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– 𝐢 𝐡𝐚𝐭𝐞 𝐮. ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ richard ríos!ficante; br!core; rivalidade masculina; rivalidade no futebol (palmeiras x flamengo); participação especial do arrascaeta (vide o tópico anterior rsrsrsrsrsrs); alguns termos do futebol (a maioria é só posições); hate sex; manhandling; possessividade; degradação (uso de ‘piranha’, ‘burrinha’, ‘putinha’); oral (masc.); spit kink; rough sex; chocking; face fucking; um tapinha no rosto; public sex; sexo desprotegido (e em hipotese alguma façam o que acontece nessa fic!!!!!!!!); dirty talk; penetração anal.
idollete’s typing… ୭ ˚. ᵎᵎ. flamenguistas eu amo vcs tá mas vou dar uma esculachada aqui para propósitos bucetisticos não mi matem pls, adoro vcs 🩷 e vou fingir SIM que o palmeiras ganhou de goleada hj porque a vida de uma garota não é nada sem delírios inocentes. also eu não revisei ainda, então ignorem possíveis errinhos tá mwah e boa semana pra vcs
Quando o árbitro deu o apito final, Richard já estava partindo como um tornado em direção ao vestiário. Ele estava puto.
E não era porque o time perdeu. Não. O Palmeiras havia dado uma goleada no Flamengo, com direito a gol do próprio Ríos. A raiva dele, porém, não era aleatória. Ela tinha nome, sobrenome e usava uma camisa com um 14 atrás. Você estava ficando com o fodido do Arrascaeta, é sério isso?! Ele nem era um meio campista tão bom assim.
Richard havia te flagrado antes mesmo do jogo começar. Te viu entrar pela porta dos fundos do Allianz juntamente com diversas outras namoradas, mulheres e familiares de jogadores. A mesma entrada que ele já tinha te cedido, onde te viu trajar a camisa dele cheia de orgulho, o manto esverdeado. E agora você estava usando uma porra rubro-negra? Nem fodendo. Isso não iria ficar barato.
Só precisou mexer uns pauzinhos para descobrir quem exatamente deu o seu nome e liberou a tua entrada, não quis acreditar a princípio, mas, ao ver o nome nas suas costas, foi impossível negar.
Dia de clássico era sempre agitado, todos entravam ao campo eufóricos, famintos pela vitória, pois sabiam que o significado era especial. O ganhador entra para a história. Mas Richard tinha uma motivação extra naquela partida. Marcou o uruguaio o jogo inteiro, trocaram farpas, receberam cartões amarelos, carrinhos, canetas. Tudo que tinham direito e que fazia parte do bom e velho futebol.
Em um dado momento, a situação se escalou. Depois de levar uma trombada, Arrascaeta se aproveitou para murmurar no ouvido de Ríos “vacilou, mano, perdeu uma gostosa daquelas…Ela ficava toda safada contigo também? Ou você não aguentava o pique?”. O colombiano perdeu o controle de si mesmo, partiu para cima, os peitorais musculosos se batiam, os narizes se encostando, murmurando ofensas um ao outro.
Richard te faria pagar por isso.
Não foi difícil te encontrar no estacionamento, encostada no carro, só a pose o enfureceu ainda mais por aquele não ser o veículo dele. Enquanto se aproximava, não perdia a pose. Muito pelo contrário, parecia ficar mais arrogante cada vez que chegava perto. Marrento, nariz empinado, cabelos ainda úmidos pós-ducha, brinquinho prateado reluzente e a jaqueta esportiva eram o combo que sempre te derreteu.
Seria uma grande mentira dizer que você foi pega de surpresa pela aparição dele. Não, era o que você queria, afinal, certo? Pegando o rival, dormindo na cama do inimigo, aparecendo no estádio dele, mas usando a camisa de outro. Você sabia exatamente o sequência de eventos que seria desencadeada com uma simples ação.
Richard não sabia, mas você queria fazê-lo pagar também.
Quando o viu no fundo dos stories de uma garota aleatória, cercado de outras mulheres, festejando segundos depois de te mandar um “tô indo dormir, gatinha, mó cansaço. Boa noite e dorme bem”, com coração vermelho e tudo, você decidiu que havia cansado dos joguinhos de Richard Ríos e que agora era a sua vez de sair por cima.
Não foi nada difícil atrair um certo uruguaio para os seus encantos, com algumas curtidas no Instagram e dm’s inusitadas, Arrascaeta já estava comendo na sua mão, te chamando para todos os jogos e jurando que iria te apresentar para a mãe. A companhia não era ruim, pelo contrário. Mas ele era só uma pecinha no teu jogo de vingança.
Por isso, não fez nem questão de esconder o sorrisinho petulante para o Ríos, irônica ao parabenizá-lo pela partida, “caneta bonita, uma pena que ele te deu um carrinho depois”, não precisou dizer nomes, ambos sabiam quem era o ele em questão, “mas acho que é o justo, né? Os dois queriam a bola e só um podia ter…”, brincava com as palavras sem nunca perder o brilhinho perverso nos olhos, quase desafiando o homem diante de si a reagir diante do que ouvia, “ele devia estar com mais vontade”.
Richard te media da cabeça aos pés, o desgosto palpável ao encarar a blusa de time vermelha e preta, o shortinho que mal cobria as coxas, a maquiagem suave, destacando os lábios brilhantes com o gloss. Com uma risada de escárnio, ele cruzou os braços na frente do peito, percorrendo o interior da boca com a pontinha da língua, costume de quando estava muito puto.
– ‘Tá querendo virar maria-chuteira ou o que, hm? – Direto, foi a primeira coisa que ele te disse. – Vou te encontrar em todos os meus jogos agora com um cara diferente?
– Hmph…Não sei, ‘tô testando minhas opções. – Numa pose indiferente, você deu de ombros, sorrindo mais maldosa ao continuar. – Que nem você.
– Então, é por isso? Ficou putinha porque me viu na festa dos caras e resolveu se vingar de mim. – Richard nem se esforçava para inventar uma desculpa, era canalha ao ponto de não dar a mínima por ter mentido para ti, a expressão relaxada entregava tudo. – Isso é feio, ‘cê sabe, usar uma pessoa assim…
– Nossa, Richard, nem tudo é sobre você… – Revirando os olhos, você reclamou, na sua melhor faceta de atriz. – Ai, olha, não ‘tô com tempo ‘pra papo. Mas aproveitando que ‘cê tá por aqui, sabe me dizer se o Gio já saiu? Fiquei preocupada com ele. – Com o seu teatrinho, observou o sorriso do homem se transformar em uma carranca ao ouvir o apelido, que ele considerou a coisa mais ridícula que ouviu na vida. – Ele não gosta de perder, é muito competitivo. O bom é que eu sei direitinho como melhorar o ânimo dele.
Agora era você quem sorria vitoriosa, o cantinho dos lábios se curvando com maldade, sem vergonha alguma de insinuar que o remédio para um jogador frustrado era um bom chá. Quando pensou em prosseguir, foi surpreendida com o toque bruto de Richard te puxando pelo cotovelo, te trazendo para perto, grosseiro ao apertar os dedos contra a sua pele sensível, fazendo com que você soltasse um gemidinho dengoso de dor.
– Escuta aqui, piranha. – A voz era ríspida, sussurrada com raiva. – Você vai terminar o que quer que seja essa merda com ele hoje. – Richard não pedia, nunca. Ele sempre mandava, prepotente, acostumado a ter tudo que quer. – Não quero te ver aqui e nem usando essa porra de camisa de novo. – Ele era intimidante daquele jeito, pairando sobre ti no estacionamento deserto, prensando o seu corpinho contra o carro, te fazendo sentir todos os músculos tensos e rígidos.
– Ou o que?! – Você desafiou, porque se Richard queria jogar dessa forma, você também sabia como vencer. – ‘Cê não me manda, garoto, não é meu dono, não. – Atrevida, empinou o nariz. – Me solta, cara, vai caçar alguma puta ‘pra comer.
A risadinha que ele te deu foi sombria, como se os pensamentos mais sujos estivessem passando pela cabeça dele naquele instante e, só para te contrariar, o aperto dele ficou mais forte, as duas mãos agora te mantendo paradinha onde ele queria. Richard se aproximou do teu rostinho, roçando um nariz no outro, as respirações se chocavam e bastava só um pouquinho de esforço para que os lábios se tocassem também. Não preciso caçar puta, quando tenho a minha favorita bem aqui na minha frente, foi o que ele disse em um sussurro arrastado, pressionando o quadril contra o teu, te fazendo sentir o caralho duro através da bermudinha fina.
Richard sabia como te amolecer, conhecia cada cantinho do teu corpo, como você gostava de ser tratada feito uma bonequinha, te receber ordens, de ficar toda magoadinha. Ele sabia de todos os seus segredinhos mais sujos e realizava as suas fantasias mais profanas.
Virando o rosto, temendo ceder rápido demais nas mãos dele, você murmurou, incomodada, pedindo que ele te soltasse de novo, dessa vez mais assertiva, poderia facilmente ter pedido para ele te apertar mais daquele jeito. Te roubando a atenção, a destra espremeu tuas bochechas, fazendo com que você encarasse o semblante cínico, que caçoava do quão indefesa você parecia naquele instante. Seus olhinhos se derretiam pouco a pouco, tornando-se suplicantes, carentes por ele.
– Vem aqui, na minha casa, no meu estádio, se exibindo com a porra de outro cara, usa a camisa dele, me pergunta se eu sei onde ele ‘tá, que vai resolver o estresse dele por ser um jogador de merda. Vai fazer o que, hein? Vai dar ‘pra ele? Deixar ele te comer que nem eu fazia, hm? – As palavras eram praticamente cuspidas, saíam exasperadas, duras. – Deixa eu te lembrar de uma coisa que a sua cabeça burrinha parece ter esquecido… – A palma desceu pelo seu tronco, parando no meio das suas pernas, cobrindo todo o seu sexo e pressionando-o por cima do jeans. – Isso aqui é só meu ‘pra destruir.
– Vai se foder. – Seus argumentos estavam perdidos e isso era tudo que você poderia dizer com segurança.
– Pode me odiar, mas eu aposto que se eu colocar a mão aqui dentro vou encontrar a sua bucetinha prontinha ‘pra mim. – Ele fazia menção de invadir o seu short, aumentando a pressão do toque, quase te arrancando um chorinho manhoso. – Já deve ‘tá se melando toda. Feito a cadelinha que você é, sempre pronta ‘pra levar pica.
– Eu te odeio. – Você realmente o odiava, odiava como ele conseguia te desarmar com tanta facilidade, como o seu corpo reagia tão imediatamente ao mínimo contato.
– Ótimo. Porque eu te odeio também. – E ele de fato odiava, odiava como você mexia com a cabeça dele, como o deixava puto de ciúmes a troco de nada. – Ajoelha. – Mas Richard também amava o quão obediente você era. – Cansei de ouvir a sua voz irritante.
Te teve de joelhos em questão de segundos, visivelmente afetada com o jeitinho mandão, beirando o arrogante, e a maneira com que ele te degradava até mesmo com o olhar. E como uma boa garota, você entreabriu os lábios ao observá-lo desfazer o nó da bermuda, abaixando-a até os calcanhares e fazendo o pau teso saltar no seu rostinho. Juntando um bocado de saliva, Richard cuspiu na sua boquinha, rindo ao notar o seu desespero para engolir tudo, como se ele tivesse te dado um presentinho. Colocando a língua para fora, em um pedido mudo, você apenas o encarou de olhinhos brilhantes.
O colombiano bateu a cabecinha contra o músculo quente algumas vezes, não ficando só ali e maltratando as suas bochechas também, manchando todo o rosto bonitinho com o líquido viscoso que vazava aos pouquinhos, causando estalos molhados. Faminta, você tentava engolir, guardar um tiquinho na boca, com saudades do estrago que ele fazia. Ganhou um tapa por isso, seguido de um “fica quieta”, a bochecha ardia pela força e você se sentia suja porque o seu buraquinho pulsava, melando toda a calcinha, com o tratamento que ele te dava.
Richard te domou pelos fios, puxando com brutalidade e te pegando desprevenida ao deslizar toda a extensão pelos seus lábios, não te dando tempo para se acostumar, começando a foder a sua boca como se estivesse metendo em ti por outro lugar. A exposição te excitava ainda mais, a ideia de que a qualquer segundo o seu encontro poderia te flagrar daquele jeito, com outro homem. O homem sentia o mesmo, igualmente afetado pelo barulhinho dos seus engasgos ao redor do pau dele, pelos olhinhos cheios d’água a cada vez que ele tocava a sua garganta.
Era tão selvagem que fazia o seu corpo ir para trás com o impacto, mas ele nunca te deixava escapar, te prendia no lugar e se curvava sobre ti, fazendo com que você o levasse ainda mais fundo, te impedia de respirar e só parava quando suas mãozinhas desesperadas apertavam as coxas definidas. A essa altura, a sua maquiagem estava uma completa bagunça, o rímel escorria e o gloss havia se espalhado por todos os cantos. O colombiano sorriu cheio de luxúria e sarcasmo quando te viu fungar baixinho, toda afetadinha e desorientada pelos movimentos repentinos, porém isso não o impediu de se colocar para dentro de novo, no mesmo ritmo.
– Precisa aprender qual é o seu lugar. – De cima, ele te encarava com superioridade, o maxilar cerrado e o olhar carregado em uma mistura de tesão e ódio. – E é só assim que você lembra, né? Quando tem um pau te fodendo em algum buraquinho. – Os sons das estocadas se misturavam com os gemidos arrastados dele, com os carros cortando pela estrada e com os seus choramingos. – Acho que eu preciso te comer mais vezes, até te fazer lembrar que você é a minha putinha.
Quando o orgasmo se aproximou, os movimentos do homem se tornaram ainda mais sedentos, certeiros ao alcançar a sua garganta, desesperados pelo alívio. Ele te usava da maneira mais suja possível, feito uma bonequinha de foda, maltratava a sua boquinha no puro egoísmo, gozando em um gemido rouco e se afastando bruscamente, fazendo toda a porra branquinha respingar na tua camisa, manchando o manto rubro-negro com o gozo dele. A mensagem era clara; aquele era o território dele.
Enquanto você se recuperava, Richard tirava a mochila das costas, puxando de lá uma camisa nova e mais importante ainda, uma camisa dele. Quando você se levantou, limpando o cantinho da boca com as costas da mão, tudo que ele fez foi apontar para o seu tronco, o semblante impassível ao te mandar tirar a blusa, repetindo a ordem com mais ênfase diante da sua inércia, ainda em choque com o que tinha acabado de acontecer.
– Richard…O que você vai fazer? – Temerosa, você questionou ao entregar a peça, vendo-o estendê-la no capô do carro do uruguaio. – Puta que…Você é louco.
– Um presentinho ‘pra ele. ‘Pra ele nunca esquecer com quem ele ‘tá mexendo. – Te encarando novamente, ele te deu uma nova roupa, sem nem disfarçar o ego. – Ou você realmente achava que eu iria te comer com aquilo no seu corpo?
Aproximando-se de ti novamente, ele te cercou, sorrindo vaidoso ao observar o alviverde brilhar na tua pele, poderia jurar que você até mesmo ficava mais bonita daquela cor, no entanto, a fúria falava mais alto. Te pegando pela nuca, apertando os fios contra os dedos, ele fez menção de que iria te beijar, sem nunca o fazer de fato. Não, você não merecia, era o que ele pensava, mas isso não o impedia de te torturar com isso.
A provocação de mais cedo ainda ecoava na cabeça de Richard, fazia o sangue dele borbulhar com a imagem de você com outra pessoa, com a insinuação feita pelo uruguaio. Com somente um dos braços, ele te virou de costas, vergando a sua coluna para frente até que o seu rosto estivesse pressionado no metal gelado, de frente para a camisa, sem te deixar esquecer da sujeira que fizeram.
Em um puxão, seu short estava embolado no seus calcanhares juntamente com a calcinha, fazendo as suas perninhas espremerem uma na outra, sentindo o centro pulsar violentamente em expectativa. O polegar pressionou o botãozinho sensível, esfregando com lentidão, espalhando todo o seu melzinho pela região, ameaçando deslizar para dentro e saciar a vontade que tomava conta de todo o teu âmago.
– ‘Tá tão molhadinha, olha isso… – O tom zombeteiro te fazia encolher, choramingar. – É tudo de vontade de dar ‘pra mim, né? De ficar com pau socado até o talo nessa buceta apertada.
Segurando o cacete com uma das mãos, Richard deslizou a cabecinha desde o seu clitóris até a entradinha, que piscou imediatamente, quase como se pretendesse sugá-lo para dentro. Ele pressionava, fazia que iria te encher, te arrancava gemidos e suspiros em deleite, retesando ao sentir o molhadinho da saliva pingar no seu buraquinho mais apertado. O dígito subiu até alcançar o local, trazendo a sua lubrificação junto, deixando bem babadinho para que você o recebesse.
– Mas não é isso que você merece. – A pressão te fez derreter, completamente tontinha quando a pontinha do pau começou a te alargar de pouquinho em pouquinho. – Não, eu vou socar tudo nesse seu rabinho. Até você não aguentar mais. – As palavras pareciam acompanhar a velocidade com que ele deslizava no teu interior. – E eu vou te devolver ‘pro seu namoradinho novo trocando as pernas do tanto que levou pau.
Bruto, Richard te pegou o cabelo, puxando-os até que o seu tronco estivesse suspenso no ar, sem levantar o suficiente para que pudesse enxergar o 27 nas suas costas. Seus murmúrios saíam misturados com frases desconexas, quase em um chorinho quando ficou cheinha dele por trás. Um gritinho escapou dos seus lábios quando o colombiano saiu do seu interior e te preencheu de uma só vez, empurrando o quadril contra a sua bunda empinada em movimentos rápidos e firmes, forte e fundo.
– Cala a boca, porra. – Vociferou no pé do teu ouvido, tampando a sua boca com a mão livre. – Engole esse gemido de cadela no cio, porque se alguém vier aqui eu vou te comer ‘pra quem quiser ver. – A palma espremia o seu rostinho, cobria a sua boca e um pouquinho do nariz, te roubava o ar de um jeito que fazia o seu corpo estremecer com o prazer. – Mas ‘cê é tão suja que aposto que gostaria disso. – Os sonidos das peles se chocando denunciavam todo o ato, por mais que os gemidos fossem contidos, a velocidade só aumentava o barulho. – Tenho certeza de que gozaria na hora se ele aparecesse aqui e descobrisse que você ‘tá dando o cuzinho ‘pra mim.
Afetada, você tentou chamar o nome do colombiano, perdida no próprio prazer, impossibilitada de completar sentenças lógicas. O seu corpo se entregava para ele, recebia todo o prazer, o ciúmes e o calor, tão ensopada que fazia escorrer pelas coxas, uma completa bagunça. Em um ritmo alucinante, o colombiano te fodia como se te odiasse, repetindo a frase no pé do teu ouvido, segredando, te desafiando a dizer que o odiava também. Selvagens, primitivos, viciados.
E nesse jogo de ódio, entre fazer um ou o outro pagar, os dois acabavam ganhando.
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Fui fodida no banheiro do barzinho pela nova amiga (lesb) (06-09-2024)
By; Gisele
Me chamo Gisele, tenho 19 anos, sou negra, tenho os cabelos cacheados, olhos meio puxados e castanhos claros, 1,60 de altura.
Minha amiga me chamou pra ir beber com ela sexta feira passada mais ou menos 6 da noite, ela é Hétero ia com um ficante dela, e disse que ia convidar mais uma amiga que também era bissexual como eu, pra ir com nós, então lá fui eu me arrumar…
Coloquei um vestido bem justo preto, uma gargantilha preta também o cabelo bem armado e um brinco de argola, um delineado e um batom vermelho nada muito cheguei…
Quando cheguei no local combinado vi uma guria morena, de cabelos cacheados e um corpo que meu deusss…. ela não era tão magra nem tão gordinha era a medida perfeita para ela sabe?
Bom tinha uns seios de dar inveja, ela estava com uma blusa bem colada e um shorts, junto com ela estava a minha amiga e o ficante dela, ela veio e me apresentou a garota, por fim se juntamos em uma mesa para beber, conversamos bastante ela era muito simpática, boa de conversa, minha amiga falou que ia pegar mais bebida junto com o boy eu e ela entrou em uns assuntos mais quentes.
Naquela altura do campeonato, as duas já com umas dose de bebida e eu com aquele fogo, ela me perguntou se eu curtia mulheres também, na mesma hora disse que sim, e então ela me puxou pra um beijo, gente que beijo! Eu simplesmente vi tudo parar ali, não me importei que nos estávamos no meio de um monte de gente apenas beijei, foi um beijão tão bom, uma boca molhadinha, nossa uma das melhores sensações. Fomos interrompidas pelos nossos amigos, eles sentaram na mesa de novo e enquanto eles falavam com nós teve aquelas mãos bobas por debaixo da mesa já que ela estava sentada ao meu lado.
Ela dava umas olhadas enquanto minha amiga falava uma olhada daquelas bem safadas mesmo, bom eu já estava toda molhada vocês podem imaginar, chamei ela pra ir no banheiro comigo com a famosa desculpa do segurar a porta, fomos para o banheiro e lá dentro começou a pegação, eu estava completamente louca de tesão não aguentava mais, só queria aquela garota me chupando, enquanto nós se beijava ela foi descendo a mão até minha buceta que já estava toda melecada, e fez movimento de vai e vem por cima da calcinha e só de sentir o corpo dela perto do meu eu já não estava aguentando de tesão.
Ela prendeu minhas duas mãos pra cima com uma mão, me encoxou e me beijou foi descendo o beijo pelo pescoço e com a outra mão deixou meus seios a mostra e começou a chupar eles eu estava dando uns gemidos bem baixos para ninguém escutar mesmo a música lá fora estando alta vai que né…
Ela desceu a mão de novo tirou minha calcinha de uma forma brusca e começou a brincar com a minha buceta toda molhada, ela brincava com o clitóris e olhava com um olhar provocante bem no fundo dos meus olhos, ela deu um tapinha na minha buceta, olhou pra mim e eu com aquela carinha de vagabunda, e deu o dedo pra mim chupar, chupei e quando eu menos esperei ela enfiou 2 dedos de uma vez dentro de mim.
Ela abaixou e começou a chupar meu clitóris enquanto apertava meu peito e socava minha buceta, ela aumentou o ritmo e pois mais um dedo, levantou de novo sem para de me fuder, e me enforcou por um curto tempo, pegou minha calcinha colocou na minha boca, para eu não fazer barulho, voltou lá pra baixo e aumentou ainda mais o ritmo me chamou de cachorra e puta, falou que queria que a putinha gozasse pra ela e voltou a colocar a boca eu já não aguentava mais eu estava pra gozar, senti meu corpo todo arrepiado uma sensação maravilhosa me percorrendo por inteira apenas me deixei levar gozei na boca dela que gozo maravilhoso uma sensação sensacional eu não sei explicar.
Estava cansada ficamos ali por mais alguns minutos para recuperar o fôlego, depois voltamos pra mesa com cara de belas putas que amamos.
Nesse próximo final de semana sairemos só nós duas, ainda não sei pra onde vamos, mas sei que vamos gozar bastante.
Enviado ao Te Contos por Gisele
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. POV › remember me ¦ task 03
❝ Sólo con tu amor yo puedo existir. Recuérdame. ��
tw: menção à morte em batalha
James encontrava-se no coração do Acampamento Meio-Sangue quando a escuridão súbita o envolveu. Seus joelhos cederam ao chão, como se uma força invisível o puxasse para baixo, enquanto seus olhos, normalmente vibrantes de vida, se tornaram opacos e sem brilho. Veias negras como sombras surgiram em seu rosto, testemunhas da maldição lançada pelo Traidor da Magia. A mente de James, mergulhada em um abismo de memórias irreais, foi catapultada para o pior cenário que poderia imaginar.
Ele se viu durante um ataque no Acampamento Meio-Sangue, onde todos os seus amigos mais próximos estavam ao seu lado, batalhando juntos. James é conhecido por possuir uma intensidade emocional que gerava uma lealdade cega, fazendo-o superar seus medos e a própria covardia. Era o seu defeito fatal, que o levou a agir sem ponderar as consequências, sem se lembrar que era fraco e inexperiente. Um ataque surpresa de um monstro do submundo havia deixado seus companheiros feridos e encurralados. James, consumido por uma mistura de medo e determinação, lançou-se de cabeça na batalha, protegendo-os com uma lealdade ardente que beirava a imprudência. Cada golpe desferido, cada grito de desafio lançado, era uma prova de seu amor incondicional por aqueles que considerava sua família.
Mas foi nesse frenesi de emoções desenfreadas que a tragédia se abateu. Um ataque sorrateiro de um monstro maior o atingiu pelas costas, deixando-o gravemente ferido e incapaz de proteger aqueles que jurara defender. A cena desdobrou-se diante dele como um filme distorcido, onde sua incapacidade de controlar suas emoções resultou na perda dos amigos que tanto amava. A dor de sua falha ecoava como um trovão em seu peito, uma cicatriz emocional que ele temia não conseguir jamais curar. E assim, consumido por seu próprio fogo interior e pelo amor aos que tanto amava, James fechou os olhos para nunca mais abri-los. A dor da solidão e do esquecimento era palpável, um eco de sua vida intensamente vivida, agora silenciada para sempre nos domínios dos deuses.
Enquanto o Traidor da Magia continuava a manipular suas visões, James se viu confrontado com seu maior medo: morrer sem deixar um legado verdadeiro, sem sentir o calor do amor genuíno de seus amigos e familiares. A sensação de desamparo era esmagadora, como se todas as suas emoções intensas fossem uma maldição que o isolava do mundo ao seu redor. A realização amarga de que sua própria intensidade emocional, tão frequentemente sua força e sua fraqueza, poderia levá-lo à ruína finalmente o atingiu como um golpe físico.
Enquanto a visão de sua morte desvanecia, um novo tormento surgiu. James viu Joseph e Pietra, seus melhores amigos, seguindo adiante sem olhar para trás, como se ele nunca tivesse sido parte de suas vidas. Joseph, agora líder de uma missão crucial no acampamento, dedicava-se com paixão aos desafios que surgiam, seus olhos fixos no horizonte sem um lampejo de lembrança de seu antigo companheiro de aventuras. Pietra, envolvida em estratégias de defesa com magia e treinamento de novos semideuses, compartilhava risos e conselhos sem um vislumbre da profunda conexão que um dia compartilharam.
Melis, a primeira amiga que fez no acampamento, agora sorria e compartilhava risadas com outros semideuses nos jantares ao redor da fogueira. A conexão especial que haviam compartilhado nos primeiros dias de James no acampamento parecia ter se perdido no tecido do tempo, uma lembrança distante que ela não mais reconhecia.
Fahriye e Estelle, as duas garotas que mais havia amado em sua vida, estavam felizes e realizadas em seus casamentos. Fahriye, com seus filhos brincando ao seu redor, e Estelle, dedicada à sua carreira e à comunidade semideusa, não tinham espaço em suas vidas para memórias dolorosas ou arrependimentos do passado. O amor que um dia compartilharam com o filho de Dionísio agora era apenas uma página virada em suas histórias pessoais. James passou a ser apenas um ex-namoradinho, sem grande significado na história das duas.
Charlotte, a nova amiga que ele ajudou a se abrir para o mundo, agora brilhava em festas e eventos, sua confiança crescendo a cada interação. Ela não percebia o vazio deixado pela ausência de James, que foi crucial em sua jornada de autodescoberta, focada em explorar novas amizades e oportunidades que se apresentavam a cada momento.
Evelyn e Brooklyn, seus irmãos mais próximos, mergulhavam em suas próprias vidas repletas de desafios e alegrias, cada um seguindo seus caminhos sem a presença consciente de James ao seu lado. Sua ausência no chalé doze sequer era sentida e foi facilmente substituído como líder do clube de teatro. Os membros da banda Tartarus Tragedy continuavam com seus shows e ensaios, Yasemin fazendo questão de conseguir outro para pôr em seu lugar. O ritmo frenético da vida musical obscurecendo as memórias de seu antigo empresário, agora ausente da cena que tanto amara.
E ainda tinha o seu pai. No meio do tormento de ver seus amigos seguindo em frente sem se lembrar dele, uma tristeza ainda mais profunda tomou conta de James. Ele pensou em seu pai, Dionísio. Sempre quis ter um pai presente, mas sua mãe nunca casou, e a distância entre ele e seu pai divino sempre foi grande. Dionísio não tinha uma relação ruim com ele, até atendeu alguns pedidos do semideus, mas nunca houve uma conexão verdadeira, uma intimidade que James tanto ansiava. No fundo, ele sabia que seria apenas mais um filho perdido entre os muitos que Dionísio teve ao longo dos milênios. A ideia de ser facilmente esquecido por seu próprio pai, alguém que deveria amá-lo incondicionalmente, perfurava seu coração como uma faca, deixando uma dor insuportável de ser lembrado apenas como mais um na vasta linhagem de filhos divinos.
Enquanto a visão se dissipava completamente, James sentiu o peso da solidão e do esquecimento, seu peito sendo tingido por uma tristeza profunda. A percepção dolorosa de que sua vida, sua paixão e seus relacionamentos estavam agora relegados ao passado ecoava dentro dele, um eco sombrio do que um dia fora sua existência vibrante. O coração de James se partiu em mil pedaços enquanto testemunhava o mundo seguir adiante sem ele, como se seu amor, suas lutas e seu sofrimento não tivessem deixado marca alguma. A dor era insuportável, um fogo que queimava sem consumir, enquanto ele percebia que seu sonho de formar uma família e ser amado intensamente estava se desvanecendo para sempre. O Traidor da Magia havia lançado não apenas uma maldição sobre ele, mas uma lembrança vívida de uma condenação eterna à solidão e ao esquecimento que o assombraria para sempre.
Quando finalmente retornou ao presente, James estava de joelhos, as lágrimas molhando todo o seu rosto. A dor e o desespero ainda latejavam em seu peito, uma ferida aberta que nenhuma batalha física poderia curar. Ele sabia, agora mais do que nunca, que seu maior desafio não era apenas sobreviver às ameaças do mundo dos semideuses, mas também encontrar um significado para sua vida que transcenderia o esquecimento inevitável que o aguardava.
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#swf:task03#pov#se algum dos semideuses mencionados quiser que tire o seu nome é só avisar#* . ⊹ 𝐵𝑅𝐴𝑉𝐸𝑅 𝑇𝐻𝐴𝑁 𝑌𝑂𝑈 𝑇𝐻𝐼𝑁𝐾 › extras
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Bem posicionado em cima de seu cavalo, está ZORYNNA THALIENA AETHERWYN. Dizem que ela, com VINTE E OITO ANOS cursa a QUARTA SÉRIE. É bastante ANIMADA, mas também INSTÁVEL. Membro do QUADRANTE DA INFANTARIA, espera-se que seja um grande guerreiro com sua arma! Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com BARBARA PALVIN.
Lista de conexões
Informações básicas:
Nome completo: Zorynna Thaliena Aetherwyn
Apelidos: Zory, Ryn, Rynna, Thally, Liena.
Idade: 28 anos
Altura: 1,75
Orientação sexual: Lésbica
Signo: Sol em sagitário, ascendente em gêmeos e lua em sagitário.
Características físicas: Orelhas levemente pontudas, olhos de um azul luminescente e a pele clara emite um leve brilho.
Traços positivos: Animada, engraçada, otimista e aventureira.
Traços negativos: Instável, azarada, não leva nada a sério e não tem comprometimento afetivo.
Árvore genealógica: Orianna Aetherwyn (Mãe adotiva)
HCS
Cresceu sem qualquer noção de quem eram seus pais, a mulher que lhe acolheu e cuidou dela, Orianna Aetherwyn era a dona de um bordel que já ciente que nunca teria filhos, adotou a pequena changeling para si e também como uma forma de tentar proteger a garota do terrível mundo exterior. Desde muito pequena o leve brilho que a pele parecia emitir e os olhos em um tom de azul luminescente já a destacavam mesmo que escondesse as orelhas pontudas, era de uma beleza inegável desde a tenra idade, sempre parecendo ser delicada e frágil como uma flor. Quando a captação inevitavelmente veio, Orianna já sofreu com antecedência imaginando que a pequena Zorynna não teria a força necessária para sobreviver naquela vida, mas não havia mais muito a ser feito.
E realmente não foi fácil para a Zorynna, que agora tinha de enfrentar uma realidade muito mais dura e pesada do que antes, mas mesmo que todos a sua volta duvidassem que ela sobreviveria por muito tempo ela optou por acreditar em si mesma. Resolveu que manteria o otimismo e a confiança, mesmo quando não sabia o que estava fazendo e mesmo quando tudo se apresentava horrendo, ela seguia acreditando que tudo acabaria bem no fim. E talvez tenha sido isso a única coisa que a manteve de pé desde então, por que ficou conhecida por ser uma das changelings mais azaradas da década, era quase como se o universo achasse graça em seu otimismo e tentasse o destruir sem nunca conseguir. Nem mesmo quando sem querer acabou escolhendo uma arma considerada amaldiçoada ela se deixou abalar, escolhendo pensar que havia uma razão para aquilo e que talvez pudesse ser ela a acabar com a suposta maldição da arma.
ARMA
Fatebreaker, o Destruidor de Destinos — Fatebreaker é um martelo de guerra com uma aparência tão majestosa quanto imponente. Sua cabeça é forjada em um metal prateado escuro, entrelaçada com veios dourados que brilham tenuemente, como se fossem galáxias capturadas em sua superfície. Em suas laterais, runas complexas dançam, mudando constantemente e emitindo uma luz azul gélida. A face do martelo é polida até parecer um espelho, mas não reflete o portador — apenas o destino que ele destrói com cada golpe. O cabo de Fatebreaker é feito de madeira ancestral negra, lisa ao toque, mas com um calor peculiar, quase reconfortante. Ele é envolto por anéis de aço esculpidos, com símbolos que representam o ciclo da vida e do destino. Na base, há uma gema opalescente, que pulsa em tons de dourado e púrpura, como se fosse o coração da arma. A cada golpe, Fatebreaker revela ao portador um vislumbre de toda a felicidade e realização que a vítima poderia alcançar em sua vida — momentos que agora são obliterados pelo impacto do martelo. Esse vislumbre dura apenas uma fração de segundo, mas é nítido e cruel o suficiente para abalar o espírito do usuário. Quanto mais o portador se culpa pelas vidas que destrói, mais pesado o martelo se torna, e mais destrutivos são seus golpes.
TRIVIA
Se uma pilha de coisas pesadas caiu ou algo se quebrou na sua volta, é quase certo que Zorynna se faz presente. Sua maré sem fim de azar é bem conhecida, mesmo que ela seja ótima no combate, não é incomum que maioria das pessoas mantenha distância por medo de ser afetado pelo azar dela.
Mesmo com tudo de ruim na volta dela, é a pessoa mais alto astral e animada que você vai encontrar! O que pode ser ótimo quando você precisa de alguém pra levantar seu astral, mas péssimo quando você quer ficar sozinho e ela não para de falar.
Ela adora qualquer coisa de trabalho manual, seja dobrar papel em formato de bichos fofinhos ou simplesmente esculpir em madeira, foi uma habilidade que ela aprimorou ao longo dos anos.
Pra alguém que não tem muito, ela adora colecionar bugigangas, basicamente qualquer coisa que acha bonita, é a pessoa mais fácil de se presentear do mundo.
Ela tem uma coleção de cicatrizes pelo corpo, seja por que duvidavam que ela ia sobreviver e pegaram mais pesado com ela lá no inicio, ou simplesmente pelos diversos acidentes que se enfia com seu azar.
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Chapter 12
Bianca estava buscando sua estabilidade, uma independência para si sem seus avós, conseguiu um estágio em uma empresa multinacional, ela estava indo almoçar em um restaurante próximo a sede da empresa (uma área nobre de São Paulo), quando saiu, viu Diego que sorriu para a mesma.
— Eu vim te buscar para podermos almoçar juntos, filha. — Diego disse cínico, ele estava satisfeito que seu plano tinha dado certo.
— Eu não sou sua filha e eu não irei almoçar com você. — Bianca retrucou, passando por ele.
— Filha, o que aconteceu deve ficar no passado, quero cuidar de você. — Diego sorriu terno. — Me dê a chance de conhecer você. — seguiu a garota.
— E quem disse que eu quero que você me conheça? — Bianca perguntou enquanto caminhava para o ponto de ônibus.
— Bi, seus irmãos querem te conhecer, minha caçula fala bastante sobre a vontade de conhecer a irmã. — ele não mentiu sobre isso, mas omitiu o fato de que esse interesse é unicamente porque todos acham que Bianca irá doar sua medula pra pequena.
— Eu não tenho interesse algum em você ou na sua família, Diego. — Bianca continuava firme.
— Filha, não tire essa oportunidade dos seus irmãos por erros que eu cometi. Aliás, erros esses que quero reparar, quero te reconhecer como filha.
Bianca engoliu em seco e ficou pensativa sobre as palavras do genitor. Ela pensou em se negar a tentar uma aproximação ao menos com os irmãos, mas o fato de não querer ser injusta com ninguém fez com que ela cedesse.
— Bem, eu aceito almoçar com você. — Bianca cedeu suspirando pesadamente.
— Será o início de um novo ciclo. — Diego estava animado e esperançoso.
Bianca o acompanhou até um restaurante italiano, por ser um empresário muito conhecido e respeitado, o homem logo foi conduzido a uma mesa e os olhares passaram a ser de julgamento para a jovem, especialmente porque muitas pessoas acharam que Diego estava levando mais um caso extraconjugal.
Bianca escolheu seus pedidos e Diego fez o mesmo, o mais velho ficou realmente surpreso quando Bianca se sentou feito uma lady criada desde o berço para alta sociedade, ele não imaginou que Bianca pudesse ter tanta etiqueta, embora Rosa fosse extremamente fina.
— Pra uma pessoa como você, até que você se comporta como uma de nós. — o homem comentou, olhando o cardápio.
Aquele não era o primeiro absurdo que Bianca havia escutado por ser negra em um ambiente feito para brancos burgueses. Diego era um herdeiro, sua família sempre foi da elite do estado de São Paulo.
— Uma de nós? — Bianca não estava acreditando que havia escutado algo tão elitista. — Então eu não sou um humano para não ser uma de vocês?
Diego entendeu que havia falado besteira e poderia estragar seus planos.
— Eu não quis falar isso, eu quis dizer que é difícil alguém de raça…
— Eu já escutei demais por hoje. — Bianca deixou o guardanapo em cima do prato. — Existe apenas uma raça, a humana e eu não sou menos humana por ser de uma etnia diferente, Diego. — Bianca se levantou.
— Eu não quis…Céus! Mil desculpas. — Diego segurou a mão dela e a impediu. — É hábito, essas coisas saem sem querer.
— Então é hábito você ser racista? — Bianca indagou. — Olha, eu não sei como a minha mãe viu algo em você pra poder perder a vida dela com alguém que claramente não a via como ser humano.
Diego acabou abaixando a cabeça envergonhado, um dos maiores remorsos de sua vida foi a forma como tratou Rosa, ele realmente se apaixonou por ela, mas ele sempre teve uma visão igual a de seus pais, Rosa mesmo que de uma família estruturada e cheia de cultura, ainda não tinha nascido em berço de ouro.
Após a descoberta da doença de sua filha caçula, Diego mudou muito sua visão sobre suas atitudes, sentiu arrependimento pelas coisas ruins que fez no passado, mas não significa que ele tenha mudado seus comportamentos.
— Bi, por favor, eu sei que falei algo ruim, mas eu só quero poder ter esse momento com você.
— Mas eu não quero. — Bianca saiu irritada.
Aquela situação com Diego fez com Bianca refletisse muito sobre o azar de ter um pai biológico tão racista, não entendia o que sua mãe havia visto naquele homem desprezível.
Bianca saiu do restaurante em prantos, ela se sentia muito mal por saber que mesmo que não fosse parecida com Diego fisicamente, ainda tinha o sangue de alguém que nem mesmo a via como ser humano em suas veias.
Ela perdeu totalmente o apetite e tentou focar apenas no trabalho, ao sair do seu estágio, ela acabou vendo uma BMW estacionada na frente do prédio, Juan estava encostado no capô usando óculos e com o seu terno extremamente alinhado.
Bianca revirou os olhos e já suspirou mostrando seu cansaço imediatamente.
— O que você quer aqui, Juan? — Bianca perguntou rude.
— Eu preciso da sua ajuda em algo para a nossa irmã. — Juan respondeu ocultando a parte que ele queria mesmo era uma desculpa para poder conversar com Bianca com calma.
Ele havia tentado de tudo para se desculpar, mas o homem caiu no mesmo erro de Enzo, montou coisas espalhafatosas para tentar se redimir, quando tudo que Bianca queria era apenas uma conversa franca e não homenagens com buquês exagerados.
— O que a Nini está precisando? — Bianca indagou preocupada e vendo que iria ceder mais uma vez a alguém je não confia.
— Ela estava falando sobre uns pincéis de maquiagem, mas eu não entendo absolutamente nada. Eu quero dar de presente, dei o meu cartão para ela fazer as festa com as amigas no shopping, mas ela não comprou muita coisa, não quis dar prejuízos pro irmão. — Juan explicou a situação, o que fez Bianca sorrir admirando a responsabilidade financeira da caçula.
— Eu sei quais são os pincéis, eu te ajudo a achar.
Juan ficou animado, eles entraram no carro e o motorista levou os dois para um shopping considerado de elite na cidade, um lugar onde só entram de carro. Bianca ficou desconfortável porque não queria de forma alguma sentir-se desprezada novamente.
— Na 25 de março tem esses pincéis, são de boa qualidade e mais baratos. — Bianca argumentou.
— Mas já estamos no shopping, vamos procurar aqui mesmo. — Juan falou não notando o desconforto de Bianca.
— Esse lugar não é pra mim. — Bianca forçou um sorriso.
— Todo lugar que você queira é para você, Bibi. — Juan segurou o rosto da jovem e a fez o encarar, ele sorriu com sinceridade a encorajando.
Bianca sentiu uma segurança fora do comum ao ser tocada por Juan, seus olhos azuis lhe trouxe calmaria, seus cabelos loiros embora não estivesse no sol lhe passava um ar alegria e felicidade por serem até meio dourados no sol e o sorriso deixava Bianca encantada pois em certos momentos era fofo devido ao fato de Juan ter dentes pequenos.
Os dois foram atrás dos pincéis de maquiagem para Nicole e acharam em uma loja pequena dentro do shopping, Bianca acabou levando três batons, um para Nicole, o outro para Bruna e o de cor mais neutro para Manuela, neta de Lene e que é uma de suas melhores amigas.
— No tomarás nada para ti? — Juan indagou quando os dois foram ao caixa pagar, ele notou que Bianca ficou interessada em um gloss, mas não o levou.
— No, ya estoy lavando suficiente. — Bianca omitiu o fato de que ela não tinha muito dinheiro para gastar. — Esses são separados. — ela indicou para a operadora de caixa. — Pode colocar em sacolas de presentes, por favor? — a moça da loja assentiu.
Enquanto Bianca pagava suas compras, Juan voltou ao corredor dos batons e pegou o gloss que Bianca queria, ele voltou para o caixa, pagou e pediu para que os presentes fossem embrulhados.
— Vi una bolera aquí, ¿qué te parece ir allí? — Juan indagou um tanto receoso.
Bianca nem notou, mas ela estava realmente atraída pela voz de Juan, especialmente quando ele deixava o português de lado e falava em espanhol, era o mesmo efeito que Enzo lhe causava, fazia com que ela quisesse beija-lo, escuta-lo falar as coisas mais sujas em seu ouvido e em espanhol. Ele tinha uma voz grave assim como Enzo.
— Eu nunca joguei boliche e eu tenho que ir para a faculdade daqui umas 3 horas. — Bianca acabou recusando o convite por esses motivos e por saber que ficar perto de Juan lhe causava sensações. — E eu não tenho dinheiro pra isso.
— Por minha conta. — Juan assegurou. — Eu posso te ensinar e quando você precisar ir para a faculdade eu te levo e te deixo na porta do seu campus.
— Oferta tentadora, Juan. — Bianca coçou o queixo pensativa.
— Por favor.
A jovem revirou os olhos e concordou, fazendo Juan comemorar, logo os dois foram para a pista de boliche. Juan tentou explicar para Bianca, demorou um pouco, mas ela pegou o jeito.
Bianca se divertiu tanto que até esqueceu o episódio com seu genitor no horário de almoço, seu apetite até voltou, o que fez eles pararem e sentarem para comer.
— Jogar boliche é divertido. — Bianca comentou enquanto molhava uma batata frita no milk shake.
— Quando você começar ganhar você vai ver que é muito mais divertido do que você pensa. — Juan sorriu.
— Obrigada por isso. — Bianca agradeceu sorrindo para ele.
— Não foi nada. — ele pegou uma batata do prato dela que protestou e depois riu. — Você não faz ideia de o quanto passar esse momento com você me fez bem.
Juan estava apreensivo com o divórcio dos pais e estava triste por saber que sua ex iria se casar, ele sente que seu temperamento estragou as coisas para os seus pais e também o fez perder uma mulher que ele gostava.
— Entendo. Tive um dia de cachorro hoje. — Bianca segurou na mão dele, o que surpreendeu os dois pelo toque repentino.
— Sobre o que eu disse para você, eu peço mil perdões e eu sei que o eu falei aquele dia não tem desculpa e eu não mereço suas desculpas, mas saiba que eu tenho consciência que eu agi mal e não mereço seu perdão. — Juan se desculpou sendo genuinamente sincero.
Bianca sentiu verdade no homem a sua frente, mas não queria dar o braço a torcer.
— Quando eu tinha 9 anos de idade meu pai me levou um lugar onde tem muitas…prostitutas, ele me obrigou a dormir com uma delas, disse que ela tinha me ensinar como mulheres gostavam de ser tratadas na cama para serem mais manipuláveis. Meus amigos acharam incrível, mas eu nunca gostei…eu me senti violado e eu ainda me sinto assim. — Juan desabafou não segurando as lágrimas, ele não era do tipo de homem que chorava na frente das pessoas, mas com Bianca ele não se importou.
Ele só se abriu sobre erra história com Osmar e na terapia, mas ele sentiu que Bianca deveria saber, só ela entende a dor de ser violada. Bianca sentiu empatia por sua dor, tanto que foi para o sofá onde ele estava sentado, segurou o rosto dele e limpou suas lágrimas com o polegar.
— Sinto muito que seu pai tenha te feito passar por uma barbárie, você era só uma criança e já foi totalmente desrespeitado por um homem que deveria te proteger. — Bianca compreendeu Juan e muitos dos seus comportamentos, ele era o irmão "chato" e muito regrado porque não queria sofrer abusos novamente, ela se força a ser sempre perfeita por causa disso.
— Exatamente por ter passado por isso que eu jamais deveria ter dito aquilo para você, Bianca. — ele reconheceu sua falha mais vez. — Eu não deveria ter ido atrás de alguém que te machucou, eu realmente sinto muito mesmo, mil perdões.
— Ei, não é sobre mim ou sobre a minha dor. — ela queria o incentivar a continuar falando sobre si mesmo, a jovem sentia que Juan estava sobrecarregado com tantos sentimentos.
— A filha da atual esposa do meu pai biológico, uma vez me acusou de furtar um colar dela, isso foi nas minhas férias escolares antes da minha mãe conhecer o pai…meu genitor não acreditou em mim e queimou minha mão com uma colher quente para me dar uma lição, desde então eu odeio ser acusado de coisas que eu não fiz e fico maluco quando isso acontece porque eu só não quero…— ele acabou caindo em prantos ali.
Juan não entendia como estava sendo tão vulnerável, mas ele não queria entender aqueles sentimentos, só queria desabafar. Bianca o abraçou e o acolheu, ela entendia que mesmo que fosse rico, Juan teve uma infância miserável e que por isso tinha algumas atitudes ruins, ele estava tentando se proteger.
— Desde que eu conheci o pai, eu tento ser uma boa pessoa, um filho, um bom irmão, um bom homem, mas parece que minha natureza clama para que eu seja igual o homem que mais me machucou nesta vida. A forma como eu agi com você mostram que eu sou um monstro igual o meu pai.
Ele não estava mentindo quanto a isso, Juan ver Osmar como seu herói, ele possui grande admiração e amor pelo homem, saber que o decepcionou tem feito o homem ficar triste e episódios de ansiedade e pânico.
— Você não é um monstro, até porque se você fosse não estaria me pedindo desculpas e reconhecendo seu erro. — Bianca se afastou dele e o encarou. — Você só precisa de uma boa terapia, mas você não é igual ao seu pai. — isso fez o homem rir concordando. — Eu não posso imaginar o que você passou, mas para mim, você é só um cachorrinho machucado que está com medo e por isso ataca as pessoas quando se sente ameaçado.
Juan havia sido lido perfeitamente por Bianca, ele se sentia mais leve, era como se ele estivesse tomado um remédio em que sua alma estivesse sendo medicada e tratada de tantas feridas. O intuito era tratar Bianca como amiga e cuidar da mesma, mas tudo deu errado, ele não imaginou que seus traumas iriam fazer com que ele agisse feito um babaca com ela ou que sentiria uma grande atração por ela.
— É…você tem razão. — Juan suspirou aliviado. — Você é um santo remédio, sabia?
— Esse remédio em excesso pode se tornar um veneno, Juan. — Bianca o provocou.
Ela não entendeu porque tinha flertado descaradamente com o homem a sua frente, especialmente com todo contexto dos dois, mas ela só se sentiu à vontade o suficiente para flertar e talvez até fazer outras coisas íntimas.
— Estou ciente e eu quero provar desse veneno. — Juan sorriu e passou a língua entre os lábios encarando com desejo a boca de Bianca, mas ela desviou o rosto, olhando para o lado. — Olha, obrigada por essa conversa e mais vez me perdoa por tudo, Bibi? — Juan interpretou aquela atitude de Bianca como uma forma de fugir de algo que poderia fugir do controle dos dois.
— Eu te perdoo, mas eu não vou esquecer nunca o que você me disse. Aliás, acho que não consigo odiar alguém por muito tempo. — ela suspirou pesadamente.
— Podemos ser amigos? — Juan estendeu a mão para Bianca, embora sentisse muita atração por Bianca, ele sabia que mesmo que eles não tivesse sido
— Você já está querendo demais, colonizador. — Bianca negou com a cabeça, Juan gargalhou.
— Você não sente vontade de extravasar ou fazer coisas que até então seriam erradas?
— O tempo inteiro, as vezes eu não queria ser a santa e sim a pecadora, as vezes eu não quero ser o remédio e sim o veneno, mas eu tenho medo de agir de forma errada pelo uma vez na vida e decepcionar as pessoas que eu amo, sinto que tudo que eu já passei já fizeram eles terem muito trabalho comigo. — Bianca suspirou pesadamente novamente. — E você?
— Sim, meus irmãos me chamam de gêmeo chato, eles tem razão, mas eu sinto que se eu extravasar, eu vou acabar machucando e decepcionando as pessoas que eu amo, às vezes eu só queria poder fazer algo de errado. — respondeu um pouco desolado. — Mas no seu caso, você deveria sim fazer o que não deve, você só tem 18 anos, precisa viver.
Bianca concordou com Juan e pensou que seria um bom momento para aproveitar bem a vida.
Os dois passaram longas horas conversando e se divertindo, aquela tarde havia sido bem animada e leve, Bianca não conseguiu parar de pensar em Juan e nas palavras dele, era a primeira vez que ela pensava em alguém e não associava nenhuma das sensações a Enzo, ela pensou que talvez pudesse esquecer aquele homem de vez, mas acabou recebendo uma mensagem dele fazendo seu coração disparar.
“Pode ficar com Luna hoje? Vou sair com minha mãe e ainda não contratei nenhuma babá pra nossa menina." — ele havia escrevido na mensagem.
“Fico sim, não precisa nem pedir. Estou saindo da faculdade agora, estarei aí em uma hora.” — Bianca enviou.
Por uns segundos antes de ler a jovem imaginou que fosse um convite para um jantar ou coisa assim.
“Meu motorista já está na porta da sua faculdade”
Bianca estranhou, mas no fundo ela tinha certeza que Enzo sabia que ela aceitaria sem colocar empecilhos.
— Gente, eu vou dormir na casa do Enzo hoje. — Bianca avisou aos amigos.
— Tu vai dormir na casa do Enzito, é? — Gabi perguntou maliciosa.
— Mico, amiga. — Miguel negou com a cabeça desaprovando.
— Depois de tudo que ele já aprontou se eu fosse você eu já colocaria limites maiores e apareceria com alguém pra não dar brechas. — Bruna comentou.
Bianca acabou contando para todos o que Enzo falou para ela no dia que Juliano atacou Luna e ela, todos estão irritados com Enzo e acham que Bianca deveria se afastar mesmo com o amor que sente por Luna, a jovem abriu o jogo sobre isso para sem querer ao falar o motivo que havia se afastado do pai e odiava Juan.
Bianca não mencionou que passou a tarde com Juan e que havia perdoado ele.
— Gente, eu estou indo pela Luna. — ela explicou.
— Amiga, sinto muito, mas se eu fosse você eu me afastava totalmente até mesmo de Luna, sei que ela não tem culpa, mas ele claramente usa a criança para te manter nas mãos dele. — Miguel expressou sua opinião.
— E não só isso, você nunca aproveitou a vida de fato, se afundar em uma responsabilidade que não é sua apenas por afeição é um tiro no pé, não é justo você perder sua juventude por uma criança que não é sua filha.
— Mas eu me sinto mãe da Luna, eu assumi esse papel e prometi não só a ela, mas a avó dela que iria ser a mãe que ela não tem e ela não tem culpa do pai idiota que tem, se eu simplesmente sair da vida da minha filha vai acontecer muita coisa ruim, não quero nada de mal pra Lulu.
—Amiga, não me leva a mal, mas você não acha que a Mari jogou essa responsabilidade pra cima de você por saber da sua história com o câncer e para jogar uma responsabilidade dela em cima de outra pessoa caso ela viesse faltar? — Gabi questionou.
Bianca se sentiu mal ao ser perguntada, infelizmente a jovem já havia entendido isso por muitos comportamentos de Mari com ela, como se fosse apenas uma substituta.
— Eu tenho que ir.— Bianca forçou um sorriso e saiu sem dar brecha, ela se sentiu muito com tudo porque ela sabia que seus amigos não estavam mentido embora amasse Luna.
No caminho ela foi refletindo sobre tudo que havia lhe acontecido, especialmente sobre sua relação com Enzo, Luna e Mari, ela sentiu que talvez os amigos tivessem razão. Ao chegar na casa de Enzo, Luna ainda estava acordada e quando viu Bianca, ela pulou no colo da mãe.
— Mamãe, vamos ter uma noite das meninas, não é? — Luna questionou alegre. — Olha a maquiagem legal que a tia Sofia fez em mim.— Luna mostrou toda empolgada, ela estava se dando bem com Sofia por incentivo de Bianca, mas a jovem tinha um pouco de ciúmes.
— Sim, vamos ter a melhor noite das garotas do mundo. — Bianca respondeu, beijando a cabeça da pequena. — A maquiagem ficou muito bonita, minha florzinha.
— Obrigada por ficar com a minha filha essa noite, Bibi. — Enzo agradeceu fazendo Bianca estranhar o fato dele usar o "minha" ao invés de "nossa" .
— Não precisa agradecer, pra mim é sempre ótimo ficar com a nossa filha. — Bianca sorriu.
— Amanhã te pagamos por quebrar esse galho para nós. —Mari falou fazendo Bianca se sentir ofendida, naquele momento Bianca viu que era substituível para todos.
— Nossa, estou tão empolgada pra essa roda de samba. — Sofia comentou empolgada, ela havia usado a paixão de Mari para se aproximar dela e havia funcionado.
Nesse momento Bianca se sentiu excluída e teve a impressão que os amigos tinham razão.
Enzo não conseguia entender o motivo de Bianca estar tão fria com ele, os dois não haviam brigado e ela simplesmente mais afastada, homem estava com Sofia em uma viagem de romântica no Guarujá, mesmo em outro lugar, seus pensamentos estavam em Bianca.
Depois de beber algumas doses de tequilas, ele voltou em silêncio para o quarto do hotel, apenas preso em seus pensamentos sobre Bianca, no fundo Enzo desejava que aquela viagem fosse com Bianca.
Enzo saiu de seus pensamentos e desejos quando escutou Sofia rindo, ela estava tão distraída na varanda do quarto e ao telefone com alguém que nem presenciou a presença do namorado.
— A pirralha da filha dele é bem mal educada, não me admira que seja assim, mas eu caí nas graças da fedelha dando doce e fazendo o que ela gosta. — Sofia comentou orgulhosa.
Enzo logo reagiu de forma sorrateira, ele nunca iria admitir ninguém falando aquelas coisas sobre Luna.
Ele mandou para sua equipe de Relações Públicas proibindo qualquer menção de seu relacionamento com Sofia para a mídia e pedindo para soltar uma nota informando o término e começando a gravar aquela conversa.
— Sim, eu queria namorar só o Enzo, mas tenho que agradar aquela criança chata, infelizmente se aquela pirralha não gostar de mim, ele facilmente terminaria comigo, Martína.
Martina era uma das irmãs mais velhas de Enzo, ela nunca gostou do seu relacionamento com Carol e nunca aceitou Luna como sobrinha.
O seu relacionamento com sua família é tão conturbado que ele proíbe sua família quase toda de não ter contato com Luna ou com ele. Além disso, ele proíbe quase todos que têm contato com sua família de se aproximar deles.
— Quando me casar com Enzo, o que não vai demorar muito, vou fazer questão de mandar essa menina chata para um internato, faço questão de convencer o Enzo a deixar ela de escanteio. — Enzo ficou realmente chocado ao escutar aquilo, nem teve reação. — Ah, a mãe da defunta daqui a pouco vai pro colo do capeta encontrar a filha, está bem debilitada por causa do câncer. — ao murmurar isso, Sofia gargalhou, aquilo deixou Enzo extremamente irritado.
A vontade dele era de xingar muito Sofia, mas ele conhecia a família, aquilo seria utilizado contra ele e favor de Sofia.
— A putinha que ele está doido para comer não vai querer ele, induzir ela a pensar que agora que ele está comigo, ela voltou a ser unicamente a babá.
Enzo sentiu um arrependimento muito grande por reatar com Sofia, aquela mulher significava perigo para a sua família e ela machucaria Mari e Luna sem hesitar. O homem pensou que foi tão idiota em não ter insistido em Bianca para poder ficar com essa mulher.
Sofia desligou depois de algumas horas, ocasião em que retornou para o quarto que viu Enzo sentado na poltrona apreciando uma cerveja.
Ele deixou o celular bem posicionado, gravando tudo que aconteceria no quarto daquele momento em diante.
— Amor, eu te vi entrando. — disse com um sorriso sem graça no rosto.
— Você é uma dissimulada! — Enzo disse irritado, deixando claro que havia escutado a conversa. — Eu não sou o seu amor, jamais seria o amor de uma mulher sem caráter como você, Sofia.
— Do que você está falando?
— Meu maior arrependimento foi não ter insistido em conquistar Bianca e ter cedido a proposta de uma mulher de quinta feito você.
Sofia ficou tão assustada e nervosa que começou a chorar negando com a cabeça, ela não gostava de Luna, Bianca e Mari, em partes por ciúmes e em partes por ser pressionada por duas famílias para levar Enzo de volta para o Uruguai para ajudar na campanha política das duas famílias.
— Está tudo acabado entre nós, não quero saber de você perto da minha filha, da minha mãe ou da minha mulher. — Enzo começou a juntar suas coisas.
— Sua mulher? Sabia que você tinha um caso com aquela vagabunda! — ela o acusou. — O mundo vai adorar saber que o perfeito Enzo Vogrincic me traiu.
— Sim, minha mulher, eu vou investir em Bianca quando retornar para São Paulo, porque como deixei claro para você desde o primeiro dia dessa merda toda, eu sou apaixonado por ela. — Enzo deixou bem evidente. — E ao contrário de você, Bianca tem caráter, nunca sequer trocamos carícias, especialmente depois deste namoro ridículo com você, mesmo com todos os meus pedidos, ela sempre deixou claro que eu deveria respeitar você.
Aquilo desbancou muito Sofia, que ficou ainda mais desesperada, ela gostava de Enzo, era apaixonada por ele, mas não gostava ou queria perto da própria filha e da mãe.
— Não podemos terminar, nós dois devemos ficar juntos. — Sofia tentou se aproximar dele, mas ele a impediu. — Cuidar da sua filha e da sua…
— Cala a boca! — Enzo comandou. — Você não gosta de nenhuma das duas e ainda estava falando atrocidades sobre elas. — ele terminou de ajeitar seus pertences na pequena mala.
— Eu posso aprender a gostar delas, eu juro que não falei por mal, só fiquei irritada porque hoje você ficou o tempo todo no celular falando com elas…
— MINHA MÃE ESTÁ FAZENDO UM TRATAMENTO DE CÂNCER, MINHA FILHA ESTÁ COM FEBRE, DEIXEI ELAS PRA VIAJAR COM VOCÊ COMO VOCÊ PEDIU PARA TERMOS UM MOMENTO A SÓS, VOCÊ NÃO TEM EMPATIA NENHUMA. — Enzo explodiu irritado.
— Foi um momento de raiva, mas eu juro que vou aprender a gostar delas…
— O momento de raiva durou 2 horas de ligação? Se você quisesse gostar delas não falaria da forma que falou, Sofia. — Enzo a interrompeu. — Está tudo acabado entre nós.
— Se você terminar comigo vou dizer a todos que você é violento e que me agrediu.
— Isso só prova o seu caráter, usando um crime tão sério e delicado que por muitas vezes tira a vida de milhares de mulheres no mundo inteiro pra tentar impor que eu reate com você é nojento. — Enzo negou com a cabeça incrédulo.
Sofia começou a se agredir, rasgar as roupas e gritar por ajuda, como Enzo não tinha nada a perder, ele apenas pegou suas coisas e o celular gravando tudo e saiu do quarto deixando ela sozinha.
Ele informou toda situação à equipe de marketing dele enquanto estava indo para casa, que antes de Sofia agir, montou um texto de nota ao público e soltou em sites de fofocas a reação de Sofia e trechos dela falando absurdos sobre Luna.
Quando chegou em casa apenas rezou para que sua família não tivesse visto nada daquelas coisas, queria apenas espairecer aproveitando o pouco que lhe restava do dia ao lado das pessoas que ama.
— Meu filho, você chegou muito rápido da viagem. — Mari estranhou quando viu ele aparecendo na sala. — Se foi por minha causa e de Luna, não precisava se preocupar, Bianca está cuidando de nós duas.
— Não foi só por isso, eu terminei com Sofia, vi que ela era uma mulher de pouco caráter. — Enzo respondeu triste.
— Ah, eu sinto muito, mas talvez tenha sido melhor.
— Não estou triste por gostar dela, estou triste porque coloquei dentro da minha casa uma mulher manipuladora, com pouco caráter e que queria o seu mal e de minha filha. — Enzo falou, forçando um sorriso.
— Bem, eu nunca gostei dela e se dependesse de mim você estaria namorando Bianca há meses. — Mari disse evidenciando sua preferência de nora.
— Eu sei, me arrependo de não ter feito mais por ela, eu deveria ter insistido mais por nós dois…— ele fez uma pausa e suspirou. — Você tinha razão, mãe, eu gostei dela desde a primeira vez que a vi, mas me apaixonei por ela perdidamente a cada que conheci mais de seu caráter. — Enzo admitiu.
— Você tem um domingo inteiro para iniciar a operação cupido. — Mari sorriu sugestiva.
— Onde ela está?
— Na cozinha, está preparando uma sopa para Luna. — Mari respondeu animada.
Enzo foi animado para a cozinha e ao chegar se deparou com Bianca cozinhando enquanto conversava ao telefone animadamente, ela estava com os cabelos presos em um coque, usando um vestido na altura dos joelhos e largo.
— Eu estou falando sério, deveríamos ir a esse evento geek. — Enzo reconheceu a voz daquela pessoa, era de Juan.
— O que aconteceu com o extravasar? Sério, achei que iríamos para lugares mais perigosos. — Bianca usava um tom de provocação na voz.
— Bem, dependendo do cosplay que você use, a minha reação será um perigo para você, menina veneno.
Enzo revirou os olhos e enciumado, ficou claro que Bianca estava conversando com Juan frequentemente e que aquelas conversas eram bem sexuais.
— Você deveria controlar melhor suas reações, o papai não vai gostar nada de saber o tipo de reação que você anda tendo pensamentos inapropriados com a borboletinha dele.
— Você é um santo remédio, vale o risco, Bibi. — Bianca riu após as palavras de Juan.
— Vamos sair amanhã à noite? — Juan convidou.
— Se a Luna estiver bem até amanhã a noite, eu vou sim, a gente sai pra tomar um sorvete ou pra se divertir por aí. — Bianca aceitou.
Enzo não compreendia porque Bianca estava íntima de Juan, especialmente quando ele cometeu o mesmo erro que ele, aquilo era confuso para o homem, ele realmente não entendia porque ela estava solícita com um homem que lhe disse uma atrocidade e não dava brechas para ele que já pediu desculpas inúmeras vezes.
— Está sendo bem divertido sair com você. — Juan comentou, ele estava com um sorriso bobo.
— Eu também gostei de sair com você. — Bianca sorriu.
Ela olhou para a porta da cozinha e viu Enzo olhando sério para ela, com os braços cruzados e os cabelos meio bagunçados, Bianca não conseguiu segurar a única reação que teve após seus pensamentos impuros.
— Juan, a gente se fala depois. — Bianca desligou. — Achei que você estivesse no Guarujá. — ela comentou surpresa.
— Estava, mas resolvi voltar para casa. — Enzo respondeu um tanto seco, ele estava com muito ciúmes.
— Ah, já que você voltou, vou para casa, a babá tem algumas coisas para resolver. — Bianca alfinetou.
— Desde quando você é babá da Luna? — Enzo questionou confuso.
— Bem, não é assim agora? Toda vez que eu venho cuidar da minha filha, recebo um diário como uma babysitter, correto? — Bianca inquiriu tendo coragem de questionar Enzo sobre o comportamento excludente dele e Mari.
— Eu jamais…
— Você fez. Aliás, você e a sua mãe, eu entendo que sua namorada não goste de mim e que você queira poder recomeçar com alguém que goste depois de tudo que sofreu por causa do luto, mas não tente me excluir da vida da minha filha. — Bianca disse firme.
Ele acabou percebendo que estava fazendo isso nas últimas semanas, seja para manter um bom relacionamento com Sofia, seja pra tentar afastar Bianca pra poder esquecê-la.
— Desculpa…
— Você sempre me pede desculpas, mas nunca muda. — Bianca falou, rindo anasalado. — Meus amigos tem razão…— Bianca acabou lembrando de tudo que os amigos falaram. — Eu entendi que eu sou apenas substituível para você e para Mari, que até então eu só seria a substituta que estaria preenchendo o lugar da sua esposa e que agora que você está namorando, não precisa mais…— Bianca fez outra pausa para segurar o choro. — A Luna é a minha filha, eu não vou aceitar que o comportamento de vocês me impeça de cuidar e zelar pela minha menina.
Enzo assentiu triste, ele realmente entendeu que fez uma besteira enorme agindo desta forma para afastar Bianca.
— Eu só comecei a namorar com a Sofia pra te esquecer. — Enzo admitiu. — Ela sabia disso desde o início, deixei claro quando aceitei o pedido dela.
— E você conseguiu me esquecer? — Enzo negou com a cabeça após a pergunta de Bianca.
— Eu não te esqueci e o pior, quando ela e eu tentamos fazer sexo, eu não consegui, senti que estava traindo você. — Enzo contou envergonhado.
Aquela informação surpreendeu Bianca, ela não imaginava que os sentimentos de Enzo por ela eram tão intensos. Em outros momentos, ela faria sexo com ele ali mesmo, antes de todos esses erros de Enzo, Bianca era completamente louca por ele, mas ela acabou experimentando a sensação de se permitir sentir atração por outros homens e queria ir a fundo para descobrir mais coisas.
— Eu sei que nada disso vai apagar meus erros, minhas mancadas e tudo que eu fiz você sofrer, mas eu sinto muito mesmo, sinto muito ter estragado até a amizade que nós dois poderíamos ter, sinto muito não ter amado e respeitado você desde o início, sinto muito não ter cumprido a promessa de cuidar e proteger você. Mil perdones mi santa. — Enzo estava realmente arrependido e foi a primeira vez que Bianca sentiu que valia a pena perdoa-lo, mas ela ainda não sabia se deveria confiar.
— A minha advogada vai conversar com o seu advogado para falarmos sobre a possibilidade de adoção da Luna, eu não vou permitir que ninguém me afaste da minha filha. — Bianca comunicou.
— Eu apoio todo o processo, pode deixar que eu mesmo custeio tudo. — Enzo se comprometeu, com a proximidade da sua família através de Sofia, ele tinha medo por Luna, era melhor que na falta dele ou de Mari, a pequena esteja em boas mãos. — Você me desculpa por tudo?
— Eu não sei… — Bianca estava reflexiva. — Você prometeu me proteger e cuidar de mim, mas na primeira oportunidade me magoou profundamente. — Bianca relembrou a Enzo suas palavras, o que o irritou um pouco.
— Eu não te entendo, você perdoou o Juan por ter dito a mesma coisa e nunca me perdoou, mesmo com tudo que eu fiz e faço pra me redimir. — Enzo apontou a hipocrisia de Bianca.
— Você não estava me pedindo desculpas, estava alimentando seu ego de bom moço com aquele circo que você montou, eu não queria vários ramalhetes de flores, muito menos carros de sons, aviões ou caralho que você fez, eu queria você vindo até a mim pra conversamos a sós, eu queria ser tratada como uma pessoa humana, só isso. Eu não consigo te perdoar porque de todas as pessoas do mundo, você é a que eu mais queria que me visse como um ser humano, eu confiei em você sem nem te conhecer a ponto de permitir que você tocasse meu corpo mesmo que fosse um doloroso ser tocada. — Bianca admitiu, se virando de costas para Enzo para limpar as lágrimas.
— No puedo verte como un ser humano porque para mí eres demasiado sagrado para ser humano. — Enzo abraçou a mulher por trás, aquilo fez Bianca estremecer com aquele toque tão íntimo, ela ficou ofegante e sentindo suas pernas ficarem bambas. — Debí hablar contigo a solas, porque para mí eres tan perfecta y mereces tantas cosas buenas y grandes que pensé que estaba haciendo lo correcto con esas disculpas exageradas. — Enzo murmurou próximo ao ouvido de Bianca e na oportunidade ele aproveitou pra inalar o perfume da jovem.
— No deberías abrazarme así, a tu novia no le gustará. — Bianca murmurou ofegante e ainda chorosa.
— Sólo comencé a salir con Sofía para olvidarte. — Enzo admitiu, deixando beijos na curvatura do pescoço de Bianca, o que fez ela arfar outra vez.
— ¿Y lograste olvidarme como querías? — Bianca questionou fechando os olhos e inclinando seu corpo para trás.
— Ni por un segundo. — Enzo mordeu o pescoço de Bianca.
— Enzo…— Bianca gemeu.
Aquilo atiçou o homem a repetir o ato, ele sentiu o seu pênis se enrijecer mais dentro da calça quando Bianca gemeu de forma tão manhosa o nome dele.
— Mejor parar, vine a cuidar a nuestra hija y tú estás saliendo con otra persona. — Bianca arranjou forças do fundo da alma e afastou Enzo.
Enzo assentiu meio contrariado, mas ele entendia Bianca, depois de tudo que ele fez, era impossível confiar novamente.
— Eu terminei com ela, vi o caráter que aquela mulher tem. — Enzo contou, ainda deixando beijos pelo pescoço de Bianca. — Eu sei que é difícil, mas me perdoa, por favor, minha santa.
— Como eu disse pro Juan, eu vou perdoar, mas eu não vou esquecer. — Bianca segurou o rosto de Enzo e encarou os lábios de Enzo. — Ainda é difícil pra mim te ter por perto, porque eu não consigo mais confiar, mesmo imaginando como seria fingir que nada disso me afetou.
— Eu sei, mas podemos ao menos tentar sermos amigos…pela nossa filha.
— É, podemos, até porque eu acho que sinto só atração e eu não quero namorar ninguém.
Enzo ficou meio desanimado ao escutar isso.
— Se eu puder cuidar de você e ficar do seu lado desta forma, então eu quero muito cultivar uma amizade com você.
Bianca sorriu e juntou seus lábios nos de Enzo, de início ele ficou tão surpreso que não reagiu, o que deixou Bianca envergonhada e ela logo se afastou.
Na mente de Bianca, mesmo que ela quisesse se afastar, dar o seu primeiro beijo da vida em Enzo era algo que ela queria desde quando era forçada a fazer o que não queria, desta vez era algo consentido e do desejo dela, no entanto, ela não imaginou que ele teria esta reação.
O homem segurou seu rosto novamente e juntou seus lábios no de Bianca. No início foi apenas um selinho demorado, mas Enzo fez questão de aprofundar, respeitando o fato de que Bianca nunca havia beijado antes, ele percebeu pela falta de jeito da mulher ao tentar aprofundar o beijo.
Embora estivesse receosa, Bianca correspondeu o beijo, abrindo um pouco a boca e dando passagem para a língua dele desbravar sua boca, mesmo que ela tenha achado esquisito se adaptar, ela logo lembrou das dicas que recebeu de Bruna e colocou em prática, deixando os dois numa sincronia perfeita.
Não foi daquela forma que Enzo fantasiou seu primeiro beijo com Bianca, ele queria um cenário mais romântico, mas beijar após fazer as pazes com Bianca era sim algo que ele considerava perfeito. Bianca não se importava muito com o local ou as circunstâncias, mas só queria se seu primeiro beijo fosse com o Enzo, o coração da jovem o escolheu no dia que o conheceu.
Bianca ainda estava confusa sobre seus sentimentos, via tudo que Enzo despertava nela como atração, mas para Enzo era sim paixão, apesar de ser pouco tempo, Bianca o transformou da melhor forma, abriu seu coração para o amor novamente.
A chance de saber se era realmente paixão foram nesses últimos meses em que Bianca esteve afastada, mas esse sentimento aumentou, ver a perseverança e otimismo da jovem mesmo com todas as adversidades fez com que ele tivesse certeza que ela era a pessoa certa.
Enzo via Bianca como sua antítese, ele não é otimista, é mais recluso, tímido e orgulhoso, ele prefere que as coisas sejam 100% como ele planejou, não confiava em qualquer pessoa e não tinha um círculo de amizades grande, a jovem não era assim e isso fascinou demais aquele homem acostumado a ter tudo nas mãos.
Não é qualquer pessoa que vai lhe dar uma bronca por se intrometer na vida pessoal e Enzo vai deixar para lá e apenas rir da situação, ele soube que ela era especial quando isso aconteceu.
— Meu beijo é terrível, eu não tenho prática nenhuma. — Bianca disse entre os lábios de Enzo quando os dois se separaram por falta de ar.
— Eu não achei e a gente pode praticar bastante se você quiser, minha santa linda. — Enzo sorriu dando um selinho demorado em Bianca. — O seu beijo é delicioso, Bibi. — ele voltou a beijar Bianca.
Eles escutaram o barulho de passos e logo o choro de criança invadiu o ambiente, Luna havia acordado e estava com dor de garganta, Enzo não queria, mas Bianca o afastou com medo de que os dois fossem vistos.
— A nossa filha acordou, vai acalmar ela e eu vou terminar o jantar dela. — ela comentou, tirando as mãos do homem de seu rosto.
Ela deu um último selinho nele novamente e ele foi até Luna com um sorriso mais abobado do mundo no rosto, Mari percebeu que havia acontecido algo, mas resolveu não perguntar ainda.
Para Enzo era a prova de que eles iriam namorar em breve, mas para Bianca era o início perfeito para experimentar coisas novas e se permitir viver, como o próprio Juan diz a ela "extravasar".
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se salvar, dê like ou reblog.
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Uma coisa que me incomoda bastante é estar nessa comunidade há muito tempo e raramente ver thinspos negras ou morenas (bem raramente mesmo). Então vou deixar aqui algumas, afinal podemos sim ser tão magrinhas, lindas, femininas e delicadas quanto qualquer garota branca ✨
#ana e mia#bulimima#diet plan#bulimist#tw bones#tw ana diary#ed but not sheeran#4norex1a#thinspø#black girls are beautiful
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Charlie Campbell: Book rec
ou os oito livros de cabeceira de uma filha de Atena
As Ondas Virginia Woolf
As ondas, considerada uma das mais importantes obras de Virginia Woolf e do século XX, oferece uma visão única e emocionante sobre a vida humana, a natureza da identidade e a importância da conexão. A história é contada por meio de uma série de monólogos interiores ― os fluxos de consciência ― que seguem a vida de seis amigos, da infância à idade adulta. Cada personagem tem sua própria voz e uma perspectiva única, que, juntas, criam uma imagem profunda e complexa da experiência humana. Ao longo do romance experimental, Woolf explora temas como amizade, amor, solidão, autodescoberta, feminismo e espiritualidade a partir das inquietações e sensações íntimas de suas personagens principais, tecendo uma história poderosa e emocionante com a qual é impossível não se envolver.
2. Alice No País Das Maravilhas Lewis Carroll
Conta a história de Alice, menina que cai numa toca de coelho e vai parar num lugar fantástico, povoado por criaturas estranhas que lembram seres humanos. Um universo nonsense, com uma lógica do absurdo, que remete ao mundo dos sonhos, numa narrativa pontuada por paródias de poemas populares infantis ingleses daquela época. Nesse lugar, Alice enfrenta estranhas e absurdas aventuras, passa por situações incomuns, conhece seres extravagantes, é submetida a perguntas e situações enigmáticas ou desprovidas de sentido lógico, aumenta e diminui de tamanho... e vive tudo com naturalidade e muita, muita curiosidade.
3. Antígona Sófocles
Na lendária Tebas, Creonte, um novo tirano, ordena que sejam dados tratamentos desiguais aos dois irmãos de Antígona. Sua imposição é didática. Se aquele que lutou ao lado da cidade deve receber as honras do sepultamento, o outro, que atacou as muralhas, deve ser jogado no ermo para que sirva de exemplo aos opositores. A ordem, no entanto, não é aceita por Antígona. Ela se insurge contra o édito, honrando seu irmão, defendendo os ritos sacros devidos aos deuses, pondo em risco sua própria vida, trazendo à tona a herança e a verve da antiga estirpe dos Labdácidas. Composta por volta de 442 a. C., Antígona é ainda hoje uma peça conturbada e polêmica. É uma tragédia que pontua os limites do poder, o seu lugar e as suas instâncias, e que oferece o espetáculo grandioso da vontade, do sentimento de estirpe, da piedade e da justiça.
4. A Divina Comédia Dante Alighieri
Escrito no século XIV, A divina comédia , o poema épico de Dante Alighieri é considerado também um dos textos fundadores da língua italiana. Nele, o escritor apresenta uma jornada inesquecível pelo tormento infinito do Inferno e a árdua subida da montanha do Purgatório até o glorioso reino do Paraíso. Dante conseguiu fundir sátira, inteligência e paixão em uma alegoria cristã imortal sobre a busca da humanidade pelo autoconhecimento e pela transformação espiritual.
5. O Mundo de Sofia Jostein Gaarder
Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões-postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo. Os postais são enviados do Líbano, por um major desconhecido, para uma certa Hilde Møller Knag, garota a quem Sofia também não conhece. De capítulo em capítulo, de “lição” em “lição”, o leitor é convidado a percorrer toda a história da filosofia ocidental, ao mesmo tempo que se vê envolvido por um thriller que toma um rumo surpreendente.
6. Eu Sei Por Que O Pássaro Canta Na Gaiola Maya Angelou
RACISMO. ABUSO. LIBERTAÇÃO. A vida de Marguerite Ann Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.
7. Hamlet William Shakespeare
Um jovem príncipe se reúne com o fantasma de seu pai, que alega que seu próprio irmão, agora casado com sua viúva, o assassinou. O príncipe cria um plano para testar a veracidade de tal acusação, forjando uma brutal loucura para traçar sua vingança. Mas sua aparente insanidade logo começa a causar estragos - para culpados e inocentes.
8. Amor Nos Tempos Do Cólera Gabriel García Márquez
Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garcia se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse.
#charlie: extras#mil coisas pra fazer e eu postando os livros favoritos da charlie#mas em minha defesa já estava pronto#divirtam-se
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34 + 39 com o bangchan!!!
Eu amo a ideia dele sendo um boboca quando ta com crush e falando umas vergonhas. Tambem amo a ideia de ele ser mais confiante na cama, só que um poço de nervos as vezes.
O cenario é com voce mas eu poderia pedir uma personagem negra de cabelo crespo, se as características forem citadas.
Eu amo sua escrita!! Feliz um ano!!!
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
34. “Vou te beijar agora e se você não quiser é só dar um soco na minha cara.” + 39. “Você é muito cheirosa/cheiroso.” “Obrigada?” contém: quase um friends to lovers; um pouquinho de angst; a leitora é descrita com características de uma mulher negra, mas acredito que qualquer uma possa se identificar; chan é um criminoso. o crime é amar demais; smut: fingering (f); linguagem vulgar; dry humping; menção a chupões. contagem de palavras: 2k nota da autora: o tanto que eu tava animada pra escrever esse pedido!!!!! como mulher negra eu me senti realizada escrevendo, sério, espero que esse cenário atinja outras leitoras como nós. muito obrigada por participar do evento <3
Era a quarta vez desde que Chan começou a fazer parte do grupo das suas amigas que ele reclamava sobre uma garota.
“Que cara é essa?”, você perguntou empurrando o ombro dele carinhosamente. “Deixa eu adivinhar, mulher?”
“Como você sabe?”, respondeu, resignado, enquanto puxava a touca preta para cima e revelava os cabelos em um emaranhado. Tentou organizar os fios os separando com os dedos, mas desistiu, colocando a touca mais uma vez.
“Sempre que você tá com essa cara é mulher. É um padrão.”, você o encarou enquanto ele encarava horizonte atrás de você, observando o sol se pôr pela janela ampla que revelava a rua movimentada e o alaranjado virar um azul escuro, denso e profundo. “É a mesma da outra vez?”
“Não.”
“Não? E qual é o problema dessa vez?”
“O mesmo da outra.”
“Chan.”
“É sério, essa também tem um relacionamento aberto e só me disse depois que a gente já tinha saído várias vezes.”
“Porra.”
“Pois é”, ele bebericou o café sem tirar os olhos do vidro, e se silenciou.
Vocês não tinham tanta intimidade assim. Acabou de você ficar sabendo de todas essas histórias porque você sempre estava lá quando ele contava para a melhor amiga dele, que também era a sua. Chan havia se mudado há alguns meses e não conhecendo ninguém na cidade, estava sempre com vocês. Sempre. Exceto quando estava sendo feito de gato e sapato por alguma garota, o que era todas as outras vezes. Chan era um cara legal, muito bonito e extremamente carinhoso e atencioso, mas você pessoalmente ainda precisava ver mais dele para deixá-lo entrar na sua vida de fato, já que a maioria das vezes que vocês conversavam era junto do grupo. Hoje era a primeira vez que vocês ficavam completamente sozinhos, e isso só tinha acontecido porque ele acabara de terminar o turno dele e você esperava para começar o seu. Você podia dizer que gostava dele, principalmente depois do dia em que ele te acompanhou até em casa enquanto você passava mal, mesmo que isso significasse atravessar a cidade porque vocês moravam em direções completamente opostas.
“Você deve me achar um trouxa, né?”
A pergunta te atingiu em cheio e sua expressão não foi a mais amigável possível. “Eu? Claro que não! Por que eu acharia isso?”
“Porque eu sou”, respondeu, dando de ombros. Apesar da sequência de foras, você nunca tinha o visto tão… Decepcionado. Ele sempre era animado e brincalhão, e fazia piada até desses acontecimentos, mas dessa vez você achava que, seja lá o que tivesse acontecido, tinha mexido com ele de uma forma diferente.
Você segurou a mão dele por cima da mesa. Chan finalmente te olhou e você assistiu os olhos escuros e tensos se tornarem mais suaves. Ele encarou seus dedos segurando parcialmente os dele e o conforto que eles transmitiam mesmo estando tão mal encaixados, para segundos depois segurá-los com mais força, observando como você se arrumou na cadeira, sem intenção nenhuma de largá-lo, retribuindo o aperto. “Você não é o problema, cara, eu pelo menos não acho que seja. Quando uma pessoa boa é ferida porque fez o bem ela não é a errada, e sim o contrário”, afirmou, com as sobrancelhas levantadas como sempre fazia quando colocava sua opinião. Ele achava fofo. “Você só precisa parar de se envolver com casada!”, sua piada o fez dar um sorriso de lado, que revelava um covinha tímida e se transformou em um sorriso aberto que fazia os olhos dele se fecharem também gradativamente. Você olhou mais uma vez a mão dele entrelaçada na sua observando contraste entre as suas peles e seu coração fez um movimento peculiar.
“Agora vai pra casa, eu tenho que trabalhar”, sua gerente te olhava de canto de olho enquanto olhava também para o relógio. “A gente se vê amanhã.”
“Eu tô de folga amanhã.”
“Também?”, ele assentiu, pegando o casaco e a mochila, e antes de ir, beijou sua bochecha com um selar demorado. Você sentiu seu corpo se aquecer com o toque dele, apesar de lá fora fazer menos de dois dígitos de temperatura, e pensou como alguém poderia ser tão cruel com um ser tão… Qual era o adjetivo que você pretendia usar? O que Bang Chan era pra você que havia tanta dificuldade em defini-lo?
Quando seu turno terminou às 23h, e como mais ninguém saia nesse horário, você sempre deixava o café como um tiro em direção a estação de metrô, mas dessa vez algo te impediu. Do outro lado da avenida, sentado em um bar, olhando o celular com uma concentração inabalável, você avistou Chan. Atravessou o farol com uma pequena corrida e caminhou rapidamente até a mesa que ele estava sentado.
“Por que você não tá em casa?”, ele demorou para levantar os olhos e identificar que você era você, mas quando o fez, um sorriso cansado e animado surgiu no rosto sério.
“‘Tava assistindo um filme pelo TikTok, você sabia que dá pra fazer isso? Óbvio, você precisa assistir em várias partes, mas também sempre tem uma narração em cima que te ajuda-”, Chan tagarelava sem parar, sendo o Chan de sempre, mas essa não era a resposta que você queria.
“Por que você ‘tá assistindo um filme pelo TikTok em um bar que nosso salário não paga em vez de estar em casa, Bang Chan?”, seu tom imperativo e os braços em riste em posição de ataque sempre pegavam ele de jeito.
“Eu marquei com aquela menina aqui, mas ela não veio”, o tom de naturalidade dele fez seu sangue ferver.
“Que filha da puta!”
Ele fez uma careta e levantou os ombros sem fazer questão do assunto enquanto matava o último gole de cerveja.
“Você tá bem? Quanto você bebeu?”, você abaixou o rosto na altura do dele, tentando encontrar algum sinal de embriaguez, mas principalmente preocupada com o comportamento inusitado dele. Já Chan conseguiu observar o formato da sua boca, seu pescoço a mostra pelo cabelo crespo preso em um coque e como você era ainda mais bonita de perto com a luz da lua iluminando a sua pele.
“Literalmente uma garrafa, você foi bastante precisa quando disse que esse bar não é pra gente. Nossa, você é muito cheirosa.”
“Obrigada?”, você respondeu, pega desprevenida mais um vez e apenas depois de responder percebeu que aquilo era um elogio. Suas bochechas arderam e você as apalpou, tentando entender se algo tinha te acertado.
“Vem, vou te levar pra casa”, disse passando o braço ao redor do seu pescoço e começou a caminhar em direção ao transporte público.
“Vai?”
“Vou.”
Vocês terminaram de ver o filme que Chan assistia pelo Youtube, e ele fez questão que fosse um compilado do TikTok, porque a narração era parte importante da obra.
“Foi uma experiência, isso eu não posso negar”, você admitiu, colocando o balde de pipoca vazio no móvel onde a TV estava agora desligada. Ele segurava a unha entre os dentes, sorrindo sem motivo, enquanto te observava sentar ao lado dele no sofá. “Que foi? Você tá muito felizinho pra quem tomou um pé na bunda.”
“Nada não”, ele abriu o zíper do casaco até a metade do peito e cruzou os braços, parecendo que precisava contar alguma coisa urgentemente. “A gente nunca ficou tanto tempo sozinho, né? Sempre tem tanta gente e um monte de coisas acontecendo ao mesmo tempo.”
Você o olhou, desconfiada. “Tem certeza que você só bebeu uma garrafa? O efeito tá demorando passar…”, antes que você terminasse ele chamou seu nome, em um tom baixo e grave e você sentiu os pelos da sua nuca reagirem, mais pelo jeito como a palavra saiu da boca dele, como se de fato ele precisasse te contar um segredo e esse segredo fosse mudar a história da sua vida, do que pelo tom que ele usou. Como se seu nome fosse um feitiço, que dito por ele, não te daria chance de escapar.
Seu corpo ficou paralisando assistindo Chan chegar mais perto de você, mais perto até que prendesse os dedos dele nos seus como você tinha feito mais cedo e os rostos estivessem tão próximos que você conseguia sentir o hálito quente na sua própria boca. “Vou te beijar agora e se você não quiser é só dar um soco na minha cara.”
Droga, você nem tinha dúvidas. Só fechou os olhos e sentiu a boca dele grudar na sua com traço de pressa, mas com tanta delicadeza e destreza que apertar a mão dele parecia ser a única forma de pedir para que ele não parasse, porque seu cérebro não funcionava mais. Bang Chan sempre foi assim? Quente? Macio? Cheiroso? Sua cabeça estava em negação todo esse tempo e não conseguia ver que ele era assim?
Segurou sua nuca, puxando sua boca e todo o resto do seu corpo para mais perto enquanto suas mãos encontraram o pescoço dele, se apoiando e impedindo caso ele parasse de sugar os lábios do jeito que fazia, retribuindo os movimentos em um silêncio sucral, e quando ele parou por um segundo sua boca se impulsionou para frente, procurando a dele. “Vou entender isso como sim”, Chan te avisou, enquanto deslizava o nariz no seu, “Porque sua boca… Não consigo parar”, concluiu antes de beijar canto dela e devorá-la de novo, deitando sobre você pouco a pouco e notando que você terminava de descer o zíper do moletom dele.
Você precisava tocar ele, sentir mais do calor na sua pele, já que os lábios dele brincando com seus, a língua circulando a sua e o jeito ele te segurava não era suficiente. Chan gemeu baixinho quando seu joelho se levantou um pouco e topou com o volume entre as pernas dele. Quando você percebeu o que havia tocado, tudo que conseguiu fazer foi gemer de volta, sentido seu próprio canal se retrair contra o vazio. “Droga…”, você xingou quando ele parou para olhar seu rosto anuviado, mesmo com os olhos fechados. “Isso foi..?”
“Foi”, sem pensar em nada, Chan beijou seu pescoço, demoradamente, e fez o mesmo com toda a pele dessa região. Sentia sua respiração ficar mais descompassada a cada vez que ele descia mais os selares. “Eu não ‘tava brincando quando disse que você é cheirosa. Cheirosa pra caralho.”
“Chan”, ele olhou para cima e encontrou seus olhos vidrados nele.
“Diz”, ele sabia o que você queria. Conseguia ver como você apertava suas pernas uma contra a outra, procurando por atrito e não querendo te provocar, mas precisando também te sentir, apertou sua cintura por cima da roupa, descendo até os seus quadris.
“Eu…”, sua voz falhou, parecendo um miado assustado que ele achou tão excitante. “Porra, não brinca comigo”, seu olhar vibrante o fez perceber que era impossivel resistir a qualquer coisa que você fizesse. Te beijou de novo, levando o próprio joelho agora ao centro das suas coxas e sentindo como você automaticamente passou a se roçar contra ele, com o corpo mole, mas necessitada de um pouco de pressão ali, que ele começou a aplicar ao mesmo tempo que apertava seu peito. Beijou seu pescoço de novo, beijos de boca aberta que deixariam no mínimo uma manchinha na sua pele negra cintilante, mas que não parecia um problema para você, já que sempre que os dentes roçavam nela, você esfregava com mais força na perna dele.
“Me diz que você tá tão molhada quanto eu”, perguntou, sentindo o líquido pré gozo colar na cueca.
“Quer confirmar?”, Chan te olhou no mesmo momento e você sorriu, disfarçando o constrangimento. Você nunca tinha o visto sorrir com tantos dentes. Os dedos foram no cós da sua calça, abrindo com cuidado, e mergulhando para dentro, encontrou prontamente uma pocinha no lugar. Você segurou o ar, apesar dele quase não ter te tocado, e quando ele o fez, usando dois dedos para explorar os lábios encharcados, você soltou o pulmão com a mesma intensidade. Gemeu, alucinada, quando ele circulou sua entrada, ameaçando adentrá-la, mas não o fez.
“Eu posso-”
“Por favor, por favor”, sua mão segurou os cabelos da nuca dele, se preparando para o pior. Chan inseriu lentamente as digitais, olhando sua boca se abrir e não emitir nenhum som, mas sentido que sua cintura continuava indo em direção a palma dele. A imagem o fez friccionar o membro apertado dentro da calça na sua perna, imaginando com você o receberia ali, tão quente e molhada.
Cada vez que Chan movimentava os dedos e atingia uma parte ainda mais sensível, você se contraia espontaneamente, como se ele tivesse encontrado o botão certo no lugar certo. “Promete pra mim que você vai fazer isso quando eu estiver te fudendo. Por favor, não desperdiça essa habilidade nos meus dedos….”
Você riu, completamente aérea e riu mais forte imaginando o que ele disse. “Chan… O que a gente tá fazendo?”
“Não sei, mas não acredito que você se escondeu esse tempo todo de mim.”
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Ai amiga vi a ask sobre o Enzo seguir só loira padrão no Insta e eu sinceramente tenho pra mim que esse garoto nunca deve ter chegado perto de uma mulher negra na vida 🤡 E eu como mulher negra dona de uma autoestima de centavos fico pensando muitos pensamentos PÉSSIMOS sobre as preferências românticas e sexuais dele
assim, eu não tenho muito local de fala porque sou branca, mas é perceptível que ele tem um padrão. entretanto n sei, também a gnt não conhece ele pessoalmente pra alegar algo assim, porque ainda sim ele é uma pessoa muito reservada. só que infelizmente mais pro sul da América latina os padrões de beleza são bem mais reforçados (ao meu ver!!! ja fui pra argentina e chile filhas entao meio que sei o que falo) e até pela namo dos outros caras a gnt vê que são mais mulheres magras, de cabelo liso e pele clara. E assim!!! eu sinto que mesmo tendo traços de "padrão" n seria alguém atraente pra eles (digo por experiência sem brinks).
eu entendo vc por partes, eu cresci sendo uma garota feia (sou esquita pra kct tbm) e odiando meu cabelo cacheado (bem fechadinho acho q 3c) e via as meninas minha volta tendo cabelo liso/ondulado conseguirem atenção de garotos enquanto nem sequer olhavam pra mim, nao sei se é algo da intuição feminina mas eu sinto que os homens não dão em cima de mim por causa do meu cabelo - que eu aprendi a cuidar só em 2020 - e que qualquer garota com cabelo liso - e branca - consegue o mínimo. me perdi no meio disso, entretanto só quero reforçar que todas nós somos lindas e não é o tipo de um homem que mora na curgentina ou curuguai que define isso👭 por isso tbm que acho de suma importância escrever a maioria das minhas histórias com cabelo cacheado, eu cresci vendo series, lendo fics e nunca via uma sequer q a pessoa tivesse cachos até chegar no nosso mundinho de girlies do tumblr. todas nós brs somos divas demais e nossa beleza é única.
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