#conflitos entre traficantes e milicianos
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ntgospel · 1 year ago
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Cristão é brutalmente assassinado na Zona Oeste do Rio de Janeiro
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Cristão é brutalmente assassinado na Zona Oeste do Rio de Janeiro
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Lamentável episódio chocou a comunidade da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, quando David Martins do Carmo, um pedreiro de 35 anos, foi brutalmente assassinado na noite anterior ao seu compromisso de formalizar uma união de uma década. David, conhecido por sua dedicação à Igreja Renovo de Deus e por sua vida pautada na fé, estava envolvido em um trabalho voluntário em sua comunidade evangélica antes do fatídico incidente.
O crime ocorreu em um contexto tenso, marcado por conflitos entre traficantes e milicianos na região. Ao retornar para casa por volta das 21h daquela terça-feira, David foi abordado por criminosos e, posteriormente, seu corpo foi encontrado desmembrado. A polícia investiga o caso e, até o momento, apurou que traficantes suspeitaram erroneamente de sua associação a um grupo paramilitar.
Família Angustiada
Ana do Carmo, mãe de David, compartilhou a angústia vivida pela família desde o desaparecimento do filho. “David foi para a igreja com um filho. Quando meu neto chegou, me disse que bandidos tinham levado meu filho. Eu e minha nora corremos para procurá-lo”, relatou ela, evidenciando a tragédia que abalou a vida de sua família.
A família, devastada pela perda, clama por justiça. Ana desabafou, afirmando que “foi uma barbaridade” e destacou que David nunca teve envolvimento com atividades criminosas. A comunidade da Gardênia Azul, consternada, se une na busca por respostas e na esperança de que as autoridades atentem para a gravidade do caso.
Luto da Comunidade
O pastor Ruan Dias, líder espiritual de David, expressou o luto da comunidade, lembrando-o como alguém dedicado à igreja, sempre presente nos cultos, apesar de sua timidez, e dotado de humildade e um coração puro.
Segundo o Fuxico Gospel, Daniele Martins, irmã de David, detalhou o momento do terrível episódio, quando ele foi abordado pelos criminosos ao voltar da igreja com o enteado de 19 anos. “Pediram o celular dele. David deve ter se assustado”, relatou Daniele, indicando o instante de terror que precedeu a descoberta trágica do destino de seu irmão.
O adeus a David será marcado por uma cerimônia no cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá, refletindo o luto profundo de uma comunidade abalada pela violência e pela perda de um homem descrito por todos como dedicado à família e à sua fé. O caso também destaca a urgência de ações efetivas no combate à violência nas comunidades do Rio de Janeiro.
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O que são e como agem as milícias acusadas de matar Marielle Franco
 s milícias que atuam no Rio de Janeiro voltaram às manchetes nesta semana com desdobramentos de investigações ligadas à morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, executados a tiros na região central da capital fluminense há nove meses.
O general Richard Nunes, secretário de Segurança Pública do Estado, disse ao jornal O Estado de S. Paulo, que Marielle teria sido morta a mando de milicianos. O motivo seria a crença de que a vereadora poderia interferir em interesses relacionados à grilagem de terras na zona oeste do Rio, principal área de atuação destes grupos paramilitares na cidade.
Na quinta-feira (12), foram cumpridos mandados de prisão, busca e intimações nas cidades de Nova Iguaçu, Angra dos Reis e Petrópolis, no Rio de Janeiro, e Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Os mandados foram emitidos em inquéritos que correm em paralelo à investigação sobre a morte de Marielle e Anderson e teriam como alvos suspeitos de envolvimento com o crime.
Também foi feita uma operação de busca e apreensão na casa e no gabinete do vereador Marcello Siciliano (PHS). O político estaria envolvido junto com um miliciano no assassinato de Marielle, segundo depoimentos prestados à polícia. Siciliano nega qualquer participação no crime.
A Polícia Civil ainda apura um suposto plano para executar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). Segundo uma denúncia anônima, um policial militar e comerciantes ligados a milicianos teriam a intenção de matá-lo.
Freixo é o autor do relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigou a atuação das milícias, em 2008, e que culminou no indiciamento de 226 pessoas por ligações com estes grupos, entre elas vereadores e deputados estaduais.
Até hoje esta CPI foi a maior investigação já feita sobre a atuação de milícias.
Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, as milícias representam hoje uma ameaça maior do que o tráfico de drogas no Rio de Janeiro.
 O que são as milícias
Milícias são grupos armados irregulares formados muitas vezes por integrantes e ex-integrantes de forças de segurança do Estado, como policiais, bombeiros e agentes penitenciários.
Os milicianos assumem por meio da força armada o controle territorial de áreas ou mesmo bairros inteiros e coagem moradores e comerciantes, segundo definições traçadas pelos pesquisadores Ignácio Cano e Thais Duarte no estudo "No Sapatinho: a evolução das milícias no Rio de Janeiro (2008-2011)", publicado em 2012.
Estes criminosos se apresentam como uma solução para o problema do tráfico de drogas seja para impedir sua entrada em um determinado bairro, por exemplo, ou como uma forma de expulsar os traficantes dali.
"Estes grupos podem ter 20, 30 ou até 40 membros. São pessoas que de alguma forma têm acesso privilegiado a armas e bons contatos na polícia, o que lhes confere proteção. Eles ocupam uma área sob a justificativa de que proporcionarão a segurança que o Estado não é capaz de fornecer, deixam um grupo armado no local e partem para outras áreas para invadi-las", diz Michel Misse, diretor do Núcleo de Estudos em Cidadania, Conflito e Violência Urbana da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
As milícias têm como objetivo principal o lucro, obtido a princípio pela cobrança da proteção oferecida nestes locais.
"Eles chegam dizendo que trarão a paz, mas isso tem um preço, que é a taxa de segurança imposta a moradores e comerciantes. Quem se opõe, é morto. Depois, as milícias percebem que podem criar um negócio mais amplo e ampliam o portfólio de suas atividades", explica o sociólogo José Cláudio de Souza Alves, professor da UFFRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro).
O pesquisador diz que atualmente as milícias estão envolvidas na oferta de uma variedade de serviços, como venda de água, gás e cestas de alimentos, transporte clandestino, TV a cabo e internet piratas, roubo e refino de petróleo cru para fabricação de combustível, coleta de lixo e também na apropriação de terras públicas e privadas abandonadas ou sem uso, que são loteadas e vendidas ilegalmente.
Esta última atividade estaria ligada ao crime contra Marielle e Anderson, de acordo com a polícia, porque a vereadora estaria apoiando um grupo que lutava contra o plano da prefeitura para a comunidade de Rio das Pedras, na zona oeste, de realizar parcerias com construtoras para que elas fizessem obras de urbanização em troca da permissão para construir edifícios de até 12 andares na região.
Rio das Pedras foi uma das primeiras áreas da cidade a ser controlada por milícias. A atuação da vereadora contrariaria os interesses de milicianos, que seriam donos de imóveis no local.
 A origem das milícias
Muitas vezes, as milícias são tratadas como uma novidade surgida no Rio de Janeiro nos anos 2000, mas especialistas no tema apontam que suas raízes são mais profundas.
"Quando se cria essa categoria, parece um fenômeno novo, mas foi apenas um novo nome para um tipo de atividade que já existia na Baixada Fluminense [na região metropolitana do Rio] desde os anos 1950, em que grupos de extermínio já agiam como protomilícias e cobravam taxas de comerciantes locais para manter a ordem", diz Misse.
Alves afirma que, a partir de meados dos anos 1990, estes grupos mudaram de perfil - até então formados majoritariamente por civis, eles passaram a ter entre seus membros cada vez mais agentes públicos de segurança e ganharam força, atuando também na política.
"Com o controle de um território urbano, eles passam a oferecer o acesso a eleitores e vendem votos de áreas inteiras para quem paga mais", diz o sociólogo.
A socióloga Julita Lemgruber, coordenadora do Centro de Estudos de Cidadania na Universidade Candido Mendes (CESeC) e ex-diretora do sistema prisional do Rio de Janeiro, diz que, em princípio, "havia a crença que estes grupos tinham bons propósitos".
"Políticos chegaram a transmitir a ideia de que, como a polícia não podia dar segurança, a própria população estava se organizando para fazer isso, mas, com o tempo, ficou claro que eram grupos armados que estavam submetendo comunidades inteiras a um regime de terror e cometendo todo tipo de crimes", diz Lemgruber.
A CPI de 2008, instaurada após funcionários do jornal O Dia terem sido torturados por milicianos, foi um ponto importante para essa mudança de percepção.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou à BBC News Brasil que, entre 2006 e setembro deste ano, 1709 pessoas foram presas por ligações com milícias.
No entanto, Lemgruber faz críticas ao real efeito da CPI e da atuação do Estado contra estes grupos.
"A CPI mostrou que temos um problema de grandes proporções, durante algum período pessoas foram presas, mas nada foi feito além disso", afirma a socióloga.
"Algumas medidas simples poderiam ter sido tomadas. As corregedorias das corporações deveriam ter aberto investigações para verificar se agentes suspeitos tinham rendimentos para levar a vida que tinham. Estes grupos precisavam ser sufocados financeiramente, mas isso nunca aconteceu, porque não há interesse. Ou melhor, há muitos interesses escusos entremeados aí."
 A dimensão das milícias
Estudos apontam que as milícias cresceram bastante desde a conclusão da CPI.
Um levantamento do MPE (Ministério Público Estadual) do Rio de Janeiro revelado em abril pelo jornal O Globo mostra que, nos últimos oito anos, as milícias mais do que dobraram sua área de atuação na zona oeste do Rio de Janeiro.
Em 2010, grupos paramilitares controlavam 41 comunidades e favelas cariocas nesta região da cidade. Hoje, são 88.
Por sua vez, um levantamento do site G1 feito com base em dados do MPE, da Polícia Civil, da Secretaria de Estado de Segurança e do IBGE aponta que, em 2008, as milícias estavam em 161 favelas da região metropolitana fluminense. Dez anos depois, já estão em 37 bairros da cidade e 165 favelas.
Estes grupos teriam 2 milhões de pessoas sob sua influência, em uma área de 348 km², uma expansão ocorrida não só na zona oeste, mas também na Baixada Fluminense e no município de Itaguaí, a 69 km do Rio.
Na avaliação de Alves, da UFRRJ, as milícias representam hoje um perigo maior do que o tráfico de drogas.
"O poder deles é incomparável, têm um portfólio de negócios em sua base e estão dentro do Estado. Eles elegem políticos, o tráfico não. Veja que, para a investigação sobre a morte da Marielle chegar a alguma coisa, foram necessários nove meses. Não sei se isso terá algum resultado, mas mostra o poder que as milícias têm hoje."
Misse, da UFRJ, concorda que os grupos paramilitares são um problema de segurança pública "mais grave do que o tráfico, porque envolve agentes e ex-agentes públicos".
"Hoje em dia, há um discurso que legitima esse tipo de atuação, de que isso é algo eficiente para controlar a criminalidade, algo que o tráfico não tem", afirma.
"As milícias continuam se espalhando e parecem ter um projeto de expansão, de ampliar seu poder por meio da política, conferindo a ela uma proteção por dentro do Estado."
 Fonte: BBC News Brasil
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gpsdanoticia · 7 years ago
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Adolescente é baleado em comunidade na zona oeste do Rio
Adolescente é baleado em comunidade na zona oeste do Rio
Um adolescente de 12 anos foi baleado na madrugada de hoje (14) na comunidade Bateu Mouche, na Praça Seca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Há registros frequentes de tiroteios no bairro nos últimos dias, devido a um conflito entre traficantes e milicianos.
O adolescente foi encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele foi…
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A distopia miliciana de Bolsonaro
 As milícias são atualmente o principal modelo de negócio criminal do Rio de Janeiro. Surgiram nos anos 90, como resposta ao medo da população diante de disputas entre traficantes por mercados e territórios. A primeira delas apareceu em 1998, quando policiais militares, bombeiros, agentes penitenciários se juntaram a lideranças do Rio das Pedras prometendo defender a comunidade do tráfico, cobrando pela segurança privada, gás, lotação, entre outros serviços.
A tolerância velada de autoridades à violência praticada por esses grupos permitiu que os milicianos crescessem. Vinte anos depois, segundo estimativa da polícia civil e do Ministério Público do Estado, divulgada em março pelo G1, eles estão presentes em 11 cidades da região metropolitana do Rio e dominam um quarto do território do Estado onde vivem dois milhões de pessoas.
O crescimento das milícias atingiu em cheio a credibilidade das polícias do Estado. Nos dias de hoje, os grupos diversificaram os negócios e alguns deles agem em parcerias com facções do tráfico. Criaram currais eleitorais, financiaram a eleição de parlamentares, se associaram com policiais de várias cidades, seguindo um caminho semelhante ao testemunhado em países como o México e Colômbia, onde paramilitares, fortalecidos pelas autoridades no combate ao tráfico, acabaram entrando no comércio de droga para depois peitarem as instituições democráticas.
O assunto das milícias deve ser trazido para o debate nestas eleições presidenciais, já que a candidatura de Jair Bolsonaro tem feito promessas em defesa da fragilização dos controles da violência policial, da concessão do porte de armas aos chamados “cidadãos de bem”, sem mencionar as falas recorrentes de apologia aos crimes dos homens fardados.
Essa concessão velada para policiais decidirem sobre a vida e a morte de terceiros foi justamente o que abriu espaço para o fortalecimento dos grupos milicianos no Rio de Janeiro. A capacidade de intimidação pela força abre brechas para a prática de outros crimes que vão financiar as armas e o poder desses grupos.
Pelo apoio que vem recebendo do eleitorado, muitos brasileiros parecem não levar sério os riscos de um eventual afrouxamento dos controles policiais para as instituições de segurança pública e de justiça. O principal deles é a nacionalização das milícias e dos grupos paramilitares. Os desafios já são reais mesmo sem a presença de Bolsonaro no Executivo. Em 2017, as polícias estaduais mataram mais de 5 mil pessoas em supostos confrontos, números que as colocaram em primeiro lugar absoluto como as mais letais do mundo.
Essa truculência acumulada ao longo dos anos, ao invés de controlar o crime, jogou gasolina nas engrenagens da violência e levou o Brasil a registrar 64 mil homicídios em 2017. A absoluta maioria desses assassinatos foi praticada por homens armados que, no geral, acreditavam que a vida da vítima valia menos do que seus interesses ou de suas crenças pessoais.
Entre os tiranos que praticam homicídios não existem mocinhos. Eles podem ser traficantes que subjugam comunidades inteiras em defesa de seus lucros ou paramilitares que alegam defender a população, mas que que acabam usando essa autorização para matar em defesa de seus interesses e de seu grupo. Nas Filipinas, a população apostou no populismo criminoso de Rodrigo Duterte e o elegeu presidente em 2016. Ele prometia iniciar uma cruzada contra as drogas executando de traficantes e viciados.
Durante os sete primeiros meses de mandato, entre julho de 2016 e janeiro de 2017, morreram 7.052 pessoas na política de extermínio e de guerra às drogas, sendo 2.517 mortes promovida pelas forças policiais (em supostos tiroteios) e 4.525 por grupos de extermínio. Organizações não governamentais dizem que o número é bem maior.
Será que o Brasil compreende as consequências de escolher o caminho da barbárie e de desviar do Estado de Direito e da Democracia?
O assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes, em março deste ano, um dos crimes políticos mais graves da história do Brasil urbano, jogou luzes sobre a gravidade do momento atual. Nascida e criada na comunidade da Maré, complexo de favelas que se adensou com o crescimento desordenado do Rio de Janeiro, Marielle vinha despontando como uma voz poderosa, que pregava a política como contraponto a essa subjetividade masculina guerreira – tema debatido desde os anos 1980 pela antropóloga Alba Zaluar.
Marielle representava a visão de mundo das mães, irmãs, filhas, esposas, familiares de muitos homens que morreram nesses confrontos. Na história da violência urbana brasileira, enquanto os homens vão para a guerra prontos para matar e morrer, quem segue na luta cotidiana em defesa da vida em seus bairros, nas escolas, igrejas, etc, são as mulheres.
Marielle viveu essa realidade de luto e sofrimento provocada pelos conflitos. Era capaz de articular e propor alternativas negociadas para problemas cuja solução muitos atribuíam às armas e aos tanques de guerra. Fazia a ponte entre os pobres e o Estado, ajudando tanto famílias de vítimas de moradores das comunidades como de policiais mortos em serviço.
O assassinato de Marielle, um mês depois da decretação da intervenção federal no Rio, quando todos os holofotes estavam voltados para a cidade, mostrou a dimensão do poder dos milicianos no Rio. Simbolizou a morte da política. Apesar do crime ainda não ter sido solucionado, todos os indícios apontaram para esses grupos paramilitares, com as suspeitas resvalando sobre parlamentares municipais a eles.
“Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?” foi a frase que Marielle postou no Twitter na véspera de seu assassinato. A resposta para esta questão, que vai assombrar eternamente a consciência dos brasileiros, será dada nestas eleições. No fundo, bem no fundo do próprio fundo, ao votar, estaremos escolhendo entre a vida e a morte.
  Fonte: PorBruno Paes Manso é doutor em Ciência Política e pesquisador no Núcleo de Estudos da Violência da USP, no El País
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