#dinâmica meu cu mas ok
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Skater Boy
#xande#xande sdol#sdol#sinais do outro lado#bergi art#br art#brazilian artists#ordem paranormal#poses dinâmicas 👍 mãos 🙅♀️🙅♀️#dinâmica meu cu mas ok#começou com um kk olha um cara num skate vou fazer o xande virou uma das minhas páginas preferidas do caderninho
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Faz tempo que eu quero contar essa história.
Sempre ouvi por aqui umas resenhas tortas sobre o condomínio em que vivo, o tal do Explanada dos Paiquerês - mas bairristamente conhecido pelo vulgo de 'Jaú' -, ser meio assombrado. Meio porque não seria, de alguma forma, inteiro. Só alguns corredores, contextos e barulhos, explicados pela dinâmica sobrenatural comum às contações que já conhecemos, e que cabem nas seguintes falas entre cervejas, serviços e desencontros elevadoriais, com duas grandes e clássicas origens:
- Era um cemitério indígena. Por isso é meio assombrado.
[Nunca dei bola. O Brasil é grande um cemitério indígena e pronto. Roubei a piada mesmo]
- São prédios da década de 1980. Tem muito idoso no condomínio. Quem morreu, ficou.
[Ter muito idoso me assusta mesmo]
Tem perto de cinco anos que estou por aqui. Além de alguns episódios etílicos, ouvições descabidas, ucranianos virados no jiraya [qualquer dia conto...] portas e coisas batendo, nada me preocupou muito. Sou versado nas técnicas antiquíssimas dos banimentos. Sei acender vela. Sei não ligar, rezar pai-nosso, dar cabo em assombração ou não-existir ela na minha cabeça, qualquer estratégia já pronta na mão. Tive que lidar com a frase "no creo en brujas, pero que las hay, las hay" desde que me entendo por gente. Negar e afirmar como estratégia de sobrevivência. Nem todas as pessoas com que morei pensavam assim, no entanto.
Thamiris, vira e mexe, via o tal do cabeludo andando para lá e para cá. Diz que ele nunca buliu com ela, pelo menos.
Andy também diz ter sentido umas paradas.
Visitas frequentes, amigos-em-geral, já sentiram-ou-viram desde mão no ombro, arrepio na espinha, medo e algum tipo de paralisia. Alguns avisaram que eu deveria buscar benzimento. Mas não acho que era pessoal ou preocupante, não havia de ter nada contra o 24 do Bloco Amambaí, ainda que talvez exista algo contra mim, mas sim que se fosse algo, seria é coisa do prédio mesmo. Da propriedade em geral. Já sabe né? Propriedade no Brasil é história de sangue e acúmulo por definição. Espero não ter ofendido a família de ninguém nessa.
Só que tem duas coisas que eu não engoli até agora. Sabe aquela parada que te faz levantar quando você já se aninhou, esquentou o pé e quase caiu naquele sono gostoso com o(a) crush quando lembrou que não trancou a porta? E aí, mesmo que a assombração não esteja nem aí para a sua tranca, você fica mais tranquilo? Então. Hoje eu vou contar uma delas. Outro dia conto a outra.
A primeira vez que vi a noiva rouca foi no elevador. Eu, Julia e Ian voltávamos do lançamento do livro "Eu era aquela cobra coral no quintal da sua infância", de autoria dele, e entramos nessa máquina por preguiça, já que eu moro no segundo andar. Mas tem coisa que tem que ser e tem que acontecer.
Ela estava lá. Vestida de noiva. Nos olhamos - no tempo possível que ocorre em uma subida de dois andares - e ela disse que estava muito feliz porque tinha casado naquele dia.
[Vocês dois, se estiverem lendo isso, atestem para eu saber se não é minha memória me traindo]
Ela tinha uma voz muito muito rouca e nós parabenizamos ela por essa felicidade toda. Quando a porta se abriu e demos tchau-tchau-boa-noite-até-logo-parabéns, ela saiu junto. Parecia querer falar algo. Estava muito feliz. Até aí era só.. estranho. Mas aí ela ficou ali e a gente entrou e fechou a porta.
Ela queria entrar no meu apartamento. No meu não, né. Do seu Célio, porque eu sou só locatário. Abraço, seu Célio!
Lembro de olhar no olho de peixe e ver ela ali parada por um tempo. Mas O.K. Poderia ser só uma pessoa feliz e bêbada.
Entre a primeira e a segunda vez já tinham se passado alguns meses.
Ela apareceu aqui na porta - reconheci pela voz - e queria usar o telefone. Queria entrar. Disse que precisava urgentemente ligar para o marido dela e entrar. Eu lembro de dizer que não tinha telefone. Ela insistiu para entrar. Entrar entrar entrar.
Eu, jogador de RPG, nerdão-das-antiga, já reconheci o papo de vampiro que precisa de qualquer maneira ser convidado para poder entrar e foder tranquilamente com a tua vida. Não deixei. Não tinha telefone também [e até aí eu não tenho obrigação de emprestar celular nenhum]. Agradeci [por nada] fechei a porta e fiquei olhando no zóinho de peixe. Ela ficou ali um tempo até sair.
OK, ela não voltou vestida de noiva, mas foi assim que ela ficou conhecida mesmo.
Aí foi com a Janine [acho], meses depois também. Ela apareceu aqui na porta e pediu alguma coisa [de voz rouca, rouca mesmo].
[Se você estiver lendo isso, me lembra da história?]
Ela apareceu e pediu a tal coisa. Quando a Janine se virou para pegar, ela entrou. Entrou mesmo. Me lembro dela contar que ficou assustada e teve que indicar de algumas maneiras para a mulher sair. Acho que era o telefone também. Descobrimos que era a mesma mulher quando ela falou.. da voz.
Isso virou um tabu de lembrança de sempre trancar a porta por aqui.
Então - felizmente - vivemos em um hiato de encontros. Preciso até refletir melhor sobre a periodicidade para ver se não é uma coisa cíclica e próxima de meses contínuos, mas tanto faz, ela apareceu hoje de novo.
O Lipe estava aqui na sala trabalhando - por volta das 18 h - e eu no quarto lendo poesia e postando foto no instagram [vida de bloqueirinho né? Ou só férias merecidas de professor?] e a campainha tocou. Estranho, estamos os dois firmes e fortes na quarentena, e se fosse alguém chegando o interfone tocaria.
Confesso que quando abri a porta não reconheci. Até ela falar. Ê voz rouca inesquecível.
- É você né? Sabia que era você. Eu moro lá em cima. Eu vim aqui pedir um pouquinho de café.
[COMO ASSIM ''É VOCÊ NÉ''? QUASE MORRI]
- Café? - Eu já tremia na base. Foram anos de treinamento com a minha vó sobre como reconhecer lobisomens. Depois de ouvir a cachorrada latindo em noitada de lua cheia, no mínimo você ouve o monstro batendo orelha na sua porta na hora do ato, ou você recebe depois o homem [que foi monstro na outra noite] pedindo sal no dia seguinte [as vezes as duas coisas], se tiver sorte de não acabar estraçalhado. Não me perguntem os motivos, isso faz parte do regrário caipira dos lobisomens paulistas. Eu só sei que aparecer pedindo coisa pouca assim não é lá um bom sinal.
- É, só um puquinho assim [mostrou uma pitada com a mão]. Eu tô com fome...
- Você tem um pote aí?
- Não tenho. Pode ser num iogurte.
- O.k.. fechei a porta - entrei e fingi que procurava. Talvez ela só quisesse café, mas era a noiva rouca do telefone. O que ela poderia fazer com o meu café? Usar num feitiço louco para fazer meu cabelo cair? Me criticar na internet? Entender aquilo como eu deixando ela finalmente entrar para, como vampira ou lobisoma, vir chupar meu sangue e me transformar em monstro? Sei lá, eu e a Maria somos o Sugin e a Sagin, pô, lendários caçadores de monstros do Jardim Paulista em Itapeva. Não sou troxa não. Eu hein.
Voltei e disse que só tinha um pouquinho e que usaria amanhã cedo, então não poderia dar. Eu nunca fico sem café, gente. Se ela é assombração mesmo também leu minha mente. Pedi desculpas. Vocês precisavam ver a cara dela.
Primeiro se fechou e me deu medo. Penetrou na minha alma mais fundo que o chupa cu de goiaininha faria. Depois sorriu maliciosa e disse 'tudo bem, desculpa eu'. Dei tchau e fechei a porta. Fiquei olhando no zóio de peixe. Ela ficou ali um tempo.
Quantos meses até a próxima?
Contei para o Lipe quem tinha aparecido e expliquei a história toda. Ele fez a cara cética de quem diz que é para desencanar, mas eu vou é acender um incenso de sal grosso.
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