#concorrência desleal
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Uso Indevido de Marca em Links Patrocinados: Insights Legais
Créditos: Rawpixel / Depositphotos.com Empresas usam marcas registradas de concorrentes nos links patrocinados, o que é preocupante. Isso pode significar violação das regras de concorrência desleal. Este artigo oferece informações sobre leis e julgamentos importantes relacionados ao assunto. Ajudamos empresas a entender a importância das proteções legais. Assim, elas podem evitar usar marcas de…
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Mário Faustino: o crítico
O fenômeno mais interessante da "jovem poesia brasileira" é que a qualquer momento podemos deparar com um rapaz de seus vinte anos, que nunca publicou um livro, apresentando-nos um poema bem melhor, como poesia, que uma alta porcentagem do que tem publicado muita gente grande das gerações anteriores. É verdade, por outro lado, que há em minha geração muitos falsos talentos, muitas máscaras, muita mistificação, muita desonestidade: mas a mesma coisa, e de modo talvez mais disfarçado e antipático, sucedeu com todas as outras gerações. (...) Quanto aos problemas, devem ser os mesmos das outras gerações: dificuldades econômicas (ter de trabalhar, fora da literatura bem mais do que dentro, para ganhar o panem nostrum); falta de uma vida genuinamente artística, falta de emulação, falta de debates (no Brasil quase todos os escritores, quando reunidos, ou não tocam em problemas literários ou então, se falam de literatura, é da maneira mais vaga e leviana: discussão de personalidades, troca de elogios, gratuitas afirmações de valor ou de intenção, frases feitas, detestáveis mots d'esprit...); falta de verdadeiras bibliotecas, universidades, museus, falta de revistas de cultura, falta de tradição filosófica, poética e crítica na língua, falta de um público inteligente, concorrência desleal (talvez não haja país no mundo com tanta gente errada em lugares errados) etc. Um jovem poeta brasileiro, como eu, queixa-se, entre outras coisas, do nível infraginasiano, para não dizer primário, da maioria do que é publicado aqui em livros, jornais e revistas; das tolices que é forçado a ler e a ouvir a respeito de sua poesia (elogios ou não), a respeito da arte e dos poetas que admira; da falta de amor à poesia, do egoísmo e da vaidade que registra em muitos de seus colegas mais velhos, entre os quais raríssimo é aquele que forma escola, que realmente se interessa pelo progresso da língua e da arte: vivem a pensar em self-promotion...; da falta de profissionalismo econômico e ético; da péssima qualidade de quase toda a nossa crítica literária (sobretudo quando se metem a falar de poesia) de todos os tempos; queixa-se, para resumir, de muita coisa.
Fragmento de uma entrevista concedida em 1956 pelo poeta, crítico e tradutor, publicada no excelente livro Mário Faustino, de Anchieta aos Concretos, org. por Maria Eugenia Boaventura, ed. Companhia das Letras, 2003. Quase 7 décadas depois, parece que nada mudou.
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Uma operação policial de grande porte foi realizada na região de Maringá, resultando no flagrante de 88 passageiros de dois ônibus envolvidos em transporte de mercadorias de descaminho. A ação faz parte de um esforço contínuo das autoridades para combater o crime fiscal, que envolve a entrada de produtos sem o devido pagamento de impostos, o que gera prejuízos à economia e dificulta a concorrência leal no mercado. A operação A ação ocorreu em um posto de fiscalização rodoviária, onde as equipes policiais interceptaram dois ônibus. Ao realizar a inspeção nos veículos e em seus passageiros, foi constatado que uma grande quantidade de mercadorias estava sendo transportada sem o pagamento de tributos. Entre os produtos apreendidos estavam eletrônicos, roupas, bebidas e itens de perfumaria, todos oriundos de contrabando. A operação teve como foco principal a repressão ao descaminho, que é o ato de importar ou exportar produtos sem o devido recolhimento de tributos. Diferente do contrabando, o descaminho se refere especificamente à evasão fiscal, ou seja, à falta de pagamento de impostos que deveriam ser recolhidos pela Receita Federal. Impacto do descaminho na economia O descaminho é um crime que afeta diretamente a arrecadação de impostos no Brasil. Quando mercadorias entram no país sem o devido pagamento dos tributos, o governo deixa de arrecadar milhões de reais, recursos que poderiam ser investidos em áreas como saúde, educação e infraestrutura. Além disso, esse tipo de crime prejudica os comerciantes e empresas que operam dentro da legalidade, gerando uma concorrência desleal, já que os produtos oriundos do descaminho acabam sendo vendidos a preços muito mais baixos no mercado informal. Ações contra o descaminho na região A região de Maringá, devido à sua localização estratégica, é uma rota comum para o transporte de mercadorias de descaminho. As autoridades locais têm intensificado as fiscalizações e operações de combate a esse tipo de crime. Postos de fiscalização foram equipados com tecnologias mais avançadas e o contingente policial foi reforçado, visando identificar e interceptar veículos suspeitos que trafegam com produtos ilegais. Essas ações são importantes não apenas para proteger a economia, mas também para garantir a segurança da população, já que muitos dos produtos transportados podem não atender às normas de segurança e qualidade exigidas pelo país. O destino dos envolvidos Os passageiros flagrados transportando as mercadorias irregulares foram encaminhados para prestar depoimento e responderão pelo crime de descaminho. Além disso, as mercadorias apreendidas serão encaminhadas às autoridades fiscais competentes para avaliação e eventual leilão, conforme prevê a legislação. A penalidade para o crime de descaminho pode variar de acordo com o volume de mercadorias e o valor dos impostos sonegados. As penas podem incluir detenção e pagamento de multas, além da perda dos produtos apreendidos. A importância da fiscalização A operação que resultou no flagrante de descaminho na região de Maringá é mais um exemplo da importância das ações de fiscalização nas rodovias brasileiras. Com a intensificação das ações, as autoridades conseguem desmantelar redes de contrabando e descaminho que operam no país, muitas vezes ligadas a esquemas mais amplos de crimes financeiros e organização criminosa. Além disso, essas ações garantem que o consumidor brasileiro não seja lesado por produtos de baixa qualidade ou que não atendam às normas de segurança. Ao coibir o descaminho, o governo também protege a indústria nacional e promove a justiça fiscal. Essa operação ressalta a relevância do trabalho policial na proteção da economia e na garantia de que as leis fiscais sejam cumpridas. O combate ao descaminho é fundamental para manter a ordem econômica e evitar prejuízos à sociedade como um todo.
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Camex eleva tarifa de importação de 11 produtos de ferro e aço
Após mais de um ano de análise, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) elevou para 25% o Imposto de Importação para 11 tipos de produtos de ferro e de aço. O órgão atendeu a pedido do Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos (Sicetel) para reajustar as alíquotas, que apontava concorrência desleal dos produtos importados. Em…
#aço#Câmara de Comércio Exterior#Camex#Comitê Executivo de Gestão#ferro#Gecex#Sicetel#Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos#tarifa de importação
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GNR inicia operação de fiscalização voltada para transporte de mercadorias perigosas
A GNR realiza a partir de terça-feira uma operação de fiscalização direcionada para os transportes rodoviários de mercadorias perigosas, visando a prevenção da sinistralidade rodoviária e a diminuição da concorrência desleal.
Em comunicado, a GNR adianta que a operação "ADR - Transporte de mercadorias perigosas" vai incidir prioritariamente nas características dos veículos, documentação, equipamentos de segurança, sinalização e marcação, manuseamento e estiva, tacógrafos e condução sob influência de álcool e/ou drogas.
As ações de fiscalização visam garantir "sentimento de segurança dos cidadãos e sensibilizar a opinião pública para a importância da adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores profissionais, tendo em vista a promoção da segurança rodoviária e a salvaguarda de vidas humanas".
A operação arranca na terça-feira e termina na sexta-feira e realiza-se em todo o território do continente.
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Camex eleva tarifa de importação de 11 produtos de ferro e aço
Após mais de um ano de análise, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) elevou para 25% o Imposto de Importação para 11 tipos de produtos de ferro e de aço. O órgão atendeu a pedido do Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos (Sicetel) para reajustar as alíquotas, que apontava concorrência desleal dos produtos importados. Em…
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STJ decide que Coco Bambu não praticou concorrência desleal com o Camarões
Foto: Divulgação A 4ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou nessa terça-feira (17), por unanimidade, o recurso do Grupo Camarões, de Natal, contra a rede de restaurantes Coco Bambu, do Ceará. O colegiado apontou que não houve prática de concorrência desleal. Os ministros, sob relatoria de Raul Araújo, concluíram que não foram encontrados elementos que indicassem confusão…
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Para quem não compreende o facto dos valores cristão ser um acontecimento negativo em termos civilizacionais e por estes serem caracterizados pela necessidade de justificar a necessidade da existência do negócio da religião ao sabotar as economias familiares através dos seus agentes políticos em que mesmo que alguém esteja a trabalhar este não sai da pobreza e não se torna autossuficiente e independente do negócio da religião que assim justifica a falsa ideia de que é legitimo e necessário através de métodos profissionais desqualificados amadores e desprovidos de conhecimentos que promovam a segurança dos seus utilizadores para fazer concorrência desleal as organizações profissionais e competentes que pagam de forma justa aos seus funcionários qualificados, resumindo igreja e os seus agentes sabotam a economia e cadeia de valor do sector social utilizando mão de obra desqualificada e remunerando abaixo das tabelas dos contratos coletivos de trabalho do sector sabotando o aparecimento de empresas no sector e a iniciativa privada competente a religião e os seus agentes nos governos são um problema de segurança pública e a origem da pobreza nos países e assim não se garantindo uma remuneração cativante o suficiente aos agricultor afegão de forma a equacionarem que a saída do ocidente do Afeganistão seria uma catástrofe económica pessoal o dinheiro foi para a corrupção e não o povo não angariando a lealdade do povo trataram o agricultor afegão como tratão os agricultores ocidentais e consumidores ocidentais, mal angariando a sua deslealdade para o sistema democrático o que é no fundo, o objetivo da igreja católica
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A Sunrise trata os seus clientes de forma irregular, de acordo com a defesa do consumidor de língua alemã - rts.ch #ÚltimasNotícias #Suiça
Hot News A agência de defesa do consumidor de língua alemã (Konsumentenschutz) contestou a Sunrise e apresentou uma queixa contra a empresa de telecomunicações no Tribunal Distrital de Zurique por concorrência desleal. O objectivo da fundação é fazer com que certas cláusulas das condições gerais de venda da Sunrise sejam banidas pelos tribunais, escreveu num comunicado de imprensa na…
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Caso processo fosse adiante, Santa Catarina poderia sofrer com queda na arrecadação estimada em 30% O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira, 6, para julgar improcedente um pedido feito pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) que poderia impactar negativamente na arrecadação dos estados. Só em Santa Catarina estima-se que a perda seria da ordem de R$ 13,5 bilhões por ano. A ação – da qual a Procuradoria-Geral do Estado (PGE/SC) pediu para que o Estado participasse como interessado – foi proposta pela entidade de classe que pedia a declaração de inconstitucionalidade da norma que permite aos Estados utilizar informações das instituições financeiras para combater fraudes, sonegação de impostos e concorrência desleal – a chamada “malha fiscal”. O aproveitamento delas está previsto no Convênio ICMS 134/2016 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e no Ato 65/2018 da Comissão Técnica Permanente do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias, Bens e Serviços – ICMS (Cotepe). Os dados recebidos das instituições de pagamento pelo Fisco permitem verificar quais contribuintes declararam um valor como receita, mas faturaram mais. Os casos divergentes são analisados pelos auditores fiscais, que propõem a regularização antes da aplicação das sanções decorrentes da fiscalização – e os contribuintes que não apresentam irregularidades ficam livres de encargos burocráticos desnecessários. Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), 85% das irregularidades são corrigidas sem que seja necessário multar ou punir os contribuintes. Apesar das vantagens para todos os Estados, a Consif alegou na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que a transferência de informações das operadoras de meios de pagamentos para a Administração Tributária seria “quebra de sigilo fiscal” pois a normativa do Confaz tornaria obrigatório o fornecimento de informações protegidas. Os procuradores do Estado que atuaram no caso explicaram aos ministros do STF que os impactos da possível declaração de inconstitucionalidade das normas afetariam a todas as unidades federativas, com “repercussão nas esferas política, administrativa, jurídica e econômica, gerando prejuízo imediato ao monitoramento do principal ambiente em que ocorrem as transações comerciais, financeiras e bancárias, ou seja, o meio digital”. Eles afirmaram ainda, nos autos, que exigir a Declaração de Informações de Meios de Pagamentos (Dimp) “é dever instrumental adequado, necessário e proporcional, cuja finalidade é oferecer meios para que a Administração Tributária exerça suas atividades essenciais ao Estado, de forma a garantir uma tributação mais efetiva e justa, prestigiando o interesse público e a leal concorrência entre os agentes do mercado”. Os argumentos foram aceitos pela ministra Cármen Lúcia, relatora da ação, que foi acompanhada pelos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Flávio Dino, Luiz Fux e Dias Toffoli – este último por meio de voto-vista. Segundo ela, “não se demonstra que as normas impugnadas do Convênio ICMS 134/2016 do Confaz descumpriram o direito à intimidade, à privacidade e ao sigilo de dados pessoais, não configurando esse proceder com os limites impostos na legislação e nas normas impugnadas, quebra de sigilo bancário, constitucionalmente vedada, mas compartilhamento de dados cujo sigilo deverá ser mantido pela Administração Tributária estadual ou distrital”. O procurador-geral do Estado, Márcio Vicari, considerou o resultado muito positivo e altamente expressivo para Santa Catarina e os outros Estados, pois impede uma brusca redução na receita fiscal. “Os dados continuam sendo protegidos pelo sigilo fiscal, afinal o ente público mantém, igualmente, a obrigação de proteção dessas informações. A prevalência deste entendimento é um alívio para os entes federados que poderiam, de uma hora para outra, verem-se com uma forte limitação financeira para a execução de políticas públicas necessárias aos seus cidadãos”, afirmou o chefe da PGE/SC.
Atuaram no processo os procuradores do Estado André Uba, Daniel Rodriguez Teodoro da Silva, Lígia Janke, Luiz Dagoberto Corrêa Brião e o procurador-geral do Estado, Márcio Vicari. ADI 7.276. Informações adicionais para a imprensa:Felipe ReisAssessoria de ComunicaçãoProcuradoria-Geral do [email protected](48) 3664-7650 / 3664-7834 / 98843-2430 Fonte: Governo SC
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Como monitorar e proteger sua marca contra cópias e concorrência desleal
A identidade de uma marca é essencial para qualquer empresa. Por isso, é crucial proteger essa identidade. Adotar estratégias eficazes de monitoramento protege contra plágio. Isso também impede que outros usem sua marca indevidamente. Manter a vigilância ajuda a empresa a perceber rapidamente tentativas de cópia. Além de proteger, o monitoramento oferece insights sobre a posição da marca no…
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Empresa de pisos para academias deve se abster de usar termo “crossfit”
Violação de marca e concorrência desleal. Continue reading Empresa de pisos para academias deve se abster de usar termo “crossfit”
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Moscou e Pequim Unem Forças para Desafiar a Hegemonia dos EUA, Diz Primeiro-Ministro Russo
O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, destacou, em reunião com o premiê chinês Li Qiang, a importância da cooperação entre Rússia e China para criar um mundo multipolar e enfrentar a concorrência desleal imposta pelos Estados Unidos e seus aliados. O encontro, ocorrido na quarta-feira, reforçou a aliança estratégica entre Moscou e Pequim, que, segundo Mishustin, estão “no caminho…
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Operação Fisco Presente busca inibir práticas ilegais no comércio baiano
Criada pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba) com o objetivo de intensificar a atuação do fisco junto a estabelecimentos comerciais em toda a Bahia, a operação Fisco Presente já alcançou 38,7 mil contribuintes, de 198 municípios baianos. O objetivo da ação, de acordo com a Sefaz-Ba, é inibir a sonegação e a concorrência desleal entre as empresas. A Fisco Presente foi deflagrada em…
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Criação de índice de preço de importação da borracha natural permite a produtores brasileiros competir de maneira justa no mercado global
O setor de heveicultura tem trabalhado, ao longo dos anos, para garantir que os produtores nacionais possam competir de maneira justa no mercado global, enfrentando desafios como a concorrência desleal e a volatilidade dos preços internacionais. Por isso, em 2019, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estabeleceu uma parceria com o Instituto de Economia Agrícola (IEA) para realizar um estudo detalhado sobre a importação de borracha no Brasil a fim de definir um parâmetro de preços. Apoiado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag), o projeto “Índice de Preço de Importação da Borracha Natural tecnicamente especificada” visa entender os diversos aspectos envolvidos na chegada desse produto ao País, incluindo preço, condições de transporte e origem. As borrachas tecnicamente especificadas (TSR) são um tipo de borracha natural utilizada em diversas aplicações industriais e comerciais, sendo formuladas para atender a requisitos técnicos específicos, como resistência a determinados produtos químicos, temperatura, abrasão, entre outros. Oriundas da Malásia, a introdução das TSR no Brasil ocorreu à medida em que a indústria nacional se desenvolvia e se tornava mais sofisticada. Hoje esse tipo de material é frequentemente utilizado nos setores automotivo, aeroespacial, de petróleo e gás, nos quais as propriedades específicas da borracha são essenciais para o desempenho e a segurança dos produtos. Segundo a pesquisadora científica aposentada do Instituto de Economia Agrícola, pesquisadora e coordenadora do projeto inicial, Marli Dias Mascarenhas Oliveira, uma das principais ferramentas para o planejamento das atividades agropecuárias é o acesso a informações idôneas, confiáveis e transparentes. Todos os agentes do setor, órgãos públicos e privados necessitam de dados e análises de qualidade, com maior disponibilidade e periodicidade regular. Dessa forma, o desenvolvimento do índice se tornou essencial para a formação de preços no mercado interno brasileiro, especialmente para a borracha tecnicamente especificada. O estudo realizado pelo IEA inclui uma análise abrangente dos custos de importação da borracha tecnicamente especificada. "Firmamos essa parceria para que o Instituto entendesse como essa borracha chega no Brasil, de onde vem, como vem e a que preço chega," explica Marli. Com base nesse levantamento foi possível criar um índice para balizar os preços praticados no mercado nacional. Os números fornecidos pelo estudo revelam que a borracha importada chega ao Brasil a preços que variam conforme a origem e as condições de transporte. A borracha tecnicamente especificada, similar ao Granulado Escuro Brasileiro (GEB10) - composto 100% originário de Borracha Natural, extraído da seringueira amazônica - tem seus preços monitorados para garantir que o mercado interno esteja alinhado com as condições internacionais. “O movimento para estabelecer um índice de preço justo para a borracha no Brasil é um marco significativo. A CNA, ao longo dos anos, tem trabalhado para garantir que os produtores nacionais possam competir de maneira justa no mercado global, enfrentando desafios como a concorrência desleal e a volatilidade dos preços internacionais. A parceria com o IEA é um passo importante nesse esforço contínuo, proporcionando uma base sólida de dados para a tomada de decisões econômicas no setor”, analisa a pesquisadora. Transparência e credibilidade impulsionam adoção do estudo Em seu quinto ano de existência, o índice tem se consolidado como uma referência essencial para os produtores e sangradores de borracha no Brasil. "A transparência é a chave deste sucesso", afirma a pesquisadora. Ela destaca que o índice é elaborado com metodologia científica e passa pela validação de instituições de pesquisa, garantindo sua credibilidade e aceitação pelo setor, mesmo com os desafios nas negociações com as multinacionais do setor pneumático e a influência de usinas. "O índice é uma ferramenta que auxilia na previsibilidade do produtor porque esses preços são remuneradores", ressalta Marli. Além disso, o índice busca corrigir discrepâncias entre os preços da borracha nacional e importada, promovendo uma remuneração justa para os produtores no campo. Projeto busca revitalizar a produção de seringueira em São Paulo A iniciativa visa sustentar a produção de borracha no longo prazo, em meio a uma crise que impactou até mesmo o plantio de seringueira em São Paulo. “Precisamos fortalecer a importância socioambiental da cultura da seringueira, destacando seu papel na absorção de mão de obra e preservação ambiental. No entanto, a crise de preços tem levado à escassez de mão de obra, afetando a produção em períodos de safra”, explica a coordenadora do projeto. “Os preços estão tão baixos que o pessoal não quer mais trabalhar na área, pois a remuneração não é atrativa", lamenta. Essa situação compromete não apenas a economia local, mas também os aspectos sociais e ambientais da produção de borracha. Com 63,1% da produção nacional em 2022, São Paulo tem sentido o impacto da crise de forma mais intensa. Em 2023, o valor da produção de borracha no estado foi de R$ 1,08 milhão, número que representa uma diminuição significativa de 22,6% em relação ao ano anterior. “Por isso, a urgência de medidas para revitalizar o setor e garantir sua sustentabilidade a longo prazo. A análise desses dados reforça a necessidade de apoio governamental e iniciativas colaborativas para enfrentar os desafios e promover o desenvolvimento sustentável da indústria da borracha no Brasil”, analisa Marli. Da concorrência asiática e africana à sustentabilidade ambiental Entre os principais obstáculos enfrentados pelo Brasil no setor de borracha natural se destacam a concorrência acirrada com o mercado asiático, a dependência externa de borracha e a necessidade de garantir preços justos e sustentáveis para os produtores brasileiros. "Enfrentamos uma grande concorrência com a produção asiática e africana, que muitas vezes é mais barata e não segue os mesmos padrões ambientais e sociais que temos aqui no Brasil", explica Marli. Nesse cenário, a produção brasileira se destaca por priorizar a recuperação de solos e oferecer condições justas e dignas para os trabalhadores. Apesar dos benefícios ambientais e sociais associados à produção nacional de borracha, Marli reconhece a necessidade de enfrentar os desafios impostos pela competição externa, com a busca por preços que garantam a sustentabilidade da cadeia produtiva e reduzam a dependência do mercado asiático. Outro desafio é a necessidade de reconhecimento e remuneração pela qualidade da borracha brasileira, bem como pelo seu potencial de captura de carbono. Pesquisas preliminares indicam grande eficiência nesse sentido, o que pode contribuir para a valorização do produto nacional e para a mitigação dos impactos ambientais. Diante desses desafios, Marli enfatiza a importância de políticas e apoios que promovam a sustentabilidade e o crescimento da produção de coágulo (produto da planta seringueira que beneficiado dá origem à borracha tecnicamente especificada) no Brasil. “Essas medidas são essenciais para garantir a competitividade do setor, reduzir a dependência externa e promover uma produção mais justa, sustentável e alinhada com os padrões ambientais e sociais”, finaliza a pesquisadora. Sobre a Fundepag A Fundepag foi criada em 1978, a partir dos esforços de grupos empresariais, representantes da agropecuária, da indústria, do comércio e das finanças para somar esforços do Estado e da iniciativa privada no desenvolvimento de projetos científicos e tecnológicos. Apoia e executa projetos, serviços tecnológicos, capacitações e eventos. Além de contar com seu próprio Núcleo de Inovação Tecnológica Fundepag – NIT, expandido para Centro de Inovação Tecnológica - Conexão.f - reconhecido pelo Governo paulista, oferece uma estrutura de apoio administrativo-financeiro, de gestão de pessoas, consultoria jurídica e ferramentas informatizadas, com a qualidade e ética assessoradas pelas ISO 9001:2015 (qualidade), ISO 37301:2017 (compliance) e ISO 37001:2017 (antissuborno). Mais informações: https://portal.fundepag.br Sobre o IEA O Instituto de Economia Agrícola (IEA) foi fundado em 1942 como o primeiro a sistematizar estudos sobre economia agrícola no Brasil. Pertencente à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), o IEA pesquisa, analisa e divulga informações para embasar políticas públicas e decisões no setor agrícola. Com uma estrutura moderna, realiza pesquisas estatísticas e de mercado em parceria com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), cujos resultados são referência para atacadistas, varejistas e produtores, contribuindo para a gestão pública e privada. Mais informações: http://www.iea.agricultura.sp.gov.br/ Read the full article
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