#cotação do etanol
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delgadomkt · 1 year ago
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Preços do etanol hidratado atingem o menor valor desde 2022
O mercado do etanol hidratado enfrenta uma significativa queda de preços, alcançando um patamar que não era observado desde setembro de 2022 Durante a primeira semana de julho, os indicadores apontaram uma baixa expressiva de 11,65%, refletindo a demanda desaquecida e a persistência de estoques anteriores. Mesmo com a vantagem de preços em relação aos combustíveis fósseis, o biocombustível não…
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agroemdia · 9 months ago
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Etanol: Maior demanda impulsiona cotação do hidratado em SP
Entre 19 e 23 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou a R$ 2,1438/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 0,66% frente ao anterior
Levantamento do Cepea mostra que o volume de etanol hidratado negociado no mercado spot do estado de São Paulo na semana passada cresceu 54,5% em relação ao período anterior. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário foi verificado mesmo com a entressafra de 2023/24 chegando ao fim e está atrelado à boa retomada das vendas do bicombustível desde o segundo semestre de 2023 nos principais…
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capitalflutuante · 1 year ago
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A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda reduziu de 3,2% para 3% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) para 2023. A estimativa para a inflação diminuiu. As previsões estão no Boletim Macrofiscal divulgado nesta terça-feira (21). Segundo o Ministério da Fazenda, a revisão no crescimento foi motivada pela expectativa de crescimento zero no PIB no terceiro trimestre, ante previsão anterior de expansão de 0,1%. A pasta também atribui a projeções menos otimistas para o setor de serviços no restante do ano. Para 2024, a estimativa de crescimento econômico caiu de 2,3% para 2,2%. Apesar dessas revisões para baixo, a perspectiva ainda é de aceleração na atividade econômica no quarto trimestre, motivada pelo crescimento de alguns subsetores menos sensíveis ao ciclo econômico e pela manutenção do consumo das famílias, provocada pelo aumento da massa de renda real do trabalho e das melhores condições de acesso ao crédito. As projeções de crescimento para este ano divergem entre os setores. Para o setor agropecuário, a projeção foi mantida em 14%. Para a indústria, a estimativa avançou de 1,5% para 1,9%. No entanto, a projeção para os serviços caiu de 2,5% para 2,2%. Segundo o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, o governo percebeu melhora significativa no mercado de crédito após o início da queda dos juros. “Tanto a concessão de crédito para pessoa física quanto para pessoa jurídica mostra uma recuperação. Do ponto de vista do mercado de capitais, a emissão de debêntures [títulos de empresa privadas] acelera a tendência de crescimento, aproximando-se das curvas de 2021 e 2022”, declarou. Inflação A projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou de 4,85% para 4,66%. A estimativa está levemente abaixo da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%. Para 2024, a estimativa avançou de 3,4% para 3,55%. Segundo a SPE, o processo de desinflação ocorreu mais rápido do que o inicialmente projetado, principalmente para os componentes subjacentes (que desconsideram energia e alimentos), levando a inflação para dentro do intervalo proposto pelo regime de metas já em 2023. Em relação a 2024, a estimativa para a inflação oficial subiu por causa do reajuste do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos estados do Sul e do Sudeste, além de mudanças pequenas no cenário para o dólar e o preço das commodities (bens primários com cotação internacional). Segundo a Secretaria de Política Econômica, a previsão considera os efeitos do fenômeno climático El Niño nos preços de alimentos, energia e etanol. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para estabelecer o valor do salário mínimo e corrigir aposentadorias, deverá encerrar este ano com variação de 4,04%, segundo a previsão da SPE, contra 4,36% previstos no boletim anterior, divulgado em setembro. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui o setor atacadista, o custo da construção civil e o consumidor final, caiu de deflação de 3% para deflação de 3,3% em 2023, levando em conta a forte queda no preço de alguns alimentos. Médio prazo A SPE atribui a desaceleração econômica para 2024, de 2,3% para 2,2% de crescimento do PIB, principalmente ao cenário externo. “A mudança [para o médio prazo] reflete o aumento das incertezas no ambiente externo em função da eclosão de conflitos geopolíticos; dos riscos relacionados à desaceleração do crescimento chinês; e da perspectiva de manutenção dos juros americanos em alto patamar por mais tempo”, ressaltou o documento. Em relação ao cenário interno, a equipe econômica admite a desaceleração da agropecuária após o desempenho recorde deste ano. “Também repercute a perspectiva
menos favorável para a safra do próximo ano após a divulgação de prognósticos para a safra de 2024”, destacou o Boletim Macrofiscal. No entanto, a SPE afirma que o aumento da produção e do consumo provocado pela queda dos juros contribuirá para o crescimento econômico brasileiro em 2024, com a absorção doméstica (gastos internos) tendo maior peso no PIB que em 2023. Os números do Boletim Macrofiscal são usados no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que será divulgado nesta quarta-feira (22). Publicado a cada dois meses, o relatório traz previsões para a execução do Orçamento com base no desempenho das receitas e da previsão de gastos do governo, com o PIB e a inflação entrando em alguns cálculos. Com base no cumprimento da meta de déficit primário e do limite de gastos do novo arcabouço fiscal, o governo contingencia (bloqueia) alguns gastos não obrigatórios. Com informações da Agência Brasil
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guiadoinvestidoroficial · 1 year ago
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URGENTE: Cai previsão de crescimento do PIB do Brasil A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda reduziu de 3,2% para 3% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) para 2023. A estimativa para a inflação diminuiu. As previsões estão no Boletim Macrofiscal divulgado nesta terça-feira (21). Segundo o Ministério da Fazenda, a revisão no crescimento foi motivada pela expectativa de crescimento zero no PIB no terceiro trimestre, ante previsão anterior de expansão de 0,1%. A pasta também atribui a projeções menos otimistas para o setor de serviços no restante do ano. Para 2024, a estimativa de crescimento econômico caiu de 2,3% para 2,2%. Apesar dessas revisões para baixo, a perspectiva ainda é de aceleração na atividade econômica no quarto trimestre, motivada pelo crescimento de alguns subsetores menos sensíveis ao ciclo econômico e pela manutenção do consumo das famílias, provocada pelo aumento da massa de renda real do trabalho e das melhores condições de acesso ao crédito. As projeções de crescimento para este ano divergem entre os setores. Para o setor agropecuário, a projeção foi mantida em 14%. Para a indústria, a estimativa avançou de 1,5% para 1,9%. No entanto, a projeção para os serviços caiu de 2,5% para 2,2%. Segundo o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, o governo percebeu melhora significativa no mercado de crédito após o início da queda dos juros. “Tanto a concessão de crédito para pessoa física quanto para pessoa jurídica mostra uma recuperação. Do ponto de vista do mercado de capitais, a emissão de debêntures [títulos de empresa privadas] acelera a tendência de crescimento, aproximando-se das curvas de 2021 e 2022”, declarou. Inflação A projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou de 4,85% para 4,66%. A estimativa está levemente abaixo da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%. Para 2024, a estimativa avançou de 3,4% para 3,55%. Segundo a SPE, o processo de desinflação ocorreu mais rápido do que o inicialmente projetado, principalmente para os componentes subjacentes (que desconsideram energia e alimentos), levando a inflação para dentro do intervalo proposto pelo regime de metas já em 2023. Em relação a 2024, a estimativa para a inflação oficial subiu por causa do reajuste do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos estados do Sul e do Sudeste, além de mudanças pequenas no cenário para o dólar e o preço das commodities (bens primários com cotação internacional). Segundo a Secretaria de Política Econômica, a previsão considera os efeitos do fenômeno climático El Niño nos preços de alimentos, energia e etanol. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para estabelecer o valor do salário mínimo e corrigir aposentadorias, deverá encerrar este ano com variação de 4,04%, segundo a previsão da SPE, contra 4,36% previstos no boletim anterior, divulgado em setembro. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui o setor atacadista, o custo da construção civil e o consumidor final, caiu de deflação de 3% para deflação de 3,3% em 2023, levando em conta a forte queda no preço de alguns alimentos. Médio prazo A SPE atribui a desaceleração econômica para 2024, de 2,3% para 2,2% de crescimento do PIB, principalmente ao cenário externo. “A mudança [para o médio prazo] reflete o aumento das incertezas no ambiente externo em função da eclosão de conflitos geopolíticos; dos riscos relacionados à desaceleração do crescimento chinês; e da perspectiva de manutenção dos juros americanos em alto patamar por mais tempo”, ressaltou o documento. Em relação ao cenário interno, a equipe econômica admite a desaceleração da agropecuária após o desempenho recorde deste ano.
“Também repercute a perspectiva menos favorável para a safra do próximo ano após a divulgação de prognósticos para a safra de 2024”, destacou o Boletim Macrofiscal. No entanto, a SPE afirma que o aumento da produção e do consumo provocado pela queda dos juros contribuirá para o crescimento econômico brasileiro em 2024, com a absorção doméstica (gastos internos) tendo maior peso no PIB que em 2023. Os números do Boletim Macrofiscal são usados no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que será divulgado nesta quarta-feira (22). Publicado a cada dois meses, o relatório traz previsões para a execução do Orçamento com base no desempenho das receitas e da previsão de gastos do governo, com o PIB e a inflação entrando em alguns cálculos. Com base no cumprimento da meta de déficit primário e do limite de gastos do novo arcabouço fiscal, o governo contingencia (bloqueia) alguns gastos não obrigatórios. Fonte: Agência Brasil
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ambientalmercantil · 1 year ago
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cnwnoticias · 1 year ago
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Preço do etanol cai em 14 Estados e no DF, sobe em 9 e fica estável em 3, diz ANP
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,82% na semana, de R$ 3,66 para R$ 3,63 Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros 9 Estados e ficaram estáveis em 3 Estados na semana entre 11 e 17 de junho. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis…
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gazeta24br · 2 years ago
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Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta sexta-feira (10) mostrou que o preço médio do litro da gasolina subiu 6,09% na última semana - de R$5,25 para R$5,57. Já o etanol teve uma leve alta, de 2,06%, passando R$3,88 para R$3,96. Por outro lado, o diesel sofreu uma queda de 0,33%, com uma redução no valor médio do litro de R$5,93 para R$5,91. O aumento no preço médio destes combustíveis ocorre após o governo federal confirmar o retorno dos impostos federais no setor. O anúncio da reoneração sobre a gasolina e o etanol foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em fevereiro, com reajustes de R$0,34 para a gasolina e R$0,02 para o etanol. A Receita Federal informou que a reoneração parcial dos impostos terá validade de quatro meses, ou seja, até junho. A medida provisória que dispõe sobre o tema poderá ser mantida no segundo semestre, caso o Congresso decida convertê-la em lei. Histórico No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha. Em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.157, que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos demais combustíveis em 1º de janeiro de 2024. Antes da desoneração, o PIS/Cofins era cobrado da seguinte forma:  R$ 0,792 por litro da gasolina A (sem mistura de etanol) e de R$ 0,242 por litro do etanol. Entre as possibilidades discutidas entre o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e a Petrobras, estão a absorção de parte do aumento das alíquotas pela Petrobras, porque a gasolina está acima da cotação internacional, e a redistribuição de parte das alíquotas originais da gasolina para o etanol. Galípolo e representantes da Petrobras se reuniram nesta segunda-feira (27).   Com informações da Agência Brasil
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portaldanoticia · 2 years ago
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Ministério da Fazenda anuncia volta de impostos federais sobre combustíveis em R$ 28,9 bilhões A reoneração da gasolina e do etanol a partir de março está assegurada, confirmou a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda. Segundo a pasta, o formato do aumento das alíquotas está sendo discutido entre o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, e a diretoria da Petrobras, no Rio de Janeiro, mas já está certo que a arrecadação será recomposta em R$ 28,88 bilhões neste ano, conforme anunciado pelo ministro Fernando Haddad, em janeiro. A assessoria de imprensa informou que a alíquota da gasolina subirá mais que a do etanol, alinhada com o princípio de onerar mais os combustíveis fósseis. Segundo a pasta, a reoneração terá caráter social, para “penalizar menos o consumidor”, e econômico, para preservar a arrecadação. O formato da reoneração e os valores ainda estão sendo definidos entre Galípolo e Jean-Paul Prates. No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) zerou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha. Em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou a Medida Provisória 1.157, que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos demais combustíveis em 1º de janeiro de 2024. Antes da desoneração, o PIS/Cofins era cobrado da seguinte forma: R$ 0,792 por litro da gasolina A (sem mistura de etanol) e de R$ 0,242 por litro do etanol. Entre as possibilidades discutidas pelo Governo Federal, estão a absorção de parte do aumento das alíquotas pela Petrobras, porque a gasolina está acima da cotação internacional, e a redistribuição de parte das alíquotas originais da gasolina para o etanol. Caso ocorra essa redistribuição, a gasolina poderia pagar, por exemplo, R$ 0,70 de PIS/Cofins por litro; e o etanol, R$ 0,33. Portal da Notícia: https://portaldanoticia.com #brasil #combustiveis #combustíveis #gasolina #gasolinacara #impostos #Lula #lula #Haddad #haddad #inflação #portaldanoticia https://www.instagram.com/p/CpNSAiIrTsx/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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newnoticiasjk · 2 years ago
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Por que preço dos combustíveis é tão crucial para popularidade do governo #bolhaedu #bolhadev visite nosso portal de #noticias
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Lula analisa proposta da Fazenda para nova cobrança de impostos sobre combustíveis. O presidente Lula terá que lidar com o preço da gasolina nos próximos meses. EPA via BBc Preocupado com o impacto que uma alta nos preços de combustíveis pode ter sobre a popularidade do seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta encontrar uma saída alternativa a volta dos impostos sobre gasolina e etanol, que estava prevista para quarta-feira (01/03). O corte total de PIS/Cofins havia sido adotado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) para baratear combustíveis no ano passado, medida que críticos avaliaram como eleitoreira. O ministro da Fazenda do atual governo, Fernando Haddad, defendia um retorno imediato desses impostos no primeiro dia da gestão Lula, devido à necessidade de reforçar o caixa da União para cobrir a ampliação dos gastos sociais e reduzir o rombo nas contas públicas, projetado para fechar o ano em mais de R$ 200 bilhões. LEIA TAMBÉM: Imposto de Renda 2023: Veja quem é obrigado a declarar Lula, presidente da Petrobras e ministros discutem retomada de imposto sobre combustíveis Reunião sobre impostos termina sem decisão; Haddad diz que terá outro encontro com Lula No entanto, a pressão da ala política do governo já havia levado à prorrogação da desoneração do diesel e do gás de cozinha até o final do ano e da gasolina e do etanol até fevereiro. Agora, diante de uma novo embate entre os dois lados, o presidente deve optar por um caminho intermediário. Segundo a assessoria do Ministério da Fazenda confirmou à BBC News Brasil, a volta dos impostos será feita de forma diferenciada sobre etanol e gasolina, com uma cobrança maior sobre este último, por ser um combustível mais poluente. O ministério ainda não definiu quais alíquotas serão cobradas, mas assessoria da pasta diz que novo modelo vai garantir a arrecadação de R$ 28,8 bilhões que estava prevista para este ano com volta integral dos impostos sobre os dois combustíveis a partir de março. A assessoria disse ainda que está em estudo uma reformulação na forma como os impostos são cobrados ao longo da cadeia de combustíveis para reduzir o impacto da reoneração no bolso do consumidor. O objetivo é que a mudança esteja alinhada com "três princípios de sustentabilidade: ambiental (onerando mais o combustível fóssil), social (penalizando menos o consumidor) e econômica (preservando a arrecadação)". No entanto, não houve ainda anúncio oficial e as reuniões internas no governo sobre o tema continuam. O receio da ala política com a volta dos impostos é que isso provocará o encarecimento dos combustíveis, podendo afetar a popularidade do governo já no seu início. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, usou o Twitter na sexta-feira para defender a prorrogação do corte de impostos, até que o novo Conselho de Administração da Petrobras, que assume em abril, possa discutir uma nova política de preços de combustíveis. Essa política hoje segue a oscilação do petróleo no mercado internacional, o que tem resultado em preços mais altos. O novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e Hoffmann defendem que os preços sigam os custos de produção nacional, em vez da cotação internacional, enquanto críticos dessa opção dizem que isso traria prejuízos à estatal, afetando sua capacidade de investimentos. "Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha", argumentou Hoffmann. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendia o retorno das taxas sobre combustíveis. Reuters via BBC Como os combustíveis impactam a popularidade? Os itens mais sensíveis para a vida da população e que, portanto, podem afetar mais a popularidade do governo são diesel e gás de cozinha – não à toa, estão com desoneração prorrogada até o fim do ano. O encarecimento do gás de cozinha, essencial para alimentação, tem impacto direto para a população mais pobre. Já o diesel abastece os caminhões que rodam o país transportando os mais diversos produtos, inclusive alimentos. Por isso, uma subida de preço tende a impactar também o custo de outros produtos, que ficariam mais caros para o consumidor final. Além disso, o governo monitora o risco de protestos de caminhoneiros que poderiam ocorrer com o aumento do preço do diesel. Em 2018, durante o governo de Michel Temer, um movimento desse tipo paralisou muitas rodovias no país, provocando retração econômica. No caso da gasolina, críticos dessa desoneração argumentam que o preço desse combustível não afeta tanto a população mais pobre, que em geral não utiliza automóvel próprio. Por outro lado, o item impacta trabalhadores de baixa renda, como entregadores e motoristas de aplicativo, além de pesar sobre a classe média e setores mais ricos. Como nota o cientista político da consultoria Tendências, Rafael Cortez, são segmentos que historicamente têm mais capacidade de pressionar o governo e que têm sido mais críticos ao PT. Pesquisas de intenção e voto durante a eleição mostravam que Bolsonaro apoio superior a Lula entre todos os segmentos com renda familiar acima de dois salários mínimos, enquanto o petista vencia entre os mais pobres. Deputada federal, Gleisi Hoffmann (PT) afirmou ser contra taxar combustíveis. Reuters via BBC Ele lembra ainda que o debate sobre o encarecimento dos combustíveis ocorrem em um momento em que a sociedade como um todo já acumulou um desgaste com a inflação mais alta nos últimos anos. "Isso afetou não só as classes de renda mais baixa, mas também essa classe média baixa que de alguma maneira emergiu, entrou no mercado de consumo, mas também sofreu bastante por conta dos últimos anos com a inflação andando muito, muito alta", afirma. "E como o Bolsonaro soube muito bem dar vazão a esse grupo, a expressar demandas dessa natureza, a complexidade política se tornou ainda maior na hora do governo tomar essas decisões (de rever a desoneração)", analisa ainda. Para Cortez, também está no radar do governo a possibilidade de uma eventual perda de popularidade abrir espaço para o fortalecimento do bolsonarismo, inclusive de alas mais extremistas que atuaram na invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro. O próprio ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, manifestou essa preocupação em entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo. "A pergunta é: o governo Lula vai melhorar a vida do povo brasileiro? Se a resposta for sim, o golpismo tende a ser uma força declinante. Se o governo enfrentar dificuldades no resultado, aí abre espaço para a emergência do golpismo", argumentou Dino. Equipe econômica argumenta que manter subsídio teria impacto inverso no longo prazo. Agência Brasil via BBC Subsídio pode ter efeito inverso na inflação de longo prazo? A equipe econômica, por outro lado, argumenta que manter o subsídio aos combustíveis para evitar uma inflação mais alta agora pode ter o impacto inverso no longo prazo. Segundo essa visão, o rombo elevado nas contas pública teria o efeito de reduzir a confiança de agentes do mercado na economia brasileira, contribuindo para uma desvalorização do real frente a dólar, o que encareceria os produtos importados e pressionaria a inflação. Para o analista chefe de Petróleo e Gás Natural do UBS BB, Luiz Carvalho, esse efeito deveria desencorajar o subsídio amplo de qualquer combustível, até mesmo do diesel, considerado mais sensível. "Se você subsidiar o preço do diesel, isso vai levar a uma depreciação do câmbio, que vai fazer com que todos os outros produtos que são contados em dólar fiquem mais caros em reais." "Uma depreciação do câmbio vai levar o preço do trigo, da soja, do milho, do açúcar, do minério, do próprio petróleo o estarem mais caros em reais do que, eventualmente, o próprio benefício que você teria na inflação (com o corte de impostos)", acrescentou. Segundo Carvalho, o mais adequado seria o governo avaliar subsídios para grupos específicos. "Você poderia fazer algo mais direcionado para os taxistas, os motoristas de Uber, eventualmente até os caminhoneiros autônomos, por exemplo. Porque grande parte dos outros caminhoneiros, eles são CLT (trabalhadores com carteira assinada) que trabalham para grandes transportadoras que são ultra capitalizadas", ressalta. Para consultora econômica Zeina Latif, ex-secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, a desoneração da gasolina é totalmente "inadequada" do ponto de vista ambiental, fiscal e social, tendo em vista o grupo social de maior renda que ela atende. Na sua avaliação, a manutenção do subsídio sobre o diesel também é discutível devido ao impacto nas contas públicas, mas é mais compreensível. "O país tem ainda uma matriz de transporte que depende muito do diesel e existe a preocupação com paralisação de caminhoneiros, categoria que tem uma relação mais próxima com o bolsonarismo", reconhece. - Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/articles/c801j3078z4o
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radiorealnews · 2 years ago
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delgadomkt · 1 year ago
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Preço do etanol segue distintos entre as regiões
No mercado do etanol, indicadores encerram mês em direções opostas Na última semana de junho, os preços dos etanóis anidro e hidratado fecharam em lados opostos. Entre 26 e 30 de junho, o Indicador do hidratado fechou a R$ 2,5352/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 0,89% frente ao da semana anterior. Já no caso do anidro, o Indicador fechou a R$ 2,9629/litro, valor líquido de impostos…
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petrosolgas · 2 years ago
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Carros elétricos são 10 vezes mais eficientes que a gasolina em meio a alta dos combustíveis
De um lado temos os carros tradicionais, que utilizam gasolina, causando um impacto no meio ambiente, ampliando a poluição do ar e do outro temos os carros elétricos, utilizando a eletricidade como fonte de energia, porém esses estão enfrentando alguns problemas atualmente, como baixa autonomia e preço elevado. Mas, de certo modo, é muito melhor do que o carro tradicional, ainda mais com a atual alta dos combustíveis.
Impacto ambiental entre carros tradicionais e carros elétricos
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De diferentes formas é possível medir o impacto do uso de um carro em relação ao aquecimento global. Para alguns especialistas, a maneira mais viável para se calcular a emissão de um veículo é, somando os gases que esse veículo emite pelo escapamento, junto ao impacto que a produção do seu combustível provoca no meio ambiente.
Esse cálculo denominado de “do poço à roda”, é bem popular no setor automotivo. Segundo dados da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, os carros elétricos são dez vezes mais eficientes, partindo do ponto de vista ambiental, do que a gasolina.
Um carro do mesmo modelo pode apresentar números diferentes, dependendo do nicho. Devido a uma série ocorre a oscilação, e uma delas, é o perfil da matriz energética de cada país. No Brasil, por exemplo, a gasolina é composta por 27% de etanol, e alguns carros podem rodar apenas com combustível vegetal.
Carro elétrico é uma opção mais sustentável mediante alta dos combustíveis
Mesmo sendo uma realidade um pouco distante, tanto por conta dos preços elevados, os carros elétricos são mais viáveis, de modo a reduzir o impacto ambiental, como também pela alta dos combustíveis, que pesam no bolso.
No Brasil, os carros elétricos estão se tornando uma opção ainda mais sustentável. Mais ainda que o carro hibrido e o flex. Veja um percentual de emissão para cada tipo de propulsão relacionada a carros movidos puramente a gasolina:
Gasolina – 100%;
Flex – 79%;
Hibrido Flex – 57%;
Elétrico – 10%.
Tais cálculos foram feitos com base na metodologia inovadora da AEA, que aplica a intensidade de carbono da matriz energética local.
“Dentro do conceito do poço à roda, tanto um veículo flex quanto um híbrido trazem ganhos ambientais importantes em relação a um movido puramente a gasolina”, afirma Luiz Gustavo Moraes, gerente de regulamentações da General Motors América do Sul.
“Já um carro elétrico é cerca de 10 vezes mais eficiente, em média, até porque é o único que consegue conciliar a eficiência do motor elétrico com a matriz energética predominantemente limpa do Brasil. Tudo isso porque o EV roda em tempo integral no modo zero emissão – nem escapamento tem”, explica executivo.
A alta dos combustíveis em 2022 no Brasil
A alta dos combustíveis nos postos de todo o Brasil ainda continua persistente, até o mês de março, os preços formados pela Petrobras eram: 18,7% a mais no valor da gasolina; 24,9% sobre o diesel; e 16% no gás de cozinha.
Segundo a Petrobras, a alteração dos valores é em decorrência do aumento da cotação do barril de petróleo no mercado internacional, sendo motivados pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
O anúncio da nova redução feita pela Petrobras no preço da gasolina foi de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro, uma “microredução” de R$ 0,20 por litro, ou seja, uma baixa de 4,93%.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, destacou a estatal.
O post Carros elétricos são 10 vezes mais eficientes que a gasolina em meio a alta dos combustíveis apareceu primeiro em Petrosolgas.
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reporterbetoribeiro · 3 years ago
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Preços dos combustíveis: Confira os últimos aumentos na gasolina, etanol e diesel
ECONOMIA Preços dos combustíveis: Confira os últimos aumentos na gasolina, etanol e diesel
Na última semana de setembro, preço médio nacional da gasolina foi de R$ 6,092, enquanto o do etanol ficou em R$ 4,715. O levantamento mais recente feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), referente à semana entre os dias 19 e 25 de setembro, mostrou novos aumentos nos preços dos combustíveis. Esse é a oitava alta semanal consecutiva, e vem na esteira da disparada na cotação internacional…
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delgadomkt · 1 year ago
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Mercado do etanol segue aquecido
No mercado do etanol, possível mudança tributária aquece liquidez no centro-sul, confira: Os negócios envolvendo o etanol hidratado se aqueceram na última semana nos estados da região Centro-Sul, com exceção de São Paulo, onde a liquidez foi menor e os preços caíram. Especialmente em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, as transferências para bases paulistas aumentaram. Segundo levantamento…
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reporterbetoribeiro · 3 years ago
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Preço médio da gasolina sobe pela 8ª semana seguida nos postos, mostra ANP
Preço médio da gasolina sobe pela 8ª semana seguida nos postos, mostra ANP. SAIBA MAIS!
Valor segue acima de R$ 6 por litro. Pesquisa também mostra alta nos valores do etanol e leve recuo no óleo diesel. O preço médio da gasolina subiu pela 8ª semana nos postos de combustíveis do Brasil e permanece acima da marca de R$ 6 por litro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A cotação média da gasolina comum nas bombas atingiu…
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