#dados e criatividade
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A interseção entre criatividade e dados existe?
Gabi Gonçalo
Ajudo você a crescer na sua carreira de Marketing! Sou mentora de líderes, Diretora de Marketing & Pessoas na Mega e CoAutora Social Selling 4.0
26 de setembro de 2024
Se você trabalha com marketing, já ouviu mil vezes que dados são o novo petróleo, que eles são fundamentais, que sem dados não tem como tomar decisões estratégicas. E não estou aqui para discordar disso.
Mas, ao mesmo tempo, o que seria de uma boa estratégia de marketing sem a tal da criatividade? Será que é possível encontrar um ponto de equilíbrio entre criatividade e dados?
Criatividade vs. Dados: tem mesmo que escolher um lado?
Essa velha disputa entre criatividade e dados é quase um clássico de mesa de bar, mas, na prática, não precisa ser assim. Dados são ferramentas incríveis para descobrir tendências, entender o comportamento do consumidor e medir resultados, por exemplo.
Mas de nada adianta ter uma tonelada de dados se você não souber como transformar tudo isso em algo que desperte emoções, que conecte com as pessoas.
Já a criatividade sozinha, sem direcionamento, pode virar uma ideia solta, sem fundamento nenhum. Isso é como mirar no escuro, uma campanha que pode ou não dar certo, sem métricas claras para aprender e evoluir.
Aí entra a mágica da interseção: criatividade e dados não só podem, mas devem caminhar juntos.
Usar dados para potencializar a criatividade
Imagine que você está planejando uma campanha de mídia paga. Você poderia criar algo super original, sem nenhum insight de dados, e até gerar algum impacto. Agora, se você usar dados de segmentação para entender os interesses e comportamentos do público, pode moldar uma mensagem que ressoe de maneira muito mais precisa com eles.
É como um designer que não só cria uma arte bonita, mas uma arte que é funcional e entrega os resultados esperados.
Analisando dados com o olhar criativo
Outra maneira de pensar nessa interseção é usar um olhar criativo para analisar dados. Você pode buscar padrões inesperados, encontrar insights onde ninguém está olhando. Às vezes, é uma quebra de padrão que aponta para uma oportunidade inédita de ação. Por exemplo, e se o seu público-alvo está interagindo de maneira diferente do esperado com certos conteúdos? Isso pode ser um gancho para explorar uma abordagem criativa que fuja do convencional.
Tenha curiosidade com os dados. Não olhe só para o óbvio, faça perguntas, crie hipóteses criativas e teste bastante. É nesse processo que você pode descobrir maneiras inovadoras de resolver problemas e atingir metas.
Dê espaço para a criatividade sem dados
Enquanto 90% das ações são baseadas em dados com o uso da criatividade, vale sempre deixar uns 10% para a criatividade fluir sem restrição. O que eu quero dizer com isso?
É até um pouco contraditório, eu sei, mas já pensou deixar seu time sugerir todo mês alguma ação bem inovadora, vindo de um grande insight pessoal?
Desde que a ação não tenha um risco alto em relação a posicionamento e financeiro da marca, por que não testar?
Em todos os times que atuei, sempre provoquei para que dos 30 posts do mês de uma rede social, por exemplo, pelo menos um deles fosse fora da caixa. O mesmo serve para ações nos mais diversos canais.
Afinal, se todo mundo um dia se basear em dados ou se todo mundo usar IA, qual será o seu diferencial? O seu poder criativo. Portanto, não pare de exercitar. E tire os limites criados pelos dados pelo menos de vez em quando. O que você acha? Comenta para mim.
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