#desabafandoparamim
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Expedição para o lugar desconhecido V
Toda jornada possui seus altos e baixos, as vezes você vai voltar a se sentir sozinho, mas provavelmente é só coisa da sua cabeça, e se continuar achando, lembra que a vida não é, nunca foi e nunca será fácil, então não se comprar com ninguém, não reprima sua dor e seus sentimentos por olhos o sofrimento e dor dos outros é achar que é pior que a sua.
Bora matar a insônia, expulsar o cansaço. Vamos caminhar, pedalar, ou ficar ao ar livre sentado sentindo o vento, sinta os pequenos prazeres da vida, coma um bolo, escute suas músicas estourando o som, ou só para você no fone, cante junto, cante no banho ou na rua, sorria para o sol, ria de piadas bestas e tenta lembrar o por que viver faz sim sentido, e desistir disso por uma fase ruim não faz.
Nunca suprima seu sentimento, deixe seu coração aberto, mesmo com receio, por que com ele fechado a dor não vai passar, só vai esfriar. Então deixa o natural acontecer, curta seus momentos de felicidade de peito aberto, e tenta lembrar dele nos momentos ruins. Levanta, tome agua, lave o rosto, e continue sua jornada, seu futuro eu está esperando.
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Canto escuro
“Nossa, quase xx anos e ainda tem que deixar a tv com o timer pra conseguir dormir? ”, pois é, ninguém faz essa pergunta, por que quase ninguém sabe disso, mas e se soubessem, fariam? Sem resposta.
O medo do escuro pode ter diversas origens, sendo simples, como o medo que temos depois de ver um filme de terror, o que temos dos monstros que vemos em filmes quando crianças, ou o que temos dos monstros que criamos enquanto crescemos.
Depois de tantas noites de insônia seguidas ao longo de todos esses anos, eu sei o porquê eu tenho medo do escuro. É por falta da luz. O “trauma” dos barulhos que escutava enquanto tentava dormir ou acabava escutando através da porta, discussões, choros e gritos, algo que eu nunca fui desvendar, mas foi caindo a ficha ao longo dos anos.
Não é que algo possa estar ali enquanto a luz esta apagada, é que eu posso não estar ali enquanto a luz esta apagada. Não poder me sentir, ver minhas mãos ou os cantos do quarto, principalmente pela reação de se acontecer alguma coisa do lado de fora da porta e eu souber onde conseguir encontrar minhas coisas, por que né, nunca se sabe, cansei das vezes que falhei em fazer algo, e deixava acontecer por que ficava sem reação.
“oh deus, estou cansado de dormir sozinho”, por que dormir abraçado com alguém te traz segurança, você esquece do ruim que já vivenciou, e dorme com o calor da pessoa ao seu lado... isso deve estar bem aleatório, mas nunca foi para não ser assim. Enfim, sim, eu tenho medo do escuro, receio de algo que vem com ele, das memórias que ele me resgata, e de me tornar parte dessa falta de luz, sozinho.
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Expedição para o lugar desconhecido IV
Não se sabe quem foi a primeira pessoa que disse isso, nem que será a última, mas se existe alguma frase mais real que “os amigos são aqueles que te ajudam a qualquer momento”, não conheço, pois é na hora de necessidade que vemos quem estão conosco e quem diz estar.
Você sempre foi forte, a pessoa que puxava o grupo, iniciava festas, sociais, churrascos, animava geral, sempre marcava algo por que os outros não marcavam nada, mas chegou uma hora em que a sua força se foi, e onde esses, que diziam ser seu amigo estão? Em casa, bem? Provavelmente.
Aqueles que você ajudou no passado, agora te evitam para não precisarem te ajudar, mas você também não quer ajuda deles, você não quer que saibam como você está, e talvez esse seja o problema. Não querer que saibam? Não, o problema são os que se diziam seus amigos e não conseguem olhar nos seus olhos e saber o quão destruído você está por dentro.
Aqueles que viram isso, aqueles que veem isso e fica do seu lado, são seus amigos, esses são os que você deve chamar para sua jornada até o lugar desconhecido. Eu encontrei os meus, mesmo alguns deles temendo não conseguirem fazer nada, eles tentam, eles ficam junto e eles lutam com você e, às vezes, até mesmo por você.
Junte aqueles que te fortalecem, agradeça a eles, montem as mochilas e subam no barco no rio escuro, se eles não aguentarem até o final, agradeça igual, por que pelo menos tentaram. Abrace forte e cuide bem deles, você não está sozinho.
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Expedição para o lugar desconhecido III
E quando você acorda, e vê que sua vida mudou do nada, que sua mente se fragmentou e deixou todos os seus gostos e desejos saírem, como você encara isso? Olhando para o espelho, vendo as mensagens chegando no seu celular enquanto você lava o rosto, inchado e de olhos vermelhos graças a traição de seu próprio corpo, que te fez chorar de novo. Você volta para seu quarto, sem querer sair mais dele, por que ali se sente seguro, mas você sabe que, por mais que esteja tudo uma merda, as coisas vão mudar, para melhor ou pior, e isso depende de você mesmo, e nunca vai mudar se você não sair desse quarto.
Você tenta sair, mas cada passo pesa mais seu corpo, parece que você vai desmoronar e nunca mais vai se recompor, mas você já fez algo, você saiu do quarto, você deu o primeiro passo para sua nova jornada, atrás de você mesmo, atrás do seu eu desconhecido, seu eu do futuro. Sim, muitos dizem que você deve aprender a lidar com seus sentimentos sozinho, aprender a ser feliz sozinho, mas você sabe que isso é mentira, até eles sabem, mas não aceitam, por que a natureza egoísta e egocêntrica do ser humano nos força isso, basta nós mesmo lutarmos contra... nós mesmos. Mas quem pode te ajudar?
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Expedição para o lugar desconhecido I
Oi, eu, tudo bem? Vamos relembrar da nossa expedição mental, de como mudamos, ou não, já que sabe disso é você, não eu. Quando você se olha para o espelho e não se reconhece. Quando as pessoas que te animavam já não te animam mais. Quando você sente o cheiro que adorava e agora te enjoa. Quando você vê sua tribo, e não se sente mais parte dela. O que fazer quando nada que era você faz sentido mais?
Alguns dizem que isso é uma necessidade de autoconhecimento, que é necessária uma jornada interna para reconhecer seus sentimentos, reaprender seus gostos e reacender seu fogo morno, mas como pode ser, se um dia fui alguém que sabia exatamente o que queria e o que era?
Parece, agora, que não preciso reaprender nada, mas sim aprender coisas novas, que o velho afundou junto comigo e agora, saindo do fundo do lago, tenho que buscar o novo para preencher o espaço deixado pelo velho eu. Mas não, isso não parece uma jornada de autoconhecimento, isso parece, ou é, uma jornada para algo desconhecido, de novas experiências e novos gostos, desconhecidos até então, ou seja, em minha interpretação, conhecer algo que não está aqui dentro de mim [...] mas também, quem sou eu para dizer que sei ou entendo algo? É notável pelo nível de redundâncias explicitas.
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Rio das Águas Negras
Oi, eu. Cê ainda fala com ele né? O outro Duke, que fechava a parceria com você, que sempre tava junto com você, que ta com você desde a infância e, principalmente, aquele que foi o único que te deu a mão e não soltou desde que você começou a cair, que não te deixou afogar nesse rio escuro e sem fundo.
Até então, é só gratidão. O que ele tá fazendo por nós, é algo que a gente talvez nunca tenha feito, mas agora sabemos que temos que fazer. Sacrificar tempo, sacrificar vontades para nos ajudar? E nós, egoístas e egocêntricos, aceitando isso?
Sim, eu sei que nós sempre falávamos que não precisava, que ele tinha que pensar mais nele que em nós, mas a gente sabe que se ele não tivesse sacrificado isso por nós, nós não teríamos levantado.
Levantamos pra que? Cair de novo? Sim, mas toda vez ele tava lá pra ajudar a amortecer a queda e depois ajudar a levantar. Valoriza, irmão.
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Primeiras quedas
Oi, eu. Queria começar agora a te contar sobre como nós estamos agora. Sei que você, acima de todos, saberá bem como estivemos nessa época, mas sempre deixamos pequenos detalhes passar em branco, não?
Nós caímos. Depois de tanto tempo lutando contra tudo que veio contra nós, nós não aguentamos e caímos. Toda aquela carga e aquela força que nós mostrávamos e nos orgulhávamos de ter caiu por agua.
Não sei se você vai lembrar, mas muitas coisas fizeram com que nós chegássemos até aqui, e o maldito ano de 2020 nos rachar aos poucos, até fragmentar todo nosso psicológico e nos afundar. Foi lento, mas quando explodiu, no começo de 2021, a pessoa que nós mais esperávamos que nos ajudasse virou as costas e foi embora.
Ela falou algo sobre consideração por nós, lembra? Mas quem não sabe o quão irreal era aquilo? Isso veio em tristeza, tanto pelo choque de ter acontecido tão inesperadamente quanto pelo fato de nós confiarmos tanto nela e ela ter sido a primeira a virar as costas. Mas a gente converteu isso em raiva, e isso até ajudou a nos deixar em pé no começo, mas sentimentos ruins não são consistentes, e caímos de novo, e de novo e de novo... buscamos ajuda, algo que nunca achávamos que precisaríamos buscar, e, pelo menos até aqui, nada mudou.
Mas não se esqueça, vacilão, que não foram todos que nos deixaram, não se esquece daquele cara que foi te visitar todo dia, ou te chamava para ir lá. Aquele cara que, de jeito nenhum, te deixava sozinho, pra ficar pensando merda. Se tu, Eu do sei-lá-quando, não for grato por isso, você não merece nada de bom que possa ter acontecido com você. Mas por agora, é isso.
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Oi, eu.
Voltei aqui, onde sempre foi um refúgio para nossa cabeça, pra deixar marcado pra você ler depois. Quando? Não sei, as vezes logo, as vezes nunca. Leia isso pra você saber as coisas que você fez/faz e o por que você fez/faz. Mas agora, quero falar com nosso antigo eu e comigo mesmo.
Eu, por que isso aconteceu com você e fez que você se tornasse eu? Não sei, não sabemos, talvez isso seja o que buscamos, mas também o que nunca encontraremos, e sabe por que? Por que quem vai ler isso não é você, nem eu, é um “nós” de um possível lugar diferente, com uma cabeça diferente e que não esteja mais fragmentado, e por isso, não vai querer saber o porquê de um dia ter sido nós. Afirmação, mas sem consistência, por que o que nos garante que esse eu um dia vai existir? Sad, but true.
Parece também que tudo isso é um delírio egocêntrico, mas quem pode nos julgar? Não sei, mas com isso início para esse alguém do futuro essas partes de uma grande carta. Então, por hora, boa noite.
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