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Juntem-se a mim para dar as boas vindas a senhorita MAEVE IORI ICHIKAWA. Ela tem 29 ANOS e está representando a OREGON. Houveram boatos de que ela na verdade era ARDEN CHO disfarçada, porém são só boatos. Seja bem vinda as Ilhas Virgens e boa sorte.
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Nascida em berço de ouro, sempre se esforçou para ser a filha perfeita, nunca pisando fora da linha que seus pais demarcaram para seu futuro. Aos dez anos, enquanto as amigas aprendiam a escrever, ela pediu para que os pais pagassem aulas particulares de oratória e que conversassem com seu professor de francês para que ele aumentasse a dificuldade dos exercícios, já que ela “não era mais pequena”.
Nada menos esperado da filha da maior advogada das empresas madeireiras de todo o Oregon, Araminta Ichikawa, uma mulher inteligente e ardilosa que sempre conseguia o que queria, sendo sempre descrita como a esposa e mãe perfeita, e ela realmente era, sem se esforçar. Ao passo que seu pai, o Juiz da Suprema Corte James Ichikawa, era um homem inteligente e gentil, cujas penas sempre eram elogiadas por sua justeza e adequação aos casos, nunca enfrentando dificuldades para ser reeleito.
Nesse cenário, no qual ninguém em sua casa parecia se esforçar para ser perfeito, Maeve sempre deu 110% de si. Ainda pode se lembrar da frase de seu pai: “Estou guardando para Haward. É claro que Maeve vai conseguir!”. Ela realmente conseguiu, ao custo de praticamente não dormir durante o PSAT e começar a consumir anfetamina.
Quando entrou na faculdade aproveitou o primeiro ano para ser a primeira da sala, todos os colegas a adoravam, sem entender como ela conseguia ir tão bem nas provas e aproveitar tão bem a faculdade e suas festas. O que foi belamente utilizado por seus pais na campanha eleitoral de James para sua reeleição na Suprema Corte, afinal ele tinha tudo a esposa e a filha perfeitas.
Foi no final do semestre letivo, acabara de sair o resultado de sua aprovação na prova da OAB. Seus pais ligaram comemorando quando a enfermeira do hospital atendeu o telefonema, Maeve tinha dado entrado no pronto-socorro com sintomas de overdose por Anfetamina.
A máscara da filha perfeita se desfez, Maeve ouvia seus pais reclamando de como ela tinha sido irresponsável, como poderia ter se matado, que eles não esperavam aquilo dela. Ela ficou internada alguns meses em uma clínica de reabilitação até que voltou para casa começando a trabalhar com a mãe e ajudando o pai em sua campanha de eleição.
Era sabido que os Ichikawa, pai e mãe, não gostavam nenhum pouco do governo de Julian King, enquanto Maeve não tinha opinião nenhuma formada, acostumada a seguir o que os pais a mandava dizer e pensar. Naquele momento, tinha começado a namorar um dos filhos dos amigos de seus pais, um jovem filho de juiz como ela, almofadinhas ao extremo, que a irritava, mas que ela aturava.
O problema foi quando um áudio de uma conversa de seus pais com alguns amigos vazou, eles estavam sendo extremamente homofóbicos. Assumindo a primeira página em todos os jornais, o juiz James foi convocado a prestar explicações públicas, assi em uma cartada histórica, Araminta anunciou que eles apoiavam o governo de Julian King e que o que diziam sobre sua família ser retrógrada era mentira, tanto é que sua filha estava inscrita na seleção.
E assim Maeve Iori Ichikawa se viu coberta por explosões de flashs, cercada de jornalistas, livre do almofadinhas que namorava e sem fazer ideia do que iria fazer naquela maldita Ilha. Teria a oportunidade de provar aos pais que não era um problema, como a classificavam agora, mas a filha perfeita. Ao embarcar no avião apresentou então a primeira opinião não ensaiada em anos, a qual seria capa das manchetes jornalísticas por dias: A seleção será a oportunidade de apresentar minha família ao país!, disse Maeve Ichikawa, a princesa de Portland.
Disciplinada e gentil: Extremamente focada, ao colocar algo na cabeça Maeve não desisti fácil, faz cronogramas, programa o dia, não mede esforços para conseguir o que quer, ainda que isso signifique se auto-machucar, como o caso da anfetamina. Ao mesmo tempo, ela não deixa de ser uma pessoa gentil, a qual os outros elogiam e gostam de conversar, sua voz calma e os gestos medidos, sempre disfarçavam o caos que está em sua cabeça.
Insegura e impaciente: Simplesmente não consegue deixar as coisas fluírem, talvez por isso seus relacionamentos amorosos na faculdade tenham acabado após a primeira noite. Como sempre teve os pais controlando tudo em sua vida, nunca acha que é boa suficiente, o que a faz se esforçar muito por coisas que deveriam ser simples.
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TW: estupro
Juntem-se a mim para dar as boas vindas a senhorita MAHINA DUNN PARRISH. Ela tem 28 ANOS e está representando o HAVAÍ. Houveram boatos de que ela na verdade era LILY COLLINS disfarçada, porém são só boatos. Seja bem vinda as Ilhas Virgens e boa sorte.
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Quando pequena, Mahina costumava sonhar com o que seria quando crescesse, sonhava com uma vida e um futuro promissor. Henry, o amigo de sua mãe, trabalhava lendo livros em uma editora, e isso parecia divertido. Mas a menina não sabia ao certo quais eram suas habilidades — ao seu ver, não tinha nenhum talento. A única coisa que gostava de fazer era ler páginas e mais páginas de livros que ganhava de Henry, ficando sempre a espera de que ele lhe trouxesse outro — um por semana, às vezes mais, às vezes menos. E quando não trazia, ela optava por reler seus clássicos preferidos.
O cheiro de tabaco e de coisa pior era impregnado nas paredes de sua casa apertada. Tão constante quanto a louça acumulada na pia, era o cheiro de álcool no hálito do pai. Sua mãe trabalhava sem ter hora pra voltar, desesperadamente, para conseguir ter o suficiente a cada dia. Mahina odiava o pai por isso. E passou a odiar ainda mais aos 18 anos, quando três homens invadiram sua casa por causa de uma briga que seu pai alcoólatra arranjou no bar. Eles foram atrás de vingança e por isso ela acabou sendo estuprada por cada um deles. Após todo o ocorrido, Mahina se transformou em uma garota fechada e insensível e, além disso, não demorou muito para o Sr Parrish deixar de vez de cambalear pela casa pequena e imunda, expulso, é claro, pela mãe da menina. Quando o homem foi embora, ela ficou aliviada. Não havia mais bebida, não havia mais móveis quebrados, nem buracos na parede. A única coisa que ele deixou foi uma menina sem pai e uma sala de estar cheia de maços de cigarros pela metade.
A Parrish, por sempre ter sido muito estudiosa – podendo até julgar-se autodidata - conseguiu uma bolsa de jornalismo em uma faculdade e, quando finalmente decidiu aceitar a ideia de mudar-se para a fraternidade, sua mãe adoeceu. Diante da situação precária em que viviam, Mahina viu-se abandonando os estudos para trabalhar de garçonete em um bar próximo a sua casa, para que além de conseguir sustentar tudo sozinha, também pudesse cuidar da mãe. Como se já não bastasse o trauma em que vivera aos 18 anos, Mahi teve que aguentar durante certo tempo homens asquerosos do bar dando em cima de si, mesmo que os tratasse da pior forma.
Ao saber da competição, a Parrish ficou instigada. Não tinha mais esperança de melhoras para sua vida. Sua mãe continuava doente e nem todos os remédios ela tinha condição de comprar para ajudá-la. Por mais que não conseguisse imaginar-se casando com um homem que sequer havia trocado uma palavra… por que não tentar? O que mais lhe preocupava era o modo como teria que agir diante dele, já que nunca conseguiu fazer suas relações durarem muito, por ainda ser traumatizada e ter certo tipo de bloqueio com os homens – tanto que, depois do ocorrido, nunca mais teve, de fato, uma relação sexual - . Embora conhecesse Hunter e o Sr King através de reportagens, sabia que se entrasse seria por puro interesse monetário e não por gostar do modo de vida exposta que tinham. Mas, independente de qualquer coisa, Mahina decidiu arriscar.
Determinada e Sincera: Mahina nunca foi mulher de desistir das coisas muito fácil. Ela acredita naquilo que dizem ‘tudo que vem fácil, vai fácil’ e diante de tudo o que já passou, ainda presume que seu futuro será promissor. Se quer uma coisa, não para até conseguir. Sua sinceridade, entretanto, é um dos seus pontos mais positivos. Ela nunca vai enganar algúem sobre seus sentimentos e nem sobre qualquer outro tipo de coisa. Sabe muito bem aproveitar a vida e não liga pra opinião de ninguém, ou pelo menos, tenta não ligar.
Insensível e Arrogante: É muito difícil ver Mahi arrepender-se de algo que falou para alguém, mesmo que tenha magoado tal pessoa. A menina ainda tem uns gatilhos de autodefesa – é muito desconfiada, acha que as pessoas sempre estão lhe tramando algum mal - e tem medo de entregar-se completamente, seja na amizade ou no amor. Por isso, pode acabar agindo com certa arrogância com as pessoas. Mahina é uma garota traumatizada, que faz de tudo para esquecer o que viveu aos 18 anos, entretanto ainda tem pesadelos com o ocorrido – sem considerar o fato de não conseguir nem ser tocada - Por isso, sabe que terá que medir cada palavra que utilizará com Hunter, além de também ter que controlar seu comportamento.
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Juntem-se a mim para dar as boas vindas a senhorita LOUISE SOPHIE LEMAIRE ARNAULT. Ela tem 29 ANOS e está representando o MASSACHUSETTS. Houveram boatos de que ela na verdade era CANDICE KING disfarçada, porém são só boatos. Seja bem vinda as Ilhas Virgens e boa sorte.
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Não se pode falar se Louise Sophie Lemaire Arnault, sem antes falar sobre seu avô, o bilionário homem de negócios francês e colecionador de arte, Bernard Jean Étienne Arnault. Arnault era, até recentemente, o presidente e CEO do conglomerado LVMH Moët Hennessy, a maior rede de empresas de artigos de luxo do mundo. Em abril de 2048, ele se tornou a pessoa mais rica da moda, superando Amancio Ortega, Zara. Ele também foi brevemente o homem mais rico do mundo em dezembro de 2048. Porém fora no ano seguinte que ele viera a falecer, deixando Louise como única herdeira de seus bens.
Bernard não possuía nenhum filho ou filha vivo, seu único filho morrera quando Louise ainda não sabia nem como escrever seu nome e como eles consistiam em uma família pequena, ela não tinha muitos parentes vivos a não ser pelos avós paternos. Louise cresceu cheia de amor e carinho vinda dos avôs e das babás que ajudavam a criar a menina. Lola, como prefere ser chamada, cresceu sendo que educada da melhor forma possível, sempre frequentando as melhores escolas, tendo os melhores professores, as melhores notas, até que atingiu a adolescência e sua amada avó veio a adoecer e falecer. Louise não soube lidar com o luto e por vê do avô sofrer ela acabou por fingir que estava tudo bem, começou a frequentar festas para esquecer a tristeza e consequentemente ter um namorado diferente a cada semana. Talvez fosse por sua alta popularidade ou por sua imensurável conta bancária, mas a menina estava sempre cercada por pessoas que nem sempre eram boas influências e paparazzis, o que não a impediu de viver sua vida da forma mais irresponsável possível. Lola estava cada vez mais incorrigível, e por mais que o avô tentasse, ele não conseguia fazê-la mudar, sempre que ele tentava colocar juízo na cabeça dela eles acabavam brigando.
Tudinho que Bernard queria para neta era que ela entrasse em uma boa faculdade, estudasse e se tornasse uma moça mais sérias, que se preocupasse com o futuro. E foi o que a francesa fez, ela se mudou para Massachusetts nos Estados Unidos com sua babá Anna que havia nascido naquele país, naquele estado, para estudar na Universidade de Harvard, o que deixou seu avô orgulhoso por um momento, até que ele descobriu que a menina estudaria Literatura, algo que na visão dele não a ajudaria em nada no futuro, pelo menos não quando a questão fosse administrar o conglomerado da família. Viver por quatro anos longe do avô só piorou a situação de Louise, e ver a neta indo para o fundo do poço cada vez mais fez com que seu avô tomasse algumas providências. A primeira fora o fato de que ele dispensará Anna das obrigações como babá, afinal, uma moça de 23 anos não precisava de cuidados, a segunda providência fora cortar a gorda mesada da loira, que se viu obrigada a voltar para a França para morar com o avô, claro que os anos que se seguiram fora um completo desastre, brigas atrás de briga, o que vinha prejudicando o estado de saúde do CEO do conglomerado LVMH. Bernard conseguiu fazer com que Lola fizesse outra faculdade, desta vez algo que fosse lhe ajudar melhor no futuro. Porém enquanto ele pensava em Administração, ela se inscrevia na melhor universidade de moda de Paris, La Chambre, universidade na qual grandes nomes do mundo fashion haviam frequentado. Porém Bernard novamente estava desapontado com a neta, e eles se perguntava quando ela iria crescer.
O que Lola não sabia era que o avô estava muito doente e tudo o que ele queria era prepará-la para o pior, prepará-la para quando ele não estivesse mais ali, mas ela era tão teimosa que não conseguia se quer escutá-lo e os esforços dele não estavam saindo como o planejado. Foi quando ele tomou uma decisão desesperada, incluindo uma cláusula em seu testamento de que Lola só teria direito a sua herança quando ela se casasse, afinal, se ela não conseguia ser responsável, talvez seu marido fosse. Lola no entanto só conseguiu descobrir aquela cláusula da pior forma possível. No ano de 2049 Bernard veio a falecer, deixando a única neta sozinha no mundo, com uma passagem só de ida para Massachusetts nos Estados Unidos. Obviamente o avô havia planejado tudo, ele não havia deixado a neta tão desprevenida, Lola iria morar com Anna, arrumar um emprego em uma das lojas do conglomerado, ela trabalharia numa das filiais da Tiffany Co. como vendedora. Começaria de baixo e aprenderia na marra a chegar no topo, e principalmente a dar valor nas coisas importantes da vida.
Louise estava completamente arrasada, tanto pela morte do avô quanto pelo pela sua nova condição social, foi quando ela viu na seleção a oportunidade perfeita de acabar com seu sofrimento. Entraria na competição e se casaria com Hunter e assim teria sua herança de volta. Aquele era o plano perfeito. E com isso, após cinco meses trabalhando como vendedora, lá estava a loira, embarcando para as Ilhas Virgens.
Bondosa & amorosa: Apesar dos apesares, Lola sempre deve todo o amor do mundo. E por ter uma boa criação a menina aprendeu desde cedo a ser bondosa e generosa com os demais. Nunca se desfez de ninguém e sempre tratou a todos com igualdade, mesmo que sua posição social fosse mais alta do que os demais. Aprendeu a bondade com sua avó, sempre que acompanhava a mais velha em seus projetos de caridade, o que fez com que Lola os continuassem mesmos pós a morte da mais velha, só que desta vez de forma anônima. Talvez seja somente sua personalidade ou também parte de sua criação, mas Louise sempre fora muito carinhosa e amorosa com todos a sua volta, sempre distribuindo abraços, beijos e presentes para aqueles que amava.
Mimada & irresponsável: Apesar de suas boas qualidades, Lola cresceu tão cercada de amor e mimos que ela acabou por se tornar mimada e até mesmo um pouco fútil, não chega a ser algo completamente ruim, comparando-se a outras pessoas, mas ainda assim, quando se viu sem seu avô e sem seu dinheiro ela teve que aprender a se virar como uma pessoa normal, e por mais que já esteja na luta diária há nove meses, ela ainda está sofrendo muito para esquentar água para fazer uma xícara de chá. Acostumada a ter todos fazendo tudo por ela, Lola consegue ser irresponsável até mesmo quando tenta seu melhor.
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Juntem-se a mim para dar as boas vindas a senhorita ANGELINE KIM PARK. Ela tem 27 ANOS e está representando a VIRGÍNIA. Houveram boatos de que ela na verdade era BAE JOOHYUN disfarçada, porém são só boatos. Seja bem vinda as Ilhas Virgens e boa sorte.
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Park Min-hyuk era um dos melhores cardiologistas da Coréia do Sul, muito reconhecido em seu país, sua fama ultrapassou fronteiras e resultou em uma situação que ele jamais esperou viver um dia: o sequestro de si e sua família. O Dr. Park foi obrigado a realizar uma cirurgia no primeiro ministro da Coréia do Norte, caso não fizesse ele e sua família seriam mortos. As chances de sucesso eram mínimas e apesar do primeiro ministro ter saído com vida, não havia qualquer garantia de sua sobrevivência durante a recuperação.
Com a ajuda de uma equipe de médicos estrangeiros, Dr. Park conseguiu fugir da Coréia do Norte com sua esposa e filha. Alguns dias após chegarem nos EUA o primeiro-ministro veio a falecer e o sr. Park sabia que era só questão de tempo deles encontrá-lo, o culpariam até o fim e não descansariam até que ele e sua família estivessem mortos.
Uma noite chuvosa, a maior tempestade de todos os tempos, muitos trovões. As notícias dos dias posteriores eram de que um terrível acidente havia matado uma família sul coreana. A verdade? A família fora morta, os tiros condenaram a estrutura da casa que com a chuva forte acabou desabando. Por sorte, Angeline Park sobreviveu, mas aquela seria uma noite que jamais esqueceria, mudaria sua vida para sempre além dos pesadelos constantes.
Ela tinha 10 anos quando deu entrada num orfanato da Virgínia, seu quadro era delicado, Angel sofria de prosopagnosia que é a incapacidade de reconhecer rostos, uma desordem rara da percepção da face, na qual a capacidade de reconhecer os rostos está danificada, uma sequela do acidente que permanece até os dias atuais. Sua idade e condição não facilitou uma possível adoção, fazendo com que ela permanecesse no orfanato até completar a maior idade.
Apesar de todos os traumas, Angeline era uma criança doce e inteligente, com o passar do tempo criou laços com todos no orfanato, transformando-os em sua nova família. Desenvolveu a habilidade da observação e aprendeu a reconhecer as pessoas através de seus trejeitos, por vezes pela cor da pele, cabelo, modo de se vestir e até mesmo a voz. Muito esforçada, começou a trabalhar com 14 anos e com sua dedicação acabou conseguindo uma bolsa de estudos na Universidade de Virgínia, se formando em Pedagogia e se dedicando em fazer algo que amava: lidar e lecionar para crianças. Seu foco era o aprendizado de crianças especiais, mesmo durante a faculdade ela dava aulas particulares para crianças que tivesse necessidades especiais ou que precisasse de uma forma mais especializada de ensino. Fez algumas matérias eletivas na área de psicologia infantil, outra paixão.
Quando soube da seleção não chegou a ficar empolgada, mas depois de pensar melhor percebeu que seria uma boa oportunidade de dar visibilidade às necessidades dos orfanatos e crianças, talvez ela pudesse fazer a diferença de alguma forma, já que tinha alguns projetos engavetados na área. Se ela conseguisse patrocínio ou apoiadores para algum deles já seria ótimo. Além disso, Hunter não era nada feio e apesar de sua fama de mulherengo, ela acreditava que valia a pena conhecê-lo.
Gentil & empática: Angeline é alguém muito prestativa, observa muito bem a todos e está sempre pronta para oferecer ajuda se alguém precisar. É uma ótima ouvinte e sabe se colocar no lugar do outro.
Esquecida & reservada: Sua memória não é das melhores, além de lidar com o fato de não reconhecer rostos, precisa estar sempre anotando coisas importantes para não esquecer. Angeline não é tímida, mas aprendeu desde muito sedo a se preservar, ela prefere ouvir do que falar de si ou de coisas muito pessoais.
status: aberta.
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Juntem-se a mim para dar as boas vindas a senhorita AMANDA ROSE LEWIS. Ela tem 27 ANOS e está representando CALIFORNIA. Houveram boatos de que ela na verdade era HOLLAND RODEN disfarçada, porém são só boatos. Seja bem vinda as Ilhas Virgens e boa sorte.
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Pode-se dizer que Amanda nunca teve uma vida muito fácil. Desde que nasceu e se entende por gente os pais nunca tiveram um casamento feliz, viviam brigando e gritando pela casa, afinal eles apenas decidiram se casar pois Lauren descobriu que estava gravida das gêmeas. Por volta dos oito anos de idade Amanda foi diagnosticada com leucemia, e por mais que sua irmã tenha salvado sua vida com o transplante de medúla óssea, todo o processo lhe foi muito doloroso e acabou por mudar toda sua vida de forma drástica. Seus pais, acabaram se divorciando. Lauren acabou se mudando para o Texas por causa de uma proposta de emprego irrecusável, porém ela acabou levando consigo apenas uma das meninas, deixando Amanda com o pai, o que fez o coração da pequena se despedaçar. Lógico que ao longo dos anos ela viu a mãe por algumas vezes, assim como a irmã viajara de volta para a California para visitar o pai, mas isso não era suficiênte, e Mandy sempre se questionava sobre o porquê da mãe ter escolhido a irmã e não ela, o que havia de errado com ela? Os anos foram se passando e cada vez mais Amanda e Cheryl foram percebendo que não tinham absolutamente nada em comum além da aparência física. O fato de seus pais se odiarem acabou por influenciar no distanciamento da família e consequentemente das gêmeas, que pararam de se falar.
Por mais que Mandy amasse sua vida na California, no vinhedo em Santa Monica a qual cresceu, ela acabou se mudando para Nova York aos dezessete anos para estudar na famosa escola de música, Juilliard School. Ela sempre teve um dom para a música, uma voz de anjo, o que a levou a formar uma banda com mais três amigos. E por mais que ela e seu pai tivessem uma situação financeira bem vantajosa, ela decidiu que pagaria por seus estudos, ou pelo menos pela maior parte dele, e assim, todo o dinheiro que conseguira com os shows que fazia e os trabalhos freelancers como fotógrafa ela usou para pagar pela faculdade. Isso por que ela quis provar que não era assim tão irresponsável como as pessoas a enchergavam. Queria provar que quando ela colocava a mente e o coração em algo, ela podia ir longe.
Trabalhou com sua banda por sete anos, viajando o mundo com turnês, ate que chegou um dia que ela acabou desistindo da música. Não que ela não amasse cantar e estar no palco, porém o drama que era ter que lidar com mais três pessoas lhe dava nos nervos, principalmente quando o guitarrista era um ex-namorado louco e ciumento, sem falar a pressão que era ser famosa. Decidiu dar um tempo e focar em suas fotos, algo que ela não tinha a pressão que a música e a fama tinha sobre si. Ela podia ser livre e fotografar o que quisesse e quando quisesse. Voltou para a casa do pai e era onde estava quando viu o anúncio sobre o filho do presidente que estava a procura de uma noiva. Não que Amanda estivesse procurando por um marido, mas decidiu se inscrever mesmo assim, afinal, aquele anúncio a intrigava. E por outro lado, por que não? O que ela tinha a perder? Não sabia se queria se casar algum dia, mas que melhor forma de descobrir do que uma viagem com tudo pago para as Ilhas Virgens.
Espirito Livre e Positividade: Por causa de sua doença quando criança, Amanda cresceu tendo um olhar diferenciado das outras pessoas em relação a vida. Ela da muito valor ao momento, sem se preocupar muito com o futuro. Ela acha que o presente é muito mais precioso e podemos nem se quer chegar a ver o amanhã e é por isso que ela vive intensamente cada segundo. Encara a vida com toda a positividade que tem, sempre vendo o lado bom das coisas e tendo a certeza de que e algo deu errado é porque não era pra ter acontecido da forma como ela esperava, mas acima de tudo, poderia ter sido pior.
Honestidade & Teimosia: Algumas pessoas encaram a honestidade como uma caracteristica boa, porém no caso de Amanda, a honestidade chega a ser perigosa, afinal ela não tem um filtro entre o cérebro e a boca. Não que ela fale as coisas por mal, porém ela vê a vida como sendo muito curta para ficar pensando se vai ou não ferir alguém com sua honestidade. Não gosta muito de perder tempo escolhendo suas palavras somente para agradar os outros. E por mais que tentem lhe convencer de que ela não deveria agir daquela forma, Mandy é muito teimosa para aceitar o contrário.
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Juntem-se a mim para dar as boas vindas a senhorita LAVÍNIA CLAIRE MILLER. Ela tem 28 ANOS e está representando NOVA IORQUE. Houveram boatos de que ela na verdade era LEIGH-ANNE PINNOCK disfarçada, porém são só boatos. Seja bem vinda as Ilhas Virgens e boa sorte.
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Quem não conhece a problemática Lavínia Claire? Poucos, bem poucos. Se você não a conhece, pode ter CERTEZA que ao menos já ouviu falar dela ou viu alguma foto por aí, nem que seja alguma matéria polêmica sobre seu comportamento destrutivo que alguns anos anteriores.
Todo mundo acha que conhece Lavínia, mas a verdade é que um número restrito de pessoas a conhece de verdade e sabe quem ela é. O mundo conhece apenas a personagem de super modelo, egocêntrica, badalada e inconsequente que ela exerce com sucesso.
Filha do estilista famoso e Karl Miller e sua esposa socialite Donatella, a pequena Lavínia nasceu cercada de mimos e luxo, em uma das cidade mais icônicas do mundo: Nova Iorque. A garota teve tudo para se tornar uma mulher fútil, mimada e com o rei na barriga, aquela pessoa que acredita de pé junto que o mundo gira ao seu redor. E cá entre nós, é assim que muitos a veem, algo que ela nunca fez questão de desmentir ou dizer o contrário, então talvez ela seja mesmo assim. Só conhecendo pra saber.
A jovem Miller sempre foi muito pressionada pelos pais em ser a melhor, a mais inteligente e mais bonita, desde muito nova fazia centenas de dietas que sua mãe a obrigava, a ponto de fazer a garota desenvolver uma gastrite nervosa que pode atacar a qualquer momento e nem sempre uma dieta com alimentos leves funciona. Desenvolveu anorexia e bulimia na adolescência, algo que foi superado com muito custo, mas que a faz preocupar-se em ter uma recaída até hoje.
A carreira de modelo foi seguida e consagrada apenas por causa dos pais, Lavínia nunca gostou do glamour, para conseguir lidar com tudo isso ela acabou criando uma espécie de segunda personalidade, um personagem que ela interpreta muito bem diante da mídia e na frente dos pais. A da mulher que não liga para nada e nem ninguém além de si mesma, a que bebe até cair, tem milhares de namorados e não está nem aí pra nada ou pro mundo.
A Lavínia real? Apenas sua assistente pessoal e talvez meia dúzia de pessoas conheça realmente, mas vou falar um pouquinho dela pra você. Pra começar ela detesta que a chamem de Lavínia e prefere Claire, criou uma fundação para ajudar crianças na África e seu trabalho é feito completamente no anonimato, nunca teve um namorado de verdade pelo simples fato de conseguir confiar nas pessoas facilmente, perdeu as contas de quantas vezes foi apunhalada nas costas ao longo da vida. Além disso, com tantos problemas familiares, profissionais e emocionais, não havia tempo real para relacionamentos. Ah, você deve estar se perguntando como explico as fotos dela aos beijos com homens e mulheres… Tudo teatro e armado, mas fica a seu critério acreditar nisso ou não.
Aos vinte e oito anos, Claire já cansou de continuar tentando agradar aos pais, não quer ser mais modelo e vem pensando em uma forma de dizer isso a eles, assim como se mudar para seu próprio apartamento finalmente e viver a própria vida. Nem mesmo ela sabe o porquê de não ter se rebelado e simplesmente ido viver, no fundo ela quer aprovação e se sentir amada, algo que nunca sentiu por completo.
A seleção encheu os olhos de seus pais e apesar de não gostar da ideia, Claire acabou usando isso como moeda de trocar, formalizando um contrato com os pais que essa seria a última coisa que ela faria por eles, com o fim da seleção ela se aposentaria da carreira de modelo e passar um tempo viajando ou fazendo qualquer coisa que ela quisesse.
No entanto, a ideia de ter sua rotina gravada 24 horas por dia a assustava, Claire sempre agiu como se fosse imbatível e nada a atingisse em frente as câmeras, como ela faria agora? Seria Lavínia ou Claire? Será que o público gostaria de quem ela é de verdade? Oh, e ainda tinha Hunter que era um gato e talvez fosse sua chance de uma aventura romântica para contar depois.
Criativa e espirituosa: Lavínia possui uma criatividade sem tamanho, sempre gostou de criar histórias e outras coisas artesanais, é muito habilidosa com as mãos e aprendeu a tocar violão sozinha, uma paixão que poucos conhecem. Ela é bem divertida, principalmente quando bebe, um tanto quanto desajeitada e cômica, muitas vezes diz o que pensa sem filtro.
Insegura & Desconfiada: Nada nunca estava bom para seus pais o que fez Lavínia acreditar por muito tempo que nada do que fazia era bom, essa criação tóxica só a fez desenvolver uma baixa auto estima, a ponto de não acreditar em seu próprio potencial. Pessoas que se aproximam por interesse ou apenas para coloca-la para baixo já teve aos montes, algo que a tornou desconfiada e difícil de se abrir verdadeiramente para alguém.
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Juntem-se a mim para dar as boas vindas a senhorita NICOLE AVA SMITH. Ela tem 27 ANOS e está representando ILLINOIS. Houveram boatos de que ela na verdade era EMERAUDE TOUBIA disfarçada, porém são só boatos. Seja bem vinda as Ilhas Virgens e boa sorte.
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Quando Alexandre “Alex” Laurens Smith avisou para seus pais que iria passas dois meses viajando em Porto Rico com o intuito de conhecer a ilha, eles não se importaram com isso. O homem estava com 28 anos, era responsável e estava fazendo um ótimo trabalho cuidando dos negócios da família, de maneira que tirar algumas férias não era uma ideia tão ruim assim. Além do mais, dinheiro não era nenhum tipo de problema para os Smith já que a família era dona de uma importante empresa de advocacia (uma das melhore de Chicago), de forma que eles não se importavam com alguns gastos adicionais. Se Alex quisesse tirar umas férias, não era nenhum problema. Porém, foi uma grande surpresa para todos quando Alex retornou de viagem junto de uma belíssima mulher, natural de Porto Rico, chamada Alba de la Vega, afinal de contas Alexandre era conhecido por ser um mulherengo que saía com uma mulher diferente a cada semana. Então, vê-lo junto de Alba e completamente apaixonado pela mulher foi uma surpresa e tanto para todos, ainda mais para os pais do rapaz. Por serem uma família importante e conhecida em Chicago, eles imaginavam que o filho deles fosse se casar com uma mulher tão importante quanto ele, e não com uma porto-riquenha qualquer que ele tinha encontrado numa viagem.
Apesar de todos duvidarem do relacionamento, acreditando que Alex iria se cansar de Alba em poucos meses, a trocando por uma mulher mais interessante, o casal surpreendeu todos ao seu redor quando completaram seis meses de namoro sem nenhum caso de infidelidade ou suposta traição; aquele era um recorde se tratando de alguém como Alex, que nunca tinha estado em um relacionamento sério e fazia de tudo para evitar um. E após um ano de namoro, todos foram surpreendidos novamente com o noivado do casal. No círculo social que Alex e Alba frequentavam o assunto dominou a roda de conversa por semanas, todos estavam interessados em saber o que Alba tinha feito para fisga-lo e domá-lo, afinal de contas Alexandre parecia um homem totalmente diferente. Ele ainda levava com seriedade o seu trabalho na empresa de advocacia da família, mas já não se interessava mais em ir para baladas, beber até o sol raiar ou sair com inúmeras mulheres diferentes. Agora, ele estava diferente. Tinha se tornado um homem caseiro e tinha apenas olhos para uma mulher: Alba de la Vega, a belíssima porto-riquenha que tinha conquistado o seu coração; aquela mulher tinha virado o seu mundo de cabeça para baixo.
Após dois anos de noivado, o casal finalmente se casou no dia 14 de fevereiro de 2022 numa cerimônia feita na St. James Cathedral, em Chicago. E como era de se esperar, o casamento entre Alex e Alba deu o que falar por ter tido uma enorme festa para os 300 convidados (em sua maioria amigos dos pais de Alex, pessoa influentes que o Sr. e a Sra. Smith conheciam); não foi poupado nenhum dinheiro para a realização da comemoração de forma que Alex, Alba e seus convidados tiveram tudo do bom e do melhor. O dia acabou entrando para a memória de todos. Enquanto alguns ficaram impressionados com o luxo da festa, Alex e Alba apenas conseguiam sentir felicidade por enfim estarem juntos, aquilo era a única coisa que importava para o casal.
O primeiro ano de casamento entre Alex e Alba transcorreu sem menores problemas. No ponto de vista prático, nada tinha mudado para eles, visto que os dois ainda estavam morando juntos na luxuosa casa de Alex localizada no Gold Cost, um bairro tradicional e nobre da cidade. Além do mais, Alex continuava com o seu trabalho na empresa da família enquanto Alba se ocupava com os afazeres de casa, garantindo que tudo continuasse impecável. Na verdade, o casamento no religioso tinha acontecido apenas para agradar Alba. Alex não se importava com uma cerimonia ou com uma festa chique, eles já moravam junto desde o início do relacionamento de maneira que já se sentia casado com Alba há bastante tempo, mas sabendo que ela era uma mulher religiosa e que se importava com aquelas coisas, Alex não se importava de fazer uma cerimônia apenas para vê-la feliz. A felicidade de Alba era a coisa mais importante do mundo para Alex, de forma que media esforços para agradá-la; ela era o seu mundo.
A vida do casal apenas sofreu uma mudança brusca quando a primogênita da família nasceu: Nicole Ava Smith. Tudo foi preparado nos mínimos detalhes para a chegada da menina, uma vez que os pais queriam que tudo fosse perfeito. Alex contratou os melhores decoradores da cidade para montar o quarto de sua futura filha, enquanto Alba fazia todos os exames possíveis para garantir que sua saúde e de sua filha estavam em perfeito estado. Nicole nasceu em um berço de ouro, tendo tudo do bom e do melhor e sendo muito mimada por ambos os pais; tanto Alex quanto Alba estavam extremamente orgulhosos de sua filha e da família que estavam construindo. E dois anos após o nascimento de Nicole, o casal teve seu segundo filho: Nico Aaron Smith.
A infância de Nicole, ou Nikki (como preferia ser chamada), transcorreu sem nenhum tipo de problema. Ela ingressou na John B. Murphy Elementary School aos quatro anos de idade, e mesmo sendo bem pequena era capaz de arrancar elogios dos professores que falavam sobre seu raciocínio lógico e de sua criatividade. Não que Nikki fosse uma espécie de criança prodígio, ela era bastante normal, apenas tinha um apreço pelos estudos que era bastante incentivado pelos pais. Como Alba tivera uma educação precária em Porto Rico, queria que seus filhos tivessem uma realidade bastante diferente da dela, de forma que desde pequenos ela os matriculava em aulas extracurriculares como, por exemplo, francês, xadrez, natação e aula de música. Além disso, ela fez questão ensinar aos seus filhos o espanhol, como forma deles sempre estarem ligados a cultura de Porto Rico.
Se por um lado a infância de Nikki foi tranquila, sem maiores problemas, o mesmo não pode ser dito de sua pré-adolescência e adolescência, quando ela começou a sofrer bullying na escola. Tudo começou quando ela tinha 12 anos, quando o seu corpo começou a desenvolver antes das outras garotas de sua sala, de forma que não demorou para que alguns garotos começassem a comentar dela de maneira pejorativa e sexual. Além do mais, o fato de ter um sotaque forte devido à língua espanhola, foi outro fator que contribuiu para que o bullying continuasse. E todos os problemas que Nikki sofria na escola não podiam ser resolvidos por seu pai ou com o dinheiro deles, de forma que guardou para si mesma todo esse sofrimento, transformando-se em uma pessoa mais fechada. Na escola, seus únicos amigos eram os livros que ela lia e um garoto chamado Joshua que, assim como ela, também sofria com o bullying dos colegas. Joshua era o seu porto seguro no colégio, era com ele com que Nikki sempre podia contar para fazer os trabalhos em dupla e para desabafar.
Não foi nenhuma surpresa para sua família quando Nikki formou no colégio, sendo considerada a melhor de sua turma, e em seguida foi cursar enfermagem na Universidade Columbia, uma das Ivy League mais prestigiadas do país inteiro. Nicole sempre fora muito inteligente e dedicada aos estudos, sempre tirando as maiores notas de sua turma, então era de se esperar que ela fosse para uma faculdade tão boa quanto a Columbia. Por conta da faculdade, Nicole precisou se mudar de Chicago para Nova York, o que foi importante e para o amadurecimento da jovem. Antigamente, ela podia contar com seus pais para resolver todos seus problemas e pendências, mas, agora, vivendo em Nova York, não podia contar com mais ninguém. Nikki aprendeu a cozinhar, a como lavar as roupas sem manchar nada e até mesmo passou a lidar com questões mais burocráticas como resolver os problemas no banco. De certa forma, esse foi um período mais saudável para Nikki do que o seu ensino médio. Na faculdade ela não sofria bullying, sem contar que foi mais fácil fazer amizades, apesar de ser uma garota tímida e quieta.
Quando se formou em enfermagem, sendo uma das melhores da turma, não foi difícil conseguir um emprego no Northwestern Memorial Hospital, em Chicago. Por mais que ela tivesse crescido bastante durante o período em que morou fora da casa de seus pais, Nikki sentia saudades da sua vida em Chicago e de sua família (em especial de Nico, seu irmão mais novo). Porém, por mais que estivesse contente com o seu emprego, Nicole tinha a sensação de que algo estava faltando em sua vida; ela não se sentia completamente realizada. Apesar de ajudar os outros como enfermeira aquilo não parecia ser o bastante; ela queria poder fazer muito mais pelas pessoas. E foi pensando nisso que Nikki, aos 23 anos, decidiu ingressar na faculdade de medicina. Dessa vez, ela optou por estudar na Universidade Brown localizada em Providence, Rhode Island. Novamente, esse foi um motivo de orgulho para seus pais. Alex e Alba ficavam felizes ao ver o quão longe a garotinha deles estava indo; eles sempre acreditavam que tinha algo de especial em Nikki, e isso se confirmava em cada uma de suas conquistas. Nicole não se contentava com o pouco ou com o básico, ela sempre queria ir além, ela sempre queria fazer cada vez melhor.
Se o curso de enfermagem tinha sido difícil, o de medicina acabou sendo ainda mais desafiador para Nikki. A garota passava boa parte do seu tempo livre pesquisando, estudando e fazendo os trabalhos que os professores passavam; e na semana de provas ela mal dormia de tanto estudar. Porém, apesar da dificuldade, Nikki sentia-se mais feliz do que quando fez enfermagem, a sensação que tinha era de que ela finalmente tinha encontrado aquilo que estivera faltando em sua vida. E seu amor por medicina aumentou durante o terceiro ano do curso, quando seu internato começou. Por mais que Nikki passasse a maior parte do tempo observando os residentes ou apenas realizando pequenas tarefas, ela achava tudo aquilo emocionante, sem contar que era ótimo para ter uma noção de qual área ela gostaria de se especializar no futuro.
Porém, toda essa onda de felicidade acabou em dezembro de 2048, faltando apenas cinco dias para o Natal. Como de costume, Nikki e sua família viajaram para Aspen; se tratava de uma tradição dos Smith, em que eles se reuniam na cidadezinha para passar um tempo juntos e aproveitar o Natal. Essa era uma das tradições preferidas de Nicole, de modo que ela estava fazendo uma contagem regressiva para a viagem chegar. Mas a tão viagem em família nunca chegou a se concretizar, pelo menos não da forma que Nikki e seus pais tinham imaginando.
Enquanto seus pais conseguiram ir de avião até o aeroporto do Condado de Aspen/Pitkin, Nikki e Nico foram juntos até Denver e dali eles alugaram um carro para seguir até Aspen. Tratava-se de uma viagem de, aproximadamente, 3h40min, o que poderia ser bastante cansativo, mas tendo Nico ao seu lado tudo era possível. Nikki e seu irmão mais novo eram melhores amigos, confidentes, tão próximos como unha e carne, de forma que não se importava de passar várias horas no carro junto dele, na verdade, até que ela gostava da ideia de passar algumas horas ao lado dele; por conta da faculdade fazia tempo que eles não passavam um tempo juntos. Eles estavam escutando música alta, fofocando e comendo algumas besteiras que tinham comprado ao sair de Denver e, por um momento, era como se nada tivesse mudado entre os dois; era como se eles ainda fossem as mesmas crianças de anos atrás que adoravam brincar e passar o tempo juntos.
E foi num momento de desatenção que a vida de Nikki, Nico e de toda família Smith mudou para sempre. Foi numa fração se segundos que Nikki viu sua vida passando bem diante de seus olhos. Ela estava tão ocupada prestando atenção no caso que seu irmão estava lhe contando, sobre o seu novo namorado e os planos de pedi-lo em casamento, que Nikki não percebeu quando um carro invadiu a sua pista. Quando percebeu o que estava acontecendo o tempo de reação era curto demais; ela tentou jogar o carro para o acostamento da pista, mas como a pista que estava levemente escorregadia o carro acabou perdendo o controle e batendo de frente com uma árvore. A partir desse momento os detalhes se tornaram bastante nebulosos na mente de Nikki. Ela apenas se lembrava de sentir um impacto muito forte, uma dor tremenda e um silencio ensurdecedor antes de desmaiar.
Nicole não viu o resgate chegar e nem o que aconteceu em seguida, de forma que só soube tudo o que aconteceu quando ela acordou em um pequeno hospital localizado há 50km de Aspen. Os médicos explicaram para Nikki sobre o acidente, da demora do resgate para chegar ao local devido a péssima condição do tempo e da entrada, e que ela tinha sofrido apenas uma fratura no braço esquerdo, mas que não era nada grava e que logo ela iria melhorar. “E o Nico, como ele está?”. Nikki não se importava se ela estava bem ou não, a única coisa que ela queria saber era seu irmão, se ele tinha se machucado muito ou se já estava podendo receber visitas. E foi nesse momento que o mundo de Nicole desabou por completo. Os médicos informaram que o caso de Nico tinha sido mais grave e, devido a demora para chegar ao local e a falta de equipamentos necessários, Nico teve morte cerebral às 20h33min no dia 20 de dezembro de 2048. Por ter trabalhado por um tempo como enfermeira e, agora, estudando medicina, Nikki já tinha visto pessoas morrerem e sabia como funcionava tudo aquilo, mas ainda assim era um choque e tanto lidar com aquela situação; ninguém tinha a preparado para aquilo. O seu irmão mais novo, o seu melhor amigo e seu porto seguro estava morto, e a culpa era dela.
Quando Nikki recebeu a autorização de ver seu irmão, foi impossível não conter as lágrimas. Ele estava com algumas escoriações e machucados no rosto, sem contar que estava entubado e sendo monitorado por alguns aparelhos. Aquilo era simplesmente terrível, Nico era uma pessoa tão boa e tão altruísta que não merecia passar por tamanho sofrimento; era Nikki que deveria estar naquele lugar, não ele. E conhecendo seu irmão bem o bastante ela sabia o que ele iria escolher. Nico era o tipo de pessoa que vivia bem humorado, sempre com um sorriso no rosto e que não poupava esforços para ajudar as pessoas que estavam ao seu redor. Nikki sabia exatamente o que fazer, apenas precisava de um minuto para poder se despedir. “Hola hermano. Eu ainda não consigo acreditar que isso é verdade, sinto que estou vivendo um pesadelo que não tem fim. Isso não é justo, principalmente com você. Nico, você tinha uma vida inteira pela frente. Você se formou em direito, um dia iria assumir o papai nos negócios da família e até estava pensando em pedir o seu namorado em casamento. E eu espero que você possa me perdoar por tudo isso, por ter acabado com sua vida. Eu que deveria estar aí, não você. Nico, você era uma pessoa tão especial. Você merecia bem mais do que isso. Te amo mucho y te amaré por siempre. Gracias por estar siempre de mi lado. Gracias por tu amor y tu compañía. Ahora puedes irte”. Nikki já tinha se despedido do irmão em ocasiões diferentes quando se mudara de Chicago, mas dessa vez era diferente. Eles nunca iriam se reencontrar novamente. A despedida era definitiva. E por mais que o coração de Nikki estivesse partido em milhões de pedacinhos, Nikki precisou ser forte para assinar os papéis que autorizavam o desligamento das máquinas que ainda mantinham seu irmão “vivo”, além de permitir que doassem os órgãos dele (Nico era uma pessoa tão altruísta que não seria capaz de escolher outra coisa).
A morte de Nico foi uma fatalidade que afetou todos da família Smith. Por mais que Alex e Alba estivessem acabados com a morte do filho mais novo, eles precisavam ser forte para ajudar Nikki, que estava se culpando pela morte do irmão. Ela que já era uma pessoa mais fechada e tímida, acabou se fechando por completo e se negando a discutir seus sentimentos com seus pais. Ela não queria reviver todas as lembranças daquele dia fatídico, e sempre que olhava para seus pais ela apenas conseguia pensar que ela era a responsável pela tristeza deles, por ter destruído a família deles. Sendo assim, passou a evitar seus pais sempre que podia. Sempre que tinha um feriado prolongado ou até mesmo as férias da faculdade, Nikki dava uma desculpa qualquer para ficar em Providence ao invés de voltar para Chicago; era melhor daquela forma já que tudo na cidade a casa de sua família faziam com que ela se lembrasse de Nico.
Os estudos foram um fator que ajudaram Nicole a lidar com a dor do luto. Ao invés de falar sobre seus sentimentos, ela preferia focar nas suas aulas de medicina e se esforçar para torna-se uma médica melhor no futuro, ao contrário dos profissionais despreparados que socorreram ela e seu irmão no dia do acidente. Além disso, Nikki também começou a praticar Tai Chi, uma arte marcial chinesa que tem relação com a meditação (dao yin), como forma de aliviar todo o estresse causado pela morte de seu irmão caçula. Enquanto algumas pessoas procuram fazer terapia para lidar com os problemas, Nikki optou pelo Tai Chi; enquanto ela treina e pratica a luta é um dos poucos momentos em que consegue esvaziar sua mente de todas as coisas ruins, de toda dor que ela enfrenta diariamente.
Já em relação à Seleção, Nicole nunca teve nenhum interesse em participar; ela considerava aquilo como uma grande perda de tempo, certamente que o presidente tinha projetos mais interessantes e importantes para investir ao invés daquele circo. Nikki tinha seu futuro todo planejado: iria terminar a faculdade de medicina naquele ano, depois iria começar sua residência e, com sorte, se especializar em neurocirurgia depois de alguns anos. Nikki não precisava de nenhum tipo de distração ou algo que tirasse seu foco dos estudos, mas seus pais pensavam o contrário. Desde o acidente Nikki tinha mudado bastante ao ponto que seus pais, Alex e Alba, não a reconheciam mais; ela tinha se tornado uma mulher reclusa e que não ligava mais para a família, sempre os evitando em datas festivas e feriados. A ideia da Seleção surgiu como algo para ajudar Nikki, para ela conhecer novas pessoas e, quem sabe, deixar o luto e a culpa para trás. Quando Nikki ficou sabendo do ocorrido sentiu vontade de brigar com os seus pais, afinal de conta eles não tinham o direito de se meter na sua vida daquele jeito, mas depois de ponderar bastante percebeu que eles tinham razão. Depois do acidente ela tinha se tornado uma pessoa reclusa e um pouco amargurada com a vida, fechando-se para várias oportunidades da vida e focando apenas em sua formação profissional e no Tai Chi, de forma que a ideia da Seleção já não parece tão ruim.
Quando saiu a notícia que era uma das selecionadas, Nikki não achou que aquilo fosse verdade; por um momento considerou que aquilo fosse uma espécie de pegadinha, mas a medida que os minutos iam passando mais veículos de comunicação iam noticiando sobre o assunto e seu nome sempre estava incluso junto das outras selecionadas. A notícia foi recebida quando ela estava no seu recém apartamento comprado em Chicago, já que precisava de algum lugar para ficar durante o summer break de sua faculdade. Como a casa de sua família não era uma opção viável, devido todas as lembranças que remetiam ao seu irmão mais novo, o jeito era arrumar um lugar para si mesma. Nikki não sabe ao certo o que esperar de toda essa história, muito menos sabe se vai acabar se apaixonando por Hunter King, o queridinho dos Estados Unidos; a única coisa que espera dessa história de Seleção é que ela possa voltar a ser a velha Nikki de antes ou que, pelo menos, consiga deixar para trás todo trauma e tristeza que ela carrega em seu coração.
Inteligente e Esforçada. Desde pequena Nikki sempre se destacou por conta de suas ótimas notas e desempenho escolar, arrancando inúmeros elogios dos professores, sem contar que ela sempre demonstrou bastante interesse pela literatura; em certa época de sua vida, os livros eram os melhores amigos de Nikki. Além do mais, ela também é considerada como uma pessoa bastante esforçada, sempre correndo atrás de todos seus objetivos. Foi através de sua inteligência, do seu esforço e trabalho duro que ela conseguiu alcançar as grandes conquista de sua vida, como fazer enfermagem na Columbia e medicina na Brown.
Tímida e Desconfiada. Devido algumas situações pelas quais Nicole passou, fizeram com que ela se fechasse, tornando uma mulher tímida e que fica mais na sua. Por conta disso, dificilmente Nikki tem a iniciativa de se aproximar das pessoas para conversar ou fazer amizade. Além disso, ela tende a ser um pouco desconfiada com pessoas com quem ela não conhece e é necessário certo tempo para que Nikki possa confiar plenamente em alguém. Em toda sua vida, ela apenas confiou em quatro pessoas: seus pais; seu irmão mais novo, o Nico; e seu melhor amigo do colégio, o Joshua.
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Juntem-se a mim para dar as boas vindas a senhorita SAVANNAH ANN MOORE. Ela tem 24 ANOS e está representando a GEÓRGIA. Houveram boatos de que ela na verdade era MARINA RUY BARBOSA disfarçada, porém são só boatos. Seja bem vinda as Ilhas Virgens e boa sorte.
︵‿︵‿୨ ⚜ ୧‿︵‿︵
Se em 1724 colonizadores britânicos formavam o estado da Georgia nos Estados unidos da América, “Moore” era um dos nomes presentes dentre aqueles que se instalavam no local. Eram uma simples família de fazendeiros, que começaram cultivando em suas terras para subsistência, mas logo passavam a vender suas produções no marcado local. As gerações foram se passando e cada vez mais pareciam cultivar e vender mais… E mais… E mais… E mais… Quando se percebia, os “simples fazendeiros” haviam se tornado donos da maior empresa de alimentos do estado.
O império comercial do Moore era comandado por Alexandra Moore, mulher essa considerada uma dama de ferro no mundo comercial. É dura, rígida, orgulhosa, narcisista, fria e calculista. Alexandra, diferente do que poderia se esperar, por ser herdeira daquela empresa, havia escalado os degraus corporativos, desafio imposto a ela pelos seus pais, um dos fatores principais por ter se tornado uma mulher com aquela personalidade dura e fria. Além disso, desde sempre valorizou e se orgulhou da tradição, das origens da família, tanto que se negou em mudar o sobrenome quando se casou, inclusive, desse casamento surgiu um produto do qual ela não esperava e estava completamente fora do que havia planejado para sua carreira. Alexandra queria ser uma imperatriz, não uma mãe, portanto quando descobriu que estava grávida entrou em pânico, não suportava a ideia, se sentia aquilo e o instinto maternal como uma fraqueza, sendo que a única coisa que evitou o aborto da bebê foi o seu senso de conservadorismo e religião. Era uma Protestante Baptista, abominando completamente a ideia de tirar aquela vida, foi assim que Savannah Ann Moore veio a esse mundo
Savannah também atendia por “Princesa Peach” como fora apelidada pelos bullies de sua infância, aliás, apelido esse que tinha origem em três grandes fatores: o primeiro deles muito obvio, sendo daquele estado, o produto principal que a Moore Inc. vendia eram pêssegos, segundo eram os cabelos ruivos daquela garota que lembravam a coloração dos frutos e por fim, ela era uma grande e verdadeira nerd. Preferia inclusive ser chamada daquela maneira do que de “Savannah”, fora nomeada por sua mãe de uma maneira completamente irrelevante, simplesmente fora o primeiro nome que a mulher viu em sua frente, em um jornal que lia sobre a cidade em que moravam, ou seja, “Savanna”, não é atoa que a ruiva odiava ser chamada daquela maneira, se não fosse “Peach”, gostava de “Anna”, o final de seu nome, mas que soava muito com o seu segundo nome “Ann”, essa dada pelo seu pai, que poucos anos após ela nascer, veio a falecer num acidente de helicóptero, quando havia viajado para resolver situações da empresa
Desde pequena Anna não era como as outras garotas, enquanto preferiam brincar com bonecas, ela preferia ficar enfiada dentro de casa, jogar com tabuleiros, jogar vídeo games, nos computadores, fosse sozinha ou fosse com os empregados de sua casa. Nunca foi muito de fazer amigos, sempre foi uma pessoa sozinha, não se dava bem com as outras crianças, não gostava de como os outros agiam com ela, devido o seu status social e não fazia questão nenhuma de tentar ser gentil com aqueles que a tratavam mal, mas também nunca devolveu na mesma moeda, como um doce pêssego, ela se negava a se amargar, a se azedar, como sua mãe, a pessoa que ela nunca queria se tornar e não importasse o quanto insistissem ela se prometia a nunca assumir a Moore Inc. Mas o que faria da vida?
Provavelmente foi quando tinha apenas 13 anos que encontrou um simples programa de edição de jogos na internet, era apenas para se fazer jogos mais simples, como os plataformas clássicos como Sonic, Megaman ou, ironicamente, Mario. Começou a brincar de fazer pequenos jogos naquele programa, quase todo dia chegava da escola e ia direto para a máquina, fuçar mais com as capacidades do programa, descobrindo dia a dia novas funções e truques, não demorou muito para descobrir o que queria fazer, não queria apenas jogar vídeo games, queria cria-los! A decisão foi recebida por Alexandra com nojo e desdém, afinal, aquela sua filha iria abrir mão de tudo o que tinha para mexer com bonequinhos e besteiras infantis como aquela!? Era um ultraje! Simplesmente um ultraje! Sua filha negando a herança da família, o seu legado, o capital e pior de tudo, suas ambições, se ela um dia havia atrapalhado os planos da matriarca, com o tempo havia se tornado parte de outro: ser uma sucessora para a empresa, uma sucessora que ela poderia moldar desde cedo, mas aparentemente era mais um plano que havia falhado. Teria volta
Foi nessa época também, quando os hormônios começam a vir flor da pele nos adolescentes que Anna descobria mais uma diferença essencial com as outras pessoas da própria idade: enquanto os garotos e as garotas começavam a tomar mais e mais atitudes para conquistar o sexo oposto, ou anos depois, em que todos tentavam de tudo para conseguir um pouco de sexo como se fosse um oásis no meio do deserto, Anna se sentia um camelo, sem sede, sem vontade. É claro, teve suas paixonites, sentia atração pelos garotos, mas não conseguia colocar na cabeça a ideia de sexo, desde que ouviu falar pela primeira vez nas aulas de saúde em sua escola. Quando teve seu primeiro namorado, após anos de relacionamento, tentou fazer sexo pela primeira vez, perdendo a virgindade com o mesmo, mas… Não sentiu nada especial naquilo, não conseguia entender, amava seu namorado como nunca poderia amar outra pessoa, ao menos para a época, e ainda sim não encontrara prazer naquele ato. Anna finalmente entendia, ela era assexual, preferia seus jogos e bolo a fazer sexo, ainda que se interessasse plenamente por garotos, afinal não era arromantica.
É claro que sua mãe também não entendeu nada sobre isso, tanto fosse a escolha profissional, quanto a sexualidade da filha, não podia acreditar como não conseguia controlar a garota como controlava sua empresa, estava acostumada a ter uma legião de empregados se curvando à ela, mas aquela… coisinha, aquele fruto podre que era sua própria filha parecia ser exceção, não importava que ela se saísse bem na escola, tivesse boas notas, ou sequer que ela tivesse a capacidade de entrar numa excelente faculdade e se formado para trabalhar na indústria de jogos e ser feliz consigo, com a identidade que ela havia percebido em si. Alexandra teve a ideia para o seu plano quando leu sobre o filho do presidente estar procurando um par, fazendo algo como uma seleção. Soava patético, simplesmente patético, mas ao mesmo tempo lhe poderia ser muito útil… Imagine só se sua filha, inútil até então se casasse com Hunter King? Imagina como as ações disparariam? Não pensou duas vezes em dar um ultimato para sua filha: Ou se inscrevia na seleção, ou seria expulsa de casa, sem auxilio, sem ajuda, sem nada, queimaria todos os pertences e maquinas da filha se fosse preciso, mas teria a sua vontade feita. Um retorno adequado em nome dos antigos planos falhos
Foi assim que Savannah “Anna” Ann Moore inscreveu-se na seleção e para a sua tristeza, fora selecionada e logo viajava para as ilhas virgens, sem entender muito o que faria ou como conquistaria o filho do presidente. Uma coisa a incomodava, não pode levar uma peça de tecnologia que fosse, sentia-se nervosa, não sabia como viveria sem criar uma coisa ou outra, como estava acostumada…. Ao menos não teria que aguentar sua mãe, talvez não fosse tão ruim assim
Animada & Inteligente: Anna tem alto astral quase o tempo todo, ela se excita facilmente com possibilidades e ideias, comprando-as sem muita resistência. A selecionada é dona de uma brilhante programadora de jogos, suas habilidades lógicas e mecânicas são invejáveis e sempre que possível gosta de desmontar as coisas para saber como funcionam. Algumas pessoas dizem que ela é adorável, ainda que ela não entenda muito bem o que querem dizer
Introspectiva & solitária: Anna é uma pessoa que não gosta muito de outras pessoas, costuma retirar-se para um casulo próprio para recuperar as ideias e pensamentos. Funciona melhor sozinha do que em bando, além de ter o costume de se perder constantemente nos próprios pensamentos, não colocando a maioria deles para fora
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