#conto de Irmão X
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leaquioficial · 3 months ago
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Um plano sombrio no submundo espiritual
No submundo espiritual, uma reunião de dirigentes e seguidores das trevas procura a melhor opção para um sombrio plano, como conta Irmão X.
Uma reunião acontece no reino espiritual das sombras. A literatura espírita, através de seus mais idôneos representantes, traz ao nosso conhecimento a realidade do reino espiritual e, além disso, a existência das cidades do submundo e das atividades ali desenvolvidas, como este sombrio plano descrito por Irmão X, o Espírito de Humberto de Campos. Neste conto, ele revela os detalhes de uma…
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nominzn · 4 months ago
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it's like... supernatural
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feiticeiro!mark lee x leitora fluff avisos: perdi a prática :(
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Mark Lee nunca teve dificuldades para conseguir o que queria. Desde que se entende por gente, ouviu dizer que era “obstinado”. Jamais precisou recorrer às heranças familiares para alcançar algo que almejasse muito. Mas tudo tem uma primeira vez.
Um pouco de contexto: Mark é de uma família de feiticeiros. Exatamente. Magia corre no sangue dos Lee há gerações, mas esse é um segredo que guardam a sete chaves. Por vezes acabam usando os dons para a própria vantagem, o que não fere nenhum tipo de código de magia, porém exige cautela redobrada para que nada escape para o mundo dos “sem graça”. Assim, Jeno, irmão mais novo de Mark, chama quem não tem poderes. 
Ao contrário de seu irmão mais velho, Jeno Lee nem se dava ao trabalho de viver uma vida sem feitiços. Café da manhã? Ele não precisa de um chef refinado, só estalar os dedos resolve. Prova difícil? Nunca se preocupou — até os dezoito anos sua mãe o limitava a usar feitiços para boa memória, mas depois de entrar na faculdade nem estudou mais. Emprego dos sonhos? É claro. Viagem de final de ano? Um simples passaporte é o suficiente, pois a passagem se materializa em suas mãos em segundos. Simples assim: puff, ele quer, ele tem.
Entretanto, na área do amor, Jeno jamais recorreu à magia. Sequer havia estudado os livros de seus ancestrais mais do que uma vez, não foi necessário. Ele se garante. Por isso é tão engraçado assistir seu irmão, o exemplar, brincar com os dedos em nervosismo ao pedir para que ele o ajudasse a se lembrar de tais informações. 
— Sério, Mark? — Jeno enruga o nariz ao rir, jogando a cabeça para trás. — O que houve com “magia não é para brincadeira”? — O mais novo ironiza o bordão do irmão, fazendo aspas no ar. 
Mark respira fundo. Sabia que seria caçoado por Jeno quando decidiu-se por pedir ajuda. 
— Não tô de brincadeira, cara. — ele se joga na cama bagunçada do apartamento alheio. 
Parece pensar uns instantes antes de passar a mão pelo cabelo, está realmente beirando o desespero. Toda vez que fecha os olhos, tudo que vê é você — seu rosto lindo e o sorriso solto que ele tanto gosta. Mark está caidinho desde o primeiro momento que te viu. 
Jungwoo foi o gerente escolhido para receber o novo publicitário e, por umas semanas, foi a única pessoa que Mark soube o nome e conversou. Até que se esbarraram num dos elevadores e Kim estava acompanhado de você.
— Ei, Lee! Tudo bem por aí? — Jungwoo o cumprimentou docemente.
— Sim, os pr… os projetos… — Você sorriu para o menino um ano mais novo, e ele parou de funcionar uns segundos. 
O mais velho reparou e segurou o riso enquanto lhe apresentava ao recém contratado.
— Me ajuda a lembrar do feitiço, por favor. 
— Você não pode simplesmente chamar a garota pra sair? Sabe, costuma funcionar. — Ergue uma das sobrancelhas.
Mesmo que quisesse zoar seu irmão, está tentando entender o que houve. Não é como se ele estivesse atrás de si no quesito beleza, e ele ainda toca violão. Onde foi que essa história deu errado ao ponto de fazê-lo querer consertar com magia? 
— Eu já tentei. Ela chamou mais amigos para ir junto. — conta em tom monótono. 
— Ai. Friendzone é foda. — senta-se ao lado do outro e põe a mão em seu ombro. — Vou te ajudar. 
Jeno estala os dedos e um livro empoeirado aparece em sua mão. O couro desgastado não os impede de ler na fronte O Amor e Suas Magias II em letras douradas. 
— Se você não contar, eu não conto. — ele refere-se a regra número um da família: nunca transportar um livro da biblioteca. 
— Jeno… 
— Qual foi, você quer ajuda ou não? — Mark balança a cabeça. — Então. E é muito rápido, tenho certeza que está… — folheia para procurar o que precisariam. — Bem aqui. 
— Que memória! — elogia ao pegar o livro em suas próprias mãos. Suspira decepcionado, no entanto, ao não encontrar o que procurava. — Não tem nada sobre amigo virar amor aqui. 
— Você é burro? Esse daqui é perfeito. — Jeno aponta para o título Supernatura Amo. A feição confusa de Mark coça sua impaciência. — Tá difícil. Olha o que diz. 
“Um amor inexplicável que se espalha pelo alvo de forma discreta, mas intensa. Ao mesmo tempo que lhe parecerá natural e óbvio, o sentimento tomará conta dos sentidos de forma urgente, provocando efeito instantâneo e duradouro.” 
— E o que eu preciso fazer? 
O sorriso travesso do irmão mais novo é quase assustador. Mark sabe que vai dar merda. 
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As mãos de Mark suam de ansiedade ao adentrar o seu apartamento no meio da noite, a senha para fechadura eletrônica nem foi necessária, é óbvio. A voz de sua consciência berra o quão errado tudo isso é, mas ele já não consegue voltar atrás. Jeno fez sua guarda com alguns feitiços de proteção e invisibilidade para que as câmeras de segurança não o flagrassem. 
Fazendo o mínimo de barulho possível, Lee dá uma olhada pela sala e se depara com uma cena adorável: você adormeceu no sofá vendo algum filme tenebroso. A pouca luz da televisão ilumina a sua figura enrolada num cobertor, as pernas estão encolhidas pela tensão que o enredo lhe causara. 
Ele queria muito ficar aqui te admirando, porém precisava ser rápido. Estendendo uma das mãos, Mark ativa a magia balançando os dedos. Assim que as cores cintilantes saem de suas digitais, ele recita o feitiço com cuidado: 
Mi volas, ke vi venu postuli ĝin Mi volas, ke vi faru min via Lasu ĉi tiun amon vin posedi
As partículas vão até você e preenchem cada centímetro do seu corpo, num passe de mágica, você absorve a magia e tudo volta ao normal. 
— Até amanhã, linda. Espero muito que funcione. 
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O amanhecer te desperta inesperadamente. Esqueceu de fechar as cortinas de novo, que droga… Olha a hora no celular, seis e meia. Levanta-se para começar o dia, sua rotina normal, mas há algo estranho. Está… nervosa? Nem o banho quente foi capaz de mandar embora a sensação de inquietação. Não é ruim, é como se alguma coisa boa estivesse prestes a acontecer. O que é isso?
O sentimento se aflora à medida que os minutos passam. Dirigindo para o trabalho você mal consegue controlar os sorrisos bobos com a esperança de ver alguém, mas quem? No elevador, a respiração fica levemente desregulada enquanto checa o cabelo e a maquiagem que devem estar perfeitas para vê-lo. 
Uma pequena parte sua se questiona sobre o significado de tudo isso, nem sequer está envolvida com alguém para se sentir assim. A outra parte, a maior, parece não se importar — é algo familiar. 
O escritório ainda está vazio, o silêncio chega a te incomodar. Você caminha até a sala dos armários para deixar a sua bolsa, jogando-a de qualquer jeito no cubículo. De repente, suas mãos ficam trêmulas e você precisa se apoiar na parede ao lado para respirar fundo. Girando nos tornozelos, reclina a cabeça de olhos fechados para tentar colocar a cabeça no lugar. Está ficando doida, só pode. 
Ao abrir os olhos, contém um grito assustado. Não reparou que tinha companhia. 
— Há quanto tempo você tá aqui? — Pergunta ao mais novo, que te olha curioso. 
— Desde que você entrou. Te dei bom dia, mas você não ouviu. — explica. 
Você dá uma boa olhada em Mark Lee. Ele sempre foi assim tão… tão atraente? Essa nem é a palavra certa. A sensação que tem é que se não abraçá-lo agora pode desmaiar, tamanha necessidade de tê-lo.
— Mark? — sua voz embarga e algumas lágrimas embaçam sua visão, o sentimento que bagunça o seu interior é intraduzível. Você o toma em seus braços e é rapidamente correspondida. 
— Tá tudo bem? — ele cola o rosto no seu, a proximidade o deixa fraco, mas tão forte. O mundo é dele agora. 
Não tem como responder, as palavras não saem. O que consegue fazer é envolver os lábios de Mark nos seus. Beija-o muito delicadamente porque teme que ele escape do seu toque, mesmo que o enlaço dele em sua cintura esteja apertado. 
Ao longo do beijo, seus batimentos cardíacos desaceleram e a urgência se esvai. Tudo que precisava era uma dose de Lee no seu sistema para acalmar-se. Ao lado dele, tudo faz sentido e volta para o lugar. 
— Agora tá. — sussurra em seus lábios. — Vou trabalhar agora. — deixa selinhos longos ali outra vez. — A gente se vê daqui a pouquinho? 
Ele apenas confirma com a cabeça, contendo um sorriso desacreditado. O celular vibra em seu bolso e ele checa a notificação. 
Jeno: deu certo?
Mark encosta os dedos nos próprios lábios e ri como um garotinho. 
Mark: eu amo magia
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sosloja · 1 year ago
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VENDIDA Neil Gaiman: Dias Da Meia-Noite - R$ 30,00
Vertigo
Roteiro:
Neil Gaiman
Arte:
Vários
180 páginas
26,6 x 17,7 cm
A edição coleta alguns dos primeiros trabalhos de Neil Gaiman para o selo Vertigo. São 6 histórias completas, recheadas de mistério e excentricidade no estilo que se tornaria a marca registrada do autor.
A coleção reúne:
"Abraço" - possivelmente a mais celebrada história de John Constantine, desenhada no traço inovador e radical de Dave McKean
"Contos dos Deuses Pelados", história do Monstro do Pântano, com arte de Mike Mignola (Hellboy)
"O Teatro da Meia-Noite de Sandman" - o único encontro entre o primeiro Sandman da era de ouro com o Sandman moderno. Arte por Teddy Kristiansen
"Jack in the Green" - a primeira história do autor para o personagem Monstro do Pântano. Arte por Stephen R. Bissette.
"Irmãos" - história do Irmão Poder, com arte de Richard Piers Rayner, Mike Hoffman, e Kim DeMulder
"Bem Vindo de Volta a Casa dos Mistérios" - ilustrada por Sérgio Aragones.
R$ 30,00
Frete por conta do comprador.
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vespirita · 5 months ago
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Comentário - Prefácio 58º Livro - Pontos e Apólogos - Irmão X - Chico Xavier, por Aécio César.
Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.             Amigos. Mais uma monumental obra do repórter do Além, Humberto de Campos, ou simplesmente, Irmão X. É o 58º livro da lavra mediúnica de Francisco Cândido Xavier, chamado “Contos e Apólogos”, lançado no ano de 1957.             E o próprio Irmão X que prefacia sua própria obra. Vejamos algumas partes:. “À maneira dos velhos…
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osolcomajacaranda · 1 year ago
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"Você é tão genuina que tem todas as pessoas ao seu lado"
Eu passei a mesma quantidade de tempo me comparando com a Daisy Jones como passei odiando a Daisy Jones, e o fato de estar me olhando através dela, eu odiava o jeito que ela era se sentia porque era exatamente o que eu sentia, o jeito como ela se odiava e se destruia era o mesmo jeito sobre como eu fazia isso comigo mesma, as atitudes, a impulsividade, o egoismo, a dor dela era, e é, a minha dor. Eu passei tanto tempo me odiando sem nenhum motivo real, pelo fato de que tudo de ruim que passei NUNCA FOI MINHA CULPA. Fui criada por pais jovens e ausentes, tive uma mãe/avó amorosa e um avô, ambos morreram quando eu tinha 10 anos e eu fiquei sozinha, com meus irmãos, fui crianda como uma porcelana chinesa pela a minha avó materna e minha tia mas ela morreu quando eu tinha 15 anos, e eu me tornei a nova "Mia" sem ninguém me perguntar se eu queria, perdi meu Tio, perdi meu irmão/amigo, como a minha vó diz " o estranho me visitou muitas vezes ao longo da vida ", a grande historia de amor do meu pai e da minha mãe não é um conto de fadas, os dois tinham casos e quando eu tinha 13 anos achei pinos de cocaina na bolsa dela, eu amo meu pai mas ele é triste hoje, porque perdeu muito também, meu irmão ficou tão sozinho depois que eu me isolei na bebida/dor/garotos/brilho que começou a se drogar, porque eu fui egoista de mais pra me abrir pra ele, eu odeio a minha mãe e não é porque ela me batia ou me maltratava, eu odeio ela porque ela não se deu o trabalho de cuidar de mim, porque durante anos ela me trata como um "acessorio caro da chanel", nunca me ouviu cantar ou nunca disse que eu tenho talendo, ela só diz que eu sou bonita como uma boneca de plastico, e parece que quanto mais eu me dedico pra ter sucesso e mostrar pra ela, mas ela é indiferente a isso, mas ela diz que eu sou bonita e perfeita para os olhos, "senhor X seu filho não é um acessorio que a mãe comprou em uma loja, são pessoas"
Isso poderia ser um texto feliz sobre evolução mas mesmo sendo cheio esclarecedoras ruins é dificil digitar, porque eu escondi essas coisas a minha vida inteira.
E a frase que eu queria gritar sempre foi "como eu queria a minhã mãe devolta".
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firsthchvrming · 2 years ago
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         em nome da Excalibur, ROSALIE “ROSE”’ WHITE CHARMING em seus VINTE E SETE anos, jura seguir o legado de SNOW WHITE E PRINCE CHARMING durante a sua estadia na Academia dos Legados. Com a sabedoria concedida a ela, deve se manter no caminho da luz enquanto conclui o MÓDULO III. Com a bondade tocada em seu coração, recebe LEALDADE e não se permite ser corrompida por NARCISISMO. Por último, é deixado um corte na mão de DEBBY RYAN como prova de seu comprometimento com a luz.
HABILIDADE MÁGICA: Aos dezoito anos, como era de se esperar — e como ela tinha certeza que aconteceria  — assim que tocou na Excallibur durante a cerimônia para a Academia, ganhou sua habilidade maravilhosa. Ela tinha fitocinese, conseguia criar plantas, controlá-las e até mesmo falar com elas, mas durante os primeiros anos o máximo que conseguia era gerar algumas mudas e brotos, agora já consegue criar até mesmo plantas carnívoras. Mas como tudo tem limite, infelizmente para Charming, ela não consegue fazer nada extremamente grandioso e letal por enquanto, então tem que se contentar com as plantas menores e menos assustadoras.
INSPO PARA A HABILIDADE: Isabella Madrigal (Disney) e Hera Venenosa.
OCUPAÇÃO: Herdeira Modelo de moda de Charlotte La Bouff
DORMITÓRIO: ( X ) não
PONTOS POSITIVOS: leal, carinhosa, protetora, delicada, conselheira, responsável, segura, romântica, educada
PONTOS NEGATIVOS: narcisista, egocêntrica, impaciente, mimada, maldosa, vingativa, inescrupulosa, oportunista, mentirosa, egoísta, manipulável (pelos pais)
SEXUALIDADE: heterossexual (bi festinha)
MBTI: ESTJ
TEMPERAMENTO: Sanguíneo
ALINHAMENTO: Lawful evil (vai mudar com o desenvolvimento)
INSPOS PARA A PERSONAGEM: Princess Audrey (Descendentes 1 e 3); Isabela Madrigal (Encanto); Draco Malfoy (Harry Potter)
SOBRE
Ah os holofotes todos para si assim que nasce é algo que nem todas as pessoas imaginam que possa ser suportável, mas é claro que no instante em que Snow White deu à luz a herdeira dos Charming, aquilo seria esperado e extremamente apreciado por todos da família. Desde que se lembra, Rose sempre amou estar no centro das atenções receber elogios, privilégios, passadas de pano para qualquer coisa que fazia de errado, quer dizer, que fazia que pudesse ser reclamação de alguém, pois na sua visão e de seus pais, ela nunca estava errada no que fazia.
Criada como a verdadeira princesa de contos de fadas, a mais velha dos filhos do famoso casal teve um pouco mais de rigidez em seus modos do que os mais novos, mas ela entendia que era o fardo de ser a primeira filha e ela — surpreendentemente — não lutava pela atenção dos progenitores com os irmãos mais novos, pois isso foi algo que sempre souberam administrar, sem contar que era muito bom ter irmãos para fazer as coisas consigo, embora sempre preferisse as meninas porque podia arrumá-las e fazer com que parecessem mais princesas do que já eram.
A família tradicional Arthuriana, assim ela descrevia para os mais novos, deixando também evidente todos os seus pensamentos negativos a respeito do Castigo — ou até mesmo de legados de contos irrelevantes, diferentes deles. Mas não os odiava, não, ela adorava os pobres e conviver com eles — mentira, é claro — porém, tinha de manter as aparências quando precisava e quem é que brigaria com ela? Ninguém. Tinha passe livre para fazer o que quisesse e assim seguiu até os dezoito anos quando foi para a Academia.
Como era esperado por ela, sua habilidade foi rapidamente revelada e logo já estava usando para enfeitar o quarto — quando podia usá-la fora dos muros da Academia - . Mas sua vida perfeita era claramente ameaçada pela presença dos legados do Castigo, a escória, ela não entendia o motivo de terem que ir para a Academia, eles não eram dignos, não eram gente confiável e Rosalie tinha cem por cento de convicção que estavam tramando alguma coisa para tirar o seu lugar… quer dizer, o lugar dos mocinhos.
CURIOSIDADES
 - Tem uma gatinha chamada Opal;
- Não segura a língua ou a cara para ofender os outros quando precisa;
- Suas cores favoritas são rosa, azul e branco;
- No fundo é uma boa pessoa, mas acontece que ainda não é possível ver isso;
- Sabe esgrima muito bem e é apaixonada por balé;
- Se envolve escondida com os legados do castigo, mas isso nunca vai admitir.
- Cuida muito bem dos irmãos mais novos e se importa bastante com eles;
- Acredita que os filhos dos Castigados vão acabar roubando seu holofote, mas esse pensamento é colocado nela por sua mãe e seu pai;
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nakakitty · 2 years ago
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oieee, vc escreve com o monsta né? vi que pediu sugestão de headcannon e eu tenho mta vontade de ler algo sobre como eles seriam como melhores amigos. se for tudo okay, vc pode fazer? 🤩
Desculpa a demora, flor! Espero que goste ❤
Monsta X como melhores amigos (bônus com Wonho)
Minhyuk: Melhor amigo cuja relação é baseada no seguinte: Ele te dá um conselho, você não segue, ele fica putinho e sempre limpa suas cagadas. Mas o mesmo acontece com você, porque ele tá sempre fazendo tudo com a cabeça quente, e quando ele se mete em briga porque é esquentadinho, você que resolve as tretas. Se conheceram no ensino fundamental porque uns garotos vieram brigar com você do nada e ele achou super injusto, ficou putinho. "Tá vendo, garota? Eu te falei que não era bom você ficar com cara comprometido, mas você não me ouve." "Cala a boca, eu não sabia que ele namorava. E você que ia bater nele porque ele não tinha me contado!"
Jooheon: Melhor amigo baladeiro, sabe onde tem rolê qualquer dia, e acredite, os rolês são sempre inequecíveis, um melhor que o outro, mas ao mesmo tempo, vocês sempre se metem em enrascadas. Quando levou ele pro Brasil, ele entrou num bailão na Zona Sul do Rio de Janeiro e foi parar em São Paulo porque se meteu com mina de traficante. Se conheceram numa festinha de aniversário de um amiguinho que vocês tinham em comum quando crianças. Você não conhecia muita gente além do anfitrião então ele quis socializar com você, e daí pra frente é pro resto da vida. "CORRE, CORRE, CORRE, MINHA FILHA!" "O QUE VOCÊ FEZ, JOOHONEY?" "TAQUEI UMA PEDRA NA JANELA DA VIZINHA"
Shownu: O melhor amigo que é seu melhor amigo, melhor amigo da sua mãe e que mais age como seu irmão/pai e muita gente já perguntou se vocês namoram porque passam muito tempo juntos e sua mãe já conhece ele. Ele tá sempre cuidando de você, assim como o Minhyuk, ele te dá conselhos e quando você não segue, ele não fica puto, mas dependendo do resultado ele diz um 'eu te avisei' ou te abraça falando que é pra não acontecer esse tipo de coisa que você deve seguir os conselhos dele. Se conheceram porque ele, como uma criança gentil, pediu para ajudar sua mãe já que ela carregava algumas sacolas um pouco pesadas e ela achou isso super fofo e já quis que se conhecessem. "Ô meu bebê, abre a boquinha porque lá vai o aviãozinho~" "Shownu, qual é, eu já sou adulta" "O bebê não quer o aviãozinho? :(" "Tá..."
Kihyun: Melhor amigo estiloso, tão estiloso que tu olha pra ele e se sente desarrumada, mesmo estando mais arrumada que ele. O bichinho tá sempre tendo o coração partido pelas mina, então quando você chama ele pra uma festa, tem que cuidar ou ele apaixona na primeira garota que ver. Se conheceram no jardim de infância, ele deu uma florzinha pra você e você aceitou porque achou fofo e desde então não se desgrudaram mais (há quem diga que ele tenha uma quedinha por você) "Eu sou tão ruim assim, _____?" "Não, ela que é babaca" "Eu sou bom o suficiente pra você? 🥺"
Hyungwon: Melhor amigo que vai às compras com você, tem sempre uma fofoca na ponta da língua, e vocês são o sinônimo de carne e unha, até moram juntos. Hyungwon é aquele amigo que a QUALQUER MOMENTO, pode chegar mandando uma mensagem do tipo: "Bisha, nem te conto, tá sabendo do rolê da Jéssica? Menina, o buraco é mais fundo vius, tô indo aí pra te contar." "Hyungwon, você não tá trabalhando?" "E por acaso tem hora pra fofoca?" Se conheceram no ensino médio, você achava que ele te odiava porque olhava pra você debochando, mas era só impressão porque ele olha assim pra todo mundo.
Changkyun: O Changkyun é o melhor amigo gostoso que você olha e pensa Meu Deus, meu senhor, me ajuda. O jeito que se conheceram foi engraçado: Ele se interessou por você no ensino médio, ficou investindo e você fugia mais do que diabo foge da cruz, até que saíram pela primeira vez. Ele sempre te achou atraente, mas no primeiro encontro que tiveram, viu o quão amigável você é e acabou se tornando seu melhor amigo. Vocês tem essa amizade com benefícios desde então, e consideram dar um passo a mais, mas tem medo de estragar a amizade. "Sou bonito, sou gostoso, jogo bola e danço" "Changkyun, você não joga bola, não que eu saiba." "Mas eu sou bonito, sou gostoso e danço"
Wonho: Wonho tem aquela personalidade Golden Retriever boy né? aiai, juro pra vocês, ser melhor amiga dele deve ser tudo de bom, assim como os outros, mas o Wonho é tão fofo, tão calmo, deve ser um bebêzão, melhor amigo do tipo que você manda uma mensagem numa sexta a noite perguntando se ele tem companhia, e mesmo se ele tiver, ele vai direto pra sua casa, faz um jantar pra você e vocês passam a noite juntos vendo Barbie (sim, eu me imagino assim) "A gente pode assistir Monster High também?" "Tá bom, você escolhe" "E pode ligar a luz? Tenho um pouquinho de medo do escuro" Vocês eram vizinhos e um dia ele caiu da bicicletinha dele e machucou o joelho, e você ajudou ele. Ele te viu como uma proteção e um porto seguro, e agora são melhores amigos.
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novosdefensores · 2 years ago
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13 Tommy Nate
13. “Eu acho que nunca cometi um crime antes, mas talvez eu roube aquele cachorro”
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Conto 01  — Nathan Cage x Thomas Maximoff
A oficina estava lotada naquela manhã. Isso sempre acontecia quando alguma atividade heroica ocorria pelas redondezas, deixando vários carros sortudos, precisando de reparos. Sortudos porque era melhor ter que precisar mandar seu veículo para o concerto por uns dias do que perdê-lo por completo, porque um dos Hulks decidiu jogá-lo contra algum vilão, ou vice e versa.
O chefe de Nate, Terrence, amava manhãs como aquela, eram muito boas para os negócios. Nathan não costumava reclamar também. Gostava de trabalhar como mecânico, adorava pôr a mão na massa e de ficar todo sujo de graxa, por ter se enfiado embaixo dos carros ou coisa assim. A única coisa ruim daquilo era que, por conta da alta demanda de trabalho, ele teria de cancelar o almoço que tinha combinado com o namorado.
Mandou uma rápida mensagem pra ele, e começou seu dia. As horas foram passando rapidamente, e na hora do almoço, Nate foi surpreendido por Tommy, que apesar de tudo apareceu na oficina, trazendo comida para os dois.
— Se você não vai até o encontro, o encontro vem até você.  — O loiro brincou depois de lhe dar um rápido beijo, e aproveitando a proximidade, sussurrou para ele.  — As vantagens de se namorar um velocista, não é mesmo?
Nathan sorriu enquanto balançava a cabeça. Tommy era do tipo que falava muito, e fazia amizades muito rapidamente, então apesar de só ter ido até a oficina poucas vezes desde que começaram a sair juntos, já tratava o chefe de Nathan como se fosse um velho amigo. Essa atitude parecia funcionar com o homem, pois ele parecia gostar de Tommy.
— Aí, senhor Terry, o Nate vai tirar 20 minutos pro almoço, pode ser?
O mais velho olhou de forma severa para o velocista, apontando um alicate para ele e Nate.
— 15 minutos e nada mais! Tem muito trabalho pra ser feito aqui. E nada de saírem por ai, não quero que ele se atrase!
�� Entendi, capitão!  — Tommy bateu continência.  — Vamos comer ali na salinha e voltamos em meia hora.
— 15!  — O mais velho gritou, mas foi devidamente ignorado pelo casal.
[x]
Da sala onde estavam, Nate e Tommy conseguiam ter alguma visão de todo o interior da oficina, pelo grande vidro que separava as salas da entrada. Depois de passarem os primeiros minutos conversando, Tommy ficou anormalmente quieto por um minuto inteiro, com o olhar fixado em algum ponto do outro lado do vidro, e isso foi o suficiente para chamar a atenção de Nate.
— O que você está olhando?
A resposta demorou um pouco para chegar.
—  Eu acho que nunca cometi um crime antes, mas talvez eu roube aquele cachorro.
Nathan queria rebater a fala do namorado, ele sabia que Tommy já havia cometido pelo menos algum pequeno crime antes, mas ao invés disso, resolveu apenas olhar na mesma direção que ele, a procura do tal cachorro.
— Aquele ali?  — Questionou, apontando para um Jack Russell Terrier, que estava sentado ao lado de sua dona, enquanto ela esperava seu carro ficar pronto. Tommy assentiu, ainda sem desviar seu olhar.  — Admito que ele é bem fofinho, mas por que esse cachorro específico? Achei que você gostasse de cachorros grandes.
— E eu gosto, mas.... —  Ele fez uma pausa. — Sei que vai parecer loucura, só que aquele ali é idêntico ao cachorro que meu irmão e eu tivemos quando éramos crianças.
Nate jogou levemente o corpo para trás, confuso.
— Espera, você e Billy tiveram um cachorro?   — Tommy concordou com a cabeça de forma distraída, afinal, ainda olhava em direção ao cachorro e sua dona.   — Você nunca disse nada sobre isso antes!
— Bom, estou te contando sobre isso agora. O nome dele era Sparky. E ele era exatamente daquele jeito.  — Apontou para o cachorro com sua dona.  — Tinha até mesmo a mesma coleira. Que bizarro.
— O que aconteceu com ele?
Tommy fez outra pausa, e finalmente desviou o olhar, para se focar em Nathan.
— Uma maluca matou ele. — Nate arregalou os olhos para a informação, e Tommy continuou. —  Ela costumava ser nossa babá, o nome dela era Agatha. Ela também foi babá do Frank por uns tempos, mas isso não vem ao caso agora. —  Ele fez um gesto de desdém com as mãos. — O que importa, é que ela era uma, adivinha, bruxa que queria roubar os poderes da minha mãe.
— Caramba....
— Pois é. Aí depois disso, ela ainda sequestrou meu irmão e eu, tentou nos matar, tentou matar a nossa mãe. Acabou que ela perdeu, no fim, e o resto é história.
Nate queria muito ouvir aquela história toda. Tommy não era muito de compartilhar as coisas, então tinha de aproveitar momentos em que ele estava falando por livre e espontânea vontade, mas antes que pudesse abrir a boca, seu chefe apareceu, chutando-o para o trabalho novamente. Seus 30 minutos de almoço já haviam acabado, e ele tinha muito o que fazer.
Quando os dois voltaram para o amplo espaço principal da entrada, foram surpreendidos pelo cachorrinho, que aproveitando-se da distração momentânea de sua dona, que ouvia de um dos mecânicos que seu carro precisaria ficar ali por mais tempo, aproveitou para correr até eles. Ou melhor, até Tommy.
Ele se abaixou e fez carinho no animal, que parecia contente com a atenção, e quando Nate levantou os olhos novamente, viu a jovem dona se aproximar deles. Ela tinha cabelos negros e olhos claros, e parecia ser só alguns poucos anos mais velha do que ele e Tommy. Tinha um sorriso simpático no rosto, mas dirigiu-se primeiro ao cachorro ao se aproximar o suficiente.
— Scratchy, não se afaste tanto assim, quase morri de susto!  — Depois da leve bronca, ela sorriu para Tommy.  — Acho que ele gostou de você.
— Eu gostei dele também.  — Admitiu, parando de fazer carinho nele quando a jovem pegou sua guia.
— É uma pena que a gente tenha que ir. Preciso deixá-lo em casa antes de voltar para o trabalho, e já estamos muito atrasados.
Com isso, ela puxou o cachorro e acenou para Nate e Tommy, que acenaram de volta e observaram ela sair da oficina.
— Ele realmente parecia o Sparky.
Tommy comentou, parecendo incomodado com tudo aquilo, mas Nate não pode dizer nada pra ajudar, pois seu chefe já estava gritando para que ele parasse de enrolar e voltasse ao trabalho logo.  
— Bom, eu preciso ir antes que ele tente jogar uma chave inglesa em mim.
— Como se isso fosse te machucar.  — Tommy soltou uma leve risada, se preparando para ir embora enquanto Nate voltava ao serviço.  — Vai jantar lá em casa hoje, né? O Sam que vai cozinhar, vai fazer Yakisoba.
— Como você quer que eu recuse isso?!
— Te vejo às oito então.
[x]
Tommy deixou a oficina, andando lentamente pela rua. Ele não notou, mas a jovem que havia encontrado há momentos atrás continuava na esquina oposta  — desta vez sem cachorro algum ao seu lado — , observando-o com um olhar atento. Ela viu quando ele entrou em um beco e desapareceu, usando sua super velocidade.
Assim que o perdeu de vista, ela olhou mais uma vez para a oficina, onde Nate estava, e puxou um celular do bolso, se preparando para fazer uma ligação enquanto se misturava mais uma vez por entre pedestres que enchiam a rua.
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NOTA: Primeiro ( do que eu espero serem muitos ) continho aqui pra vocês, focado no pessoal dos Novos Defensores, com direito a momentos Tommy e Nate sendo um casal fofo + o começo da introdução de uma das vilãs deles 👀 E algumas várias referencias a Wandavison porque eu amo a série e é isso <3
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applewyatt · 2 years ago
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em nome da Excalibur, 𝐀𝐏𝐏𝐋𝐄 𝐖𝐘𝐀𝐓𝐓 𝐂𝐇𝐀𝐑𝐌𝐈𝐍𝐆 em seus 23 anos, jura seguir o legado de 𝐒𝐍𝐎𝐖 𝐖𝐇𝐈𝐓𝐄 e 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐑𝐌𝐈𝐍𝐆 durante a sua estadia na Academia dos Legados. Com a sabedoria concedida a ela, deve se manter no caminho da luz enquanto conclui o 𝐌𝐎𝐃𝐔𝐋𝐎 𝐈𝐈.𝐈𝐈. Com a bondade tocada em seu coração, recebe a 𝐆𝐑𝐀𝐂����𝐎𝐒𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 e não se permite ser corrompida pela 𝐒𝐎𝐁𝐄𝐑𝐁𝐀. Por último, é deixado um corte na mão de 𝐌𝐀𝐂𝐀𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐆𝐀𝐑𝐂𝐈𝐀 𝐑𝐎𝐌𝐄𝐑𝐎 como prova de seu comprometimento com a luz.
𝐌𝐀𝐆𝐈𝐂 𝐇𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐓𝐘: 𝑆𝑢𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜. a charming pode influenciar as pessoas com suas palavras, como uma música que o impele a obedecer, sua mãe fazia isso, ou você acha que sete homens deixariam uma garota se ocupar de sua casa e a protegeriam a troco da nada? a habilidade, no entanto, não é onipotente, devendo a princesa estar falando diretamente com o seu alvo, e que pode sempre tentar resistir, principalmente se for algo que elx não estiver naturalmente inclinado a querer/fazer. o encanto telepático, por tanto, pode ser quebrado, e sequer funcionaria se no fundo não fosse algo que a pessoa não estivesse predisposta, para começo de conversa. 
𝙿𝙾𝚆𝙴𝚁 𝙸𝙽𝚂𝙿𝙸𝚁𝙰𝚃𝙸𝙾𝙽𝚂: Vasilisa Dragomir (The Vampire Academy), Família Jacos (Red Queen)
𝐎𝐂𝐔𝐏𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍: Lider da comissão de debutantes de Arthurian. Toda garota com um título de nobiliárquico de Arthurian pode debutar em um baile com toda pompa e circunstância. sua mãe, Snow White, antiga detentora do cargo e agora anfitriã, passou o legado para a filha, que leva a função um tanto a sério demais. Horários para ensaios da valsa, estilos de vestido, fornecedores, todos tem de aturar os gritos da princesa que considera o baile não apenas como um baile comum, mas sim como “um momento único que define todo o resto da existência de uma garota”. desnecessário dizer que comentários sobre como sua reação é exagerada ocasiona outra sessão de gritos incoerentes, porém, isso é outra história.  
𝐃𝐎𝐑𝐌𝐍𝐒: (X) sim ( ) não.
𝐁𝐑𝐈𝐄𝐅𝐈𝐍𝐆: apesar do que os charming pensam sobre si, eles na verdade, são pessoas bem ruins. preconceituosos, vingativos, egoístas e vaidosos, a família mais elitista de arthurian não poderia estar mais orgulhosa de prover ao mundo mais uma criatura extremamente vazia e egocêntrica que sequer sabe o quão malvada realmente é. em sua mente completamente alienada do mundo real, apple realmente acredita ser uma pessoa boa. qual outra definição teria avisar a maior quantidade de pessoas que suas roupas não combinam, seus sapatos são da temporada passada e que o desodorante já venceu? é um favor, não maldade. as pessoas tentam fazer ela parecer muito mais do que realmente é… uma pessoa malvada, uma pessoa boa no fundo… mas a verdade, é que apple wyatt é exatamente o que parece ser: uma garotinha mimada, egoísta, traiçoeira e descarada.
( + ) inteligente, refinada, educada e elegante.
( - ) sonsa, sem noção, inconveniente, insensível, dramática, mimada, egoísta, egocêntrica.
𝑝𝑒𝑟𝑠𝑜𝑛𝑎𝑙𝑖𝑡𝑦 𝑖𝑛𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛𝑠: Sophie de Galvadon (Escola do Bem e do Mal), Blair Waldorf (gossip girl), barbie facista (meme),  Karen Smith&Regina George (mean girls), Yzma (nova onda do imperador)
                              𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 . 𝐩𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 . 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 .  
crescer entre os charming foi tão incrível e regado a todas as riquezas e luxos que todos imaginam. discorrer sobre a infância da terceira filha do casal mais popular de arthurian seria apenas confirmar o óbvio e serviria apenas para sentir mais raiva da infância ridiculamente privilegiada da charming, e acreditem, ela não precisa disso para que ninguém sinta raiva dela, ela pode fazer isso sozinha, muito bem, obrigada.
crescer entre tanto luxo e riqueza, alienada de toda e qualquer realidade, fez com que a versão de que seus pais e seu irmão eram os salvadores, os maiorais, a epítome dos contos de fadas fosse enraizada a fundo em seu ser, e ela jamais questionou essa verdade, seus pais eram os mocinhos, e ela por extensão deles, era boa, não importava o que os outros dissessem.
mesmo quando ainda muito pequena ela tinha o costume adorável de mandar e desmandar em seus criados, que a obedeciam como se a menina fosse alguma tirana e suas vidas dependessem disso, sua babá, em específico, é uma das maiores culpadas pela princesa ser tão mimada, já que snow e david já tinha feito o trabalho pesado de tê-los, ninguém esperava que eles também criassem os filhos.
assim, livre de qualquer obrigação e com o eterno conceito de que era boa, não importava o quão desagradável, frívola e egocêntrico os charming se tornassem, eles sempre seriam bons. mas apple, diferente dos irmãos que viviam suas vidas paralelas, alguns mais escondidos do que outros, tomou para si a árdua tarefa de manter as tradições e o bom nome dos charming no conceito que deveria ter. como o supra sumo da realeza e não como nouveau riche como seus irmãos faziam parecer… cantando e atuando… não, apple iria manter as tradições e o mais importante, o status da família como ela deveria ser.
isso queria dizer manter os vilões e sua prole longe de arthurian, antes que eles destruíssem tudo pelo qual seus pais tão bravamente lutaram a vida inteira: a aristocracia
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leaquioficial · 8 months ago
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Estamos preparados para ajudar os outros?
Estamos preparados para ajudar os outros? Irmão X traz um conto para responder a esta dúvida, tanto na vida pessoal como na mediunidade.
O bem não pergunta se estamos preparados para ajudar os outros. Quando somos chamados a contribuir com a espiritualidade superior, não há motivo para não nos considerarmos suficientemente preparados para ajudar os outros. Os benfeitores espirituais sabem de que forma podem contar conosco nas mais diversas tarefas assistenciais. Portanto, é necessário atender a todas as oportunidades que nos…
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nominzn · 6 months ago
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are you in?
jaemin x leitora isso vai tomar outros rumos meio inusitados, não desistam de mim. primeira vez q eu escrevo nesse estilo, quero testar. aproveitem!
parte dois
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jaemin na sempre foi o orgulho da família. o bebê precioso dos pais sempre tirou notas altas, foi uma grande estrela no taekwondo até os dezoito anos, quando precisou se mudar para outra cidade para frequentar a mais renomada faculdade do país. porém, entre os amigos, sua fachada era completamente oposta. jaemin na era o centro das atenções das chopadas, o cara que não parava na de ninguém e quebrava corações toda semana, inimigo do fim.
você e ele traçaram caminhos opostos. 
você nunca foi paparicada, muito pelo contrário. já começa pelo fato de que é a filha mais velha entre cinco irmãos, sua mãe não teve outra opção senão trabalhar fora, deixando muitas responsabilidades de adulto nas mãos de uma garotinha frágil que não teve tempo de ser menina. nenhuma de suas conquistas foi comemorada por ninguém se não por si mesma até encontrar bons amigos ao longo do tempo, especialmente na faculdade, época na qual trabalhou e estudou para crescer na vida. foi difícil, mas deu certo. 
como vidas tão diversas se encontraram? tudo aconteceu muito naturalmente. ainda se lembram de quando se conheceram numa festa simples de aniversário na casa do amigo-quase-namorado-ficante-premium-plus da sua mais próxima amiga de faculdade, larissa. naquela época, jamais teriam imaginado que se encontrariam numa viagem de estudos ao sul da europa.
fora logo após a formatura, jaemin ganhara a oportunidade de presente do padrinho empresário; já você tinha guardado dinheiro das aulas particulares de gramática que havia dado por um longo tempo. 
por acaso escolheram a mesma escola de inglês, onde acabaram na mesma turma, começaram no mesmo dia e ficariam lá, no mesmo alojamento perto do centro, por três meses. você chegou a pensar que tudo parecia mais do que mera coincidência, mas não compartilhou com jaemin, haja vista a superficialidade do coleguismo que tinham. 
pelas recorrentes eventualidades, vocês foram quase obrigados a se conhecerem melhor. além do mais, um rosto familiar num país desconhecido cujo idioma estavam ainda desbravando era mais do que bem-vindo. a companhia para acordar cedo e caminhar até à escola amenizava a saudade dos amigos que haviam deixado por aquele tempo, sem contar, é claro, que almoçar juntos enquanto enfrentavam a sempre enorme tarefa de casa deixava tudo mais leve. pouquíssimo tempo depois pareciam melhores amigos, como se nunca tivessem sido estranhos. 
assim, como dois mais dois são quatro, como o sol nasce todos os dias, como as ondas das praias de malta iam e voltavam, você se apaixonou primeiro. fácil, simples, rápido. 
jaemin demorou a se apaixonar porque não entendeu os próprios sentimentos, mas foi de cabeça. por que ele estava contando as horas para te ver de novo? por que ele levantou de repente no meio da madrugada e caminhou automaticamente até a porta do seu quarto no andar de cima? por que ele não teve medo de te acordar e pedir para dormir contigo? por que ele passou minutos em silêncio te olhando admirado e permitiu que você o beijasse num ritmo lento e quase agonizante? 
quando foi que o velho jaemin mudou tanto? ele não saber dizer, mas sabe por quem mudou. 
em malta viveram um conto de fadas. o romance fora banhado pelo sol brilhante e pelas águas salgadas. e, apesar da certeza de que o que estava sendo construído era tão firme e bonito como as montanhas intocadas da ilha, a volta para casa traria dificuldades. 
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encvnto · 3 years ago
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olaaa gente . ontem mesmo eu vim aqui pedir porpartners novas , então achei que seria justo também fazer um compiladinho aqui de bunnies e casais que eu to doooida pra jogar !  ♡
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filmes , séries e contos .
muito bem acompanhada ( fm )  :  quem aqui resiste a um fake dating ??? muse a passou anos afastada de sua família , trabalhando duro para conseguir alcançar uma posição privilegiada em sua firma e esquecer os traumas que a fizeram ir embora de sua cidade natal . e ia muito bem até receber o convite de casamento de sua irmã mais nova . sem querer voltar por baixo , acabou seguindo os conselhos de suas amigas e contratou um acompanhante para fingir ser seu namorado durante a viagem .  ( muse b pode tanto ser o acompanhante quanto o sobrinho/ irmão/ amigo deste , que sempre viu com maus olhos tal profissão , mas ao atender o telefonema de muse a , que o confundiu com o acompanhante ) , acabou aceitando a proposta por estar precisando desesperadamente de dinheiro . )
a verdade nua e crua  :  muse a é uma garota mais seriazinha e romantica , enquanto muse b é completamente desprendido e tem uma visão bem crua sobre sexo e romance . por conta disso eles não se suportam , contudo , ainda são obrigados a conviver , já que trabalham/ estudam no mesmo lugar . após uma decepção amorosa , muse a resolver seguir as dicas de muse b , para atestar se seu método realmente funciona .
enquanto você dormia  :  muse a é apaixonada por um cara que sempre frequenta o lugar que ela trabalha . nunca teve coragem para puxar assunto além do que precisava dizer ao atendê-lo , porém era suficiente para ela só ficar suspirando pelo seu crush mesmo . um dia , no entanto , o rapaz foi atropelado bem diante de seus olhos e só não morreu porque ela o salvou . preocupadíssima , muse a o acompanhou até o hospital , até mentindo que era sua noiva , só para que pudesse saber que ele estava mesmo bem . o problema foi que o médico contou para a família que ela era a noiva do moribundo , o que lhe deixou numa saia justa já que não podia simplesmente falar que na verdade nunca nem falou com ele direito , né . para sua surpresa , toda a família lhe acolheu de braços abertos após a surpresa , menos muse b que não engoliu aquela história nem por um segundo e pretende desmascará-la .
van helsing  :  acharam que eu não ia botar minhas fantasias aqui ??  ksjdksdj  bem na vibe do van helsing , muse a é umx caçadorx que viaja por ai acabando com os monstros que espalham terror por ai . vampiros , lobisomens , e tudo mais . em sua mais nova missão , foi escalado para proteger e ajudar muse b , x únicx descendente de uma família cujo sangue seria capaz de enfim derrotar o conde drácula/ qualquer outro monstro de sua preferencia .
dracula untold  :  e plotzinho de reencarnação que tal ?? atrás muse a e muse b eram casados e viviam uma vida feliz . mas então tudo mudou quando muse a foi transformadx em vampirx e não pôde salvar muse b da morte . séculos mais tarde , elx encontra muse c , que é a reencarnação de muse b .
o silencio dos inocentes  :  muse a , uma agente em ascensão do fbi , precisa recorrer a ajuda de muse b , um criminoso que ela mesma colocou na cadeia para conseguir salvar a filha de uma senadora que foi sequestrada por um serial killer .
helena de tróia  :  a beleza de muse a era algo que chegava a ser comentado através do reino e encantou até mesmo o príncipe herdeiro , que a transformou em sua rainha . ninguém imaginava , no entanto , que ela acabaria se apaixonando por muse b , o principe de outro reino , quando este veio acompanhar o pai para selar um acordo de paz entre seus reinos .
sr e sra smith  :  muse a e muse b são casados há 3 anos . o que nenhum deles nem mesmo desconfia é que os dois são agentes secretos que trabalham para agencias de inteligências rivais .
um presente para helen  :  muse a costumava levar uma vida de gastos e luxos excessivos e preocupações mínimas . tudo mudou , no entanto , quando sua irmã morreu de repente , lhe deixando a guarda de seus filhos pequenos . no meio de todas as mudanças que acontecem , acaba encontrando um amigo em muse b , o professor/ diretor da escola em que os meninos estudam .
revenge  :  inspirado em amanda e daniel , após jurar vingança contra a família que destruiu seu pai e sua vida ,  muse a decidiu que iria acabar com eles de dentro e para isso , se aproximou e seduziu muse b , o primogênito e queridinho da família .
para sempre  :  muse a e muse b eram um casal super apaixonado , daqueles que todo mundo sabia que iria ser pra sempre mesmo . e então veio o impensado : dois anos após o casamento , um acidente fez com que muse a perdesse todas as memórias sobre muse b . o plot seria voltado para essa situação de um deles tentando fazer o outro se lembrar , enquanto este precisa se adaptar a essa nova vida .
aquamarine  :  a vida completamente normal de muse a virou de pernas pro ar após descobrir que a tempestade não apenas derrubou algumas árvores como também trouxe uma sereia para sua casa ! muse b , que sempre se encantou com o mundo dos humanos , fugiu de casa após ser prometida em casamento e recebeu um desafio de seu pai : provar para ele que pode encontrar seu grande em um mês . agora cabe a muse a lhe ajudar nesta tarefa , nem que apenas para ter um desejo concedido .   ( e bonus se o plot for em solo brasileiro jskfhskd )
nos tempos do imperador ( fm )  :  inspirado nesse fanvid , gostaria de algo ligeiramente inspirado em dom pedro i e leopoldina , onde muse a é uma princesa que se apaixonou e escolheu casar com muse b , acreditando que o príncipe seria seu principe encantado . este matrimônio , no entando , foi conturbado por traições , escândalos e revoltas .
musicas .
coringa , jay   :   minha vida é feita de aventuras , quero correr nas tuas curvas , vem comigo nesse amor bandido  /  um plot entre dois ladrões de artes . os dois podem ser parceiros ou meio que rivais , quem sabe .
essa eu fiz pro nosso amor , jão  :  essa eu fiz pra todo show lotado em que eu perdi a letra porque eu pensei em você  /  um plot de duas pessoas apaixonadas por música.  que viveram um amor forte e intenso durante a juventude , mas que teve um fim prematuro por suas próprias questões . muse a nunca conseguiu entender o que aconteceu de errado , e carregou a dor do afastamento em suas letras e eventualmente se transformou em umx cantorx de sucesso . ai das duas uma :
*     muse b , agora umx jornalista/ produtor ou algo do genero , precisa conseguir voltar a se aproximar de muse a para conseguir algo para seu emprego . eai é aquilo , sentimentos que voltam são sentimentos que nunca foram né ksjdksdj
*     ou , em meio a uma crise em sua carreira , muse a vai atrás de muse b , que sempre foi sua maior fonte de inspiração .
modo turbo , anitta feat . luiza sonza & pabllo vittar  :  aqui eu acho que seria bem legal algo mais no estilo do clipe , que são duas pessoas indo parar num universo de realidade virtual , onde precisam se juntar para derrotar alguma ameaça para finalmente poderem ir pra casa .
graveto , marilia mendonça  :   você virou saudade aqui dentro de casa . se eu te chamo pro colchão, você foge pra sala e nem se importa mais saber o que eu sinto ; poucos metros quadrados virou labirinto  /  aqui seria um plot de um casal  ( talvez mais velho , talvez com filhos até )  cujo relacionamento simplesmente parece ter apagado em meio a rotina e o que eles vão fazer quanto a isso : se tentam salvar o amor ou apenas desistem .
zap zum , pabllo vittar  :  meu anjo , me diz qual o planeta em que você está . meu anjo , eu dou a volta ao mundo só pra me entregar  /  okay , aqui vc vai precisar abraçar a ideia . pensei numa coisa meio intergalatica ??? tipo , entre os seres extraterrestres tem alguma coisa no estilo corrida maluca .. e okay .. eu nao pensei muito nisso …...
versos .
vampiros
distopia
apocalipse zombie
fadas e especialistas do clube das winx
personagens/ casais canon .
peter pan e wendy
jack frost e elsa de arendelle
flynn rider e rapunzel
carlisle e esme cullen
azriel e elain archeron
romeu e julieta
eros e psyche
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genextsofuniverse · 3 years ago
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CONTO #9 — TAYLOR PRYDE
A mansão X sempre era muito mais calma e silenciosa aos fins de semana, devido a pouca quantidade de alunos que circulavam por seus corredores. 
Os que ainda tinham contato com suas famílias costumavam passar o fim de semana com eles, deixando apenas os residentes fixos no local, e estes não eram muitos no momento. E até mesmo eles costumavam passar o fim de semana em outro lugar, alguns aproveitavam para visitar Krakoa, enquanto outros apenas gastavam seu tempo pela cidade, passeando com os amigos em shoppings ou coisa parecida. 
Taylor costumava usar esses dias mais calmos, em especial os domingos de manhã, para explorar a mansão com mais cuidado, sempre sozinha. Não é que ela não tivesse amigos ou não gostasse da companhia deles, mas era algo que gostava de fazer sozinha.
Ela mal se lembrava de como era a mansão em sua terra natal, sabia que havia nascido no local, mas todos foram forçados a se mudar tornando-se nômades quando ela era pequena demais para ter memórias muito fortes da escola, então gostava de gastar seu tempo livre explorando esta mansão, decorando suas passagens secretas, seus pequenos detalhes... procurando algo que a fizesse se lembrar de casa, qualquer coisa que pudesse ter uma sensação familiar, mesmo que pequena.
Ela já havia feito quase todo seu percurso quando finalmente passou pela cozinha, e antes mesmo de se aproximar mais, ouviu algumas vozes animadas.
Nikolaj e Alexandra Rasputin estavam preparando alguma coisa juntos, enquanto Maci Gwynn estava sentada em uma das bancadas da cozinha, conversando com os dois. E assim que a viram, seu novo irmão mais velho abriu um grande sorriso. 
— Taylor, ei! Que bom te ver! Te procurei mais cedo, mas não te achei. Onde estava?
Ela se aproximou um pouco mais do grupo, e por mais que tivesse ouvido a pergunta, decidiu ignora-la.
— O que estão fazendo?
— Charlotka.  — Niko responde, e ao ver a expressão confusa no rosto da mais nova, se apressou ao explicar. — É uma sobremesa russa, basicamente um pudim de pão, tem uma de maçã pronta, e agora estamos fazendo uma com ameixas.
— Quer provar? — Alexandra perguntou, já pegando um prato no armário para que ela se juntasse a eles.
Tecnicamente, as duas não possuíam qualquer parentesco, já que Taylor não era filha de Piotr, apenas de Katherine, mas desde que chegou a esta nova realidade e foi adotada pela versão dessa terra de sua mãe e Piotr, Alex estava se tornando quase como uma prima de verdade, já que por causa da proximidade de Kate e Illyana, Alex costumava passar muito tempo com os tios e Niko.  Mesmo apesar da personalidade forte e explosiva, e às vezes da crueldade gratuita, Taylor gostava de Alex e até agora não tinham tido problemas uma com a outra, e isso, pelo que podia perceber, era muito bom. 
— Não sei se minha opinião conta, porque eu claramente já tenho um favoritismo aqui, mas está uma delícia. — A voz de Maci fez com que Taylor voltasse a prestar atenção na conversa. Ela já estava na metade de sua fatia de Charlotka.
— Quero experimentar sim. — Disse por fim, sentando-se na bancada ao lado da namorada de Alex, enquanto a loira lhe entregava uma fatia da sobremesa.
— É uma receita de família. — Niko informou com certo orgulho. — Uma das poucas que meu pai se lembra. 
Taylor cortou um pedaço quase minúsculo do pudim russo e levou a boca. Nunca havia experimentado uma dessas antes então não sabia se iria gostar, mas felizmente, ela concordou com Maci. Estava mesmo uma delicia.
Pegando mais um pouco do pedaço em seu prato, ela apontou para Niko e Alex.
— Vocês dois gostam de cozinhar? 
— Ele gosta. — Alex apontou com a cabeça. — Eu só ajudo quando estou entediada. 
— Quantos hobbies você tem? — Taylor perguntou para o irmão, rindo. — Gosta de consertar carros e de cozinhar e o que mais?
— Jardinagem.  — Ele riu, jogando uma pequena toalha nos ombros. — Tenho muitos hobbies! É bom para relaxar e manter a cabeça ocupada.
— É… acho que você tem razão.
— E você? — Alex questionou, olhando para a mais nova. — Quais são os seus hobbbies? O que você gostava de fazer na sua terra natal?
— Alex… — O sorriso de Niko desapareceu quando lançou um olhar reprovador para a prima, que apenas deu de ombros como se perguntasse “o que foi?”
— Não, tudo bem. — Taylor assegurou, se forçando a dar um sorriso. — Era um pouco difícil ter um hobbie quando você precisava se preocupar em não ser morta por um sentinela a cada minuto do dia. Então… acho que não tenho nenhum. 
— Nenhum? — Maci arqueou uma sobrancelha. 
Taylor se esforçou para pensar por um momento.
— Bom...criar histórias, talvez. Era como eu passava o tempo.
E nas histórias que criava, quase sempre ela gostava de imaginar que estava em um mundo diferente, sem sentinelas. Mas nem em seus melhores sonhos ela imaginava que um dia ela realmente teria a chance de viver em um mundo assim. Onde poderia se sentir segura, onde teria uma nova família e amigos, e mais importante, onde sentinelas não existiam mais, eram apenas objetos para jovens mutantes aprenderem a treinar melhor suas habilidades. 
Ela era grata pela oportunidade. Era grata pelo sacrifício de seus pais. Mas pensar neles fazia com que ela ficasse ao mesmo tempo feliz e triste.
— A sua dimensão não era muito boa, não é? — Maci questionou com cautela, e Taylor apenas concordou com a cabeça, revirando a sobremesa em seu prato com o garfo.
Ela quase não falava sobre sua dimensão natal, com ninguém, em parte porque eram lembranças muito dolorosas. Mas Jean e Ororo lhe disseram que talvez fosse bom se lembrar. E talvez fosse melhor ainda compartilhar com alguém como ela se sentia. Com alguém com quem ela se sentisse a vontade, e no ritmo dela.
— Sente falta de lá? — Alex perguntou outra vez, recebendo mais um olhar de reprovação de Niko. Taylor pode ver que ela não se importava com aquilo.
— Sinto muito falta dos meus pais, não do resto. — Ela suspirou. — Aquele lugar era um inferno. Sentinelas por todo lado, campos de concentração para mutantes, trabalho forçado…. sem contar que não havia sobrado quase nenhum dos nossos lá. Todos os que eu conheci aqui, já haviam morrido. Kurt, Jean, Scott, até mesmo sua mãe Alex. — Ela lançou um rápido olhar para a loira, mas o desviou antes de ver sua reação. — Nunca conheci ela. Nem ninguém, na verdade. Tirando meus pais, Piotr, Wolverine, Tempestade e Magneto.
Ela fez uma pausa e um silêncio estranho pairou sobre eles. Taylor quase se sentiu culpada por ter estragado o que antes estava sendo um momento de descontração entre os três. Então ela sentiu o peso de uma das mãos de Maci em suas costas.
— Nós sentimos muito por isso.
Taylor sorriu. Maci estava sendo sincera, e não só dizendo aquilo porque era a “coisa certa” a se dizer, como muitos costumavam fazer em sua presença.
— Mas estamos felizes de ter você aqui agora. — Niko disse, se esforçando bastante para não chorar. Taylor gostou mais dele depois disso.
Outro silêncio  se seguiu, mas não um silêncio desconfortável como o primeiro. Era bom saber que podia contar com eles. Taylor se sentia bem ao lado deles. Eram sua família, certo? Podem não ter sido sempre, mas eram agora, e ela ao poucos estava se sentindo mais próxima a eles.
Mas decidindo que queria levantar o ânimo de novo, ela resolveu se focar no agora, e não no passado.
— Será que eu, hã, posso aprender a cozinhar com vocês? Essa Charlotka aqui está uma delícia mesmo, e eu adoraria aprender uma habilidade nova que não fosse relacionada a congelar nada, só pra variar.
—  Com ele, você quer dizer. —  Alex disse, apontando com o dedo para o mais velho. —  Eu também sou só uma aprendiz.  E se dependesse de mim, você poderia congelar o que você quisesse por aqui, contanto que fique longe do meu quarto.
Niko voltou a sorrir depois disso.
— Primeiro, não de ouvidos a ela, a não ser que queira passar um mês limpando o Blackbird. Segundo, é claro que posso te ensinar! Sempre tem espaço pra mais um. —  Ele se virou para tirar outra Charlotka do forno e quando colocou sob a bancada da mesa, lançou outro olhar para a irmã. — Ah, antes que eu me esqueça, quando terminarmos aqui, nós vamos sair.
— Vamos até o centro, no cinema. — Maci explicou.
— Quer vir com a gente? — Alex perguntou
Taylor considerou a oferta por um momento. Ela quase recusou, queria continuar aproveitando mais da calmaria da escola antes que seus corredores voltassem a se encher para mais uma semana de aulas, mas ela não podia negar que os filmes e o cinema em si eram uma das coisas que ela mais gostava nessa nova realidade. Talvez, no final, esse acabasse sendo o seu hobbie agora que ela era livre para escolher o que quisesse para fazer com seu tempo. 
— Eu posso?
Pela primeira vez, Alex sorriu.
— Como o Niko disse, sempre tem espaço para mais um.
Há algum tempo eu disse que ia tentar postar mais contos que não viessem só das listas, e é o caso deste aqui !! Não foi nenhum pedido, eu só fiquei com vontade de escrever algo com a Taylor, porque é uma personagem que eu gosto muito e ainda não apareceu muito por aqui. Lembrando que ela é filha da Kitty e do Bobby do universo dos filmes do X-Men. Espero que isso ajude também a explicar um pouquinho sobre o passado dela, mas espero postar mais coisas dela ( especialmente com os Rasputin porque né ?? Se eu pudesse eu colocava eles em tudo, falo mesmo ) em breve pra ir aprofundando um pouco mais nela :3
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cris7in4kus73r · 3 years ago
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reflexões de início de maio, 2021
minha necessidade de controle é sobre mim e para mim, não distribuo aos outros, uso apenas para aquilo que me afeta suicídio agendado não funciona. estamos em todos os lugares que o zumbido do silêncio te ensurdeça O eco oco do ego Eu confio nas minhas   fragmentos completos de audível ressonância > a intenção do meu controle é o conforto < Surtos Para alivios imediatos Com uma mão só é mais difícil Se tiver outra: use toda transição é devagar se apressar estraga ser humano não é zero e um ideia inicial de analise do suicídio como um comportamento gerado pelo ''mimo'' o mimo nos coloca em posição de melindre e vitimismo vendo o suicidio como uma desistencia, ao sermos criados na presença do mimo (necessario destrinchar a palavra e o conceito) o mimo não é o problema, o problema são os excessos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx tudo que pode melhorar também pode piorar a necessidade de expor o que se produz mas o conflito da duvida de qual ambiente e como e pra quem isso sempre termina em frustração acalmar o senso de urgencia tu nao ta perdendo nada mas ta perdendo tudo escolha com o que se importar a probabilidade do amanha existir é alta faça o que der hoje o resto fica pra amanhã eu esqueço de muita pouca coisa - não tenho nada a discorrer sobre por enquanto eternizei um arquivo temporário TPM tempos de porrada mental TPM tudo p puta que mandou TPM torça p mudar TPM tentativa polemica d matar TPM temporada d pão e maconha TPM tempus prostitutos malditos - resgate do silêncio como opção de resposta - preciso das palavras e até se eu for pra um quadro pintar pintarei palavras pra terapia : papos com arthur tudo começou com aquele abraço naquele dia fumamos uns rimos muito ele desabafou muito é importante nosso contato, necessario, nos fazemos bem e precisamos um do outro desejo quebrar meu casulo e me encontrar mais com ele fomos na casa da vó etc consciencia de atos por inconsciente medo da escassez - sobre nao deixar acabar como o art percebeu e me trouxe a questão episódio dos cílios trampo inicio de busca “[...] no eixo frenético da autofagia, ao mesmo tempo o vulcão Vesúvio e a Pompéia de si-mesmo” W. S soneto da contradição T. N. (“Faço força em esconder o sentimento/ do mundo triste e feio que eu vejo./ Tento esconder de todos o desejo/ Que eu não sinto em viver todo o momento// Que passa./ Mas que nunca passa inteiro”) - nao sei mais o que sentir sobre a situação atual, se eu paro pra refletir sinto muito medo se deixo o pensamento solto enquanto ando de carro, o medo me toma me usurpa eu viajo em aflição controle com intenção de conforto tpm de maio comportamentos inseguros (providos de pensamentos) irritabilidade e frieza (por querer afeto) cólica movimentação do livro mãe fotografias e cartas dela certo distanciamento emocional - cada vez mais vira historia necessidade de absorver conteúdo por dias a fio pequenos intervalos em nome da saúde geral mas muita sede nao quero fazer outra coisa e ainda nao veio tedio nem ranço nem esgotamento queria mexer mais meu corpo, sinto dores e frio só saio da mesa quando preciso muito fazer xixi - consumo palavras imagens e água parece que to querendo tapar algum buraco que faz sentido pelos meu pensamentos comportamentos inseguros nao sei o que devo dividir com o outro   sei que preciso socializar mais, dentro de casa principalmente recebo convites pra sair mas tenho medo hoje olhei pra sacada e tive vontade de chorar fui descer a escada pra fixar o pensamento nos degraus se eu parar pra pensar no estado do mundo entro em choro profundo, não é falta de esperança é que tem muita tristeza sendo sentida e parece que se eu entrar em sintonia eu sinto ela toda sinto a importancia de manter dialogo e trocar ideias com diversas pessoas assim nos renovamos e estamos sempre movimentando o  fluido de pensamentos, expondo dividindo multiplicando reformulando inventando o que já existe   agua tem sido meu barato dentro de mim percebo uma ressignificação dos prazeres natural e organicamente sem juízo de valores, pressão ou discurso de vício to assistindo perguntando ao meu corpo deixando fluir como um rio fresco criando novo curso quero dar aula não sei como a exclusão da possibilidade de trabalho na clínica do meu pai me gerou leve pressão se não farei isso, o que farei se sei o que quero fazer, por que nao faço desde ja sinto que agora tenho um destino não  tenho mais motivos pra desvio de caminho nem mais desculpas pra gastar tempo cabeça dinheiro em coisas desviantes e por onde começar, não é mais uma questão, visto que percebi que estudo esse assunto há anos e tenho minha parcela de tempo dedicado a questão é, como prosseguir e como chegar na execução sinto todo mundo tão ausente não excluo ninguém tanto os meus mortos quanto meus vivos estão ausentes quando um problema é assim generalizado tenho uma quase certeza de que o estorvilho está em mim mas em momento nenhum (durante esses últimos dias) não me faltou estesia e isso entra naquela dança complexa de tapa buracos que citei no início isso era pra ser uma micro lista de terapia, mas foi essa desculpa que me fez desbloquear a escrita. sigo então, pois sinto luzes batendo em lugares esquecidos - tipo um revendo amigos, só que dentro da minha cabeça e os amigos são as antigas recentes emoções os ouço rindo, não sei motivos e não tenho vontade de rir junto, isso ilustra minha desvontade em socializar - (muit)as vezes somos bicho e temos que aceitar -e respira, tudo passa, relaxa, tudo acaba- não preciso mais me dizer isso, minhas células já entenderam ontem numa conversa com meu irmão chegamos na ideia de que a solução está onde está o problema, ele me respondeu com um discurso lindo sobre parceria nos relacionamentos e a importancia da comunicação direta A cada movimento admiro mais esse rapaz e boto a ex namoradinha em chacota (não externalizo), entendo, ela não tinha cérebro pra acompanhar ele, mas ele tem um coração que necessita de abraço íntimo e o busca a qualquer preço, eu entendo, eu o respeito, me coloco no meu lugar de deixá-lo sentir e viver tudo o que ele achar que deve - não é meu amor incondicional e quase materno que vai impedí-lo de sofrer, eu não cumprirei esse papel, não sou nossa mãe. rezo pra que o tempo passe e pra que apareça alguém correspondente no caminho dele, pra ele sentir pelo menos um momento de alívio, amor e esperança. o ser humano é foda, em vários sentidos. eu devo organizar minhas prioridades, entendê-las como tais e assim agir. ontem tirei tarô, é sempre uma situação interessante, abre minha perspectiva e acalma alguns pontos de pressão questão. somos instantes e que assim seja no momento, sinto que falei tudo que precisava - essa é a mentira mais inocente que me conto gosto de manter a ideia de que é impossível que tudo já tenha sido dito devagar e sempre : fujo do que deve ser feito me apego nas palavras ditas por pessoas que por necessidade de categorização, chamamos de artistas, poetas sou meu próprio clichê, apesar de toda lacuna e vazio (o eu na sala vazia, e o que me segura agora são as paredes, o gelado e concreto, é o mais próximo de mim agora) apensar de todo questionamento e insegurança que tem acompanhado minhas emoções mais recentes - me sinto bem comigo a carta do 19 O Sol fala sobre - ''Aceitar (respeitar) a vida como ela é e assim ser contente.'' não sei o grau de possibilidade de realização dessa premissa mas sei que tenho tentado exercitar essa ideia ultimamente não sinto mais tanto apresso por comida e cigarros, me sacio com agua café e uma mexerica que tá na minha mesa há uns dias, me encarando como se perguntasse se eu não vou agir e eu encarando ela como se eu perguntasse se ela não vai apodrecer me sinto presa na necessidade de tapar buracos com coisas do meu interesse mas creio que estou, como sempre, causando meu movimento ~ provoca aqui - ignora lá, desiste aqui - emenda lá, observa aqui - absorve lá sempre aqui e sempre lá [ o desejo multidimensional de onipresença impossível ] questiono o que é bom, se falo se não falo, se é ruim se é vergonha ou cringe, se tá na moda, assim não uso, se vão entender - as vezes me importo, se me expressei legal se ofendi alguem se me ofendi que caminho tomei ao expor tal - a ilusão do apagar algo que foi publicado em x lugar, e se já isso foi visto?  o que foi visto não pode desvisto, de que adianta 'apagar a publicação' então? será que sou chata e exagerada? desinteressante? cansativa! é, isso explicaria muita coisa, sei que em alguns momentos ocupamos esses lugares, mas e se meu todo for isso e se eu atuar nesse papel muito frequentemente? ação->reação, mas e aquele papo do Blake, que o excesso de alegria chora e o excesso de tristeza ri, em algum ponto o oposto vira o seu oposto ? olha só a confusão que uma insegurança pode trazer. Outra coisa que meu irmão disse: simplifique. Tudo é muito mais simples do que vemos. Tô ouvindo isso faz um tempo, ouço sempre, e sei que esse é um medo grande de uma pessoa querida, e nisso entro em paradoxo interno, sera que realmente é ? quem define isso? entendo que um sentido dessa ideia pode ser simplificar pra ter uma solução mais branda e clara, aceito e uso dessa forma, menos escândalo, já foi minha época de atear fogo no meu próprio corpo e me debater entre as paredes e depois apagar como um fósforo, desnecessário. O drama nunca me ajudou em nada. sei lá, tô bem, fazer o quê trabalhando no resgate do silêncio como opção de resposta e as vezes a melhor escolha saída. nisso meus cabelos caem e as horas passam sempre tan tan mas nunca tanto faz eu não deveria fazer mais do que já faço, eu deveria é: ser objetiva não vou me iludir com a cobrança de emprego, não vou arranjar um emprego amanhã e não preciso de um emprego pra ontem, é mais por ego e desejo de desenvolvimento, então, pacificar esse ponto não sei falar sobre meu estado atual de antipatia e agressividade no afeto, que se torna um desafeto e percebi esse comportamento por causa das reações alheias, estou sendo evitada, com motivos, e com esse resultado, me recolho como um intruso, acato minha conduta e me isolo. segunda feira, 03 de Maio tomar banho, lavar a cuca me alimentar, mudar de posição de corpo voltar pro assunto, energia refrescante :> tentar resolver o que se deve - pra isso tô esperando sairem da sala, sairem sa cozinha, sairem do banheiro, sairem de casa preciso de espaço e preciso de silencio O ato de achar te leva muito mais perto da duvida do que da certeza Nao sei qual caminho vou tomar Só nao quero alimentar a insegurança de que “e se ele tiver falando com outra pessoa do jeito que fala comigo” e se “outro alguém tiver conquistando ele e meu espaço diminuir e minha presença nao ser mais interessante “ isso tudo dói e expor é muito delicado Quero meditar e encontrar um caminho brando Se isso tudo acontecer eu vou ficar sabendo Mas será que vai mesmo? Das ultimas vezes nao foram assim Ah mas esse é diferente, conheço ele Conhece mesmo ou só acha? A luta ta foda Vou acabar chorando por isso e por tudo Principalmente por ter essas questões pra dissolver + I Eu tenho que me bastar Eu tenho que ser suficiente Eu tenho que gerar minha própria felicidade Eu não preciso me sentir sozinha esse é um caminho bem perigoso se levado muito a serio Autossuficiência é uma utopia triste e solitária mascarada de força e postura desenvoltura do lobo que não és Muito contraditório Mas no final o que nos resta somos nós Sozinhos numa caixa Vazia de tudo  (não somos mais nada) será que é só isso ? porra viver não faz o menor sentido peço desculpas por usar o clichê, mas hoje é isso que tem, o ridículo o risível o insustentável o esgotado e o sem resposta mas questiono, ainda, se é isso: então por que temos habilidade social ? por que precisamos do outro pra continuar a espécie ? por que vivemos em bando ? por que precisamos de atenção ? por que precisamos de dinheiro e dependemos do outro pra alimento desenvolvimento pertencimento todos os -entos necessários pra te foder to começando achar que o caminho do meio não existe todo passo é uma escolha, mesmo que sem direção aparente eu choro de dor eu choro de dor mesmo sabendo que o sentimos é mais passageiro que a vida eu choro de dor porque sei que nunca vai ser suficiente nunca teremos o suficiente, nunca seremos suficiente pois somos os seres insaciáveis Wally Salomão já disse ''Minha sede não é qualquer copo d'água que mata'' Kafka também, o artista da fome não come pois nunca acha comida que o satisfaça acho que somos assim também [dentre outras loucuras e complexidades] Loucura na nossa cultura, é sobre sair de si quem sabe assim conseguimos outras paisagens e pontos de vista? ''Se o tolo persistisse em sua tolice, ele se tornaria sábio.'' será que funciona com o louco e o lúcido? é isso, tudo que sei fazer na vida é questionar me entrego me acompanhe quem quiser II eu choro ainda eu choro como se adiantasse alguma coisa porém é tudo o que tenho agora choro e dor choro porque nossa vontade de morrer sempre vai existir suicídio agendado não funciona a morte é estouro e black out e a gente vive permeando entre vivo e morto até um dia pular pro outro lado não posso te prometer nada, nem me prometer nada assim como tu não pode me prometer nada nem se prometer nada e como viveremos assim sem certezas ? o achismo nos leva mais pra perto da dúvida do que qualquer razão e o que nos traz certezas, curiosamente é a angústia certezas são diferentes das verdades ser vencido pelo conformado somos sós e inadequados e devemos escutar uns aos outros com hospitalidade e investigação III choro ainda porque a vida é linha tênue, é finíssima camada de seda existe morte em vida, mas existe vida em morte? nem sei se me importo, cada dia me importo menos ou pelo menos eu finjo bem pra mim não consigo mentir pro outro se eu não mentir pra mim antes caio no clássico clichê da única certeza da vida mas falar de morte é celebrá-la ou desejá-la? ou uma coisa não anula a outra? tudo está tão turvo hoje eu não me importo em estar certa ou errada ''tactactac - é dificil não parar de escrever porém preciso seguir as linhas adiante'' será que consigo mentir pra mim sobre a dor que sinto? fazer ela des-existir por ignorá-la daí retorno na questão: ''se uma árvore cai e ninguém tá perto, será que faz um som?'' hoje numa aula ouvi uma pequena crônica: "um andarilho na floresta escura, vê uma luz no topo da montanha, a persegue e quando chega, vê que é uma pessoa cega carregando uma lanterna e pergunta: "se és cego por que carregas uma lanterna?" Resposta: "para que você me enxergue". "  - eu achei que tivesse entendido mas acho que não foi falado num discurso da importância da escuta e da fala, creio que seja algo sobre a necessidade  de se expor para o outro para que a partir dessa partilha receba algo novo (diferente dos pontos que já se tem)  e se conectar com algum tipo de gerenciamento emocional, o outro é caixa ressonante de nós mesmos, nós os narcisos degenerados enfim, talvez não seja meu momento de entender isso, mas achei uma história confortável, por ser lógica e simples, claro, exceto suas interpretações não sei a altura do abismo não sei o peso do agir e do deixar de agir - ou agora ou depois não sei sobre o impacto do 'não planejamento de vida a longo prazo' sei que agora isso é uma questão incômoda e amarga pela dúvida e pelo peso que essas ideias carregam devido aos contratos morais e ético-sociais eu não sei o que eu quero além de me desintegrar por instates eternos o looping certeza-questionamento-duvida é eterno e estrutural assim como o auto engano [e auto destruição] Lacan em algum seminário fala que: ''o eu é o outro, mas o outro é paranoico, insano, instância do auto desconhecimento (...)'' a gente nunca vai ter nenhuma resposta e nenhum domínio por completo conhecimento e acho que é isso mas também acho que não é essa ciência que vai nos parar o meu lado maniqueísta sempre me fazer dizer que somos filhos do demônio com deus, da luz e do caos,  frutos da sombra e do sol, somos campo de conflito e que no fundo tudo é uno. e isso não muda nada também me incomoda porque se eu definir tal coisa como mentira, tudo que for parecido vai ter que ser mentira também, categoricamente não sei da onde surgiu essa falsa lógica, mas tenho uma preguiça e medo tremendos de puxar uma peça e JENGA a dose de horror é alta alto teor de frustração ansiosa   choro porque acho que um dia ainda riremos com isso e por me sentir uma filha duma puta por pensar coisa dessas remodelo meu senso de urgência e de prioridades por sobrevivência (rasa) e pergunto até quando viveremos para os outros                                            (não coloquei ? pra fica no campo da reflexão, não quero respostas) e além da morte, tenho a certeza que faço uso da linguagem copy + paste ''a escrita não criativa'', o tal do sampler eu adoro dar nome aos bois aos gatos aos rapazes as garotas - tudo que eu puder nomear nomear nem sempre é identificar, muito menos categorizar é só um passatempo lúdico que me diverte mas fecho com outra do Lacan: " a loucura dá a razão e o limite da liberdade'' e com um pouco de Torquato, difícil é não correr com os versos debaixo do braço, difícil é não cortar o cabelo quando a barra pesa; cortar cabelo mudar de imagem pra si sair de si estar louco encontrar razão na liberdade insistir na loucura pra alcançar a sanidade rir até chorar daí chorar até rir encontrar limite da liberdade carregar uma lanterna e ser visto por uma caixa ressonante e se encontrar _não sei o que eu quero pra calar minha boca                      plus de 01 de Maio acalmar o senso de urgencia tu nao ta perdendo nada mas ta perdendo tudo escolha com o que se importar a probabilidade do amanha existir é alta faça o que der hoje o resto fica pra amanhã                                                                  #maios mórbidos# ontem foi uma noite muito querida otavio me abraçou como nunca do jeito q eu precisava e foi tao bom pra nos eu falei ele ouviu clarificamos tudo e é muito bom esse encontro no todo curto mt essa cia Todo dia toda noite E a tarde tambem 5Notei que a morte não é a unica certeza na vida Além dela Temos o presente instante sendo Afinal estamos vivos e sentindo De agora em diante Acrescento leveza ao meu discurso Jogando xadrez com arthur O preto é impar e impar é par Nao, o preto é branco e o impar é par E nem alimentei ele d maconha ainda hj Pera meu cavalo ta em choque Mensagem do corretor automático “Vem ver essa casa aqui 3dorm suite sacada” E se achar q eu não cumprimentei por timidez Saiba que é falta d educação ignorância mesmo Não se iluda Tenho cara de boi mas tbm sei ser humana De rle c arthur Sua lágrima arde qaundo chora? A mimha sim, é horrivel Porra irmao isso eh terribvelmente poetico -pena tem doença? -Pena tem dó? -pra mim pena lembra pombo A mae sempre falou pra ficar longe d pombo Tenho nojo de pena -nem toda pena eh d pombo Se botar fogo numa pinha vira granada? Tentamos de frente pra um lago Nao sei s da granada mas vira um incenso daora Com uma vara d bambu seco Hm, da um canudo Ou zarabatina Mana eh zarabatana Ah pode crer Zarabatina eh do padre Oh padre q zarabatina maneira qflo? Sempre rimos muito juntos Ou choramos muito Mas eh sempre muito E em paz Eh nosso pai nasceu p ser pai E a profecia se cumpre Uma cerveja antes do almoço eh mt bom pra pensar melhor Dia 5 d maio em Aluminio (Ideia d assinar poesia como cristina e o segundo livro ser livro irmão registro d  desenvolvimento da nossa relação) Dessa vez sem novas mortes Só os antigos fantasmas q ja sabemos lidar)
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cssabesta · 4 years ago
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𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟔: 𝐕. 𝐃’𝐑𝐎𝐒𝐄.
and if you insist on continuing to make assumptions about my character, I’ll advise you only this: assume you will always be wrong. – Warner, Ignite Me
Trilha sonora: qual seria a música que definia o seu personagem no primeiro dia deste semestre e qual se encaixaria melhor pro atual cenário de Aether?
BORN READY - Zayde Wølf: representa toda a arrogância do personagem, que vem de berço. É assim que Vincent é visto numa análise mais superficial, porque é assim que se apresenta a estranhos – sem muitas complexidades. Mas é MONSTER – Skillet que dá uma visão melhor do que se passa em seu íntimo; a forma que lida com os poderes; com sua posição dentro de um conto; o que espera para o futuro:
The secret side of me I never let you see I keep it caged, but I can't control it So stay away from me The beast is ugly I feel the rage and I just can't hold it It's scratchin on the walls In the closet, in the halls It comes awake and I can't control it Hidin under the bed In my body, in my head Why won't somebody come and save me from this? Make it end I hate what I've become The nightmare's just begun I must confess that I feel like a monster
MAN OR A MONSTER – Sam Tinnesz feat. Zayde Wølf é na mesma linha da anterior, mas os trechos que precisam ser destacados são: “It's so hard to tell which side you're on / One day is Hell, the next day is the dawn / The lines are blurred, you keep rubbing your eyes” que, de novo, tem a ver como a forma como ele esta e quer estar no mundo. Ainda, o trecho traduzido “Você pode se esconder, mas não pode correr / Você não pode recuperar o dano que causou / Com medo do que você pode se tornar” faz referência a alguns atos passados que “provaram” que ele pode se tornar algo que não deseja: um vilão.
Relação com contos: considerando o seu desenvolvimento, nesse exato momento você acreditaria que seu personagem assumiria qual papel num conto?
Vincent crê que foi moldado pelo Narrador para ser o protagonista de seu conto, aquele em torno de quem tudo gira. É inconcebível para o herdeiro aceitar qualquer outra posição, por mais que suas atitudes tenham revelado traços que pouco seriam apreciados num “mocinho”. Ou melhor, são defeitos que não cabem num mocinho.
Casa de Aether: o seu personagem se considera parte da casa na qual ele está inserido? Se pudesse, você acredita que ele faria uma mudança para entrar em alguma outra casa?
Ralien é honra, benevolência, cavalheirismo e elegância, mas também pode ser arrogância, impulsividade e ingenuidade. O filho mais velho de Fera é um exemplar perfeito de ralieno em todos os sentidos e possui muito orgulho da Casa em que foi alocado. Aliás, sempre foi esperado que todos os D’Rose entrassem na Casa de Branca de Neve – uma tradição familiar – e ao menos nesse tanto Etienne corresponde às expectativas.
Lembranças: qual é a primeira lembrança que seu personagem tem de Aether? Que idade tinha quando aconteceu? Foi algo importante?
Foi uma decepção para Vince quando não foi recepcionado com mimos e um tapete vermelho em seu primeiro dia em Aether, aos 11 anos. Enquanto em Arcádia, foi lhe dito que sua ida para a instituição era bastante aguardada, vez que ele representava o futuro de um dos contos mais importantes de toda a Mítica. Porém, aparentemente, Merlin não pensava o mesmo.
Passado: cite algum acontecimento desse semestre que marcou fortemente o seu personagem. Quando aconteceu e como isso o afetou?
Os eventos que se seguiram ao Calanmai, e a própria Noite do Fogo, foram, de certo modo, um marco na vida do príncipe. Na data, depois de protagonizar cena de descontrole, acabando por ferir Nymphadora, foi preso a um feérico desconhecido – e possivelmente milenar – por um laço de dívida, o que lhe rendeu uma tatuagem na mão direita marcando o acordo. Porém, a expulsão também foi um baque para Vincent, que acreditava, até então, ser inatingível por conta das generosas doações de Adam a Aether, bem como tendo em vista seu sobrenome.
Família: como seu personagem tem lidado com as suas relações familiares? O contato com seus pais tem sido mantido? Existe alguma pressão para que ele deixe o instituto?
A pressão para que deixe o instituto é praticamente inexistente, em especial depois de ter sido expulso e conseguido retomar a vaga. É esperado que Etienne aproveite muito bem seu tempo em Aether, independentemente de ataques, animais fantásticos, catástrofes – o que for - mais ainda agora que Adam está monitorando de perto as movimentações nos terrenos de Dillamond. O homem é tão soberbo que acredita que seus filhos não serão atingidos pelo que quer que esteja rondando a ilha e deixou isso claro na visita mais recente de Vincent a Rosehall.
Rotina: como tem sido a rotina do seu personagem em Aether? A sua participação em clubes/atividades escolares têm sido frequentes? E como tem estado os seus estudos? Transcreva o último boletim do char, utilizando a grade curricular escolhida por ele.
Por mais que não tenha ficado afastado das aulas por muito tempo, Vincent tem estado bastante ocupado com a recuperação dos conteúdos atrasados, e as dificuldades naturais do rapaz fazem disso tarefa complicada. Não é segredo que o D’Rose não é dos mais inteligentes e suas notas são vergonhosas para quem espera um dia concluir a formação. Como sempre, o arcadiano acredita que seu mau desempenho não o impedirá de seguir com o que realmente importa, pois não poderia ter traços que melhor se encaixassem no papel que pretende desempenhar quando sair de Aether. Isso, na visão do jovem, conta muito mais do que ser bom em Gastronomia, por exemplo. Quanto às extracurriculares, o herdeiro se dedica muito ao golfe e à esgrima, atividades que desempenha desde que era capaz de segurar o taco e o florete.
Grade Especializada I (Monarquia):
Administração de Nações: 5
Antropologia: 3,5
Arte da Guerra: 4,5
Artes Visuais e Cênicas: 4
Cálculo: 2,75
Ciências Humanas: 4
Ciências Naturais e Biológicas: 5
Combate com Armas Brancas: 8
Condicionamento Físico: 8,5
Contabilidade de Finanças Públicas: 3,8
Danças de Gala: 7
Debate: 2
Estratégias de Combate: 4,75
Estudos Culturais: 5,5
Etiqueta Avançada: 9
Formação Econômica: 6
Formação em Leis e Tratados: 5,2
Gastronomia: 4
Gêneros Textuais: 3,3
Geografia Interdimensional: 7
História dos Reinos: 7,5
Leitura: 6,8
Línguas Estrangeiras: 6,8
Relações Diplomáticas: 7
Relações Públicas: 6,5
Obstáculos: que hábito ou pessoa mais atrapalha a vida de seu personagem? Ele tenta fazer algo para superar essa dificuldade ou tem esperança de que o problema se resolverá sozinho? O que ele faria ou até onde iria se não houvesse um obstáculo para detê-lo?
Não se vê falando a respeito, mas a pessoa que mais obstaculiza seu desenvolvimento é o próprio pai, Adam D’Rose, com as cobranças exaustivas. Vincent já chegou a desconfiar que o homem impõe dificuldades de propósito para que o filho nunca seja declarado “apto” para receber a coroa e, assim, não precisar passar a posição adiante, vez que, em tese, é imortal.
Mudanças: caso seu personagem pudesse mudar três coisas em Aether, o que seriam? Por quê? Está disposto a fazer algo para realmente mudar essas três coisas?
Tem muitas reclamações a fazer, geralmente envolvendo posição e status social. Para começar, Vincent gostaria que a prole de heróis não precisasse conviver com a de vilões, porque está mais que provado que os últimos apresentam comportamento tóxico. Depois, ele gostaria de mais privilégios para aqueles que carregam o conto “nas costas” e maior destaque durante as festividades. Por fim, retiraria todos os poderes de seres mágicos (principalmente bruxas e feéricos), a fim de evitar a ocorrência de acidentes ou disputas injustas.
Arrependimentos: há algo que seu personagem desejaria não ter feito no instituto? Quais foram as consequências trazidas por essa ação ou decisão?
Chegou à conclusão que se arrepende de ter atacado Nymphadora, porque uma sucessão de desastres se seguiu a isso, como a dívida com o feérico, a expulsão, o ódio de pessoas pelas quais tinha apreço. Por fim, não é que se arrependa, mas preferia que tivesse abordado Ian de forma diversa, para que Basile não ficasse sabendo de sua interferência no relacionamento dele com o Dunbroch.
Decisões erradas: alguma vez seu personagem fez ou decidiu algo que não deveria ser feito no instituto, mas acabou tendo uma boa história pra contar? É algo de que ele se arrepende ou o desfecho do caso fez o erro valer a pena?
Vince é muito reservado e não faz em público nada que possa ser considerado espalhafatoso, polêmico ou minimamente divertido. O príncipe aprecia muito a fachada de bom moço, e não a comprometeria por alguns minutos de prazer. Assim, erros, bem como boas histórias, raramente apareceriam em seu histórico. Em resumo, careta demais pra isso.
Passatempos: qual o passatempo favorito do seu personagem em Aether? Quando foi a primeira vez que fez isso e com que frequência faz atualmente?
Fiscalizar a vida dos demais aprendizes é um dos passatempos preferidos de Vincent, que se considera muito acima dos reles mortais, e por isso, está na posição de julgar os colegas até que melhorem. A verdade é que o arcadiano perde muitas horas de seu dia em discussões banais, apenas para provar que está certo e os outros estão errados, ou que ele tem um entendimento melhor acerca de questão “x”, ou que as coisas não deveriam ser desse jeito. Ele gostaria muito que Aether fosse uma extensão da Corte Primaveril, onde tudo sai como ele quer.
Amizades: quem são as pessoas com as quais seu personagem pode ser visto com maior frequência? Eles se deram bem desde o início ou tiveram um período de atrito? Conte um ponto mais sobre o que ele pensa das relações com essas pessoas.
O grosso de suas amizades se concentra na Casa de Branca de Neve, afinal, Vince acredita que não tem nada em comum com membros de outras casas e pouco se abre para relações fora da Ralien. Um exemplo de sua seletividade é o fato de ter no irmão mais novo, Basile ( @basilenrose ), o melhor amigo, mesmo que estejam em termos ruins por culpa de Ian Dunbroch. Anteros ( @notcupidd ), por outro lado, tem uma visão que melhor se amolda ao pensamento de Vincent, e ele sabe que pode compartilhar qualquer coisa com o terceiro D’Rose, sem temer julgamentos. Ander ( @andcrline ) não está na família, mas é como se fizesse parte, tanto pelos laços estreitos de Arcádia com o reino de Quebra-Nozes, como porque Etienne vê nele um irmão mais novo. Já Coralie Oceanus ( @oceancoralie ) é uma amiga de infância para com quem o herdeiro apresente comportamento protecionista; também, considera a raliena como uma princesa modelo, e alguém que respeita muito. Anika Snow ( @snowanika ) costumava ocupar lugar semelhante ao de Coral: também uma amiga de infância e da mesma Casa, que compartilhava dos mesmos valores e ensinamentos de Vince, até que a amizade se tornasse algo mais. Alexis Hood ( @a-hood ) , por outro lado, era uma antagonista perfeita ao filho de Fera, até que descobrisse que ela é a única imrense que tolera.
Inimizades: quem é o pior inimigo do seu personagem em Aether? Por que e desde quando eles se odeiam? Ele faria algo para reverter a situação com essa pessoa?
Sem motivo algum (a seu ver), Vincent é hostilizado por muitas pessoas dentro de Aether, mesmo tendo uma horda de bajuladores por conta do dinheiro e do conto de origem. É sabido que está numa cruzada pessoal contra bruxas e seres mágicos, ao ponto de não suportar ficar no mesmo ambiente, sendo assim, acabou por envolver-se em brigas feias que resultaram em agressão com Nymphadora ( @maleficcnym ) e Melena ( @gcrotaverde ), ambas dotadas de magia de quem o arcadiano quer distância enquanto estiver em Aether. Por conta de Melena, acabou sendo agredido por Zane ( @zanedetaubate ), e hoje em dia vira a cara se vê o príncipe nos corredores da Ralien. Ainda tem Ian ( @iandunbrcch ), o ex-namorado de Basile, graças a Vincent, mas este é só uma figura inoportuna que ele preferia que não estivesse na mesma ilha.
Segredos: há alguma coisa que seu personagem esconde com todas as forças? Existe alguma chance de que seus colegas venham a descobrir esse segredo?
O relacionamento conturbado com o pai é seu maior segredo, algo que se esforça para esconder até mesmo dos irmãos que viviam na mesma casa. Ninguém tem conhecimento dos castigos físicos impostos por Adam ao primogênito, porque suas costas – cobertas de cicatrizes advindas dos açoites – estão sempre cobertas, ou ele simplesmente não as deixa em evidência na presença de outra pessoa. Mais recentemente, tem se esforçado para cobrir a marca em seu braço esquerdo, que remete ao laço de vassalagem que possui com um feérico, sendo que Maergary foi a única pessoa para quem mostrou.
Fofocas: há algo que seu personagem tentou esconder, mas todos ficaram sabendo? O segredo se espalhou por descuido do seu personagem ou alguém descobriu e contou para outros? Esse é um assunto que ainda marca a sua reputação em Aether?
Seu rompante violento durante o Calanmai rapidamente se espalhou na forma de fofoca por Aether, tanto que o herdeiro acabou sendo hostilizado por pessoas que, na sua visão, nada tinham a ver com o assunto. Teme que agora, mais do que nunca, seja visto como uma besta pelos corredores da instituição. Aliás, o fato de ser uma fera, por si só, serve como tópico de fofoca, e não é raro que se utilizem disso para provocá-lo.
Descontrole: o que costuma deixar seu personagem estressado e como ele lida com isso? Como ele costuma agir com pessoas irritantes? Ele desconta a raiva em outras pessoas ou guarda pra si? Como identificar um dia de mau-humor do seu personagem?
Vincent tem um temperamento explosivo e absolutamente difícil de controlar, mesmo depois de anos de terapia. O loiro tenta se manter longe de embates mais acalorados por conta disso, porém, basta uma pequena ofensa para que a besta que se esconde em seu interior dê as caras. É como conviver, constantemente, com um monstro sob a pele, que só precisa de um motivo, ainda que pequeno, para fazer estragos. Apesar de querer passar a imagem de gentleman / príncipe civilizado, no fundo Vincent sabe que não pode controlar a Fera e que está em sua natureza ser agressivo.
Superação: alguma vez seu personagem passou por cima de um obstáculo? Como tem sido a evolução dos seus poderes em Aether? Ele estaria pronto para lutar em um novo ataque?
Estranhamente – se por um lance do destino ou proteção do Narrador – o D’Rose não estava presente durante o ataque dos ogros, tampouco participou da recente excursão que rendeu aos colegas uma série de traumas. Ter passado ileso por tais eventos fez com que mantivesse a visão despreocupada de antes, acreditando que tudo está bem. Há uma questão a se considerar, porém: os muitos anos resistindo à feitiços, abominado bruxas e a própria política de Arcádia em relação à magia como um todo parece ter blindado Etienne para influências mais sutis. Como quando enquanto todos ouviam vozes vindas da Floresta Assombrada, e Vincent teve noites de sono tranquilo, surdo a qualquer desses ruídos. Ignorância é uma bênção, mas também pode se converter em fraqueza, considerando que, quando se der conta do que está acontecendo, pode ser tarde.
Expectativas: quais são as verdadeiras expectativas do seu personagem pro fim do ano letivo? Existe algo que ele ainda esteja com vontade de fazer nesse semestre?
Tem por maior objetivo concluir os estudos com “chave de ouro”, assinando seu nome no Livro do Legado e orgulhando Adam, de quem espera desesperadamente pela aprovação. Ainda, espera engatilhar relações que lhe serão proveitosas no futuro, tanto nas esfera política quanto na interpretativa – se possível, sem que mais pessoais acabem o odiando no processo. Mas, se odiarem, ele também não está assim tão preocupado com a opinião delas.
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nothecocktail · 4 years ago
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                .  ˚  ✦  · .   𝒯𝒶𝓈𝓀 005 (Flashback)   . ·  ✦ ˚ .
                                    ℑ 𝔤𝔦𝔳𝔢 𝔪𝔶 𝔟𝔢𝔰𝔱 𝔰𝔪𝔦𝔩𝔢, 𝔪𝔶 𝔩𝔞𝔰𝔱 𝔡𝔦𝔪𝔢                                       𝔅𝔲𝔱 ℑ'𝔪 𝔞𝔩𝔴𝔞𝔶𝔰 𝔤𝔢𝔱𝔱𝔦𝔫𝔤 𝔴𝔯𝔬𝔫𝔤                           ℑ𝔱'𝔰 𝔫𝔬𝔱 '𝔠𝔞𝔲𝔰𝔢 ℑ'𝔪 𝔶𝔬𝔲𝔫𝔤 𝔬𝔯 𝔣𝔯𝔬𝔪 𝔞 𝔟𝔯𝔬𝔨𝔢𝔫 𝔥𝔬𝔪𝔢                                            𝔐𝔞𝔶𝔟𝔢 ℑ 𝔧𝔲𝔰𝔱 𝔣𝔦𝔤𝔥𝔱 '𝔠𝔞𝔲𝔰𝔢                                         ℑ 𝔡𝔬𝔫'𝔱 𝔨𝔫𝔬𝔴 𝔴𝔥𝔢𝔯𝔢 ℑ 𝔟𝔢𝔩𝔬𝔫𝔤
TW:  Agressão a mulher, tortura, tortura psicológica, morte, assassinato, abuso infantil, tentativa de estupro, maus tratos aos animais, aborto.
Não era preciso de muito para dizer que os Vogelmann não eram um exemplo quando se tratava de empatia, ainda que alguns dos irmãos fossem muito bem conectados pelo instituto, não viam razão para se importar com todos aqueles desaparecimentos, contanto que nenhum fosse a família. Quando a voz se fez presente na bela cabeça de Margarita, ela ficou confusa e começou a se questionar se não estava passando tempo demais com a Kingsleigh, era a explicação mais plausível, isso até descobrir que ela não parecia ser a única. E isso tomou sua curiosidade, a voz parecia dizer algo sobre os desaparecidos, ainda que mais soasse como uma ameaça, coisa da qual ela já era bem acostumada tendo a mãe que tinha. Havia rido quando viu aprendizes que ousaram se arriscar na floresta, voltando machucados e sem nada nas mãos. Claro, haviam aqueles que clamavam voltar com alguma habilidade nova, essa já era uma ideia que chamava mais a atenção de Guadalupe, ainda que não fosse o suficiente para se arriscar floresta adentro, ela dificilmente se arriscava sem um plano de fuga. Começou então a fazer uma matéria, entrevistando aqueles que haviam entrado na floresta assombrada querendo detalhes do que haviam enfrentado por lá, mas a maioria se encontrava inflexível e com pouca propensão a falar sobre o assunto.
“Venha até mim… Venha até mim… Venha até mim… Venha até mim resgatar seus amigos… Venha até mim ou os que ama serão os próximos…”
                                              And there are voices in my head                                                   So many voices in my head
As vozes ecoavam em sua mente cada vez mais altas e ensurdecedoras, mas como alguém que já havia sido torturada antes, ela poderia aguentar uma dor de cabeça pesada. Ainda que curiosa não tinha motivos para se colocar em perigo e com o pouco de informação que havia conseguido captar e interpretar de suas entrevistas com os aprendizes, ela soube que definitivamente não havia como traçar um plano de fuga, não quando os perigos pareciam ser imprevisíveis. Claro, a ameaça de que aqueles que ela amava, sua família, seriam os próximos a desaparecer, não soava nada boa aos ouvidos da Vogelmann. Porém, conhecia muito bem a força e potencial de seus entes queridos, eles eram capazes de se virar sozinhos e eram ainda mais forte juntos. Foi apenas em uma noite que enfim a voz pareceu se calar, que Margarita considerou que talvez fosse ter uma boa noite de sono, até que outra voz se fez presente em sua mente, uma que lhe era muito familiar e lhe causava um arrepio na espinha. 
“Você sequer vai se aproximar da floresta? Sempre soube que era a mais fraca, pobre Margarita, nunca consegue fazer nada sem a ajuda dos irmãos… Que associem você a mim é uma vergonha, você é uma vergonha.”
                                           I see the doubt beneath your eyes                                                 Underestimate me everytime 
Era fato que não gostaria de dizer que ouvir aquelas coisas com a voz da mãe, lhe causavam mal estar, como ingerir a pior espécie de veneno e esperar pelo pior. Preferia contar uma mentira, fingir que não era afetada. Mas ela não podia mentir, mesmo que quisesse. Aquele foi o incentivo que precisava, olhe bem, ela não era boba de pensar que se acatasse a voz, estaria orgulhando a mãe ou provando que ela estava errada, Malévola sequer devia saber do que estava acontecendo ali e tão pouco se importava com Guadalupe o suficiente para se comunicar com ela daquela forma. Porém, ainda havia algo naquelas palavras tão odiosas que fizeram com que Margarita se levantasse no meio da noite, com todo cuidado para que não acordasse a colegas de quarto, saindo de lá vestida apenas com um robe de seda na cor rosa. A maioria havia levado armas ou preparado suas melhores magias, ela não tinha nada disso, não era boa manejando armas e sabia o básico para se defender em um combate corporal, dependia quase inteiramente de seus poderes, mas seu vasto conhecimento de características animais lhe ajudavam o suficiente, ela sempre poderia virar um corvo e voar para longe. Não era preciso levar qualquer tipo de parafernalha para lhe oferecer luz e chamar a atenção de possíveis ameaças, apenas iria usufruir de sua habilidade,  transformando os olhos em de uma coruja, assim facilitando sua visão noturna e a distância, uma boa vantagem para se ter ao entrar de madrugada na floresta.
                                                    In the woods somewhere                                                    I quickly run into the trees                                                            With empty hands
Por ser verão, a noite não era fria e a falta de algo mais, além da seda rosa que lhe abraçava o corpo, não era um grande empecilho, considerando os poderes e como eles funcionavam. Optou por ficar com o robe, o deixaria pendurado em uma árvore quando fosse preciso se transformar em algum animal. As vozes haviam se tornado sussurros, como se tentassem guiar o caminho da feérica pela floresta negra, mas ela os ignorava como se fosse um zumbido, seguindo o próprio caminho. Sabia que as vozes apenas lhe levariam para algum tipo de emboscada, então, seguia atenta a seus arredores, buscando qualquer coisa que lhe fosse útil, se já estava ali, que mal faria um pouco de investigação, não é? E com isso, conforme andava por entre os galhos obscuros e assustadores das árvores negra ao seu redor, ela começou a repassar tudo que havia conseguido deduzir e interpretar até aquele momento. 
                                     So I remember everything you said, you said,                                                          For me to get to you                                                     I’ve got to go through Hell
A começar pelo interrogatório, indicava que o diretor suspeitava de que o culpado poderia estar entre os próprios aprendizes, indicava certa apreensão ao diretor também visto que tudo isso havia ocorrido bem debaixo de seu nariz e ele não parecia contente com aquilo. Se o culpado pudesse estar infiltrado entre eles, haviam duas possibilidades, ou ele era um metamorfo ou possuía conhecimento mágico o suficiente para conseguir assumir outra forma. Conhecimento muito além de qualquer aprendiz ali, mas isso não exclui a possibilidade de ser um dos funcionários, estes provavelmente ficarão sob maior observação, as suspeitas são maiores com eles. Uma pergunta em relação a uma presença estranha, poderia indicar que alguém poderia ter mencionado algo a respeito, mas a maioria, até onde ela sabia, não havia visto nada de realmente importante, tudo parecia normal. Mas aquilo havia lhe intrigado, ainda que não lembrasse nada em especial, haviam boas atrações onde o culpado poderia ter se escondido, ainda que pudesse também ter estado lá quando tudo ainda estava sendo preparado e deixado tudo no lugar ideal, mas isso faria das vítimas aleatórias e isso era um problema, sem um perfil definido, qualquer um poderia ser o próximo, isso lhe lembrava que ela precisava parar um dia e procurar quais eram os pontos em comum entre os desaparecidos, se havia algum padrão. Havia também a possibilidade do esquecimento, algo que havia deixado todos os personagens de contos pouco lembrados em pânico assim que Jason Bee havia desaparecido. Porém, isso também não fazia muito sentido, não depois do que aconteceu no início do intercasas, se fosse apenas o esquecimento, não haveria um vilão por detrás de tudo. 
                                   Beyond that road lies a world that's gleaming.                                                  People who are scheming.
Outra coisa da qual lhe chamou atenção em relação ao interrogatório, foi quando falaram algo sobre possível atitude suspeita perto do trem fantasma seguido de uma ameaça a um dos alunos desaparecidos, ambas as coisas não pareciam apresentar uma real correlação naquela pergunta, mas dava a entender, pelo que ela conseguiu interpretar, que alguma coisa em relação aos desaparecidos havia ocorrido perto ou no trem fantasma. E se esse fosse o caso, fazia ainda mais sentido sua hipótese sobre como o culpado havia se infiltrado na ilha dos prazeres quando as coisas ainda estavam sendo preparadas, não precisando estar necessariamente lá no momento, então, era certo o envolvimento de magia. E mesmo que fosse filha de Malévola, não era nenhuma expert em magia, ainda mais quando havia decidido fazer a grade de monarquia, assim diminuindo seu conhecimento em magia ainda mais, porém, como os irmãos lidavam com aquilo, ela sabia tudo que julgava necessário. E para a sorte ou azar dela, durante o início do intercasas, ela estava no jogo da Imre x Anilen, não porque gostava de esportes, mas por que havia sido encarregada de fazer uma matéria a respeito da partida. Então, ela estava bem mais próxima do campo do que gostaria, foi um choque quando viu os colegas de casa e os anilenos se contorcerem e caírem, logo mais se transformando em pavorosos ogros, lembrava bem por que havia quase morrido enquanto fugia. Por estar perto do campo, depois quando estava apta e segura para pensar a respeito, ela se deu conta de que não havia sido um feitiço e nem nada do gênero, por que tudo parecia absurdamente normal, então, cogitou que eles tivessem sido envenenados de alguma forma. E ela havia quebrado muito a cabeça para conseguir pensar o que diabos eles teriam ingerido em comum, até que concluiu que havia grandes chances de ter sido a água, já que isso era o mais comum de acontecer durante eventos esportivos, os atletas precisavam de água para se hidratar e logo seria o mais fácil de sabotar. Porém, isso indicava que o culpado estava ou havia colocado alguém infiltrado ali, mas com toda a comoção dos jogos, era difícil notar qualquer movimentação estranha pelo castelo. No entanto, isso apenas concluía o que Margarita já pensava de início, o culpado ou o infiltrado dele ainda estava preso com eles, era a única resposta para que tivesse acontecido apenas no segundo jogo e não no primeiro.
Fora justamente ter se perdido tanto em seus pensamentos investigativos que não viu os vultos que passaram por ela, estava tudo tão escuro que era quase como se fossem apenas uma sombra. E foi por isso que ela se xingou quando se deu conta da criatura que tinha a sua frente, era um monstro enorme, bem maior do que ela, o que não era muito difícil. Vários braços que se assemelhavam a galhos de uma árvore, alguns dedos nas mãos eram mais longos do que outros e eram tantos braços que parecia quase como uma aranha junto de polvo, a cabeça estranha e inchada. Lembrava-se vagamente o nome dela por Amygdala e se estava certa acerca do que lembrava da criatura, não gostava em nada do que ela estava prestes a fazer. Tentou correr, mas já não tinha mais tempo para isso, a criatura lhe envolveu com uma especie de orbe dourada.
Dormência lhe atingiu, não conseguia mais lutar, não quando estava sendo posta para dormir, uma ironia considerando de quem era filha. Quando os olhos castanhos se abriram outra vez, não havia mais Amygdala, mas a Guadalupe sabia que estava presa em um loop de sonhos horripilantes enquanto a vida era sugada pela criatura, ela precisava acordar. Porém, isso era muito mais fácil de dizer do que de se fazer, ainda mais quando era tentador demais se perder em um sonho. Agora ela estava na floresta, era claro como se fosse o início da manhã, os pássaros cantavam nos galhos mais altos e a claridade lhe incomodava um pouco a visão, a fazendo cerrar os olhos para que enxergasse algo a mais. Nada parecia estranho ou fora do comum, isso até que ouviu a voz de uma criança, pensou em andar para ainda mais longe dela visto que não tinha qualquer jeito para lidar com aquele tipo de criaturinha. Mas o que lhe impediu de fazer isso foi o fato de ter reconhecido aquela voz, era igual a de Niklaus quando mais jovem, o que foi o suficiente para despertar a curiosidade de Margarita e a fazer ir até onde o som lhe guiava. Sabia que não deveria, mas não era do tipo de ignorar os irmãos e lhe preocupava que pudesse ter algo errado com Sebastian. ainda que algo em sua mente gritasse que aquilo tudo não passava de um sonho ruim. 
                                                 Such a dangerous place I’m in                                      I may never wake up, no, I’ve got to wake up
Quando se aproximou o suficiente, Guadalupe ainda se manteve atrás de uma árvore, uma tentativa de se manter escondida e observar a cena que se desenrolava na frente de seus olhos castanhos. Lá estava o pequeno Niklaus, uma expressão triste e revoltada, ele parecia estar discutindo com uma figura maior que si, uma da qual os Vogelmann conheciam muito bem: Malévola. 
—Mate-as! Vamos, não seja fraco, garoto! Eu o criei para mais do que isso, sabe bem os deveres que tens… Humanos têm de morrer. — O discurso antimagia já era bem conhecido por todos os filhos da vilã, o tom de voz era frio e maligno, ainda que a expressão facial mostrasse que estava levemente exaltada com a demonstração de fraqueza da criança. 
—Mas… Mas eles não fizeram nada e são apenas crianças… Eu não quero… — Tentou argumentar o pequeno Sebastian, ainda que ele soubesse que isso era em vão, ainda mais aos olhos vis da dark fae a sua frente, no fundo, ele sabia que não adiantaria de nada falar algo a respeito. O fim acabaria sempre sendo o mesmo, não havia como negar algo que a feérica queria, tudo era feito a sua vontade. 
—Patético! Não o quer? Então, terá de assistir. 
E com um aceno de mão, ela paralisou Niklaus, e com um aceno do cetro que possuía na mão esquerda ela apontou para as crianças humanas que foram abraçadas pela coloração verde da magia da fada, sendo levantadas no ar e se contorcendo na mais pura dor, o choro de cada uma delas era alto e excruciante, aquilo não era apenas morte, era tortura, estava sendo um castigo ao filho mais velho, para que ele entendesse que não poderia fugir do que tinha de ser feito. E foi então, que ela assumiu o lugar do irmão no sonho, ela já não era mais ela, agora ela era Niklaus. E tudo que sentiu ao ver as crianças em dor, foi uma terrível angústia, ele não queria o mal daquelas crianças, mas entendia que não adiantaria fazer nada agora, se eles sofriam daquela forma a culpa era dele por não ter aceitado o que ela havia mandado. Tinha pena das crianças, por que era assim que Niklaus se sentia, isso até o momento que tudo parou, nada. Ele não sentia mais nada e Margarita não sabia dizer se isso era por conta do choque ou se aquele momento foi onde o irmão realmente deixou de se importar, quando os sentimentos se tornaram ainda mais escassos do que já eram antes. Os corpos já sem vida caíram de forma violenta contra o solo, ele sequer piscou, Guadalupe era Niklaus, mas não possuía qualquer controle sobre aquele corpo, quando observou a mãe, um sorriso maldoso lhe pintava os lábios. 
—Era um teste, do qual falhou de forma miserável, se tivesse concordado com o pedido, não teria de os matar realmente. A escolha foi sua, pois sabia o que aconteceria caso se negasse a seguir as ordens. — O tom de voz de Malévola era vil, mas vitorioso, ainda mais ao ver a expressão impassível do filho mais velho. Sebastian não sentia culpa naquele momento, ele estava vazio, oco por dentro. Ele não respondeu nada, apenas assentiu com a cabeça como sabia que deveria o fazer. 
                            When did I become so numb? When did I lose myself?                                             All the words that leave my tongue                                         Feel like they came from someone else                                                              I'm paralyzed                                                      Where are my feelings?                                        I no longer feel things I know I should
E então, ela voltou a ser Margarita e não havia mais Niklaus ou Malévola, mas ainda haviam as crianças se contorcendo no ar gritando por ajuda, e foi em um piscar de olhos que a dor delas virou a de Guadalupe que caiu de joelhos contra o chão duro da floresta, os olhos esbugalhados e a boca aberta deixando que um grito escapasse de sua garganta, a dor das crianças sendo passada diretamente para ela. Sentia como se os órgãos internos estivessem sido comprimidos uns aos outros e depois inflando como se fosse explodir, depois era como se cada músculo do corpo estivesse pegando fogo seguido pela dor latente de ter cada um dos ossos sendo quebrados, a Vogelmann nunca havia sentido tanta dor antes.     
                              There's times in my life where I just wanna run away,                                                  I just wish the pain would stop
E então, ela acordou em seu dormitório na Imre, o corpo desnudo completamente encharcado pelo suor, o pânico em seus olhos ainda presente, mas do outro lado do cômodo Alexis dormia tranquilamente. Um pesadelo, havia sido tudo um pesadelo. A Vogelmann jamais iria se arriscar de forma tão estúpida na floresta sem um plano de fuga bem feito. Com isso ela conseguiu respirar mais aliviada, isso até ouvir o ranger da janela e o vento assobiando lado de fora, o que ela estranhou o vento não deveria estar tão forte daquela maneira naquela época do ano, ainda assim se levantou da cama e foi até a janela para a fechar, enquanto a colega de quarto dormia serenamente. Porém, quando se aproximou o suficiente para fechar a bendita janela, sentiu algo frio e obscuro em suas costas a empurrando para fora, fazendo com que Margarita começasse a cair em queda livre da torre de Jafar, nessas horas o poder se via útil, ainda que o pânico lhe atrapalhasse, ela conseguiu tomar a forma de um corvo antes de atingir o chão e alçar voo, até a janela outra vez. No entanto, quando olhou para dentro da janela já não era mais seu quarto e aquela já não era mais a torre de Jafar, era um outro castelo e do lado de dentro havia a irmã mais velha, só que Maviella parecia bem mais nova do que era atualmente, e a barriga proeminente indicava exatamente onde Guadalupe estava. 
Ainda que fosse irracional e grande parte dela soubesse que não poderia mudar nada, a feérica tentou falar algo e avisar a irmã do que se seguiria, mas tudo que foi ouvido foram grasnados de um corvo. Quando Margarita tentou voltar a forma humana, ela se viu impossibilitada, presa a forma de pássaro e sem poder realmente se comunicar com a irmã, que sequer pareceu notar sua presença ali. Era quase como Guadalupe fosse inexistente naquele plano, uma mera espectadora que não podia fazer nada. Mavis tinha tudo, um lar, amor e carinho, junto de todo o luxo de uma realeza. Algo bem diferente do que tinham nos Moors, indicando que ela era feliz ali de forma genuína. E talvez fosse isso que tivesse trazido uma pontada de dor ao peito dela ao ver aquela cena, o sorriso da irmã mais velha contente enquanto planejava as coisas para o futuro filho, por que a mais jovem sabia que a outra ria ter tudo aquilo arrancado de si pelas garras malignas da mãe. 
                                 'Cause you will never know what I been through                                     So you should be a little more gentle with me
E então toda a cena alegre mudou, Maviella gritava de dor no meio da noite, um curandeiro estava ao lado dela na cama, tentando entender o que havia de errado com ela, mas não conseguia identificar qual o problema. A agonia se tornou palpável, enquanto a morena se contorcia na cama. Serviçais e curandeiros se aproximavam, sem nenhum ter a completa certeza, ou apenas uma pontada da realidade que assolava o corpo da bela jovem. Os berros se intensificaram, seguindo as ondas de terror que avassalavam as fibras de seu ser, ocasionando em um agarrar do lençol tão bem arrumado. Branco e puro, sendo rasgado pela brutalidade das unhas, enquanto a mão livre, foi para o meio das pernas. O coração batia forte, a respiração era deveras rápida, ofegante com tamanho desespero. O pior ainda estava por vir. Abriu os olhos em verdadeiro pavor, sentindo um nó se formar em seu ventre, e ao olhar para baixo, a vestimenta da cama se tornava vermelha. Banhada em sangue. Desse vez, a voz saiu estridente, em choque, se juntando as lágrimas que caiam. Os curandeiros ficaram aflitos, e tão pouco podiam fazer algo. Apenas tentar acalmar Maviella, enquanto ela soluçava sem esperanças. Tentou virar a cabeça para outro lado, não queria ver a  irmã daquela forma, porém, era como se seus olhos sempre voltassem aquela cena, ainda que tentasse escapar dela de todas as formas possíveis. Ainda que não fosse das mais empáticas, era sua irmã ali sofrendo, alguém do qual ela tinha imenso carinho e consideração e lhe partia o coração ver Maviella passar por tudo aquilo sem poder fazer nada, sem interferir e ajudar de alguma forma. Estar presa na forma de um corvo, nunca lhe trouxe tanta agonia e sofrimento. 
                                              But I'm made out of glass and                                             Some wounds you just can't lick                                          The crimes that you have committed                                                  You hold them against me
Claro, durante todos aqueles meses difíceis, ela teve todo o suporte da família de seu noivo, porém, Margarita sabia que tudo iria por água abaixo, que aquele amor e suporte morreriam assim que tudo fosse revelado, porque eram assim que eram os ditos mocinhos. Os humanos eram assim, traiçoeiros e falsos moralistas. Grasnou outra vez, tentando chamar a atenção da irmã mais velha, porém, ela sequer a olhou mesmo que Guadalupe estivesse voando ao seu redor, era como se fosse invisível. E foi então que aconteceu, outra vez a presença pesada e maligna da mãe se fez presente no local, era quase como se ela carregasse a escuridão e a maldade consigo, inspirava o medo aonde quer que fosse. O pavor estava presente na expressão de todos, a fada não costumava ser a visita mais esperada ou desejada. A revelação quanto a maldição lançada a própria filha fora chocante, o desespero de Mavis foi sentindo através de Margarita, a sensação de que havia perdido um pedaço de si, como se estivesse incompleta. O sentimento de perder um filho era indescritível, ainda mais para uma mulher, que estava gerando uma outra vida dentro de si, saber que o bebê já não estava mais vivo, aquele era um sentimento que Guadalupe desejava nunca mais sentir outra vez. Porém, a ligação empática entre ela e a irmã parecia se tornar ainda mais forte. Foi capaz de experienciar todas as camadas de sentimentos, aquele misto de ódio e tristeza direcionados a Malévola, a sensação de que havia perdido que tinha, que estava sem nada e completamente sozinha no mundo… O tipo de sentimento que muda uma pessoa, que molda ela em algo mais. Apenas depois de alguns segundos, ao fundo de sua mente, ela pode ouvir um sussurro de uma voz tão conhecida por ela. 
“Não pode fugir do seu destino… Uma vilã nunca terá um final feliz. ” 
                                                      I'm having nightmares                                                                  Nightmares                                                         And you're to blame
Foi então que tudo girou e a escuridão a engoliu, com o sussurro ainda presente em sua mente, não apenas o que havia falado com ela, mas vários, como o de pessoas assustadas implorando por ajuda, por alguns segundos pensou ter reconhecido alguma das vozes como um dos desaparecidos, mas não teve tempo de prestar atenção nisso. Por que acordou em um salto, estava deitada na pedra fria do chão, em meio ao breu, quando olhou para cima se deu conta que estava caída de onde havia caído de sua janela, sacudiu a cabeça. agora temendo que estivesse ficando louca. Dessa vez se beliscou para ter certeza de que estava acordada, quando constatou que sim, ela voltou para dentro do castelo, com cuidado para que não fosse pega por qualquer um dos funcionários que ainda se arriscavam no turno da noite. Seguia a passos lentos e silenciosos, até que ouviu um barulho no final do corredor escuro que fez com que parasse de imediato e começasse a dar alguns passos para trás, soltando um grunhido de dor ao sentir espinhos perfuraram a pele nua das costas da morena. Quando se virou para ver onde ela havia ido de encontro, se deu conta de que conhecia muito bem aquele muro de espinhos e sentiu o pânico lhe invadir, não, ela não queria estar de volta ali, por que estar ali significava ver a mãe outra vez e a memória que tinha com a muralha e Malévola, não lhe era nada boa. 
Porém, não demorou a ver os fios de cabelo loiro passarem por uma brecha na barreira, alguém que ela logo reconheceu como sendo Nymphadora, em sua versão mais jovem e inocente, estava começando a reconhecer um padrão naqueles sonhos relacionados aos irmãos. Eram momentos isolados, momentos que tiveram interferência humana ou de Malévola, momentos decisivos que os tornaram o que são hoje, que os colocaram no caminho para a vilania, aquilo deveria ter um propósito ainda que Margarita não entendesse por completo qual era. Porém, seu trem de pensamentos foi interrompido pelo som de uma flecha, sendo disparada e o urrar de dor de um lobo, o choro lhe preenchendo os ouvidos, fazendo com que a Vogelmann se movesse até a brecha que a irmã havia ultrapassado, porém, quando estava perto de passar por ela foi envolvida pelos espinhos da barreira, que perfuravam a pele a seguravam com força para a manter ali imóvel, apenas vendo toda aquela cena. Vendo a irmã ser atingida na canela, tentou gritar algo, mas os espinhos lhe envolveram a pele da garganta a perfurando também, fazendo com que ela não pudesse emitir qualquer som, lágrimas começando a rolar pela face da Vogelmann. Ainda que a irmã tivesse tirado a flecha da perna, não era o suficiente para que conseguisse escapar, sendo puxada por trás pelos cabelos, se debatia tentando fugir, usando de magia para se desvencilhar, mas a perna fez com que a loira fraquejasse, os homens pareciam se multiplicar e Guadalupe se via já cheia de nojo e ódio, a garganta queimava tanto pela dor quanto por não poder gritar.   
                                       If you want horror I can sharpen my claws                                                  I could be so nice and sweet                                              Until they take it all away from me
O lobo pareceu odioso, rosnando e atacando um dos homens pelas costas, escutando-o gritar. Aproveitou a situação para morder a mão do homem que lhe segurava, se soltando, e em mancadas tentou correr, jogando feitiços que afastaram o homem. Não o suficiente, no entanto, para que a situação se resolvesse. Quando o quarto homem apareceu, pegando o canino e o jogando no chão, a raiva lhe abateu. Ela gritou, a onda de energia invadindo o local, a voz deixando clara sua vontade. Um dos homens agarrou Nymphadora, a obrigando a  ficar quieta enquanto os outros dois se prontificaram em terminar o que havia sido iniciado, esfaqueando o animal até a morte. O pobre lobo choramingava enquanto era rasgado, o sangue jorrava e as risadas preenchiam o ar, a maldade dos humanos era desprezível, eles eram todos vis e cruéis, alguns apenas demoravam mais para mostrar as garras. Os joelhos de de Nympha cederam, fazendo com que ela fosse de encontro ao chão, em uma última tentativa as mãos pequenas foram até o braço alheio, fincando as unhas contra a pele alheia, uma distração. A criança agarrou a adaga do homem e a jogou contra um dos assassinos do lobo, o corpo da irmã foi jogado contra o chão com força e a observou ser chutada ainda no chão, a criança ficou inconsciente quando a cabeça foi de encontro a uma pedra. Pareceu ficar desacordada por instantes, enquanto um dos humanos alcançou outra faca, direcionando ao peito da garotinha. Marguie sentiu o desespero a atingir, porém, a lâmina entrou em contato com a vestimenta escura, rasgando o tecido e deixando a loira desnuda na parte de cima. Era possível ver a áspera da mão do homem, começando a traçar o corpo infantil. Primeiro, a cintura diminuta, seguido do peito não formado, sendo apalpado da forma mais nojenta possível. Os outros guardas se aproximavam, rindo e agachando-se ao redor da menina desacordada. Aos poucos, a vestimenta rasgada era ainda mais despedaçada, e quando as mãos desumanas alcançaram a peça íntima, Guadalupe gritou, em desespero. Porém, tão pouco a voz saia. Foi apenas quando o último tecido fora rasgado, que Nym acordou. Abrindo os pequenos olhos, e instantaneamente, fechando as pernas e se debatendo. Dois dos homens seguraram os braços da loira, a mantendo no chão, e os outros forçavam a perna da pequena Vogelman para que se abrisse. Margarita não se importou com quanto os espinhos a machucavam, apenas queria se libertar e ajudar a irmã, e tão pouco conseguia. Era horrível, tamanho desgosto que sentia era paralisante, e para piorar, a cena se tornou mais nojenta. Quando Nympha tentou usar um feitiço, afastando o homem que tentava se encaixar no meio de suas pernas, a consequência fora grave. Os homens que seguraram seu braço, o apertaram, pegando uma espécie de martelando e começando a acertar consecutivas vezes em cada osso. A loira berrava em dor, de forma tão horrível, que Guadalupe jurou ser impossível esquecer. O circo de horror continuou, com o inescrupuloso do homem inserindo três dígitos dentro da irmã. Aquele foi o ápice, fazendo Nym começar a chorar. Um choro desesperado, soluçante, por dores tão distintas. E os humanos monstruosos riam e se divertiam.
                                                              I can't wake up                                                           Wake me up inside                                                                   Save me                                        Call my name and save me from the dark.
Os olhos de Margarita se fecharam com força, não queria ver mais daquilo, queria acordar… Era isso, ela tinha de acordar, aquilo era um pesadelo, mas quando havia se iniciado? No quarto? Não, havia sonhado com Klaus antes disso… Floresta! Ela estava na floresta e havia sido capturada por uma Amygdala, estava presa dentro do orbe azulado, ela tinha que acordar. Se concentrou nesse pensamento e apertou os olhos com ainda mais força, quando os abriu outra vez ela se viu dentro de um local azulado, o corpo estava um pouco fraco, mas ela sairia dali, daria seu jeito. Deixou que garras nascessem de suas mãos e investiu contra a parede azul, a danificando, abrindo um corte bem no meio dela, o suficiente para que a Vogelmann conseguisse fugir do monstro. Ele podia ser maior e mais forte, mas ela era pequena e muito mais ágil que a criatura, se utilizou disso em sua fuga. porém, não pode negar o susto que teve ao quase ser acertada por uma flecha, quando os olhos, ainda de coruja, se fixaram na figura que havia atirado ela se surpreendeu ao ver a colega de quarto já preparada para lhe atingir outra vez. 
—O que caralhos você está fazendo?!
Ela gritou para a amiga, mas não obteve qualquer resposta verbal, apenas outra flecha que dessa vez lhe atingiu em cheio no braço esquerdo, o que fez Guadalupe xingar a Hood por conta da dor. O que diabos havia dado na colega? Será que ela estava sendo controlada pela criatura que havia transformado os aprendizes em ogros? Se esse fosse o caso, não poderia apenas a deixar para trás, talvez a outra estivesse em um tipo de sonambulismo ou coisa parecida, se xingou mentalmente por insistir na ideia de tentar falar com a arqueira quando a mesma estava claramente tentando a ferir. O problema era que se aproximar da Imrense sem ser atingida era quase impossível, ainda mais com a mira quase perfeita da aprendiz. Tirou a flecha do braço esquerdo e se concentrou para assumir a forma de um guepardo, correndo na direção da Hood, conseguindo agora escapar das flechas com mais facilidade dada a velocidade da forma animal. Ainda na forma de guepardo, ela pulou em cima da colega de quarto, rugindo contra a face alheia, mas os olhos de Alexis pareciam completamente sem vida e der repente sentiu uma dor aguda queimando o estômago, ela havia lhe atingido com uma maldita adaga de ferro. O que forçou a feérica a voltar a forma humana e rolar para o lado, olhando para a mais jovem completamente confusa e se sentido traída. 
—Você não achou que éramos realmente amigas, não é? — O questionamento estava coberto do mais puro deboche, os olhos de Alexis eram cruéis e continham certo desprezo ao olhar para Margarita. A arqueira posicionou outra flecha no arco, mirando na cabeça da Vogelmann dessa vez, um sorriso maligno nos lábios. —Agora eu posso finalmente me ver livre de você e todo seu drama e planos patéticos. 
                            Maybe we were best friends in a different dimension                                        But here you gotta face the retribution
Fechou os olhos com força, mas sabia que não acordaria fazendo aquilo, já estava acordada. Por alguns instantes, desejou que tivesse os poderes tais como Niklaus e sua mãe, que a natureza lhe obedecesse e fizesse o que ela queria, que a salvasse naquele momento parando a Hood. Esperou e esperou, mas tudo que ouviu foi um grito de agonia vindo da colega de quarto, quando abriu os olhos a boca se abriu em um perfeito “o” em choque, vendo que tal como havia pensado, a natureza havia lhe obedecido, mas de forma bem mais cruel do que tinha intenção. Espinhos não haviam apenas segurado Alexis, ela haviam adentrado o corpo dela e crescido por dentro, onde anteriormente era o olho esquerdo da garota, agora tinha nascido uma bela rosa branca que ao ser banhada pelo sangue havia ficado vermelha. Quando olhou para si mesma não estava mais com ferimento algum, ainda chocada e confusa com o'que havia acontecido, percebeu que chorava quando sentiu o líquido quente escorrer pelo rosto, ela nunca havia matado alguém antes tal como os irmãos haviam feito… Quando olhou para mãos, não encontrou sangue nelas, mas sequer precisava quando todo o sangue da amiga havia pintado as plantas que estavam ao redor e nela. 
—Eu não… Eu nunca quis… Desculpe… 
                                              You can run but you can’t hide                                              Tell me your sorry, well nice try
A voz era embargada e o tom de tristeza e confusão, como se ainda não conseguisse acreditar no que havia feito, no que aquilo tudo implicava. Queria acreditar que era uma outra criatura que havia feito aquilo, porém, quando fez um gesto com mão e alguns dos espinhos soltaram parte do corpo alheio, foi comprovado que havia sido realmente ela. Não sabia como, mas havia sido ela. Então, Margarita fez a única coisa que julgou que poderia fazer naquele momento, fugiu pela mata escura, desejando que tudo aquilo não passasse de um pesadelo. 
Quando o corpo se chocou ao de outra pessoa, logo ficou rígida, com medo de que fosse outra criatura, mas sentiu alívio ao ver que era Ander. O ex namorado jamais lhe machucaria, ele se importava e cuidava dela em diversos momentos, uma das poucas pessoas com quem poderia apresentar alguma vulnerabilidade além da família. No entanto, arregalou os olhos ao sentir as mãos do loiro lhe apertarem os braços com mais força que o necessário, a expressão no rosto do Drosselmeyer era de fúria, o sol estava começando a nascer e tudo estava mais claro agora, o suficiente para que ela conseguisse distinguir que a sombra afiada que havia lhe causado um corte na bochecha, havia sido criada pelo anileno.  
—Eu te amava, sabia? Faria tudo por você. Tudo para te ver feliz, sorrindo... Mas nunca é o suficiente, não é mesmo? Nada nunca é suficiente para você. Essa sua ambição, te envenena. Não importa quem ou o que você vai machucar ou destruir no caminho. Eu confiei em você. Mostrei para você lados vulneráveis que nunca mostrei nem para minha irmã, e para que? Tudo o que importa para você é ter uma coroa nessa sua cabeça. Mas não importa o quanto você tente ou procure seu tão aclamado "final feliz", o único destino reservado para você é ser a vilã que você sempre foi e nasceu para ser. O único título de rainha que você vai conseguir, vai ser rainha do mal. Não há sequer uma gota de bondade em você, Margarita. Sorrisos, amizades... Tudo em você é falso. Tudo o que eu consigo ver em você é maldade e você não sabe ser nada além de ser cruel. Você é um monstro. Sempre achei que um dia poderíamos ficar juntos, mas seu papel na minha vida sempre foi ser a vilã que partiria meu coração. Então me mate. Mostre quem você é de verdade. E depois que você me matar, pode dizer: "Aqui jaz uma das pessoas que mais me amaram, aquela eu matei sem um pingo de remorso." Porque é assim que você é.
E dizer que cada palavra dele a feria gravemente não seria mentira, por que a cada palavra dita as sombras a cortavam e a apertavam ainda mais, sentia o sangue quente escorrer pela pele desnuda. Ela choramingava de dor, mas não conseguia fazer nada além disso. Em um breve momentos, em meio a escuridão, ouviu um sussurro alto a distância, algo que Ander parecia estar alheio. Quando desviou o olhar, ela conseguiu ver um cetro brilhando com um brilho esverdeado, chamando por ela. Conhecia bem aquele cetro, ela fechou os olhos, não queria aquilo, ceder ao objeto seria o mesmo que aceitar o que havia escutado a vida inteira. Que não havia outro caminho para ela senão aquele, se não assumir o papel de vilã no conto de alguém, de se deixar ser completamente corrompida pela maldade e crueldade, aceitar seus piores pesadelos e os abraçar. Porém, quando uma das sombras apertou seu pescoço e ela começou a dar sinais de asfixia, abriu os olhos e estendeu a mão, cedendo ao chamado e chamando o cetro para si, fazendo os olhos anteriormente castanhos, brilharem um tom de verde. Ela sequer precisou dizer algo, apenas com sua vontade uma onda de energia emanou, fazendo com que o loiro fosse jogado para longe. 
                                                            I'm only a nightmare                                               When you wake up and I'm not there
—Pare com isso, Ander, eu não quero ter de machucar você…
—Não sabia que era capaz de contar mentiras agora, Margarita. 
                                            You'll fiend for me cause I don't play fair                       I'll be the mark you can't erase, the demon tapping on your brain
Ele basicamente cuspiu as palavras antes de levantar uma das mãos na direção dela, enviando sombras para atacar, no entanto, dessa vez ela conseguiu se defender criando um escudo translúcido, deixando espinhos começarem a crescer em torno de Ander, mas as sombras o protegiam e os espinhos não conseguiam adentrar a defesa do anileno, a deixando sem opção a não ser o amaldiçoar. Entoou as palavras, seguindo o que já havia visto a mãe fazer em outras ocasiões, vendo a força negativa ser lançada contra o príncipe e assim que os leves raios de sol o atingiam, as sombras eram destruídas. Um tanto irônico fazer com que a luz destruísse a escuridão, quando ela estava se tornando algo obscuro. 
                                Call me trouble, call me sin, call me a deadly vice                              I will wake you up, set you on fire, I'll bring you to life                                                  I know you never asked for it
—Lo siento, cariño… Mas eu avisei, você não me deixou outra opção. 
                                 Now I'm everything you never knew you needed                       A wicked touch, a deadly mind, I'm not so patient, and I know                             Exactly what I want to do, exactly what I want from you
Brandou antes de bater com o cetro no chão, fazendo com que outro raio maligno fosse disparado na direção do Drosselmeyer, dessa vez o atingindo visto que estava sem as sombras para o defender. O corpo dele se ergueu tal como o das crianças em seu primeiro sonho, iniciando uma tortura no loiro, que se contorcia e gritava de dor até a morte. E quando o silêncio enfim reinou na floresta, ela não sentiu tristeza ou remorso, tudo que ela sentiu foi o mais puro poder fluir por suas veias. Porém, quando abriu os olhos outra vez, nada daquilo havia sido real, ela estava nos braços de um dos professores do instituto, completamente coberta por um líquido azul e viscoso. 
                                                        I'm only a nightmare                                           When you wake up and I'm not there
—Está tudo bem agora, vamos te levar para a enfermaria…
Garantiu o professor que a segurava, quando ela olhou ao seu redor, ainda zonza e fraca, ela viu uma orbe dourada completamente rasgada e quando olhou para si mesma, o líquido viscoso que a cobria era dourado tal como o da orbe, o que apenas serviu para lhe deixar ainda mais confusa. Ainda que lutasse para se manter acordada, o corpo estava fraco demais para tal, muita energia havia sido drenada, então, ela apenas se rendeu ao sono, parte de seu cérebro implorando para que dormisse por anos sem descanso após noite tão exaustiva. 
                     I'll be the mark you can't erase, the demon tapping on your brain                                     Don't wanna wake up from this nightmare
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