Tumgik
#dsmota.autora
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Poemas começam com um nó na garganta.
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Sabe, eu quebrei minhas regras por você. Ultrapassei meus limites para sentir apenas o seu beijo. Fiz coisas que nunca imaginei fazer para sentir o seu toque, sua pele macia, seus dedos entrelaçados nos meus. Eu estava disposta a fazer de tudo para te ter ao meu lado, mas não era recíproco.
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Eu não era poeta
— Não, eu não sou poeta! — sussurrei uma noite, minha voz quase inaudível sobre o rio escuro ao meus pés — mas eu seria se você me pedisse.
Eu queria gritar com você. Queria fazê-la ver o que eu vi em seus olhos, mas não o fiz. Sentada à beira daquele rio, a toalha de pano em volta do seu corpo protegendo-a do frio, enquanto as nossas  roupas estavam jogadas sobre  grama enlameada,  eu nunca me senti mais em paz. 
O mundo parecia continuar além de nós, como se nossas almas fossem separadas dele.
2005 não era um ano bom, ainda, para nós, meninas que gostavam de meninas. As pessoas  olhavam duas vezes para nós quando passávamos por elas de mãos dadas e nos questionavam por que dividíamos um copo de vodca com coca. Eu desejava que as pessoas fossem alegremente inconscientes e alheia a nós do que tivessem sido ignorantes quando estávamos juntas.
Sentada à beira do rio, mergulhando as mãos no riacho para se refrescar a luz da lua e eu lendo meu livro favorito que você tanto odiava, me jugando perder tempo, nunca me senti tão sortuda. A lua estava mais brilhante com você, a grama um pouco mais verde. Os grilos cantavam mais alto. Você ouvia capital inicial e  observamos as estrelas.
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Eu escutava a sua voz suave me cantarolando independência  e o que a musica significava, porque você sempre foi muito melhor em analisar canções sobre nós do que eu. Seu sotaque melódico me lembrava do gostava de ouvir musica. Qualquer musica. Qualquer ritmo. E o cheiro de caramelo que exalava do seu cabelo  me deixava querendo, precisando, mais como se eu fosse  ter você como a minha única solução.
— Amiga, você está ouvindo? — você puxou o meu livro, me fazendo erguer os olhos e lembrar dessa parte entre nós ¨amigas¨ e eu respondo:
— Sim, amiga, claro, estou ouvindo  — com um sorriso que superava as estrelas.
Ouvi-la me chamar de sua amiga me deixava triste. 
Ouvi-la cantar e divagar e sorrir e gritar, valia a pena.
— Você é a minha poeta!
No final, eu sabia o que era melhor para mim. Eu sabia que ficar ao seu lado, apenas amigas, era a melhor opção. Não sei onde estaria sem seu sorriso, sua risada, seu jeito estupido de ser anti-livros naquela época. Você era a minha essência da criação, e mesmo que nenhuma de nós fossemos poetas, nosso laço com certeza era lindo.
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Meu monólogo interno é melhor que qualquer podcast.
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