#direto na minha infância
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O amigo do meu pai.
By; Lorena
Sou a Lorena. Tenho hoje 23 anos e sou de São Paulo.
Tinha acabado de fazer 18 anos, estava solteira, mas sempre beijando alguém, menino ou menina, sempre as escondidas, não queria nada serio ainda devido aos estudos.
Nessa época meu pai tinha feito uma nova amizade, que tinha se tornado seu amigo de infância, devido gostar das mesmas babaquices. Os dois saíam para beber direto e a minha mãe já estava começando a se sentir incomodada com a relação de ambas, até que meu pai chamou o amigo para ir à nossa casa almoçar.
Ele foi com a esposa. Enquanto meu pai e seu amigo ficavam um constrangendo o outro na mesa de almoço falando sobre as idiotices que ambas aprontavam no trabalho, minha mãe se incomodava com o fato do casal não querer ter filhos e em como a esposa do amigo parecia metida falando de viagens, festas e gente chique que havia conhecido.
Ela era bem bonita e parecia uma modelo, mas pelo jeito que agia, ela aparentava não querer estar ali. Até que vi os dois discutindo certa hora do dia, um pouco antes de ir embora. Pedi desculpas quando fui flagrado pelo amigo, enquanto a metida da esposa dele foi ao banheiro e ele começou a desabafar comigo. Disse que eu tinha sorte por ainda ser jovem e mandou eu ficar esperta para não me tornar uma mulher como a dele.
Falei o que sempre falava quando alguém me perguntava sobre namoradas: “Sou muito nova pra pensar em namoro”, completei agradecendo o conselho que deu.
- “Achei que você tivesse 18 anos”. Comentou ele
E eu fiquei constrangida. Ele ficou me encarando por uns segundos.
Reparava que o amigo me encarava com um sorriso estranho. Ele era um homem muito bonito, estatura mediana, pele branca, olhos castanhos claros e já pouco cabelo já agrisalhando. Um homem bem charmoso.
Enquanto sou uma garota loirinha, rostinho fino, barriga lisinha e de seios pequenos. Bem ao estilo garotinha de apartamento.
Encontrei ele diversas outras vezes e ele sempre vinha puxar assunto comigo. Falávamos sobre várias coisas, até que de repente ele começou a puxar assunto de sexo. Ele perguntava se eu estava namorando alguém por aí já que eu era jovem demais pra ter algo sério, jogando na minha cara o que eu havia lhe dito e eu comecei a mentir, não sei porque, dizendo que sim.
Até que um dia, durante um churrasco na casa dele quando não consegui me enturmar com os filhos dos outros colegas do meu pai, estava era chateada por estar ali, não queria nenhum pouco. Ele se aproximou de mim, me encarou e perguntou: o que eu tinha pois me achou com cara emburrada.
Eu falei que não tinha me acordado bem, ele disse que estava tudo bem, e com toda a sua “sabedoria” me deu uma dica – Todo dia, assim que eu acordasse, antes de sair da cama, tinha que bater uma siririca para começar bem o dia. Masturbação pela manhã era uma ótima coisa. Servia tanto para homens quando pra mulheres.
Que educado, pqp! Fiquei sem graça, dei um sorrisinho e ele saiu para conversar como povo da festa.
Dias depois, saindo do colégio, eu estava caminhando para casa quando ele passou de carro e me ofereceu carona. Agradeci, disse que não precisava pois era pertinho, mas depois dele insistir, eu entrei no carro. Ele me perguntou segundos depois se estava seguindo o conselho dele e eu respondi que sim e ele me falou que isso era bom.
O amigo do meu pai começou a me perguntar como era a minha relação com meus amigos e eu fui vaga no assunto. Ele então me contou umas histórias. Desde garoto ele fazia isso e no homem causava isso, de repente ele começou a rir e disse;
- “Olha como fiquei!” apertando seu pau duro, marcando na calça e meu coração disparou.
Minha boca se encheu d’água e eu estava decidida a dar pra ele naquele carro, mas ele disse:
- Chegamos!
O filho da puta me deixou na minha casa e apenas foi embora me desejando um ótimo dia e eu tive me contentar com um banho de água fria.
Eu não entendia porque parecia que ele estava de maldade comigo, mas nunca fazia nada. Ele estava me provocando e isso me deixou frustrada.
Então quando ele foi a minha casa buscar meu pai para eles irem jogar futebol com os caras do trabalho, fui até ele e contei:
- Sabe o que tem me ajudado nas siriricas pela manhã? Pensar em você. E eu tenho gozado gostoso.
E dei meia volta e fui pra casa da minha amiga estudar pro vestibular.
Quando cheguei de noite, minha mãe não estava em casa, tinha ido à igreja e meu pai estava na sala com o amigo vendo um filme de ação e conversando sobre o jogo de mais cedo. Meu pai disse que minha mãe tinha deixado comida pronta e mandou eu ir jantar e eu fui pra cozinha. Ouvi a voz do amigo dizendo que ia pegar mais cerveja, meu pai o tratava como se ele fosse de casa e não se importou.
Eu estava de costas na pia, lavando o prato pra depois me servir e senti mãos fortes me abraçando por trás. Tomei um susto mas deixei e ele sussurrou em meu ouvido dizendo pra eu relaxar. Ele continuou me abraçando e beijando meu pescoço, sua barba rala roçava em meu ombro enquanto suas mãos apertavam meus peitos e deslizavam pela minha barriga. Seu pau bem duro estava roçando na minha bunda e ele enfiou uma de suas mãos pra dentro da minha calça e calcinha. Eu soltei um gemido baixinho quando ele começou a mexer em minha buceta que já estava babando.
Ele me masturbava lentamente, movimento dos seus dedo no meu clitóris me enlouquecia. Ele me deu um chupão no pescoço e depois tirou a mão da minha buceta e desabotoou minha calça. Achei que ele fosse me foder e fiquei apavorada porque não tinha camisinha e nem havia tempo ali na cozinha. Mas ele apenas se ajoelhou e começou a me chupar.
Eu estava com tanto tesão naquele homem que não aguentei. O pior é que ele mandava bem, ele não só chupava a minha buceta, como dava lambidas no meu cuzinho e metia 2 dedos na minha buceta.
Gozei em sua boca em bem rapidinha e o desgraçado ainda se levantou e falou bem baixinho:
- Sente o seu gosto:
E me beijou, me apertava na cintura, meu corpo colado no dele se esfregava num ritmo ofegante, minha buceta piscava sem parar.
– Meu pai o chamou. – Foi fabricar a cerveja?
– Já estou indo! – Ele respondeu naturalmente. Me deu mais um beijo e disse: – Amanhã te pego no colégio e vamos num apartamento que eu tenho. Vai ser divertido! – Ele piscou pra mim, abriu a geladeira, buscou a cerveja e foi pra sala.
Ouvi ele e meu pai rindo depois dele dizer que tinha ido dar uma mijada e por isso demorou. Eu nem quis mais jantar. Já havia matado a fome e fui pro quarto me deitar.
Depois eu conto como foi no apartamento dele.
Enviado ao Te Contos por Lorena
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BEHIND THE LENS
Enzo Vogrincic, um diretor de cinema enigmático e uma jovem atriz em ascensão, vivem uma atração quase proibida nos bastidores de um grande filme.
Avisos: Age gap e Sexo explícito.
Masterlist
Enzo Vogrincic era um diretor, produtor e roteirista de cinema renomado. Aos 38 anos de idade, com 21 de experiência na indústria, já havia conquistado o coração dos críticos e do público com suas obras premiadas e sua habilidade de criar narrativas cativantes.
Você também era um rosto conhecido, tendo participado de um programa infantil de grande prestígio durante a sua infância. Recentemente, aos 21 anos, decidiu mudar o rumo da sua carreira e mergulhar no mundo do cinema.
Os destinos de vocês se cruzaram quando você foi escalada para participar de um projeto de grande orçamento, onde Enzo era o diretor. No início, tudo era estritamente profissional — elogios, dicas e orientações de Enzo se tornaram frequentes. No entanto, quando vocês precisaram viajar para outro continente para filmar algumas cenas, essas interações começaram a mudar gradualmente.
Todos estavam hospedados no mesmo hotel e, após filmarem cenas intensas, o diretor decidiu dar alguns dias de folga aos atores. Logo, uma pequena festa foi combinada para o final do último dia de descanso, algo simples, apenas para animar um pouco o pessoal. Você, no entanto, estava um pouco para baixo, sentindo saudades da sua família e dos amigos, e nem sabia ao certo se iria participar.
Depois de assistir a todos os filmes no catálogo de streaming da TV, você refletiu bastante e decidiu dar uma passada no salão de festas do hotel. Pensou em cumprimentar o pessoal e, quem sabe, se animar um pouco.
Ao descer e chegar à porta do salão, você viu Enzo sentado sozinho em uma mesa distante do núcleo da festa. As pessoas riam, dançavam e se divertiam, mas ele parecia estar em um mundo paralelo.
Apesar de achar a presença do diretor um pouco intimidadora, você tomou coragem e decidiu se aproximar.
— Oi, está tudo bem? — você perguntou, um pouco cautelosa.
Ele levantou os olhos, esboçando um leve sorriso antes de responder:
— Sim... só precisava de um momento de silêncio — respondeu, a voz baixa e calma. — Às vezes, esses dias intensos de filmagem deixam minha cabeça a mil. E você? Veio aproveitar a festa?
— Sim, vim só dar um alô pra galera — você respondeu, dando de ombros.
Enzo sorriu de canto, lançando um olhar intenso na sua direção e fazendo um gesto para a cadeira ao lado dele.
— Quer se sentar? — ele perguntou. — Às vezes, uma boa conversa com a pessoa certa vale mais do que qualquer festa.
O olhar dele encontrou o seu, e havia algo ali que ia além da cordialidade. Você sentiu um leve arrepio, mas, ainda assim, aceitou o convite e se sentou ao lado dele.
— E você? — Enzo continuou, inclinando-se um pouco em sua direção, o olhar fixo em você. — O que faz uma garota interessante como você querer se esconder da festa?
— A saudade de casa me deixou pra baixo — você admitiu, baixando o olhar por um momento.
Enzo assentiu, observando você com uma atenção quase desconcertante.
— É difícil, não é? — ele disse, a voz suave. — Estar tão longe, mergulhada em outra realidade. Mas, às vezes, é nessas horas que acabamos encontrando as melhores companhias.
Você assentiu, e os dois continuaram em silêncio por um momento, observando as pessoas no centro da festa, rindo e dançando.
— E então, como está se adaptando? Como está sendo sair da TV e migrar para o cinema? — ele perguntou, a voz suave, mas com aquele interesse que ia além do profissional. Ele fez uma breve pausa, olhando diretamente para você antes de continuar. — Aliás, quantos anos você tem mesmo?
Você notou um leve sorriso no rosto dele, um detalhe que deixou a pergunta mais pessoal do que parecia.
— Está sendo mais fácil do que eu imaginava. A TV acaba nos prendendo em uma rotina mais rígida, sabe? — você disse, tentando evitar o contato direto com o olhar intenso do moreno. — Aliás, tenho 21.
— Hum... você é novinha — ele comentou, com um sorriso de canto que deixava claras as segundas intenções. Ele se inclinou um pouco mais na sua direção. — E mesmo assim, já com toda essa experiência na frente das câmeras.
Você sorriu, um pouco animada, e deu de ombros.
— É, a TV tem isso. A gente grava episódios com ritmo acelerado, e os personagens são quase sempre os mesmos. Já no cinema, tudo é diferente: cada projeto é como começar do zero. É intenso, mas... estou adorando.
Enzo assentiu, o olhar fixo em você.
— E isso é só o começo. Você vai ver que o cinema tem uma liberdade criativa que a TV nem sempre permite — ele disse, abaixando um pouco o tom de voz. — E eu ficaria feliz em ajudar você a explorar essa sua nova descoberta.
Você sorriu, sentindo-se confiante.
— Na verdade, acho que uma ajuda seria bem-vinda — você respondeu, inclinando-se levemente para ele, mantendo um olhar provocador. — Depois de tudo, quem melhor do que você para me mostrar os segredos do cinema?
Enzo arqueou uma sobrancelha, claramente intrigado pela sua resposta.
— Então, parece que temos um acordo — ele disse, a voz suave, como se a proposta fosse uma aventura que os dois estavam prestes a embarcar. — Prometo que não vou desapontá-la.
Você deu um sorriso provocante, e a tensão entre vocês era mais do que óbvia — e você não iria reclamar, é claro. Não sabia se era a pele bronzeada ou o cabelo lambido e penteado para trás, mas havia algo sensual e misterioso no uruguaio que fazia ondas de calor percorrerem seu corpo.
— Eles têm uma piscina aqui, fechou há alguns minutos atrás, o que significa que não tem nem uma alma viva lá — o homem sussurrou, inclinando-se mais perto. Suas mãos grandes e firmes começaram a acariciar suavemente a parte superior da sua coxa, provocando calafrios que percorriam seu corpo.
— As pessoas vão perceber nossa ausência — você retrucou, um misto de excitação e receio de ser pega.
— Relaxa, você vai na frente. Eu conto dez minutos, me despeço de todo mundo e vou atrás de você — ele disse, com um sorriso confiante que fazia seu coração disparar.
Você sentiu uma onda de empolgação ao perceber a proposta dele.
— Tá bom, então — você concordou, mal conseguindo esconder o entusiasmo na voz. — Então eu já vou.
Você se levantou, e, da mesma forma que chegou, começou a se afastar. Seguiu por um longo corredor e avistou a entrada da piscina, que ficava em uma área coberta, iluminada por uma luz suave e baixa. O ambiente estava perfeito para colocar em prática as intenções que vocês dois tinham.
Você entrou e avistou a enorme piscina, se despediu das suas roupas ficando só de calcinha e sutiã e pulou na piscina. A água não estava tão gelada quanto você imaginava, e a luz da lua entrava suavemente pela janela, refletindo na superfície da água e criando um ambiente sensual.
Você nadou um pouco, sentindo a liberdade do ambiente ao seu redor.
— É aquecida? — você ouviu a voz de Enzo, pulando de susto ao percebê-lo entrando no ambiente.
— Acho que isso não importa muito — você respondeu, com apenas a cabeça fora d'água.
Você observou enquanto o homem caminhava até perto da piscina e quando sem hesitação começou a tirar a roupa. Primeiro os sapatos e a blusa, depois a calça e então a cueca.
Lá estava Enzo na sua frente, completamente nu.
Seus olhos percorreram o corpo inteiro do moreno, começando por seu abdômen bronzeado e definido e desceram pra parte inferior, você não deixou de vislumbrar seu membro, ele era grande, grosso e veiúdo.
— Você não vem? — você chamou, olhando para Enzo com um sorriso provocador.
Ele sorriu por um instante, como se estivesse avaliando a situação, e então, pulou na água ao seu lado.
A superfície da piscina se agitou ao redor dele, e você riu, indo em direção ao moreno.
Quando ele finalmente apareceu, jogando a cabeça para trás e espirrando água, você não conseguiu conter o próprio corpo, e pulou no colo do homem, com os dois braços ao redor de seu pescoço e as pernas em sua cintura vocês se beijaram.
A ereção do uruguaio tocava sua pele, o estalo de suas bocas e os pequenos gemidos que soltavam foram cortados quando Enzo se afastou de ti.
—Já era pra você estar sem isso—Ele tira seu sutiã, com a facilidade de quem era experiente no assunto.
Seus seios nus encontram a água e então você tirou a calcinha por conta própria.
— Me mostra como você faz—você desafia o diretor, estava ansiosa pra presenciar a experiência sexual que o homem obviamente tinha.
—Você pode se arrepender— ele responde chegando próximo de você.
Ele te empurra e te encurrala na borda da piscina, seus dedos descem até a sua buceta sensível, e começa a te masturbar freneticamente.
—M...Mais, Eu quero mais!— Você exclama.
Enzo te obedece, enfia dois dedos em você.
—Não era isso que você queria?— Ele ri e debocha da situação.
E então ele insere o terceiro dedo.
Você geme e o avisa que já quer gozar.
—Ainda não, eu ainda não te mostrei tudo— ele diz tirando as mãos de você.
Você solta um suspiro de desapontamento.
Enzo te pega no colo novamente e te leva até a área da escada, ainda dentro da piscina. Ele te deita de barriga pra cima em um dos degraus, abre sua perna e insere o membro rígido.
Suas estocadas são firmes, suas bolas batem na sua pele a cada movimento, você delira, parece surreal a sensação que o mais velho te proporciona.
Você grita o nome dele, e ele entende que você já está no seu limite.
Foi o orgasmo mais intenso da sua vida, Enzo não fica pra trás e goza dentro de você.
Vocês dois desfrutam de mais alguns momentos juntos na piscina, Enzo faz questão de passar a mão por todo o seu corpo enquanto te elogia em todos os detalhes.
— Acho que foi mais interessante do que qualquer cena que já dirigi — ele diz, ainda sério.
— Bom saber que passei no teste, então.
//
Nos dias que se seguiram, as gravações mantiveram a mesma intensidade, e o clima entre vocês dois se tornou alvo de burburinhos no set.
As pessoas especulavam sobre a relação que vocês aparentavam ter, mas Enzo, com seu jeito confiante, parecia não se importar nem um pouco com o que diziam.
Você, por sua vez, se acostumou a esses momentos entre os takes e é claro, conheceu o quarto de hotel com a jacuzzi aquecida do diretor, podendo aproveitar o lugar e experimentar mais do corpo do uruguaio por muito tempo durante o resto das gravações.
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bem que se quis
o que era pra ser um sonho, virou pesadelo.
é assim que você se sente agora. a pontada no peito forte demais ao pegar seu namorado de três anos, jungwoo, beijando uma das líderes de torcida enquanto a final de handebol acontece na quadra da faculdade.
a situação piora quando você descobre que o seu inimigo de infância, jeno lee, te seguiu até ali e agora assiste a cena toda com o cenho franzido. você tinha acabado de chegar no vestiário feminino, ainda processa a imagem, sem forças para interromper o casalzinho. as lágrimas de decepção foram tão automáticas e pesadas que você nem percebe que elas rolam livremente pelo seu rosto.
"seu filho duma puta." jeno declara alto o suficiente para que os outros ouçam.
"amor... não é o que você tá pensando." woo tenta se defender, mas os lábios cheios de batom borrado anulam qualquer palavra.
"tá achando que ela é burra, seu pau no cu?" o menino atrás de você responde antes mesmo que pudesse pensar em rebater o ex-namorado.
"irmão, tá se metendo por quê? ninguém te chamou aqui."
finalmente eles se separam, jungwoo tenta limpar um pouco da bagunça na própria face. a menina te olha com dó e se retira do ambiente, desconcertada.
"tu é homem pra me enfrentar mas não pra ser fiel?" jeno ri com escárnio. "o pau deve ser desse tama—"
sem que pudesse evitar, jungwoo parte para cima de jeno, presenteando-lhe com um soco bem no nariz. o menino novamente ri, pondo a mão na área afetada.
"eu não sou de violência, mas vou ter que devolver o favor." pouco depois de afirmar, bem nos olhos do ex, jeno deixa dois socos bem acertados.
ele nunca usava as habilidades em artes maciais fora dos tatames, exceto quando, como agora, precisa se defender.
jungwoo mal viu da onde vieram as porradas, apenas sofre com gemidos dolorosos. com certeza vai ficar roxo. covardemente, ele corre para fora do vestiário, lançando um olhar indecifrável na sua direção, e você apenas desvia. não se daria a chance de sentir piedade.
o outro sacode as mãos vermelhas com o impacto, observando os seus ombros chacoalharem mais.
ele se aproxima de você, cuidoso e (nunca admitiria) preocupado. antes que pudesse tocar seu ombro, seu corpo gira de supetão.
"por que você me seguiu, garoto?" a voz ríspida não combina nada com seus olhos chorosos.
jeno respira fundo para manter a paciência. "você tá bem?"
"você acha que eu tô bem, seu idiota?" seca as lágrimas, não permitiria que ele tivesse mais material para te caçoar depois. "claro que eu não tô bem! e responde minha pergunta!"
"porra! eu te vi sozinha e sua cara não tava boa..." ele coça a nuca. "fiquei preocu... digo, fiquei curioso e cheguei aqui."
você bufa alto, cutucando bem a virtude que jeno tenta controlar.
"deixa de ser fofoqueiro, garoto! vai, pode ir, espalha pra todo mundo que eu fui chifrada."
"mas você é muito mal agradecida mesmo, né, garota. quase tive meu nariz quebrado por tua causa e..."
"porque você quis!" interrompe-o com tom estridente. "eu sei me defender sozinha!"
jeno força uma risada irônica. "ah, claro, eu vi que você tava super se defendendo."
"quer saber de uma coisa? não vou perder meu tempo com você não. tô com a cabeça cheia demais."
você praticamente foge correndo dali, indo direto para o carro e desabando no volante antes de dar partida. dor demais.
jeno fica sem entender nada enquanto caminha de volta para as arquibancadas, fechando a cara para evitar as perguntas dos amigos.
além de esquentadinha, é ingrata.
de longe dá para entender que você e jungwoo estão brigando. o garoto tenta de todas as formas te puxar para um abraço, se explicar, te acalmar, chamar sua atenção, para que não terminem. mas você não dá a mínima, desvia todas as vezes, tanto dos toques quanto dos olhares.
"acabou, jungwoo. a-ca-bou."
"você vai mesmo jogar fora tudo que a gente construiu? nossos sonhos?" ele implora, no entanto você lê através das declarações sem significado.
"endoidou, foi?" a risada debochada que sai da sua boca acaba com a esperança do ex. "você me traiu não sei quantas vezes e sou eu jogando fora nossos planos? vai se foder."
"não fala assim, am—"
"oi, amor." a voz de jeno te surpreende. sente seu braço passar pela sua cintura e um beijo na bochecha. "esse cara tá te incomodando?"
de novo essa merda.
com o olhar magoado, jungwoo balança a cabeça e sente as pálpebras queimarem.
"já entendi tudo. felicidades." ele pega a mochila no chão e, finalmente, te deixa em paz.
assim.
um namoro de três longos anos acaba assim.
quando não consegue mais ver o menino por entre a multidão do campus, você estapeia o braço de jeno para longe de você.
"por que caralhos você fez isso?"
"de nada, garotinha. tá me devendo duas."
sua mão estala os dedos levantados de lee, que finge sentir uma dor descomunal pelo novo tapa.
"tá muito violenta. foi o chifre?" alfineta vestindo um sorriso ladino.
"vai se foder você também, jeno lee!" grita e vira o corpo para partir, mas ele te impede.
"ei, é sério. como você está?"
o semblante firme te quebra por um instante. ele parece genuinamente preocupado, apesar de não querer confessar. acontece que, por estarem há tanto tempo na vida um do outro, acabaram se acostumando. apesar de inimigos, a face familiar já fora conforto várias vezes para ambas as partes.
"olha, neno..." suspira exausta. "não quero falar sobre isso, tá? não agora."
ele morde o lábio inferior, engolindo outra pergunta. quando vai querer falar sobre? porque ele estaria lá.
"tudo bem, chatinha."
você remexe na bolsa, conquistando a atenção do fofoqueiro do jeno. quando acha o pacote de papel pardo, sem nem olhar nos olhos do menino, estende o braço em sua direção.
"que isso?" toma o pacote nas mãos, espiando o que há dentro.
álcool 70, pomada e band-aids.
"cuida desse corte." limpa a garganta para soar menos carinhosa. "porque ninguém merece olhar pra tua cara já feia com um corte horrível."
vai embora sem dar direito para argumentos. jeno contém um sorriso, olhando para os lados e recuperando a expressão séria, partindo na direção contrária.
os dias passam, mas a dor não parece diminuir. é difícil.
durante a aula de psicologia II, a matéria mais fácil do semestre, você mal consegue se concentrar. está distraída, sentada bem no fundo da sala, pensando em tudo menos na discussão que se desenvolveu há bons minutos.
os momentos junto de jungwoo repassam mais outra vez em sua mente como um filme. nada foi real? será que só você sentiu tudo?
felizmente a aula acabou bem no segundo em que as lágrimas voltaram a molhar o canto dos seus olhos. sai andando apressada, esbarrando sem querer em algumas pessoas e dispara para a escada desativada do bloco C.
sentando num dos degraus, se permite soluçar e liberar todo pranto que bagunça seu coração.
"onde eu errei? por que eu sou tão insuficiente?" você sussurra para si mesma, mesmo sabendo que não é culpada. "por que?"
a porta corta-fogo range de repente, e você pula de susto, pondo a mão no coração. olhando para cima, vê jeno com apenas uma garrafa na mão. o nariz está enfeitado com um band-aid, pelo menos isso.
"tá devendo, chifruda? leva susto não." ele fala entre risos ao sentar num degrau abaixo.
"me erra, jeno."
"quer uma água?" sacode a garrafa na sua frente. "tem que se hidratar depois de chorar tanto."
antes não tivesse aceitado. o gosto péssimo e a queimação na garganta te causam tosse, e você xinga até a penúltima geração do garoto.
"isso é vodka, caralho! seu maluco!"
"é o remédio que você precisa, garotinha. bebe pelo menos mais três goles que tudo passa."
"essa é sua solução pra todos os problemas?"
"a sua não?"
revirando os olhos, toma mais da bebida. jeno sorri e bate palminhas silenciosas ao ver seu rosto se contorcendo pela queimação.
o silêncio abraça o recinto brevemente. o garoto presta atenção no celular enquanto você encara o nada, o corpo já leve dá uma pausa nos pensamentos caóticos de antes.
"universitária, chifrada e consolada pelo meu arqui-inimigo." sai da sua boca como um suspiro. ele bloqueia o celular e volta a prestar atenção em você. "nunca pensei em como seria o fundo do poço."
"você acha que eu sou seu inimigo?" jeno indaga. não dá para entender muito bem o tom de voz que ele usa, a expressão na face também não diz muito.
"foi você que disse isso."
"no segundo ano do ensino médio." afirma, contrariando seu argumento.
não é óbvio que isso é coisa do passado? já são adultos e, apesar de toda implicância, jeno não conhece uma vida sem você.
duvidosamente decepcionado, ele se levanta em direção à saída.
"só pra você saber..." ele hesita antes de fechar a porta. "não acho que você tenha culpa, ele que foi babaca." termina e se vai, te deixando confusa.
e com uma pontinha de arrependimento. e com a garrafinha vazia dele.
quando decide ir embora, a tontura te pega de surpresa. determinada, dá um passo de cada vez até o seu dormitório. mesmo demorando uns 10 minutos a mais, não tem problema. aos trancos e barrancos, chegou bem e viva.
depois que toma banho, o sono bate que não dá para resistir. depois de quase uma semana sem dormir direito, a vodka de jeno lhe concedeu um bom descanso naquela tarde.
sábado jeno fica em casa?
só tem como saber a resposta se você bater na porta.
bate. na. porta. anda logo.
por que está tão nervosa? é só devolver a garrafa e ir curtir o resto do dia livre com sua própria companhia.
chacoalha o joelho e ensaia bater na madeira, cerrando os punhos. hesita.
ai. foda-se, é só o jeno.
é o jeno.
"vai ficar enrolando mais quanto tempo?"
quase morre de susto quando ele abre a porta. o costumeiro sorriso convencido enfeita os lábios do garoto.
"porra!" respira fundo para acalmar o coração acelerado. "que susto, seu maluco!"
ele não diz nada, apenas observa seu showzinho.
"por que você tá pelado?" arregala os olhos, engolindo em seco.
"nunca viu um homem sem camisa, garotinha?" passa as mãos sobre os gominhos do abdômen. você definitivamente não acompanha os dedos dele com os olhos. "tá gostando? eu posso pensar no seu caso."
"nossa, como você é convencido, jeno. nunca em mil anos eu ficaria contigo, se enxerga!" cruza os braços, se concentrando muito em não gaguejar.
"tá, arqui-inimiga." revira os olhos e se apoia no batente. "entra aí."
antes que pudesse refutar, jeno caminha pela sala e não de deixa opção. você entra e fecha a porta atrás de si, acompanhando-o no sofá.
ele toma o controle do videogame nas mãos novamente, fixando os olhos no combate fictício.
"jeno, eu não vou demorar. só quero te devolver a garrafa."
"deixa aí. lavou, pelo menos?" ele pergunta enquanto pressiona vários botões por vez.
não adianta nada porque ele perde, e você ri da pontuação dele. não é tão engraçado, mas você ri de chorar. jeno te encara sem expressão nenhuma.
"não tô entendendo qual é a graça." finge ofendimento, mas a casca dura racha aos poucos. não dá para não rir junto. "se você é tão boa assim, bora competir, pô. quero ver tu me ganhar."
desafio? claro que você topa. não tem mais nada para fazer mesmo. mas só por isso.
"ah tá que eu vou perder meu sábado contigo." seca as lágrimas com uma mão, a outra alcança a bolsa para ir embora.
"para de graça, encrenqueira. teus amigos tão tudo viajando, larga essa bolsa e joga comigo." te oferece o controle número dois. "duvido."
a palavrinha mágica te convence.
como se fosse nada, você ganha jeno de lavada. todas as vezes. sem nenhum pingo de pena. todo crédito aos seus irmãos mais novos, que te ensinaram tudo que sabe.
uma coisa não dá pra negar, você riu como uma criança a tarde (e noite) inteira, ao ponto de não ver o tempo passar. as reclamações de jeno te arrancaram boas risadas, e aí teve a pausa pro lanche. aí não dá pra lanchar sem assistir uma coisinha. só um episódio — foram 5.
já passa das nove quando percebe que precisa ir embora. jeno insiste em te levar em casa, você faz um doce pelo costume, mas a verdade é que andar pelo campus essa hora da noite é sinistro, então cede rápido.
"tá entregue, garotinha." põe as mãos no bolso para esquentar os dedos gélidos.
"valeu, neno. foi mal te alugar hoje."
essa seria a décima revirada de olhos do dia, mas ele se controla. tira as mãos do casaco e te puxa para perto pela manga da blusa, fazendo com que seus corpos se choquem num abraço.
de primeira, você congela ao sentir o corpo dele tão próximo, e também os braços fortes envolvendo sua figura de forma tão... doce.
no modo automático, retribui. enlaça os ombros firmes, esquentando a pontinha do nariz na clavícula cheirosa do mais alto.
"você. não. é. um. peso." murmura cada palavra sobre a curva do seu pescoço, te dá arrepios. "para com isso, tá?" ele volta a te olhar, afrouxando o abraço. "adorei passar o dia com a minha arqui-inimiga."
você ri, envergonhada.
"eu também, arqui-inimigo." admite como se fosse uma verdade difícil, fazendo-o jogar a cabeça para trás e soltar um grunhido. o aperto na sua cintura denuncia que é apenas uma brincadeira.
"esquece essa história, garotinha."
"me faz esquecer."
quase se arrepende de como aquilo soa. se não fosse jeno fechando os olhos e acariciando seu nariz com o próprio; se não fossem suas unhas na nuca arrepiada dele; se não fosse a respiração acelerada dele se misturando com a sua, teria se arrependido.
se não fosse o selinho molhado e hesitante que jeno deixa nos seus lábios, teria se arrependido.
se não fosse a sua coragem de aprofundar o beijo pedindo passagem com a língua, e a massagem que segue, e os sons que os lábios tão saudosos emitem, e as digitais calejadas pelo violão na sua bochecha, e as suas mãos frágeis perdidas no peitoral definido... se não fosse... mas foi. e nada te faria se arrepender do primeiro beijo que te deu a chance de ser feliz.
#nct pt br#nct br au#nct scenarios#nct fluff#nct x reader#nct imagines#nct fanfic#nct dream fluff#nct dream imagines#nct dream x reader#jeno fluff#jeno x reader#jeno imagines#jeno scenarios#enemies to lovers#enemies to friends to lovers
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oi gatinha, eu sei que você ta meio corrida e ta tendo uma dificuldade pra escrever (super compreensível fica tranquila pq eu vou estar aqui sempre) mas eu só to mandando pq acho que vou esquecer, pode responder quando vc se sentir confortável
o ngc é que na minha cabeça (me dizem se eu estou louca) acho ele MUITO, sla, um friends to lovers algo mais vocês dois são amigos a mt tempo e ambos se gostam mas ninguem fala, até que um dia do nada tipo vc e ele tão passando tempo juntos como sempre e ele só fala tipo "não quero ver vc andando com tal pessoa" e vc pergunta o pq e ele fala tipo "pq eu gosto de vc e não quero ver vc com mais ninguém" 😵😵😵😵
NONNIEEE VC ME MATAA
vernon chwe hansol x leitora
aviso: PRA COMEÇAR SETEMBRO COM PÉ DIRETO!!!!!! anonnie amei mt sua ask fiquei doida aqui em casa pq vc simplesmente acertou TUDO que eu penso sobre ele, acho o vernon um cara tão "despojado" e você acertou mt ai viu. Não tem nada dmais fiz algo bem fofinho simples, friends to lovers obvio e tem um selinho mas apenas, eu mencionei gim
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Você e Vernon eram amigos desde o ensino fundamental, passaram pela puberdade juntos, as primeiras experiências de um adolescente se formaram no ensino médio lado a lado e agora cursavam a mesma faculdade dividindo um apartamento com quatro pessoas.
Passeios noturnos com Vernon já faziam parte da rotina, pelo menos uma vez na semana vocês tinham a necessidade de sair. Mesmo no início sendo uma conhecidencia, agora vocês já se acostumaram a sair com a luz do luar iluminando seus caminhos, seja pra comprar um miojo que havia acabado ou só pra tomar um ar fresco no rosto.
Você e Vernon eram almas gêmeas, como se logo na infância vocês foram conectados como uma peça de quebra cabeça, e agora não havia como se separar.
Você segurava uma sacola do mercadinho 24horas da vizinhança, vocês resolveram comprar um molho pra fazer o famoso macarrão da madrugada e uma garrafa de gim pra alegrar o resto da semana.
O caminho era tranquilo, dez minutos de distância entre seu apartamento e o mercado, o trajeto todo você extravagou sobre o Joshua, o menino que te chamou pra sair.
Era um acontecimento meio que novo, você e Joshua eram amigos em comum e ele foi a primeira pessoa pra te chamar para um encontro de verdade, daqueles que você teria que se arrumar adequadamente, e não os "encontros" que você só ia pra casa do seu parceiro para se pegarem, algo verdadeiro.
Seu mundo estava chocado por uma prova viva de que pessoas como essa existiam para te chamar pra um jantar chique em um restaurante novo.
Enquanto você não calava a boca, Vernon, que já é quieto, estava bem mais silencioso que o normal, e você se questionou se havia falado algo de errado.
O frio congelava seu nariz, suas mãos no bolso ainda estavam geladas mas mesmo assim você puxou Vernon pra um pequeno parquinho na frente de sua casa, ambos se sentaram em um balanço e você segurou a sacola de maneira nervosa, mordeu os labios e respirou fundo, ia iniciar uma conversa que não sabia se ia acabar bem, até que ele se pronunciou antes.
"Eu não quero que você saia com o Joshua."
Do nada ele mandou essa? Como assim ele não quer que você saia com Joshua? E o seu encontro chiquérrimo?
"Oxi, porque?" Suas sombrancelhas franziram curiosa, esse era o motivo oficial da sua felicidade nessa semana.
"Porquê eu gosto de você e não quero ver você saindo com outra pessoa."
O QUE!? Sua mente explodiu.
Você soltou uma risada afobada se perguntando se isso era só uma piada.
"Você tá falando sério?" Ele se levantou do balanço dele e parou na sua frente. O cabelo castanho chocolate dele ficava ainda mais bonito refletido pela lua, os olhos dele brilharam ao encontrar com o seu, a ponta de seu nariz e de sua orelha eram vermelhas, ele parecia tímido mas ainda assim, não segurava sua língua.
"É sério, não gosto de quando você fala desse seu encontrinho com ele, se você quiser ir pra algum restaurante chique, quiser se arrumar pra ver alguém, quer uma companhia pra comer de madrugada eu quero ser ele, quero ser o que te faz feliz."
Como se não fosse nada, sem nem gaguejar Vernon confessou o sentimento acumulado em seu coração.
"Você já é a pessoa que me faz feliz, só falta me levar pra sair agora." Você sorriu boba, não tinha a capacidade no momento de falar textos e textos sobre seu amor, porque honestamente não conhecia ele direito, mas o que importa é que você sentia ele. Sentia seu coração batendo mais forte quando Vernon sorria daquela maneira específica, ou quando ele usava a camisa que você havia comprado pra ele, você sentia seu amor por ele crescer a cada dia.
"Amanhã se prepara, vou te levar pra sair." Ele se curvou e encostou seus lábios.
Nada extravagante, tudo na medida certa pra selar esse momento perfeito, um selinho demorado comprovando o amor de ambos.
Na volta pra casa, depois de muitas risadinhas envergonhadas, você criou coragem de tirar sua mão gelada do bolso e segurou a mão de Vernon, e só assim sentiu ela esquentar.
#lunn a#seventeen imagines#svt imagine#seventeen pt br#svt pt br#vernon chwe#hansol vernon chwe#vernon pt br#vernon x leitora
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Carrego um superpoder terrível: a memória. Eu revisito cada faísca dessa vida: uma viagem, um abraço, um rosto, uma bebedeira, um vacilo. Não esqueço um vacilo. Um poder insuportável e muito ligado à minha dificuldade de rompimento. Vejam só, escrevi três livros para a minha ex-namorada, então, não é novidade dizer que não consigo quebrar laços. E o que torna essa memória um peso é a impossibilidade de armazenar todos os pensamentos, é quando ela tritura o que consegue para transformar em saudade, otimizando espaço. Esse disco que estou ouvindo agora, ‘Mais, da Marisa Monte’, leva direto a minha mãe e a nossa casa na zona oeste de São Paulo, o chão de tacos quebrado, o prédio rosa, a infância. Certo, dei um exemplo bonito, nesse caso pude escrever, "Mãe, lembrei de você, ouve isso aqui", mas foram muitas às vezes que uma música me fez ter vontade de dizer, "Ei, ouve isso aqui", e tive que ficar em silêncio. Claro, não posso enviar uma mensagem para todas as pessoas que passaram na minha vida sempre que o passado me cutuca, ainda mais quando assistir a um filme é arriscado, ir a um show também, correr no parque, olhar a cidade, entrar num avião, tenho sempre uma lembrança na espreita. Eu guardo tudo: um amor imenso e um beijo que ganhei nos meus quinze anos. É um poder assombroso para quem é sensível ao vento e dorme sem devanear sobre um novo nome. Culpa destes olhos que carrego sobre os ombros, tão desatentos ao presente. Não que eu quisesse apagar a minha mente (‘Brilho eterno de uma mente sem lembranças’, sacou?), gostaria apenas de guardar a lembrança e um dia me sentir confortável em dizer, "Pensei em você, lembrei que, quando jantávamos numa mesa de dois lugares, e estávamos de frente um para o outro, você colocava a cadeira do meu lado, indicando que não pode estar tão longe". Imaginem só, lembrar disso em todos os restaurantes. É um superpoder terrível.
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Não vai me dizer que vc mora/morou no capão? Eu morei no ela região a vida toda tbm.
Ps: o mano brown não sai de lá e meu pai j até almoçou com ele 🥴🥴🥴
amiga a casa da minha mãe fica entre o capao e o campo limpo, passei minha infância/adolescência lá!!! to morando na marginal pinheiros faz uns aninhos já agora
tem muita gnt de sp - capital q acompanha o blog juroooo!!!
o mano brown vivia lavando o carro no ligeirinho, via ele direto no morumbi sul tb 😭😭😭 amo racionais mc juro. nosso idolo acessível ❤️❤️🙏🏼🙏🏼
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Eu ainda penso na minha infância, no tempo que eu era feliz, nas manhãs de risadas, nas tardes de brincadeiras, nas noites aconchegantes, nos sorrisos, nas conversas, na inocência que eu perdi. Eu ainda penso nos momentos bons onde tudo era possível, em que os desejos se realizariam, naquele presente de natal entregue pelo papai Noel. Eu ainda penso nos bolos quentinhos com o copo de leite, nos sonhos inocentes, na simples e pura alegria. Eu ainda penso nos abraços apertados e nos segredos contados, nas princesas e super heróis. Eu ainda penso nas aventuras no quintal, nos melhores aniversários, nas viagens. Eu ainda penso nos filmes, nas músicas e livros preferidos. Eu ainda penso nos brinquedos, ursinhos de pelúcia, folhas com inúmeros desenhos na porta da geladeira. Eu ainda penso nas danças engraçadas, no joelho ralado e no cuidado após um dia cansativo. Eu ainda penso em acordar e ir pra frente da tv assistir meus desenhos. Eu ainda penso em chegar em casa e ir direto atrás da minha pessoa favorita, contar tudo de bom que houve no meu dia. Eu ainda penso em dormir no sofá e acordar na cama quentinha. Eu ainda penso naquela época com a mais pura nostalgia e vontade de vivenciar tudo do início, no tempo que eu era feliz.
- fallenangel01
#lardepoetas#poecitas#espalhepoesias#pequenosescritores#carteldapoesia#arquivopoetico#autorias#mentesexpostas#liberdadeliteraria#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#projetonovosautores#quandoelasorriu#ecosdoparaíso
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O início do ódio: the activist vs the versatile
2010, na primeira vida, antes da viagem do tempo, com o @thxversatile.
Queridos amigos do meu formigueiro, fico feliz por tantas mensagens positivas sobre nosso início do baixo-assinado pleiteando o direito das mães solteiras terem uma creche no campus enquanto estudam, mas lembre-se que precisamos de mais assinaturas até o final do mês.
Responderei os comentários atrasados essa semana, hoje eu vim contar sobre o que todos querem saber. E quando me refiro a todos, também incluo essas pessoas que não pensam duas vezes antes de usarem inseticida, se esquecendo que, em outrora, tudo isso aqui era mato e pertencia à fauna e flora, mas o post não é sobre a cara de pau dessa gente.
Se é fofoca que vocês querem, por favor, parem de aumentar as visitas do meu blog, aqui eu só trabalho com fatos.
Não é segredo pra ninguém que no mês passado fizemos uma manifestação em protesto ao projeto de concretagem dos pavilhões antigos do campus, fiz inúmeros posts sobre os impactos ambientais que isso causaria, e como afetaria o bem-estar dos seres vivos que habitam ali. Sobre isso, não vou falar mais, podem checar os posts antigos. Dito isso, vamos aos fatídicos fatos.
Como sou caloura, achei que seria de bom tom conversar com os líderes do nosso governo estudantil, o que me deixou bem animada pelas respostas positivas e otimistas, todos, menos um, entenderam a causa e concordaram em me ajudar a divulgar a manifestação.
O menos um, que aqui vou dizer o nome, uma vez que todos já sabem, foi o Diretor de Esportes, Harvey Wang, que riu da nossa causa, fez pouco caso, nos diminuiu, e zombou da nossa pauta de desenvolvimento sustentável. Foi uma situação constrangedora por si só, pois eu não sabia que existia um acadêmico tão ignóbil, abjeto, vil, indecoroso, infame, indigno, mesquinho, abominável, pavoroso, repulsivo e quaisquer outros adjetivos que vocês queiram acrescentar.
Eu entendo pessoas não entenderem das nossas causas e não quererem se envolver, terem dificuldade de assimilar os propósitos e se manterem distantes. No entanto, fazer piadas maldosas e estimular outros futuros manifestantes da causa a rirem de nós, é imperdoável.
Todo meu respeito e a admiração ao Governo Estudantil por aguentarem esse abjeto diariamente. Ele foi insolente e desagradável comigo em todas as visitas ao conselho, não sei se o problema dele foi comigo ou contra as formigas, mas acho que ele não entendeu a gravidade da situação de mexer com coisas pequenas.
Durante minha infância e adolescência lidei com várias pessoas como o Harvey Wang, eram pessoas desletradas, sem acesso à informação, o que não é o caso desse vergonhoso rapaz. Ele postou no Fotolog pessoal uma foto nossa, caçoando na legenda, ensejando centenas de comentários horrorosos sobre a minha aparência física e uma suposta falta de vida amorosa, nem os outros membros do manifesto se safaram disso. Eu sei que ele não falou isso, mas o post em si deu margem para todo tipo de atrocidade verbalística e, até o presente momento, não foi apagado nem com a minha solicitação. O que quero deixar claro é que não é uma birra minha ou chateação, entendam:
Uma coisa é não apoiar e deixar isso claro, outra coisa é desestimular publicamente e permitir fazerem piadas a respeito de nós, sendo um membro do governo estudantil. Ele não nos representa.
E como ele tornou isso público por conta própria naquele Fotolog de jogadores, postando fotos nossas em tom vexatório sem sequer nos comunicar, vou deixar um aviso bem direto pra ele. Diferente de você, diretor de esportes, eu não tenho nada a esconder, se nossa causa te irrita tanto e é tão desnecessária, continue com o seu hobby de observar os jogadores no vestiário.
Se vai supor coisas pessoais nossas, eu também vou supor, unicamente me baseando no que as más línguas dizem. Acha que o que vem de baixo não te atinge? Azar o seu ter sentado no nosso formigueiro. Deveriam concretar essa sua cara de pau, não o chão. Quem é o que é, não precisa fingir o que não é.
Aos demais, felizmente, conseguimos prorrogar a data do início dessa reforma, mas ainda não vencemos a guerra, vou postar sobre os próximos passos para todas as minhas formiguinhas na semana que vem, com um projeto alternativo e sustentável feito pelos nossos colegas ativistas da engenharia civil e arquitetura.
Enquanto uns atletas já estão rumando para a aposentadoria, ganhamos uma notícia no site The New York Times sobre a manifestação. Estamos só começando, temos longos anos de trabalho pela frente.
Dito isso: #salvemasformigashoje🐜 #projetosaidoarmário
A música do post de hoje vai ser dedicada ao nosso desatleta do ano, para ele ouvir sempre que estiver no vestiário:
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Me mudei para os EUA há pouco menos de um ano, com minha esposa Ana e meus dois filhos, Luize, de 13 anos,e John, de 9. Trabalho como arquiteto e sonhava com essa mudança, desde minha infância. E a melhor parte: viemos a tempo de passar o Halloween aqui. Sim, eu sei, parece um sonho, principalmente para nossos filhos. Nos estabelecemos num bairro bem localizado e com uma ótima vizinhança. David, que mora na casa em frente a nossa, é meu colega de trabalho na empresa, o que facilitou muito nossa adaptação.
Nós estamos nos preparando para essa data festiva, e não queremos ficar para trás. Abarrotamos nossa casa de decorações, aranhas, fantasmas, alegorias e tudo o mais. Fiz questão de comprar diversos doces, balas, pirulitos, todo tipo de guloseima a venda no mercado. Queria que nosso primeiro Halloween aqui fosse mais do que perfeito, tanto para nós adultos quanto para nossos filhos.
Hoje de manhã estávamos terminando os preparativos eu e minha esposa. As crianças dormiam ainda. Checando a caixa de correio, vimos diversos convites para festas em casas de amigos, recibos de contas e... dois envelopes , sem remetente, sem nome de destinatário. Um papel velho, meio amarelado, aparentando saber bem antigo, com pequenos dizeres, escritos de maneira rudimentar.
O primeiro dizia: leia as regras antes de pedir doces no Halloween. Vi David no quintal, regando suas flores e perguntei se ele viu quem pôs isso em minha caixa de correio, ou se poderia ser uma pegadinha de algum menino de nossa rua. Ele atravessou a rua alegremente para ver do que se tratava. Ao ver os envelopes, David empalideceu, me entregou o envelope de volta e disse : "é melhor ler e decorar isso até amanhã a noite. Todos recebem esse envelope misteriosamente no primeiro Halloween aqui." Sem maiores explicações, ele voltou para casa, esquecendo o regador e seus afazeres e indo direto para dentro.
Entrei com minha esposa e abrimos o envelope. No corpo da carta estava escrito :
"Bem vindos ao melhor Halloween de todos. Esperamos que se divirtam bastante com essa data tão especial para nós. Porém, algumas regrinhas precisam ser aplicadas e decoradas, para que não tenhamos nenhum tipo de "contratempos". Afinal, não queremos que algo particularmente perturbador aconteça com nossas crianças, não é. Então vamos lá:
1) fantasie seus filhos, independente da idade deles, e se vão pedir doces ou não. Você também deve se fantasiar, idosos, bebês. Caso um de vocês não se fantasiem, bem, o dia das bruxas não vai ser tão bom para vocês...
2) as crianças e adolescentes precisam estar em casa às 23:00 horas. Ninguém , absolutamente ninguém, deve estar andando nas ruas após esse horário.
3) jamais vá a rua Orange no final do terceiro quarteirão a esquerda. Apesar de ali se localizar a mansão da família Rivers, não permita que seus filhos cheguem perto da casa deles. Não pela casa em si. Subindo a pequena colina em direção ao casarão, há um poço próximo. Ali pode ser visto uma barraca de doces grátis, toda ornamentada, sem ninguém em volta. Dizem que é possível ouvir uma voz saindo do poço, seduzindo as crianças a se aproximar, e bem, todos que olham para o poço voltam, digamos, diferente ...
4) no início desta rua , a esquerda, localiza-ee o popularissimo cemitério Cloverfield. Nenhuma criança deve passar em frente a ele. Os mortos não gostam de ser incomodados, e vocês não iriam querer perturba-los em pleno Halloween, iria?
5) após as 23:00 horas, é possível ver uma van negra e horripilante circulando pelas ruas, de faróis apagados e andando lentamente pelas ruas. As crianças fora de casa conhecerão o seu destino por meio dela
6) se o saco de balas de seu filho estiver saindo fumaça quando ele chegar em casa, joguei o saco fora e vá para um cômodo arejado e abra as janelas. Algum vizinho maldoso tentou lhes pregar uma peça. Mas seja rápido, ou o gás que emana da sacola irá faze-los adormecer, facilitando o trabalho dele...
7) se seu filho pegar balas na casa de alguém, e o doce estiver embrulhado em papel alumínio, coma sem medo. Mas cuidado: se algumas balas ou doces forem exageradamente grandes, é melhor conferir primeiro. Há relatos de pequenas lâminas, veneno, e até ovos de larvas usadas em alguns recheios de doces caseiros nessa região.
8) as crianças que não ganham doces na casa da senhora Hutchinson não devem jogar ovos ou tentar fazer travessuras. Ela é uma mulher muito fechada, e apesar de estar fantasiada, ela não celebra o Halloween. Afinal, seus 3 filhos não seguiram a regra 3. Então, peça para que seus filhos tenham empatia por ela. Depois de um trauma desses, as pessoas podem se tornar, vingativas e loucas ...
9) se um menino com lençol branco e cabeça de abóbora pedir aos seus filhos que lhes dê um doce, é melhor que eles dêem. Caso neguem, o menino poderá chamar a sua mãe, e as crianças tendem a ficar desconfortáveis ao ver uma mulher segurando a própria cabeça no colo vagando atrás delas.
10) não bebam nenhum tipo de suco, achocolatado ou qualquer bebida que lhes seja oferecida nesse dia, crianças. Não importa a sede que estejam sentindo. Só tomem água e em casa, ou uma bactéria comedora de carne corroera você de dentro para fora.
11) se você tiver um ou mais filhos menores de 6 anos, ignore está regra e vá para a última. Caso seus filhos sejam maiores, saibam que todas as crianças de 6 a 15 anos PRECISAM ir pedir doces. Mesmo que não queiram, mesmo que estejam doentes. E não adianta esconde-las de nós. Nós iremos encontrar. É uma tradição, e tradição não se discute. Caso essa regra seja quebrada, despeça-se de seu filho, pois é a última vez que irá ver ele com vida.
12) ao bater na casa do senhor Hugo, não se assuste com a sua fantasia e de sua família. Não demonstrem medo. Apenas peçam os doces e saiam. Não perguntem se está tudo bem, não ofereçam ajuda, mesmo que sua família esteja amarrada ao sofá enquanto eles o chicoteia bem em sua frente. É apenas uma "fantasia"...
13) se você ver uma festa na casa 13, não entre. Abaixe a cabeça, e não faça contato visual com ninguém de la. Direcione-se para a próxima casa imediatamente. Basta você se lembrar que ninguém habita a casa há mais ou menos 74 anos...
14) durante os pedidos de doce, jamais olhe para o céu. Há criaturas sobrevoando nossa cidade durante essa noite em questão, com garras afiadas, um grunhido estridente e faces humanas.Nao tentei observar o que elas são; olhar para cima é o mesmo que se oferecer para ser o baquete deles...
15) e por último, é possível ver algumas fogueiras trepidando nos quintais da vizinhança. Nesta data é normal. Se parecer que algo se move dentro da fogueira, como uma pessoa tentando se libertar, não se preocupe. O papai de algum de seus amiguinhos deve ter quebrado alguma regra da lista deles, e está sendo punido....
Ah, e não se esqueça de se divertir bastante crianças, esperamos que aproveitem bem o Halloween de nossa amada cidade : Salém
Maurício Barros
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Minha primeira DP (Eu/ meu marido/ e um amigo)
By; Brenda
Olá meu nome é Brenda sou baixinha, morena,tenho 1.70 de altura, olhos castanhos, 59 kg, seios médios, cintura fina bunda média e bem empinada coxas grossas.
Sou casada a 2 anos e meu marido é um gato loiro 1.88 com musculoso peludo e com um cacete bem avantajado e grosso com a cabeça tipo cogumelo!
Sofri para perder o selinho ele teve que ter muita paciência pois era muito para mim suportar uma rola dessas…com o tempo fui me acostumando mas sempre no choro e gritos para conseguir agasalhar aquela rola.
Moramos em um sítio temos uma boa vida casa com piscina e um certo luxo para vivermos bem…Alex (meu marido) tem um grande amigo de infância o Tony que sempre ia nos visitar um dia chegou cedo para passar o dia eu levantei e fui tomar banho tinha tido uma noite daquelas com direito a tudo com meu marido.
Alex recebeu Tony e foram tomar café na varanda eu tomei banho e coloquei um vestido curto leve com um fio dental apenas…cabelos ainda molhados fui até eles beijei o Tony e meu marido disse
- tá linda minha preta né mano…
Tony me comia com os olhos respondeu…
- sim sempre bela.
Sorri e falei aos meninos obrigada pelo elogio…sentei no meio dos dois…Alex e Tony conversavam e não tiravam os olhos do meu decote…senti a mão do meu marido no meio das minhas coxas passando o dedo no meu grelinho fiquei nervosa pois sou sensível no grelinho e já fico toda melada…Alex seguia falando com tony e coçando meu grelinho eu olhava pra ele e já tremia pedindo com o olhar para parar pois seu amigo irmão estava do meu lado vendo meu tremor com as carícias do meu marido.
Tony sacou meu desespero com a carícia do dedo do meu marido…e levantou e pediu para ir ao banheiro. Alex assim que tony saiu me puxou pro colo dele senti toda a dureza do seu cacete que latejava na sunga falei pra ele;
- para querido o tony está aqui e vai nos flagrar desse jeito…
Alex já chupava meus seios doloridos de tanto serem mordidos e chupados na noite passada…nem vimos quando Tony voltou e ele gente boa como é agiu naturalmente.
Eu fiquei ali sentada no cacete do Alex que latejava muito e ele seguia coçando meu grelinho por cima do fio dental. Eu já não conseguia me conter e gemi dengosamente quando gozei no dedo de Alex…Tony tranquilamente levantou e pude ver o volume em sua bermuda…Alex também notou e comentou;
- tá nervoso mano
Eu ainda no colo do meu maridão fiquei hipnotizada com o volume…tony disse
- vou caminhar um pouco
Alex rapidamente diz cara vai botar uma sunga e vamos pra piscina com esse calor só banho e cerveja…levantei com a mão do meu marido em minha bunda deu um tapa sem esperar dei um gritinho no que Tony passou a mão no seu pau com o olhar de tarado. Alex levantou mostrando toda sua excitação na sunga branca transparente, aí foi a vez do Tony zuar
- ele vai acampar mano tá de barraca armada!
Eu já dentro de casa via os dois como garotos travessos dando risada…Alex disse;
- voce também tá indo acampar de barraca armada e riram bastante.
Eu senti que escorria pelas coxas meu mel depois da coçada no grelinho que meu maridão fez…arrumei algumas coisas e fui novamente pro banho e coloquei meu biquíni bem escandaloso…na realidade é um micro biquíni…nem sei porque fiz isso pois só uso com meu marido em casa. E fui levar cervejas pros rapazes…eles me viram naquele biquíni Pink neon e ficaram babando pois Tony foi direto…
- Brenda você tá muito sexy com esse biquíni…
Alex disse; - minha esposa é muito gostosa né mano…
- sem dúvida alguma respondeu Tony.
Deitei e pedi para o maridão passar óleo em mim…Alex veio e passou óleo em todo meu corpo se demorando na bunda e seios…pedi a ele que se contivesse pois o nosso amigo iria me agarrar se ele insistisse em me mostrar pra ele. Alex falou;
- você já se mostrou com esse biquíni…só falta fuder com ele…
Olhei pra ele espantada; …
- você tá me oferecendo pro Tony? Perguntei incrédula…
Alex disse; - se você quiser eu aceito, pois vi que ficou impressionada com o volume na bermuda do Tony.
Envergonhada pedi perdão pois o amo e jamais o trairia, ainda mais que já tinha um garanhāo em casa não precisava de mais. Meu marido falou;
- más se vc quiser experimentar ele comigo junto podemos falar para ele se juntar a nós e fazermos um menage delicioso
Fiquei de boca aberta, nunca pensei que meu marido fosse me deixar meter com outro homem…falei
- vou trocar de biquíni não deveria ter posto esse perdão meu amor não vai acontecer mais eu juro.
Alex rapidamente chamou Tony para junto de nós…
- mano você está incomodado com o biquíni da Brenda?
- Não, é lógico que vocês estejam em casa e você e Brenda usam o que quiserem.
- Viu amor fique a vontade aqui não tem puritanos vamos nos divertir…
Olhei para eles e levantei onde vi uma gosminha na sunga Laranja do nosso amigo a vontade que deu foi de me ajoelhar e chupar ele ali até gozar na minha boca toda.
Eles ficaram conversando e olhavam pra mim comecei a sentir formigamentos pelo corpo todo tamanho o tesão que sentia naquele momento. Nadaram beberam e eu fui pra cozinha fazer o almoço olhei pela janela e eles não estavam na piscina certamente foram caminhar um pouco…aprontei o almoço e fui chamar eles para comerem qual a minha surpresa ao entrar na sala paralisei vejo os dois pelados e rolas duras apontando pro teto rindo pra mim (a do Tony mais parecia um pulso de tão grossa cabeça bem vermelha…) Gaguejei…
- o que vocês fazem pelados???
Meu marido levantou e veio me pegando por trás e disse para seu amigo
- “olha Tony o que bela bunda tem minha mulher…
Me virou mostrando pra ele me virou novamente e liberou meus seios mostrando a ele levou a mão embaixo e disse suculenta molhadinha e chora na vara!
Tony latejava aquele monstro sem se tocar…eu me entreguei as carícias do meu macho…gozei apertada pois o biquíni enterrado na minha xaninha prensava meu grelinho sensível jorrei perna abaixo tremendo em espasmos de gozo meu marido me pegou no colo eu molinha ainda e me largou no colo do nosso amigo
Tony rapidamente caiu de boca em meus seios descendo para a xaninha tentei afastar ele pois fico muito sensível após gozar daquele jeito nisso já estava com a rola do Alex na boca e esperneando na língua áspera e endiabrada do Tony meu marido me judiava socando minha boca eu engasgada com aquela tora chorava de prazer.
Tony me botou de quatro e encostou a cabeça na xaninha e forçou quis sair pois era descomunal sua rola eu não aguentaria…me pegou com jeito porém firme e forçou de novo a cabeça entrou dei um berro esperneei para tirar más meu marido me afirmou nos quadris e Tony foi metendo com golpes firmes, a cada medida eu gritava, meu marido estava para gozar e eu ali chupando, tomei um banho de porra na cara e ainda tomei um pouco…Tony conseguia meter só a metade eu me sentia empalada por ele.
Alex saiu e eu fiquei de quatro aguentando aquele monstro sofrendo na minha primeira vez com outro homem…Tony me ergueu sem tirar a rola e sentou eu fiquei espetada naquilo(parecia um pau de cavalo)
- mexe putinha, mexe pro teu comedor, mexe cadela
Eu comecei devagar pois era difícil mesmo, Alex voltou e ficou olhando seu amigo me comer;
- mexe amor, mexe gostoso pro Tony gozar
E incentivado pelo meu marido
- mete Tony, mete nessa gostosa, enche ela de porra ela gosta!
Tony acelerou entrou mais eu berrava não aguentava tanta pressão dentro de mim…deitou no sofá e batia na minha bunda
- Rebola cadela pra mim gozar
Dois tapao bem fortes e gozei gritando e tremendo meu corpo todo.
Alex foi buscar mais cervejas e eu ali ainda espetada na rola de cavalo do seu amigo…sentia ele latejar ainda estava cheia de porra quando subi o corpo saiu muito leite branco, grosso, cremoso de dentro da minha xaninha que ficou arregaçada de tanto ser fudida.
Sentei no sofá suada e com a bucetinha latejando escorrendo porra, meu marido veio alcançou a cerveja pro Tony e pra mim e falou
- gostou de comer a bucetinha da minha mulher?
Tony só elogios pra mim…
- agora vamos fazer uma DP nessa preta? vamos arregaçar o cuzinho também.
Alex veio me beijou fez carinho e Tony por trás de mim incrivelmente com aquilo duro como ferro atrás de mim roçava minha bunda enquanto Alex roçava na frente e me beijava me virou pro Tony me beijava também e ficaram me trocando um com outro…meu tesão subiu novamente e agachei para chupar o Tony lambia e chupava o que dava babava naquela picona…chupava Alex também…
Fomos para nosso quarto Tony deitou e eu fui por cima, Alex pegou KY e passou na minha bucetinha esfolada e no meu cuzinho…pedi a eles
- tenham calma, não me machuque ta???
Disseram ; - só não fuja porque vamos te fuder todinha entendeu?
Disse meu marido me fazendo subir na rolona do Tony fui e baixei devagar dessa vez entrou um pouco melhor…porém ardia por dentro…Alex fez eu deitar no peito do Tony que enlaçou minhas costas e me segurou firme Alex encostou a cabeça e de um golpe firme passou a cabeça berrei, tentava sair apanhei muito na bunda pra ficar quieta me judiaram muito em suas rolas.
Acabaram juntinhos fui inundada por um rio de porra gozaram, aliviados saíram e eu fiquei de perna aberta na cama.
Depois conto mais... bjsss da Brenda!
Enviado ao Te Contos por Brenda
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Mallory Lee: The exploding spark, I feel like that best boppin', pop
AVISO: Esse texto é integrante de uma história maior, jogada em uma enorme trama de roleplaying. Parte da construção da personagem envolve sim essa personalidade duvidosa e sim, ela sofre os efeitos de daddy issues e suas consequências. A idol utilizada é apenas um avatar da figura da citada personagem. Minors dni. Obrigada.
O enorme bico formado no rosto de Mallory enquanto marcha atrás dos pais naquele estádio é uma performance. Estava ansiosa para comparecer ao maior evento esportivo do ano desde quando entreouviu a conversa do Sr. Lee afirmando a um amigo que seria uma honra aceitar aqueles ingressos para a Copa Mundial de Quadribol. Iriam assistir de camarote do primeiro jogo até a final, com todo o conforto possível, total acesso às vendinhas de lanches no mesmo andar e ao bar no andar inferior. Seria um mês hospedados em New York, assistindo aos jogos diretamente dos estádios construídos nas áreas mais remotas dos Estados Unidos. É claro que ela tinha se submetido a uma performance de birra, afinal ela precisava estar sozinha se quisesse aproveitar o que aquele evento tinha de melhor.
— Eu acho que vou comprar um docinho antes da partida começar — comentou, em voz alta o suficiente para Sr. Lee a ouvir.
O homem nem mesmo a olhou, abrindo a carteira e entregando a ela o dinheiro americano.
Ele estava no meio de uma conversa com um dos peixes grandes da MACUSA, sua mãe estava de risinhos com a primeira dama algumas fileiras para o lado, não era como se estivesse realmente recebendo atenção. Só agitaram a mão e mandaram ela se virar. Tinha sido sempre assim, não seria diferente agora.
Os problemas de Mallory começaram quando ela nasceu, atrapalhando a agenda ocupada demais do casal de chaebol/figura política na Coréia do Sul. A gravidez de sua mãe - uma australiana de pais coreanos - a impediu de seguir na disputa daquele ano e seu pai teve que rever diversos contratos pois tinha casado com um prenup valiosíssimo onde não tinham considerado a possibilidade de herdeiros. O casamento deles era muito mais uma transação comercial, beneficiando os dois lados, uma espécie de "eu te dou dinheiro e você me dá poder", tinha inclusive uma data para acabar, mas agora com ela na equação, estavam empurrando a relação com a barriga. E a criação dela ficou nesse limbo.
Por isso, não há remorso no rosto dela quando passa direto pelas vendas da bomboniere, indo em direção às escadas e chegando ao andar seguinte, com um lounge em iluminação fria e um bar abastecido com bartenders a postos. Jogando os cabelos para trás, ela se senta naquela cadeira alta, cruza as pernas e diz com a expressão mais segura do seu repertório.
— Vodka com Coca, por favor.
O atendente olha para ela com seriedade, erguendo uma sobrancelha, então ela meneia a cabeça, se perguntando se ele entendeu direito.
— Vodka. Com. Coca. Uma dose. Por favor — repete, uma nota de irritação ameaçando surgir em sua voz.
— Preciso ver sua identificação, mocinha.
— Eu sou filha de uma das membros da câmara de senadores da Coréia do Sul. Você acha mesmo que eu devo satisfações? — pergunta com insolência. E quando vê que o homem continua a encarando, ergue o queixo. — Tenho 18 anos. É legal beber na minha idade.
O homem não está realmente convencido, mas faz o que lhe foi pedido, muito mais pela carteirada do que pela idade informada. Mas tanto faz, o importante é que ela vai ter o seu drink. No final das contas, idade nunca importava de verdade.
O irmão mais velho de seu primeiro namorado não se importava que ela tinha quinze anos quando a convenceu que tudo bem ela perder a virgindade com ele, porque o irmão dele não iria saber o que fazer com ela. O irmão de sua amiga de infância, que tinha acabado de entrar na faculdade, não se importava que ela só tinha dezesseis anos quando a fez chupá-lo como forma de lhe dar parabéns pelo seu feito acadêmico. O amigo de seu pai não se importou que ela tinha acabado de completar dezessete anos quando a convidou a ter um caso com ele por três meses, enquanto ela deveria ser babá dos filhos dele durante a ausência de sua esposa.
Ninguém nunca queria saber de algo além do que aqueles lábios cheios tinham a dizer ou fazer.
E não era como se ela tivesse algum lugar para onde recorrer. Não com sua mãe sempre ausente e com um pai que não a olhava duas vezes quando falava com ela, como se fosse uma coisa indesejada que ele tinha que lidar dali para frente.
Nenhum dos dois deu atenção quando ela chegou mancando em casa depois de uma manhã na casa do namorado, que eles só conheciam de nome. Ninguém questionou a ela porque seu vestido novo da MiuMiu tinha sido atirado no lixo depois de chegar da noite das garotas na casa da sua amiga. Ninguém sequer sabia que foi ela a "piranha egoísta que terminou com aquele cara e agora ele estava ranzinza e em péssimo humor para falar de negócios".
Enquanto toma seu drink, Mallory observa o lugar, notando a variedade de pessoas ali. Reconhece uma celebridade ou outra, e tem quase certeza que o jogador da seleção da Coréia está ali conversando com um homem mais alto do que ele, rindo como se estivesse fazendo isso em capslock. Seu último namorado, o pai de família, tinha lhe ensinado tudo sobre a carreira de Serim Kim e como ele era um nome promissor no esporte e que a escalação dele para a Copa tinha vindo muito antes do que qualquer outro nome cogitado.
Ela gosta do esporte. Mas ela gosta mais de estar recebendo olhares de cima abaixo de caras mais velhos. Então ela atravessa o lounge, um sorrisinho tímido perfeitamente ensaiado no rosto quando se aproxima dos dois. Discretamente, se faz presente perto deles.
— Oi... Eu sinto muito por atrapalhar a conversa de vocês, mas posso pedir um autógrafo? Sua ascensão nos Dragões de Incheon tem sido espetacular de assistir — ela fala tudo em um inglês perfeito, do jeito que seus professores particulares a ensinaram. E enquanto Serim procura um guardanapo de papel e caneta para o autógrafo para ela, os olhos de Mallory já estão olhando para cima. — Oh. E você joga pela seleção americana?
Ela pergunta tudo de forma gentil, fingindo uma timidez que não tem. Dissimulada, como se não tivesse puxado a cintura do vestido mais para cima, exibindo ainda mais as pernas ao ponto onde era perigoso mostrar demais se andasse descuidada. Completamente fingida, como se não tivesse ajeitado a postura para exibir melhor o decote razoável e o resultado daquele sutiã miraculoso que estava usando.
Mallory guarda o autógrafo na bolsa, enquanto continua a falar com os dois homens, brincando sobre estar bebendo tão cedo e que está animada para assistir à partida do dia. Completamente consciente que não tem a atenção de Serim, mas a do amigo dele. E então ela casualmente solta:
— Oh, não, eu acabei de fazer dezoito anos, então acho que o mundo é um pouco do meu playground sim.
Idade não importa. E ninguém realmente se importa. E a única coisa com que Mallory se importava era com a diversão dela durante aquelas férias.
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† CONEXÕES †
Mais que amigos, FRIENDS! Ara e muse eram muitos próximos quando eram mais novos, como se fossem melhores amigos, mas o tempo acabou os afastando e hoje quase não se falam.
You’re my crush, i got a crush no You! @yuhokky foi o primeiro crush de Ara no Acampamento. Foi apenas um amor adolescente bobo, mas que fez o coração da garota bater forte em todos os 4 anos que ela passou direto no Acampamento. Podemos conversar para ver como a relação se desenvolveu, se algo aconteceu ou não.
Ara esta enferrujada! Dois anos parada sem qualquer tipo de treinamento físico e o primeiro monstro que encontrou quase a mandou direto para o Tártaro. Então assim que chegou no Acampamento e se recuperou totalmente dos seus machucados, Ara saiu a procura de um treinador particular entre os campistas, já que precisava melhorar muito nisso. @tinykl
Minha mãe não gosta de você! A rivalidade entre Atena e esse Deus é conhecida por todos, e infelizmente, não seria diferente entre seus filhos. Ara e Muse tiveram um grande desentendimento no passado, mas por algum motivo hoje precisam trabalhar juntos. @styxch
Ara, a Costureira! Ara ama moda! Igual tudo que está interligado com criação, no geral, mas Ara guarda um espaço especial para suas criações de moda. Talvez seja a grande piada que existe sobre seu nome, e seu poder de braços extras, mas sua logo nas roupas é uma aranha com um A em cima. Porém, todo criador precisa de uma musa inspiradora! Ara, aleatoriamente, convidou seu personagem para ser um dos modelos das suas criações, já que prefere criar peças sobre encomenda. ( Up to 2 ) @amaranthaesti
Araijadinho! Ara é conhecida por sua excelência em trabalho manual, mas principalmente com esculturas. Os braços extras a ajudam nisso, e nada mais que a perfeição é aceita. Após um problema no passado, que a fez odiar ter modelos ( abraços para Kai, O Egocêntrico ), Ara está a procura de novos modelos. ( Up to 2 ) @piorquecerveja @svmmcrrxin
Não gosto de você. Não sinto verdade em você, acho você, sim, incoerente. Ara odeia @medeircs ! Eles podem ter tido um grande desentendimento no passado, ou apenas não irem com a cara do outro, mas Ara foge dele como um semideus foge de um monstro.
This is not a team, this is a competition! Ara odeia sair em missão por causa desse grupo! Ao invés de serem um time, que se ajudam e apoiam uns aos outros, tudo virou uma grande competição entre os integrantes. E mesmo que a missão tenha sido bem sucedida, Ara não consegue ter bons olhares para essas pessoas. (2/3) @linguadetrapo @vanceit
Uh-iz-i should i save her? I wanna be saved ! Em ambas situações de extremo perigo, foi Reegan que lhe salvou. Quando foi parar no acampamento, Ara estava desacordada e quem a resgatou foi ele. Anos depois, quando estava fugindo extremamente machucada de um monstro quando o chamado de Sr. D. Veio, novamente foi ele que a salvou. Ara tem apenas gratidão por ele.
Outras conexões.
AMIZADES
Amigos de longa data @filhotedomar
Se conheceram há pouco tempo, mas são almas gêmeas @leaozinho
Ex namorados que viraram amigos ( ou quase )
Amigo mais velho protetor
Todo mundo acha que são irmãos @astcrixs
Todo mundo acha que eles secretamente têm um caso
Amigos improváveis (famílias rivais, grupos sociais diferentes, personalidades opostas, etc.)
Amizade colorida
Amigos que flertam e nunca fazem nada
Amigos que costumavam ser inimigos
INIMIZADES/RIVALIDADE
Aminimigos (frenemy)
Inimigos que flertam
Tensão sexual à flor da pele e não conseguem estar no mesmo ambiente sem trocar farpas
Inimigos de infância
Irmãos que se odeiam por guardarem rancor de algo que aconteceu no passado
Primos que se odeiam pelos pais se odiarem
ROMANCE
Secretamente apaixonados, mas não admitem para si mesmos e ninguém sabe @yuhokky
Amor não correspondido
Transa de uma noite
Amigos com muita tensão sexual
Amor proibido
Foram o primeiro beijo ou primeira transa um do outro
Admirador secreto
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“Formatcio e carta di cotcina”
Portugal. Perceção e sentimento de pertença.
Um meio-termo entre uma reflexão pessoal e um espaço de "armazenamento" visual e auditivo.
| PASSE NAVEGANTE |
JANEIRO 2024 "Encontro-me num momento bastante delicado da minha vida: um período de transição, em que uma fase está a terminar e uma nova, desconhecida, tem de começar. Recentemente o meu futuro, por várias razões, foi projetado para Portugal, e foi então que, com ainda mais força do que antes, comecei a pensar no que realmente este país significa para mim..." "Porque é que sempre me atraiu tanto?"
Assim, surgiu a reflexão sobre o tipo de laço que me une a esta terra e a perceção que tenho dela desde criança e a sua evolução ao longo do tempo.
| ORIGEM |
Filha de mãe italiana e pai português, nasci no nordeste de Itália, numa região que faz fronteira com a Áustria e a Eslovénia. É uma zona “presa” entre o mar e as montanhas, que pouco tem a ver com a imagem estereotipada da terra da pizza e dolce vita, mas que tem um encanto muito próprio. No específico, a minha cidade, Trieste, tem um carácter austríaco, devido às influências culturais e históricas dos Habsburgos da Áustria.
Lá cresci em duas casas, uma “italiana” e uma “portuguesa”, com duas culturas e maneiras de pensar muito diferentes, mas eu era predominantemente italiana.
Entretanto, a casa “portuguesa”, começava gradualmente a estimular o meu interesse pela sua língua e pela sua cultura.
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SALAME DE CHOCOLATE (2009)
[em português] [em italiano]
Pai: “a Veronica está a…”
Veronica: “cozinhar”
Pai: “a misturar o chocolate. Vamos fazer um salame…”
Veronica: “de chocolate”
Pai: “de chocolate!”
Veronica: “vamos fazer uma bolinha?”
Pai: “uma bolinha de salame”
Veronica: “è muito pegajoso. Como se diz em português?”
Pai: “pegajoso”
Irene: “como é que se diz em italiano?”
Veronica: “appiccicoso"
Pai e Irene: "APPICCICOSO”
Veronica: “olha, uhhh, bleah! Estou a misturar caquinha de vaca…parece. Caquinha de vaca! Cocó de vaca!”
| IMPACTO |
Dialogo em italiano no aeroporto. Pai: “estamos a ir em…para…onde?” Veronica: “aviãooo” Pai: “avião direto para? Veronica: “Portugaaal” “EM LISBOA!!” Pai: “em casa dos…?” Veronica: “AVÓS!” Pai: “com…?” Veronica: “IRENE!” Pai: “e..?” Veronica: “o pai(?)” Pai: “e a Veronica” Veronica: “então… tu também! Na porta de embarque 38”
Duas semanas por ano, sobretudo no verão, íamos visitar os avós e os familiares portugueses. Assim, era catapultada para um mundo completamente diferente que, no entanto, atraia-me imenso. A língua era diferente, a comida tinha um sabor diferente (bueda alho), as ruas eram construídas e decoradas de forma diferente. As paisagens pareciam tropicais para mim, o mar era um oceano gelado. Até os cheiros, o ambiente e as pessoas eram um mundo à parte, tudo muito mais multicultural do que aquilo a que eu estava habituada.
| DUPLA CULTURA/DUPLA MÚSICA - COELHINHA - bónus |
Desde a infância a música sempre foi uma parte importante da minha vida, seja como um pano de fundo para ver o mundo de forma diferente ou como uma desculpa para dançar. Tive a sorte de crescer não só com a música americana e inglesa, mas também com vários géneros de música italiana e portuguesa (e com as ‘hits’ estivas italianas, espanholas e latino americanas da ”Hot summer”, os discos que se vendiam nas papelarias e a minha avó italiana tanto adorava).
Deixo aqui uma playlist com as músicas italianas e portuguesas (e brasileiras, e crioulas) que a “Coelhinha” gostava de ouvir:
| MEMORIAS “CHAVE” |
O que me fica das lembranças de infância e de adolescência de Portugal são muitos pequenos pormenores que, porem, são muito importantes para compreender o tipo de ligação que tenho hoje com este país:
São as horas passadas no sofá, ao abrigo do calor abrasador, a ver o Noddy, o Ruca, e mais tarde a jogar a um jogo da Lara Croft para tv e ver o Domingão (com um volume incrivelmente alto).
São os gatos no telhado (que ainda assombram o bloco de apartamentos) que eu alimentava às escondidas.
São as festas populares do Lavradio que traíam açúcar e gordura de farturas na boca e música que fazia tremer os vidros das janelas.
São os cheiros a adubo e figos e os barulhos dos cães, das galinhas e dos meus avós a trabalharem na horta (que até hoje, continua a ser um dos meus lugares favoritos para encontrar alguma paz e contacto com a natureza).
É o falecido cãozinho Tommy, o pincher hibrido que me viu crescer e que quando éramos pequeninos, eu e os meus primos atormentávamos tanto.
São os dias de sol na praia, cheia de areia grossa, coragem para entrar na água gelada, onde me deliciava com sandes, Ucal e bolas de berlim derretidas e onde dormia infinitas sonecas.
São os jogos bizarros: - desfile de moda vestida de “princesa” de High School Musical - "show" de balé com sapatilhas de ponta (que obviamente não sabia usar) e fita roxa de ginástica rítmica - competição de natação e mergulho na piscina da prima Leonor - vestir o Tommy com roupa dos bonecos - rebolar nas colinas do jardim das ondas ao pé do Oceanário - competição improvisada de barquinhos feitos com pedaços de cortiça - Banho no tanque minúsculo no terreno dos avós da Margarida
É o lanche de meia-noite que sabia a cafezinho com chicória para os adultos e a leite morno para as crianças, (e a bolinhos e bolachas para todos, obviamente).
youtube
ATAQUE NOTURNO AO FRIGORÍFICO (2009)
São as horas no carro com a família Porto-Coelho, quando fazíamos viagens para descobrir as diferentes partes de Portugal e da sua cultura (durante as quais tinha que aturar os berros da minha linda prima :) ).
É a minha prima Margarida, a criança que andava sempre de crocs cor de rosa e que adorava brilhantes (e continua a ser obcecada com eles). Uma pessoa que sempre admirei e que agora como nunca tem uma grande importância na minha vida.
São o Gino e a Gina, os macacos de peluche que fugiram para viver o amor deles.
É a baba de camelo.
[Eu e a minha prima Margarida, o Gino e a Gina (e a Manta), 2009]
| ESCRITÓRIO 2000/MEMORIAS INTERATIVAS - bónus |
Entra no escritório da casa dos meus avós e vai à caça de memórias. :)
| OBSTÁCULO - PORTA SEMIABERTA |
Estava loucamente apaixonada por tudo aquilo, mas na altura não sabia dizer "nem uma palavra"...
Percebia bastante bem o que as pessoas me diziam em português, quando, por exemplo, os avós trocavam palavras no mercado ou com os vizinhos e apresentavam-me a eles, quando a Irene falava comigo, ou quando comecei a conhecer os amigos da Margarida.
Quase sempre conseguia perceber o que se estava a passar, mas nunca tinha coragem de comunicar e estava com medo de cometer erros, por isso, de certa forma, continuava sempre a ser a neta estrangeira que não fala a língua, a filha de mais um português que tinha emigrado em jovem.
Sorria, acenava com a cabeça e pronto.
O resultado era que, infelizmente, não conseguia sentir-me totalmente parte desta cultura que, de certa forma, pertencia-me, mas que ainda me parecia tão distante...
Adorava estar aí, mas não sabia comunicar, exceto com gestos e as poucas frases que conhecia, como "queria um copo de água, por favor" (necessário quando era pequena se estivesse a morrer de sede).
"Poesia para o vento"
[Texto escrito em italiano entre 2015 e 2016. Tradução feita em 2024.]
| CANTEIRO DE OBRAS |
Em 2017, comecei a tomar consciência da importância que dava ao tempo que lá passava.
Em 2018, tomei coragem e decidi fazer a minha primeira viagem a solo a Portugal.
Nos anos que seguiram, voltei várias vezes, nunca saciada das experiências que eu vivia.
[Eu e a minha prima Margarida em Lisboa, 2021]
Lentamente comecei a falar, a conhecer melhor a minha família portuguesa, a criar uma conexão um pouco mais profunda (até cheguei a discutir com os meus avós).
[Colheita de figos na horta dos avós, 2023]
Comecei a fazer amizades, conheci pessoas que me ajudaram a explorar Portugal com olhos diferentes e a integrar-me na cultura.
Cultura, dos quais elementos interessantes (como respeito pelas artes, integração de tradições de vários povos em novos projetos e ideias e conceito do DIY) os mais importantes para mim (alguns muito "cultos" e "elevados") que representaram uma ponte para a minha integração nos últimos anos foram:
bifana a todas as horas
batata frita e arroz como acompanhamento em todos os pratos
Galão, pingado, garoto
“bueda fixe”
Chamem os amigos
publico interessante nos jogos do Barreirense
Sala 6, "DNA", pequeno-almoço no Barreirense
Croissant misto prensado
“Não estavas capaz, não vinhas”
dedo indicador na cabeça=tens de dar uma voltinha
concerto privado dos BRO-X
prancha com doce de abóbora da Portuguesa para curar o mau-humor
concertos em todos os lados (bênção)
folhetos de médium africanos
[pessoas lindas do Barreiro e coisas importantes, 2022-2024]
| DUPLA CULTURA/DUPLA MÚSICA- VRONKA - bónus |
Deixo aqui uma ENORME playlist com as músicas italianas e portuguesas (e brasileiras, e crioulas) que a “Vronka" gosta de ouvir:
! CAMPO DE OBRAS !
ABRIL 2024 "Esta terra, que em criança, adolescente e depois em adulta parecia-me tão distante, está agora muito mais próxima. Em pequenos passos, sinto que faço parte dela. Tenho agora a dupla cidadania. Estou agora a viver neste país. Estou feliz".
"Agora, tenho um lindo campo de obras, terra húmida e fértil. Já está lentamente a florescer. Tudo pronto para construir novas ligações e novos projetos interessantes (desde que sejam fixes, pá)".
["O meu lindo campo de obras", Ilustração animada feita por Margarida Porto ]
| A MINHA MANEIRA DE VER |
Associada a esta reflexão, criei uma mini coleção chamada "A minha maneira de ver". São fotos tiradas durante as minhas férias em Portugal que representam um pouco a evolução, ao longo dos anos, da minha perceção do país e das pessoas ligadas a ele.
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No dia brancamente nublado entristeço quase a medo
E ponho-me a meditar nos problemas que finjo.
Se o homem fosse, como deveria ser, não um animal doente, mas o mais perfeito dos animais,
Animal direto e não indireto,
Devia ser outra a sua forma de encontrar um sentido às cousas,
Outra e verdadeira.
Devíamos haver adquirido um sentido do "conjunto";
Um sentido, como ver e ouvir, do "total" das cousas
E não, como temos, um pensamento do "conjunto",
E não, como temos, uma ideia do "total" das cousas.
E assim — veríamos — não teríamos noção de conjunto ou de total,
Porque o sentido de "total" ou de "conjunto" não seria de um "total" ou de um "conjunto"
Mas da verdadeira Natureza talvez nem todo nem partes.
O único mistério do Universo é o mais e não o menos.
Percebemos demais as cousas - eis o erro e a dúvida.
O que existe transcende para baixo o que julgamos que existe.
A Realidade é apenas real e não pensada.
O Universo não é uma ideia minha.
A minha ideia do Universo é que é uma ideia minha.
A noite não anoitece pelos meus olhos.
A minha ideia da noite é que anoitece por meus olhos.
Fora de eu pensar e de haver quaisquer pensamentos
A noite anoitece concretamente
E o fulgor das estrelas existe como se tivesse peso.
Assim como falham as palavras quando queremos exprimir qualquer pensamento,
Assim faltam os pensamentos quando queremos pensar qualquer realidade.
Mas, como a essência do pensamento não é ser dito mas ser pensado,
Assim é a essência da realidade o existir, não o ser pensada.
Assim tudo o que existe, simplesmente existe.
O resto é uma espécie de sono que temos,
Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença.
O espelho reflete certo; não erra porque não pensa.
Pensar é essencialmente errar.
Errar é essencialmente estar cego e surdo.
Estas verdades não são perfeitas porque são ditas,
E antes de ditas, pensadas:
Mas no fundo o que está certo é elas negarem-se a si próprias
Na negação afirmativa de afirmarem qualquer cousa.
A única afirmação é ser.
E só o afirmativo é o que não precisa de mim.
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Mulheres, essa é para vocês!
As vezes focada demais em coisas que eu não deveria, que me esqueço das coisas que verdadeiramente importam.
Hoje, um dia típico, uma tarde linda. Olho no relógio e são 17h. Tive o prazer de não ir ao trabalho hoje, e é absurdamente gostoso ficar em casa, absurdamente gostoso me sentar aqui na sacada do meu quarto, que nessa tarde tão quente, bate um vento tão refrescante.
Coloquei uma presilha para segurar os cabelos e o vento bate solto na nuca, absurdamente refrescante e me acalma de uma maneira tão gostosa que mal consigo descrever, apenas sentir.
Olhando a paisagem, que daqui da sacada fica tão bonita, as folhas do pé de ipê amarelo balançando, juntamente com as folhas do pé de bananeira e também do de ameixa. As folhas são de um verde tão vivo, um verde tão bonito, com o sol batendo nelas. O céu está azul, com algumas nuvens e do meu lado esquerdo já vejo a lua.
Sentada aqui, sentindo o vento no rosto e tendo esse momento prazeroso para relaxar, eu paro para pensar o quanto as coisas mudaram nesse ano. Todos os anos muda alguma coisa, mas nesse último ano, que loucura! Foi o ano que mais mudou a minha vida. Aconteceu tanta coisa, mudei tanto e aprendi. Eu conquistei coisas que eu achava impossível, tive o desprazer de errar tanto e sentir vergonha de muitas escolhas, mas meses mais tarde o alívio de amadurecer minhas escolhas e entender que a parte mais bonita do erro, é amadurecer e entender onde errou, saindo desse lugar para nunca mais retornar.
Entendi na alma o “ou você aprende no amor ou na dor” aprendi na dor, mas considero os meus terríveis erros, não tão terríveis, apenas vergonhosos demais, como o mais belo amadurecimento que tive a oportunidade de finalmente enxergar. Alguns eventos simplesmente acontecem na nossa vida, outros eventos se dão por nossas escolhas equivocadas. Escolhi errado, tive resultados com bases nessas escolhas. Não me orgulho, mas superei.
Então, no fim das contas eu estou sorrindo tanto. Eu era uma menina cheia de sonhos e hoje eu sou uma mulher com realizações, eu tenho orgulho de dizer que eu fui atrás de tudo aquilo que eu quis um dia. Ainda falta muita coisa, mas porra, quanta coisa aconteceu!
Eu lembro de uma tarde estar no sítio em que morava na infância, quanto eu tinha apenas 7 anos, estar deitada na ladeira repleta de grama que descendo ia direto para a casa da minha avó. Deitada ali na parte da manhã, tomando um sol e observando o formato das nuvens. Eu me recordo desse dia tão vivamente, mas não imagino o porquê isso ficou tão fortemente gravado na memória. Eu me lembro de enxergar uma nuvem em formato de elefante, eu só me lembro disso, a memória acaba aqui. Se a eu de hoje, olhasse para a eu dessa memória, deitaria ao meu lado e apenas sorriria por saber que aquela menina nem se quer imaginava cada coisa que ela passaria e que estaria conquistando.
As coisas estão se realizando aos poucos, mas eu não tenho pressa de nada. Tudo no seu devido tempo. Eu tenho força de vontade o suficiente para nunca desistir das coisas que eu quero! Tudo o que eu quis um dia, eu corri atrás para alcançar. Então, eu posso ter errado para caralho, eu posso não ser a melhor pessoa desse mundo, eu posso nem ser uma pessoa tão legal assim, podem dizer o que for de mim, mas eu me orgulho de um dia ter pensado em cada coisa que eu queria, e ter feito acontecer. Podem me tirar tudo, menos minha determinação e minha força de vontade. Eu cai e continuo caindo, mas meus olhos jamais desfocam do lugar que eu quero chegar.
Termino de escrever com o sol indo embora e sorrindo por esse dia tão tranquilo e maravilhoso. A verdadeira felicidade é um estado de espírito que nada tem relação ao lugar que você está, tem relação com você mesmo, com o seu interior. Tem a ver com as coisas mais simples da vida, os momentos mais felizes são sim os momentos de maior simplicidade.
Eu dedico esse texto a todas as meninas mulheres que conquistaram e ainda continuam conquistando cada coisa que elas visualizaram um dia. O único limite que fica entre você e o que você quer, é você mesmo. Eu nunca fui a minha própria barreira, e nem vocês deveriam ser a de vocês.
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As primeiras 24h
Resolvi escrever sobre essa experiência tão traumática e divisora de águas, escolhi o dia de hoje porque nunca, até agora, tive coragem de revisitar aqueles dias. Pois, bem, hoje o revisitarei.
Lembro da primeira pontada que senti na nuca, naquele instante eu já sabia que aquela bactéria tinha tomado conta do meu corpo. Pedi a minha mãe para chamar a enfermeira chefe, disse a ela que estava com muita dor e que tinha certeza que era meningite. Ela não acreditou, como poderia? Por algum motivo todas as enfermeiras do setor estava de folga e ela não me conhecia, não conhecia a minha história. Mas, mesmo assim ela chamou o clinico geral, mesmo depois de ter dito expressamente que ela deveria chamar o neuro. Ele disse que eu estava nervosa porque minha cirurgia era no outro dia, e eu respondi que já tinha feito neurocirurgias há dois meses e não era isso. Ele me passou um rivotril, eu me neguei a tomar, a dor piorou, e eu comecei a gritar “Mãe eu vou morrer, por favor chame o médico”, o segundo médico chegou, eu comecei a vomitar a jato, ele olhou assustado e disse “Você deve estar com muita dor, porque não disse nada antes”. Ele saiu da sala e eu dizia, mãe peça o exame de sangue, logo, se não eu vou morrer”. Minha mãe ligou para minha tia, e ela gritava no telefone “peça o exame de sangue ou ela vai morrer”. Minha mãe conta que teve que implorar pelo exame.
Quando sol nascia, você chegou, me perguntei quantas vezes eu tinha entregue minha a vida a você e você tinha tentado me fazer viver, você estava frustrado e com medo, pois não entendia as reações do meu corpo. Você disse “A., eu vou mexer no seu pescoço agora”, as lágrimas escorriam no meu rosto e eu só concordei com barulhos, pois mal conseguia falar. Quando você fé o exame e olhou para mim, empalideceu e saiu da sala correndo, desnorteado. Minha mãe disse que você a contou que eu tinha “meningite das brabas”, isso implicava que eu tinha poucas horas de vida, ou que eu sobreviveria com muitas sequelas.
Depois disso o dia foi um borrão e lembro de cenas especificas. Minha pedindo a mulher ruiva para ficar comigo para ela tomar banho, e ruiva cantando, a música que cantava todos os dias para mim quando ia me acordar “bom dia… o sol já raiou na fazendinha…”, obrigada G., essa música me deu esperança naquele momento, me fez acreditar que um dia eu sairia daquela cama. O dia inteiro eu escutei o choro da minha mãe, desesperada, acho que ela acreditava que eu iria morrer, ela já perdeu uma amiga de infância para aquela doença.
Teve um ponto do dia que eu não conseguia me mexer, nem piscar os olhos. Gertrude entrou no quarto e me viu, dura, gelada, gritou e saiu correndo. No meu quarto não podia entrar ninguém, mas naquele momento todos de plantão entraram, desesperados achando que eu estava morta. Lembro da ruiva entrando, abrindo caminho entre eles, verificando cada sinal meu até que ela disse “Ela está viva, a dor e a morfina a paralisaram” , lembro do alívio de todos, dos olhos marejados de Gertrude. Eu queria dizer a elas que eu entendia tudo que eu estava lá.
Lembro de ter entrado no centro cirúrgico enfermeira que abriu a porta perguntou quem era, quando disseram meu nome, ela disse “Um momento, preciso tirar todos os pacientes daqui, ela não pode entrar em contato com nenhum deles”. Entrei na sala de cirurgia, meu anestesista conversando com aquele que me ia me ver todos os dias, que ficava frustrado, que entendia minha dor, porque em parte também era a dor dele. Ele não deu bola para o anestesista, olhava com a mão na boca, para mim, tão preocupado. Lembro de acordar da cirurgia, sem dor, com o anestesista dizendo “ A., não quero te ver mais por aqui, ok? Você vai ficar bem”. Lembro de ir direto para a tomografia, eles queriam ver o quanto a meningite tinha sido destruído de mim.
Acordei no outro dia com a voz de um homem estranho, ele começou a fazer perguntas para a minha mãe, e eu disse “Quem é você?” Ele olhou para mim, assustado, e depois com um largo sorriso disse “ Eu sou seu infectologista, eu lhe vi ontem, você não lembra?” eu disse “Não, desculpe” Ele pegou no meu pé deu um pulo e disse “Menina, você está falando, você está bem. Que felicidade!”. Eu não entendia porque de tanta felicidade, porque sempre esteve tudo bem, afinal eu nunca estive só.
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