#fugiram
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miladythewinter · 1 year ago
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o resultado das eleições na madeira deixou-me maldisposta....
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littlewritergreatgirl-blog · 8 months ago
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casos ilícitos
Matias Recalt x f!Reader
Cap 6
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E as lembranças se perderam há muito tempo. Mas pelo menos você tem belos fantasmas. E então, talvez meu lar não seja o que eu conhecia. O que eu pensei que seria.
Estamos no ponto de vista do Matias, e já digo: tenham paciência com ele🤭✊. Boa leitura 😚
Avisos: Smut, linguagem Imprópria, +18.
Palavras: 8,0 k
Tudo aconteceu tão rápido que o garoto mau teve tempo para reagir. Ainda parado em frente ao posto de gasolina, ele não escuta quando os rapazes se aproximam, ou quando o lançam uma enxurrada de perguntas em sua direção, ainda entorpecido olhando para o lugar em que o carro estava, e que te levou para longe dele. O telefone ainda está em sua mão, pesado, parecendo um objeto da cena de um crime. Ele o guarda no bolso com raiva.
- E aí? Falou com ela? – Pergunta Fran curioso, o despertando de seu estupor.
Bem, ele definitivamente fez alguma coisa com você. Mas conversar, não era bem a palavra. Mas não queria contar o quão rápido as palavras fugiram de sua mente assim que ficaram sozinhos. O quanto ele não queria ter que perder tempo conversando, ou o mais provável, brigando, quando poderia estar em cima de você, dentro de você. Te mostrando o quanto sentia sua falta, o quanto te queria, e tentando te transmitir o que não conseguia com palavras. Tudo para nada, pois assim que você teve o alívio que somente ele poderia te dar, o deu as costas e foi embora com outra pessoa, o fazendo se sentir usado, insignificante e pequeno.
- Vamos embora – Responde de mau humor, ignorando a pergunta do menino de olhos claros, e se dirigindo ao carro.
Os outros parecem ficar ainda mais confusos e desnorteados. Pensaram que a conversa, iria melhorar a situação, não que iria piorá-la. Enzo era o mais apreensivo, se Matías estava desse jeito, como você deveria estar?
- Como assim? O que aconteceu? – Questiona Enzo já ficando irritado com a falta de detalhes do garoto.
O clima começava a pesar entre eles. Steban e Simon começam a se preocupar com o aumento de ânimos de todos ali. Matias está exaltado, e Enzo está quase se juntando a ele. Antes que as coisas piorem, Steban decide se pronunciar:
- Enzo, calma aí, deixa ele quieto. – Tenta apartar a situação, colocando a mão no ombro do mesmo, como se pudesse transmitir calma a ele através do toque.
- Claro que não, ele diz pra gente distrair o cara e depois não quer dizer o que aconteceu? Ela é nossa amiga também. – Retruca, se possível, ficando ainda mais bravo.
Steban procura o olhar de Fran, pois por ser o mais calmo e sensato do grupo, poderia tentar botar juízo no mais velho, mas se surpreende ao ver que o mesmo mostra apoio a Enzo, e encara Matías, também esperando uma resposta.
- Só fala, ela está bem? Vocês brigaram de novo? – Fran questiona, juntamente preocupado com você.
O garoto de cabelos castanhos só revira os olhos, não estando no clima para ficar respondendo perguntas idiotas, que no fim só gerariam mais perguntas. Ele queria ficar sozinho, não pensar em você, ou em qualquer outra coisa.
- Ah ela está muito bem. Melhor do que eu, isso é certeza. – Diz com as palavras escorrendo de sua boca como veneno.
Os garotos ficam sem entender muito bom o que estava acontecendo, e o que ele está implicando. Mas finalmente uma chave parece virar na cabeça de todos ali, os fazendo enxergar a situação claramente, ou ao menos o mais claro que poderiam com a escassa informação que tinham.
- Então é isso? Você só tá putinho por que ela disse que tá com outro? - Simon diz, ainda não compreendendo o motivo de tanta comoção do mais novo.
- Vai se foder Simon, cala a sua boca – Avança para cima do mesmo.
Matias está cansado de ficar pensando em você junto com o outro sujeito. Em como o superou rápido, ou em como parecia leve e confortável com o mesmo. E Simon tratar o assunto tão levianamente, não ajuda em nada. Ele sabe que está sendo irracional, que não está pensando direito, mas não aguenta a pressão do ocorrido, e perdendo a razão, está pronto para descontar a raiva no primeiro que o contrariar. Mas antes que possa realmente encostar no garoto, Enzo e Steban entram no meio, o segurando e o prendendo no lugar, e Fran faz semelhante com Simon, que já estava se preparando para brigar se fosse necessário.
- Já chega! – Fran exclama, com o semblante sério. – Não vamos arrumar briga aqui. Todo mundo pro carro, agora! – Ordena, e olhando para Matias, continua – Você vai na frente comigo, Simon, você atrás, e sem provocarem um ao outro. – Repreende os dois, e troca um aceno de cabeça, com Enzo e Steban, avisando para que ambos ficassem atentos, e interviessem se vissem algo.
Enzo olha uma última vez para o garoto de cabelo castanhos, e avisa com um olhar cortante:
- Você está alterado agora, então não adianta conversar, mas isso não acabou. – E assim, com um clima tenso, todos se dirigem para o veículo e começam a ir embora.
No banco de passageiro, tentando colocar os pensamentos no lugar, o que ele consegue parcialmente, ele busca compreender o porquê de seu colega não conseguir o entender. Simon é um solteiro convicto, que nunca se apegou a nada e nem a ninguém, obviamente não entenderia a conexão que vocês compartilhavam. Você é importante, e ele te quer com ele. Mas começa a repudiar o sentimento devido aos recentes acontecimentos. Simon não parece ter preocupações em não se apegar a ninguém, talvez fosse assim que ele devesse ser também, te tratar apenas como mais uma com quem ele se envolveu, mesmo sabendo em seu íntimo que não era verdade.
Fran querendo acabar logo com o clima ruim no carro, e prevenir uma briga futura, deixa Simon primeiro, e depois os outros, e não direciona nenhuma palavra a Matías no caminho para casa. Quando chegam, o Recalt só dá uma desculpa esfarrapada, dizendo que precisa pegar alguns livros na biblioteca do Campus antes das aulas, e sai porta a fora, apenas com a carteira e um casaco, caso volte tarde. Seu colega de quarto não acreditou na justificativa fajuta, mas sabendo que era melhor o garoto se distrair e ficar um pouco sozinho, não questionou nada e deixou que o mesmo partisse.
-- --
Ele ponderou muito se deveria mesmo ir ver a garota. Mas a raiva e rancor ainda eram presentes nele. Só queria se sentir querido, e se não fosse por você, então que fosse por outra pessoa. Chegando na casa de Malena, o lugar lhe parece familiar e ao mesmo tempo muito estranho. Ele já esteve aqui tantas vezes, em tantas ocasiões, e é engraçado como esse lugar não lhe traz o sentimento de conforto que ele pensou que traria.
A garota o oferece algo para ele beber, tentando puxar conversa, e se atualizar da vida do mesmo, já que o rapaz havia se comunicado muito pouco nas últimas semanas, e após o restaurante, esse pouco contato havia se tornado nulo.
- Você sumiu – Ela comenta, o entregando uma cerveja, enquanto ambos se dirigem para a sala.
- É, foi mal por isso. – Diz se desculpando, mas sem realmente dar muita atenção, e tomando a bebida em silêncio. Ele estava claramente de mau humor, e a garota não quis pressioná-lo.
- Quer mais uma? – Pergunta quando ele termina.
- Não, vamos direto ao assunto. – Fala impaciente.
Malena vendo que não arrancaria nada do garoto neste estado arrogante e cínico, decide o dar o que ambos querem. Ela não perde tempo em o empurrar até o sofá, querendo mostrar quem está no controle, fazendo com que o mesmo caia sentado, e aproveita esse momento de surpresa do rapaz, para montar em seu colo. Rapidamente, rodeia a cintura dele com as coxas, e começa a se esfregar em seu corpo, colocando as mãos atrás da nuca dele, o acariciando, e se aproxima, querendo juntar seus lábios ao do menino.
Ele sente quando ela se aproxima, e se depara com um desconforto, uma sensação de que tem algo errado, mas se obriga a continuar ali. Os lábios se chocam, e ele luta contra a vontade de se afastar. É um bom beijo, molhado, quente, e tão bom quanto ele se lembrava. O corpo dela esfrega em sua ereção por cima das roupas, o trazendo alívio, se movendo de uma maneira erótica e sensual, era muito bom, mas não da maneira como ele gostava. Era diferente de como você se movia, sempre indo no ritmo certo, e o tocando com luxuria. Então ele finalmente entende o que tem de errado, o motivo dos toques parecerem estranhos, e desconfortáveis. Simplesmente porque não era você.
Não era sua boca, nem os seus quadris e nem as suas mãos. Tudo parecia tão falso, e ele pensa em se afastar para acabar com isso, mas assim que o pensamento passa por sua cabeça, ele se lembra da forma como o deixou lá e foi embora com outro cara, o reduzindo a nada a não ser uma versão patética e solitária dele mesmo. Se ele não era tão importante para você, então você também não era tão importante para ele. Com isso em mente, ele retribui o beijo com vontade, envolvendo as mãos nos quadris da mulher mais velha, a apalpando e trazendo para mais perto. Ela parece satisfeita e solta um gemido com isso.
- Você não mandou mensagem, ou ligou, desde o restaurante – O beija no maxilar, fazendo um rastro e descendo pelo pescoço do mesmo – Achei que a gente ia sair – O cobra.
Aparentemente, ela achou uma boa ideia o confrontar sobre seu desaparecimento, enquanto estão se pegando, achando que assim ele estaria mais suscetível a respondê-la. Ele solta um bufo de irritação com isso:
- Tenho andado ocupado. – Diz, com um tom zangado.
- Ocupado com ela? – Questiona, parando com os beijos e o encarando.
- Por quê? Tá com ciúmes? – Provoca.
- Cala a boca. – Declara a mesma.
Ela mesmo o cala, voltando com a boca para cima dele e retomando o beijo de maneira ríspida. Esfrega as mãos nos cabelos dele, e os puxa de vez em quando, o provocando. É estúpido, e vai totalmente contra o que ele estava tentando provar para si mesmo, mas em determinado momento, ele finge que é você ali em cima dele. Isso o motiva, e faz com que ele se entregue ainda mais aos toques e beijos, se tornando até mesmo rude com a aspereza de seus movimentos. Ela retira o casaco dele, o jogando em um canto da sala, e ele faz o mesmo com a blusa da garota, mas quando se separam, e ela começa a tatear o colo do rapaz a procura do cinto, a fim de soltá-lo, e livrá-lo da roupa, ele para. Isso está errado, e ele não queria continuar com essa farsa. Não é justo ele se enfiar no meio das pernas de uma mulher enquanto pensava em você. Não é justo pra nenhuma das duas e nem com ele mesmo, se for sincero.
- Tira a calça- A mulher ordena, já frustrada com a falta de retorno dele em começar a tirar a roupa, enquanto o mesmo só fica pensativo.
- Não – Ele diz, e com as mãos tremendo em nervosismo, a tira de cima de seu colo - Isso foi um erro. – A garota não sabe se ele está falando com ela ou consigo mesmo, mas fica possessa ao vê-lo se levantando do sofá e começando a ajeitar a roupa que agora está amassada.
- O que você disse? – Ela está incrédula, não conseguindo assimilar o que acabou de ouvir.
- Eu tenho que ir – Diz simplesmente.
- Por quê? Por causa dela? Você parecia estar gostando a um minuto atrás. – Acusa, querendo uma explicação dele.
Ele fica quieto, sem saber o que dizer, e começa a procurar pelo casaco, tentando encontrá-lo e ir embora o mais rápido que der.
- A gente não vai voltar então? Achei que não estava namorando ninguém – Pergunta, tentando enxergar qual o motivo da partida dele.
- E não estou. - Concorda.
- Então? – Malena diz, erguendo o tom de voz.
- Eu posso ter seguido em frente sabia? - Diz com um grunhido.
Ele está na defensiva agora. Matías não queria ter que ficar dando satisfação para ela. Para começar, ela quem quis ir embora e deixá-lo por causa das próprias ambições, e tudo bem, ele respeita isso. Mas não acha que deva explicações sobre tudo o que faz desde que a mesma voltou.
Ela solta um sorriso de escárnio com a pergunta do garoto.
- Seguiu tão em frente que voltou aqui? – Debocha amarguradamente.
- Como eu disse, foi um erro. Não vamos voltar, sinto muito. – Ele desiste de encontrar a peça que trouxe, e se dirige a porta de entrada, mas quando já está com a mão na maçaneta, prestes a abrir, Malena pergunta:
- É por causa dela, não é? eu vi como olhava para ela no restaurante.
Isso o pega desprevenido. Ele não lembra daquela noite como sendo agradável, leve e em com um bom clima, pelo contrário, aquele dia foi o começo do fim. O dia em que você decidiu se afastar e por um fim em tudo, o deixando, e as coisas ficando progressivamente piores desde então, por isso não entende a afirmação da garota, insinuando olhares entre vocês dois.
- Não sei do que você tá falando, como eu olhava pra ela? – Pergunta ainda de costas para a mesma, não se atrevendo a encará-la.
- Do mesmo jeito que costumava olhar pra mim. – Responde com a voz embargada.
Ele se vira, e confirma suas suspeitas. A garota está segurando as lágrimas, e com os braços rodeando a si mesma. Nesse momento, ele não consegue não se lembrar de você no banheiro do restaurante, e de notar duas coisas importantes. A primeira, é que ele infelizmente está ficando muito bom em fazer garotas sofrerem, e a segunda, é que todos os caminhos da vida dele, levam a você.
-Não, não é verdade. – Nega rapidamente, tanto para consolar a garota, quanto para não admitir a realidade da situação.
Insinuar que o carinho que ele tinha por sua ex, era igual ao que tinha por você, a põe em um patamar muito mais significativo, o qual ele não quer aceitar ainda.
- Você está certo, não é verdade – Ela concorda – Você nunca olhou com tanta paixão pra mim. – Limpa as lágrimas em suas bochechas, e o fita, esperando uma resposta.
É isso. Não tem como escapar mais. Ele está apaixonado por você. Ele negou isso por tanto tempo, mas uma parte dele sempre soube que era verdade. Sempre soube que esse sentimento existia, só restava a dúvida se ainda tinha afeição por Malena, mas depois de hoje, e esse reencontro desastroso, está mais do que claro que não existia mais o amor que tinham antes.
A garota espera que o mesmo negue, diga que não é o que parece, que o coração dele ainda pertencia a ela, e somente a ela. Mas ele não vai. Agora que reconheceu seus verdadeiros sentimentos, não vai voltar atrás. E ela sabe disso:
- Você prometeu! – Acusa furiosa, indo até ele e dando um empurrão em seu peito, mas o mesmo não se move, o que a deixa mais alterada ainda - Disse que não ia se apaixonar por ninguém nesse tempo. – Se debate contra ele.
Ele quer dizer que tentou. Tentou arduamente. Tentou tanto que tinha vezes que doía por espaço e estabelecer limites entre os dois. Doía ver como você se decepcionava com cada impasse e indecisão dele. Que machucava não poder te dar o que você queria, pois nem ele sabia ao certo o que queria também. Mas como poderia não se apaixonar quando tudo o que você era com ele era doce, gentil, carinhosa, engraçada e o fazia se sentir especial pra caralho? Ele sabe que falhou com Malena, e o pior, falhou com você também.
- Não foi minha intenção. Só aconteceu, eu... – O garoto engole em seco - Eu mal tinha me dado conta de como me sentia até vir aqui. – Admite com pesar.
- Por quê? – Ela está genuinamente confusa.
- Porque agora eu tenho certeza de que não sinto mais nada por você. – Esclarece, e não ousa desviar o olhar, mostrando seriedade e verdade, mesmo que a machuque.
Ela finalmente parece entender e aceitar que está tudo acabado. Não tem como ignorar mais a falta de interesse dele, ou o porquê dele não a ter procurado nos últimos dias, já estava obvio, ele não a ama mais. Então por que droga ele está na casa dela? O que o motivou a fazer tudo isso?
- O que aconteceu Matias? por que você veio aqui? Me fala a verdade, me deve ao menos isto.
E assim, ele o faz. Conta como ficou indeciso e confuso, como ficou balançado quando a viu depois de tanto tempo, mas que não foi o bastante para fazê-lo renunciar de você. Conta como ficou com raiva te vendo com outra pessoa, e pensou em vir aqui, para provar que não estava tão afetado por você. E agora falando isso em voz alta, só mostra a quão infantil e estúpida foi essa ideia.
Ela escuta, é atenciosa, e o conforta, não com beijos ou sexo, mas sim com um abraço de amiga. Ela admite que está chateada, não gostou de ser enganada e usada assim, mas depois de uma generosa bronca e puxão de orelha nele, diz que entende que os sentimentos dele tivessem mudado depois de tanto tempo, mesmo não sendo a vontade dos dois. Ele se desculpa, sentindo que deve algo a ela, por causa de um acordo idiota, feito há pouco mais de um ano atrás.
- Me escuta bem, se o único motivo pra você querer ficar comigo, for por causa de uma promessa besta, então é melhor que não fiquemos juntos mesmo. – Diz séria – Esquece o que eu disse agora pouco sobre você ter me prometido que não ia gostar de ninguém, eu estava alterada. O que importa, é que você saiba que não me deve nada. – O encara, querendo passar segurança.
- Era difícil não te ter aqui, a saudade doía o tempo todo. – Confessa – Mas, depois que eu a conheci, foi melhorando, até que um dia a dor parou de existir. – E o amor também, ele queria dizer, mas estava implícito, e ambos sabiam.
- Acha que podemos ser amigos? – Pergunta depois de algum tempo em silêncio.
Ambos estão no chão da sala agora, sentados em cima de um tapete felpudo, e ele abraçando os joelhos, se encolhendo no canto. Ela está semelhante, ao lado dele e na mesma posição.
- Acho que precisamos de um tempo separados, eu ainda tenho sentimentos por você – Admite – E ela pode não gostar também da nossa amizade. – Fala, e o garoto solta uma risada, mas dá para ver que não tem humor nenhum nela.
- Ela nem olha pra mim agora. – Reclama, com acidez.
- Mas se ela pedisse, você daria prioridade pra ela, não é?
SIM! É claro que sim. Ele faria o que estivesse ao alcance dele para que você considerasse o ter de volta. Não que você quisesse é claro, não valia a pena trocar o homem maduro, mais velho, por ele, um garoto indeciso e teimoso, mas se tivesse uma chance, uma mínima fagulha em você que ainda o desejasse, ele lutaria por isso, custasse o que fosse.
- Sim – Diz simplesmente, e envergonhado.
- Estou aqui pro que precisar, mas acho melhor cada um decidir bem o que quer. – Diz, procurando o olhar dele.
- Eu quero ela. Sei disso agora. – Retribui o olhar, com calma, sem o tormento que havia neles a alguns minutos atrás.
- Então pronto. – Solta um suspiro resignado. Ela entende a situação, mas não significa que não esteja machucada por isso ainda.
- Juro que não queria te magoar. – Se explica mais uma vez.
- Eu sei – Afirma – Mas tem coisas que estão além do nosso controle Matías, não quero que fique se culpando por isso, já disse.
- Acho melhor eu ir embora. – Diz e se levanta do chão.
Estende a mão para ela, a dando apoio e a puxa para cima, para que se levante também.
- Sim, é melhor. - Concorda.
Ela o acompanha até a porta, e se despedem com um breve abraço. Parece muito uma despedida, e não do tipo: Até amanhã, ou até logo, mas sim do tipo sabendo que nunca mais vão se ver, e que as coisas nunca mais serão como antes.
Ele sai rápido de lá, fugindo como um garotinho assustado. E sem saber o que fazer. É você. Que droga, como ele demorou tanto tempo para perceber isso? Ele te quer, e precisa te ter de volta, e que se dane o outro cara. Se estivesse tão apaixonada por outro, não teria o beijado como fez mais cedo, não importa o que você disse a seguir, daquilo não ter significado nada, no fundo, sabiam que tinha significado tudo. E ele vai te fazer enxergas isso.
Chegando em casa, vai para o banheiro tomar um banho para tentar clarear os pensamentos e se acalmar, pronto para encerrar o dia. Não tinha ânimo para ver as aulas, ou energia para qualquer outra coisa. Já embaixo do jato de água quente, ele nota, que vergonhosamente ainda está duro. Soltando um suspiro frustrado, vê que não tem outra alternativa a não ser recorrer a ele mesmo. Envolve o membro em sua mão, e começa com os movimentos lentos de cima para baixo. Fechando os olhos e tentando te imaginar ali, com ele.
- Isso – Ele acelera os movimentos contínuos em seu pau – Assim, ahh, tão boa pra mim. – Geme baixo.
Mas a mente dele corre para um cenário muito mais perverso, e te visualiza no banheiro hoje cedo, com as pernas rodeadas na cintura dele, saia erguida na altura dos quadris, totalmente exposta, e com a calcinha afastada para o lado. Dessa vez, ao invés de se separarem e você ir embora, nessa versão ele te vira de costas, e te fode por trás, bem ali. Com o perigo de qualquer um poder entrar a qualquer momento, e flagrar vocês. Com seus amigos os esperando do lado de fora, junto com o seu novo amante. Isso o excita ainda mais. O pensamento dele te comendo enquanto outro cara te espera, nem imaginando a promiscuidade que está fazendo com ele agora.
Ele consegue visualizar vividamente seu pau entrando e saindo de você, te estocando com força, e ele tendo que te calar tampando sua boca, e controlando seus próprios gemidos dando mordidas em seu ombro. Ele gozaria dentro de você, sem se importar com a bagunça, ou com a mancha que ficaria em sua roupa. E você teria que retornar para casa, com um pouco dele em você, teria que encarar o cara mais velho, enquanto a porra dele ainda escorria por suas coxas.
Pensa em suas paredes quentes estremecendo ao redor dele, o apertando, sugando tudo dele. Ele desferiria tapas em seu traseiro, para te fazer gritar que nem uma puta, mas depois te confortaria com a mão ainda quente, fazendo carinho na área avermelhada, só para depois te dar outro ainda mais forte, te fazendo chorar, com lágrimas de tanto prazer. Ele não pararia, nem mesmo quando você atingisse o clímax, ele tiraria o máximo que pudesse de você. Uma, duas, três, quantas vezes fosse possível, até você implorar para que ele pare, pois está sensível demais.
E com esse pensamento, ele atinge seu orgasmo, e espirra sua excitação no chão do box, o qual é rapidamente levado pelo ralo. Ele está com a respiração falha, e corado, ainda mais exausto do que quando chegou em casa, mas não se arrepende nem um pouco. Não se orgulha de ter que bater uma, como um pré-adolescente na puberdade, cheio de hormônios, mas esse é o poder que você tem sobre ele.
Saindo do banho, enrolado em uma toalha vai para o quarto, ainda na onda pós orgasmo, com o corpo mole e relaxado. Veste qualquer coisa e vai para a cama, ainda pensando em você, mas dessa vez, não em seu corpo. Bem, tecnicamente é sim em seu corpo, mas não dessa forma crua e devassa. E sim, em você na cama dele, deitada, com os cabelos espalhados pelo travesseiro e seu cheiro se impregnando nos lençóis, com um olhar satisfeito o encarando. O abraçando, e querendo enterrar o rosto no peito dele. Você sempre ficava inacreditavelmente tímida após o sexo, nem parecia a mesma pessoa, e ele adorava se aproveitar desses momentos, para te provocar e dizer coisas mais sujas em teu ouvido, seja relembrando o que fizeram, ou o que ele ainda queria fazer com você. O que queria experimentar e tentar de novo. Novas posições, novos movimentos e em novos lugares, o que o rendia apenas uma repreensão e um olhar envergonhado.
Mas agora, tudo o que tinha a frente dele, era um espaço vazio, o qual um dia você ocupou, e ele esperava desesperadamente que ocupasse novamente. Ele se acomoda, e se obriga a cair no sono, torcendo para que você esteja pensando nele, tanto quanto ele está pensando em você.
-- --
O dia seguinte, é gasto com a maior parte do tempo do garoto dentro do quarto. Saindo apenas para ir ao banheiro, ou ir à cozinha comer algo, o que foram poucas vezes, já que o mesmo estava se sentindo e parecendo um zumbi, totalmente deprimido e triste. É estranho, ontem ele tinha a certeza, de que iria te procurar e falar com se sentia, mas agora, já não estava mais tão seguro. E se você realmente estivesse melhor com outra pessoa? Ele não queria estragar tudo ainda mais para você, mas também não aceitava te ver com outro. Agora que tinha plena consciência de seu afeto por você, precisava se planejar em como, ou se iria te abordar.
Ele pensa, pensa e pensa. E com o chegar do entardecer, finalmente aceita que é sim egoísta e que vai atrás de você. E daí que você parecia feliz e radiante com outra pessoa? Despreocupada e leve em sua presença? Ele tinha chegado antes do velho que te acompanhava, isso deveria contar para algo certo? Ele nunca foi o tipo de pessoa que abre mão de algo por um bem maior, e não vai começar agora.
O garoto escuta vozes vindo da sala, sabendo que é o mesmo grupo de rapazes de sempre, que se reuniram para beberem no apartamento. Ele ainda não se resolveu com Simon, ou com Enzo, mas aparentemente eles não estavam mais tão bravos já que estavam na casa do mesmo. Matías determina que essa é uma boa oportunidade para falar com os garotos e aproveita a deixa.
Se dirige até o cômodo, e é saudado pelos mesmos. Simon e Enzo estão mais relutantes, mas ao menos Fran parece mais aberto e tranquilo, e Steban está atento caso tenha que interferir em uma possível briga novamente. Matias se acomoda no sofá, e todos o olham, tentando disfarçar a tensão no ar, se perguntando se vão ou não falar do elefante na sala.
- A gente se beijou – Ele diz, cortando a quietude do lugar. – No posto, nem conversamos nem nada. Só fomos pra um canto e nos pegamos um pouco. – Explica, sem dar muitos detalhes, a intimidade dos dois, cabiam apenas a vocês.
- E isso não é bom? Mostra que ela ainda gosta de você – Argumenta Simon.
- Gosta tanto de mim que depois de me beijar, foi embora com outro. – Diz amargurado, e sem deixar de lembrar, que ele fez o mesmo.
- Eu a quero de volta. – Declara, esperando as provocações que viriam a seguir. Mas é surpreendido com o que vê a sua frente:
- Sério? – Fran abre um sorriso de orelha a orelha com a confissão.
- Sim. – Confirma, ainda abismado e tentando entender o que está acontecendo.
Ele acha que é seguro afirmar que os rapazes estavam mais do que satisfeitos, no pensamento de vocês dois como um casal. Aparentemente, ele era o único que ainda não tinha percebido. Enzo tenta manter a faixada séria, mas depois abre um pequeno sorriso e diz:
- Que bom que finalmente abriu os olhos, e se decidiu. – O fita com um olhar gentil.
Mas ele ainda não entende. Talvez, no subconsciente dele, o mesmo esperava algum tipo de resistência por parte dos rapazes.
- Não que eu esteja reclamando, mas porque vocês parecem terem gostado tanto da ideia dela e eu juntos? Vocês nem sabiam que a gente ficava até a alguns dias atrás. – Pondera.
- Porque ela gosta muito de você, muito mesmo. E é bom ver que é recíproco, mesmo que você tenha demorado uma eternidade para ver isso. Ambos merecem ser felizes, ainda mais ela, que sempre foi uma boa amiga, e esteve presente sempre que precisamos – Explica Enzo.
E então olhando para o rosto dos outros presentes ali, ele percebe o motivo de tanto contentamento. Eles também gostavam de você. Não de uma forma romântica, mas certamente tinham um grande apreço por sua pessoa. Isso de alguma forma, fez com que ele se encantasse ainda mais por você. Saber que você era querida para as pessoas que ele gostava.
- Eu vou me resolver com ela – Diz com convicção - Não só porque fui um idiota, mas também porque quero ela aqui, comigo. – Ele se justifica – Caso ela aceite, as coisas vão ser diferentes, sabem disso, certo?
O garoto sente a necessidade de deixar tudo muito claro. Sabe que caso você o dê uma segunda chance, as coisas terão que mudar drasticamente, sem saídas escondidas, ficar se esgueirando pelos cantos, ou beijos roubados em momentos inoportunos. As coisas serão sérias, concretas, da maneira que talvez mesmo você não admitindo, no fundo você queria e almejava. E ele também.
- Sim
- De boa.
- Sem problemas.
Todos os meninos concordam, não incomodados nenhum pouco com a ideia de mudança na dinâmica do grupo, mas Fran, replica rapidamente:
- Ela pode ser sua namorada, mas ainda continua sendo nossa amiga, e vamos ter que dividir a companhia dela. – Ele é bem preciso em suas palavras.
- Sim, mas não entendi o que você quis dizer com isso. - Matias responde arqueando a sobrancelha.
Após a frase, ele é recebido por revirares de olhos e bufos impacientes dos amigos.
- Cara, você já era ciumento com ela sendo um caso, se namorarem vai ser pior ainda. – Explica Fran – Ela é nossa amiga, e como disse, vamos ter que dividir a companhia dela. – Enfatiza com fervor.
- Tá bom. – Concorda e cruza os braços meio emburrado.
Ele entende que houve situações em que talvez, ele tenha interferido de propósito e tivesse feito com que você negligenciasse sua atenção aos demais rapazes, mas não achava que era ciúmes. Ele só queria sua atenção o tempo todo, e somente nele, isso não era um crime.
Malena, nunca teve uma relação se não educada com os amigos dele, mas com você era diferente. Eles eram apegados e adoravam você, então mesmo não sendo completamente a vontade dele, sabia que teria que te dividir com os outros amigos. Mas teria certeza de te viciar tanto em estar em cima dele, ou embaixo, ou de lado, gritando o nome dele, que você não iria querer deixá-lo para ficar com outras pessoas. O que o levava para o problema atual, em como iria te fazer largar do outro cara e reconsiderar voltar com ele. Simon, traz esse assunto à tona:
- Ela já está com outro – Lembra a todos. – Mas se tem alguém que pode conquistar ela é você. Ela é louca por você, vai fundo – Incentiva enquanto abre uma cerveja. – Mostra pra ela que os novinhos são os melhores. – Pisca para o mesmo com maldade.
Steban, solta um bufo com isso:
- Ignorando o comentário super desnecessário do Simon, eu concordo de você ir atrás dela, to com saudade de ter ela por perto, e você tem sido um saco desde esse término. – Brinca no final, com um pingo de verdade.
E Matias concorda que foi realmente um saco, ele tem sido uma versão mais azeda dele mesmo sem você, e sabe bem como a saudade suas dói, ele a sente todos os dias queimando no peito, do momento em que acorda, até o momento em que vai dormir.
Os rapazes conversam mais um pouco, Matías e Simon se desculpam pelo tumulto no posto, admitindo que estavam exaltados, e perderam a linha. Agora, em um clima mais leve e acolhedor de sempre, voltam as pazes e discutem outros assuntos. Seja um jogo idiota que não gostaram do placar, a respeito dos treinos de Rugby, ou um professor que detestavam. E quando percebe, já é tarde da noite, quando Enzo, Steban e Simon se despedem.
Ele vai para a cama, ainda enérgico querendo falar com você. Decide que não pode esperar até o dia seguinte, e te manda uma mensagem.
Diz que precisam conversar, e a vontade dele era de ir até sua nesse instante. O que você barra na hora, pensando que o mesmo tem segundas intenções. Ele te afirma que não, a menos que você quisesse, é claro. Ele nunca te negaria sexo. Após algumas palavras trocadas, no combinado de se encontrarem no próximo dia, pela manhã, ele está mais tranquilo, e com mais esperanças de que possam reatar. Se aceitou se encontrar com ele, então ainda deve ter algo de você que queira algo dele.
Vocês podem consertar isso, você ficou com alguém, ele teve uma recaída com a ex, acontece, ele vai te contar tudo, você não vai gostar, mas não vai poder dizer muito já que também ficou com outra pessoa. Simplesmente podem esquecer que isso aconteceu e seguirem em frente.
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- Mas não, ele não é meu ficante, namorado, ou algo assim, ele é meu cunhado. - Você diz a ele com desgosto, e irritada por ser questionada.
Ele fica confuso, não se lembra de você alguma vez ter mencionado uma irmã, o qual você explicou que sempre foi por falta de tentativa dele. E o mesmo é rápido em se desculpar por seu comportamento. Mas então, ele sente um alívio e prazer imediato, ao saber que você não havia ficado com ninguém, ainda estranhava os apelidos e a história das camisinhas, mas sabia que você não era mentirosa. Mas então, junto com o alívio, vem a culpa e remorso. Ele soube que estaria tudo arruinado se você soubesse da Malena. Além dele ter ficado com outra pessoa, pra piorar era a ex dele.
- E você? Voltou com ela, ou ficou com alguém? – Pergunta receosa e com medo, ele pode sentir ambos em tua voz.
Ele fica sem reação. Deveria mentir? Queria ser transparente e verdadeiro, mas se soubesse a verdade, aí sim que não o perdoaria. Ele ainda estava se decidindo se deveria ou não te contar, mas quando vê que sua expressão muda, que está prestes a se levantar e ir embora, ele se decide, e sabe que faria de tudo pra ficar contigo, mesmo que envolvesse ocultar fatos.
- Não. – E ele tenta passar a maior convicção que pode.
Você está relutante, mas parece comprar a história dele, e após uma longa conversa, colocando tudo, ou quase tudo, as claras, vocês estabelecem que iriam tentar de novo, mas dessa vez em condições bem diferentes. O seu termo de se absterem de sexo, realmente o pegou de surpresa. Era algo que faziam sempre, mas se era sua vontade, pra ele provar que realmente te quer como algo a mais, não somente uma ficada ocasional, ele poderia fazer isso.
Enquanto você comia mais uma sobremesa, ele não conseguia parar de pensar em como os seus lábios estariam doces, no sabor frutado que sentiria se te beijasse e te provasse agora. Ele engole em seco e tenta afastar esses pensamentos. Sem beijo, foi o que você disse. Sem beijo. Sem toque. Sem tudo.
Vocês se despedem, e pela primeira vez em semanas, ele sente que fez algo certo, mesmo com a mentira pesando em seu peito. Mas ele vai compensar isso, jura a si mesmo.
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Ao decorrer do dia, mensagens são trocadas entre os dois, coisas bobas e não tão importantes, e outras, de extremo grande significado afetivo e emocional. Assuntos aos quais nunca haviam tocado antes. Ele é curioso por natureza, então não ter te perguntado tudo o que havia para saber antes, havia sido um grande desafio, mas agora, ele que adentrar e conhecer tudo de você. E em meio a isso, dúvidas que ele tinha são respondidas. O apelido carinhoso, você explica que se deve por conta de uma fantasia que usava quando era criança, a qual era fascinada por conta de um filme, e quando envia fotos a ele, o mesmo pensa que pode derreter com tanta fofura. E por um momento de delírio, imagina como seria uma junção dele com a sua em uma criança. Mas afasta rápido esses pensamentos, é muito cedo para isso. Relata também a respeito de seus pais, o quão estão ansiosos para o casamento, e de sua irmã mais velha, que está animada e tomando conta de tudo. Não menciona muito o cunhado, e ele entende que esse deve ser um tópico ainda complicado entre vocês.
Pensa o tempo todo em ir te ver, mas reconhece que o melhor movimento agora, é ir com calma. Então controla esse desejo, o reduzindo em seu interior, até mesmo quando conta aos amigos, que vocês estão “não tecnicamente namorando, mas tecnicamente juntos”. Depois das flores que você recebeu, estava claro que você era super-romântica, e ele queria te entregar um pedido que remetesse a tal.
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A determinação dele de te dar espaço e pegar leve, não vai muito longe, e no dia seguinte, decide te surpreender na biblioteca, trazendo um café gelado, já que era o seu favorito, enquanto a mesma está no grupo de estudos. Assim como tem estado religiosamente, sem perder um dia, desde que entrara no curso. No momento em que adentra o local, te avista de costas, sentada em uma mesa, repleta de livros e cadernos espalhados a sua frente. Com a cabeça baixa, se concentrando no que estava lendo, e anotando o que achasse importante. Ele se aproxima, e é silencioso em seus passos, para não incomodar os outros estudantes, e não te assustar.
- Oi – Ele diz assim que chega e para ao seu lado, em pé enquanto você está em seu acento.
Você tira a atenção do livro, a direcionando a ele, querendo saber quem havia te interrompido. E arregalando os olhos ao vê-lo ali, e o encara, parecendo surpresa:
- Oi – Responde, e além de espanto, ele não consegue ler mais nenhuma expressão em seu rosto. – O que está fazendo aqui? – Questiona tentando encontrar um motivo dele estar ali.
Ok, ele esperava ao menos um cumprimento de sua parte, você nem se levantou para um abraço, ou algo do tipo, ou ao menos deu alguma indicação de felicidade em encontrá-lo. Ele tinha te visto ontem, mas já estava morrendo de saudades suas, você não sentia o mesmo? ele tenta não se deixar abalar por sua falta de interesse.
- Vim te fazer companhia – Explica, e você não diz nada, não o convidando para que se junte a você na mesa. – Se você quiser – Ele continua, na esperança de que você o peça pra ficar, pois quer ele por perto, mas o mesmo só é recebido pelo silêncio.
Ele está começando a se sentir constrangido agora, achou que seria um gesto romântico, vir te ver e mostrar o quão empenhado ele está em te conquistar, era o que você queria, certo? Mas você não parece ter apreciado a surpresa. Ele já esteve no grupo de estudos com você em outras ocasiões, não pensou que seria grande coisa, iria ser como antigamente. Mas talvez você não o quisesse tanto em seu espaço como antes, e ele deveria saber disso.
- Eu posso ir embora, só vou deixar o café com você. – Oferece, e coloca a bebida com gelo a sua frente. Ele se sente um idiota agora, era óbvio que você não o queria aqui. O mesmo engole o orgulho, e te olha uma última vez- Vou indo então, bons estudos. – Diz, e começa a se afastar.
Mas é detido por uma mão em seu braço, o segurando levemente, então se vira e te fita, já em pé e com o rosto corado. E se dando conta de que ainda o tocava, o solta rapidamente, como se estivesse queimando pelo contato.
-Não! Pode ficar se quiser – Balança a cabeça para si mesma, se repreendendo - Na verdade eu quero que você fique. – Se corrige. - Eu só estou surpresa.
- Não precisa mentir, eu sei quando não sou bem-vindo. – Retruca.
- Não é isso, é que...hoje eu não estou com o pessoal de sempre, estou com algumas amigas, não acho que você vai querer ficar. – Explica envergonhada.
Agora ele entende o motivo de sua relutância. Quando suas amigas estavam presentes no grupo de estudos, era um momento super desconfortável, sendo repleto de piadas com duplo sentido e querendo jogar você para cima dele, já suspeitando de sua quedinha por ele. E na época, com o relacionamento dos dois sendo um segredo, era muito desagradável ter que passar por isso. Vendo pessoas dizendo como fariam um bom casal, e vocês nunca dando um passo a frente em seu relacionamento, fazendo com que ambos se sentissem insuficientes. Mas agora, que concordaram que estão sérios, ele sabe o que você está implicando, lendo as entrelinhas que dizem: “você vai me assumir hoje? ou vai ficar escutando e não dizer nada de novo? se for isso, pode ir embora”
- Tudo bem, eu quero.
- Tem certeza? - Questiona, ainda não convencida.
Ele puxa uma cadeira, que estava ao lado da sua e indica para que ambos se sentem, pegando em sua mão e olhando no fundo dos seus olhos diz:
- Eu quero ter um relacionamento sério com você, e isso vai envolver contar para as pessoas. Se quiser que eu vá embora, porque acha que é muito cedo, sem problemas, mas saiba que eu quero fazer isso, quero que saibam que você é comprometida, e tem alguém te esperando.
O rosto da garota se ilumina, e a mesma acena com a cabeça em concordância:
- Ok.
Assim que pronuncia as palavras, as meninas que ele conhece e já viu algumas vezes retornam, uma com uma enorme quantidade de livros nos braços, e outra com uma pilha razoável, e não fazem a mínima questão de esconderem a surpresa em vê-lo ali.
- Oi, Matias, tá fazendo o que aqui? – Uma delas provoca.
- É bom te ver também – Diz ironicamente.
- Se veio atrapalhar já pode ir embora. – Retruca com humor.
- Vocês adoram quando eu venho aqui que eu sei. – Responde, e largando sua mão, se levanta para ajudar com os livros, e dando um abraço gentil em cada uma. Assim que se acomodam na mesa, outras duas colegas que ele não conhece, retornam, e parecem confusas e curiosas, até que você se pronuncia:
- Gente, esse é o Matias, ele veio me ajudar com algumas matérias, já que faz o mesmo curso que eu e está avançado – Explica – Espero que não se importem.
- Sem problemas. – Respondem e acenam pra ele educadas, se apresentando.
Ele nota, que você não o apresentou como amigo, o que é bom. Mas odeia que não o apresente como algo a mais, mesmo que tecnicamente não sejam esse algo a mais. E ele espera mudar isso logo.
E é obvio, que os mesmos comentários de sempre iriam aparecer em algum momento:
- Sem problemas, mas controlem a tensão sexual por hoje, se quiserem um momento a sós, marquem um encontro. – Provoca a primeira garota, e ele aproveita a oportunidade:
- Na verdade – Ele passa um braço por seus ombros - A gente tá saindo agora – Com o outro braço, ele pega em sua mão por cima da mesa, para que todos olhem, e troca um olhar com você, meio que perguntado se está tudo bem, se foi muito rápido ou se te deixou desconfortável, o que você rapidamente o tranquiliza com um aperto leve em sua palma.
- Espera um pouco, esse era um dos caras gostosos que vocês estavam falando da última vez, e você disse que era como irmão para você? – Uma das meninas que ele acabou de conhecer pergunta.
- Em minha defesa, eles são como irmãos para mim - Você está vermelha, se encolhendo no lugar. – Só ele que não. – Admite ruborizando.
Ele te acha tão fofa nesse momento, que não pensa direito antes de te puxar para perto e lascar um beijo na tua bochecha. Ele sabe que está quebrando as regras, você disse sem toques, beijos e ele está fazendo os dois agora.
- Ahh eu sabia que vocês tinham uma quedinha um pelo outro, estava óbvio – Outra colega fala – E tipo, claro que você tinha que gostar de um deles, não tinha como ser amiga daquele monte de gostoso e não querer pelo menos um. – Diz com convicção.
O garoto não sabe muito bem como se sentir sabendo que suas amigas, tem te falado como os colegas dele são atraentes, mas se tranquiliza, ao lembrar de sua resposta, dizendo que os vê como irmãos.
- Obrigado, eu acho – O garoto responde.
- Você não Matias, to falando do resto – Revira os olhos.
- Ha ha foda-se também – Retruca, e abre um sorriso malicioso - Agora que estamos saindo sabe o que isso significa certo? – Olha para as garotas - Vai ter muito mais tensão sexual no ambiente. – Provoca, o que as meninas retrucam revirando os olhos, e outras imitando um vômito.
Entre piadas e mais algumas provocações, o tempo passa extremamente rápido no ponto de vista do garoto. Você era inteligente, era uma das coisas que ele mais gostava em sua personalidade, mas mesmo assim ele te ajuda com algumas explicações, aproveitando para ficar bem perto de você e sussurrar coisas sugestivas em teu ouvido, e depois fazendo cara de santo quando o olhava o repreendendo, mas não verdadeiramente brava.
Só quando todos estão arrumando os materiais, e devolvendo os livros as estantes, entre outras coisas para irem embora, que ele percebe que já está tarde. As garotas se despedem e deixam os dois sozinhos, e assim seguem para o estacionamento do local, que se encontra vazio.
- Eu posso te dar uma carona, se quiser – Oferece, apontando para o carro.
- Obrigado, mas não precisa – Agradece. – Meu cunhado vai vir me buscar.
- Tudo bem. – Concorda.
Vocês ficam em silencio, e ele não sabe como agir. Deveria ir embora? Te deixar em paz, enquanto espera sua carona? Ele não queria se despedir, não ainda. Adorou passar esse tempo com você, e queria repetir isso o mais rápido possível:
- A gente podia sair, no sábado, ver alguma coisa? - Ele toma coragem e pergunta. - Ou fazer outra coisa, o que você quiser – Acrescenta rapidamente.
Você solta um riso com o nervosismo dele:
- Um filme está ótimo, pode ser.
- Sábado, às sete?
- Combinado.
- É um encontro, caso não tenha ficado claro. – Esclarece, te fitando ainda nervoso.
- Eu não espero menos do que isso – Você retruca.
Ele se aproxima de você, testando as águas, e como você não se afasta, ele fica confiante em colocar as mãos em seus quadris, e te puxar para mais perto. Ele se inclina, trazendo o rosto perto do seu, o que você corresponde, entrelaçando os braços no pescoço dele e fechando os olhos, indo em direção ao garoto. Os lábios quase se encontram, mas no último segundo, ele desvia e beija sua bochecha, mais precisamente, o cantinho de sua boca.
- Eu até te beijaria, mas é muito cedo pra isso, nem tivemos um primeiro encontro ainda. – Ele provoca. – Tenho que ser um cavalheiro. – Ele brinca, usando suas próprias condições contra você.
- Você é muito abusado sabia? – Suspira frustrada.
- E é por isso que você gosta de mim – Aperta seus quadris, fazendo carinho em sua cintura.
Ele não sabe o porquê, mas espera fervorosamente uma confirmação sua:
- Sim, gosto mesmo. – Afirma.
E continuam assim, até que são tirados do transe pelo som de uma buzina. Ele te assiste de novo entrando no carro e indo embora, mas dessa vez, muito mais feliz, e satisfeito do que na vez anterior. __ __
Rivalidade feminina aqui não 👎, o Matias estava confuso, mas nós gostosas, não podemos culpar a garota, somente ele quem foi o babaca. Mas ele vai se redimir agora. Espero que tenham gostado e até o próximo 😚🩵
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romanteios · 3 months ago
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Borboletário.
Borboletas no meu armário.
Fugiram do estômago e se esconderam.
Não suportaram seu abandono.
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lembraciar · 9 months ago
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se eu pudesse fugiria de mim mesma e entenderia o porque todas as pessoas fugiram de mim, por não querer meu caos interno e minha intensidade.
lembraciar.
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sickfreak · 8 days ago
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O MAXIMILIANO VAI MORRER (mas não ainda, pera lá)
Uma breve explicação do que essa minha cabecinha tem e quer por em prática (e para não deixar ninguém confuso com as minhas loucuras).
Como muitos já devem ter percebido (creio eu), o Maxi está/foi ajudiado bastante pela bruxinha camarada Lucelia (@dvrkbody) e diante disso, está passando por uma nova transformação. Mas como, Nand? Bom, vou explicar rapidinho o que aconteceu para não deixar ninguém no vácuo.
Muitos anos antes, Maximiliano se envolveu com uma humana, uma relação que começou baseada apenas no interesse do sangue mas que tornou-se algo mais, uma via de mão dupla que resultou não unicamente na satisfação por parte dele, se é que me entendem. Tempos depois, a humana que ele mantinha esse tipo de relação acabou engravidando, um evento absurdo na vida deste vampiro com seus mais de mil anos de existência. Quando descoberto, a gravidez e a possibilidade de um híbrido nascer com o sangue de um vampiro poderoso e velho se tornou um viral. Outros vampiros tentaram amedrontar com ameaças, caçadores surgiam para matar ele, a mãe e a criança e bruxas surgiam interessadas na possibilidade do sangue ser um produto valioso para rituais e afins. Tomando responsabilidade por toda a situação, Maxi jamais permitiu, na curta vida desta criança, que nada chegasse perto ou que pudesse machucá-la. Seu comportamento quanto a isso chamou a atenção também de outro tipo de coven de bruxas, aquelas que renegavam o nascimento do mais novo híbrido, considerando o ato como monstruoso e que precisava ser eliminado muito antes que pudesse dar o seu primeiro suspiro fora do corpo da mãe. Quando aconteceu, foi desastroso. Humana e híbrido foram mortos de forma fria e cruel. O que um dia seria filha de Maximiliano foi arrancada do ventre da mãe para enfim ser morta em um ritual, com o objetivo de evitar um presságio que poderia afetar todo um equilíbrio que precisava ser mantido. Como esperado, tal ação gerou uma reação. Maximiliano iniciou uma carnificina, matando todas que tentavam usar magia para pará-lo, corpos sendo desmembrados, gritos de horror e sangue jorrando para todos os lados. Porém, algumas bruxas fugiram, salvando-se do destino cruel de morrer daquela forma. Dentre elas, estava a avó de Lucelia, que unida as outras sobreviventes, criaram um feitiço, uma maldição que iniciou-se branda mas irritante. Os olhos, antes vermelhos, tornaram-se amarelos, um âmbar tão clarinho e atípico que chamou a atenção de todos que se depararam com ele logo depois. Em consequência disso, os olhos também são mais sensíveis a luz branca, fazendo com que use óculos escuros a qualquer hora, dia ou noite, para proteção. Contudo, a coisa é completamente diferente. Um pouco mais de cem anos depois do acontecido, Maxi está passando por uma nova metamorfose. A maldição consistia no envelhecimento dolorido e que gradualmente irá torná-lo fraco e sugestível a pagar por seus próprios e milhares de pecados já realizados, vulnerável a cair nas graças de velhos e novos inimigos. Agora, a mais nova transformação consiste na descoloração de seus cabelos, tornando-os branquinhos e um pouco mais longos que o normal. Nem um pouco assustador, certo? Para os olhos alheios, apenas um detalhe. Para ele, são dores ocasionais que o levara ao estímulo de procurar sangue humano com mais frequência, "diretamente da fonte". E aí que está o problema! Quanto mais sangue, mais a fera, antes adormecida, voltara a superfície. Maximiliano é um assassino impetuoso, sem qualquer resquício de humanidade. Para ele, é muito fácil acabar com uma vida por pura necessidade... ou diversão (essa parte deixamos guardada em algum lugar, apenas imaginação). Aos que ainda tinham uma conversa civilizada com ele, minhas mais sinceras desculpas, aquele Maxi morreu. Agora ele é frívolo, mesquinho, rancoroso e extremamente manipulador. Sua dominância irá crescer em níveis alarmantes e ele se achará dono de tudo e todos, por isso, peço perdão desde já pelo tumulto, mas ele é isso e mais um pouquinho. Tal comportamento o levará a uma via com duas possibilidades apenas: a morte "morrida" ou a morte "matada".
Na morte morrida, Maxi irá sucumbirá a própria maldição. O próximo estágio disso, cem anos depois ou muito antes, será enfraquecimento corporal. Acontecerá em pequenos estágios e o derrubará aos poucos. O sangue humano se tornará inútil para remediar suas dores. Caixão e vela preta serão o destino dele. Literalmente.
Na morte matada, Maxi irá morrer pela mão de alguém ou por alguém. Entretanto, veja bem: não será qualquer morte. Depois de tanto tempo, ainda que existir tenha o seu sabor, ele não esconde a vontade de finalmente partir. Porém, uma morte digna, com importância, valor, substancial e significativa. Maximiliano deseja partir após sentir que está realmente preparado, que sua ida não será em vão e que alguém, ao menos com mais benevolência que ele mesmo um dia já teve, irá e merece uma segunda chance e que irá ter uma vida normal ou digna de ser vivida.
No mais, essa é a explicação que tenho a dar para deixar tudo claro a quem se fazer interessado a manter plots, prosseguir ou criar novos com ele. Estou amplamente aberta tudo, principalmente nessa fase, onde inimizades e indiferenças serão criadas e feitas de forma tão mais fácil e prática. Preparem suas estacas e verbena em abundância: ele não se importa com mais nada ou com ninguém.
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lacharapita · 5 months ago
Note
AINDA BEM QUE VC ACEITA PEDIDO🙏
faria pra sua fã algo do enzo e da loba se conhecendo no aeroporto e decidindo passar o dia todo juntos tipo em before sunrise? e um smut bem divo babilonico
AMG DESCULPA MAS EU IMAGINEI MUITO UMA COISA MEIO THE WRONG MISSY KKKKKKKK [sadly eu nunca assiste before sunrise mas pesquisei um tiquinho da história e achei um amoreco]. Fiz um cenário pq meu cérebro fritou depois da fic do Fer com o Esteban + leitora. Ficou bem tolinho boberinha KKKKKKKKK.
Tem uma Big chance de eu escrever uma coisa mais elaborada sobre isso pq eu gostei muito😭😭
Você tava desesperada correndo pelo aeroporto porque seu avião já ia sair e você não tava nem perto dos portões de entrada [bc we are late bitches💥🤪🤪], o desespero era tanto que na correria você esbarrou com tudo em alguém e caiu no chão. — "puta que pariu!" — Sentou no chão completamente derrotada quando ouviu a voz no auto falante dizendo que o avião das 17:00 tinha decolado. — "Está todo bien?" — Você virou o rosto quando ouviu a voz calma e se xingou por sequer ter levantado para ajudar e pedir desculpas. — "Porra! Desculpa, eu tava atrasada, sai correndo e-" — As palavras fugiram completamente da sua boca quando você viu o moreno esbelto te olhando enquanto te oferecia uma mão de ajuda. — "Morri foi? Uma visão dessa só pode ser o paraíso." [your cantadas = cantada de pedreira] — Enzo arregalou os olhos e riu com suas palavras enquanto te ajudava a levantar. — "Não não, você tá bem viva, mas perdeu o voo" — Xingou novamente, pegou o celular na bolsa de crochê colorida e discou o número da sua mãe enquanto agradecia o moço pela ajuda. — "Mãe, perdi o voo😣😣." — o moço começou a pegar as próprias coisas no chão antes de ameaçar se afastar. — "Pera aí menino😠! Oi mãe, sim😊😊porra que saco😡! Só semana que vem agora😓😓." — o moreno te olhava com dúvida, segurando uma risada interna, esperando pacientemente enquanto você falava com sua mãe. Pigarreou quando você desligou o telefone, quase deixando ele cair no chão [the famous mão de alface] quando foi colocar na bolsa. — "Desculpa, qual seu nome? Tá chegando ou tá indo?" — Enzo riu da forma como você falava rápido. — "Enzo, e eu tô chegando." — Você sorriu enquanto ouvia ele. — "Ótimo, vamos comer em algum lugar, pedido de desculpas por ter te derrubado no chão😚." — Ele riu acenando com a cabeça, mas você insistiu, pegou o número dele e marcaram de se encontrar às oito da noite. Foram até um restaurante badalado de Montevideo, comeram, conversaram, você fez Enzo chorar de tanto rir [prazer, sou a praça é nossa] e também fez ele querer morrer quando gritou com um homem com o dobro do seu tamanho porque ele tinha pego a sua bebida. Perto das onze da noite estavam fumando na parte de fora do restaurante, Enzo ainda ria se lembrando dos absurdos que você disse. — "Se uma pessoa pega sua bebida cê simplesmente deixa?" — Enzo balançou os ombros e riu. — "Porra... nunca na minha vida que eu me faço de otaria desse jeito, sem ofensas sério." — Enzo riu mais ainda enquanto a fumaça branca saia por seus lábios [ALERTA DE TESÃO‼️🚨🚨ENZO VOGRINCIC FUMANDO] . — "Vou ter que procurar um hotel novo." — Disse enquanto jogava a bituca do cigarro na lixeira. — "a estadia acabou agora a noite?" — Você acenou negativamente com a cabeça, fazendo ele te olhar confuso. — "E onde foi que você se arrumou desse jeito?" — Você riu alto. — "Banheiro do aeroporto. Quem quer da um jeito, lindo😍😍." — Enzo balançou a cabeça desacreditado nas suas palavras. — "Podia ter me avisado nena, fica lá em casa, prometo que eu não sou um assassino em série." — Claro que você aceitou. Um homem gostoso que definitivamente tinha a chance de te matar tipo???? [🤫🤫]
Quando entrou no apartamento bem arrumado e minimalista você percebeu que era totalmente o oposto do uruguaio. — "Se eu tiver afim de foder agora... cê faria esse favor pra mim?" — Enzo riu enquanto se aproximava de você. — "Só se me prometer que vai sempre falar comigo. Sério, em 30 anos de vida acho que nunca tinha rido e me divertido tanto." — Seu aceno acompanhado de uma risada sincera foi o suficiente para ele aproximar os lábios dos seus antes de deitar no sofá verde escuro e começar a deixar beijos e mais beijos sobre a pele do seu pescoço [AWNNNN😫😫], a mãozinha [mãozinha🖕🖕] curiosa correndo por seu corpo e logo se perdendo entre suas pernas. Você só sabia gemer enquanto ele te dedava com dois dedos 🤘🤘👋💦😵 e te dizia as palavras mais sujas que poderia dizer. Te deixou toda molinha e vazando antes de se empurrar totalmente pra dentro de você, o barulhinho molhado junto com os tapas das coxas deixando o ambiente sujo. — "Porra de bucetinha gostosa, amor." — e você toda 🔊💢🤸‍♀️💦. Ficaram nessa por três meses, se viam quase sempre e toda vez que você estava no Brasil para ver sua mãe ele te ligava todos os dias até você voltar. Te ele te assumiu 🫶💍 com evidências no Instagram com uma foto sua depois do banho, com cabelo molhado, cara lava e sorrindo pra ele😍😍.
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meuemvoce · 4 months ago
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Tudo na vida existe um ponto final
Sentimos saudades de momentos que não tivemos coragem de vivê-los em uma vida há dois. a gente se procura, relembra lembranças de um amor ardente e enlouquecedor que vivemos desesperadamente correndo contra o relógio que estava prestes a dizer que o nosso tempo estava acabando. dois covardes de merda. duas pessoas que fugiram de algo que poderia dar certo se tentassem mais um pouco. duas pessoas que não tiveram paciência para fazer dar certo, apesar de que só uma delas tentou. sabemos que viver em recaídas a nossa situação não irá mudar, escrevemos apenas o que queremos ler quando a saudade resolve bater, nos satisfazemos com o pouco e começamos a estaca zero, ficamos em silencio até a vontade de alimentar a saudade aparecer novamente. eu sei o que carrego no coração a respeito de você mais existem momentos que isolo essa parte e fico apenas com o que você procura que é saber se ainda existe sentimento da minha parte, se ainda fico mexida com o seu aparecimento, posso até ficar, mas fico com a certeza de que a vida irá continuar sem você.
Podem se passar dias, não mudamos o roteiro das conversas, sexo, saudade, prazer e relembrar alguns momentos que vivemos e manias que ainda temos apesar do fim que restou para nós dois, você segue com os seus planos de uma nova vida mesmo sentindo algo sobre nós ou achando que sente algo pior mim e eu sigo tentando ser feliz com você em pensamento e morando dentro de mim, tudo bem, vivemos dificuldades quando queríamos segurar nossas mãos diante dos obstáculos, fizemos juras de que não desistiríamos de nós, mas você soltou a minha mão primeiro e logo em seguida fiz o favor de soltar a outra onde conectava os nossos corações, linhas desenhadas  nas palmas da mãos que diziam que onde quer que eu esteja e com quem esteja, você sempre estará nas entrelinhas.
Amor, espero que com tempo você entenda que não nos pertencemos mais, uma hora iremos parar de nos procurar e que o fim será inevitável, ele sempre esteve presente entre nós dois, mais fechamos os olhos, vivendo um amor com prazo de validade e dando prazer o máximo possível para ficar registrado nas nossas memórias tudo o que poderíamos viver em quatro paredes se a coragem tivesse aparecido dentro de você, nossas escolhas foram feitas e as consequências ainda estamos lindando, mas enquanto existe a vontade de nos procurar iremos alimentar as pequenas recaídas que nos restaram e quem sabe assim a gente possa aprender que tudo na vida existe um ponto final, até mesmo para a busca do prazer e se existe sentimento em um de nós.
Elle Alber
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lovy-hina · 28 days ago
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Alien Stage Teoria
Parte 1 (Você está aqui)
Parte 2
Parte 3
Tenho uma teoria que Ivan tentou fugir com Till, mas Till desistiu disso, pois não queria abandonar a Mizi na instalação.
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Essa cena aparece no Round 3, o Ivan estava preso, imagino que ou todas as crianças ficavam presas a noite ou Till estava preso por tentar lutar contra um alien (a cena aparece um pouco antes na música).
Se for a 1ª opção, pode ser que Ivan, ou descobriu uma maneira de se soltar, ou por ele ser o melhor da turma, tivesse privilégios como não dormir preso.
E a cena anterior onde Till luta contra um alien para salvar Mizi tenha sido mostrada apenas para indicar quando Ivan se apaixonou por Till.
Se for a 2ª opção, Till foi preso por lutar contra um superior como punição e Ivan foi soltá-lo.
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Penso que Till achou divertido fugir inicialmente, não ter que estar mais naquele lugar, mas...
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Se Till realmente fosse embora com Ivan, ele estaria deixando alguém para trás.
Alguém que ele se importava muito...
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Till parece exitar em sua decisão por um momento, afinal era de sua liberdade que ele estava abrindo mão.
Na segunda imagem até parece que ele estava decepcionado consigo mesmo por ter pensado em escolher abandonar Mizi a própria sorte, por um desejo "egoísta".
Embora escolher sua liberdade não fosse algo egoísta, Till era apenas uma criança. E isso é uma escolha extremamente difícil para ser feita por uma criança.
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No final, Till decidiu não fugir para não deixar Mizi sozinha.
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E Ivan escolheu ficar na instalação por Till.
°•°•°•°•°•°
Ah, mas por que os 3 não fugiram juntos então?O sonho de Mizi era cantar junto de Sua e juntas empatarem, e fugir da instalação impediria que esse sonho virasse realidade.
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Cheguei a pensar que Ivan provoca e bate com frequência em Till por ter escolhido Mizi ao invés de fugir.
Isso seria a maneira de Ivan dizer a Till que ainda daria tempo de voltar atrás e fugirem.
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E conforme os dois crescem, Ivan continua a pressioná-lo sobre fugir.
Mas sem usar palavras, pois poderiam ser punidos caso os aliens soubessem desse plano.
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E sem usar palavras, Till continua recusando a deixar Mizi.
Mas não importa quanto tempo passe...
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Ivan nunca perde o costume de tirar as algemas de Till, para que ele escape.
E quando Ivan tem que escolher entre a si próprio e a liberdade de Till no Round 6. Ele tira a última corrente que o prende, morrendo no processo.
E Till não sabe onde Mizi está e a última pessoa que ele podia confiar naquele também se foi.
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twentysnoir · 10 months ago
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Cansei de beijocas! — Lista de interações
Se você, assim como eu, gosta de fazer as interações mais diferentes possíveis, abaixo tem uma listinha com algumas ideias. Estão todas no masculino para facilitar a escrita, mas é adaptável a qualquer gênero.
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Muse A e Muse B se esbarraram. Na hora de recolher suas coisas, um levou o celular do outro.
Muse A e Muse B compraram na mesma loja. Seria apenas uma coincidência do destino, mas o vendedor tinha que trocar as sacolas de compras.
Muse A comprou a última comida/bebida favorita de Muse B, que não pretende ceder.
"Ei! A minha bolsa" — Um trombadinha furtou a bolsa de Muse A e Muse B ajuda a recuperar.
Muse A e Muse B acabaram presos no elevador quando acabou a luz.
"Essa não..." — A pia de Muse A quebrou e ele conta com a ajuda de Muse B para dar um jeito.
Muse A, um golpista de primeira, vê uma ótima oportunidade de tirar dinheiro de Muse B em um jogo de "Ache a bola embaixo dos copos".
Ops... Muse A ganha a vida prevendo o futuro das pessoas, mas prevê coisas completamente aleatórias. Depois de uma excelente previsão, Muse B não para de perguntar sobre.
Muse A, na tentativa de destruir as roupas do ex na lavanderia, erra o cesto e joga água sanitária em todas as roupas de Muse B.
Muse A confunde Muse B com um amigo de infância e já chega contando tudo sobre sua vida.
Ao ver Muse A com a mãe, Muse B descobre que ele é filho de sua professora de infância.
"Eu podia morrer sem ver isso..." — Muse A acidentalmente mandou uma foto de sua unha encravada para Muse B em vez de mandar para o podólogo.
As roupas de Muse A e de Muse B foram trocadas na lavanderia.
Muse A flagrou Muse B pegando dinheiro de um morador de rua enquanto ele dormia.
Muse A confundiu o número de um amigo e passou a mandar mensagens para Muse B. Muse B, com vergonha de dizer que não conhecia Muse A, apenas continua trocando mensagens.
Uma barata aparece na casa de Muse A e, com pavor, fica entre colocar fogo na casa ou chamar Muse B para ajudar na árdua tarefa de se livrar do inseto.
Muse A e Muse B trocam mensagens há anos, mas nunca se conheceram pessoalmente. Bom, até agora.
Muse A sempre ouviu coisas terríveis sobre Muse B. Após ficarem presos no mesmo lugar, viu que Muse B não é tudo aquilo que ouvia sobre.
Muse A e Muse B estudaram juntos e eram muito amigos, mas Muse A teve que se mudar e, muitos anos depois, reencontrou Muse B.
Muse A ganhou ingressos para um filme em uma promoção. Chegando na sessão, a única outra pessoa para assistir era Muse B.
Muse A confundiu Muse B com um famoso e pediu um autógrafo. O problema é que Muse B é um completo anônimo.
Umas crianças quebraram a vidraça de uma loja e fugiram, fazendo parecer que foi Muse A. Muse B, que viu tudo, tenta ajudar Muse A a explicar que não fez nada.
Muse A perdeu uma aposta com amigos e agora precisa fazer tudo o que Muse B quer por uma semana.
Muse A bebeu demais e acabou vomitando em cima de Muse B.
Os pais de Muse A e Muse B namoraram por um tempo, mas acabou não dando certo. A vida fez com que um cruzasse o caminho do outro novamente.
Muse A acabou caindo no lago e não sabe nadar. Muse B, com suas habilidades de natação, tenta salvar Muse A.
Os cachorros/gatos de Muse A e de Muse B cruzaram e agora os dois serão avós.
Muse A perdeu uma camisa. Após ver Muse B com uma idêntica, acusa-o de ter pegado a peça sem permissão.
Muse A pediu um pouco de açúcar para Muse B. Muse B, ocupado com suas tarefas, não prestou atenção e enviou sal, em vez disso. Acontece que Muse A fez um brownie salgado e distribuiu para todos os vizinhos.
Muse A quase colocou fogo na casa fritando batata frita. Ainda bem que Muse B estava lá para socorrê-lo.
Muse A confundiu Muse B com o ex que traiu uma amiga e simplesmente deu um tapa em sua cara no meio da rua.
Muse A desafiou Muse B para um campeonato de quem fica mais tempo sem piscar.
Muse A pega Muse B trapaceando em algo (uma prova, um jogo, algo no trabalho).
Muse A paga Muse B para fazer uma tarefa. Muse B esquece e, na hora de entregar, precisa inventar uma boa desculpa.
Muse A é tutor de Muse B (pode ser no trabalho ou nos estudos).
Muse A encontra a carteira perdida de Muse B.
Em um momento de tédio, Muse A decide passar trote para um número aleatório, número este que pertence a Muse B.
Muse A e Muse B foram sorteados para fazerem uma apresentação juntos (pode ser artística, no trabalho, na aula).
Muse A é novo no local e acabou se perdendo. Muse B resolve tentar ajudar Muse A a chegar onde quer.
Ao mandar material para analisarem seus genes (testes como Kit Genera), Muse A e Muse B são informados que são irmãos (erroneamente ou não).
Muse A e Muse B vão a um abrigo de animais. No fim da visita, os dois querem o mesmo animal, mas ele só pode ir para um dos lares.
Muse A teve uma crise alérgica ao comer algo e Muse B foi quem o levou ao hospital.
Muse A tem um gato. Muse B também tem um gato. O que nenhum dos dois sabe é que se trata do mesmo gato, que transita entre as duas residências.
Muse A entupiu o banheiro do trabalho e pede, discretamente, a ajuda de Muse B para conseguir desentupir sem ninguém mais descobrir.
Muse A não consegue falar coreano muito bem e não sabe dizer para Muse B que precisa consertar a goteira de um telhado.
Muse A preparou uma receita nova e convida Muse B para experimentar. A comida ficou péssima, mas Muse B não sabe como dizer, porque não quer magoar os sentimentos de Muse A.
Muse A é um grande fã de um artista e surta ao ver Muse B consumindo conteúdo desse artista.
O amigo de Muse A foi a um banheiro público, mas estava demorando. Muse A, para tirar uma onda, foi atrás e falou para “desocupar logo a moita”. Quando a porta abre, Muse B apareceu em vez do amigo de Muse A.
Muse A comprou uma garrafa de vodka e saiu da mesa para ir ao banheiro. Quando voltou, Muse B achou que Muse A tinha ido embora e estava distribuindo a vodka de Muse A para todo mundo do local.
Muse A lavou o cabelo com creme depilatório sem querer e conta com a ajuda de Muse B para tentar resolver.
Muse A e Muse B acenderam uma fogueira perto de uma caixa de fogos de artifício. Não deu muito bom…
Muse A pediu ajuda de Muse B para colocar um móvel novo em sua casa/seu quarto.
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mileyjassie · 2 months ago
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Pinte-me
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par: Taeyong x leitora gênero: Sugestivo e Fofo contagem: 3.4 mil sinopse: Você está aproveitando o tempo pintando no seu quarto e ele está gostando de ver você fazendo isso, mas agora ele quer a atenção para si mesmo, então pede que você pinte na pele dele.
Senti calmaria no momento que me sentei, preocupações sempre proibidas de virem à tona, no cômodo onde dormia todos os dias nada tinha além de músicas suaves não muito altas e tintas guardadas em caixas ao lado de meu banquinho alto, uma grande tela branca com poucos traços de cores sendo criadas nos esboços.
Revezava entre pincéis tentando achar o que era mais essencial para cada detalhe, misturando cores que cobriam a ponta de meus dedos e consequentemente sujavam os apoios dos pincéis.
Posso repetir o de sempre, certo? Me perguntei não notando muito claramente a presença comportada, porém, inquieta do rapaz.
Foi aí que me toquei, voltei para a realidade num piscar de olhos.
Tão silencioso, observador e obediente ele permanecia, sentado na borda da minha cama, ombros minimamente erguidos, seu olhar intenso se espreitando sobre mim e meu hábito de esquecer onde estava.
"Está sem criatividade?...Por que parou?" Indagou rasteiramente, apertando as mãos nas cobertas quando nossos olhares se aprofundaram.
Neguei com um aceno, fingindo precisar fazer algum retoque, voltando a virar o rosto na sua direção.
"Está entendiado? Notei sua inquietação...me olhava tão intensamente, acabei percebendo...precisa de algo?..."
Seus olhos fugiram constrangidos quase que automaticamente, engolindo em seco enquanto seus lábios se partiam num impulso natural de não saber o que responder.
"Preciso..." Respondeu baixo, me deixando levemente intrigada.
Tombei a cabeça, querendo seu olhos de volta.
"O que precisa?"
"Você..." Murmurou novamente, me devolvendo o olhar que estava esperando voltar para mim. Fechei as mãos em punhos fracos, instintivamente, para esconder o efeito de suas intenções mascaradas.
Sua voz tremeu, voltando atrás rapidamente.
"Eu quero que me dê atenção..." Se corrigiu, tirando as palmas das cobertas para juntá-las timidamente umas nas outras. "Estou me sentindo sozinho...Por favor, me dê atenção."
Fiquei quieta por alguns segundos, absorvendo completamente os sons que tocavam um em seguida do outro, todos calmos e relaxantes.
O quarto estava aconchegante por ter sido recentemente climatizado, as cortinas finas que escondiam as portas de vidro da varanda autorizavam a luz rosada passar por elas, deixando o quarto com a aparência suave.
"O que quer que eu faça?"
Seus olhos extremamente escuros refletiram um brilho imediato, parecendo esperançoso e um pouco ansioso, ele se levantou sem muita euforia, indo em direção de um outro banquinho, o pondo a minha frente, ao lado da tela em que eu tentava desenhar.
Ambos seguramos o sorriso por começarmos uma conversa mais próxima pela primeira vez no dia, tendo seus joelhos tocando os meus.
Taeyong entreabriu a boca, inspirando antes de prosseguir.
"Estou sentindo saudades do seu carinho, confesso" Confirmou, deixando suas palmas deitadas nas coxas. "Dessa maneira, ainda, não quero que deixe de pintar, pois sei que gosta muito, assim como também gosto."
Apertei meus pincéis em minhas mãos, ansiando por suas palavras mais contentemente do que quando estava a pintar cores sem vida num cenário ainda não inventado.
"Deixe teus quadros de lado. Me use, quero ser sua tela. Pinte em mim, desenhe na minha pele." Taeyong pediu convicto, um desejo sincero que provocou calor em minhas bochechas.
Suas mãos saíram de suas coxas, estendendo-se abertas a minha frente, pedindo pela iniciativa.
Olhei suas palmas, querendo tocá-las antes que voltassem para seu colo, mas Taeyong não fez isso, não as tirou de perto de mim.
Deslizei meu olhar para suas órbitas impenetráveis novamente, enxergando a paciência que sempre guardava para mim.
Segurei sua mão, notando um sorriso quase imperceptível em seu rosto, parecia satisfeito de poder estar alí, de sentir a tinta branca e fria refrescar sua palma clara e lisa.
"O que vai desenhar?..." Murmurou entretido, trazendo um ar íntimo que até o momento tentei evitar.
"Vamos descobrir..." Provoquei sem malícia, já sabendo que formas usar para desenhar as ondas baixas do mar que logo se completariam quando terminasse sua outra mão.
As músicas que tocavam suavemente em volume mediano anteriormente relaxavam o ambiente silencioso, mas agora tornavam nossa proximidade um pouco constrangedora.
Taeyong olhava meu rosto sempre que deixava seus olhos curiosos saírem de suas palmas, seus olhares pesando e marcando presença de maneira que eu não poderia evitar por muito tempo.
Não era um constrangimento estranho, mas trazia um pouco de vergonha, ambos pretendendo não demonstrar conhecimento sobre a tensão que a música sugestivamente romântica havia criado no ambiente.
Taeyong as vezes roçava levemente seu polegar no meu, arrancando um sorriso rápido uma vez ou outra, escondendo um sorriso pequeno quando eu deslizava meus dedos no seu pulso.
Já estava quase terminando a pintura em sua outra mão quando seus joelhos se aproximaram das minhas coxas, um na parte interna e outro na externa, se sentando mais para perto.
Levantei o olhar para o rosto do rapaz, vendo-o me observar de perto.
"Me diga que ainda não terminou..." Disse baixo, esperando pela resposta, afirmei com um aceno de cabeça, lhe devolvendo um "sim", assistindo suas sobrancelhas se espremerem por cima de seus olhos chateados.
Antes de dizer alguma coisa, Taeyong já havia voltado a encarar suas mãos, me esperando terminar de pintar as ondas azuis que se completavam quando suas palmas se juntavam uma do lado da outra, suavizando sua expressão antes "irritada".
Quando tirei o pincel de sua palma, as duas foram postas viradas para cima em meus joelhos, seu rosto se aproximou do meu, queixo erguendo minimamente quando seus olhos relaxaram.
"Minhas mãos não são a única parte do meu corpo que você pode pintar." Sorriu de lado, me convidando tentadoramente para tocar seu rosto.
Levei meus dedos até sua testa, tirando a franja de cima de seu rosto, a penteando para trás, suas sobrancelhas escuras ficaram à mostra, seu rosto inteiro descoberto e limpo para qualquer desenho que eu desejasse fazer.
"O que quer que eu desenhe em você?..."
Seus olhos se fecharam devagar, se inclinando um pouco mais para perto, o suficiente para sentir minha respiração bater contra seu rosto. Ele esperou assim por um instante, encontrando meus lábios com os seus, selando um beijo demorado.
Sua boca desgrudou da minha, sua voz grave respondendo calmamente. "Faça o que quiser, eu só quero que pinte em meu rosto com carinho, assim como se eu fosse uma de suas telas..."
Sorriu gentilmente, fingindo que me daria mais um beijo, se afastando novamente. Desaprovei sua atitude, ouvindo sua risada baixa ecoar e suas mãos virarem para descerem os dedos pelas laterais das minhas coxas, murmurando um pedido de desculpas.
"Não estrague meus desenhos." Pedi baixo, recebendo um aceno positivo seu, as palmas de suas mãos evitando encostar em minhas pernas, ainda deixando seus dedos compridos pousarem pelo local.
Deslizei meu indicador por seu lábio inferior, ignorando o pular de uma de suas sobrancelhas para dar um curto beijo em seu queixo, procurando um pincel fino, buscando minha paleta para banhar a ponta do instrumento em tinta verde, traçando uma linha fina e pouco curvada abaixo da cicatriz debaixo do seu olho direito.
Taeyong notou o local de escolha, parecendo um pouco surpreso e curioso, seus olhos cintilando em admiração por algo que ainda não sabia, mas, que era o suficiente para deixá-lo contente.
"Vai ser uma rosa?...Sei que é." Sorriu curto, seguindo minha mão das tintas de volta para seu rosto.
Afirmei com um aceno, um sorriso pequeno e orgulhoso nascendo em meu rosto pela satisfação do rapaz. Tingi aquele espaço fundo e singelo de vermelho, fazendo outros caules pequenos em seu rosto, os completando com pequenas flores de cores que equilibravam-se em seus próprios tons naquela pele levemente corada pela luz que entrava no quarto, mudando de tonalidade sem pressa ao passar dos minutos.
Taeyong sorriu suavemente, fechando os olhos ao levantar um pouco o queixo, me ajudando por deixar-me descer o pincel por sua mandíbula, permitindo que continuasse a desenhar folhas perdidas que "caíam" das flores feitas em seu rosto.
"Está ficando lindo..." Ousei elogiá-lo, ganhando confiança a cada traço novo que criava em sua pele quase rosa-dourada, como se essa nova tela aos poucos se tornasse cada vez mais minha.
A curva de sua boca marcou um sorriso ladino, então soltou um som do fundo de sua garganta, respondendo meu comentário com esse grunhido manhoso.
Analisei seu pescoço, encostando com a ponta dos dedos os lados para deixar beijos molhados nos espaços limpos dos traços ainda molhados de pétalas vermelhas, laranjas e rosas na sua jugular, recebendo ronronares longos, sua cabeça tombando para trás para receber mais da atenção que estava lhe dando.
"Antes de continuar..." Murmurou devagar, abaixando a cabeça para apontar para os próprios lábios. "Me beije um pouco mais." Pediu acomodado, esperando-me aproximar.
Olhei sua boca, inclinando para obedecê-lo, fechando os punhos para não sujá-lo com meus dedos melados, recebendo um pequeno grunhido desaprovador em meio o beijo, sua língua encontrando a minha quando seus dedos saíram de minhas coxas para pegarem meus dedos com cuidado, sujando o início de sua bochecha até abaixo da mandíbula com a trilha das minhas digitais multicoloridas.
Murmurei qualquer palavra sem sentido, queimando em minhas bochechas, decidindo deixar minhas mãos em sua mandíbula já que assim lhe agradava mais, e consequentemente a mim também. Seu gesto foi mais do que tentador, foi significantemente atraente.
Murmurei fraco mais uma vez, esperando que escolhesse quando o beijo devia cessar, ele murmurou de volta, negando devagar com a cabeça, segurando meus pulsos.
Me afastei, terminando o beijo com um estralo. Taeyong se inclinou minimamente atrás do contato que havia perdido, seus olhos perdidos achando os meus.
"Já quer terminar?..." Perguntei para o rapaz de mente distante, esperando seu aceno negativo. "Ainda quero pintá-lo."
"Mas não quero parar de fazer isso..." Segurou minhas mãos em seu pescoço, a pintura já seca não o incomodando para ser tão cuidadoso.
"Não vou deixar de fazer o que você quer." Tirei as mechas de seu cabelo que caíram em seu rosto novamente, acariciando sua sobrancelha. "Seja um pouco mais paciente e não vou mais impedí-lo."
"Terá que ser boa para mim." Exigiu com olhos inocentes e pidões, gostando da atenção em suas sobrancelhas.
"Vou ser. Assim como está sendo agora pra mim." Desci meus dedos pela lateral do seu rosto, roçando meus polegares em suas orelhas, contornando a região rosada.
Fui surpreendida por um beijo rápido em seguida de outro, depois disso o mesmo se comportou em seu banquinho alto de madeira, roçando seus joelhos em minhas coxas.
"Que parte do meu corpo você deseja pintar dessa vez?..." Seus olhos voltaram a ser intensos, me assistindo confiante o bastante para erguer levemente as sobrancelhas, mordendo o lábio inferior por um instante dentre um sorriso malicioso.
Ri nasalado com o que fez, deixando um sorriso pouco perceptível no rosto, descendo meus dedos para a gola de sua blusa social branca, parcialmente desabotoada.
Taeyong observou-me desabotoar mais alguns botões, parecendo ansioso a cada pedaço de pele seu que aparecia a mais.
Deslizei o tecido branco por seus ombros, fazendo a barra dobrada permanecer caída alguns centímetros abaixo.
"Você parece extremamente sensual agora." Comentei para ele ouvir em bom tom meus pensamentos, suas mãos se juntaram, seus ombros encolheram pouquíssimo. "Eu sei que gostou muito de me ter desenhando flores por todo o seu rosto e pescoço, Taeyong... deve estar se sentindo muito bonito neste momento..." Encostei a fria tinta violeta em sua clavícula, afim de continuar a desenhar em seu corpo aquilo que lhe fazia se sentir bem. "Não está?" Ergui o olhar, querendo minha resposta.
"E-Estou." Gaguejou, perdendo aquele olhar sedutor que até pouco me provocava, simplesmente parecendo uma vítima dos meus comentários.
"Por que gosta tanto disso?..." Perguntei, fingindo estar intrigada com um segredo que estava a guardar de mim. "Suas orelhas devem estar quentes por um motivo..."
"Sinto que me deseja mais." Sussurrou, engolindo em seco quando beijei o fundo entre suas clavículas. "Me sinto mais atraente..."
"Você tem razão."
Ele me olhou rápido, desejando ouvir alguma confissão que não esperava.
"Não pensei que você poderia ficar mais lindo do que já é" Fiz um breve caminho de violetas, como uma coroa de pétalas, me levantando quando acabei "Mas olhe para você" Puxei o ar entre os dentes, admirada com a visão que estava tendo.
Fui até minha mesa, buscando uma câmera que repousava alí perto de outros materiais, voltando e achando seu olhar vergonhoso, tirando uma foto da obra de arte que tinha sentado a minha frente.
"Posso guardar isso comigo?" Perguntei em tom manhoso, me aproximando quando demorou para responder, mas acabou acenando positivamente. "Você é um amor" Mergulhei meus dedos por seu cabelo, penteando sua franja para trás, puxando algumas mechas levemente para ganhar em troca uma expressão prazerosa em seu rosto. "Posso tirar mais algumas? Você deixa?..." Murmurei perto do seu ouvido, ganhando um aceno obediente e um grunhido baixinho, capturando mais do que satisfeita fotos do seu rosto, pescoço e clavícula, aproveitando para tirar fotos do rapaz inteiro, já que os desenhos não eram o que me encantavam completamente.
Levantei seu queixo, agarrando de mão cheia mais alguns maços de cabelo, amaciando seu escalpo enquanto lhe dava mais um beijo grudento e preguiçoso.
"Vamos pro chão." Sussurrei contra seus lábios, me afastando.
Taeyong assistiu afastar-me de si, suas pupilas correndo de mim para o chão, talvez um pouco nervoso, talvez um pouco confuso, eu nunca poderia realmente saber o que estava sentindo.
Ele se levantou, aproximando-se sem pressa.
"Pensei que ainda queria pintar..."
Me aproximei depois de ouvir suas deduções precipitadas, puxando-o sem força pela roupa, beijando a parte nua do seu peito.
"Se sente, meu amor, não estamos parando." Segurei seus ombros, fazendo-o abaixar até estar em seus joelhos, levantando minhas sobrancelhas quando encontrei sua expressão concentrada, um rubor aparecendo em seu rosto. "Está gostando disso?" Tombei a cabeça, segurando-o pelos cabelos.
"O que vai fazer?..." Desviou em tom baixo depois de um breve arfar, fazendo com que eu sorrise com sua posição de submissão.
Levantei a câmera, também ignorando sua pergunta. "Faça uma concha com as mãos." Pedi, somente ganhando suas sobrancelhas espremidas. "Me peça por algo, implore por algo..." Taeyong não respondeu, mas fez exatamente como pedi, criando uma feição inocente, uma provocação clara de um lobo vestido em pele de cordeiro.
Capturei a foto da maneira como desejava do último desenho que faltava, lhe oferecendo um acordo. "Irei me sentar no seu quadril, Taeyong...Vou pegar essa tinta dourada que tenho e fazer louros em seus ombros..." Caminhei até a tela ao lado, pegando o pequeno recipiente com o líquido dourado, voltando para perto do rapaz de joelhos. "Se você gemer enquanto me esfrego contra você, terá que me deixar tirar quantas fotos eu quiser do seu corpo. Do jeito que eu quiser."
Seus lábios partiram sem resposta, procurando em meu rosto onde eu queria chegar com esse jogo.
"Se eu não...gemer..." Subiu os dedos pelas laterais das minhas pernas, pousando suas mãos nas costas das minhas coxas, me trazendo pra perto de si. "O que me dará?"
Acariciei sua orelha, analisando cada brinco que usava.
"O que quer, Taeyong?"
Seus dedos compridos acharam meus pulsos, me levando para baixo, fazendo me sentar em seu colo.
"Comece." Disse por fim, arrastando seu nariz por meu pescoço, tirando a câmera da minha mão.
Deslizei meus dedos pelo caminho do seu ombro, pintando o começo um pouco depois da curvatura do seu pescoço, sentindo sua respiração já pesada bater contra minha pele.
Suas mãos pousaram em minha cintura, esperando por qualquer movimento sequer, deixando sua cabeça deitar contra mim quando percebeu que não iria me mexer, soltando um grunhido desaprovador. "Não seja injusta comigo." Prendeu o ar no mesmo instante, sentindo nossa proximidade quando meu quadril esfregou-se devagar contra o seu.
Era bom, sim, era tudo muito bom.
Sua pele exposta, os desenhos pintados gentilmente em seu rosto, pescoço e clavícula. As folhas douradas fazendo o caminho até seu ombro brilhar. As cores do pôr do sol tonalizando sua figura. As marcas dos meus dedos coloridos manchando sua mandíbula. A sensação boa que estava sendo criada entre o contato íntimo por baixo das roupas.
Seu suspiro me acordou.
Quando percebi, havia parado de lhe pintar e estava quase abraçada ao homem que me apertava forte em meus quadris ritmizados.
Tirei seu rosto escondido do meu peito, vendo seus dentes apertarem seu lábio inferior, seus olhos grudados aos meus, seu lábio inferior se libertando de seus dentes e ficando vermelho automaticamente, fazendo um bico fraco pelo prensar de nossos quadris, quase me convencendo a lhe dar um beijo se não soubesse que havia feito por reação ao prazer.
Seus suspiros e arfares se tornavam cada vez mais altos e afoitos, e ele sabia que estava me alcançando com isso, era proposital, e eu nem poderia penalizá-lo por isso. "Meu bem já desistiu?..." Sorriu ladino, tombando a cabeça para o lado, mostrando o ombro que ainda estava limpo.
Grunhi, parando aos poucos, quase o tirando um gemido por isso. "Como quiser." Sussurrei, segurando seus cabelos pela nuca para manter sua cabeça no lugar, usando da outra mão para terminar os louros dourados, mesmo que nessa mão fosse um pouco mais difícil.
"Você não precisa parar..." Arfou.
"Eu não parei." Arfei de volta, continuando os movimentos pequenos e lentos.
Recebi selares em minha clavícula, subindo para minha mandíbula, uma de suas mãos saindo de meu quadril para tocar o pulso de minha mão em seu cabelo, me fazendo sentir a umidade fria de sua mão melar meu pulso, vendo-o azul.
Antes que comentasse qualquer coisa, Taeyong pegou minha mão, a levando até o recipiente de tinta dourada no chão, a melando de dourado, então a levando até seu peitoral, pintando de baixo de suas clavículas até o meio do peito com meus dedos de ouro.
Corei forte ao assistí-lo fazer isso, recebendo suas mãos molhadas em minhas bochechas, suas palmas me marcando em azul, puxando meu rosto até o seu, deslizando sua língua por meus lábios, procurando começar outro beijo enquanto roçava-se contra mim.
Fiquei em silêncio, sentindo seus dedos úmidos apertarem suavemente meu rosto afim de me fazer algum carinho, seu beijo afoito nos tornando um pouco mais eufóricos. Deixei de me mover, esperando ver até onde iria sozinho, cedendo à sua necessidade de proximidade e deixando somente um botão preso em sua blusa, deitando contra seu corpo até que estivesse com as costas no chão.
Nossas respirações se encontraram excessivamente até que o beijo cessasse, então apoiei as palmas no chão, puxando a pele do seu pescoço entre os lábios, ouvindo-o chiar com o chupão.
"Você estragou meu desenho..." Lamentei em seu ouvido, lhe dando mais um chupão abaixo da orelha.
"Nunca foi a intenção, meu bem..." Murmurou dengoso, parando de mover seu quadril por conta do meu. Pousei minhas mãos em sua barriga, subindo um pouco o pedaço de pano que ainda se conectava por um único botão, me afastando de seu pescoço para continuar os movimentos sentada.
Sua cabeça tombou para trás, seus cabelos dançando e mudando de direção enquanto sorria com o beiço preso entre os dentes, olhos fechados e sobrancelhas serenas.
Observei suas expressões em silêncio, subindo minha mão limpa do seu estômago até seu peito, chegando ao seu pescoço, encaixando meus dedos quentes em volta de sua garganta sem força. Taeyong entreabriu os olhos com as sobrancelhas franzidas, apertando-os com força em seguida, deixando escapar um gemidinho espontâneo quando os estímulos mais abaixo se tornaram mais rápidos e fortes.
Taeyong arfou surpreso, me procurando com um olhar quase lamentoso.
"Não me olhe desse jeito..." Pedi com pena, tirando minha mão do seu pescoço, tendo a mesma segurada imediatamente por ele, tentando permanecer ela no lugar.
"Não faça isso comigo..." Murmurou rouco, apoiando-se nos cotovelos, pedindo por um beijo que não neguei em lhe dar.
"Precisa me dar o que prometeu, meu amor." Comentei, me levantando de seu colo, dando poucos passos para trás para observá-lo melhor. "Fique assim, sim?" Peguei a câmera de volta, vendo-o constrangido. "Não está fazendo nada mais do que posar para mim...Sabe disso, não é?"
Taeyong afirmou com um aceno, parcialmente acanhado, parcialmente intimidador, seus olhos mudando de humor num estralar de dedos. Ele levantou o joelho, apoiando-se num braço, pousando a palma da mão entre as coxas, escondendo o volume em sua calça com o antebraço.
Me aproximei até o meio entre seus joelhos, afastando suas pernas umas das outras. "Tire seu braço daí." Taeyong arqueou uma sobrancelha, mas obedeceu, se apoiando nos cotovelos novamente, tombando a cabeça para o lado.
"Só se apresse com isso..." Disse provocante, suavizando sua expressão quando roçou o pé em meu tornozelo. "Temos mais o que fazer."
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chroniclesinme · 9 months ago
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Eu não me lembro muito de quem eu era antes de você. Eu não me lembro de nada que escrevia antes de você. E o mais triste, é que você foi o responsável por todo meu esquecimento. A pessoa que jurou perante a lei, que estaria comigo nos bons e maus momentos.
Eu vivi durante anos apoiando alguém que não aceitava meu passado, e não apoiava meu talento. Mesmo que isso tenha me matado um pouco, me dediquei por inteira à você, e você sequer me apoiou, ou me reconheceu por tudo que fiz.
Logo eu! Que não me arrependia do meu passado, pois eu aprendi lições em tudo que passei, fui fadada à esquecê-lo, porque você quis que fosse assim.
Eu não gostei de quem eu me tornei, e por mais que tenha demorado anos, hoje estou tendo coragem de colocar um ponto final em nossa história - vazia de mim, e cheia de você.
Me sinto perdida quando estou com você. As razões que eu tinha para estar ao seu lado, que era meu amor e minha devoção, fugiram em silêncio, pois eles não aguentavam mais.
Eu não aguento mais!
É realmente uma pena que você tenha percebido tão tarde...
E é triste que eu também, tenha enxergado tudo isso, talvez, tarde demais.
E aqui te deixo, na esperança de me refazer, ou me reencontrar, nos pedaços de mim que você largou pelo caminho, e que eu permiti que fossem largados.
Aqui te deixo, antes que seja tarde demais pra mim.
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mundoasoiaf · 1 year ago
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"O lugar de Arya era Winterfell, só que Winterfell tinha se acabado. Quando a neve cai e os ventos brancos sopram, o lobo solitário morre, mas a alcateia sobrevive. Ela não tinha alcateia, no entanto. Eles haviam matado sua matilha, Sor Ilyn, Sor Meryn e a rainha, e quando ela tentou fazer uma nova, todos eles fugiram, Torta Quente, Gendry, Yoren e Lommy Mãos-verdes, até mesmo Harwin, que tinha sido homem de seu pai." - O Festim dos Corvos // Arya II
🎨: Cao Ke
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becodapoeta · 1 year ago
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Eu amei
Eu amei as flores, elas murcharam
Eu amei os céus, eles se fecharam
Eu amei os insetos, eles fugiram
Eu amei a natureza, ela queimou
Eu amei eles, eles me trairam
Eu amei seus olhos, eles desviaram o olhar
Eu amei sua boca, ela me beijou
Eu amei seu corpo, ele me viciou
Eu te amei, e vc me deixou...
-Beco da Poeta
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binglio · 1 year ago
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Passando aqui só para avisar (pq eu claramente esqueci) que estou sumida por três grandes motivos de força maior: 1. Falta de inspiração; 2. Faculdade; 3. Perdi todos os meus arquivos. É isso. As duas primeiras nem preciso falar, né?! Mas da última… Lembra quando teve um apagam em quase todo Brasil? Então, eu estava de plantão no meu antigo estágio em pleno feriado municipal cuidando de um lindo Golden Retriever e surtando pq tinha que dar comida pra seis cavalos, uma vaca, uma cabra e um bode, mas três cavalos fugiram da baia e eu não estava conseguindo voltar com eles e estava sozinha na faculdade e mais que possivelmente esqueci meu computador ligado em casa pq tem hora que ele entra na tela de descanso e "desliga" e eu não percebo que não foi desligado corretamente. Meu HD foi de Americanas e até hoje não consegui recuperar meus arquivos. E com isso se foram meus matérias de edição como PSDs/colorings, texturas, renders, brushes, actions, fontes, minhas edições já prontas, capas, banners, icons e tudo mais do Tumblr do FTU. Isso tudo pq simplesmente eu teria que criar não sei quantas contas no Gmail pra colocar tudo em drives e obviamente fiquei com preguiça. Vou pedir música no Fantástico pq é a terceira vez que perco todo meus arquivos. Estou com um outro HD, mas ele tem pouco espaço e estou desanimada para recomeçar do zero. Principalmente pq não tô pronta pra não ter mais minhas edições como modelos na hora de editar. Então estou em hiatos até a coragem voltar ou um milagre acontecer e eu conseguir recuperar pelo menos parte dos meus arquivos.
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threemileislandacidrad · 5 days ago
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Three Mile Island
A central nuclear Three Mile Island está localizada na ilha no Rio Susquehanna na Pensilvânia.
No dia 28 de março de 1979 os moradores locais presenciaram um dos acidentes nucleares mais marcantes da história: ocorreu o primeiro vazamento de radioatividade. O acidente aconteceu na unidade 2 da usina, uma das bombas de água do sistema de resfriamento da usina parou de funcionar, em seguida a usina foi desligada automaticamente pois fazia parte do protocologo de segurança, porém um dos funcionários decidiu ir contra esse sistema e fez com que a usina voltasse a funcionar, o problema surgiu quando no reator, o urânio foi derretido e se misturou à água, criando uma bolha de hidrogênio no prédio onde estava o reator. O diretor da usina declarou urgência, uma sirene foi disparada para que os trabalhadores se retirassem de lá. 140 mil pessoas fugiram de suas casas, escolas fecharam temendo uma chuva radioativa. Um funcionário abriu uma válvula, dela, saíram vapor e gases radioativos, apesar da radiação liberada ter sido mínima e não ter tido vítimas, o caso chocou a população e teve um impacto psicológico, econômico e político profundo, já que uma unidade inteira foi danificada, ela teve de ser desativa, assim como a unidade 1.
As consequências:
Mais de 30 mil pessoas que moravam ali foram expostas a radioatividade e isso gerou uma certa aversão às usinas de energia nuclear, a população passou a ter medo genuíno. Porém, esse acidente fez com que a segurança das usinas fosse melhorada, os protocolos foram revisados e algumas medidas foram tomadas:
Melhoria no sistema de segurança e monitoramento
Treinamentos rigoros para os operadores da usina.
Criação do INPO (Institute of Nuclear Power Operations) que é voltada para compartilhar informações sobre como melhorar a segurança das usinas.
Após esse acidente foram necessários 13 anos de trabalho para recuperar o prédio danificado da usina e deixou um prejuízo de 975 milhões de dólares. Por anos a usina continuou operando em apenas um dos prédios, hoje em dia a usina retornará a ativa por completo em 2028 graças à Microsoft, que investiu 1,6 bilhões para a reativação da usina, a expectativa é de gerar mais de 800MW de energia para a empresa.
Pesquisa realizada por: Fernanda Eugênia e Solene Regina.
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diegosouzalions · 1 year ago
Note
@diegosouzalions eu tenho uma pergunta e uma teoria sobre essa gem que está seguindo a magenta
Pergunta: Só as perolas das diamantes podem treinar espadas?
Teoria: bem a gem que está seguindo a magenta pode ser um grupo perolas rebeldes que fugiram de suas dona suas gems alta na hierarquia, por perólas serem extremamentes rapidas, habilidosa e outros fatores, e elas pegarem armas de fogos do arsenal.
essa foi a minha teoria e pergunta
• Não;
• Obrigado por compartilhar a sua teoria.
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