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7lonewolf7 · 7 years ago
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Conto: Ao final de tudo
"Ao final de tudo, somos todos pó diluídos em nossas próprias lágrimas."
Suas pernas tremiam, ao espreitar seu futuro o medo lhe consumio, mas ainda maior era o medo de sua própria vida. Aquele velho que viveu tão sofridamente às esmolas que o jogavam e a humilhação constante dos olhares, cuspidas e pontapés nas ruas em que pairava.
-chega!! -Era o que dizia.,
Sua vida era desprezível de fato, e estava disposto a dar um fim a ela. não se importava com céu ou inferno ou diabos que houvesse do outro lado, só não poderia ser pior do que estava.
De frente e olhando do alto do prédio, podia ver a rua logo a baixo, sendo constantemente frequentada por senhores que via todos os dias passando pela sua frente com os bolsos a tilintar de dinheiro, com seus ternos e sapatos caros e suas belas esposas enquanto o pobre esmolava.
Ao mesmo tempo que o velhote se preparava para pular, o homem mais rico da cidade se encontrava perto do local, fazendo negócios com comerciantes da região, andando e exibindo o dinheiro estampado em suas roupas.
Um tilintar de moeda ele ouviu ao cair do seu bolso.
O velho abria os braços, ao se inclinar sentiu o vento no seu rosto;
O homem rico e ganancioso correu atrás da moeda que rolava para os pés de um prédio;
Na queda ao abismo de sua vida, o mendigo chorava, as lágrimas voavam enquanto ele lembrava de toda sua existência Sofrida;
O rapaz de terno e sapatos caros se inclinou para pegar a moeda, se levantou e olhou para cima;
Um olhava para cima e o outro olhava e se atirava ao chão.
Na manhã seguinte, estampavam as capas dos jornais a seguinte frase:
"ao final de tudo, somos todos pó diluídos em nossas próprias lágrimas."
Por: Vinícius Tavares
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israelpeixoto32-blog · 7 years ago
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Os ponteiros do relógio de parede se moviam lentamente gerando um som quase agonizante. 23h59. Faltava apenas um minuto para meia noite, antes que dia começasse o celular explodira em mensagens e a secretária eletrônica reproduziria a voz de parentes que Ana Laura sequer sabia da existência. Por que os aniversários são sempre tão monótonos?
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