Tumgik
#escritos da J.B
escritosdajb · 4 years
Text
Carta para um amigo
Às vezes me pego pensando, em como eu pude, mesmo que por um milésimo de segundo, ter a vaga ideia, de que te deixar partir seria o melhor para nós dois... Afinal, isso no momento atual me parece algo inconcebível, como eu poderia desistir de uma das melhores pessoas que já conheci em minha vida? Sabe, eu olho em volta e vejo pessoas que simplesmente desistiriam porque um relacionamento não deu certo, e eles simplesmente deixaram pessoas incríveis partirem de suas vidas, apenas por estarem machucados, a mágoa foi maior do que o que eles diziam sentir, e foi mais fácil, para eles, deixarem esse sentimento de lado, diferente de nós dois, que mesmo depois de todos os ferimentos causados e sentidos por ambos, resolvemos deixar uma amizade florescer. Amizade, será que deveríamos ter começado assim? Seria a mesma coisa caso não tivéssemos imergido num mar de sensações turbulentas como foi? Eu costumo acreditar que tudo tem o seu devido tempo, lugar e pessoa para acontecer, mas não sei se posso aplicar essa regra a nós dois, afinal, tudo foi tão confuso desde que te conheci, e somente agora parece que nos encontramos em nossa história, e é claro que houve momentos que te odiei, houve um tempo que eu estava decidida a te deixar ir, se formos analisar o rumo que as coisas estavam tomando naquela época, o mais sensato era deixar cada um de nós dois ir para um lado e manter o outro apenas na lembrança, mas aí o destino veio e nos negou esse direito de escolha, nem sempre somos nós que sabemos o que é melhor para a gente, não é? E o quanto mais eu conheço você, mais tenho a certeza de que te quero em minha vida para sempre, mais tenho a certeza que nunca vou querer te ver longe de mim, o que estou querendo dizer com tudo isso é que, eu nunca vou te dizer adeus, e jamais vou querer te ver chorar, mas caso chore, que seja de alegria e emoção, e caso necessite, você terá meu ombro amigo para te consolar e te apoiar, eu prometi que te amaria. E não importa se te amo como uma amiga, eu estou te prometendo isso novamente, e se te machuquei alguma vez, eu peço que me perdoe, nunca foi a minha intenção te magoar, pois prometi que dividiria suas alegrias e tristezas, e estou renovando essa promessa. Afinal, amigo é isso, é gostar de estar com o outro, e como você mesmo costuma dizer, eu gosto muito mais de você agora.
2 notes · View notes
Text
Minha Doce Perdição
Cap. 105-Enfim casa/ Noite quente
Isabella Marie Swan Cullen
  Acordei e já havia escurecido lá fora. Edward também dormia e Ashley dormia entre a gente. Peguei meu celular no criado mudo. Eram 19h38. Havia uma mensagem do James e outra da minha mãe. Li as mensagens.
De: James
Para: Bella
E ai gatinha.
Volta hoje, certo?
Se quiser tirar uns dias para desfazer as malas, pode tirar.
Espero que a viagem tenha sido boa.
                                    J.B
De: Mamãe
Para: Bella
Olá querida. Já chegou em casa?
Espero que tenha feito uma boa viagem.
Estou com saudade.
Venha nos ver depois. Seu pai quer conversar com você.
                                R.S
Respondi as duas mensagens.
De: Bella
Para: James
Oi Jay.
Cheguei há algumas horas.
Não se preocupe que amanhã mesmo estarei ai.
A viagem foi boa, só alguns contratempos.
Amanhã eu te conto.
                               B.C
De: Bella
Para: Mamãe
Oi, mamãe. Cheguei há algumas horas.
Foi boa a viagem.
Amanhã à tarde passo ai para ver vocês e falar com o papai.
Ok?
                                  B.C
Enviei as mensagens e levantei-me para ir ao banheiro.
Dentro do banheiro, lavei meu rosto e fiz xixi. Voltei para o quarto e meus dois amores estavam dormindo tranquilamente. Sorri com aquela cena. Como eles eram parecidos.
Aproximei-me da cama e peguei Ashley no colo. Ela nem se moveu, era como o Edward, tinha o sono pesado.
Saí com ela do quarto e fui para o quarto dela, entrei no quarto e a coloquei em seu berço, dei-lhe um beijo na testa e saí do quarto. Voltei para o meu quarto e Edward ainda estava dormindo, aproximei-me da cama e acariciei seus cabelos.
-Edward. Acorde meu amor. –O chamei.
-Hum.
-Vamos, já está de noite. Temos que jantar. –Disse.
Ele abriu os olhos verdes e me fitou.
-Tá tão bom aqui na cama. Volte para cá. Onde está a Ashley?
-Coloquei-a no berço. –Respondi. –Vamos, levante-se. Eu vou preparar um banho. Ok?
-Uhum.
Fui para o banheiro e liguei a água da banheira, coloquei sais e óleos relaxantes e deixei a espuma crescer. Fiquei esperando a banheira encher e não vi sinais do Edward. Quando a banheira ficou no ponto, tirei minha roupa e entrei na banheira, fiquei esperando pelo Edward ali mesmo, desconfiando que ele houvesse voltado a dormir e me abandonado.
-Edward. –O chamei, mas não tive resposta. –EDWARD! –Berrei.
-Que foi? – Ele perguntou, do quarto.
-Venha aqui!
Logo ele apareceu, o rosto amassado de sono.
-Eu estava te esperando.
-Desculpe, acabei dormindo de novo. –Ele disse com a maior cara lavada.
Revirei os olhos.
-Tire a roupa e venha aqui. –Pedi.
Ele sorriu, não pensando duas vezes e fez o que eu pedi, tirou a roupa e entrou na banheira.
-Conseguiu descansar? –Ele perguntou.
Assenti.
-Sim. Amanhã eu volto para a faculdade e a noite para a boate. –Respondi.
Ele assentiu.
-É. Eu também tenho que trabalhar amanhã. –Ele respondeu.
-É, de volta a vida normal. –Disse.
Ele riu.
-Eu estava sentindo falta. –Ele disse.
Assenti.
-Eu também. Viajar é bom, mas dá uma saudade de casa. –Disse. –Sem contar que eu estava morrendo de saudade da Ashley.
Edward sorriu.
-É, eu também estava. –Edward disse.
-E conversou com todos sobre o que aconteceu com você? –perguntei.
Ele assentiu.
-Sim, minha mãe ficou bem aflita, pensando que algo pior poderia ter acontecido comigo. –Ele respondeu.
-Nem me fale. Eu fiquei desesperada. –Disse.
Edward acariciou meu pé.
-Já passou. Eu sou forte.
Sorri.
-É, bem forte. –Disse.
Ele riu.
-Está com fome? Sua mãe já deve estar preparando o jantar. –Disse.
-Não estou com muita fome, não. Podemos aproveitar um pouco. –Ele disse.
Sorri.
-Quer aproveitar, é?
-Sim, e sabe. Já que dormimos por horas, com certeza passaremos a noite em claro. –Ele disse.
-Ih, lá vem. Quais são suas ideias? –Perguntei.
-Faz tempo que não faz um streep para mim. –Ele disse.
Sorri.
-Hum, quer alguma roupa especial?
Ele sorriu.
-Quero que me surpreenda. –Ele disse.
Assenti.
-Está bem. –Disse e fui para cima dele. –Enquanto isso…
Ele riu e me segurou em seu colo. Nosso banho acabou tomando outro rumo.
(…)
Saí do quarto da Ash com o Edward, que a segurava no colo. Ela havia acabado de acordar, eu a amamentei e fomos jantar.
Descemos e na sala de estar estavam Esme e Carlisle, tomando uma taça de vinho.
-Hum, hoje é dia de romantismo? –Edward perguntou.
-Acha que só vocês podem ter um momento de casal? –Carlisle brincou e Edward e Esme riram.
-Conseguiram descansar? –Esme perguntou.
-Sim, estamos renovados. –Edward respondeu. –E o jantar?
-Rosalie e Alice se ofereceram para fazer. Quanto aos meninos, Emmett está dormindo e Jasper está trabalhando no quarto. –Esme respondeu.
-Eu vou ver se as meninas precisam de ajuda. –Disse.
-Tá. Eu e a Ash ficaremos aqui, de vela. –Edward disse e Carlisle e Esme riram.
Sorri.
-Está bem.
Fui até a cozinha onde as duas faziam bagunça.
-Que bonito. Esme vai querer morrer quanto ver essa bagunça. –Disse.
-Nós limparemos tudo quando terminarmos. –Alice disse.
Assenti.
-Precisam de ajuda? –Perguntei.
-Se não for pedir muito. –Alice disse.
Aproximei-me para ajuda-las.
-E ai? Como foi a viagem? –Rose perguntou.
Sorri.
-Boa. Eu pude aprender bastante coisa em relação à faculdade, saímos bastante também. O único problema foi esse assalto que Edward sofreu.
-Deve ter sido horrível. Eu nem consigo imaginar Jazz passando por isso. –Alice disse.
Respirei fundo.
-É, foi horrível. Sem contar que poderiam ter matado ele. –Disse.
-Não fizeram nada com ele? –Rose perguntou.
Neguei.
-Não, apenas o doparam, para pegarem os pertencer dele. –Respondi.
-O lado bom é que não conseguiram usar os cartões dele e nem pegaram dinheiro da conta dele. –Alice disse.
-Ainda bem, mas eles ainda têm os pertences deles. Isso já está nas mãos do meu pai, ele vai atrás deles. Um bandido entende o outro. –Disse.
-Ai Bella, que horror! –Rose disse.
-Por acaso estou enganada? Eu só espero que eles sejam pegos. Tinha fotos minhas e da Ash, tanto na carteira do Edward, como no celular. Deus me livre eles ainda tentarem fazer algo.
-Se eles tentarem, se arrependerão depois. Charlie acaba com eles. –Rose disse.
-Eu só espero que isso se resolva de uma vez. Foi um susto muito grande. –Disse.
-Imagine para nós aqui. Esme quase teve um troço quando soube. –Alice disse.
-Imagine eu lá, de ressaca depois de uma noite com Emily e Leah, de repente acordo, não o vejo, procuro feito doida. Eu tive que procurar o noivo da Leah, que me garantiu que havia deixado Edward no bar e que ele parecia bem, foi ai que eu entrei em desespero. Até ele me ligar do motel onde ele foi abandonado. Cheguei lá e o coitadinho estava somente de cueca, levaram tudo.
-É uma pena que nas coisas dele não estava escrito “Casado com a filha de um mafioso.” Isso teria livrado a cara dele. –Rose disse.
-Nem me fale, ele ficou puto por que pedi a ajuda do meu pai e não da polícia. Eu só pedi a ajuda do meu pai, por que ele os acharia mais rápido. E seria mais cruel.
-Vocês brigaram por causa disso?
Assenti.
-Edward deu a entender que eu era parecida com o meu pai, coisa que sempre me apavorou. Fiquei bem chateada e resolvi tomar um porre, mesmo de ressaca. Ele viu que aquilo havia me deixado para baixo, então ele cuidou de mim e depois conversamos. Ele se desculpou e disse que sabia que eu não era como meu pai.
-Vocês dois. –Alice disse.
-Eu sei. Mesmo assim, quero esquecer que isso aconteceu. Levei Edward para me acompanhar e nos divertirmos um pouco e ele quase morreu. –Disse.
-Isso não é culpa sua, Bella. Poderia ter acontecido em qualquer lugar. –Rose disse. –Na boate mesmo havia vários desses vigaristas, é normal. –Rose disse.
Assenti.
-Eu sei. É que quando ele não apareceu no dia seguinte, entrei em desespero. –disse.
-O importante é que agora está tudo bem. –Alice disse.
Sorri.
-Graças à Deus. –disse.
-Prontinho. Bella, pode colocar a mesa?
Assenti.
-Claro.
Peguei as louças e fui para a sala de jantar. Arrumei a mesa para o jantar e voltei para a cozinha.
-Pronto? –perguntei.
-Sim, nos ajude aqui. –Allie pediu.
Ajudei-as e fomos para a sala de estar, servimos o jantar e fomos chamar os outros. Edward estava na poltrona ao lado do sofá, Esme e Carlisle continuavam no mesmo sofá, e Ashley engatinhava por todo o tapete. Assim que ela me viu, ficou de pé e deu passos devagar em minha direção, os bracinhos abertos.
-Mama.
Sorri e a peguei no colo.
-Oi, meu amor. Papai estava cuidando bem de você?
Ela sorriu e olhou para o Edward, que soprou um beijo para ela.
-O jantar está cheirando. –Esme comentou.
-E já está pronto. Podem ir para a mesa, temos que chamar Jazz e Emm. –Alice disse.
-Ok, vamos. –Carlisle disse, se levantando.
Rose e Alice subiram para chamar os meninos, enquanto eu, Edward e seus pais, fomos para a sala de jantar.
Nós nos sentamos a mesa, Edward puxou a cadeirinha da Ash para o meu lado e se sentou do outro, coloquei Ash na cadeirinha.
-Hum, está com uma cara ótima. –Edward disse.
-Com certeza, essas meninas estão mandando muito bem. –Esme disse.
-Não são as únicas mãe, minha mulher é muito prendada também. –Edward disse e beijou meu pescoço.
Sorri para ele.
-E acha que eu não sei, querido?
-Se esqueceu que foi a sua mãe que escolheu Bella para você? –Carlisle brincou.
Nunca brincamos com esse assunto, mas nenhuma das partes se ofendeu, Edward sorriu de orelha a orelha.
-Confesso que na época não gostei disso. –Ele me olhou. –Mas hoje sou o homem mais feliz do mundo.
Sorri.
-Obrigada, também sou feliz, amor.
Ele me deu um selinho.
-Eu te amo. –Ele disse.
-Também te amo. –Acariciei seu rosto.
-Tá legal, já chega. –Carlisle disse.
-Ah, qual é. Eu passei meia hora segurando vela para vocês dois. –Edward se lamentou e rimos.
Nós nos servimos e começamos a comer. Rosalie e Alice realmente capricharam. Franco assado com um uma salada e arroz. Estava perfeito e parecia que eu não comia há dias, estava morrendo de fome.
Enquanto eu comia, dava a papinha para a Ash.
Rose e Allie voltaram, com seus maridos e eles se sentaram à mesa.
-Hum, parece ótimo. –Jasper disse.
-Concordo. Estou morrendo de fome. –Emmett disse, já se servindo.
-As meninas decidiram caprichar. –Esme disse.
-Isso é por que não viu a cozinha. –Disse.
-Mas iremos arrumar. –Rose disse.
-Bella, pode nos ajudar? –Allie perguntou.
Assenti.
-Tá, mas se Ashley precisar de mim, terei que abandonar vocês. –Disse.
-Tudo bem, para essa linda aceitamos perder. –Alice disse, olhando para Ashley que estava concentrada no seu jantar.
-E como anda a casa de vocês? –Carlisle perguntou.
-Faz tempo que não vejo isso, mas está indo bem. –Edward respondeu. –E quanto a vocês? Estão trabalhando firme também?
-Claro, querido. Olha com quem está falando. –Esme disse. –E Bella é minha pupila, estamos nos dando muito bem com a casa de vocês.
-Não frequentei muitos as exposições. Apenas quando uma amiga sua quis me conhecer. Vi muitos dos seus trabalhos lá, você realmente é talentosa. –Edward disse.
Esme sorriu, toda orgulhosa.
-Obrigada, querido.
-Pelo valor que a faculdade me custou, ela tinha que ser mesmo. –Carlisle brincou e Esme deu um tapa em seu braço.
-Então vale a pena eu gastar também. –Edward me olhou. –Eu sei o seu talento.
Sorri.
-Obrigada, amor.
-Bella, não vai para a boate hoje? –Rosie perguntou.
Neguei.
-Não, voltarei somente amanhã. –respondi. –E você?
-Peguei a noite de folga.
Assenti.
-A propósito, Edward. –Carlisle se virou para o filho. –Amanhã você fará plantão, ok?
Edward assentiu.
-Ok. –ele me olhou. –Tudo bem pra você?
-Tudo, é o seu trabalho. Até por que vou chegar tarde da boate mesmo. –disse.
Ele sorriu.
-Tudo bem.
Continuamos o nosso jantar, ainda conversando sobre a viagem e outras coisas. Depois do jantar, os rapazes se reuniram na sala de estar, assim com a Ashley, que ficou com o Edward, eu segui para a cozinha com as meninas.
-Esme, pode ir ficar com o Carlisle, nós fizemos a bagunça, nós limpamos. –Alice disse
-Não há problema nenhum, querida. –Esme se aproximou de Alice e acariciou sua barriga. –Você que deveria descansar. Esse bebê chegará a qualquer momento.
Alice respirou fundo.
-E ele já está atrasado. –Alice disse.
-Carlisle disse que se ele não nascer em mais algumas semanas, agendará o parto. –Esme disse.
-Quem seria a próxima grávida, hein? –Rose perguntou, com seus olhos brilhando.
Fui até o freezer, peguei o pote de sorvete, uma colher, sentei-me no banco do balcão e dei uma colherada.
-Certeza de que será você. –Disse.
-Com certeza. Mais um Swan para a família. –Alice disse.
Rose riu.
-Tomara.
-Tá legal, é melhor eu me movimentar um pouco então, para que induza o parto. Não vejo a hora. –Alice disse.
-É bom. Agora vamos trabalhar. –Esme disse.
Dei mais algumas colheradas no sorvete, o guardei e começamos a limpar a cozinha e lavar a louça. Quando a cozinha ficou limpa, resolvemos nos juntar com os rapazes, que estavam em uma conversa animada. Ficamos um tempo conversando, até que Ashley me pediu colo, toda sonolenta.
-Acho que tem alguém querendo ir para a cama. –Esme disse.
-É, eu vou subir com ela e coloca-la na cama.
-Subo daqui à pouco. –Edward disse.
-Tá. –Olhei para Ash. –Dê boa noite para o papai.
Edward deu um beijo na bochecha de Ashley.
-Boa noite, filha.
Levantei-me com Ashley no colo e a subi para o seu quarto.
-Está bem querida, vamos mamar e dormir.
Sentei-me com ela na poltrona e dei mamar para ela. Assim que ela terminou de mamar, ela capotou. Coloquei-a no berço, a cobri e lhe dei um beijo na bochecha.
-Boa noite, gatinha.
Saí do quarto e fui para o meu quarto. Edward disse que daqui a pouco subiria. Mas é claro que eu sabia que não era para dormir. Nenhum dos dois estava com sono por causa das horas que dormimos, depois que chegamos de viagem.
Sentei-me na cama e pensei no que eu poderia fazer essa noite.
Sorri, tendo uma ideia que sabia que Edward ia adorar, pervertido do jeito que ele é.
Fui até o closet e vasculhei no armário onde eu guardava algumas coisas minhas que usava na boate, e tinha umas coisinhas bem interessantes.
Vesti a lingerie apropriada e me olhei no espelho, para ver se eu estava apresentável e se eu ainda levava jeito.
Bella: https://http2.mlstatic.com/meia-calca-lingerie-D_NQ_NP_10796-MLB20033480464_012014-F.jpg
 É, parecia estar apresentável.
-Bella?
Respirei fundo e saí do closet, encostando-me no batente da porta.
-Eu já coloquei a nossa filha para dormir. –Edward se virou para mim. –Agora é hora de cuidar de você.
Ele sorriu maliciosamente.
-Nossa. Tá uma tremenda gostosa. –Ele disse.
Aproximei-me dele e passei os braços envolta do seu pescoço, suas mãos foram para minha bunda.
-Não tenho um pole dance aqui, para eu dançar com você. Se quiser mesmo isso, teremos que ir para um motel um dia. Mas… eu posso improvisar.
Ele sorriu.
-Gosto de improvisos.
Sorri e aproximei minha boca para o seu pescoço e mordi sua pele. Ele gemeu.
Fui até a porta e a tranquei, depois fui até o som e o liguei.
-Não pode ser muito alto, para não incomodar nossos vizinhos.
Edward riu.
-Por essas razões que não vejo a hora de nos mudarmos. –Ele disse.
-Concordou. –Aproximei-me dele. –Dança comigo?
Ele assentiu.
Puxei-o para o centro do quarto, começamos a dançar bem coladinhos, sensualmente. Fiquei de costas para ele e ele se esfregou em mim, senti sua dura ereção na minha bunda, virei-me para ele e o empurrei até a cama, onde ele se sentou com um empurrão meu.
Ele me olhou, seus olhos escuros de desejo.
-Agora dance para mim. –ele pediu.
Comecei a dançar sensualmente, sentei-me em seu colo e comecei a rebolar. Ele levou uma das mãos a minha cintura.
-Ah… está me enlouquecendo. –Ele disse.
Edward levou a mão para uma das minhas ligas e a soltou.
-Não. –Levantei-me do seu colo. –Ainda não.
Prendi a liga de volta.
Ele sorriu.
-Deixa eu te ajudar. –Ele pediu.
Neguei com o dedo indicador.
-Eu prefiro fazer sozinha. –Aproximei-me e lhe dei um selinho. –Não se mexa.
Afastei-me e fui até o closet, peguei as algemas e voltei para o quarto. Edward continuava na mesma posição que eu o havia deixado. Estendi as algemas.
Ele sorriu.
-Você realmente está me surpreendendo.
Sorri.
 -Eu disse que iria improvisar.
-E que improviso. –Ele comentou.
Peguei na barra de sua camisa e a levantei, ele levantou os braços e passei a camisa pela sua cabeça, tirando-a de seu corpo e a joguei longe no chão, abaixei-me e tirei seus sapatos, deixando-o descalço. Edward pegou minha mão e a guiou para o botão de sua calça. O olhei e ele me deu um sorriso malicioso.
-Não seja apressado. –Levantei-me e o olhei. –Deite-se.
Ele sorriu e me obedeceu, deitando-se de costas no meio da cama.
Subi em cima dele, sentando-se na sua cintura, sentindo sua ereção na minha bunda, Edward levou as mãos para minhas coxas e apertou, deixando minha pele com a marca de seus dedos. Peguei suas mãos e as levantei até sua cabeça, prendi seus pulsos na algema e na cama. Sorri.
-Agora sim.
Ele sorriu.
-Desse jeito eu não posso te tocar. –Ele disse.
Sorri.
-Essa é a intenção. –Disse e ele riu.
Desci meus corpo, sentando-me nas suas pernas e desabotoei a sua calça.
-Levante um pouco. –pedi.
Ele plantou os pés na cama e levantou o quadril, desci sua calça e sua cueca e ele voltou a abaixar o corpo, livrei-me das últimas peças e as joguei longe. Ele estava inteiramente nu e algemado para mim. Sorri com a visão.
-Lindo e gostoso. –Disse.
Ele sorri.
-Gostosa tá você. –ele disse.
Sorri.
-Eu já volto. Vou pegar uma coisinha. –Disse.
-Eu não vou usar nenhum consolo ou vibrador. Conheço bem os brinquedos que trouxe, da época que trabalhava na boate. –ele disse.
Comecei a rir.
-Relaxa. –Disse e levantei-me da cama.
Voltei para o closet e peguei o chicotinho. Voltei para o quarto e dei uma boa olhada do Edward ali, deitada na cama, algemado.
Ele olhou para o chicote e sorriu.
-Sério?
Sorri.
-Prometo que não vou te machucar.
-Eu sei que não vai. –Ele confiava em mim.
Subi na cama, ficando de pé no colchão, com um pé de cada lado do seu corpo, passei o chicote na sua boca, ele a entreabriu e passou a língua na ponta do chicote. Levei o chicote para sua bochecha e dei uma leve golpeada e ele sorriu.
Desci o chicote para o seu pescoço, arrepiando sua pele. Dei mais uma leve golpeada e desci o para o seu peitoral. Sorri.
-Estou vendo que anda malhando. –Disse.
Ele sorriu.
-Tudo para ficar ao seu agrado. –Ele disse.
Sorri e golpeei seu peito com um pouquinho mais de força, deixando uma marca rosada.
-Doeu?
Ele negou.
Desci mais para o seu tanquinho trincado.
-Anda mesmo malhando.
Ele riu e eu o golpeei de novo.
Ele mordeu o lábio inferior.
Desci mais, até sua coxa e dei uma golpeada mais forte, deixando uma marca que provavelmente ficaria marcado por alguns dias. Subi um pouco e parei em suas bolas, o olhei.
-Não, nem pense nisso.
Comecei a rir e dei uma golpeada no local.
-Ah! –Ele revirou os olhos de prazer.
Subi mais um pouco e dei um leve golpe na cabeça do seu pau, fazendo-o gemer mais alto.
-Isso é tortura.
-É? Então só me responde uma coisinha. Está gostando?
Ele me olhou.
-Sim!
Joguei o chicote no chão e desci da cama, fiquei em frente a cama, Edward me olhava tentando analisar cada passo que eu dava. Sorri para ele.
-Quer um streep? –Perguntei.
Ele sorriu e assentiu com a cabeça. Tirei cada peça da minha lingerie sensualmente, rebolando meus quadris. Quando fiquei nua, voltei para a cama. Beijei e dei um chupão em cada coxa, Edward tentava mover as pernas, meio agoniado, levei minhas mãos para o seu membro e comecei a movimentar minha mão, levei minha boca até suas bolas e as chupei, alternando entre uma e outra, Edward dava gemidos sofridos.
-Ai… e vou gozar!
Parei na mesma hora, soltando-o.
-Ainda não, meu anjo.
Beijei sua barriga e fui subindo os beijos pelo seu pescoço. Ondei dei vários chupões, até que alcancei sua boca, nos beijamos desesperadamente. Cada vez mais eu via que meu querido marido estava desesperado por mim.
Encaixei-me em seu colo, guiei seu pai até minha entrada e forcei-me para baixo, fazendo-o entrar em mim e nós dois gememos, um na boca do outro.
-É assim que você quer?
-Arrã… me solte. Deixe-me te tocar. –Ele implorou.
-Ainda não. –Comecei a me movimentar, para frente e para trás.
Edward estava totalmente entregue a mim, e vê-lo ali, a minha mercê, me deixava completamente maluca, eu gostava de estar no controle.
-Hum… -gemi. –Delícia.
Levei minha cabeça para trás, olhando para o teto.
-Vai mais rápido, Bella! –Edward pediu.
Olhei para baixo e pela sua feição, eu sabia que ele não duraria muito.
Plantei meus pés na cama e me movimentei mais rápido, subindo e descendo nele com força, quase atingindo o meu próprio orgasmo. Minhas mãos, apoiadas em seu peito, cravaram em sua pele, arranhando-o e o ferindo.
Meu interior começou a apertá-lo.
-Ah! EDWARD! –Berrei ao gozar envolta dele.
-UHHH! –Edward urrou, gozando dentro de mim.
Desabei em cima dele. Nós dois arfando, meu rosto enterrado em seu pescoço.
Tentei me recuperar e o olhei.
-Tudo bem?
Ele sorriu e assentiu.
-Sim. Quase me matou, mas estou bem.
Sorri.
-Foi bom? –perguntei.
-Muito gostoso. –ele respondeu.
-Espero ter te dado prazer.
-Claro que deu.
Sentei-me na cama, dei-lhe um selinho nele e me levantei.
Peguei a chave da algema no closet e voltei para o quarto, abri as algemas e as deixei no criado mudo, deitei-me na cama e me entrelacei ao Edward.
-Você realmente me surpreendeu. –ele disse, me olhando.
Sorri.
-Você pediu, então eu fiz. –Disse.
Ele riu.
-Eu te amo. –ele disse.
-Eu também te amo, meu amor. –Disse e colei meus lábios no seu.
Edward veio para cima de mim, me atacando.
-Não está cansado? –perguntei.
Ele me olhou, com cara de deboche.
-Até parece que não me conhece. –ele disse.
Comecei a rir e passei meus braços envolta do seu pescoço e mais uma vez fizemos amor.
1 note · View note
dimitribeau · 4 years
Text
Tumblr media
ᴅɪᴍɪᴛʀɪ ᴘᴏᴛᴛᴇʀ﹣ʙᴇᴀᴜᴍᴏɴᴛ sᴀɪᴅ﹕ fuck buying things, old things are worth more than gold. ( task 003 )
@armstronghq​
dentre as várias coisas antigas que dimitri tem, a sua bolsa é uma das que mais ama. ela pertencia a seu pai durante a faculdade e ele usa desde que se entende por gente. desde quando ela era grande demais para o garoto franzino conseguir carregar. é feita de couro e jeans e a única coisa que distingue ela de qualquer outra bolsa velha são as iniciais “J.B.” na alça. quando dimitri chegou nos estados unidos, ele não pensou duas vezes sobre usá-la para ir para armstrong também. logo nos primeiros momentos, percebeu que ela destoava muito das mochilas caras de seus colegas, mas ele nunca deu bola para isso. poderia ter caído em um mundo de gente rica e sendo agora rico também, porém dimitri potter-beaumont sempre seria o garoto humilde da rússia.  
na tal bolsa de tão grande valor do garoto, a bagunça reina solta. tendo dois bolsos, além do bolso principal, a bolsa velha tem talento para sumir com tudo de dimitri. dentro dela, ele guarda: os livros que precisa para as aulas, um estojo de couro velho com alguns lápis e canetas (a maioria velho, gasto e sem tampa), um estojo com uma caneta tinteiro e sua tinta companheira que ganhou de presente de natal de seu tio e que guarda com todo carinho do mundo, analgésicos muito bem escondidos num pequeno pote que um dia conteve chicletes, um pote com chiclete de verdade, uma carteira de couro preto com todo dinheiro que ele puder achar no quarto no início do dia, carregador portátil do telefone. já nos bolsos de fora, ele carrega: no direito ele escolheu botar  seu telefone ( um xiaomi de segunda mão, que ele infelizmente vai ter que trocar pra poder ser mais ativo em redes sociais agora que tá melhor patrocinado. ). já no esquerdo, ele guarda cupons de cafeterias e outras besteiras que simplesmente não têm lugar. 
seu armário em armstrong mudou de um ano para o outro e graças a falta de interesse de dimitri, isso não foi um problema. na sua escola na rússia, armários não eram uma realidade e quando chegou ali não ficou muito animado com a ideia. contrariado e ressentido, dimitri não queria nada que fizesse ele criar qualquer tipo de memória sentimental. era trabalho, estar ali era trabalho. 
assim como sua mochila, o armário de dimitri é cheio de livros. normalmente os que ele carrega pra cima e pra baixo são os de história, filosofia e geografia. se tiver a oportunidade, vai enfiar todos os outros no armário. as vezes, também, seu equipamento de patinação está ali, quando seu uniforme da rússia não está em corpo e os patins em seus pés. muitas vezes materiais do clube do teatro e seu uniforme do vôlei também ficam jogados ali. o máximo de decoração que ele colocou naquele armário foi algumas fotos na porta. uma dele com seus pais, jacob e elizabeth. dimitri ainda era pequeno e estava estirado no colo da mãe enquanto o pai dava risada. estavam na rússia, em casa. ao lado dessa tem uma foto de quando ganhou a medalha olímpica, ao seu lado estão seus treinadores e pais. mais em baixo, uma foto dele com alguns colegas da escola: estão rindo e abraçados em baixo de uma estátua de lênin em uma viagem para khabarovsk ( nessa há um adesivo de karl marx fazendo um V sign, segurando ela ), e por último um poema que ele havia escrito ainda quando pequeno. não era bom. métrica e rima eram um privilégio ainda desconhecido para o jovem dimitri, porém sua mãe o guardou com muito amor e ele sente falta de uma época em que ainda não era amargurado, melancólico e angustiado. felizmente está em russo e nenhum de seus colegas jamais terá ideia dos devaneios que tinha com doze anos. 
2 notes · View notes
tararira2020 · 2 years
Text
| Arar |
Dos figuras, un contraste
Marcelo Izaguirre
Hay un libro que me resulta interesante para tomar esta idea de hablar de dos figuras y un contraste, sobre todo si nos referimos al campo del psicoanálisis, donde lo que se da en llamar la transferencia es tan importante y se desliza, en el interior del campo psicoanalítico, en aquello que se da en llamar la transferencia de trabajo.
Ese libro fue escrito por J.B. Pontalis, quien quizá se transformó en el primer lacaniano del que se haya traducido un libro en la Argentina, Vigencia de Sigmund Freud, traducido en el año 1957 por León Rozitchner, pero que se hizo famoso por su diccionario junto con Laplanche. Aunque quizá el diccionario haya sido más famoso que él. Su libro que me interesa tomar hoy es El amor a los comienzos, donde hace mención a su encuentro con dos figuras, Sartre y Lacan. Conoció a ambos y destaca que había una diferencia entre ambos que no se trataba sólo de matices, y es que a Sartre le interesaba la universidad y su estilo, mientras que en Lacan se trataba de otra cosa. Así lo expresa: “Lacan me inducía a romper con los hábitos universitarios, a los que el mismo Sartre, aunque con rudeza, permanecía fiel a pesar de todo”.
Ironías o paradojas de la vida llevaron a ese discípulo de Lacan, a participar bajo la dirección de otro gran universitario como Lagache, en la edición del mencionado diccionario. En nuestros pagos, a comienzos del siglo pasado alguien ya había llamado la atención en un artículo titulado “La oligarquía universitaria”, Emilio Becher, bajo el seudónimo de Stylo, hacía saber que nuestra admiración por el diploma es inmensa y que ni Sarmiento se había salvado de ese vicio social, pues estimaba su doctorado de Michigan tanto como haber escrito el Facundo. Por ello resulta necesario decir lo que muchos piensan: “El sofisma doctoral ha erigido en nuestra Nación una tiranía absurda e insoportable” (dato: Maximiliano Fabi).
Traigo entonces esa comparación con esas dos figuras del título, y el contraste con la universidad, y no sólo con respecto a ella sino a aquello que se llama transferencia de trabajo. Me refiero a Germán García y Diana Rabinovich, dos figuras importantes del psicoanálisis lacaniano en la Argentina. Y que se puede leer en el diario sinécdoque de la Argentina, esa diferencia en la evocación que se hizo cuando el fallecimiento de cada una de ellas. Quizás conozcan la anécdota de Rogelio García Lupo, que hay que leer las necrológicas de La Nación para saber los lugares por dónde alguien circula por la ciudad (además del de los parientes, aparecen otros tipos de vínculos). Nosotros podemos decir, entonces, que hay que leer los obituarios sobre los fallecidos, para encontrar esas diferentes circulaciones.
El 28 de diciembre de 2018 Pablo Gianera escribe en el mencionado tribuno: “Germán García: La ficción y el psicoanálisis en un solo hombre”. Y en su nota, entre otras cosas destaca: “Escribía un poco al tun tun, en el mejor sentido, sin plan. Su novela La Fortuna (2004) es una autobiografía intelectual. Quien quiera conocerlo tal vez debería empezar por ahí”. Por supuesto, no hay que equivocarse al recortar, pues cuando dice al tun tun, ese sin plan no debe dejarse de lado pero ello no significa que no supiera donde ir, sino que mostraba, para usar una figura wittgensteiniana, cómo hacerlo. En todo caso, se establecía una diferencia con esas figuras tan actuales  y tan caras a los ámbitos conicetiles.
El otro artículo es el que salió con motivo del fallecimiento de Diana Rabinovich. Allí el autor retoma unas declaraciones de ella, en un reportaje que están dirigidas al redil psicoanalítico: Si Gianera nos habla de la ficción y el psicoanálisis en un solo hombre, Daniel Gigena titula, Psicoanalista y traductora de Lacan (tengo mis dudas que le hubiera gustado esto último), y recuerda la respuesta de ella en una entrevista: “Yo no llegué a Lacan desde la literatura, llegué desde el psicoanálisis, por lo tanto Lacan fue el que me respondió a preguntas clínicas que yo tenía… Empecé a leerlo, tomé clases con algunos, pero no fueron maestros para mí. Entonces me dediqué a estudiarlo”. No deja de señalarse allí, que su dominio de la lengua de Voltaire la ayudó a comprender mejor la obra lacaniana. Pero creo que lo importante está en su afirmación: “estudié con algunos, pero no fueron maestros”. Y ello se puede confrontar con otro comentario de Gianera, pero ahora cuando salió publicada la novela La fortuna, en el año 2004, quien al recomendar leer esa novela indicaba, en aquel comentario, que García no dejaba de hacer aparecer allí su relación con Masotta, quien como es sabido pasó por la Facultad de Filosofía. Y destacaba que “La fortuna es, parcialmente, una novela que exige la complicidad y la competencia del lector, un oscuro juego de máscaras destinado a saldar cuentas en el que proliferan las citas y las cifras”. Una buena caracterización de Germán García, por cierto. La alusión a Masotta permite tomar otro reportaje, en el que Diana Rabinovich hace saber que ella no viene ni de la filosofía ni de la literatura. Ocasión en la que se encargó de matar dos pájaros de un tiro.
Bien, volviendo al estilo García Lupo encontramos un aviso de un tal Biglieri, a la sazón decano de la Facultad de Psicología, que alude a los  aportes de la fallecida a la vida universitaria, que llevó a que en Francia fuera condecorada con la Orden del Mérito por su trabajo de colaboración con la universidad. O sea, vendría en la ocasión, a situar a la traductora de Lacan en el mismo lugar de Sartre. Y en cuanto al mérito, se conoce el estilo de Germán García, lo que entendía él por ello, por lo relatado por Anne Cecile Druet siguiendo la afirmación de Alejandro Sáez: cuando García llegó a Barcelona se encontró con que en unas jornadas sólo hablaban dos integrantes de la Biblioteca Freudiana entre una veintena de expositores. Ante lo cual Germán García interrogó a qué se debía la falta de trabajos. A partir de entonces los jóvenes comenzaron a “poder decir del psicoanálisis y lo que eran reuniones de unos pocos notables se transformaría en algo más de quince personas”. No obstante no logró ninguna Orden del Mérito, por el contrario, como destaca Alberto Cardin, en un medio donde todos se sentían capacitados para opinar de la manera más general y sin capacidad, algunos analíticos argentinos terminaron por claudicar y vivían de una cháchara de sacamuelas; mientras otros intentaban mantener la tensión y el rigor de Freud y Lacan, sin dejar de lado que la transmisión del psicoanálisis se realizaba en un medio intelectualmente empobrecido. El mejor ejemplo de esa tarea de Sísifo es Germán García, a quien su trabajo y sus publicaciones deberían darle una mínima relevancia en un medio como el español, donde los psicoanalistas interesados en la cultura general no abundan. Pero salvo en algunos lugares capilliles de los entendidos del psicoanálisis, su nombre no suena. Que seguramente, es lo que en La fortuna llevaría a afirmar al personaje Braun desde Barcelona, que estaba “Allá como una sombra, acá como un ausente”.
Y para tomar el punto de contraste y diferenciar el estilo universitario, un doctorado en la Universidad de La sorbonne, del tun tun, quiero recurrir nuevamente a Pontalis, por aquella costumbre macedoniana de haber encontrado en otro lugar lo que tengo para decir. Comenta el francés que al encontrarse con una amiga en el café, le va comentando las diferentes cuestiones que ha ido viendo en el seminario de Lacan. Y ante cada punto o tema, la amiga que era muy entendida, le decía eso ya lo dijo Sartre, o Levi Strauss, o Jakobson, o Freud. Ante lo cual, cansado, Pontalis afirmó (y por ello aludí a las paradojas de la vida, ya que seguramente no hay nada más importante para la Universidad, que el puro enunciado de un diccionario): “Cansado de discurrir e irritado, le dije que era absurdo reducir a Lacan a sus enunciados, que todo él estaba en la enunciación, y eso nadie sino él podía atestiguarlo, quién sino ella, debía saberlo, si sólo dejaba de aferrarse a lo que creía saber por haber pasado demasiado tiempo en la Universidad”.
De eso se trataba con Germán García, no eran los enunciados los que estaban en juego sino la enunciación. Y en su caso sucedía una vez más, algo parecido al menos para mí, con lo que sucedía con Lacan en los términos de Pontalis: “…el pensamiento parecía desplegarse siempre fuera de tema, describiendo una espiral infinita, de la que no habíamos podido afirmar si nos alejaba o nos acercaba al centro. Lacan o el arte del suspenso”.
He comenzado por la despedida que se ha ofrecido de estas figuras, pero por supuesto que tenemos varias versiones más, en reportajes o escritos de ellas, o sobre ellas. Como aludí antes, está el reportaje en Acheronta, donde Diana Rabinovich hace saber que no viene de la filosofía ni de la literatura, sino de la clínica misma. Lo que deja abierta la pregunta acerca de dónde provienen con anterioridad a estar en la clínica, los que llegan desde la clínica a cualquier sitio. Y entre otras cosas, allí se encarga de destacar que su arribo al texto de Lacan desde la obra de M. Klein le permitió entender mejor el objeto a de lacan que Jacques Alain Miller, quien no había pasado por allí. El reportaje es del año 2001. En algún momento, tomando el título de uno de los tomos de Klein, dije que no dejaba de tratarse de envidia e ingratitud. En el año 1986, septiembre más precisamente, en la publicación de la clase de su concurso de Escuela Francesa I afirmaba: “incluimos en este comentario los esclarecimientos (subrayado mío) realizados por J.-A. Miller en su curso ‘Síntoma y fantasma’, del año 82-83”. Y al presentar su tesis de doctorado de Paris VIII, que se llama justamente El concepto de objeto en la teoría psicoanalítica, además de agradecer a los miembros del jurado, Cottet, Grosrichard y Miller los comentarios y críticas que le ayudaron en la reescritura del trabajo; afirmó que la coherencia del volumen está expresada en “una frase del tutor de la tesis, J.-A. Miller, quien juzgó que su título podría formularse: Freud con Klein, indicando el ángulo particular desde el cual Lacan encaró la producción de ese invento peculiar que es el concepto de objeto a”. Es, por cierto, un excelente libro. Sobre todo, si se lo considera en los términos universitarios, pues siguiendo lo que decía la amiga de Pontalis se encuentra allí todo lo que dijeron unos y otros sobre el tema.
No hay que equivocarse sobre el entendimiento del psicoanálisis de esta figura, por haberse distanciado del francés; como sucedió con otro dedicado a la política que se distanció enojado con Miller, y que en un reportaje reciente ontologizó el inconsciente, expresando que él ya no se analizaba más pues ya lo había hecho hasta fines de los ochenta, y ya conocía todo lo que tenía para conocer de su inconsciente. Nuestra figura, que también hacía política, como todos, no se extravía y de manera diferente afirma que “El saber inconsciente tal como ha sido conceptualizado antes, se inventa, no se conoce”.
Ya que situamos el tema del lado universitario en un aspecto, podemos tomar otra serie de entrevistas que fueron publicadas en la página de la Facultad de Psicología de la UBA al cumplirse 30 años de la misma. O sea, en el año 2015. Allí se pueden encontrar distintas figuras que hablan de los avatares de la Facultad en el retorno democrático. Y hablando de la democracia pueden leer que “a Harari no se lo convoca, por presión de los estudiantes”. Afirmación de Vezzetti, que inmediatamente señala que “la izquierda de la juventud estudiantil era minoría en el período de mi gestión”. O sea, que en un curioso efecto de la democracia universitaria, la minoría decidía a quién se marginaba y a quién no. Lo que da carácter de ironía a semejante afirmación es, en ese mismo reportaje, el testimonio de Diana Rabinovich: “La interna del psicoanálisis era estridente: participo en el jurado de la asignatura Psicoanálisis; éramos Ostrov, García Reynoso y yo. Se presentaron Ricardo Avenburg de APA, Harari e Irene Friedenthal. En la entrevista Avenburg presenta un programa de los 70’, Friedenthal leyó una clase muy elaborada. Hubo en un momento un dictamen dividido - dirá- Ostrov se inclina por Avenburg y yo me inclino por Friedenthal por la calidad de la clase. Otras internas dentro del psicoanálisis impactan en uno de los primeros concursos, el de Escuela Francesa” (siempre queda la sospecha de la calidad de una clase leída, por elaborada que sea).
Y, si leemos otro testimonio nos hace saber que para delegado normalizador uno de los candidatos era Harari y ante la desesperación en el grupo (Rally, Diana Rabinovich) aparece como alternativa el nombre de Vezzetti. O sea, como se dice luego, a Harari no lo querían en ningún sitio, ni como docente ni como decano. Era el año 1985, y Harari había tomado distancia del Campo Freudiano y de APBA. Y finalmente, tenemos el testimonio de Roberto Mazzuca, quien dice no recordar ya demasiado, sólo anécdotas para divertirse un rato. Y, en su divertimento, hace saber que no era en una reunión de los alumnos donde se decidían las cosas, sino que había dos grupos, uno de ellos “Se reunía en la casa de Diana Rabinovich, Rally, Sara, los Duarte y gente de Social. Era un grupo radical. (…). El otro era el que venía estando, lo lideraba Beatriz Grego”. Rabinovich todavía tenía una fuerte presencia en El Campo Freudiano.
Por otro lado tenemos la conversación que mantienen en su momento un grupo de intelectuales (si recordamos a Juan Carlos Torre, siempre hay que diferenciar a los profesores de los intelectuales), y donde se roza el tema del psicoanálisis y la universidad. Me refiero a un número de la revista Pensamiento de los confines, donde Germán García, seguramente sin conocer las declaraciones de los profesores en el reportaje mencionado pero sabiendo otras cosas, afirma que la Facultad de Psicología de la UBA es feudal por el modo que está armada. Y agregará que habría que cerrarla y abrir otra: “Porque está ahí con gente que está enquistada y que arman cosas y que las cosas las maneja Franja Morada. Y te preguntás permanentemente ¿pero cómo este tipo está ahí?” Y no deja de aludir a la confusión que se genera cuando el Estado habilita al psicólogo, y las maniobras que hay que realizar, para hacerle saber que las materias de psicología no son suficientes para transformarse en psicoanalista.
Con respecto a su relación a Miller y al Campo Freudiano, Diana Rabinovich publicará un artículo en el cual intenta dar cuenta de las razones teóricas por las cuales no adhirió finalmente, a la formación de la Escuela de la Orientación Lacaniana. Basándose en la lógica que desarrolla Lacan en sus fórmulas de la sexuación, del no-todo, dirá que no está de acuerdo con la escuela unificante. En definitiva, si se lee con cuidado, ella coincide con el manifiesto y la práctica de Convergencia lacaniana. Es un texto muy interesante, en el que no faltan las alusiones y comparaciones entre las instituciones para Francia y para la Argentina. Pero resulta más interesante aún, que lo que para ella ha sido un motivo de distanciamiento, en otro caso, el de la otra figura de la que estamos hablando, ha sido motivo de acercamiento. Veamos como está dicho por la psicoanalista y traductora: “En lo que hace a la dimensión del espacio, diría que el concepto de red del Campo Freudiano empieza a desplazarse hacia el concepto de un campo con un centro. A mí no me preocupa que ese centro esté en Europa, me resultaría igualmente molesto que esté en la Argentina; simplemente prefiero ser fiel al discurso de Lacan en contra del centro cuando señala que, precisamente, la verdadera revolución es la de Kepler con la elipse”.
Mientras que la figura que ha juntado a la ficción y el psicoanálisis, ante una pregunta si el psicoanálisis lacaniano en Argentina sería la política del síntoma de Masotta, afirma: “Me parece que si bien Masotta está en el inicio, no podríamos hacerlo responsable de todo lo que ocurre, hay otros casos. Digamos que en vez de ser mundos circulares, es una elipsis kleperiana. Hay dos puntos: hay un punto que es lo que Masotta inicia. Hay un corte que es que Masotta se va. Hay lo que Pacho O’ Donell llama ‘Los años oscuros del militarismo’. Y hay un reinicio a consecuencia de eso, afuera. Lacan no quiere venir a Buenos Aires porque hay gobierno militar.
“Por eso se hace el Congreso en Caracas. Hubiera sido otra historia si ese congreso se hubiera hecho en la Argentina, pero no se hizo. Con lo cual se inicia una posición diferente”.
Y agregará luego que, retroactivamente, la historia de Masotta se articula con la historia de Miller. Fue él quien dijo en Caracas que Lacan ganó la batalla del análisis laico. Entonces, podemos decir que el tema es que en un caso la elipse de kepler es lo que ha permitido el encuentro de una figura con Miller, mientras que en el otro caso la supuesta falta de sostenimiento de esa elipse llevó a la ruptura de la otra figura con Miller. O sea Germán García, entendía que lo sucedido en Argentina en los setenta implicó que la cosa se hacía desde afuera, la elipse es Caracas - Buenos Aires, pero es sabido que Caracas no fue sin París. Y es lo que afirma Miller en ese librito de reciente aparición, Caracas fue el modo de sacar el psicoanálisis francés afuera y que allí comenzara el desarrollo de lo que hoy se da en llamar la AMP. Cuando Diana Rabinovich entendió que Miller no respetaba la figura elíptica en la conducción puso el centro en la Universidad (aunque como hemos visto, su interés sobre ella era de altri tempi), que llevó a la creación del Colegio Franco Argentino y al logro de esa distinción del mérito. Fue una apuesta, podemos decir, por la “sabiduría”, o al supuesto saber. En todo caso si se pretendía romper cierta hegemonía, para usar un término caro a la política, nada impedía que alguien sostuviera otra institución que desplazara el centro hacia la elipse. Como es sabido, fue la política de Germán García, y es lo que me lleva encontrar nuevamente en otro las palabras indicadas para definir los actos de la figura que condensaba la ficción y el psicoanálisis, en la ocasión las que usó Wittgenstein cuando le preguntaron sobre la sabiduría de Freud, “La sabiduría es algo que jamás esperaría de Freud. Inteligencia, ciertamente; pero no sabiduría”.  
Tumblr media
1 note · View note
manuelcesii · 5 years
Text
4ESO. Tema 9. Cuestionario
Busca información y elige la opción correcta
1. Un texto es adecuado:
Si se emite por los medios comunicativos correspondientes.
Si sus partes se relacionan entre sí y con el tema.
Si es apropiado a las circunstancias en que se emite.
2. ¿Cómo se mantiene la relación entre las ideas de un texto para que sea coherente?
Mediante los mecanismos lingüísticos que lo cohesionan.
Mediante su relación con el tema principal.
Mediante la correspondencia entre el emisor y el receptor.
3. Según el canal que utilicen para su transmisión, ¿cómo pueden ser los textos?
Orales o escritos
Abiertos o cerrados.
De registro formal o informal.
4. ¿En qué forma del discurso se da prioridad a la información sobre un tema?
En una prescripción.
En una descripción.
En una exposición.
5. ¿Que pretende un autor o una autora cuando utiliza la argumentación como forma de discurso?
Explicar cómo es algo o alguien.
Establecer unas normas.
Convencer de algo.
6. Indica qué criterio se ha seguido para ordenar este texto:
Espacial.
Temporal.
Jerárquico.
7. Estos enunciados de un texto expositivo, ¿son coherentes?
Sí, porque se pueden interpretar.
Sí, porque no tienen errores gramaticales ni ortográficos.
No, porque no se expresan de forma lógica.
8. Los conectores del discurso sirven para...
Ordenar las partes de un texto, introducir un ejemplo, añadir información...
Para sustituir las conjunciones de un texto.
Expresar una misma realidad de maneras distintas en las diversas partes de un texto.
9. Son mecanismos de cohesión semánticos:
La repetición de palabras que tienen un mismo referente.
Las introducciones a contraargumentos.
El uso de sinónimos y antónimos.
10. Para añadir información a un texto, se pueden utilizar los conectores:
Además, al fin y al cabo, en suma...
También, incluso, asimismo...
En resumen, encima, por tanto...
11. En el guion de una exposición oral...
Deben contener un esquema de las ideas.
Deben constar solo las ideas principales de la exposición.
Debe de estar redactada la exposición completa.
12. ¿Cuál de las siguientes oraciones contiene un error ortográfico?
Esta es la canción con la que me dormía de pequeña.
El encuentro con ellos le dejó cierto sin sabor.
¿Por qué siempre preguntas por el porqué de todo?
13. ¿Qué obra dio inicio en los años 40 al tremendismo?
Volverás a Región, de Juan Benet.
Los bravos, de Jesús Fernández Santos.
La familia de Pascual Duarte, de Camilo José Cela.
14. La novela experimental se consolida con estos rasgos:
Combinación de diferentes perspectivas, existencialismo, estructura lineal...
Empleo del monólogo interior, denuncia de la injusticia social, protagonistas marginales...
La ruptura del relato lineal, la mezcla de géneros, digresiones del autor...
15. La saga/fuga de J.B., de Torrente Ballester es un ejemplo de...
Novela existencial.
Novela social.
Novela experimental.
16. El realismo crítico y el protagonismo colectivo son rasgos propios de la novela de los años...
40.
50.
60.
17. Entre las obras más destacadas de la novela social se encuentran:
Si te dicen que caí, de Juan Marsé y Nada, de Carmen Laforet.
La colmena, de Camilo José Cela y Tiempo de silencio, de Luis Martín Santos.
El Jarama, de Rafael Sánchez Ferlosio y Entre visillos, de Carmen Martín Gaite.
18. Camilo José Cela retrata a través de un gran número de personajes la sociedad de la posguerra en:
San Camilo 1936.
La colmena.
Mazurca para dos muertos.
19. Son ejemplos de la renovación de las técnicas y del lenguaje narrativo de los años 60:
Tiempo de silencio, de Luis Martín Santos; Cinco horas con Mario, de Miguel Delibes y Oficio de tinieblas 5, de Camilo José Cela.
Señas de identidad, de Juan Goytisolo; El camino, de Miguel Delibes y Tiempo de silencio, de Luis Martín Santos.
La saga/fuga de J. B., de Gonzalo Torrente Ballester; Últimas tardes con Teresa, de Juan Benet y La colmena, de Camilo José Cela.
20. En la obra de Miguel Delibes cobran una gran importancia:
La naturaleza, la degradación de lo urbano y el humor.
La fabulación, la ironía y el ensalzamiento de lo cotidiano.
La ambientación, el paisaje y los valores humanos.
0 notes
pequenos-detalhes · 6 years
Photo
Tumblr media
“Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador; pois Ele é o nosso Deus, e nós somos o povo do Seu pastoreio, o rebanho que Ele conduz” (Salmo 95:6, 7). Deus queria que fôssemos cuidadosos quanto ao uso do Seu nome e também quanto ao lugar em que O adoramos. Muitos eruditos acreditam que Jeová é o nome próprio de Deus e que os epítetos “onipotente” e “onisciente” são simplesmente descrições de Seu caráter e de Sua atividade. Originalmente, o nome Jeová era escrito com quatro consoantes e nenhuma vogal. Os judeus o consideram tão santo que nem mesmo o pronunciam, com medo de profaná-lo. Deus também espera nossa reverência no lugar em que O adoramos. Em igrejas grandes e pequenas, nas vilas e em grandes cidades, neste fim de semana, milhões estarão se dirigindo aos mais variados templos para adorar. O que posso fazer para que minha adoração seja proveitosa e uma inspiração para minha vida? Onde começa minha preparação? Não, não começa quando entro na igreja. Começa quando abro meu guarda-roupa para escolher a roupa com a qual irei à igreja. Não estou indo a um ginásio de esportes, nem a um acampamento, nem ao shopping. Portanto, a roupa certamente influenciará meu comportamento. Numa alegre expectativa, penso em reencontrar os amigos. Como dizia o salmista: “Alegrei-me com os que me disseram: ‘vamos à casa do Senhor!” (Sl 122:1). Também devo pensar no que vou levar à igreja. Quando levo a Bíblia comigo – grande ou pequena, nova ou usada –, estou me condicionando melhor para acompanhar o que o orador está falando. Não podemos chegar à igreja como se estivéssemos entrando num drive-thru, no qual queremos satisfazer a fome no menor tempo possível e sair o mais rápido que pudermos. Minha atitude deve ser a de ir a um banquete. Sentar-me com calma à mesa e saborear tudo o que é servido. Que faço, então, ao chegar à igreja? Devo ter uma atitude de respeito para com Deus e reconhecer Seu poder e majestade. Pense na realidade da grandeza de Deus; que você está na Terra e Ele, no Céu. “O esplendor e a majestade estão diante dEle; força e alegria na Sua habitação. Deem ao Senhor, ó famílias das nações, deem ao Senhor glória e força! Deem ao Senhor a glória devida ao Seu nome” (1Cr 16:27-29). Texto: J.B.
0 notes
a-droga-da-ilusao · 8 years
Photo
Tumblr media
Já tinha bebido cerca de quatro capuccinos naquela típica tarde chuvosa de Londres, estava a horas no Starbucks tentando incansavelmente encontrar um tema perfeito para o jornal do colegial, como eu, a editora chefe, não tinha um bom tema? Como? Eu não sabia a resposta, mas estava a procura dela. Eu já estava instalada naquele sofá ao lado da janela, era como meu quartinho ali, meu MacBook estava plugado na tomada para não acabar a bateria, nos meus headphones tocava o bom e velho Maroon 5 e eu batucava minhas unhas mal pintadas no copo que agora era de chocolate quente olhando a tela do computador de tamanho médio na minha frente. -Hmm.. Vamos Val.. Não é tão complicado.. Eu balbuciava algumas palavras, frases feitas, mas apenas para um incentivo próprio, as vezes acabava murmurando a música mas sem sair do real foco que era a matéria principal do jornal. E se eu abordasse algo que ninguém nunca pensou? É uma boa idéia, tão boa que eu não tenho nem idéia. Depois de rir baixo da piada horrenda que eu havia proferido internamente, resolvo prender meus cabelos platinados em um rabo de cavalo, coloco meu copo sobre a pequena mesa feita no parapeito da janela do lugar aonde me alogei e com o rabo de cavalo já feito eu me levanto para me esticar um pouco, arrumo minha calça jeans de coloração vinho, minha blusa preta e branca de listras e a jaqueta do time da escola. Depois de coçar os olhos por baixo dos óculos eu volto a me sentar confortavelmente no sofá, dessa vez com o MacBaok no colo eu começo a escrever algo sobre rótulos no ensino médio, que era algo que estava ocorrendo bastante de alguns anos para cá. {...} Já estava quase anoitecendo quando a porta do café se abre e um menino entra ali, eu apenas olho por curiosidade e volto a terminar meu jornal. Percebo que ele se senta em uma poltrona em frente a minha com um pedido parecido com o meu, mas o que estou fazendo o olhando? Tenho coisas a fazer, me poupe Valentina! Balanço a cabeça e volto a me concentrar no jornal. Não consigo, que merda, esse menino está me encarando alguém manda ele parar? Não consigo me concentrar aqui!! -"Vai lá Val fale com ele." Mente traidora, calada, deixe-me terminar meu trabalho!! -"Vai boba, vai perder esse gato te olhando?" CALADA!!! -"Quer que eu me cale pois é a mais pura verdade e você sabe!!" Não enche consciência.. Não a escuto mais então volto a meu lindo trabalho o olhando as vezes, o rosto dele era mesmo bonito, e os olhos caramelo entao? NÃO! Valentina o que você está falando? Fique quieta! -Mente estúpida.. Murmuro para mim e escuto a porta se abrindo e fechando, olho para frente e não o vejo mais, faço um bico fofo mas reparo em um guardanapo com algo escrito, será que vou ver? Será que é pra mim? Mordendo meu lábio eu vou até lá calmamente, pego o gardanapo e leio: "Devo dizer que seu sorriso é como uma poesia serena que falam ao amanhecer! Nossa, é lindo! Espero encontrar você novamente algum dia menina do sorriso poético! -J.B"
0 notes
escritosdajb · 4 years
Text
Mini conto: Manhã Tenebrosa
Mais um dia começou, finalmente era sexta-feira, acordei normalmente naquele dia, fiz minhas atividades matinais de manhã como de rotina, e logo após me arrumar saí para mais um dia de trabalho. Porém, logo que saí na rua notei um clima diferente no ar, a neblina densa me cegava, nem parecia uma manhã, estava mais para uma noite densa e macabra de halloween, mas estávamos em Dezembro, sendo assim, a data das Bruxas já havia passado. Porém eu sabia que tinha algo estranho no ar, aquela neblina e o céu nublado, juntamente com alguns sons como gatos miando e o vento fazendo um chiado tenebroso me amedrontavam. Peguei meu celular à fim de por alguma música para ir ouvindo em meus fones e tentar dissipar o medo que aquele cenário sinistro me causava, sem querer olhei a data em meu celular “Sexta-Feira, 13 de dezembro”. Arregalei meus olhos, o medo tomando conta de todo o meu ser, céus, era Sexta-Feira 13, como eu poderia sobreviver à essa data tão macabra cheia de azar? Desisti da música, eu deveria estar atenta, a energia dessa data horrível que conspirava para que algo muito ruim acontecesse hoje, afinal era sempre assim, sempre alguém sofria um acidente grave, morria, e tantas outras tragédias na sexta-feira 13, essa data era uma sina! Eu tinha a sensação de estar sendo seguida naquela rua deserta, céus, eu estava sozinha, e essa sensação aumentava cada vez mais, eu tinha certeza que seria morta nessa madrugada, cheia de neblina, por algum assassino em série com uma serra elétrica! Por um momento, até pensei ter ouvido o barulho horripilante da serra elétrica! Comecei a apertar o meu passo, estava quase correndo, eu queria olhar para trás, ver a quantos metros a coisa estranha que me seguia estava de mim, calcular quanto tempo tinha até minha lenta e dolorosa morte ensanguentada, mas não conseguia olhar, talvez fosse melhor, talvez se eu não visse, eu morreria mais rápido, no primeiro corte da serra talvez, e assim, eu nem sentiria a tortura que me esperava. Comecei a correr e logo caí na rua, nessa hora o desespero tomou conta de mim, gritei, um grito que até eu me assustei com ele, pedia incansavelmente por socorro, rezando para alguém acordar e me ajudar a escapar daquele pesadelo tão real, vi um senhor passar por mim e disfarçar o riso, céus, eu estava à beira da morte e ele ria? A falta de amor da humanidade me surpreendia. Não sei como, mas consegui me levantar, continuando a correr e gritar pelas ruas que havia um fantasma atrás de mim, os miados tenebrosos daquele gato não ajudavam em nada, e se fosse uma bruxa atrás de meu sangue para ela se banhar? Bruxas normalmente eram acompanhadas por gatos pretos não é? Finalmente cheguei ao trabalho, eu estava ofegante, percebi alguns colegas e meu chefe me olhando assustados, apoiei-me em meus joelhos para tomar folego e explicar que havia algo me perseguindo lá fora e notei que meus tênis estavam desamarrados me fazendo franzir a testa confusamente... - Saiu atrasada de novo não foi? Até esqueceu de amarrar os tênis! – Um colega zombou me fazendo dar um sorriso envergonhado, mas logo o sorriso se dissipou de minha face. - Tinha algo me seguindo pelo caminho todo! – Eu finalmente disse, no mesmo tempo que o miado tenebroso do gato soava, anunciando que aquele assassino sem coração estava por perto. Logo um gatinho preto entrou pela porta indo direto para o colo de uma outra colega: - Não acredito que você veio atrás da mamãe! – Ela disse pegando o gato no colo. - Parece que o Scott não vive mesmo sem você! – Meu chefe disse para essa garota a fazendo rir enquanto acariciava seu gato de estimação, me fazendo perceber como eu tinha sido tola. A única coisa que estava me seguindo era meu medo, o mesmo medo que não me deixou pensar que a sexta-feira 13 era apenas mais uma data como qualquer outra, mas a culpa não era minha, a culpa não era da data, era apenas mais uma superstição que deixava a magia viva no mundo, uma magia que era legal sentir de alguma forma, mas ao que parecia, pelo ralado em meu joelho, toda a magia tinha um preço.
0 notes
escritosdajb · 4 years
Text
Pensamento Aleatório
E de repente, como num estalo de minha mente, me veio à cabeça um fato sobre mim... Sim, foi mesmo de repente, como um pensamento aleatório no meio de uma madrugada monótona sem sonhos... Acontece que eu nunca me permiti sofrer por sentimentos, que por minha vontade, nunca permiti acontecer... Então me parece injusto que eu sofra com sentimentos que eram possíveis, mas que por algum motivo tolo preferiram não darem certo e roubarem meu sono...
0 notes