#então iria ser só ???
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projetovelhopoema · 7 months ago
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Eu fiz tantas promessas, mas as únicas que não cumpri foram aquelas que fiz para mim mesma. Prometi não me colocar mais em situações que me machucam, mas sigo fazendo isso. Disse que não iria mais procurar pessoas que já haviam partido há tanto tempo, mesmo assim, olhe só para mim. Esses dias prometi a mim mesma que aprenderia a me impor, então me vi sozinha. Eu cumpri a promessa, mas cai sem rede de segurança, sigo tentando realizar a promessa de ser melhor que ontem, acordar e fazer acontecer, mas as vezes fica difícil demais, pesado demais.
— Aline em Relicário dos poetas.
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hansolsticio · 5 months ago
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✦ — "brat". ᯓ c. hansol.
— veterano ! vernon × leitora caloura. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3873. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: todo mundo aqui tem caráter duvidoso, nonie fumante, br!au(?), bebida alcoólica, nonie meio sub, oral (f), penetração, spit kink & semi-public sex. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: "put a muzzle on me, I'll spit in your mouth" except this time you're the one spitting
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Que "calourada" era sinônimo para "insalubridade" você já sabia, mas deveria admitir: estavam superando todas as suas expectativas. Nada de bom poderia ser esperado de um lugar cheio de jovens adultos com caráter duvidoso somados a uma quantidade bisonha de bebida alcoólica e outras substâncias — que aliás, sequer deveriam estar sendo misturadas. Mas, poxa, nessa idade é tão conveniente usar o 'só se vive uma vez' para fazer merda, o arrependimento sempre fica para depois. E, ao que parecia, o seu primeiro arrependimento da noite já tinha um rosto específico, só faltava ter nome e sobrenome — se bem que você não se importaria em saber o nome dele, hoje não.
Ele deveria ter da mesma idade que você, ainda que tivesse algumas características que o faziam parecer bem mais jovem. Porém, o que te chamou atenção foi toda a estética que circundava o corpo esguio. Era pálido, salvo os lábios rosinhas e muito bonitinhos, além das sobrancelhas marcadas que contrastavam com o rosto inexpressivo — era o pouco que a baixa iluminação do lugar te deixava ver. Parecia ter saído diretamente de algum álbum do 'My Chemical Romance' e não era novidade para ninguém que você curtia um esquisitinho. Eles sempre guardavam alguma surpresinha, bastava descobrir se essa seria boa ou ruim. E, porra, para compensar o cara era um gatinho — não tinha como deixar passar.
"Vem cá, quem é aquele ali?", questionou ao que sua amiga finalmente apareceu. Havia saído para encher os copos de vocês há mais de dez minutos, o cabelo desalinhado e o batom borrado por todos os cantos da boca revelando o motivo da demora.
"O loirinho?", passou longe.
"Não, o outro. O que 'tá me encarando igual psicopata faz uns dez minutos... É calouro também?", descrições físicas não te apeteciam e não havia como não associá-lo ao jeitinho de maluco.
"Ah! O Vernon?", viu? Ele era o único que se encaixava na descrição. "Não, é veterano. Tá no sétimo ou oitavo período, algo assim."
"Cês se conhecem?", estava intrigada. Sua amiga era veterana também, então já havia ouvido falar de praticamente todas as pessoas que ela conhecia — ainda que você só tivesse entrado na universidade agora — e ela nunca havia mencionado nenhum 'Vernon'.
"Não exatamente. Mas de todas as calouradas que eu ajudei a organizar, ele nunca faltou uma.", entortou os lábios, ela tinha fortes opiniões sobre gente que já estava quase se formando, mas que vivia atrás de calourada.
"Hmm.", acenou, mas era hora de perguntar o que interessava: "Solteiro?"
"Iih, nem tenta. Aquele é ali é red flag total. Só vem 'pra pegar novata.", alertou, expressando certa aversão com o rosto.
"E a red flag é...?"
"Perdão, esqueci que você também não presta.", murmurou em meio a um risinho.
"Não é assim... se eu já tô na chuva é 'pra me molhar ué.", tentou justificar. Você não entendia o que havia de ruim em dois adultos se divertindo. Não era falha de caráter se ninguém estivesse enganando ninguém. Sua amiga censurava coisas demais e, no final do dia, ela mesma era uma veterana que vivia atrás de calourada — ainda que usasse a desculpa de que fazia parte do setor que organizava as festas —, não tinha o privilégio de julgar ninguém.
Era informação o suficiente. Você não iria perder a chance de usar sua "carta" de caloura com o tal do Vernon. Estava prestes a renovar a historinha mais velha desse mundo: o veterano que "se aproveita" de uma pobre caloura inocente. Mas faria isso do seu jeito. Já tinha dado fora em dois ou três caras muito questionáveis, porém se recusava a terminar a noite de mãos vazias. Virou a bebida colorida e meio docinha que se encontrava em seu copo. Desde que se convenceu que ficaria com o homem não tirou mais os olhos dele. Vernon continuava a te olhar curioso, a expressão de quem não sabia se havia conseguido o que queria.
Você atravessou o cômodo inteiro sem tirar a atenção do homem, subiu as escadas, dirigindo-se à uma espécie de varanda. Era um ambiente meio extenso, com alguns móveis jogados pelos cantos — o pessoal costumava usar para fumar ou, por falta de expressão mais direta, foder. Se o tal do Vernon fosse inteligente, ele saberia muito bem que tudo aquilo havia sido um convite. Apoiou as mãos no parapeito, aproveitando a brisa geladinha. E como previsto, não demorou para que uma silhueta esguia surgisse do seu lado, o sorriu de imediato — então Vernon era esperto...
"Aceita? São de menta.", a voz baixinha te arrepiou, ele esticou um maço de cigarros na sua direção.
"Não fumo, valeu."
"Mas... eu posso?"
"A vontade, não me incomoda.", não era fã do cheiro, mas admitia sentir uma coisinha por assistir. O barulho do isqueiro soou e não demorou para que o odor da nicotina se espalhasse pelo ambiente aberto. Você olhou de canto, vendo a boca rosinha tragar a fumaça sem pressa alguma só para assoprá-la segundos depois. Não sabia mais dizer se aquilo era inerentemente atraente ou se ele só era gostoso 'pra caralho.
"Sabia que...", tragou outra vez, soltando a fumaça na direção oposta. "...uma das melhores campanhas antitabagismo do mundo rolou aqui no Brasil?"
"Ah é?", questionou com desconfiança, o teor da informação era irônico — dadas as circunstâncias.
"É sim.", apoiou-se no parapeito, finalmente te olhando nos olhos. "Começou nos anos 70 e tá aí até hoje."
"E por quê não funciou contigo?", sorriu de canto, ele era muito mais bonitinho de perto.
"Não sei... nunca me perguntei. Qual seu palpite?", os olhos correram pelo seu decote, mas você resolveu ignorar essa informação.
"Como que eu posso ter um? Não te conheço."
"Hansol.", murmurou, estendendo a mão na sua direção. Custou para assimilar que aquele era o nome dele.
"Ué... não é 'Vernon'?", estava confusa, mas apertou a mão dele mesmo assim. O homem riu de canto.
"Então você me conhece.", constatou.
"Saber seu nome não é o mesmo que te conhecer.", você tentou desconversar, mas não achava que aquilo mudaria alguma coisa.
"Vernon é meu sobrenome. Meu nome é Hansol.", conhecido pelo sobrenome? Um tipinho clássico... "E você é a...?"
"_____.", foi casual, mas não deixava de reparar que ele ainda não havia soltado a sua mão.
"E então, _____? Agora você me conhece.", tragou mais uma vez, virando o rosto para se livrar da fumaça. Logo apagou a chama contra o parapeito, deixando a bituca ali mesmo. "Qual o seu palpite?", aproximou-se em passos curtos, o cheiro de perfume masculino inundando seu olfato. "Tem carinha de ser inteligente...", elogiou, fingindo arrumar algo no seu cabelo.
O joguinho já era bem conhecido por você. Forçou um sorrisinho lisonjeiro, como se as palavras dele realmente significassem algo. Mas não dá para enganar quem engana. Nesse quesito você que era veterana comparada a Hansol.
"Acho que você faz por estilo.", os braços se esticaram, circulando o pescoço do homem — não tinha tanta paciência para fazer as coisas aos poucos.
"Por estilo? Ninguém fuma por estilo..."
"Muito pelo contrário, tem muita gente que fuma só 'pra parecer descolado.", provocou, as unhas brincando com o cabelo curtinho da nuca dele. A tensão era palpável, sentia seu corpo esquentar — Vernon já te olhava sedento.
"E você acha que esse é o meu caso?"
"Acho.", as mãos dele correram até sua cintura, te encurralando contra o parapeito num movimento cuidadoso.
"Pois é um palpite errado, linda. Tenta outro."
"Melhor: eu paro de fingir que 'tô interessada nesse papinho e você para de fingir que não tá só a fim de me pegar.", disse mansinha, agarrando o maxilar dele entre as mãos. "Facilita 'pra mim vai...", fez um biquinho que logo foi agarrado pela boquinha gostosa do homem. Não evitou o sorrisinho, retribuindo o carinho.
Hansol te chupava com fome, tinha um gostinho de menta insistente do fundo da boca. Se inclinava, forçando o rosto contra o seu, puxava sua cintura para perto, lambendo dentro da cavidade sem pudor algum. O beijinho de canalha te deixava mole, mas você não era fraca assim. Arranhava a pele leitosa do pescoço dele, colocava a linguinha para fora, fazia Vernon mamar ali. Era manhosa 'pra cacete, gemia dengosinha só para tirar ele do eixo. Você sentiu o exato momento em que a mão dele entrou entre os corpos de vocês e não conseguiu segurar a risadinha.
"Achei que fosse mais experiente, Nonie...", quase miou as palavras dentro da boca dele. "Mas já 'tá duro só de me beijar?"
"Nonie...?"
"Não muda de assunto.", provocativa, roçou o narizinho na bochecha dele. O homem riu com desdém, mas não parava de ajustar o próprio volume dentro da calça.
"Cê 'tá emocionada demais, linda. Tô normal.", desconversou.
"É? Tira a mão do pau 'pra falar comigo então.", contraditoriamente colocou uma das suas mãos sobre a dele, fez pressão, fazendo-o apertar ali. As sobrancelhas do homem franziram, a cara de putinho fez seu corpo esquentar. Avançou para mais um beijo gostoso, mordia, lambuzava a boquinha dele totalmente obscena. Livrou-se da mão dele e abriu a calça do homem num movimento rápido. O corpo de Hansol saltou em surpresa com a massagem que recebeu por cima da cueca. Era grande, porra... parecia uma delícia, a cabecinha babava abundantemente e fazia sua boquinha salivar.
"Que foi, Nonie?", zombou do rostinho meio atordoado. "Tá acostumado a pegar as mais bobinhas, não 'tá? São mais fáceis de manipular...", provocava, ainda apertando-o.
"Você quem 'tá dizendo. Acabou de me conhecer, pô... tá exagerando demais.", reclamou num suspiro dengoso, empurrando a cintura contra sua mão. Tão coitadinho...
"Relaxa, Hansol. Não precisa desse teatrinho 'pra me comer.", cortou o drama. "Vou dar 'pra você por vontade própria... só porque é gostosinho.", sussurrou a última parte contra a boca dele, como se fosse segredo. O homem revirou os olhos, insolente. Te empurrou pela cintura até o cantinho do cômodo, a diferença de altura fazia você ter que levantar o rosto para encará-lo.
"Se quer pagar de marrenta, vai ter que fazer direito.", sorriu com escárnio. Agarrou sua cintura, suspendendo seu corpo num solavanco, te colocou sentadinha em cima de um móvel resistente. E você aproveitou a elevação que a bancada te oferecia para olhá-lo de cima, fazia questão de subjugá-lo de todas as maneiras de conhecia.
As primeiras interações entre vocês impregnaram na sua cabeça a ideia de que Hansol tinha o jeitinho perfeito para servir de brinquedinho, não importa o quão extensa fosse sua lista de pretendentes "indefesas" — estava certa de que saberia colocá-lo no lugar dele, ele só precisava aceitar que era para aquilo que servia. Havia um brilho curioso nos olhinhos castanhos, o homem tinha a graça de possuir um rostinho muito mais inocente do que realmente era — talvez por isso fosse tão habituado a sustentar a farsa de veterano solícito.
Seus dedos contornaram desde a pele desbotada até os lábios rosados. Vernon seguiu o movimento, selando sua palma assim que ela ficou próxima à boca dele. Você brincou com a boca bonita, dedilhando-a por todos os cantinhos. Manteve contato visual quando timidamente enfiou a pontinha do dedo entre o vãozinho entreaberto. Queria saber o quão receptivo ele era. Abriu mais a boquinha, a língua resvalando contra os seus dígitos. Você quis sorrir brevemente, mas se conteve.
Deu mais um pouco a ele, enfiando outro nó do dedinho, massageou o músculo inquieto. A outra mão dirigiu-se ao cabelo do homem, ofereceu um cafuné lentinho, como se aprovasse o acolhimento. Iniciou um movimento repetitivo, retirava parte do dígito só para afundá-lo ali novamente, fodendo a boquinha com cuidado. Hansol franziu a testa, estava nítido que queria te questionar, mas nem por um segundo te impediu. Atreveu-se a colocar mais um dedo, socando-os com mais velocidade. As perninhas circularam a cintura do homem, puxando-o para perto, encurralando-o.
Firmou o aperto nos fios, Vernon não conseguiu refrear o sorriso safado, mesmo de boquinha cheia. Bingo. Os dedinhos cessaram o movimento, mais um olhar questionador por parte dele. Usando a outra mão, você manipulou um vai-e-vem com o rostinho do homem, agora fazia ele se foder contra sua mão. A saliva começava a escorrer pelos cantinhos, os estalinhos enchiam sua audição. Porra, era tão obsceno...
Precisou esconder a própria surpresa ao que Hansol agarrou seu pulso. Os olhos do homem se fecharam a medida que ele mamou seus dedinhos por conta própria. Até mesmo inclinava a cabeça de um jeito manhoso, lutando contra o aperto no próprio cabelo. Era muito mais putinho do que você havia calculado, se melava inteirinha com a ideia de quebrá-lo mais ainda. O corpo retesou ao que recebeu uma mordida, o primeiro reflexo foi puxar o cabelo dele. Mas Hansol já soltava os dígitos rindo todo malandro.
"Filho da puta...", praguejou, sentido a carne pulsar no local da mordida.
"Morre não.", ele desdenhou, já se enfiando no vão do seu pescoço. "Tão cheirosa, porra...", roçou o narizinho ali, logo te tirando de órbita com a boquinha molhada. Parecia não ter travas, corria as mãos pelo seu corpo como se já tivesse o feito milhares de vezes. Você fraquejava, era difícil se manter fixa ao plano inicial com Hansol apertando seus peitinhos de um jeito tão gostoso. As unhas maltratavam a pele do homem, mas ele parecia não se importar. Provocava mais, escorregando os dedos por dentro das suas coxas. Ameaçava tocar a bucetinha carente, mas se afastava logo em seguida. Sabia do próprio efeito, sentia o quão quentinha você estava — mesmo que de longe.
"Nonie, me chupa...", o que era para soar como um pedido veio acompanhado de você forçando a cabeça dele para baixo sem delicadeza alguma. Abaixou as alcinhas do próprio vestido, empurrando o tecido para debaixo dos seios. Se sentia febril, os biquinhos latejavam, implorando por atenção.
Os olhinhos castanhos te olharam por baixo com uma pureza conflituosa no segundo em que ele cuspiu nos seus seios, dava para perceber o sorrisinho preso dentro dos lábios quando ele recolheu a própria saliva com a língua. Abocanhou com gosto, abrindo a boca para abrigar o máximo que conseguia. Mamava, fazia carinho com os dentinhos, se afastava só para esfregar a língua... inferno, seu corpo já estava todo arrepiado.
Esticava-se o máximo que conseguia, forçando os peitinhos contra ele. A bucetinha era ciumenta, se babava inteira, também queria carinho. Mal piscou e já tinha enfiava a mão dentro da calcinha. Era impaciente, espalhava o melzinho pelas dobrinhas, sentindo-se mais molinha com o jeito gostoso que estimulava o próprio pontinho. Choramingava burrinha ao que a mão do homem tomou o lugar da sua. Os dedos esguios estavam geladinhos, esticavam seu buraquinho, ameaçando entrar.
"Minha buceta, porra, fode...", reclamou toda marrenta. Ele achou graça, lambendo desde o vão entre seus seios até a pele atrás da orelha, mordiscou ali. O corpo coladinho no seu, a respiração quente contra a pele molhada e o carinho vagaroso na sua entradinha fizeram sua cabeça girar. Abraçou-o numa preguicinha gostosa, carente de tanto tesão. "Nonie, eu quero seu pau... coloca...", se aninhou contra o ombro dele, apertando o volume por cima do tecido. O homem riu baixo, pulsava 'pra caralho, se melando inteirinho.
"Não quer mais que eu te chupe?", você era contraditória. Sequer se deu ao trabalho de responder, agarrou-o pelo cabelo, forçando-o para o meio das suas pernas. Vernon se ajoelhou sem resistir, te puxando maia para a borda da bancada. Você enrolou a sainha do vestido na cintura e ele te ajudou a tirar a calcinha, jogando-a no cantinho do móvel. Separou mais as pernas, abrindo a bucetinha sem hesitar.
Ele não tirava os olhos dali desde que se abaixou. Abocanhou sedento, da mesma maneira que fez com o seus peitinhos. Roçou o nariz desde a entradinha até o pontinho inchado, grunhindo baixo. A língua gelada esticava seu buraquinho e o nariz não deixava de estimular seu clitóris. Suas pernas se fecharam por instinto, prendendo a cabeça dele entre as coxas.
"Abre a buceta 'pra mim, vidinha.", murmurou, as mãos afastando-se do aperto. O apelidinho te fez rir desacreditada, agarrando o cabelo dele. "Isso, porra, assim..."
Os dedos dele abriram espaço na entradinha, meteu a linguinha entre eles, babando a carne macia de um jeito gostosinho. Afastava os dígitos, lambia a mistura dos líquidos, engolia tudinho e repetia o processo. Mamava o pontinho rígido, olhando para cima só para assistir sua carinha de tesão. Você se forçava contra a boca dele, revirando os olhinhos quando ele tentava chupar tudinho de uma vez.
"Nonie... fode agora, vai...", choramingou, o corpo febril continuava a se insinuar contra a boca dele. Os dedos não eram suficientes, sentia fome de algo maior. "Eu quero mais... me deixa cheinha...", maltratou os fios da cabeça dele outra vez.
Hansol não teve escolha. Levantou-se, livrou o pau dos tecidos meio desesperado, enfiando-o dentro de um preservativo que achou na carteira. Parecia pesadinho, a cabecinha soltava o líquido esbranquiçado que melava toda extensão — a boquinha gulosa salivou para sentir o gosto.
"A marra acabou foi?", ele provocou, se esfregando gostosinho na sua buceta. "É falta de pau, linda.", desdenhou, colocando só a pontinha.
"Cala a boca e ah-", ele forçou mais um pouco, ia fundo 'pra cacete. "E fode, porra...", saiu num fio, os olhinhos apertaram quando ele colocou até a base.
"A bucetinha nem aguenta... porra, tá me apertando 'pra cacete.", socou com mais força e seu corpinho tentou se afastar por puro reflexo. "Não foge, vida.", te segurou pelas coxas, a boquinha roçando na sua orelha "Quer que eu foda só com a cabecinha?", forçou uma manha fingida, seu corpo esquentou inteirinho por pura raiva — e um tesão do caralho.
Quis revidar a provocação, mas sua cabeça não conseguia mais processar o ritmo gostoso das estocadas. Choramingava cheia de manha, nem se atrevia a tirar os olhos dos dele. Sentia e ouvia ele arfar contra o seu rosto, o aperto possessivo na sua cintura deixava suas perninhas fracas — a carne tremia, mal conseguia mantê-las abertas. Quase ronronou quando Vernon avançou na sua boca, sentiu o frio na barriga triplicar com o beijo quente. Ele alternava entre os seus lábios, sugando-os para dentro da cavidade quentinha. Puxava a carne entre os dentes, sorrindo lascivo com seus gemidinhos.
Você cortou a provocação, agarrando-o pelo pescoço para deixá-lo paradinho. Alucinada, usou a boquinha dele como bem quis. O nó no estômago apertava a cada estalinho, a entradinha apertava, babava o pau dele inteirinho... precisou soltá-lo ou iria acabar gozando por causa desse inferno de beijo delicioso. Era duro assumir, mas Hansol era mais gostosinho que o normal e talvez você estivesse sendo mole demais com ele por isso. Porra... não se lembra da última vez que ficou tão dengosinha com outro homem, precisava voltar a si — escolheria um tiro à admitir ter química com qualquer pessoa, culparia a bebida quando tudo acabasse.
Voltou a encará-lo de perto, Hansol estava vermelhinho, as orbes castanhas brilhavam, te admirava com devoção, era o cachorrinho perfeito. A cabecinha martelou um pensamento tão gostoso, queria fazer — ele 'tava merecendo tanto... não se segurou. Agarrou o pescoço dele outra vez, mas agora o intuito era diferente. Os dedinhos da outra mão se enfiaram na boca dele, puxando para baixo, forçando a abertura. Vernon só aceitou, até pôs a linguinha para fora — parecia saber o que estava por vir.
Você não fez cerimônia, cuspindo no músculo rosinha. Pareceu tirá-lo do eixo, Hansol revirou os olhinhos, apertando-os logo em seguida. Engoliu sem hesitar, gemendo contido. Enfiou a cabeça no seu pescoço, gozando numa risadinha adorável. A cena te deixou mole de tesão, não foi surpresa nenhuma o chorinho patético que saiu da sua boca quando ele passou a brincar com o seu pontinho. Se esforçou para socar o pau todo burrinho com a superestimulação, mas não parou até te fazer gozar.
Trouxe o homem até sua boca pelos cabelos pela enésima vez — a essa altura já havia virado hábito. Se sentia carente e precisava da boquinha gostosa, beijou-o com tanta necessidade quanto no início. Riam cúmplices toda vez que ele se movia dentro de você 'sem querer'. Renderam-se aos estalinhos molhados e aos suspiros manhosos por mais tempo que deveriam. Porém você o afastou quando o beijo passou a ter gosto de "quero foder de novo". Ele saiu sem jeito, se livrando do preservativo e arrumando o pau dentro da calça.
"Quer ajuda 'pra descer?", estendeu a mão.
"Me viro sozinha. Você já pode ir.", sorriu atrevida, expulsando-o de um jeito carinhoso. Ganhou mais um beijinho quente antes que ele se afastasse.
"Você que sabe então..."
"Hansol.", chamou, ele se virou assustado. "Sua carteira.", estendeu o objeto. Sentia as perninhas tremendo e não daria a Vernon o prazer de tentar se levantar na frente dele — queria manter seu orgulho intacto.
"Ah! Caralho... tô lerdo.", bateu as mãos nos bolsos como se ela fosse magicamente se teletransportar para dentro deles. Voltou com um risinho envergonhado no rosto, pegando-a da sua mão sem perder a oportunidade de te roubar mais um selinho carente. Sorriu sem querer te largar outra vez e sua mente deu um curto... sério, precisava beber alguma coisa.
[...]
Você só se arriscou a descer da bancada quando Vernon sumiu pela porta. Riu de si mesma ao que sentiu as pernas molinhas. Buscou um espelho na própria bolsa, precisaria dar uma jeito em si mesma. Arrumou o vestidinho como pôde, colocando a calcinha no lugar. A sensibilidade misturada a sensação meladinha no meio das pernas seria um lembrete gostoso que te acompanharia pelo resto da noite.
Voltou em passos despreocupados quando finalmente sentiu-se satisfeita com a própria aparência. A festa parecia intacta e sua amiga não havia deixado a mesa na qual vocês estavam desde o início. Seu primeiro ato inclusive foi tomar o copo da mão dela, dando um gole generoso em seja lá o que estivesse dentro do recipiente. Forçou uma careta ao engolir o líquido, era forte, parecia vodka. Só então reparou no olhar incrédulo da mulher a sua frente.
"Hm?", se fez de sonsa.
"Achei que 'cê fosse morar lá."
"Que drama, não demorei nada...", desconversou. Ela se aproximou sorrateira, os olhos alternavam entre seu rosto e algo atrás de você. Parou de chegar perto assim que finalmente sentiu-se discreta o suficiente.
"O quê porra você fez com ele?", ela sussurrou, parecia abismada. Você forçou um semblante confuso — sabe-se lá o que ganhava sendo tão dissimulada. Sua amiga indicou uma direção específica com a cabeça e você se virou de soslaio, sabia o quê — ou melhor, quem — iria encontrar.
Hansol estava praticamente jogado num sofázinho velho que ficava no canto do cômodo. A cabeça apoiada no encosto quase não te deixava ver o rostinho apático. Olhava para cima, exausto — talvez esperando a própria alma voltar para o corpo. Um cigarro adornava os dedos, mas ele claramente não se lembrava mais de tragá-lo. Era hilário, o primeiro reflexo de qualquer pessoa seria descaralhar de tanto dar risada.
Porém você não era qualquer pessoa...
Virou-se tão sorrateira como sempre era, a expressão neutra. Deu de ombros.
"Só dei uns beijinhos, ué..."
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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jaemdigital · 6 months ago
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mulher de fases — lee jeno.
jealous!lee jeno × reader situationship!au (+18, pt-br) mdni.
sinopse: onde você e jeno estão numa amizade colorida lotada de ciúmes e tesão.
contém: smut, oral (m. receiving), fem. masturbation, cum play, exhibitionism, big dick!jeno, dirty talk, sub!reader. br au!, os dois são cariocas, jeno é mto ciumento. menção ao jaehyun/jaemin/chenle.
notas: ×××
wc: 1k+. (?)
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— porra, eu não acredito. eu 'tô tentando fugir dessa mina e ela continua aparecendo pra mim. – jeno proferiu aos amigos, esfregando as mãos no rosto de maneira raivosa.
— calma lá, mano. – jaemin disfarçou uma risada, abraçando os ombros do amigo.
do outro lado do barzinho, você havia acabado de chegar, deslumbrante. o semblante despreocupado e charmoso chamava atenção de todos os homens e mulheres do local; alguns gostariam de ser você e outros, de ter. gentil, você cumprimentou todos aqueles que fizeram questão de falar contigo. estava começando a ficar cada vez mais conhecida naquela área da cidade, por estar sempre curtindo em algum barzinho. os caras tinham curiosidade de saber se você estava com alguém; nunca era vista com algum garoto, no entanto, ninguém possuía a ousadia necessária pra lhe fazer essa pergunta. as meninas gostariam de ter a sua amizade ou sofriam de inveja, uma vez que você recebia atenção de todo mundo.
você sabia do seu valor, só achava exagero tamanha comunidade de fãs para alguém que só existe.
o que ninguém sabia, é que apesar da aparência desapegada e descolada, você realmente tinha um rolinho e ele estava à poucos metros dali. lee jeno também era o sonho de qualquer garota, essas que, por sinal, se jogavam a noite inteira para tentar conseguir um por cento da sua atenção. acontece que, jeno não queria saber de ninguém, além de você. infelizmente, ele só queria saber de você.
vocês dois se conheceram na 'night', frequentando os mesmos barzinhos toda sexta, sábado e dia de jogo do mengão. ele se interessou primeiro, e foi jogando charme até tu cair na lábia dele. e você caiu com facilidade: na primeira noite foi só conversa, na segunda rolou um beijinho e quando 'cê se deu conta, acordou na cama dele. foi tudo tão intenso. de repente você já estava indo pra casa dele quase todos os dias da semana depois da faculdade, entrando no grupo de amigos dele, deixando jeno nas suas mãos. você disse que não queria relacionamento sério, jeno disse que não queria relacionamento sério, mas começou a rolar briga e discussão por ciúmes dos dois lados. vira e mexe vocês saem bufando na casa um do outro e ficam dias sem se falar, mas acabam sempre voltando.
você cruzou os braços e saiu caminhando entre as mesas do bar lotado, mirando na mesa dos amigos conhecidos. sabia bem que o lee já havia notado sua presença e ele não iria te ignorar.
— oi galera, boa noite. – sorriu, acenando para os garotos na mesa e então, puxou uma cadeira ao lado de chenle, que lhe ofereceu um abraço. jeno estava com a cara grudada no celular.
os meninos te serviram uma cerveja e puxaram assunto, mas você permanecia incomodada com jeno te ignorando com tanto afinco. ele não saía do celular, evitava olhar em sua direção e sequer ria das suas piadas. seria possível que ele ainda estivesse bravo com a forma que você saiu da casa dele na sexta-feira passada? você resolveu apelar para mandar mensagens e se humilhar por uma resposta, irônico, quem diria.
você: até qnd cê vai me ignorar neno?
neno <3: tô ignorando ninguem n
neno <3: sla se quer resolver n vai ser na frente deles n
você: me encontra lá fora. (visualizado)
jeno levantou o olhar pela primeira vez, te encarando por alguns segundos antes de se levantar da mesa, deixando todo mundo curioso. você saiu pouco tempo depois, encontrando-o à alguns metros do estabelecimento, com as mãos no bolso. se aproximou do mais alto, estando agora, a cara a cara com ele.
— você 'tá me ignorando por conta de sexta feira passada? – questionou, fixando o olhar nos olhos escuros do moreno. — neno...
— eu não tô te ignorando, tô deixando o caminho livre pro jaehyun. – irônico, cruzou os braços. — vai lá, pô. tu quer um relacionamento sério com ele? eu já saí do caminho.
você riu baixo. jeno havia entendido tudo errado e agora estava sendo obrigada a lidar com um homem lotado de ciúmes e marrento. ele encostou as costas na parede cheia de grafite do bar e desviou o olhar para longe.
— neno. – você segurou o rosto dele, forçando-o a te encarar outra vez. — para de deixar o ciúmes consumir sua inteligência, hm? – murmurou, a voz manhosa era música para os ouvidos do homem, mas ele não demonstrou qualquer emoção. — eu disse que o jaehyun quis ficar comigo, disse que ele estava afim de mim, mas nunca disse que eu dei mole pra ele.
— tanto faz. – ele respondeu com rispidez.
— eu só fico com você, neno. – você disse baixinho, esfregando os lábios no maxilar marcado do lee. — não quero saber de outro homem.
ele permaneceu em silêncio, mas arrepiado com a sua provocação. no fundo, jeno sentia seu ego ser amaciado, colocado pra cima. ele se permitiu escorregar uma das mãos até a sua cintura, apertando o local com força. ele aproximou os lábios do seu ouvido, proferindo:
— prova. – a voz grave no pé do seu ouvido fez com que você sentisse cada partezinha do seu corpo se arrepiar, pedindo por mais, mais neno. você sabia exatamente o tipo de coisa que ele queria, a prova de amor que ele queria: que você mostrasse pro mundo quem é o seu dono.
você sorriu de cantinho, agarrando o pulso do mais alto. do outro lado da rua estava estacionada a Audi R8 preta de jeno, o carro que ele adorava esbanjar para lá e para cá. você arrastou o homem para lá; a luz baixa favoreceu os seus planos. empurrou o peitoral marcado contra o capô do carro. jeno sorriu e enrolou os dedos em seu pescoço, sem cerimônia você o envolveu num beijo necessitado, fervoroso, cheio de tesão. a rua estava completamente vazia, exceto pela luz do barzinho que vocês frequentavam, lotado, ninguém se importava demais com o lado de fora. você se permitiu sentar em uma das coxas do homem. as mãos grandes e fortes agarraram sua bunda, apertando com vontade, puxando seu corpo contra ele. ousou esfregar seu íntimo coberto na coxa marcada, murmurando durante o beijo. jeno utilizou a mão livre, enfiando-a por dentro do seu cropped colado. ele riu; estava sem sutiã outra vez, você sabia que ia acabar com ele de novo.
— filha da puta safada. – ele disse contra sua boca e você gemeu baixinho, sentindo os dedos longos brincarem com o piercing do seu mamilo.
você o surpreendeu quando ajoelhou-se, ficando de cara com a ereção enorme marcada na calça do homem. quase babou, acariciando o local com os dedos delicados. jeno se apressou e abriu a calça, revelando a cueca preta úmida com o pré-gozo que vazava cada vez mais. você não tira os olhos dele. observa a cabecinha avermelhada vazando da cueca, se divertindo com a necessidade dele de receber alguma coisa, jeno empurrava o ar com o quadril, quase implorando.
— mama esse pau logo, caralho. para de me provocar. – ele ordenou, puxando os fios do seu cabelo com autoridade. ele sabia que não importava o quanto você tentasse mudar as coisas, ele mandava. você não o respondeu, mas ele viu seus olhos charmosos se encherem de água, submissa.
você afastou a peça íntima dele e o pau rijo bateu contra a sua bochecha, a sujando. você abocanhou o membro com vontade, colocando tudo para dentro e, é claro, engasgando. ele é enorme e sabe disso. permanece puxando seu cabelo, dessa vez, usando disso para guiar seus movimentos. ele toma total controle, metendo o quadril contra a sua boca. qualquer um que passasse por ali poderia ouvir, com facilidade, os sons pornograficos que ambos produziam; você engasgando, ele sussurrando todo tipo de putaria e o molhado do pau na sua boca.
— engole esse pau. porra, eu vou gozar 'pra caralho nesse seu rostinho. – ele depositou um tapa forte no seu rosto encharcado pelas lágrimas.
ousada, você levou seus dedinhos delicados para dentro do próprio short curtinho, acariciando a bocetinha melada por cima da calcinha. gemeu enquanto permanecia mamado com vontade, bêbada de pau. você coordena os dois movimentos, esfregando o clitóris inchado na mesma velocidade em que engole o pau grosso. jeno sentiu o orgasmo bater na porta quando notou você se masturbando, rebolando em seus dedos. ele retirou o pau da sua boca, esfregando a cabecinha em seus lábios e, posteriormente, metendo para dentro outra vez. não demorou muito tempo para que ele sentisse que ia chegar lá. ele se afastou brevemente, se masturbando rente ao seu rostinho; você com os olhos entreabertos, gemendo manhosinha.
— neno... – gemeu chorosa, sentindo o próprio orgasmo. as pernas tremeram e você as fechou involuntariamente.
— não aguentou esperar né, desesperada? é uma putinha necessitada. não conseguiu esperar o neno gozar e já esfregou essa bocetinha gostosa. – ele disse, grosso.
em poucos segundos, ele gozou. sua boca entreaberta conseguiu captar alguma coisa, mas o seu rosto agora estava todo sujo, lotado de porra, você ama. ele estapeia sua bochecha suja com o pau ainda duro. você retira os dedos molhados de dentro do short e mistura o próprio mel com a porra dele, levando os dígitos para a própria boca. depois, você se coloca de pé com dificuldade.
— toda suja por sua causa, neno. toda molhadinha. – você sussurra, sorrindo em seguida. — provei o suficiente? – ele morde o seu lábio inferior e te conduz para o banco do carona do carro, com certeza, esse foi o início da noite.
— é pouco pra mim, gracinha. 'cê vai me provar direito quando me deixar arrombar essa sua bocetinha apertada.
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imninahchan · 1 year ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: Childhood friends to lovers(?), diferença de idade legal, sexo sem proteção, perda de virgindade da leitora, dirty talk, dumbification, elogios, breast/nipple play, masturbação fem, creampie. ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ ouvindo Sade pra escrever isso, estoy loco la la la la la~
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𓍢ִ໋🀦 A PRIMEIRA E ÚLTIMA VEZ EM QUE ESTEVE EM MONTEVIDÉU VOCÊ TINHA QUATORZE ANOS ─────
A sua tia se apaixonou ardentemente por um uruguaio e se mudou pra capital sul-americana em menos de nove meses de relacionamento. A ousadia feminina não agradou em nada a família, porém a sua mãe não iria deixar a própria irmã sozinha no dia mais importante para aquela união repentina. Então, você viaja para passar três semanas no exterior até o casamento.
Naquela época, você ainda não sabia falar espanhol, e o pouco que sabia, uma palavra ou outra, saía com o sotaque proeminente. Foi difícil não só se comunicar, mas também fazer os ‘amigos’ que a sua mãe dizia para fazer. Na rua de bairro tranquilo, haviam outras meninas da sua idade, mais novas e mais velhas também. Só que nenhuma interação com elas, por mais mímica usada, pôde ser mais marcante na sua memória afetiva do que o rapaz que morava duas casas depois da sua tia.
Até hoje, você se lembra bem. Ele era engraçado, com certeza, porque fazia todas as crianças da rua rirem. Mais velho, calouro da faculdade, e tinha uma namorada bonita. Participava do grupo de teatro local, estreou uma das peças que você implorou pra alguém te levar e teve a melhor noite da sua vida embora só tenha entendido vinte por cento do enredo. Quando os atores começaram a interagir com o público, seu coração disparou feito a adolescente emocionada que você era. Ele pareceu te identificar na plateia, entre as outras pessoas que ganharam a rosa vermelha, você foi uma delas.
E, ah, ele era tão lindo... Você jurava que jamais tinha visto alguém tão atraente assim — nem mesmo os ídolos nos pôsteres do seu quarto. Era uma pena que não conseguiam se comunicar propriamente, porque o encheria de perguntas. Só te restava suspirar, o olhando da janela descer a rua toda tarde para os ensaios. Com a frequência, a sua presença se tornou notável. Ele acenava de volta, ¡hola, nena!, saudando, todo educado, e você jurando mentalmente que iria crescer e se casar com um uruguaio também.
Hoje, o seu espanhol melhorou. Pode manter uma conversa, se aventurar em tópicos complexos, apesar de, às vezes, não compreender termos específicos feito gírias locais. Não por influência dele, quer dizer, talvez. Cresceu, sim, conheceu outros garotos. Deu seu primeiro beijo, mas não se rendeu a dividir a cama com nenhum deles. E ao se recordar de um certo nome preso à memória, a nostalgia te domina.
A sua tia te manda fotos, é só assim que você o revê. Não pede pelo contato dele, talvez por medo demais de se achar fora de cogitação. Mas fica sendo atualizada a cada nova informação que a sua tia descobre. Sabe que ele terminou o namoro, que se mudou a trabalho pra Buenos Aires, e por aí vai. É meio grata pela animação da sua tia, dá pra sentir que ela acha que vocês deveriam ser um casal, por mais que você insista dizendo ele nem deve lembrar de mim!
Você, porém, nunca se esqueceu de verdade dele, né? O nome ainda te assombra. Enzo. Vogrincic. Enzo Vogrincic. Em algumas noites de vinho e ilusões na solitude do seu apartamento universitário, se pega imaginando a possibilidade de namorá-lo mesmo. Mas depois se chama de louca, fanfiqueira, porque já faz dez anos e ele literalmente é de outro país.
De acordo com a sua tia, entretanto, você deveria tentar. Não há nada a perder. Segundo ela, Enzo vai voltar pra Montevidéu no fim do ano, para ver os pais, e você deveria fazer uma visitinha pra sua titia querida também.
Você pensa, pensa. Ri, enquanto pensa. E, no fim, comete essa loucura. Afinal, mesmo que não consiga nada com ele, ainda vai curtir as férias depois de um ano estressante, e rever um parente que gosta tanto.
A sua primeira noite na capital uruguaia é marcada por sussurros e planos mirabolantes. A sua tia está tão animada que traça todo um esquema para juntar vocês dois, te faz sentir a personagem principal de um filme de comédia romântica. No dia seguinte, ela o convida para tomar café, com a desculpa de que queria entregar um pouco de bolo para a mãe dele, e a sua função era dar uma voltinha na rua e voltar bem na hora de abrir a porta da sala e dar de cara com o amor da sua vida, para se apaixonarem à primeira vista e blá blá blá.
A ideia te faz rir. Com as mãos na maçaneta, o riso vai perdendo a força quando o coração começa a bater mais forte, um frio na barriga te faz duvidar se vai conseguir se manter de pé sobre as sandálias douradas. Nossa, por que está tão nervosa?
— Enzo — a sua tia se levanta da cadeira ao te ver adentrar a casa —, você lembra da minha sobrinha? Olha como tá linda!
Quando o seu olhar fisga o dele, meu Deus, parece que vai desmaiar ali mesmo.
— Eu lembro, sim. — Ergue a mão para te cumprimentar, sorrindo. Você nem liga se ele tá dizendo isso só pra ser educado, levanta a mão pra cumprimentá-lo de volta, sentir o toque no seu. Ele aperta os olhos. — Era você que ficava na janela, não é?
Ai, Jesus, que vergonha...
— Era — você confirma, com um sorriso sem graça.
Não quer voltar a ser aquela mesma adolescente emocionada, mas o rapaz continua tão lindo. Rapaz não, homem.
Visualmente, o rosto de feições marcantes está mais maduro, o que já era de se esperar de alguém que está estreando a casa dos trinta. Os cabelos estão maiores, o suficiente para sobrar atrás das orelhas e na nuca. Maior. Tipo, com as costas mais largas, sabe? Diferente do corpo magrelo daquela época. E o perfume... Amadeirado, mas sem incomodar o nariz. Másculo, só que suave. Dá vontade de caminhar onde ele caminha só pra seguir o rastro da fragrância por onde passar.
Depois desse contato inicial, as férias de comédia romântica ganha mais peso. À tarde, está sentada na janela, um dos pés para fora, totalmente desleixada por causa do calor, finalmente provando o sabor de um mate, quando o eco de uma voz masculina te rouba a atenção.
��� ¡Hola, nena!
Quase cai da janela, com o peito disparado. Não precisa nem olhar pra saber quem é. O tom, a frase específica, as circunstâncias... tudo te aponta pra ele.
Enzo está descendo a rua, acompanhado do pai. Faz um desvio do caminho ao se aproximar da casa da sua tia, rapidinho para te cumprimentar de perto. E você se apruma melhor, puxa as barras do short curto.
— Eu ‘tava pensando... — ele diz, apoiando a mão no batente — ...você acabou de chegar, né? Ainda não deve ter tido tempo de sair pra conhecer a cidade direito, e naquela época você era pequena demais... — A voz diminui, como se pisasse em ovos antes de ter coragem pra oferecer: ‘posso te levar pra sair.’
Quer sair comigo? Na sua cabeça, a resposta é óbvia, não teria nem que pensar duas vezes. Aceita, claro. É convidada pra conhecer um bar local — e esse, sozinho, já é o primeiro indício de que a proprosta nunca teve intuito turístico, feito chegou a temer.
Você se atrasa de tão ansiosa. Quando ele chega na casa da sua tia pra te pegar, você ainda está terminando de se arrumar. Não se maquia muito porque não teve tempo, sobe o vestido no corpo o mais rápido possível, mas bufa ao perceber que o laço que tenta dar pelas costas só fica frouxo. Abre uma frestinha da porta do quarto pra clamar pela ajuda da sua tia, porém ela já meteu o pé pra deixá-los sozinhos.
— Vem cá, eu te ajudo — Enzo oferece.
Você caminha em passos curtos, retraída. Está segurando a parte frontal do vestido com as mãos estacionadas nos seios, cabisbaixa. E ele sorri, contido. Pega as amarras e obedece quando você pede pode prender forte.
— É um vestido bonito — te elogia, num sussurro. É possível sentir de leve o ar soprando na sua nuca, conforme as palavras escapam, porque ele está pertinho. Ao roçar dos dedos pela sua pele, mesmo sem querer, já é um motivo pra suspirar. — Estás muy linda.
A sequência de elogios te faz sorrir igual uma boba. Na verdade, durante todo o... pode falar ‘encontro’ já? Pois é, durante todo o encontro, tudo que ele diz te provoca uma reação parecida. Conversam e bebem a noite toda. Até se arriscam entre os casais dançando lento, quando a banda toca uma canção romântica.
Enzo está um pouquinho diferente do que você se lembrava, o que não negativo. A energia extrovertida e brincalhona parece ter dado lugar para uma aura mais tranquila, introspectiva. Estupidamente charmoso, igual um galã de cinema.
Você sonha com ele naquela noite. Com os olhos castanhos, o maxilar definido. Tão real que acorda com a sensação dos fios dos cabelos dele entre os seus dedos. E o corpo quente, o interior das coxas sentido como se tivesse trancado as pernas ao redor da cintura dele. Ugh, afunda a cabeça no travesseiro, excitada com o sonho erótico e frustrada por não ter vivido aquilo de verdade.
Não só a sua tia, com o passar dos dias, parece que se forma um complô para unir vocês dois. A mãe dele te convida para o almoço, te enche de atenção, de perguntas sobre o futuro e família — aquela coisa de mãe e sogra. Propositalmente te deixa sozinha com o filho, arrastando o marido pra feira.
Cada segundo ao lado dele é um teste pra sanidade mental. Por mais que te digam que deu certo, ele está a fim de ti, ainda se pergunta será que ele me quer mesmo? Não importa se ele sorri pra você com os olhos brilhando, os lábios esticando em câmera lenta. Se te elogia dos pés à inteligência, se pega na sua mão e deixa um beijinho nas costas para se despedir. Se te dá a própria jaqueta pra te proteger da chuva, quando o encontro de vocês é arruinado pela tempestade surpresa, ainda parece surreal.
— Ai, minha blusa novinha... — Você entra correndo pela casa vazia da sua tia. Atravessa o corredor pra ir direto no quarto em que está dormindo, para medir o estrago.
Enzo vem atrás, rindo. Está bem mais molhado que ti, a camisa de algodão cola no torso, marca os músculos. Para no batente da sua porta, te observando parada na frente do espelho com cara de choro.
— Vem cá, eu te ajudo. — Se aproxima, oferecendo, ao te notar tentando puxar o zíper traseiro.
A sensação de déjà vu te pega desprevenida. Quanto mais o tórax respira com o afrouxar do aperto, mais seu coração dispara. Consegue ver os olhos dele focados no que está fazendo, o reflexo da figura masculina no espelho largo da parede. E quando o olhar flagra o seu, o sorriso na face dele é pra avisar que terminou.
Você segura a peça no corpo pelas mãos no bojo, agradece baixinho. ‘Tem que tirar a sua também’, e diz, ‘ou vai te fazer mal.’
— É. — Ele segura na barra da camisa, chega a puxar um pouquinho, mostrando até a altura do umbigo, só que caminha na direção da porta. — Mas é melhor eu tirar ali... Ali no corredor.
Sei lá, é diferente. Aqui, quer dizer. Agora. A sua mente constrói a imagem dele tirando a camisa assim que o vê deixando o cômodo. E apenas isso já é capaz de te fazer esquecer do friozinho que a chuva gelada causou. De repente, se lembra de sonhar com ele e a sensação desesperadora de acordar sozinha. Do desejo vívido. Do ébrio fantasioso.
Ele está tão pertinho — ali no corredor. A porta permanece aberta. Silêncio. O barulho da chuva é abafado, nem o trovão cortando o céu chama a atenção. Sabe o que ele deve estar pensando. Tem que ser a mesma coisa que você está pensando.
Enzo, o chama. O uruguaio apoia o ombro no batente da porta, como você temia, desnudo da cintura pra cima, a camisa pesada somente enfeitando nas mãos. Olha pra ti.
Ele está pensando o que você está pensando.
O seu top cai no chão quase ao mesmo tempo que a camisa dele, quando os passos na direção um do outro, as mãos buscando pelo corpo alheio são esticadas no ar. Enzo te envolve a cintura, te traz para próximo, o suficiente para a pontinha do seu nariz encostar na dele antes dos lábios.
Você arfa, os seios prensados contra o peitoral úmido, quente. A outra mão dele vai pra sua nuca, pressiona os fios do seu cabelo nas palmas, firme. Quando desce, se junta a que vem subindo pela sua silhueta, para encaixarem ambas por baixo da sua orelha, com os polegares acariciando a sua bochecha.
Os lábios se afastam dos seus devagarzinho, estalando no último selar. Enzo demora a abrir os olhos, enfeitiçado.
— ¿Es eso lo que quieres? — sussurra, separando as pálpebras para te encarar.
Você segura no antebraço dele, a boca entreaberta, ofegante. As palavras parecem fugir da sua mente. Quer dizer que sim, que tem certeza, mas nem sabe como falar, transmitir segurança. Daí, lembra de um detalhe.
— Eu nunca fiz isso.
Ele não retrai. Nem por um segundo te passa a ideia de que se incomoda com a confissão. Pelo contrário, acaricia as suas bochechas com os polegares mais uma vez, umedecendo os lábios pra perguntar e quer que seja eu?
Você faz que sim, capturada pelo olhar alheio. Aquele brilhosinho nas íris, o castanho parecendo uma imensidão galática. O vê se afastando só pra trancar a porta do quarto, e enquanto ele caminha de volta, porra, seus dedos até formigam.
É guiada pra cama, sustenta o peso do torso nos cotovelos sobre o colchão. Da sua boca, os beijos escorregam pelo seu queixo, pelo pescoço. Vai descendo e descendo, ao ponto de beijar no vale dos seus seios. Pela primeira vez — e essa noite vai ser cheia de primeiras vezes —, sente o toque alucinante que uma língua pode causar na região. A saliva deixa um rastro molhadinho que refresca a pele, mas o calor da língua é superior. E quando a pressão ao redor dos lábios suga a carne... Ah, você vê estrelas.
O biquinho duro é maltratado. Deliciosamente arde. A palma da mão grande toma uma das mamas, retém, com uma firmeza bruta. Você comprime os lábios, quer calar a todo custo qualquer som. E Enzo nota, claro.
— Ei — levanta o olhar, o polegar indo na direção do seu rosto para pousar sobre a sua boca —, não precisa ficar quietinha... não tem ninguém em casa.
Deixa um selinho nos seus lábios e retorna a explorar abaixo. Além do busto, arrastando a boca pelo seu abdômen, pelo ventre. Puxa o cós da sua saia jeans, carrega a peça íntima junto, te revelando toda para os olhos.
Ele tem jeito para abrir as suas pernas. Sem forçar, lento, sem precisar pedir porque sabe que já tem permissão, porém quase com respeito, apreciação. Chupa o próprio polegar antes de pressioná-lo por cima do seu clitóris. Ajoelhado no chão, a outra mão segurando na sua coxa.
— Diz pra mim — murmura, levando a atenção do seu sexo inchadinho pro seu rosto. — Se toca, não? Hm?
— Sim — a sua voz ecoa baixinha, com vergonha de admitir algo tão íntimo para ele em voz alta.
A mão dele espalma no seu ventre, parece tão farta em comparação com a região. E já colocou algo aqui?
— Só meus dedos — você responde. O quadril descola do colchão, remexe no ar; uma outra resposta sua, só que à atenção que recebe entre as pernas.
— É? — reitera, o tom manso. Corre a mão pra cá e pra lá, num carícia gostosa sobre o seu ventre. — Tudo bem. Acho que vai ser um pouco diferente dos seus dedinhos, mas... — Encosta a cabeça na sua perna dobrada, sorrindo — ...vou fazer com carinho, okay?
Só que você precisa me dizer se estiver bom, vem por cima. Escora as mãos aos lados da sua cabeça, os fios de cabelo espessos recaem frente ao rosto. A correntinha de ouro fininha resvala no seu queixo, fria.
— Vai me dizer, não vai? — te pergunta. Afaga a sua bochecha, afetuoso. — Vai me deixar te ouvir. Vai ser boazinha pra mim, não vai, nena?
Você sente a face esquentando, não aguenta manter o contato visual, por isso vira a cabeça. O homem ri, soprado, admirando a sua reação. Tem plena consciência do domínio que possui em ti, aparenta estar brincando com todo o seu tesão por ele, porque não é possível...
Se coloca de pé novamente. O som metálico te chama a atenção, movendo o olhar parar o desafivelar do cinto, o corpo masculino sendo despido da cintura pra baixo. Não quer ficar olhando, feito uma pervertida, mas não consegue conter o sorrisinho, o frio na barriga. O vê duro, babadinho de vontade também, tomando a si próprio na palma da mão com a certeza de alguém que sabe o que está fazendo.
Apoia o joelho na beirada da cama, puxa o seu quadril para mais perto. Pega uma das suas pernas, elevando até que possa descansar a sua panturrilha no ombro dele. A abertura te expõe de uma maneira promíscua, de um jeito que nunca se pôs nem para si mesma.
Ele se encaixa em ti, a sensação da cabecinha deslizando de um lado pro outro pela umidade do seu corpo é instigante. De leve, escuta o barulhinho úmido, é como um orgasmo pros seus ouvidos.
Ganha um beijinho no joelho, uma mordidinha pra te fazer rir. Aquele sorriso pequeno enfeitando o rosto do homem como se quisesse te tranquilizar de algo antes de se empurrar pra dentro de ti.
Argh, você arqueja, se encolhendo todinha conforme ele adentra. É diferente dos seus dedos, da completude com a qual se acostumou. Quente, pulsante, toma conta de tudo de uma forma avassaladora capaz de te tirar o fôlego.
E quanto mais ele se debruça por cima de ti pra te abraçar, mais você se apega a ele. As unhas cravando nas costas do homem, os lábios separados num grito silencioso.
— Eu sei, meu amor, eu sei... — sussurra, a voz serena como se nem estivesse acabando contigo. — Tudo bem... — Toca no seu queixo, te fazendo mirá-lo. Os olhos castanhos parecem tão doces agora, feito mel, refletindo ternura. A expressão facial rendida praticamente igual a sua, e você fica sem saber se ele está sendo mesmo complacente ou se está caçoando do seu estado. — No te preocupes, tudo bem... — Pega na sua outra perna, guiando até que se envolva na cintura dele. Te emaranha ao corpo dele o ideal para que possa ir mais fundo, e mais fundo. Quando a falsa estabilidade te faz acreditar que não há mais nada a ser conquistado, é tomada um pouquinho mais.
O canalzinho arde de leve, os músculos magoadinhos por serem esticados de uma maneira nova. A ponta do nariz grande encontra com a sua, roça, com afeto. Ele sorri. Ri, na verdade. Porra, está rindo de você... Da sua fragilidade, do seu corpo derretido e teso ao mesmo tempo. Dos seus olhinhos cheios, como se uma lagrimazinha fosse escorrer a qualquer instante, mas o interior se contraindo deliciosamente, o próprio quadril tentando se mover por baixo do dele, buscando por mais prazer.
E assim que ele te oferece o que almeja — recuando e preenchendo tudo de novo —, você geme feito uma putinha, perdeu total a timidez que sentia até então. Aperta as pálpebras e se permite absorver o sentimento caloroso, a lentidão com que vem e vai do seu interior.
Enzo não te prenda metades, pode sair quase a ponto de escorregar pra fora, mas retorna até o talo. Vem preguiçoso mesmo, pra dar apreço, cultuar. Beija pelo seu pescoço, morde a pele, porém parece firmar a selvageria ao sentir as suas unhas arranhando-o na lombar. Daí, a mão grande envolve a sua garganta, fica ali, soberana, pesada, enquanto ele te deflora, ganha mais ritmo. Respirando com dificuldade contra o seu rosto, praticamente te obrigando a retribuir todo o contato visual. Não quer perder um segundo sequer das suas expressões de deleite, dos gemidos que escapam pelos lábios inchadinhos de beijos intensos. E quer que você presencie o regozijo na face dele, os sorrisos ladinos, canalha, de têmporas suadinhas.
O som da cabeceira na parede do quarto sobressai o choque do seu corpo no dele e da sua voz docinha lamuriando ao pé do ouvido alheio. Por um segundo, até se esquece que está no cômodo vago da casa da sua tia, cujas vizinhas são velhas uruguaias que ficam o dia inteiro em casa e, às vezes, aparecem pra jogar conversa fora. Se esquece, também, que a sua tia saiu com o marido, mas, por causa da chuva, já deve estar arranjando uma forma de voltar pra casa. Aí, quando escuta o tom alto da voz dela ecoando na sala de estar, paralisa, preocupada.
— Enzo — chama por ele, de um jeitinho que mistura o susto com a decepção que a perca de velocidade gera.
— Shh — Cobre a sua boca. Desvia o olhar para a direção da porta, feito quisesse mesmo ter certeza que não estão mais sozinhos na casa. Ao constatar, então, te envolve e manuseia. Traz pro colo, não abandona o seu interior por nada, mas te acomoda sobre as coxas dele. Segura no cantinho do seu rosto. — Mira — começa, murmurando, te olhando nos olhos —, eu sei que pedi pra te ouvir, mas agora você vai precisar ficar quietinha. E se rebolar lentinho no meu colo, a gente não vai precisar parar.
A sua mente viaja, atônita. Não foca bem no que ele diz, porque junta a adrenalina que o medo de ser pega solta no seu sangue com a manha que seu corpo libera uma vez que não o sente mais te fodendo como antes, apenas a sensação angustiante dele pulsando dentro de ti.
— Ei. — Estala os dedos na sua frente, pra capturar a atenção. Você pisca, perdidinha, e ele sorri. — Não fica assim toda bobinha, me dá muito tesão... — Tem que desviar os olhos de novo para manter o autocontrole. Suspira. — Você quer continuar, não quer? Hm? — Te assiste fazer que sim. — E eu não quero ir embora antes de te encher aqui todinha. — A mão grande espalma no seu ventre, ardente. — Então, tem que me prometer... Vai ser boazinha pra mim, não vai, mi nena?
E você não pensa duas vezes. É o carinho com as palavras, a pergunta lasciva acompanhada da possessividade dos termos, o apelidinho doce. A sua tia não sabe que ele está no quarto contigo, e ela não precisa saber. Além do mais, a chuva ainda cai forte lá fora, com certeza vai abafar qualquer mísero barulho que pudesse ecoar pelas paredes.
É com isso em mente que você move os quadris. Apoia as mãos nos ombros largos, se empenha em manter-se por cima das coxas masculinas, embora não tenha jeito nenhum pra se equilibrar nessa posição. Mas Enzo tem toda a paciência do mundo, né? É arriscado afirmar que ele ama poder te guiar, ter o controle dos seus movimentos quando segura na sua cintura com uma mão só, porque a outra pega no seu pescoço, e sussurra um assim que faz, te instruindo a subir e descer em cima dele.
E você jura, se ele quiser te ensinar mais qualquer coisa, vai aprender de bom grado, reproduzir igualzinho as orientações. Que bom saber que vocês ainda têm dias suficientes pra várias lições. Só que, até lá, você não descansa enquanto não o sente te inundando por dentro, morninho, pingando quando escorrega pra fora. Muito menos se priva de estremecer nos braços dele, de apertá-lo para descontar o prazer e ganhar mordidinhas nos ombros.
Ele acaba dormindo no seu quarto, escondido. Ficam sem graça de abrir a porta depois que a chuva passa pra que a sua tia e o marido dela possam descobrir que você estava transando com o filho da vizinha. Todo mundo queria que vocês começassem a namorar, algo fofinho, não que ele te levasse pra cama — ou tirasse a sua virgindade.
No outro dia, você espera a casa ficar vazia pra guiá-lo até a porta. As roupas dele já não estão mais tão molhadas, porém ainda com o aspecto amarrotado. Dá um beijinho na bochecha do homem, ambos trocando sorrisos, aquela plena harmonia de almas. Demoram a perceber a senhora no portão da casa ao lado.
Enzo pigarreia.
— Buenos días — cumprimenta, educado, porque você não consegue emitir um só sequer de tão paralisada. Se vira pra ti, tentando tranquilizar com um sorriso. — A gente se fala, okay? — Beija o topo da sua cabeça e sobe a rua, acenando.
Misericórdia, agora essa velha vai contar pra todo mundo que vocês dormiram juntos. Mais um escândalo envolvendo um uruguaio na sua família...
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cherryblogss · 6 months ago
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HEADCANONS
Cuidando um do outro no relacionamento (tempo de qualidade e atos de serviço)
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notinha: fiz essa miseriazinha pra suprir a falta de one shot e conteúdo aqui no blog, também tava com mt vontade de fazer umas coisas deles meio que cuidando da reader (e vice-versa) e entrando no mundo "feminino". Não sei se o título ta certo, mas eu entendo que sim😛 pretendo lançar mais hcs assim pra não deixar o blog tão na seca e pra incluir todos os homis.
avisos: fofura, relacionamento estável, muitas palavras repetidas, intimidade, o título de artigo, sentimentos românticos por argentinos, menção a sexo e outras coisas ilícitas.
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Enzo Vogrincic
Se alguém te dissesse que você um dia ia ter um sugar daddy iria soltar uma gargalhada alta na cara da pessoa. Só que hoje em dia é algo que você não consegue se imaginar sem, ou melhor, sem ter esse alguém na sua vida. Enzo com certeza se tornou uma parte essencial da sua existência desde que se conheceram em um aplicativo de relacionamentos em que você bêbada criou uma conta e passou a madrugada conversando com um cara aleatório rindo de tudo que ele falava pensando ser um truque para atrair mulheres ou enganá-las com uma foto falsa. No dia seguinte, quando acordou com uma ressaca horrível, nem pensou mais no aplicativo até ver as várias mensagens de bom dia de um tal de Enzo Vogrincic, que com o tempo, te ofereceu um acordo para ajudar nas suas dispesas no país novo em troca de companhia em festas.
Depois de quase 1 ano nessa dinâmica, tornaram o relacionamento oficial e mais sério, você hesitou no início, ainda mais pela natureza da relação de vocês e por ele ser uns bons anos mais velho. Só que, obviamente, Enzo conseguiu te convencer e conquistou sua confiança para adentrar em algo mais profundo.
Hoje comemoram um ano que em uma noite louca de solidão ambos buscaram conexão mais profunda em um app e acabaram por se encontrar. Podiam não ter a história de amor mais romântica, mas com certeza os sentimentos de vocês superavam a maioria dos namoros usuais. Por isso, Enzo tinha te levado ao shopping para fazer o que ele mais amava fazer: te mimar. Horas incontáveis em lojas de cosméticos, roupas, calçados e joias para no fim pararem em uma cafeteria onde se viram pessoalmente pela primeira vez.
Enzo pediu seu café favorito que ele memorizou desde o primeiro dia, em seguida sentando no seu lado com um braço ao redor do seu corpo te aninhando ao peitoral dele. Você se aconchegava no corpo masculino, inalando o perfume no pescoço dele e ronronando contente com a felicidade que te acometia.
"E pensar que bem aqui nesse lugar você gargalhou igual uma louca quando me viu pessoalmente." Ele fala beliscando levemente seu braço para depois acariciar. Se fazendo de ofendida, dá um tapinha fraco na coxa dele e levanta a cabeça para encará-lo.
"Para, eu fiquei nervosa. Você é muito mais bonito que eu pensava e ainda tem essa sua voz grossa." Responde movendo uma mão para pentear os cabelos longos e ajeitá-los atrás das orelhas grandinhas.
"Imagina como eu fiquei então," Ele diz soltando uma risadinha nasal e com os dedos alcançando os seus para entrelaça-los. "Você é tão lindinha e em comparação eu parecia um serviço de caridade de cuidados com idosos."
"Para com isso, você nem é tão velho assim." Responde rindo e encurtando a distância entre seus lábios, murmurando elogios entre beijos para o seu namorado.
Realmente, o semblante de Enzo não estava mais tão carregado como quando te conheceu, as olheiras sumiam aos poucos, as ruguinhas constantes na testa já não eram tão presentes e até os cabelos sedosos estavam mais arrumados que nunca aos seus cuidados. Ainda soltava um risinho lembrando do inesquecível dia que se encontraram e a mulher da cafeteria perguntou se ele era seu tio, hoje em dia já era óbvio que não tinham nenhum grau de parentesco e eram um casal. Todos podiam enxergar isso não só na maneira que se olhavam apaixonados com os olhos brilhando, mas também pela forma como se tocavam carinhosamente, como cuidavam um do outro e até como falavam entre si, era como se existisse um universo em que só vocês dois sabiam se comunicar e se entender, excluindo o resto do mundo para existir só vocês dois. E isso é tudo que importa.
Felipe Otaño
"Eu te avisei várias vezes pra retocar o protetor solar." Você diz revirando os olhos enquanto Felipe choramingava que a pele dele ardia pela milésima vez.
Passaram o dia na praia e como seu namorado adorava aproveitar ao máximo, ficou a tarde inteira jogando altinha, surfando ou nadando no mar. Claro que você também aproveitou, mas sempre ficava na sombra ou passava protetor antes de pegar mais sol, mas Felipe te ignorava sempre que você chamava ele para descansar ou passar mais creme solar.
"Ah, bebita, eu fiquei com preguiça." Ele reclama com uma voz dengosa e os lábios formando um bico enorme. Felipe estava sentado na tampa do vaso com o corpo todo molenga enquanto você estava na frente do espelho terminando de fazer sua rotina de cuidados noturna.
Você só resmunga qualquer coisa, voltando a focar no seu reflexo e em espalhar o creme no seu rosto. Entretanto não consegue se concentrar por muito tempo, já que o chororo do argentino continua e só aumenta conforme você não dá atenção até que chega um ponto que você desiste e se vira para chamar a atenção dele.
"Meu Deus, o que foi, Felipe?!" Pergunta sem paciência, mas suaviza sua voz quando vê a expressão tristonha no olhar do seu namorado. "Pipe, o que você quer que eu faça, amor?" Volta a questionar, agora se aproximando para abraçá-lo, tomando cuidado para não tocar a pele avermelhada e se contentando em acariciar os cabelos enroladinhos.
"Cuidame, porfi." Ele pede manhoso, enfiando o rosto entre seus seios e enroscando os braços fortes ao redor da sua cintura.
Você não diz mais nenhuma palavra, se soltando suavemente do abraço, o que faz Pipe reclamar, então pega seu hidratante mais potente, passa nas mãos e esfrega nas costas musculosas, atenta a qualquer sinal de desconforto do argentino, que só emitia sonzinhos prazerosos com a sua massagem e com a sensação de alívio na pele irritada. Tentando alcançar mais áreas, se inclina mais para frente, agora focando em espalhar o creme nos ombros e braços do seu namorado.
"Que bela visão." Ele murmura, sorrindo perverso e mordendo os lábios com os seus peitos bem na frente do rosto dele se remexendo a cada movimento seu.
"Para com isso, seu safado." Você resmunga, puxando levemente os cabelos da nuca dele e em seguida espalhando mais da loção pelo peitoral musculoso.
"Já era..." Felipe fala em um tom sofrido com o rosto corado agora por razões totalmente diferentes da queimadura solar, descendo o olhar para baixo, com isso, você segue o olhar e vê a elevação marcada na toalha branca, na hora torcendo seus lábios e fingindo que não sentiu seu ventre se contorce com a imagem pecaminosa.
"Mas você não tem jeito mesmo. Depois reclama quando eu hesito em fazer massagem em ti." você diz com uma decepção falsa, balançando a cabeça em negação e se aproximando para dar um beijo demorado nos lábios carnudos. Felipe geme satisfeito, segurando seu rosto com as duas mãos grandes e sorrindo ao terminar o beijo com selinhos rápidos, depois esfregando o nariz no seu.
"Não tenho culpa se eu sou o homem mais sortudo do mundo."
Agustin Della Corte
Sempre ficava ansiosa quando ia assistir aos jogos de rugby do seu namorado Agustin, mas o pós-jogo era mais especial para você do que a vitória ou derrota. Todo fim de partida ele corria na sua direção na arquibancada para te abraçar ou em comemoração ou em busca de consolo, pois sabia que você estaria lá para ele não importa o resultado. Além disso, os cuidados que ele tinha ao chegar em casa, tomar banho e se alimentar te dava um sensação tão quentinha no coração, de sentir que realmente pertencia ao lado dele e ambos eram o verdadeiro lar um do outro.
Apesar de todos os pontos altos do seu relacionamento, tinha uma parte que você tinha noção ser incomparável: o jeito que vocês são tão íntimos. Não se tratando só do aspecto sexual, mas sim, de ter cumplicidade e uma conexão incrível. Por isso, lembra logo no início do namoro de vocês como Agustín tinha receio de te pedir carinho e certas coisas, ele vinha de um relacionamento complicado e muitas vezes você que incentiva ele a sempre expressar o que ele deseja.
"Bem aí, amor." Ele geme ao sentir suas mãos pressionarem e massagearem a panturrilha dolorida depois do jogo intenso. Vocês já tinham essa rotina há alguns meses onde após todo jogo você massageava os músculos cansados e tensionados do uruguaio.
"Tá se sentindo melhor?" Pergunta se debruçando para deixar um beijinhos no meio das costas dele enquanto Della Corte se mantia deitado de bruços durante a sua massagem nos membros posteriores dele. Era uma delícia tocar no corpo forte e gigante do seu namorado, ele era ao mesmo tempo tão macio e rígido, quase todas as vezes as noites de pós-jogo terminavam em sexo só pelo tanto que você ficava fogosa e desesperada, se esfregando nele igual uma gatinha.
"Sim, cariño, só você mesmo pra me deixar bem." Diz afetuosamente se virando um pouco e pegando uma das suas mãos para dar um beijo demorado com os lábios em um sorriso contente e relaxado.
Você sente o rosto esquentando com o elogio e a forma que ele te olhava com tanto amor e paixão. Nunca tinha vivido algo assim tão intenso e confortável, Agustín mudou totalmente a sua visão sobre o que realmente era estar apaixonada e ser amada.
"Vira de novo aí pra eu terminar aqui e nós irmos dormir." Fala acariciando o rostinho dele com as costas da sua mão e voltando a descer os toques pelo ombros torneados.
Colocou um joelho em cada lado do quadril dele para poder desfazer os nós nos músculos mais precisamente. Na hora que você senta nas coxas gigantes, agora pressionando os dedos com mais afinco na pele dele, Agustin geme e se arrepia ficando tão fogoso quanto você.
"Ay, amorcito... Acho que quando você terminar aí a gente não vai ir dormir não."
Rafael Federman
Cólica era uma coisa do demônio. Era só isso que Rafael escutava nas últimas duas horas sair da sua boca desde que sua menstruação desceu. Era o primeiro mês de namoro de vocês que isso tinha acontecido e Rafa ficou totalmente perdido quando do nada você mudava de humor ou comia tudo que via pela frente durante o fim de semana que você passou no apartamento dele. Até que na madrugada de domingo para segunda, ele acordou no meio da noite com você saindo toda emburrada do banheiro e indo se aconchegar no corpo quente dele, murmurando mal humorada que sua menstruação tinha descido.
Toda hora você se contorcia o que tirou o sono de ambos, ainda mais com seus constantes sons de dor que ele não aguentava escutar porque só queria te ver bem de novo. Mesmo sabendo que era normal acontecer isso com mulheres nessa época do mês, não podia evitar quase lagrimar junto contigo a cada choramingo seu. Por isso, quando você desmaiou de exaustão depois de tomar um remédio que ele tinha e servia para dores menstruais, ele se dedicou a pesquisar na Internet tudo o que poderia fazer para te ajudar a melhorar.
Te deixando deitadinha na cama confortável, com o ar ligado e as janelas fechadas para não te incomodar, logo Rafa se apressa para ir no mercadinho e farmácia comprar tudo que precisa para cuidar de ti.
Algumas horas depois você acorda com o seu namorado acariciando suas costas te oferecendo mais uma pílula, uma bolsinha de água quente e uma tigela com frutas geladas cortadas em cubinhos junto com alguns chocolates. E claro que, como uma mulher sensibilizada pelos hormônios da menstruação, lágrimas imediatamente brotaram nos seus olhos, o que fez a expressão de Rafa mudar de calma para preocupada em milissegundos.
"O que foi, querida? Você não gosta disso? E-eu comprei mais umas coisinhas caso você não queira comer isso?" Ele pergunta limpando com os polegares as pequenas lágrimas que haviam escorrido pelo seu rosto.
"Não é isso, amor." Respondo com a face corada tanto pelos sentimentos como pelo choro repentino. "Eu só... nunca fui tratada assim e ver que você fez tudo isso sem eu pedir me deixa emocionada. Ai que vergonha chorar fácil assim." Finaliza assoando o nariz no guardanapo que Rafa colocou na bandeja com todas as coisas que preparou para ti. Ao escutar suas palavras, ele balança a cabeça repetidas vezes, fazendo um sonzinho baixo para te tranquilizar.
"Não precisa se preocupar, minha princesa. Eu faço tudo o que eu puder para te ver bem. Não fique envergonhada de demonstrar sentimentos perto de mim, eu aceito tudo que vier de você e fico feliz em ser a pessoa que te acalma nesses momentos." Ele diz acariciando seu rosto como se fosse uma obra de arte rara, os olhos azuis vidrados nos seus com uma compaixão que nunca sentiu. Sabia que no fundo os dois queriam dizer aquelas 3 palavrinhas capazes de mudar tudo, porém, era muito cedo e com certeza aquele não era o momento, apesar de Rafa nunca se sentir tão apaixonado quanto pelo seu jeitinho manhoso ao se aninhar nos braços dele com a mão grande massageando seu ventre. Um dia confessariam o que significava aqueles pequenos gestos que significativam mais que tudo no mundo.
Matias Recalt
"Matias, para!" Você ralha batendo na mão do seu namorado que não te deixava em paz desde que você saiu do banho e começou a se maquiar. Iam para um festa mais tarde e o Matías não parava de mexer em cada uma das suas maquiagens, perguntando tudo ou dando a opinião dele sobre o que achava de cada uma.
"Eu só quero ver a cor desse de perto, mor." Ele diz voltando a pegar o blush que estava na sua mão. "Como pode ser roxo e ficar meio, sei lá, rosa, cara, isso não entra na minha cabeça." Continua falando sujando mais ainda a pele clara do braço dele com vários tons e cores de maquiagem, pois tudo o que você passava ele ia lá e passava no próprio corpo, com certeza atrasando ainda mais vocês dois já que ele nem se quer tinha começado a se arrumar.
"Matias, por acaso você ia usar algo roxo na sua bochecha? É só colorimetria." Responde tentando voltar a se concetrar em passar o lápis preto na sua linha d'água sem furar seu olho, que acompanha os movimentos do garoto mais um vez mexendo na sua necessaire agora pegando um curvex e franzindo o cenho tentando pensar para que caralhos servia isso.
"Mo, isso aqui é um daqueles bagulhos de tortura medieval por acaso? Não sei onde você usaria isso." Matias fala observando o objeto em todos os ângulos e colocando um dedo na abertura para em seguida fechar chiando de dor assim que sente o aperto forte. "Carajo, isso aqui é coisa do demônio com certeza."
Você morde os lábios para tentar conter um sorriso bobo, porque era impressionante como mesmo te aborrecendo, Matias continua sendo o homem mais singular e fofo aos seus olhos. Fixando seu olhar no espelho, dando um último ajuste nas suas sobrancelhas enquanto seu namorado ainda se mantinha distraído com os seus itens de beleza.
"Vem cá, deixa eu te mostrar como funciona." Diz se virando na direção dele que te entrega o curvex com uma expressão desconfiada. "Fecha os olhos." Comando segurando o rostinho atraente dele com uma mão na mandíbula.
"Que? eu não, vai que você coloca isso no meu mamilo e gira. Não gosto dessas coisas, princesa." Ele fala em um tom enojado, retraído, depois apoiando as mãos nas suas coxas para brincar com os fiapos da sua saia jeans.
"Matias, para de graça e me obedece logo." Ralha com rispidez, apertando as bochechas branquelas levemente para tentar manter a atenção dele.
"Tá bom, mas só porque você é muito linda e eu gosto de obedecer mulher bonita." Ele fala com um sorriso malicioso ao te ver estremecer quando as unhas curtinhas dele arranham sua coxa exposta, então, fecha os olhos e respira fundo.
"Seus cílios são bem curtinhos, acho que vai ficar muito bom em você." Diz se aproximando e prendendo os fioszinhos marrons na curva do objeto para dar uma definição e levantanda nos cílios do seu namorado. Quando termina de fazer dos dois lados, distribui um beijo em cada bochecha e por fim no nariz grande.
Quando você diz que ele já pode abrir os olhos, Matias abre com cautela como se fosse ter alguma grande mudança, após isso, procura o espelho mais próximo, se olhando e tentando ver a diferença.
"Ok, não mudou porra nenhuma." Reclama inclinando a cabeça em vários ângulos para tentar ver se realmente tinha mudado algo.
"É porque eu acho que funciona mais com cílios postiços." Você explica grudando a sua bochecha na dele e encarando o reflexo de vocês dois juntinhos no espelho com um olhar apaixonado. "Ei, mas até que deu uma levantanda nesse seu olhar caído de maconheiro."
Valentino Alonso
Com certeza seu dia favorito da semana era sábado, não só por ser um dia de folga em meio ao caos da semana agitada, mas também porque era o dia que você ficava o tempo inteiro junto com o seu namorado. Saíam há 4 meses, porém só tornaram as coisas oficiais no último mês tentando ir com calma e respeitar o tempo de ambos.
Só que, na maioria das vezes, você só queria mais e mais de Valentino e vice-versa. Por isso, combinaram que todo fim de semana se dedicariam exclusivamente um ao outro, aproveitando os dias lentos e preguiçosos para fazer o que queriam juntos. Hoje a programação estava um pouco mais animada já que ambos acharam que seria totalmente tranquilo passar o dia jogando mario kart, mas claro que seu lado competitivo não deixaria isso ficar assim.
"Valen! Isso não é justo! Eu ia ganhar." choraminga estressada quando pela milésima vez - um exagero, foram só umas 3 - Valentino joga um casco assim que você chega perto de cruzar a linha de chegada. "Assim nem dá vontade de jogar com você me sabotando."
"Bonequinha, eu só faço o que é preciso pra ganhar, ué." Ele responde rindo da sua raiva, sabia que não era algo grave, mas você não sabia perder de jeito nenhum, o que ele acha adorável. "Além disso, você não teve pena de mim com o fantasminha."
"Você perde pra bot e vem me culpar. Essa vai ser a última pra acabar contigo logo." Bufa irritada dando início a mais uma partida prometendo que seria a última.
Valentino gargalha abertamente com a sua ameaça vazia. Você só grunhe e lança um olhar raivoso na direção dele, escolhendo um outro personagem para tentar ganhar dessa vez. Por mais que se apaixonasse por ti em momentos que era carinhosa e gentil, não podia evitar sentir o coração acelerar mais ainda com o seu lado mais esquentadinho, mesmo quando era direcionado a ele.
"Vai rindo que daqui a pouco vai ficar sem namorada e sem video game que eu quebro tudinho."
Como esperado, apesar dos outros competidores no lobby, seu namorado guardou todos os itens para usar em você, adorando como a cada um podia ver seu ódio aumentando. Na hora que ele ia cruzar a linha de chegada na última volta, percebe que sua você estava sentada toda torta no sofá com o rosto emburrado, os olhos magoados fixos na tela, por isso, desacelara e se permite cair na penúltima curva. Na hora, você se ajeita começando a falar rapidamente como ele era ruim e quando finalmente você ganha a corrida na hora dá um pulo, largando o controle para bater palminhas animadas.
"Ai, como você é ruim, Valen." Se espreguiça com um sorriso gigante, em seguida apoiando as pernas nas coxas dele que só acaricia seu joelho. "Não segura a onda em uma curvinha, não é a toa que sempre eu tenho que dirigir quando vamos pra estrada." Zomba passando as unhas pela barba do argentino.
Ele tenta, mas não segura o riso com a sua rápida mudança de humor. Ele te adorava não importa seu temperamento, isso só o fazia ficar mais apaixonado ainda pelo seu jeitinho único. Ainda mais que Valentino sabia que você na verdade era péssima na maioria dos jogos de corrida e quando ganhava era pura sorte.
"É... eu acho que o feitiço voltou contra o feiticeiro." Ele fala saindo do jogo, mas na hora você o interrompe. Valentino sentiu um arrepio percorrer a coluna com a antecipação de qual seria sua próxima ideia.
"Não, não desliga! Agora eu quero jogar mario party." Fala animadamente já pegando o controle dele e configurando a partida para vocês dois.
Se ele quase ficou sem escutar com seus gritos no mario kart, não conseguia nem imaginar o que o aguardava em um jogo de sorte. Entretanto, não podia mentir, estava ansioso por todo momento que viveria contigo.
Esteban Kukuriczka
O seu namorado sempre busca novas formas para te animar ou mudar um pouquinho a rotina monótona que vocês tinham. No entanto, estava meio hesitante com a última ideia dele. Quando Kuku chegou com a proposta de aulas de dança para casais não conseguiu entender bem o que ele queria com isso e como ele pensou que seria uma boa. Não que você fosse péssima ou algo assim, mas aulas de danças para casais? Com Esteban que tropeça em todo lugar e até calçadas uniformes? Não sabia se isso iria curar todas as suas feridas internas com o tanto que te faria rir ou se iria te estressar ainda mais com os pisões constantes no seu pé.
Foi dito e feito. Desde a primeira aula Esteban mais pisava no seu pé do que no chão e ainda se atrapalhava todo quando ia te girar. Mesmo com as inúmeras vergonhas que ele te fazia passar, nunca sorriu tanto na sua vida quanto naquela horinha que passavam mais tentando do que realmente dançando. Eram momentos que te faziam ansiar pelo amanhã e criavam uma intimidade inigualável.
Depois de dois meses nas fracassadas aulas de dança, Esteban sugeriu uma coisa um pouco mais normal: aulas de confeitaria para casais. Apesar de saber cozinhar ambos não eram tão bons com sobremesas, por isso estavam dispostos e animados com a premissa. Só que, claramente, seu namorado cometeu um erro na hora da inscrição e colocou vocês em uma turma de intermediários, o que foi ainda mais engraçado do que as aulas de dança, pois a discrepância entre a sobremesa de vocês dois para os outros casais era evidente. Ainda mais que Kuku se recusava a usar o óculos dele afirmando que ainda enxergava bem e na hora da receita as medidas saiam totalmente incorretas.
Em comemoração ao fracasso de vocês em tudo que tentaram fazer, Esteban planejou um jantar no restaurante mais elegante da cidade afirmando que mereciam comer algo bom depois de tantas bolos com sabores intragáveis.
Agora, ambos secavam as lágrimas ao relembrar da vez que Esteban foi te girar e acabou te fazendo cair de bunda no chão.
"Sério, você é a pessoa mais sem coordenação que eu conheço e inventa essas coisas." Fala tocando o próprio rosto para massagear as bochechas que doíam de tanto rir do argentino.
Esteban estava adorável com as bochechas coradas, os olhinhos escuros reluzindo as luzes quentes do lugar e o amor por você, os cabelinhos loirinhos arrepiados com a umidade do ar e todo o resto dele que o tornava o homem perfeito aos seus olhos. Quando as risadas param, sente seu rosto corar por razões diferentes, agora que Esteban ficava sério te fitando com um olhar intenso que você não conseguia definir, mas te fez se sentir como se ele estivesse avistando uma divindade.
"Eu nem sei por onde começar isso, mas eu faço todas essas coisas com um propósito. Tenho certeza que quero e vou passar o resto da minha vida ao seu lado e se você permitir claro. Desde que te conheci senti que algo dentro de mim mudou, eu nunca estive tão bem e feliz como quando estou contigo. Nem sei o que falar mais, além do quanto te amo, o que nunca saberia definir em palavras e mesmo se soubesse não seria suficiente." Esteban fala devagar de vez em quando se atropelando nas palavras para então segurar sua mão em busca de forças e apoio, o que você cumpre acariciando os dedos grandes enquanto tentava não se emocionar com a declaração súbita de paixão. "Casa comigo, princesa?"
Simon Hempe
"Ai, Simón, eu não aguento mais." Você choraminga se apoiando dramaticamente na parede da academia. Desde que Simón te convenceu a malhar junto com ele todos os dias era a mesma história. Por ser noiva dele, pensou que talvez ele fosse pegar leve contigo quando você começasse a reclamar do peso ou do exercício. Tinha vontade de esganar ele todo dia quando ele aumentava a carga ou te mandava fazer mais repetições. Pelo menos quando chegava em casa você mostrava quem realmente comandava a relação.
"Ontem você não tava reclamando quando quase esfolou meu pau de tanto sentar, princesa." Simon sussurra apertando sua cintura e dando um beijinho no seu ombro exposto. Na hora que ele termina a frase, você se vira para encará-lo com os olhos arregalados com as safadezas que ousava dizer em um local público. Apesar de odiar quando Simon te pegava desprevinida com esses comentários sujos, não podia evitar sentir suas pernas fraquejarem por outros motivos além da musculação.
"Você tá louco? Já pensou se alguém escuta essas safadezas que você fica falando em público." Ralha com o argentino que só ri da sua reação exagerada. Ele adorava quando você ficava toda exaltada e fogosinha com as indecências que ele falava pra ti no meio da multidão. Só a sua reação já entregava que ele falou algum tipo de impureza no seu ouvido. Honestamente, Simon estava apreciando cada minuto que passava contigo, mesmo que fosse só reclamação e queixas da sua parte na maioria do tempo, mas pelo menos se viam e ele escutava sua voz, via seu rosto e te tocava. Sabia que não bastava só te pedir em casamento, tinha que continuar te conquistando a cada dia e te manter por perto. Simon não tinha um medo maior do que te perder.
"Louco eu vou ficar se você reclamar mais um vez. Aliás, você não engana ninguém com essa sua carinha, sei que adora quando eu falo safadezas." Ele diz com um sorriso perverso, dando um tapinha no seu quadril e apontando para você voltar para a cadeira de elevação pélvica onde tinham parado os exercícios depois de você pedir uma pausa que já durava 10 minutos.
Podiam passar 2, 3, 4 e até 5 horas na academia, mas Simon realmente não se importava. Mesmo com esse tempo todo juntos, quando ele viaja ainda sentia muito a sua falta, quando ia a qualquer lugar sem você não podia evitar ficar te mandando mensagens e não conseguia se separar de ti em nenhum momento, mesmo com distâncias físicas. Era desesperador para o moreno qu as vezes até quando você estava do ladinho dele, ele sentia saudade.
"Bora, doçura, prometo que quando chegar em casa vou fazer massagem no corpo inteiro" Ele fala te guiando para deitar novamente e posicionando a barra com os pesos no seus quadris, nem liga para o seu rosto emburrado que já tinha amolecido com as promessas dele, mas ainda sim, se encontrava com um bico birrento. Em seguida, se abaixa para sussurrar no seu ouvido: "Te massagear todinha com a minha língua."
Fran Romero
Lembra como quando entrou na faculdade pensando como seria sufocante nunca mais ter amigos próximos e ter que lidar com as coisas da vida adulta, caminharia uma estrada solitária até conseguir o tão almejado sucesso profissional. No entanto, não contava com a existência da melhor pessoa que podia conhecer, o seu atual namorado Francisco, que pelos mais próximos e íntimos gosta de ser chamado de Fran.
Desde o momento que se viram você sabia que seriam uma dupla imbatível, primeiro no tanto que se entendiam mesmo se conhecendo a pouco tempo e segundo porque ambos sentiam a conexão intensa. Fran era uns anos mais velho que você, pagava uma matéria contigo e colocou como objetivo pessoal se aproximar de ti na hora que te viu entrar na sala. Era tão bonita e carismática que ele não conseguia tirar os olhos da sua pessoa.
No início você hesitou, pois do nada ter um homem gigante te observando te intimidava um pouco, mas depois que ele abriu a boca e contou a melhor piada que você já ouviu sentiu toda a tensão sumir do seu corpo. A partir daí se tornaram inseparáveis até um dia Fran admitir que sentia muito mais do sentimentos amistosos por você, o que te deixou receosa porque Fran era seu melhor amigo e perder isso por causa de uma paixão te causava náuseas, entretanto Fran te passava uma segurança sem igual e era extremamente persuasivo, então começaram a namorar o que foi talvez a melhor decisão da sua vida. Não só tinha um parceiro romântico e sexual incrível, mas também tinha um melhor amigo que fazia tudo contigo e por ti.
Por exemplo agora, após passarem o dia em uma lojinha de produtos de skin care estavam ambos deitados na sua cama com máscaras faciais de remoção de cravos e outros n benefícios que vocês nem ligavam de verdade.
"¡Ay, gordis! Agora que lembrei da sua roupa nova, experimenta pra mim, porfi." Fran fala de repente se levantando, indo até as sacolas de compras de vocês e retirando o conjunto que ele te incentivou a comprar.
"Não sei, Fran." Responde baixinho, um pouco insegura, pois sabia que na emoção da compra nem se lembrava como a roupa evidenciava áreas do seu corpo que particularmente você não gostava muito de mostrar por vergonha. "Acho que eu vou trocar ou devolver, sei lá." Fala dando de ombros e fingindo estar interessada na milésima temporada de real housewives que Francisco te fazia assistir.
"Que? Não! Sério, vai ficar perfeito em você com esses peitos e essa bunda só imagino-" Ele começa a tagarelar animado até prestar mais atenção na sua expressão meio melancólica. Dificilmente, você se sentia insegura desde que começou a namorar Fran, mas mesmo assim de vez em quando pensamentos obscuros sobre a sua aparência te assombravam. "Vem cá, gatinha." Ele te chama em um tom mais calmo e com a mão estendida na sua direção.
Relutante, você levanta da cama se sentindo mais ridícula ainda de ter estae com uma máscara preta na cara. Assim que você se aproxima o suficiente, Francisco te puxa para os braços dele, descendo o zíper do vestido que você usava lentamente. Ele ajeita seu cabelo ao redor do seu rosto, depois de subir a saia pelas suas pernas com uma certa dificuldade nos quadris e coloca o top pela sua cabeça ajustando ao redor da sua cintura.
"Eu amo minha bonequinha." Ele cantarola depois colocar a roupa inteira e te empurrar para a frente do espelho grande no quarto. Seus olhos vagam por todos os defeitos que encontra, pensando como sua celulite na perna aparecia, sua barriga se sobressaia a roupa e seus ombros pareciam largos demais para as alças delicadas.
"Para, Fran." Fala tentando empurrar as mãos do argentino para longe das áreas que você não queria atenção.
"Não, não, gatinha." Ele ralha te segurando e pegando seu queixo para te fazer encarar o reflexo de vocês dois. Era realmente adorável olhando por esse lado. Seu namorado alto e magrelo quase te engolindo com o tamanho dele, as mãos grandes segurando sua cintura, os olhinhos verdes te admirando como se você fosse a criatura mais perfeita do mundo. Pareciam perfeitos por mais que as inseguranças surgissem aos olhos dos outros talvez não parecia que você se odiava em certos momentos.
"Eu sei que elogios não consertam o jeito que sua cabecinha funciona, mas aos meus olhos você é perfeita. Cada partezinha sua foi feita para apertar, fazer carinho, elogiar e amar, amorcito. Não pra odiar e xingar. Onde você vê defeitos, eu enxergo o amor da minha vida existindo. Meu maior desejo é te ver feliz e eu te adoro independente do que sua cabeça diz." Ele fala matendo os olho vidrados nos seus pelo reflexo. Sua mente relaxando devagarinho, porque realmente era um fato o que Francisco fala, mesmo que você fale que odeia suas pernas ou barriga, ele já estava apaixonado por ti e não teria qualquer fala sua que faria ele mudar de ideia. Depois de um tempo, você deita a cabeça e descansa o corpo no peitoral dele. "E eu sou teimoso demais, gordis, pode checar tá no meu signo e significado do nome Francisco." Ele fala risonho enquanto afaga sua cintura, em seguida fazendo cócegas no seu corpo até você soltar a gargalhada que segurava. Talvez não fosse tão difícil assim aceitar que você podia ser amada.
Agustin Pardella
Antes de conhecer Pardella suas férias eram sempre monótonas ou dias que você passava em casa assistindo qualquer série do momento por horas e horas. Agora sua vida era regada de aventuras, todo fim de semana ou toda folga, seu marido inventava alguma atividade ou um novo lugar para conhecerem mudando totalmente a forma como você via o mundo. Ter alguém tão especial te tirando da zona de conforto para viver mais e aproveitar a vida em boa companhia é algo que nunca pensou que conseguiria ter. E ficava mais feliz que nunca que essa pessoa é um homem que faz de tudo por ti, se declarando e demonstrando todos os dias como é extremamente apaixonado por você.
Apesar de você ser uma pessoa metódica e que gosta de sempre estar envolvida em todos os planos, se sentia confortável deixando tudo nas mãos do argentino, que adora cuidar de você e te trata como uma princesa. Agustín cuidava minunciosamente de todos os detalhes deixando sua cabecinha descansar e ficar relaxadinha só se importando em se divertir.
Por isso, nas suas férias de verão ele programou uma viagem para uma ilha paradisíaca onde fariam várias atividades ao ar livre - apesar das suas reclamações - para se conectar com a natureza e um com o outro a um nível mais profundo. As vezes, sentia que já estavam em perfeita sintonia, no entanto, seu marido te provava várias vezes que podiam se apaixonar mais e mais a cada dia.
Hoje era o último dia da viagem e Agustín planejou um simples passeio de barco para conhecerem o outro lado do litoral. Como seu homem sabia fazer de quase tudo, claro que o argentino pilotou e comandou a embarcação sozinha. Devia admitir que não acreditava que seu marido podia ficar mais lindo até vê-lo todo a caráter andando pelo barco.
"Do que precisa, capitão Pardella?" Pergunta bebericando a taça de champanhe enquanto ele se aproximava para sentar do seu lado no pequeno sofá da área externa do barco.
"Preciso da minha segunda em comando, comandante Pardella." Diz amorosamente com os olhos verdes brilhando ao colocar o chapéu de marinheiro na sua cabeça e se aproximar para dar um beijinho na ponta do seu nariz.
Você sorri, corando com a demonstração de afeto do seu companheiro. Mesmo depois de todos esses anos ele te deixava de igual uma adolescente apaixonada recebendo atenção do garoto que gostava.
"Dá pra gente mergulhar aqui, princesa, aí depois posso preparar mais uns drinks pra você enquanto voltamos." Ele fala colocando suas pernas bronzeadas no colo dele, massageando suavemente seus pés com as mãos firmes e carinhosas.
Manhosa, você se espreguiça todinha com um suspiro extasiado, murmurando baixinho uma confirmação para o seu marido. Em seguida, move as mãos para dedilhar as tatuagens no peitoral avermelhado pelo sol, tracejando o desenho como sempre fazia, já era uma mania sua e Agustín amava sentir seus dedinhos apreciando cada partezinha da pele dele.
Soltando seu pé, Pardella sussurra que sentiu saudades dos seus lábios e implora por um beijinho seu, o que você alegremente dá, sem pressa, pressionando seus lábios nos dele, gemendo baixinho com a sensação reconfortante de beijá-lo. Sua mente nunca esteve tão relaxada escutando os sons da natureza ao redor, como os pássaros cantando e o barulhos das ondas quebrando na areia junto com a sensação deliciosa das mãos e boca do seu esposo te tocando com tanto carinho. Pardella percorria seu corpo quente com as mãos gigantes ao inclinar a cabeça para provar ao máximo dos seus lábios com um gostinho suave dos resquícios de álcool do champanhe.
Mesmo com ambos ansiosos pelos planos que tinham para aquela tarde, não conseguiam sair da bolha de intimidade que criaram no meio do mar. Para outros poderia parecer que estavam perdidos, mas vocês sabiam que estavam onde pertenciam: nos braços um do outro.
Fernando Contigiani
Com certeza o sexo entre você e seu namorado era um pouco fora do habitual, te fazia ficar enlouquecida e burrinha mesmo antes dele sequer te penetrar. Só que sua parte favorita definitivamente era o pós. Fernando podia te amarrar, xingar, espancar até sua pele arder ou qualquer uma das outras coisas que você pedia para ele fazer contigo, mas no fim, sempre cuidava de ti como se fosse o ser mais delicado do mundo, o que aos olhos dele era um fato.
"Vem tomar banho comigo, princesa." Fernando diz depois de recuperar o fôlego e dando um beijinho na sua testa. Você só responde com um resmungo sonolento, fechando os olhos e deitando a cabeça no peitoral do mais velho. "Vamos logo, eu te carrego, vai." Ele fala com a voz rouca em meio a um bocejo enquanto acaricia sua cintura.
Por mais que estivesse esgotada sabia que não seria prudente deixar toda aquela bagunça e sujeira no seu corpo até amanhã já que ambos não iriam trabalhar e com certeza acordariam tarde. Então, se senta na cama, esfregando os olhos e fazendo um biquinho para ele. Fernando estica os braços acima da cabeça, em seguida se sentando e segurando sua mão para dar um beijinho, depois te puxando para mais perto dele conforme se colocava de pé.
"Segura no meu pescoço, minha querida." Ele comanda prontamente posicionando seus braços ao redor dos ombros torneados e te impulsionando para pular no colo dele, o que você faz com um suspiro assustado mesmo sabendo que ele nunca te deixaria cair.
Fernando te carrega cantarolando baixinho até o box do banheiro, onde continua te apoiando com um braço forte enroscado no seu quadril ao mesmo tempo que ligava o chuveiro com a mão livre. Garantindo que você conseguia firmar os pés no chão sem tremer, Fernando te solta e se vira para pegar o sabão, seguidamente espalhando nas mãos e então nonseu corpo suado. Ele te põe embaixo do água, com cuidado para não molhar seu cabelo a essa hora da noite,ensaboando todo a sua pele evitando esfregar áreas sensíveis pelas mordidas e tapas que te deu. Na hora que ele termina de te lavar e ia te embolar na toalha para poder se limpar também, você nega com a cabeça, pegando um pouco do sabão dele e passando pelo corpo alto e forte. Seu namorado fecha os olhos, aproveitando o toque suave das suas mãozinhas limpando-o e massageando os músculos cansados.
Quando ambos se dão pro satisfeitos depois de alguns beijos embaixo do chuveiro, Fernando coloca o roupão em você e nele, agora te direcionando até a pia para escovarem os dentes. Depois disso, ele abre sua gaveta de produtos para a pele, separando aqueles que sabe serem parte da rotina nortuna.
"Fecha os olhinhos e vira pra mim, amor." Ele te orienta abrindo cada produto e deixando na bancada prontos para passar em ti. Na hora que você o obedece, Fernando começa a suavemente aplicar os cremes e seruns em ti, cuidadosamente massageando sua pele com os dedos grandes.
Ambos saem do banheiro prontinhos para só colocar uma roupa e dormir. Já sabia que Fer também cuidava disso, portanto, só se sentou na cama, observando ele pegar no closet uma camisa do River Plate para você e um short fino para ele. Após se vestir ele vai até você tirando o roupão e pendurando no banheiro, logo voltando para colocar a camisa de time pela sua cabeça e amarrar seus cabelos em um rabo de cavalo frouxo do jeito que você gosta para se deitar.
"Espera um pouco aí, bebê, já volto para deitar contigo." Ele diz dando um selinho nos seus lábios e indo até a sala ver se tudo estava trancado.
Nesse meio tempo, você já estava se aconchegando nos lençóis quentinhos que Fernando também tinha trocado. Sua cabeça e corpo totalmente calmos e com uma sensação de paz indescritível que você só sentia quando estava com o argentino.
Fernando não consegue evitar um sorriso ao ver sua carinha sonolenta no meio dos lençóis, encarando-o enquanto suas mãos batiam no travesseiro dele pedindo que se apressasse para deitar.
"Ficou com saudades foi?" Ele pergunta risonho ao se deitar, te trazendo para deitar no braço dele e se deliciando com a forma carente qur você logo o abraçou. "Não precisa se preocupar, eu vou sempre estar aqui, princesa."
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tecontos · 1 month ago
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Acordei com fogo, e tive a melhor foda da minha vida! (19-01-2025)
By; Emanuelle
Oi me chamo Emanuelle. Domingo eu acordei suando, ofegante .. Excitada .. Molhada.. Muito molhada. Acabara de ter um sonho incrivelmente quente, onde eu estava nua, amarrada numa cama e vendada, sem poder me mover, toda aberta, e um homem incrivelmente sexy chegava e me torturava com sua língua .. Beijava minha boca, descia para meu pescoço, seios, lambia o bico dos seios, mordia de leve, descia para a barriga … Eu fica excitada, na expectativa de gozar na boca daquele desconhecido, mas ele voltada e beijava a minha boca novamente. Uma tortura realmente cruel!
Meu corpo contorcia de tesão, e então, no sonho, aquele homem começava a me chupar de forma bem carinhosa, passando sua experiente língua sobre o meu clitóris, descendo para a entrada da minha vagina, introduzindo a língua dentro de mim, sugando minha buceta encharcada de tanto tesão .. Abria ela com os dedos, e com os lábios sugava toda a extensão da mina vagina quente, pingando … E então, quando estava quase gozando, introduzia dois dedos, me masturbando com força .. E eu gozava .. De forma intensa …….
Por isso, acordei molhada de suor, quente, e com o coração palpitante!!
Me toquei e me surpreendi com a temperatura que estava minha buceta, e a forma como ela contraia contra a minha mão, pedindo um pau dentro dela .. Urgentemente.
Meu noivo dormia do meu lado .. Tranquilamente…. Porém, não por muito tempo.
Comecei a toca-lo, livrando ele de cobertas, deixando nu, pronto para mim usar como quisesse. Ele nem se moveu! Passei a mao por todo seu corpo, sentindo a pele morna, pulsação normal .. Desci as maos para seu membro que também dormia!!! Frustrante!!! Então, comecei a beija-lo, lambendo cada centimetro do seu corpo .. Estava em cima dele, e esfregava minha buceta quente e molhada naquele pau que ja começava a acordar.
Finalmente cheguei no membro quase acordado dele. Coloquei todo na boca. Estava derretendo de tanto tesão.. Suguei, lambi, beijei… Demorei um bom tempo dando um bom banho de lingua completo.. Deixando ele todo babado. Meu noivo se movia .. Estava dormente ainda, mas gemia com a sensação que proporcionava à ele.
Estava finalmente duro! Duro do jeito que gosto .. E eu estava amando sentir ele na minha boca .. Ele ja estava lubrificado, soltando o primeiro liquido antes do esperma sair… Meu noivo segurou minha cabeça, e começou a guiar o ritmo daquele boquete.. Mas jamais eu deixaria ele gozar naquela hora .. Não agora ..
A essa altura do campeonato, eu estava sentada sobre a perna dele, e todo o local estava molhado . Eu realmente estava pingando de tanto tesão!
Ele percebeu isso! Me perguntou o que havia acontecido, mas eu não queria conversar, nem contar .. Eu queria ele dentro de mim .. Estava urgente .. Então, sentei de costas para ele, guiando ele para dentro de mim, lentamente .. Quase gozei só de sentir a penetração quente, demorada .. Comecei a cavalgar devagar.. Ele sentou .. Segurou meus seios, apertando, fazendo com que o pau dele enterrasse todo dentro de mim .. Nesse momento tive meu primeiro orgasmo .. Apoiei minha cabeça no ombro dele, e ele me beijou enquanto eu gritava seu nome.
Mas aquele orgasmo so aumentou meu fogo .. E o dele também ..
Estava deitada, me recompondo, quando ele foi na geladeira e trouxe uma forma de gelo. Rsrs.. Nenhum gelo do universo, nem uma geleira, iria ser capaz de apagar o fogo que estava me consumindo naquele momento!! E ele sabia disso ..
Com uma pedra de gelo na mao, começou a passar pelo meu corpo, que estava fervendo. Era incrivel. A reação do choque era extremamente excitante. Ele passou sobre meus seios, barriga, e deixou o gelo derreter um pouco sobre minha virilha .. Eu quase estava gozando de novo so com essa sensação.. E ele se divertia ..
Depois, pegou uma nova pedra de gelo e introduziu dentro de mim .. Fui à loucura .. Uma segunda pedra de gelo e enfiou dentro do meu cuzinho .. É indescritivel o que senti.. Foi uma das melhores sensações da minha vida .. Faltava o ar de tanto tesão .. Meu corpo se contorcia e tremia .. E eu estava em transe ..
Então, meu noivo fez algo inesperado .. Sugou com força meu clitoris e todo meu corpo involuntariamente se levantou.. Com dois dedos ele empurrou mais fundo as pedras de gelo .. e colocou mais duas pedras de gelo .. Uma na buceta e outra no cu ..
Com dois dedos, ficou socando as duas pedras de gelo que estava no meu cuzinho, e lambendo minha buceta .. Novamente fui à loucura .. Estava rouca de tanto gemer, gritar.. Minha buceta apertava o gelo .. Sentindo aquele contato frio, com minha vagina que pegava fogo .. Foi inevitavel que eu gozasse varias vezes, uma atras da outra … Todas as vezes na boca dele.
Meu noivo estava tremulo .. Sentia o tesão dele de longe, e sabia que ele iria me foder de forma selvagem.. Seus olhos diziam isso ..
Eu fiquei de quatro pra ele, e ele começou a pincelar seu pau quente e babado na minha buceta, e no meu cuzinho, intercalando .. Me deixando na expectativa da onde iria penetrar … Eu nao aguentava mais .. Estava louca pra sentir ele dentro de mim .. Sentia o gelo derretendo e algo gelado/morno escorrer pelas minhas coxas .. Fui surpreendida com um dedo entrando no meu cu, socando mais fundo o pouco gelo que sobrava. Então, numa estocada firme ele penetrou minha buceta. Mais um orgasmo ..
Foram ao todo, três estocadas.. E ele gozou .. Inundou minha buceta com a porra quente, latejante dele. Mais um choque térmico, e mais uma vez eu gozei .. Minha buceta mordeu o pau dele com muita força com as contrações do orgasmo.. Ele nao tirou .. Gemeu alto ..
Cai na cama, naquela mesma posição .. Ele por cima. Era possível ouvir a respiração pesada, e os rápidos batimentos cardíacos dele .. Ou eram os meus .. Ou a mistura dos nossos … Não sei ao certo.
Depois de um certo tempo, ele saiu de cima. Eu nao tinha energia para levantar .. Se fechasse os olhos, dormiria, daquele mesmo jeito..
E realmente estava quase dormindo, quando sinto uma lingua invadindo meu cuzinho. Acordei na hora.. Que delicia .. Com as maos, ele me deixava totalmente aberta, exposta, e a lingua penetrava meu cuzinho..
Com uma das mãos, estimulava minha buceta, tocando o clítoris por cima, fazendo movimentos circulares .. E empurrando o polegar para dentro de mim ..
Enfiou dois dedos no meu cu, e dois na minha buceta, e começou a me masturbar assim .. E de novo as contrações do orgasmo estavam vindo .. Ele percebeu isso e começou a socar com mais força, mais intenso .. E de novo eu gozei ..
Me virei, e vi ele, duro novamente .. Excitado e babando .. E ele veio por cima, na tipica posição papai e mamae .. Penetrou com força .. Ele também estava em transe .. Socava com vontade, apertava meus seios, chupava eles, e mordia ..
Num grito, ele gozou novamente .. Mais jatos de porra dentro de mim.. Escorrendo pelas pernas, pelo excesso de liquido ..
Depois disso, fomos tomar um banho, exaustos, sem energia para nada.
Voltamos para a cama, e dormimos abraçados, cada um de volta ao seu sonho, saciados enfim.. Insaciável !!
Enviado ao Te Contos por Emanuelle
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lovesuhng · 29 days ago
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depois do beijo
parte 2 da fanfic palavras bêbadas, pensamentos sóbrios, então indico a leitura a fanfic, é curtinha w.c: 1.4k friends to lovers, fluff, sugestivo (quase um smut), johnny grande e fofo, leitora descrita como uma mulher grande (?) n.a: eu ja tinha escrito sugestivos, mas não smut. vai dar pra perceber que sou muito inexperiente com esse tipo de escrita e que não sei fazer dirty talk e os caralhos, mas espero que vocês gostem e me digam o que acharam, seja nos comentários ou no bate papo. eu preciso saber a opinião de vocês para que eu melhore minha escrita ♥
Johnny queria te beijar.
Você queria beijar Johnny.
Tudo perfeito, certo?:
Errado.
Desde o dia que você bebeu e falou mais do que devia, resolveu fugir do seu melhor amigo simplesmente por medo.
Tinha medo do beijo não ser bom. Tinha medo principalmente das coisas mudarem entre você e Johnny. Não suportaria perder ele só por causa da bobagem que falou estando bêbada.
Já fazia mais de uma semana que você ignorava as mensagens e ligações, se escondia toda vez que o via nos corredores da universidade, inventava desculpas quando os amigos dele te perguntavam o porquê de estar o ignorando.
Ele tinha entendido que você precisava de um tempo, que estava com vergonha, te conhecia muito bem. Mas cansou de esperar, precisava te ver e por isso estava em seu apartamento, esperando você explicar porque estava fugindo dele.
“Desculpa, tá? Eu juro que não sei o que deu em mim naquela noite.”
“Você sabe muito bem o que aconteceu.” Era visível que por mais que tentasse, Johnny não conseguia compreender. “Eu também disse que queria te beijar, qual é o problema então?”
“Ah Johnny, somos amigos poxa! Se a gente se beijar e tudo ficar estranho? Se a gente se afastar por causa desse beijo? Você já pensou em toda merda que pode acontecer se a gente se-”
Foi calada pelo seu amigo pelo selar de lábios que ambos tanto queriam. Sabe quando falam da eletricidade de passar pelo corpo quando beija a pessoa amada pela primeira vez? Foi exatamente aquilo que aconteceu com vocês dois. Todo o medo, todo o questionamento que você tinha evadiu-se da sua mente. Todas as preocupações acabaram quando Johnny te tocou.
Se separaram, apenas para observarem as reações um do outro e o sorriso dos lábios de ambos era a prova que queria muito mais do que apenas um selar de lábios, então um beijo mais delicado e profundo começou.
Ter os lábios de Johnny nos seus era uma sensação gostosa, como se eles se encaixassem perfeitamente nos seus, como se os seus fossem feitos exclusivamente para estarem juntos. A falta de ar chegou e só assim vocês se separaram, mas ainda continuavam com as testas grudadas, numa troca de olhares intensa.
“Ainda tá com medo?”
“Claro que não”
Mais um beijo se iniciou, dessa vez, fervoroso, cheio de desejo. Uma das mãos de Johnny te puxava pela nuca, enquanto a outra “brincava” com a sua cintura. Achou que ia ficar maluca quando os beijos molhados saíram da boca, indo para seu pescoço e chegando ao seu colo. Quando você deu um leve gemido e puxou o cós da calça dele, foi a vez de Johnny achar que iria ficar louco. Ele achava que estava ouvindo coisas quando você se aproximou do ouvido dele e disse: “Me leva para o quarto, Johnny”.
Parou bruscamente, olhando nos seus olhos, como uma maneira de entender se era realmente aquilo que tinha entendido e quando você sorriu, teve certeza de que você queria aquilo tanto quanto ele, te tomando nos braços com a maior facilidade e arrancado de você uma risada gostosa. Apesar de ser bem mais baixa do que ele (o que não era algo tão difícil, levando em consideração o tamanho do homem), fazia o tipo “mulherão”, pernas grossas, seios grandes, muito diferente do tipo de mulher que você achava que ele iria se sentir atraído. Então, ver Johnny te tirar do chão tão facilmente te deixava ainda mais impressionada e excitada.
Chegando no quarto, foi te colocando na cama delicadamente, iniciando mais uma sessão de beijos quentes. Suas mãos percorriam o abdômen do homem por baixo da blusa, que considerou aquilo como um sinal para tirá-la.
“Nossa…” Johnny achou engraçado o jeito como você reagiu ao olhar o corpo dele. Já tinha o visto sem camisa antes, mas agora a situação era diferente, você estava tomada por um tesão inexplicável, além do fato dele estar bem maior desde a última vez que você o viu assim.
Você também tirou a blusa, junto com o sutiã, deixando o homem surpreso com sua atitude tão ousada. Ele não perdeu tempo, abocanhando um dos seus seios enquanto massageava o outro. Você se arrepiava, soltava gemidos que faziam o homem grunhir de tanto prazer. Já estava tão molhada, tão louca de tesão, que tomou uma das mãos de Johnny e levou até a sua intimidade, num pedido silencioso para que ele te tocasse. Foi assim que Johnny te deu o primeiro orgasmo da noite.
“Eu quero você agora, Johnny.” Disse depois que viu o volume que estava na calça dele. Então, ele começou a tirar a calça, com você acompanhando cada movimento que ele fazia. Assim que viu o tamanho do seu amigo, se assustou. Johnny era um homem grande, então seria normal que ele fosse grande em todos os sentidos, mas você não pôde deixar de ficar impressionada com o tamanho dele. Estava um pouco apreensiva, deixando isso transparecer. Johnny acabou percebendo como você estava, se aproximou e fazendo um carinho no seu queixo, disse: “Não se preocupa minha linda, eu vou devagar e se você quiser parar, me fala. Confia em mim, tá?”
Você apenas acenou a cabeça e recebeu um beijo suave de Johnny. O homem foi entrando aos poucos em você, que segurava fortemente os braços dele. Johnny fazia questão de falar coisas doces o tempo todo, te incentivando.
“Você está indo bem, meu amor.”
“Linda, eu sei que você consegue.”
“Tão gostosa comigo dentro de você.”
Esses elogios faziam com que a sua intimidade apartasse Johnny, o deixando completamente louco. Quando ele conseguiu entrar completamente, continuou com movimentos leves, que iriam aumentando de velocidade com o passar do tempo. Você gemia, tentava não fazer barulho, mas era praticamente impossível. Puxava levemente os cabelos da nuca dele, arranhava as suas costas. 
Johnny continuava, dando beijos e mordidas que deixavam rastros quentes no seu pescoço. Sem falar da troca de olhares que exalava prazer e admiração. Um nó se formou no seu estômago, culminando em um orgasmo delicioso.
“Tá tudo bem, linda?” Johnny disse olhando você se recuperando de mais um ápice.
“Maravilhosamente bem.” Disse com um sorriso sincero nos lábios. “Mas agora…” Continuou, fazendo com que Johnny se sentasse na cama e você posicionasse suas pernas uma em cada lado dele, sentando em seu colo. “Eu quero que você se sinta bem.”
Quando o posicionou em você, começou a sentar lentamente no homem, o observando jogar a cabeça pra trás, usando suas mãos grandes para apertar de leve sua cintura. Foi a sua hora de retribuir os beijos no pescoço que ele havia te dado anteriormente, fazendo questão de que, mais tarde, haveriam algumas marcas naquele local. Johnny estava extasiado, você estava fazendo com que ele chegasse a loucura. A prova que ele estava viciado foi quando pela enésima vez naquela noite distribuiu beijos e mordidas em seus peitos, fazendo com que você também se completasse de prazer.
“J-johnny… eu vou…”
“Eu também minha princesa”
Não demorou muito para que o ápice de Johnny chegasse, junto com o seu, fazendo com que vocês caíssem na cama, totalmente ofegantes.
Johnny olhou para você, que estava com uma respiração pesada, de olhos fechados, mas completamente linda. Sorriu, dando um beijo na sua testa e indo ao banheiro. Depois de se limpar e de também cuidar de você, Johnny se deitou ao seu lado, te abraçando, te dando mais um beijo calmo e demorado.
“Parece que eu to sonhando.” Disse, enquanto se aninhava nos braços dele, que fazia um carinho gostoso em suas costas.
“Eu também, foi bem melhor do que eu imaginava”
“Você também imaginou isso?”
“Claro. Sempre quis te ter assim, toda linda do meu lado, sabe? Acho que demorei muito pra entender o que sentia por você, mas acho que tudo tem o seu t-AAAAAAAAAAAAAH. POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?”
Tinha deixado seus pensamentos intrusivos vencerem e mordeu o peito do homem, interrompendo todo aquele momento romântico.
“Eu sempre quis fazer isso. Era muito difícil me controlar vendo você todo gostoso e não poder te morder todinho”
Johnny riu com a sua confissão e te puxou para mais um beijo, se achando o maior sortudo por estar ao lado da mulher por quem sempre foi apaixonado. Ambos estavam felizes que as coisas não haviam mudado, que ainda continuariam sendo amigos, porém com um sentimento ainda mais forte. Um amor que finalmente foi correspondido.
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sunnymoonny · 3 months ago
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● 》 Era pra ser...(?) 《 ●
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jeon wonwoo × leitora contagem de palavras: 5275
angst, wonwoo é um fdp no começo, falha de comunicação, menções a traições e por aí vai... (atenção: a fic é meio corridinha, mas tem um motivo!)
"5 anos juntos. 5 anos juntos e Wonwoo não era mais o mesmo. Não haviam mais risadas, abraços demorados, beijinhos com juras de amor...nada disso existia. Um casamento longe de acontecer e um término batendo na porta. Teria como salvar algo que já foi perdido?"
Tinha 23 anos quando conheceu Wonwoo.
Wonwoo te prometeu o mundo e prometeu se dedicar a você até o último dia de sua vida na frente de seus pais. Ele te levava em restaurantes diferentes todas as semanas, mesmo que com a agenda lotada. Te levava e buscava nas aulas de dança. Encontros em cinemas eram necessários mesmo que o filme fosse péssimo, apenas pelo fato de estar com você em uma sala escurinha e poder te abraçar o quanto quisesse. E mesmo com apenas 25 anos, Wonwoo já falava de casamento e uma vida inteirinha ao seu lado.
Então o que tinha acontecido?
Nada de beijos ao chegar em casa após um dia longo de trabalho, nada de filmes péssimos em cinemas, nada de encontros semanais e nem mesmo momentos íntimos, ele até mesmo havia comprado um sofá cama para seu escritório/ sala de jogos que ficava em casa. Você até mesmo tinha parado de dançar para ver se era motivo desse afastamento, mas não. Wonwoo de 30 anos era completamente diferente.
O relacionamento havia caído na rotina, mas por que não na rotina que tinham antes?
Enfrentaram tanta coisa juntos, passaram por perdas, conquistaram uma casa e agora estavam com um término porta? Isso não fazia sentido na sua cabeça. Não conseguia entender onde seu Wonwoo havia ido.
5 anos iriam embora assim?
Saiu de seus pensamentos assim que ouviu a porta do apartamento abrir. Sem muito se importar, por saber quem era, continuou com fazendo a janta.
"Cheguei." A voz de Wonwoo se fez presente. Você apenas concordou com um barulho, como sempre fazia, achando que o homem mais uma vez iria direto para seu escritório, se surpreendendo quando viu o mesmo se aproximar de você na cozinha. "Tá fazendo o que?"
"Lasanha."
"Certo. Vou trocar de roupa e volto pra gente comer." E ele saiu do cômodo.
Wonwoo queria comer junto? Na mesa? Não faziam isso há meses. Não queria, mas sentiu um pico de felicidade pelo seu corpo, finalmente iriam conversar? Ajeitar as coisas e finalmente viverem como antes?
Com um sorriso no rosto, você tirou a lasanha do forno, a colocando em um descanso de madeira sobre a mesa de jantar. Pegou um vinho, o favorito de vocês dois e o colocou ao lado do prato principal, junto de duas taças. Arrumou a mesa da mesma forma que sempre arrumava na ""era de ouro" de seu relacionamento.
Estava ansiosa, sentia que teria seu Wonwoo de volta.
Escutou os passos dele sobre o piso e ajeitou os últimos detalhes, o vendo se sentar poucos segundos depois.
O cabelo grandinho estava levemente bagunçado, os óculos clássicos repousavam na ponta do nariz, a camisa branca e a calça de moletom completavam o estilo confortável de Wonwoo.
"O cheiro está ótimo!" Ele disse dando um sorriso. Que saudade que sentia daquilo.
"Fico feliz. Quer que eu te sirva?" Se preparou para pegar a espátula, sendo travada por Wonwoo.
"Não precisa, eu sirvo nós dois."
Sorriu e se sentou, vendo Wonwoo te servir e depois se servir, fez o mesmo com o vinho e começaram a comer. Mesmo que se sentisse feliz por estar com ele na mesa, um pontada em seu coração te fez começar a pensar longe.
Por que ele estava fazendo isso?
Por que tão de repente? Ele queria conversar sobre algo? Será que...
"A gente pode conversar?"
Não, por favor...
"Claro." Disse ao contrário dos seus pensamentos.
Wonwoo deixou o garfo sobre a mesa e deu um último gole no vinho. Juntou as mãos sobre a mesa e respirou fundo.
"Vamos terminar."
"E por que?" Aquilo saiu mais rápido do que seus pensamentos, na verdade, não pensava em nada. Só doía. Doía muito.
"Você sabe muito bem o por quê,___."
Deixou seu garfo de lado e respirou fundo, controlando o choro preso em sua garganta.
"Você pode pelo menos me explicar, Wonwoo?"
"Olha..." Wonwoo tirou o óculos e coçou o pescoço. "Eu venho pensando nisso tem alguns meses e sabe...nossa relação não é mais a mesma, não tem graça e..."
"Não tem graça, né?" Riu, desacreditada. Onde haviam chegado? "E por que ficou sem graça, Wonwoo? Por que não é mais a mesma? Pelo o que eu sei, você simplesmente mudou da noite pro dia." Já não controlava, seu choro e muito menos seu tom de voz. "Eu fiquei desinteressante? Deixei de ser atraente o suficiente pra você?"
"___, não é isso..."
"Então me explica a verdade, por favor. Eu só quero entender." Viu ele ficar quieto e olhar para o colo...espera...não podia ser aquilo. "Você me traiu?"
"Não, não é isso, eu juro. Eu nunca faria isso e você sabe. É só..." Wonwoo se explicou, passando as mãos pelos fios, os bagunçando ainda mais. "É que..."
"É que o que Wonwoo?"
"Eu conheci alguém."
Respirou fundo, se encostou na cadeira e começo a rir, simplesmente rir. Não acreditava.
"Conheceu alguém?" Perguntou para ele, o vendo te olhar assustado.
"Sim. Ela é do meu trabalho." Explicou. "Eu comecei a me sentir atraído por ela e..."
"Cala a boca, só cala a boca." Não aguentava mais escutar a voz de Wonwoo. Apenas ajeitou sua roupa e levantou da mesa, se apoiando na cadeira que estava sentada. "Eu jurei que essa seria uma conversa boa, que finalmente eu entenderia o porque de tudo isso e melhoraríamos nossa relação..." Respirou, controlando o choro. "...que eu teria o meu Wonwoo de volta, o meu Woo que sempre fez de tudo por mim e pela nossa relação."
"Mas eu..."
"CALA A BOCA" Gritou, realmente não se importava com o horário e possíveis xingamentos dos vizinhos. "Eu fiquei 5 anos nisso pra acabar dessa forma? Não acha mais graça e conheceu uma outra pessoa?" Falava sozinha no momento, não conseguia olhar para Wonwoo.
"Me desculpa, mas vai ser o melhor pra nossa relação."
"O melhor? A última coisa que eu queria era terminar e...quer saber?" Cansou de falar. "Já que a casa é sua e eu só ajudei com algumas coisas, fica com ela, eu vou embora."
Tentou andar até o quarto que era seu até o momento, mas antes foi pensado para hóspedes, mas foi parada no meio do caminho pelo mesmo segurando seu braço.
"Amanhã você vai, tá tarde..."
Fala sério...
"Não banca o preocupado, Wonwoo." Soltou o braço do dele, finalmente indo até seu quarto e arrumando suas coisas.
Não queria aceitar, doía, doía e doía. Mas o que podia fazer? Já não tinha graça, era desinteressante...
Pelo menos tinha para onde ir.
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"Então foi assim? Outra? Já? Essa cara é um merda."
Jihyo era sua amiga de infância, contava com ela em momentos como esse e era ela que procurava quando mais precisava de um abrigo.
"Eu só..." Fungou, limpando as lágrimas com a manga do casaco que usava. "Eu não entendo, Ji...tava tudo indo bem, do nada ele ficou seco e boom, acabou."
"Que ele se foda muito na vida dele, viu? Te prometeu Deus e o mundo, falou de casamento e ainda foi no seu pai pedir permissão pra te namorar. Que homem merda. Ai ai ai rotina ai ai ai sem graça, sem graça meu saco filho da pu--"
"Jihyo" Interrompeu sua amiga.
"Ai amiga, pelo amor, que ódio. Não chora por ele." Jihyo te abraçou e deixou um beijinho em sua cabeça. "Quer pedir uma pizza? Uma coquinha bem geladinha?"
Ela sabia como te animar.
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Os próximos dias foram difíceis.
Acordava achando que tudo aquilo era uma grande mentira, mas era a verdade. As costas doíam por não dormir na cama que estava acostumada, batia da parede diversas vezes por errar caminhos na casa de sua amiga.
Era tudo estranho. Era um mês estranho.
Não conversava com Wonwoo desde então, na verdade, apenas uma mensagem foi trocada entre vocês.
"Pego minhas coisas assim que puder"
"Ok"
Era só isso, nada mais.
Não entendia como tudo havia mudado tão rápido em tão pouco tempo. O que aconteceu?
No momento, a papelada a sua frente e diversas planilhas abertas no computador estavam te deixando maluca. Não conseguia assimilar mais nenhuma palavra ou conectar nenhuma letra na outra, estava confusa. Deitou a cabeça em seus braços sobre a mesa, só queria paz por alguns segundos.
"Toc, toc, toc." Escutou a voz de Joshua vindo da mesa do lado da sua. Levantou sua cabeça, direcionando o olhar ao dele, vendo seu sorriso rotineiro estampado no rosto. "Dia difícil?"
"Mês difícil." Respondeu, tentando se endireitar cadeira e esticar as costas. "Não tenho tido uma única noite tranquila de sono."
"Gostaria de compartilhar? Dizem que um amigo ajuda demais nesses momentos."
Para falar a verdade, você e Joshua não tinham uma relação de melhores amigos, mas conversavam diariamente, mas nada impedia dele ser uma das pessoas, se não a, mais educadas que você já conheceu em sua vida.
"Que horas é seu intervalo?" Perguntou.
"Daqui a 10 minutos, mas posso ir junto de você se preferir." Sorriu mais uma vez.
"Então, vamos."
Joshua era do setor de marketing de sua empresa, o mesmo que o seu. Nasceu nos Estados Unidos e se mudou para sua cidade com 18 anos, no início da vida. Era 4 anos mais velho que você, tanto de idade, quanto na empresa, mas não levava isso como um fator de superioridade. Te tratava como se estivesse com o mesmo tempo de empresa que você.
"Pera, deixa eu ver se eu entendi..." Joshua terminou de mastigar o pedaço da carne que havia escolhido no buffet, engolindo e olhando para você logo após. "Você namorou com esse cara por 5 anos, moravam juntos, começaram a se distanciar do nada e ele pediu pra terminar por que está "conhecendo" outra pessoa?" Você concordou, rindo depois de escutar o quão patética aquela situação soava. "Definitivamente esse cara não te merece. Que ridículo." Joshua fincou outro pedaço de carne com o garfo, o levando até a boca.
"E tipo, ele nem se quer deu uma explicação do por que a relação ficou sem graça ou por que ele se afastou do nada." Deu sua última garfada de comida e deixou o garfo de lado.
"Ele falava em casamento?" Joshua perguntou.
"Sim." Respondeu depois de engolir. "Mas só até o começo desse afastamento dele."
Joshua balançou a cabeça, mostrando que entendia a situação.
"Talvez ele não se via casado mais e percebeu algo que ele não gostava nessa situação, como um medo de algo mais sério do que um namoro, esse algo sendo de fato, o casamento." Joshua cruzou os braços sobre o peitoral e respirou fundo. "Muitos homens são assim. Muitos homens tem medo do compromisso."
"Você tem?"
"Meu sonho é casar. Essa é uma resposta boa o suficiente para você?" Joshua respondeu com um sorriso no rosto, se levantando e ajeitando a cadeira, olhando para o relógio em seguida. "Temos que voltar, nosso horário já está acabando."
Concordando, você se levantou, pegando sua bolsa e ajeitando sua cadeira. Andou junto de Joshua até o caixa do local, procurando sua carteira na bolsa enquanto estavam na fila, dando sorte de achar o objeto assim que ficaram frente a frente com a atendente.
"Boa tarde, suas comandas, por favor." Cumprimentaram a atendente de volta, entregando as fichinhas com os valores de cada prato. "O valor total está na tela! Qual a forma de pagamento?"
"Débito" Joshua falou.
"Crédito" Você falou.
Se entre olharam e riram, começando ali uma mini disputa de quem iria pagar.
"Pode passar aqui, por favor." Joshua falou, colocando o cartão na frente do seu.
"Não, moça. Passa no meu. Deixa que eu pago, Joshua."
"Moça, aproximação débito." Joshua deu o ultimato, aproximando de uma só vez e pagando o almoço de vocês. "Obrigada e bom serviço." Agradeceu a atendente e saiu da fila, fez o mesmo e seguiu o rapaz.
"Joshua, eu que deveria pagar."
"Mas eu quem te convidei pra almoçar aqui, nada mais justo do que eu pagar." Joshua ria enquanto falava.
Caminhavam de volta para a sede de sua empresa.
"Mas aí eu fico em débito com você, cara..."
"Vamos sair depois, então." Parou em frente a entrada do local, aproximando o cartão do leitor, abrindo a porta para vocês dois. "Aí você pode pagar algo." Concordou rindo, seguindo junto do rapaz, voltando para seu escritório.
Agora era hora do round 2.
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Esticando suas costas e percebendo a ausência dos outros funcionários do seu setor, finalmente se deu conta do horário. Já era tarde. Juntou seus pertences e desligou as luzes do local, indo até o elevador da empresa, dando por encerrado mais um dia.
Um ping em seu celular chamou sua atenção, te tirando se sua bolha de pensamentos.
Era ele.
"Chegou uma encomenda sua aqui em casa."
"Posso ir buscar? Aproveito e pego mais algumas coisas minhas."
"Claro."
Respirou fundo e viu as portas do elevador abrirem, saiu do cubículo e saiu em direção a entrada, se xingando mentalmente por não ter um carro em momentos como esse.
"Pra que um carro, princesa. Seu Wonwoo vai ser seu motorista particular pra sempre."
Por que lembrou disso? Patético.
Enquanto esperava um ônibus no ponto, foi surpreendida por um carro parando em sua frente.
"Quer uma carona?"
"Joshua? Ainda não foi pra casa?"
"Eu moro aqui perto e esqueci uma coisa no escritório, ia voltar pra buscar e acabei vendo você aqui. Quer alguma ajuda?"
"Eu vou pro caminho oposto, mas obrigada por oferecer." Se aproximou da janela dele.
"Não tem problema, entra aí." Joshua abriu a porta por dentro mesmo, tirando a bolsa dele do banco carona e limpando o local. "Fica a vontade."
Mesmo com vergonha de aceitar e fazê-lo dar uma volta imensa na cidade, você entrou no carro e fechou a porta, se acomodando logo após de por o cinto de segurança.
O fato de ter namorado Wonwoo por 5 anos e ter algo com o mesmo por uns 6 anos te afastou de relações amorosas e coisas do tipo com outros homens, obviamente, mas o fato de estar no carro de Joshua e se sentir estranhamente bem, era reconfortante.
Joshua era reconfortante. O cheirinho gostoso do perfume dele misturado com o aromatizador do carro ajudavam nisso.
"Para onde vamos?" Joshua perguntou.
"Sabe aquele prédio enorme do lado de uma academia de três andares depois da rotatória?"
"Você mora ali?"
"Morava."
"Ah sim." Joshua captou rápido. "Sorte sua que a mala do meu carro é grande, né?" Riu baixinho, tentando amenizar o clima.
"É..." Suspirou. "Mas é uma encomenda, algumas roupas e coisinhas pequenas, não vou abusar da sua boa vontade."
Joshua concordou e seguiu caminho. Sabia que você não havia forças para falar, não queria falar e muito menos conversar. Ele entendia isso.
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"Chegamos." Joshua estacionou o carro e tirou o cinto, vendo você hesitar em fazer o mesmo. "Quer que eu suba com você?"
"Não precisa." Sorriu para o mais velho, vendo ele fazer o mesmo. "Eu não vou demorar. Te aviso quando descer com as caixas."
Joshua concordou e abriu a porta por dentro do carro, vendo você sair.
O porteiro te reconheceu em menos de um segundo e abriu um sorriso, cumprimentando você e abrindo a porta, te deixando entrar. Aquilo era estranho, entrar ali era estranho, respirar aquele ar era estranho. Não sentia mais conforto em estar ali, sentia dor.
Apertou o botão que dava até o seu-- até o andar de Wonwoo. Saiu do elevador e fez o caminho que foi acostumada a fazer por quase 3 anos morando com ele. Chegou até a porta e suspirou, contando até 10 para apertar a campainha.
Após escutar um "já vai", demorou apenas alguns minutos até que a porta se abrisse por completo.
Ele já estava diferente. O cabelo longo havia sido cortado em um bem baixinho, quase rapado nas laterais. Ao invés de moletons para ficar em casa, Wonwoo vestia uma calça jeans e uma blusa polo. E o óculos rotineiro, ele não existia mais, pelo tempo que ficaram se encarando, percebeu a existência de lentes nos olhos dele.
"Boa noite."
"Boa noite." Respondeu. "Eu só vim buscar as coisas, desculpa pelo horário."
"Tudo bem." Te deu espaço para entrar na casa. Ela também já estava diferente. "As caixas estão no quarto de visitas, se quiser ajuda é só..."
"Na verdade..." O que estava fazendo? Iria mesmo falar de... "Eu vim com um amigo. Ele pode subir para me ajudar?"
Queria ver a reação de Wonwoo. Queria ver ciúmes em seu olhar, raiva em suas ações ou até mesmo possessividade, mas nada disso aconteceu. Apenas um concordar de cabeça e uma expressão tranquila foram demonstrados. Aquilo estava te matando.
Pegou o celular no bolso e ligou para Joshua, avisando que o mesmo podia subir e dando as devidas instruções. Liberou a entrada do mesmo na portaria e seguiu para o quarto de visitas, abrindo a porta e notando, literalmente, sua vida em caixas.
Respirou fundo, prendeu o cabelo e começou a separar o que era necessidade no momento. Algumas roupas para ficar na Jihyo, itens do trabalho e até mesmo decorações de casa que sua mão havia dado de presente. Wonwoo não fazia questão. Escutou o barulho da campainha soar e foi até a porta, olhando ao redor, não notando a presença de seu ex namorado e recebeu Joshua.
"Desculpa por ter que te fazer subir."
"Tranquilo, eu estava preparado para qualquer coisa mesmo." Joshua disse, levantando as mãos e as chacoalhando no ar. "Bora trabalhar."
Riu com ele e o guiou até o quarto. O mostrou a quantidade exorbitante de caixas e as que você já havia considerado importante de levar.
Enquanto arrumavam uma forma de empilhar uma na outra sem que caíssem, escutaram uma batida na porta, essa que estava aberta. Wonwoo estava lá, em pé, com uma caixa de papelão em mão. Era uma de suas coisas.
"A encomenda que eu falei." Wonwoo falava com você, mas o olhar era direcionado para Joshua.
"Ah sim." Se levantou do chão e pegou a caixa. "Obrigada por receber, ainda tenho que mudar o endereço de entrega dos meus aplicativos."
Se virou para Joshua e o viu meio aéreo. Resolveu apresentá-los, por que não?
"Joshua, esse é o Wonwoo. Wonwoo, esse é o Joshua." Não prolongou muito, vendo os dois apertarem as mãos e sorrirem um pro outro.
"Prazer em te conhecer." Wonwoo disse.
"É..." Joshua respondeu, um sorriso meio desgostoso para o rapaz. Segurou o riso, sabia o que Joshua pensava. "Então,___. Vamos continuar?" Se virou para você.
Queria terminar aquilo rápido, por isso concordou e voltou a trabalhar, deixando a encomenda de lado.
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Wonwoo respirou fundo e se sentou no sofá. Você tinha saído faziam alguns minutos, ele deveria estar bem, feliz pelo menos, certo? Então por que se sentia angustiado? Por que sentia que algo estava agarrado em sua garganta?
Ele não sabia como agir e como falar em sua presença, era complicado demais. Por que havia acabado do jeito que acabou?
Wonwoo, foi o melhor para vocês. Pensa assim.
"Amor?" Wonwoo escutou a porta se abrir e uma voz soar pela mesma, o tirando de seus pensamentos.
"Oi."
"Que foi, tá desanimado..." Minju olhava para ele enquanto se aproximava, sacolas e mais sacolas estavam penduradas em seus braços.
"Nada, eu só tô cansado, meu bem."
"Entendi, aquela menina veio pegar as coisas dela hoje, né?" Wonwoo levantou o olhar para a nova namorada.
"Como...?"
"O porteiro não sabe esconder nada." Minju deixou as sacolas no chão, pegando novamente algumas de marcas masculinas. "Mas enfim, comprei mais algumas roupinhas para você." Deu um de seus rotineiros sorrisos, balançando as sacolas para Wonwoo.
"Sério? Mas você já comprou tantas..." E com meu cartão...
"Que nada, amor. Eu disse pra você que refaríamos esse seu guarda roupa e estilo largado." Retirou algumas peças da sacola e mostrou para Wonwoo, que deu um sorrisinho de agradecimento. "Inclusive, eu chamei umas pessoinhas que trabalham pro meu pai e elas devem vir aqui amanhã!"
"Por que?" Wonwoo nem havia sido consultado.
"O quarto de visitas está vazio, não está?" Wonwoo concordou. "Você disse que queria fazer uma sala de jogos lá, certo? Separar do seu escritório e tals..."
"Sim, você conseguiu alguém que faça isso?"
"Melhor!" Minju se animou, colocando as roupas de volta nas sacolas e sentando ao lado de Wonwoo. "Vamos construir um escritório pra mim, o que acha?"
Wonwoo concordou, não queria, mas concordou.
Minju era linda. Minju era uma mulher de tirar o fôlego de qualquer pessoa por onde ela passava. E foi assim com Wonwoo...
Mas Minju tinha uma falha, e Wonwoo estava se crucificando em só perceber isso agora.
Minju não era você.
"Convidei algumas amigas minhas para um jantar aqui em casa, espero que não se importe." Minju colocou as sacolas roupas no sofá, ajeitando-as como se fossem troféus. "Achei que seria bom você conhecer pessoas novas, sabe? Você anda tão... quieto ultimamente."
Wonwoo apenas balançou a cabeça, forçando um sorriso que mal alcançava seus olhos. "Claro, sem problema."
Minju estava animada, tagarelando sobre os planos para a noite, mas tudo o que Wonwoo conseguia ouvir eram os ecos de risadas que ele já não tinha mais. Aquelas risadas que você fazia quando ele te fazia cócegas no sofá, quando assistiam a comédias ruins, ou quando simplesmente existiam juntos.
Enquanto Minju falava, ele se perdeu em pensamentos. O apartamento, agora cheio de cores e objetos que não eram seus, parecia cada vez menos com um lar e mais com um lugar onde ele estava apenas de passagem. Como as roupas novas que ela insistia em comprar: todas bonitas, todas caras, mas nenhuma que ele teria escolhido.
Nenhuma que ele se sentiria ele.
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Você e Joshua seguiam para a casa de Jihyo com o carro cheio de caixas. O silêncio no carro era confortável, quase terapêutico. Joshua, com seu jeito leve e prático, respeitou sua necessidade de espaço, mas a cada curva e semáforo, lançou olhares rápidos, como se quisesse checar se você estava bem.
"Quer que eu ajude a levar as caixas até lá em cima?" Joshua perguntou, estacionando em frente ao prédio de Jihyo.
"Não precisa, a gente da conta. Já fez muito por mim." Você tentou sorrir, embora estivesse exausta emocionalmente.
"Se precisar de algo, qualquer coisa, sabe onde me encontrar." Joshua abriu a porta para você, um gesto simples que parecia um abraço em forma de atitude.
Você o agradeceu, pegando sua bolsa e saindo do carro, tirando as caixas com a ajuda do mesmo logo após. Enquanto ele se afastava, percebeu o quanto aquele pequeno gesto de gentileza te tocava. Não porque era algo grandioso, mas porque era sincero.
Subiu até o apartamento de Jihyo e bateu na porta, a vendo te xingar com o olhar.
"Demorou por que?"
"Vê se me erra, Ji" Disse exausta, deixando sua bolsa de lado e voltando para a porta. "Vem comigo, vamos subir caixas hoje, uhuull" Disse com uma falsa animação.
"Ai sério..." Jihyo te acompanhou. "Se o Wonwoo aparecer na minha frente, eu corto o pau dele fo--"
"Jihyo" A repreendeu.
"Tá bom, tá bom."
Essa seria uma longa noite...
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Mais um mês. Mais um mês se foi e você estava melhor.
Agora já se sentia mais encaixada em uma nova rotina. Havia voltado a fazer dança contemporânea, algo que havia parado assim que começou a namorar Wonwoo, não por que ele pediu, e sim porque se entregou demais ao menino.
Você e Jihyo haviam estabelecido uma rotina nova dentro de casa, dividindo afazeres, compras e contas necessárias e suficientes para duas pessoas.
E com Joshua...Joshua é diferente. Ele estava ali desde o término e tem se mostrado como um amigo e até mesmo como um possível amante. Ele não tenta preencher o vazio que ficou desde o término, nem força a ideia de que você deve seguir em frente rápido. Ele apenas está ali, com aquele sorriso suave e uma paciência que às vezes te deixa desconfortável, porque você sabe que ele sente muito mais do que diz e aparenta. Ele queria te mostrar, sem te afobar, que queria ser alguém em sua vida.
Mas você tem medo. Medo de estragar algo bom porque ainda está presa no passado, medo de dar um passo adiante e descobrir que não está pronta pra se colocar de cabeça em algo incerto.
Por isso, com uma conversa amigável e bem resolvida, você e Joshua se resolveram. Decidiram não tentar nada e nem dar chances ao futuro, apenas deixar a amizade do jeito que está. Sem se prender a nada.
E também, por que Wonwoo ainda aparece em seu coração.
Por mais que você tente, o Wonwoo ainda tá ali, em tudo. Na sua cabeça, no seu coração. Mesmo depois de tudo, ele ainda é uma parte de você, de tantos momentos que marcaram sua vida, de tantas primeiras vezes e primeiros porquês. Você queria só conseguir esquecer, mas não funciona assim. Ainda dói.
Wonwoo tinha Minju. Havia descoberto isso através do Instagram. Hilário, né?
E por que você não conseguia seguir em frente?
Wonwoo conseguiu...
Você também conseguiria...certo?
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Wonwoo, desde jovem, sempre colocou expectativas altíssimas sobre si mesmo, tanto na vida profissional quanto no relacionamento. Durante os primeiros anos com você, ele investiu intensamente em tudo porque acreditava que era isso que fazia um relacionamento "funcionar" e achava que esse nível de esforço era o padrão para a felicidade.
Mas com o passar do tempo, ele começou a se sentir sobrecarregado por essas mesmas expectativas que ele mesmo criou.
Ele tinha medo de fracassar como parceiro e inconscientemente, começou a se distanciar nos últimos meses, achando que, ao evitar essas preocupações, ele não teria que enfrentar a possível "decepção" de não ser mais o mesmo homem idealizado por você e até por ele mesmo.
A relação esfriou porque, ao invés de comunicar suas inseguranças, ele se calou, preferindo fugir do que lidar com o desconforto de ver as coisas mudarem, o que é natural. Mas por que ele não disse isso antes? Por que ele não conseguiu falar isso com clareza?
Quando conheceu Minju, o frescor de algo novo e sem preocupações lhe trouxe uma falsa sensação de alívio. Com ela, ele não tinha a pressão das promessas passadas, como casamento, um cinema com um filme péssimo, nem a obrigação de ser "perfeito". Porém, ele não percebeu que essa fuga era apenas uma distração dos seus medos. Wonwoo se percebeu um burro.
Wonwoo havia percebido que o problema não era o relacionamento em si, mas sua falta de entender que as coisas evoluem e que o amor pode existir na rotina e no imperfeito, que era o que ele mais temia.
Por isso, enquanto via Minju reclamar pela terceira vez da cor de seu esmalte que facilmente poderia ser retirado com uma acetona, Wonwoo só pensava em você e nas milhares de vezes em que você apenas roía sua unha quando ela te incomodava.
O que ele havia feito?
Por que ele havia te perdido?
Era nos pequenos detalhes do dia a dia que Wonwoo percebia o quanto você fazia falta e que foda-se se o relacionamento caiu na rotina, era aquilo que ele queria.
Você nunca se incomodou por ele utilizar as roupas de moletom, ter o cabelo grandinho ou até mesmo deixar os óculos na ponta do nariz diariamente. Afinal, você respeitava ele e o que ele queria. Minju não.
"...e ainda deixou borrar o cantinho, vê se pode? Eu pago caro e..."
"Minju." Wonwoo chamou a menina.
"...eu deveria mandar ela para a gerente dela, ainda manchou minha bolsa cara e..." Continuou. Wonwoo não aguentava mais escutar a voz dela.
"Minju." Falou com um tom mais alto e viu a menina parar de falar. "Já acabou?"
"O que..."
"Minju, olha só...você só sabe reclamar?" Wonwoo não queria soar grosso, mas cara...como sentia falta de sorrir ao seu lado até mesmo em brigas.
Ali, naquele momento, Wonwoo encerrou tudo o que tinha com Minju. Até mesmo seu armário repaginado extremamente caro, comprado por Minju com o dinheiro suado dele, as lentes que machucavam seus olhos e o cabelo perfeitamente alinhado.
Wonwoo precisava de você e havia percebido isso tarde demais.
Você ainda estaria lá?
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Depois de anos fora dos palcos, você estava lá. Finalmente.
As luzes do teatro diminuíram gradualmente, deixando apenas um foco suave no centro do palco. Wonwoo sentiu seu coração acelerar quando viu você surgir no meio da escuridão, vestida de branco, como se fosse feita de luz. Não te via há meses.
Cada movimento seu era preciso, carregado de emoção e algo indescritível que parecia atravessar o espaço e atingi-lo diretamente.
Wonwoo sabia que você dançava antes de vocês namorarem e até havia pedido algumas palinhas no meio do caminho, mas isso...era completamente diferente.
A música, delicada e intensa, preenchia o silêncio enquanto você deslizava pelo palco, ora com força, ora com vulnerabilidade. Era como se você estivesse contando uma história que só ele conseguia entender. Uma história de encontros e desencontros, de amor e perda. Que de fato, entendeu no meio, que era sobre vocês.
Wonwoo tentou resistir, mas as lágrimas vieram, quentes e inevitáveis. Ele apertou os punhos no colo, sentindo uma pontada no peito que ele sabia muito bem o que era: saudade. Não apenas de você, da mulher que ele ama, mas do que vocês haviam sido juntos.
Quando a apresentação terminou, os aplausos ecoaram por todo o teatro. Ele se levantou junto com a plateia, aplaudindo com as mãos ainda trêmulas. Enquanto você fazia uma reverência discreta, seus olhos varreram a multidão, até pararem por um breve instante em Wonwoo.
Sabia que ele estaria lá.
Mais tarde, no saguão do teatro, ele te esperava, ainda com os olhos úmidos e o coração confuso. Você apareceu entre os outros dançarinos, com o rosto corado e o brilho do esforço ainda evidente. Quando seus olhares se encontraram, o mundo ao redor desapareceu.
"Você veio" Disse, num misto de surpresa e emoção.
"Eu não perderia isso por nada..." Respondeu ele, a voz rouca. "Você foi... incrível."
Você sorriu, aquele sorriso suave que ele conhecia tão bem, mas que agora parecia carregado de uma distância que ele não sabia se podia cruzar.
"Queria falar com você." Ele continuou, hesitante.
"Eu imaginei..." Você respondeu, ajeitando uma mecha do seu cabelo. "Vamos caminhar um pouco?"
Vocês saíram juntos para o terraço do teatro, o som abafado da cidade ao fundo. Nenhum dos dois falou de imediato. Havia um peso no ar, mas também algo bom, uma esperança.
"Ver você lá no palco..." Começou Wonwoo, escolhendo as palavras com cuidado. "Foi como assistir a um pedaço da nossa história. Não sei se você sentiu o mesmo."
Você olhou para ele, os olhos brilhando sob a luz de um dos postes do local. "Talvez tenha sido. Mas talvez seja hora de decidir o que fazer com ela. Você não acha?"
Ele assentiu lentamente, a garganta apertada.
"Desculpa, eu errei." admitiu, num sussurro. "Eu estava com medo de te magoar, de tornar tudo uma rotina péssima, sendo que..." Coçou a cabeça. "...ela era incrível do nosso jeitinho."
Você parou de caminhar, se virando para ele. Por um instante, ficaram ali, imóveis, encarando-se como se a próxima palavra pudesse mudar tudo. Seu coração errava as batidas, não sabia por os pensamentos em ordem, mas felizmente...estava preparada para aquilo.
"E então? O que a gente faz?" ele perguntou, quase sem fôlego.
Você deu um passo para frente, mas a resposta que ele esperava não veio. Apenas um sorriso pequeno.
"Acho que precisamos descobrir isso juntos, Wonwoo."
E assim, você saiu, o deixando em silêncio, sem saber ao certo onde aquilo os levaria, mas, ao invés de sufocá-lo, aquilo o confortou...
...o deu esperança.
Ele merecia uma segunda chance?
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sunshyni · 7 months ago
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tem café.
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notas da sun: muito louco dizer que gosto muito do Gaab atualmente por causa do Haechan? Eu sei, não faz sentido, mas alguém postou no tiktok sobre a semelhança das vozes deles e alugou um triplex na minha cabeça (te amo pessoa não identificada porque perdi esse vídeo KKKKKK). Desde então, montei uma playlist de aproximadamente 4 horas chamada “Haechan+Gaab” que tá constantemente no repeat.
w.c: 1k
avisos: muitas interrupções no diálogo (vocês vão entender quando lerem), extremamente sugestivo, br!au, se tem o Gaab, tem o Hariel, logo se tem o Haechan, tem o Mark. Aparentemente eu amo Haechan e moletom?! Acho que é isso! Escutem Gaab!
boa leitura, docinhos! ☕
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morena caliente, a sua xxxxxx é um perigo.
— Não tô acreditando que tô dirigindo numa poça d'água só pra você dar a...
— 'Cê tá amargurado, hien? Tá precisando tran–
Mark Lee tirou uma das mãos do volante do uno, enfiou a mão definitivamente não higienizada no seu pacote de M&M's e colocou 4 confeitos coloridos na sua boca, numa tentativa fracassada de te deixar quieta pelo resto do caminho até o apê de Haechan.
— 'Cê não era assim, não. É culpa daquele boca suja do Haechan — Você não conseguiu conter o sorriso que nasceu nos cantinhos dos seus lábios e foi crescendo gradativamente, desviou o olhar para a janela, as ruas, os estabelecimentos, as pessoas com seus guarda-chuvas abertos eram um borrão em movimento, o que seus olhos testemunhavam naquele momento não tinham a menor relevância, só queria encontrar aquela escolha duvidosa da sua vida, mas que sempre te fazia tão bem — Tá sorrindo assim por que, garota?
— Acho que amo ele — Sentia-se uma garotinha quando admitia sentimentos em voz alta e por isso cobriu o rosto com as palmas das mãos, os cabelos castanho escuro recaindo sobre sua face, livrou os pés das amarras do scarpin nude – ficava gostosa demais com os centímetros que os saltos te concediam – e Mark quase desafivelou seu cinto de segurança, te expulsando do automóvel, quando você colocou os pés no banco do passageiro, se encolhendo toda.
— Tá insegura? 'Cê acha que não é recíproco? — Seu amigo desde o ensino médio te questionou, enquanto afastava seus pés de volta ao chão, foi ele quem te apresentou ao Haechan, numa festa qualquer que a princípio você nem iria, no entanto 'tava a fim de estrear uma sainha e viu naquele convite a oportunidade perfeita. Mark e Haechan eram praticamente irmãos, nasceram no mesmo bairro, andavam de carrinho de rolimã juntos, costumavam ser o terror das donas de casa, e Mark simplesmente não podia dizer não para Donghyuck, mesmo quando após algumas doses de vodka, ele disse para o amigo: “Me apresenta pra sua amiga gostosa, vai?”. Mark deliberou a respeito por alguns segundos, o que foi desnecessário, já que quem te acompanhou até em casa no final da noite foi o garoto da pele dourada.
— Ele nunca foi de uma só.
— Então ensina — Você colocou o último chocolate na boca, antes de Mark estacionar o carro e direcionar um olhar sério para você, que guardou a embalagem de M&Mc's no porta-luvas. Nem queria mais ouvir o que o Lee queria te dizer, mas não seria mal-educada com a pessoa que te trouxe ao seu destino, literalmente falando, pelo menos gostaria que fosse — Na moral? Nem precisa, o vagabundo tá com os 4 pneu arriado por sua causa. Agora sai daqui, vai.
Assoprou um beijinho para Mark, abriu a porta e abortou o plano dos saltos, seu amigo gritou com você quando percebeu que saiu descalça, correu pela calçada na pontinha dos pés, o que você tinha alguma experiência dado algumas aulas de balé suficientes para avançar para a sapatilha de ponta, seu coração batia descompassado no elevador do prédio, os calcanhares finalmente no chão, teria que se desculpar com o pessoal da limpeza mais tarde, entretanto novamente isso nem se passava pela sua cabeça.
— Oi — O saudou assim que ele abriu a porta, o capuz do moletom preto característico cobria seus cabelos escuros e bagunçados, combinava com o seu vestidinho minúsculo, soltinho que o fez engolir em seco e sorrir logo em seguida, transformando o rostinho sem reação em um rostinho atrevido, safado, tinha caído na real quanto às suas intenções sem demora alguma, e queria o mesmo.
Te puxou pela cintura, colando seu corpo ensopado no dele, te beijou com saudade e ternura, tocando seu rosto, separando seus lábios com a pontinha da língua, retrocedendo cegamente os passos, esbarrando em móveis que ele de repente se esquecera da existência.
— 'Cê é tão perigosa, amor — Haechan parecia embargado com aquelas bochechas quentes, alto, embriagado pelo seu corpo, pelo perfume afrodisíaco que era o seu cheiro particular, a respiração acompanhava a sua acalorada, acelerada, os olhos grandes te miravam sem piscar, te queria o mais próximo que seus corpos permitiam, sentia-se doente, febril, chapado por você e ele sempre se via querendo mais, muito mais.
Você esbanjou um sorriso doce do jeitinho que ele gamava quando o empurrou em direção ao sofá, sentou-se de frente para Haechan que não perdeu tempo em acariciar suas coxas fartas, estendendo o tecido do vestido, revelando parte da lingerie do tom do seu batom que já tinha desaparecido. Haechan respirou fundo, os olhos no meio de vocês dois, você segurou o rosto dele gentilmente, beijou-o devagar, rebolou devagar, o que serviu feito uma tortura para o homem que agarrou sua cintura, te fez olhar nos olhos dele.
— Tem algo pra me dizer? — Perguntou, e seus olhos arderam um bocado, não podia dizer o contrário, Haechan beijou suas bochechas calmamente, selou suas pálpebras com carinho, sem te pressionar quanto a resposta da questão.
— Isso entre a gente é só putaria?
— Com você jamais seria só putaria, vida — Ele capturou sua primeira lágrima com o indicador, realmente parecia um bebê chorão no colo dele, mesmo que sem perceber o tecido do seu vestido estava embolado acima do seu baixo ventre — 'Cê 'tava mesmo preocupada com isso?
— Fiquei com medo de não significar nada pra você — Haechan te beijou, daquele jeitinho preguiçoso, gostosinho em que ele era profissional, as mãos guiaram seu quadril de encontro a ele, simulou o contato, fez você tombar a cabeça para o lado a fim de maltratar o seu pescoço, beijá-lo até se cansar, e Haechan dificilmente se cansava de te dar prazer.
Ele te olhou nos olhos, admirou seu rosto bonito como se estivesse perante a uma jazida de ouro recém descoberta.
— Vamo combinar uma coisinha? Daqui pra frente, 'cê só vai chorar quando eu estiver dentro de vo–
— 'Cê é muito boca suja, né?
Haechan sorriu para você.
— E você ama isso.
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@ sunshyni. Todos os chás direitos reservados.
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hansolsticio · 9 months ago
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✦ — "período fértil". ᯓ svt (hhu).
— cheol, wonwoo, mingyu & vernon × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: headcanon (smut). — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 1161. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: sexo desprotegido, exibicionismo, sexo em público(?), oral (m), fingering. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: o fenômeno que é eu só atualizar essa série quando realmente estou no período fértil.
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── ★ ˙ ̟ Choi Seungcheol ᝰ .
→ Seungcheol é completamente obcecado por ti, você é a princesinha dele. É necessário dizer mais alguma coisa?
→ Cheol AMA receber sua atenção (leonino™ ao extremo cof cof), se pudesse teria seus olhos nele o tempo todo. Porém ele também é muito bom em reciprocar essa atenção, te mimando de todos os jeitos que ele consegue.
→ Então quando você vem toda manhosa pedir um carinho especial do seu Cheollie, ele está mais do que pronto para ajudar.
→ Ficaria muito excitado com toda a situação. Te ver tão necessitada, pedindo cheia de carência para ele te fazer gozar, fazia coisas com a mente de Seungcheol.
→ Isso provavelmente daria abertura para a parte mais possessiva do homem fazer uma aparição. Pois saber que era para ele que você pedia atenção quando ficava desse jeito fazia o ego dele inflar mais ainda.
→ Iria se empenhar para te comer do jeitinho que você gosta. Ora estocando tão forte que fazia seu corpo balançar, ora indo bem lentinho só para castigar.
→ Cheol é fascinado no quão mais sensível seu corpo fica nesses momentos. As perninhas tremendo em volta da cintura dele e os gemidinhos dengosos fazem ele ter que se segurar muito para não perder o controle.
→ Só que é muito complicado não perder a cabeça com jeito que sua entradinha aperta, praticamente sugando ele para ir mais fundo.
→ Em algum momento, o homem acabaria tão embriagado de tesão quanto você. O corpo se movendo sozinho, enquanto ele murmura frases desconexas.
→ "Vou deixar essa buceta abertinha, cheinha com a minha porra, princesa."
── ★ ˙ ̟ Jeon Wonwoo ᝰ .
→ Jeon Wonwoo tem um grande aliado: o fato dele ter carinha de santo. Então ele vai SIM fingir que não percebeu e VOCÊ 🫵🏽🫵🏽🫵🏽 vai acreditar.
→ Os olhinhos brilhantes te encarando por trás das lentes do óculos somados ao jeitinho calmo que seu namorado normalmente tem é o combo perfeito para fazer você se sentir até meio mal em incomodá-lo.
→ Wonwoo tinha a tendência de ficar facilmente absorto com qualquer coisa (especialmente jogos), mas pareceu ter desenvolvido uma espécie de sexto sentido quando começou a namorar com você. Mesmo que todos os esforços dele estivessem voltados para uma coisa só, o homem ainda era capaz de manter um olho em ti.
→ Sendo assim, foi muito fácil notar a mudança no seu comportamento. O jeito que você descaradamente encarava os dedos dele dançando em cima do teclado, além dos pedidos constantes por beijinho e atenção te entregavam.
→ Te ter à espreita, desesperada por qualquer coisa que o homem estivesse disposto a te dar amaciava demais o ego de Wonwoo — muito mais do que ele gostaria de admitir.
→ Dissimularia até o seu último momento de paciência, para finalmente surgir com a proposta de trocar um favor pelo outro: se você chupasse o pau dele enquanto ele disputava a partida, ele te comeria assim que ganhasse. E, nesse ponto, você já estaria tão cega pelo próprio tesão que aceitaria num piscar de olhos.
→ No entanto, Wonwoo era um homem de palavra. Assim que as letras brilhantes na tela do PC indicaram a vitória dele, o homem realmente te comeu gostosinho. Fez até questão de deixar o microfone aberto — mas você não precisava saber dessa parte.
→ "Aperta mais forte, amorzinho. Pede 'pra eu gozar nessa buceta, pede."
── ★ ˙ ̟ Kim Mingyu ᝰ .
→ A primeira pergunta que precisa ser feita é: Quem que está no período fértil? Você ou ele?
→ Mingyu parece ter muito orgulho em ser o terror do kama sutra e possuir o tesão de sete virgens. O comportamento se justifica no fato desse homem AMAR toque físico. Então, para Gyu, te fazer gozar é um "eu te amo" perfeito.
→ No começo do relacionamento foi necessário um período de adaptação à libido do seu namorado — você achava que a sua era alta, mas Gyu te fez mudar de ideia rapidinho.
→ Depois de um tempo, você deixou de ficar para trás, conseguia dar conta de Mingyu tranquilamente. Pareciam até um casal de coelhos.
→ Todos esses fatores levaram o homem a tratar o fato de você aleatoriamente estar com tesão como mais uma terça-feira comum. E o erro dele é justamente esse, te subestimar.
→ Nesse dia, Kim Mingyu levou o maior chá da vida dele.
→ O que começou com um Mingyu super arrogante, convencido de que iria te comer até você não aguentar mais, terminou com ele mesmo sendo o primeiro a implorar por piedade — reduzido a um mero brinquedinho.
→ Você quase sentia pena dele, mas só quase, precisava muito descontar todo seu tesão em alguma coisa — qualquer resquício de piedade existente no seu corpo sumia assim que sentia ele se encaixando dentro de você.
→ Vocês dois estavam uma bagunça, havia suor e gozo por toda parte, mas ninguém parecia se importar. A ideia de usar a porra de Mingyu como lubrificante cegava qualquer tipo de discernimento que você tinha — os barulhinhos obscenos que ecoavam pelo cômodo contribuíam para sua fantasia.
→ Só que Mingyu também não ajudava. Se ele precisava descansar tanto assim, por quê que ele reagia de um jeito tão gostosinho quando era usado? Os olhinhos revirados e os gemidos dengosinhos definitivamente não te incentivavam a parar.
→ "Porra, por favor... deixa eu te chupar um pouquinho, vai?"
── ★ ˙ ̟ Chwe Hansol ᝰ .
→ Hansol estava acostumado a ser a pessoa que fazia comentários meio pervertidos fora de hora, geralmente nunca estava na posição de ouvinte. Então escutar as atrocidades que saíram da sua boca e, para piorar, com vocês EM PÚBLICO, deixou o homem meio estarrecido.
→ O rosto totalmente sem expressão pareceu te fazer perder ainda mais a paciência, puxando o homem para o primeiro cantinho escuro que você avistou.
→ O fato é que você simplesmente não aguentava mais, se sentia necessitada desde o momento em que acordou, mas ainda não havia conseguido uma oportunidade sequer de ficar sozinha com o seu namorado.
→ Hansol ria de desespero assistindo você se esfregando nele sem pudor algum. Estava preso em um limbo: não sabia se ficava completamente duro ou aterrorizado com a idea de alguém aparecendo a qualquer momento.
→ Você parecia não se importar, beijava-o de um jeito lascivo, puxando as mãos geladinhas do homem para debaixo da sua blusa — incentivando-o a brincar com os seus seios.
→ Custou muito para Hansol fazer você se acalmar, alegando que aquele não era o melhor lugar para fazer esse tipo de coisa. Ele era a única voz da razão naquele momento.
→ Mas ele não era de ferro, principalmente quando você olhava para ele tão carentezinha.
→ Inverteria as posições, te encurralando na parede só para poder esconder seu corpo do campo de visão de qualquer pessoa que resolvesse passar por perto. E ali mesmo foderia sua entradinha com os dedos, beijando seus peitos uma vez ou outra porque não suportava a tentação.
→ Ao mesmo tempo, tentaria te consolar, dizendo que era o máximo que podia fazer naquele momento. Além de sussurrar mil promessas sobre o que vai fazer contigo.
→ "Eu vou te comer tão gostosinho, meu amor. Jogar minha porra bem em cima desses peitos."
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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xcallmevia · 3 months ago
Note
Ana pode escrever alguma coisa com Enzo ciumento 😔🤲 bem com aquela cara de mau dele sab🫦
Olha, eu tenteihhh 😝✌️ e desculpa a demora pra responder meu bem <3
ENZO CIUMENTO (18+)
O salão estava iluminado por lustres elegantes, e as conversas ecoavam em um tom refinado. Você sentia o tecido do vestido fluindo ao seu redor enquanto caminhava pela sala, sendo abordada por um homem que parecia interessado demais em prolongar a conversa. Ele fazia comentários elogiosos, mas seus olhos estavam mais focados em você do que nas palavras que dizia.
Enzo estava do outro lado da sala, com um copo de vinho em mãos, disfarçando o incômodo enquanto observava a cena. O maxilar travado e o olhar fixo deixavam clara sua insatisfação
Você permaneceu naquela posição por algum tempo, ouvindo o homem falar, mas sem dar muita importância ao que ele dizia. Suas respostas eram curtas e educadas, enquanto sua atenção estava presa à imagem de Enzo, parado no canto de sua visão. Ele estava com o olhar fixo em vocês dois, claramente incomodado.
Você deu uma desculpa ao homem tagarela, se esquivando com elegância e caminhando até Enzo. Ele estava encostado na parede, com o olhar fixo em você enquanto tentava manter uma postura indiferente.
— Está se divertindo? — você perguntou, com um sorriso provocador ao se aproximar.
Ele arqueou a sobrancelha, a voz baixa e carregada de ironia:
— Acho que não tanto quanto você.
— Não parecia que estava se divertindo — retrucou, inclinando a cabeça levemente, desafiando-o com o olhar.
Enzo deu um passo à frente, diminuindo ainda mais a distância entre vocês. A tensão era quase palpável quando ele respondeu:
— Gosta de brincar com fogo, não é? Conversando com ele enquanto eu fico aqui, assistindo.
Você riu suavemente, cruzando os braços em um gesto descontraído.
— Quem disse que era sobre você?
Ele inclinou-se ligeiramente, os olhos cravados nos seus, e um sorriso de canto surgiu em seu rosto.
— Tudo o que você faz acaba sendo sobre mim.
Você tentou responder, mas ele continuou, os dedos agora firmes em sua cintura:
— Ele sorriu para você como se tivesse uma chance. E você deixou.
Sem esperar resposta, Enzo a puxou pelo corredor lateral, ignorando os olhares curiosos. A tensão em seus movimentos era quase palpável. Ao chegarem a uma porta discreta, ele a abriu e entrou com você no banheiro reservado, trancando a porta atrás de si.
— Você sabe o que está fazendo comigo? — ele perguntou, o olhar intenso e a voz grave preenchendo o silêncio. — Eu não consigo tirar os olhos de você por um segundo, e você já fica desesperada, querendo dar para qualquer idiota.
— Eu só estava sendo educada, Enzo — você disse, caminhando até ele com um sorriso provocador, agarrando a gola do terno dele, puxando-o levemente para perto.
A provocação pareceu incendiar algo dentro dele. Em um movimento abrupto, Enzo te agarrou com firmeza, levantando você do chão com uma facilidade que fez seu coração disparar.
— No final, você me diz se essa educação valeu a pena — ele murmurou, a voz grave e carregada de desafio, enquanto caminhava com você no colo até o boxe.
Enzo a posicionou de costas pra ele, sua mão forçava a sua cabeça contra a parede.
—Você é uma puta descontrolada.
Você gemeu, já prevendo as intenções do homem.
Ele arrancou seu vestido ferozmente e desceu um pouco a própria calça. Sua calcinha foi empurrada pro lado e você sentiu os dedos longos e grossos do uruguaio espalhando sua umidade.
—Você ta tão molhada, acha essa situação toda excitante? — ele diz por um momento.
— Na...Não Enzo, é só você que faz isso comigo.
Você ouviu Enzo rindo e então se ajustou e enfiou o pau na sua fendinha encharcada.
O banheiro foi preenchido por um barulho de pele com pele, e em meio a esse cenário você ousou soltar um gemido.
— Quieta! — Enzo Impôs — Fica provocando, agora aguenta.
Enzo não iria deixar você fazer nenhum barulho com a boca, era seu castigo por ser tão desesperada.
Ele estocava, e empurrava a sua cabeça contra a parede na mesma intensidade enquanto te xingava dos piores nomes.
E então ele interrompeu o contado, e sem nenhuma palavra a pegou pelo pulso e andou até o vaso sanitário fechado, o moreno sentou e ordenou você fazer o mesmo com Ele, apontando para seu membro ereto.
Você o fez, olhando nos olhos do homem, como se tivesse pedindo piedade.
Ele pos a mão na sua cintura e afundou o pau na sua intimidade.
Você não fez nenhum barulho com a boca, fazendo Enzo sorrir debochando.
Você desceu, subiu, rebolou.
— Você vai me obedecer da próxima vez né? — disse ele em um tom sério.
— Sim — Você respondeu de uma vez.
Então ele te agarrou, com os dois braços musculosos pela sua cintura e cravou seu membro o mais fundo que era possível.
— Acho bom, muito bom — Ele Olhou pra você.
Você sentiu o Jato dele te preenchendo lá no fundo, e isso a fez desmoronar também.
Ambos tiveram um orgasmo intenso.
— Vamos levanta — Falou o homem, logo após se recompor.
Você obedeceu, levantou e cambaleou até o papel higiênico para se limpar.
— Nada disso — Olhou pra você — Seu castigo final é esse, terminar essa festa com o meu leite escorrendo em você.
— Enzo, eu não posso...
— Não era você a exibida hoje mais cedo?
Você se calou pela décima vez aquela noite, queria dar o gostinho de uma mulher submissa para Enzo.
Se vestiu, sentido sua roupa íntima ficar encharcada com o líquido de Enzo.
— Muito bem — Ele bate na sua bunda e ambos voltam ao núcleo do jantar.
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cherryblogss · 4 months ago
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CHERRYBLOGSS KINKTOBER
17:00 - Dacrifilia x Enzo Vogrincic
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avisos: diferença de idade, sextape oh yes baby thank you, enzo! vizinho e dilf e chefe, penetração vaginal, oral (homem recebe), sexo bruto, ciúmes, um poquito de dirty talk, meia xícara de degradação, lágrimas durante o ato, size kink, ausência de diálogos.
nota: AS 23H38 SAO AS NOVAS 17H ia soltar esse amanhã só mas vcs merecem 🥰 escrevi isso enquanto escutava a playlist de quando eu tinha 18 anos e saia com um cara mais velho😙🔫. baseado neste
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Seu relacionamento estava ficando cada vez mais difícil de esconder, apesar de Enzo não ser de fazer escândalos ou demonstrar abertamente sentimentos de ciúmes. No entanto, você já tinha notado como ele mudava de humor abruptamente depois de te ver interagir com um colega de trabalho atrevidinho ou mencionava qualquer garoto que teve contato. Apesar de não demonstrar na hora, você sentia todos os efeitos depois quando estava prestes a dormir e Enzo subia em cima de ti, te beijando com uma fome animalesca, mordiscando seus lábios e descendo os beijos pelo seu pescoço onde a boca carnuda do moreno deixava chupões marcando o território. Não demora muito para ele meter o pau inchado dentro da sua buceta apertada e encharcada pelos dois orgasmos que os dedos dele te deram anteriormente. Enzo queria que a única pessoa que passasse pela sua cabeça fosse ele, o único homem a ocupar toda a sua existência e se fosse sortudo o suficente seria o único pelo resto das suas vidas.
E o que era para ser um passeio normal no parque com a filhinha dele se tornou um briga passiva agressiva entre vocês dois, já que ambos não queriam dar o braço a torcer e entrar em um acordo sobre seus sentimentos. Você não achou nada de mais quando um dos seus colegas de faculdade chegou para te cumprimentar com um abraço apertado, conversando contigo por uns minutos enquanto ria das suas piadas como andava ocupada até sem tempo para respirar. Por outro lado, Enzo achou seu amigo um pouco atrevido, obviamente apaixonado por ti e quase te fodendo com os olhos a céu aberto. Ficou indignada com as palavras brutas e a forma como ele mudou totalmente de expressão, nunca nos 6 meses que o conhecia, o moreno sequer havia te direcionado um olhar mal humorado e de repente por causa de um garoto aleatório ele estava enfurecido contigo. Ambos voltaram para casa emburrados, mas você ao menos tentava disfarçar na frente da filha dele enquanto Enzo se matinha sério e calado.
Exausta de um dia de brincadeiras, a garotinha caiu no sono assim que entraram no apartamento luxuoso. Enzo continuava com uma carranca, mas não se afastava de ti por nada. Pensou que talvez ele fosse se distanciar quando chegassem em casa e você iria para a sua casa frustrada com o dia arruinado por uma besteira, no entanto o moreno te seguia por todos os cômodos com um bico irritado e bufando como se quisesse chamar sua atenção por telepatia.
E foi em uma desses momentos que ele te perseguia que acabaram discutindo no quarto dele. Apesar de falarem baixo para não acordar a criança, o tom de ambos demonstrava a irritação, mesmo que conseguisse perceber que Enzo estava arrependido pelo surto, só que não sabia como se desculpar e ficava se remoendo pela cena de um cara da sua idade te abraçando e podendo ser carinhoso contigo em público, um privilégio que ele não tinha.
A discussão acalorada fazia vocês se aproximarem mais e mais até o ponto que ficaram tão perto e Enzo não conseguia evitar admirar sua beleza e sentir falta do seu carinho, como queria te tocar e esquecer toda essa situação de uma vez, então, em um momento de desespero segura seu rosto e gruda os lábios nos seus em um beijo faminto e cheio de emoções. Receoso, espera a sua recusa, mas suspira contente quando você emaranha as mãos nos cabelos dele, puxando-o mais para perto, querendo consumi-lo tanto quanto ele te devorava. Enzo sorri em meio aos selares afoitos, adorava o seu jeito mimado e como não hesitava em agarrar o que pudesse dele, sempre gulosa e sedenta por cada parte do corpo escultural.
As roupas foram caindo e os beijos ficando cada vez mais acalorados até você se encontrar de joelhos em frente ao uruguaio que apontava o celular para a sua direção, te elogiando a cada centímetro que engolia do membro grosso. Seus olhos lacrimejantes focavam câmera enquanto lambia a glande provocativamente e engolia mais um pouco a cada vez que ele enfiava frações do comprimento na sua boca. Afinal, não era uma tarefa fácil, já que além de grosso, ele era compridinho e há semanas não tinham tempo a sós, te fazendo engasgar a cada estocada. Seus gemidos dengosos se misturavam aos grunhidos graves do Enzo, que com a outra mão segurava seus cabelos em um rabo de cavalo improvisado.
"Porra, você me toma tão bem, cariño." O moreno deixa escapar quando você começa a sugar o membro ao mesmo tempo que a cabecinha cutuca sua garganta. "Tava com saudade dessa sua boquinha safada."
Ele espera um segundo após conseguir encaixar o pau quase que por inteiro para então iniciar um vai e vem com os quadris, fodendo sua boca com um ritmo descompassado por conta do prazer intenso que sentia a cada chupada e com a sua língua acariciando-o. Você leva uma mão para massagear as bolas pesadas, se deliciando com o arfar alto que escuta do mais velho, observando por trás do celular como ele jogava a cabeça para trás e mordia os lábios para tentar conter os barulhos. Um miado sedento é emitido ao redor da circunferência, pois a imagem dele suado, com as veias proeminentes no pescoço avermelhado e se desfazendo em prazer era demais, então, move sua outra mão para o meio das suas pernas, focando diretamente em estimular o seu clitóris inchado para aliviar o fogo que crescia no seu ventre.
Quando Enzo percebe o que você está fazendo, na hora ele se distancia, removendo o pau dos seus lábios com um estalo molhado e o comprimento completamente babado pulsa com a sua carinha ofegante e melecada com os fluídos dele misturados as suas lágrimas.
"Mas você não se comporta, né? Não aguenta me mamar sem tocar essa sua bucetinha gulosa." Ele resmunga, segurando com força seu pescoço e te erguendo sem fazer quase nenhum esforço. "Na cama, princesa."
Com um esforço tremendo e até dramático demais, se encaminha até a cama, sua feição emburrada some ao observar com um sorriso doce, como Enzo gravava o seu mini desfile enquanto bombeava o pau inchado. Faz um show para ele, se espreguiçando ao colocar as mãos na cama, engatinhando toda empinada até chegar no meio do colchão e descansar sobre seus cotovelos. Vira o rosto para encará-lo e com um suspiro exagerado se abre mais para os olhos castanhos que nunca deixam sua silhueta, agora focando na sua intimidade exposta e melecada com o seu melzinho.
"Vem logo, papiiiii." Chama manhosa, levando uma mão para a sua buceta e exibindo seu buraquinho que piscava com o desejo de ser preenchido.
Enzo vem até a cama como se estivesse em um transe, se posiciona de joelhos atrás de ti, mas não antes de colocar o celular na câmera frontal e mirá-lo na direção de vocês, apoiando o dispositivo no abajur da cabeceira. O moreno segura sua cintura, te empurrando de encontro a virilha dele, fica te provocando com um sorriso arrogante a cada súplica que saia da sua boca, se tornando quase incoerente ao se esfregar de volta nele. Sem mais delongas, Enzo desliza para dentro da sua bucetinha apertada, gemendo em sinfonia contigo a cada centímetro que metia, se dividendo entre fazer um carinho na sua cintura e apreciar como seu buraquinho se alargava para recebê-lo. o moreno podia sentir a forma que seu canalzinho se esticava para acomodar o pau grande, se divertindo ao ver a maneira desesperada que você pedia mais mesmo sem aguentar tão rápido assim.
Quando ele mete tudo, você enfia o rosto no lençol tentando reprimir seus sons conforme os quadris começavam a estocar firmemente, tocando todos os seus pontos sensíveis a cada vez que entrava e saía. Os impulsos profundos fazendo seu corpo saltar e somente ser apoiado pelas mãos fortes que tocavam tudo que alcançava, ele apertava seus seios, estapeava sua bunda, segurava seus quadris e em nenhum instante te largava, nem quando os cabelos compridos grudavam no rosto suado dele e muito menos quando a cama começou a sacudir com a brutalidade que ele te fodia.
Sua face se encontrava completamente encharcada pelas lagrimas e forma que salivava por não ser capaz de manter a boca fechada, burrinha com a pica dele sendo tudo que ocupava seus sentidos. Enzo percebe isso ao olhar para a câmera do celular e ver como você choramingava e fungava a cada gemido.
"Que foi, lindinha?" Ele questiona em um tom zombeteiro, a voz grossa e ofegante te causando arrepios. "Tá se babando todinha por que meu pau fode bem essa bucetinha carente, é?"
Você solta um grito abafado quando mesmo achando que era impossível, ele acelera mais o ritmo, agora te fodendo quase que desengonçado e focando em fazer vocês dois terminarem logo. Enzo não duraria muito com a forma que seu calor molhado o apertava. Um das mãos do uruguaio vão até o meio das suas pernas, beliscando e circulando seu clitóris com precisão, o que te faz se empurrar contra o corpo musculoso, se fodendo no pau dele ainda que sentisse que seus nervos estavam fritos e sua visão estivesse embaçada. Com uma estocada precisa, Enzo emite um gemido longo, te enchendo de porra ao gozar e focando no seu pontinho até que suas paredes se contraem repetidas vezes, tirando um pouquinho mais de esperma com a hiperestimulação da sua bucetinha gozando ao redor dele.
Enzo se retira do seu interior com a respiração pesada, fazendo um sonzinho de negação ao ver o líquido branco escorrer pelas suas coxas, então move os dedos para enfiar tudo de volta, mas se detém ao escutar seus resmungos, mas não resiste em empurrar um última vez para enfim se deitar na cama e te puxar para deitar sobre ele.
"Me desculpa. Passei dos limites hoje." Ele fala depois de uns minutos. Os dedos nervosamente brincando com as pontas do seu cabelo.
"Tudo bem, Enzo, só não faz mais isso, tá?" Responde desenhando linhas abstratas na pele bronzeada e sendo embalada pelas batidas do coração dele.
"Realmente não vou fazer mais, porque a partir de hoje você vai morar comigo e vamos ser um casal em público." Ele diz te abraçando mais forte e dando um beijinho amoroso na sua testa.
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tecontos · 5 months ago
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Do dia 14 ate hoje, dia 26, todos os dias da semana a minha amiga comeu meu cuzinho. Viciei em dar!? (26-Set-2024)
By: Priscila
Oi te contos, me chamo Priscila, tenho 17 anos, sou do Fortaleza .
Sou morena, baixinha, peitos pequenos, olhos castanhos, cabelos longos castanhos, bunda durinha e redondinha.
Hoje é quinta-feira 26 de setembro, quis falar a data pra dizer que desde segunda feira dia 16 de setembro eu venho levando dedadas no meu cozinho, a tarde e acho que viciei.
Minha amiga deu o cuzinho pele primeira vez pro namorado, deu no sábado e no domingo. Ela disse que a do sábado, achando que pelo nervosismos doeu um pouco mais que suportável, já no domingo ela gostou mais, ate porque estava melhor lubrificado pois usaram creme.
Na segunda-feira feira na aula ela me contou o que tinha feito no final de semana, detalhadamente, disse que amou e que tinha certeza que eu iria amar também.
Obs; estou sem namorado.
Como sempre acontece, após terminar a aula eu vou para casa dela, pois é caminho que a minha mãe faz quando sai do trabalho e passar por lá e me pega para irmos juntas e assim não fico sozinha em casa.
Então, após a aula já na casa da minha amiga, ela retornou o assunto, toda empolgada porque fez, aguentou e gostou de dar o cuzinho, contou novamente e me fez ver vários vídeos pornôs com ela narrando como ela estava naquele momento, o que estava sentindo... bem doida.
Ai do nada ela pede pra fazer em mim, eu logo me espantei e neguei, e ela começou a falar que seria só um dedo, que não iria machucar, que seria gostoso, que assim eu iria saber como é, que acostumaria logo e que quando fosse dar o cuzinho pra um homem eu não iria achar dolorido ou ruim...
Ela era falando e eu rindo de nervosa, e negando tudo mais... Ate que por volta das 14h ela disse;
-Pri, vamo logo, daqui a pouco a sua mãe passa pra te buscar, vamo, tira a roupa ai vou com cuidado vai! Confia por favor!
Bom, me convenceu sem me convencer entende!?
Tirei o meu jeans, tirei a calcinha, ela buscou creme de cabelo, para melar os seus dedos. Eu fiquei de 4 na cama com as pernas pra fora, empinei bem pra ela, como se ela fosse um homem querendo me comer, ela mandou eu fazer carinho na minha buceta enquanto ela enfiava no meu cuzinho.
Ela melecou seus dedos e ficou brincando em volta da entrada do meu cuzinho, lambuzou bem, eu olha, por baixo de mim, depois olhava por cima do meu ombro pra ela e a via completamente concentrada. Foi enfiando a pontinha do dedo indicador, tirava e colocava cada vez mais.
No começo foi confuso, uma sensação diferente, esquisita, não sei explicar, mas conforme o dedo dela foi entrando e eu me esforçando pra relaxar com toda a situação foi ate que ficando bom.
Minha siririca foi me deixando excitada, o dedo dela já estava todo dentro de mim, ela já tinha tirado melado mais o dedo com creme e posto tudo de novo. Eu já respirava mais rápido, ela ia metendo e tirando, fodendo o meu rabinho, devagar.
Ela olhou em direção ao meu rosto, foi a primeira vez que a vi sem ser focada no meu cuzinho, perguntou se eu tava sentindo dor, falei que que não, que tava ficando bem gostoso ate. Ela beijou a minha bunda disse que iria colocar o segundo dedo, que iria ficar mais gostoso e que eu relaxasse.
Que loucura! Minha amiga me fodendo!
Ela tirou seu dedo, lambuzou mais ainda dessa vez com o dedo do meio, e foi empurrando eles dois pelo meu cuzinho, ai ai senti arrepios, minha buceta piscava, sentia meus dedos bem melados, os dedos dela entraram, ela parou, deu uma mordida na minha bunda, disse que meu rosto tava um tesão.
E começou a mover seus dedos pra dentro e pra fora, indo e vindo bem devagar e eu gozei, e nesse momento ela se aproveitou que eu relaxei e fodeu mais rápido o meu cuzinho...
Pqp como foi gostoso, ela parou porque eu gemi alto, ela riu dizendo que sabia que eu iria gostar assim com ela gostou.
Paramos pra eu poder tomar um banho e lavar o meu cuzinho, tava lambuzado de creme, eu sentia uma sensação diferente no meu cuzinho, não sei explicar direito, parecia que tava alargado, em sei se é isso mesmo, como falei, não sei explicar a sensação.
Quando sai do banho enrolada na toalha para pegar a minha roupa ela tava terminando de se tocar deitada na cama, uma cena linda de se ver.
Eu me vesti assistindo coma maior naturalidade do mundo ela chegar ao orgasmos. Quando ela levantou da cama pra ir tomar banho, passou por mim e me fez prometer que amanha ela poderia repetir, eu falei que sim, nem sei se pensei ou se passou pela minha cabeça negar aquilo.
Ela tomou banho saiu, se vestiu e fomos pra cozinha comer algo, foi quando assim que começamos a comer e acho que falaríamos mais sobre o que eu tinha sentido a minha mãe me mandou mensagem avisando que já tava perto, que era já pra que eu dessece pra entrada do prédio.
A noite quando falamos ela só me perguntou se eu estava sentindo dor, eu falei que dor não, mas um sensação diferente, perguntou se eu gostei, falei que sim. Ai ela solta;
- oba! Amanha vou meter mais né!?
Ai veio a terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira e todos esse dias eu deixei ela meter no meu cuzinho, toda a tarde após a aula, lá estava eu de 4 na cama dela com ela atrás de mim enfiando seus dedos no meu cuzinho.
Passou o final de semana e não nos vimos, apenas nos falamos e coisas bobas, e veio a segunda feira dessa semana, ninguém tocou no assunto, terminou a aula, fui com ela para a sua casa, terminamos de almoçar e ela já manda na lata;
- boraa pro quarto que eu quero comer a minha sobre mesa.
Rir né, fazer o que!?
Entramos e ela foi tirando a roupa, eu tirei toda a minha roupa, pedi pra tomar um banho antes, fui ao banheiro e quando voltei ela estava com um pote de creme próprio pra sexo, um que relexa e depois esquenta, porra de sensação maluca era aquela.
Fiquei de 4 com a perna pra fora da cama de novo, rosto no colchão, dessa vez ela deu 3 lambidas bem molhada pegando da minha buceta ate o meu cuzinho. Eu olhei espantada, isso nem eu sabia que iria acontecer, se ela tivesse falado que faria aquilo eu nem teria deixado, mas ela fez, ai lambuzou os dedos com o creme e começou primeiro só com 1 dedo, o indicador, meteu e depois por alguns minutos ficou fodendo meu cuzinho com ele, dessa vez mais rápido que na semana passada, depois meteu o segundo dedo e fodeu mais tempo.
Eu me tocava enquanto isso, gemia, parava pra não gozar logo, voltava a me tocar... O tempo que durou isso ? Eu nem sei!
Só sei que meu cuzinho ficou piscando quando ela acabou, disse que cansou o branco kkkk.
E ir pra casa com o cuzinho piscando, a buceta ficando molhada o tempo todo, calcinha enxarcada, bicos dos seios parecendo querer explodir! Um martírio, disfarçar da minha mãe que eu tinha sido comida a minutos antes. Que tesão!
Bom! terça-feira, quarta-feira e hoje, 26 de setembro, foi a mesma coisa, minha amiga viciou em comer o meu cuzinho e eu em dar pra ela.
To aqui com meu cuzinho piscando, cheguei a pouco lá da casa dela, sai de lá com ela cheia das ideias, dizendo que ira comprar um strapon (a cinta com um pau de borracha ? é isso né).
Onde eu vim parar ! kkkkk. To gostando sim de dar e agora kkkk?!
Enviado ao Te Contos por Priscila
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simscici · 11 days ago
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Image transcripts (PT):
Meus pais e eu tínhamos uma vida tranquila aqui. Não éramos pobres, mas também não éramos ricos; tínhamos uma vida confortável e nunca me faltou nada, principalmente amor!
Todas as noites tínhamos um hábito de assistir juntos até a hora de dormir! O filme era sempre algum drama policial ou uma boa fantasia que amávamos e comentávamos sobre o filme. Depois, um beijinho era dado em cada um e subíamos para o quarto para dormir.
Naquela noite, como se tivesse sido premeditado, ficamos até tarde porque papai queria assistir a sequência do filme que tínhamos acabado de assistir e, mesmo com sono, ficamos ali assistindo também. Afinal, era uma tradição de família e sempre assistíamos juntos.
Mas o que não sabíamos era que Carla, a minha única amiga, iria fornecer o meu endereço para aqueles delinquentes. Ela sentiu que a ameaça que fizeram a ela era séria demais e ficou com medo do que fariam com ela ou, pior, o que os Harringtons fariam com ela. Mesmo que ela estivesse teoricamente em um internato, claro que ela sempre escapava quando podia.
Agora imagine ela, que deveria estar num internato, estudando e tudo isso, mas de repente os "pais" dela soubessem que estava metida com caras da pesada e, pior, tinha mandado eles para saquear a casa?! Ela jamais daria o endereço dela ou do internato para eles. Então, para se livrar da culpa, ela passou o meu endereço para eles.
Eles apareceram bem tarde, achando que todos estariam dormindo, mas se surpreenderam ao verem que estávamos todos acordados. Meu pai, claro, levantou alarmado e ficou na frente deles, para nos proteger, mas eles estavam armados e pelo pânico pelo plano não ter saído como eles imaginavam, as coisas saíram do controle...
Eu consegui ficar escondida, contra a minha vontade... Eu realmente queria ter protegido meus pais, mesmo que isso fosse inútil... Eu sabia que era, mas eu preferia isso ao viver sabendo que eu somente me escondi como uma covarde, mesmo que minha mãe tivesse ordenado que eu fizesse isso.
No fim, os delinquentes saíram da minha casa sem nem mesmo levar nada. Acho que o plano deles era saquear e ir embora, mas ter testemunhas ali o fizeram agir com violência e deu no que deu. A vida dos meus pais custou alguns trocados que eles nem mesmo levaram.
Depois de tudo, eu saí correndo para o lado de fora da casa, sem olhar pra nada a não ser pra frente. Eu realmente não queria ver toda aquela cena que estava na nossa sala, eu só queria sair dali. Mas ao chegar do lado de fora, eu vejo ela, Carla estava do outro lado da rua, olhando para mim.
Ela parecia triste? Arrependida? Ou foi apenas impressão minha?! Assim que ela percebeu que eu a vi, a mesma abaixou a cabeça, evitando meu olhar. Eu não entendia o motivo dela estar com aquela expressão... Tinha sido ela a mandar aqueles caras para minha casa e havia sido eu quem havia perdido meus pais, então porque ela agia como se tivesse sido atingida com isso?!
No fim, ela se virou e foi embora.
Touma: Então essa é a relação entre vocês...
Yuna: Eu descobri tudo isso sem ter que falar com ela, felizmente. Graças ao meu trabalho como policial, eu tive muitos privilégios em fazer investigações... Mas... de alguma forma... Eu tive medo, em denunciar ela? De ter que vê-la novamente?? Eu realmente não queria ter que vê-la.
Yuna: Ao mesmo tempo, me sinto idiota por não ter vingado ainda meus pais depois de tudo que passou... Os delinquentes foram presos, claro. Mas a verdadeira culpada de tudo tava aí... Solta e vivendo normalmente.
Touma: Faz sentido que você não queira vê-la, ninguém pode te julgar por isso.
Touma: Eu também vou me encarregar que Carla pague por tudo que ela fez, inclusive o que ela fez com seus pais!
Yuna: De verdade?
Touma: Pode ter certeza! E você não vai vê-la, se não quiser, eu cuidarei de tudo!
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idollete · 10 months ago
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– 𝐢 𝐡𝐚𝐭𝐞 𝐮.   ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ richard ríos!ficante; br!core; rivalidade masculina; rivalidade no futebol (palmeiras x flamengo); participação especial do arrascaeta (vide o tópico anterior rsrsrsrsrsrs); alguns termos do futebol (a maioria é só posições); hate sex; manhandling; possessividade; degradação (uso de ‘piranha’, ‘burrinha’, ‘putinha’); oral (masc.); spit kink; rough sex; chocking; face fucking; um tapinha no rosto; public sex; sexo desprotegido (e em hipotese alguma façam o que acontece nessa fic!!!!!!!!); dirty talk; penetração anal.
idollete’s typing… ୭ ˚. ᵎᵎ. flamenguistas eu amo vcs tá mas vou dar uma esculachada aqui para propósitos bucetisticos não mi matem pls, adoro vcs 🩷 e vou fingir SIM que o palmeiras ganhou de goleada hj porque a vida de uma garota não é nada sem delírios inocentes. also eu não revisei ainda, então ignorem possíveis errinhos tá mwah e boa semana pra vcs
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Quando o árbitro deu o apito final, Richard já estava partindo como um tornado em direção ao vestiário. Ele estava puto.
E não era porque o time perdeu. Não. O Palmeiras havia dado uma goleada no Flamengo, com direito a gol do próprio Ríos. A raiva dele, porém, não era aleatória. Ela tinha nome, sobrenome e usava uma camisa com um 14 atrás. Você estava ficando com o fodido do Arrascaeta, é sério isso?! Ele nem era um meio campista tão bom assim.
Richard havia te flagrado antes mesmo do jogo começar. Te viu entrar pela porta dos fundos do Allianz juntamente com diversas outras namoradas, mulheres e familiares de jogadores. A mesma entrada que ele já tinha te cedido, onde te viu trajar a camisa dele cheia de orgulho, o manto esverdeado. E agora você estava usando uma porra rubro-negra? Nem fodendo. Isso não iria ficar barato.
Só precisou mexer uns pauzinhos para descobrir quem exatamente deu o seu nome e liberou a tua entrada, não quis acreditar a princípio, mas, ao ver o nome nas suas costas, foi impossível negar.
Dia de clássico era sempre agitado, todos entravam ao campo eufóricos, famintos pela vitória, pois sabiam que o significado era especial. O ganhador entra para a história. Mas Richard tinha uma motivação extra naquela partida. Marcou o uruguaio o jogo inteiro, trocaram farpas, receberam cartões amarelos, carrinhos, canetas. Tudo que tinham direito e que fazia parte do bom e velho futebol.
Em um dado momento, a situação se escalou. Depois de levar uma trombada, Arrascaeta se aproveitou para murmurar no ouvido de Ríos “vacilou, mano, perdeu uma gostosa daquelas…Ela ficava toda safada contigo também? Ou você não aguentava o pique?”. O colombiano perdeu o controle de si mesmo, partiu para cima, os peitorais musculosos se batiam, os narizes se encostando, murmurando ofensas um ao outro.
Richard te faria pagar por isso.
Não foi difícil te encontrar no estacionamento, encostada no carro, só a pose o enfureceu ainda mais por aquele não ser o veículo dele. Enquanto se aproximava, não perdia a pose. Muito pelo contrário, parecia ficar mais arrogante cada vez que chegava perto. Marrento, nariz empinado, cabelos ainda úmidos pós-ducha, brinquinho prateado reluzente e a jaqueta esportiva eram o combo que sempre te derreteu.
Seria uma grande mentira dizer que você foi pega de surpresa pela aparição dele. Não, era o que você queria, afinal, certo? Pegando o rival, dormindo na cama do inimigo, aparecendo no estádio dele, mas usando a camisa de outro. Você sabia exatamente o sequência de eventos que seria desencadeada com uma simples ação.
Richard não sabia, mas você queria fazê-lo pagar também.
Quando o viu no fundo dos stories de uma garota aleatória, cercado de outras mulheres, festejando segundos depois de te mandar um “tô indo dormir, gatinha, mó cansaço. Boa noite e dorme bem”, com coração vermelho e tudo, você decidiu que havia cansado dos joguinhos de Richard Ríos e que agora era a sua vez de sair por cima.
Não foi nada difícil atrair um certo uruguaio para os seus encantos, com algumas curtidas no Instagram e dm’s inusitadas, Arrascaeta já estava comendo na sua mão, te chamando para todos os jogos e jurando que iria te apresentar para a mãe. A companhia não era ruim, pelo contrário. Mas ele era só uma pecinha no teu jogo de vingança.
Por isso, não fez nem questão de esconder o sorrisinho petulante para o Ríos, irônica ao parabenizá-lo pela partida, “caneta bonita, uma pena que ele te deu um carrinho depois”, não precisou dizer nomes, ambos sabiam quem era o ele em questão, “mas acho que é o justo, né? Os dois queriam a bola e só um podia ter…”, brincava com as palavras sem nunca perder o brilhinho perverso nos olhos, quase desafiando o homem diante de si a reagir diante do que ouvia, “ele devia estar com mais vontade”.
Richard te media da cabeça aos pés, o desgosto palpável ao encarar a blusa de time vermelha e preta, o shortinho que mal cobria as coxas, a maquiagem suave, destacando os lábios brilhantes com o gloss. Com uma risada de escárnio, ele cruzou os braços na frente do peito, percorrendo o interior da boca com a pontinha da língua, costume de quando estava muito puto.
– ‘Tá querendo virar maria-chuteira ou o que, hm? – Direto, foi a primeira coisa que ele te disse. – Vou te encontrar em todos os meus jogos agora com um cara diferente?
– Hmph…Não sei, ‘tô testando minhas opções. – Numa pose indiferente, você deu de ombros, sorrindo mais maldosa ao continuar. – Que nem você.
– Então, é por isso? Ficou putinha porque me viu na festa dos caras e resolveu se vingar de mim. – Richard nem se esforçava para inventar uma desculpa, era canalha ao ponto de não dar a mínima por ter mentido para ti, a expressão relaxada entregava tudo. – Isso é feio, ‘cê sabe, usar uma pessoa assim…
– Nossa, Richard, nem tudo é sobre você… – Revirando os olhos, você reclamou, na sua melhor faceta de atriz. – Ai, olha, não ‘tô com tempo ‘pra papo. Mas aproveitando que ‘cê tá por aqui, sabe me dizer se o Gio já saiu? Fiquei preocupada com ele. – Com o seu teatrinho, observou o sorriso do homem se transformar em uma carranca ao ouvir o apelido, que ele considerou a coisa mais ridícula que ouviu na vida. – Ele não gosta de perder, é muito competitivo. O bom é que eu sei direitinho como melhorar o ânimo dele.
Agora era você quem sorria vitoriosa, o cantinho dos lábios se curvando com maldade, sem vergonha alguma de insinuar que o remédio para um jogador frustrado era um bom chá. Quando pensou em prosseguir, foi surpreendida com o toque bruto de Richard te puxando pelo cotovelo, te trazendo para perto, grosseiro ao apertar os dedos contra a sua pele sensível, fazendo com que você soltasse um gemidinho dengoso de dor.
– Escuta aqui, piranha. – A voz era ríspida, sussurrada com raiva. – Você vai terminar o que quer que seja essa merda com ele hoje. – Richard não pedia, nunca. Ele sempre mandava, prepotente, acostumado a ter tudo que quer. – Não quero te ver aqui e nem usando essa porra de camisa de novo. – Ele era intimidante daquele jeito, pairando sobre ti no estacionamento deserto, prensando o seu corpinho contra o carro, te fazendo sentir todos os músculos tensos e rígidos.
– Ou o que?! – Você desafiou, porque se Richard queria jogar dessa forma, você também sabia como vencer. – ‘Cê não me manda, garoto, não é meu dono, não. – Atrevida, empinou o nariz. – Me solta, cara, vai caçar alguma puta ‘pra comer.
A risadinha que ele te deu foi sombria, como se os pensamentos mais sujos estivessem passando pela cabeça dele naquele instante e, só para te contrariar, o aperto dele ficou mais forte, as duas mãos agora te mantendo paradinha onde ele queria. Richard se aproximou do teu rostinho, roçando um nariz no outro, as respirações se chocavam e bastava só um pouquinho de esforço para que os lábios se tocassem também. Não preciso caçar puta, quando tenho a minha favorita bem aqui na minha frente, foi o que ele disse em um sussurro arrastado, pressionando o quadril contra o teu, te fazendo sentir o caralho duro através da bermudinha fina.
Richard sabia como te amolecer, conhecia cada cantinho do teu corpo, como você gostava de ser tratada feito uma bonequinha, te receber ordens, de ficar toda magoadinha. Ele sabia de todos os seus segredinhos mais sujos e realizava as suas fantasias mais profanas.
Virando o rosto, temendo ceder rápido demais nas mãos dele, você murmurou, incomodada, pedindo que ele te soltasse de novo, dessa vez mais assertiva, poderia facilmente ter pedido para ele te apertar mais daquele jeito. Te roubando a atenção, a destra espremeu tuas bochechas, fazendo com que você encarasse o semblante cínico, que caçoava do quão indefesa você parecia naquele instante. Seus olhinhos se derretiam pouco a pouco, tornando-se suplicantes, carentes por ele.
– Vem aqui, na minha casa, no meu estádio, se exibindo com a porra de outro cara, usa a camisa dele, me pergunta se eu sei onde ele ‘tá, que vai resolver o estresse dele por ser um jogador de merda. Vai fazer o que, hein? Vai dar ‘pra ele? Deixar ele te comer que nem eu fazia, hm? – As palavras eram praticamente cuspidas, saíam exasperadas, duras. – Deixa eu te lembrar de uma coisa que a sua cabeça burrinha parece ter esquecido… – A palma desceu pelo seu tronco, parando no meio das suas pernas, cobrindo todo o seu sexo e pressionando-o por cima do jeans. – Isso aqui é só meu ‘pra destruir.
– Vai se foder. – Seus argumentos estavam perdidos e isso era tudo que você poderia dizer com segurança.
– Pode me odiar, mas eu aposto que se eu colocar a mão aqui dentro vou encontrar a sua bucetinha prontinha ‘pra mim. – Ele fazia menção de invadir o seu short, aumentando a pressão do toque, quase te arrancando um chorinho manhoso. – Já deve ‘tá se melando toda. Feito a cadelinha que você é, sempre pronta ‘pra levar pica.
– Eu te odeio. – Você realmente o odiava, odiava como ele conseguia te desarmar com tanta facilidade, como o seu corpo reagia tão imediatamente ao mínimo contato.
– Ótimo. Porque eu te odeio também. – E ele de fato odiava, odiava como você mexia com a cabeça dele, como o deixava puto de ciúmes a troco de nada. – Ajoelha. – Mas Richard também amava o quão obediente você era. – Cansei de ouvir a sua voz irritante.
Te teve de joelhos em questão de segundos, visivelmente afetada com o jeitinho mandão, beirando o arrogante, e a maneira com que ele te degradava até mesmo com o olhar. E como uma boa garota, você entreabriu os lábios ao observá-lo desfazer o nó da bermuda, abaixando-a até os calcanhares e fazendo o pau teso saltar no seu rostinho. Juntando um bocado de saliva, Richard cuspiu na sua boquinha, rindo ao notar o seu desespero para engolir tudo, como se ele tivesse te dado um presentinho. Colocando a língua para fora, em um pedido mudo, você apenas o encarou de olhinhos brilhantes.
O colombiano bateu a cabecinha contra o músculo quente algumas vezes, não ficando só ali e maltratando as suas bochechas também, manchando todo o rosto bonitinho com o líquido viscoso que vazava aos pouquinhos, causando estalos molhados. Faminta, você tentava engolir, guardar um tiquinho na boca, com saudades do estrago que ele fazia. Ganhou um tapa por isso, seguido de um “fica quieta”, a bochecha ardia pela força e você se sentia suja porque o seu buraquinho pulsava, melando toda a calcinha, com o tratamento que ele te dava.
Richard te domou pelos fios, puxando com brutalidade e te pegando desprevenida ao deslizar toda a extensão pelos seus lábios, não te dando tempo para se acostumar, começando a foder a sua boca como se estivesse metendo em ti por outro lugar. A exposição te excitava ainda mais, a ideia de que a qualquer segundo o seu encontro poderia te flagrar daquele jeito, com outro homem. O homem sentia o mesmo, igualmente afetado pelo barulhinho dos seus engasgos ao redor do pau dele, pelos olhinhos cheios d’água a cada vez que ele tocava a sua garganta.
Era tão selvagem que fazia o seu corpo ir para trás com o impacto, mas ele nunca te deixava escapar, te prendia no lugar e se curvava sobre ti, fazendo com que você o levasse ainda mais fundo, te impedia de respirar e só parava quando suas mãozinhas desesperadas apertavam as coxas definidas. A essa altura, a sua maquiagem estava uma completa bagunça, o rímel escorria e o gloss havia se espalhado por todos os cantos. O colombiano sorriu cheio de luxúria e sarcasmo quando te viu fungar baixinho, toda afetadinha e desorientada pelos movimentos repentinos, porém isso não o impediu de se colocar para dentro de novo, no mesmo ritmo.
– Precisa aprender qual é o seu lugar. – De cima, ele te encarava com superioridade, o maxilar cerrado e o olhar carregado em uma mistura de tesão e ódio. – E é só assim que você lembra, né? Quando tem um pau te fodendo em algum buraquinho. – Os sons das estocadas se misturavam com os gemidos arrastados dele, com os carros cortando pela estrada e com os seus choramingos. – Acho que eu preciso te comer mais vezes, até te fazer lembrar que você é a minha putinha.
Quando o orgasmo se aproximou, os movimentos do homem se tornaram ainda mais sedentos, certeiros ao alcançar a sua garganta, desesperados pelo alívio. Ele te usava da maneira mais suja possível, feito uma bonequinha de foda, maltratava a sua boquinha no puro egoísmo, gozando em um gemido rouco e se afastando bruscamente, fazendo toda a porra branquinha respingar na tua camisa, manchando o manto rubro-negro com o gozo dele. A mensagem era clara; aquele era o território dele.
Enquanto você se recuperava, Richard tirava a mochila das costas, puxando de lá uma camisa nova e mais importante ainda, uma camisa dele. Quando você se levantou, limpando o cantinho da boca com as costas da mão, tudo que ele fez foi apontar para o seu tronco, o semblante impassível ao te mandar tirar a blusa, repetindo a ordem com mais ênfase diante da sua inércia, ainda em choque com o que tinha acabado de acontecer.
– Richard…O que você vai fazer? – Temerosa, você questionou ao entregar a peça, vendo-o estendê-la no capô do carro do uruguaio. – Puta que…Você é louco.
– Um presentinho ‘pra ele. ‘Pra ele nunca esquecer com quem ele ‘tá mexendo. – Te encarando novamente, ele te deu uma nova roupa, sem nem disfarçar o ego. – Ou você realmente achava que eu iria te comer com aquilo no seu corpo?
Aproximando-se de ti novamente, ele te cercou, sorrindo vaidoso ao observar o alviverde brilhar na tua pele, poderia jurar que você até mesmo ficava mais bonita daquela cor, no entanto, a fúria falava mais alto. Te pegando pela nuca, apertando os fios contra os dedos, ele fez menção de que iria te beijar, sem nunca o fazer de fato. Não, você não merecia, era o que ele pensava, mas isso não o impedia de te torturar com isso.
A provocação de mais cedo ainda ecoava na cabeça de Richard, fazia o sangue dele borbulhar com a imagem de você com outra pessoa, com a insinuação feita pelo uruguaio. Com somente um dos braços, ele te virou de costas, vergando a sua coluna para frente até que o seu rosto estivesse pressionado no metal gelado, de frente para a camisa, sem te deixar esquecer da sujeira que fizeram.
Em um puxão, seu short estava embolado no seus calcanhares juntamente com a calcinha, fazendo as suas perninhas espremerem uma na outra, sentindo o centro pulsar violentamente em expectativa. O polegar pressionou o botãozinho sensível, esfregando com lentidão, espalhando todo o seu melzinho pela região, ameaçando deslizar para dentro e saciar a vontade que tomava conta de todo o teu âmago.
– ‘Tá tão molhadinha, olha isso… – O tom zombeteiro te fazia encolher, choramingar. – É tudo de vontade de dar ‘pra mim, né? De ficar com pau socado até o talo nessa buceta apertada.
Segurando o cacete com uma das mãos, Richard deslizou a cabecinha desde o seu clitóris até a entradinha, que piscou imediatamente, quase como se pretendesse sugá-lo para dentro. Ele pressionava, fazia que iria te encher, te arrancava gemidos e suspiros em deleite, retesando ao sentir o molhadinho da saliva pingar no seu buraquinho mais apertado. O dígito subiu até alcançar o local, trazendo a sua lubrificação junto, deixando bem babadinho para que você o recebesse.
– Mas não é isso que você merece. – A pressão te fez derreter, completamente tontinha quando a pontinha do pau começou a te alargar de pouquinho em pouquinho. – Não, eu vou socar tudo nesse seu rabinho. Até você não aguentar mais. – As palavras pareciam acompanhar a velocidade com que ele deslizava no teu interior. – E eu vou te devolver ‘pro seu namoradinho novo trocando as pernas do tanto que levou pau.
Bruto, Richard te pegou o cabelo, puxando-os até que o seu tronco estivesse suspenso no ar, sem levantar o suficiente para que pudesse enxergar o 27 nas suas costas. Seus murmúrios saíam misturados com frases desconexas, quase em um chorinho quando ficou cheinha dele por trás. Um gritinho escapou dos seus lábios quando o colombiano saiu do seu interior e te preencheu de uma só vez, empurrando o quadril contra a sua bunda empinada em movimentos rápidos e firmes, forte e fundo.
– Cala a boca, porra. – Vociferou no pé do teu ouvido, tampando a sua boca com a mão livre. – Engole esse gemido de cadela no cio, porque se alguém vier aqui eu vou te comer ‘pra quem quiser ver. – A palma espremia o seu rostinho, cobria a sua boca e um pouquinho do nariz, te roubava o ar de um jeito que fazia o seu corpo estremecer com o prazer. – Mas ‘cê é tão suja que aposto que gostaria disso. – Os sonidos das peles se chocando denunciavam todo o ato, por mais que os gemidos fossem contidos, a velocidade só aumentava o barulho. – Tenho certeza de que gozaria na hora se ele aparecesse aqui e descobrisse que você ‘tá dando o cuzinho ‘pra mim.
Afetada, você tentou chamar o nome do colombiano, perdida no próprio prazer, impossibilitada de completar sentenças lógicas. O seu corpo se entregava para ele, recebia todo o prazer, o ciúmes e o calor, tão ensopada que fazia escorrer pelas coxas, uma completa bagunça. Em um ritmo alucinante, o colombiano te fodia como se te odiasse, repetindo a frase no pé do teu ouvido, segredando, te desafiando a dizer que o odiava também. Selvagens, primitivos, viciados.
E nesse jogo de ódio, entre fazer um ou o outro pagar, os dois acabavam ganhando.
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sunshyni · 2 months ago
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espírito natalino
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Haechan × Fem!Reader |•| w.c — 0.5k |•| Fluff
notinha da Sun — eu realmente espero que existam próximas vidas, porque eu não posso passar só uma amando esse homem KKKKKKKK Nesse ano, eu fui a premiada a dormir no meio da sala, (eu adoro, confesso KKKKKKKKK) então foi impossível não pensar nesse cenário 🤗
Feliz natal, docinhos!! Muita paz, alegria, muito tudo pra vocês!! Amo vocês!! 🫶
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— O que você tá fazendo aqui?! — Você sussurrou, exclamando, quando Haechan apareceu de repente na sala. Ficou sobre os calcanhares, observando quando ele se deitou sobre você no colchão, acomodando a cabeça nos seus seios e se esfregando ali. — Meu pai vai te matar se te ver aqui.
— Não aguentei. Você ainda tá de pijaminha, aff — Ele olhou para cima, contemplando seus olhos bonitos, fez biquinho e você se aproximou para selar os lábios de vocês. — Feliz Natal, princesa.
Vocês tinham ido dormir às 23h30, culpa dos seus parentes idosos demais, e agora eram exatamente 00h00. Era o seu primeiro Natal namorando alguém, e não poderia ser mais perfeito do que aquilo: com Haechan por cima de você, distribuindo beijinhos inocentes no seu colo e “acidentalmente” deixando uma das alças do pijaminha de conjunto cair. Ele ergueu a cabeça para te olhar, devasso.
— Haechan, a gente não vai transar — Você disse convicta, e ele ficou cabisbaixo de repente. — A minha avó tá literalmente no quarto ao lado.
— É que você tá tão gostosinha...
— Você tem que aprender a se controlar, garoto. — Dando-se como perdedor, ele te abraçou forte, e você acariciou os cabelos dele lentamente. Sorriu, bobinha, quando ele te olhou, segurando seu rosto para te beijar devagar, todo dengoso, porque esse era o estilo dele. Suas pernas naturalmente o envolveram, e ele deixou escapar um chiadinho. Você só não sabia se era de aprovação ou desaprovação.
— Na moral, quero muito desrespeitar sua avó agora — Ele disse, ainda próximo de você, dividindo o mesmo ar para respirar. Estava meio sem fôlego porque era desse jeitinho que você o deixava. Ele escondeu o rostinho no seu pescoço, as mãos descendo para se acomodarem nas suas coxas. Você adentrou a camiseta branca dele, como costumava fazer, acariciando as costas masculinas e sentindo-o amolecer acima de você. Ele amava quando você fazia aquilo.
— Quer desrespeitar Jesus também?
— Porra, é uma comemoração, não é? Vou te penetrar com o espírito natalino. — Você explodiu em risadas, tampando a própria boca para abafar o som e impedir que os idosos acordassem de repente, mesmo que vocês dois soubessem que eles dormiam feito pedra. Haechan tirou sua mão dali, entrelaçou os dedos nos seus e te beijou de novo, porque ele amava te beijar — na boca e em todo o seu corpo.
— Acho que você merece algum presente depois disso — Você sussurrou pertinho do ouvido dele. Ele te olhou feito uma criança curiosa, e deu tanta vontade de cortar a graça dizendo que iria presenteá-lo com uma bicicleta do Homem-Aranha, mas você não fez isso. — Só os dedos.
— Já é mais do que suficiente, mamãe Noel — Ele disse com um sorriso. Mas você sabia que ficariam naquele chameguinho até às 6h00 da manhã, porque Haechan gostava mesmo era de provocar, te deixar com vontade e não fazer — pelo menos não até que você começasse a implorar, o que você sabia que seria o caso.
— Não vou te chamar de papai, Haechan. — Ele riu perto da sua boca, esfregando o narizinho bonito no seu.
— Veremos, mamãe.
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