Tumgik
#ele não esconde mas pra evitar levar uma surra ele esconde
tarronvaughn · 8 months
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‘ hey Tarron , uh , why are you holding your hand over your mouth ? ’
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Aquele era um movimento involuntário seu sempre que a olhava a distância. Não tinha o costume de fazê-lo em todas as situações, apenas quando se pegava a admirando em público, pois sorria abertamente e não queria que Anika percebesse isso e fosse tirar satisfações com ele — satisfações essas que sempre vinham com socos e lutas indesejadas para Tarron. Era apenas um reflexo antigo, um modo de se proteger, mesmo que não visse nada de errado em sorrir ao vê-la. — O quê? — perguntou, baixando a mão e seu rosto assumindo a expressão séria comum. — Ah, é que eu tava pensando em umas coisas, nem percebi que tava fazendo isso.
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matsu-chan · 7 years
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Capítulo 1 - Bem-vindo ao Colegial, Mané
“Guren-sama, o ensino médio começa hoje. Você vai ser um calouro. Está preparado para isso? ”
“...”
“P-P-Para ser franca...eu estou meio nervosa. Tipo, eu deveria ser sua segurança, então eu sei que isso vai parecer bobo. Mas...Mas...não posso evitar! Nós somos suas seguidoras, nós vivemos para servir ao Clã Ichinose... Mas nós vamos frequentar o Primeiro Secundário de Shibuya. É difícil não surtar um pouco! ”
A garota continuou falando, mas Guren a ignorou. Ele erguia os olhos para o céu.
Flores de cerejeira dançavam no ar.
Primavera.
O primeiro dia do ano letivo.
Guren usava um uniforme com uma gola alta e firme. Ele enfiou as mãos nos bolsos enquanto andava por entre as cerejeiras. Eles estavam na comprida estrada que levava ao Primeiro Secundário de Shibuya, onde Guren começaria a estudar.
Guren tinha cabelos negros vagamente ondulados. Havia uma ponta de frieza em seus olhos. Estes estavam agora direcionados à garota ao seu lado. Ela ainda estava tagarelando.
A garota tinha quinze anos – a mesma idade de Guren – e cerca de 1,60m de altura. Ela vestia um uniforme colegial estilo marinheira e tinha cabelos cor de trigo. Contrastando com seu balbuciar esquisito, ela era bastante bonita.
Seu nome era Hanayori Sayuri.
Sayuri apertou nervosamente uma mão contra o peito. Quanto mais ela falava, mais ela parecia ruborizar.
“Então...sabe... Eu sei que sou inexperiente, mas eu prometo dar o meu melhor para ser uma boa segurança enquanto estivermos aqui, Guren-sama! Se tiver qualquer coisa que você precise—”
“Sayuri? ” Guren a cortou.
“S-Sim...Guren-sama? ”
“Está tagarelando de novo. ”
“Aaaai!! ” Sayuri levantou as duas mãos. Uma expressão chocada surgiu em seu rosto.
“P-P-Perdoe-me, Guren-sama! ”
Sayuri tropeçou para trás, parecendo abatida. A cada poucos segundos ela fungava ruidosamente. Outra garota já seguia fielmente Guren. Sayuri olhou para ela.
“Yu-Yuki-chan... Ele brigou comigo. Disse que eu estava tagarelando. ”
O nome da outra garota era Yukimi Shigure.
Shigure olhou para Sayuri. Shigure era pequena – mal tinha 1,50m – e tinha uma silhueta delicada. Diferente de Sayuri, ela parecia ser bem séria. Sua expressão era rígida.
Shigure também tinha quinze anos. Ela vinha treinando no Clã Ichinose há anos como segurança de Guren.
“É porque você estava mesmo tagarelando”, ela disse. Seu rosto não se alterou.
“O quê?! ”
“Se você não agir começar a agir com mais calma, vai refletir negativamente no Clã Ichinose. E não só no clã, aliás. Lembre, o Guren-sama é o próximo na linha de sucessão do clã. Recomponha-se, antes que pegue mal para ele. ”
“Ah não, Yuki-chan! Não se juntem contra mim! ” Sayuri choramingou.
Juntas, as duas faziam ainda mais barulho do que quando era só Sayuri.
Guren olhou para trás, para as duas servas da mesma idade que ele.
“Ahh... ”
Guren suspirou aborrecido antes de voltar os olhos para a frente de novo.
A estrada para o Secundário de Shibuya se estendia à frente dele. Acima de sua cabeça, flores de cerejeira flutuavam brincalhonas.
Haviam outros alunos caminhando em pequenos grupos, conversando uns com os outros com júbilo.
À primeira vista, parecia uma típica cena de ensino médio. No entanto...
Não posso culpar a Sayuri. Caminhar por essa estrada seria o bastante para deixar qualquer um nervoso, pensou Guren.
A razão era porque a escola para onde eles seguiam não era nenhuma escola comum.
Era um lugar perigoso, lar de demônios e magia negra.
 Era o Primeiro Secundário de Shibuya.
 O Primeiro Secundário de Shibuya era uma escola especial, comandada por uma organização religiosa conhecida como a Ordem do Demônio Imperial. Olhando de fora, todas as intenções e propósitos do Primeiro Secundário de Shibuya pareciam os de uma escola normal. Mas a verdade era que praticamente todos os alunos ali eram os filhos e daqueles que pertenciam ao Demônio Imperial e que acreditavam em seus ensinamentos.
Porém, não bastava se ser do Demônio Imperial. O Secundário de Shibuya era uma escola de elite. Ela era aberta apenas para os mais brilhantes alunos, escolhidos dentre os partidários por todo o Japão.
Esse era o segredo obscuro do Primeiro Secundário de Shibuya. Ou seja...
“Todos aqui podem ser uma ameaça. ”
Guren olhou para os outros alunos. Todos eles pareciam empolgados com o início das aulas. Shigure avançou e começou a caminhar ao lado de Guren. Ela estudou a multidão e então deu um riso condescendente.
“Eu duvido que qualquer um desses pivetes do Demônio Imperial tenha tanto poder no corpo todo como você tem no dedo mindinho, Guren-sama. ”
“I-Isso mesmo! ” Sayuri cantarolou. “Aqueles Hiiragi se acham os todo-poderosos. Nós devíamos mostrar a eles do que o herdeiro do Clã Ichinose é capaz. Por que não dá a todos eles uma boa surra, Guren-sama? ”
O Clã Hiiragi eram os líderes da Ordem do Demônio Imperial. Eles controlavam a organização desde que ela tinha surgido, há 1200 anos.
O Clã Ichinose tinha se separado do Clã Hiiragi cerca de 500 anos atrás, formando a Ordem da Lua Imperial. O relacionamento entre as duas organizações era ruim desde então.
Infelizmente, o Clã Hiiragi rebaixava o Clã Ichinose tanto em tamanho quanto em poder. Como resultado, os Ichinose juraram não desafiar os Hiiragi. Ao menos, não abertamente.
“A única razão para virmos para essa escola é porque eles querem manter o herdeiro do Clã Ichinose à vista enquanto ainda é jovem. Eles só querem você na palma da mão deles”, disse Shigure.
Shigure era uma serva leal do Clã Ichinose.
“Isso mostra o quão fracos eles realmente são”, ela continuou. “Os Hiiragi estão com os dias contados e eles sabem disso. ”
“Exatamente! ” Sayuri falou. “Eu estava pensando a mesma coisa. Não se preocupe, Guren-sama. Aposto que a gente podia acabar com qualquer um aqui! ”
“Não sou eu quem está preocupado”, disse Guren, virando a cabeça para Sayuri. “Quem está fazendo esse alarde todo é você. ”
“Aaaii! ”
“E quanto a você, Shigure... ” Guren falou, olhando para o topo da cabeça dela.
“Sim, senhor? ”
“Você estava chamando os Hiiragi de pivetes agorinha... ”
“Ah, perdoe-me por isso. Eu falei sem ser chamada. Às vezes o Clã Hiiragi me dá tanta raiva que eu me deixo levar... ”
“Não estou reclamando dos seus modos. ”
“Então o que foi? ” Shigure perguntou, inclinando a cabeça.
“Se está julgando pela aparência”, disse Guren, ainda olhando para ela de cima, “você é quem parece uma piveta pra mim. ”
“Ah! ”
Apesar de ela normalmente ter uma expressão inabalável, Shigure corou ligeiramente e mordeu o lábio inferior.
“Está me dizendo isso só porque sabe que eu fico irritada com o meu tamanho? ”
“Haha. Na verdade, eu disse aquilo porque vocês duas estão subestimando o Clã Hiiragi. Eu vou falar mais uma vez. Não se descuidem. Nem por um segundo. Nós temos que ficar de guarda o tempo inteiro. Fora nós três, ninguém nesta escola é leal à Lua Imperial. Eles são todos inimigos. Cada um deles. ”
O que Guren disse era verdade. Eles estavam entrando em território inimigo. E os outros alunos possuíam o forte apoio do Clã Hiiragi.
Mas isso era um achado. Porque eles estavam no caminho para o Primeiro Secundário de Shibuya.
Era o primeiro dia numa escola completamente controlada pelos inimigos deles.
Shigure e Sayuri trincaram as mandíbulas, apreensivas.
Talvez elas tivessem finalmente notado quantos pares de olhos estavam direcionados a eles. Ou quantos alunos estavam murmurando sobre eles às suas costas.
 —O que estão fazendo aqui...
—Olhe os broches nos uniformes deles. Não são do Demônio Imperial...
—São aqueles vermes Ichinose. Lembra? A escola está fazendo obra de caridade esse ano...
 Os sussurros se espalharam como fogo pelos alunos.
Guren levantou a cabeça cautelosamente.
Ele sentia seus olhares. Havia pelo menos uma centena de pares de olhos nele. Aqueles olhos eram frios, cheios de zombaria e desprezo evidente.
“Estão rindo de nós”, disse Shigure.
“Você vai se acostumar”, disse Guren. “Não faça nada. ”
“Mas... ”
“Eu disse para não fazer nada. Enquanto estivermos aqui, vamos manter a cabeça baixa e esconder o nosso poder. Não há razão para nos deixarmos levar e agirmos que nem crianças. Não queremos sujar nossas mãos. ”
Guren se virou para suas duas seguidoras, levantou as sobrancelhas e lançou a elas um sorriso privado.
Nenhuma das duas parecia muito feliz com a ideia. Mas tinha sido o plano de Guren desde o princípio.
Eles manteriam sua força escondida enquanto estudassem ali.
Particularmente, haviam algumas técnicas mágicas que foram desenvolvidas pelo Clã Ichinose e que só eles sabiam usar. Guren não deixaria o Clã Hiiragi ter nem um vislumbre delas.
“,,,”
PLACK
Alguma coisa atingiu Guren na cabeça enquanto ele olhava para Sayuri e Shigure.
Era uma garrafa plástica de refrigerante. Alguém a tinha jogado em sua cabeça. A tampa tinha sido deixada aberta. Guren se virou. Sua cabeça e ombros estavam ensopados de refrigerante grudento.
“Guren-sama! ” Sayuri gritou.
“Aquelas cobras”, Shigure sibilou, tensa, se preparando para atacar.
Guren pôs uma mão sobre o ombro dela para pará-la.
“Deixe isso comigo”, ele disse. Ele não podia ver a cara que ela fazia. Em vez disso, ele levou uma mão à própria cabeça, dando um sorriso acanhado para todos os alunos verem.
“Credo, gente, isso doeu. ”
Os outros alunos caíram na risada estrondosamente. Eles todos eram aliados do Clã Hiiragi.
—Tá de brincadeira!
—Que Fracote! Será que ele vai chorar?
—O que você esperava de um Ichinose?
Guren não sabia quem tinha jogado a garrafa. Mas ele não ligou muito para isso. Afinal, todos ali eram inimigos. Cada um deles.
Por ora, Guren deixou que rissem e zombassem dele.
“Sayuri? Shigure? ” Ele chamou as duas seguidoras ao seu lado.
“Sim? ”
“O que foi, senhor? ”
As vozes delas estavam trêmulas em suas respostas. Não parecia justo. Elas deveriam proteger Guren. Mas em vez disso, ele estava sendo ridicularizado. Era difícil para elas não ficarem tristes.
Guren culpou-se pela tristeza delas. Se ao menos ele fosse mais forte, elas não precisariam se sentir daquele jeito.
Se Guren tivesse a força para acabar com os Hiiragi de uma vez, se o Clã Ichinose tivesse o poder para desafiar o Clã Hiiragi, eles não precisariam passar por essa farsa.
Ele voltou-se para Sayuri e Shigure outra vez.
“Desculpem. Eu sei que vai ser difícil. Mas é só por três anos. Acham que podem ficar comigo até lá? ”
Sayuri e Shigure pareciam prestes a chorar. Não dê essa satisfação a eles... Pensou Guren. Por sorte, as duas ergueram os queixos e corajosamente avançaram até Guren.
“É-É-É claro, Guren-sama. Vivo apenas para servir! ” Sayuri exclamou.
Guren pôs a palma na testa dela e a empurrou para trás.
“Não se deixe levar assim”, ele disse.
“M-M-Mas... ”
“...é verdade, nós vivemos para servir. Isso não é justo”, Shigure entoou. “Se pudesse usar a sua magia, você mostraria a eles. Todos dizem que você é o Ichinose mais poderoso a nascer em mil anos. ”
“Em mil anos, é? Quem disse isso? ”
“Meu...meu pai disse. ”
“Samidare? ”
“Sim, senhor. E todos os outros líderes de clã da Lua Imperial também. Eles dizem que você tem um dom que só se encontra uma vez no milênio e que eles arriscariam as próprias vidas para protegê-lo—”
Guren a interrompeu.
“Eu não sabia que todos pensavam tão bem de mim. ”
“Eles pensam, senhor. ”
“Mas, da próxima vez que ver aqueles velhotes...”
“Senhor? ”
“Diga a eles que tão com um parafuso solto. Como eu posso ser o Ichinose mais poderoso em mil anos se o Clã Ichinose só tem quinhentos anos? Eles provavelmente estão tão gagás que esqueceram como se conta. ”
“H-Haha, acho que tem razão”, disse Shigure. O rosto dela se torceu para um riso sarcástico.
“Se não estou enganada, Shigure, parece que você acabou de sorrir”, Sayuri disse, rindo.
Ao menos as duas pareciam ter se acalmado. Guren deu a elas um último olhar significativo antes de se virar. A maioria dos alunos já se dispersara. As aulas começariam logo.
Eles devem ter percebido que já tinham gastado tempo o bastante pegando no pé do Ichinose fracote.
Os únicos que ficaram para trás eram Guren, agora ensopado de refrigerante pela garrafa que tinha sido jogada nele, e suas duas seguidoras.
“Vamos lá”, ele disse.
“Guren-sama... ” Shigure disse.
“Oi? ”
“Nós somos suas guarda-costas. Nós deveríamos protege-lo. Mas acabou que foi você que nos protegeu. Sinto muito... ”
“Não seja idiota. É o dever de um líder proteger quem o segue. ”
“S-Senhor! ” Disse Shigure, fechando os lábios e ficando quieta.
Sayuri subitamente interrompeu o momento para gritar a plenos pulmões.
“Ei, Yuki-chan? Yuki-chan? Seu rosto está todo vermelho. Por que seu rosto está tão vermelho? Você está corada? ”
“C-Cale a boca! ”
“Ai, ai! Yuki-chan! Ei! Pare de me bater! ”
Vão ser três longos anos, Guren pensou. Ele começou a andar em direção à escola de novo, com uma expressão séria.
Guren já podia ver a escola adiante. Tecnicamente, eles já estavam nos terrenos da escola. A área era além dos limites de pessoas normais.
A estrada para a escola se esticava à frente deles. Era longa e reta, e alinhada entre cerejeiras.
Ela terminava nos portões da escola. Mais alguém, contudo, já estava lá. Um garoto solitário, da idade de Guren.
Ele tinha impressionantes cabelos brancos como neve e vestia o mesmo uniforme que os outros alunos.
O canto de sua boca estava levantado num sorriso torto. Ele definitivamente estava encarando Guren.
O jovem levantou a mão.
A mão direita.
Havia um pedaço de papel entre seus dedos. Guren reconheceu aquilo imediatamente. Era um fuda, uma folha encantada com um feitiço escrito nela. O feitiço era do Clã Hiiragi. O fuda desapareceu subitamente envolto em chamas.
E uma pequena fagulha surgiu em seu lugar.
Era rápido. Quem quer que fosse aquele garoto, ele era habilidoso. Talvez fosse até mesmo um membro do Clã Hiiragi...
... Mas eu consigo desviar.
Guren avaliou o ataque num instante.
Eu posso até contra-atacar.
As sinapses no cérebro de Guren começaram a trabalhar, fazendo cálculos rápidos. Para onde se mover. Que postura tomar. Assim que ele tinha considerado todas as variáveis...
...Guren se moveu.
Imediatamente, ele virou os olhos para a direita, longe do raio de luz. De fato, ele se virou quase completamente, em direção a suas duas seguidoras. Parecia que ele nem sequer tinha visto o feitiço chegando.
O raio atingiu as costas dele.
Guren ouviu um barulhinho, como o de um galho se quebrando. A próxima coisa que notou foi seu corpo todo sendo lançado no ar.
“Nggh! ”
Por um momento, a força do ataque fez com que tudo ficasse preto.
Quando a cabeça de Guren finalmente se clareou, ele percebeu que estava estatelado no chão. Demorou um momento para que ele pudesse se mover de novo.
Sayuri e Shigure estavam gritando alguma coisa. As vozes delas soavam como se estivessem vindo de muito longe. Os olhos de Guren tremeram e se abriram, e ele olhou atordoado para elas. As duas pareciam prestes a chorar.
Essa foi por pouco.
Foi. Não por ele ter sido atingido, mas porque ele quase desviou do feitiço sem pensar. Isso teria revelado ao outro garoto o quão poderoso Guren realmente era.
Mas teria a atuação de Guren sido convincente o bastante? Teria seu atacante sido levado a acreditar que ele era lento e fraco demais para reagir?
“...”
Mais importante, pensou Guren, enquanto esperava seu corpo se recuperar, se fosse uma luta de verdade, eu seria capaz de derrota-lo?
Enquanto isso, Sayuri embalava a cabeça de Guren sobre sua perna.
“Guren-sama! Guren-sama! ” Ela chamava, aos prantos.
“Sayuri? Seus peitos estão na minha cara... ” Disse Guren.
“Aii! ”
Enquanto isso, Shigure estudava o portão com os olhos. Ela estava de pé, protetoramente, na frente de Guren.
“Guren-sama, me perdoe. Eu deveria ter sido mais rápida. ”
“Não é culpa sua”, disse Guren. “Eu deixei que o feitiço me atingisse de propósito. ”
“O quê?! ”
“Você sabe de onde o ataque veio? Teve como reagir logo de cara? Isso a faz parecer mais forte do que eu. E isso me dá uma ideia. Eu quero que vocês finjam que eu sou só um fracote inútil e que eu preciso que vocês me protejam. ”
“Mas... ”
Guren começou a se sentar. Ele segurou a cabeça com cuidado entre as mãos.
“Cara, o que foi que aconteceu? ” Ele disse.
Por um momento, Shigure pareceu confusa, então ela apontou prontamente para o portão.
“Um ataque, Guren-sama. Veio daquela direção”, ela disse.
Ela soou como se estivesse lendo um roteiro.
Guren não se virou para o portão até Shigure apontar para lá.
O garoto ainda estava lá. Ele olhava diretamente para Guren, e o sorriso cínico ainda estava em seu rosto.
“Droga... ” Guren resmungou. “Não sei se ele caiu. ”
Mas o garoto só encolheu os ombros e se virou, indo para dentro da escoa. Guren observou ele se afastar.
“É melhor irmos também”, ele disse.
“Mas você está ferido... ” Disse Sayuri.
“Hã? ” Guren tocou o rosto. Ele parecia estar sangrando. Ele limpou o sangue da mão com a língua.
“Ha, tem gosto de Coca. Tragam-me uma muda de roupas. ”
“Imediatamente”, disse Shigure.
“E procurem por quem quer que tenha me atacado”, Guren completou. “Eu quero saber quem ele é. Ele parece forte. Precisamos ficar de olho nele. ”
“Sim, senhor! ”
Shigure assentiu e começou a andar na direção oposta, para longe da escola.
“Certo, hora da aula”, Guren falou.
Sayuri, no entanto, ainda parecia arrasada.
“E-E-Eu sinto muito, senhor. Eu não fui de muita ajuda... ”
“Você já me ajuda o bastante só de estar aqui comigo. ”
“...”
“Lembre, estamos em território inimigo. Eu não teria trazido vocês se não fossem minhas aliadas de maior confiança. Então enxugue essas lágrimas, tá bem? ”
Sayuri corou e ficou envergonhada.
“A-Ah... M-M-Minha vida é sua, Guren-sama! ”
“Eu não acabei de dizer para não se deixar levar? ”
“Ai! ”
Guren empurrou Sayuri de novo. Ele não pôde evitar rir pela expressão ansiosa dela. Os dois começaram a caminhar rumo à escola.
“Certo, chega de brincadeiras. Vamos lá. Tenho a impressão de que esse vai ser um ano letivo interessante. ”
  E assim, Ichinose Guren, quinze anos, começou seu primeiro dia como um promissor novo aluno de ensino médio.
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wildherzgeist · 7 years
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Tonin - O Ninja que veio da Roça Sentence Starters! #1
Você pode ver a primeira temporada dessa incrível produção aqui.
Ai, minha nossa Senhora da Abadia, é ladrão?!
Escondemos nossos rostos porque somos ninjas.
“Ninja”? É doença isso? Cês são alérgico a poeira?
Cês vão vê então o “buráculo” que eu vou fazer na buzunfa dos cês.
_____, vem vê os tio que vão levar ocê pra passear!
Cê pelo menos vira as costas pra eu cabá de fazer minhas necessidade?
Cês tá doido, jogando meus queijo fora?! 
Está duro assim porque tá curado.
O escolhido tem a única arma capaz de enfrentar o tirano _____-san.
Eu sabia que aquele velho era gay.
Penetraram no portal, não no _______.
Talvez seja hora de eu lhe contar a minha história.
Vamos jogar uma partida de truco valendo Toba.
_(explicação)_, Fonte: Wikipedia.
Cês é sem noção demais da conta!
Me tiraram de lá da fazenda pra me enfiar nessa favela que num tem nem asfarto!
Escuta aqui, sua múmia de luto!
Que raio de conforto é esse? Já inventaram televisão? Preisteixo? Internet?!
Ocê num vai bancar o caipira gastar o ouro comprando o Corcovado, Pão de Açúcar, cocaína misturada com pó de márme...
Pega a arma que eu tô com medo!
Como você ganhou o truco valendo Toba se no Japão não se joga truco?
Roubar faz parte do _____.
Me pague, looser!
Cês não pode me prender não, sô di menor!
IGNORANTE é a sua mãe, aquela véia que suncê deve ter catado na zona!
Como vai cuidar de eu se num soube cuidar nem das própria perna?
Num leva nem releva minhas palavra pra lugar nenhum não, deixa elas pra lá.
Essa é uma pequena sacanagem do véio pra vosmicê ficar ridículo.
Suncê deve praticar esporte, dormir bem, beber pouco e evitar laticínio.
Você desonrou minhas quatro filhas e matou a última porque ela gostou e pediu mais. O que mais você quer de mim?!
Eu sou uma anta...
Não me mate, apenas faça o que fez com as minhas três filhas mais velhas, eu juro que não vou gostar.
Tá doido, que trem mais boiola!
Vem, vem dar um beijinho no titio!
O que eu tinha dentro de mim já escorreu pelas calças.
Cê tem pacto com o coiso ruim.
Por favor, não cante de novo.
Eu juro que vi uma sombra preta sair voando do nosso quarto!
Véi disgracento, fica o dia inteiro nesse carrinho de rolimã dando ordem, dando ordem...
Emo, franja Emo, e aquelas maria-chiquinha se chama “xuxa”.
Conheço tudo, mas ela pode me ensinar um MONTE de coisa!
Quanto menos eu souber, melhor.
É surdo também, ô Urubu?
Não põe mardade nos trem, não.
Pena que esses episódios são tão curtos!
Assusta não, foi só um morcego que entrou no seu cabelo!
Você não pode matar uma criatura inocente.
Será que eu vou ter que fazer tudo sozinho?!
Eu achei que você já estivesse fazendo tudo sozinho porque comigo você não faz nada tem uns quatro meses.
Ai, depois dessa surra ela deve ter perdido o penúltimo neurônio.
Vou precisar dos teu poder de ninja pra explicar os zoín puxado quando seu fio nascer!
Vai capinar uma roça pra tu ver o que é o sol na mulera.
Você encontrou outra serva infernal para chamar de estúpida?
Estamos no Japão feudal, jovem estrangeiro, os trens ainda não foram inventados.
“Trem” no dialeto dele é sinônimo de “coisa”.
Eu respondo qualquer coisa, só num pede pra eu açuletrá as coisa.
Ainda é surdo, o estrupício.
Filho é como peido: só aguentamos os nossos.
Aí está o bravo salvador de princesas!
Cê tá maluco? Cê comeu aqueles cogumelo que nasce em riba da bosta do boi?
Ele é apoiado por gente graúda e não vai abrir o bico.
Estou sangrando! Isso não acontece há cinquenta... Dias, quando me cortei fazendo a barba.
Se você não beber e dirigir nesse Carnaval, sábado que vem tem mais.
Quem é vivo sempre aparece, quem é morto também.
Mente quem diz que a mentira tem perna curta, a mentira voa e de trás do bem se esconde o mal.
Vocês estavam distraídos olhando um decote.
A saga se aproxima do final! Ou não, a audiência está ótima.
Dá uns minutinho pra eu organizá uns trem na minha cabeça.
Olha os pernão dessa cavala.
Ela diz que avoa, deve ser ridículo, mas se ela disse...
Eu sou um morcego e sei voar!
Eu tenho um pau e sei usar!
Meu Deus que mulherão, quer dizer, monstrona.
Quase desmaiada? Você novinho assim, quem diria!
Sinhora da Abadia, cês só tem bobice na cabeça, hômi!
Terminei o ensino médio de ninja numa escola pública.
Foi só o começo, loosers.
Ugh, deveria haver uma forma de fazer isso sem sujar as mãos.
Eu quero ser recompensado por tudo que aquele calhorda me tirou.
É ____-san! Não temos mais a mesma intimidade.
Olha, ele flutua, que bonitinho!
Eu não sou mais um ninja!
Passei colando em algumas matérias.
Ocê viveu da caridade daquele homi, por que num tá tendo caridade com eu?
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