#conversão 100% elétrico
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Moliceiros na ria de Aveiro terão de usar motores elétricos até ao final de 2025
Os operadores marítimo-turísticos dos canais urbanos da ria de Aveiro vão ter de usar motores elétricos nos moliceiros até ao final de 2025, para não perderem direito à licença para o uso dos cais.
A informação foi avançada durante a reunião pública do executivo municipal, em que foi aprovada a realização da terceira hasta pública para o uso de 10 cais nos canais urbanos da ria de Aveiro para exercício da atividade marítimo-turística.
"Durante o ano de 2025, os operadores têm que introduzir o motor elétrico sob pena de, não estando feito em final do ano, perderem automaticamente direito à licença", disse o autarca.
Ribau Esteves referiu ainda que o sistema de carregadores elétricos está pronto, antevendo que ainda este ano deverá haver um moliceiro a funcionar com motor elétrico.
A autarquia espera que a conversão dos motores de combustão dos 27 barcos moliceiros e mercantéis para 100% elétrico venha a ter um contributo muito importante na cidade para uma mobilidade mais sustentável, com uma redução anual estimada de 400 toneladas de CO2.
O presidente da Câmara deixou ainda uma palavra de agradecimento e reconhecimento aos operadores marítimo-turísticos da ria de Aveiro porque "dão diariamente um contributo muito positivo para a promoção" da cidade.
Relativamente à hasta pública, que ainda não tem data marcada, Ribau Esteves referiu que a Câmara decidiu manter a estrutura existente, com os 10 cais para as 27 embarcações, adiantando que as novas licenças são para entrar em vigor a 1 de janeiro de 2025.
O valor base de licitação dos cais vai de 200 a 350 mil euros, com lances de cinco mil euros, devendo a autarquia arrecadar com esta operação mais de três milhões de euros.
Em 2019, a Câmara angariou cerca de 5,4 milhões de euros com o mesmo número de cais e embarcações.
"O negócio está valorizado, a cidade está valorizada, mas entendemos que não fazia sentido partirmos dos valores da arrematação", disse o autarca.
O presidente da Câmara assinalou ainda a existência de novas regras que determinam que se as empresas mudarem de dono ou cuja estrutura societária se altere em mais de 50% perdem o direito ao cais.
Outra novidade é a obrigação dos guias terem formação, que será administrada todos os anos, no mês de janeiro, pela câmara, e a fixação das cores das fardas por cais.
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VW Gol elétrico na pista do Velopark!
VW Gol elétrico na pista do Velopark!
https://m.youtube.com/watch?v=EBsBCJKoLkk Testes de rodagem do VW Gol elétrico na pista do Velopark! – FuelTech Testes na pista! Terceiro episódio da série de vídeos sobre a FuelTech na Eletrificação. Após conversão em 100% elétrico, o VW Gol FTE foi para a pista do Velopark, o projeto “laboratório” de conversão da FuelTech Power Electric passou por diversos testes em pista.
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#carro elétrico#conversão 100% elétrico#eletrificação#episódio da série de vídeos#FuelTech#FuelTech Power Electric#laboratório de conversão#Testes na pista#Velopark#VW Gol FTE
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WIN Solar fecha parceria com a chinesa Hoymilles para comercializar microinversores em projetos de energia solar no Brasil
A empresa WIN Solar, que faz distribuição de equipamentos fotovoltaicos do Grupo All Nations, estreitou os laços comerciais com a fabricante chinesa Hoymilles para fortalecer a comercialização da tecnologia de microinversores dentro de projetos com base em energia solar no país. O novo acordo entre a Hoymilles e a WIN Solar, faz parte do cronograma para a compra de 100 megawatts (MW) de microinversores no decorrer dos próximos meses, representando assim, o maior plano de pedidos de quantidade única para os Hoymilles no Brasil. No mês passado, a WIN Solar assinou um contrato de sua primeira aquisição, cerca de 10% do total de compras planejadas e deve receber os MW em equipamentos até o mês de outubro desse ano, preenchendo o estoque atual e os embarques que já estão chegando aqui no país.
Os microinversores de energia solar
A tecnologia de microinversor é um combo sola destinado a empresas e residências e tem como função a transformação de eletricidade produzida por painéis de energia solar de corrente contínua (CC) para contínua corrente alternada (CA) e assim combinar de forma segura e confiável o sistema fotovoltaico à rede elétrica local. Os microinversores, além de conter sistemas de monitoramento de desempenho e uma conexão com a Internet, fornece aos usuários dados em tempo real d0s seus dispositivos.
O grande diferencial desses microinversores oferecidos pela WIN Solar e Hoymilles, é a segurança, pois funcionam com base no módulo a módulo. A tensão que é gerada no microinversor é baixa, respeitando os níveis de segurança necessários.
Vendas de microinversores da WIN Solar e Hoymilles no Brasil
Segundo a diretora da WIN Solar, Camila Nascimento, um dos temas principais no Brasil hoje é a AFCI (Arc Fault Circuit Interrupter), tecnologia a qual já está inerente no microinversor, composta por dispositivos de interrupção do arco elétrico, e que será obrigatória nos inversores conforme a portaria do INMETRO 140/2022.
O diretor de vendas da LATAM da Hoymilles, Leo Zhu, destacou que, o mercado brasileiro já representa 20% dos negócios globais da marca.
“Em 2021, a organização estreou na Bolsa de Valores de Xangai, além de posicionar-se como a segunda maior fornecedora de tecnologia do mundo, segundo a consultoria IHS Markit”, classificou Leo Zhu.
A partir daí, a WIN Solar continuou com os investimentos em instalações e tecnologia. No total, a empresa investiu cerca de US$ 163 milhões em um novo escritório e US$ 237 milhões em uma nova fábrica e contratações com o principal objetivo de ampliar a equipe de suporte técnico no Brasil ainda esse ano.
Em termos de tecnologia, será lançado este ano o microinversor híbrido, um microinversor com wi-fi integrado que dispensa o uso de DTUs, o transmissor Hoymilles HT10, um dispositivo de desligamento rápido e a implementação de otimizadores como plano futuro.
“Portanto, este novo acordo representa um avanço significativo na oferta de produtos de alta tecnologia que garantem confiabilidade, segurança e conforto aos consumidores”, completou Camila.
A 3° geração de microinversores da Hoymilles
Hoje em dia, quando se fala em tecnologia de equipamentos de conversão de energia solar, os microinversores sempre serão lembrados. Sendo essa uma tecnologia inovadora e de alta eficiência e com alta praticidade na hora de instalar, ela contém uma capacidade para burlar as situações mais atípicas que impactam significativamente a geração de energia.
Os microinversores vêm ganhando espaço no mercado, sendo bem visto pelos integradores, e a tendência é a dominação do mercado de microgeração solar o mais breve possível. A alternativa antes funcional apenas para pequenas instalações, hoje já atende aos requisitos de projetos de maior porte.
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Toyota deve fornecer apenas veículos elétricos no Brasil em período de seis anos https://mercadoautomotivo.com.br/toyota-deve-fornecer-apenas-veiculos-eletricos-no-brasil-em-periodo-de-seis-anos/
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O elétrico JAC iC5 terá 660 km de autonomia
Marca iniciou homologação do sedã, feito em parceria com a Volks na China e que deve ser lançado no Brasil em 2022
A JAC lançou na última semana o SUV elétrico e-JS4 por R$ 249.900 e almeja mais empreitadas no segmento de carros elétricos no Brasil. A marca deve lançar oficialmente em setembro o compacto e-JS1 - em pré-venda desde julho por R$ 149.990 - e prevê para o ano que vem a estreia do sedã iC5, outro modelo feito em parceria com a Volkswagen na China, que promete 660 km de autonomia.
O iC5 também era previsto pelo Grupo SHC, importador oficial da JAC Motors no Brasil, para este ano, mas uma série de fatores alteraram seu cronograma. Segundo Sérgio Habib, CEO da empresa, o carro está em fase de homologação e sua chegada deve acontecer no primeiro semestre do ano que vem.
JAC iC5 deve chegar ao Brasil em 2022 para ser o primeiro sedã elétrico da marca chinesa por aqui
Como é o JAC iC5
A maior virtude do JAC iC5 é seu tamanho. São 4,76 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,49 m de altura e 2,76 m de entre-eixos, com 540 litros de capacidade no porta-malas. Esses números são maiores que os de sedãs médios como Toyota Corolla, VW Jetta e Chevrolet Cruze, entre outros, e aproxima o modelo de um Honda Accord, por exemplo - o modelo da Honda é apenas 13 cm maior.
Na China, o sedã é vendido com o nome E50A, feito pela Si Hao - nome da empresa de carros elétricos recém-criada pela parceria entre a JAC e a Volkswagen no país asiático; e também pela própria JAC, como iC5, baseado no sedã J7, que não chegou a ser vendido oficialmente em nosso país - por aqui a marca comercializou apenas os modelos J2, J3, J4, J5 e J6 da "família" J.
O iC5 usa um motor elétrico que rende 193 cv e 34,7 kgf.m de torque. Esses números o fazem acelerar de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, de acordo com a JAC. A autonomia considerável divulgada se deve ao grande espaço criado pelo entre-eixos alongado, onde foi possível alojar um conjunto de baterias de 64,5 kW/h - que tem autonomia de 530 km, mas de até 660 km se o carro não ultrapassar 60 km/h.
JAC iC5 tem jeitão esportivo e muito requinte na cabine, com cluster digital e tela na vertical
O carro também tem proposta mais luxuosa. Além do visual atraente do lado de fora, a cabine é toda requintada, com painel de instrumentos digital e uma ampla tela para os sistemas de informação e de entretenimento, que também inclui os comandos do ar-condicionado, tudo em posição vertical.
E o preço? Lá fora, o JAC iC5 custa a partir de 149.990 yuan, cerca de R$ 121 mil em conversão direta. Por aqui, deve começar a ser importado por um valor entre os atuais R$ 150 mil do e-JS1 e os R$ 250 mil cobrados pelo SUV e-JS4 - que só conheceremos, portanto, no ano que vem.
Na China, o iC5 também é vendido com o nome E50A pela Si Hao, empresa de JAC e Volks
Por: WebMotors
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Mais uma: Mercedes-Benz terá somente veículos elétricos a partir de 2030
Mais uma: #MercedesBenz terá somente veículos #elétricos a partir de 2030
Marca vai investir 40 bilhões de euros para abrir fábricas de baterias e desenvolvimento de veículos elétricos (EV). Dona da Mercedes-Benz, Daimler deixará de vender carros e caminhões a combustão Mercedes-Benz EQS: sedã 100% elétrico A montadora alemã Mercedes-Benz anunciou nesta quinta-feira que vai investir mais de 40 bilhões de euros (cerca de R$ 244 bilhões) na conversão de todos os seus…
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Sexta-feira 13: carros que assustam
Descer da cama com o pé direito, não olhar para o espelho quebrado ou, ainda, bater três vezes na madeira para espantar o azar. Essas e outras superstições são típicas da sexta-feira 13 e fazem parte de toda uma tradição popular. E foi, justamente, pensando nesse clima de mistério e medo que resolvemos separar uma lista com 13 carros que assustam, seja pelo projeto, pela ostentação, velocidade, ou mesmo pelo visual de gosto duvidoso.
Fiat Multipla
Embora a criação de um carro exija um briefing e o acompanhamento de toda a diretoria da fabricante a fim de julgar o que é mais rentável para o mercado, algumas montadoras acabam errando a mão. É o caso da Fiat, que lançou o Mulipla, na Europa, em 1998. Eleito por vários canais do setor automotivo como o “Carro mais feio do mundo”, essa mistura de Doblò acoplada ao Brava que resulta numa espécie de Idea quase veio para o Brasil. Mas fomos livrados.
Fiat/Divulgação
Nissan Tiida Sedan
Por falar em Brasil, um dos modelos mais esquisitos (e pouco aceitos pelo público) foi o Tiida Sedan. Sua chegada ao mercado local aconteceu em 2010, porém, apesar do bom custo-benefício, o modelo não fez sucesso por aqui. Isso se deve, em muito, ao visual de gosto duvidoso. Pouco tempo depois, o modelo saiu de linha, dando lugar ao Versa. Pois é, não melhorou muito… Agora, finalmente, a Nissan resolveu investir em beleza na categoria, com o novo Versa, que foi lançado no País em outubro.
Nissan/Divulgação
Mitsuoka Orochi
O Mitsuoka Orochi é considerado um dos esportivos mais feios de todos os tempos. Apesentado em 2001, foi feito entre 2006 e 2014. Baseado no Honda NSX, tinha motor V6 feito pela Toyota. O modelo de produção limitada tinha formato arredondado em faróis e lanternas e aberturas de ar inspiradas nas guelras de peixes. Por dentro, a o visual era bastante genérico e totalmente em desacordo com a proposta do exterior.
Mitsuoka/Divulgação
Rolls-Royce Ghost
Mas se a proposta deste texto é abordar carros que assustam, vamos expandir o assunto. Afinal, não é nada normal se deparar com um modelo que tem seu próprio céu, com nada menos que 850 estrelas. Lançado em setembro, o Rolls-Royce Ghost custa a bagatela de US$ 330 mil (R$ 1,8 milhão na conversão direta). Para ter esse efeito celeste, todavia, foram instalados LEDs no teto. A cabine é um exagero de luxo, com madeira, couro e um painel de instrumentos ligado à central multimídia por uma única peça.
Rolls-Royce/Divulgação
Hummer EV
E quem assustou, pelo conjunto da obra, diga-se, foi o Hummer EV. Além de um visual agressivo, a picape elétrica voltou ao mercado (no fim do mês passado, sob o guarda-chuva da GMC, marca de veículos comerciais da General Motors) com a absurda potência de 1.000 cv. O modelo, afinal, é movido por três motores elétricos e chega aos 100 km/h em, apenas, 3 segundos. O impacto foi tão grande que o estoque se esgotou em uma hora. Isso porque o preço também era de dar susto: R$ 100 mil (mais de R$ 550 mil na conversão direta).
Hummer/Divulgação
SSC Tuatara
O SSC Tuatara foi considerado o carro de série mais rápido do mundo. O superesportivo que leva o nome de um lagarto nativo da Nova Zelândia atingiu 508,73 km/h. Com motor biturbo, o modelo além de romper os 500 km/h, estabeleceu outras três marcas. Alcançou as maiores velocidades em uma milha (503,92 km/h) e em um quilômetro (517,16 km/h), e registrou a maior máxima já alcançada por um automóvel de série: 532,93 km/h. Nada disso, porém, foi reconhecido pelo Guinness, que alegou falta de cumprimento ao regulamento.
SSC North America
Ferrari 512S Modulo
E quem diria que ate a Ferrari já figurou a lista de fabricantes com carros de gosto duvidoso? O feito aconteceu nos anos 1970, quando a italiana produziu algo capaz de assustar: a 512S Modulo. Desenvolvido pela Pininfarina, o modelo com ares futuristas foi apresentado no Salão de Genebra daquele ano. A base era da 512S, porém, com forte redução de peso – só 900 quilos. Portas deslizam por trilhos e o motor é o 5.0 V12 de 550 cv. Teve apenas uma unidade produzida.
Ferrari/Divulgação
Aston Martin Lagonda
Reconhecida pela elegância de seus modelos, a Aston Martin também já amargou dias sombrios. No passado, sua fase obscura acabou por lançar, no mercado europeu, o sedã Lagonda. O wagon (abaixo) também tinha visual bastante ruim. O três-volumes foi comercializado entre os anos de 1976 e 1987. Destaque para a dianteira bicuda e os faróis escamoteáveis – algo nada comum para um carro de luxo. Definitivamente, não foi a melhor escolha de projeto para comercialização.
Aston Martin/Divulgação
Tata Magic Iris
Quem também errou a mão foi a indiana Tata. Logo que lançou o carro mais barato do mundo (Nano), a marca decidiu levar a proposta para o segmento das vans. A Magic Iris, no entanto, passou a usar a mesma plataforma do irmão. E deu no que deu! Afinal, a engenharia deveria entender que é difícil encaixar uma carroceria maior numa plataforma pequena. Além disso, tem um motorzinho nada esperto: 0.6 litro turbodiesel de 11 cv. Resultado, 55 km/h de velocidade máxima.
Tata/Divulgação
Bentley Bentayga
Embora seja considerado um dos SUVs mais luxuosos e refinados do mundo, o Bentley Bentayga entra na lista dos veículos, digamos, exóticos. Lançado em 2015, o modelo sobrevive até hoje. Tanto que, após tantas críticas, teve visual atualizado em julho, ganhando dianteira remodelada, grade revista e lanternas inteiramente novas e inspiradas nas linhas do Continental GT. A placa de identificação traseira migrou da tampa do porta-malas para o para-choque. O motor é o mesmo 4.0 V8 biturbo de 550 cv.
Bentley/Divulgação
Bugatti Bolide
Se tem um carro absurdo em todos os sentidos é o Bugatti Bolide. Essa é a resposta do Grupo Volkswagen ao SSC Tuatara. A promessa é chegar aos 500 km/h por meio de seus 1.850 cv e aerodinâmica priorizada pelo visual futurista. Longe de ser bonito, o hipercarro focado para as pistas é baseado no Chiron, que é um dos mais rápidos do mundo. O Bolide tem motor central W16 8.0 com quatro turbos e estonteantes 188,6 mkgf de torque. De acordo com a Bugatti, chega aos 100 km/h em 2,17 segundos. O 0 a 300 km/h é feito em 7,37 segundos. Aos 500 km/h, precisa de 20,16 segundos. A produção do Bolide ainda não foi definida.
Bugatti/Divulgação
Tesla Cybertruck
Tá certo que gosto não se discute, mas não dá para negar o visual estranho e indefinido da picape elétrica lançada pela Tesla. De imediato, quando anunciada, a Cybertruck logo ganhou as rodas de conversas de quem é ligado em carro, afinal, era sério aquilo? Suas linhas retilíneas inspiradas no Lotus Esprit S1, foram feitas sem base de pesquisa com clientes. De acordo com Elon Musk, dono da Tesla, em declaração ao site americano Automotive News, a ideia era “criar um carro esquisito”. Conseguiu! Ainda assim, foram mais de 250 mil unidades reservadas na pré-venda. Tanto o visual quanto o sucesso são, no mínimo, assustadores!
Tesla/Divulgação
Toyota Etios
Para fechar a lista, não dá para deixar de falar de um dos modelos mais polêmicos vendidos no Brasil, o Etios. Por pertencer à Toyota, o modelo agradou alguns por conta de predicados como a boa mecânica e lista de itens de série. Entretanto, beleza conta, sim (e muito), principalmente no universo dos automóveis. E deste quesito, o hatch passa longe. O sedã, então, nem se fala. A princípio, o modelo lançado em 2012 pecava tanto por fora quanto por dentro. Difícil encontrar quem não criticasse as linhas externas sem harmonia e o quadro de instrumentos analógico no centro do painel, com péssimo grafismo e pouca funcionalidade. Não agradou!
Toyota/Divulgação
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Sexta-feira 13: carros que assustam
Descer da cama com o pé direito, não olhar para o espelho quebrado ou, ainda, bater três vezes na madeira para espantar o azar. Essas e outras superstições são típicas da sexta-feira 13 e fazem parte de toda uma tradição popular. E foi, justamente, pensando nesse clima de mistério e medo que resolvemos separar uma lista com 13 carros que assustam, seja pelo projeto, pela ostentação, velocidade, ou mesmo pelo visual de gosto duvidoso.
Fiat Multipla
Embora a criação de um carro exija um briefing e o acompanhamento de toda a diretoria da fabricante a fim de julgar o que é mais rentável para o mercado, algumas montadoras acabam errando a mão. É o caso da Fiat, que lançou o Mulipla, na Europa, em 1998. Eleito por vários canais do setor automotivo como o “Carro mais feio do mundo”, essa mistura de Doblò acoplada ao Brava que resulta numa espécie de Idea quase veio para o Brasil. Mas fomos livrados.
Fiat/Divulgação
Nissan Tiida Sedan
Por falar em Brasil, um dos modelos mais esquisitos (e pouco aceitos pelo público) foi o Tiida Sedan. Sua chegada ao mercado local aconteceu em 2010, porém, apesar do bom custo-benefício, o modelo não fez sucesso por aqui. Isso se deve, em muito, ao visual de gosto duvidoso. Pouco tempo depois, o modelo saiu de linha, dando lugar ao Versa. Pois é, não melhorou muito… Agora, finalmente, a Nissan resolveu investir em beleza na categoria, com o novo Versa, que foi lançado no País em outubro.
Nissan/Divulgação
Mitsuoka Orochi
O Mitsuoka Orochi é considerado um dos esportivos mais feios de todos os tempos. Apesentado em 2001, foi feito entre 2006 e 2014. Baseado no Honda NSX, tinha motor V6 feito pela Toyota. O modelo de produção limitada tinha formato arredondado em faróis e lanternas e aberturas de ar inspiradas nas guelras de peixes. Por dentro, a o visual era bastante genérico e totalmente em desacordo com a proposta do exterior.
Mitsuoka/Divulgação
Rolls-Royce Ghost
Mas se a proposta deste texto é abordar carros que assustam, vamos expandir o assunto. Afinal, não é nada normal se deparar com um modelo que tem seu próprio céu, com nada menos que 850 estrelas. Lançado em setembro, o Rolls-Royce Ghost custa a bagatela de US$ 330 mil (R$ 1,8 milhão na conversão direta). Para ter esse efeito celeste, todavia, foram instalados LEDs no teto. A cabine é um exagero de luxo, com madeira, couro e um painel de instrumentos ligado à central multimídia por uma única peça.
Rolls-Royce/Divulgação
Hummer EV
E quem assustou, pelo conjunto da obra, diga-se, foi o Hummer EV. Além de um visual agressivo, a picape elétrica voltou ao mercado (no fim do mês passado, sob o guarda-chuva da GMC, marca de veículos comerciais da General Motors) com a absurda potência de 1.000 cv. O modelo, afinal, é movido por três motores elétricos e chega aos 100 km/h em, apenas, 3 segundos. O impacto foi tão grande que o estoque se esgotou em uma hora. Isso porque o preço também era de dar susto: R$ 100 mil (mais de R$ 550 mil na conversão direta).
Hummer/Divulgação
SSC Tuatara
O SSC Tuatara foi considerado o carro de série mais rápido do mundo. O superesportivo que leva o nome de um lagarto nativo da Nova Zelândia atingiu 508,73 km/h. Com motor biturbo, o modelo além de romper os 500 km/h, estabeleceu outras três marcas. Alcançou as maiores velocidades em uma milha (503,92 km/h) e em um quilômetro (517,16 km/h), e registrou a maior máxima já alcançada por um automóvel de série: 532,93 km/h. Nada disso, porém, foi reconhecido pelo Guinness, que alegou falta de cumprimento ao regulamento.
SSC North America
Ferrari 512S Modulo
E quem diria que ate a Ferrari já figurou a lista de fabricantes com carros de gosto duvidoso? O feito aconteceu nos anos 1970, quando a italiana produziu algo capaz de assustar: a 512S Modulo. Desenvolvido pela Pininfarina, o modelo com ares futuristas foi apresentado no Salão de Genebra daquele ano. A base era da 512S, porém, com forte redução de peso – só 900 quilos. Portas deslizam por trilhos e o motor é o 5.0 V12 de 550 cv. Teve apenas uma unidade produzida.
Ferrari/Divulgação
Aston Martin Lagonda
Reconhecida pela elegância de seus modelos, a Aston Martin também já amargou dias sombrios. No passado, sua fase obscura acabou por lançar, no mercado europeu, o sedã Lagonda. O wagon (abaixo) também tinha visual bastante ruim. O três-volumes foi comercializado entre os anos de 1976 e 1987. Destaque para a dianteira bicuda e os faróis escamoteáveis – algo nada comum para um carro de luxo. Definitivamente, não foi a melhor escolha de projeto para comercialização.
Aston Martin/Divulgação
Tata Magic Iris
Quem também errou a mão foi a indiana Tata. Logo que lançou o carro mais barato do mundo (Nano), a marca decidiu levar a proposta para o segmento das vans. A Magic Iris, no entanto, passou a usar a mesma plataforma do irmão. E deu no que deu! Afinal, a engenharia deveria entender que é difícil encaixar uma carroceria maior numa plataforma pequena. Além disso, tem um motorzinho nada esperto: 0.6 litro turbodiesel de 11 cv. Resultado, 55 km/h de velocidade máxima.
Tata/Divulgação
Bentley Bentayga
Embora seja considerado um dos SUVs mais luxuosos e refinados do mundo, o Bentley Bentayga entra na lista dos veículos, digamos, exóticos. Lançado em 2015, o modelo sobrevive até hoje. Tanto que, após tantas críticas, teve visual atualizado em julho, ganhando dianteira remodelada, grade revista e lanternas inteiramente novas e inspiradas nas linhas do Continental GT. A placa de identificação traseira migrou da tampa do porta-malas para o para-choque. O motor é o mesmo 4.0 V8 biturbo de 550 cv.
Bentley/Divulgação
Bugatti Bolide
Se tem um carro absurdo em todos os sentidos é o Bugatti Bolide. Essa é a resposta do Grupo Volkswagen ao SSC Tuatara. A promessa é chegar aos 500 km/h por meio de seus 1.850 cv e aerodinâmica priorizada pelo visual futurista. Longe de ser bonito, o hipercarro focado para as pistas é baseado no Chiron, que é um dos mais rápidos do mundo. O Bolide tem motor central W16 8.0 com quatro turbos e estonteantes 188,6 mkgf de torque. De acordo com a Bugatti, chega aos 100 km/h em 2,17 segundos. O 0 a 300 km/h é feito em 7,37 segundos. Aos 500 km/h, precisa de 20,16 segundos. A produção do Bolide ainda não foi definida.
Bugatti/Divulgação
Tesla Cybertruck
Tá certo que gosto não se discute, mas não dá para negar o visual estranho e indefinido da picape elétrica lançada pela Tesla. De imediato, quando anunciada, a Cybertruck logo ganhou as rodas de conversas de quem é ligado em carro, afinal, era sério aquilo? Suas linhas retilíneas inspiradas no Lotus Esprit S1, foram feitas sem base de pesquisa com clientes. De acordo com Elon Musk, dono da Tesla, em declaração ao site americano Automotive News, a ideia era “criar um carro esquisito”. Conseguiu! Ainda assim, foram mais de 250 mil unidades reservadas na pré-venda. Tanto o visual quanto o sucesso são, no mínimo, assustadores!
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Toyota Etios
Para fechar a lista, não dá para deixar de falar de um dos modelos mais polêmicos vendidos no Brasil, o Etios. Por pertencer à Toyota, o modelo agradou alguns por conta de predicados como a boa mecânica e lista de itens de série. Entretanto, beleza conta, sim (e muito), principalmente no universo dos automóveis. E deste quesito, o hatch passa longe. O sedã, então, nem se fala. A princípio, o modelo lançado em 2012 pecava tanto por fora quanto por dentro. Difícil encontrar quem não criticasse as linhas externas sem harmonia e o quadro de instrumentos analógico no centro do painel, com péssimo grafismo e pouca funcionalidade. Não agradou!
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Toyota deve fornecer apenas veículos elétricos no Brasil em período de seis anos https://mercadoautomotivo.com.br/toyota-deve-fornecer-apenas-veiculos-eletricos-no-brasil-em-periodo-de-seis-anos/
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Carros ousados estão fazendo a cabeça do consumidor e esgotam rápido
Em maio, o Audi R8 vendeu todas as unidades destinadas ao País em apenas uma semana. No mês seguinte, outra surpresa. Após o lançamento do Volkswagen Nivus, as pré-vendas pelo site esgotaram o lote do SUV-cupê em apenas 7 minutos. Mas por que isso vem acontecendo? Quais os motivos para esses e outros veículos, que sequer tenham sido testados pela clientela, se tornarem tão disruptivos?
Atrás de respostas, fomos atrás de especialistas do setor automotivo para comentar esse fenômeno. Para Fernando Trujillo, consultor da IHS Markit, o Nivus é um caso à parte. Com o mercado de SUVs aquecido, portanto, optar pelo novato gera exclusividade. E brasileiro gosta disso. “Ele (o Nivus) é o primeiro SUV-cupê do Brasil sem ser de marca de luxo. Isso, tornou acessível um tipo de carroceria antes oferecida apenas por fabricantes como BMW e Mercedes-Benz, por exemplo. É tudo questão de criar o desejo no consumidor”.
Daniel Teixeira//Estadão
Ele comenta que o fato de a Volkswagen ser uma marca muito forte no Brasil e, ao mesmo tempo, estar renovando todo o seu portfólio, com mais tecnologia e novo design, também contribui para o sucesso. A marca afirma que o Nivus já ultrapassou as 10 mil unidades vendidas.
Nos EUA
Outra situação inusitada aconteceu nos EUA, em agosto. A Ram 1500 TRX foi lançada sob a alcunha de ser, então, a picape mais rápida do mundo. A potência da grandalhona chega a 711 cv. A edição Launch Edition se esgotou em apenas três horas, com exatos 702 pedidos preenchidos. Além de potência de sobra, a picape se destaca pelo emblema vermelho de alumínio escovado no console, identificando se tratar de uma série limitada.
FCA/Divulgação
Antes de mais nada, neste caso, estamos falando de um veículo que ainda levaria meses para ter sua produção iniciada. E, um detalhe: o preço começava em quase US$ 100 mil. O montante, todavia, supera os R$ 570 mil na conversão direta.
Picape elétrica também é modelo disruptivo
Mais curioso ainda é o caso da picape Hummer EV. Depois de dez anos extinta, a Hummer voltou ao mercado na semana passada. Agora, em forma de picape e sob o guarda-chuva da GMC (marca voltada à veículos comerciais da General Motors), fez um sucesso estrondoso. A novata, no entanto, que chega às mãos dos compradores só no fim de 2021, teve toda sua produção esgotada em pré-venda em uma hora.
Aqui, além de também rondar os R$ 100 mil, o modelo tem motorização elétrica. Entretanto, não se trata de qualquer propulsão. Estreando a categoria dos super utilitários com zero emissão, quem faz as honras são os três motores elétricos. Juntos, são capazes de gerar absurdos 1.000 cv. A autonomia é de 560 km e, no mais, vai da inércia aos 100 km/h com tempo digno de superesportivo. São gastos, apenas, 3 segundos para o feito.
GMC/Divulgação
“Estes modelos são bem sucedidos por vários motivos, mas eu destacaria, em alguns casos, o poder da marca. Isso remete a uma diferenciada percepção de desempenho e qualidade”, enfatiza a especialista no setor automotivo, Leticia Costa, sócia da Prada Assessoria.
Ela afirma que o efeito “novidade”, contudo, desperta atração no consumidor, potencialmente, por serem mais exclusivos. Outro fator é o design. “Ninguém compra um carro que ache feio. As linhas podem ser atraentes por ter apelo retrô, por ter personalidade ou, apenas, por serem modernas”, aponta.
“O conteúdo básico do modelo também pode ser parte do atrativo”, afirma Letícia. Para ela, essa afinidade com determinado veículo é aprofundada quando o cliente avalia a concorrência direta. Ou seja, no caso da Hummer EV, além do apelo da sustentabilidade, de quebra, é uma picape extremamente potente. Um diferencial e tanto para quem busca exclusividade no segmento.
Em 4 minutos
Quem também registrou rapidez de vendas de cair o queixo foi o Civic Type R Limited Edition. Após o lançamento, a Honda conseguiu esgotar todas as 100 unidades destinadas ao mercado canadense em 4 minutos. Isso porque, para garantir a compra, os interessados precisaram depositar a quantia de US$ 1.000. Seria o equivalente a mais de R$ 4.337 na cotação de hoje.
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À época, Andrew Tai, CEO e cofundador do Motoinsight, que controla as vendas online do modelo ficou impressionado com o sucesso. Ele disse, contudo, que os consumidores estavam comprando um carro que nem ao menos tinham visto de perto. Para os especialistas, o “quê” de exclusividade de uma nova geração somado à tecnologia embarcada nada mais é que, enfim, uma receita para conquistar o cliente.
“É o mesmo que juntar a fome com a vontade de comer”, aponta o consultor Paulo Garbossa, da ADK Automotive. Ele pondera que o público tem um xodó por determinados modelos, e isso reverte em sucesso de vendas. “Na década de 1980, por exemplo, os americanos ficaram órfãos do Bronco. Quando viram que a Ford estava trazendo o carro de volta, com as devidas atualizações, o público logo se interessou”, exemplifica.
Tradição
De fato, este é o caso mais recente de modelos disruptivos. O Ford Bronco, que foi lançado no mercado com apelo retrô e, além disso, três opções de carroceria para ampliar o leque de adversários, já é sucesso. Mesmo sem abrir vendas, o novato caiu nas graças do público e já ultrapassou as 190 mil reservas nos Estados Unidos. As entregas estão previstas para meados de 2021.
Ford/Divulgação
O modelo inédito também sequer passou pelas mãos dos jornalistas automotivos. Ou seja, ninguém conhece o comportamento do SUV, nem mesmo por meio de leituras ou vídeos. O cliente cada vez mais vem dando tiros no escuro. Precipitação? Desejo de exclusividade? Loucura? O fato é que as práticas do consumidor, de fato, são outras.
Pandemia = mais tempo para pesquisar
Para Garbossa, a princípio, a pandemia contribuiu para essa mudança de comportamento. “Nesses meses de quarentena, o Brasil ganhou cinco anos em tecnologia. As pessoas estão mais virtuais que nunca. Hoje, o papo na hora do café foi substituído. Agora, esses minutos são reservados à pesquisas de produtos, inclusive, carros”, pontua.
Mas cabe um parênteses. Para Trujillo, esses veículos “fora da caixinha” são, em primeiro lugar, um nicho de mercado. O executivo afirma que essas pré-vendas não refletem o ciclo de vida do modelo. “O nome forte, a vasta tecnologia e o design agressivo criam essa repercussão inicial e o desejo no consumidor, impactando no marketing e, dessa forma, facilita as vendas. Porém, elas (as vendas) não são sustentáveis”, pondera.
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Carros ousados estão fazendo a cabeça do consumidor e esgotam rápido
Em maio, o Audi R8 vendeu todas as unidades destinadas ao País em apenas uma semana. No mês seguinte, outra surpresa. Após o lançamento do Volkswagen Nivus, as pré-vendas pelo site esgotaram o lote do SUV-cupê em apenas 7 minutos. Mas por que isso vem acontecendo? Quais os motivos para esses e outros veículos, que sequer tenham sido testados pela clientela, se tornarem tão disruptivos?
Atrás de respostas, fomos atrás de especialistas do setor automotivo para comentar esse fenômeno. Para Fernando Trujillo, consultor da IHS Markit, o Nivus é um caso à parte. Com o mercado de SUVs aquecido, portanto, optar pelo novato gera exclusividade. E brasileiro gosta disso. “Ele (o Nivus) é o primeiro SUV-cupê do Brasil sem ser de marca de luxo. Isso, tornou acessível um tipo de carroceria antes oferecida apenas por fabricantes como BMW e Mercedes-Benz, por exemplo. É tudo questão de criar o desejo no consumidor”.
Daniel Teixeira//Estadão
Ele comenta que o fato de a Volkswagen ser uma marca muito forte no Brasil e, ao mesmo tempo, estar renovando todo o seu portfólio, com mais tecnologia e novo design, também contribui para o sucesso. A marca afirma que o Nivus já ultrapassou as 10 mil unidades vendidas.
Nos EUA
Outra situação inusitada aconteceu nos EUA, em agosto. A Ram 1500 TRX foi lançada sob a alcunha de ser, então, a picape mais rápida do mundo. A potência da grandalhona chega a 711 cv. A edição Launch Edition se esgotou em apenas três horas, com exatos 702 pedidos preenchidos. Além de potência de sobra, a picape se destaca pelo emblema vermelho de alumínio escovado no console, identificando se tratar de uma série limitada.
FCA/Divulgação
Antes de mais nada, neste caso, estamos falando de um veículo que ainda levaria meses para ter sua produção iniciada. E, um detalhe: o preço começava em quase US$ 100 mil. O montante, todavia, supera os R$ 570 mil na conversão direta.
Picape elétrica também é modelo disruptivo
Mais curioso ainda é o caso da picape Hummer EV. Depois de dez anos extinta, a Hummer voltou ao mercado na semana passada. Agora, em forma de picape e sob o guarda-chuva da GMC (marca voltada à veículos comerciais da General Motors), fez um sucesso estrondoso. A novata, no entanto, que chega às mãos dos compradores só no fim de 2021, teve toda sua produção esgotada em pré-venda em uma hora.
Aqui, além de também rondar os R$ 100 mil, o modelo tem motorização elétrica. Entretanto, não se trata de qualquer propulsão. Estreando a categoria dos super utilitários com zero emissão, quem faz as honras são os três motores elétricos. Juntos, são capazes de gerar absurdos 1.000 cv. A autonomia é de 560 km e, no mais, vai da inércia aos 100 km/h com tempo digno de superesportivo. São gastos, apenas, 3 segundos para o feito.
GMC/Divulgação
“Estes modelos são bem sucedidos por vários motivos, mas eu destacaria, em alguns casos, o poder da marca. Isso remete a uma diferenciada percepção de desempenho e qualidade”, enfatiza a especialista no setor automotivo, Leticia Costa, sócia da Prada Assessoria.
Ela afirma que o efeito “novidade”, contudo, desperta atração no consumidor, potencialmente, por serem mais exclusivos. Outro fator é o design. “Ninguém compra um carro que ache feio. As linhas podem ser atraentes por ter apelo retrô, por ter personalidade ou, apenas, por serem modernas”, aponta.
“O conteúdo básico do modelo também pode ser parte do atrativo”, afirma Letícia. Para ela, essa afinidade com determinado veículo é aprofundada quando o cliente avalia a concorrência direta. Ou seja, no caso da Hummer EV, além do apelo da sustentabilidade, de quebra, é uma picape extremamente potente. Um diferencial e tanto para quem busca exclusividade no segmento.
Em 4 minutos
Quem também registrou rapidez de vendas de cair o queixo foi o Civic Type R Limited Edition. Após o lançamento, a Honda conseguiu esgotar todas as 100 unidades destinadas ao mercado canadense em 4 minutos. Isso porque, para garantir a compra, os interessados precisaram depositar a quantia de US$ 1.000. Seria o equivalente a mais de R$ 4.337 na cotação de hoje.
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À época, Andrew Tai, CEO e cofundador do Motoinsight, que controla as vendas online do modelo ficou impressionado com o sucesso. Ele disse, contudo, que os consumidores estavam comprando um carro que nem ao menos tinham visto de perto. Para os especialistas, o “quê” de exclusividade de uma nova geração somado à tecnologia embarcada nada mais é que, enfim, uma receita para conquistar o cliente.
“É o mesmo que juntar a fome com a vontade de comer”, aponta o consultor Paulo Garbossa, da ADK Automotive. Ele pondera que o público tem um xodó por determinados modelos, e isso reverte em sucesso de vendas. “Na década de 1980, por exemplo, os americanos ficaram órfãos do Bronco. Quando viram que a Ford estava trazendo o carro de volta, com as devidas atualizações, o público logo se interessou”, exemplifica.
Tradição
De fato, este é o caso mais recente de modelos disruptivos. O Ford Bronco, que foi lançado no mercado com apelo retrô e, além disso, três opções de carroceria para ampliar o leque de adversários, já é sucesso. Mesmo sem abrir vendas, o novato caiu nas graças do público e já ultrapassou as 190 mil reservas nos Estados Unidos. As entregas estão previstas para meados de 2021.
Ford/Divulgação
O modelo inédito também sequer passou pelas mãos dos jornalistas automotivos. Ou seja, ninguém conhece o comportamento do SUV, nem mesmo por meio de leituras ou vídeos. O cliente cada vez mais vem dando tiros no escuro. Precipitação? Desejo de exclusividade? Loucura? O fato é que as práticas do consumidor, de fato, são outras.
Pandemia = mais tempo para pesquisar
Para Garbossa, a princípio, a pandemia contribuiu para essa mudança de comportamento. “Nesses meses de quarentena, o Brasil ganhou cinco anos em tecnologia. As pessoas estão mais virtuais que nunca. Hoje, o papo na hora do café foi substituído. Agora, esses minutos são reservados à pesquisas de produtos, inclusive, carros”, pontua.
Mas cabe um parênteses. Para Trujillo, esses veículos “fora da caixinha” são, em primeiro lugar, um nicho de mercado. O executivo afirma que essas pré-vendas não refletem o ciclo de vida do modelo. “O nome forte, a vasta tecnologia e o design agressivo criam essa repercussão inicial e o desejo no consumidor, impactando no marketing e, dessa forma, facilita as vendas. Porém, elas (as vendas) não são sustentáveis”, pondera.
O post Carros ousados estão fazendo a cabeça do consumidor e esgotam rápido apareceu primeiro em Jornal do Carro - Estadão.
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A marca FNM está de volta
Mas agora em ultramodernos caminhões elétricos, que serão produzidos na fábrica da Agrale, no RS
Te lembra alguma coisa esse caminhão ai do alto com cara de poucos amigos, exibindo na grade as características três letras ‘FNM’, da esquerda para a direita e de baixo para cima?
Pois é, a marca ‘Fê-Nê-Mê’, famosa estatal fabricante de caminhões e automóveis fundada por Getúlio Vargas e extinta há décadas está de volta.
Mas esqueça o passado! Exceto pelas logomarcas, tudo mudou nessa nova versão da FNM. A começar pelo significado da sigla que antes era Fábrica Nacional de Motores e agora é Fábrica Nacional de Mobilidades.
A marca — incluindo também as duas versões logos ‘FNM’ e a redonda exibindo no centro uma serpente, inspirada na marca da Alfa Romeo — tiveram os direitos de uso adquiridos em 2008 por dois irmãos, empresários gaúchos.
Em novembro a nova FNM começa a produzir dois modelos de moderníssimos caminhões elétricos: o FNM 832, com capacidade para 13 toneladas e o 833, para 18 toneladas. Os dois modelos serão produzidos na fábrica da Agrale, em Caxias do Sul-RS. No início quase todos os componentes serão importados, mas a expectativa é a de atrair fornecedores de peças para a região, tornando o índice de nacionalização cada vez maior, reduzindo assim os custos de produção.
O design retrô, que nos remete imediatamente aos antigos caminhões Fê-Nê-Mê’, teve a participação do grande designer Anísio Campos, que morreu no ano passado, aos 86 anos.
Consta também dos planos da nova FNM também a fabricação de ônibus elétricos e a conversão de caminhões usados movidos a diesel em elétricos, através de um sistema batizado de Re-Power.
A original
A Fábrica Nacional de Motores foi fundada no Governo Getúlio Vargas, em 1942, mas só iniciou suas atividades em 1946. Estatal, no início montava motores americanos de aviação Wright. Daí o seu nome. Em 1949 fez parceria com a italiana Isotta Fraschini, para a produção de caminhões. 200 chegaram a ser fabricados. No entanto, apenas um ano depois da assinatura do contrato, a Isotta faliu. Era hora então de encontrar um novo parceiro comercial e a marca escolhida foi outra italiana: a Alfa Romeo, o que logo tornou o primeiro caminhão brasileiro um sucesso de vendas.
O antigo…
…e o moderno
Em 1960, nascia o primeiro automóvel: o FNM 2000 JK. Em 1969 esse evoluiu para o 2150, cuja produção durou até 1973, quando foi substituído pelo 2300. Nessa época, a FNM já era controlada pela própria Alfa Romeo, que quatro anos depois foi vendida à Fiat.
A Fábrica da FNM, em Xerém, um distrito de Duque de Caxias – Baixada Fluminense, encerrou suas atividades em 1985. Hoje lá funciona uma linha de montagem da Marcopolo, famosa fabricante de ônibus.
Texto e edição: Fernando Barenco Fotos: Divulgação Agradecimento: Geraldo Costa
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FNM JK: à frente do seu tempo
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A marca FNM está de volta publicado primeiro em https://www.maxicar.com.br/
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Volkswagen transforma Fusca em elétrico
Volkswagen transforma Fusca em elétrico
O Grupo Volkswagen, junto com sua parceira eClassics, montou um Fusca 100% elétrico.
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O Fusca tradicional perdeu o motor refrigerado a ar e o câmbio de quatro marchas. Porém, ficou mais parrudo com as novas estruturas no chassi para receber todo o conjunto de baterias do…
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