#fim do Aquecimento Global
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ogrilopensante · 1 year ago
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Os Maias, Nibiru, 2012, Essas Coisas...
Muitas são as previsões do Apocalipse, mas o que os líderes mundiais não nos dizem é que ele já chegou e o que vem a seguir não tardará a se realizar.
Você lembra do filme “Não Olhe Para Cima”, lançado no final de 2021? Cujo slogan é “Baseado em fatos reais que não aconteceram – ainda”? Interessante, não? Seria esse slogan só uma piada mesmo, ou uma profecia? Bom, o filme é um misto de sátira e drama, e mostra de uma forma bastante cartunesca o que acontece nos bastidores do poder e a manipulação da ciência e da mídia. Tudo muito atual, na…
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semi-deuses · 7 months ago
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RIO GRANDE DO SUL!
Eu entendo a confusão feita na cabeça dos jovens. Al Gore, ex vice-presidente americano, foi o maior responsável pela ideia do aquecimento global causado pelas ações humanas. Al Gore é apenas a pintura da arte, por trás quem comanda as pinceladas é o pintor.
Mas essa tese do homem ser o provocador de um aquecimento global, tem falhas bem claras sobre esse vínculo do homem aos desastres de força natural.
Quando o rio chegou a 4,71 metros acima do seu nível natural, a Porto Alegre da época era uma cidade que quase não havia construções de grande porte, como diques e barragens, ou seja, em 1941, de forma natural, o rio chegou a uma altura excepcional, como as de agora - aqui, pontualmente, a ocupação humana onde a cidade foi urbanizada teve o seu colapso na parte da região central. Essa é por culpa do homem. Mas a tragédia seria bem maior se o muro ao longo do rio não tivesse construído.
Certo, e qual foi a causa das chuvas conscentradas naquela época? Vivíamos um aquecimento global? Por isso, coloco estes pontos para vocês pensarem. Fique a vontade de comentar ou questionar meu pensamento - o debate respeitoso é construtivo, se for contrário é válido, isso porque eu acredito que o único que tem a absoluta VERDADE é o nosso Eterno Pai.
Posso dizer que há milhares de previsões espalhadas pelo mundo sobre os tempos chegados dessa transição planetária. O nosso Ocidente, foi premiado pela Bíblia Judeu Cristã como a referência das coisas de Deus? E as outras grandes religiões? Até os hindus, os mulçumanos e até os índios Americanos receberam as orientações sobre as mudanças que chegariam no tempo certo.
No Ocidente, o Apocalipse é o nosso livro de Revelação. Caramba, dois mil anos se passaram, diga o que ficou sem que não fosse cumprido? A Besta, o falso profeta, os fatos antescedentes indicando proximidade com as grandes mudanças, etc. Em breve, "um novo céu e uma nova terra" se cumprirá. Já está ocorrendo alguns eventos ligados às alterações geográficas, como os terremotos da Turquia, última referência marcada por uma catástrofe regional.
Dias antes, em Dubai choveu e inundou como nunca havia cido e rapidamente os estudiosos já indicaram que esse evento tinha sido previsto em escrituras. Até a destruição de Damasco foi profetizada como sinal do fim dos tempos.
Não passem a vida sem entender isso. Cuidado com os falsos profetas e o ANTI-CRISTO. Todos são entidades com nomes figurativos dos agentes que foram colocados nessa esfera da carne para realizarem o que foi proposto, agindo pars selecionar, separar os cabritos das ovelhas, separar o joio do trigo.
Mapas foram disponibilizados em postsgens anteriores, marcando as regiões que sofreriam com os afundamentos continentais e o sul do país sera uma região marcada para sofrer estas mudanças.
Pedimos por todos! Quem fica, força para passar por esta prova. Quem vai, seja merecedor do auxílio dos espíritos elevados.
Sejamos merecedores da vontade de Deus.
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escritordecontos · 1 year ago
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Há quase 15 anos...
ACORDEI com uma ressaquinha, resultado de duas ou três doses de uísque enquanto cozinhava e de quase uma garrafa de vinho, um português, Cigarra, o nome não é inspirador para um vinho, no entanto, é bom. Já tive ressacas homéricas, nos idos dos 90 e também começo dos 2000, até nos primeiros anos de Curitiba, quando minha vida noturna era ativa, isso pelos anos 2006 até 2012, o ano que o mundo não acabou, não sei se foi um bom negócio, penso que talvez se tivesse acontecido o tão desejado apocalipse já teria se passado uma década e talvez o planeta estivesse em estado melhor. O fim não será um evento boom e acabou, não, a morte será lenta, o aquecimento global não será uma chuva de fogo e enxofre, o planeta não explodirá, em vez disso será como cozinhar rãs vivas, todo mundo sabe como faz, até as vadias básicas, e as malandragens de "todes" as pessoas farão o planeta se tornar o lugar infernal que os filmes futuristas retratam, superpopulações e pobreza, mega cidades que tomam o planeta todo, falta de água ou se há água é imprópria para o uso, o fim será lento, assim como lenta está sendo essa ressaquinha, enquanto escrevo tomo café, bem forte, sempre tomo forte. Forte, com grãos moídos na hora, a cafeteira italiana é uma das melhores invenções para se fazer café. Café filtrado é para as vadias básicas. Lá fora o dia está cinzento, escuro, friozinho, previsão de chuva, amanhã também repete esse típico clima curitibano, houve um ano que Curitiba teve menos dias de Sol que Milão, também uma cidade cinzenta. Interessante como a memória nos traz recordações, não sei por que lembrei de C, C era dono do restaurante que tinha na frente do meu prédio quando me mudei em 2007, acho que ele ficou com o restaurantes uns 3 anos, na época ele tinha 26 anos por aí, acho que dá para jogar a margem de erro para menos, talvez tivesse 24, mas não mais que 26, era um tipo super interessante, qualquer bicha malandra pegaria, o tipo que faz as vadias básicas se tornarem malandras, ninguém resiste. Eu almoçava todos os dias no restaurante e em geral nos sábados ia mais tarde quase perto das 14h e quase sempre de ressaca, naquele tempo eu sai sexta, sábado e às vezes domingo e até no meio de semana, quarta e quinta, não sempre, mas saia também no meio de semana, aos finais de semana era certo, sexta e sábado não falhava. Num sábado com o restaurante vazio e a equipe cuidando já da limpeza para fechar eu convidei ele para uma cerveja no meu apê, e ele topou! A cena ficou tatuada na minha memória, eu sentado à mesa na sala e ele em pé apoiado na bancada com uma Heineken aberta e um cigarro aceso que ele tragava e devolvia para o cinzeiro que estava sobre a bancada. Ele também estava de ressaca, já havia falado. Apoiado na bancada com o corpo meio largado, de repente ele enfiou a mão dentro do jeans que envolvia aquele corpo bem definido, sarado, ele malhava, tinha músculos firmes e bem marcados, no jeans justo ficava evidente o volume bem acomodado e tal, mas naquele momento ele enfiou o mão e deixou lá, bebendo a cerveja e conversando, tragando vez ou outra o cigarro que já deveria ser o terceiro ou quarto, a cerveja também não era a primeira, a mão lá, de vez em quando eu fazia o cara-crachá, descia meu olhar para ver o que a mão fazia enfiada dentro da calça. Ele ficou um bom tempo com a mão lá, enfiada, metida dentro da cueca, dedos envolvendo o pau e talvez até o saco, entre pentelhos, dava uma mexida de vez em quando. De repente ele fez um movimento interno para ajeitar e tirou a mão, então dei uma conferida para ver se havia alguma evidência de excitação, o pau marcava 3 horas ou 9 horas, para ele estava do lado direito, para mim que olhava estava a minha esquerda, duro, bem marcado no jeans. E ele conversando normalmente, eu no cara-crachá sem parar, parecendo uma boneca endemoniada que revira os olhos, ele acendeu mais um cigarro, deu um tragada e soltou a fumaça para cima, em seguida baixou a cabeça e olhou para o pau duro, olhou para mim e disse -- agora é com você...
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estudandoarte · 1 year ago
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#0 - Sobre voltar a escrever
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Recorte de "Santo Agostinho", Philippe de Champaigne, 1645–1650.
Quinta-feira.
Apesar do dia nublado, o calor continua nos cozinhando aos poucos.
Escrevo esse texto enquanto assisto à um debate no canal do MAM, sobre museus de arte de moderna do Brasil e seus acervos, não conheço ninguém que está palestrando, não estou entendendo quase nada, mas como estou precisando de horas complementares pra faculdade, cá estou.
Mesmo ainda não tendo pisado nem em uma galeria se quer, sinto que a semente que andei regando já se tornou uma planta, que cresce cada dia mais. Também é sobre isso que escrevo aqui. Não me adaptei a nova era de vídeos. Por mais que já tenha feito vários e provavelmente vou continuar fazendo, sempre sinto falta da sensação que é escrever palavras.
Até mesmo para estudar, não consigo dispensar um caderno para anotações, a troca de cores de canetas, o sentimento de ódio de errar e não saber o que fica mais feio: riscar tudo ou passar corretivo e escrever por cima, correndo o risco de não ter esperado secar o suficiente!
A questão é: pra mim, escrever é uma necessidade e conforto, igual quando seguro um lápis para desenhar, é uma arte que nos acompanha, esperando ser lida por alguém, mesmo que isso leve séculos. A união de cada letra com palavra, é tudo mágico.
Então, criei esse blog (como uma extensão da conta do instagram/tiktok) para organizar meus pensamentos e ideias, sem julgamentos, ou preocupações com seguidores fantasmas. E diferente dos muitos que outros que já tive, nesse vou falar sobre meu caminho no muito da arte, não como artista, mas como historiadora, pesquisadora e apaixonada por toda cultura que ser humano já criou, e que ele mesmo dará um fim com o aquecimento global.
E também pra ajudar no meu terrível problema de memória, em decorar datas e nomes, períodos e movimentos, e descobrir cada dia mais detalhes das coisas que mais amo, cada pintura que vejo e aprendo, a arte fica ainda mais entrelaça em mim. É o ar que respiro.
Até breve!
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aaeerr · 1 year ago
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Blog atualizado sobre a situação dos corais
Bem vindos! Nesse blog escrito por Henrique e Isadora você entenderá de forma clara e objetiva a situação dos corais.
Primeiramente, o que são corais? são um grupo de animais marinhos que vivem em águas quentes e rasas, onde se agrupam e formam os chamados recifes.
Atualmente, os corais estão passando por muitos problemas, como a perda constante dos mesmos, já que desde 2009 o planeta Terra perdeu cerca de 14% dos corais existentes, isso se deve ao aquecimento na superfície da água, causado diretamente pelo aquecimento global.
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Na imagem acima, podemos observar os corais mortos, estes se localizam na grande barreira de corais na Austrália, a mesma perdeu mais da metade de seus corais, que sofreram com o branqueamento, causado pela mudança de temperatura na superfície da água.
Os corais necessitam de uma temperatura adequada para sobreviver, sendo a temperatura de 21 à 29 graus Celsius, por isso, no Brasil, só encontramos corais do litoral do Maranhão até o sul da Bahia, totalizando aproximadamente 3.000KM de extensão.
Para conter o aquecimento global e consequentemente o branqueamento dos corais devemos encontrar formas de gerar energia de forma mais sustentável sem queimar combustíveis fósseis, como a eólica (a partir dos ventos), solar (a partir do sol) e hídrica (a partir da água).
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O cuidado com a industrialização extrema é muito importante para os corais, pois qualquer plataforma em cima deles pode esmagá-los, por isso essa prática é proibida.
Chegamos ao fim do blog! esperamos ter sanado o máximo possível de dúvidas e apresentado soluções.
Fonte: Ministério do meio ambiente e United Nations environment programme.
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starshii4 · 2 years ago
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Um dia frio de verão
O dia mais especial da minha vida, não foi um dia inteiramente feliz. Pelo menos não a maior parte dele. Mas foi um dia que mudou todos os outros.
Estava no fim da segunda série. Era inverno e o vento gelado corria tão forte pela cidade que era fácil pensar que levaria até os prédios embora. Eu vestia duas blusas e uma touca de lã, mas o frio que sentia vinha de dentro e não de fora. Ardente e impossível de conter. Tinha congelado primeiro o peito e depois feito um buraco no meu estomago, onde havia crescido uma ansiedade latejante que me acompanhava em todos momentos e pensamentos. 
Naquela manhã tinha ouvido - enquanto passava desatentamente na frente da TV - que um iceberg gigantesco havia se desprendido duma geleira. Alguma coisa relacionada com o aquecimento global. Tanto faz. O que importa é que essa imagem ficou na minha cabeça: um pedaço de gelo, solitário, navegando sem destino ou controle pelo oceano ártico. Era assim que eu me sentia. Exceto que meu iceberg não era gigante. Era minúsculo - do tamanho de um quarto 3x2, sem janela e com paredes desbotadas.
Um professor fala sobre alguma guerra, outro sobre alguns números. Data de prova, conversa no fundo. Alguém pede um lápis emprestado. Aula, aula, intervalo, aula. O dia chegou ao fim num piscar de olhos. 
Seis horas. De alguma forma, o fim tarde tava mais frio do que o começo da manhã. No portão tinha aquela muvuca de alunos saindo e entrando. Meus olhos vagavam de um para outro enquanto caminhava. 
Até que pousaram nela. Ela estava com sua velha bicicleta branca de cesta e garupa, esperando na calçada, encostada no muro pichado. Minhas pálpebras abriram um pouquinho mais. 
Quando ela me viu entre a multidão, sorriu. E seu sorriso - seus olhos gentis rindo, as dobrinhas nas bochechas, a boca levemente curvada -, aquilo era a coisa mais linda do mundo. Não em um sentido romântico ou estético, era algo no sentido espiritual. E ela sorria o tempo todo; a pessoa mais sorridente que eu já encontrei.
Todo dia ela me esperava ali, para me dar uma carona até a estação de trem. Os cinco minutos que passávamos juntas, eram a melhor parte do dia. De certa forma, o tempo que passava ao seu lado era a única parte do dia.
Ela nunca coube nas palavras “melhor amiga”. Não porque ela fosse menos que isso, mas porque essas palavras eram pequenas e claustrofóbicas demais para descrevê-la. Nessas pequenas letras não dava pra enfiar todos os solitários e profundos momentos que passamos juntas, os segredos que eram só nossos, as verdades que somente duas cabeças entendiam.
Enquanto o vento esvoaçava nossos cabelos na bicicleta, conversamos sobre assuntos breves e banais. Ela era cheia de piadas e eu fingia ser também. Ela narrava o que acontecia em seu dia como fosse uma aventura fantástica e por alguns momentos eu realmente acreditava que os dias podiam ser assim. E quando percebia que meus dias eram todos nublados e monótonos - que às vezes nem lembrava o que tinha acontecido - eu notava o quanto eu queria ser como ela.
Ela parou na frente da estação de trem. Todos os dias me deixava ali; eu pegava o trem e ela continuava pedalando até seu apartamento. 
Naquele dia nós nos despedimos, como sempre, e eu caminhei sozinha até a catraca da estação - cada passo que me distanciava dela, me fazia sentir mais frio.
Mas não atravessei a catraca. Fiquei ali, parada de frente pra barra metálica e enferrujada, os olhos fixos no nada.
Não sei o que havia de diferente naquele dia. Se era porque estava mais frio que o usual, se foi algo que ela me disse que não prestei atenção ou, sei lá, só foi o destino. Mas meus pés se recusaram a continuar. Meu corpo não queria atravessar a catraca, entrar no trem e partir pro próximo dia que seria idêntico ao anterior. Não queria ir pra casa. Não queria ouvir quem eu deveria ser, ou o que deveria fazer, não queria ficar presa no meu pequeno iceberg no meio do oceano. Tava cansada de obedecer essas regras que havia imposto a mim mesma sobre como deveria viver.
Não sabia o que ia fazer da vida, como ia conseguir atingir o que meus pais queriam, como ia viver a vida dos sonhos. Mas que se dane. Eu não queria nada daquilo naquele momento. Só queria continuar ao lado daquela garota que me dava carona todos os dias e prolongar aqueles 5 minutos nos quais ainda estava viva.
Não tenho certeza quanto tempo fiquei parada ali, mas quando voltei a realidade, as pessoas atrás de mim estavam xingando e dizendo pra não atrapalhar a fila. 
Dei meia volta, com uma lágrima na bochecha, e sai correndo. Esbarrei em todo mundo atrás de mim e me xingaram mais ainda. Mas que se dane. Corri pela estação, corri pela calçada, corria pela rua; as pessoas olhavam pra mim com estranheza. Mas que se dane. Corri o mais rápido que já corri na vida. Não havia nenhum outro sentido além de correr. Corri até alcançar ela, em cima da bicicleta branca, esperando o sinal verde em um cruzamento.
E enquanto uma avalanche de lágrimas molhava a gola do meu casaco, eu gritei seu nome.
Gritei tão alto, que até as nuvens cinzentas ouviram.
Ela virou a cabeça, confusa, paralisada. Eu contornei um carro e uma moto no meio da rua, e a alcancei. Pensei que ela ia perguntar o que havia acontecido, porque estava chorando - qualquer pessoas faria isso. 
Mas não. Porque ela me conhecia. A garota levantou da bicicleta, sorriu e me abraçou. Tão forte, tão forte, que não consegui respirar. Tão forte que pela primeira vez em muito tempo, senti um calor gostoso derretendo o gelo dentro de mim. 
E ainda em silêncio, ela me convidou pra sentar na garupa novamente.
E de repente, o inverno tinha ido embora. De repente, percebi que era verão. De repente, senti meu coração. De repente, subitamente, não mais que de repente, enquanto ela pedalava, eu percebi que o céu estava azul e estava claro. Percebi as flores nas praças, percebi as crianças brincando nos parques. Arranquei a touca e deixei o vento lavar meus cabelos e levar minhas lágrimas.
Foi naquele dia que percebi que não precisava de mais nada. Que tudo que eu queria era estar ali na sua garupa pra sempre.
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cronicas-da-meia-noite · 2 years ago
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Na letra As Profecias, música de Raul Seixas, ele diz que "está em qualquer profecia que o mundo se acaba um dia", e realmente, nunca havia parado para pensar nisso, mas é real.
Dilúvio, Apocalipse, Ragnarok, a serpente Apofis engolindo o Sol na mitologia egípcia e jogando o mundo na escuridão.
Contando que o fim do mundo é real, inevitável e que pode ocorrer a qualquer momento a única salvação é você seguir os ensinamentos e ser uma pessoa boa a vida toda para chegar ao paraíso quando o momento chegar. Controle das massas.
O engraçado é que realmente o mundo vai acabar um dia, seja o fim da humanidade pelo aquecimento global ou qualquer outro desastre, ou até mesmo a destruição da Terra quando o Sol parar de queimar e se tornar um buraco negro.
Mesmo que a humanidade se estabeleça em outras galáxias no futuro, ainda assim, uma hora o Universo atual também vai morrer, provavelmente por retraimento.
O fim é inevitável.
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kireiygo · 4 days ago
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Foi esperando diálogo que a atmosfera tem uma cratera de mais de 50KM
Foi esperando diálogo que mais de 900 espécies foram extintas
Foi esperando diálogo que inocentes morreram
Foi esperando diálogo que o Aquecimento Global chegou
Se ao invés de diálogo usassem C4 tudo tava resolvido, ao invés de falar tacasse C4 em fábricas, não existiria aquecimento global, pega uma C4 e taca na fábrica até demolir, quem não quiser sair morre lá mesmo, matam muito mais por motivos porcos, oque seria matar alguns trabalhadores pelo bem do planeta inteiro, se já matam Bilhões em nome de dinheiro, industria do Cigarro, Bebidas, Drogas, Guerras, Comidas Processadas
Não tem como esperar Boicote das pessoas, não importa o quão claro esteja, as pessoas vão preferir arriscar continuar numa vida de merda do que arriscar tudo e mudar o mundo todo, preferem continuar com o lixo que arriscar cavar e achar ouro, pouco provável, mas não impossível.
A violência não é sustentável a longo prazo, mas a Curto Prazo é totalmente sustentável, podemos muito bem explodir uma fábrica, se se recusarem a parar de poluir ai é só prosseguir com a matança e destruição, quando o Governo parar de ser cuzão é só parar com a violência
Foi graças a guerras que hoje temos a Paz, não guerras escrotas tipo Rússia pedindo pica ou China querendo enlarguecer o cu, é Guerra JUSTA, guerra por justiça, China e Rússia, qualquer país, não querem justiça, sua guerra é inválida, querem só território e dinheiro, matam em nome do lucro.
Usar de bombas pra ter justiça, não dinheiro e autoridade.
Não adianta esperar das pessoas, eles nunca vão acordar, levantar e bater o martelo
Eles só vão procurar justiça quando um filho morrer, um pai for massacrado, uma escola for explodida, só buscam quando a merda já aconteceu.
Só tá um calor de 60°C porquê esperaram diálogo
Invés de mimimi, junta a população pra tacar molotov, granada, bomba em fábrica de cigarro, depreda as fábricas pra ver se continua
Se o Governo se meter no meio é só tacar bomba nele, ninguém pode mandar em você, é juntos que temos força, não adianta broxar no caminho, se junta 100M tem que ir 100M pra frente sem ninguém largar
Não adianta eu sozinho ir lá começar a matar, se eu for pego é o fim
Agora se tem 50 Mil comigo se eu morrer ainda vai ter alguém continuando o ciclo, não adianta ir sozinho, se você morrer já era, Game Over, sem segunda chance
Se tem 50 Mil é 50 Mil chances.
Violência não é um caminho sem volta, usamos a violência, o sucesso tá garantido? Para de usar.
Usa quando a injustiça aparecer, simples assim.
Se 1 pessoa já pode mudar uma cidade com a violência, oque 200M de brasileiros podem fazer?
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Como a preservação das espécies marinhas pode salvar o planeta? por Geraldo Aparecido de Vitto Junior
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Segundo o CEO da Bionergia Geraldo de Vitto, a proteção das espécies marinhas é um tema cada vez mais urgente em nossa sociedade. Com o aumento das atividades humanas nos oceanos, como a pesca excessiva, a poluição e as mudanças climáticas, muitas espécies estão à beira da extinção. Isso torna a proteção da vida marinha uma necessidade para a sobrevivência do próprio planeta. Você sabe por que é importante preservar essas espécies? Então continue lendo!
Por que a preservação das espécies marinhas é crucial para o equilíbrio do planeta?
Os oceanos são responsáveis por regular o clima global, absorver dióxido de carbono e produzir mais de 50% do oxigênio que respiramos. Conforme explica o sócio da Bionergia Geraldo Aparecido de Vitto Junior, quando as espécies marinhas são ameaçadas, todo esse sistema é impactado. Por exemplo, a extinção de espécies de peixes pode desequilibrar a cadeia alimentar, afetando tanto predadores quanto presas. 
A perda dessas espécies tem um impacto negativo tanto na biodiversidade quanto na economia e na subsistência de  milhões de pessoas que dependem dos recursos marinhos. A pesca, o turismo e até mesmo medicamentos desenvolvidos a partir de organismos marinhos podem ser prejudicados. Portanto, proteger as espécies marinhas é uma questão não só ecológica, mas também econômica e social. 
Como a poluição afeta diretamente as espécies marinhas?
A poluição, especialmente a de resíduos plásticos, têm um impacto devastador sobre a vida marinha. Estima-se que mais de 8 milhões de toneladas de plástico sejam despejadas nos oceanos todos os anos. Como menciona o sócio da Bionergia Geraldo de Vitto, esse material, muitas vezes confundido com alimento, é ingerido por peixes, tartarugas e aves marinhas, resultando em mortes por asfixia ou intoxicação. 
Dessa maneira, iniciativas como as da Bionergia, que trabalham com a transformação de resíduos sólidos em produtos ecologicamente sustentáveis, são cruciais para combater esse problema. A empresa trata adequadamente o lixo, evitando que ele chegue aos oceanos, e transforma resíduos plásticos em energia limpa, contribuindo para a redução da poluição marinha. O composto biossintético industrial (CBSI), desenvolvido pela Bionergia, é um excelente exemplo de como é possível utilizar o lixo como um recurso valioso.
De que forma a mudança climática impacta as espécies marinhas?
A mudança climática está aquecendo os oceanos, afetando diretamente a vida marinha. Conforme apresenta Geraldo Aparecido de Vitto Junior, o aumento da temperatura da água provoca o branqueamento dos corais, que são essenciais para a sobrevivência de muitas espécies. Além disso, a elevação do nível do mar ameaça habitats costeiros, e a acidificação dos oceanos, causada pelo excesso de dióxido de carbono, prejudica organismos que dependem de águas ricas em cálcio para formar suas conchas.
Portanto, o trabalho de empresas como a Bionergia é fundamental na luta contra as mudanças climáticas. Ao transformar resíduos em energia limpa e promover a economia circular, a Bionergia ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, uma das principais causas do aquecimento global. Cada tonelada de CBSI produzida evita o desmatamento, reduz a poluição plástica e gera energia, mitigando assim os impactos das mudanças climáticas sobre os oceanos e as espécies que neles habitam.
Por fim, a preservação das espécies marinhas é uma responsabilidade de todos nós, e cada ação conta. Desde a redução da poluição até o combate às mudanças climáticas, proteger nossos oceanos é proteger o futuro do planeta. Como ressalta Geraldo de Vitto, empresas como a Bionergia Soluções Sustentáveis demonstram que é possível transformar problemas ambientais em soluções inovadoras e sustentáveis. 
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thebelljaridol · 1 month ago
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"In a Sunny Day, Everything Can Happen" é a coisa mais semelhante à caixa de Pandora que qualquer artista da indústria musical contemporânea ou até passada poderia fazer. Não, esse não está nem perto de ser o melhor álbum de Plastique Condessa, considerando que temos os intocáveis Behind The Sun e Stories Of The Night, mas… o que ela fez em seu mais novo álbum não deixa de ser menos genial.
É óbvio que esse álbum não é para todo mundo, é necessário ter, ao mínimo, sensibilidade à ironia, já que é a ironia que faz esse álbum como um todo, ou seja, se você leva qualquer dessas faixas a sério, você já perdeu todo o entendimento que poderia conseguir através de cada capítulo desse projeto. Segundo, é necessário ter o mínimo de entendimento de geopolítica e dinâmicas de poder, você não vai entender piadas feitas com o tipo de humor mais feroz e sujo sobre mudanças climáticas, aquecimento global, imperialismo americano e controle de massas através da mídia social e da tecnologia se você não estiver inteirado das atualidades e de teorias políticas, o que parece redundância a essa altura do jogo, já que Plastique é abertamente anticolonialista e anarquista, o que você espera dela?
Terceiro, é claro que você deve conhecer o caráter, a personalidade e o posicionamento da artista a fim de entender tudo o que ela quis dizer na obra, você só vai entender que os personagens que ela evoca aqui são irônicos se souber que ela é anarquista, de posicionamento de esquerda extrema, ou você vai cair na absurdamente equivocada ideia de que ela realmente acredita no controle de população disfarçado de progressismo e positivismo.
Dito isso, vamos às músicas. In A Sunny Day (…) não poderia ter faixa de introdução melhor que Cold War. A produção, toda a sonoridade, os samples de estrelinhas flutuando ao som de uma mixagem inspirada na estilística futurista, tudo isso exala extremo positivismo, e tudo isso acompanhado de versos como "And somehow we did become obsessed with the technology / Nothing's more powerful than the industry"? É o auge da pós-ironia, ISSO é cyberpunk de verdade, talvez a coisa mais cyberpunk que qualquer artista conseguiu fazer, a progressão tecnológica que os líderes mundiais adoram usar para justificar ou ao menos, agregar algum tipo de valor sombrio às guerras e à destruição de maneira essencialmente maquiavélica ao som de um hyperpop futurista e na mesma medida, experimental e de certa forma, intencionalmente genérico… essa faixa cria o tom do álbum, o mood, e é bem direta, talvez uma maneira que Plastique encontrou de tentar explicar às pessoas dotadas de nada além de senso comum o que ela realmente quis dizer… infelizmente, não deu certo, não por causa dela mas porque chegamos a um tempo em que ler e estudar voltaram a ser impopulares, as pessoas não têm entendimento o suficiente pra entender o que é a real arte camp e como ela se alinha à política de maneira forte, e é claro, Plastique Condessa é a rainha do punk camp, mesmo quando o punk não está presente em sua música. Infelizmente, as pessoas hoje em dia precisam de algo extremamente mastigado (e olha que In A Sunny Day (…) nem é tão difícil assim de entender) e tudo que demande mais de 2 segundos de raciocínio é descartado e desprezado por eles, mas o que dizer da geração Tik Tok?
Depois, temos Future Discotheque 2, que é ainda mais bem humorada logo no começo, quando o chamado inicial de Rhys Roux cita as pessoas como "NPCs", ressignificando uma gíria comumente usada por pessoas da comunidade incel e de extrema direita, o que é um golpe de mestre que provavelmente fez muitos deles acharem que Plastique estava ao lado deles, um pouco como fizeram as produções audiovisuais Clube da Luta, Psicopata Americano e Peaky Blinders. Sunny Day é ainda mais direta, citando todos os massacres que os EUA fizeram em diversos países do Oriente Médio, principalmente, mas também em outros países da Ásia e até a influência de seu autoritarismo em países americanos.
Perguntar "como um dia ensolarado mudou as vidas no Oriente Médio?" é talvez um dos pontos mais altos desse álbum, é cortante, é de partir o coração, e só por um momento ela deixa a ironia e o humor negro de lado para realmente tocar os sentimentos do ouvinte. Esse verso, essa música no geral, tem uma grande carga de lamentação, tristeza e principalmente raiva muito bem justificada. Hot Like Europe é provavelmente a produção melódica mais interessante do álbum, indo pra um lado mais inspirado pelo rock, até tendo uma pitada industrial, e também inspirado em grande parte pelo cyberpunk, tudo isso enquanto entrega um dos momentos de ironia mais refinados, falando sobre como a Europa está quente, usando da ambiguidade da palavra "hot" pra invocar o humor e a ironia aqui, além de ser uma forma interessante e descolada de abordar o aquecimento global, "quente como a Europa" seria algo absurdo há alguns anos, ninguém entenderia isso em momentos em que o aquecimento global não era uma preocupação tão urgente, ou seja, ninguém entenderia se você usasse a Europa como um parâmetro para altas temperaturas, já que a Europa já foi um parâmetro para climas extremamente frios. Essa foi uma sacada bem inteligente pra comentar sobre esse assunto específico, já que nos faz refletir sobre como as mudanças climáticas são mais impactantes do que nós pensamos em primeira instância, tipo, A EUROPA ESTÁ QUENTE! Esse é o nível de impactos ambientais a que chegamos! Realmente genial.
Sexy On Global Warming segue a mesma linha de Hot Like Europe e usa muito bem a personalidade das garotas do DREAM DOLLS, usando a personalidade delas pra integrar a melodia e a letra, que por sinal, são ÓTIMAS. A produção, em especial, brilha muito aqui, sendo uma fusão perfeita da sonoridade da Plastique Condessa do velho testamento com o grupo DREAM DOLLS. Infelizmente, a faixa é ofuscada de certa maneira, já que ela é semelhante a Hot Like Europe tematicamente, mas um pouco menos complexa. Bubblegum America é talvez a faixa mais superficial, mas debochar do estilo de vida desumano e antidemocrático dos EUA enquanto dá risada da falta de conhecimento geográfico deles nunca vai perder a graça, então, mesmo que essa faixa não ganhe pontos por motivos técnicos, é impossível não ganhar pontos por seu carisma e também por sua melodia e produção extremamente contagiantes. Crack Rock é o mais puro suco de cyberpunk e é algo muito pertinente falar sobre como a epidemia da dependência química é uma consequência direta da falha do capitalismo em dar uma vida digna para todos os seres humanos sob o sistema, mas ainda sim, essas pessoas são tratadas como párias e vilanizadas pela sociedade, como se o fracasso fosse pessoal e não social, coletivo. E finalmente, chegamos a Letter To Italy… não é possível descrever quão campy e quão engraçada é a atitude de Plastique de convidar Lucca Lordgan como a colaboração nessa faixa… foi uma jogada de mestre chamar a pessoa que é provavelmente o maior popstar da Itália para… isso mesmo, uma faixa de comparação entre a atualidade e a realidade do mundo na época da Segunda Guerra Mundial, sendo uma das maiores figuras da ascensão fascista durante este período histórico o italiano Benito Mussolini, fundador do Partido Nacional Fascista. Não consigo explicar porque isso é uma piada de péssimo tom e ao mesmo tempo, hilário, mas é preciso dizer que ela teve a chance de fazer a coisa mais engraçada possível E ELA FEZ.
Bem, a partir daí, o álbum sofre uma esfriada, talvez uma das poucas falhas é que Plastique não soube onde parar, não acho que era necessário mais uma música falando exclusivamente sobre o aquecimento global, já tivemos menções ao assunto anteriormente e é claro, temos as faixas Hot Like Europe e Sexy On Global Warming, que são melhores e mais que suficientes. E… 11 de Septiembre é uma grandessíssima incógnita, é muito bem humorado encerrar o álbum com uma música tradicional latina sobre um amor perdido na guerra que com certeza não soa como isso, mas sim como uma sátira do tipo mais cru aos Estados Unidos da America. Sim, a ideia é genial, ela é liricamente ótima, mas, eu sinto muito dizer que esse é provavelmente o pior que uma música de Plastique Condessa já soou. Sim, a sonoridade dessa música é algo horrível e sem salvação, mas dito disso, não consigo afirmar com certeza que ela não deveria estar presente no álbum, é um encerramento totalmente estranho e incoerente, mas é simplesmente muito engraçada, talvez pelos motivos errados, mas não significa que isso seja menos entretenimento. Ainda sim, é algo que com certeza qualquer ouvinte da artista, casual ou assíduo, vai pular imediatamente, ou até mesmo criar uma playlist com todas as faixas do álbum MENOS essa. Não que reggaeton seja um parâmetro comum de qualidade, mas essa música não é um reggaeton, é algo ainda pior, ainda mais brega, com todo o respeito à grande Plastique. Dando fim às ofensas proferidas à última faixa, vamos ao veredito: Não, In A Sunny Day (…) não é um dos melhores projetos de Plastique Condessa, mas é provavelmente integrante do top3 ou top5, ironicamente. Ao mesmo tempo em que ele é despido de qualquer seriedade, ele ainda sim tem uma complexidade e a sátira, o escárnio cru que ela evoca nesse álbum, é genial. A maioria das músicas soa como algo que qualquer pessoa adoraria escutar e dançar, e enquanto isso, ela está denunciando as coisas mais vis que acontecem no nosso planeta, e essa é uma dicotomia que poucos artistas conseguem manter de forma coesa, nem mesmo Plastique acertou 100%, mas ela acertou mais que o suficiente. É difícil não esperar mais dela, que já fez projetos impecáveis, mas ela não é responsável por nossas expectativas. É compreensível que muitas pessoas não tenham entendido e apreciado esse projeto, ele não é acessível, é necessário ter conhecimento específico e uma boa experiência de literatura e comédia, mas também não é responsabilidade do artista fazer algo mais digerível, nenhum artista tem a obrigação de simplificar a própria arte para o bem de pessoas leigas, se você quer realmente entrar no imaginário de Plastique, você deve se munir de conhecimento e encontrar ela lá. No mais, ótimo álbum Plastique, provavelmente não é o retorno que seus fãs da época hyperpop queriam mas é o retorno que o mundo precisava.
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darksideofgeo · 1 month ago
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Globalização
Globalização: a tirania da informação e do dinheiro
"A Globalização é, de certa forma, o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista. Para entendê-la, como de resto, a qualquer fase da história, há dois elementos fundamentais a levar em conta: o estado das técnicas e o estado da política." Milton Santos - Por uma outra globalização, do pensamento único à consciência universal.
Termo elaborado na década de 1980, que descreve o processo de intensificação da integração econômica e política internacional.
A globalização surge dos interesses expansionistas dos europeus no final do século XV e início do século XVI. O monopólio mantido pela Itália da rota pelo Mar Mediterrâneo para a Índia, fornecedora das famosas especiarias, levou a Espanha e Portugal à busca por novas rotas, além de ampliar seus territórios e novos mercados.
Tipos de globalização
Econômica: processo de internacionalização da economia, que é marcado pela consolidação do capitalismo monopolista (ou financeiro), e que se intensificou na segunda metade do século XX. Caracterizada pela integração da economia mundial através das cadeias de produção, das empresas transnacionais e dos fluxos (de pessoas, capitais, serviços, mercadorias e informações) e pela difusão das ideias neoliberais, com o mercado sendo um importante agente econômico. 
Cultural: difusão da cultura de diversas sociedades com integração social mundial, facilitado pela internet, com a disseminação de língua, esportes, vestuário, alimentação, etc.
Agentes
Os Estados nacionais, as empresas transnacionais e as organizações internacionais multilaterais.
Fatores
A economia, a cultura e a informação.
Fases da Globalização
1ª fase (fim do século XV e início do século XVI) - iniciou-se com o interesse de expandir territórios e mercados dos países europeus como Espanha e Portugal, as chamadas Grandes Navegações, consolidando-se com a Primeira Revolução Industrial (século XVIII) e os avanços tecnológicos da época (transportes marítimo e terrestre, o ferro, o carvão e a energia a vapor são os elementos dessa fase). A ascensão do capitalismo e do imperialismo foram características marcantes desse período, assim como da Inglaterra como país industrializado e imperialista.
2ª fase (segunda metade do século XIX) - a partir da Segunda Revolução Industrial, os avanços tecnológicos dessa fase contribuem com a produção em massa (taylorismo e fordismo), a automatização do trabalho, crescimento da industrialização e da urbanização (êxodo rural) para além da Inglaterra com a expansão das fábricas, os elementos dessa fase foram o aço, a eletricidade e o petróleo. Expansão imperialista nos territórios africanos e asiáticos para exploração de matérias-primas.
3ª fase (pós fim da Segunda Guerra Mundial) - a partir da Terceira Revolução Industrial (Revolução Técnico-científica), a evolução científica e as comunicações possibilitaram avanços expressivos nas trocas comerciais, surgem as empresas transnacionais e as instituições financeiras. A reorganização do espaço mundial ao longo da Guerra Fria (mundo bipolar). A telefonia móvel, a internet, a robótica e a biotecnologia foram elementos chave nesta fase. A relação do ser humano com o meio passa a ser ainda mais prejudicial para o meio ambiente, a exploração desenfreada dos recursos naturais e a emissão de gases poluentes agravantes do Efeito Estufa e do aquecimento global, nesse período surgem as discussões e conferências do clima. A desvalorização da mão de obra causada pela mecanização da produção gera desemprego e exploração dos trabalhadores, levando ao aumento de empregos informais.
4ª fase (a partir da década de 1990) - a partir da Quarta Revolução Industrial (Revolução Técnico-Científico-Informacional - Indústria 4.0), período atual da sociedade pós queda do mundo de Berlim, e nova reorganização do espaço mundial, o mundo multipolar, a América Latina e o Sudeste Asiático se destacam como regiões economicamente emergentes nessa fase. Marcada pela automatização total das fábricas, pela nanotecnologia, neurotecnologia, inteligência artificial e impressão 3D. Os avanços tecnológicos dessa fase garantiram a consolidação do capitalismo monopolista e dos ideais neoliberais liderados pelos EUA. Há também um avanço da globalização cultural, que também pode ser classificada na atual fase como um “imperialismo” cultural (quando a cultura é usada para disseminar ou fazer propaganda de ideais).
A globalização em sua fase normativa cria condições para:
As grandes corporações globais e os fundos de investimentos concorrem com as empresas nacionais em condições desiguais de concorrência. 
Retira dos governos nacionais o controle de suas taxas de câmbio e de juros.
Na fase simbólica  se apoia no desenvolvimento das comunicações e na expansão do comércio mundial.
Com a circulação de produtos e da comunicação maior a cada dia leva a crer que a globalização é um fenômeno natural e inevitável.
Globalização vs globalitarismo
Para Santos, vivemos uma nova fase do totalitarismo, por isso ele chama a globalização de “globalitarismo”.
“O sistema político utiliza os sistemas técnicos contemporâneos para produzir a atual globalização, conduzindo-nos para formas de relações econômicas implacáveis, que não aceitam discussão, que exigem obediência imediata, sem a qual os atores são expulsos da cena ou permanecem dependentes, como se fossem escravos de novo. Escravos de uma lógica sem a qual o sistema econômico não funciona. Que outra vez, por isso mesmo, acaba sendo um sistema político.”
Milton Santos
Ainda segundo Santos, o globalitarismo se manifesta também nas próprias ideias que estão por trás de tudo. O mais grave, por trás da própria produção e difusão das ideias, do ensino e da pesquisa. Todos precisam se enquadrar de alguma forma, obedecer os parâmetros estabelecidos, os que não se “enquadram” são marginalizados, considerados não relevantes. 
O chamado “pensamento único”. Algumas pessoas têm a permissão para se manifestar, para legitimar o discurso da “democracia”. Para Santos, é uma forma de totalitarismo muito forte, que difunde ideias centrais ligadas à ideia da democracia, a liberdade de opinião, de imprensa e tolerância, por exemplo, que são utilizadas para suprimir o conhecimento do mundo e lugares.
“Eu chamo isso de tirania da informação, que, associada à tirania do dinheiro, resulta no globalitarismo.”
Milton Santos
Por uma outra globalização
O geógrafo brasileiro Milton Santos, sem dúvidas o mais importante geógrafo e pensador do Brasil, escreveu o livro “Por uma outra Globalização”, nele Santos, traz uma interpretação do mundo observando a função da ideologia na realidade vivida pelas nações do Sul Global e sua função na produção da história.
Para Santos, a globalização é o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista, tendo dois elementos fundamentais: o estado das técnicas e o estado da política.
“As técnicas são oferecidas como um sistema utilizado através do trabalho e das formas de escolha dos momentos e dos lugares de uso das técnicas, das combinações entre elas. É isso que fez a história.”
Milton Santos
Santos entende que existem três tipos de globalização, o primeiro o mundo como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o outro, o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e por fim, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização.
Para Santos, há um mundo globalizado como querem que o imaginemos e aceitemos como nossa única e possível realidade, a globalização enquanto fábula. No universo das fábulas, tudo é possível: a liberdade para consumir, expressar-se e acessar tecnologias e recursos financeiros são elementos essenciais e podem, de fato, estar ao alcance de todos — basta ter a vontade. Por outro lado, o segundo mundo aborda a globalização como uma força prejudicial, destacando os reais impactos que ela exerce sobre as realidades das sociedades.
Neste contexto, examinam-se as contradições entre aqueles que possuem muito e aqueles que têm pouco, ressaltando que os benefícios da globalização vêm com um alto custo para todos os seres humanos e para o meio ambiente. Finalmente, ao observar o surgimento de diversos movimentos sociais populares (como sindicatos, ONGs, representações políticas, e frentes de luta urbana e rural), Santos nos deixou um legado otimista: a possibilidade de uma outra forma de globalização.
Um trecho do texto de Milton Santos:
Por uma outra globalização
"Agora que estamos descobrindo o sentido de nossa presença no planeta, pode-se dizer que uma história universal verdadeiramente humana está, finalmente, começando. A mesma materialidade, atualmente utilizada para construir um mundo confuso e perverso, pode vir a ser uma condição da construção de um mundo mais humano. Basta que se completem as duas grandes mutações ora em gestação: a mutação tecnológica e a mutação filosófica da espécie humana. [...] A grande mutação tecnológica é dada com a emergência das técnicas da informação, as quais [...] são constitucionalmente divisíveis, flexíveis e dóceis, adaptáveis a todos os meios e culturas, ainda que seu uso perverso atual seja subordinado aos interesses dos grandes capitais. Mas quando a sua utilização for democratizada, essas técnicas doces estarão a serviço do homem. [...] Pouco, no entanto, se fala das condições, também hoje presentes, que podem assegurar uma mutação filosófica do homem, capaz de atribuir um novo sentido à existência de cada pessoa e, também, do planeta."
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(Enem-2015) No final do século XX e em razão dos avanços da ciência, produziu-se um sistema presidido pelas técnicas da informação, que passaram a exercer um papel de elo entre as demais, unindo-as e assegurando ao novo sistema uma presença planetária. Um mercado que utiliza esse sistema de técnicas avançadas resulta nessa globalização perversa. SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2008 (adaptado). Uma consequência para o setor produtivo e outra para o mundo do trabalho advindas das transformações citadas no texto estão presentes, respectivamente, em:
a) Eliminação das vantagens locacionais e ampliação da legislação laboral. b) Limitação dos fluxos logísticos e fortalecimento de associações sindicais. c) Diminuição dos investimentos industriais e desvalorização dos postos qualificados. d) Concentração das áreas manufatureiras e redução da jornada semanal. e) Automatização dos processos fabris e aumento dos níveis de desemprego.
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O texto faz menção aos "avanços da ciência" ocorridos com a Segunda Revolução Industrial (final do século XX). Estes avanços sempre significaram eficiência na produção, mais demissões e diminuição de emprego porque a máquina substitui a força de trabalho do ser humano.
Alternativa E
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Para o geógrafo Milton Santos, existiriam três mundos num só: a globalização como fábula, a globalização como perversidade e uma outra globalização.
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Com base na afirmação e na imagem, pode-se compreender que o processo de globalização:
I. Possibilita que se viva numa aldeia global.
II. Permite que as fronteiras desapareçam.
III. Inclui e une todos os povos.
IV. É benefício exclusivo de alguns.
Está correto o que se afirma em:
a) I e III
b) II e IV
c) I, II e IV
d) apenas I
e) apenas IV
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A globalização, apesar de trazer a ideia de interligação de todos os povos e lugares do mundo, acaba segregando minorias presentes em todo o planeta. A inclusão digital não é acessível a todos, portanto, não há como afirmar que se viva numa aldeia global. Também não há como afirmar que a globalização inclui e une todos os povos e que há o desaparecimento de fronteiras.
Alternativa E
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poligrafoserio · 1 month ago
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As 'temperaturas recordes' de 2023 não foram causadas por emissões de CO2, segundo novo artigo científico
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Está se tornando cada vez mais óbvio para cientistas climáticos sérios que mudanças repentinas na temperatura e no clima não podem ser diretamente atribuídas a nenhum efeito de longo prazo do aquecimento causado por gases de "estufa" produzidos pelo homem. Sugestões em contrário são melhor deixadas para o humorista climático Jim "prender os negadores" Dale e as mãos guiadas que escrevem a maioria das cópias da grande mídia. No ano passado, houve um grande pico nas temperaturas globais do "ano mais quente de todos os tempos" e o alarmismo foi a todo vapor. Mas um artigo recente publicado pelo serviço meteorológico da UE Copernicus mostra que o pico de aquecimento foi impulsionado por uma forte oscilação natural do El Niño . Além disso, o pico de 0,29 °C não é inédito no registro de observação, já que um aumento ligeiramente maior ocorreu em 1976-77.
O artigo de Copernicus publicado no periódico Atmospheric Chemistry and Physics é de particular interesse porque faz uma conexão entre um forte El Niño se desenvolvendo no hemisfério sul após uma La Niña prolongada . El Niño é a fase positiva da variação climática natural do ENSO, enquanto La Niña , que tende a temperaturas mais baixas, é o episódio negativo correspondente. Nos anos em torno de 2023 e 1976, um forte El Niño ocorreu após uma fase prolongada de La Niña . Em 1976, o pico foi ainda maior, com 0,31 °C relatados.
O trabalho publicado pela Copernicus está firmemente no mainstream, então a referência aparentemente obrigatória é feita à sugestão não comprovada de que as temperaturas globais desde 1950 têm aumentado "principalmente devido às atividades humanas". Esta pode muito bem ser a opinião considerada dos cientistas envolvidos, convenientemente, uma vez que é improvável que tal trabalho seja publicado com uma visão diferente da ciência climática politizada e "estabelecida" por trás do projeto Net Zero. No entanto, os autores apontam que o recente pico de temperatura tem sido uma causa social de preocupação, principalmente porque suas causas "não são óbvias". Felizmente, tais dúvidas não obscurecem indevidamente os julgamentos daqueles envolvidos em importantes trabalhos do Net Zero, incluindo Jim Dale, Justin Rowlatt da BBC e George Monbiot do Guardian .
Houve uma recente disputa nos círculos climáticos para explicar o pico de temperatura, dada a falta de provas científicas que o vinculem a aumentos em apenas um gás atmosférico residual, o dióxido de carbono. Os autores observam a recente redução de partículas atmosféricas ou aerossóis causada por combustíveis marinhos mais limpos, aumento da atividade solar e a erupção do vulcão submarino Hunga Tonga e o aumento associado ao vapor de água da atmosfera superior. Mas eles se posicionam do lado do argumento de que "ENSO é a principal razão para os picos de aquecimento global".
A conclusão deles é baseada em duas observações recentes significativas, mas eles tentam respaldar seu trabalho citando as descobertas de modelos climáticos. Esses modelos de computador têm um histórico ruim, pois são frequentemente usados ​​para fornecer cobertura para narrativas e conclusões pré-preparadas. Se eles podem fornecer informações úteis ou conclusivas sobre a atmosfera caótica e não linear é um assunto para discussão sem fim, mas eles são os melhores que temos para tentar medir mecanismos climáticos. Em seu artigo, os cientistas mostram que modelos climáticos que estão sujeitos apenas à variabilidade interna podem gerar picos de temperatura, embora sejam uma ocorrência incomum. Mas quando um La Niña prolongado precede imediatamente um El Niño nas simulações, como ocorreu em 1976 e 2023, "esses picos se tornam muito mais comuns".
“Assim, nossos resultados ressaltam a importância do El Niño - Oscilação Sul impulsionando a ocorrência de picos de aquecimento global como o de 2023, sem a necessidade de invocar forçantes antropogênicos, como mudanças nas concentrações atmosféricas de gases de efeito estufa ou aerossóis, como explicação”, concluem.
Houve uma série de artigos científicos tentando entender o recente pico de temperatura, embora alguns sejam inconvenientes por não apoiarem o tropo de "fervura" e, portanto, sejam ignorados no mainstream. Como o Daily Skeptic relatou recentemente , um artigo detalhado de um grupo de matemáticos e cientistas publicado na Nature encontrou "evidências limitadas" de um aumento do aquecimento global nos últimos 50 anos. "Nenhuma mudança na taxa de aquecimento além da década de 1970 é detectada, apesar das temperaturas recordes observadas em 2023", eles escreveram. É importante considerar o ruído aleatório causado pela variação natural ao investigar as pausas recentes na temperatura e a mais recente "suposta aceleração do aquecimento", eles argumentaram.
Tudo isso, é claro, ajuda a derrubar a pseudociência emergente da atribuição climática. Essas descobertas climáticas malucas de modelos de computador atribuindo eventos individuais a mudanças de longo prazo no clima causadas por humanos aparecem bastante na grande mídia. Na ausência de apoio científico, principalmente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, apesar de sua perspectiva geralmente alarmista, seu trabalho político é ajudar a catastrofizar eventos naturais como furacões, inundações e secas. Eles são pseudociência, pois suas alegações não podem ser refutadas ou falsificadas. Eles estão fora do processo científico e são simplesmente opiniões. O distinto escritor climático Roger Pielke Jr. os chama de "alquimia da atribuição climática". Diz tudo que eles são agora o principal instrumento usado para alarmar e assustar as populações a acreditar em uma crise climática inexistente.
Artigo original:
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seekermgz · 1 month ago
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Mais excêntrica do que nunca, “In A Sunny Day, Everything Can Happen” nos transporta perfeitamente para o 11 de setembro, e é como se houvesse um terceiro avião.
~ Uma review por Nadja Burgees
Em mais uma cartada na sua carreira, Plastique Condessa, outrora ganhadora do grammy de álbum do ano, conhecida por trabalhos aclamados, composições afiadas e profundas, conceitos elaborados e bem desenvolvidos, decide nos presentear no dia 11 de setembro uma releitura camp e maximalista do maior atentado terrorista da história dos Estados Unidos (arqui-inimigo de Plastique).
Nunca é fácil ouvir um trabalho da Plastique, suas produções geralmente são elaboradas as letras pedem um tempo maior de processamento e de entendimento, seu conceito as vezes fica meio obscuro no começo e tudo mais e essas coisas são exatamente a graça por trás de ouvir um trabalho da Plastique, certo? Pois aqui não tem nada disso. Talvez esse disco tenha sido feito no automático ou talvez ela tenha apertado sem querer o botão de subir o álbum nas plataformas, eu não sei, mas certamente aqui não está a Plastique que conhecemos.
Quer dizer, em partes. Quem mais faria um álbum sobre 11 de Setembro e dividiria os lados do vinil em torre 1 e torre 2? Somente ela poderia, e ela não apenas pôde como fez. O que nos entristece profundamente aqui é que tudo no disco é legal, e controverso, e embora Plastique tenha 40 anos ainda é legal ser debochada e descolada, mas a partir do momento que apertamos o play a música todo esse alto astral é obliterado átomo por átomo.
Então considerem que o disco não merece ser queimado em praça pública, e nem pensem que a Plastique realmente está se importando, talvez fosse apenas uma vontade dela de se pôr diante dessa tragédia que matou milhares de inocentes. Ela idealizou, materializou e lançou, não é crime, mas não é bonito também.
E então somos guiados por uma odisseia repleta de frases de efeitos apocalípticas de o fim está próximo e a guerra fria, as ondas de calor e a extinção dos golfinhos, em cima de vocais distorcidos e batidas sintéticas que são duras de engolir deixando a mensagem mais difícil de entender. Em “future discotheque” temos os vocais terríveis de Rhys que poderia ter se preocupado em focar mais na produção do que em cantar versos como “Playing The Sims with Bitcoin” que apenas não fazem sentido. Depois o álbum desce em espiral para simplesmente lugar nenhum liricamente. Embora as canetadas de Plastique ainda marquem presença, o tom e a aura que ela passa nessas gravações deixam absolutamente tudo em um tom de comédia, não parece que ela está falando sério, parece mais um deboche com todos os assuntos que ela aborda enquanto brinca na mesa de mixagem do kit mini produtor que ela deu para algum sobrinho distante.
É de longe o pior trabalho de Plastique, mas vemos claramente sua influência na música pelo calibre das participações. Não é barato ter Lucca Lordgan em seu álbum, mesmo que seja para envolver ele numa armadilha que é a faixa Letter To Italy, quem escreveu isso? Mussolini? E por mais que fazer sexo no meio do aquecimento global possa parecer uma boa ideia para ela, tenho certeza que ouvir ela repetindo para provarmos drogas experimentais enquanto quebra tudo no estudio de gravação parece algo mais atrativo, mas talvez seja um requisito para poder ouvir o álbum, ou talvez seja o que ela tenha feito antes de produzir o álbum: se dopar.
Esse álbum é um adágio. Ora parece Plastique, ora não. E não é aquele assunto piegas de artista que se perde artisticamente e bla bla bla… Não. Plastique sabe exatamente o que está fazendo e conscientemente fez esse disco e achou que seria uma boa ideia, e embora esteja mais para 7/11 do que 11/9 podemos ver lá no fundo um pouco do carisma de Plastique, que é o que salva o álbum de ser uma tragédia. E mais excêntrica do que nunca, Plastique em “In A Sunny Day, Everything Can Happen” nos transporta perfeitamente para o 11 de setembro, e é como se houvesse um terceiro avião.
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ambientalmercantil · 3 months ago
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josuejuniorworld · 3 months ago
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Queimadas e Seca: Brasil Pode Perder o Pantanal até o Fim do Século, Afirma Marina Silva
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, alertou nesta quarta-feira (4) que o Brasil corre o risco de perder o Pantanal, a maior planície alagada do planeta, até o fim deste século, se as tendências atuais de aquecimento global e destruição ambiental não forem revertidas. A declaração foi feita durante uma sessão da Comissão de Meio Ambiente do Senado, onde a ministra discutiu o combate aos…
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aquecimento-global · 5 months ago
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A ameaça: Aquecimento Global
Catástrofes, perdas, é reversível?
Não há nenhum problema tão grave quanto o aquecimento global. "Certas pessoas acreditam que o aquecimento já passou, estamos no período de ebulição global" segundo o renomado secretário geral da Organização das Nações Unidas. A crise climática é vista como fim do mundo, o que faz sentido, tendo em vista algumas catástrofes que abalaram o mundo, como por exemplo calor extremo no sul da Ásia e ondas de calor na Sibéria em 2020, furacões no Caribe e inundações no Paquistão, todas catástrofes que foram provadas fisicamente impossível de acontecer em situações normais. A grande maioria desse desastre é resultado da liberação de dióxido de carbono na atmosfera (CO2), que resulta nas retenções de calor. Porém, vale ressaltar que mais destruidor que ele, é o gás metano (CH4), sendo 80 vezes pior que o dióxido de carbono, ele ainda é capaz de se manter na atmosfera por até 12 anos. Os maiores gerados desses gases são as indústrias petrolíferas que seguem produzindo sem parar no mercado de combustíveis. Estima-se que, até 2100, cerca de 1 bilhão de humanos morrerão em razão dos problemas causados pelas mudanças climáticas. Entretanto, ainda é possível que esse caos possa ser ao menos desacelerado? A resposta é sim, caso os governantes façam sua parte, no entanto, não é isso que vem sido observado. Fontes: cnnbrasil.com.b ; tcn.org.br ; msf.org.br
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Foto tirada pela NASA, materializando o CO2 na atmosfera
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