#enfim o que eu quero dizer é que eles são muito perfeitos pro papel e se eles não forem confirmados eu morro
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bat-the-misfit · 2 years ago
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eu amo que nessa foto dá pra ver como eles se parecem com os meninos
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tipo por exemplo o Pedro tem o rosto mais quadradinho do Nimbus e o Yuma o rosto mais comprido do DC
agora a gente tem que descobrir a altura dos dois pra ver se vai ficar igual ao canon ou não
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eu não tô obcecado com essa live action 👀
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fanficclanessa-vivalavida · 7 years ago
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Amor de outras vidas-capitulo 6
Paula me acompanhava até a sala de Vanessa, eu ainda não a conhecia, não estava mais nervosa como antes e sim ansiosa, afinal eu não sabia como ela era, se iria com a minha cara, se realmente estava disposta a contar comigo na empresa, até porque se eu estava ali, era por pura influência de May.  Bati a porta e escutei um "entra" entrei e ela falava com Fernanda, não havia reparado a minha presença ali, fiquei sem jeito de interromper, e antes mesmo de eu dizer algo, seus olhos se voltaram para mim. Clara: Com licença...(sem jeito) Ela estava parada na porta, um pouco sem jeito e talvez até constrangida, pois Fernanda não calava a boca, eu já nem a escutava mais, a garota era linda, delicada e sua voz transmitia paz, mas não era só isso, algo nela, havia chamado a minha atenção, foi como se a energia do lugar tivesse mudado. Fernanda: Vanessa você está me escutando?(chamando a sua atenção) Van: Boa tarde!(a ignorando) você é a Clara certo? Clara: Sim eu... Fernanda: Essa é a estagiaria? (Fazendo careta)  Van: Pode entrar...(se levantando) sou a Vanessa, muito prazer.(indo até ela) Clara: O prazer é meu...(sem graça) Confesso que imaginava uma pessoa mais velha, tudo o que eu havia pensado sobre ela havia sido esquecido quando a vi, ela era extremamente bonita, seu sorriso era encantador, me transmitiu confiança e uma certa tranquilidade. Van: Está nervosa?(sorrindo) Clara: Acho que ansiosa seria a palavra correta.(sorrindo) O seu sorriso era mais lindo ainda, ela olhava diretamente dentro dos meu olhos, e isso havia me chamado atenção, parecia que ela olhava minha alma, isso me encantava, era estranho o que eu sentia aquele momento,não sabia o que era,mas não era normal. Van: Fique tranquila está bem?(sorrindo) seja bem vinda. Clara: Obrigada, é um prazer fazer parte d... Fernanda: Sempre é um grande prazer no começo.(a interrompendo) mas aqui é local de trabalho e... Van: Fernanda! (A repreendendo)espere lá fora por favor! Fernanda: Mas eu ainda não terminei de f... Van: Espere la fora, por favor!(a interrompendo) Fernanda: Tudo bem então.(esbarrando em Clara) Van: Sente-se por favor.(fechando a porta) não se assuste, a grosseria ali bateu e ficou. Clara: Tudo bem.(sentando-se) Van: Quer uma água, alguma coisa?(fazendo o mesmo) Clara: Não, estou bem.(sem jeito) obrigada. Van: Então tudo bem.(sorrindo) Me desculpe pela semana passada, não pude conversar contigo pois estava com uns probleminhas para resolver. Clara: Sem problemas.(tranquilizando)  Van: Mayra falou muito bem de você.(sorrindo)
Clara: Espero poder cumprir com as expectativas...(sem jeito) Van: Não tenho duvidas enquanto a isso.(sorrindo) tava lendo a ficha que você preencheu, nunca trabalho na área...certo? Clara: Não...na verdade da cidade de onde venho não há muitas oportunidades. Van: Entendo...mas fique tranquila, que aqui não tem nada de diferente do que você já não tenha visto na faculdade, e você de inicio terá um treinamento para se adaptar com o nosso ritmo. Clara: Estou pronta para aprender.(sorrindo) Van: Olha, quero que saiba que o que você precisar e qualquer tipo de problema que você tiver aqui, pode vir falar diretamente comigo, tudo bem? Clara: Tudo bem...(sorrindo) obrigada! Van: Acho que nos daremos muito bem.(sorrindo) mais uma vez, seja bem-vinda. Clara: Obrigada... Van: Huumm, pelo jeito alguém ainda parece estar nervosa.(rindo) não fique está bem, não precisar agradecer tanto, se esta é por mérito, além do mais eu não mordo. Clara: tudo bem então...(rindo)  Van: Assim é melhor...(sorrindo) (La fora) Fernanda: Vanessa já ta cheia de sorrisinho pro lado da garota.(enciumada) Paula: Van é simpática com todos os funcionários.(sem encara-la) Fernanda: Quando é bonita então...(cruzando os braços) Paula: Ai eu já não posso dizer nada.(calando) Fernanda: Mas se essa menina começar com gracinha, já trato logo de cortar as asinhas dela. Paula: Pra que isso Fernanda? A garota acabou de chegar...(revirando os olhos) Fernanda: Mas é de inicio mesmo que isso tem que ser feito.(impaciente)  Paula: Ela parece ser tão legal..
 Fernanda: Aqui não é lugar de ser legal, e sim profissional. Van: Fernanda...(saindo da sala) quero que você mostre a empresa para Clara, e explique para ela tudo o que ela precisa saber. Fernanda: Achei que já tivesse feito isso...(impaciente) Van: Se tivesse feito não estaria pedindo para que você fizesse, certo?(arqueando as sobrancelhas) Clara, fique a vontade, qualquer duvida pergunte a Fernanda que ela irá te ajudar, certo Fernanda? Fernanda: Claro chefinha...(irônica) Van: Ótimo.(ignorando a ironia) qualquer problema, só falar comigo. Clara: Obri...(sorrindo) tudo bem Van. Fernanda: Van??? (Sussurrando) Van: Perfeito...(sorrindo)com licença. Ela voltou para sua sala e fiquei igual boba parada a observando entrar em sua sala, puta que o pariu a mulher era bonita mesmo, sem exageros, não tinha como não olhar. Fernanda: Vamos coisinha...(impaciente) tenho o dia todo não! Acompanhei a criatura diabólica que me explicava as coisas com tanta vontade que eu não conseguia captar nada, fiquei lembrando do que Lu havia me dito sobre a mesma ser uma vaca, e nesses minutos ao seu lado, entendi o porque. Fernanda: Ali é a sala de controle, do lado é o telemarketing.(apontando) e aqui é onde você vai ficar, fim do tour. A sala havia algumas pessoas trabalhando, Fernanda me apresentou a todos que só disseram um leve "oi" ou até mesmo um aceno, mas não porque eram antipáticos e sim porque a criatura parecia por medo em todos. Fernanda: Sua mesa...(apontando) aqui você tem tudo o que precisa, notebook, lápis, papel, tubo e se faltar algo é só ir até o almoxarifado. Clara: Ok...(sentando-se) Fernanda: Angela...(chamando) preciso que você ajude a coisinha aqui, explique a ela. Angela: Tudo bem, vou só terminar isso aqui. Fernanda: Seja rápida.(apoiando na mesa) enquanto a você coisinha, deixa eu te esclarecer uma coisa, não se engane com o sorriso da chefe, ela é bonita sim, mas não da moral para qualquer uma, o nome dela é Vanessa,ou melhor, dona Vanessa, então é assim que deve chama-la, fui clara? Clara: totalmente...(suspirando) Fernanda: Ótimo..(sorrindo)até mais. Clara: Uffas...(respirando fundo)  O restante do dia foi tranquilo, Angela era muito simpática e paciente, então não tive dificuldades para pegar o ritmo, todos eram muito gentis comigo, menos claro, a criatura diabólica que vez ou outra entrava na sala para tocar o terror no pessoal, o que tinha de linda, tinha de irritante, mas não me abalava nem um pouco com isso. Não vi mais Vanessa no restante do dia, senti uma pontinha de desapontamento, eu estava extremamente encantada com ela, o seu jeito extrovertido, seu sorriso de moleca, enfim, tudo nela havia me encantado, mas logo mandei esses pensamentos para longe, afinal ela era a minha chefe. Van: Paula, você sabe se a Clara ainda esta por ai? Paula: Ela já foi Van, acabou de sair. Van: Ah...(desanimada) sabe se ela gostou do primeiro dia aqui? Paula: Não perguntei Van, mas acredito que sim.(sorrindo) O pessoal do setor dela são bem receptivos. Van: Assim espero..(sorrindo)  Paula: Van, eu já vou indo.(se levantando) ainda vai precisar de mim por hoje? Van: Não, não amore, pode ir viu, e até amanhã. Voltei para minha sala, e fiquei pensando na garota, aquele jeito, aquele olhar.... mas o seu sorriso, esse sim não saia da minha cabeça, mas logo me ocupei para afastar esses pensamentos, era estranho, nunca tinha ficado assim por ninguém, ainda mais assim sem nem conhecer.
(No ap de May) Clara: Oi meu príncipe.(entrando) Max: Caia...(correndo em sua direção) Clara: Que saudade pequeno.(o pegando no colo) oi Lu... Lu: Oi amore...(sorrindo) ele também tava morrendo de saudades. Clara: Deu muito trabalho?(indo até ela) Lu: Nada, chegou quase agora também.(sorrindo) Clara: Falei com a sindica...(o colocando no chão) ele vai poder ficar no maternal do prédio até eu chegar. Lu: Ah mas porque...?(ofendida) eu posso ficar com ele até você chegar Clarinha. Clara:Lu, ai já é muito  abuso né, você tem as suas coisas pra fazer. Lu: Tenho nada, eu não faço nada o tempo todo.(rindo) deixa eu ficar com ele, vocês chegam quase que juntos, vai gastar dinheiro a toa.
 Clara: Depois vemos isso... Lu: Agora me conta, como foi la?(mudando de assunto) Clara: Para o primeiro dia, foi bem legal, o pessoal é muito legal, tirando a Fernanda.(revirando os olhos) Lu: Eu te falei que aquela mulher é mancomunada com o capiroto, oh mulherzinha insuportável. Clara: Nem fala..(suspirando)  Lu: E a Van? Conheceu? Clara: Sim...(sorrindo) ela é...muito simpática. Lu: Ihhhh...(rindo)  Clara: Ué, o que foi?(confusa)  Lu: Estaria eu enganada...(rindo) ou alguém se encantou pela dona anca além da conta... Clara: Dona anca? (Confusa) Lu: Vai dizer que não reparou?(semicerrando os olhos) ah dona Clara essa carinha de anjo não me engana. Clara: Ah nada ver Lu.(desviando o olhar) eu só a achei..simpática, gosto de pessoas assim...só isso, sem contar que eu estava esperando outra coisa a respeito dela, me surpreendi. Lu: Bi bi bi bi bi...(fazendo barulho) Clara: Que foi?(rindo) Lu: Alguém ta apaixonada pela chefe.(rindo)que bonitinho. Clara: Olha eu vou dar banho em Max, e coloca-lo pra dormir e ir dormir também.(rindo) Lu: Mas já?(estranhando) quer sonhar com a Vanessa é? Clara: Deixa de ser ridícula menina.(rindo) vem Max. Lu: Perai...(se levantando) vou com vocês, quero saber mais dessa historia ai. (No Ap de Van) Van: Boa noite Thata.(entrando) Thais: Boa noite!(assistindo TV) Van: Fazendo...(sentando ao seu lado) nossa que bagunça... Thais: To assistindo um filme aqui para passar o tempo até o meu amor chegar. Van: Titanic?(fazendo careta) não fizeram as pazes ainda? Thais: Claro que já...(sorrindo) mas gosto do filme, acho tão lindo. Van: É lindo mesmo, navio afundando, pessoas morrendo, e Celine Dion de trilha....(rindo) muito lindo. Thais: To falando da história do Jack e da Rose..(revirando os olhos) parece comigo e com o Ju. Van: Quem é o Jack? Ele morre no final... Thais: Mas o amor deles é eterno, como o meu e o Ju. Van: Falando em Junior.(lembrando-se) posso saber o porque de você ficar ligando para a empresa dizendo que ele não vai trabalhar? Thais: Ai Vanzinha, quebra essa vai...(manhosa) é que eu dormi na casa dele hoje, tava tão bom, que não queria quebrar o clima e liguei pra avisar que ele não iria. Van: Então eu peço que pare.(se levantando)Thais, o Junior tem responsabilidades dentro da empresa. Thais: Tipo...?(a questionando) fazendo as mesmas coisas que estagiário faz?  Van: Ué, isso não é uma responsabilidade? Thais: Pro talento que ele tem, não!(convencida) falando nisso e a promoção que eu te pedi, já pensou sobre? Van: Com ele faltando desse jeito, ele vai ser promovido a desempregado. Thais: Você teria coragem de mandar meu amorzinho embora? Van: Se ele faltar novamente, não pensarei duas vezes.(indo para o quarto) Fui para o quarto e fui tomar um banho para relaxar e esquecer alguns problemas pelos quais estava prestes a enfrentar, e enquanto eu me banhava, pensava na garota, mas que coisa, não conseguia esquecer, e isso já estava começando a me assustar. Thais: Você nunca pode me ver na hora certa já parou pra pensar nisso?(irritada) Junior: Thais...(paciente) eu demorei 10 minutos, só 10 minutos. Thais: O que tava fazendo de tão importante que atrasou tudo isso?(cruzando os braços) em 10 minutos, muita coisa pode acontecer. Junior: Eu estava preso no trânsito.(se explicando) Thais: Trânsito ás dez da noite? (Apontando para o relógio) e se tava no trânsito tava fazendo o que postando foto no Instagram? Junior: Ué, e na foto eu estou onde?(arqueando as sobrancelhas) dentro do carro, não? Thais: Não interessa!(irritada) o tempo que você gasta tirando fotos, é o tempo que podia ter me ligado. Junior: E eu liguei, te avisando que já estava chegando. Van: Boa noite!(passando entre os dois) Junior: Boa noite Vanessa, tudo bem? Van: T.... Thais: Não muda de assunto não.(chamando a sua atenção) porque desligou o celular depois que falou comigo? Junior: Meu amor eu tava dirigindo?(rindo) Thais: Ta rindo de quê Junior?(alterando-se) tem alguma palhaça aqui?
Junior: Ah Thais, não vou ficar aqui ouvindo essa paranoias suas não.(irritado) to indo, quando quiser conversar direito me liga. Thais: Além de ta errado, ainda vai me deixar falando sozinha.(o vendo sair) Junior! Van: A...A...A...paradinha...(cantando) Thais: Sério isso?(irritada) Van: Sei de nada, sou mera ouvinte.(dando de ombros) Thais: As vezes ele me irrita!(emburrada)  Pedi algo para jantarmos, o silêncio reinava, Thais parecia estar bem chateada e irritada, por esse motivo resolvi respeitar o seu silêncio e fiquei na minha.  Thais: Como foi na empresa hoje?(quebrando o silêncio) Van: Nada demais...(dando de ombros) entrou uma estagiaria nova, a menina é encantadora. (Sorrindo) Thais: Encantadora...(sorrindo maliciosa) olha só... Van: Ué, o que tem?(desviando o olhar) Thais: Você, elogiando alguém dessa forma.(surpresa) ta até com um sorrisinho nos lábios. Van: Queria que eu chorasse?(se levantando) disse que ela é encantadora porque tem uma personalidade...diferente. Thais: Diferente como?(curiosa) ela é bonita? Van: Muito...(sem prolongar) Thais: E você gostou dela...(semicerrando os olhos)o que mais? Van: Ai Thais...(sem jeito) só disse que ela era encantadora e sim ela é muito bonita, tem um sorriso muito bonito também... Thais: Olha ela...(indo até Van) reparou até no sorriso da garota. Van: A curva mais bonita em uma mulher ué...(se enrolando) pelo menos é isso que dizem. Thais: Que bonitinho...(a abraçando)  Van: Ai você é ridícula...(desviando) vou dormir que ganho mais. (No Ap de May) Max: Vai domi ati?(deitando ao seu lado) Lu: Eu vou, tem barata no quarto da tia Lu.(rindo) Clara: Quando estava quase matando uma.(entrando no quarto) entrou outra voando pela janela, ai já não é mais comigo. Lu: Então vou dormir aqui e amanhã chamo o bombeiro.(rindo) Clara: Então vamos dormir...(apagando a luz) Max: Tem balata ati também?(com medo) Lu: Ai será?(cobrindo a cabeça) Clara: Ah não comecem os dois, vamos dormir.(brigando) Lu: Boa noite Max! Max: Boa noiti.(sonolento) Lu: Boa noite Clarinha. Clara: Boa noite Lu, boa noite príncipe.(lhe dando um beijo) Lu: Sonhe com a Van.(rindo) Max: kkkkkk...(rindo sem nem saber o porque) Clara: Vou te mandar dormir com as baratas Luana.(revirando os olhos) Lu: Partiu dormir...(aquietando-se) A noite estava bem quente, não conseguia dormir, então fui para a sacada e fiquei observando a praia e algumas pessoas que estavam passando por ali. Clara: Não vou voltar tão cedo, Mas vou voltar porque...(cantando) (No Ap de Van)  Vanessa assim como Clara não havia conseguido dormir aquela noite, ficou deitada em sua sacada olhando para o céu, a noite apesar de quente, estava muito bonita, uma noite comum, típica da cidade. Van: Eu amei te ver....(cantando)
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desencantosavista · 4 years ago
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Capítulo 1. O cursinho
Hoje acordei mais cedo que o costume, tenho aula e em seguida cursinho, acredite essa vida de estudante em tempo integral está acabando comigo. Levanto da cama, olho para o meu relógio e ainda são 05:30 da manhã. Vejo que minha tia não está em casa, provavelmente já está a caminho de seu restaurante, que fica no centro da cidade. Minha mãe ainda está dormindo então tento não fazer barulho para não a acordar. Vou ao banheiro tomo um banho rápido, em seguida visto meu uniforme escolar, uma calça verde de tecido mole e uma blusa de manga curta, calço meu tênis preto um all star, penso em prender o cabelo, mas ele está molhado, então o deixo solto e já coloco uma prendedor de cabelo na bolsa. saio do meu quarto e vou em direção a cozinha para fazer algo pra comer, e pra minha surpresa minha mãe já tem feito o café da manhã. Olho para o relógio e já são 6:40, como rapidamente, dou um beijo em minha mãe e vou para a escola.
O dia passa lentamente, finalmente é hora do almoço então vou ao encontro de meu amigo Lucas. Ele é alto, moreno de cabelos e olhos castanhos escuro, sorriso largo e tem um corpo esbelto.
 Oi Lucas como foi o primeiro tempo de aula hoje?
 Oi Darcila, a primeira aula até que foi bacana, você sabe que adoro os dias em que a aula é de matemática.
 Sim, eu sei, você é um nerd irreparável, mas e aí, tudo certo para o cursinho hoje à noite?
 Bom que você tocou no assunto, hoje irei levar a Carla para ver uma aula com a gente, tudo bem por você?
 Ah, a Carla, tudo bem! Então hoje terei de ir de taxi, mas porque você decidiu leva-la para o cursinho hoje e me deixar sem carona?
 A Carla está passando por dificuldades em casa, a família dela não tem aceitado o fato de ela não querer namorar com um rapaz da igreja deles.
 Que chato ne?! pois bem, te vejo no cursinho, tchau.
Após minha conversa com Lucas volto para a sala, contando as horas para a aula terminar e ir para a casa, olho o relógio e faltam 5 minutos para as 17:00 da tarde, começo a guardar as minhas coisas, enfim livre. Volto para a casa exausta após um dia de aula. Digo oi para minha mãe e vou a caminho do meu quarto, jogo minha bolsa no chão, tiro o tênis e me jogo na cama. Meu quarto é simples e aconchegante, tenho uma escrivaninha e nela estão todos os livros didáticos, junto de meu computador, cadernos e três copinhos repletos de canetas, uma estante na parede onde guardo meus livros literários, os meus preferidos são os de romance e poesia. Ao lado da estante está o meu guarda roupa, minha cama fica de frente para o guarda roupa, no chão tem um tapete que cobre quase toda a área do quarto, as paredes são pintadas de branco, decorada com três quadros, com fotos da família e de quando eu era bebê, e na minha porta há uma mini lousa, onde anoto o que preciso estudar ou fazer no dia. Minha cama é de casal, e em cima dela fica minha gatinha Aysha, uma persa não muito simpática, mas que eu amo, junto de alguns ursos que ganhei da minha mãe.
Minha mãe entra no quarto e pergunta se irei faltar a aula do cursinho hoje
 Filha hoje você não tem aula no cursinho?
 Mãe tenho aula, mas ainda está cedo
Minha mãe olha para mim com carinho e compreensão, e então diz:
 Filha já são 18:20, você adormeceu depois que chegou da aula, falte hoje e descanse, não precisa se matar de estudar
Levanto da cama, ainda sonolenta olho pro relógio e saio do quarto correndo pro banheiro, tomo um banho bem rápido, visto um jeans surrado e confortável que valoriza minhas curvas, uma blusa preta com decote, faço uma tranço no meu cabelo que é ondulado e comprido e calço minhas havaianas. Pego minha bolsa e chamo um taxi.
 Mãe estou indo para a aula, obrigada por me acordar, te amo!
 Também te amo filha, cuidado na volta para casa.
 Ta certo mãe, terei cuidado, provavelmente voltarei com o Lucas. Não se preocupa.
Trinta minutos depois chego à universidade onde faço o cursinho, estou atrasada, todos já estão na sala, inclusive o professor. Paro na porta procurando um lugar para sentar e avisto o Lucas lá no fundão com a Carla, ambos acenando para mim. Vou ao encontro deles comprimento os dois e começo a prestar atenção na aula.
Olho para o professor e vejo que todas as garotas estão com a atenção voltada para ele, um professor substituto. Confesso que ele realmente chama a atenção, corpo musculoso, altura mediana e olhos claros, barba bem feita, cabelo cortado. Observo o professor de matemática dos pés à cabeça, o seu sorriso é contagiante, ele aparentemente tem na faixa uns 28 a 30 anos de idade.
 Lucas obrigada por guardar um lugar para mim, se não fosse por minha mãe, teria faltado hoje.
 Relaxa Darci, o professor começou a dar o conteúdo da aula agora, você não perdeu nada de importante
 Por falar em professor, cadê o Prof. Gustavo, e quem é o novo professor?
 Este é o professor Darren, ele vai assumir as aulas de matemática, no lugar do professor Gustavo a partir de hoje.
 Ele é tão bom quanto o Gustavo?
 Ele ensina aqui na universidade nos cursos de administração e matemática. Então deve ser bom ne Darci.
 É Lucas, vamos prestar atenção na aula e ver se ele é bom mesmo.
Chegou o horário do intervalo e fomos atrás de comer algo, já que eu não havia comido antes de sair de casa. Saímos do campus da faculdade e nos dirigimos para uma mini padaria que fica ao lado da mesma, pedimos o de sempre sanduiche com suco, e começamos a conversar sobre o primeiro tempo da aula, em especifico sobre o professor
 Lucas você entendeu o conteúdo dado na aula? Como ele consegue complicar até o que é fácil, me explica
 Darci, não seja tão exigente (risos) ele da aula para universitários, só precisa mudar a didática para conseguir prender a atenção dos vestibulandos
 Lucas, ele estava falando sobre m.m.c. e m.d.c., uma coisa que eu sei e sou boa, mas com a explicação que ele deu na aula, acredito que quem não sabe ou não lembrava ficou completamente perdido na aula.
 Carla, você entendeu a aula?
 Darci, ele complicou um pouco a explicação de faturamento, realmente concordo com você.
 Viu Lucas, eu falei (risos)
A Carla tem 17 anos, o Lucas e eu temos 19. A Carla entrou em nosso grupo de amizade através do Lucas, por ser chegado à família dela e fazerem ´parte do mesmo grupo na igreja.
A Carla é alta, tem cabelos curtos na altura do ombro, de cor mel assim como os seus olhos, pele clara, cintura fina, seios medianos e pernas grossas, ela é bem feita de corpo e chama atenção. Ela não é muito feminina, podemos assim dizer, não usa maquiagem, usa sempre o cabelo solto, e gosta de roupas com tons escuros, ela preza pelo conforto e não pela beleza. Toca guitarra na banda da igreja, é popular por lá e apesar disso, é muito reservada e tem poucos amigos.
Voltamos para a sala e escuto algumas meninas falando do prof. Darren, nossa ele é tão lindo, tem o corpo perfeito, e você viu o sorriso dele, acho que estou apaixonada. Mas será que ele é solteiro? uma delas fala, a outra responde com tom de voz triste, amiga você acha mesmo que um homem, como Darren, bem sucedido, bonito é solteiro, claro que não. Ouvi dizer que ele é casado.
Volto minha atenção para a aula e percebo que a Carla está me olhando, olho em direção a ela e ela desvia o olhar, acho estranho, mas não falo nada. Finalmente a aula acaba e volto para casa com o Lucas e a Carla.
Duas semanas se passam, e começo a perder o interesse nas aulas de Darren, Lucas mesmo sendo apaixonado por matemática me acompanha sempre que saio no meio da aula de Darren. Concordamos que ele não é um bom professor, e passamos a sempre ficar na mini padaria nos horários da aula dele.
Lucas sempre divertido e alegre, me chama um dia para faltar uma aula e ir à igreja dele para um ensaio dos jovens. Concordo e seguimos, chegando lá avistamos a Carla, sentada junto a banda segurando sua guitarra vermelha, e hoje reparo que ela está de saia e cabelo preso.
Após o ensaio conversamos um pouco e volto para casa de carona com o meu amigo Lucas. chegando em frente minha casa, desço da moto e o Lucas também, sentamos na calcada, já são 22:00 da noite, a rua está deserta. Passamos uns trinta minutos falando sobre nossa falta de aprovação para com o Darren, falamos sobre o fim das aulas que se aproxima, e de como será nossas vidas após o colegial.
 Darci eu quero te entregar uma coisa, mas quero que você leia apenas quando eu for embora
 Olho para o Lucas, pego o papel e guardo no bolso, para ler dentro de casa
 Ok, irei ler assim que você for embora, mas porque tanto mistério?
Lucas sobe na moto dá a partida e diz
 É algo referente aos meus sentimentos, me prometa que nada irá mudar entre nós dois, independentemente de sua resposta, promete?
 Eu prometo Lucas, te vejo amanhã.
Mais tarde naquela noite depois de revisar todos os meus deveres, tomar um bom banho e jantar, me direciono para o quarto e lembro do bilhete de Lucas.
Pego a minha calça que está no sexto de roupa suja, tiro o bilhete do bolso e começo a ler
Darcy já fazem 2 anos que te conheci e desde o dia em que te vi, criei uma certa admiração pela pessoa que você é. Dedicada, amiga, companheira, sincera e linda. Espero que isso não estrega nossa amizade. Mas aqui vai a verdade, quer namorar comigo?
Sento na cama e fico pensando em como falar com o Lucas, na verdade em como dizer a ele que meus sentimentos por ele são diferentes, que são sentimentos de amizade, sem o magoar. Após passar algumas horas pensando na melhor resposta, agarro no sono.
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mariocau · 6 years ago
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Ser Autor - 10 dicas para quadrinistas (André Diniz)
"Oi, pessoal! Tudo bem? Enfim, de volta à nossa (ainda) nova seção do Blog'n'Roll, onde trago informações diversas e úteis para quem quer ser um autor de quadrinhos (mas não só: ilustradores, artistas, roteiristas...). A ideia sempre é abordar algum tema interessante e comentá-lo. Aliás, como sempre, fiquem à vontade para deixar seus comentários após a leitura: agora eu consigo respondê-los! ==== Antes de continuar para a nova coluna Ser Autor, quero pedir desculpas pela demora em retomá-la. Nas últimas duas semanas, além da volta às aulas (na Pandora Escola de Artes), mergulhei na produção do Intermezzo, capítulo de Monstruário Vol.2 que é todo feito em técnica mista. Esse tipo de experiência é muito interessante, e devo falar disso em uma nova coluna muito em breve.  ==== A coluna de hoje traz uma série de 10 dicas para quadrinistas, escritas por ninguém menos que o mestre André Diniz. Para quem não o conhece, o André é simplesmente um dos mais premiados e competentes roteiristas brasileiros. Atuante no mercado independente e editorial há muito tempo, desde a produção de fanzines e a fundação do site Nona Arte, até hoje, com títulos publicados no Brasil e em vários outros países. Entre seus títulos mais recentes, estão "Olimpo Tropical" (com Laudo Ferreira), "7 Vidas" (com Antonio Eder), "Matei meu pai e foi estranho" e "Morro da Favela". ==== Nós já colaboramos em um livro, em 2015, chamado "Quando a noite fecha os olhos", um drama sobre acertar as contas com o passado, solidão e aceitação. Você pode adquirir a sua cópia na minha loja, clicando aqui. ==== Se você é um novo autor de Quadrinhos, começando nesses caminhos da produção autoral, sempre há muito o que aprender. Eu costumo falar bastante sobre o mercado, sobre o dia-a-dia de um autor de HQ no Brasil... Nas minhas aulas, sempre aparecem histórias e conselhos. Acho extremamente valioso quando me aconselham, e fico feliz em poder passar o conhecimento e experiência que tenho para quem se interessar. Eu produzo HQ, com essa identidade de AUTOR, há 15 anos, e publico há 12.  A experiência é algo essencial, e ultimamente ando vendo que muitos novos autores, ou mesmo pessoas que querem tornar-se autores, têm em suas mãos a ferramente de pesquisa mais poderosa do mundo (a internet) e ainda assim, falham em buscar informações sobre o que querem. Converso com muita gente pela internet (e ao vivo também) sobre esses assuntos. Boa parte do que explico poderia ser encontrada na internet. Muitas vezes, só seguir os autores favoritos nas redes sociais já é essencial, pois todos falamos disso vez ou outra. Nessas conversas, sempre tem aquele assunto, que parece ser o mais interessante para o novo autor: COMO PUBLICAR MEU TRABALHO? Se você pensa em produzir Histórias em Quadrinhos e não sabe bem por onde começar; ou se já produz e quer publicar de alguma forma, pensa em editoras, pensa na web, leia o seguinte texto, com certeza vai te dar algum direcionamento positivo.  Vale acrescentar, no entanto, que essas são dicas e não regras. Todos são livres para interpretar as dicas do André e discordar delas, também. O mais importante, sempre, em relação a essas questões de trabalho é: ser honesto e justo, não prejudicando ninguém; e encontrar um meio de fazer as coisas que te agrade e funcione de fato (aliás, isso também vira uma coluna em breve). ==== O texto abaixo foi originalmente publicado no site Muzinga, em em fevereiro de 2014. Reproduzido aqui com autorização do autor. ====
1:: Esqueça as editoras como o único caminho. Questione até mesmo se elas são o melhor caminho. Uma parte das editoras brasileiras que estão publicando HQs mal fazem o básico do básico: colocar o livro nas livrarias. Divulgação então, nem pensar. Muitas das HQs que vêm se destacando, ganhando prêmios e repercutindo, servindo de passaporte para as editoras sérias, são edições independentes, bancadas e distribuídas pelos próprios autores, ou mesmo HQs na internet. Se você não avaliar como boa a proposta da editora, ou se você não consegue encontrar os outros títulos dela nas livrarias, ela não tem nada pra lhe oferecer. Mesmo que este seja o seu primeiro livro.
2:: Lembre-se de que o artista brasileiro não apenas compete com o que vem de fora: ele compete com a fina nata do que vem de fora. O quadrinho estrangeiro publicado aqui já mostrou-se um sucesso de vendas ou de crítica pelo mundo e justamente por isso ele foi escolhido pela editora brasileira. O que fracasse lá, fica por lá mesmo. Isso só mostra o quanto temos que dar o melhor e mais um pouco do nosso talento e profissionalismo.
3::Se o seu quadrinho é igual ao que já faz sucesso, o leitor vai no produto original. Boa ou não, uma HQ vinda da indústria americana ou japonesa foi produzida por profissionais muito bem pagos, ancorados em décadas de marketing, em personagens conhecidos mundialmente, com investimentos pesados, com equipes de profissionais para tratar de cada detalhe do desenvolvimento desse produto, por empresas que são referências mundiais nessa área. Querer fazer uma HQ igual à que vem lá de fora, repetindo seus formatos, seus estilos, abordagens, temas, apelos etc etc, e competir pelo mesmo público, é o mesmo que uma emissora nova de TV do interiorzão do Brasil, sem prática, sem profissionais qualificados, sem orçamento, lançar uma novela que vai passar no mesmo horário das novelas da Globo.
4:: Tamanho não é documento. Tipo de papel também não. Se a sua HQ for boa, ela vai ser reconhecida independentemente do número de páginas, do formato ou do tipo de impressão. Isso é algo maravilhoso desse nosso cenário das HQs brasileiras. Ninguém se impressiona mais com a embalagem. Se o cara é bom, ele é bom.
5:: Frequente os eventos e vá aos lançamentos. Faça cursos. Não tem melhor forma de conhecer a turma da área, de trocar ideias, de aprender. Sem falar que você tá vendo na prática os autores enquanto fazem suas HQs acontecerem.
6:: Olhe mais pra página, olhe menos pro espelho. Nunca caia na armadilha do ego insuflado. Quadrinhista que se acha grandes coisas é tão ridículo como aquela garotinha de nove anos de idade querendo passar batom porque já se acha adolescente. Ou como o moleque de 13 que fuma e se acha mais homem por isso. Mais: você vai fatalmente se prejudicar. Porque quem se acha perfeito não precisa melhorar em nada, daí fica estagnado e o mundo dá voltas, menos ele. O grande artista vai ser aquele que estiver insatisfeito com o seu trabalho mesmo depois de 70 anos de carreira, que continuará procurando onde pode ser melhor. Será aquele que gosta dos elogios mas sabe relativizá-los. Será aquele que está aberto à crítica, ao novo, a opiniões contrárias.
7:: O que você quer dizer com a sua história? Se você não sabe, algo está errado. Se você sabe direitinho, algo está errado também. Se você sente que há uma resposta, se você até sabe responder em parte, mas não sabe exatamente qual é a resposta definitiva, talvez, aí sim, você esteja no caminho certo.
8:: Só lembrando: mesmo depois de finalizada e publicada, a sua HQ ainda não está pronta. Você só fez a metade. A outra metade, quem vai fazer é o leitor. É ele quem vai finalizar a sua história. Não se esqueça de que ele existe, nem despreze o seu papel. Não faça a HQ só para si, ou ela não chegará a lugar algum.
9:: Não subestime o seu leitor. Não precisa explicar tudo. Sim, ele sabe interpretar. Sabe e gosta. Ele quer conversar com a sua história, não ficar calado, ouvindo só você falar, incessantemente, tudo explicadinho. Ele tem reações espontâneas, não precisa que nada o indique que aqui é pra rir ou que aqui é pra sentir medo. Mais: ele pode querer rir de algo na sua história, que você, autor, não fez pra ser engraçado. Ele tem o direito de discordar do seu mocinho. Não o prive desse direito.
10:: Avaliar a sua própria obra é como se ver em uma foto ou ouvir a própria voz num gravador. Soa estranho, tem algo esquisito, é difícil de avaliar. Afinal, estou gordo ou não? Sou assim mesmo ou é só na foto? A minha voz tá muito diferente. Mas por que a voz dos outros está igual? Se alguém trouxer críticas, sugestões ou opiniões sobre a sua obra, ouça. Se ninguém comentar nada, peça que comentem. Não que você deva acatar tudo: vai ter quem ache longa, vai ter quem ache curta. Mas ouça. Só que ouvir na defensiva, preparado pra rebater tudo o que não lhe agradar, não vai adiantar nada. Apenas ouça, caramba!
P.S.: Sobre a primeira dica: não prego contra editoras. Quase tudo o que lancei de 2005 pra cá foi por editoras e continuo fechando novos projetos com outras das quais admiro, e muito, o trabalho. O trabalho de criação, quando trabalhado em conjunto com um bom editor, ganha muito em qualidade. Esqueça esse papo de que “ele quer interferir no meu trabalho”. O bom editor vai fazer com que você continue dizendo exatamente aquilo que queria dizer, mas de forma muito mais eficiente.
Se o melhor caminho será ou não uma editora, depende de cada projeto e do momento do autor. É uma maravilha que as editoras não sejam o único caminho, o que impediria muitos projetos. Talvez não valha a pena esse seu título seguir para uma editora, e talvez valha a pena esse outro. Mas autores novatos, muitas vezes, vêem as editoras como única possibilidade, e não são. Ao contrário do que possa acontecer com outros meios, nem público, nem crítica, vêem a edição independente de quadrinhos como “o último suspiro daquele cara que não foi capaz de conseguir uma editora”. Quadrinhos independentes são um movimento fantástico, pelo qual praticamente todos os quadrinhistas nacionais já passaram ou ainda estão nele.
Dito isso, não atenuo em nada a importância de se pesquisar: vale a pena com essa editora? E reforço a dica: vá no site da editora e veja o que ela lançou recentemente. Depois, sonde nas livrarias. Não tem em nenhuma? Não encontro esses títulos em lugar algum? Não vi os títulos à venda nas lojas especializadas nem nos eventos de quadrinhos? Então, fatalmente, isso vai acontecer com o seu livro também, sinto informar.
Se a editora não põe o seu livro na livraria, você não tem leitor. Você trabalhou pra ninguém. Suas ideias e o seu suor vão ficar trancados em um depósito, apodrecendo. Você não recebe comissão de vendas, porque não houveram vendas. Você não forma novos leitores nem mantém os antigos. Você não ganha prêmios e ninguém vai fazer uma resenha da sua HQ. Você não ouve críticas e não cresce com elas. Você não vê a reação dos seus leitores. Você não vai ter nota no jornal.
“Peraí, a editora gasta imprimindo o livro mas não o põe à venda? Isso não faz sentido”. Não faz mesmo. Mas acontece, e muito. Claro, para uma editora pequena ou média, ainda é difícil ter os livros em todas as principais livrarias do país, isso é quase utópico. Mas o livro tem que ir para algum lugar. Que se trabalhe os livros em eventos, em pontos de venda específicos, ou que se ache uma solução. Os independentes já acharam.
Vale a pena assinar contrato com essa editora? Eu acho que não.
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Então, é isso. Espero que essas dicas sejam úteis. Deixem nos comentários suas opiniões, e em breve voltamos com mais Ser Autor.
Grande abraço!
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pedrimthecat · 7 years ago
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Tenha paciência e leia-me.
Então, não vou dizer que é uma história boa ou até mesmo bonita, ela apenas é real. Ainda não chegou a um devido final, mas está no caminho, pelo menos eu espero que sim.
Eu me chamo Paulo, hoje tenho 22 anos. Eu sempre fui uma pessoa que me entrega facilmente, me apaixono rápido e sempre quebro a cara. Todo relacionamento tem suas dificuldades, mas as que eu passava pareciam incontornáveis, pois sempre levavam ao fim de toda aquela relação. Além disso, também tinha os narcisistas, os exagerados, os prepotentes, os mentirosos, os aproveitadores, os indecisos... enfim, uma gama de pessoas que já estavam tão cheias de si que não sobrava espaço para mim. Logo eu, que sempre me vi meio necessitado de um suporte devido a uma família um pouco “esquecida”, onde a filha mais nova se torna o centro das atenções e você é obrigado a se encaixar em um molde que seus pais criam de você, e eu nunca me encaixei nesse molde. Há 3 anos atrás meus pais foram informados, de uma forma não tão suave, de que eu não me encaixava no molde de filho perfeito deles e com isso, eu fui deixado mais ainda de lado.
Mas você deve estar se perguntando se eu não tenho amigos... Bem, eu tenho alguns amigos, ótimos amigos. Mas cada um tem seus problemas, talvez até piores do que os meus, o que me faz acreditar que eu não posso ficar importunando eles com meus problemas, além de sempre pensar que se eu ficasse chorando muito para eles, eu iria afugentar eles. Ninguém gosta de ter pessoas depressivas próximas a ela. Então eu sempre tentei passar uma imagem legal, de quem AS VEZES estava triste, mas não sempre. Coisas de pessoas supostamente normais. Deu certo por um tempo, eu pude esconder um pouco da solidão da escola, vendo meus amigos fazerem bullying comigo e sorrindo junto, por que talvez eu não tivesse amigos hoje se eu tivesse me levantado e ido embora quando eu me senti magoado. Ou então, ver meus amigos terem maior interesse em conversar com outras pessoas ao invés de mim...
Hoje é diferente por que eu mantive amizade com algumas das pessoas que “me faziam mal” antigamente, crianças são realmente crueis, mas eu não posso mentir que certas coisas deixam marcas.
Então eu sempre busquei um certo suporte na pessoa com que eu me relacionava, alguém com que eu realmente pudesse conversar, sabendo que eu não iria ser depreciado, que eu seria a pessoa com quem ela REALMENTE queria conversar, que eu era importante. E eu dava isso, eu mostrava a pessoa que ela teria isso em mim também. Teve quem se adaptou, teve quem se aproveitou, teve quem pediu muito mais do que eu pude dar e teve quem usou de má fé.
Sim, foram muito relacionamentos ruins, que não levaram a canto nenhum, que me partiram aos poucos e fizeram com que eu me fechasse. Confesso que foi um momento negro. Se fechar por raiva do mundo é a pior coisa pois você acaba se tornando alguém desconfiado, que não sabe realmente ver nas pessoas a sinceridade. Algumas poucas pessoas apareceram com “vontade de namorar”, porém, eu não estava aberto e fui muito ruim com elas, usando de indiferença ao ponto de magoar a pessoa ou deixa-la no limbo, sem sinceridade e comprometimento. Eu não era mais aquele garoto que se entregava.
Foi então que eu decidi deixar claro que eu não queria nada além de transar. O ruim de decidir isso é que fast foda tem em todo canto, a maioria das pessoas estão mais abertas pra isso que a um relacionamento. Eu me vi em situações de transar com 5 pessoas diferente em um período de 10 dias. Eu estava na aula, com o aplicativo ligado e a todo momento conversando com alguém diferente, procurando algo para o período da tarde. O melhor que eu pude tirar disso tudo foi a CONFIANÇA. Eu me tornei confiante com meu corpo, eu me sentia desejado, pois a todo momento eu recebia elogios.
Mas tudo cansa. Eu comecei a sentir falta do “algo a mais”. Falta do carinho, da conversa, do apoio e afins. Porém o medo ainda estava aqui, então eu não fiz nada.
Foi quando apareceu ele. Eu tinha 21 anos. Foi da forma mais inusitada possível, pelo menos pra mim. Ele me seguiu no Instagram e eu curti algumas fotos... OK, curti todas as fotos, porém, eu não tinha nenhuma pretensão ao fazer isso. Quando de repente, ele manda uma mensagem. Era uma cantada, daquelas mais toscas possíveis. Porém, aquela cantada deu início a algo que eu não sei explicar, somente sentir. Criamos uma rotina, algo que eu nunca tive com nenhum outro, foi alguém sincero e sem medo de mostrar seus sentimentos, se entregava ao momento e eu conseguia ver toda a sinceridade. Eu comecei a amolecer o coração, comecei a me permitir. Depositei nele sentimentos que eu nunca tinha exposto a ninguém e fiz dele um suporte. Era quase um marido. Ele é o que eu não consigo por em palavras.
Não sei se você já sentiu isso, mas ele foi aquele alguém que você cria planos pro futuro, que te faz fechar os olhos pro mundo, que te faz perder a vontade de conversar ou transar com outras pessoas por que você está com a melhor pessoa do mundo ao seu lado. Ele era esse tipo de pessoa na minha vida, alguém único e especial, que eu posso chamar de MELHOR RELACIONAMENTO.O relacionamento que eu sempre tive como meta na vida, eu consegui alcançar. Você já deve saber que eu me sentia ótimo com isso tudo, todas as inseguranças não apareciam mais e quando apareciam, ele sabia fazer com que elas sumissem.
Porém, algo que eu não esperava aconteceu. Ele precisou terminar o relacionamento por causa da família dele. Eu imagino que ele deve ter passado por uma situação horrível já que eu tinha passado por isso 3 anos antes. Eu me vi diante meu pior pesadelo. Eu comecei a perder tudo o que eu mais valorizava na minha vida, eu perdi meus planos, eu perdi meu apoio, eu perdi tudo.
Fiz algumas tentativas de manter perto, manter uma conversa decente, tentar comer algumas migalhas quando ele se sentisse triste e decidisse mostrar algum sentimento. Porém, eu não consegui aguentar por muito tempo, pois em 99% do tempo, eu estava de frente com ele me dando sermões de como eu deveria seguir em frente, de que eu não deveria ficar triste, de que eu poderia me envolver com outras pessoas. Eu estava encarando ele e a “felicidade” dele e eu não aguentei. Eu estava magoado.
Eu não conversei com ninguém, apenas um único amigo. Eu enchi essa pessoa com tudo o que eu estava sentindo e eu vi que ele se esforçava pra me ajudar, porém ele já estava atolado em todos os problemas dele, frente a formatura, planos pro futuro e seu próprio relacionamento. Eu já não me sentia tão confortável em falar tudo, por que era uma dor tão intensa, que ficava se repetindo a todo momento, coisas que eu não conseguia entender e superar. Eu estava travado novamente. Comecei a me enxergar novamente como aquele menino chato, que tem muita coisa pra falar e começa a encher a paciência... Foi quando eu decidi falar somente quando a dor estivesse insuportável.
Foi quando eu recebi a noticia de que ele havia ficado com outra pessoa, outro homem, e quase transou com o mesmo, por pouco não acontece. Aparentemente parece algo natural, o relacionamento já havia terminado fazia um mês. Só de pensar eu já me sinto mal. Foi como se eu tivesse levado um murro no estomago, o ar havia sumido, minha boca estava seca e eu sem reação. As lagrimas que chorei quando ele terminou comigo apareceram novamente e com elas um sentimento de raiva contra eu mesmo, o que fez com que eu me arranhasse todo (mais do que eu já tinha feito antes), porém, dessa vez, eu consegui deixar uma ferida grande no punho, algo que eu não consegui esconder. Eu não fui chorar com meu amigo, eu tomei minha providencias e sumi por uns dias. Conversava, mas não sobre o assunto.
A partir de então, eu envolvi uma outra amiga na situação, desabafei tudo o que eu estava sentindo a respeito daquele beijo. Era alguém novo naquele papel de me apoiar, alguém que eu ainda não havia saturado com todas as minhas reclamações e choros. Mas não durou muito, logo eu comecei a achar o mesmo.
Eu não tinha mais como só procurar quando a dor da saudade estivesse insuportável, por que a saudades se misturou com a magoa e começou a doer todo tempo. Eu busquei formas de me distrair, porém, ele sempre vinha a minha cabeça e eu começava a chorar.
Hoje, ele foi embora com minha paz, levou junto minha confiança e tudo o que eu havia construído ao lado dele. Nessa última semana, semana do meu aniversário, eu recebi dele um texto. Eu não estava preparado para o que eu ia ler. Palavras de quem desejava tudo de boa, que estava lidando com as consequências das escolhas e que estava seguindo em frente. Foi então que eu percebi que eu não tinha mais espaço na vida dele, percebi que todas as possibilidades de reatar não existiam mais. Comecei a chorar incontrolavelmente e estou assim até hoje. Tudo me faz chorar, qualquer lembrança, qualquer música (ainda mais que eu não consigo escutar músicas animadas sem me sentir mal).
Não vou mentir que já desejei por mais de uma vez morrer. Eu simplesmente não me sinto bem, não me sinto motivado a continuar e o pior de tudo, tendo que lidar com a indiferença dele. Sim, eu sumi, mas ele, que prometeu o mundo para mim, não teve a capacidade de vir até mim e saber se eu estava bem. Para quem havia encontrado um pedaço do paraíso, se ver longe de tudo o que era nocivo, ter que se “humilhar” por algumas palavras de afeto da pessoa que ama...
Tudo fica pior e persistente por que todo o sentimento de quando a gente estava namorando ainda está aqui. Eu ainda amo ele, eu ainda quero me futuro ao lado dele. Ainda não estou disposto a abrir mão de tudo isso para seguir em frente. E não é algo que eu possa escolher, apenas é assim. Eu não sou mais nada, eu sou apesar tristeza e saudades.
Enfim, já deve estar muito extenso e chato. Peço desculpas.
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