#ecdise
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delirantesko · 4 months ago
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Você criou essa camada que achou que era sua versão definitiva, mas ela está caindo no chão em pedaços, como uma cigarra que troca seu exoesqueleto.
O processo se chama ecdise: não tem como a cigarra ficar maior porque sua pele é uma armadura, ela não aumenta de tamanho.
O desconforto é porque você agora é maior, não cabe naquilo que não te serve.
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mysticalyouthcolor · 2 months ago
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Ecdise
Eu me sinto como uma cobra
Crescendo e trocando de pele
Aquela já não me serve mais
Porém esse processo não é visto a olhos nus
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transborderdiary · 6 months ago
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Sinto que preciso crescer de dentro pra fora, talvez então eu só tenha crescido de fora para dentro. Eu descobri tanto de mim nos últimos anos, descobri inclusive que ainda beiro à sobrevivência e não sei me cuidar de verdade ainda.
Claro que o TDAH, a ansiedade, depressão, o capitalismo e o fim do mundo não me ajudam a ser estável, mas sinto que isso também precisa vir de dentro, ser uma mudança consciente e não apenas por necessidade. Mesmo depois de todos esses anos desde meu último suicídio não aprendi a me cuidar de verdade, a ser um adulto funcional, e preciso voltar 10 casas, fazer o básico, ouvir, ler, aprender de novo pra ser esse alguém. Como uma cobra em seu processo de ecdise, que se isola pra esperar sua troca de pele e crescer.
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cenaindie · 6 months ago
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Liège – Ecdise https://cenaindie.com/album/liege-ecdise/
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slavesofpop · 2 years ago
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CHAMELEO Lança Remix Da Faixa "Emoji de Fogo" Com Acrescimo De Danny Bond Produção Da Dupla Cyberkills. ✨️A Faixa Lançada Originalmente No Álbum De Estreia "ECDISE" Do Paraense ". Vem Com Uma Nova Roupagem Enérgetica Marca Constante Da Dupla Cyberkills De Eletropop Com Fusões De Hyperpop & Funk & Acrescimo Do Rap Debochado E Sexy Da Alagoana Danny Bond. ✨️ Ouça Em Todas As Plataformas Digitais. #slavesofpop #dannybond #chameleo #hyperpop #cyberkills https://www.instagram.com/p/Cl1RmG1uhXv/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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pocritics · 3 years ago
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CHAMELEO - ECDISE (2021)
01. elemefezassim - 60/100 02. TOKYO - 70/100 03. Enigma - 75/100 04. frequente(mente) - 80/100 05. PENDEJO - 70/100 06. outrolado (interlude) - N/A 07. NHAC! - 82/100 08. Palhaço - 77/100 09. Euforia - 66/100 10. quarto branco - 68/100 11. ECDISE - N/A 12. Querido Eu - 70/100 13. Emoji de Fogo - 80/100
Nota: 73/100 Best Track:  NHAC!
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sabbathercio · 3 years ago
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Já se perdeu na taxonomia? Anota aí: Arthropoda (Filo) – Crustacea (Subfilo) – Malacostraca (Classe) – Eumalacostraca (Subclasse) – Eucarida (Superordem) – Decapoda (Ordem) – Infraordem Stenopodidae ou Caridea (existem outras, ok?). Todos os nossos amigos crustáceos são, literalmente, casca dura, o que dá o nome do subfilo (etimologicamente falando, o prefixo “crusta” significa pele grossa/casca dura). Esta couraça é feita de proteína, quitina e carbonatos, especialmente o de cálcio. E por falar na carapaça, é interessante pensar como eles crescem, já que vivem aprisionados nesse invólucro tão rígido. Para tal, possuem o fenômeno de ecdise, que é a troca de carapaça (exoesqueleto) – muitos chamam apenas de “muda”. O processo se resume na separação da camada epidérmica em duas, sendo que a interna secreta enzimas que enfraquecerão a mais externa, digerindo-a. Esse processo não danifica o sistema nervoso ou muscular, e cria uma fina e maleável nova veste. A armadura racha e o animal mole injeta água no corpo aumentando-o e proporcionando a saída da roupa velha; depois de ter completado esta etapa, começa a recompor seu corpo, expelindo a água e criando tecidos verdadeiros. Vídeo e texto @lasarohenrique #biologiaporamor #crustacea #muda #ecdise #exuvia #ecdisona #artrophoda #porummundomelhor #porummundodeautoconhecimento #foconoobjetivo #vamostodosficarbem #muitabiodiversidade #biology #biologo #biologia #natureza #ecdise #biologosnarede https://www.instagram.com/p/CTnYXyXg5CI/?utm_medium=tumblr
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californiasky · 6 years ago
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Ecdise . . . #bug #ecdise #wildlife #insect #insectagram https://www.instagram.com/p/BrAT0rdl3Yc/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=19dkhw1110itf
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ariadnephotos-blog · 6 years ago
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Maria Farinha. 🦀 #instaphoto #biologia #exoesqueleto #quitina #instagood #mobgrafia #praia #caranguejo #beiramar #biology #ocypode #animalia #arthropoda #crustacea #malacostraca #decapoda #brachyura #fotografia #animais #beiramar #praia #nordeste #🦀 #mariafarinha #beach #cute #photographie #fotografering #biología #ecdise (em Praia do Saco)
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infobiologia · 4 years ago
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Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim! . Hoje o post é um pouco diferente. Hoje iremos falar dos artrópodes e o seu processo de troca do exoesqueleto chamado de muda ou ecdise. . Se gostou do post curta e compartilhe @infobiologia com seus amigos! . . #biologia #cienciasbiologicas #artropodes #insetos #ecdise #zoologia #invetebrados #bio #biologos #infobiologia #entemology #entemologia #ciencia https://www.instagram.com/p/CC_Bb4-nbb9/?igshid=1xbeqj8b0x9hv
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oh-lilly-dear · 2 years ago
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Artrópodes
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Todos os artrópodes possuem o corpo dotado de vários segmentos e apêndices articulados, como patas e antenas, que possibilita movimentos. Essa é a sua característica diagnóstica (identifica e diferencia os artrópodes dos outros) e que dá o nome ao grupo, do grego arthros: articulação e podos: pés. Possuem o exoesqueleto que lhes confere rigidez (permite sustentar o corpo e o protege contra predadores) e impermeabilidade (tem uma camada de cera em sua superfície, o que lhe permite viver em locais secos, por reduzir sua perda de água), além de servir de base para inserção de musculatura e asas e serve como barreira para prevenir infecção. O exoesqueleto é constituído de quitina, um polissacarídeo nitrogenado, e nos crustáceos recebe deposições de carbonato de cálcio, tornando-se ainda mais resistente.
O exoesqueleto, apesar de toda a sua importância, limita o crescimento dos artrópodes. Para garantir seu crescimento, o artrópode deve trocar seu exoesqueleto e produzir um maior; esse processo de troca do exoesqueleto é chamado de muda ou ecdise. Esse processo leva a um grande gasto de energia e deixa o animal vulnerável até o endurecimento completo do novo esqueleto externo. Esse processo é controlado pela produção de hormônios, como a ecdisona.
Por intermédio da ação de enzimas, o exoesqueleto desprende-se da epiderme em locais específicos, e um novo exoesqueleto passa a ser secretado. O animal abandona o exoesqueleto antigo e expande seu corpo por meio da pressão sanguínea, com o auxílio do bombeamento de água e ar. Quando o novo exoesqueleto endurece, ocorre o real crescimento de tecidos do animal, o qual é um processo contínuo.
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Os artrópodes são animais invertebrados, não apresentando, portanto, crânio e coluna vertebral. Possuem corpo dividido em cefalotórax e abdome (crustáceos e quelicerados) ou em cabeça, tórax e abdome (insetos e miriápodes), de acordo com o grupo. Apresentam simetria bilateral.
O sistema digestório é completo (boca e ânus), com peças bucais (mandíbulas, quelíceras, entre outras) adaptadas à alimentação, tubo digestório com regiões diferenciadas e glândulas acessórias. São animais protostômios. A digestão é extracelular.
O sistema circulatório é aberto (lacunar), com um coração dorsal que bombeia a hemolinfa (líquido sanguíneo) por espaços dentro do corpo; sendo observado, portanto, que a hemolinfa não corre exclusivamente no interior de vasos, sendo lançado em lacunas que circundam os tecidos e órgãos do animal. A hemolinfa não transporta oxigênio e gases, mas apenas nutrientes, e portanto, não há presença de hemoglobina.
O sistema nervoso observa-se um alto grau de cefalização, sendo seu sistema nervoso constituído por um cérebro anterior dorsal, seguido de um cordão nervoso ventral, que apresenta inchaços ganglionares em cada segmento. O sistema sensorial dos artrópodes é bem desenvolvido, todos possuem pelos quimiorreceptores no corpo com função táctil, as antenas também tem função táctil e os insetos e crustáceos possuem olhos compostos.
No que diz respeito ao sistema respiratório, observam-se variações dentro do grupo. Algumas espécies apresentam respiração branquial (maioria das espécies aquáticas); algumas, pulmões foliáceos (aracnídeos); e há também sistemas traqueais, sendo esse último observado na maioria dos insetos.
O sistema excretor também varia entre os grupos. Insetos e alguns aracnídeos, por exemplo, possuem túbulos de Malpighi, tubos finos que partem do trato digestório. Além do túbulo de Malpighi, outros órgãos de excreção observados são as glândulas antenais nos crustáceos, também chamados de nefrídeos ou glândulas verdes, que transportam os substratos até a cabeça do animal, na base das antenas. E as glândulas coxais, presentes em outros aracnídeos, que apresentam os poros excretores abrindo-se nas coxas.
A reprodução é, em sua maioria, sexuada, mas também ocorre reprodução assexuada. As abelhas, por exemplo, produzem zangões por partenogênese. A fecundação interna é a mais comum, e o desenvolvimento pode ser direto (não sofre metamorfose) ou indireto (sofre metamorfose).
Classificação dos artrópodes:
De acordo com evidências morfológicas e moleculares, podemos classificar os artrópodes em três linhagens diferentes: quelicerados, miriápodes e pancrustáceos. No grupo dos quelicerados, destacam-se os aracnídeos, que formam a maior parte dos quelicerados modernos. Nos miriápodes, temos os quilópodes e diplópodes. Por fim, no grupo dos pancrustáceos, temos os insetos e os crustáceos. 
Aracnídeos
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Esses animais apresentam corpo dividido em cefalotórax e abdome e não apresentam antenas. Possuem: quatro pares de patas; um par de quelíceras (apresentam, geralmente, um formato de gancho e são bastante afiadas); um par de pedipalpos. As quelíceras, característica que nomeia o grupo dos quelicerados, funcionam como pinças ou garras; são o primeiro par de apêndices especializados do animal e também funcionam para manipular seus alimentos. Nas aranhas, as quelíceras apresentam glândulas de veneno, que ajudam o animal a capturar suas presas.
Os pedipalpos, por sua vez, ajudam o animal na alimentação, defesa e reprodução. São o segundo par de apêndices, mais longos que as quelíceras e são órgãos quimiorreceptores; também são utilizados na cópula pelos machos.
As teias das aranhas são compostas por fios de proteínas, produzidas por glândulas localizadas no abdome, no órgão chamado de fiandeira. Apresentam função de armadilha, segurança, refúgio e cópula.
Os escorpiões, membros da subclasse arachnida, apresentam um ferrão no fim de seu rabo, denominado télson com aguilhão. Esta porção terminal modificada é utilizada para injetar veneno em sua presa.
Seu sistema respiratório é formado por pulmões foliáceos, formados por várias dobras de tecidos nos quais ocorrem as trocas gasosas.
Seu sistema excretor varia entre as espécies, alternando entre os Tubos de Malpighi e as glândulas coxais.
Geralmente seu desenvolvimento é direto.
Podemos citar como exemplos de aracnídeos os carrapatos, ácaros, escorpiões e aranhas.
Insetos
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Insetos possuem corpo dividido em cabeça, tórax e abdome, três pares de patas, um par de antenas e, muitas espécies, um ou dois pares de asas. É o grupo mais diversificado de artrópodes, sendo encontrados em vários lugares distintos, inclusive no ambiente aquático.
Nesses animais, observam-se aparelhos bucais que variam entre as espécies e que estão adaptados ao tipo de alimentação, existindo, por exemplo, aparelhos mastigadores, lambedores e sugadores.
Mastigador ou Triturador - Cortar e manipular os alimentos. Exemplos: gafanhotos, baratas, louva-a-deus, tesourinhas e besouros;
Lambedor - Estrutura que empurra o alimento para dentro da boca. Exemplos: Abelhas e moscas domésticas;
Sugador - Tubo pelo qual o inseto suga. Exemplos: borboletas e mariposas;
Picador - Modificado em estiletes diversos que cortam o tecido e permite a sucção de líquidos. Exemplos: percevejo, barbeiro, pernilongos, mosquitos e pulgas.
Sistema respiratório: traqueias e espiráculos. O ar penetra nas traqueias por meio dos espiráculos , atingindo cada célula do corpo onde ocorre trocas gasosas; desta forma, não depende do sistema circulatório.
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Os insetos possuem reprodução sexuada, geralmente, com indivíduos de sexos separados (dioicos). A fecundação é interna na maioria dos casos. No que diz respeito ao desenvolvimento embrionário, existem espécies que não apresentam metamorfose e aquelas que sofrem transformações (metamorfoses) durante seu desenvolvimento; são ovíparos.
Direto sem metamorfose (AMETÁBOLO)
Indireto com metamorfose incompleta (HEMIMETÁBOLO)
Indireto com metamorfose completa (HOLOMETÁBOLO)
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Muitos insetos apresentam metamorfose durante o seu desenvolvimento, possuindo, portanto, desenvolvimento indireto. A metamorfose pode ser completa ou incompleta.
Na metamorfose incompleta, o indivíduo jovem (ninfa) possui aparência que lembra o adulto, porém é menor e imaturo sexualmente. Um exemplo seriam os gafanhotos.
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Já os que apresentam metamorfose completa possuem estágios larvais bem diferentes do estágio adulto.
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Como exemplos de insetos, podemos citar a barata, abelha, borboleta, gafanhoto e mosca.
Crustáceos
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Possuem apêndices altamente especializados. Os crustáceos apresentam o corpo dividido em cefalotórax e abdome, dois pares de antenas (são o único grupo que possuem dois pares de antenas) e número de patas variável. Possuem três ou mais pares de apêndices modificados como peças bucais. O exoesqueleto é enriquecido com carbonato de cálcio, formando uma carapaça.
A respiração é branquial ou ocorre diretamente pela superfície do corpo. A maioria habita ambientes aquáticos, sejam de água doce, sejam de água salgada.
Eles costumam dominar o ambiente marinho, entretanto; microcrustáceos (krill) possuem papel fundamental nas teias alimentares. Existem também crustáceos terrestres úmidos como tatuzinhos de quintal e caranguejos, e um crustáceo que habita as águas dulcícolas seriam as pulgas d'água. Existem também crustáceos sésseis, que sobrevivem em substratos, rochas e cascos de embarcações.
Grande parte dos crustáceos são dioicos e possuem fecundação interna, com desenvolvimento indireto. Seus filhotes se desenvolvem em ovos, portanto são ovíparos.
Como exemplos de crustáceos, podemos citar lagostas, caranguejos, camarões e lagostins.
Quilópodes
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Os quilópodes ou centípedes apresentam o corpo dividido em cabeça e tronco, bem como um par de antenas e um par de patas por segmento, mandíbulas e dois pares de maxilas como peças bucais. Vivem no ambiente terrestre, são carnívoros e possuem apêndices que injetam veneno e que auxiliam na captura da presa. Como exemplos, podemos citar as lacraias.
São animais dioicos que apresentam desenvolvimento direto. São animais que se locomovem muito rapidamente, por serem caçadores.
A respiração é traqueal. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto, com fecundação interna e representantes dioicos.
Diplópodes
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Os diplópodes ou milípedes apresentam corpo alongado e um par de antenas. Alguns autores dividem seu corpo em cabeça e tronco, enquanto outros dividem em cabeça, tórax e abdome. São animais terrestres e são animais detritívoros, ou seja se alimentam de restos orgânicos. Diferentemente dos quilópodes, apresentam dois pares de patas por segmento. Apesar disso, são animais lentos.
Possuem também um par de antenas, mandíbulas e um par de maxilas como peças bucais. A respiração é traqueal, e o desenvolvimento pode ser direto ou indireto, com representantes dioicos e fecundação interna. Como exemplo, podemos citar os embuás.
Referências:
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boysdontcryjpeg · 2 years ago
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As vezes me sinto perdido, dentro de uma caixa
10 metros quadrados como que eu fui me perder ?
Parece que a saída e a entrada me trouxeram até aqui e pra eu sair eu tenho que me conhecer
Mas sempre é melhor me esconder, não deixar ninguém ver
Pq quem sabe nos definem por nós
Ou tenho que fazer minha ecdise? sair de dentro de mim, pra que assim eu não me limite a crescer
Mas vai saber, as vezes me sinto um inseto, minha periculosidade se resume a reflexos
Insetos, como aqueles que pisa quando vc encontra, afinal que mal teria? se essa vida aqui não conta, nem demonstra, sentimentos rancores ou algo assim, aquilo que não consigo ver não faz diferença pra mim?
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akaha-i · 3 years ago
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Eu sou terra
Eu sou raiz
Rastro visceral
Sou a mulher que rasteja por ela mesma
Eu sou bicho
Eu sou gente
A pele que habito já não me cabe mais
Sou a escama que transmuta
O sangue frio no corpo quente
Nada pode me extinguir
    Ecdise é um processo de troca de pele que serve para que serpentes possam expandir seus corpos. Se não houvesse a ecdise, não haveria crescimento. Aqui eu falo de um interior que grita expansão. Quando essa pele não me cabe mais, é tempo de muda. Fica o desprendimento de ser quem se era. As cobras nunca retornam aos lugares onde deixaram suas peles.
   Esse corpo metáfora que incorporou o processo de ecdise, foi e é constantemente atravessado pela obra. Esse corpo que aterra tanto a ponto de criar raízes tão fortes que até esquece que a terra é só um dos quatro elementos da natureza. Esse corpo que dança rastejando sinuosamente pelo chão, diz que é possível ser onda mesmo em solo firme, me lembrando que por mais terrena que eu seja, mais da metade do que existe embaixo da minha pele é água, e água é fluida, é leve. Esse corpo quente que ondula na água fria, me traz a necessidade de ser um ser adaptável, um dos principais motivos de estar aqui e de ter realizado essa obra, que ao mesmo tempo em que é tão íntima, me faz querer mostrar para o mundo para que veio.
     A pele que esse corpo habitou, um dia foi confortável, hoje não serve mais. Incorporar a ecdise é sobre estar em mudança de si, é sobre observar o que me cabe e também onde eu caibo. É sugar uma contração visceral do ventre e sentir ondular em cada parte do abdômen até chegar ao peito, para que logo em seguida as escápulas se abram e o peito possa sorrir, permitindo um respiro profundo como quem diz, “tem algo aqui dentro que precisa expandir.” É sobre nunca esquecer de abandonar e não de se moldar a pele que não me cabe mais. É isolar uma parte do corpo de cada vez, permitindo outro olhar sobre um movimento conhecido que aprendeu a se reinventar e existir de outro modo. É sempre lembrar que se for rastejar que seja por si mesma. É crescer tanto a ponto de se mostrar nua e não se sentir frágil por isso. É entender que posso ser humana e bicho também, sem precisar esconder o lado animal que muitas vezes insiste em gritar, mas por força do hábito é silenciado, e silêncio não é palavra feminina.
     A serpente é feminina. A ecdise é feminina. A maçã é feminina. Morder o “fruto proibido gerado na árvore do conhecimento do bem e do mal” é aprender a dançar com meus “demônios.” “Demônios” esses que o patriarcado insiste em querer dominar e dizer quando eu devo soltar ou não. Morder o “fruto proibido” é aceitar que o pecado, nada mais é do que uma invenção religiosa para controlar mulheres que sabem o que querem, e principalmente o que não querem. Dizer sim a mordida é o mesmo que gritar pela liberdade de ser quem é, se sentindo aliviada por expandir em um mundo que insiste em retrair mulheres que nasceram para acender ao invés de apagar.
     Ser mulher e interpretar/criar essa obra que propõe um olhar metafórico sobre a ecdise é permitir acender uma chama que antes era só faísca. Internalizar esse processo é abrir a porta do “paraíso” e decidir sair porque esse “paraíso” não me representa. Criar ecdise é observar cada veia que corre no meu corpo e perceber que mesmo em tempos sombrios, elas ainda pulsam e fazem com que eu me sinta viva. Ser a mulher que troca de pele para crescer é sobre me olhar com carinho e nunca deixar que impeçam esse crescimento. É saber que ainda tem muita potência aqui dentro que não precisa mais ser faísca, basta incendiar e dizer: nada pode me extinguir.
Tainá M. Romero
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blogdojuanesteves · 3 years ago
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Aqueles Dias > Daniela Dib- Nós > Mila Kichalowski - Ecdise> Flávia Montenegro- Rios em flor> Helena Rios- Cova da Moura > Maurício Roberto da Silva - Sertão > Lu Brito- Terra Incognita> Edu Mello - Cápsula > Sandra Gonçalves
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imagem acima de Edu Mello
  Apesar dos inúmeros problemas econômicos, políticos e uma pandemia, que assolam a cultura no Brasil, algumas editoras chegam ao final do ano produzindo, caso da Editora Origem, dos fotógrafos Valdemir Cunha e Lígia Fernandes, que no dia 27 lançam 8 livros, alguns em parceria com a Rios-Greco, dos fotógrafos Helena Rios e Marcelo Greco. Volumes autorais e documentais que tratam das relações mais íntimas dos fotógrafos, de questões sociais e também voltados a questão ambiental, uma série de volumes representativos de uma produção mais recente e que se juntam a outras suas boas publicações desde o início do ano de 2021. ( veja links no final do texto.)
   Reúno aqui um grupo de livros de autoras cuja questão existencial e a opção pelo relato íntimo e familiar é mais constante, traduzidos em sutis tessituras monocromáticas: Rios em Flor, da fotógrafa e designer paulista Helena Rios; Ecdise, da fotógrafa e publicitária paulistana Flávia Montenegro; Aqueles Dias, da fotógrafa gaúcha Daniela Dib e Nós, da fotógrafa catarinense Mila Kichalowski. 
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Imagem acima de Daniela Dib
  O segmento já estabelecido no meio editorial e voltado para chamada arte presente, com publicações de tamanho e paginação reduzidos à essência dos estatutos inerentes aos autores e seus questionamentos narrados pela fotografia, torna-se cada vez maior como forma de expressão imagética, baseados em um discurso erguido mais sobre seu caráter autoral do que a práxis discursiva. Uma proposta sustentada pela delicadeza das formas- embora às vezes percucientes- de conteúdo filosófico que representa uma reação humanista ao que poderíamos chamar de alienação instalada em nossa sociedade.
  Em Nós vemos a vida cotidiana como espaço subjetivo mas organizado a partir de um fato concreto e dramático. Assim como os demais, é um registro familiar, iniciado em 2017, que a autora compõe com os filhos e o marido então diagnosticado com uma grave doença. O livro fala do envolvimento mais íntimo da autora, mas amplia a questão aos inúmeros núcleos familiares semelhantes. A fotógrafa mostra um domínio do espaço real e do metafísico, fruto de seu próprio mister em registrar outras famílias, com uma boa edição de imagens de Valdemir Cunha que passa ao largo dos clichês, reunindo instantes e detalhes, como uma especial cenografia  anímica.
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Imagem acima de Lu Brito
  Aqueles Dias, já em sua capa, sugere a afabilidade proposta pela autora, com seu tom azul pastel, a nos preparar para imagens em preto e branco numinosas, impressas em um papel de um suave amarelo, cores que nos remetem a harmonia e segurança e até mesmo racionalidade. Como no livro anterior, é voltado para família, em especial os três filhos da fotógrafa, em sua vida cotidiana. É essencialmente contemplativo e poético e, em alguns momentos, até mesmo quase atímico, uma das boas características das edições produzidas pela Rios-Greco, em imagens mais escuras e circunstâncias mais dramatizadas e densas a nos provocar fortemente com sua metalinguagem na contradição da aparência física que o livro impõe no início. A excelente edição de imagens é da autora, de Marcelo Greco e Helena Rios.
   Ecdise (Ecdysis) é, zoologicamente pensando, o processo de troca ou eliminação do exoesqueleto a fim de garantir o próprio crescimento. Também é da lavra de Greco e Rios, orientadores da fotógrafa. O título nos lembra o livro An.omi.a, (Origem+Rios Greco, 2020) de Leonardo Tumonis, com outro verbete científico que significa o que não possui norma ou, na medicina, a incapacidade de dar nomes a objetos, mesmo que o paciente os reconheça. Construções que aparentemente se distanciam da materialidade, inquietas e provocadoras, mas igualmente baseadas nas cercanias mais íntimas e familiares, acrescido de imagens que nos remetem literalmente ao processo descrito pelo seu nome em metáforas que sinalizam os ritos de passagem da existência humana.A edição de imagens é da autora e de seus mentores. [leia aqui sobre o livro de  Tumonis em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/618752444882665472/a-paisagem-que-habita-em-mim-marisa-de-s%C3%A1-eu ].
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Imagem acima de Maurício Roberto da Silva
  Rios em flor assim como os anteriores é um livro fundamentalmente poético e igualmente belo. Uma experiência mais longeva da autora, que contempla uma década. Tem como "bônus" um texto do fotógrafo holandês Leo Divendal, cuja produção do pensamento artístico é tão importante quanto sua imagética. A autora percorre eideticamente paisagens geladas -muitas delas noturnas- fragmentos topológicos de sua maternidade e de si mesma que envolvem também sua família. O livro desapega das descontinuidades formais do gênero, mas mantém exemplarmente seu constructo, abdicando, felizmente, de uma reificação nos moldes adornianos, quando pensamos nas nossas relações sociais. Design e edição da autora e Marcelo Greco.
   De outro lado, buscando uma aproximação com o ambiental, com o documental e social, temos Cova da Moura, de Maurício Roberto da Silva, editor e fotógrafo pernambucano; Sertão, de Lu Brito, oftalmologista e fotógrafa baiana, Terra Incognita, de Edu Mello, arquiteto e fotógrafo paulista e  Cápsula da fotógrafa carioca Sandra Gonçalves.
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Imagem acima de Helena Rios
  Em outras perspectivas mais formais, Cova de Moura é construído no sentido straight do documental.  Retratos  das crianças e jovens  africanos em Portugal, que vivem no bairro lisboeta que dá nome ao livro. Este procura mostrar os dilemas de viver em uma terra estrangeira através de contundentes, mas não menos poéticos, retratos de "filhos e netos da escravidão", uma maneira de discutir a contradição das desigualdades sociais, do racismo presente no dia a dia, da xenofobia em uma cidade internacionalizada. Edição de imagens de Valdemir Cunha e projeto gráfico da Editora Origem.
   Procurando sair do  viés mais tradicional na captura da imagem, as imagens no livro Sertão abordam a paisagem do sertão nordestino na época das chuvas, construídas através da câmera de um drone na posição perpendicular. Não que isso cause rupturas atualmente, mas o resultado alcançado pela autora, é um ponto de vista extremamente poético, através de geometrias geradas pelo seu posicionamento ao fotografar pequenas embarcações, pássaros, criadores, alternando entre a flora exuberante e o negrume das águas, a criar às vezes paradoxos  instigantes. Fabio Gatti, artista visual, escreve que as paisagens vistas, vividas e fotografadas pela autora são como seu desejo, um duplo: "são a verdade de um mundo e a sua própria fabulação ( culpa da fotógrafa cuja invenção nos oferece um jeito de friccionar o real para com ele sonharmos)." Design da Editora Origem e edição de imagens de Valdemir Cunha.
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Imagem acima de Flávia Montenegro
  O dramático é a síntese do processo em Cápsula que torna visível os trabalhadores das carvoarias existentes no centro urbano da cidade do Rio de Janeiro, algo anacrônico e insalubre a espantar o mundo no século XXI. O documental aliado à arte na representação da miséria e pobreza são impactantes não somente pelo seu conteúdo mas pelo recurso gráfico produzido pela autora: uma sucessão de chiaroscuros que ampliam o tenebrismo do espaço, a impressão de estarmos nas narrativas tolkienianas, bem como a quase incredulidade que nos provoca de maneira contundente a reconhecer que a sociedade está muito pior do julgamos. Como escreveu o ensaísta inglês Julian Barnes, uma das funções da arte é fazer com que a tragédia seja melhor compreendida.
   Terra Incognita termo latino usado na cartografia para lugares desconhecidos ou nunca mapeados, uma expressão do século XVI, ainda a nos assombrar metaforicamente, quando pensamos igualmente em "terra de ninguém", uma expressão inglesa mais recente, do tempo da Primeira Grande Guerra.  Um livro que oscila entre a arte, o ideal documental e o conceitual, a exemplo de outros, cujo título de circunstâncias históricas ou científicas propõem sua digressão. Ao partir do centro histórico paulistano, o autor segue por lugares densos em florestas, céus carregados e águas revoltas, vislumbrando animais ocasionalmente, a nos lembrar dos artistas viajantes europeus que vieram ao Brasil no início do século XIX ou dos artistas românticos alemães do século XVIII, em um trajeto finalizado pela representação que podemos supor da participação do homem no conflito entre exploração e preservação. Edição de imagens do autor e de Valdemir Cunha e projeto gráfico da equipe da editora.
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Imagem acima de Mila Kichalowski
  Interessante notar que as fotografias aqui reveladas, mesmo com suas largas diferenças, ultrapassam a dicotomia estética-informação rumo ao enlace poético-conceitual,  acomodando-se em um estatuto do presente, proposto prioritariamente pela discussão artística, ainda que resvalem em outras propostas como o documental. Ou seja, a ideia do fotolivro é construída com mais substância pelo pensamento criativo do que o simples ato mecânico proposto pela  câmera. A ideia do ensaio como gênero ideal, como pensava o tcheco Vilém Flusser (1920-1991), com artistas que fogem das imagens estritamente tecnicistas em relação ao mundo, talvez seja mesmo uma boa definição para a busca destes autores, alguns deles com seus primeiros livros.
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imagem acima de  Sandra Gonçalves
  Imagens © dos autores descritos   Texto © Juan Esteves
 Leia aqui reviews destas editoras lançados neste ano de 2021:
 Fragmentos, de  Ivana Coutinho > Submersa , de Vânia Viana> Ubuntu,  de  Mariana Almada > Ô de casa,  de  Nayara Rangel
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/658077376768540672/fragmentos-ivana-coutinho-submersa-v%C3%A2nia-viana
 Yawalapiti ( Ed.Origem, 2021) , de Renato Soares
 https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/656804049686052864/os-yawalapiti-s%C3%A3o-um-povo-ind%C3%ADgena-que-vive-na
 Solidão em si, de Arlete Bonelli; Os dias eram assim, de Manoel Almeida; Dias de Solidão, de fotógrafos da Associação Fototech; Amarelo Chão, de Âmar Souki e Preto Vermelho Sangue, de Lúcia  Helena Siepmann ( Ed. Origem 2021)
 https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/647925232491003904/imagem-l%C3%BAcia-helena
  Efêmera (Ed.Rios-Greco+Ed.Origem,2021) de  Paula Brandão.
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/657161833131753473/nos-anos-1970-dana-louise
 Maré de Agosto (Editora Origem, 2021) de Mateus Morbeck
https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/654617171870285824/em-agosto-de-2019-um-vazamento-do-que-parecia-ser
 Cassino meu amor ( Ed.Origem, 2020 lançado em 2021) de Tierry Rios ( Editora Origem)
 https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/645395799434477568/imagem-acima-marcio-menasce-o-mar-%C3%A9-um-dos
      Livros impressos pela Gráfica Ipsis e Editora e Coktail Gráfica
Edições de 100 a 500 cópias.
*Ecdise, Rios em flor e Aqueles dias tem versões especiais com prints de tiragem limitada. Mais detalhes no sites abaixo:
editoraorigem.com.br e riosgreco.com
 * nestes tempos bicudos de pandemia e irresponsabilidade política com a cultura vamos apoiar artistas, pesquisadores, editoras, gráficas e toda nossa cultura. A contribuição deles é essencial para além da nossa existência e conforto doméstico nesta quarentena *
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thingsofwinter · 3 years ago
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Um quarto
Hoje me parece que já faz tanto tempo que aconteceu tudo o que já me aconteceu. A melancolia acompanha a volta do relógio que chega a esse quarto. Chegamos a um quarto de um século, pela primeira e única vez. O ciclo que se repete a cada ano. Eu resolvi mudar. Trocar meus versos pela prosa. Não que eu seja uma boa escritora mas eu tento me expressar. Aqui, guardo relatos da minha experiência emocional com o mundo nos últimos dez anos. E dessa vez resolvi frear as expectativas e frustrações para olhar pra dentro de mim e de tudo que vivi. Não espero mais homenagens ou demonstrações de afeto daqueles que passaram em minha vida e levaram consigo sorrisos meus. Guardo afetos e momentos em lugares privilegiados do meu coração. Estou aprendendo a me acolher e extrair o que há de melhor em mim. Tornar agradável a minha própria companhia. Por essa razão, hoje o que mais me importa é o que eu farei por mim. Já que eu carrego esse corpo de amor e angústias há um quarto de século. Sempre escrevi em uma linguagem muito subliminar e esperava que meus mistérios fossem desvendados por um amor tão idealizado. Toda essa bobagem fez eu chegar até aqui, onde busco o máximo de clareza. Estou mudando a cada dia e muitas vezes não consigo enxergar o resultado de cada tijolinho que já me propus a construir. Me firmo agora no presente sem deixar que o passado me assombre. Eu sou todo amor que já senti e ainda sou capaz de sentir. Eu sou toda a tristeza que já me derrubou e ainda derruba. Eu li que a vida é a história de como morremos, e eu imagino estar em um quarto do máximo que eu poderia viver. Mas esse futuro eu não posso prever em nenhuma função matemática.  A idade é linear mas poucas coisas na minha vida seguem esse padrão. As ondas me representam muito melhor. Um quarto sempre foi tudo pra mim mas agora eu quero o mundo. Hoje eu quero o que me faz bem, o que faz sentido e me faz sentir viva. Deixar minha alma florescer, é tempo de ecdise. Mais um inverno que se completa para dar inicio a mais uma primavera. Os ciclos ocorrem dentro e fora de mim. Do meu fascínio eu sou grata por cada organela citoplasmática que me sustentou até aqui e as que me sustentarão até o dia de minha decomposição. Seremos eternos na natureza. 
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rabiscart · 4 years ago
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Título: Ecdise da Alma Nankin sobre Papel Nankin on Paper 21↔ x 29,7↕ cm
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