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Sabrina Dalbelo: a grande poesia das coisas do dia a dia, por Marcelo Adifa
As redes sociais se transformaram em um gigantesco mangue para a poesia. Com todo mundo se achando poeta, buscando o sucesso a qualquer preço, não conseguimos correr dez postagens seguidas sem nos depararmos com os versos de alguém. E ai se não curtirmos ou comentarmos. O “poeta-amigo” fica resse...
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Brasil: Todos os filhos do presidente
O processo de desgaste e a saída barulhenta do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, explicitou mais uma vez o que já vem se tornando uma marca do governo Bolsonaro: a influência e a disposição dos filhos mais velhos do presidente em causar instabilidade no governo.
Controvérsias envolvendo parentes de presidentes não são exatamente novidade na recente história republicana brasileira. A ex-primeira-dama Rosane Collor nomeou parentes e se viu alvo de suspeitas de corrupção envolvendo a antiga Legião Brasileira de Assistência (LBA). Um dos filhos de Lula enriqueceu de maneira suspeita durante o governo do pai. Fernando Henrique Cardoso foi acusado de nepotismo quando nomeou o genro para a Agência Nacional do Petróleo.
Mas nunca desde a redemocratização houve registro de parentes de um presidente exercendo tanta influência e ganhando tanta visibilidade em assuntos de governo. Nem mesmo os filhos de José Sarney, chefe de um clã político notório, desempenharam com tanta desenvoltura no governo do pai um papel tão barulhento como "01", "02", "03" – a forma como Bolsonaro se refere aos filhos: o senador Flávio, o vereador Carlos e o deputado Eduardo.
Oficialmente, nenhum dos filhos tem cargo na administração federal, mas isso não vem servindo de empecilho para que eles assumam protagonismo, seja na condução da diplomacia brasileira, da articulação política, da comunicação do governo ou da "fritura de ministros" como Bebianno. A preponderância da prole tem despertado inquietação entre aliados e membros do governo, entre eles a ala militar.
Por enquanto, Jair Bolsonaro não demonstrou disposição para frear ou desautorizar os filhos de maneira sistemática. Pelo contrário. No caso da demissão de Bebianno, deixou claro que está disposto a agir em concerto com a ambição dos filhos.
Após Carlos ter chamado o agora ex-ministro e rival de mentiroso nas redes sociais, o presidente reforçou os ataques até que a situação se tornasse insustentável para Bebianno. Apenas em algumas ocasiões, Bolsonaro se limitou a dar reprimendas pontuais nos filhos, a quem se refere como "garotos".
· Eduardo, o chanceler informal
Em diferentes momentos desde a metade do ano passado, quando Bolsonaro se projetou como o favorito para vencer o pleito presidencial, os filhos se revezaram na eclosão de episódios que provocaram instabilidade para a candidatura e para o governo do pai.
Em outubro, na reta final da campanha, foi revelado um vídeo em que Eduardo, o "03", afirmava que seria fácil fechar o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, bastava "um soldado e um cabo" para a tarefa, avaliando ainda que o fechamento não causaria comoção pública.
Logo após a vitória do pai, Eduardo também passou a posar como uma espécie de chanceler informal do Planalto e promotor da extrema direita pelo mundo. Em novembro, durante viagem aos Estados Unidos, se encontrou com Jared Kushner, genro do presidente americano, e se deixou fotografar com um boné em que se lia "Trump 2020".
Ele também tem feito elogios a líderes internacionais como o húngaro Viktor Orbán, se encontrado com opositores venezuelanos e dialogado pelo Twitter com outros políticos de direita estrangeiros, como o italiano Matteo Salvini.
Vem ainda promovendo com entusiasmo propostas que ainda dividem setores do governo, como a mudança da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém. Também foi o único parlamentar a acompanhar Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
O próprio processo de escolha de Ernesto Araújo para chefiar o Itamaraty teve influência decisiva de Eduardo, e a nomeação foi encarada como um trunfo pessoal.
Já na política interna, Eduardo tentou influenciar a eleição do novo presidente da Câmara. Algo normal para um deputado federal, mas, em uma mensagem de Whatsapp que vazou para a imprensa, Eduardo disse que estava agindo em nome do pai. Em novembro, afirmou que o governo "talvez não consiga" votos para aprovar a reforma da Previdência, gerando apreensão entre investidores.
· Flávio, o encrencado
Se Eduardo havia atingido a campanha com suas declarações sobre o STF, o primogênito do presidente, o senador Flávio, levou tensão para a equipe de transição e, desde janeiro, para o governo.
No início de dezembro, a imprensa revelou a partir de uma investigação do Ministério Público que um assessor de Flávio e amigo pessoal de Bolsonaro, o ex-policial militar Fabrício Queiroz, movimentou 1,2 milhão de reais de maneira suspeita enquanto o filho do presidente cumpria mandato como deputado estadual.
Parte desse dinheiro tinha como origem depósitos feitos por outros funcionários, levantando a suspeita de "rachadinha" ou "pedágio", a prática de entregar parte dos salários a um deputado. Em janeiro, foi a vez de a imprensa revelar que os valores teriam chegado a 7 milhões de reais entre 2015 e 2017. Acuado, Flávio decidiu recorrer ao STF para frear as investigações, apelando para o foro privilegiado, o que contraria o discurso moralista da família contrário à persistência da prerrogativa.
Flávio trouxe a crise para ainda mais perto do Planalto. Ainda em janeiro, uma operação da polícia contra milicianos do Rio de Janeiro mostrou que Flávio havia empregado a mãe e a mulher de um ex-PM suspeito de integrar um grupo de extermínio investigado pela morte da vereadora Marielle Franco. O episódio colocou em nova perspectiva discursos elogiosos e homenagens prestadas por Flávio a milicianos em seus tempos como deputado. Ele afirma que as denúncias são fruto de "perseguição política".
Diante dos escândalos, o pai adotou posturas contraditórias. Primeiro, disse que, se Flávio errou, "terá de pagar". Depois, afirmou: "Não é justo usar um garoto para me atingir".
· Carlos, o "pit bull"
Nas últimas semanas, Carlos, o "02", passou a se destacar como o filho mais barulhento. Do trio, é o que mantém mais proximidade com o pai. Nos últimos dez anos, foi responsável pelas publicações de Bolsonaro nas redes sociais. Mesmo após a vitória, o atual vereador do Rio continuou a controlar a conta de Bolsonaro no Twitter, assumindo também um papel de porta-voz oculto do governo.
Em sua própria conta, Carlos também se notabiliza pelo tom virulento. Levantamento do jornal O Globo em 500 mensagens de Carlos mostrou que mais de 70% do que ele escreve são ataques. O próprio Bolsonaro já chamou o filho de "pit bull", como forma de elogio.
Os atritos entre Carlos e Gustavo Bebianno começaram ainda durante as eleições de 2018, quando o ex-ministro e então presidente interino do PSL se tornou o homem-forte da então estrutura amadora da campanha de Bolsonaro.
A situação piorou na fase de transição. À época, Bebianno afirmou em entrevistas que Carlos estava sendo cotado para assumir a função de secretário de Comunicação. As falas foram encaradas por Carlos e seus irmãos como forma de "fritar" seu nome antes que fosse estudada a viabilidade da nomeação. Furioso, Carlos abandonou a equipe em novembro.
Após o episódio, ele comentou no Twitter que "caráter não se negocia". No mesmo mês, escreveu: "A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto", no que foi interpretado como um recado para Bebianno ou para o vice-presidente, Hamilton Mourão.
Bebianno também pressionou para que a comunicação do Planalto ficasse na sua pasta, a Secretaria-Geral da Presidência. Um esboço inicial das funções do ministério chegou a contemplar essa previsão, mas no final a comunicação ficou mesmo com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos dos Santos Cruz. A mudança foi atribuída à influência de Carlos.
O prestígio do vereador com o pai ficou aparente na posse, quando "02" acompanhou o presidente e a primeira-dama no desfile em carro aberto. A imprensa brasileira também relatou que Carlos já participou de reuniões de governo e teve permissão para ficar com o celular durante um encontro de ministros, enquanto os titulares das pastas tiveram que entregar seus aparelhos na porta.
Segundo o jornal Estado de S. Paulo, Carlos também destacou um primo, Leonardo Rodrigues de Jesus, como seus "olhos e ouvidos" no Planalto. Mesmo sem cargo no palácio, Leonardo já registrou presença 58 vezes no prédio e circula livremente por ambientes restritos.
Quando Bebianno se viu envolvido em um escândalo de direcionamento de verbas do Fundo Partidário para candidaturas laranjas no PSL, Carlos deu o troco e chamou o ministro de mentiroso no Twitter, precipitando sua saída.
Nas redes, militantes de direita têm propagandeado a demissão como parte de uma espécie de faxina ética e que Bebianno seria um "traidor", desconsiderando a disputa de poder entre Carlos e Bebianno. Ignoram ainda que outro ministro, Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo, também é suspeito de direcionar dinheiro para candidaturas laranjas.
Segundo a imprensa brasileira, vários membros do governo, em especial da ala militar, vêm pressionando Bolsonaro para que o filho deixe de controlar as redes sociais do pai e volte a cumprir seu mandato no Rio. O mesmo ocorre com vários parlamentares do PSL, que ficaram espantados com o novo padrão de "fritura" ministerial estabelecido por Carlos e pelo presidente.
Na semana passada, Hamilton Mourão afirmou "que os filhos são um problema de cada família". "Tenho certeza que o presidente, em momento aprazado e correto, vai botar ordem na rapaziada dele", disse o vice-presidente. Enquanto isso não ocorre, o país espera o próximo capítulo da novela familiar do governo.
Fonte: Deutsche Welle
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O que significa ganhar bem? Em um marcante evento para negócios que aconteceu no estado de São Paulo, o primeiro palestrante chamado Fabrício iniciou a sua fala perguntando a todos o que para eles era ganhar bem no âmbito profissional.
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Um novo indício de que os Bolsonaro têm informação privilegiada no caso Queiroz | GGN Jornal GGN - A quinta-feira (17), tumultuada pela notícia de que o Supremo Tribunal Federal suspendeu a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro contra Fabrício Queiroz, ter Fonte: Um novo indício de que os Bolsonaro têm informação privilegiada no caso Queiroz | GGN
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Cipe/Chapada prende três traficantes de drogas no munícipio de Iaçu
Cipe/Chapada prende três traficantes de drogas no munícipio de Iaçu
Guarnições da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Chapada) prenderam, na noite de quarta-feira (30), na localidade de Bairro Monte, no munícipio de Iaçu (distante 279 km de Salvador), três criminosos que comercializavam drogas e tentavam intimidar populares exibindo armas. Edvaldo Silva de Araújo, 26 anos, Fabrício Alves Duarte e Wesley Pereira da Silva, ambos com 25, foram…
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Em depoimento, Queiroz diz que gerenciava gabinete de Flávio Bolsonaro para ‘multiplicar base eleitoral’ Em depoimento ao Ministério Público, Fabrício Queiroz admitiu em que fazia o “gerenciamento” de valores recebidos por servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro e coordenava “os trabalhos e demandas” para expandir as redes de contato e de colaboradores do parlamentar.
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Globo mostra que filho de Bolsonaro precisa de ajuda psicológica
Uma nota publicada hoje por Lauro Jardim, do O Globo, reforçou minha suspeita de que Carlos Bolsonaro precisa de ajuda psicológica.
É visível um distúrbio que dificulta sua convivência com a realidade.
Ele tinha ambição de inspirar um serviço secreto paralelo de espionagem.
Já existe um serviço secreto chamado Abin.
O paralelo seria montado com com delegados e agentes da PF de sua confiança.
Desfecho do projeto, segundo o colunista do O Globo.
O general Augusto Heleno, que, aliás, comanda a Abin, vetou a maluquice.
Um filho de presidente, sem cargo, querer montar um serviço secreto revela uma anomalia de quem vive em estado de paranóia, criando uma realidade paralela.
Essa nota do Lauro Jardim é apenas um detalhe das minhas suspeitas sobre o desequilíbrio emocional de Carlos Bolsonaro.
Quem montou a guerra contra Gustavo Bebianno – e não é de agora – foi Carlos.
Chegou a ponto de colocar um espião no Palácio do Planalto: o primo mais conhecido como “Leo Índio”.
O jovem circula por lá com crachá amarelo, mas sem cargo.
Uma das razões secretas para o atrito de Bolsonaro com Bebianno foi a opinião de Carlos de que seu secretário-geral vazava informações sobre a família aos jornalistas da Globo.
Daí as reportagens sobre Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro.
Na condição de porta-voz do pai – o que já é uma anomalia – ele chamou Bebianno de mentiroso .
O que além de descabido um filho de presidente agir como se fosse autoridade, produz um crime: ele vazou uma gravação secreta.
Não é só.
Ele acha que Bebianno tem relações especiais com o site Antagonista que, segundo como publicou Carlos, estaria pronto para fazer negócios com dinheiro público.
Bolsonaro passou a ver as notas do Antagonista com sinais da traição de seu secretário-geral.
Como sabemos, o presidente também tem surtos paranóicos: daí não andar de avião particular, com medo de sabotagem.
A forma como Carlos transformou a Globo em inimiga – e aí juntando de Bebianno ao general Mourão – reforça ainda mais a suspeita de transtorno mental.
Chamou as Organizações Globo de chantagista por causa de dinheiro público.
Mais: acusou-a de torcer pela morte do pai.
Lembremos que Carlos comentou, num post, que pessoas próximas estariam interessadas na morte de seu pai.
Era um recado a Mourão e Bebianno, passando pelas Organizações Globo.
Daí que estou falando sério ao dizer que Carlos Bolsonaro precisa de ajuda psicológica urgente.
Antes que cause mais danos ao seu pai e ao seu governo.
Logo, ao país.
Globo mostra que filho de Bolsonaro precisa de ajuda psicológicapublicado primeiro em como se vestir bem
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GLOBO PARTE PARA CIMA E DETALHA RELAÇÃO DE FLÁVIO BOLSONARO COM MILÍCIAS
GLOBO PARTE PARA CIMA E DETALHA RELAÇÃO DE FLÁVIO BOLSONARO COM MILÍCIAS
A Rede Globo tem dedicado boa parte de suas forças a destrinchar o escândalo de corrupção envolvendo a família Bolsonaro. Tanto na cobertura pela Globonews, o canal fechado, quanto na TV Globo, a emissora dos Marinho tem dedicado longos minutos para esclarecer o caso da movimentação financeira suspeita de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, o filho do presidente, e agora seu…
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Deputada do PSL, Janaína Paschoal critica Fux em decisão que suspendeu investigação que envolve filho de Bolsonaro
Deputada do PSL, a advogada Janaína Paschoal criticou através de sua rede sociais no Twitter o ministro do STF, Luiz Fux após decisão que suspendeu investigação que envolve o filho de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Veja;
Deputada do PSL, Janaína Paschoal critica Fux em decisão que suspendeu investigação que envolve filho de Bolsonaro publicado primeiro em: http://talesvale.blogspot.com
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Se Flávio Bolsonaro cometeu erro, tem que responder, diz líder do PSL
Se Flávio Bolsonaro cometeu erro, tem que responder, diz líder do PSL
O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), defendeu a prerrogativa do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão das investigações do Ministério Público do Rio relativas ao ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz. O pedido foi atendido nesta quinta-feira, 17, pelo ministro Luiz Fux.
Waldir declarou que ninguém, nem mesmo…
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Os fantasmas que podem derrubar Bolsonaro
Começam a se perguntar no exterior quem manda no Brasil e quanto durará o presidente Bolsonaro. A resposta poderia ser: governam muitos e ninguém. É que o capitão reformado Jair Bolsonaro, de extrema direita, eleito com 57 milhões de votos, praticamente ainda não começou a governar. Há quem governe por ele ou contra ele. Quanto isso durará é algo que saberemos logo. Decidirá o Congresso, aprovando ou descartando suas grandes reforma, da Previdenciária à da luta contra a violência. Se naufragarem, o Governo acaba. E o Brasil vai à bancarrota. Se bem sucedido, o Governo segue o seu destino pelos próximos quatro anos.
Tudo isso porque o sangrento atentado que sofreu durante a campanha e que o afastou do poder fez que o novo presidente chegasse tarde ao Planalto. São muitos os que já haviam se apropriado do governo. Ao mesmo tempo, Bolsonaro se vê açoitado por uma manada de fantasmas que não lhe dão sossego. Fantasmas que foram, alguns deles, crescendo no seio de sua própria família.
O que levou o sociólogo Celso Rocha de Barros, da Universidade de Oxford, a prognosticar na Folha de S.Paulo que, se não forem diluídos esses fantasmas que criaram “um cenário de inferno”, a presidência de Bolsonaro “poderia não chegar nem ao Carnaval”. Até quando o Brasil poderá continuar aparentemente sem leme e sem saber ao certo quem está tomando decisões à sombra? Manda o presidente ou mandam seus filhos? Mandam os militares que ele levou para o Governo?
Carlos Bolsonaro, filho do meio entre os três herdeiros do presidente do primeiro casamento — todos os três com mandato popular —, já tinha insinuado que quem deseja a morte física ou política de seu pai não são somente seus inimigos, mas também pessoas próximas a ele. Pensou-se em seu vice, o general Hamilton Mourão, que na verdade está virando o eixo da balança e o apagador de incêndios, e que não pode ser demitido porque foi sacramentado nas urnas junto com o presidente. Se no passado os vice-presidentes eram jarras de enfeite no poder, desta vez o vice aparece como quem toma decisões, desfaz confusões e aconselha prudência. Assim, começa a angariar a simpatia popular. Afinal de contas, num Governo com quase 50 militares, o vice é um general, e o presidente um capitão que, além disso, foi afastado do Exército, ainda jovem, por indisciplina.
Manda, aparentemente à sombra, o vice-presidente. Mandam os dois ministros mais importantes, o da Economia, Paulo Guedes, e o da Justiça, Sergio Moro. Ambos deveriam representar o símbolo da revolução bolsonarista, o relançamento da economia em chave liberal e a luta contra a corrupção política para deixar a velha política para trás. Hoje, entretanto, poderiam acabar também eles arrolados pelos fantasmas do presidente.
Mandam, embora por enquanto apenas à sombra, todos os outros militares dos quais Bolsonaro quis se cercar como proteção. Eles são a grande incógnita. Entraram na política por caminhos democráticos, sem golpes, mas são sempre militares, para quem a disciplina faz parte de sua idiossincrasia. Não permitirão que as coisas saiam de seu caminho. São a esperança para uns, e o temor de outros. Eles detestam as máfias. E manda também o clã familiar dos três filhos do presidente. Mandam tanto que essa intromissão deles nos momentos mais críticos da nova presidência é um dos temas mais analisados e que mais preocupação despertam no mundo político atual.
Alguns fantasmas com nomes e sobrenomes perseguem hoje Bolsonaro e colocam sua presidência em perigo. Eles formam uma rede que Fernando Gabeira descreveu como sendo de “rivalidades, tramas e ciúmes”. E poderiam acrescentar-se também traição e vinganças, ao estilo das máfias passadas e recentes.
Entre esses fantasmas estão o assassinato, ainda sem autores oficiais, de Marielle Franco, vereadora do Rio, ativista dos direitos humanos, negra, feminista, favelada e com futuro político. Adriano Magalhães, ex-policial procurado e desaparecido por possivelmente estar envolvido na morte de Marielle, teve a sua mãe e sua esposa trabalhando no gabinete do então deputado e hoje senador Flavio Bolsonaro, o filho mais velho do presidente, que inclusive o condecorou.
Há também o fantasma de outro ex-policial, Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flavio e amigo de longa data de Jair Bolsonaro, que teve uma movimentação milionária flagrada pelo COAF, e a quem a polícia não consegue interrogar. Queiroz é também um velho amigo de Magalhães.
E há o misterioso autor do atentado contra Bolsonaro, que em plena campanha eleitoral atravessou seu ventre com uma faca e o colocou à beira da morte, Adélio Bispo de Oliveira, sobre cuja identidade e passado pairam um grande mistério, assim como sobre os famosos advogados que o defendem sem que se saiba quem os paga. Tudo é tão misterioso que há até quem afirme ainda hoje que não houve atentado nenhum, nem agressor, nem faca. Seria tudo uma montagem para vitimizar o candidato.
E agora somou-se a esses fantasmas o último e mais misterioso, o de seu agora ex-ministro da Secretária da Presidência da República, Gustavo Bebianno, que havia sido o personagem-chave da eleição de Bolsonaro e seu advogado pessoal, e que preside o partido que o acolheu como candidato, o PSL. Acusado de corrupção e possível detentor de muitos segredos sobre Bolsonaro e sua família, Bebianno foi praticamente demitido através das redes pelo filho político mais novo de Bolsonaro, o vereador Carlos, que o acusou de mentir, criando a primeira crise real do novo Governo. Nesta segunda, o porta-voz do Governo Bolsonaro, Otávio de Rego Barros, confirmou sua exoneração, decidida por razão de “foro íntimo” do presidente, segundo Barros.
Estamos desta vez frente ao pior dos fantasmas que podiam aparecer no cenário do novo presidente. As mensagens enigmáticas enviadas pela imprensa e pelas redes sociais por parte de Bebianno, o novo fantasma de Bolsonaro, lembram as ordens das velhas máfias, com suas advertências, avisos e ameaças. Porque há traições que em algumas esferas não são permitidas e acabam sendo duramente castigadas.
Como correspondente na Itália deste jornal, pude ter, em Palermo, capital da Sicília, uma longa conversa com o então juiz-estrela do combate à máfia, Giovanni Falcone, que tinha levado à prisão e julgamento quase 400 membros da temível organização criminal siciliana. Foi um processo que estremeceu a Itália. O juiz vivia blindado. A porta de seu escritório só podia ser aberta por dentro por ele mesmo. Contou-me como a máfia trabalhava, com seus ritos sumários. Quando saímos da entrevista, descemos pelas amplas escadas com quatro policiais de cada lado com as pistolas à mostra. Na rua, esperavam-no seis carros pretos, todos iguais, com as sirenes ligadas. Antes de entrar num deles, aleatoriamente, disse-me ao se despedir: “Tudo isto não serve para nada. Quando quiserem me matar me matarão”. Foi o que aconteceu quando havia deixado de ser juiz para ir trabalhar no Ministério da Justiça, a fim de contribuir para alterar a legislação penal contra os mafiosos e contra a corrupção política. Fizeram voar pelos ares o carro que num fim de semana levava o ex-juiz e sua esposa do aeroporto de Palermo para sua casa.
Mas por que eu quis recordar esse caso jornalístico? Porque o que começa a se refletir na nova era política no Brasil às vezes se parece muito com o que ocorreu na Itália, depois que a máfia governava junto com o poder político e até decidia nas urnas. Foi quando a operação Mani Pulite, a Lava Jato da época, acabou com a velha política e levou o líder socialista e ex-premiê Bettino Craxi ao exílio, sendo sucedido por Silvio Berlusconi, empresário liberal e conservador, também ele acusado de corrupção.
E hoje? A Itália, com a esquerda encurralada, faz parte desse espasmo da extrema direita autoritária europeia que começa a preocupar quem continua apostando em governos democráticos empenhados na defesa das liberdades e dos diferentes, com ênfase nos novos pobres do mundo. O que não significa que só a esquerda seja capaz disso. Não o são, certamente, as máfias e seus jogos de fantasmas, os interesses ocultos, a política que não possa ser feita à luz do sol e que prospera por baixo do pano das pequenas ou grandes cumplicidades de tipo mafioso, das “rivalidades, tramas e ciúmes” que Gabeira critica. E também das possíveis traições e vinganças. Será possível governar assim?
Fonte: Ação Popular
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Vídeo em que Bolsonaro critica foro privilegiado ao lado de Flávio volta a circular; confira
Vídeo em que Bolsonaro critica foro privilegiado ao lado de Flávio volta a circular; confira
Farinha do mesmo saco!
Voltou a circular nas redes sociais um vídeo em que Jair Bolsonaro, ao lado do filho Flávio, critica o foro privilegiado.
“Eu não quero essa porcaria de foro privilegiado”, diz o então deputado federal, pré-candidato à Presidência da República.
Flávio acionou o STF no caso Fabrício Queiroz utilizando o argumento de que, por ter sido eleito senador, adquiriu a tal…
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Viagem de deputados à China e fim da investigação de Fabrício Queiroz dominam o Twitter
Dois assuntos políticos dominam os temas mais discutidos no Twitter na tarde de hoje (17). Entre os temas mais debatidos do microblog estão a suspensão da investigação do assessor do senador eleito Flavio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, e a ida de uma comitiva de deputados do PSL à China.
Recentemente, os internautas reagiram à liberação do Supremo de condenados em segunda instância, revogada no mesmo dia.
Flavio Bolsonaro é o nome mais citado do Twitter no Brasil, com mais de 25 mil menções. Em quarto lugar, o verbete China, com 292 mil tweets, seguido por Luiz Fuz, ministro do Supremo Tribunal Federal, com cerca de 3 mil menções.
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Viagem de deputados à China e fim da investigação de Fabrício Queiroz dominam o Twitter publicado primeiro em https://www.tudocelular.com
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Queiroz aparece dançando em vídeo no hospital Albert Einstein
Queiroz aparece dançando em vídeo no hospital Albert Einstein
Um vídeo que mostra Fabrício Queiroz — o ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) — dançando no hospital Albert Einstein, enquanto toma soro, viralizou nas redes sociais na manhã deste sábado. A gravação, feita por uma das filhas de Queiroz, teve a autenticidade comprovada com pessoas próximas a Queiroz, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
No vídeo, o…
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Os depoimentos de Queiroz e família
Fabrício Queiroz só deverá prestar depoimentos ao Ministério Público depois de se submeter a uma cirurgia de emergência.
O MP-RJ afirmou que a defesa do...
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