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COVID-19: Secretário Estadual de Saúde Carlos Lula cede pressão, libera eventos e coloca vidas em risco
Foto: Divulgação
SÃO LUÍS: O Secretário Estadual de Saúde Carlos Eduardo Lula, cedeu a pressão das empresas de diversão e entretenimento, retrocedendo na decisão de suspender os eventos com até 150 pessoas, na tarde de ontem (25).
Em seu twitter, Carlos Lula tentar explicar os motivos:
No dia 15 de dezembro de 2020, nos leitos de UTI exclusivos para Covid-19, a taxa de ocupação era de 40% em São Luís, 40% em Imperatriz e 20% nas demais regiões do Estado.
No dia 24 de janeiro de 2021, os leitos de UTI saltaram de 40% para 81% na grande ilha de São Luís. Um aumento de mais de 100% em pouco mais de 1 mês.
Reveja aqui:
https://imirante.com/sao-luis/noticias/2021/01/25/taxa-de-ocupacao-de-leitos-de-uti-para-covid-19-salta-de-57-para-81-na-ilha.shtml
Segundo o Boletim da Secretaria Estadual da Saúde divulgado ontem(25), apenas 18 casos foram confirmados na ilha de São Luís (como assim com 81% de ocupação de UTIS, fora os leitos?).
OPINIÃO DO BLOG:
Incoerência, irresponsabilidade e negligência, estão contidas nessa atitude do secretário Carlos Lula, em revogar a decisão de suspender eventos com até 150 pessoas no estado do Maranhão.
Num segundo pico da doença em todo País, onde os estado do Amazonas, Pará, entre outros, estão em estado de calamidade pública e Brasil registra 631 mortes e 28.364 casos de covid em 24h, o secretário Carlos Lula flexibiliza por pressão da classe empresarial, os eventos no estado.
Enquanto isso, o Ministério Publico Estadual finge que não vê e, se preocupa apenas em “acabar” com o som alto, pequenas aglomerações e o desuso de máscaras na orla, praias e parques da cidade.
Proibir eventos num momento crítico como este, é muito mais importante por salvar e proteger vidas, do que manter o mercado de festas e eventos funcionando, simplesmente para agradar o setor.
Pois bem, os estudantes da rede pública estadual de ensino só retornarão as aulas em 08 e 22 fevereiro e, elas acontecerão no modelo híbrido. Ou seja, eventos com 150 pessoas pode, aulas não podem!
O Governo Flávio Dino é muito bom para criticar as medidas de flexibilização que o governo federal defendeu desde o início da pandemia, mas, se esquece de olhar para o próprio estado, que o momento atual não permite que tais medidas sejam concedidas.
Diante da situação que o Maranhão se encontra, será necessário a intervenção novamente da Justiça ( leia-se Dr. Douglas de Mello Martins), para tomar uma atitude drástica, em detrimento ada inépcia do governo estadual.
O governador Flávio Dino, que perdeu o pai no ano passado para a Covid-19 e, faz parte do grupo de risco, deveria ser o primeiro a endurecer as medidas para o combate e controle da pandemia no estado.
Porém ´para os COMUNOCAPITALISTAS, mais vale aquela máxima: “ Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Ou seja, quanto pior , melhor para se eximir da culpa e impingi-las para o governo federal.
Se tivéssemos um Ministério Público atuante, já teríamos argumentos de sobra, para a abertura de um processo de investigação de responsabilidades do governo do Maranhão, pela condução das medidas de (des)controle da pandemia do novo coronavírus neste inicio de 2021.
Enquanto o presidente Bolsonaro, Injetou mais de 36 Bilhões de Reais no estado, o governador e seu secretariado pedem o seu Impeachtment. ingratidão tem cor e ela é vermelha!
Ricardo Fonseca é Jornalista e Editor do Blog Propagando
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