#desvio de dinheiro
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TURBULÊNCIA
Me assustam as opções, elas me apavoram e não sei para onde correr quando entro em pânico. É como se eu estivesse em um avião em turbulência, aguardando que a máscara de oxigênio caia, mas ela não cai. O que há de errado com o fio da tal máscara que não a deixa cair? Eu choro escondido, choro baixinho. Pensei em fazer um desvio do trabalho, ir à Leça, afundar os pés na areia e depois caminhar à beirinha da água. Ou ir numa biblioteca e escrever, escrever e escrever sem parar. Falsas amizades, um amor que não me compreende, me dou conta de que acabei por perder uma certa quantia em dinheiro, lavo meus pés com champanhe e parece que estou me afundando. Parece que coloco amarras em minha boca para não discutir e agradar, mas o que guardo me sufoca. Talvez, seja “Solidão” o meu nome. Eu só queria ser vista com carinho bem devagarinho. Ser apreciada como uma poesia de Machado de Assis, ao invés de combinar mais com Bukowski. Eu só queria, o que não vai acontecer… Porque, prazer, sou a Solidão.
— Jessy em Relicário dos poetas.
#pvpmembros#relicariodospoetas#Solidão#projetovelhopoema#lardepoetas#carteldapoesia#projetoalmaflorida#mentesexpostas#eglogas#poecitas#humverso#projetocores#chovendopalavras#projetoflorejo#ecospoeticos#fumantedealmas#espalhepoesias
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Não é nenhuma surpresa ver MARISOL ROSADO andando pelas ruas de Arcanum, afinal, ela é uma HUMANA que precisa ganhar dinheiro como SOLDADO. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de TRINTA E TRÊS ANOS, ainda lhe acho DETERMINADA, CORAJOSA e BEM HUMORADA, mas entendo quem lhe vê apenas como TEIMOSA, DESCONFIADA e IMPULSIVA. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, ROSA cansa de ouvir que se parece com ALEXXIS LEMIRE.
obs: esse tumblr é um sideblog, likes e follows vão ser pelo @asunlitpath
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básico
nome completo: Marisol Amélia Garcia Rosado. a.k.a: Rosado ou Rosa, raramente é chamada pelo primeiro nome ou seus apelidos fora da família. gênero: mulher cis. pronomes: ela/dela. sexualidade: bissexual. altura: 1,86 m. signo: áries (29/03). alinhamento: caótico bondoso. ocupação: soldado da citadel.
primeiras impressões
(em construção)
headcanons
Até onde a sua memória alcança, Arcanum sempre foi o lar de Marisol. Seus pais foram alguns dos cidadãos comuns seduzidos pela magia do local ainda jovens, e seguiram a energia da cidade como fiéis em peregrinação. O casal tratou logo de se inserir na vida comunitária do agitado vilarejo oferecendo aquilo que conheciam de melhor: Glória conseguiu uma posição como professora de ensino fundamental próxima da casa onde se estabeleceram, e Santiago alistou-se à Cidadela como um dos leais defensores da região.
Com o passar dos anos, o clã dos Rosado se expandiu para receber as três filhas do casal; Marisol e suas irmãs cresceram na mesma casa em que seus pais ergueram quando chegaram à Arcanum, tiveram boa parte de seu ensino fundamental sob o olhar atencioso - se superprotetor - de sua mãe, e aprenderam suas responsabilidades cíveis na entonação grave de seu pai. Inseparáveis desde pequenas, as três eram conhecidas pelos vizinhos e amigos da família como pestinhas adoráveis, mas inofensivas no final do dia.
No início da sua vida adulta, enquanto sua irmã mais velha já impressionava seus pares acadêmicos com a ambição de seus projetos e a mais nova sofria com as complicações do ensino médio, Rosa se alistou aos soldados da Citadel, buscando seguir os passos de seu pai, que à essa altura já havia ascendido ao posto de Capitão. Marisol se mostrou uma soldado dedicada à sua tarefa, buscando sempre demonstrar seus esforços e dedicação ao uniforme, e disseminando o senso de responsabilidade e comunidade que aprendera desde pequena com seus pais.
Foi há poucos meses, no entanto, que as coisas mudaram drasticamente. Durante uma de suas patrulhas, Marisol preferiu explorar uma de suas rotas comuns por novas ruas, tentando não ia se acomodar com a repetição das patrulhas. Durante o desvio, ela acabou testemunhando seu pai em um conversa acalorada com uma figura oculta, exigindo pagamentos para desconsiderar alguma atividade ilícita, e mencionando brevemente outras alianças que estariam em risco caso a criatura não cooperasse.
Foram vários dias desacreditados, querendo desvencilhar a imagem do pai do que quer que pudesse estar acontecendo naquela viela, mas as palavras coercitivas e o dinheiro trocando de mãos não deixavam muito espaço para alternativas positivas. Agora, parte das suas patrulhas incluem ficar de olho nos movimentos suspeitos do Capitão, tentando descobrir mais sobre os encontros clandestinos.
Fazem semanas que Rosa e seu pai mal trocam palavras. Elas não tem comparecido aos jantares de família semi regulares, à muito desgosto de sua mãe e curiosidade de suas irmãs. A relação que um dia se baseou em respeito e admiração agora a faz trincar os dentes quando ela escuta os discursos do Capitão da Cidadela; se há corrupção no seio do que deveria ser a primeira linha de defesa de Arcanum, que esperança haveria para eles no confronto com os recém chegados demoníacos?
Rosa ainda carrega posições complicadas sobre seu trabalho na cidadela. Com o histórico de conflitos entre grupos, ela ainda defende fortemente o papel dos soldados como uma linha de defesa e mediação entre os civis e suas disputas seculares, mas não sabe se acredita na virtude do sistema instituído pelo Arcanjo. Até que alguém traga melhores respostas, no entanto, ela se mantém fiel à cidadela.
Recentemente alguns cidadãos percebem que ela têm estado mais dura e estourada, preferindo por um fim aos problemas do que escutá-los, e não foram poucas as vezes que discussões escalaram-se para detenções, quando as suspeitas da jovem soldado falaram mais alto do que a sua intuição. Hoje em dia, Rosa encara desconhecidos e figuras de poder em Arcanum como possíveis envolvidos nos encontros clandestinos de seu pai, estando eles envolvidos nisso ou não.
trivia
Marisol é a segunda das três irmãs, e a única que quis seguir o caminho que seus pais ofereceram. Mesmo que a relação com seus pais não seja o que foi um dia, ela ainda mantém contato frequente com as irmãs, e as três fazem questão de se ver ou fazer ligações em grupo pelo menos uma vez por semana.
Se mudou para um apartamento novo recentemente, mais perto do centro e longe da família, e jura pra todos os amigos que sim, é mais do que possível viver com só a cozinha desempacotada e o colchão no meio da sala.
Ambidestra, mas sem aplicações práticas até começar seu treinamento formal. Na época, ela achava que seria um bom truque para impressionar meninas.
Detesta trovões, mas ama o clima de tempestades. Vai entender.
Diz pra todos que é extremamente cética fora os fenômenos sobrenaturais observáveis, mas não perde um horóscopo no jornal do dia.
Nunca aprendeu ao certo qual o nome dos seus vizinhos, mas conhece todos os gatos e cachorros que passam no seu bairro e lembra os nomes que deu a cada um deles de cor.
Ainda sobre os vizinhos, Rosa sempre esteve acostumada a cozinhar para uma família de cinco, e isso se repete até hoje. Uma forma que ela têm de se dar bem com os colegas de prédio é oferecer as sobras das suas porções exageradas (modéstia à parte, a menina cozinha bem).
Levou as irmãs para fazerem tatuagens combinando no aniversário de 18 anos da mais nova. Até onde ela sabe, os pais ainda não descobriram.
tags (em construção)
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#considerando likes pra plots pra facilitar a nossa vida#mas as minhas mensagens estão abertas caso vc queira dar um grito lá 🗣️
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A sociedade necessita de medíocres que não ponham em questão os princípios fundamentais e eles aí estão: dirigem os países, as grandes empresas, os ministérios, etc.
Eu oiço-os falar e pasmo não haver praticamente um único líder que não seja pateta, um único discurso que não seja um rol de lugares comuns. Mas os que giram em torno deles não são melhores.
Desconhecemos até os nossos grandes homens: quem leu Camões por exemplo? Quase ninguém. Quem sabe alguma coisa sobre Afonso de Albuquerque? Mas todos os dias há paleios cretinos acerca de futebol em quase todos os canais. Porque não é perigoso. Porque tranquiliza.
Os programas de televisão são quase sempre miseráveis mas é vital que sejam miseráveis. E queremos que as nossas crianças se tornem adultos miseráveis também, o que para as pessoas em geral significa responsáveis.
Reparem, por exemplo, em Churchill. Quando tudo estava normal, pacífico, calmo, não o queriam como governante. Nas situações extremas, quando era necessário um homem corajoso, lúcido, clarividente, imaginativo, iam a correr buscá-lo. Os homens excepcionais servem apenas para situações excepcionais, pois são os únicos capazes de as resolverem. Desaparece a situação excepcional e prescindimos deles.
Gostamos dos idiotas porque não nos colocam em causa, não nos fazem fazer questões. Quanto às pessoas de alto nível a sociedade descobriu uma forma espantosa de as neutralizar: adoptou-as. Fez de Garrett e Camilo viscondes, como a Inglaterra adoptou Dickens. E pronto, ei-los na ordem, com alguns desvios que a gente perdoa porque são assim meio esquisitos, sabes como ele é, coitado, mas, apesar disso, tem qualidades.
Temos medo do novo, do diferente, do que incomoda o sossego. A criatividade foi sempre uma ameaça tremenda: e então entronizamos meios-artistas, meios-cientistas, meios-escritores. Claro que há aqueles malucos como Picasso ou Miró e necessitamos de os ter no Zoológico do nosso espírito embora entreguemos o nosso dinheiro a imbecis oportunistas a quem chamamos gestores.
E, claro, os gestores gastam mais do que gerem, com o seu português horrível e a sua habilidade de vendedores ambulantes: Porquê? Porque nos sossegam. Salazar sossegava. De Gaulle, goste-se dele ou não, inquietava. Eu faria um único teste aos políticos, aos administradores, a essa gentinha. Um teste ao seu sentido de humor. Apontem-me um que o tenha. Um só. Uma criatura sem humor é um ser horrível. Os judeus dizem: os homens falam, Deus ri. E, lendo o que as pessoas dizem, ri-se de certeza às gargalhadas. E daí não sei
Voltando à pergunta de Dumas: – Porque é que há tantas crianças inteligentes e tantos adultos estúpidos? Não tenho a certeza de ser um problema de educação que mais não seja porque os educadores, coitados, não sabem distinguir entre ensino, aprendizagem e educação. A minha resposta a esta questão é outra. Há muitas crianças inteligentes e muitos adultos estúpidos, porque perdemos muitas crianças quando elas começaram a crescer. Por inveja, claro. Mas, sobretudo, por medo.
Antonio Lobo Antunes
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Siociety needs mediocre people who do not question fundamental principles, and they are there: they run countries, large companies, ministries, etc.
I listen to them speak and I am amazed that there is practically not a single leader who is not a fool, a single speech that is not a list of commonplaces. But those who revolve around them are no better.
We do not even know our great men: who has read Camões, for example? Almost no one. Who knows anything about Afonso de Albuquerque? But every day there is idiotic talk about football on almost every channel. Because it is not dangerous. Because it is calming.
Television programmes are almost always miserable, but it is vital that they are miserable. And we want our children to grow up to be miserable adults too, which for people in general means responsible.
Look at Churchill, for example. When everything was normal, peaceful, calm, they did not want him as a leader. In extreme situations, when a courageous, lucid, far-sighted, imaginative man was needed, they would rush to find him. Exceptional men are only useful for exceptional situations, because they are the only ones capable of resolving them. The exceptional situation disappears and we can do without them.
We like idiots because they don't challenge us, they don't make us ask questions. As for high-ranking people, society has discovered an amazing way of neutralizing them: it has adopted them. It made Garrett and Camilo viscounts, just as England adopted Dickens. And there they are, in order, with a few deviations that we forgive because they are a bit odd, you know how he is, poor thing, but despite that, he has qualities.
We are afraid of the new, the different, of anything that disturbs our peace. Creativity has always been a tremendous threat: and so we enthroned half-artists, half-scientists, half-writers. Of course there are those crazy people like Picasso or Miró and we need to have them in the Zoo of our minds even though we hand over our money to opportunistic imbeciles we call managers.
And, of course, managers spend more than they manage, with their terrible Portuguese and their salesmanship: Why? Because they calm us down. Salazar calmed us down. De Gaulle, whether you like him or not, worried us. I would do just one test on politicians, administrators, those people. A test on their sense of humor. Show me one who has it. Just one. A creature without humor is a horrible being. The Jews say: men talk, God laughs. And, reading what people say, you certainly laugh out loud. And so I don't know.
Coming back to Dumas' question: – Why are there so many intelligent children and so many stupid adults? I'm not sure if it's an educational problem, other than the fact that poor educators don't know how to distinguish between teaching, learning and education. My answer to this question is different. There are many intelligent children and many stupid adults, because we lose many children when they start to grow up. Out of envy, of course. But above all, out of fear.
#escritores#AntonioLoboAntunes#sociedade#sécXXI#critica#realidades#verdades#terra#portugal#brazil#ideology#ideologia#mascaras#impulssividade#controle#mídia#important#Outridade#capitalismo#colonialism
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Aleluia que finalmente um outro Br tá percebendo essa situação toda estranha, tipo eu concordo 100% que as condições de trabalho n eram boas e precisavam de melhorias, mas mesmo assim isso leva TEMPO e pelo oq da pra entender o Q tá processando quem fazia o desvio de dinheiro né? Então seria óbvio que ele n poderia sair falando por aí pq eles vão fazer/fizeram principalmente quando é algo sério assim :/
e a POHA do qsmptwt não entende e isso me irrita profundamente tudo que aquela gente faz parece um bando de criança que não entende de lei nem gravidade de certos assuntos e acham que tudo que acontece tem que ser dito pra eles (os dito cujo com mentalidade de criança de 4 anos)
Desculpa se eu incomodar mas eu fico feliz de finalmente ver um brasileiro no fandom que não tá sendo 100% negativo/tóxico com a situação e faz bons pontos :')
Ta foda ter br no meu pé do ouvido lambendo saco de europeu e negar q teve coisa xenofobica nas falas da Lea 😭😭 tipo porra mano os dois tao errados mas cada um do seu jeito e sua gravidade. N tem santo nessa historia n caralho. Quackity fez merda pra porra e continua fazendo, e a Lea falou merda e finge q n falou. Pronto
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a CECILIA LEONOR DE BRIGARD GALIANO é uma MULHER CIS de 20 anos, estuda ECONOMIA na Universitat de Barcelona e está no SEGUNDO ANO. a família dela é uma das mais antigas do país, você sabe, os GALIANO… apesar disso, ela pessoalmente é conhecida por ser PERSPICAZ e MANIPULADORA, além de alguns por aí acharem que se parece com GRACE VAN DIEN.
𝐒𝐓𝐀𝐓𝐔𝐒: ocupada.
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄
– crítica, exigente, reservada, ansiosa
+ analítica, detalhista, trabalhadora, prática
GALIANO gere os fundos dos DE BORBÓN através de uma posição concedida pela família no mega escritório de contabilidade deles. acabou com o tempo desviando dinheiro para contas pessoais, justificando as despesas como investimentos;
ela passa despercebida pelas pessoas porque é o seu maior objetivo, é assim que consegue fazer as coisas que quer e exercer a sua personalidade verdadeira, que está sempre bem escondida;
não gosta de sujar as mãos, então quando precisa fazer um trabalho “feio”, manipula sutilmente os outros a fazê-lo por ela;
ninguém tem motivos para desconfiar de qualquer tipo de desvios ou condutas imorais por parte dela, porque ela é vista pela família e pessoas que não a conhecem a nível tão pessoal, como uma garota diligente, trabalhadora e perfeccionista. o que não deixa de ser verdade, mas existem muitas camadas nessa cebola!;
por todos esses traços, é boa de fofoca, principalmente de receber e repassar como se não fosse sua culpa (e poucos percebem!);
seu aniversário é dia 15 de setembro.
𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐈𝐀
os GALIANO são contadores, os melhores do país;
o pai de GALIANO geria os fundos dos DE BORBÓN e está envolvido em esquemas de lavagem de dinheiro junto com o pai das DE BELLEFORT e o pai de CERVANTES;
o pai acabou confiando bastante funções à filha na empresa quando ela entrou para a faculdade e já ganhou um cargo no escritório;
os pais são severos demais, controladores, e ela vê nos “investimentos” uma forma de sair do controle deles, sem precisar prestar contas e nem esperar o fim da faculdade.
𝐏𝐋𝐎𝐓
o que ele fez no dia da festa? chegou cedo para conversar com LINNET, porque queria que ela expusesse a relação de MONTOYA e QUINTANA diante de todos, inclusive os pais. elas acabaram brigando porque LINNET não estava com tanta vontade assim, e disse que se ela queria tanto isso, que fizesse ela. passou a noite toda aterrorizando MONTOYA e QUINTANA, falando que LINNET iria expô-los a qualquer momento, observando e rindo deles, como vingança particular. quando LINNET foi trocar de roupa em seu quarto, no meio do jantar, GALIANO presenciou VALENCIA no quarto de LINNET e as duas brigando. também foi ela quem percebeu que LINNET desapareceu no iate, e tentou convencer CERVANTES a ir procurá-la, mas ele negou. tinha a intenção de procurar a amiga, mas acabou se distraindo e deixando para depois. ainda irritada com LINNET, passou a noite toda falando mal dela para pessoas que sabia que já não gostavam dela, instigando-os contra a garota.
por que ele acha que matou linnet? se sente culpada porque brigou e estava bem irritada com a amiga na noite por não executar a vingança que ela queria, então quando ela sumiu, acabou não indo a procurar, se distraindo porque DE LA VEGA a chamou para fumar (a verdade era que ela não queria procurar). depois, ficou preocupada com o fato de ter instigado quase que a festa toda a ficar brava com ela, pensando que pode ter dado motivo para alguém ter a empurrado de um penhasco ou algo assim.
𝐂𝐎𝐍𝐄𝐗𝐎𝐄𝐒
LINNET: era a conexão mais genuína da vida das duas. tinham um laço forte de amizade e lealdade, ou o mais perto disso que conseguiam. mais pro fim da vida de linnet, quando já estava investigando e suspeitando de todo mundo, a amizade estremeceu, por causa dessa teia de intrigas.
SAAVEDRA: GALIANO tem uma pequena e velada obsessão por SAAVEDRA desde que ele deixou mais “público” seu talento psíquico. ela fica fascinada e ao mesmo tempo desconfiada dele, não sabendo se tenta tê-lo como aliado ou . SAAVEDRA age de forma cuidadosa em relação à ela, porque, além de a conhecer desde sempre, sente que há algo a mais por trás da imagem que ela construiu todos esses anos. eles são um grande ponto de interrogação um para o outro, sempre se olhando de soslaio e se analisando mutuamente.
MONTOYA: eles são ex-namorados. a relação azedou de vez quando GALIANO descobriu o caso do namorado com QUINTANA, não acreditando na cara de pau. foi ela quem contou sobre essa relação para LINNET, que até então sobrevivia muito bem às escondidas.
BARDEM: os BARDEM e os GALIANO trabalham juntos há muitos anos pela afinidade de suas profissões, contadores e banqueiros. seus pais sempre foram amigos e os negócios familiares sempre se mantiveram pela parceria comercial e até pessoal que se criou entre BARDEMs e GALIANOs de diversas gerações. agora é a vez desses dois, futuros herdeiros dos negócios, terem a própria aliança comercial. ambos querem levar a melhor, mas precisam testar a temperatura da água antes. é claro que se conhecer desde crianças ajuda muito… mas negócios são negócios, amigos à parte.
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Oi tag, estão com saudade de uma uni envolvendo mistérios, dedo no olho (sei que pensaram em outra coisa) e gritaria? Não somos dark academia, mas prometemos entregar muito entretenimento bom e ruim também, porque a vida por aqui não é um morango. A história vai girar em torno de oito famílias influentes no mundo dos negócios, que investem na universidade como uma forma de unirem forças, tomarem o controle e talvez esconderem alguns desvios de dinheiro. "Ahh, mas isso parece tão clichê-" é porque vocês não sabem de toda rivalidade, falsidade e mentirada envolvida. Teremos esportes, teremos clubes e um sistema de fofoca diferente de tudo que vocês já viram. Curiosos pra saber mais? Conversem com a gente e venham fazer parte dessa história.
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O MISTERIOSO CASO DE STYLES | Agatha Christie, 1920
— Mon ami — respondeu Poirot muito sério —, quando você perceber que as pessoas não estão lhe dizendo a verdade, tenha cuidado! [...]
Sobre o enredo:
Mr. Hastings volta para casa como inválido da linha de frente nos tempos de guerra e ao reencontrar John Cavendish e aceitar o convite para passar sua licença na mansão Styles, se depara com uma tragédia — o assassinato de Mrs. Inglethorp.
A história trata do testemunho de Arthur Hastings a respeito de "O caso Styles" e, sendo assim, narrado pelo ponto de vista do visitante, fornece fundos sobre os personagens, bem como suas próprias opiniões e nos apresenta o detetive belga Hercule Poirot como amigo próximo, a quem encarregou a resolução do caso.
John e Lawrence Cavendish são filhos adotivos de Mrs. Inglethorp, uma senhora que detém posse do patrimônio do falecido pai deles. A consideram como mãe, já que foram criados desde muito cedo por ela, mas a narrativa tem como pontapé inicial seu novo matrimônio com Alfred Inglethorp — primo de sua velha criada, Evelyn Howard.
O homem que parece estar dificultando a vida de todos, até mesmo de Miss Howard, que expõe furiosamente seu desprezo, e por gostar demais de sua senhora, não aguenta e deixa seu serviço na mansão, com uma advertência: esse homem é capaz de matar a própria esposa! Ele é mau!
Sobre a leitura:
Novamente uma leitura de ônibus, mas dessa vez decidi concluir em casa, no conforto da minha cama. Decisão muito boa, considerando que não acho livros muito anatomicamente confortáveis para as minhas mãos com o corpo deitado.
Terminei-o em poucos dias, mas chegou um momento que eu simplesmente me neguei a continuar lendo, novamente, acho que é uma mania do consumo rápido da leitura. Apesar disso, gostei bastante e me lembrou o formato de "Noite Sem Fim".
O livro possui um final alternativo com a ideia original da autora — que tem a revelação do esquema criminoso durante o julgamento, com Poirot prestando testemunho, e a ordem de leitura que segui foi justamente essa: capítulo 11 - apêndice - capítulo 13.
Apesar de só ter passado os olhos pelo capítulo 12, conclui que concordo com John Lane pelo fato de que não faz sentido para mim o detetive se apresentar como mera testemunha, que apenas expôs e conversou com o juiz durante todo o ato, tendo muito mais impacto elucidar o caso na sala de estar.
Considerações:
É uma narrativa proveitosa de se ler, mas agora que finalizei sinto que deu muitas voltas para concluir algo que já estava estabelecido desde o início — a culpa de Alfred Inglethorp e o "ódio: estranho de Miss Howard por ele. A mesma velha que pensou o crime, o entregou. Um relacionamento nojento entre eles e coisa e tal (lembrando que são primos), fora a motivação, que pelo terceiro livro que leio, é dinheiro! Sempre, dinheiro e testamentos.
Opinei em certo ponto que as ideias de Mr. Hastings eram o que possivelmente atrasava a trama, mas as conclusões dele diante dos fatos eram sempre plausíveis e ele chegou a estar certo. Poirot mesmo que buscava confundir, talvez o leitor, ou ele mesmo estivesse confuso. Pontos que não gostei tanto.
Apesar de não me agradar muito o que citei, achei que os desvios característicos que ela faz, dando atenção às ações de outros personagens, como o relacionamento de Mary Cavendish, esposa de John, com Dr. Bauerstein, são sempre muito bem desenvolvidos.
Vou dar um desconto porque é o primeiro livro dela, tem 100 anos e preparou terreno para a obra prima que é "Noite Sem Fim". Em geral, uma boa leitura para passar o tempo.
O próximo e último livro da autora que possuo se chama "Cai o pano: o último caso de Poirot" que encerra a jornada do detetive, aparentemente, retornando a Styles.
#resenha#o misterioso caso de styles#the mysterious affair at styles#agatha christie#livros#books#bookblr
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Você enxerga o invisível?
Algo que tenho estudado em sociologia e afins,inclusive sobre doenças mentais e toda rede pública médica (SUS) e o sistema em que estamos inseridos é o fato de que é impossível combater o avanço de doenças mentais que consequentemente afeta às partes físicas e neurológicas desencadeando outras doenças,se não combater a desigualdade social que afeta praticamente todo o Brasil e o sistema que o compõe.
Esqueça os discursos utópicos sobre meritocracia e coaches,isso na verdade é uma bomba tóxica que foi criada pelo sistema do qual estamos inseridos para alienar a sociedade e fazer com que elas acreditem que é culpa delas serem pobres e não terem alcançados patamares elevados,quando na verdade isso é uma grande manipulação do governo para que a classe do proletariado continue alimentando e sendo escravizados pela elite, trabalhando para alimentar o sistema e todo o sistema manipula a sociedade e o modo de vida de cada um de tal maneira onde ele trabalha para que o mínimo que ele ganhe seja o suficiente apenas para sobreviver,não estamos falando sobre sobreviver com conforto e dignidade e sim de literalmente de forma precária.
Todos nós sabemos que quem não possui um convênio médico ou dentário fica meses em uma fila para conseguir uma consulta e um exame e que no sistema de saúde pública são desviados muitas verbas que seriam direcionadas para atender às demandas dos pacientes mas na verdade vai para às mãos de outras pessoas que enriquecem com às desgraças alheias e às injustiças do sistema,isso porquê eu não citei a fundo às mafias de desvios das instituições públicas de educação,escolas por exemplo.
Se você buscar na internet e pesquisar a quantidade de dinheiro que os políticos gastam com hospedagens e comida você ficará indignado e a partir daí você irá perceber o porquê deste país ser tão pobre,a mídia não expõe mas ainda existe MUITA miséria e pobreza neste país,então sim o Brasil é um país miserável mas a culpa não é do cidadão e sim da gerência e o que seria a gerência o próprio governo que priva a povo de saúde, dignidade e educação e por quê? Porquê quanto mais escravos e pobres melhor para eles,mão de obra barata e "escravos" desesperados por um prato de comida que consequentemente irão submeter a si em situações desumanas e precárias de empregos a troco de nada,o mínimo do mínimo,pois realmente não sobre opções o sistema não permite que tenhamos opções dignas.
Não vamos esquecer o quanto esse país AMA romantizar a miséria,pobreza e condições desumanas e aplicam uma máscara bonitinha sobre isso chamando de "esforço", "Guerreiro(a) tudo isso é uma manipulação do sistema e assim às pessoas realmente crêem que às migalhas que o governo proporciona às classes menos favorecidas são dignas e boas,a questão aqui não é esquerda ou direita mas o todo,vocês realmente crêem que o sistema abriria mão de toda às suas mordomias para beneficiar o povo? A resposta é não,eles não seriam idiotas a esse ponto,então acredite a escravidão não foi abolida tudo isso foi uma farsa e teatro e colocaram uma máscara sob ela.
Na minha opinião pessoal a única solução seria "explodir" esse sistema e dar um reset nele,mas isso não vai acontecer e o sistema e sua podridão que cito aqui também não exclui o judiciário brasileiro o judiciário brasileiro é uma oficina de porcos,tudo o que constitui ele na verdade é uma grande guilhotina que derrama sangue inocente todos os dias e ignora quem de fato necessita de justiça,não precisa estudar muito para observar a negligência do judiciário diariamente principalmente quando você é pobre ou negro,se você se enquadra nesses aspectos eles fecham os olhos e ouvidos para você,se você tem uma condição financeira mais favorável, é branco,hétero,cristão e segue o padrão você é livre para roubar,matar,abusar e estuprar a vítima é massacrada e ignorada,o judiciário brasileiro é na verdade um covil de abusadores de todas às espécies e gêneros e lutar contra eles ou mesmo denunciar na maioria das vezes será em vão a alcatéia protegerá uns aos outros,se você encontrar alguém que se diferencia ali dentro é a mais fácil um raio cair na sua cabeça.
Todas essas políticas sociais onde eles elaboram e pedem para denunciar abusos é uma grande mentira e camuflagem, primeiro que o judiciário não tem preparação alguma para atender vítimas de abusos menos ainda os psicólogos ou psiquiatras que fazem parte da alcatéia,pelo contrário,eles matam a vítima, humilham,ignoram e distorcem absolutamente tudo o que você fala,você fala e expressa X eles escrevem e passam para o juiz Y,policiais se enquadram nesse contexto também há muitos que fazem parte do tráfico de drogas às ocultas e são abusadores às ocultas,tente denunciar algum deles,sabe o que vai acontecer? Nada,pelo contrário,você sairá como a errada.
O Brasil é um país racista,sexista e misógino e isso não vem apenas dos homens e sim de muitas mulheres,essas mulheres conseguem ser pior que os homens em muitos casos,não vamos esquecer a síndrome de vira lata que o brasileiro possui o latino que se acha "Europeu" e "Raça pura" e é uma cadela dos americanos,eu creio que quem romantiza a vida nos Estados Unidos é desprovido de inteligência em todos os sentidos,eu conheci muitos americanos e mal sabem os viras latas como a vida realmente é lá e o quanto a maioria deles odeiam latinos,alguns deles vêem latinos como "Ratos" e chamam latinos de "Baratas" além de ver a mulher latina como mercadoria fácil e barata,todos são assim? Não,mas grande parte sim e há estados lá onde há um esquema de "supremacia branca",agora eu me pergunto latino do sul,racista e xenofobico você acha mesmo que seria aceito no grupo deles?
Então,toda esse sistema cria esse ciclo infinito de misérias,desgraças, injustiças,doenças físicas e mentais,revoltas e violências,poderia ser diferente mas tudo isso gera lucro a elite e às grandes indústrias principalmente às indústrias farmacêuticas. Muitas pessoas adoecem devido às circunstâncias que estão inseridas nesse regime escravocrata e caótico,e algo importante a ser ressaltado é que jamais devemos confundir a reação do oprimido com a violência do opressor, qualquer situação de injustiça e descaso deixa uma pessoa em sã consciência indignada,estressada,nervosa e ao ápice.
Então,se de repente você sentir-se depressivo,insano,estressado ou adoecer lembre-se que o sistema contribui para desgraçar a sua vida todos os dias e a maioria das pessoas ainda estão cegas e acreditando em utopias ou em lavagens cerebrais religiosas,acredite muitas coisas não são culpa minha ou sua os verdadeiros culpados estão em patamares bem mais altos e muito bem protegidos e nós "formiguinhas" realmente ficamos impotentes pois bater de frente com muitos desse âmbito é em vão, principalmente porquê eles podem acabar com a sua vida ou colocar você em uma prisão.
Sabe aquela lei de "Desacato a funcionário público e afins (...)" Então,essa lei por exemplo serve para colocar uma mordaça na minha e na sua boca e não permitir dizer de fato o que muitos deles merecem ouvir,não é a toa que muitos cometem abuso, principalmente policiais e juízes e como eu disse não adianta denunciar esse tipo de gente,você vai gastar dinheiro e tempo.
Vocês já viram como nosso sistema trata um criminoso negro ou pobre e um criminoso branco e rico? Se não,apenas pesquise e isso já dirá muita coisa. Então sim,nosso país é racista, xenofobico e ama humilhar às classes mais vulneráveis.
Embora você fique meses esperando atendimento no SUS ainda assim quando você é atendido pelo médico na maioria dos casos você precisa implorar para que ele passe os exames que você necessita no momento,por exemplo,minha mãe está com problemas de saúde e necessita de vários exames onde o médico público não quis passar e não deu a mínima então ela teve que gastar mais de 200 reais com exames e consultas,viu a diferença? A maioria atende você e fingi que você não tem nada e não receita de fato o que precisa ser passado,isso incluí remédios e exames. Caso você precise de um médico para resolver um problema com urgência se você não tem dinheiro para pagar provavelmente irá morrer.
Continua (...)
#crítica social#racismo#xenofobia#desigualdade#sentimentos#textos#filosofía#critica social#socialismo#sociologia#capitalismo#política#palavras#escritores#escrever
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Fez uma trilha até as montanhas. A estação havia chegado antes dele, algumas árvores já não possuíam folhas, nenhuma estava verde. Passou a noite numa saliência acima do rio e durante a noite toda ouviu os fantasmas dos trens transportando toras, estalos líquidos e desvios demorados e trepidantes e o jargão de velhos troles enferrujados sobre trilhos há muito tempo estragados. As primeiras alvoradas o deixaram um pouco nauseado, fazia muito tempo que não as via completamente sóbrio. Ficou sentado na luz fria e desbotada somente olhando, mumificado no cobertor. Começou a soprar um vento fraco. Uma fileira de nuvens espalhada ao leste se tingiu de malva e amarelo e o sol irrompeu. O pleno silêncio daquilo o comoveu. Virou as costas ao calor. Folhas amarelas caíam por toda a floresta e o rio estava repleto delas, resvalando e reluzindo, folhas douradas que escorriam como moedas derramadas na correnteza. Dinheiro perecível, sempre renovado. No tempo distante dos mais velhos uma balada teve lugar bem ali, algum amor malfadado e uma garota de cachos escuros afogada no poço verde e translúcido em que a encontraram com os cabelos esparramados como tinta sobre o leito gélido e pedregoso. Pairando evolta em panos, langorosa como um sonho marítimo. Contemplando com olhos que a água tornava imensos os ventres das trutas e o mundo encrespado na borda do fosso.
Cormac McCarthy, Suttree, trad. minha.
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Quem nasceu nos anos 90 do século passado, nem imagina a repercussão que foi o caso, principalmente por ser uma pessoa que cuidava da parte financeira de clientes poderosos da época.
Se a nossa educação fosse para levar o cidadão a ter consciência de sua responsabilidade, desencarnes assim seriam bem menores, pois cada um teria a oportunidade de escolher melhor as suas ações, fazendo o seu próprio julgamento antes mesmo de cometer um crime, pois só o fato de pensar, o espírito encarnado movimenta o astral, podendo ou não ser réu da justiça de Deus.
Olha só o tempo que passou desde a sua "morte" até os dias de hoje para revelar o que realmente ocorreu!
Porém, fiquei em dúvida da veracidade desse vídeo, porque a mulher naquele momento cometeu 2 faltas graves. O assassinato do marido e depois o suicídio. Só isso, já seria o suficiente para que os dois fossem atraídos para faixas de níveis diferentes. Mas não posso dizer que o fato dos dois estarem juntos nessa prisão do Umbral seja impossível de acontecer. Ele mesmo disse que as suas atitudes com os esquemas de desvios de dinheiro prejudicando indiretamente outras pessoas por causa da falta recursos da saúde, por exemplo.
Mas pra mim, o arrependimento é sem dúvida o divisor que faz o espírito iniciar o seu processo de consciência, reconhecendo o mal que fez ao próximo, percebendo que ele próprio é responsável pelo estado que se encontra naquele momento. E no tempo certo, receberá a ajuda do enviado de Deus para encaminhá-lo ao recolhimento, recuperação, doutrinação, até chegar no momento em que poderá contribuir, iniciando um longo processo de resgate, que pode ou não ser interrompido em uma de suas reencarnações. Claro, é apenas um de uma infinidade de situações que podem acontecer, podendo ser essa falta, até mesmo a interrupção de outras faltas ocorridas em outras oportunidades, ou seja, acumulando ainda mais faltas, o que é muito comum nesse nível em que a nossa humanidade de mais de 70 bilhões de espíritos está.
Curta, comente sobre esse vídeo.
#transicaoplanetaria#evolução#espiritismo#mensagens espiritas#reencarnação#umbral#planoastral#planos invisíveis#Youtube
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DEAD — dexter lipton - webster . mais conhecido como debster . nascido e criado em devil’s kettle . filho do diretor do colégio de ensino médio .
trigger warning: agressão física contra mulher, feminicídio, menção a suicídio e drogas.
dexter sempre teve tudo do jeito que quis, do jeito que pediu. dinheiro, carros, notas boas, um futuro brilhante pela frente. sem grandes problemas, sem grandes complicações, seus pais deram um ambiente confortável e seguro para que ele fizesse o que bem entendesse.
ao menos, foi o que sua mãe fez — ou o que ela tentou fazer.
fora dos holofotes da cidade, das reuniões de pais e professores, dos restaurantes e da vida em sociedade, harold webster não era bom marido. in fact, nem um marido ele deveria ser considerado, porque nunca chegou a legalmente casar com marissa lipton, uma cantora em ascensão.
o rosto de marissa era intocável, mas não o resto de seu corpo. para a sociedade, suicídio. para o filho, um trauma. para o companheiro, um desvio de conduta.
harold batia tanto em marissa que seu cóccix foi quebrado em três partes. somente uma vértebra restou intacta.
harold batia tanto em marissa que ela abandonou a carreira musical porque não conseguia ficar em pé em seus shows.
harold batia tanto em marissa que a casa foi reformada para melhorar o isolamento acústico, a fim de abafar os gritos de raiva, de dor e de tristeza. harold com raiva, marissa com dor e debster afundado em tristeza.
"dexter, você era pequeno, magro, fraco... não tinha como lutar contra seu pai” era o que falariam. e realmente era pequeno, magro e fraco, mas poderia ter feito alguma coisa. poderia ter pedido ajuda, mas ele lhe mataria. poderia ter contato para alguém, mas ele lhe mataria. poderia ter ameaçado ele com a arma escondida debaixo do armário do banheiro da suíte de seus pais, mas ele lhe mataria. no fim, dex e sua mãe seriam mortos e harold ainda caminharia livre pelo mundo.
o trauma de perder a mãe nessas condições aos quinze anos transformou dexter. não era luto, era desespero, era medo. morava com alguém que tinha condições e capacidade de matar. isso não era seguro. conseguia ouvir os gritos de sua mãe ecoando pela grande residência da família. sabia exatamente onde a cabeça dela havia batido e onde seu pai havia chutado a mãe. se a polícia quisesse, dexter poderia refazer toda a cena do crime, porque viu e ouviu tudo. afinal, harold fazia questão que dexter visse o que poderia acontecer a ele se desobedecesse.
mas, aos quinze anos, órfão de mãe, dexter tomou uma decisão: transformar seu desespero em uma arma. foi assim que entrou para a academia, começou a comer melhor, adquiriu novos hábitos saudáveis. seu corpo tomou forma com sua dedicação e a puberdade. sentia-se mais forte para combater o pai, se fosse necessário.
a segunda decisão decorrente da primeira foi tornar-se um peso e, ao mesmo tempo, um empecilho. chantageando o pai após coletar e reunir evidências que poderiam derrubá-lo rapidamente, debster poderia fazer tudo o que quisesse.
festas, álcool, drogas, viagens caras, compras absurdas e desnecessárias. dexter tinha o que queria, quando queria, na hora que queria. e se não tivesse, você se pergunta? a verdadeira face de seu pai seria, aos poucos, revelada à polícia.
seu pai podia ser tudo, mas não era burro. sabia que o filho poderia prejudicá-lo tanto quanto ele poderia prejudicar o próprio filho. não podia simplesmente desaparecer com dexter. não quando o suposto suicídio de marissa ainda parecia afetar seus tristes e ainda sentimentais fãs. e dex sabia disso, o que tornou tudo mais fácil.
debster é diferente. ele prefere ser o ponto das atenções fora de casa porque dentro dela é invisível. ele prefere sair, ir pra festas, porque ficar em casa significa reviver. ele prefere ir para a casa da THE FINAL GIRL do que ficar na sua porque lá é silencioso até se todos decidirem gritar ao mesmo tempo. ele prefere ter várias ficantes do que se comprometer porque se comprometer significaria confiar e ele só confia nele mesmo. ele é criativo porque tocar seu violão e criar melodias significa reviver a sua mãe, que era cantora. ele é confiante e confia em si mesmo porque se não confiar nem em si, significa perder e deixar outra pessoa ganhar (no caso, seu pai).
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É com grande prazer que damos as boas vindas à MAXWELL ARCHIBALD COOK, de 35 ANOS. As fofocas dizem que ele se parece muito com DANIEL SHARMAN, mas ele é apenas o CHEFE DA COZINHA REAL vindo de ANGELES que pertence à CASTA QUATRO. Seja muito bem vindo, MAX.
Nascido em Angeles, a família Cook não podia ter ganhado um sobrenome mais relevante: donos de um famoso restaurante na cidade que é passado de geração em geração. Eram cozinheiros. Mas que isso, eles eram chefes de cozinha, e amavam o que faziam. A atual família Cook é composta pelo casal Gerard e Eleanor, e os seus dois filhos: Abigail, Maxwell. Todos sempre tiveram uma grande afinidade e um amor pela gastronomia, além de uma boa vida deixado pelos frutos que foram plantados gerações antes. Era quase um requisito para se casar com um deles ─ uma genuína paixão pela comida. Abigail se casou com um fazendeiro e, sua paixão pela comida, era traduzida na produção dos melhores vegetais e legumes os quais os Cook poderiam arrumar. Enquanto Maxwell… Bem, todo mundo sabia que Maxwell seria o herdeiro do restaurante Babel.
Porém, antes disso acontecer, Maxwell queria explorar, conhecer o mundo, conhecer todas as gastronomias. Das coisas mais nojentas, as coisas mais mirabolantes. Ele queria saber tudo. E não apenas isso, ele queria saber a química, a física, ele queria saber a alquimia. Ele queria entender o processo de cima abaixo. E as portas estavam abertas para ele, porque mesmo sendo de uma caixa mediana, a família Cook era riquíssima por conta do restaurante. Nunca quiseram, entretanto, mudar de casta. Aquilo era o que nasceram pra fazer. Em uma das suas viagens, se viu conhecendo o príncipe Alarik, e até podia dizer que ficaram amigos. Ou pelo menos, bons conhecidos.
Anos depois, quando Alarik o chamou para ser o chefe da cozinha do palácio, Max não pode negar que havia ficado surpreso. Não porque não acreditava nas suas próprias habilidades, mas porque Alarik já sabia da fama do restaurante da sua família, sabia que Max era o herdeiro do restaurante, então não entendia o motivo pelo qual ele daria aquela oportunidade para Alarik e não outra pessoa que talvez tivesse menos oportunidades. Porém, a oportunidade de trabalhar para a família real ─ mesmo que só um leve desvio da sua rota ─ não era algo que ele teria sempre, e ele não pode recusar.
Para além da sua paixão por comida, Maxwell ama esportes e aventura. Adora estar na natureza, e não recusa um bom vinho. Por mais que quase ninguém saiba o quão rico os Cook são, porque eles estão longe de exibir, Max gosta de velocidade e tem um carro esportivo exibido ─ uma das poucas coisas que indica que ele tem dinheiro. Ele tem uma personalidade calma e compassiva, mas não é uma pessoa que você gostaria de estressar e nem estar no caminho dele enquanto ele está concentrado trabalhando.
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Talvez a justificativa mais comum para escaparmos do sentimento de culpa seja a de classificar cada falha humana como uma espécie de doença. Alcoólatras e viciados em drogas recebem tratamentos clínicos por causa de sua "dependência química". Crianças que geralmente afrontam as autoridades podem livrar-se da reprovação sendo rotuladas de"hiperativas", ou por sofrerem de um desvio de atenção. Os glutões nunca são considerados culpados, pois sofrem de"desequilíbrio alimentar". Até mesmo um homem que abandona a vida em família e gasta seu dinheiro com prostitutas deveria ser olhado com compaixão, pois é um"viciado em sexo".
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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (23) a suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares. A decisão inclui ainda um pedido para que a Polícia Federal (PF) abra inquérito para apurar irregularidades na liberação desse montante.
A medida foi tomada em resposta a um pedido do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que alegou problemas na destinação das chamadas "emendas de comissão", mecanismo pelo qual valores são alocados a projetos de parlamentares. Segundo o partido, há indícios de desvios, obras superfaturadas e falta de fiscalização.
Em sua decisão, segundo a CNN Brasil, Dino enfatizou que práticas como desvios de verbas e obras malfeitas são incompatíveis com a ordem constitucional e os princípios da administração e das finanças públicas.
“Não é compatível com a ordem constitucional, notadamente com os princípios da Administração Pública e das Finanças Públicas, a continuidade desse ciclo de (i) denúncias, nas tribunas das Casas do Congresso Nacional e nos meios de comunicação, acerca de obras malfeitas; (ii) desvios de verbas identificados em auditorias dos Tribunais de Contas e das Controladorias; (iii) malas de dinheiro sendo apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas por janelas, em face de seguidas operações policiais e do Ministério Público”, escreveu o ministro.
https://www.brasil247.com/brasil/dino-suspende-pagamento-de-r-4-2-bi-em-emendas-parlamentares-e-determina-investigacao-pela-pf
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Baby, I know places we won’t be found (celric)
Os carinhos de Celeste pouco serviram para amaciar suas palavras anteriores. Segundo ela, parte de sua atração vinha do que ela entendia como atitudes de playboy e a maga dava a entender que essa não era uma crítica de sua parte, apenas uma brincadeira. Contudo, ele sabia que, no fundo, ela enxergava essa suposta característica com desdém, como sua mãe também via e como provavelmente sua campanha faria e já fazia. Era um desvio de caráter, afirmavam os Mechathins, a forma como Cedric Bondurant vivia, e qualquer outra imagem vinda dele era absolutamente falsa. — Naquele dia, no Castelo… Você deu a entender que eu estava em um personagem, fingindo me importar com a população… ou com qualquer coisa, pareceu. Que eu era uma pessoa superficial. Afastou-se quase automaticamente, incomodado. Conhecia playboys, garotos que viam o mundo como seu playground, ostentando dinheiro e símbolos de poder, sem nenhum ideal ou ética como guia, e muito menos alguma conexão com Morgana. Para ele, o que Celeste dizia não fazia sentido. — Eu não sou assim. — Falou. — Talvez eu só não me importe tanto com as limitações que minha família tentou me impor. Quase sempre só fiz o que quis fazer com a minha vida e isso pode ter incomodado algumas pessoas, mas não posso fazer nada sobre isso. Ele a ofereceu um sorriso de suave decepção e disse, um pouco mais baixo: — Mas acho que é engraçado quando o teatro convence tanto que a realidade passa a parecer uma mentira. — A frase incerta falava sobre ele. Nos últimos meses, estava cada vez mais consciente de como tinha começado a sair e beber mais após a morte de Lyra, em parte criando um personagem superficial, para evitar perguntas e também memórias. As novas distrações com a campanha e seus sentimentos por Celeste o haviam afastado quase que completamente dessa vida e hábitos, porém, e ele não sentia falta deles. Ultimamente, preocupava-se mais com o que faria com o poder que receberia, caso fosse eleito, do que com qualquer evento social de Lucien. Onde conseguiria fazer alguma diferença? Que cartas deveria jogar para não ser apenas um fantoche da mãe em um cargo político? Se o assassinato de Lyra havia resultado, para sua mãe, em uma maior obsessão por seus lugares na sociedade, para Cedric retirou qualquer significado das inúmeras tradições mal justificadas dos Bondurants e Mechathins. Eram todos carne e osso, como aqueles sem nobreza, ainda que fossem mais educados e preparados para a liderança. Que diferença fazia se usava azul ou preto em um jantar ou a quantos passos de sua Matriarca deveria andar? Por que não poderia namorar com quem bem entendesse? Era seu direito ser livre, feliz. A Morte, e portanto a Vida, eram soberanas a qualquer regulamento. — Eu não fujo do prazer, mas… — Pensou duas vezes, calando-se em meio à frase. O que estava fazendo, tentando se explicar e mudar sua opinião? Se Celeste ainda o via assim, não seriam meras palavras que a convenceriam do oposto. Já tinham passado tempo juntos o suficiente para que ela mudasse de pensamento. Tinham visões de mundo diferentes. Respirou fundo rapidamente. — Mas não importa, não me incomoda. — Forçou uma despreocupação que não sentia e abriu um sorriso mais provocativo, ainda que um falso. — Posso ser um playboy, se é disso que você gosta. Vou embora logo depois do sexo, volto a sair com outras pessoas… — Sua ironia aumentava a cada frase. — Definitivamente não ajudo mais irmãs mais novas…
Cedric começou a sua resposta sobriamente, trazendo outra vez a memória da briga no castelo. Tinha sido rude com ele na ocasião, levada à ira pela discussão que acontecia. Não o conhecia muito na época, também, o que ajudava a pintar uma ideia errada dele. Se tinha uma coisa que Cedric não era, era superficial.
A maga de fogo o olhou com o cenho levemente franzido ao senti-lo se afastar, temendo ter ofendido ele. O moreno continuou a se explicar — ou a se defender — negando ser aquilo que ela a acusara, argumentando a favor de si mesmo e sua liberdade adquirida. Nenhum dos dois achava graça nenhum daquilo, entretanto. O mundo que viviam era cheio de máscaras e se tornava difícil diferenciar a genuinidade do teatro.
Celeste fechou a cara com a sugestão dele e não devolveu seu sorriso. Não era engraçado. Ela afastou o corpo para ficar de frente para Cedric.
— Não foi isso que eu quis dizer — falou, séria — Não é disso que eu gosto.
Celeste fechou os olhos e respirou fundo, se preparando para o que ia dizer. Não queria piorar as coisas e não queria que ele saísse daquela casa achando que ela o via daquele jeito.
— O que me atraiu não foi a sua lábia, Cedric. Foi… — ela hesitou um pouco — A sua leveza, da forma como você aparenta ser despreocupado, e no início, até mesmo um pouco irresponsável — abriu um meio sorriso mas logo o apagou, voltando a falar séria e olhando-no nos olhos. — Existe algo… uma certa liberdade em você que não é familiar para mim. As suas prioridades são diferentes… ainda acho um pouco difícil entender completamente, confesso, mas ainda assim… Eu gosto.
A maga olhou para baixo por um segundo, mordendo os lábios sem saber se deveria continuar. Voltou-se a perguntar: o quanto daquele Cedric que descrevia agora era verdadeiro? O quanto aquela suposta leveza era real? Poderia estar completamente errada sobre ele?
— Era disso que eu estava falando — disse, enxergando as mãos de Cedric embaixo d’agua. Tomando coragem, ela respirou fundo e se aproximou novamente, encarando-o com um olhar intenso e cobrindo uma mão dele com a própria — Mas eu sei que isso não é tudo. Eu sei o quão sério você leva o seu poder e tudo que vem com ele, eu sei que sua paixão pela arte é verdadeira… — ela continuou— Seu amor à natureza, à Deusa, o respeito aos elementais… Nada disso é superficial. Você está longe de ser superficial para mim.
Lembrou-se do Cedric que vira no loft, profundamente concentrado e sóbrio, tomando à frente e disposto a se arriscar por Maddie. Pensou no Cedric que vira no cemitério, acostumado às visões terríveis de mortos presos à terra. Recordou-se das vezes que olhou em seus olhos e viu o negro profundo deles, cheio de emoção e verdade… Versões dele que confirmavam que ele era muito mais que um playboy.
Politicamente falando, entretanto, sabia muito pouco sobre seus pontos de vista, mas já podia dizer que ele se importava muito mais do que acreditara inicialmente.
Celeste apertou sua mão de leve.
— Desculpe — falou novamente — Pelo que eu falei no castelo, também. A gente ainda não se conhecia muito bem e… eu estava com raiva.
Tinha se recusado a pedir desculpas para Cedric pelo que falara, e sinceramente, ela mesma não havia aceitado suas desculpas pela farpa trocada. Ela havia falado aquilo em resposta à tentativa de insulto do Bondurant, procurando machucá-lo com as palavras. Não tinha ainda engolido muito bem o que o mago disse, então entendia ele carregar a mesma mágoa até então.
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Os carinhos de Celeste pouco serviram para amaciar suas palavras anteriores. Segundo ela, parte de sua atração vinha do que ela entendia como atitudes de playboy e a maga dava a entender que essa não era uma crítica de sua parte, apenas uma brincadeira. Contudo, ele sabia que, no fundo, ela enxergava essa suposta característica com desdém, como sua mãe também via e como provavelmente sua campanha faria e já fazia. Era um desvio de caráter, afirmavam os Mechathins, a forma como Cedric Bondurant vivia, e qualquer outra imagem vinda dele era absolutamente falsa.
— Naquele dia, no Castelo… Você deu a entender que eu estava em um personagem, fingindo me importar com a população… ou com qualquer coisa, pareceu. Que eu era uma pessoa superficial.
Afastou-se quase automaticamente, incomodado. Conhecia playboys, garotos que viam o mundo como seu playground, ostentando dinheiro e símbolos de poder, sem nenhum ideal ou ética como guia, e muito menos alguma conexão com Morgana. Para ele, o que Celeste dizia não fazia sentido.
— Eu não sou assim. — Falou. — Talvez eu só não me importe tanto com as limitações que minha família tentou me impor. Quase sempre só fiz o que quis fazer com a minha vida e isso pode ter incomodado algumas pessoas, mas não posso fazer nada sobre isso.
Ele a ofereceu um sorriso de suave decepção e disse, um pouco mais baixo:
— Mas acho que é engraçado quando o teatro convence tanto que a realidade passa a parecer uma mentira. — A frase incerta falava sobre ele.
Nos últimos meses, estava cada vez mais consciente de como tinha começado a sair e beber mais após a morte de Lyra, em parte criando um personagem superficial, para evitar perguntas e também memórias. As novas distrações com a campanha e seus sentimentos por Celeste o haviam afastado quase que completamente dessa vida e hábitos, porém, e ele não sentia falta deles. Ultimamente, preocupava-se mais com o que faria com o poder que receberia, caso fosse eleito, do que com qualquer evento social de Lucien. Onde conseguiria fazer alguma diferença? Que cartas deveria jogar para não ser apenas um fantoche da mãe em um cargo político?
Se o assassinato de Lyra havia resultado, para sua mãe, em uma maior obsessão por seus lugares na sociedade, para Cedric retirou qualquer significado das inúmeras tradições mal justificadas dos Bondurants e Mechathins. Eram todos carne e osso, como aqueles sem nobreza, ainda que fossem mais educados e preparados para a liderança. Que diferença fazia se usava azul ou preto em um jantar ou a quantos passos de sua Matriarca deveria andar? Por que não poderia namorar com quem bem entendesse? Era seu direito ser livre, feliz. A Morte, e portanto a Vida, eram soberanas a qualquer regulamento.
— Eu não fujo do prazer, mas… — Pensou duas vezes, calando-se em meio à frase. O que estava fazendo, tentando se explicar e mudar sua opinião? Se Celeste ainda o via assim, não seriam meras palavras que a convenceriam do oposto. Já tinham passado tempo juntos o suficiente para que ela mudasse de pensamento. Tinham visões de mundo diferentes.
Respirou fundo rapidamente.
— Mas não importa, não me incomoda. — Forçou uma despreocupação que não sentia e abriu um sorriso mais provocativo, ainda que um falso. — Posso ser um playboy, se é disso que você gosta. Vou embora logo depois do sexo, volto a sair com outras pessoas… — Sua ironia aumentava a cada frase. — Definitivamente não ajudo mais irmãs mais novas…
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