#esse homem de bigode é o meu colapso
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*eu sussurrando como se fosse uma voz do além te encorajando a escrever esse cenário* swann bigodudo com a leitora brasileira num bar… swann bigodudo com a leitora brasileira num bar…
#VOU FAZER FML VOU ALIMENTAR NOSSO FANDOM DE 5 PESSOAS#esse homem de bigode é o meu colapso#[💌] fala comigo bebê#swann arlaud
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camilinha n sei se vc ja tinha sumido qnd isso saiu
https://www.instagram.com/reel/C8KtZTzPQif/?igsh=MTJ3dGZveTMza2loNw==
Olha a carinha do kuku no começo pipe fernando e rafa SABOROSOSSSSSSSSSSSS
Se ja viu VAMOS RELEMBRAR
se já viu vamos relembrar POIS OLDISSIMO ANON já tinha visto e eu meio que…. 😔😔😔… amo esse vídeo pq todos estão tão fofoletes sabe tipo affs…
o kuku nesse vídeo tá tão pai de crianças de uns 6 anos que cuida de tudo da viagem e mesmo assim não tira o sorriso da cara por um segundo pq ele meio que é o pai perfeito oooohhh😔😔😔 tô mal quero dar 3 filhas pra ele
não ironicamente o rafa assi 😛✌🏻 me deu vontade de explodir pq tipo … que gracinha sabe eu quero ele eu preciso preciso desse homem (ele é saboroso demais mesmo vey hoje eu vi um edit dele e me deu vontade de morrer pq oh desgraça de homem lindo) e ☝🏻 NAO reajo sobre felipe otaño nesse vídeo pq ele tá . de bigode e fernando que nessa conferência rendeu aquele vídeo dele olhando pra mulher e essas duas coisas foram o motivo do meu colapso então NÃO comentarei sobre senão meus advogados terão que trabalhar em pleno domingo 💔
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Parte 2, Capítulo 2: Boca do Rio
Primeiro, os cachorros vão latir. Eles vão saber antes de qualquer um de nós. A partir daí, vou ter de 6 a 15 minutos.
Tenho dado longas caminhadas ao longo dessa costa, logo ao norte da fronteira com Oregon. Águias carecas, águias carecas de verdade, sentadas num grande banco de areia, e eu sou a única aqui para ver elas. Não vejo mais ninguém, em nenhuma direção. Ondas marcando a mesma linha na areia, repetidamente. Nuvens de pássaros esvoaçando o mar de novo e de novo. De 10 a 30 segundos depois dos cachorros começarem a latir, o chão vai tremer. 6 a 15 minutos depois, o Tsunami virá.
Um terremoto está previsto pra acontecer aqui e, depois dele, um tsunami é inevitável. Se eu começasse a correr assim que os cachorros latissem, conseguiria alcançar as dunas gramadas e subir as colinas?
Não. Posso ver o começo, posso planejar o que quiser, mas não conseguiria correr mais rápido que a onda. 6 a 15 minutos depois dos cachorros começarem a latir, eu morreria. É o que aconteceria.
Ninguém à vista em nenhuma direção. Pássaros na areia molhada, águias carecas de verdade, porra.
Terminei minha caminhada ainda viva. Quando o que ‘tá atrás de mim finalmente chegar, não haverá nenhum aviso.
Cabo do Desapontamento. Um pedaço de terra tão pitoresco quanto é possível encontrar nesse mundo. A floresta a Noroeste observando de cima o ponto em que o oceano cinza, todo espuma e onda, e a boca do rio Columbia, tranquila e turquesa, se encontram. Um lugar perigoso pra barcos. Nas colinas acima dele, a Guarda Costeira mantém constante vigilância de um farol.
Subi até lá, fiquei perto do observatório deles. Um panorama onde tantos se afogaram, onde tantos morreram... mas, por hora, apenas uma vista bonita do oceano.
A oficial da Guarda Costeira saiu da estação e ficou perto de mim na grade. Ela fechou os olhos, deixou o vento soprando do rio e o vento vindo da costa lutarem um contra o outro no cabelo dela. Ela era bonita, talvez seja por isso que puxei conversa. Ou talvez tivesse tempo demais desde que não falava com alguém além de mim mesma. Monólogos transmitidos pruma esposa que ‘tá lutando uma batalha que ainda ‘tou tentando entender.
—Não era para você estar olhando os barcos? — eu perguntei.
Quis fazer uma brincadeira, mas acho que pareceu uma reprimenda. Ela abriu os olhos e me encarou.
— Não tem movimento agora. Acho que posso tomar um ar por um segundo, mas não conte pros meus chefes lá embaixo. Eles têm ideias diferentes sobre segurança.
— [ri] Eles sempre têm — eu disse— Meu nome é Keisha.
— Laurel.
— Não Oficial alguma coisa? — perguntei
— [escarnece] Sim, Oficial Alguma Coisa— ela respondeu — Mas, pra você, Laurel.
Uma pressão no meu peito que podia ser de dor ou de riso. Tinha tanto tempo que eu não flertava ou sentia o prazer passageiro de uma quedinha de 5 minutos.
—E aquele barco ali? — eu disse — Parece que você ‘tá negligenciando seus deveres, Laurel.
Tinha um barco, tamanho médio, minúsculo em comparação com os enormes navios cargueiros que vem e vão dessa passagem. Ele era preto, ‘tava completamente parado, perto da boca do rio. Assim que toquei no assunto, desejei que não tivesse. Tinha algo de errado nele que não pertencia a um flerte de tarde de primavera.
Laurel não olhou pro barco nem pra mim. Qualquer simpatia que tivesse na expressão, ou que imaginei que tivesse, sumiu.
—Não posso conversar enquanto estou trabalhando, senhora. — ela disse — Com licença.
Ela voltou à estação, batendo a porta. [ri] Não perdi o jeito, Alice!
Temos um problema como sociedade. Nosso objetivo é eficiência, mas o resultado da eficiência, por definição, é que menos trabalho é necessário pra fazer as coisas. E menos trabalho pra fazer as coisas quer dizer menos trabalho a ser feito. E, se tem menos trabalho, tem menos empregos. O progresso destrói empregos.
Outro resultado da eficiência é uma explosão na população. Quanto mais fáceis as coisas ficam, menos de nós morremos. Cada vez mais de nós, cada vez menos empregos.
Esse lugar foi batizado por um comerciante de peles que parou aqui e falhou em descobrir o rio Columbia logo à frente. E, então, esse pequeno pedaço paradisíaco de litoral foi chamado de Capo do Desapontamento. Tem uma praia numa passagem escondida da trilha principal. Tive que passar por um caminho que era mais uma queda controlada que um caminho. A água era rasa e cristalina, o azul vivo de um mar tropical num cartão postal. Tinha gente morando em cabanas naquela praia semiescondida. Assisti eles brincarem com seus cachorros. Os cachorros nadaram no mar. Queria nadar também, mas água, apesar de toda sua aparência tropical, ‘tava congelando.
Quando voltei pra onde tinha parado, um cervo saiu da floresta e cruzou a estrada bem na minha frente. Vagarosa e preguiçosamente, sem medo. Depois, fui um pouco pro Norte, prum lugar que se dizia um museu gratuito, mas era mais uma loja de souvenires com umas coisas pregadas nas paredes. Lebrílopes, bezerros com duas cabeças e coisas do tipo. Velhas máquinas operadas a moedas. Uma execução operada a moeda. Você põe 25 centavos e no minuto que as portas do castelo se abrem, o pastor lê os últimos sacramentos, o prisioneiro é enforcado e uma bandeira preta é hasteada acima dos muros do castelo. Paguei pra ver duas vezes.
Tinha um corpo que fizeram de um homem-crocodilo. Acho que é uma cabeça de um corpo de verdade presa a um corpo de crocodilo, o que é... Bom, é alguma coisa. Ele ‘tava em uma caixa de vidro, perto de um cabideiro de camisas. Por 25 centavos, podia comprar uma moeda impressa com a imagem dele. Eu não quis.
Comprei um caramelo de água salgada com sabor de Piña Colada. Quando ‘tava comprando, perguntei ao cara atrás do balcão sobre o barco que tinha vista. Não sei por que, mas a reação de Laurel me deixou curiosa. Ele franziu o rosto.
—Não são muitas pessoas que perguntam sobre aquele barco, — ele disse — turistas não ficam por tempo o bastante pra notar ele. Morados sabem que não devem falar sobre. Ficou em 3,99.
— Por que os moradores não falam sobre ele? — perguntei.
O que, eu ia ser amiguinha desse cara? Ou ele ia me falar, ou não ia. Ele desviou o olhar pra além da próxima pessoa na fila.
— Ele está no mesmo lugar faz três décadas — ele disse — Não parece estar ancorado, só não é afetado pelas correntes. Sempre imóvel. Ninguém nunca foi visto a bordo. As pessoas que fazem perguntas sobre ele aprendem que não deviam. Preciso atender a próxima pessoa na fila.
— OK — respondi, me perguntando por que tinha comprado o caramelo de água do mar. O gosto era desapontador, a textura era um lixo. — Obrigada!
E saí do museu com meu doce péssimo de quatro dólares.
No fim da rua, tinha um arcade chamado Fun Land, mas resolvi pronunciar Funland, como Iceland. Passei a tarde jogando skee ball. Estou querendo férias dessa procura incessante por respostas e, aqui, nesse pedacinho de terra na costa de Washington, acho que encontrei. Mas não pode durar muito. Não posso viver pra sempre em Funland. Não posso viver pra sempre, ponto.
A procura da humanidade por progresso resultou em duas coisas: mais pessoas e menos empregos. Nenhuma das nossas escolhas foi errada, exatamente. Cada uma foi feita com boas intenções, merda, talvez todas tenham sido certas. O problema não eram as escolhas, mas os valores. A sobrevivência não é mais valorosa, porque se tornou fácil. Os mais velhos costumavam ser venerados porque tinham superado a morte por mais tempo que qualquer outro. Agora são só gente que ficou esperando por tempo demais. Qualquer um pode ficar velho com um pouco de sorte. Não foi um colapso da moral que reduziu nosso respeito pelos idosos. É uma resposta inevitável à mudança do significado de envelhecer.
Comi comida Indiana em Astoria, num bufê. Enquanto comia, uma mulher apareceu, me procurando. Não reconheci ela de primeira, sem o uniforme, mas era a Laurel. Ela sentou na minha frente. Senti a fraca pontada de uma quedinha de tarde passageira. Sem falar nada, mostrou o celular pra mim. Uma foto de um homem de meia-idade com um bigode prateado cheio, de braços dados com um adolescente.
— Esse é meu irmão Bobby — disse Laurel — E esse é o filho dele, meu sobrinho Evan.
— Ah sim. — eu disse.
Essa parecia ser uma conversa estranha, mas perdi minha capacidade de julgar estranheza em algum lugar no Texas.
— Bobby era obcecado pelo barco preto. — ela disse — Passava horas observando ele, dizia nunca ter visto ninguém a bordo, até que, um dia, ele viu.
— O que ele viu? — perguntei.
— Não contou pra ninguém. Alugou um caiaque na Navy Heights e partiu pra boca do rio. Disse que não tinha escolha e que tinha que ir até aquele barco. Se recusava a ouvir qualquer um que dissesse o contrário, se recusava a deixar qualquer um acompanhar ele. Perdemos o caiaque dele de vista; não sei como, era pleno dia. Bem ali, naquele instante, sumiu. Nunca encontramos o corpo.
— Sinto muito. — eu disse.
— Esse é um país dos sumidos, dos desaparecidos. Temos muitos espaços pra colocar eles, suponho. Então, o filho dele, Evan, ficou obcecado com a ideia de que o barco preto capturou o pai de algum jeito. Tentamos capturar o interesse dele com outras coisas, colocar ele na terapia, coisas do tipo, mas não funcionou. A resposta pra dor dele ‘tava naquele barco, então, foi pro mesmo lugar que o pai. Alugou o mesmo tipo de caiaque, fez o mesmo tipo de jornada.
Eu sabia o fim daquela história.
— Tem quanto tempo que ele desapareceu? — perguntei.
— Foi um ano e três semanas atrás. — ela disse — Você parece ser uma garota legal. Hm. Talvez numa outra vida, sabe? Talvez num mundo mais gentil. Mas gosto de você o bastante pra dizer isso: esqueça que viu o barco preto. Nunca mais faça perguntas sobre ele, não é um mistério para ser solucionado. É uma profundeza para se afogar.
Ela manteve os olhos nos meus por mais um momento e então me deixou sozinha com meu almoço, pro qual eu não tinha mais nenhum apetite. Aquela promoção de “coma tudo que puder” conseguiu um bom lucro comigo.
Eu sabia exatamente o que o barco preto era. Um fenômeno sobrenatural sequestrando pessoas inocentes? Eram um barco Thistle. Tinha homens de Thistle a bordo. E eu, exausta e perdida, teria que deter eles.
De volta ao Cabo do Desapontamento com os binóculos do caminhão. Subi até o cume acima da trilha pro farol e observei o barco Thistle. Eu sabia o que ia ver. Caras flácidas, dentes amarelos, bonés amarelos, “Thistle”. O barco não tinha nome, não tinha marcas. A superfície inteira ‘tava pintada de preto. Observei ele por um bom tempo, mas não vi nenhum movimento no convés, nada nas janelas. Parecia mesmo abandonado, exceto que ficava na mesma posição, contra a corrente. Abaixei os binóculos, considerando o que faria a seguir.
E foi aí que notei algo na proa, mesmo a olhos nus, de longe. Pontinhos de várias cores. Não estavam lá um minuto antes. Olhei com meus binóculos de novo. A proa inteira ‘tava coberta de gente. Estavam todos virados pra mim, olhando de volta através das lentes. Eu ‘tava longe demais pra qualquer um me ver contra a encosta da colina. Eles me viram.
Não eram homens de Thistle. Eram pessoas. Mulheres, homens. Bocas abertas, olhos vazios. Alguns estavam usando roupas que só poderiam ser usadas seriamente nos anos 80. Outros, roupas que poderiam ser usadas sem querer ser vintage nos anos 70. Tinha um homem com um bigode prateado cheio. Senti o gosto do terror nas minhas gengivas. Bobby, boquiaberto. Bobby, encarando. E um adolescente desajeitado, Evan, do lado oposto da proa. Longe de Bobby, com a mesma expressão. Os dois me encarando de volta enquanto eu encarava eles.
Pus os binóculos de lado. Voltei pra trilha e desci até o estacionamento. Aquele não era um barco Thistle. Não é isso que Thistle faz com as pessoas. Isso algum outro terror, sem qualquer relação com o que eu tenho seguido.
Já tenho terror suficiente na minha vida. Não posso adicionar mais. [escarnece] Um barco que come pessoas. Vai ter que ser uma história sem mim. Estou indo embora.
Já que não valorizamos mais sobrevivência e idade, precisamos de algum outro jeito de classificar as pessoas. Porque precisamos disso, precisamos que algumas pessoas valham mais que outras. Temos muitos jeitos de fazer isso, mas aqui está um: valorizamos riqueza. Aqueles que possuem mais são melhores. Sem nenhuma razão específica, porque sim. Já que na teoria, mas raramente na prática, o caminho pra possuir mais é trabalhar, o trabalho se tornou uma medida pra determinar o valor de alguém. Superado apenas pelo dinheiro. Uma pessoa rica preguiçosa é melhor que uma pessoa pobre com um bom emprego, mas uma pessoa pobre com um emprego é melhor do que uma pessoa pobre sem emprego. Classificados primeiro por riqueza, depois por ocupação. E essa situação: Tem mais de nós, tem menos empregos, e valorizamos as pessoas com base em elas terem ou não empregos.
O que acontece quando você tem um mundo onde é impossível criar valor para si mesmo aos olhos da sociedade? O que acontece quando julgamos as pessoas pelas inevitáveis consequências das nossas ações coletivas?
Não sei, mas juntos estamos descobrindo.
Dirigindo de volta pra Astoria, a grande ponte acima da boca do rio Columbia começando sua trajetória sobre ele bem acima da água. Gaivotas voando sobre nós, voando no mesmo vento que ‘tá empurrando minha carroceria em direção à tragédia. Assim que se entra na ponte, não dá pra fazer um retorno por 6 quilômetros, até estar em terra firme de novo. O que ‘tá tudo bem, o que é normal. Mas também me deixa ansiosa. Ficar presa numa estrada, sem nenhuma alternativa senão o desastre da água. A ponte fica íngreme, dando espaço pros navios cargueiros passarem por debaixo. Isso é desconfortável num caminhão desse tamanho, o motor rugindo contra o peso atrás de si. E agora luzes de parada. Estão parando. Reformas na estrada, o tráfico indo só numa mão. Temos que esperar nossa vez.
‘Tou numa ladeira tão íngreme que estou olhando pras nuvens pra ver o carro na minha frente. Não ‘tá bem na minha frente, mas suspendido acima de mim. [suspira] Respira. Sua ansiedade não altera as circunstâncias. Você pode ficar o quão ansiosa quiser, o mundo vai continuar o mesmo. [respira fundo] Não ajuda que virando a cabeça pro lado, o barco preto aparece no meu campo de visão. Ninguém a bordo de novo, despareceram as expressões vazias. Ou, não desapareceram, mas não ‘tão visíveis pra mim. Tenho que lembrar sempre que “não visível pra mim” e “não existente” não são a mesma coisa. Seria bom que todos nos lembrássemos disso, acho.
Tem um navio cargueiro vindo. Moderno, um pequeno painel de controle diminuído pela vasta expansão que ele controla. O tipo de navio que atravessa oceanos. Huh. O navio vai passar bem perto do barco preto. Pode até... Vai passar raspando. Vai... Ai meu Deus, ‘pera aí.
‘Tou na estrada pra Portland agora. Depósitos de madeira, postos de gasolina com barracas do lado de fora vendendo frutas frescas colhidas nos arredores. O grande navio cargueiro colidiu com o barco preto. Eu saí do caminhão e fui até a beira da ponte pra assistir. Muitos outros também. ‘Távamos parados mesmo. Estávamos de pé nessa ladeira íngreme que balançava com o vento, e oscilava com o trânsito na outra direção. Frágil, como se estivéssemos todos empoleirados no galho mais fino no todo da mais alta árvore. Cobri minha boca, a ansiedade se transformando em terror.
O navio não diminuiu a velocidade. Talvez não tenha visto o outro barco? Ou- ou houve um erro de cálculo, um engano? Deus sabe que tem desses de sobra por aí.
O navio cortou o centro do barco preto, e o barco preto virou lado e se partiu no meio. O impacto deve ter feito um corte na estrutura dele, porque cedeu pra frente na água, como uma pessoa caindo de joelhos, e então virou de lado. Isso deve ter levado um tempo. Ficamos todos lá por um bom tempo. Um dos contêineres no navio maior não estava preso direito. Tombou do convés. O barco preto sumiu debaixo d’água, num vagaroso desaparecimento. Não vi ninguém a bordo, nesse tempo todo.
A polícia nos levou de volta pros nossos veículos, pôs a trânsito em movimento. Barcos da Guarda Costeira foram imediatamente até o local da colisão, resgataram a tripulação do navio maior, mas não tinha nem sinal de ninguém do outro barco. Disseram que as buscas iniciais não encontraram nenhum sinal dos destroços dele debaixo d’água. Suspeito que nunca vão encontrar esses destroços. Suspeito que não vão procurar muito.
Era uma vez um barco preto em um grande rio azul. As únicas pessoas a bordo eram pessoas que tinham feito a pergunta perigosa. E, um dia, o barco afundou e nunca mais foi visto. É uma história simples, uma história sem um fim. O tipo de história que acontece todo dia nesse país.
Fim das férias, acho. De volta a fazer minhas próprias perguntas perigosas. De volta a receber minhas próprias respostas perigosas.
Toc Toc
[voz à esquerda ] Quem é?
[voz à direita] Ninguém.
[voz à esquerda] Ninguém quem?
[voz à direita] Não, ninguém está aqui. Está quieto aqui fora há um bom tempo. Havia pessoas, antes, mas acho que seguiram em frente. Por que você não seguiu em frente?
[voz à esquerda] Se não tem ninguém, quem está falando?
[voz à direita] Ninguém.
[voz à esquerda] Ninguém está falando?
[voz à direita] Sim.
[voz à esquerda] OK.
[voz à direita] OK.
[voz à esquerda] Eu te amo.
[voz à direita] Eu sei.
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