de si próprio. — Não posso controlar o que ele sente, pai. — Não. Não pode. — E além disso, pai, acho que ele já superou. Ele gosta daquele Daniel. Meu pai concordou com a cabeça. — Ari, o problema não é só Dante estar apaixonado por você. O problema real, para você, pelo menos, é que você está apaixonado por ele. Fiquei calado. Apenas olhei o rosto de minha mãe. E, depois, o de meu pai. Eu não sabia o que dizer. — Não sei. Quer dizer, isso não é verdade. Sei lá, acho que não. Quer dizer… — Ari, eu sei o que vejo. Você salvou a vida dele. Por que acha que fez isso? Por que imagina que, do nada, sem pensar, você se joga para tirar Dante da frente de um carro em movimento? Você acha que isso simplesmente aconteceu? Pois eu acho que você não suportava a ideia de perdê-lo. Simplesmente não podia. Por que você arriscaria a própria vida para salvar a de Dante, se não o amasse? — Por que ele é meu amigo. — E por que você arrebenta a cara de um sujeito que bateu nele? Por que faria isso? Tudo isso, Ari, tudo quer dizer algo. Você ama esse rapaz. Continuei com os olhos na mesa. — Acho que você o ama mais do que pode suportar
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*TRÊS, 03*
Você vai criar mais regras para nós, Ari? — Regras? — Você sabe o que quero dizer. — É, acho que sim. — Então quais são as regras? — Eu não beijo rapazes. — Muito bem, então a primeira regra é: não tentar beijar Ari. — É, essa é a primeira regra. — E eu tenho uma regra pra você. — O.k., é justo. — Não fugir de Dante. — O que isso quer dizer? — Acho que você sabe. Um dia, alguém vai chegar pra você e dizer: “Por que você anda com aquela bicha?”. Se você não conseguir me defender como amigo, Ari, se você não conseguir, então, sei lá, é melhor você… Eu ia morrer. Você sabe que eu morreria se você… — É uma questão de lealdade, então. — Sim. — Minha regra é mais difícil — admiti, rindo. Dante riu também. Depois, tocou meu ombro e sorriu. — Besteira, Ari. Você tem a regra mais difícil? Besteira. Duas vezes besteira. Você só precisa ser leal ao cara mais espetacular que já conheceu, o que é como andar descalço no parque. Eu, por outro lado, preciso me segurar para não beijar o melhor cara do Universo, o que é como andar descalço sobre brasas.
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Trinta, 30.
QUERIDO ARI, Sete contra uma. Essa é a proporção entre as minhas cartas e as suas. Só para você saber. Quando voltar neste verão, vou levar você para nadar e te afogar. Então vou fazer respiração boca a boca para te reviver. Que tal? Parece bom para mim. Ficou assustado? Então, sobre beijar. Tem essa garota com quem ando experimentando. Experimentando beijos. Ela é boa nisso. Ensinou muito para mim nesse quesito. Mas finalmente me disse: — Dante, acho que você pensa em outra pessoa quando me beija. — É — eu disse. — Acho que sim. — Você beija outra menina? Ou menino? Achei a pergunta bem interessante e moderna. — Um menino — respondi. — Alguém que conheço? — ela perguntou. — Não — respondi. — Acho que inventei um menino na minha cabeça. — Um menino qualquer? — Sim — respondi. — Um menino bonito. — Bom — ela disse —, bonito como você? Dei de ombros. Legal ela me achar bonito. Somos amigos agora. E é legal porque não tenho mais a sensação de iludi-la. E, em todo caso, ela me confessou que o único motivo para me beijar em todas as festas era causar ciúmes no cara de quem ela gosta de verdade. Eu achei engraçado. Ela disse que não funcionou. — Talvez ele preferisse beijar você — ela disse. — Ha, ha — foi minha reação. Nem sabia de que cara ela estava falando. Agora, para ser honesto, Ari, embora tenha sido demais sair com esses moleques privilegiados de Chicago — que podem comprar montes de cerveja, destilados e maconha —, eles não são tão interessantes. Não para mim, pelo menos. Quero voltar para casa. Foi isso que disse para os meus pais. — Podemos ir? Já acabou? Claro que meu pai bancou o espertinho. Me encarou e disse: — Pensei que você odiasse El Paso. Não foi o que você disse quando fomos para lá? Você não falou “Preferia morrer, pai”? Entendi o que ele queria. Queria que eu reconhecesse que estava errado. Bom, olhei bem para ele e disse: — Eu estava errado, pai. Satisfeito? Ele abriu um sorriso malicioso e disse: — Satisfeito por quê, Dante? — Satisfeito porque eu estava errado? Ele me deu um beijo na bochecha. — Sim, Dante, estou satisfeito. A questão é que amo meu pai. E minha mãe. E fico pensando no que vão dizer quando eu contar que um dia quero casar com um garoto. O que vai acontecer? Sou filho único. Como vai ficar essa história de netos? Odeio desapontá-los, Ari. Sei que também desapontei você. Estou com um pouco de medo de que não sejamos mais amigos quando eu voltar. Acho que vou ter de lidar com essas coisas. Odeio mentir para os meus pais. Você sabe o que sinto por eles. Acho que só vou contar para o meu pai. Tenho um discursinho pronto. Começa mais ou menos assim: “Pai, tenho uma coisa para lhe dizer. Gosto de garotos. Não me odeie. Por favor, não me odeie. Quer dizer, você é garoto também”. O discurso não está muito amarrado. Precisa melhorar. O tom está muito de súplica. Odeio isso. Não quero suplicar. Só porque jogo no outro time não significa que sou um ser humano patético que mendiga amor. Tenho mais respeito próprio que isso. É, eu sei, estou enchendo o saco. Mais três semanas e estarei de volta em casa. Casa. Outro verão, Ari. Você acha que somos velhos demais para brincar na rua? Provavelmente. Talvez não. Olha, só quero que você não se sinta obrigado a ser meu amigo quando eu voltar. Não sou exatamente a melhor das companhias. Ou sou? Seu amigo, Dante P.S. Seria muito estranho não ser amigo do cara que salvou minha vida, não acha? Isso quebra alguma regra?
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kid abelha peito aberto
Me pega e leva Porque eu te amo Andei fugindo mas estou aqui Derretido, sentimental
Porque deixar de amar não é normal Não se desama dando um mero tchau
Seja como for Mas seja sempre o meu amor perpétuo Onde estiver esteja Onde está Meu peito aberto
2005 - Pega vida.
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Ele não pode gostar de mim do jeito que eu gosto dele.
Ele não pode me querer do jeito que eu o quero.
Ele não pode me amar do jeito que eu mereço ser amado.
repita isso 3x
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youtube
All the leaves are brown (all the leaves are brown) And the sky is gray (and the sky is gray) I've been for a walk (I've been for a walk) On a winter's day (on a winter's day) I'd be safe and warm (I'd be safe and warm) If I was in L.A. (if I was in L.A.)
California dreamin' (California dreamin') On such a winter's day
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Contra o apagar da luz que finda.
"Não vás tão docilmente nessa noite linda; Que a velhice arda e brade ao término do dia; Clama, clama contra o apagar da luz que finda.
Embora o sábio entenda que a treva é bem-vinda Quando a palavra já perdeu toda a magia, Não vai tão docilmente nessa noite linda.
O justo, à última onda, ao entrever, ainda, Seus débeis dons dançando ao verde da baía, Clama, clama contra o apagar da luz que finda.
O louco que, a sorrir, sofreia o sol e brinda, Sem saber que o feriu com a sua ousadia, Não vai tão docilmente nessa noite linda.
O grave, quase cego, ao vislumbrar o fim da Aurora astral que o seu olhar incendiaria, Clama, clama contra o apagar da luz que finda.
Assim, meu pai, do alto que nos deslinda Me abençoa ou maldiz. Rogo-te todavia: Não vás tão docilmente nessa noite linda. Clama, clama contra o apagar da luz que finda."
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Aristóteles e Dante descobrem os segredos do Universo
Pag. 566 - Cap - 42.
Você me ensinou a nadar em águas tempestuosas - depois deixou que eu me afogasse.
(Mds eu amo isso)
#aristoteles y dante descubren los secretos del universo#aristotele and dante#aristotle and dante discover the secrets of the universe#garuzises#favorito#textos#bad
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Antes do João era Luís
Morreu só, ouvia Sozinho, de Caetano. Foi velado no Reis Velloso, nada muito pomposo. Sem reis, príncipes nem princesas, somente a frieza de uma terra úmida. Encaixotado, assim como seu carro que foi vendido para a sucata. Com o dinheiro da venda, um conhecido de Luís, pagou as despesas da funerária. Caixão simples, pouco choro, sem despedidas. O homem que termina aqui sua história já havia há muito tempo desistido da vida. Vivia dos planos dos outros, dos cartazes de festivais, da balada e das notícias dos jornais. Não esperava nada de ninguém, pois descobrira que ninguém lhe esperava. Não deixou nada, nem herança. Era natural das bandas de Minas Gerais, uma tal de Boa Esperança. Veio em busca das águas, morreu perto de lá, pertinho alí das dunas que dividem a areia do mar. Corria em direção a Barra Grande, alegre não sei como ele, cantava sozinho como já dito. Gostava também de Los Hermanos e Legião, detestava quem não gostava, mas ficava calado, odiava ainda mais o conflito. Dizia sempre que eram músicas do coração, poesia pura, nem sempre eram compreendidas por mentes vazias sem interpretação. Lembrava sempre de alguém ou lembrava que não tinha ninguém, era sempre triste, pois, se não tinha também já teve, e se teve sempre estará lá, como na melodia triste do “Sétimo andar”. E o tempo passava assim como o vento, como sentiu antes de morrer. Foi-se, como num piscar, cantava a todo pulmão, olhava pra frente mas se distraía com o mar. Aquela paisagem pintada na miopia, em um contraste lindo de verde e o azul do céu, com pinceladas suaves do sal. Quem sentiu saudades de Luís? Solitário até mesmo para ser lembrado, coitado, acabou em um parágrafo apenas, morreu como todos, sem nada, sozinho, descrito nas palavras de um poema.
Já João, alí na terra manchada de sangue, escrevia sua nova história. Já não via o mar como vemos com toda sua glória. Era do sol que reclamava, da labuta diária, do calor de ser um ninguém na busca de um nada. Cuidava de um pequeno rebanho naquela manhã, sem grandes conquistas, nem sabedoria, nem magia. Era agricultor, morava ali perto, fazia o que fazia todo santo dia. Apressou o passo para atravessar a chuva de areia da estrada. Olhou pro bode que corria, chamou a cabra que parou, empurrou o cabrito que pulou. De repente ouviu Caetano, lembrou da infância, da música no barco. Sentiu o vento da embarcação, sentiu a lindeza da letra, parou e pegou no coração. Um carro havia desviado dele e batido na parede das dunas. Acertou em cheio a cabra mais velha, a primeira que começou a criar. Coitada, se misturou na areia junto com o carro, mal se podia observar. Já o homem ali dentro, não sobreviveria como já foi contado. Não morreu sozinho, quem diria. Morreu no meio de uma família de cabras, num oceano de areia, sob a brisa de um mar imenso de Luís Correia. João que não buscava o nada agora buscava respostas. Por pouco seria muito menos que um punhado de areia. Por pouco não veria mais nem o mar, quem diria amar. Lembrou de Maria, menina bonita que conheceu na fazenda. Pensou no que não havia dito, nos cabelos contra o vento, no olhar profundo, até em casamento. Sentiu naquele vento tudo e todo momento, olhou pro céu, tirou o chapéu, agradeceu pelo sol e pediu a Deus um novo começo. Não pediu progresso, nem dinheiro, muito menos fama. Pediu alegria e saúde, pediu Maria naquela noite. Agora me apressando em acabar o poema pois João, pai de Caetano, toca em seu violão uma canção do mar, enquanto olha Maria sentada com Luís, seu filho mais novo, que só quer saber de cantar. João naquela nova paisagem enxergou a vida que tanto queria, mas que não via pois não parava de se apressar.
#clarice lispector#a hora da estrela#literature#textos#fabricio carpinejar#fumantedealmas#garuzises#favorito
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Não poderia ser de outro jeito O que eu tenho feito não é bonito Não poderia ser diferente Com toda essa gente me olhando Esquisito.
Coisas que eu faço sabendo que Eu posso morrer Coisas que eu faço na hora em que Eu penso em você
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Existem duas coisas que devemos sempre manter erguidos: a cabeça e o dedo do meio.
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Futura namorada, não precisa brincar de esconde-esconde pra sempre.
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Existem horas que a melhor coisa a se fazer é ficar em silêncio, porque a resposta perfeita seria um tiro.
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Olá Publico...Se quiserem Ask é só mandar que eu respondo!!
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