#eu real quase chorei escrevendo isso......
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hoje eu tava ouvindo nirvana e lembrei de você, mas isso não tem a ver com o que eu tô escrevendo agora.
eu só queria te dizer com todas as palavras e grosseiramente que eu tô me desfazendo de você
porque você ta pesando e o meu corpo não se sustenta assim,
mas estar aqui nem foi escolha tua
li em algum lugar sobre a hora de parar de esticar o amor
e chorei até dormir, porque eu te estiquei.
te fiz tão grande, tão imenso, que te fiz real
cê é quase um câncer destruindo todas as minhas células de resiliência
e cê nem sabe disso
porque entre os risos que eu te dei, eu disse que tudo bem ser dessa forma
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Normal pensar que . Não, eu não quero mais ser aquela pessoa vitimista que fui antes, quero um som alto e muito alto. Coloquei um som alto e acho que me sinto melhor agora.
Odeio pensar no passado, principalmente no ontem, agradeço por sempre haver um amanhã.
Estava pensando em voltar a escrever, mas voltar pra valer. Pois quando escrevo eu me sinto eu, e quando não escrevo eu me perdo de mim. Já não sei se escrevi certo, dito isso, já estou escrevendo. Mas não é o projeto final, quero dar o início a algo novo. Sexta vai ser mais um dia de aprendizado. Mas o que estou vivendo no final. Eu tenho tanta coisa pra escrever, mesmo que as vezes eu faço um trabalho ruim, eu sempre me orgulho no final. Mesmo que seja a mais feia das abóboras, o texto com o maior número de virgulas possíveis, a pintura mal feita e fora da borda.. tudo isso me cativa, meu trabalho é amor e me faz bem.
Eu estava chorando quase agora, por um motivo que ainda não compreendo..
cansei desses rótulos, cansei de ser aquela pessoa introspectiva e odeio quando sites que "sabem tudo sobre mim" falam o que eu sou, eu odeio isso pois é verdade e me faz pensar que nunca vou parar de ser desse jeito.
De repente a luz se apaga, o farol não acende, nada é igual.
Estava chorando pois imaginei uma garota que ama o por do sol, ama tanto que quando vê um, ela acha tão bonito que chora de alegria. E quer ser protegida por ele, por mais que ele não exista.
Eu chorei por ela porquê na verdade eu acho muito lindo ver pessoas felizes, ver pessoas que choram de alegria vendo o por do sol. Eu também fico feliz vendo a lua, e quando vejo o céu ficar cor de rosa. Isso me mostra que a vida é linda, não sei se alguém ia entender. Talvez exista alguém, mas ainda não encontrei a pessoa.
Estava pensando sobre um menino o qual não sei nada sobre, tanto que já nem lembro mais o rosto do próprio. Lembro que ele era bonito e olhou pra mim por questão de segundos, depois disso deve ter esquecido de mim.
Hoje passei o dia todo sem fazer nada, apenas vivendo no mundo da minha cabeça, mundo cheio e vazio, pensando e pensando.
No fim acabei sem fazer nada. E me decepcionando. Eu estou aprendendo todos os dias coisas novas sobre a vida, por exemplo, hoje aprendi que é melhor não viver muito na minha cabeça, pois ai eu lembro de algo muito vergonhoso que eu fiz e começo a me odiar de novo. Se eu encher minha cabeça com qualquer outra coisa, talvez eu não me odeie tanto.
Por isso mesmo que eu me odiei muito pouco esses dias, estive tão ocupada. Não tive tempo pra tocar ukulele, nem pra aprender francês ou esvrever.
Mas sem escrever não sou eu, aqui sou eu, agora sou eu. E quando vivo no mundo real eu acabo achando essa pessoa tão estranha e diferente, como se na verdade não fosse eu, quando fico perto da minha família eu entro em um rótulo completo, e tudo o que eu penso sentir se torna o que eu mostro. Por isso aprendi a pensar que amo as pessoas, e que sinto felicidade de estar ali, sendo que na verdade eu odeio. Mas isso melhorou muito minha relação com as pessoas, tanto que sorri mais do que o costume. Mas desde que eu ouvi a frase da minha mãe "seu avô tem linhas de expressão nos olhos porquê ele força muito pra sorrir" aceitei uma facada no coração. Pois eu forço pra sorrir praticamente o tempo todo, nunca nenhum sorriso verdadeiro ou genuíno.
Me perguntou se eu estava apaixonada, isso não existe nesse coração, as vezes penso que um relacionamento amoroso poderia me curar ou piorar. Mas também penso que eu não sentiria nada, e não quero isso pra outra pessoa, pois sei que nunca vou poder retribuir de todo o meu coração algum sentimento.
Eu ia começar essas anotações falando sobre o quanto eu odeio tudo, mas eu não sou mais assim. A vida não tem sentido, todos vão morrer e só basta se soltar.
"O bom de sair pra rua é que você pode acompanhar a vida dos outros" interessante.
Não quero mais reclamar, não quero mesmo. Estou tentando evitar isso o máximo possível, assim me sinto melhor.
Passar o tempo com as pessoas tem me ajudado muito, percebi que sou extrovertida! E na verdade apenas estava mal pois me isolei de tudo e todos, e isso acabou me deixando pior. Quando fico perto de outras pessoas, por mais incoveniente que seja, me sinto muito feliz.
Eu sou extrovertida... Não aguento mais esses rótulos, decidi ser um sol, decidi não ferir mais os sentimentos de ninguém, decidi ser bonita e procurar um amor.
Quero ao menos ter experiências, o shifting não me agrada mais.
Não sei pq, quero ver ele, penso nele o dia inteiro, mas não quero..
Eu sei lá, se eu pudesse fazia permashifting daqui pra qualquer outro lugar, ou me matava, mas preciso terminar de escrever primeiro, ou é melhor dizer começar a escrever?
Eu sinto que to me despedindo. E quero que os outros sintam isso também, seria ótimo me livrar de tudo isso. Seria ótimo, mesmo me sentindo egoísta, seria ótimo. Eu sei que é egoísta, mas nessa vida tudo o que importa de verdade sou eu e meu coração, se não quero estar mais aqui é pq eu cansei..
Eu to me despedindo, e isso é bom, enquanto isso vou aproveitar e fazer tudo o que eu puder fazer, pra ver se vale a pena mesmo. Mas uma hora eu morro, me jogo na frente de um caminhão e morro. Talvez eu nem queria me despedir ou morrer, eu já não sei. Não quero me perder denovo, porquê depois vai ser muito mais difícil de encontrar.
Eu só sei que quando eu desistir, vou cortar meu cabelo bem curtinho, usar a maquiagem que sempre quis usar, as roupas que sempre quis usar, e ir embora e nunca mais voltar. Nunca mais
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palavras
Eu me lembro a primeira vez que pintei um quadro. Tinta a óleo, pincel, essa coisa de artista plástico. Foi uma tulipa, num quadro pequeno, solitária. Ele ficou durante muitos anos pendurado no corredor da casa da minha vó. O primeiro quadro que eu havia pintado. Claro que grande parte da finalização havia sido da minha tia, e depois desses, vieram muitos outros quadros. Lembro dela falando: “pinceladas firmes e cruzadas”. Eu acompanhei diversas aulas, pintei tecido, pintei tela pequena e tela grande, na época quase do meu tamanho. Eu achava o máximo, lembrava de todos os nomes engraçados de tinta a óleo: azul cobalto, gris de payne, magenta, amarelo ocre…. Uma infinidade de cores, para um mundo que só precisava de um pincel.
Minha família é de artista. Minha vó fazia crochê como ninguém, ainda temos colchas, e panos de mesa que ela mesma confeccionou. Ela me ensinou a fazer um ponto no crochê para poder ficar ao lado dela fazendo nas tardes ensolaradas. Era também uma ótima vendedora, tinha uma lábia extraordinária. Por isso aquelas bonecas de porcelana da avon ainda enfeitam a casa e me trazem nostalgia. Ah se o Parkinson não tivesse roubado todos esses talentos. Minha tia é artista mesmo, faz crochê, se aventurou no tricô, já bordou, mas seu melhor talento é a pintura… minha casa, e a casa dela é coberta de quadros. Ela me ensinou a bordar até o ponto cruz. E eu adorava, adorava pintar tecido, pano de prato, toalha, mas o que eu gostava mesmo era de telas, achava incrível. Mamãe é uma artista diferente, professora. A arte de ensinar, de transmitir conhecimento, e eu acompanhei muito também. Muitas aulas, muitas salas, muitas escolas.
E eu, de todos esses caminhos, encontrei o meu. Escrever. Diferente de pintar, eu não sei quando eu escrevi algum texto, desses que eu posto aqui, pela primeira vez. Meu amor pela escrita é paixão antiga, e por muito tempo alimentada as escondidas. É como respirar, se tornou atividade necessária todos os dias da minha vida. Para colocar em escrita, o que eu nunca tive coragem de dizer. E foi escrevendo que eu desabafei, chorei entre palavras e pedi socorro entre vírgulas. Escrevo sobre amor, sobre a dor, sobre viver. Escrevo como se o amanhã dependesse disso, por que depende, depende das histórias famosas do Machado de Assis, e dos meus contos quase desconhecidos, afinal não é a quantidade de pessoas que recebem o que você transmite, mas que entendem o real sentido daquele amontoado de palavras.
Nunca foram só palavras para mim, sempre foram oxigênio.
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Oi, Frango
Curioso você mandar essa música, bastante do meu sofrimento por esses dias tem sido lidar com o medo de a gente não ter se enxergado. Por vezes me senti não visto, até enganado, e empurrado para caber dentro da idéia do que você queria que eu fosse, mas acredito que de certa forma eu tenha feito o mesmo com você também, se relacionar tem dessas afinal.
Será que realmente vi você de verdade? Afinal você é tão fechada, né? Revisitando nossas brigas também me perguntei se você realmente me amou, ou se eu era ali só um acessório para você, mas no final, prefiro acreditar que foi verdadeiro e real como só relações profundas podem ser. Da minha parte me sinto seguro de dizer que te amei demais, e que nossa intensidade e rebeldia se somavam de maneira deliciosa, amei dividir minha intimidade com você.
Sinto muito sua falta, vira e mexe você cruza a minha mente e sinto um misto de saudade e angústia. Vez ou outra aparece uma foto da Pipinha ou do Leafar no celular, e fotos suas também e eu me derreto todo. Sinto falta daquele seu cobertor desnecessariamente quente e acordar todo suado do seu lado porque a pipinha me prendeu entre as cobertas, sinto falta dos beijos matinais, do nescafé fumando um wilson (sabe que esses dias tomei nescafé, e quase chorei?), dos nossos latões intermináveis, as nossas transas bêbadas de 2 horas, nossas discussões sobre DBT, nossos banhos, o jeito que você me olhava de pertinho, o seu cheiro, seu gosto, a forma como você fala, e a sua boca quando eu te fazia rir...
Isso tudo que aconteceu mexeu muito comigo, e eu to aqui tentando juntar os destroços e seguir em frente do jeito que dá. Entendo você virar a cara pra mim e acreditar que tudo foi uma fanstasia idealizada, você tinha me avisado que ia ser assim, né? Mas prefiro carregar a tristeza de saber que para você eu não existi, se isso significar que você vai sofrer menos.
Eu te enxerguei e me identifiquei, e talvez tenha sido inocente em acreditar que conseguiria ajudar a mim mesmo e te ajudar também. Quem sabe em outro tempo? Quem sabe em outras circunstâncias? Mas não foi dessa vez.
E quer saber? Talvez eu tenha me inventado também.
Pela primeira vez em muito tempo vi algum valor em mim, e alguma chance de ter um futuro em que conseguisse surfar em cima desse trem descarrilhado que é a minha vida, e quem sabe devagarinho colocar ele nos trilhos sem perder a pose; Eu era pura vontade de potência quando te conheci, e realmente achei que conseguiria ser para você o que ninguém nunca foi, e pelo menos carrego o orgulho de ter conseguido cumprir esse papel em vários pontos do nosso relacionamento.
Todo mundo ao meu redor fala que fui muito forte, até mesmo meu terapeuta, mas fico com o gosto amargo de não ter conseguido ser forte o suficiente pra conseguir lidar com o meu vazio pessoal e o seu ao mesmo tempo. Queria ter tido vitalidade o suficiente para tal,e o tempo e recurso necessários. A vida é tão confusa e cheia de demandas, acho que você me entende melhor do que ninguém nesse aspecto...num mundo perfeito teríamos acesso à mais tempo e ferramentas pra conseguir se cuidar e ter uma história menos conturbada, mas a vida não é sempre como queremos.
Sei lá, queria escrever melhor isso aqui, mas to no meio de uma crise daquelas e minha cabeça tá meio nublada.
Te agradeço por tudo o que passamos juntos, e as lições aprendidas... a vida me ensinou que tenho que focar em outras coisas, mas eu nunca vou te esquecer, e fico feliz de você ter sido meu ultimo relacionamento sério, escrevendo isso aqui vejo que as mágoas esmaeceram e ficou a lembrança da pessoa deliciosa que você é, sinto muito a gente ter se encontrado logo agora, te desejo tudo de melhor e que um dia você consiga se enxergar como eu te enxergo.
A verdade é que ficamos esperando nosso carnaval chegar, sem perceber que ele tava acontecendo diante da gente: caótico, intenso e cheio de amor e cerveja. (piegas mesmo, IDAI?KKK)
Com amor, Felipete
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Missão quase cumprida:
Delmiro Gouveia, 04 de dezembro de 2022
Às vezes amar é abrir mão do seu conforto para ver o outro feliz. No meu caso eu só precisaria ir até você para te ver feliz. Dezembro é um mês lindo, não é? O mais lindo do ano. É o encontro da primavera com o verão, sua estação preferida do ano. Talvez seja assim que tem que ser? Eu sou primavera e você verão e eu tenho que dar espaço pra você chegar, eu tenho que partir pra você ficar? Ou somos mais como o sol e lua que dividem o mesmo céu, mas nunca se unem de fato? E somente no entardecer e amanhecer de cada novo dia a gente vai se ver? Não sei dizer. O que sei agora que minha missão talvez tenha sido cumprida talvez não.
Dei a você tudo que te pertence, não pessoalmente, mas por correspondência. Espero que tudo tenha chegado em suas mãos. Dentro de sacolas de papel um tesouro precioso que guardei no coração. Cadernos, cartas, rosas, flores, discos, palavras, uma garrafa e canção, fotos, memórias, histórias, sentimentos, lembranças, orações, recordações, uma barra de chocolate que de tão linda nem dá vontade de comer, né? lembranças do sertão, pétalas secas, a poeira das rosas, flores conservadas meio que por um milagre, não sei como não viraram poeira, uma caneta usada para escrever algumas cartas, quem sabe na esperança de alguma resposta. Porém, sem resposta ou não, estou aqui feliz por te ver feliz.
Confesso que no no fim do dia não foi assim. Foi de ansiedade e aflição; foi de medo por pensar que tudo isso pode não ter chegado em suas mãos. E acredito que não saberei por enquanto. Mas quero confiar que existe bondade no mundo e que os homens cumprem a sua palavra de que quando eles dizem que vão entregar algo a alguém eles entregam, então quero acreditar que eu dei a César a oque é de César e a você o que é seu, assim como dei a Deus o que é de Deus.
Pausa para oração: Senhor, eu juro que tentei, eu fiz a minha parte, agora é contigo a parte do milagre.
Foram anos orando, cultivando, sonhando, escrevendo e tentando me preparar para o momento em que você estaria aberta, assim como o céu se abre para uma nova estação, se isso vai acontecer ou não, Deus é quem sabe, mas no meu coração sinto que não há mais tempo pra solidão. O que tiver de ser já é. O consolo já veio. Estou de pé mesmo diante dos julgamentos e das perdas no caminho; perdi amigos por ousar ser sincero e real, fui julgado por louco, psicopata, perseguidor, me recomendaram terapia, chamaram de platônico, interesseiro, ambicioso, viajado; fui rejeitado, desprezado, ignorado. Como doeu passar por tudo isso; ouvir certas coisas; ser considerado como piada; como vergonha. Ser desacreditado, é tão triste quando zombam dos nossos sonhos, agora eu entendo José. O bom é que entendi quem devo manter por perto e quem devo me afastar e deixar ir. Mas tudo bem, eu já perdoei quem me feriu e me julgou, eu deixei ir. E dando certo ou errado, eu sei quem sou. Então já deu certo.
E te ver sempre feliz é tudo que espero, com ou sem mim.
Espero que não me julgue como todos me julgaram; espero que não ria de mim. Espero que entenda o quanto acreditei nos meus sonhos e o quanto acreditei que você de fato seria pra mim. Pois mesmo sem te conhecer de fato, eu já me preparei pra qualquer “defeito” seu, e te aceitaria como um ser humano normal como também sou. Pois com relação a você eu não preciso de terapia, mas se tratando da vida, quem não precisa?
Dezembro começou bem intenso, meu bem. Dia 01 foi lindo. Dia 02 foi só ladeira à baixo! Chorei a noite, dormi bem mal, chorei quase o dia inteiro, pois pensei “perdi o que mais tinha de precioso”, a expressão de amor mais pura, perfeita e real. Coloquei nas mãos de um estranho, lancei à sorte aquilo que cultivei por anos e agora não sei o que vou colher das sementes que plantei, reguei e cuidei. Espero que o presente tenha chegado em suas mãos, pois do contrário, foi tudo em vão. E espero demais que não tenha sido em vão. Eu mereço pelo menos um “não”, se é isso que tiver de ser. Eu já tentei me acostumar com a rejeição, mas não me acostumo não. Dói no começo, mas depois Deus sara o coração.
Dia 03 foi um dia diferente. Te vi feliz, você me revelou o céu atrás de você e meu sorriso voltou a acontecer.
Pensei: “acho que chegou até o ela o presente que lhe dediquei”. Não sei, mas quero acreditar que sim. Quero crer que a coleção dos céus que guardei eram mesmo parte de uma história linda e sem fim. Pois toda vez que você me revelar o teu céu eu vou sorrir e vou pensar que se lembra de mim, mesmo que não se lembre. Deixe-me iludir um pouco com as coisas pequenas que me fazem feliz. Uma janela do céu azul com nuvens brancas já é uma gota de esperança e uma sugestão dos céus pra mim.
E sempre será assim: enquanto você continuar revelando o céu, eu serei feliz.
Eu não sou louco. Não sou um psicopata. Não estou perseguindo ninguém. Eu não faria mal a uma mosca. Eu só estou procurando viver os sonhos mais lindos que tive na vida com alguém.
Eu nunca te fiz uma serenata, eu nem canto tão bem como você, mas eu já te dediquei uma canção; eu nunca jantei com você, mas eu já te escrevi enquanto fazia uma refeição; eu nunca vi o pôr do sol ao seu lado, mas quando tiro uma foto do céu é em você que estou pensando; eu nunca te declarei os meus sentimentos pessoalmente, mas se você se atentar ao meu olhar, vai perceber o quanto de amor e admiração que existe lá. Eu nuca te beijei, nem se quer abracei, porém, só de te observar, já dá pra perceber que tudo entre a gente pode se encaixar perfeitamente.
Ah, como é fácil, sonhar! Difícil mesmo é te fazer acreditar que tudo isso é real e puro dentro de mim. Que você é a mais pura materialização de tudo que sonhei e que se você me desse uma chance eu estaria ao seu lado pro que der e vier.
Já é dia 04. Dia 02 foi de choro e no 03 eu passei o dia inteiro me imaginando ao seu lado. Ah, como é complexo ser apaixonado. Mas é assim que eu sou, um eterno aprendiz do amor.
Sabe, minha mãe me consolou ontem. Ela me viu chorar e disse: filho, um dia você vai encontrar alguém que vai te amar como você a ama.
Minha mãe não é assim, ela não acredita no amor. Mas por mim, ela deseja que eu seja feliz. E por isso ela acredita que um dia eu receberei amor como dou amor. A questão não é ser amado. A questão é amar e ser amado.
E tudo bem que se eu não for aquilo que você sonhou. Eu só queria que isso estivesse claro. Eu sei lidar com a rejeição, quem mais foi rejeitado nessa vida sou eu, eu não sei lidar com a dúvida, nem com quem duvida de mim. Pois procuro ser o mais verdadeiro possível quando se trata das coisas do coração, o que eu não sei lidar com os problemas de interpretação. Mas, tudo bem, até então acho que, pelo menos você, me interpretou bem. Eu já estou falando demais, não é? Deve ser o efeito do vinho (risos); inclusive, você gosta de vinho? Espero que sim. Se não, não tem problema, eu também gosto de cerveja; artesanal de preferência.
Na fé, esperança e no amor, Jedson Carlos
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alt!
eu suei um pouco pensando em ocs que você não conhecesse… e decidi que vou chorar pelo meu brasilo-sul-coreano do tik tok favorito o único, joão vitor han. jungkook fc, eu fiz ele pro taipei, e, como todo char de rp em grupo meu, não tem neurônios. fun fact: eu surgi com a ideia dele depois de ver um daqueles lomotifs do jungoo com funk, e acabou como um dos meus chars mais complexos, a que eu sou mais apegada, e com uma das piores backstories – então deixo aqui o aviso de tw para homofobia, agressão homofóbica e abuso emocional. enfim, he’s the purest, strongest, bestest boy que não dá créditos o suficiente a si mesmo por ser um anjo e ser forte pra caralho. ele cresceu numa família de imigrantes que sofreram trauma o suficiente pra não passar a cultura pros filhos, tipo, falar coreano em casa? proibido. mas, apesar de terem sofrido, não dá pra passar a mão na cabeça deles. os pais dele conseguiram se estabilizar e virar classe média alta e já viu, né, engoliram o discurso conservador e meritocrata até o talo, além de serem evangélicos da universal (sem meme), homofóbicos pra porra (vitor voice: cortaram a criança viada que eu era). os filhos sempre foram chaveirinhos pra mostrar pra sociedade e eles sempre cobraram muito, fornecendo pouco. questionar eles também tava sumariamente proibido e acarretava em briga. em suma, pra não adentrar muito, abuso emocional. e vitor sempre pisou meio fora da linha, nunca foi bom aluno, era a criança das artes que curtia um funkão e que se destacava no vôlei na hora do intervalo, diferente da irmã que era a filha de ouro, então boa parte das repreensões caíam sobre ele. apesar de tudo na escola ele era o aluno popular, mas porque todo mundo amava ele, porque ele sempre foi amigo de todo mundo e respeitou todo mundo, e a partir da adolescência sempre foi um dos biado na paulista. até aí tudo certo, até o pai pegar ele aos beijos com o best bro forever (leia-se: namorado) dele. vitor apanhou. foi quando ele se fechou mais em casa e fez de tudo pra sair de lá. foi assim que passou a economizar dinheiro e definitivamente se negou a fazer cursinho; foi fazer aqueles cursos de comissário de bordo pra ter emprego pra rapar da casa dos pais. perdeu o emprego. em pânico por não querer voltar pra casa ele gastou todos os créditos de bordo dele e é assim que acabou morando em taiwan, no improviso, sem visto nem nada. mas, se tem uma coisa que o vitor é, é forte, mesmo com a depressão e os traumas comendo o cu dele. ele tá sempre lutando pra sobreviver de alguma forma. na superfície não leva nada a sério, e tem muita coisa que não leva mesmo; aparece como o clichê do brasileiro de bem com a vida, divertido e acolhedor, que são coisas que ele é mesmo. é outro que tá sempre fazendo piada, tentando fazer os outros rirem; que tenta nunca demonstrar tristeza. mas a autoestima dele é um lixo e ele se sente muito perdido na vida. ele ama dançar, e cantar, mas já não quer ser idol (”tá doido? todo mundo sabe que eu sou viado”). o histórico de notas não ajuda, mas ele é inteligente demais fora do meio acadêmico; aprendeu coreano por iniciativa própria e japonês vendo hentai anime. também é muito prestativo, um amigo pra todas as horas; nunca perde um bom rolê, tá sempre fazendo piada com todo mundo, flertando com tudo que passa, porque, se tu atira pra todos os lados, uma hora acerta, né? mistura fala de hétero e as melhores gírias pocs, manda a melhor sarrada no ar e o melhor quadradinho de oito (”bissexual raiz”) e realmente perde tempo fazendo vídeo pro tik tok (geralmente com vine energy, mas he sure hit the woah). 100% carente de afeto 24/7 mas nunca vai admitir. um filhote de golden retriever que de algum jeito comeu cogumelos alucinógenos. amo ele.
send me “alt!” and i’ll introduce you to a character i’ve rped in the past, want to play in the future or are currently playing somewhere else!
#answered#OBRIGAD APOR MANDAAAAAR#eu real quase chorei escrevendo isso......#meu deus eu amo muito ele#ginnywesley
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Metas para Novembro
Minha meta pra novembro é
Não ler fanfic ou nada que me leve a ter gatilho pra sonhar (maladaptative daydream)
Bônus:
Diminuir musica (gatilho)
Fazer as coisas que eu preciso antes de procrastinar k
Ontem (hoje já na vdd) decidi que ia fazer isso ate a data do vestibular que eu tenho (dia 22 domingo), pra ver se me ajuda a focar nas coisas que eu tenho que fazer.
Eu perco muito, mas muito tempo do meu dia (da minha vida) só escutando musica e sonhando acordada, e eu preciso parar de sonhar acordada e começar a fazer pra eu conseguir pelo menos 70% do que eu imagino (pq sim das coisas que eu imagino muitas podem se tornar reais eu só preciso correr atrás, real oficial). Então preciso diminuir drasticamente essas coisas, porque além do gatilho me faz ficar com uma dor de cabeça do caramba. Ler também é outro gatilho mas é mais o ponto inicial da musica, pq eu leio/assisto algo, ai começo a imaginar as coisas ali e vou procurar ver se alguém já escreveu sobre, e bem ne kk
Vou atualizar aqui pra eu ir vendo o progresso.
Legenda
🟢(fiz tudo) 🔴(não fiz nada) 🟡(fiz algumas coisas) 🔵 (fui produtiva mas não relacionado a estudo)
Dia 1 - 1/11/20 Domingo🟡
Vamos lá, escutei musica hoje, talvez um pouco menos que ontem, mas ainda bastante. Terminei de escrever o resumo de calculo 2 pra aula dessa semana (me “adiantei” pq a prof. pediu pra fazer umas questões antes da aula pra tirar duvida, acho q ela não estava recebendo feedbacks suficientes). Não li fanfic (estou escrevendo isso de 21:39), mas sonhei muito. Procrastinei o meu normal, mas finalizei pelo menos 50% do que eu tinha pra fazer antes de terça-feira, oq já esta bom por hoje. É de pedaço em pedaço que se constrói algo, então bora lá.
Dia 2 - 2/11/20 Segunda 🟡
Feriado, deveria ter feito a lista de cálculo, mas preguiça não vou negar, e procrastinei lindo mesmo. Só fiz um calendário pra eu tentar me ligar nas datas melhor, pq o q eu tinha feito pra o semestre tá estranho, mas ok. Coloquei os pins de novo a venda, acho que eu vou conseguir vender um bocado esses dias, já tem um pessoal interessado (pelo menos uns 10 acho que já estão "reservados"), só tô esperando o anúncio liberar no shoppe pro frete não ficar caro pro pessoal que quer comprar.
2 dias inteiros praticamente que eu não leio fanfic. Não vou negar que eu estou quando indo ler algumas aqui pelo Tumblr só pra ver se dá sono kk, não sei se vou ou não. Mas o daydreams tá aqui firme e forte, e me fazendo ficar com dor de cabeça por ficar discutindo política com os "personagens" que eu inventei ou criando conflitos aleatórios entre eles (sério, eu sinto tudo, fico feliz, triste, com raiva, irritada, é muito coisado isso). Acho que vou começar a escrever essas discussões que eu crio, talvez melhore, pq tem horas que sou só eu mesma me imaginando sendo a pessoa que está ganhando na "briga" com uns argumentos super fodas e tals haha.
Mas acho que só isso por hoje.
Dia 3 - 3/11/20 Terça 🔴
consegui vender um livro e uns pins (YEY!), ja to no lucro com os pins msm, o livro acho q foi um bom negocio.
Não assisti a aula, não faz muito sentido pra mim pq eu não fiz a lista e fica gravado, então se precisar eu assisto depois.
Eu não fiz nada além de ficar na frente do pc vegetando.
Dia 4 - 4/11/20 Quarta 🟢
Fiz a atividade de cálculo, a única coisa que eu tinha que fazer, não a única, mas a que realmente é necessária e indispensável. Poderia ter estudado mais, sim, poderia, mas não fiz.
Ia sair pra por as encomendas nos correios, mas não deu certo, amanhã eu vou.
Além de zoar os Estados Unidos com o sistema eleitoral de merda deles, foi oq teve no meu dia
Dia 5 - 5/11/20 Quinta 🔵
Não estudei, o que eu fiz de produtivo foi sair de casa pra ir nos correios, mas fechava de 13h30 e eu cheguei la de 14h, otimo, amanhã de manhã meu pai vai levar lá e resolver. E fui comprar o adesivo pra por na mesa da cozinha.
Fora isso, passei o dia no twitter, vendo o que tava acontecendo nas eleições, que por falar em eleições tenho que procurar em quem votar aqui na minha cidade (prefeito vou votar no obvio pra nao inventar de rolar segundo turno) e só. Sigo criando planos pra tentar seguir, e me iludindo e sonhando mais todos os dias. Preciso fazer rotinas.
Não consigo tirar a musica, mano é um gatilho muito forte pra mim, só de escutar eu ja começo a criar a fic mental ou ate mesmo antes, quando to começando a imaginar e penso “aquela musica aqui ficaria legal”, ai eu vou la e coloco. E as fanfics normais, mais o menos, primeiros dias ok, mas ai voltei, hj eu li de manhã, mas o resto do dia nao li, oq ja ta ok.
Acho que eu preciso radicalizar esse desafio pra mim.
Dia 6/7/8/9 - 6 - 9/11/20 Sexta/Sábado/Domingo/Segunda 🟡 🔴 🔵 🟡
bom resumindo esses dias ai, altamente estressantes e desgastantes (aqui em casa está só o caos, meu pai estava querendo virar sindico aqui do prédio, mas sem ele ser já ta um estresse do caramba com ele colocando lenha na fogueira imagine ele sendo e tendo “””poder””” das decisões, além de quem nem organizado com conta ele é, eu que faço esse favor de pagar as contas pra ele em dia, vai ser um desabafo essa parte pq eu estou precisando). Na sexta tava de boas, revisei as minhas respostas da atividade de calculo, mandei a atividade, tudo ok, acertei todas, amem. Sábado que começou o caos, meu pai é uma pessoa maravilhosa, um pai muito top, serio msm, mas ele tem problemas pra escutar a razão e a logica das coisa e não aceita escutar e a opinião dos outros (se não for em sintonia com a dele vc está automaticamente sendo contra ele, o gera as brigas daqui de casa), e ele foge das conversas o que me deixa altamente puta da vida (terapia ajudaria mas ele não quer kk), mas bem, o problema todo é que ele pensa que está certo (o que na realidade é só em poucas partes) e eu já discuti tanto, mas tanto (serio muito mesmo), e eu já fiquei tão puta, com raiva e de da tratamento silencioso (pq ele é desses e depois volta ao normal como se nada tivesse acontecido, ódio), é difícil explicar sem contar toda a minha vida aqui, mas o resultado disso é ele decidindo que a gente tem que mudar do apt que a gente mora definitivamente, sendo que ele acha que não tem que planejar e tudo mais, pq a gente não é rico, muito longe disso, então não tem como ser de uma hora pra outra, principalmente durante uma pandemia que ninguém sabe o que vai acontecer (no prédio msm tem uns 5 apts pra alugar e uns 2 pra vender ou seja nem a pau), e aqui a gente ainda tem sorte de ser nosso e ter o trabalho da minha mãe (concursada, que paga uma merreca vale dizer, deveria ser mais, mas que da pra segurar se der merda sabe?)(e meu pai é autônomo e depende de dentista, então se o dentista está trabalhando, ele está trabalhando), envolve muito planejamento, saber pra onde vai, como vai ser, pagar as coisas, e 500 outras variáveis. o ponto é que eu atingi o limite de estresse, passei legal, e na noite do sábado chorei legal (o mais silenciosamente possível pra não acordar ninguém, como sempre), ai no domingo também e ontem foi o auge pq de manha na hora que ele chegou de algum lugar ele passou aqui no meu quarto e disse que era pra resolver que a gente tinha que sair e que ele não ia mais ficar aqui e blablabla, e eu só não aguentei mais e só queria fechar a porta do meu quarto com tudo e chorar em posição fetal, o que eu não consegui por causa q a minha mãe não deixou, me impedindo de fechar a porta, mas eu só fiquei escondida atrás da porta msm e tentei controlar o choro, tentando também não mandar todo mundo pra merda e me jogar daqui de cima (pq sim, eu to tendo um pouco de pensamentos suicidas, mas sei que não resolveria os problemas e não tenho coragem de tentar nda, vale dizer, ate já tentei meio que me “machucar”, apertando com força minhas coxas e tals, pra ver se alivia o sentimento de raiva e tudo mais e acho que não rolou, oq é bom pq dor também só piora), mas eu só queria explodir, desaparecer, mas ganhar uma boa grana ja serviria horrores (mega sena me ajuda), nunca quis tanto passar no vestibular que eu quero como quero agora, serio msm, sair de casa vai ser muito bom (mas não sei se vai rolar, só tenho esse ano e o próximo por q tem limite de idade, mas vai q isso me motive ne). ontem (9) rolou isso td, mas eu acabei fazendo logo a atividade que o professor de física colocou referente as semanas 7 e 8 do planejamento ( vale dizer que a gente ja deveria está na 10 kk). E nesses dias eu escutei muita musica e li bastante pra ver se eu conseguia parar de pensar nisso e sei lá parar de sofre(?) com a situação pq pode parecer coisado mas eu não deveria está sofrendo com ela, pq não é meu pra lidar, mas acontece q a pessoa que deveria lidar não sabe fazer isso e não deixa alguém fazer por ele e acaba em briga. apesar disso tudo sou altamente grata pela vida que eu tenho, sigo numa posição altamente privilegiada, mas sinceramente não sei se conseguiria lidar com mais estresse que isso, eu acumulei muito, mas muito mesmo, e eu não aguento mais segurar, se eu tiver que falar qualquer coisa sobre eu vou chorar e não vai ser pouco.
Dia 10 - 10/11/20 - Terça 🟡
Fui quase inútil hoje, mas assisti a aula de calculo, check, arrumei o pacotinho do pin, preciso só colocar la na mesa de painho pra ele deixar no correio quando ele sair de manha. Continuo puta com a situação, emocional totalmente lascado e sem previsão de arrumar (é quando vc percebe que ta muito lascada), arrependida como sempre (por não ter tomado vergonha na cara e ter estudando antes e ter já conseguido passar na merda do vestibular la). É, acho que só por hoje. Deveria ter estudado calculo, mas serio, sem saco, acho que ontem eu só consegui fazer a atividade de física pq eu queria me distrair de tudo.
Dias 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 (Q🔴/Q🔴/S🟡/S🔴/D🔴/S🔵/T🔵/Q🔵)
Acho que sou uma piada. Só pode.
Dias 19, 20, 21 (Q🟡/S🟡/S🔵)
Só pra constar a meta já foi pro lixo a muito tempo tá, mudou nada. Só vou terminar mesmo os dias, pq eu achei legal fazer isso.
Mas bem tive uma atividade de calculo pra fazer, to com umas duvidas ainda, mas terça eu resolvo. Não teve aula de álgebra (kk), e ele continua não colocando atividade, e a gente está atrasado umas 4 semanas já kkkkkk rindo de nervoso pq vai ser lindo. Física também não colocou atv a semana toda, e ainda disse que ia colocar kk. Estou sem motivação nenhuma pra essa ead, quero só ver próximo semestre como vai ser.
No sábado eu viajei, por necessidade mesmo, precisei fazer prova no domingo, e oh medo grande de pegar covid viu, minha nossa senhora me ajude, acho que foi os dias (esse fim de semana) que eu fiquei mais exposta ao mundo, pq serio eu fui la no centro no sabado, viajei, almocei fora, andei em loja, o hotel que eu fiquei tava bem lotado (e hospedes mais sem noção doq nunca sem usar mascara), ai no domingo eu fui fazer prova, passei 7:30 ate 11:40 numa sala fechada com umas 20 pessoas, ai to aqui esperando não ter reação nenhuma.
dia 22 e 23 (D🟢/S[free])
Então, dia 22, domingo, dia da prova do vestibular que eu precisava fazer, meta maior do ano era passar pra segunda fase, mas novamente, pelo 3 ano seguido, eu não estudei o suficiente para tal coisa (nada novo sob o sol), então ne não posso esperar por tal coisa (mesmo um divertidamente dentro de mim dizendo pra ter esperança que vai q), e eu to com muito medo de pegar covid, serio mesmo, esse fim de semana foi o meu (nosso na verdade, eu e meus pais) auge de exposição, pq foi centro + viajem + saidas com a familia + prova, então não sei oq esperar.
A prova estava bem boa, e se eu tivesse estudado tudo bem direitinho eu tinha conseguido passar legal, pq química estava file, comparando com os anos anteriores, se a pessoa tivesse estudado, serio msm, física estava horrível, matemática estava bem boa também, e era pra eu ter assistido os resumos das obras literárias pq eu chutei horrores kkkkkkk, inglês estava bem mais o menos, muito confusazinha. MAS o ponto alto não foi as questões, foi o caderno de questões, gente oque foi aquilo, a evolução dele foi gigante, em 2018 não era nem grampeada, a qualidade do papel era nível jornal, 2019 foi grampeada mas o papel continuou, mas esse ano?? minha gente, papel branco de gramatura alta, grampeadinho, com uma capa com foto de lá, lindíssimo.
mas bem, o próximo ano é minha ultima tentativa, não sei se eu vou conseguir, quero muito, mas pra isso eu preciso tomar vergonha na cara, ter disciplina o suficiente pra fazer pelo menos 70% das coisas que eu devo fazer, parar de enrolar e de pensar d+, focar no importante, focar no presente pensando em quão maravilhoso o futuro vai ser se eu passar. Eu me sinto muito, mas muito triste quando eu penso que eu ja poderia estar la, tipo se eu realmente nesses ultimos 4 anos da minha vida tivesse feito alguma coisa de relevante, ter me disciplinado o suficiente pra criar uma rotina de estudos minima sabe? é tão frustrante saber que voce pode conseguir algo, e só não faz como deve fazer.
Vamos ver se eu vou conseguir dar o meu melhor, e criar a rotina e ser disciplinada o suficiente pra seguir ao máximo (pq imprevistos acontecem), e ver no que dá próximo ano na prova. Será que a força do ódio agora vem?
Bom, mudando de assunto, eu preciso parar de usar o twitter. me causa muita ansiedade e estresse, ficar vendo os assuntos do momento e ver gente falando bosta me da uma agonia q meu deus. vou voltar pro tumblr definitivamente, tem menos polemica envolvendo politica kkkk
Dia 24 🟢
Assisti a aula de cálculo, tirei uma duvida (acho, não tenho certeza, a prof meio q debochou um pouco por não ter prestado atenção direito no slide/video aula [??], eu só não tinha realmente certeza se era só aquilo kk mas tanto faz), assisti o vídeo gravado dessa aula de hj só pra ver como a minha voz estava, ate q ela não é tão ruim quando parece na minha mente kkkkkk, fiz a atividade da semana e ja mandei, agora só falta de algebra e fisica que são pra domingo e segunda respectivamente. Vou tentar manter tudo em dia e começar a fazer as atividades correspondentes da semana, agora que eu não tenho o vestibular pra me preocupar. Fiz essa tabelinha pra ver se eu consigo seguir pelo menos os horarios da tarde (coloco de noite pra evitar eu ficar fazendo coisa que não agrega nada, vulgo ficar no twitter/insta ate ir domir, mas nunca sigo nada kk).
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Hoje é dia primeiro de Dezembro, como no mês passado, puxei uma carta de Tarot com a Mel e pela segunda vez fiquei surpresa pela coerencia das coisas. Eu tirei o medo... É como estou me sentindo nesse exato momento, o medo está no dominio do meu corpo 24hrs por dia, isso está me fazendo gastar energias desnecessarias e acabando com o meu psicologico a cada segundo que passa. Como indicado na carta, resolvi resolvi escrever - ou ao menos tentar escrever sobre os meus sentimentos -, isso é uma coisa que geralmente é extremente dificil pra mim pois não sou muito de expor e compartilha-los.
Estou me sentindo insuficiente em diversos aspectos da minha vida, minha auto estima esta SUPER abalada e sinto-me trocada! Me sinto insuficiente em casa pois a cada dia que passa parece que tenho menos energia para ajudar ou realizar os afazeres domesticos, um exemplo é o me quarto, está um completo caos há semanas; ontem resolvi tentar arruma-lo pra ocupar a mente, inicialmente até que funcionou mas quando terminei de arrumar o armario, olhei ao redor e uma tristeza profunda tomou conta do meu peito; acabei deitando em posição fetal na cama, os meus pensamentos a milhão e chorei por uns 30m seguidos. Minha auto estima esta completamente abalada por diversos episodios que ocorreram ao longo desses 3 anos, o motivo: relacionamento! Já não consigo contabilizar as quantidades de mensagens, curtidas, mentiras e joguinhos psicologicos que passei, isso querendo ou não, acabou me atingindo grandemente - apesar de negar até pra mim mesma -, não tem como manter uma auto estima elevada sabendo que seu namorado está indo atras de outras pessoas simplesmente por possuirem um “rostinho bonito”. Hoje em dia, não sou nem um pouco vaidosa como antigamente, meu cabelo vive por fazer em um coque horrivel no topo da cabeça, não faço mais meus skincare diarios, não realizo uma depilação de qualidade, não faço frequentemente as sobrancelhas, as unhas passam semanas com o mesmo esmalte... Pra falar a verdade, evito ao maximo me olhar no espelho por não gostar do reflexo. E o meu corpo? Meu Deus, estou completamente anorexica, da ultima vez que me pesei estava com 40kg, isso é peso pra uma pessoa de 22 anos? A cada dia parece que emagreço mais e mais, o pior é que não consigo sentir fome e nem ao menos levantar pra comer. Parece besteira dizer que não consigo levantar mas é real, não tenho motivação nenhuma e muito menos vontade. Hoje quando fui tomar o café da manhã, senti uma vontade de vomitar levemente. O pior é que constantemente escuto comentarios do tipo “Caramba, voce esta só o osso!” ou “Esta tão feia magra dese jeito” e até mesmo os olhares, ontem mesmo apareci de sutiã na cozinha e a minha propria mãe me olhou com desprezo e julgamentos... É extremamente facil me julgar! Sou extremamente fria depois de algumas coisas que aconteceram em minha vida, não consigo demonstrar sentimentos na intensidade que desejo, é como se houvesse uma barreira e sempre que tento romper, travo! É pessimo pois sinto como se pudesse fazer mais porém não consigo!! Um simples abraço é um problemão pra minha pessoa, talvez, não sei... Seja por isso que ele tenha me abandonado!
Não chorei em nenhum momento escrevendo essa carta, até agora! Falar de relacionamento é muito delicado pra mim, estou passando por um termino nesse exato momento e não sei nem um pouco como lidar, sinto meu corpo e mente definhando aos poucos, isso está sendo pessimo!
Faz 1 mes que o Rafael terminou comigo por motivos pessoais, com isso ele começou a me tratar mal, me ignorar nas redes sociais, não me ligar e comecou a seguir diversas pessoas.. Eu sinto como se ele já estivesse voando alto e eu aqui parada no solo chorando horrores enquanto observo a sua partida, gritanto, pulando e tentando alcança-lo com todas as minhas forças restantes.
O que me doi mais não é o fato do termino em sí mas não conseguir entender os motivos e o que está se passando nesse exato momento. Ele por ter ansiedade deveria ter a consideração de falar ao inves de ficar tentando me proteger pois a mente humana é extremamente criativa, eu mesma já criei diversas cenas e em todas envolve uma terceira pessoa.
Então cheguei a conclusão de que sim, há outra pessoa na historia, só não consigo ligar os fatos pra identificar da onde; se é de shopping, tinder, Ariane ou qualquer que for... Ele só não quer falar que se encantou por outra. Ele mesmo já falou que não quer me magoar, mas o que ele não entende é que ficar sem saber é mil vezes pior... Claro que eu vou morrer de tanto chorar se ele for sincero mas eu prefiro assim. Eu não consigo acreditar que em um mês ele conseguiu se encantar por outra pessoa assim tão facil. Porém, se parar pra pensar, foi facil comigo também... Em menos de 3 meses já estavamos grudados e inseparáveis. Ele alegou que terminou por que gostaria de focar nas vendas da loja mas isso não é nem um pouco aceitavel, onde já se viu terminar com uma pessoa por causa de trabalho em shopping? Tem alguma coisa por tras disso. Não sei se é por alguem de internet, do tinder que ele estava conversando um tempo atras, da tal de Ariane Fox que ví nos contatos dele em maiusculo, se é alguem de itaquera ou do shopping. Eu não sei!!! Meus pensamentos estão me matando a cada dia, não consigo mais pensar em mais nada... Parece que o meu peito vai explodir constantemente, eu gostaria muito de bater a cabeça por diversas vezes na parede e esquecer até mesmo do meu nome. Hoje fui dormir eram quase 4 horas da manha, totalmente inquieta e chorando. Acordei já com lagrimas nos olhos e pensativa. Minha familia está começando a se preocurar comigo pois só fico no meu quarto deitada e sem fazer nada. O pior é que ele parece está super bem, feliz e positivo; isso so reforça o meu pensamento de que tem alguem na historia. Eu não sei mais no que pensar ou fazer, quero ir lá conversas mas sempre que tento, ele não quer falar sobre isso. Vai ser mais um final de ano sem ele e eu não consigo aguentar, eu gosto demais do Rafael, mais do que qualquer pessoa que já passou pela minha vida e pensar no fim não é uma coisa muito agradavel pra mim. Ele mudou da agua para o vinho comigo, é como se fosse uma outra pessoa, está frio e pouco se fodendo pros meus sentimentos. Eu não sei lidar com isso, estou entrando em crise por não saber como resolver - se é que tem como -, desespero define e nunca falei isso com tanta verdade em toda a minha vida. Desepero, angustia, aflição, MEDO... É exatamente assim que me sinto.
A cada minuto fico abrindo as suas redes sociais e quando vejo o online fico extremamente angustiada - nesse exato momento estou olhando e os olhos cheios de lagrimas - , meu deus, leva essa angustia pra longe de mim. A cada segundo flerto com o suicidio, são diversas formas que passam pela minha cabeça porém creio que não sou capaz e não tenho a coragem necessaria. Mas só Deus sabe qual será o meu destino nesse final de ano.
O natal é a minha epoca favorita de todo o ano mas nesse 2020 parece cinza e não quero nem ao menos sair de casa. CARALHO!
De novo essa sensação só que dessa vez com uma intensidade muuuito maior do que anteriormente.
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Cada átomo do meu corpo te amou intensamente, cada lufada do meu peito gritava por nós na esperança que não fosse real. É estranho ter memórias do que não se existiu, é no mínimo uma incógnita dolorosa.
O meu amor foi real, a minha vontade de ficar e fazer tudo dá certo foi o meu jeito de mostrar que eu não iria desistir de nós, mas aquilo estava me matando, você estava me definhando lentamente.
Talvez uma parte da culpa seja minha, eu escolhi fechar os meus olhos para a realidade e acreditar cegamente em tudo o que você me dizia. No fundo meu peito palpitava que talvez tudo não passasse de uma grande mentira, mas você olhou nos meus olhos e disse que nunca havia mentido pra mim e escolhi acreditar mesmo que isso custasse a minha saúde mental, o que importava era as migalhas de afeto que me proporcionava.
Eu me culpo todos os dias por me permitir te amar de uma maneira tão intensa que me quebrou, não foi você, foi eu. Tudo o que me foi causado teve a minha permissão, os limites eu estabeleço e com você o céu era o limite. Não pense que estou aliviando o seu lado, aquele que consegue mentir olhando nos olhos e mesmo assim dorme a noite em paz sem uma ponta de culpa, não é uma pessoa tão boa quanto prega.
Você era a minha certeza, talvez por isso fosse mais difícil aceitar o que realmente estava acontecendo. Minha vida sempre foi cercada de incertezas, tudo sempre foi uma dúvida e você me proporcionava a certeza que amanhã nada mudaria, isso foi a maior idiotice que já me permiti acreditar.
O amanhã veio e ele mudou, você foi embora mas não permanente, mesmo tendo uma parcela enorme de culpa sobre o meu estado emocional, ainda sim me deixou implorar, eu escrevi por dias dizendo que não iria desistir de nós e me culpava todos os dias pelo o nosso fim.
A primeira semana sem você foi uma sensação de quase morte, tem ideia do que é não conseguir levantar da própria cama? Eu fiquei estática, não comia, não me cuidava, porquê eu precisava de você! Eu gritei, eu chorei, surtei para que você voltasse, mas você não voltou...
Então eu descobri a verdade, tudo que me falaram sobre você é verdade, tudo o que eu fechava os olhos para não ver entrou pela janela e derrubou a porta de uma maneira violenta. A verdade estava ali jogada na minha cara, o tempo inteiro nada foi real. Por dias eu me perguntei o porquê comigo, porquê alguem era capaz de ser tão egoísta e manipuladora dessa maneira, mas nenhuma resposta conseguia te aliviar. Dessa vez eu não passei por cima dos seus erros e decidi ficar.
Tudo foi diferente, o tempo passou e as perguntas diminuíram, todas as respostas consistem em "ela fez porquê quis". Você fez porquê quis, teve escolhas, assim como eu tive a escolha de deixar virar o meu mundo do avesso, mas dessa vez não! Eu me lembro bem que um dia eu acordei e não senti mais a sua falta e nem vontade de saber o que foi mentira ou real, eu aceitei o que estava na mesa, não passei por cima para te ter. Esse foi o primeiro ato de amor próprio que eu fiz em três anos, eu aceitei a verdade.
Desde então não sinto a sua falta, as vezes me pego pensando em nossos momentos bons e me permito questionar se um dia você se apaixonou por mim ou fui apenas um jogo na sua maldita vida. Mas não é importante, eu não quero de fato a resposta, não preciso de certezas. A certeza é algo cômodo e triste, se apegar a ideia de que algo nunca vai mudar é contrariar todo um processo de evolução, é renegar a nossa metamorfose diária.
Estou te escrevendo isso, mas não é sobre você, não pense que o seu papel é tão relevante assim na minha vida. Eu não sei quando vou conseguir confiar em alguém novamente e me permitir sem culpas, medos ou auto sabotagem, mas eu vou conseguir e diferente de todas as certezas essa sim vai ser um processo de mudança e não por comodidade.
Eu não posso te odiar mais, os limites eu estabeleci e você se aproveitou disso. No final não sou a pessoa que eu mesma pensava ser, é assustador assumir a ideia de ser alguém sozinha e ter medo disso. Mas aqui está a nossa diferença, eu assumo que talvez não seja uma pessoa tão boa e compreensiva como julgava ser, mas estou em uma constante metamorfose para ser essa pessoa, enquanto você se esconde do mundo com versões que nem sequer existiram. Obrigada por ter ido embora, você era o meu câncer. Agora posso recomeçar sem carregar a culpa e o medo de ser uma pessoa explosiva que afasta tudo e todos.
Não sou perfeita e isso é um bom começo. Até te pediria desculpas por ter colocado um grande peso nas suas costas, mas você não o carregou e nem sofreu com isso, então eu me peço desculpas. Irei me perdoar.
O primeiro passo para o perdão é assumir as próprias responsabilidades sem tentar depositar a culpa no outro, isso ainda não é aliviar o seu lado, não confunda.
Não posso mais viver alimentando um ódio por você, isso é te dar poder e te manter viva dentro de mim. Então eu posso dizer que te perdôo, talvez quando eu falar isso umas 100x em voz alta possa soar como verdade.
Os meus mais sinceros adeus.
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“… isso que chamamos de amor, esse lugar confuso entre o sexo e a organização familiar…” Sérgio, não sabia como começar - então comecei copiando essa frase aí de cima, é Caetano Veloso numa entrevista ao JB, vim lendo pelo caminho, não consegui me livrar dela. Agora estou aqui, escrevendo para você no meu quarto antigo, que minha mãe conserva tal-e-qual, como se eu um dia fosse voltar para casa. E lá se vão - quantos mesmo? - sei lá, quinze vinte anos, qualquer coisa assim. Chove. Faz frio. É bom estar aqui. Tão bom. Me sinto protegido. Ficamos vendo velhas fotografias, bebendo vinho e rindo muito. Meu irmão Felipe vestiu um modelinho de couro negro e saiu “para dar uma prensa numa caixa de supermercado”. Márcia está tão bonita. E Rodrigo, meu sobrinho, que tem dois anos e não parece quase me desconhecer. Deixei-os vendo um filme antigo dos Beatles, Lennon repetindo “don´t let me down” - e agora percebo que meu inglês anda tão precário que não lembro se é d´ont ou don´t. Cansado, cansado. Quase não dormi. E não consigo tirar você da cabeça. Estou te escrevendo porque não consigo tirar você da cabeça. Hesito em dizer qualquer coisa tipo me-perdoe ou qualquer coisa assim. Mas quero te contar umas coisas. Mesmo que a gente não se veja mais. Penso em você, penso em você com força e carinho. Axé. Foi mau, ontem. Fui mau, também. Menos com você, mais comigo mesmo. Depois não consegui dormir. Me bati pela casa até quase oito da manhã. Teria telefonado para você, não fosse tão inconveniente. Acabei ligando para Grace, pedi paciência, chorei, contei, ouvi. Não era nada com você. Ou quase nada. Estou tão desintegrado. Atravessei o resto da noite encarando minha desintegração. Joguei sobre você tantos medos, tanta coisa travada, tanto medo de rejeição, tanta dor. Difícil explicar. Muitas coisas duras por dentro. Farpas. Uma pressa, uma urgência.E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça. Com requintes, com sofreguidão, com textos que me vêm prontos e faces que se sobrepõem às outras. Para que não me firam, minto. E tomo a providência cuidadosa de eu mesmo me ferir, sem prestar atenção se estou ferindo o outro também. Não queria fazer mal a você. Não queria que você chorasse. Não queria cobrar absolutamente nada. Por que o Zen de repente escapa e se transforma em Sem? Sem que se consiga controlar. Te escrevo com um cigarro aceso e uma xícara de chá de boldo. A escrivaninha é muito antiga, daquelas que t��m uma tampa, parece piano. Tem um pôster com Garcia Lorca na minha frente. Um retrato enorme de Virginia Woolf. E posso ver na estante assim, de repente, todo o Proust, e muito Rimbaud, e Verlaine, Faulkner, Ítalo Svevo, William Blake. Umas reproduções de Picasso. Outras de Da Vinci. Um biscuit com um pierrô tão patético. Uma pedra esotérica ainda de Stonehenge, Inglaterra, uma caixinha indiana. Todos os meus pedaços aqui. E você não me conhece, eu não conheço você. Te escrevo por absoluta necessidade. Não conseguiria dormir outra vez se não te escrevesse. Zelda, há também o único romance escrito por Zelda Fitzgerald, a mulher de Scott Fitzgerald, que morreu louca, um incêndio, um hospício. Chama-se “Save me the waltz”. “Reserve-me a valsa”, não é lindo? Lembra o Brahma, se se dançasse no Brahma. Please, save me the waltz. Fiz fantasias. No meu demente exercício para pisar no real, finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio. Até o último momento esperei que você me chamasse pelo telefone. Que você fosse ao aeroporto. Casablanca, última cena. Todas as cartas de amor são ridículas. Esse lugar confuso de que fala Caetano. E eu estava só começando a entrar num estado de amor por você. Mas não me permiti, não te permiti, não nos permiti. Pedro Paulo me dizendo no ouvido “nunca vi essas luz nos seus olhos”. Eu não queria saber. Tão artificial, tão estudado. Detesto ouvir minha voz no gravador ou ver minha imagem em vídeo. Sôo falso para mim mesmo. A calma, o equilíbrio, as palavras ditas lentamente, como se escolhesse. Raramente um gesto, um tom mais espontâneo. Tão bom ator que ninguém percebe minha péssima atuação. Você compreende tudo isso? Pausa. Campainha. O jornal de domingo. Desço, outro chá de boldo. Um comentário de Rubens Ewald sobre Aqueles dois, diz que é excelente, fala da “dignidade e tratamento delicado dado ao tema”. Lembro da crítica de Sérgio Augusto, de como fez mal por dentro. Já passou. Quando pergunto você-compreende-tudo-isso não estou subestimando você. Ah, deus, perdoe. Não sinto agressividade nenhuma em relação a você. E gosto das tuas histórias. E gosto da tua pessoa. Dá um certo trabalho decodificar todas as emoções contraditórias, confusas, soma-las, diminui-las e tirar essa síntese numa palavra só, esta: gosto. Dormi umas três horas e acordei ouvindo Quereres, de Caetano. Repeti, várias vezes, cada vez mais alto. Ah, bruta flor do querer. Discutia tanto com Ana Cristina César, antes que ela acolhesse a morte (acertadamente? Me pergunto até hoje, nunca sei responder): nossa necessidade fresca & neurótica de elaborar sofrimentos e rejeições e amarguras e pequenos melodramas cotidianos para depois sentar Atormentado & Solitário para escrever Belos Textos Literários. O escritor é uma das criaturas mais neuróticas que existem: ele não sabe viver ao vivo, ele vive através de reflexos, espelhos, imagens, palavras. O não-real, o não-palpável. Você me dizia “que diferença entre você e um livro seu”. Eu não sou o que escrevo ou sim, mas de muitos jeitos. Alguns estranhos. Não há nenhum subtexto nisto que te escrevo. Não acho bonito que a gente se disperse assim, só isso. Encontre, desencontre e nada mais, nunca mais, é urbano demais - e eu nasci praticamente no campo, até os 15 anos quase no campo, céu e campo. Não sei se a gente pode continuar amigo. Não sei se em algum momento cheguei a ver você completamente como Outra pessoa, ou, o tempo todo, como Uma Possibilidade de Resolver Minha Carência. Estou tentando ser honesto e limpo. Uma possibilidade que eu precisava devorar ou destruir. Porque até hoje não consegui conquistar essa disciplina, essa macrobiótica dos sentimentos, essa frugalidade das emoções. Fico tomado de paixão. Há tempos não ficava. E toda essa peste, meu amigo. O que tem me mantido vivo hoje é a ilusão ou a esperança dessa coisa, “esse lugar confuso”, o Amor um dia. E de repente te proíbem isso. Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida, aos 36 anos, tão pouco. Nem vivi nada ainda. E não sou sequer promíscuo. Dum romantismo não pós, mas pré todas as coisas - um romantismo que exige sexualidade e amor juntos. Nunca consegui. Uns vislumbres, visões do esplendor. Me pergunto se até a morte - será? Será amor essa carência e essa procura de amor, nunca encontrar a coisa? Das minhas heterossexualidades, dois filhos mortos, não ficou nada. Das minhas homossexualidades, esse pânico lento e uma solidão medonha. A hora é tão grave. Vim pegar energia. Sim. Preciso ver a terra, preciso do horizonte do pampa. Já começa a agir, meus ombros se soltaram. Olhei no espelho e aquela ruga entre as sobrancelhas se desfez. Não quero me tornar uma pessoa pesada, frustrada, amarga. Não vou me tornar assim. Então vacilo, escorrego e a mania de perfeição virginiana e a estética libriana no dia seguinte me dizem “que vergonha, que vergonha, que vergonha”. Eu podia dizer que tinha/tínhamos bebido demais. Eu podia dizer que estava com tanto medo de vir para Porto Alegre. Eu podia contar a você dos meus últimos meses, oito, dez, doze horas por dia sobre a máquina de escrever, falando com quase ninguém. Sozinho, às vezes. Cantando também. Tudo isso, se eu te dissesse, talvez tivesse ajudado a doer menos em você. De repente me passa pela cabeça que você pode estar detestando tudo isso e achando longo e choroso e confuso. Mas eu não quero ter vergonha de nada que eu seja capaz de sentir. Tento não ficar assustado com a idéia que este tempo aqui é curto, que eu vou voltar a São Paulo e que talvez não veja mais você. Sei que não fico assustado demais, e enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita. Menos a morte. Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas… Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo. Quando te falo da idade, quando te falo do tempo, e não tivemos tempo - queria te falar de Cronos, Saturno, da volta pelo Zodíaco quando se completa 30 anos. A tua estrela é muito clara, tem sinais bons na tua testa. Compreendo teu Plutão e a Lua encarcerados na casa XII - as emoções e paixões aprisionadas -, e também Urano, todo o impulso bloqueado. Na mesma casa, a do Karma, a dos espíritos que mais sofrem, tenho também o Sol, Mercúrio e Netuno. Somos muito parecidos, de jeitos inteiramente diferentes: somos espantosamente parecidos. E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim - para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura. Perdoe a minha precariedade e as minhas tentativas inábeis, desajeitadas, de segurar a maçã no escuro. Me queira bem. Estou te querendo muito bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância, algumas. Fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro, queira ser feliz. Você é muito lindo e eu tento te enviar a minha melhor vibração de axé. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Com cuidado, com carinho grande, te abraço forte e te beijo, Caio F. p.s.: Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis. E amanhã tem sol.
Caio Fernando Abreu
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Hoje é um daqueles dias meio triste embora o dia lá fora está lindo, muitos não gosta do tempo nublado mas eu acho eles os dias perfeitamente maravilhosos mas o que queria explicar é que aqui dentro parece estar meio estranho, depois de quase dois anos de terapia minha psicóloga me deu alta disse que já evolui muito e que consigo andar sozinha que já tô fazendo isso desde o começo, já solucione coisas que achei q iam me acompanhar a vida toda, já entendi que algumas coisas não quero me desprender e tá tudo bem, já entendi o que realmente quero da vida, já me libertei da coisa mais tóxica que eu chamava de amor da minha vida... Foi difícil enxergar, foi dificil admitir, foi dificil aceitar, foi bem difícil inúmeras coisas, eu chorei muito, eu lutei muito para me transformar nessa pessoa que hoje sou, nessa pessoa que quero continuar sendo...
Foi intenso e bom ver a avaliação final e o progresso enorme que tive mas, encerrar esse ciclo me deixa insegura, me fez pensar se sou mesmo capaz de prosseguir sozinha mesmo sabendo que todo esse caminho que me fez chegar até aqui eu caminhei sozinha, ponderei sozinha, decidi sozinha, me libertei porque eu me permiti. É estranho pensar que não vou ter mais alguém para partilhar minhas questões mais internas que não vou ter mais alguém que vai me dar um parecer imparcial de algumas situações, não ter quem vai me fazer refletir por dias ou até meses sobre algo tão profundo que tem dentro de mim...
É estranho não aceitar mudanças quando tudo o que fiz nesse tempo foi mudar, foi evoluir...
Sei que faz tempo que não escrevo aqui mas parece que as palavras saem melhor quando é para descrever a dor e se for ver que bom que não ando escrevendo por aqui.
Quero finalizar dizendo que sou grata por toda a ajuda pra não surtar real no momento mais difícil da minha vida, no meu maior momento de desespero, agradecer por tudo que abriu meus olhos, por me ajudar a me amar mais, por me ajudar com a compulsão alimentar, por contribuir para me desvencilhar de um sentimento que deixei tomar conta de mim, obrigada por me ajudar a identificar as relações abusivas q eu insistia em manter por perto, sou extremamente grata por deitar a cabeça no meu travesseiro e pensar somente em mim e no que farei no outro dia e pegar no sono. Mais grata ainda por ter aprendido a identificar o que é uma relação saudável e verdadeira.
Que esse novo ciclo continue sendo tão bom quando foi o nosso sou eternamente grata a vc Dra Alessandra Moraes ❤
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O resumo dos meus últimos 5 anos pq eu acordei cheio de lembranças
A vida é complicada, essa quarentena me faz pensar muito nela, memórias vem à tona e a saudade me machuca, é engraçado pensar sobre os últimos anos, lembro que me afastei da maioria dos meus amigos ao final do ensino fundamental, eu só jogava e mantinha mais contato com quem eu jogava, mas era uma relação colega de jogo, não de amigo de certo modo, era uma relação fria, mas não vazia. Ao entrar no ensino médio as mudanças começaram, larguei meu cabelo grande tijelinha e fiquei no curtinho pra seguir moda, larguei aos poucos meus jogos, fiz amizades incríveis que perduram até hj, como a gio e o marcelo, sai do meu ninho pra conhecer o mundo, 2015 foi um ano que tenho saudades, eu era uma criança de fato, tinha minha paixãozinha não correspondida, minha vida era escola, inglês, igreja(salve péricles) e basquete com marcelo, eu e ele saiamos praticamente todo dia, nesse ano eu comecei a beber pra krl, experimentar drogas, perdi meu bv kkkk, foi um ano incrível, cheio de mudanças e coisas novas, eram tempos bons e sossegados, mas também tiveram momentos ruins, a despedida do marcelo, chorei tanto na hora do adeus, chorei outras vezes depois disso, sempre que ele visitava eu chorava na hora de ir embora, ainda choro na verdade, me dói não ter ele sempre como antigamente, além disso, meu pai se mudou pra Curitiba. 2016 foi um ano mais louco ainda, Interact, team Ratão, cheio de histórias engraçadas, brincadeiras infantis que deixam boas lembranças, mais drogas, mais roles, fugia da igreja pra jogar sinuca e beber, fugia de casa pra jogar sinuca e beber, com professor de Inglês inclusive, retomei amizades que há tempos não via; lembro que esse ano tudo ia bem, nossa relação como família em casa(por parte de mãe), eu e Eder sempre brincavamos e tinhamos uma boa relação apesar das brigas, o matheus aparecia bastante até, se consolidou como um irmão(o qual divido histórias intrigantes kkkkkk), o 2o ano do ensino médio foi uma época de muitas risadas, eu fui pra sala diferente onde tinha muita gente diferente pra mim, e fiquei longe da gio, mas perto do rafa, que é outro irmão que fiz, zoamos muito aquela sala, tenho boas lembranças, como entrar no armário e passar a aula lá, ou então em cima do armário, os moleques nunca paravam, tavam sempre zoando, depois voltei pra perto da gio, recebia mto carinho dela, estavamos sempre juntos. Nesse ano mudamos de apartamento pra chegada da Sophia, me aproximei mais do Marek e do Marmen, foi amplo, tem tanta coisa na real que eu não to falando pra nao tornar tão extenso essa porra. 2016 aconteceu umas bostas, começou as tretas entre minha mãe e o Eder, eles se separaram, 2017 começou massa, eu tava me relacionando mais com a Rafa, colégio tava daora, mas muitas tretas, minha mãe queria se mudar, pq nao aguentava mais pato e as pessoas de lá, eu apoiei ela, e eu com meus motivos também já tava pensando em me mudar pra Curitiba, o Marek e a Isa Des tinham ido estudar lá também, então depois do 1o bimestre eu fui morar com meu pai, em particular foi um ano que me fodeu, eu nao tinha muito o que fazer, eu estudava a tarde, meus amigos de manhã, eu tinha a noite e a madrugada pra conversar com eles, eu me privava de mandar mensagem as vezes pq no fundo me doia estar longe, eu me isolei bastante, mas o marek me fez companhia, nos aproximamos mais, viviamos juntos, o marek passou por momentos dificeis sozinho em curitiba, fiquei feliz por ter passado do lado dele, foram muitas aventuras por lá, com a Liz também, mais pro final do ano eu consegui fazer algumas amizades no positivo, que guardo com carinho, o mario e a reh, eles definitivamente animaram meu final de ano com risadas, a ida pra joinville foi daora tbm, eu lembro que final do ano de 2017 eu publiquei um texto, que eu iria mudar, de fato eu mudei muito desde aquele momento, eu era muito boçal, playboy e idiota, com o tempo fui melhorando, 2018 foi o 1o ano de cursinho, a ida da minha mãe pra vix, a morte da flor e da odete, ser um bosta, perder minha virgindade, tive alguns relacionamentos legais em 2018 que tenho um carinho imenso pq fofas demais, nesse ano me descobri mais sexualmente e me desenvolvi muito, tive professores incríveis como o Fabricio que me fizeram olhar além, visitei museus, fui em shows, fiz amigos maravilhosos, Arthur, Mosko, Kim, Lulu, Kloster, Maiscute, etc, teve a galera do Cornos tbm kkkkkkk tiveram muitos momentos engraçados, eu olho sem arrependimentos pra todo tempo que eu fiquei mal sem estudar e aproveitei meu tempo com meus amigos, indo todo sábado tomar cerveja no posto fugindo da aula de redação kkkkk aiai, depois 2019, considero um dos melhores anos da minha vida, mas não foi um mar de rosas, lembro que eu fugia constantemente pro terraço pra refletir e melhorar pq eu tava mal, depois fui proibido e comecei a surtar, teve a visita dos meus pais e turistamos muito, teve eu andando pela cidade sem rumo pra colocar a cabeça no lugar tbm, fato é que além do psicólogo eu tive que buscar várias coisas pra colocar a cabeça no lugar, ainda mais pelas incertezas e insegurança, eu deixei de estudar muito, sempre fazendo mtos roles, mas com as mesmas pessoas, depois começaram a surgir pessoas novas, deixei de ser a ameba sexual que a luiza ficava me zoando, mas meio que foi um avanço em vão, tiveram momentos incríveis, roles épicos que deixam saudades, quando penso no ano passado, só consigo me imaginar na mesa na frente do sorvete que a gente ia todo dia quase, lembro de eu atravessando a rua pra ir pro fb, naquele clima maravilhoso, ou então as idas do mercado, que eu me sentia vivo, e nem preciso falar do apartamento, acho que as lembranças que mais doem são as que deixei naquele ap, embora eu não fosse próximo da galera, acho que eles foram quem mais marcaram meu ano, guardo cada um deles com tanto amor no meu coração, nossas tretas, bagunças, loucuras, receitinhas, sem dúvidas foi o melhor ap, os roles eu acho que os que mais me recordo e tenho saudades foram os cineminhas com comidinhas deliciosas, nem lembro dos filmes, mas lembro da companhia de cada um, além das idas aleatórias na Thethe, o carinho pelo sorvetão quentão já não cabe em mim, e o amor que tenho pelo kim e a lu... já 2020 começou sendo um ano incrível, muito louco, cheio de aventuras, a facul ta sendo um role massa, o ITA é foda demais, nao pelo curso, mas pela galera e morar no alojamento etc, embora eu me sinta mal com algumas coisas, acho que posso melhorar isso, queria que fosse um bom ano, coronga fudeu bonito ó kk Nesse momento eu não sei o que fazer, estou inerte, meus amigos estão com problemas e sinceramente eu não sei o que fazer, meus amigos estão longe e eu tenho saudade, sinto que nossa amizade não ta tão bem as vezes, me sinto distante, reflito sobre a falta de sentido do que eu faço, mas nunca teve muito sentido né, nesse momento eu já perdi a vontade de viver o agora, sufocante, tedioso, e me aventuro vivendo meu passado, que tenho um apego enorme, hoje eu até sai de casa pra andar, antes das 6 da manhã, mas esqueci a máscara, ai desisti de ir no parque e só andei até umas ruas e voltei, meio devagar, pra ver o sol nascer, vi os prédios e lembrei dos tempo de positivo, senti o frio e lembrei o tempo de Elite, ao chegar em casa, senti um lugar quentinho, cordial, amável, e lembrei dos abraços dos amigos, dos roles com eles e de fortaleza. É curioso que as lembranças mais marcantes que eu tenho com meus amigos acho que foi o dia que fizemos Brownie no ruaro, o dia que o Marek se abriu e o dia que gio foi na casa do ruaro, que ela me fez cafuné kkkkkk fico de cara em como de tantas lembranças possíveis, de aventuras, de outras ocasiões, essas foram as que mais ficaram marcadas, acho que foi pq elas me fizeram me sentir vivo e especial com meus amigos, senti o amor deles e por eles, nem sei que merda eu to escrevendo, é mais o que passa na cabeça, espero que meu eu do futuro olhe pra isso em outro momento e sinta os sentimentos que cada um desses momentos teve, cada sorriso que me tirou, cada lágrima, cada abraço.
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O tempo passou, na verdade passaram quase dois anos. E eu olhando pra trás vejo que tudo acontece por algum motivo, nada é atoa. Com os machucados, e as cicatrizes eu mudei, eu cresci, eu vi que os nossos erros e os erros que as pessoas cometem com a gente só faz a gente crescer, as vezes para melhor. Ou não. Ainda bem que eu mudei para melhor, eu cresci e descobri quem eu queria e poderia ser, e que a UNICA pessoa que eu deveria agradar era eu mesma. Obrigada pelas noites que eu passei em claro chorando enquanto você dormia tranquilo, pelas promessas ao vento, por me mostrar que eu poderia amar alguém mais do que a mim mesma, e na real? O quanto eu amei você nem eu consigo mensurar. Eu me entreguei de corpo e alma, eu fiz coisas por você que não faria por mais ninguém, e me fingi de cega diversas vezes, porque achava que tudo ia ficar bem. E ficou. Você seguiu, e eu continuei andando. Conheci pessoas, e me deixei envolver com algumas. E elas me fizeram muito bem, talvez mais do que eu á elas. Não digo que você não deixou cicatrizes, lembranças, deixou, mas eu agradeço novamente por isso, porque eu olho elas hoje e tenho um parâmetro para a felicidade. Hoje eu não me jogo do precipício por ninguém, eu já não deixo me dizerem qual caminho seguir, sou eu que decido meu próprio caminho, e se os erros acontecerem eu me viro com eles. Eu só me incomodo com a pedra que coloquei em cima do buraco que você deixou. No começo eu achei que era o melhor á fazer, mas não foi correto. Eu só apaguei você e pronto. Eu depois que tentei remover a pedra vi que os monstros que eu ignorei continuavam lá, e que não iam desaparecer tão cedo. Eu deveria ter enfrentado eles, e mesmo que eles me deixassem no chão, uma hora eu ia levantar, mesmo que demorasse, mesmo que eu ficasse sem nada dentro de mim, aos poucos eu ia me reconstruindo. Agora depois desses quase dois anos eu estou entendendo isso, demorei mas estou entendendo. Eu sei que sempre fui a princesinha da mamãe, e que apesar de todos os problemas eu teria meus padrinhos, e minha mãe para colocar uma almofada no chão quando eu fosse cair, assim eles teriam que arcar com menos impacto, e não teriam que se preocupar muito além do ralado. Hoje eu já não procuro mais eles, o mundo pode estar caindo,eu estou tentando me virar sozinha, eu estou aprendendo que a dor paa, o corte cicatriza, e que o sol sempre aparece de manhã, mesmo que tenha passado pela noite mais obscura, quando eu acordar vou poder juntar os cacos e recomeçar. Depois que você foi embora, eu perdi tudo, eu senti um vazio tão grande, como se você tivesse levado tudo que eu tinha de bom dentro de mim com você. E você levou mesmo. Levou o sorriso, a gargalhada escandalosa, os abraços apertados, e o amor. É, por um tempo eu pensei que não fosse capaz de sentir AMOR por outro alguém. Na verdade eu não acho que eu senti AMOR por você. Eu acho que tinha devoção, porque oque você dizia era lei, e eu só acatava, isso seria devoção, não? Eu lembro de olhar pra você e meus olhos brilharem, lembro de que faria qualquer coisa pra não te ver ir, e eu não me deixava seguir também. Desculpa por alguma coisa, mas eu juro que naquele tempo eu dei o melhor de mim. A gente se magoou tanto, que quando acabou, simplesmente acabou, e fim. Não chorei, não me arrependi, eu só virei as costas e fui. Não sei como foi pra você, mas espero que tenha se saído bem. Eu não guardo rancor, nunca! Você fez um papel muito importante na minha vida, e tenha certeza de que eu NUNCA vou esquecer de você. Foi meu “namorado”, me mostrou valores, cuidado, carinho, e proteção. Me mostrou também coisas que eu levo até hoje como inaceitável. Hoje eu nunca deixaria de usa ruma roupa porque alguém não gosta, ou não acha que fica bom em mim, ou deixar de cortar meu cabelo porque as pessoas preferem comprido, ou fazer mais uma tatuagem, sei lá, qualquer coisa que eu queira fazer vou fazer, e eu assumo as consequências de tudo isso. Você foi uma página bonita na minha vida, um borrão, uma lição valiosa, e não passou disso, mas está tudo bem, porque graças aos nossos bons anos de amizade, carinho, convivência e rolo, eu aprendi que nem sempre o AMOR que te dão você deve aceitar, e não é porque te deram esse amor que vai te fazer bem, te fazer feliz. Eu entendi só depois que tudo passou que a minha “cúpula de cristal” não era uma barreira, e sim um lugar, um lugar de paz que eu poderia voltar quando precisasse, e não um lugar que deveria ficar lá isolada. Eu conheci boas pessoas, más, gente de coração tão puro que dava até vontade de colocar em um potinho e guardar. Mas eu pensei nelas, e eu não seria alguém que traria coisas boas na vida delas, então eu as deixei ir. Igual á pássaros, não devia deixar elas em gaiolas enquanto tinham o mundo inteiro para voar. E eu fui um passarinho também, mas fiquei tanto tempo engaiolada que quando a portinhola se abriu eu não sabia pra onde ir, oque fazer, ou como voar. E eu caí, mas continuei tentando voar, ainda caio as vezes, e em outras vezes nem consigo sair do chão. Mas sei que de tantas tentativas um dia vou voar tão alto, e me sentir livre, em paz, e vou para onde eu quiser. Obrigada por ter arrancado as páginas do nosso livro quando você foi embora, obrigada por deixar um livro em branco, eu pude começar a reescrever o meu livro. Ele tem erros, rabiscos, algumas páginas coloridas, nada fora do normal. Mas esse livro é meu, e eu que estou escrevendo nele, ninguém mais. Estou aqui apagando todos os monstros que estavam no buraco, hoje eles saem, e vai tudo ficar organizado para minhas próximas páginas. Eu perdoo você pela dor que me fez sentir, por quase ter feito eu achar que o erro era eu, e que fora da gaiola eu só encontraria coias ruins. Perdoa também qualquer erro, e segue feliz, não desejo seu mal, sua dor, quero que seja a pessoa mais feliz do mundo inteirinho, porque gente feliz repassa a felicidade, e sei que as pessoas ao seu redor merecem tudo de bom. Eu amei muito você, mais que á qualquer outra pessoa, mais que á eu mesma. Mas hoje eu me amo acima de qualquer coisa, qualquer um. E preciso das minhas páginas que arrancou queimadas. Se cuida. Até o fim do nosso SEMPRE, Paji.
Mariara A.
Somos todos atraídos pelo o que é lindo e quebrado, eu já fui, mas algumas pessoas não têm conserto. Ou, se têm, é somente através de amor e sacrifício tão grande que destrói aquele que dá.— Cidade das Almas Perdidas.
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Toda vez que eu penso em você uma dor escorre pela ladeira do meu rosto. juro por todos os deuses existentes ou inventados que não houve uma dor maior na minha vida do que me desconectar daquilo que construímos. a explosão suscitou em mim desejos por desaparecer da rua, pintar as paredes da casa de azul pra roxo, trocar os pneus do carro, carecer de chorar escondido no canto da sala com um cigarro nas mãos pra ter a sensação próxima de segurar algo maleável — por tanto tempo eu fui o objeto segurado nos seus punhos cerrados e desastrosos. queria te mandar um e-mail. mas aí eu lembro que sou bom demais e que preciso ser um pouco mal ou aborrecido comigo mesmo. que preciso estar honestamente afetado por aquilo que você foi na minha vida e por todas as vezes que você deitou em mim uma espécie de culpa inteligível. confesso que queria ligar, ouvir sua voz macia, muito parecida com a de outros mil garotas por aí, mas que, se ouvido com calma e apreço, torna-se palatável. contar coisas como por exemplo das bocas que toquei depois de você, dos corpos que me quiseram com tanta força que o rio Jordão saltaria da bíblia sagrada, das pessoas que me quiseram tão próximo a elas e às quais resisti. dei a mim mesmo mais espaço pra dormir na cama, volto pra casa antes da meia-noite, troquei meus verbos favoritos, tenho três tatuagens novas, adotei mais duas gatas, fui morar no sri lanka, me reconciliei com jesus cristo, aprendi a cozinhar.
contar. coisas. tantas.
é dessa parte que mais sinto falta em você. ou no mundo. nós fomos criados pra tocar uns aos outros e quando terminamos, tudo, eu quis é perdão pelo que havia causado.
somos ruínas que habitam o mesmo território alagado. estamos abrigados no mesmo prédio da desilusão, tentando descer as escadas rapidamente pra não sermos queimados por tudo aquilo que produzimos e que começa a explodir. sim. eu e você estávamos correndo, desesperados, pela ideia de encontrar alguém que pudesse suprir — meu deus do céu — tantas coisas, de que nem precisávamos, ou precisamos. éramos duas casas construídas no mesmo metro quadrado com propostas diferentes. você, oca. eu, evasão. mas acabou. e o problema das coisas que terminam é a vontade de dizer sobre aquilo que ainda fere na passagem do tempo quando, separados, só nos resta a agonia de não saber o que acontece em tempo real, o que se tem comido, como se tem passado, se há pranto. quando as coisas terminam, a luz da cozinha é apagada porque não há jantar, as gatas não miam por tristeza ou insolência, o mundo é menos mundo porque deixa doer. a dor cicatriza e anestesia a pele e temos vontades absurdas de reatar, de colocar a mão no destino e segurá-lo entre nós e a pessoa amada. por muitos dias, quis arrancar a decoração das ruas da cidade e tudo que pudesse, num lapso ou falha da minha autorresistência, lembrar você ou os meses em que olhamos juntos pro mesmo caminho e queríamos ficar. por vezes, desvio das rotas que fazíamos, desperdiço tempo enchendo a mente com coisas rasas pra apagar qualquer resquício seu, enterro movimentos e ações que me lembrariam você. os ovos nem tão fritos no café da manhã. a carne passada demais no almoço.
os dramas franceses e amadores que não entrariam em catálogos como os da netflix. seu cheiro adocicado de mel. mas ainda lembro de pequenas coisas e tudo que isso faz é doer. coloco meus dedos sobre o teclado do computador, ainda afetado pela ideia de você, rezo pra deus ou algo próximo a isso, escrevo: “esta será, de uma vez por todas, a última coisa pensada, escrita e direcionada a você. é quase meia-noite, não preparei meu jantar, as gatas não miaram, as paredes continuam com cheiro de tinta roxa, você não veio. e você não vir não é o maior dos problemas, mas a ideia acostumada de que, por você ter vindo todos os dias durante um ano, você viria hoje também. erramos por nos acostumar ao conforto da estadia e, mais do que um amor romântico e naturalizado, nutro por nós uma espécie de apego. é isso. estou escrevendo desta última vez pra me aliviar da afetação que você causou; porque houve mágoa e perdões que não foram aceitos, reiterados, ouvidos. porque as velas que você comprou pro natal não serão usadas em ocasião alguma. porque os tapetes e a luminária do quarto serão depositados num saco preto displicente. porque o entregarei à minha vizinha. você me fez entregar nós a pessoas que não sabiam da sacralidade do amor. depois do fim, passei a me agarrar a qualquer resquício daquilo que poderia me distrair da memória conflituosa que criei — salas de cinema lotadas, faxinas concomitantes ao seu cheiro indo embora dos cômodos, exílio do mundo. mas, embora todo o processo de reconstrução tenha sido doloroso e muitas vezes atormentador, escrever estas palavras mastigadas me reconforta debaixo disso que chamam de trauma. pois o trauma seria bem maior se eu tivesse virado as costas e sentado na calçada pra chorar. eu chorei, sim, você e nós, sobretudo em pé, como tinha de ser. em pé, soterrado pela agonia da despedida, mas soerguido pela
promessa do meu amor a mim mesmo. o meu amor por mim me salvou. obrigado por me mostrar isso — da maneira mais honesta e desagradável possível.” envio o e-mail. desabo aos prantos. as gatas miam. finalmente passo a gostar das paredes roxas do apartamento.
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28/04/2020
São quase 5 da manhã, fazem 4 dias que eu não sei o que é dormir, eu não como bem há semanas, eu nem bebo mais água como eu digo pra beberem. Todos os aspectos da minha vida estão totalmente fracassados. A única coisa que eu faço bem é não fazer nada. Durante todos esses dias eu tenho praticado a respiração, tenho medo de entrar em pânico e esquecer como respira. Não que isso fosse um problema pra mim, mas todo mundo sabe que não gosto de chamar atenção.
Eu tenho ocupado minha cabeça com coisas que eu não devia, todo dia é uma nova paranóia, um novo medo. Eu nem sonho mais. Quando eu estou prestes a dormir, aquela hora que você sabe que vai pro outro plano, meu coração aperta, meu peito dói, eu não respiro e isso me desperta. Aconteceu tantas vezes que agora eu tenho medo de dormir. Eu tenho medo real de dormir. Toda vez q eu vou deitar pra dormir eu tenho crise de ansiedade. Então eu fico acordada até não aguentar mais. Então eu cochilo por 12 minutos e acordo.
Eu também não consigo mais comer. Eu tenho fome, meu corpo precisa de alimento. Mas eu engulo e a bola que tem dentro do meu estômago reclama. E se eu forço, eu fico sufocada. Realmente sem ar.
E quanto a água, que sempre foi algo que eu gosto, se tornou o contrário. Eu morro de sede, minha boca seca, minha garganta dói, mas não importa, eu não levanto. Eu não vou levantar só pra beber água. Eu posso passar ao lado do bebedouro e não vou parar para beber água.
Eu não falo de verdade com alguém já faz um tempo. Eu respondo todo mundo, pq eu não sou mal educada, mas ninguém sabe como eu tou, ninguém sabe se eu tomei banho hoje, se eu comi, se eu chorei. Eu me afastei de todo mundo e eu pretendo continuar assim, não sei até quando, mas eu não quero mais ninguém por perto. Eu não quero falar com ngm e a única pessoa com quem eu ainda quis falar, obviamente não quer falar comigo, nas enfim…. Antes ngm do que alguém forçado.
Vou continuar escrevendo aqui, engolindo meus sapos, chorando sozinha de madrugada, assistindo qlqr besteira pra não pensar no quanto eu quero me matar, até eu finalmente me libertar disso.
Queria ir dormir, mas provavelmente vou ficar vendo vídeos no YouTube até a hora de levantar pra fingir que estou bem.
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Sobre alfazemas
Escrevendo com uma lâmina na minha própria pele, porque você não vai ler. Seus olhos não alcançam o que é denso e clama imersão.
eu amei você.
Do cheiro ao toque, da maneira como você me deixou de quatro em todos os sentidos da frase.
mas você não vai ler, então isso te torna comum e banal. Só mais um como os outros.
Você me disse que havia sido bom o sexo.
E eu não respondi nada pra que você não percebesse que pra mim, aquilo se tratava de algo próximo à redenção.
Escrevo com uma lâmina na minha própria pele pra não chegar até você e querer descobrir seu gosto, seu real gosto.
Quero ficar mentindo, aqui mesmo, na superfície.
Você sempre me achou mentirosa mesmo, e daqui você não pode me tocar de maneira mais profunda, e se o fizer, que não saiba.
não por mim.
Você nunca descobrira a endorfina que sambou no meu peito assim que você foi embora do meu apartamento.
Nem que eu chorei por quase 12 horas de raiva, tristeza, agonia, solitude e amor.
Amor, aquilo que eu construí e foi despejado no instante em que você balbuciou o: eu não quero mais ficar aqui. Eu emergi meu próprio pensamento uma centena de traumas até então escondidos e colocados pra debaixo do tapete.
Você não saberá, não pela minha boca, que gostei demais de você, bem mais do que dos outros caras. Em mim você ardia mais que ardiam os piores dias da minha vida.
Você encaixou seu corpo no meu, mas o que eu esperava mesmo era que toda a fala, verbo e a língua estivessem na mesma frequência cardíaca, rítmica e humana.
Estou escrevendo com uma lâmina na minha própria pele pra não enlouquecer e não ir até sua cidade gritar que você mexeu comigo como nenhuma outra pessoa seria capaz. Que meu peito foi esmurrado pela sua gentileza estranha de me tornar sua, nem que fosse por um milésimo de segundo, eu fui um bicho doméstico que não tem mais pra onde correr.
Eu sei que não serei a mesma depois de você espirrar em mim seu nome, sorriso, pelos, pálpebras, gozo, opiniões sobre musicas indies, os desejos de sair do país, os vídeos e planos pro seu cinema e mestrado.
A gente nunca é o mesmo depois que o outro apresenta uma visão de mundo que desperta a vontade de querer ser maior e eu não te perdoo por implantar isso em mim, que virou algo tão grande e vasto.
Escrevo enquanto rasgo minha propria pele
pra não te mandar ir à merda.
Pra sua casa que é tão longe
pra onde meus olhos não queiram esquadrinhar seus passo e minha visão não alcance seus pés, pulmões e coração.
Pra não te falar que não consigo parar de pensar em você, e que sonhei que você me beijava a boca e me oferecia aconchego, ternura, e, por incrível que pareça, amor.
um amor que nunca tive.
Não escrevo pra te cobrar, tão pouco jogar alguma coisa na sua cara, pois não existe mais nada pra ser cobrado: pois você não me deseja como eu te desejo. Você nunca me quis aqui, não como eu quis você aqui.
Porque você vai passar por mim transeunte enquanto eu queria que você fosse um perfume que ficasse preso para sempre na lembrança do coração.
Porque me dói não saber como me desconectar daquilo que construímos, muito menos da minha vontade diária de você e da relação amarga, que, de agora em diante, teremos.
Como olhar na sua cara sabendo que você não quis ficar aqui?
E fingir que nunca fomos nada e que nunca nos conhecemos e nos apaixonamos (ou tentamos) antes de tudo virar medo.
Como eu encaro a verdade, que, a partir de agora somos completos estranhos, de novo, e que após toda a estranheza de nos desconectarmos, precisaremos seguir, ambos, costurados no mesmo universo, entretanto distantes e alheios à presença um do outro?
Se um dia eu entrei em você e você entrou em mim e Deus nos perdoou pelo desejo ali derramado, como suturar essa parte grande minha que ainda grita e toma remédios implorando sua companhia quando sei que você já até esqueceu de todos os apelidos que me chamava?
Você não vai lembrar de mim daqui há alguns dias.
Me rasgo pela última vez antes da cartada de final de tomar tanto remédio que a única saída seja o meu próprio fim.
E antes de tomar tudo essa noite, sei que meu coração grita pra você ficar, mesmo que o resto já saiba da sua partida.
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