#damiendonadieu
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ritamalone · 3 years ago
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starter to @damiendonadieu
A energia do sorriso no rosto da Parlakik poderia acabar com os problemas de seu bairro, energizando todas as casas, se alguém quisesse tentar. Ah! Como amava sua cultura. Era difícil, e carregava problemas. Garantia injustiças. Tampouco era perfeita, claro, com certas visões antiquadas que Perihan jamais tivera problema em apontar e enfrentar. Mas era tão rica! Tão bonita! Já era para estar ali no meio, dançando junto das colegas que se apresentavam, mas havia se atrasado um pouco. O emprego no The Lakes era importante e, quando se fazia necessário ficar um pouco além do horário, não tinha o luxo de dispensar. Ao chegar no local, onde certa quantidade se amontoava para ver as belas ciganas dançando ao som da música tradicional, Peri assistiu como espectadora pelos primeiros minutos. Sim, era lindo. Ainda mais do que sua cultura, Perihan amava dançar. Mover o corpo de forma livre, autêntica. Seguir a música e as batidas do coração, recebendo as instruções do próximo passo vindas de seu âmago e da paixão pela arte que ali residia. O emprego noturno até lhe proporcionava algum contato com a dança, mas não era nas melhores das condições. As aulas escondidas atrás do espelho tampouco eram das mais animadoras, já que a faziam se sentir pouco diferente dos ratos que por ali transitavam. Mas as ruas? Ali ela podia brilhar. Ali dançava como ninguém além de Rüya Perihan era capaz. Pouco antes de caminhar para o meio da roda, no entanto, não resistiu a se aproximar de uma das pessoas no meio do público. O homem estava um pouco mais afastado, com um semblante um pouco sério, difícil de ler. Peri passou por trás dele, abordando o outro de repente. “Aproveitando o show?” Falou, quando já perto, atenta à reação alheia com um riso entretido. “É colorido, não é?” Comentou, voltando o olhar para a bela imagem, da qual pretendia fazer parte em poucos segundos. “Bonito”
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mulasemcabeca · 3 years ago
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sms to @damiendonadieu
📲: [sent 2 pictures]
📲:
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📲: qual tá melhor?
📲: a
📲: [deleted just for you]
📲: ai
📲: acho que fiz errado
📲: desculpa eu tava mandando pra minh amiga
📲: faz mt tempo essas fotos tá!!!!
📲: foi tipo só depois que a gnt terminou de estudar no sábado passado
📲: mas eu n to na piscina agora não viu
📲: to estudando
📲: [sent picture]
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mulasemcabeca · 3 years ago
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Se pensou que estaria completamente livre de tentativas de controle ao sair do país natal, então MC havia subestimado completamente a capacidade do destino de colocar empecilhos em seu caminho. Até fazia um bom trabalho em escapar a maioria das vezes, mas quando era pega no flagra… bem, as coisas ficavam difíceis. Ela somente podia aceitar as consequências e rezar para que não chegassem ao ponto de Damien entrar em contato com seus pais, pois então sim seria seu fim. Martha não estava, afinal, nos Estados Unidos apenas para aproveitar festas e perdições pecaminosas. Queria finalmente estudar o que tanto amava! E se para isso precisava aprender a lidar com Donadieu, então que fosse. Já tinha passado por outros infernos no decorrer de sua vida. O que não a impedia de tentar implorar, claro, e fora o que fizera o caminho todo. Nem conseguira vestir direito a roupa, estando apenas com a saída de praia translúcida por cima do biquíni que apenas relembrava onde ela estava há alguns minutos. “Damien, as coisas só saíram um pouquinho de controle. Mas não foi nada demais! Só queríamos relaxar, tomar um pouco de sol, aproveitar a piscina. E você viu! Só tinham meninas lá” Isso pareceu importar já que normalmente era a pauta erguida pelos seus pais, então pelo menos podia usar aquele ponto. “Mas… mas mudar como?” As regras já não eram sufocantes o suficiente? “Eu já sei as regras, elas são ótimas. Ó, só me deixar de castigo, tipo, normal. Sem televisão, sem internet. Não tem que mudar nada não, um tempinho assim sem essas coisas e eu penso no que eu fiz, prometo. Já sei!! Eu lavo a louça a semana inteira. Que tal? Assim a gente compensa, aprendo uma lição”
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Stockholm Syndrome
This is a starter for @mulasemcabeca
Desobediência. Damien odiava. Quando saiam do caminho, entravam em tentações horrendas, quando não escutavam o que era melhor para eles. E claro, ele sabia qual o caminho correto, então, por que tentavam sempre o desobedecer? Seguir o exato oposto do que ele dizia? Logo, não podiam lhe culpar pela raiva fervente que o abatia. Quando Martha o fazia questionar os próprios métodos, se tornava onde ele desenhava uma linha. Era para a proteger, e mesmo assim, ela insistia no erro. Era quase como se fosse possuída pelo pior tipo de entidade, como  e optasse por sempre seguir os demoníacos sussurros em seu ouvido, deixando de lado todos os ensinamentos dados pelo Donadieu.   ❝Não deveria mentir para mim, Srta. Müller.❞  Constatou, a encarando por um momento de cima a baixo após adentrarem na casa, durante toda a viagem de carro ele havia ficado em silêncio, apenas ouvindo o choramingar de deesculpas alheias. Deus poderia até oferecer perdão com facilidade, mas veja bem, Donadieu era apenas um homem, então, como poderia ele perdoar tão facilmente? Faria com que ela encarasse as consequências de suas escolhas agora, afinal, da justiça vinha a punição e ele não se importava de servir como a justiça divina na terra quando lhe era conveniente. ❝Creio que terei de mudar as regras por aqui.❞ 
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cassieoopsie · 3 years ago
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Starter Call!
Envie um número + @ para receber um starter da situação descrita!
@thcevilone se envolveu em uma briga no bar onde trabalhava e a situação acabou ficando feia. Ele se machucou e recebeu uma cicatriz que dizem por aí que Cassie causou, mas ela na verdade cuidou do ferimento (depois de xingar muito o freguês). (male only)
Cassie tem um verdadeiro fascínio por @sydneywassugar e por muito tempo achou que era admiração, até perceber que era atraída pela mulher. Mas a jovem não sabe flertar, então tenta criar situações para que conversem. (fem only)
Cassie acertou uma garrafa de vinho cheia no para-brisa do carro de @outofthewindow. Ela queria acertar outra coisa, mas a pontaria às vezes falha...
Secretamente Cassie tem um verdadeiro fascínio por fazer pedicure e comprar sapatos. Como não tem dinheiro, ela vai à igreja e explora o bazar semanal em busca de coisas usadas. @damiendonadieu uma vez a encontrou saindo de lá e para não contar a verdade, ela disse que estava rezando, porém ela nem ao menos sabe alguma oração.
Cassie tem um cachorro vira-lata chamado Bruce, que é tão bravo quanto ela. Uma vez Bruce correu atrás de @bcdwolfv e ao invés de tentar fazer algo logo de cara, a loira teve um ataque de riso.
OU: Comente 🎵 + @ para um starter aleatório inspirado em uma música aleatória da minha biblioteca. (up to 10)
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mamaeruiva · 3 years ago
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“I’m sorry, but I just received a call for you. From heaven? I think they’re missing an angel.” + @damiendonadieu
Sua tranquilidade era saber que jamais seria descoberta como Lina durante o evento público; simplesmente porque seus pais jamais se desgastariam frequentando aquele tipo de ambiente. E não era engraçado o quanto a imagem fomentada sobre os Turner girava em torno dos negócios direcionados justamente ao público que eles mais desprezavam? Claro, no fim, não era crianças que importavam a eles — e sim os pais ricos. Por que se ocupariam com órfãos, então? O festival organizado em conjunto com Storybrooke High recebia estudantes, e principalmente os residentes do orfanato local. E portanto, Jolene não era ela mesma ali. Para dar jus à persona divertida, os terninhos de coloração neutra repousavam no armário enquanto ela utilizava o vestido colorido e repleto de formas, que combinavam com o lenço na cabeça. Havia acabado de organizar as crianças de sua sala em fileiras para que pudessem ser contabilizadas pela direção e garantir que não haviam perdido qualquer uma, quando a voz masculina chamou sua atenção. Com o semblante vívido e um sorriso enorme, Lina virou na direção dele, atenta ao que ele parecia querer dizer. Percebeu então que meramente queria se apresentar, para o que uma muito animada ruiva estendeu a mão. Nem precisou dizer o nome, no entanto, já que uma das crianças mais perto entrou na conversa. ‘Essa é a Lina. Nossa nova professora! Ela deixa a gente chamar ela pelo primeiro nome.’ A ruiva concordou, achando graça. “Claro que deixo! E por que?” A pequena criatura sorriu, respondendo com o peito cheio. ‘Porque isso quer dizer que somos amigos.’ Repetiu a explicação que a mais velha havia dado no primeiro dia. “Isso mesmo. Agora vai lá com os outros, tudo bem? Precisamos ter certeza de que todos estão juntos” Pediu ao jovenzinho, que correu para o local indicado, deixando os dois a sós outra vez. A frase do outro, no entanto, a surpreendeu. “Já fui chamada de fada e princesa antes” Mencionou alguns dos comentários das crianças que ouvira até então. “Mas anjo é a primeira vez” Complementou, sem saber ao certo o que pensava sobre a audácia do homem. Não que ele a tivesse ofendido, mas um evento daquele não parecia o lugar que se ia em busca de flertes. Preferiu encarar sem maldade, então, as palavras do outro. “Obrigada. Eu acho”
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@damiendonadieu
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ritamalone · 3 years ago
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@damiendonadieu
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FLEABAG S02E04 dir. Harry Bradbeer
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docxtormary · 3 years ago
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[ CLEAN ] for sender to clean up receiver in the shower after sex. + @damiendonadieu
Elizabeth amava aqueles momentos, onde as carícias e os beijos eram delicados. Não que não gostasse do resto, amava, por mais errado que fosse. Afinal, o que na vida dela não era errado? Também adorava ferrar com a hóspede que abrigava, deixando certas situações para Mary lidar, afinal, ainda era seu corpo. Aquele não era o caso. Um sorriso mais gentil se formando, inclinando o rosto na direção do carinho. "— Sabe... Eu gosto disso, do que temos. Desse cuidado. Você com toda certeza sabe como me tratar..." Elogiou, os dedos passando pelos fios de cabelo molhado de Damien, beijando-o na bochecha. "— É por isso que eu sempre te escolho, Dan."
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ritamalone · 3 years ago
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sms to @unknown ( @damiendonadieu )
📲: Boa noite.
📲: Passaram esse número do responsável pelo projeto de reabilitação de detentos.
📲: Ouvi que introdução a religião faz parte, queria me voluntariar.
📲: Tenho certeza de que agregará muito o que posso repassar sobre a minha religião.
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mulasemcabeca · 3 years ago
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❛ i just, i don’t want anything bad to happen to you. ❜ + @damiendonadieu
É, era a mesma conversa que tivera outras tantas vezes com seus pais. Quando foi para Storybrooke, pensou que estaria completamente livre daquele tipo de controle, mas os Müller pareceram fazer questão de arrumar alguém igual (ou pior) a eles para supervisioná-la. Ou tentar, no caso, já que estava muito bem treinada no Brasil para poder fazê-lo ali. O problema era que Damien realmente parecia obstinado a tornar suas saídas impossíveis, e tudo o que ela mais queria era que ele deixasse seu quarto naquele momento. Que surpresa maldita quando ele disse que trancaria toda a casa aquela noite, e que a chave ficaria somente com ele. Não poderia fazer muito alarde, afinal, fingia que não sairia mesmo aquela noite. Por que ficaria incomodada? Fora a sensação esquisita de ser presa, no caso. “Você... nossa, sério? Tudo bem que essa notícia aí dos criminosos fugindo deixou todo mundo meio assustado, mas eles não teriam motivo para vir pra cá, né? Quer dizer, você nunca fez nada pra eles. Nem eu. Por que viriam?” Tentou, mas o outro se aproximou e, segurando seu rosto pelo queixo, explicou daquela maneira tão abrangente, com o tom de voz intenso. Como se tivesse tomado, repentinamente, aquela situação como uma missão muito importante. Droga. Ela só queria ir para a festa. “Ah. Claro. Claro, eu entendo. Meus pais odiariam, né? Se alguma coisa acontecesse. É, tudo bem. Faz sentido sim.” Bem, pelo menos poderia tentar pular a janela depois. 
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@damiendonadieu
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ritamalone · 3 years ago
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starter to @damiendonadieu
Perihan podia não ser das mais devotas religiosas, e certamente não seguia todas as regras da própria religião, mas sua fé era forte. Não apenas isso, a cigana também acreditava que todos tinham o direito de decidir no que acreditar! Seu povo, afinal, tinha as mais diversas crenças — mesmo que em sua casa prevalecesse uma. Uma que seu irmão, tal qual a própria garota, fora ensinado desde cedo; e agora era injusto que colocassem na mente do rapaz ensinamentos são sujos. E a Parlakik não dizia a respeito do catolicismo, longe disso, mas sim os ensinamentos de que ele estava corrompido, que sua única salvação era acreditar em um Deus diferente. Salvação literal, ainda, já que aquelas atividades religiosas se conectavam diretamente com a estadia de Ferhan na cadeia. Ouvir o desabafo de seu irmão quando fora visita-lo a incomodou, até porque a última coisa que queria enquanto ele seguia atrás das grades era que se sentisse culpado de alguma maneira. O crime sequer havia sido cometido pelo homem! E agora, inventavam que sua religião era também um crime a ser corrigido. Não podia deixá-lo se sentindo assim; nem ele, nem outros como ele naquela instituição. Por isso agora aguardava o responsável pelo projeto de reabilitação de detentos, em frente à casa pequena e exageradamente colorida. Ela não gostava muito da ideia de receber favores (mesmo tão simples quanto uma carona), mas o local escolhido por ele era distante demais. Além disso, não tinha o dia inteiro a disponibilizar para aquilo — sua única folga da semana não era repleta de descansos, visto que precisava ainda organizar sua casa, fazer compras, organizar os exames de seu pai. Quando um carro grande e escuro se aproximou, claramente destoando do ambiente, Peri ergueu a mão para chamar atenção do motorista. Franziu o cenho, porém, quando reconheceu a face do homem. “Você?” Não que ela conhecesse o outro, exatamente. “Você estava no centro esses dias. Não? Assistindo a dança.” Ele havia sido muito simpático naquela ocasião. Talvez Peri estivesse errada sobre as intenções dele? Quem sabe aquela conversa já não seria suficiente para resolver toda a situação, já que Donadieu pareceu um homem agradável antes. “Perihan” Estendeu a mão para cumprimentá-lo, mesmo que já tivesse falado seu nome antes pelo celular. Olhou por cima do ombro a tempo de reconhecer um dos Arslan observando, e achou melhor sairem logo dali antes de oferecer algo para o bairro comentar. Deu a volta e entrou no veículo, no banco do passageiro. “Desculpa pedir assim, mas podemos sair daqui rápido? Sabe, as paredes tem olhos e ouvidos aqui no bairro e logo começam a inventar histórias” E, assim que ele deu partida, ela se sentiu um pouco mais confortável. A última coisa que precisava era algum boato idiota sobre si rondando ali. “Que coincidência, né?”
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ritamalone · 3 years ago
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"If I can't have you, nobody can!" + @damiendonadieu
Aquilo tudo era um pouco demais. Que tinha tomado certo gosto por flertar com o perigo era fato, mas as coisas começavam a ficar completamente fora do controle e há muito já estava preocupante. Que maldita obsessão o homem tinha consigo? E por que raios Perihan não tinha percebido a loucura na qual se enfiava no início de tudo? Agora era tarde, e estava envolvida em tudo aquilo até o pescoço. Por isso o coração acelerava, no mesmo passo em que o veículo que Damien dirigia. “Você não pode exigir que eu sinta algo por você. Isso não funciona assim” E, veja bem, ela nem estava tão longe assim de algo do tipo; se não fosse o próprio Damien a estragar suas chances com as terríveis palavras e visões do seu povo, dos seus comportamentos, das suas crenças. “E muito menos esperar que eu aceite o que quer impor a mim. Eu não preciso ser salva, entenda de uma vez. Até porque, você faz um trabalho bom demais em me fazer experimentar o inferno aqui mesmo.” Não eram palavras e tom que seria muito lógico utilizar com um homem visivelmente irritado e que controlava o volante, e ela notou aquilo tardiamente, conforme ele acelerava sem qualquer prudência na estrada vazia daquela madrugada. “Damien, para com isso. Você vai machucar a gente. É sério” Avisou, apertando a mão no banco, tensa. Ele não a obedeceu, e o coração da cigana apertou. “Damien, diminui a velocidade agora. Anda!!” A voz elevada conquistou alguma resposta, mas a garota sentiu o nó na garganta assim que as palavras alheias foram ditas. Meu Deus. Ela morreria. “Não fala besteira. Para com isso agora. Para o carro. DAMIEN.” Pensou em tentar mover os braços do outro, mas teve medo de capotar o carro em sua tentativa. Seu desespero, porém, finalmente surtiu algo no mais velho que finalmente desacelerou e parou o carro. Com medo e acima disso, com raiva, “Você é um babaca. Um babaca.” E, sem pensar duas vezes, decidiu sair do carro. Pela janela, já que ele tinha trancado as portas. Voltaria a pé, andaria até o sol nascer, que fosse. Mas não ficaria dentro dali com Donadieu um minuto mais. 
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@damiendonadieu
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ritamalone · 3 years ago
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“It’s all your fault.” + @damiendonadieu
Sabia que era teimosa. E sabia que as vezes sua teimosia e seu orgulho falavam mais alto que a consciência. Mas isso não queria dizer que havia sido aquele, o caso. Perihan estava certa! Ao menos para qualquer um que analisasse a situação de fora sem um viés que comprometesse a opinião, e com um olhar respeitoso. Ainda sim, Damien conseguira manipular a jovem para que se sentisse culpada na situação que agora lhe apertava o peito em terrível tristeza. Depois de discutir com o irmão pelo interesse repentino deste na religião imposta por Donadieu entre os detentos, foi fácil pensar que o rapaz havia se descontrolado aquele dia por conta de suas palavras tão pesadas. E ainda recusar a se tornar uma porta voz da religião como o homem havia pedido também pareceu mais um passo errado naquela situação toda, já que segundo Damien, era só o que ela tinha de fazer para que ignorassem o mau comportamento de seu irmão naquele dia. Agora? Agora o Parlakik havia sido transferido para a solitária, onde ficaria dois dias, e isso mancharia o bom comportamento que ele vinha tendo nos últimos meses. E Perihan começava a pensar que, sim, tudo havia sido sua culpa. Se ela fosse menos orgulhosa! Se tivesse colocado o bem estar e a liberdade do seu irmão acima do próprio ego! Quem sabe ele não estaria mais perto de sair da cadeia? Quem sabe ela não poderia finalmente parar de dançar na boate, pois o caso sem solução já seria inútil visto a liberdade do irmão mais velho? Como era idiota! Tinha jogado fora aquela oportunidade! E era culpa sua. “Damien” Ela chamou, o tom de voz embargado, meio suplicando. Sabia que o homem não voltaria atrás; não era do tipo que dispensava oportunidades de castigar. ‘Ensinar lições’. Mas se tivesse sorte, talvez, ele não ferrasse completamente as chances do detento. “Eu sei. Eu sei, mas... Por favor, você tem que ajudar Ferhan. Pelo menos tira ele da solitária. Ele disse que é horrível, que se fosse pra lá de novo enlouqueceria. Eu sei que se você pede algo, eles não questionam. Por favor, Damien”
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ritamalone · 3 years ago
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“have you been naughty?” + @damiendonadieu
O homem se aproximava de um jeito assustador, como se não pudesse exatamente ver sua alma, mas quisesse muito. Perihan não era estranha a julgamentos ou estereótipos, mas nunca conhecera alguém tão investido em repreendê-la pelo simples fato de ser quem era. Oras, se estava tão preocupado com o certo e errado, não deveria ler passagens bíblicas nas celas, e sim ajudar seu irmão e outros tantos inocentes que ali apodreciam por crimes que não haviam cometido! Mas se havia uma coisa que a Parlakik não tinha, era medo. Deu um passo na direção dele, perto, tão perto que talvez ele pudesse sentir muito bem o perfume adocicado que costumava usar. "Você tem uma ideia muito errada do que é ser mau, Demon” Não, a pronúncia de seu nome não era qualquer sotaque ou dificuldade pela língua materna. Peri podia ter crescido no bairro turco e aprendido, antes, a falar o turco-romani; mas ela também aprendera o inglês desde cedo. E dissera exatamente o que queria que ele ouvisse. “Apontando dedos e nomeando meus pecados. E ignora a instrução da sua fé de ajudar os outros. De ter respeito. Como que é mesmo? Ah, sim. Amai o próximo” Mais um passo. “Mas você nunca vai saber o que é isso. Porque pra sentir qualquer coisa, precisa ter um coração.”
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ritamalone · 3 years ago
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❝ you can cry, but you’re not allowed to make a sound. understood? ❞ + @damiendonadieu
O que tinha feito para causar tamanho fasícinio no homem? Não fazia a menor ideia. Às vezes a cigana até tentava buscar na memória algum momento ou feito específico que pudera instigar nele a obsessão, mas não, não fazia ideia. Uma pequena parte de si -- ignorada no fundo da mente, rejeitada, por ser tão suja --- até sentia vez ou outro o ímpeto de provoca-lo. Não era mesmo tão inocente, nem nunca fingira ser. E seria uma mentira dizer que em um grau bastante indevido, certos olhares e dizeres alimentavam o seu ego. Para além disso, gostava também de provar a Damien que ele estava muito distante do homem santo que tanto acreditava ser. Era principalmente isso, uma vingança perigosa, que pautava os principais motivos que levavam Perihan a pisar naquele lugar. Suficiente dizer que pouco tinha apreço por aquela religião e tudo que ela pregava, tudo que seus seguidores diziam. Afinal, como poderia nutrir qualquer visão positiva de algo que sempre a apontara como uma vilã? Não que Perihan julgasse o quão certo e errado era crer naquelas figuras divinas, afinal acreditava que todos deveriam ter a liberdade daquela escolha. A cigana apenas odiava os julgamentos que recebia daquela comunidade. Comunidade da qual Donadieu não apenas fazia parte, mas ativamente repassava e ensinava as opiniões tão grosseiras. Ah, sim, era um ciclo complicado no qual havia se enfiado. A cigana observava ao lado da entrada, os braços cruzados, enquanto o Padre fazia a cerimônia. Damien já a havia notado, e pareceu inquieto durante todo o tempo em que ali estava. Minutos antes da missa finalizar, Peri caminhou na direção do banheiro. Desceu as escadas da parte interna da paróquia, procurando pelo cômodo, mas acabou tomando um caminho que a levara a algumas salas. Algumas pareciam escritórios, outras pareciam salas de aula; havia uma que parecia uma espécie de armário ou almoxarifado — e foi para essa que seu corpo foi repentinamente empurrado. Demorou segundos até compreender de quem era a mão que segurava seu punho daquela forma e a colocava contra a porta, o som da tranca se fazendo ouvir. Rüya arqueou as sobrancelhas, o coração batendo rápido pela adrenalina. “O que pensa que está fazendo?” Chegou a indagar, mesmo que a resposta para aquela pergunta não fosse qualquer mistério. Perihan não se considerava pecadora por não seguir a religião alheia, não achava que queimaria no inferno e definitivamente não pensava que devia ser salva. Mas ela sabia que o que acontecia ali, com o homem, era errado em muitos níveis. O que não bloqueava a resposta natural do seu corpo ao ouvir a instrução alheia, tão rude e agressiva. Devia lhe dar um belo tapa. E o fez! Peri bateu no rosto de Damien com força, e pôde ver a raiva (e algo mais) brilhar nos olhos do mais velho. Em resposta, Donadieu segurou a nuca da moça com firmeza, virando a figura feminina de costas para ele enquanto o corpo tão maior que o seu a pressionou ainda mais contra a porta. Ela sabia, ao sentir o quadril do homem encaixando no seu, que o que fariam ali dentro mancharia um pouco mais a sua consciência.
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@damiendonadieu
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ritamalone · 3 years ago
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❛ don’t push me away again. ❜ + @damiendonadieu
Perihan não era santa — e se houve qualquer tipo de dúvida quanto aquilo, então já havia sido sanada há muito. Aos interessados, até valia uma boa análise do que a levava àquele ponto. Uma vida inteira submetida ao sistema injusto, vivendo à sombra do que outros consideravam o certo, faria qualquer um apreciar a sensação tão pouco recorrente de poder. Porque a cigana observava, durante a vida inteira, tudo ser decidido por si. Poderiam culpá-la por gostar tanto de sentir, pela primeira vez, no controle? Afinal, era assim que o olhar rendido do homem a fazia sentir. Que não se enganassem: Peri odiava a arrogância e prepotência alheia. Damien era o epítome de todas as pessoas que já a havia humilhado e subjugado durante os anos de sua vida. E quiçá fosse justamente por isso que desconserta-lo daquela forma lhe enchia o peito da sensação tão agradável. Preferiria que ninguém soubesse, ela mesma não diria em voz alta, mas sentia o êxtase arrepiar a própria pele toda vez em que provocava o mais velho de tal maneira. E, para além disso… o perigo era mais excitante do que ela estaria pronta para admitir. Gostaria de pensar que Damien era uma chance de se vingar. E, bom, a vingança era muito mais divertida do que ela havia antecipado. A mão direita estava espalmada no peito do homem mais alto, que agia como se a presença da cigana fosse de algum modo radioativa. Ele manteve as mãos longe o máximo de tempo que podia, mas pareceu finalmente ceder à tentação quando ela pressionou o próprio corpo contra o dele. Não deveria gostar tanto do toque firme em sua cintura, mas não pôde deixar de sorrir diante da forma necessitada que ele agarrava sua figura. A frase dele veio em um tom pouco claro; um pedido raivoso, uma ordem desesperada. Um aviso. Mas ela tinha aprendido a gostar de brincar com fogo. “Se eu não fizer, então quem vai te impedir de pecar?” Provocou, perto demais do rosto dele. “Você não parece muito capaz de controlar seus impulsos. Veja isso como um favor, sim?” A mão direita desceu pelo abdômen do homem até a barra da calça, esbarrando no cinto. Então ela se colocou na ponta dos pés para sussurrar em seu ouvido. “Como um treino, Damien. Para te deixar mais forte” Complementou, beijando sua bochecha (perto demais da boca) e finalmente escapando de seu toque, deixando a figura atordoada do homem para trás.
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@damiendonadieu
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ritamalone · 3 years ago
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📲: Tudo bem…
📲: Se não sair demais do seu caminho, aceito.
📲: Obrigada.
📲: [sent location]
ritamalone​:
📲: Meio dia parece perfeito. Não se preocupe
📲: Desculpe a pergunta, sabe me dizer qual linha de ônibus passa perto desse? Não costumo ir para esse bairro
📲:Meia dia em ponto então
📲: Receio que eu não possua a resposta para tal pergunta, fazem anos que não ando de ônibus
📲: Mas como ofertei antes, posso lhe buscar em casa se assim quiser.
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